59eletromagnetismo PDF
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PRÉ-VESTIBULAR
LIVRO DO PROFESSOR
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© 2006-2008 – IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do
detentor dos direitos autorais.
ISBN: 978-85-387-0576-5
CDD 370.71
Disciplinas Autores
Língua Portuguesa Francis Madeira da S. Sales
Márcio F. Santiago Calixto
Rita de Fátima Bezerra
Literatura Fábio D’Ávila
Danton Pedro dos Santos
Matemática Feres Fares
Haroldo Costa Silva Filho
Jayme Andrade Neto
Renato Caldas Madeira
Rodrigo Piracicaba Costa
Física Cleber Ribeiro
Marco Antonio Noronha
Vitor M. Saquette
Química Edson Costa P. da Cruz
Fernanda Barbosa
Biologia Fernando Pimentel
Hélio Apostolo
Rogério Fernandes
História Jefferson dos Santos da Silva
Marcelo Piccinini
Rafael F. de Menezes
Rogério de Sousa Gonçalves
Vanessa Silva
Geografia Duarte A. R. Vieira
Enilson F. Venâncio
Felipe Silveira de Souza
Fernando Mousquer
Projeto e
Produção
Desenvolvimento Pedagógico
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Magnetismo e
eletromagnetismo
é mais pronunciado: são os polos do ímã (conven-
cionalmente chamados de polo norte (N) e polo sul
(S). No meio existe uma região praticamente inativa
chamada zona neutra.
Introdução ao magnetismo
Os gregos antigos conheciam mais sobre o polos de ímã em polos de ímã em
forma de barra forma de ferradura
magnetismo do que sobre a eletricidade. Uma de
suas histórias conta que um pastor de cabras, de
nome Magnes, notou que existia uma pedra deter- Se partirmos um ímã em forma de barra ao
minada que tinha a propriedade de atrair a ponta de meio, notamos que os polos não se separam: apa-
ferro do seu cajado de pastoreio, daí surgiu o nome recem dois novos ímãs com polos N e S. Se repeti-
magnetismo. Outra hipótese levantada para explicar mos essa divisão várias vezes, vemos que sempre
a palavra magnetismo é o fato de existir uma região obtemos dois novos ímãs, cada um deles com polo
que fazia parte da Grécia e era chamada Magnésia, norte e polo sul.
onde se encontravam rochas que tinham a proprie-
dade de atrair o ferro.
Há referência aos fenômenos magnéticos em
Homero, quando ele narra que os gregos esfrega-
vam seus anéis de ferro em pedras especiais e eles
passavam a ter a propriedade de atrair outros anéis
de ferro.
Na literatura árabe, existem histórias de navios
que afundaram porque uma montanha “mágica” ha-
via arrancado os pregos que fixavam o casco.
Da experiência pode-se concluir que não po-
Atualmente denominamos magnetita ao minério demos conseguir um monopolo magnético. A teoria
de ferro que constitui os ímãs naturais (Fe3O4). molecular do magnetismo admite que cada molécula
seja um imã elementar.
Ímãs Algumas vezes, por defeito de imantação,
podem aparecer outros polos, chamados pontos
Ímãs são corpos que têm a propriedade de atrair consequentes.
o ferro, o aço, o níquel, o cobalto e outros metais, e Atualmente, a melhor teoria para explicar o
interagem com outros ímãs. Eles podem ser naturais magnetismo é a da vinculação do spin (movimento
ou artificiais, permanentes ou transitórios. de rotação de um elétron em torno de seu próprio
Se pegarmos um ímã em forma de barra, nota- eixo); um corpo magnetizado tem elétrons com spins
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mos que existem regiões onde o efeito de atração coordenados, como mostrado na simulação:
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c) por toque em separado, idêntico ao anterior
sendo cada um dos ímãs movido para uma
das extremidades da barra.
Na magnetização por indução consideram-se
corpo imantado substâncias de três tipos:
a) substâncias ferromagnéticas – sob ação de
um campo magnético têm a propriedade de
aumentá-lo intensamente. Por exemplo: ferro,
aço, níquel, cobalto;
b) substâncias paramagnéticas – o campo de
corpo não-imantado imantação induzido é muito pequeno. Por
exemplo: platina, alumínio, manganês;
c) substâncias diamagnéticas – o campo de
Processos de imantação imantação induzido é pouco intenso e de
sentido oposto ao do indutor. Por exemplo:
Podem-se gerar ímãs artificiais por três proces- bismuto, quartzo, água.
sos clássicos: A magnetização por ação de corrente elétrica
•• pela ação de outros ímãs; será objeto de discussão nos próximos módulos.
•• pela ação de corrente elétrica; A magnetização por ação da Terra é apreciável
somente em objetos de aço e é pouco intensa.
•• pela ação da Terra.
Qualquer que seja o processo empregado para
A magnetização por ação de ímãs pode realizar- magnetização, observa-se por exemplo, entre o ferro
-se por contato, por fricção ou por indução. doce e o aço, uma diferença: o ferro doce magnetiza-
Na magnetização por fricção podem-se consi- se rapidamente, mas também perde mais rapida-
derar vários modos de proceder: mente o poder magnético, enquanto que o aço custa
a) por toque simples: fricciona-se um polo mag- a magnetizar-se, conservando permanentemente
nético ao longo da barra a imantar, sempre as propriedades magnéticas. Diz-se que o aço tem
no mesmo sentido; dessa maneira, pode-se força coerciva ou retentividade magnética elevada,
imantar as duas faces de uma lâmina delgada enquanto o ferro tem fraca retentividade.
de aço em forma de losango (que vem a ser a
agulha magnética);
O campo magnético
N
Pelo item anterior percebe-se a grande seme-
lhança entre eletricidade e magnetismo. A principal
imã
S N madeira S N
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nético da Terra como a linha imaginária que passa
pelos polos magnéticos. Como não há coincidência
entre os polos geográficos e magnéticos, tem-se
um ângulo entre esses meridianos: é a declinação
magnética.
Introdução ao
eletromagnetismo
A ação diretriz da Terra sobre uma agulha mag- Um condutor de corrente elétrica gera um cam-
nética é indicada por dois ângulos: a declinação e a po magnético, como foi demonstrado por Oersted
inclinação magnética. em 1819.
Define-se meridiano geográfico como a linha A experiência é bastante simples: pega-se um
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imaginária da Terra que passa pelos polos geográ- fio de um metal condutor de eletricidade e coloca-
ficos. Da mesma maneira, define-se meridiano mag- -se este passando sobre uma agulha imantada, sob
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ação do campo magnético terrestre, com direção O sentido de ∆ B é dado pela regra da mão
coincidente com o eixo maior da agulha, conforme direita;
a figura abaixo:
S N
A direção do campo elementar ∆ B é perpendi-
cular ao plano p e, portanto, ele é perpendicular ao
vetor r e ao vetor i ∆ l , este último chamado de vetor
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elemento de corrente.
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Na determinação do campo B , no centro (M) da b) a espira colocada num plano perpendicular
espira, pode-se notar que: ao plano do papel:
1 – a direção de B é a da perpendicular ao plano
da espira;
2 – o sentido de B pode ser dado pela regra da
mão direita ou do saca-rolhas;
3 – a intensidade pode ser calculada usando a
Lei de Biot-Savart. Esse vetor será a soma de todos os
vetores B para todo o comprimento da espira e como
ela é circular implica que essa soma será o produto do
perímetro do círculo pela corrente i. Além disso, sen-
do a espira circular, o vetor r faz, sempre, um ângulo
a = 90° com um elemento i ; para uma espira imersa Bobina chata
no ar | B | = K0 i . 2 r . sen 90º ou simplificando:
Considere n espiras circulares idênticas e jus-
r2
i.2 tapostas. Tal dispositivo é a bobina chata.
| B | = K0
r e usando k0 = 4 tem-se:
0
A
i
B= 0
2 r.
