VTM - Livro de Clã - Nosferatu PDF
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VTM - Livro de Clã - Nosferatu PDF
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LI V R O D C L A •
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01 -1669 CDD-793.9
SUMÁRIO
CADl-TA ALIMENTAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
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1
A músic a parece sempre a mesma para mim agora. Sentada na mesma boate em outra
noite de :.ábado sem sentido , eu já nem me importo mais se o som é Ne'il Wave, Old
Wave , G6tico , Industrial ou outra mistura horrorosa de Tecno com Dance - não
consigo nem mais dií·erenciá- l as. Os mesmo ritmos pulsantes s acodem as janelas
revestidas de preto da c a sa noturna , os me:.mos corpos jovens e esguios se contor-
cem sob a ribonbante batida da música e , mai s uma v ez , eu cuido da minha cerveja
aguada, olhando para a mas s a de c a rne sua da diant e de mim como já fiz em tantas
noites passada s , noites demais para se contar .
O p re to ainda es tá na moda - como sempre - então eu me sento em um canto , com a
minissaia de couro preto comprimindo desconfortavelmente as minhas coxas . Quando
eu era mais jovem como as outras mulheres - garotas - na pista de dança esta noite,
minhas pernas eram meu maior patrim6nio . Agora eu s6 tenho um ••• bem , voc@s sabem.
Um grande t r as eiro aquecendo um ba nquinho .
!lalan90 meus pés para fi-ente e para t r á s dentro de um par de s a ltos do t ipo
"derrube- me e me possua", tomando outro gole de cerveja. Quando eu era mais jovem,
noites como esta pareciam grandes aventuras • .Agora, é claro, estou à beira dos 30
e a piada ficou velha , assim como eu. !Ileu turno da manhã , processando cheques no
banco em mais uma " maldita- manhã- de - domingo", está a apenas seis horas de distân- •
eia . Posso sentir um cron6metro marcando o t empo como u.ma bomba- relógio dentro de
mim . O temp o está acabando , querida . O tempo está acabando .
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................................1~1•111!11
'•?....~~
Sorrio enquanto outro cara pas:;;a . .. espero que ele se vire e volt e .•• tal vez
espere que ele não o fava • Onde foi que eu errei? Mão me entenda mal , conseguir
companhia por algumas poucas horas não é o problema. Uma vez que voe~ reduz as suas
expectativas o su1'iciente , tudo é possível . Mas as milhares de noites de sábado
que eu imaginava estarem à. minha frente quando eu tinha 19 acabaram. Não importa
qual seja o padrão para ir a uma boate , eu sou uma pária , pela idade e pela
apar~ncia - cai;ando aquilo que eu consigo pegar na base da pirltmide social , perto
do final da cadeia alimentar. Eu não posso competir com as ":Barbies " impossivelmente
magras que me cercam .
Barbie e suas amigas estão usando muito preto esta noite - divulgando o estilo
retr8 que abandonei quando tinha 14 . Talvez esteja na moda de novo e eu nem mesmo
saiba - Oh, Deus . Será que estou tão velha assim? E tão visível assim? trão atrás
da máscara que eu uso . hlinha maquiagem está imaculadament e perfeit a - uma cuida-
dosa mistura de branco pálido com o batom preto da pr6pria r.!orte . Meu cabelo está
arrumado do mesmo jeito que o de uma rainha g6tica , da qual as crianc;as daqui nem
devem se lembrar mais . Eu também estou usando minha calcinha da sorte , apesar de
sua sorte ter se esgotado há muito , muito tempo atrás . Quando eu comec;o a suar por
causa do calor e da energia desesperada da boate , percebo que chegou aquela hora
da semana quando vou para a pista de dam;a e uso a única habilidade negociável que
ainda possuo . Eu dan70 .
Uma vez que o movimento coroec;a, minhas dúvidas desaparecem. Eu não ligo para
quão pretensiosa é a rotina de realizar as :mesmas ,poses toda semana pela milésima
vez em mais uma boate idiota. Eu esque90 das rodopiantes nuvens de angústia
colegial que me cercam. A música que penetra em meu crânio soa vagamente industri-
al , mas eu sequer paro para pensar no que realmente é. Eu s6 espero que alguéra
venha e me leve para longe de tudo isso , e é melhor que ele venha fazer isso
imediatamente . Se mi nha da ni;a não funcionar, sei como a noite vai acabar: vou
cambalear até minha casa para cuidar de :meus gatinhos , lerei as partes picantes de
outro romance er6t ico e sonharei com meu suicídio . Por í'avor , alguém acabe com
isso.
Com o canto dos olhos percebo que meus movimentos realment e conjuraram alguém.
Cabelos pretos , calças preta s , camisa de uma banda que eu não consigo identificar
e botas lindas "de morrer" . Ele atravessa a pista de dam;:a , diretamente até onde
eu estou , desfilando pela boate como se realmente pertencesse àquele meio, apesar
do pequeno ankh de prata que traz pendurado em seu pescoço. Há quanto t empo aquilo
saiu de moda? E ainda por cima está usando 6culos escuros aqui dentro. Perdedor!
Igualzillho a mim.
