Educação Inclusiva e Especial
Educação Inclusiva e Especial
Educação Inclusiva e Especial
INCLUSIVA E
ESPECIAL
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................3
BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA ..................................................................................... 5
REFLEXÃO SOBRE VALORES QUE PERMEIAM O DECRETO NÚMERO 3.298/99 .........................7
DISLEXIA E SEU TRATAMENTO ....................................................................................................... 12
AUTISMO INFANTIL ........................................................................................................................... 18
O MINISTÉRIO PÚBLICO E OS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA ............................ 27
A PESSOA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA E O MERCADO DE TRABALHO ................................ 29
SÍNDROME PÓS – PÓLIO / POLIOMIELITE ..............................................................................32
PARALISIA CEREBRAL ...................................................................................................................... 36
DEFICIÊNCIA FÍSICA ..........................................................................................................................42
DEFICIÊNCIA MENTAL .......................................................................................................................45
DEFICIÊNCIA VISUAL .........................................................................................................................84
DEFICIÊNCIA AUDITIVA .....................................................................................................................87
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .....................................................................................................98
3
INTRODUÇÃO
• deve possuir como uma renda familiar mensal (por pessoa) de valor inferior a
¼ do salário mínimo.
A opção pela construção de uma sociedade inclusiva nos faz a todos co-
responsáveis no processo de desenvolvimento do coletivo, especialmente através
do respeito ativo às peculiaridades que constituem a riqueza da diversidade.
Ela impõe, assim, várias conseqüências para as diferentes áreas da ação
pública. Dentre estas, gostaríamos de destacar a necessidade primordial de, além
da intervenção junto à pessoa portadora de deficiência, efetivar os ajustes, na
sociedade, de forma a garantir, imediata e definitivamente, o acesso dos cidadãos
portadores de deficiência a todo e qualquer recurso, serviço, equipamento, processo
disponível na comunidade, independente do tipo de deficiência que possa
apresentar, bem como de seu nível de comprometimento.
Isto significa que se faz necessário agilizar a busca de conhecimento
sobre as necessidades especiais dos portadores de deficiência de cada município,
em cada setor da ação pública, e realizar, na comunidade, as adaptações que forem
necessárias para que cada um e todos possam dela participar.
São muitas as barreiras e dificuldades encontradas pelas pessoas
portadoras de deficiência para participar da vida na comunidade, seja no acesso,
seja no debate de idéias, seja em seus processos decisórios.
Para enfrentá-las basta que cada ambiente seja adaptado para acolher às
peculiaridades próprias de diferentes necessidades especiais. Tal providência
representa um investimento social e econômico importante, já que uma sociedade
somente será verdadeiramente democrática quando aprender a administrar e
efetivamente respeitar, nas relações de seu cotidiano, as diferenças que a
constituem e caracterizam.
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AUTISMO INFANTIL
adolescência o mais temido é a psicose, tanto por sua gravidade e impacto que
produz no entorno do paciente, quanto pelo prognóstico e necessidade de
tratamento imediato.
Assim sendo, na adolescência, mais que em qualquer outro período da
vida, o médico deve se esforçar, sobremaneira, para estabelecer diagnósticos e
prognósticos, com especial zelo para a Esquizofrenia, pois, como sabemos, esta é a
idade preferida para o início desse transtorno. Ainda assim, não devemos deixar de
suspeitar dos Transtornos do Humor, os quais também aparecem nesta idade e com
características bastante enganosas.
A Classificação Francesa dos Transtornos Mentais da Criança e do
Adolescente (CFTMEA), considera separadamente o Transtorno Psicótico da
Criança e do Adolescente, ao contrário das classificações internacionais de doenças
(CID.10 e DSM IV) que não têm uma categoria específica para esses transtornos.
A classificação francesa considera que, devido ao fato dos sintomas
psicóticos que aparecem na infância e na adolescência comportarem características
específicas e diferentes dos mesmos quadros em adultos, justificaria uma
consideração e uma classificação em separado.