Pode-se então notar que, se o campo sai de uma
das faces da espira, essa face corresponde ao polo
norte de um ímã, pois, por nossa convenção, o campo
magnético sai do polo norte e entra no polo sul.
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c) sentido – dado pela regra da mão direita;
envolvendo-se o fio com os dedos separados
do polegar, ao sentido da corrente, será dado
pelo polegar. Os demais dedos indicarão o
campo, circular, em torno do fio:
Fio retilíneo i
B
O mesmo esquema visto de cima será
+
R +
+
+ P
+
+ π
+
B
i S
fio
r P
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fio
. . . . . . . . . . + + + + + + +
. . . . . . . . . . + + + + + + +
. . . . . . . . . . + + + + + + +
. . . . . . . . . . + + + + + + +
1. (UFS) Uma pequena agulha magnética orientada inicial- 2. (Cesgranrio) O lugar geométrico dos pontos da superfí-
mente na direção Norte-Sul é colocada entre os polos cie terrestre que possuem mesma declinação magnética
de um ímã, como mostra a figura. denomina-se:
a) linha isóclina.
b) linha magnética.
c) linha isógona.
d) linha agônica.
e) linha de maior declive.
c)
d)
e)
`` Solução:
`` Solução: E
– o campo gerado pela 1.ª será;
O dado mais importante do exercício é a informação
sobre as intensidades do campo. Como elas são iguais, µ0 i
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– o campo gerado pela 2.ª será; 5. (UFLA) Determine a intensidade do vetor campo mag-
nético B, originado pela corrente constante de 5,0A, no
µ0 i ´ µ0 i ´ centro O da espira circular de raio igual a 5 mm.
B2 = ou B 2 =
2 R R
( = 4 . 10–7 .SI)
2 0
Como o campo é vetorial, faremos B1 + B 2 = 0 . Isso
significa que os dois vetores têm a mesma direção,
sentidos opostos e mesma intensidade. Para B 2 ter o
sentido oposto deveremos ter corrente de sentido anti-
µ0 i µ0 i'
horário na 2.ª espira. Como | B1 | = | B 2 | ⇒ =
1 2 R R
ou i’ = .
2 `` Solução:
4. (Aman) Duas espiras circulares iguais são dispostas com
µ0 i
centros coincidentes, segundo planos perpendiculares Aplicando B = e substituindo pelos valores no
entre si, sendo percorridas por correntes constantes de 2 r
−7
intensidades de mesmo valor. No centro das espiras, o SI, temos B = 4 π .10 . 5
e simplificando
vetor campo magnético resultante: 2 5 π .10 − 3
B = 2 .10–4 T.
6. (PUC) A figura mostra uma espira percorrida por uma
corrente de intensidade constante no sentido indicado.
O
i i i x
?
i
i
e é perpendicular aos planos das duas espiras, formando e) Não há linhas de força, pois o campo é nulo.
um ângulo de 45º com cada um desses planos.
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`` Solução: C 10. (UFRGS) A seguinte figura representa um fio retilíneo
muito longo, percorrido por uma corrente elétrica con-
Admitido que o campo exterior ao solenoide é nulo, as li-
vencional i de A para B.
nhas de força no seu interior serão razoavelmente retilíneas,
B
paralelas e equidistantes, isto é, um campo uniforme.
8. (Aman) A indução magnética no centro de um solenoide 2
é de 50 . 10–5 unidades SI, quando este conduz uma
corrente de 2,0 ampères. Sabendo-se que o solenoide
tem 30cm de comprimento e vácuo no seu interior,
determine o número total de espiras. i
1 3
(Dado: 0
= 4 . 10–7u.SI)
P
`` Solução:
n
Usando a equação B solenoide = µ 0 i e substituindo A
l
pelos valores dados, todos em SI, temos: Qual o sentido do campo magnético criado pela corrente
no ponto P?
4 π . 10 − 7. n . 2
50 . 10 − 5 = a) 1.
30 . 10 − 2
b) 2.
n 59,68 ou, como não podemos ter um número fracio-
c) 3.
nário de espiras, n = 60 espiras.
d) Para fora da página.
9. (UFES) As figuras representam um núcleo de ferro sobre
o qual é enrolado um fio de cobre e uma barra imantada, e) Para dentro da página.
suspensa próxima ao núcleo.
`` Solução: E
Usando a regra da mão direita observaremos que a
região do espaço à esquerda do fio apresenta campo
perpendicular ao papel e saindo dele. A região do espaço
à direita do fio, que contém o ponto P, apresenta campo
perpendicular ao papel e entrando nele.
11. (Santo Amaro) Um fio metálico, reto e extenso é per-
corrido por uma corrente de intensidade de 4,5A. A
intensidade do campo magnético a 30cm do fio é de:
(Dado: 0 = 4 . 10–7u.SI)
Fazendo passar uma corrente contínua através do fio de a) 3,0 . 10–6T.
cobre no sentido indicado, a barra imantada b) 3,0 . 10–7T.
a) é repelida.
c) 9,0 . 10–7T.
b) é atraída.
d) 1,2 . 10–7T.
c) não é atraída nem repelida.
e) n.d.a.
d) oscila como um pêndulo.
`` Solução: A
e) se desmagnetiza.
Aplicando a expressão de campo para um fio retilíneo
`` Solução: B µ0 i
B = e substituindo pelos valores dados, em SI,
2π r
Usando a regra da mão direita, nota-se que a face do −7
núcleo de ferro mais próxima do ímã vai ser uma face temos B = 4 π .10 . 4,5
−2
e, portanto, B = 3,0 . 10–6T.
sul e, portanto, vai atrair a barra imantada. 2 π . 30 .10
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12. (AFA - adap.) Numa experiência sobre o campo gravi-
tacional terrestre, um geógrafo precisa usar sua bússola
em um campo uniforme. Para se obter um campo mag-
nético uniforme, ele pode usar um:
Se a parte B é cuidadosamente retirada, então A e C:
a) toroide. a) se aproximam.
b) solenoide. b) oscilam.
c) condutor reto. c) se desmagnetizam.
d) imã cilíndrico. d) se afastam.
O solenoide é o único desses dispositivos que pode 4. (Fuvest) A figura representa quatro bússolas apontando
apresentar campo uniforme. inicialmente para o Polo Norte terrestre. Pelo ponto O,
perpendicularmente ao plano do papel, coloca-se um fio
condutor retilíneo e longo. Ao se fazer passar pelo con-
dutor uma corrente elétrica contínua e intensa no sentido
do plano do papel para a vista do leitor, permanece(m)
praticamente inalterada(s) somente a(s) posição(ões):
1. (UEL) No Equador geográfico da Terra, o campo mag-
nético terrestre tem sentido do:
a) centro da Terra para o espaço exterior.
b) Norte para o Sul geográfico.
c) Sul para o Norte geográfico.
d) Oeste para o Leste.
e) Leste para o Oeste.
2. (Unificado) Quatro bússolas estão colocadas no tampo
de uma mesa de madeira nas posições ilustradas na a) das bússolas A e V.
figura ao lado. Elas se orientam conforme é mostrado,
b) das bússolas B e D.
sob a ação do forte campo magnético de uma barra
imantada colocada em uma das cinco posições nume- c) das bússolas A, C e D.
radas. O campo magnético terrestre é desprezível. A
d) da bússola C.
partir da orientação das bússolas, pode-se concluir que
o ímã está na posição: e) da bússola D.