Ele passa por wn garoto magricelo cheio de pose, e repentinamente vira de costas
para mim para dar um susto no "mauricinho" . O moleque pula para trás , derrubando
sua bebida enquanto corre para a porta. Sim, eu conhec;o esse t i po . Ele acha que é
o Amante Infernal , e eu acho que ele está levando a brincadeira g6t1ca longe
demais. Como se eu pudesse falar algu:ma coisa. !.las , perdedor ou não , até que ele
é bonitinho , • •
Algumas outras Barbies tent am chamar sua atenc;ão , mas ele age como se soubesse
que estou olhando para ele . "Noite de amor Piedosa? Penso comigo . Mas chega; ele
está vindo na minha dire9ão . Minha dan9a do desespero continua, mesmo sem que eu
.......
:.1aiba qual r.nlsiéa está tocando , col:lo :.;e Liso importa:iae. Oh Deus, deve ser a noite
do flashback - est ã o tocando " Tin . Or.ien.. de novo . Ele taz pose na minha trente e
lança sua cantada. Eu sequer consigo ouvi-lo ; apenas rio e continuo dançando. Ele
é bonito o suficiente para ma tar o tempo até que eu tenha que voltar pra ca:;a. Que
ca:>a? Eu não ligo mais porque já estou zonza , tanto pelas bebidas cara:.. quanto
pelo A:mante In.l.ernal na minha frente. De pé ao meu lado . Me segurando. Sou fácil
. " , ,,
demais , e nem ll.GO · I:.;so esta errado , eu penso , e o te:po todo e:.1pero que
aconte9a.
Pouco tempo depois, nós saímos da pi..:ta de danc;a. Doi:.1 drinques e um redemoinho
de mú ;:i icas ruin.J depoi:.i, ele está me levando para t:ora , e eu sigo .; eu:; pa:.i so:; .
Qualquer coisa para sair desse lugar. As paixões que ocnti com tanta inten:;idade
há 10 anos atrás co1t1e9am a ressurgir agora , mas elas não me surpreendem maiü . Eu
já passei por esta danva mui tas vez e:; , :;eguindo os mesmos rooviment os wna vez mais,
demonstrando que permito que ele 1:1e guie até o seu carro . Ooh , um carro esporte .
Co"lo estou surpresa.
3u rio e tropcc;o co: o te:;;po calculado enquanto me abaixo até o banco do carro,
ca~baleando sobre meus saltos . O cinto de segurança eotala no lugar , !! eu ajusto
r.iinha roinissaia prf.'ta para obter o roáximo de e:feito . l.lomontos depois el(• :ic senta
no banca do motoriota , e eu deixo tudo correr de modo muito rápido . Não preciso
mais do cinto de 1:>oguran9a ••• ele já me prendeu e • •• sou tomada por um ourto de
adrenalina enquanto ele se reclina para beijar meu pescoço, i:ie imprem;ando contra
o banco de couro . Apertando com muita for9a •
.:: u::i sonho. P.apidamente seguido dt• tLm pesadelo. Estou ;;angrando.
+ + + +
Sinceramente , não consigo me lembrar do que aconteceu depois . Penso que senti
nlgo que deveria t1er no mínimo erótico nos minutos seguintes . Talvez tenha sido
medo intenso , a rendição à uma força avassaladora ou pelo menos dor. Eu :.ió me t1into
anestesiada . Assim deve ser melhor. Eu ne lembro de uma quantidade horrível de
.;angue . Sangue a té demais , j errando pelo rosto do i::eu amante , sobre st•u.; J.ábios ,
.Jobre meus lábios? ~'u não sei . Algo horrível aconteceu, porque ne lembro de ter
olhado para o seu rosto e= llll dado momento , quando ele já não era mais tão
terrivelmente lindo.
Talvez seja minha mente que o tenha reconstruído como algo horrendo. Após
sairmos da boate , oua col8nia tinha um odor muito pior do que o habitual - de •
qualquer modo , era impossível tolerar aquele cheiro . Depois de ter come~ado, o
Amante Infernal se !'oi , deixando-me com um Dem8nio agacha do sobre r.wu corpo
'
inconsciente . Yinha mente se lembra dele como se fosse algo saído deu daqueies
!'1l:::e..; mudos antigos . Pele cinza , denteG a!.'iados , unha..i compridas . E o 1edo::-. =:le
J.'cdia corno uma coisa morta, :fria e tr3mu.ca. Ou is;;o vinha de mim?
Ou isso sou eu agora? Meus olhos estão fechados , e o chão de concreto dPbaixo de
mim é muito duro . Tão frio . Tão gelado. Minhas entranhas parecem ter atrol'iado ,
minha pele co9a terrivelmente , e minha garga nta está seca e ••• sedenta . Luzes
brilhantes piscam ao meu redor . Então eu cometo o pior erro de minha vida, um erro .
.::iuito pior do que ter sent ado no banco de passageiro de um carro esporte . Eu abro
i::eus olhos .
p a 1
+
Sabe, quando eu tinha 14 anos, costw-..ava sonhar cotl o vampiro Lestat vindo ,. cr
levando para lon15e de tudo isso . Voe@ poderia dizer pelo ::iodo como estava vci..tida
ontem a noite que eu fantasiava sobre vampiros , e meu .Alllante Infernal provavelmcn-
t e percebeu isso. ~Tão mo admira então sua cantada ter :>ido tão bem ensaiada. Eu
nunca havia sonhado , no entanto , que wcria deste jeito .
