As Abordagens Teóricas de Lev Semenovitch Vygotsky e ...

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U2

Seção 2.3

As abordagens teóricas de Lev Semenovitch


Vygotsky e David Ausubel
Diálogo aberto

Na presente seção, estudaremos duas abordagens teóricas: a psicologia sócio-


histórica proposta por Vygotsky e a teoria da aprendizagem significativa, elaborada por
Ausubel. Apesar das diferenças e especificidades, ambas as propostas se aproximam
mais da teoria do desenvolvimento cognitivo de Piaget que do behaviorismo de
Skinner, como veremos.

A SGA proposta nesta unidade ajudará você a refletir sobre como essas abordagens
podem ser utilizadas em sala de aula. Assim, você desenvolverá competências
fundamentais ao fazer docente, que visam ampliar sua visão sobre educação e sobre
o papel do professor no contexto educativo.

Os objetivos desta seção de autoestudo são: conhecer a abordagem sócio-histórica


de Vygotsky; identificar seus principais conceitos, como zona de desenvolvimento
proximal e mediação da aprendizagem; conhecer a teoria da aprendizagem significativa
de Ausubel; e reconhecer as aplicações dos conceitos desenvolvidos para o trabalho
pedagógico.

Para atingir os objetivos propostos para esta seção, sugerimos a resolução da


seguinte situação-problema: suponha que você é professor da escola pública que
apresentamos nesta unidade e precisa elaborar o programa de uma disciplina para
uma turma do Ensino Médio. Alguns dos problemas apresentados pela escola são
desmotivação, objetivos educacionais mal definidos e problemas com o método de
ensino. Levando em conta esses problemas e a teoria da aprendizagem significativa
de Ausubel, como você poderia elaborar o programa da disciplina de forma que
a desmotivação e os problemas de método e objetivos educacionais fossem
minimizados? Escolha uma disciplina para elaborar o programa e defina a turma na
qual ela será ministrada.

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Após a leitura desta seção, você já será capaz de resolver a situação proposta e
criar estratégias para o trabalho docente, fazendo uso dos conceitos elaborados por
Vygotsky e Ausubel. Veremos a seguir que a mediação do professor e a aprendizagem
significativa depende, substancialmente, do papel que o professor exerce em sala de
aula.

Não pode faltar


Iniciaremos esta seção de autoestudo falando sobre Vygotsky. Lev Semenovitch
Vygotsky (1896-1934) foi um psicólogo bielorrusso que, apesar da sua morte precoce,
deixou um grande legado para a Psicologia e a Educação. O trabalho de Vygotsky e de
sua psicologia sócio-histórica são muito importantes para a Educação porque atribuem
um papel fundamental às relações sociais para o desenvolvimento cognitivo dos
indivíduos. A corrente pedagógica que se originou após sua proposta é denominada
socioconstrutivismo ou sociointeracionismo, em oposição ao construtivismo de
Piaget, que atribuía importância muito maior às questões internas de construção do
conhecimento do que ao meio onde o indivíduo se insere (OLIVEIRA, 1993).

Vygotsky (1996) rejeitava as propostas teóricas que concentravam esforços


somente nas capacidades inatas ou na constituição do indivíduo como produto do
meio exterior. Para a psicologia sócio-histórica, a formação do indivíduo depende de
uma relação dialética entre o sujeito e a sociedade onde ele se insere. Uma relação
dialética ocorre quando o indivíduo modifica o ambiente e o ambiente modifica o
indivíduo. Além disso, o trabalho de Vygotsky dá ênfase ao processo histórico-social e
ao papel da linguagem no desenvolvimento dos indivíduos (VYGOTSKY, 1996).

Para Vygotsky, todas as características individuais são construídas a partir da relação


do indivíduo com o meio. Essas relações se dão pela mediação de instrumentos técnicos
(por exemplo, ferramentas de trabalho) ou simbólicos (como a linguagem). De acordo
com o autor, os instrumentos e os símbolos são construídos pela espécie humana para
mediar a relação entre os homens e a realidade. A linguagem, especialmente, faz parte
de um sistema simbólico fundamental para as relações humanas e foi elaborada pelos
indivíduos ao longo de sua história como sociedade. A linguagem funciona como um
instrumento capaz de transformar nossa aprendizagem, pois, quando um indivíduo
aprende a linguagem específica do seu meio sociocultural, ele é capaz de alavancar
seu próprio desenvolvimento. Nesse sentido, a mediação das relações humanas por
meio de símbolos, especialmente da linguagem, constitui um conceito central na
psicologia sócio-histórica (VYGOTSKY, 1998).