5. (Unificado) Aproximando-se uma barra imantada de uma
pequena bilha de aço, observa-se que a bilha:
e)
b)
c)
d)
e)
figura abaixo.
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plano de representação. O ponto O, onde o condutor
fura esse plano, encontra-se:
Os campos magnéticos BA e BB, gerados por essa corrente
nos pontos A e B, são mais bem representados em:
a) à esquerda de P1, com a corrente entrando no plano.
b) à direita de P2 com a corrente entrando no plano.
a)
c) à esquerda de P1, com a corrente saindo do plano.
d) à direita de P2 com a corrente saindo do plano.
e) entre P1 e P2, com a corrente entrando no plano.
14. (UFRN) Na figura abaixo estão representados dois fios
b)
metálicos longos, perpendiculares ao plano da página,
percorridos por correntes i e 2i de sentidos iguais. O
campo magnético resultante é nulo no ponto P se:
c)
y
a) = 0,25
x
d)
b) y = 0,50
x
y
c) = 0,75
x
e) y
d) =2
x
y
e) =4
x
12. (UFSCar) Um fio condutor é dividido em dois, que logo
15. (UMC) Faz-se passar uma corrente elétrica, de inten-
se juntam novamente, formando uma espira circular
sidade constante, por um fio retilíneo e longo. Nessas
de raio r, conforme a figura. Se uma corrente i circula
condições, a intensidade da indução magnética num
pelo fio, o módulo do campo magnético B, no centro
ponto situado a 10cm do eixo do condutor é B. Se
da espira é:
considerarmos outro ponto, situado a 20cm do eixo do
mesmo condutor, a intensidade da indução será:
a) B/2
a) proporcional à corrente i. b) B/4
b) zero. c) B/8
c) proporcional a i/R. d) 4B
d) proporcional a 1/R. e) 2B
i 16. Um fio longo e horizontal é percorrido por uma corrente
e) proporcional a . de 5A. Calcule a intensidade do campo magnético em
R
13. (FEI) Na figura estão representados, em escala, os um ponto situado a 40cm do fio, sendo a permeabilidade
Tm
magnética igual a 4 . 10-7
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17. Calculea intensidade e represente o vetor indução mag- O módulo do campo magnético resultante, gerado
nética B , no centro da espira da figura abaixo, sendo o pelas correntes nos dois fios, pode ser nulo somente
seu raio igual a 4pcm e a intensidade de corrente elétrica em pontos dos quadrantes:
igual a 3,0A. Considere a permeabilidade magnética a) I e II.
igual a 4p . 10-7 Tm
A b) I e III.
c) I e IV.
d) II e III.
e) II e IV.
21. (UFMG) Nesta figura, estão representados dois fios, per-
corridos por correntes elétricas de mesma intensidade
e de sentidos contrários, e dois pontos, K e L:
18. (UFRGS) A histórica experiência de Oersted, que
unificou a eletricidade e o magnetismo, pode ser rea- Os fios e os pontos estão no mesmo plano. O ponto L é
lizada por qualquer pessoa, bastando para tal que ela equidistante dos dois fios e o ponto K está à esquerda
disponha de uma pilha comum de lanterna, de um fio deles.
elétrico e de:
a) um reostato.
b) um eletroscópio.
c) um capacitor.
d) uma lâmpada.
e) uma bússola.
19. (Unirio) Assinale a opção que apresenta a afirmativa Considerando-se essas informações, é correto afirmar
correta, a respeito de fenômenos eletromagnéticos. que o campo magnético:
a) em K é nulo e, em L, está entrando no papel.
a) É possível isolar os polos de um ímã.
b) em K, está entrando no papel e, em L está saindo
b) Imantar um corpo é fornecer elétrons a um de seus
dele.
polos e prótons ao outro.
c) em K, está saindo do papel e, em L, é nulo.
c) Ao redor de qualquer carga elétrica, existe um
campo elétrico e um campo magnético. d) em K, está saindo do papel e, em L, está entrando
nele.
d) Cargas elétricas em movimento geram um campo
magnético. 22. (FEI)Um fio condutor retilíneo muito longo, imerso em
um meio cuja permeabilidade magnética é µ0= 6p . 10-
e) As propriedades magnéticas de um ímã de aço au- 7
Tm/A, é percorrido por uma corrente i. A uma distância
mentam com a temperatura.
1m do fio sabe-se que o módulo do campo magnético é
20. (UEL) Dois fios longos e retilíneos são dispostos per- 10-6T. Qual é a corrente elétrica i que percorre o fio?
pendicularmente entre si e percorridos por correntes
a) 3,33A
elétricas de intensidades i1 e i2 como mostra a figura
a seguir. b) 6 A
c) 10A
d) 1A
e) 6A
23. (Osec) Uma espira circular de raio p cm é percorrida por
uma corrente de intensidade de 2,0A, no sentido anti-
horário, como mostra a figura. O vetor campo magnético
no centro da espira é perpendicular ao plano da figura,
de intensidade:
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a)
b)
1. (Unificado )
c)
presença das duas cargas? barras são aproximadas, vemos que as extremidades
A1 e B1 sofrem atração, as extremidades A1 e C2 sofrem
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repulsão, as extremidades A1 e C1 sofrem atração. Assim, c) nas posições 1 e 5.
podemos afirmar, em relação a estas barras, que é(são)
d) nas posições 1, 3 e 5.
ímã(s) permanentes(s):
e) nas posições 2 e 4.
a) só A.
6. (UERJ) Uma carga elétrica +Q está em repouso nas
b) só B.
proximidades do polo norte de um ímã, como mostra
c) só C. a figura.
d) A e B. +Q
e) A e C. + + + + +
+ ++ + +
+ + ++ N S
4. (Unificado) O prego de ferro AB inicialmente não- +
-imantado é aproximado do polo norte N de um ímã, + + + ++
como mostra a figura. A respeito dessa situação são
feitas três afirmações: Podemos afirmar que:
B
a) a carga será repelida pelo ímã, porque polo norte
A
repele carga positiva.
N S
b) a carga será atraída pelo ímã, porque polo norte
I. O campo magnético do ímã magnetiza o prego. atrai carga positiva.
II. Em A se forma o polo norte e em B um polo sul. c) a carga será atraída pelo polo sul e repelida pelo
polo norte, porque polo sul atrai carga positiva e
III. O ímã atrai o prego. polo norte repele carga positiva.
Dessa(s) afirmação(ões), está(ão) correta(s): d) a carga será repelida pelo polo sul e atraída pelo
a) apenas I. polo norte, porque polo sul repele carga positiva e
b) apenas I e II. polo norte atrai carga positiva.
c)
2 3
4
1 5
d)
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a) na posição 3.
e)
b) nas posições 2, 3 e 4.