Diante de miln está um espelho per1eito , con seis metroo de largura. Unha:; coxas
i;ro.;~a.; .ião o m<>nor dos neus problei::.as agora . l:eu cabelo negro como u::: corvo, qu,.
d" modo algur:: se comportava cono eu queria, é agora uca massa bunda e e..:aranh.ada ,
quo cai em tufo:... ll<>u.; dentes , que era o co110 pérolas e que eu escovava l'ielmcnte
duas vez(}s ao dia , apodreciam diante dos meus olhos. Camadas de pele apodxcciar.1,
tornando-se lentamente algo parecido com a carapa7a de um réptil . Quantas Vt~zes eu
olhei para meu rosto procurando pela menor 1mpcrf'eir,ão ou espinha? Algo bastant e
diocutível para se fazer agora. A indtil blusa de seda que cu v estia (a oei lá
quanto tempo) agora se enrolava ao redor de UIJ peito e.;cavado , minhas perna:; :;e
at1·0-·iavam der.tro da r.inissa ia de couro , meus olhos aiundando em sua:; 6rbita..;;
1.;ao tudo é der-ais para se aceitar.
Zntão eu percebo que não estou mai:; respirando.
O rosto que eu estava acostumada a encarar toda:; a:; manhãs , tardes e noites ,
cuja menor das falhas ora parte integrante da minha identidade , se 1'oi. :.>e meu
nariz era pequeno demais ou se meus lábios eram cheios demais e todas as malditas
dicau de maquiagem que acumulei a o longo dos meus anoa de adolesc€nc ia, tudo isso
e1·a irrelevante agora. Pepentinamente , n;e senti w::a tola tendo gasto tanto tenpo
CO- ::.ir.ha vaidade , porque não importava o quão mal eu estava de :::;anhã ao aco1·da1,
aquilo era im:initamente melhor que a coi.;a escavada , Pscamosa , com olhos l'undo.;
e boca larga que eu via agora no ellpelho diante de nim.
Eu não sou mais eu. Eu não posso mais ver eu mesma . l:.'u tenho que me tornar outra
pcsuoa . Porque se não 1'izer isso, 1'ioarci completa e de lirantemente louca .
O Dcm6nio de que me lembro agachado sobre meu corpo - não era minha imaginação .
Era rC'al. E eu poaao ver no espelho que ele se aproxima por trás de mim, mas estou
:raca de:mais para mP virar . Eu quero odiar , cuspir na sua cara , pe:o menos
re:iistir , :nas então a primeira onda de dor banha :::ieu corpo , e o pesade lo continua.
+ + + +
A última semana é wn borrão de lembran9a s sensoriais e 1'lashbacks brutaüi. Ondas
de dor lancinante , fome intensa e recorrente, e a resignação anestésica com a
1tct8J:lor1ose de meu corpo . E.'u daria qualquer coisa para já ter :eito 30 aro:; , Ao
ir.vé:.. disso , iteu corpo está preso ne..;ta morte - en- vida: minhas unhas pontudas
c~tarão sempre com o oesr.o tacanho, o ninho de ratos que é o enaranbado d~ -~us
cabelos estará a~m.pre com o mesi::o comprimento patético, e meu rosto vai estar
e:.magado da mes::ia forma todas as ma nhãs . Eternam.ente .
Ap6s uma semana de e o pasmos, rastejando e lambendo o sangue do chão, ap6!l uma
eternidade sendo incapaz de m.e aí·a:itar daquele horror dentro do eupelho , cu
finalmente aco rdei em um outro lugar: algum lugar subterrâneo, com água corrente
e o di:..tinto odor de urina. '.:'remendo , eu me le vanto sobre i::eus pés deiormadoii,
C'qu1l1bro-i::e no!l :;altos agora quebradoc e inúteis , e oe cubro con o cobertor de .ã
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que meu Dem8niô deixou para mim. Estou sinceramente agradecida pt•la melhor·a. A
blusa do soda o a minissaia da sorte ainda estão comigo, para me lembrarem de qu~m
. • u A ,. L
eu era , mas a suntuosa carne que me fazia ser reconhecida como ±emea ja se
atrofiou quase toda. Eu não sei mais o que sou . Mais uma vez , com o canto dos
olhos, eu percebo que o Dem8nio está me olhando sem ser visto . E está tão frio . Tão
gelado .
Um r·ato corre para longe de mim, indiferente à minha presença, e por um momento
eu posso sentir a energia e a vida pulsando dentro dele . Os nervos se contorcem ,
seu sangue pulsa, e a Fome cresce dentro de mim novamente. Não é reme de carne, ou
mesmo de sangue, mas de Vida, para que eu possa continuar animando esta casca
atrofiada que é o meu corpo. Intuitivamente meu corpo se agacha para que eu libere
uma onda de piedade e misericórdia do 1'undo do meu cora9ão atrofiado . A pequena
criatura pára no seu caminho , olha para mim e então corre para e ima de meu ombro
•
para arrastar seu pelo coberto de feridas e crostas em mim. 1
Meus dentes são afiados e rápidos . A bile fria e nauseante obstrui minha
garganta, minha mandibula estremece, e eu devolvo o que sobrou da carca9a do
animal ao turvo e agitado rio de fezes que flui ao meu lado. À distância, cu sinto
a aprovação do meu criador. Acabei de passar no primeiro teste . A viãs é uma
porcaria, penso reflexivamente, IIIB.S agora estou ~orta.