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Reflita
“Para Vygotsky, é na interação entre as pessoas que, em primeiro lugar,
se constrói o conhecimento que depois será intrapessoal, ou seja, será
partilhado pelo grupo junto ao qual tal conhecimento foi conquistado ou
construído” (MARTINS, s/d).

Na abordagem vygotskiana, a relação entre o desenvolvimento natural da criança


e a aprendizagem está intrinsecamente ligada à vivência social da espécie humana.
O desenvolvimento precisa ser impulsionado pelo meio e pelos processos de
socialização. Sendo assim, as estruturas e os processos biológicos naturais do indivíduo
são insuficientes para promover a aprendizagem se esse indivíduo não estiver inserido
em um ambiente social e cultural permeado de práticas que facilitem seu aprendizado
(OLIVEIRA, 1993). A criança não é capaz de se desenvolver somente por conta do
passar do tempo, pois Vygotsky considera que ela não possui os instrumentos técnicos
e simbólicos necessários para isso. Esses instrumentos são adquiridos pelo meio social
e cultural.

Uma forma mais fácil de compreender como se dá o processo de desenvolvimento


e aprendizagem na psicologia sócio-histórica é através do conceito de zona de
desenvolvimento proximal. Vygotsky (1996) considera que qualquer indivíduo possui
um nível de desenvolvimento real, ou seja, a capacidade de realizar determinada tarefa
de modo independente, sem auxílio de terceiros. O nível de desenvolvimento proximal
diz respeito à capacidade do indivíduo de realizar uma tarefa ou resolver um problema
com a ajuda de outra pessoa mais experiente. A zona de desenvolvimento proximal,
portanto, é a distância existente entre o nível de desenvolvimento real e o proximal.

Exemplificando
Para entender o papel da mediação e da zona de desenvolvimento
proximal na aprendizagem, veja o exemplo a seguir:

Uma criança em processo de alfabetização já consegue identificar


fonemas e formar sílabas (nível de desenvolvimento real), mas ainda tem
dificuldade para ler palavras inteiras (nível de desenvolvimento proximal).
A zona de desenvolvimento proximal diz respeito à distância entre o
que a criança já sabe fazer e o que ela precisa aprender para evoluir na
aprendizagem. Com o auxílio do professor (mediação), que lê as palavras
com a entonação e pronúncias corretas, a criança passa a ler palavras
inteiras sem dificuldade e alavanca seu desenvolvimento.

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As aprendizagens que acontecem na zona de desenvolvimento proximal


alavancam o desenvolvimento do indivíduo, criando uma nova zona, que promove
novas necessidades de aprendizagem etc. Por esse motivo, pode-se dizer que
desenvolvimento e aprendizagem são processos indissociáveis na abordagem sócio-
histórica. A aprendizagem vai ocorrer exatamente na zona de desenvolvimento
proximal, com aquilo que o indivíduo ainda não é capaz de aprender sozinho. Nesse
sentido, o papel do professor, de acordo com Vygotsky, é servir de mediador entre o
sujeito e o mundo, favorecendo a aprendizagem.

Pesquise mais
O papel do professor-mediador na aprendizagem dos alunos:

“É fundamental destacarmos que importante no processo


interativo não é a figura do professor ou do aluno, mas
é o campo interativo criado. A interação está entre as
pessoas e é neste espaço hipotético que acontecem as
transformações e se estabelece o que consideramos
fundamental neste processo: as ações partilhadas,
onde a construção do conhecimento se dá de forma
conjunta. O importante é perceber que tanto o papel
do professor como o do aluno são olhados não como
momentos de ações isoladas, mas como momentos
convergentes entre si, e que todo o desencadear de
discussões e de trocas colabora para que se alcancem
os objetivos traçados nos planejamentos de cada série
ou curso” (MARTINS, s/d. Disponível em: <http://www.
crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_28_p111-122_c.
pdf>. Acesso em: 24 jun. 2016.

Para a psicologia sócio-histórica, o professor desempenha um papel ativo e


determinante, visto que cabe a ele facilitar um processo que não pode ser construído
apenas pelo próprio aluno, priorizando a interação social e a mediação. Para Vygotsky
(1998), a educação e os procedimentos de ensino precisam se antecipar ao que aluno
não sabe e não é capaz de aprender por conta própria. Cabe ao professor saber
identificar o nível de desenvolvimento real e proximal e adequar seu processo de
ensino ao percurso de cada aluno dentro da zona de desenvolvimento proximal.

Passamos agora a conhecer a teoria da aprendizagem significativa de Ausubel.


David Ausubel (1918-2008) foi um psicólogo estadunidense que se dedicou ao estudo
de uma perspectiva cognitivista da educação. Sua teoria vai ao encontro de muitas
proposições destacadas por Piaget e Vygotsky, seguindo um caminho oposto ao

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behaviorismo de Skinner.

