Pomba Paz 3 4 Anos
Pomba Paz 3 4 Anos
Pomba Paz 3 4 Anos
NIPC: 501.626.026
I.P.S.S. – Registo Nº73/87 da Direcção Geral da Segurança Social
Estabelecimento de Ensino – Nº1107667 do Ministério da Educação
Equipa Pedagógica
Educadora: Miriam Ventura
Ajudantes Ação Educativa: Ana Cristina Cordeiro
Cristiana Cecília
Período de Vigência
Este projeto irá estar em vigor no ano letivo 2013/2014
Índice
Introdução …………………………………………………………………………………………………………………………………………Pág. 2
1 – Diagnóstico
Bibliografia
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Introdução
O Projecto Curricular de Turma é um dispositivo de gestão curricular que se assume de extrema importância
para a concretização de uma educação pré-escolar de qualidade e por isso mesmo significativa para as
crianças.
Deve ter por bases as especificidades do grupo de crianças, as características do contexto onde se insere e
deve também ir ao encontro do Projecto Educativo da Instituição que tem como tema: “Caminhando com a
Arte”. Este por sua vez, terá a duração de 3/4 anos lectivos.
O Projecto deverá organizar-se e construir-se de acordo com as orientações curriculares de forma a adaptá-
las à realidade educativa.
Este projecto pretende ser um guia orientador da acção educativa, a desenvolver ao longo deste ano lectivo
2013/2014.
Ele nasce da observação de cada criança e do grupo, no sentido de permitir uma diferenciação pedagógica, e
de garantir a adequação do trabalho a realizar.
Desta forma e tendo como referência as “Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar” e o tema do
projecto educativo (enquanto está em construção), procuramos delinear objectivos e actividades/estratégias
que proporcionem às crianças deste grupo a descoberta de si, do mundo que as rodeia e o respeito mútuo
(criança-criança, criança-adulto, adulto-criança). Desta forma haverá um maior contributo para o
desenvolvimento das suas capacidades nas diferentes áreas de desenvolvimento.
1 – Diagnóstico
1.1. Caracterização do Grupo de Crianças
A sala Vermelha tem um grupo heterogéneo, composto por 23 crianças na faixa etária dos 2/3, 3/4, e 4/5
anos.
Número de crianças que nasceram nestes meses entre 2009 e 2010:
Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
1 2 1 2 1 3 1 2 6 4
3 Anos 4 Anos
Rapazes 5 10
Raparigas 2 6
Em análise a esta tabela pode-se concluir que o grupo tem 7 crianças com 3 anos e 16 crianças com 4
anos. Sendo que 13 crianças passam dos 2/3, 3/4 entre Setembro e Dezembro de 2013. Pode-se concluir
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que o grupo é composto na sua maioria por crianças mais novas e nota-se pelos seus comportamentos
que são muito imaturos para a idade. Em qualquer altura do ano poderá haver alterações na entrada e
saída do número de crianças. Em Setembro de 2013 deram entrada na instituição estas crianças.
Rapazes Raparigas
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No domínio económico, o grupo é constituído na sua maioria por crianças oriundas de famílias de classe
Baixa. Como se pode verificar na tabela.
Aux.
Desempregado(a) Esteticista Mecânico Pintor Motorista Gestor Carpinteiro
Idosos
PROF. MÃE 5 1 1
PROF. PAI 6 1 1 1 1 1
PROF. MÃE 2 5 2
PROF. PAI 1 1 1
(Nem todos os pais estão contabilizados por falta de dados)
As profissões dos pais são variadas. Pelas profissões destes pais posso concluir que existem muitos pais
desempregados e outros que trabalham muitas horas fora de casa em trabalhos forçados. No entanto,
nota-se que todas estas famílias lutam contra certas dificuldades, mas se esforçam para que os seus filhos
tenham preenchidas todas as suas necessidades básicas.
Em termos do domínio cultural, todas as crianças nasceram em Portugal. Contudo, os pais são
maioritariamente de origem africana, também existem duas crianças descendente de pais brasileiros e o
restante é de origem portuguesa. Metade do grupo não tem irmãos e a outra metade (11) têm irmãos, 5
crianças tem um irmão, 5 criança tem dois irmãos e 1 criança tem três irmãos.