+ + + +
O Dem6nio nunca aparece para mim. Ele apenas me conduz , como na que la primeira
noite na boate . Eu não tenho idéia do porqu(;l - talvez ele tenha toda a eternidade
diante de si e isso o entretenha . Talvez tenha planos para mim. A maior parte do
tempo ele não parece se preocupar se eu serei morta ou se meu corpo tr8pego vai
apenas parar de se mover por completo, mas me olha cuidadosamente, como um pai
cruel e exigente. Talvez eu seja um elemento descartável em algum de seus planos,
mas isso não importa : A maior parte da minha atenção está focalizada em memorizar
os caminhos nestes túneis subterrâneos, escondendo-me dos passos acima do i.;olo e
planejando novas maneiras de conseguir sangue. Eu sei que 1 se eu i"alhar , neu
Dem8nio me matará ; se não ele, então qualquer ser humano que me visse com certeza
iria querer me matar.
Esta noite estou de volta em minha antiga área de caça. Chega de sangue de rato;
eu subi na cadeia alimentar. Eu me agacho nas sombras de um beco, contando quantos
passos de distância me separam do bueiro atrás de mim caso eu precise 1'ugir . As
oombras me envolvem - com um pensamento eu consigo enrolar camadas de escuridão em
torno de mim, como eu fazia com o cobertor de lã que joguei fora há uma semana . Eu
me agacho como um animal, como uma besta , como o monstro que sou , e mais UlllB vez,
através de camadas e mais camadas de dor , eu abro meu cora9ão negro com sentimen-
t os de necessiàaàe , piedade e misericórdia. Parece que eu tenho um certo talento
para isso.
1
?!o intervalo de uma batida do corac;ão (pelo menos do meu ponto de vista, já que
o meu não bate mais) , um tolo tagarelante que vagava pela rua a cerca de 15 metros
de dist&ncia pedindo esmolas, está olhando para dentro do beco . Há minutos atrás
ele estava lan9ando impropérios às pessoas que passavam por ali . As pessoas vivas 1
felizes e que respiram passam bruscamente por ele como se fosse invisivel. De
9 l'IT11DWÇÃO
.. ...........__ .AW t
certo modo , projetar uma onda de si1:1patia não exige muito cs.t'orr,o·. Ele cambaleia
ei:i direção ao neu esconderijo , provavelmente imaginando porque pensou que poderi~
haver algo de útil por aqui , abandonando completamente todos os seus instinto!l
uensat os .
A eucuridão me cerca , e meus denteJ são rápidos . Eu abro meu caminho para o
interior de seu pesco90 , seu peito , e subo ainda nais na cadeia alimentar. ~u
estou iria , tão gelada , !UlS enquanto seu sangue e sua vida fluem pela minha
garganta , sou preenchida pelo calor , mamando em seu pescoço até que o saco de
carne fedido cai sem vida. Um animal tem que matar para oobreviver , e se aprendi
alguma coisa nas Últimas semanas íoi isso: certamente não sou mais humana. Sou
muito menos e muito mais.
+ + + +
O De:;8nio acena pa1·a miro do outro lado da pista de dança . Não importa quantas
ve~cJ eu venha aqui , a :;Úsica parece sempre a nesma para mim agora . Sentada na
rne..ima boate em outra noite de sábado sem :;entido , eu já neir. me importo mais se o
uom é Ne"' 'i lave , Old Wave , Gótico , Industrial ou outra mistura horrorosa de Tecno
com Dance - já não consigo mais diferenciá- las. Os mesmo ritmos pulsante:; :;acodem
as janelas revestidas de preto da casa noturna , os mesmos corpos jovens e euguios
se contorcem sob a ribombante batida da música e , mais uma vez , eu finjo beber
Dinlla cerveja aguada, olhando para a massa de ca rne suada diante de mim com doses
.guais de luxúria e piedade .
O preto ainda está na ooda - como se::ipre - e então eu me .;ento em um canto, com
uma minissaia de couro preto comprimindo desconfortavel::iente as minha~ coxas
atrofiadas . Quando olho para o eEJpelho não é mais um 1:1anto de escuridão que me
cerca , obviamente . E um vioual completamente novo , não muito diferente daquele que
eu costumava apret1entar a cada noite durante milha res de noites em minha inexorável
escalada nuno aos ;o anou de vida. Llao agora eu também posso brincar de ser Barbie.
Eu aprendi a me distar$ar como um deleu . E até estou usando minha calcinha da
sorte.