Uma das principais preocupações dos psiquiatras de crianças e
adolescentes é, sem dúvida, a psicose. O máximo cuidado para o diagnóstico se
reforça, primeiro, evidentemente, na importância do tratamento precoce para alívio
do paciente e de seus familiares e, em segundo, devido ao risco de evolução
incapacitante da doença, cujo momento de maior perigo para seqüelas invalidantes
se situa nos dois primeiros anos da psicose.
Além de tudo, considerando a grande especificidade atual dos
medicamentos psiquiátricos, há uma imperiosa necessidade de bons conhecimentos
sobre o quadro do Transtorno do Humor Grave com Sintomas Psicóticos e suas
diferenças com a Psicose Esquizofrênica, já que existem significativas diferenças de
prognóstico e de tratamento entre essas duas patologias.
Finalmente, todo esse cuidado é mais do que justo, se considerarmos os
efeitos potencialmente iatrogênicos de um diagnóstico errado sobre algum
transtorno psiquiátrico crônico, diagnóstico esse capaz de modificar profundamente
a relação do paciente consigo mesmo e com os demais, além as atitudes negativas
por parte de seu entorno familiar e social.
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Para que a palavra autismo não perca sua precisão médica, especialistas
do mundo todo concordam em utilizar alguns critérios de diagnóstico
internacionalmente reconhecidos. O mais recente esquema de diagnóstico é aquele
descrito no Manual de Diagnóstico e Estatístico (DSM-IV) da Associação Americana
de Psiquiatria.
Muito parecido e igualmente válido é a recomendação para diagnóstico da
Classificação Internacional de Doenças (CID-10). Essas classificações passam a
denominar o Autismo Infantil com o nome de Transtorno Autista.
Transtorno do Desenvolvimento
Essa fórmula significa que somos agora (fenótipo), uma somatória daquilo
que trouxemos para o mundo, através de nossos genes (genótipo), com aquilo que o
mundo nos deu (ambiente). Assim sendo, devemos buscar no cerne do indivíduo,
considerado em sua totalidade única, a mistura enigmática do inato com o adquirido,
do biológico com o ambiental e/ou, finalmente, da pessoa com sua cultura.
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Incidência
Causas
Sintomas
Diagnóstico
Enquanto este último será aposentado por invalidez, já o primeiro fez seu curso
jurídico iluminado apenas pela luz interna de sua força e sua vontade, que, não raro,
é a bastante para ver muito além dos limites estreitos de quem não lhe reconhece
aptidão para levar vida operosa e produtiva na sociedade.
Conheço Promotor de Justiça, no Estado de São Paulo, que, por falta de
ambos os membros superiores, longe de inválido, exerce com zelo as atribuições de
seu cargo; conheço Procurador do Trabalho com cegueira bilateral, que, apesar de
discriminado em anterior concurso de ingresso à Magistratura, não só entrou no
Ministério Público sem dever favor algum aos demais candidatos, como ainda,
mercê de sua maturidade e cultura jurídica invulgares, tornou-se líder entre seus
próprios colegas de visão normal…
Como ele exerce suas funções se não enxerga? Da mesma maneira que
um juiz, que tem dois olhos sadios, que, para ler e entender algo em língua
estrangeira, deve valer-se de um intérprete, tradutor ou ledor - ou seja, um
intermediário, compromissado e autorizado a tanto.
Já na iniciativa privada, coube à Lei n. 8.213/91 - que cuida do sistema da
previdência social - assegurar em favor dos beneficiários reabilitados, ou das
pessoas portadoras de deficiência, desde que habilitadas, de 2 a 5% das vagas para
trabalho em empresas com mais de 100 empregados. O Decreto n. 3.298/99
estabelece as proporções: a) 2%, para empresas de 100 a 200 empregados; b) 3%,
de 201 a 500; c) 4%, de 501 a 1000; d) 5%, para as que excedam 1000.