Ausubel (1965) considerava que a aprendizagem precisa fazer sentido para o aluno
e, para isso, o conhecimento e as novas informações devem interagir com conceitos
já existentes na estrutura cognitiva. Para o autor, aprender significativamente implica
em expandir e aprimorar os conhecimentos prévios e, a partir disso, ser capaz de
acessar e relacionar conteúdos novos.

Assimile
“A aprendizagem é muito mais significativa à medida que o novo conteúdo
é incorporado às estruturas de conhecimento de um aluno e adquire
significado para ele a partir da relação com seu conhecimento prévio. Ao
contrário, ela se torna mecânica ou repetitiva, uma vez que se produziu
menos essa incorporação e atribuição de significado, e o novo conteúdo
passa a ser armazenado isoladamente ou por meio de associações
arbitrárias na estrutura cognitiva”(PELIZZARI et al, 2002 p. 38).

A teoria de Ausubel foi elaborada com base no contexto escolar e enfatiza o


papel dos professores, que devem propor situações que favoreçam a aprendizagem.
Segundo ele, a aprendizagem significativa acontece através de duas condições:

1) O conteúdo ensinado precisa ter potencial revelador para o aluno.

2) O aluno necessita estar disposto a apreender e relacionar o conhecimento


transmitido de modo consistente e não arbitrário.

O trabalho do professor, portanto, deve ser o de ancorar a aprendizagem nos


conhecimentos prévios do aluno e tornar o ambiente da escola motivador. O
docente é o profissional qualificado para oportunizar momentos de construção do
conhecimento. Para isso, o professor precisa garantir que ocorra a maior circulação
possível de informações. Ademais, é de fundamental importância que os conteúdos
trabalhados pelo professor mantenham suas características reais e não se transformem
em um objeto esvaziado de significado social e cultural.

A aprendizagem significativa se diferencia da aprendizagem mecânica porque a


primeira é duradoura e a segunda é efêmera. O que atua na diferenciação dos dois
tipos de aprendizagem é a memorização de conteúdos. Na aprendizagem mecânica,
os conteúdos se ligam à estrutura mental de forma muito fraca. O aluno memoriza
apenas frases soltas, como as ditas em sala de aula ou lidas no material didático.
Já na aprendizagem significativa, a relação estabelecida entre os conhecimentos
adquiridos e as estruturas cognitivas prévias é fortalecida pelo avanço e construção
do conhecimento. Para Ausubel (1968), os dois tipos de aprendizagem não são
antagônicos, mas sim fazem parte de um processo contínuo. Em alguns momentos,

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é preciso memorizar informações de forma aleatória, sem relacioná-las com outras


ideias existentes. Mas a aprendizagem deve ir além e outras situações de ensino e
interações sociais devem contribuir para que novas relações aconteçam, para que o
aluno avance e construa seu conhecimento.

O processo utilizado em busca da aprendizagem significativa se diferencia


de acordo com a idade do indivíduo. Crianças mais novas utilizam o processo de
formação de conceitos. Nesse momento, fazem uso de bastante generalizações
para assimilarem e diferenciarem os conceitos. Posteriormente, já em idade escolar,
as crianças desenvolvem um conjunto mais amplo de conceitos, o que facilita a
aprendizagem significativa.

Para utilizar uma metodologia de aprendizagem significativa em sala de aula,


Ausubel (1965) propõe o uso de organizadores prévios para ancorar uma nova
aprendizagem. Os organizadores prévios são informações e recursos introdutórios
que devem ser apresentados ao aluno antes do conteúdo propriamente curricular.
Eles funcionam como uma ponte entre o que o aluno já sabe e o que precisa aprender.
Os organizadores prévios têm um efeito mais eficaz quando são apresentados no
início da tarefa, motivando o aluno e tornando-o mais disposto à aprendizagem.
O vocabulário dos organizadores prévios deve ser familiar ao aluno para que a
aprendizagem tenha valor pedagógico. O uso de organizadores prévios como base da
aprendizagem leva ao desenvolvimento de subsunçores, facilitando a aprendizagem
posterior. O subsunçor ocorre quando a nova informação interage com a estrutura do
conhecimento específico prévio (PELIZZARI et al., 2002).

Quando a aprendizagem é significativa, a avaliação também deve ser repensada.


Para aprender, de fato, o aluno deve interpretar a informação que recebeu e julgar se
concorda ou não com ela. Assim, as avaliações devem ir além de avaliar simplesmente
a memorização do conteúdo e precisam abordar o tema sob diferentes pontos de
vista. O professor precisa romper com a cultura da avaliação somente para passar de
ano e torná-la um momento de reflexão e crítica.