Relativamente ao domínio económico, o grupo em geral tem uma família numerosa e existem algumas
famílias carenciadas vivendo em simultâneo com vários membros na mesma casa. Existem outros, porém,
que têm apenas a família singular, ou seja três pessoas e ainda outra situação é ao nível de famílias
monoparentais. Portanto, há uma diversidade grande de situações que influenciam o comportamento
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destas crianças. Quanto ao domínio sócio-afectivo pode-se verificar que são pais preocupados com o
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possível em adjectivos, diferenciar a frase afirmativa da interrogativa pela entoação, etc.
Respeitar o tempo de comunicação de cada um (emissor/receptor), ou seja, aprender a escutar
e consequentemente esperar pela sua vez de falar inserido em todas as idades. Algumas
crianças tem tendência de falar de forma abebézada há necessidade de melhorar.
As regras (ex.: respeitar as regras criadas pelas crianças/adultos).
Desenvolver a sensibilidade estética e criativa (ex.: em qualquer actividade de expressão
plástica ter em consideração estes dois aspectos)
É necessário desenvolver a criatividade (ex.: realizar actividades com diferentes materiais
estimulando a imaginação), assim como, o raciocínio lógico-matemático.
5
Telefone
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Assim sendo, passo a explicar em que consistem estas áreas de conteúdo. Área é o termo utilizado na
educação pré-escolar para definir a organização e a intervenção da Educadora nas experiências
proporcionadas às crianças. Segundo as orientações curriculares, há três grandes áreas de conhecimento, são
elas: 1- Formação Pessoal e Social, 2- Expressão e Comunicação, 3- Conhecimento do Mundo.
Podemos definir áreas de conteúdo como sendo âmbitos do saber, conhecimento, que possuem uma
estrutura adequada e oportuna e com uma vertente sócio-cultural, que abrange diversos tipos de
aprendizagens, assim como atitudes e saber-fazer.
As áreas de conteúdo, possibilitam à criança que ela desenvolva o desejo de criar, explorar, e transformar. A
criança é encarada como sujeito da aprendizagem, dado que esta já trás consigo conhecimentos; uma cultura
própria. Portanto, tendo em consideração o diagnóstico inicial e o projecto educativo estabeleci alguns
objectivos, bem como, a correspondente actividade/estratégia.
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melhor, de realizar experiências de vida quotidiana, e situações imaginárias, estimula o seu processo criativo,
resolvendo muitas vezes os seus conflitos familiares.
Domínio da Matemática:
É importante para a criança que o educador proporcione experiências diversificadas, e que este coloque
questões que permitam às crianças irem construindo noções matemáticas.
3 – Definição de Estratégia
Modelo(s) Pedagógico(s)
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Tendo como base o tema do projecto educativo: “Caminhando com a Arte”, o projecto curricular de turma
tem como tema aglutinador: “Educar para os valores” que se vai desenvolvendo, conforme a necessidade
das crianças. A planificação dos conteúdos é elaborada pela educadora e tem sugestões por parte das
colegas auxiliares, no entanto, quando é preciso haver mudança de planos há flexibilidade para haver
mudanças. Para que isso aconteça o modelo pedagógico é variado.
A Metodologia de Trabalho de Projecto privilegia uma aprendizagem por descoberta pessoal em detrimento
de um saber adquirido apenas por informação vinda da educadora.
Aprender é “aprender a aprender” como se diz desde Dewey. Isto é, aprender é um acto que para além dos
conteúdos obtidos, desenvolve o aluno enquanto aprendente. Esta metodologia inscreve-se numa
concepção construtivista da aprendizagem que perspectivará a construção da aprendizagem nas interacções
sociais relevando o papel da linguagem neste processo.
O Trabalho de Projecto desenvolve-se em grupo, logo em confrontos, com conflitos cognitivos, com
questionamentos, conversas e debates de ideias e pontos de vista diferentes. Cada um constrói o
conhecimento mas esta construção faz-se num processo de interacção com os colegas (nos pequenos grupos
formados ou no grupo turma), com a educadora, com a instituição escola, com a comunidade.
"O processo do trabalho de projecto leva a uma redefinição das relações sociais no espaço das práticas
pedagógicas" Castro e Ricardo (1993, p. 15)
As condições de aprendizagem passam por um ambiente de optimismo pedagógico, autoconfiança,
autonomia, discurso positivo, estimulador, calmo, respeitador, participativo, traduzidas em narrativas
consentâneas. Mas, na escola o que se verifica é que, às vezes, há medos paralizantes de arriscar, de
fracassar, que amarram alguns alunos, há resignações sofridas, alunos aborrecidos, insatisfeitos, inseguros,
desmobilizados, "mal comportados" …
Aprende-se quando os conteúdos, o processo, as actividades, e os objectivos de aprender têm significado,
têm sentido para o indivíduo ao nível cognitivo, emocional-afectivo e social.