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8. (UFMG) Fazendo uma experiência com dois ímãs em predominar sobre outro. Suponha que esse pesquisador
forma de barra, Júlia colocou-os sob uma folha de papel obtenha três amostras das águas de lagos, de diferentes
e espalhou limalhas de ferro sobre essa folha. Ela colocou regiões da Terra, contendo essas bactérias. Na amostra
os ímãs em duas diferentes orientações e obteve os A, predominam as bactérias que se orientam para o polo
resultados mostrados nas figuras I e II: norte magnético; na amostra B, predominam as bactérias
que se orientam para o polo sul magnético e na amostra
C, há quantidades iguais de ambos os grupos.
a) A partir dessas informações, copie e preencha o
quadro abaixo, na folha de respostas, assinalando
a origem de cada amostra em relação à localização
dos lagos de onde vieram.
vácuo:
a) b) c) d) e)17
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a) b) c) d) e) 21. (Fuvest) Uma espira condutora circular, de raio R,
a) é percorrida por uma corrente de intensidade i, no
a) b) c) d) e) sentido horário. Uma outra espira circular de raio R/2
b)
é concêntrica com a precedente e situada no mesmo
a) b) c)
c) d) e) plano que ela. Qual deve ser o sentido e qual o valor
da intensidade de uma corrente que, percorrendo essa
b) c) d)
d) e) segunda espira, anula o campo magnético resultante no
centro O? Justifique sua resposta.
c) d) e)
e) 22. (PUC Minas) Dois fios condutores retilíneos cruzam-se
perpendicularmente. A corrente no condutor X tem
18. (Med-S. Casa–SP) O campo magnético, produzido no intensidade i e, no condutor Y, a corrente é 3i. Seja B o
centro de uma espira circular de raio R por uma corrente módulo do campo magnético criado pela corrente de X,
elétrica de intensidade i, é diretamente proporcional a: no ponto P. O módulo do campo resultante em P é:
a) i . R
d d
i P
b) R
R
c)
i i
1 3i
d)
R.i Y X
e) i
R a) zero.
19. (UFMG) Os fios 1 e 2, mostrados na figura, são retilíneos b) B
e muito compridos, estando ambos no ar e situados no c) 2B
plano desta folha. Há, no fio 1, uma corrente i1 = 5,0A e
uma corrente i2 no fio 2. Deseja-se que o campo mag- d) B 2
nético resultante, devido aos fios, seja nulo no ponto P
e) B 3
(figura).
23. (AFA) Em um altofalante, desses utilizados em sonoriza-
fio 2
ção de autos, temos uma bobina imersa em um campo
ii1 magnético intenso produzido por um ímã permanente,
fio 1
conforme o esquema abaixo. Nessas condições, pode-
15cm mos afirmar que:
45cm P
Cone de papelão
Bobina móvel
e) 12,5 . 10-2T 4A
O B
25. (Osec) Uma bobina chata é formada de 50 espiras
circulares de raio 0,1m. Sabendo que as espiras são
percorridas por uma corrente de 3A, a intensidade do Calcule:
vetor campo magnético no seu centro será de (µ = a) a intensidade das correntes nos dois arcos de cir-
4π . 10-7T . m/A): cunferência compreendidos entre A e B;
a) 3π . 10-4T b) o valor da intensidade do campo magnético no
b) 60π . 10-7T centro O da circunferência.
c) 15π . 10-8T 29. (Unesp) A figura mostra um fio condutor reto e longo,
percorrido por uma corrente I, e dois pontos M e N,
d) 19π . 10-8T
próximos ao fio, todos no mesmo plano do papel.
e) 50π . 10-4T
N
26. (FEI) A intensidade do campo magnético produzido no
interior de um solenoide muito comprido percorrido por
corrente depende basicamente:
a) só do número de espirais do solenoide. M
b) só da intensidade da corrente. Uma partícula carregada positivamente passa, num
c) do diâmetro interno do solenoide. certo instante, pelo ponto M com uma velocidade
perpendicular ao plano do papel e “penetrando” nele.
d) do número de espiras por unidade de comprimento Uma outra partícula, também carregada positivamente,
e da intensidade da corrente. passa pelo ponto N, num outro instante, com uma
e) do comprimento do solenoide. velocidade que tem a mesma direção e o mesmo sentido
da corrente.
27. (AFA) Os dois condutores retilíneos e compridos da figura
a) Copie a figura no caderno de respostas e represen-
produzem um campo magnético resultante no ponto A de
intensidade 10-5T, saindo perpendicularmente do plano te o campo magnético B , criado pela corrente I,
do papel. Se substituirmos os dois condutores por um nos pontos M e N.
único condutor, colocado exatamente onde se encontra b) Copie novamente a figura no caderno de respostas
o condutor 2, a intensidade de corrente e o sentido, para e represente a força magnética F agindo sobre as
que o campo em A continue inalterado, serão: partículas nos pontos M e N, nos instantes consi-
derados
1
10 A Para responder os ítens a e b, utilize as representações
seguintes:
2i 10
Vetor no plano do papel . . . . . . . . . . . . . . . .
2 Vetor “penetrando” perpendicular
4i mente no plano do papel . . . . . . . . . . . . . . . .⊗
Vetor “saindo” perpendicular
mente ao plano do papel . . . . . . . . . . . . . . . .
EM_V_FIS_027
EM_V_FIS_027
20
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. i 4 10–7 . 5
16. No caso: B = B = 2 . 0,4 = 2,5 . 10-6T
2 d
17. A direção e o sentido são dados pela regra da mão
1. C direita, ou seja, perpendicular ao plano que contém a
2. E espira e saindo do papel •
3. A
4. D i i
5. C
6. C
7. E A intensidade é dada por: B = . i
2R
8. C
B= 4 10 –7
. 3 B = 1,5 . 10 T.
-5
9. B 2 . 4 . 10–2
18. E
10. B
19. D
11. E
20. B
12. B
21. D
13. A
22. A
14. D
EM_V_FIS_027
23. E
15. A
24. A
21
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N 0i 40 . 4 . 10-7 . 2 22. C
25. B = 8 . 10-4 = i = 2A.
2R 2 . 2 . 10-2 23. B
24. C
25. A
1. A 26. D
2. C
27. A
3. E
4. C 28.
5. B a) Um trecho corresponde a 1/4 da resistência do fio
6. E U U 4U 4R Pi
e o outro a 3/4. Logo i1 = = = = =
R1 3R 3R 3R
7. E 4
4 . 3 . Ri 1
8. D = = 1A e i2 = i – i1 = 4 – 1 = 3A.
3 . R . 16 4
9. C b) A corrente i1 origina um campo B1 saindo do papel
10. 3 . 1 3
dado por B1 = . = , já a corrente i2 ori-
a) As bactérias devem se orientar segundo polos de 4 2R 8R
gina um
nomes contrários. A primeira é da amostra B, a se- 1 . 3 3
gunda amostra A e a terceira amostra C. campo entrando no papel de: B2 = . = .
4 2R 8R
b) Uma bactéria que se orienta para um dos polos, A soma é igual a zero.
quando colocada nesse polo tem maiores facilida- 29.
des para atingir o fundo onde a alimentação é mais �
N BN direita:
a) Aplicando a regra da mão
fácil, tendo mais condições para sobreviver. Já no
equador temos igual influência dos polos, logo a �
amostra C é dessa região. NM BBM
N
11. E �
N
M BN i i
12. B BN
�
13. B b) Pela regra da mão B determinamos o sentido
M direita,
M
14. D da força magnética F
i
15. B � �
BN V
16. E � q>0
i FFF N
17. A
18. B
� �F = O
BM V M
19. qq
> >0 0
a) Aplicando a regra da mão direita, a corrente i2 é V
para baixo.
c) Em M, o vetor B é paralelo ao vetor V e formam um
. i1 i2 ângulo de 0o. Portanto, neste ponto, a força magné-
b) Campo nulo, |B1| = |B1| B= e
2 d1 2 d2 tica é igual a zero.
5 i
simplificando: = 2 i2 = 15A. 30.
15 45
a) Aplicando a regra da mão direita: do norte para o
i i BQ sul.