:E.'U não entendo maiu a liltima moda , r::aEJ co::i um pensamento posso 1azer com que os
outros acreditem que o meu visual é o auge da moda. Já dominei os segredo1; deuta
simples e patética ordem social . Um universitário atraente e estúpido passo ia pela
minha frente. Eu sorrio . l:.'u l i bero a instintiva simpatia que pulsa em meu atrofiado
cora9ão , e ele pára de passar por mim. Como um animal , ele é atraído por dese:ipero
e desejo, liberalmente mistura dos com a bebida . Eu conhe90 esses sentimentos bem,
até demais , e reflito-os de volta para ele .
Ken puxa uma cadeira e senta ao lado da minha imitação de Barbie. E:e não se
preocupa com os penuacientos que estão em roinha mente , os sentimentos que e a tão em
meu coração , ou mPumo quem eu sou . Posso sentir a vida pulsando atravéu dc1e.
Alguma quantidade do seu sangue deve estar se acumulando dentro de suas cuecas
no~te exato momento . Eu jogo uma cantada , mas a música é tão alta que ele não
escuta , apenas finge uma risada . Sentei , assisti e aprendi essa rotina ao longo
dos anos . Com um cambalear calculado , me levanto sobre minhas botas "vou te
derrubar e t e matar" e me preparo para coDduzi- lo ao beco para um pouco de
diver~ão. Diversão para mim.
li
~
:. ~
Debaixo dns meus f>és, poTlanw, a terra devia conter wnct infinida-
de de túneis, e ~sses 1úneis eram o habitat da nova rnça. A }/Tesença de
poços e co!tcncis de t•entilação na encosta ela colina - na verdade t1ur
rodos 0.1 lado, , exceio ao longo do no, no 11ale - testemrmlwva q11e U.\
ramificações eram infinitas.
H. G. \Vells, A Máquina do Tempo
Algt1mas vezes, as coisas mortas não permanecem en- Noi(CS Finais,() r im do> Tempos d;1 Ot:henna, quando o
terradas. Segredos sombrios escondidos dos curiosos en- Ancião que criou Sil:1 r;1ça anmlar:'í de seu uirp1Jr par:1
•••llln1m um jciro de vir à rona, como um cadáver fluru - destruí-los. Deixe os outros falarem snbre o mundo 10-
ando na superfície de um lamaça l. Algumas vezes, os mântico d<lS vnmpiros; para essas cri:lluras, o vampirisnw
c0rr1>s simplesmente não continuam mortos também - é inegnvdmeme uma m<ild içfiu, um deot ino somhnn q11c
dcsatlandl) a.> leio dos homens e de Deus, eles se erguem os cum.lenn a umn eternidndc 11pris1on11d,is no mfcmo di:
das profunJ ezas para anda r sobre a Terra. Dos níveis mais suas próprias carn~s.
bmxos dos esgotos urbanos acé o coração sombrio das ter- Os Nosfe ram têm ~u;is origens llilS lcnd~s: eles s~o º·'
"" selvagem, esses monstros insinuam-se das sombras herdeiros de um pecado rnigin;1l antigo comn ~ pr1~pria
wmo predadores da raça humana. Sua aparência é cho- História. No passado distante, o prime iro Noslúatu i.:e-
.1111r; :.c11 fedor é acroz; :;cu cumportamcntQ é rou uma cria por paixão, um ato do qual ele se arrepen-
m~ucsrionavc lmcme bi:arro. Eles siio os monHros gro- deria por milênios. A mesma paixão ma is ta1dc o C(impc-
1c5cns conhec iJos como Nosfermu liu a •C 10.:bdm contra u demônio 4ttL' u criam, um alu
C'.omo a m:1iotia Jos Membros, os Nosfo raw ansci;1m pelo qual ele f01 amaldiçoado até u fmal do> rn1upm. A
11•!11 -~ngue do< \' ivc» e temem ::i luz do din. Mas nu ccm- pnrLir c1a~tuc1c t'11<)Jl'lc1,1·c>. Nc>sÍcr~ltu e ti)do.s iy., SL'lls Jes-
tráno Jc seus parcmes mais belos, os Nosfcra1 u CSlão ccnJi:ntcs dcgcn~rnrnm, formando lm1:1 raça de 111uns-
l,mJenados a se escofülcrc111 do mundo dos homens. De rros horripil:mtes, bestas abominá,·cis forçadas a s.:: es-
mndn 1n4u1elo e tmplac5vel, eles rondam a Terrn n1é ;i:; conderem do mundo ,fos humanos parn g<11anllr suu su-
16
rnenrc e arma escavam dcstruidos, e ele estava próximo
da morte.
No entanto, Zillah ficou tão impressionad~ com sua
bravura que pensou cm recompensá-lo com o poder do
Sangue e Abraçá-lo. Ela havia passado a odiar seus ir·
mãos m:liS velhos, e sabia que para se comar mais pode-
rosa do que eles, precisaria de uma prole corajosa para
ajudá-la. E enquamo da ouvia os sussurro> da Besta Jen-
tro dela, passm1 a acreditar mais e mai:; que est<1va fazen-
do a coi.~a ce rta. Ela olhou com pena para sua cria, e
mudou seu nome para "Nosfermu".