Recorrendo à teoria da inteligência emocional de Goleman (1997) pretende-se entrosar a inteligência com as
percepções, emoções e sentimentos vivenciados pelos sujeitos.
Segundo o Movimento de Escola Moderna o planeamento dos projectos ou o “antever” daquilo que se
pretende realizar, é feito sempre em grupo. Os planos surgem naturalmente dos momentos em Conselho, na
conversa da manhã, ou tarde, nas comunicações.
Através do diálogo, trocando ideias sobre o que pretendem fazer, formulando questões, levantando
hipóteses, as crianças definem as etapas que julgam necessárias para realizar o trabalho. Há uma
metodologia de organização da pesquisa sobre o problema, utilizada pelos educadores através de um
processo de “questionamento”. Este processo consiste numa série de questões colocadas pelo adulto que
ajuda o grupo a estruturar os seus conhecimentos e a antecipar os planos que pretende realizar, tendo em
conta o que já sabem ou o que já têm.
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É nos momentos de planeamento com as crianças todas reunidas que os projectos se vão alargando ao grupo
todo. Mesmo quando partem do interesse de uma criança, as outras estão presentes e participam trocando
opiniões e dando sugestões. Acabam assim por ficar envolvidas nos projectos.
Ao considerar a família e a comunidade como fontes e recursos do desenvolvimento dos projectos,
reforçam-se os vínculos e a troca de saberes estimulando a permuta constante entre a escola e o mundo
exterior. Valorizam-se também os contextos sociais e culturais da vida do aluno estruturando as novas
experiências a partir das anteriores.
A metodologia do modelo High-Scope também está inserida na implementação deste projecto. O Currículo
High-Scope é construtivista-interaccionista, porque considera que o desenvolvimento e o conhecimento vão
sendo construídos pelo sujeito a partir das interacções entre ele próprio e o mundo que o rodeia (objectos e
pessoas).
“O conhecimento não emerge dos objectos ou da criança, mas das interacções que se estabelecem entre a
criança e esses objectos” (PIAGET, 1969).
Preparar o espaço e os materiais, criar um ambiente de aprendizagem interactiva para cada criança e,
portanto, para todas as crianças, garantir igualdade de oportunidades, responder aos interesses e
necessidades educacionais da criança, criar situações de socialização, proporcionar oportunidades de escolha
de liderança e de expressão individual constitui o essencial do núcleo central do modelo High-Scope – “As
crianças activas precisam de espaços organizados e equipados com materiais que promovam a aprendizagem
activa” (HOHMAN, 1995).
A aprendizagem activa é tanto mais decisiva e duradoura quanto mais activa e directa. Tal aprendizagem,
embora tenha o apoio do adulto, é da iniciativa da criança. É ela que descobre, actua, manipula e
experimenta. Mas, exactamente por tudo o que foi exposto e para que tal aprendizagem seja possível,
exigem-se espaços e materiais variados para que variadas possam ser, também, as experiências das crianças.
O educador terá de estruturar um espaço sala com áreas definidas, geradoras de oportunidades de
aprendizagem natural, com uma organização do espaço e variedade de materiais que favoreçam, também, o
relacionamento com as crianças, auxiliares e pais. Terá que ser um educador observador, atento e criativo,
propondo e lançando desafios, de forma a rentabilizar ao máximo toda a organização da sua sala de
actividades. O programa High-Scope, nas suas linhas orientadoras, apoia o educador, na sua primeira forma
de fazer currículo, criando o espaço de aprendizagem – um espaço convidativo e dividido em áreas de
interesse, áreas com visibilidade e de fácil movimentação entre elas; áreas com variedade de materiais e que
apoiam a variedade de jogos; materiais que reflictam o nível de desenvolvimento, interesse e cultura das
crianças; materiais que permitam à criança manipular, explorar, descobrir, classificar e usar. Concluindo, a
organização do espaço-sala recheado de materiais adequados ao desenvolvimento e à cultura da criança,
valoriza a experimentação, a reflexão, a autonomia e a cooperação, promovendo, assim, o desenvolvimento
sócio-moral, a partir da base experimental da criança, onde as interacções sociais se desenrolam no mundo
físico dos objectos. Termino com o desejo formulado por João dos Santos “Que os pais e educadores
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profissionais percebam que, o saber observar, falar e actuar pelo jogo e pelo trabalho precede e é portanto
mais importante que o ler e escrever. Sem saber ver e descrever, não se pode aprender a ler”.