Sem medo de errar

A teoria da aprendizagem significativa de Ausubel aponta para a importância de


reconhecermos os conhecimentos prévios dos alunos. Para isso, é essencialmente
importante que o professor possa avaliar o nível de conhecimento que o aluno já
possui em um tema específico, antes de começar a ministrar os conteúdos almejados.

Uma forma de mensurar o desempenho do indivíduo em uma dada intervenção é


medir o nível de conhecimento dele sobre a tarefa a ser proposta, antes e depois dela,
por meio de pré e pós-teste. As provas escolares, tal qual as conhecemos, medem
o conhecimento do indivíduo somente após a execução da tarefa. O pré-teste nos

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permite afirmar qual era o nível de conhecimento do indivíduo sobre aquela tarefa
antes de conhecê-la ou executá-la, o que se aproxima a dizer sobre o quanto ele
aprendeu com a tarefa realizada.

Você acredita que conhecer o nível de desempenho prévio do aluno é importante


para a motivação discente? De que forma o professor pode modificar seu método de
ensino para trabalhar com a aprendizagem significativa? Essas perguntas ajudarão a
guiar sua análise da situação-problema que apresentamos nesta seção, facilitando a
resolução do problema.

Atenção
“Para haver aprendizagem significativa são necessárias duas condições.
Em primeiro lugar, o aluno precisa ter uma disposição para aprender: se
o indivíduo quiser memorizar o conteúdo arbitrária e literalmente, então
a aprendizagem será mecânica. Em segundo, o conteúdo escolar a ser
aprendido tem que ser potencialmente significativo, ou seja, ele tem que ser
lógica e psicologicamente significativo: o significado lógico depende somente
da natureza do conteúdo, e o significado psicológico é uma experiência que
cada indivíduo tem. Cada aprendiz faz uma filtragem dos conteúdos que têm
significado ou não para si próprio”(PELIZZARI, 2002, p. 38).

Avançando na prática

Mediação da aprendizagem e zona de desenvolvimento proximal no contexto


escolar

Descrição da situação-problema

Suponha que você seja o profissional responsável por um treinamento de


funcionários em uma empresa. Como você pode modificar seu método de ensino para
aumentar a motivação e o desempenho dos profissionais, levando em consideração
a abordagem sócio-histórica de Vygotsky? Que estratégias podem ser usadas para
facilitar a mediação da aprendizagem? Como promover o desenvolvimento integral
do aprendiz, fazendo avaliação e intervenção na zona de desenvolvimento proximal?

Lembre-se

"O aprendizado adequadamente organizado resulta em desenvolvimento


mental e põe em movimento vários processos de desenvolvimento que,
de outra forma, seriam impossíveis de acontecer" (VYGOTSKY, 1996, p. 101).

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Resolução da situação-problema

Para resolver essa nova situação-problema, você deve considerar os conceitos


de mediação da aprendizagem e zona de desenvolvimento proximal descritos por
Vygotsky. O autor enfatiza que tais conceitos são os caminhos práticos por meio dos
quais os professores podem atuar diferentes contextos com aprendizes.

É importante lembrar que, para a psicologia sócio-histórica, a formação do indivíduo


insere-se em uma relação dialética entre o sujeito e a sociedade, o que significa que
o indivíduo modifica o ambiente e o ambiente modifica o indivíduo. Essas relações
ainda são mediadas por instrumentos e signos. Que tipo de instrumentos e signos o
professor utiliza em contextos de aprendizagem? Procure não se esquecer disso para
resolver essa situação-problema.

Faça você mesmo


Exemplifique em uma situação cotidiana da sua vida o que é a zona de
desenvolvimento proximal.

Faça valer a pena!

1. A psicologia sócio-histórica se dedica a estudar qual objeto?


a) Desenvolvimento cognitivo.
b) Sociedade e história.
c) Indivíduos.
d) Relação dialética entre o indivíduo e a sociedade.
e) Instrumentos e signos.

2. Qual a função que adquirem instrumentos e signos na psicologia sócio-


histórica de Vygotsky?
a) Servem para mediar a relação entre os homens e a realidade.
b) Servem para promover o desenvolvimento cognitivo.
c) Servem para atuação na zona de desenvolvimento proximal.
d) Servem para favorecer a aprendizagem significativa.
e) Servem como meios de atuação do professor em sala de aula.

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3. Podemos considerar a linguagem, na teoria de Vygotsky, como:


a) Uma capacidade cognitiva fundamental ao ser humano.
b) Uma forma de comunicação verbal.
c) Um instrumento técnico do homem.
d) Um processo de aprendizagem.
e) Um sistema simbólico construído pela sociedade.

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