20. BQ = e BP = = 3.
b 3 b BP i 4 . 10–7 . 4 . 103
b) Aplicando: B = 5,0 . 10-5 =
2 d 2 .d
21. O sentido da corrente é oposto ao de i, e o seu valor: e
EM_V_FIS_027
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Força
eletromagnética
e indução
eletromagnética
r
a) módulo – dado por |Fmag | = q v B sen α (conhe-
cida como a 2.ª Lei elementar de Laplace),
onde a é o ângulo entre a direção do vetor
velocidade e a direção do vetor campo mag-
nético;
Este tópico e o próximo são, talvez, os mais
b) direção – o vetor F mag. será, sempre, perpen-
cobrados, desta parte que envolve os fenômenos
dicular ao plano gerado pelos vetores v e B
eletromagnéticos, nos exames vestibulares. Neste , como podemos ver representado nos esque-
primeiro tópico veremos a ação da corrente elétrica mas abaixo:
gerando campo magnético e esse campo fazendo
aparecer uma força em uma carga elétrica.
Força eletromagnética
ou força magnética
A principal diferença entre o campo elétrico e
o campo magnético atuando sobre cargas elétricas
é que o primeiro pode fazer aparecer uma força em
uma carga parada, enquanto que o segundo só atua
sobre cargas elétricas em movimento, isto é, que te- c) sentido – aqui, temos que pensar em duas
nham velocidade não-nula, o que nos permite dizer possibilidades:
que o magnetismo é uma propriedade de cargas em
I) se a carga onde aparece a força for positiva,
movimento.
é dado pela regra da mão esquerda, como
Lembrando, então, da equação de força em mostrado na figura a seguir:
campo elétrico, escrevemos
Felet=qE
e para o campo magnético
Fmag=q v B.
Essa expressão corresponde à expressão do
EM_V_FIS_028
produto vetorial
de dois vetores e, portanto, teremos,
para o vetor F mag. , as seguintes características:
1
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O polegar nos dá o sentido da força, o indicador F mag. 1 também varia, de modo a permanecer sempre
nos dá o sentido do campo e o médio nos dá o sentido perpendicular à direção do vetor velocidade. Assim, a
da velocidade. carga – q passa a descrever um arco de circunferência
II) se a carga onde aparece a força for negativa, até sair do campo ( v 3 ), sempre em movimento
uni-
é dado pela regra da mão direita, usando os forme. Observamos, portanto, que F mag. exerce uma
mesmos dedos, na mesma posição; ação centrípeta e o movimento de uma carga, que
tem v sempre perpendicular a B , é um movimento
Pensando no ângulo a, podemos ter:
circular uniforme.
r
a) = 0° ou 180°; sendo |Fmag | = q v B sen α , e Igualando-se as expressões de F mag. e Fcentr. tere-
mos, para um movimento circular de raio R:
sen 0°= 0, notamos que |F mag .| = 0 ;
mv 2 mv
q vB = R =
b) = 90°, e sendo sen 90° = 1, teremos R ou qB
r O período (T) desse movimento será obtido
| Fmag. | = q v B .
fazendo,
outra vez, a igualdade das expressões de
Em função do exposto, podemos, agora, definir
F mag. e Fcentr.: q v B = m ω R; substituindo v por w R e
2
Fmag.1
Fmag.2
Fmag.3
V2
V3
Quando a carga entra no campo, passa a atuar Como já foi visto, em módulo anterior, para uma
sobre ela uma força magnética ( F mag. ) que é perpendi- carga no elemento Dl do fio, vai aparecer
uma força
1
EM_V_FIS_028
cular a B e v 1 ; sendo perpendicular a v 1 , a força não magnética que pode ser escrita por |Fmag.| = q v B sen α
e como = 0 |F mag .| = q v B ; definida a carga elétrica
altera o módulo de v , mas altera, obrigatoriamente,
a sua direção; alterando a direção de v 1 , a direção de como q = i t, por substituição teremos |F mag .| = i t v B
2
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ou reordenando |F mag .| = i v t B ; como o produto O fio 1 é percorrido por uma corrente i1 e gera à
v t corresponde a Dl teremos |F mag .| = i ∆ l B ou sua direita um campo B 1, entrando no papel; o fio 2,
F mag. = i ∆ l B . percorrido por uma corrente i2, gera à sua esquerda
Caímos, outra vez, no produto vetorial de dois um
campo B 2 saindo do papel; o fio 1, sujeito ao campo
B 2, sofrerá uma força F mag. cujo módulo vale i1 B 2 e o
vetores e, então, podemos caracterizar a F mag.: 1
fio 2 sofrerá uma força F mag. cujo módulo vale i2 B 1.
a) módulo: dado por |F mag .| = i ∆ l B ; 2
µ 0 i1
O campo B 1 tem módulo e o B 2 tem mó-
b) direção: perpendicular aos vetores i ∆ l e B; 2π d
µ 0 i2 µ i µ li i
c) sentido: se considerarmos a corrente elétrica dulo ; então F mag. 1 = i 1 l 0 2 ou F mag. 1 = 0 1 2
2π d 2 π d 2π d
um movimento de cargas positivas (oposto ao µ i
e F mag. 2 = i 2 l 0 1 e, portanto:
movimento dos elétrons), usaremos a regra 2π d
µ 0 l i 1 i2
da mão esquerda, ressaltando que o dedo Fmag. 2 =
2π d
médio não representará mais a velocidade Concluímos, então, que essas forças são de mó-
da carga, mas a corrente elétrica, como no dulos iguais (o que já era previsível, pois constituem
desenho a seguir: um par ação e reação, segundo a 3.ª Lei de Newton);
aplicando-se
a regra da mão esquerda, percebemos
que, F mag. tem sentido para a direita e F mag. tem sen-
1 2
mos um esquema: µ i
O campo B 1 tem módulo 0 1 e o B 2 tem mó-
µ 0 i2 2π d
µ i µ li i
dulo ; então F mag. 1 = i 1 l 0 2 ou F mag. 1 = 0 1 2
2π d 2 π d 2π d
µ i
e F mag. 2 = i 2 l 0 1 e, portanto:
2π d
µ 0 l i 1 i2
Fmag. 2 =
2π d
Concluímos, então, que essas forças são de
módulos iguais; aplicando-se
a regra da mão es-
querda, percebemos
que F mag. tem sentido para a
1
4
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Como o fluxo através da espira está variando,
aparece nela, em virtude da força eletromotriz indu-
zida, uma corrente induzida.
Sendo a variação do fluxo definida por DF = BDA
e como DA = lDS onde DS = vDt (movimento unifor-
me), substituindo na expressão de fluxo teremos:
∆Φ
DF = B v D t l ou = B v l e como e =B
∆t induzida
v l podemos escrever:
∆Φ
e induzida = .
∆t
Nesse esquema, o ímã sobe com velocidade v
Lei de Lenz afastando-se da bobina; o galvanômetro sofre defle-
xão para a esquerda. A corrente na espira é tal que ela
O sentido da corrente induzida pode ser de- deve gerar um campo magnético para baixo gerando
terminado pela Lei de Lenz: “o sentido da corrente um polo sul na face superior da espira.
induzida em um circuito é tal que, por seus efeitos,
ela opõe-se à causa que lhe deu origem”.
Vamos mostrar usando uma espira ligada a um
Transformadores
galvanômetro e um ímã:
São dispositivos que utilizam os fenômenos
de indução mútua entre duas bobinas condutoras.
Observamos dois circuitos, primário e secundário,
isolados eletricamente um do outro, mas ligados por
um circuito magnético, representado por um núcleo
de ferro laminado.
`` Solução: A
1. (Vest-Rio) Uma partícula carregada, em movimento
A partícula descreverá movimento circular uniforme,
retilíneo uniforme, penetra, perpendicularmente a um
o que significa que o módulo do vetor velocidade é
campo magnético B , pelo ponto P, no instante t0, so-
constante.
frendo a ação daquele campo até sua saída pelo ponto
Q, no instante t1. A trajetória descrita pela partícula está 2. (UCMG) Um próton de carga q e massa m, animado
indicada na figura abaixo: de velocidade v , penetra perpendicularmente em um
campo magnético uniforme B, ficando nele aprisionado.