As competências gerais a privilegiar com base no tema do Projecto Curricular de Turma são: Identificar
emoções, Resolver conflitos, Desenvolver sentimentos positivos, Desenvolver relacionamentos saudáveis,
Solucionar problemas independente do adulto, Aumentar a auto-estima, Privilegiar valores como amizade,
cooperação, etc.
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A sala amarela tem uma pequena divisão reservada apenas para a área da casinha, podendo brincar à
vontade e o resto da sala é ampla. Está dividida pelas diferentes áreas (mencionadas acima) e tem um espaço
para as mesas que serve para as refeições e/ou brincar/trabalhar. Existe um espaço específico para o
dormitório. Portanto, as camas são feitas à segunda-feira e os lençóis retiram-se para lavar à sexta-feira. Este
espaço (dormitório) é ainda utilizado para a aula de movimento (ginástica). A sala também é bem iluminada
sendo que uma das paredes é ocupada com janelas para o exterior. No entanto, ainda há várias paredes para
colocar trabalhos, mapas, etc.
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Dia – Tipo
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Cada trabalhadora tem as suas responsabilidades e tarefas, sendo que é imprescindível a cooperação de todas
para o bem-estar do grupo de crianças que se nos apresenta ao longo do ano lectivo.
Existe um esforço significativo por parte da educadora para que seja realizado um trabalho em equipa e sem
qualquer rivalidade ou competição entre colegas de trabalho. Transmitindo, assim, um ambiente tranquilo e
alegre às crianças.
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5.2. Objectivos/efeitos esperados
Para todas as áreas de conteúdo existem objectivos que são alcançados com as diversas
actividades/estratégias que vão sendo planificadas ao longo do ano lectivo. A par destas planificações vão
existindo também alguns projectos que complementam os objectivos pré-definidos.
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Domínio da Expressão Dramática:
Objectivos Actividades/Estratégias
1. Expressar-se com o próprio corpo; - Linguagem verbal e não-verbal;
2. Exprimir/explorar sentimentos e emoções; - Jogo simbólico;
3. Desenvolver a imaginação e criatividade. - Jogo dramático;
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Domínio da Matemática:
Objectivos Actividades/Estratégias
1. Estimular o raciocínio lógico-matemático: - Mapa de presenças.
- Noções espácio-temporais; - Mapa do tempo.
-Noção de conjunto, seriação, classificação, - Calendário.
comparação e de sequência. - Contagem das próprias crianças e de objectos com
- Noção de correspondência. significado para a criança.
2. Descobrir o sentido do vocabulário relativamente a: - Comparar, ordenar e classificar objectos e colocar por
- Tamanho ordem de sequência.
- Forma - Arrumar os materiais da sala, segundo conjuntos.
- Cor - Actividades de culinária.
- Localização
- Tempo
5.3. Estratégias pedagógicas e organizativas previstas das componentes educativa e de apoio à família
De acordo com o regulamento interno no Artigo 27º, a componente social/familiar corresponde ao serviço de
refeições e às actividades desenvolvidas para além das 5 horas diárias da componente lectiva/educativa,
competindo à direcção pedagógica a coordenação e a orientação de actividades de animação sócio-educativa,
salvaguardando a qualidade do atendimento prestado às crianças. O horário desta componente de apoio à
família será o restante entre o horário de abertura e o da componente lectiva.
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b) Acompanhar a evolução da criança;
c) Estabelecer os contactos com os pais no sentido de se obter uma acção educativa integrada;
d) Elaborar em Setembro (início do ano lectivo), o Projecto Curricular de sala;
e) Participar activamente na elaboração do Projecto Educativo da Instituição realizado de três em
três anos, com a participação de outros técnicos;
f) Manter actualizado o dossier de sala com o registo da planificação das actividades, mapa de
presenças das crianças, reflexão e avaliação do projecto e de desenvolvimento das crianças;
g) Participar activamente nas diferentes reuniões solicitadas quer pela Directora Pedagógica, quer
pela instituição;
h) Participação na organização e possível realização de acções de (in) formação (seminários,
conferências, entre outras);
i) Manter informadas as ajudantes de acção educativa directa, sobre o desenrolar do projecto para
um melhor acompanhamento destas actividades;
j) Comunicar à Directora Pedagógica as suas iniciativas relacionadas com a sua actividade na
Instituição;
k) Colaborar com conhecimento do Encarregado de Educação da criança, no despiste de situações
que o Educador(a) considere de algum modo problemáticas.
