Estrategias Experienciais - Emocionais1
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Estratégias de intervenção:
O relaxamento
Discentes:
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Relaxamento
Índice:
Fundamentação teórica_____________________________________________2
Relaxamento_____________________________________________________3
Descrição e objectivos________________________________________3
Eficácia do relaxamento_____________________________________ 9
Questões controversas_______________________________________10
Conclusão______________________________________________________11
Bibliografia ____________________________________________________12
Anexos________________________________________________________14
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Resumo:
Fundamentação teórica
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Descrição e objectivos
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Relaxamento
Pinkerton et al. (1982) referem que um estado de relaxamento se pode obter por
numerosos métodos entre os quais se destacam: o relaxamento progressivo de Jacobson
e o treino autogénico de Schultz (Serra, 1999).
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Relaxamento
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Relaxamento
No momento em que o indivíduo faz uma tentativa de relaxamento “não deverá dar
ordens imperativas ao seu organismo para que este se relaxe” sendo que o abandono
completo do corpo deverá ser o objectivo principal a alcançar (Serra, 1999). Em
determinadas situações poderão surgir pensamentos repetidos na mente do indivíduo,
contra a sua própria vontade e, neste caso, o terapeuta deverá ajudar o mesmo a utilizar
“uma fantasia para se libertar deles”. Tal fantasia poderá consistir em “imaginar-se
sentado numa esplanada de um café e considerar que os seus pensamentos,
personificados, passeiam à sua frente todo o tempo que quiserem, até se sentirem
cansados e se irem embora” (Serra, 1999).
Por vezes, o facto de a pessoa ter sensações estranhas (e.g. desprendimento dos
membros inferiores do corpo) poderá tornar-se incómodo e, por consequência conduzir
à suspensão da técnica do relaxamento. Neste caso, o terapeuta deverá transmitir ao
indivíduo que tais sensações ocorrem “quando o relaxamento atinge alguma
profundidade” (Serra, 1999).
3- Como avaliar?
4- Imagens de paz
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muscular, torna-se relevante que este fique calmo e descontraído, sob o ponto de vista
psicológico, “aprendendo na devida altura a introduzir uma «imagem de paz»” (Serra,
1999). Esta imagem diz respeito à visualização, por parte do indivíduo, de qualquer
acontecimento agradável que tenha ocorrido na sua vida e, por isso, que lhe tenha
proporcionado uma sensação de bem-estar. Tal imagem deverá ser reproduzida pelo
indivíduo com vivacidade (e.g. apreciar a imagem com os cinco sentidos) e
controlabilidade (e.g. tempo que a pessoa consegue conservar a imagem dentro de si)
(Serra, 2000).
Como é lógico, não existem imagens pré-fabricadas e, neste sentido, as fantasias que
proporcionam paz poderão variar de indivíduo para indivíduo.
Eficácia do relaxamento
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Clark (1994, cit. in Salkovskis, 2005) num outro estudo, também com doentes
com perturbação de pânico, fez a mesma comparação e concluiu que ambos os
tratamentos foram eficazes relativamente ao grupo de controlo (lista de espera), e que a
Terapia Cognitiva era mais eficaz que o relaxamento.
Relativamente ao Relaxamento Autogénico de Schultz, Linden (1994, cit. in
Stetter, 2002) efectuou a primeira meta-análise de estudos com uma base de dados
apropriada (24 estudos) concluindo que este é tão eficaz como as outras técnicas de
relaxamento. Verificou-se também que esta técnica é eficaz no tratamento da ansiedade,
da depressão moderada, e das perturbações de sono. Contudo, no que diz respeito ao
tratamento das perturbações de ansiedade evidencia-se que não é tão eficaz quanto à
Terapia Cognitiva e à Exposição (Stetter, 2002).
Questões controversas
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Conclusão
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Bibliografia
Connors, G. L., Lolak, S., Sheridan, M. J., & Wise, T. N. (2008). Effects of
progressive muscle relaxation training on anxiety and depression in patients enrolled
in an outpatient pulmonary rehabilitation program. Psychotherapy and
Psychosomatics, 77, 119-125.
Davis, M., Eshelman, E. R., & McKay, M. (Eds) (2008). The relaxation and stress
reduction workbook. New Harbinger Publications.