Grandes empresas alegam que, se tiverem que contratar 5% de
trabalhadores deficientes, teriam de demitir igual número de não deficientes…
Mas o argumento é irreal, pois que, na rotatividade normal dos empregos,
basta ir cumprindo a lei gradualmente, que em pouco o problema resta resolvido,
sem que se ponha alguém na rua. Outros alegam que não há condições de
transporte ou acesso adaptado para recebê-los… Mas o que está tardando são
essas adaptações!
De todos, o mais indigno é o argumento de que se deveria criar uma
contribuição de cidadania, para as empresas que, não querendo manter o
percentual, pagassem um valor a um fundo, o que as dispensaria de contratar
pessoas portadoras de deficiência… Ou seja, pagariam uma taxa para poder
discriminar!
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Síndrome Pós-Pólio
Poliomielite
Pós-Pólio
Origem da Síndrome
Diagnóstico
Tratamento
PARALISIA CEREBRAL
Definição
Causas
Identificação e Diagnóstico
Desenvolvimento
Recém-nascido
Ao nascer, o bebê mantém uma relação muito forte com a mãe, sentindo-
se como fazendo parte do seu corpo. Nesta fase, o bebê deita em posição fetal
(corpo encolhido), mantendo as mãos fechadas. Reage ao som, a luz e ao toque.
A partir dos três meses, o bebê consegue sustentar a cabeça, ficar com os
braços soltos e as mãos abertas. Começa a sorrir e seguir com os olhos e a cabeça
objetos e sons apresentados. Presta atenção ao que está a sua volta e já tenta
pegar os objetos mostrados, apesar de não conseguir.
Nesta fase, o bebê emite sons o tempo todo. Senta sem apoio. Engatinha
e fica em pé com apoio.
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Classificação
Problemas associados
Prognóstico
Reabilitação
A reabilitação da criança com paralisia cerebral deve abranger todos os
aspectos do desenvolvimento: motor, psicológico, comunicação, social e cultural.
Deve ser realizada por equipe interdisciplinar com a participação de
diferentes terapeutas, sendo o envolvimento da família essencial para a realização e
sucesso do tratamento. Os familiares não se tornarão terapeutas ou técnicos, mas
devem aprender noções básicas de como lidar com a criança e como realizar sua
estimulação em casa. Os exercícios são a medicação que a criança deve "tomar"
todos os dias em casa. O objetivo do tratamento varia para cada paciente, mas deve
sempre visar a maior independência e melhor qualidade de vida possível.
A equipe de reabilitação deve ser composta por técnicos de diferentes
áreas: fisiatria, odontologia, serviço social, psicologia, fisioterapia, terapia
ocupacional, enfermagem, fonoaudiologia. Dependendo das particularidades de
cada criança pode haver necessidade do acompanhamento de outros profissionais:
neurologista, ortopedista, psiquiatra, pneumologista, gastroenterologista,
otorrinolaringologista e nutricionista.
A criança necessita antes de tudo do carinho e afeto da família. Todos nós
precisamos nos sentir amados para conseguirmos nos desenvolver e crescer; a
criança portadora de necessidade especial também.
Sem estimulação não há desenvolvimento!
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DEFICIÊNCIA FÍSICA
Definição
Tipos
Dados Estatísticos
Causas
Fatores de risco
• Violência urbana
• Uso de drogas
• Acidentes desportivos Sedentarismo
• Acidentes do trabalho
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• Epidemias/endemias
• Tabagismo
• Agentes tóxicos
• Maus hábitos alimentares
• Falta de saneamento básico
DEFICIÊNCIA MENTAL
Síndrome de Lennox-Gastaut
O que é?
A Síndrome de Lennox-Gastaut (SLG) é uma forma de epilepsia
generalizada, principalmente na infância.
Quais os sintomas?
• Início da sintomatologia entre um e seis anos na grande maioria dos casos.
• Eletroencefalograma (EEG) mostrando descargas, durante o sono.
• Deficiência Mental (DM) evidente em quase todos os pacientes.
• Síndrome Convulsiva Severa.
• Resposta terapêutica pobre aos anticonvulsivantes habituais.