A trajetória do próton é:
a) circular.
b) elíptica.
c) parabólica.
d) hiperbólica.
O gráfico que melhor representa o módulo da velocidade
v da partícula em função do tempo é: e) retilínea.
a)
`` Solução: A
Como temos v ⊥ B , a trajetória será sempre circular.
3. (UCMG) Com relação ao exercício anterior, podemos
dizer que a frequência do movimento é:
q .B
b) a)
2 .π .m
b) 2 . π . q . B
m
c) π . B
q .m
d) m . B
c) π .q
e) m . B
2 .π q
`` Solução: A
Como a frequência é o inverso do período, podemos
aplicar a fórmula do período T = 2 π m , e fazendo o
qB qB
inverso teremos f = .
2πm
EM_V_FIS_028
6
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4. (EFOMM) O espectômetro de massa de Bainbridge: Nas a) 5,97 . 10-28 kg
fendas S1 e S 2 do espectômetro de Bainbridge, mostrado
b) 7,32 . 10-30 kg
na figura a seguir, passa apenas um feixe estreito de íons
positivos. Tal feixe percorre o selecionador de velocida- c) 8,77 . 10-26 kg
de o qual possui, ao longo de toda sua extensão, um
d) 6,65 . 10-27 kg
campo elétrico de intensidade E, constante e uniforme
orientado da esquerda para direita e perpendicular a um e) 4,65 . 10-30 kg
campo magnético de intensidade B, também constante
e uniforme, cujo sentido aponta para fora da página. `` Solução: D
Este arranjo permite que apenas íons positivos com Da expressão do raio do movimento descrito
E qBR
velocidade constante v = atravessem a fenda S 3 na por uma carga, podemos escrever m = ,
B v
saída do selecionador, os íons que passarem por S 3
entrarão por uma região do espaço, tomada por um e subst ituindo pelos valores, em S I, teremos
campo magnético constante e uniforme de intensidade 10 ,16
1,602 . 10 −19 . 817 . 10 − 4 . . 10 − 2
B’, também perpendicular ao plano da página e dele m = 2 ou
10 5
saindo, conforme mostra a figura a seguir. Um íon posi-
tivo qualquer entrando nessa região do espaço, tomada m = 6,6488 . 10–27kg.
por B’, descreverá uma trajetória circular à esquerda, 5. (Fatec)
atingindo a placa fotográfica a qual registrará o tamanho
do diâmetro da trajetória percorrida pelo íon, que será
igual a distância entre o ponto de impacto sobre a placa
fotográfica, até o centro da fenda S 3 .
Temos no espectômetro de Bainbridge um feixe de
íons de Hélio, He+, emergindo do selecionador de
velocidade com velocidade constante v = 1,00 . 10 5m /s ,
entrando numa região do espaço tomada por um
campo magnético constante e uniforme, de intensidade
B = 817 . 10 −4T .
No esquema representa-se um condutor reto que passa
por entre os polos de um ímã. Inclui-se, nesse esquema,
um referencial cartesiano Oxyz. O condutor coincide
com o eixo Ox e é percorrido por corrente i no sentido
positivo de Ox. O campo magnético do ímã exerce na
corrente força F :
a) na direção Oy, no sentido –Oy.
b) na direção Oy, no sentido +Oy.
c) na direção Oz, no sentido +Oz.
d) na direção Oz, no sentido –Oz.
e) n.d.a.
`` Solução: A
Usamos a regra da mão esquerda: o dedo médio cor-
responderá ao eixo Ox , o indicador o eixo Oz; o polegar
que nos mostrará a força estará para baixo.
Após descrever uma trajetória semicircular à esquerda, 6. (MAPOFEI) O fio da figura a seguir é percorrido por
os íons selecionados atingem a placa fotográfica a qual uma corrente constante de 0,25A. Sua massa é 50g.
registra uma distância de 10,16cm entre o ponto de AC e DE são fios muito leves ligados aos polos de um
impacto dos íons e o centro da fenda S1. Pergunta-se: gerador de f.e.m. V.
EM_V_FIS_028
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Sabendo-se que
CE é perpendicular a B , determinar o
módulo de B , a fim de que a tração nos fios suportes
AC e DE seja nula.
Usar: g = 10m/s2 e CE = l = 20m. `` Solução:
`` Solução: E
Aplicar o item b do módulo.
8. (Elite) Para nós, brasileiros, 1822 representa a data
histórica da nossa independência; nesse ano, na Eu- As cargas negativas da barra sofrem a ação de uma
ropa, tivemos dois grandes acontecimentos científicos: força:
Ampère admitiu que o fenômeno do magnetismo estava a) de sentido de C para A.
ligado às moléculas do corpo e não, como se julgava b) de sentido de A para C.
naquela época, à existência de um “fluido magnético”;
por sua vez, no dia de Natal, Faraday, conseguiu produzir c) no sentido de .
a rotação de um fio colocado entre os polos de ímã: foi d) no sentido de .
a invenção do motor elétrico.
e) no sentido oposto ao de .
Imagine uma espira retangular imersa em um campo
magnético e sendo percorrida por uma corrente elétrica `` Solução: A
contínua de 0,5A; calcule o momento do binário que
produz rotação se o campo magnético for de 5 . 10–5T, Os elétrons livres movem-se em todas as direções, num
conforme a figura a seguir: movimento caótico. Quando o condutor se move em
um campo uniforme, com velocidade perpendicular
ao campo , os elétrons também sofrerão movimento
no mesmo sentido.
Na figura, aplicando-se a regra da mão direita (elétron é
carga negativa), notamos que esse elétron sofreria força
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8
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10. (UFRS) A figura abaixo mostra uma espira que é ligada Um disco metálico é posto a girar, mediante uma
a um galvanômetro G. Quando o ímã está parado na manivela, entre os polos de um ímã, no sentido indicado
posição P da figura, o ponteiro do galvanômetro está na na figura. As escovas P e Q fazem contato com a borda
posição indicada. Considere as seguintes etapas: do disco e com o eixo metálico.
I. O ímã sendo aproximado da espira até a posição Q.
II. O ímã parado na posição Q.
III. O ímã sendo afastado da espira até a sua posição
primitiva P.
O ímã sofre apenas movimento de translação sobre a
reta que liga P e Q.
d)
1. (PUC–Rio) Dois elétrons são lançados com mesma velo-
cidade, um no interior de um campo magnético (figura1)
e o outro no interior de um campo elétrico (figura 2).
e) Ambos os campos são uniformes.
`` Solução: A
Quando o ímã se aproxima da espira gera corrente indu- e e
ve ve
zida, provocando deflexão no ponteiro do galvanômetro;
quando ele está parado, não havendo movimento relativo figura 1 figura 2
entre ele e a espira, o galvanômetro indica 0; quando ele
se afasta o ponteiro do galvanômetro sofrerá deflexão no
sentido inverso ao da situação 1. Assinale a opção que representa o vetor força que age
em cada elétron, devido a cada campo, no instante em
11. (Mackenzie - adap.) As companhias distribuidoras de que eles são lançados.
energia elétrica instalam na residência dos usuários um
a) e
relógio de luz, ou seja, um dispositivo que possa medir
a energia usada para ser feita a cobrança. Vamos usar e
b)
um dispositivo destes, operando ao contrário, isto é, em
EM_V_FIS_028
a) Represente, por meio de segmentos de reta orien- nética devido ao campo magnético uniforme em que o
tados, a força magnética que atua nessa partícula e condutor estiver inserido. Nessas condições, pode-se
afirmar que a força magnética:
11
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a) atuará sempre de modo a atrair o condutor para a 15. (UFMG) Dois fios paralelos, percorridos por correntes
fonte do campo magnético. elétricas de intensidades diferentes, estão se repelindo.
b) atuará sempre de modo a afastar o condutor da Com relação às correntes nos fios e às forças magnéticas
fonte do campo magnético. com que um fio repele o outro, é correto afirmar que:
c) será máxima quando o ângulo entre a direção do a) as correntes têm o mesmo sentido e as forças têm
módulos iguais.
condutor e o vetor B for 900.
d) será sempre paralela à direção do condutor e o seu b) as correntes têm sentidos contrários e as forças
sentido será o da movimentação das cargas nega- têm módulos iguais.
tivas. c) as correntes têm o mesmo sentido e as forças têm
13. (Fuvest) Um circuito é formado por dois fios muitos módulos diferentes.
longos, retilíneos e paralelos, ligados a um gerador de d) as correntes têm sentidos contrários e as forças
corrente contínua como mostra a figura a seguir. O cir- têm módulos diferentes.
cuito é percorrido por uma corrente constante I.