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Relaxamento
relaxamento.pdf
Lopata, C., Nida, R. E., & Marable, M. A. (2006). Progressive muscle relaxation:
preventing aggression in students with EBD. ProQuest Education Journals, 38(2),
20-25.
O'Donohue, W., Fisher, J. E., & Hayes, S. C. (Eds.). (2003). Cognitive behavior
therapy: Applying empirically supported techniques in your practice. New York:
Wiley.
Salkovskis, P. M. (Ed) (1997). Frontiers of cognitive therapy: The state of the art
and beyond. New York: Guilford Press.
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ANEXOS
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nervoso a respiração torna-se rápida e superficial. Tente agora fazer o contrário: uma
respiração lenta e profunda, permitindo que o ar chegue bem abaixo dos pulmões, de
forma a levantar o seu abdómen. Respire lentamente, tão lentamente quanto lhe possa
ser possível fazê-lo. O controlo de respiração é um meio poderoso de se relaxar. À
medida que se vai sentindo mais relaxado vá dizendo para si mesmo: sinto-me
descontraído! Afinal é fácil! Sinto-me calmo. Continue a respirar sempre lenta e
profundamente, tão lentamente quanto lhe possa ser possível fazê-lo.
“Fixe bem os pés no chão, de forma a contrair os músculos da “barriga” das
pernas. Contraia o músculo da barriga da perna direita. Agora! (deixar passar 7,5
segundos). Descontraia! Note a diferença entre estar contraído e descontraído. Contraia
o músculo da barriga da perna esquerda. Agora! (deixar passar 7,5 segundos).
Descontraia! Note a diferença entre estar contraído e descontraído”.
“Neste momento, já que aprendeu a descontrair algumas partes do seu corpo vai
tentar fazê-lo ainda mais: “Estou a imaginar-me num dia bem frio de inverno…lá fora
está frio, está vento, está a chover. Neste momento, encontro-me junto de uma lareira,
acesa, com a lenha a arder. Observo todos os pormenores. Sinto o tempo desagradável
que está lá fora e o conforto que estou a sentir na sala onde me encontro. Está-me a
saber bem o calor que a lenha liberta. Começo a sentir o calor a invadir-me
progressivamente, a espalhar-se pelo meu tórax, a ir para o ombro direito e para o
ombro esquerdo, o braço direito e o braço esquerdo, o antebraço direito e o antebraço
esquerdo, a mão direita e a mão esquerda. O calor está a distribuir-se por todo o meu
corpo e a fazer-me descontrair ainda mais”.
“Agora, que sente o seu corpo bem descontraído, coloque dentro de si uma imagem
que lhe transmita tranquilidade, calma, serenidade, boa disposição. A imagem chegará
de um modo agradável à sua mente. Vou calar-me durante 60 segundos para poder
reviver por completo a sua imagem de paz: observe todos os pormenores… o que vê…
o que ouve… o que sente… Agora calo-me para o deixar com a sua imagem de paz.”
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consciência de qualquer ruído fora da sala (10 segundos). Tome consciência
de como sente o seu corpo na cadeira... os pontos de contacto entre o seu corpo
e a cadeira, os pontos de contacto da cabeça, das costas, dos braços e das
pernas (10 segundos).
Agora, quero que se concentre na sua respiração, à medida que inspira o
seu abdómen elevase, e quando expira, o abdómen baixa suavemente... de
forma a que a expiração seja um pouco mais longa que a inspiração (10
segundos).
minha mão direita é pesada e quente (três vezes), sinto a minha mão e braço
direitos pesados (três vezes), sinto uma onda quente a invadir a minha mão e
braço direitos (três vezes). Visualize a sua mão e braço direitos num lugar
quente, ao sol, veja como os raios de sol descem e tocam na sua mão e braço
direitos... como os aquecem suavemente.
Imaginese deitado sobre a areia quente, sinta o contacto da sua mão e
braço direitos sobre a areia... ou em água quente... ou perto de uma estufa.
Diga: a minha mão e braço direitos tornamse muito quentes e pesados.
Respire profunda e lentamente, a cada expiração lenta e longa, deixese
braço direitos (10 segundos).”
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