A E°':)p l.HAl D<:SCl:.'ND<:NTE
EsLe caçador, Nosferatu, havia sido um pináculo cn-
Lre os homens, um titã que triunfou sobre as mais terrí·
ve is besLas da terra. Quando recebeu o poder do San-
gue, sua força cresceu ainda mais. Ele se romou podero-
so por beber o sangue de sua presa, mas também apren-
deu a temer os três perigo> que tememos at6 csrn noite: o
fogo, a luz do sol e a pcrHdia dos homens. Apesar de roda
a sua força, ele não conseguia oc perdoar por ter falhado
em macar Zillah. A marca cm seu rosto scrv1a como lcm·
b rctc de sua falha. Assim corno Zillah <1prendcra a odiar
seus dois irmãos, Nosíeratu aprendeu a odiar sua scnhu·
ra também.
Quando Nosferatu ganhou o poder do Sunguc, ele 5C
tomou um caçador ainda melhor. Os dois irmf\os llc Z1llah
ensinaram sua prole a usar ~ força de sua vita~. mas
Nosferatu era como um animal abandonado nas terras
selvagens. Negando sua própria deca<lêrn:ia, ele Jesen-
volveu um terrível ódio por monstros. Nosíeratu negava
que ele próprio havia se cornaJo um mon~I m, dcscon·
tando sua fúria nas criatmas mennre> da Terra. E como
odiava tanto o defeito rnlhado cm seu rosto, aprendell a
ocultá-lo (e ocultar a si), de rndos.
Nosícrntu logo aprendeu a criar ourros à sua imagem.
Ele ensinou suas prime iras crias a caçar e como olhar
sem medo para as outras criaturas que rondavam na noi·
te. Enquanto os ftfüos mais vdhos de Caim comandavam
os monais da Pnmeira Cidade, Nosfcraw caçava aque -
les que caminhavam nas terras selvagens. Antes de seu
Abraço, Nosfcratu tornara-se forte destruindo as mais
poderosas criaturas que podia encontrar. mas após Zillah
ha1!i 6 lo pata a c~cmiuãu, Nosfor:llu :1prcnJcu n se LOI'·
m1r um caçador de homens.
PRl"SOS pFLO 5ANGUIO
Hoje, a lenda nos conrn qu~ Caim queda manter o
controle sobre suas pri meiras cmL<; e, p:1rn mantê-lus obe-
dientes, ele aprendeu subre o laço de sangue, a m;mc1m
mais certa de assegurar a lealdade. Forçados ri beber r~
gularmenle de seu sangue, SCllS filhos mais velho> se tor-
naram leais a ele; mas era tarde demais para que Caim
enconrrassi;: !Oda a prole que eles haviam gerado. Da
mesma forma, Nosferatu fez com que suas crias lhe fos-
sem fiéis; forçando-ns a fazer laços d.; sangue, ele ga-
2,2
\lurnm~ 10Ja a ldadi.: das Trevas, muirns das maiores A I MpORTÂNCrA no LT><O
,.,Jades drpcnd íarn dos ve lhos sistemas romanos de
!):l<íll iammro Je águas usadas. Quando estes caíam em Eu posso, contudo, concar-lhcs mulco sobre csgorn-
J 11i<l1,no, as figu;is potáveis se misturavam às iígu:is do menro de águas. Os Nosferatu não ficam rondando os
rs, m. Isso 1csu ltava em epidemias de doenças infeccio- esgotos slmplcsmenre por precisarem de um esconderijo.
,a, comtl cólera e febre tifóide. Que se danem ciência e Esgocus, aquedutos, escoamcnlo de chuvas e
>upcrstição - quando você passeia pela coisa, você ten- gcrenciamenco de águas são todo> c:ssencialS para a saú-
de a rcrceber detalhes desse tipo! Claro, pr(ncipes que de de uma grande cidade. Nosfcratll pragmáticos vigi;m1
njo prcsta1·am atenção cm assuntos do gênero esta v~m este aspecm da gerênc ia urb:rna com muito cuidado por-
a;'(nas pedindo para serem chanrngeados. Isso é pan e que ele é fund amenrnl pnr:.i a criaç~o Je um rebanho
~. como conseguimos nossa reputação sinistra. Um an- saudáve l. Quanto mais 3 cid:ide p rL)spc ra, mais vampiros
,i;lo Nosleraru pode ria facilmente ameaçar um príncipe, podem habilii-la. Uma vez que m;iis vampirL>S se juntem
, !' o:tc nõo escucasse, seu rebanho repentina e misterio- numa c idn<lc, como os Nosfcr;nu romano> no o>islc:ma d<:
.• imcntc começar ia a ficar mu iro, muito doente. Um esgoto, o resultado é uma próspern cultura vampírica .
~oslcratu vingativo 4uc dominasse esse processo pode- V;impiros fervilham cm torno de uma ;írea de c;1ça segu-
n:1 manter uma cidade med ieval inteira como refém, se ra como moscas no esterco, e eles não estão tão acima na
nt'tC;)!iário. cadeia alimentar.