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Acolher e cuidar da permanência da criança no seio do Jardim-de-Infância.
Assegurar e promover boas relações no seio da equipa.
Favorecer um ambiente agradável e estimulante para a criança e a equipa.
Assegurar a boa gestão dos recursos humanos e materiais;
Cuidar da elaboração do regulamento interno e a sua divulgação.
Realizar contactos exteriores, conseguir recursos financeiros.
Manter boas relações entre o Jardim-de-infância e a Comunidade em geral.
Isto implica:
Pensar a criança como um aprendiz efectivo e activo, que gosta de aprender;
Criar um ambiente flexível e que dê resposta a fim de que possa ser adaptado imediatamente aos
interesses e necessidades de cada criança, promovendo o acesso a um leque de oportunidades de
escolhas e que lhe permita crescer confiante e com iniciativa;
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Estabelecer relações que encorajem a criança a participar de forma activa. Crianças muito novas
aprendem melhor através de aprendizagens activas em que se encontrem envolvidas e que
possuam significado para elas, pelo que a brincar será o melhor contexto em que estas crianças
aprenderão;
Procurar conhecer o grupo de crianças pelo qual se encontra responsável, aprendendo a observar
o seu comportamento e interacções;
Estabelecer uma rotina diária consistente que reforce e valorize a continuidades. Desta forma, as
crianças desenvolverão um sentimento de pertença a um ambiente que podem prever no seu
quotidiano;
Dinamizar oportunidades para que a criança possa comunicar os seus sentimentos e
pensamentos (p.e. através da possibilidade de estar sozinha com o adulto de referência);
Dispor de adultos que estão interessados e envolvidos na prestação dos cuidados à criança.
6. 2. Com as crianças
A avaliação das crianças deverá ser realizada de diversas formas:
a) Depois das planificações, ou seja, no final de cada mês é feita a avaliação descritiva
relativamente ao que foi planificado e ao que foi feito.
b) O instrumento de avaliação precioso: A grelha de avaliação comportamental para a idade, onde
consiste todas as áreas de desenvolvimento da criança. É um registo de observação periódica
dividida por três períodos.
c) Comunicação das crianças ao grupo do que conseguiram realizar, como fizeram e o que falhou
(se houver falhas).
6. 3. Com a equipa
Realmente, para haver um acompanhamento personalizado e individual é imprescindível um trabalho conjunto
dentro da sala. Para se tornar realidade, tem de haver boa comunicação e colaboração entre as trabalhadoras.
Sempre que seja necessário a educadora reúne-se com as auxiliares da sala, num horário conveniente sem
perturbar o bom funcionamento da sala, de forma a divulgar o que está planificado e assim colocar em prática.
Uma vez que o trabalho é de equipa, se houver sugestões ou outras ideias (tendo em consideração o projecto
educativo) por parte das auxiliares, a educadora não terá nenhum problema em experimentar as sugestões.
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Várias pessoas a pensar em prol do desenvolvimento das crianças será com certeza mais enriquecedor para as
crianças. No final de cada período será dado às auxiliares um questionário de avaliação subjugado a vários
critérios.
6. 4. Com a família
A família pode utilizar a caderneta, sempre que ache conveniente, como meio de comunicação entre os
encarregados de educação e a instituição e vice-versa. Desta forma poderemos em conjunto reflectir e ajudar
no que for necessário.
As reuniões de pais são um meio pelo qual a educadora pode avaliar com a família. Em algumas reuniões serão
entregues questionários de satisfação sobre algumas questões pertinentes. Sempre que houver dúvidas mais
específicas a educadora estará disponível (como está no regulamento interno) todos os dias (de segunda a sexta
feira) entre as 14:00H e as 15:00H para atendimento.
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- Reuniões de Pais.
- Panfletos informativos
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Bibliografia
• Associação Pomba da Paz – IPSS: Projecto Educativo “Caminhando com a Arte” 2011-2015;
• Ministério da Educação. Núcleo de Educação Pré-Escolar. “Orientações Curriculares para a Educação Pré-
Escolar”. 1997. Lisboa;
. http://www.cf-francisco-holanda.rcts.pt/public/elo9/elo9_29.htm
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