Formas de Tratamento
Manter as crises esporádicas com o uso de medicação. Em casos mais
difíceis de controle de crises com medicação, é usada a dieta cetogênica, onde se
consegue bom controle imediato, porém temporário. Elaboração: AHMSA -
Associação Educacional para Múltipla Deficiência.
Síndrome de Down
Este texto foi reproduzido a partir da publicação "Informações sobre a
Síndrome de Down, destinadas a profissionais de Unidades de Saúde", do Ministério
da Saúde.
Em virtude de ser um texto muito longo, decidimos dividi-lo e divulgá-lo em
cinco partes. Ao longo de cinco semanas, você terá o documento completo.
Em seguida iniciaremos a divulgação da publicação "Informações sobre
Síndrome de Down, destinadas a Pais", também do Ministério da Saúde.
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Como Identificar
O Cariótipo
Diagnóstico Pré-natal
Questões éticas
Amostra de vilocorial
Ultra-sonografia
Aconselhamento genético
A notícia
Desenvolvimento Psicomotor
Desenvolvimento Cognitivo
Desenvolvimento da Linguagem
Estimulação Inicial
Os Marcos do Desenvolvimento
Estratégias de Estimulação
Estimulação Visual
Estimulação Auditiva
Estimulação Sensitiva
Estimulação Labiríntica
Estimulação Social
Problemas Pulmonares
Instabilidade Atlanto-Axial
toda criança com Síndrome de Down seja submetida a um Raio-X cervical nas
posições de flexão, extensão e neutra para avaliação minuciosa do espaço
intervertebral entre atlas (1ª vértebra) e áxis (2ª vértebra). O Raio-X deve ser
analisado por um médico especialista para obtenção de um laudo seguro.
Quando detectada a condição de instabilidade, a criança deverá,
dependendo do grau de comprometimento, ser encaminhada para cirurgia (na qual é
feita a artrodese, ou seja, a fusão das duas vértebras), ou ser orientada quanto à
prática de algumas atividades físicas. São contra indicados os movimentos bruscos
do pescoço, que podem ocorrer em atividades como: mergulho, nado golfinho,
cambalhotas, equitação. No caso de cirurgias nas quais a criança deverá ser
entubada, o Raio-X é essencial devido à manobra de posicionamento do pescoço
para entubação. O Raio-X é indicado a partir de dois anos e meio a três anos de
idade, podendo ser repetido outras vezes conforme orientação médica.
Problemas de tireóide
Problemas visuais
Problemas auditivos
Outros
Perspectivas Futuras
Inclusão Social
Embora atualmente alguns aspectos da Síndrome de Down sejam mais
conhecidos, e a pessoa trissômica tenha melhores chances de vida e
desenvolvimento, uma das maiores barreiras para a inclusão social destes
indivíduos continua sendo o preconceito.
No entanto, embora o perfil da pessoa com Síndrome de Down fuja aos
padrões estabelecidos pela cultura atual - que valoriza sobretudo os padrões
estéticos e a produtividade -, cada vez mais a sociedade está se conscientizando de
como é importante valorizar a diversidade humana e de como é fundamental
oferecer equiparação de oportunidades para que as pessoas com deficiência
exerçam seu direito de conviver na sua comunidade.
Cada vez mais, as escolas do ensino regular e as indústrias preparadas
para receber pessoas com Síndrome de Down têm relatado experiências muito
bem-sucedidas de inclusão benéficas para todos os envolvidos.
A participação de crianças, adolescentes, jovens e adultos com Síndrome
de Down nas atividades de lazer é encarada cada vez com mais naturalidade e
pode-se perceber que já existe a preocupação em garantir que os programas
voltados à recreação incluam a pessoa com deficiência. Para garantir a inclusão
social da pessoa com Síndrome de Down, devemos:
Independência
Hoje não se pode precisar até que grau de autonomia a pessoa com
Síndrome de Down pode atingir, mas acredita-se que seu potencial é muito maior do
que se considerava há alguns anos.