Alguns Jo; Nosfcrmu nu1is <unbiciosos se arrasL<1ram Se não fosse por nós, todos os bajuladores de Elísio
pirn iora ,la imundície das cidndes européias pa r;i se a li- estariam ele volta na Idade das T rcvas, alimentado-se de
mentarem das outras c::im;ldas Jc sedimen to que formn- camponeses cheios de vermes. Infclizmcnce, a maior par-
1 ir a socicJm.k medieval. Mu1ms dos outros clãs eram te d;is grandes cidades da Idade Média era especialmen-
o -11w vocês poderiam chamar d.: "consumidores selc[i- te pouco e>ci<Hecida no campo de e:;gorarnento san itá-
1·0s ', e 11 precance iro, especialmenre o anti-semitismo, rio. Nos lugares onde os romanos não haviam constwfdo
.ri p:mc integrante das sociedades cios Membros e do sistemas de esgoto, as primeiras tentativas inovadoras de
Tbauho Jurante toda a Idade das Trevns. Dcixõlrei que organizar a remoção do lixo envolveram latrinas, normn1-
111 r1b folcm das ninhadas de 1':Joofcratu que se alimcnrn- mcnrc construídas para a tender diversas famllias.
.am c!.1s mouros do norte d<1 Africa o u de prósperas co- Famílias abastadas sabiam quão ineficientes as latrinas
muniJaJes Judaicas - tenll{I mais de cncan<idor do que eram e por isso preferiam viver nas ;1diacêncías ou ,obre
de teólogCl ou ernólogo. um curso d'(igua ou rio. Na Brct·:rnhn, a Pontt! c.le Lon-
23 CArin.110 1, t.eNOA e H1sToR1~
dres era uma preciosidade imobiliána exalamenre por essa ti a mim mesmo que jamais retornaria ao Velho Mun.lo
r::iz5o. Claro, uma vez que nós Nosferatu ganhávamos Eu não tinha percebido que enconrraria algo pior l~
domínios t:m tais cidades, era perfeito, pois Linhamos aces- Os humanos fugiam para o Novo Mundo nos rno11:"
so secreto a mansões que os Ventruc jamais tiveram. In- e havia vampiros dispostos a SC' arriscarem n;i ví:1ge111 ~
felizmente, as latrinas eram constantemente desviadas mesma forma. Conheci alguns bando> nômades Jo Sa~
para os esgotos errados, já que grande parte do rebanho que se arriscaram viajando cm caixas de pinheiro; a m1i
não tinha consciência dos aspectos mais importantes do oria nunca chegou lá. O risco cm gr:rnJc, mas pOlli:O
gerenciamenro dos esgotos. Esperem aí mesmo... não per- depois dus colonizadores desembarcarem na Nova lngli-
cam estes olhares em suas faces, porque vou mancê-los tcrrn, o Sab{i eslava lá, prunro para fazer Jos frncn1 u
cm suspense... banqueLe. Naquela época, cnn1ci com a ajuda Je 11m
ninhada de compm1heiros Nosfcrnru; :i idém de me e;.
E<;TAONANDO NA R t'NA')Cl'NÇA
conder dentro de um caixão Juninn: meses não me i1K
Com o n::isctmemo da Camarilb no século XI/, o con-
modava, desde 4ue eu tivesse outros que me prntc~e,.
ceito de esgotos, cursos d'água e aqucdums como terri- sem. É pan1 isso que os bando::. servem. Alguns Je ni~
tório tornou-se crucial. Desde o século XV, alguns Mem- viajaram cm torpor; o resto teve a esperteza de subir par
bros tentaram generalizar uma diferença particular en- o convés e se ::ilimemar à noite.
tre Ratos de Esgoto da Camarilla e Bichos do Sabá. Su-
Meus primeiros anos no Novo Mundo foram a melh. ·
posrnmenre os Nosfcraru da Camarilla preferem morar
época de minha existência. Os hum:inos estavam distai
debaixo da terra, cnquanm os Nosfcraru sem-vergonha
te:; demais do resto da c1vilização, tão longe que não p1~
do Sabá preferem áreas arrasadas na superfície. Estes
cisávamos fingir que havia a Máscara. Numa gloriOSJ
Membros teorizam que os Nosfcratu da Camarilla cuida-
orgia <le sangue, minha ninhada podia destroçar um J»
dosamente preservam os csgoms da cidade para ajudá-la
voado inteiro, arrastar os sobreviventes aré no»a> cavcr·
a crescer; cm contraste, os Nosfcratu do Sabá supo>La-
nas, pendurá-los nas paredes e drená- los por noites a li
menLe favorecem a destruição de áreas urbanas acima
Ent~o, quando nossas provisões acabavam, rumarlamo!
da ouperfície para ajudar a arruinar a cidade. Correndo
para a próxima vila.
o risco Jc ofender alguns de vocês, posso dar uma infini-
d:1de Je Cx<!mplns que contrariam... Nossa sorte era boa demais para durar, no éntam,
Nós pensávamos que o conrincntc cm todo nooso, m
Alexander Ruxard imerrompe:
éramos tolos. Havia outras coisas à suita nas llon:su1
Hm... com licença ... desculpe-me ... Mas creio que coisas bem mais andgas, das quais não tínhamos rnnh
você foi um pouco além de nossos outros convidados. Sua cimento. Podíamos vê-las Ji: relance uma vez uu ourrn,
na1Talw::t é certamente muito ... hmm ... fascinante, mas criaruras hediondas que atacavam à noiLc, arrnstanJ'
talvez de1•ê;semos dor uma chanet: a um <los demais Ra· um ou dois humanos que se afasLaram demais Obvi•
tos de Esgoto? Oh, não, perdoe-me ... ment<.:, os colonos achav::im que esl:1v::11n rrep:11ad1»,
culpavam os nmivos, c;irreg::iv::im seus rnosqueLes e red1·
A 5exTA NARRAT I VA: am ajuda para o seu Deus cm orações. Infelizmente, stu
Ü MANITU D EVORADOR Deus parecia nüo se irn.pormr.