16. (UFPE) Três longos fios paralelos, de tamanhos iguais e
espessuras desprezíveis, estão dispostos como mostra
a figura e transportam correntes iguais e de mesmo
sentido. Se as forças exercidas pelo fio 1 sobre o fio 2 e
o fio 3 forem representadas por F12 e F13, respectivamente,
Pode-se afirmar que a força de origem magnética que qual o valor da razão F12/ F13?
um trecho retilíneo exerce sobre o outro é:
a) nula.
b) atrativa e proporcional a i.
c) atrativa e proporcional a i2.
d) repulsiva e proporcional a i.
e) repulsiva e proporcional a i2.
14. (PUC-SP) Dois condutores retos, extensos e paralelos.
estão separados por uma distância d=2,0cm e são per- 17. (UFGO) Uma mola de constante elástica k = 40N/m
corridos por correntes elétricas de intensidades i1=1,0A e acha-se presa a uma parede. A outra extremidade é
i2=2,0A, com os sentidos indicados na figura a seguir. amarrada ao centro de um condutor de comprimento =
20cm. O sistema mola-condutor está num plano horizon-
tal, liso, perpendicular a um campo magnético uniforme,
apontando para fora, conforme a figura abaixo.
12
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22. (UFRS) O gráfico registra o fluxo magnético através de
um anel metálico ao longo de 5s. Em quais dos intervalos
de tempo relacionados (em segundos) surgirá no anel
uma corrente elétrica induzida?
20. (Faap) Num condutor fechado, colocado em um campo e) somente em (0, 1), (2,3 ), (3, 4) e (4, 5).
magnético, a superfície determinada pelo condutor é 23. (Unesp) Assinale a alternativa que indica um dispositivo
atravessada por um fluxo magnético. Se por um motivo ou componente que só pode funcionar com corrente
qualquer o fluxo variar, ocorrerá: elétrica alternada ou, em outras palavras, que é inútil
a) o curto-circuito. quando percorrido por corrente contínua.
a) é sempre nula.
b) existe somente quando o ímã se aproxima da es-
pira.
c) existe somente quando o ímã está dentro da es-
pira. Para um observador O que olha de cima, a corrente
d) existe somente quando o ímã se afasta da espira. induzida na espira:
a) tem sempre sentido anti-horário.
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c) tem sentido horário antes que o ímã a atravesse e 27. (Unesp) Considere uma bobina suspensa por dois
anti-horário depois. barbantes, e um ímã que pode se deslocar ao longo do
eixo da bobina, como mostra a figura.
d) tem sentido anti-horário antes que o ímã a atraves-
se e horário depois.
e) é nula.
25. (UFSC) A figura abaixo representa um condutor colo-
cado sob a ação de um campo magnético constante,
com uma barra metálica apoiada sobre o condutor
deslocando-se com velocidade v.
Ao se aproximar dessa bobina qualquer um dos polos
do ímã, verifica-se que a bobina é repelida pelo ímã. Se,
por outro lado, o ímã já estiver próximo da bobina e for
afastado rapidamente, a bobina será atraída pelo ímã. Os
resultados descritos são explicados, fundamentalmente,
pela:
a) Lei de Ampère.
Dadas as afirmativas:
b) Lei de Coulomb.
I. O módulo do fluxo magnético no interior da espira
ACDE está diminuindo. c) Primeira Lei de Kirchhoff.
II. A corrente induzida circula na espira no sentido anti- d) Lei de Lenz.
-horário.
e) Lei de Ohm.
III. A força que atua na barra é perpendicular à veloci-
28. (UFRJ) Um ímã permanente cai aceleradamente por
dade.
ação da gravidade através de uma espira condutora
Estão corretas: circular fixa, mantida na posição horizontal como mostra
a) somente I. a figura. O polo norte do ímã está dirigido para baixo e a
trajetória do ímã é vertical e passa pelo centro da espira.
b) somente II. Use a Lei de Faraday e mostre por meio de diagramas:
c) somente III.
d) duas delas.
e) todas.
26. (UFRGS) Selecione a alternativa que preenche corre-
tamente as lacunas no texto abaixo.
Materiais com propriedades magnéticas especiais têm
papel muito importante na tecnologia moderna. Entre
inúmeras aplicações, podemos mencionar a gravação
e a leitura magnéticas, usadas em fitas magnéticas e
discos de computadores. A ideia básica na qual se
fundamenta a leitura magnética é a seguinte: variações
a) o sentido da corrente induzida na espira no mo-
nas intensidades de campos , produzidos pela fita
mento ilustrado na figura;
ou pelo disco em movimento, induzem em uma
bobina existente no cabeçote de leitura, dando origem b) a direção e o sentido da força resultante exercida
a sinais que são depois amplificados. sobre o ímã.
a) Magnéticos – magnetização.
b) Magnéticos – correntes elétricas.
c) Elétricos – correntes elétricas.
d) Elétricos – magnetização. 1. (UFSCar) Uma partícula de massa m e carga q é acele-
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campo magnético constante B, perpendicular à direção c) C
da velocidade da partícula. O raio da órbita descrita pela
d) D
partícula é dado por:
e) E
2qV
mB 2 3. (S. Casa-MED) Numa região, o campo magnético
B é
a) r =
uniforme e ortogonal ao campo elétrico E , também uni-
mV forme. Nessa região,
um
feixe de elétrons com velocidade
2qB 2 v , ortogonal a B e a E , fica sujeito às forças magnéticas
b) r =
Fm e elétrica. Considerando todas as grandezas no sis-
2mV 2 tema internacional de unidades, Fm e Fe serão iguais
qB
c) r = E
ao módulo se a razão for igual a:
2mV B
a) 1
qB 2
d) r =
b) 2
2
2qB
1
e) r = mV c)
v
2. (Fuvest) Em cada uma das regiões I, II e III da figura d) v
adiante existe ou um campo elétrico constante ± Ex na e) v2
direção x ou um campo elétrico constante ± Ey na direção
y ou um campo magnético constante ± Bz na direção z 4. (UFRN) Na figura abaixo são apresentadas três traje-
(perpendicular ao plano do papel). tórias para uma partícula de massa m, velocidade v e
carga +q, ao penetrar numa região na qual existe um
campo magnético B, perpendicular ao plano da folha e,
apontando para cima. Qual das alternativas é correta?