Os programas educacionais atuais preocupam-se desde cedo com a
independência, a escolarização e o futuro profissional do indivíduo. Os conteúdos
acadêmicos devem ser voltados não só para a leitura, escrita e as operações
matemáticas, mas para a preparação do indivíduo para a vida. Sendo assim, fará
parte do currículo a obtenção do máximo grau de independência e a orientação
vocacional.
A independência objetivada neste tipo de programa engloba desde
habilidades básicas, como correr, vestir-se ou cuidar da higiene íntima até a
utilização funcional da leitura, do transporte, do manuseio do dinheiro e o
aprendizado para tomar decisões e fazer escolhas, bem como assumir a
responsabilidade por elas.
A orientação vocacional deve ser realizada com base nas aptidões
individuais, com a possibilidade de diferentes atividades no emprego. Ainda hoje, a
maior parte do trabalho oferecido à pessoa com Síndrome e Down é aquele
repetitivo. Não há nenhum problema em realizar essas tarefas, desde que estas não
sejam as únicas atividades disponíneis, nem a única opção de trabalho para a
pessoa com Síndrome de Down.
A profissionalização deve ocorrer da mesma maneira como ocorre para
indivíduos sem a Síndrome, ou seja, a pessoa precisa conhecer as opções de
trabalho para optar por aquela para a qual é mais hábil e que lhe ofereça melhores
condições salariais.
É importante lembrar que a lei garante a estas pessoas os direitos
inerentes a todos os seres humanos e cidadãos, entre eles, o direito de viver na sua
comunidade com a sua família, o direito à dignidade, à saúde, à educação, ao
emprego e ao lazer.
Estes direitos não devem ficar só no papel. É preciso conscientizar a
sociedade, as famílias e principalmente as próprias pessoas com Síndrome de
Down, para que elas possam reivindicar o respeito a esses direitos.
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Aconselhamento Genético
Síndrome de Rubinstein-Taybi
Características de RTS
Escrerose Tuberosa
Intermitente:
Apoio 'quando necessário'. Se caracteriza por sua natureza episódica. Assim,
a pessoa não precisa sempre de apoio ou requer apoio de curta duração durante
momentos de transição em determinados ciclos da vida (por exemplo, perda do
emprego ou fase aguda de uma doença). Os apoios intermitentes podem ser de alta
ou de baixa intensidade.
Limitado:
Apoios intensivos caracterizados por sua duração, por tempo limitado, mas
não intermitente. Podem requerer um menor número de profissionais e menor custo
que outros níveis de apoio mais intensivos (por exemplo, treinamento para o
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trabalho por tempo limitado ou apoios transitórios durante o período entre a escola e
a vida adulta).
Extenso:
Generalizado:
Tipos:
Dados Estatísticos
A) Fatores de Risco e Causas Pré Natais: são aqueles que vão incidir
desde a concepção até o início do trabalho de parto, e podem ser:
• desnutrição materna;
• má assistência à gestante;
• doenças infecciosas: sífilis, rubéola, toxoplasmose;
• tóxicos: alcoolismo, consumo de drogas, efeitos colaterais de medicamentos
(medicamentos teratogênicos), poluição ambiental, tabagismo;
• genéticos: alterações cromossômicas (numéricas ou estruturais), ex. :
Síndrome de Down, Síndrome de Matin Bell; alterações gênicas, ex.: erros
inatos do metabolismo (fenilcetonúria), Síndrome de Williams, esclerose
tuberosa, etc.
C) Fatores de Risco e Causas Pós Natais: os que vão incidir do 30º dia de vida até
o final da adolescência e podem ser:
• desnutrição, desidratação grave, carência de estimulação global;
• infecções: meningoencefalites, sarampo, etc. ;
• intoxicações exógenas (envenenamento): remédios, inseticidas, produtos
químicos (chumbo, mercúrio, etc.);
• acidentes: trânsito, afogamento, choque elétrico, asfixia, quedas, etc.
• infestações: neurocisticircose (larva da Taenia Solium).