B
III
+q v
II
m
I
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O
a) T = 2π qB / m
b) T = 2π mB / q
c) T = 2π q / mB
d) T = 2π m / qB
e) T = 2πm/qB
8. (UFRJ) A figura representa uma partícula de massa m a) Determine o sinal de cada carga.
e carga q inicialmente em movimento retilíneo uniforme, b) Que trajetórias as partículas consideradas no item
paralelo ao eixo OY, com velocidade v0 de módulo igual a anterior descreveriam se fossem lançadas, também
1,0 . 106m/s. A partícula incide
numa região onde há um com velocidade v0, numa região de campo elétrico
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campo magnético uniforme B de módulo igual a 0,50T. Ao uniforme gerado por duas placas paralelas carrega-
emergir desta região, seu movimento volta a ser retilíneo das (figura 2)? Redesenhe a figura 2 e esboce nela
uniforme, paralelo ao eixo OX, com velocidade v . as trajetórias das partículas.
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11. (IME) Uma partícula de massa m e carga q viaja a uma contrário. Nessas condições, espera-se que a distância
velocidade v até atingir perpendicularmente uma região entre o fio longo e o fio AB:
sujeita a um campo magnético uniforme B. a) permaneça inalterada, tanto na experiência I como
na experiência II.
b) aumente na experiência I e diminua na experiência II.
c) aumente, tanto na experiência I como na experiência II.
d) diminua, tanto na experiência I como na experiência II.
passar uma corrente pelo fio AB, no sentido de A para condutores são percorridos por correntes elétricas de
B. Na experiência II, fará passar a corrente no sentido mesma intensidade.
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dinamômetro
contato A contato B
X X X X X X
A partir das informações acima, responda às perguntas
propostas: X X X X X X
a) Em que condição a força magnética entre os con- condutor rígido
dutores será de atração?
b) Em que condição a força magnética entre os con- bateria
d) chave
dutores será de repulsão?
18. (UFRGS) Uma das maneiras de se obter o valor de um
campo magnético uniforme é colocar um fio condutor
perpendicularmente às linhas de indução e medir a força 20. (UFV) Próximo a um fio percorrido por uma corrente
que atua sobre o fio para cada valor da corrente que i são colocadas três espiras A, B e C, como mostra a
o percorre. Em uma dessas experiências, utilizando-se figura a seguir.
um fio de 0,1m, obtiveram-se dados que permitiram a
construção do gráfico abaixo, onde F é a intensidade
A
da força magnética e i a corrente elétrica. Determine a
B
intensidade do vetor campo magnético.
i
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Qual dos seguintes gráficos melhor representa a corrente d) A passagem do ímã próximo à bobina produz uma
induzida na segunda espira em função do tempo? variação do fluxo do campo elétrico na bobina que,
de acordo com a lei de Ampère, gera o pulso de
corrente.
a) e) Devido à Lei de Ohm, a passagem do ímã próximo
à bobina altera sua resistência, gerando o pulso de
corrente.
23. (UFMG) Um anel metálico rola sobre uma mesa, pas-
b) sando, sucessivamente, pelas posições P, Q, R e S, como
representado nesta figura:
c)
22. (UFJF) Um dispositivo usado para medir velocidade de b) tem o mesmo sentido em Q, em R e em S.
bicicletas é composto por um pequeno ímã preso a um c) é nula apenas em R e tem o mesmo sentido em Q
dos raios da roda e uma bobina fixa no garfo. Esta é liga- e em S.
da por fios condutores a um mostrador preso ao guidom,
conforme representado na figura a seguir. A cada giro d) tem o mesmo sentido em Q e em S e sentido opos-
da roda, o ímã passa próximo à bobina, gerando um to em R.
pulso de corrente que é detectado e processado pelo 24. (Unesp) O gráfico abaixo mostra como varia com o
mostrador. Assinale, entre as alternativas a seguir, a que tempo o fluxo magnético através de cada espira de uma
explica a geração deste pulso de corrente na bobina. bobina de 400 espiras, que foram enroladas próximas
umas das outras para se ter garantia de que todas seriam
atravessadas pelo mesmo fluxo.
de Coulomb, elétrons são emitidos pelo ímã e absor- dicular a um campo magnético de intensidade 0,005T.
vidos pela bobina, gerando o pulso de corrente.
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a) Calcule o fluxo magnético através da espira. induzida na espira, em mA, entre os instantes t = 0 e
t = 2,0s.
b) Se o campo cair a zero em 0,1s, qual será a femi
média na espira nesse intervalo de tempo? 29. (UERJ) O motorista dá a partida no carro para iniciar sua
viagem. O sistema de ignição do carro possui um conjunto
26. (ITA) Uma espira em forma de U está ligada a um con- de velas ligadas aos terminais de uma bobina de 30 000
dutor móvel AB. Este conjunto é submetido a um campo espiras circulares. O diâmetro médio das espiras é igual a
de indução magnética B = 4,0T, perpendicular ao papel 4cm. Este sistema, quando acionado, produz uma variação
e dirigido para dentro dele. Conforme mostra a figura, a
do campo
magnético, B , de 103 T/s na bobina, sendo o
largura de U é de 2,0cm. Determine a tensão induzida
campo B perpendicular ao plano das espiras.
e o sentido da corrente, sabendo que a velocidade de
AB é de 20cm/s. Estabeleça o módulo da tensão resultante entre os
terminais da bobina quando o sistema de ignição é
+ + + + + + + + + + + + + + + acionado.
+ + + + + + + + + + + + + + +
+ + + + + + + + + + + + + + + 30. (IME) Aplica-se
um campo de indução magnética uni-
+ + + + + + + + + + + + + + + forme B , perpendicularmente ao plano de uma espira
+ + + + + + + + + + + + + + + circular de área 0,5m2 como mostra a figura I. O vetor B
+ + + + + + + + + + + + + + +
varia com o tempo segundo o gráfico da figura II.
V
1 . i . 2 = 0,2 . 10 i = 1A.
10. Aplicando a regra do tapa, temos (3) e (4), com cargas
positivas e a de menor massa com um raio de trajetória 19. A
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20. C mv 2 q v
b) FMAG = Fc qvB = =
R m BR
21. E q = 1 . 10 e q = 10-3 = 109c/kg.
6 6
N
mv 2 mv
11. Temos Fc = FMAG = qvB B= .
iIND
P R qR
Para Bmáx . , pela figura:
i
IND
1. D
mv
2. E D = 2R Bmáx . = d Bmáx . = 2mv
q qd
2
3. D h 2R − d h2 + d 2
4. E Para BMín., pela figura: = R=
d h 2d
mv 2mvd
5. A BMín. = h2 + d2 = BMín.
q(h 2 + d 2 )
q 2d
6.
2mvd
a) Aplicando a regra do tapa: Logo: < B < 2mv .
q(h 2 + d 2 ) qd
ΘB V 12. C
13. E
Fmag
14. D
b) Fmag = qvB = 3, 2 . 10-9 . 3 . 103. 1 = 9,6 . 10-16N. 15.
FMAG = Bilsenθ
MAG = P , como: FMg
a) No caso temos FMg
7. E
fica:
8.
Bi = mg ⇒ 0,5 . 10 . 1 = m . b m = 0,50 kg.
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19. 30.
20. C
21. E
22. A
23. A
24.
a) Pelo gráfico o fluxo não varia de 0,1s a 0,3s.
Se ∆φ = 0 ⇒ E IND = 0.
b) Temos ∆φ = 0,001Wb e ∆t = 0,1s.
n∆φ
Aplicando IND =– = = – 4v,
∆t
em módulo 4V.
c) No caso: ∆φ = 0,001Wb e ∆t = 0,4 – 0,3 = 0,1s e
n∆φ
e IND = – = = 4V.
∆t
25.
a) Temos: A = 64 . 10-4m2 e B = 5 . 10-3T e
∅ = B . Acos α = 64 .10-4 . 5 . 10-3 = 3,2 . 10-5Wb
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