Identificação
Diagnóstico
Sempre que possível o diagnóstico da deficiência mental deve ser feito por
uma equipe multiprofissional, composta pelo menos de um assistente social, um
médico e um psicólogo.
Tais profissionais, atuando em equipe, tem condições de avaliar o
indivíduo em sua totalidade, ou seja, o assistente social através do estudo e
diagnóstico familiar (dinâmica de relações, situação do deficiente na família,
aspectos de aceitação ou não das dificuldades da pessoa, etc.) analisará os
aspectos sócio culturais; o médico através da anamnese acurada e exame físico
(recorrendo a avaliações laboratoriais ou de outras especialidades, sempre que
necessário) analisará os aspectos biológicos e finalmente o psicólogo que, através
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Prognóstico
DEFICIÊNCIA VISUAL
Classificação
Dados Estatísticos
Causas
Fatores de risco
Identificação
Diagnóstico
DEFICIÊNCIA AUDITIVA
Surdez
Como reconhecer
O que fazer
Como evitar
Há várias formas de se evitar a deficiência auditiva. A mulher deve sempre
tomar a vacina contra a rubéola, de preferência antes da adolescência, para que
durante a gravidez esteja protegida contra a doença. Se a gestante tiver contato com
rubéola nos primeiros três meses de gravidez, o bebê pode nascer surdo.
A criança deve receber todas as vacinas contra as doenças infantis como
sarampo e outras para prevenir-se contra possíveis deficiências. Também devem ser
evitados objetos utilizados para "limpar" os ouvidos, como grampos, palitos ou outros
pontiagudos. Outro cuidado a ser observado é para a criança não introduzir nada
nos ouvidos, correndo-se o risco de causar lesões no aparelho auditivo. Se isto
ocorrer, o objeto não deve ser retirado em casa. A vítima deve procurar atendimento
médico.
Definição
Significado de termos
Causas pré-natais:
• de origem hereditárias (surdez herdada monogênica, que pode ser uma
surdez isolada da orelha interna por mecanismo recessivo ou dominante ou
uma síndrome com surdez); e uma surdez associada a aberrações
cromossômicas.
• de origem não hereditárias (causas exógenas), que podem ser: Infecções
maternas por rubéola, citomegalovírus, sífilis, herpes, toxoplasmose Drogas
ototóxicas e outras, alcoolismo materno; Irradiações, por exemplo: Raios X.
• Toxemia, diabetes e outras doenças maternais graves;
• Causas perinatais;
• Prematuridade e/ou baixo peso ao nascimento;
• Trauma de Parto - Fator traumático / Fator anóxico;
• Doença hemolítica do recém-nascido ( ictericia grave do recémnascido);
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Causas pós-natais;
• Infecções - meningite, encefalite, parotidite epidêmica (caxumba), sarampo;
• Drogas ototóxicas;
• Perda auditiva induzida por ruído (PAIR);
• Traumas físicos que afetam o osso temporal.
Dados estatísticos
Fatores de risco
Identificação e diagnóstico
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ICEG
INSTITUTO E CONSULTORIA DE EDUCAÇÃO GERAL
CNPJ: 11.274.641/0001-50
I. A deficiência auditiva pode ser de origem congênita, causada por viroses materna
doenças tóxicas desenvolvidas durante a gravidez ou adquirida, causada por
ingestão de remédios que lesam o nervo auditivo, exposição a sons impactantes,
viroses, predisposição genética, meningite, etc.
IV. O professor pode suspeitar de casos de deficiência auditiva entre seus alunos
quando observar os seguintes sintomas: Excessiva distração; freqüentes dores de
ouvido ou ouvido purgante; dificuldade de compreensão; intensidade da voz,
inadequada para a situação, muito alta ou baixa ou quando a pronúncia dos sons é
incorreta.
Questão 8 – Você acha que a escola da sua comunidade está preparada para
receber alunos especiais?
A) 4, 3, 2, 1
B) 4, 1, 2, 3
C) 4, 3, 1, 2
D) 4, 1, 2, 3