A ductus do nosso b::indu p::irt!cia pensar que .:aça1
Um Bescial do Sabá confessa: uma dessa:; bestas seria lltn ritus excelente, e por <1lgum·1
CJ rEGA DESSA PORCARIA AGORA É MINI TA razão, concordamos cum ela. Talvez nnssa "f.:br" <la ca-
VEZ. Nunca se esqueçam: nós éramos caçadores antes hma" fosse pior do que me recordo. Uma 1101ll:, dctid1-
de nos tomarmos monstros. Nosfcratu foi Abraçado por- mos entrar na floresra e caçar os monstros locais por rn,;.
1.Jtlt:! Nosforatu adorava matar. Essa sempre foi nossa for- sa conra, só par~1 lhes dm um:.i liçãu. O 4ue aprcndem11:
ç~: n6s nos alimentamos das massas da humanidade, dre· foi o segumte: os monstros eram muito parecidos conosco.
nando-os de sangue suficiente até que o crescimento de Através dos breves vislumhres que ohtivemos, percebe·
suas cidades diminua. Os peões da Camarilla têm feiro moo yue existiam Nosfcracu no Novo Mundo há cencc·
isso, sugando-os pouco a pouco, mas eu não tenho paci· nas, ta lvez milhares, de anos. Evenrualmcnte [iYcm s
ência para uma exisLência tão aborrecida. Outros lhes prov;is quanto a isso quando capturamos e torturam ·l
conta rão quão m:lravilhosas as cidades são, mas elas me um deles cm busca de informações.
enchem de asco. AparenLcmentc, os besLiais vampiros Nosíeratu -lué
Quatrocemu; anos atr~>, fui Abraçado num lugar viviam lá jamais deixaram o e>tágio "laçador" sobre o
como esse: uma pocilga chamada Rouen. Na época, a qual ouvimos nos ve lhos mitos. O que torturamos ficava
Europa fedia a poci lgas inchadas onde milhões de mor- balbuciando cm seu idioma selvagem sobre como el~ de-
tais cambaleavam, esperando que os vampiros os matas- voraria nossas almas, comeria as alma> dos hum~nos, 'ª.
sem um a um. Quando parti para o Novo Mundo, prome - ciaria sua fome - ele delirava u Lempo todo. Niil> com-
preendíamos sua linguagem, 1mi. ele parecia ter 11111 fan-
ente ou acé mesmo degenerado pela exposição prolongada Contemplem o retomo de Alexander Ruxard, Academicc
ao sangue de seu mesm~, os Nosfcraru mais inumanos cri- Nosferaw:
arnm comunidades rúsucas cuja csqualidcz e decadência CÉUS! Eu rea lmente espero que n:'ío haja nad~ em·
refletiam sua> próprias almas ator mentadas. Assim, os do. Já chegamos ao século XVIII? Não acredito que vocês
Nosforatu são parte da história oculca da América, das deixaram de mencionar um dos mais fascinantes ... sim·
vila:; que fulhnr.im, onde mulheres devassas gera ram cri- plcsmenre mais fascinantes aspectos de nossa história.
anças choro:;as, onde form.teiros tremiam no ouvir sobre as Refiro-me a 1789, mais especiíicamcnr~ Paris. Agora,
famílias mcestuosas que tr.m.<;mitiam u mc:snw defeito hor- vejam bem, ouvi rumores de que os Nosfcracu de l'~ri;
ripilante de umn geraçiio pam a próxima. assumiram um pape l importante na Revolução Frnnccsa,
fomentando discórdia cmre os aristocratas e afins.
As On1GPNS DA CAMl\RILLA
Suposcameme, havia uma n111had::i de Ratos de l:sgu·
Um ancigo Primogênico ela C11mari/la faz um bretie co-
LO que odiavam os vampiros Degencrndus da Cm11anl1:1
mencário:
pari:;iense com tanto fervor 4ue dcsenvolvcrnm uma cot\:i·
Sim, sun, isso é muito bonito, nosso clã levando o cré- piração subterrânea. Desde aquela época, numa mnnc1-
dito por muito da história do mundo e tudo o maL~. mas bra digna dos romances de Victor Hugo, muitos crill'li·
eu acho qul' vocês rodo~ exageraram um pouco as coisas. nosos que fugiam da policia receberam ajuda de bcnic1·
D1obos, nós nem mesmo tivemos um papel tão imporcan- tores invisíveis nus esgows tle Paris, simpmiwntcs 4ue,
te assim na história dos v::impirrn., quanto mnis na histó- pnrn íaci1iLnrctll sua ftiga, c.1cixnvan1 11arn trlí'::I trill1a!:t, çn-
ria dL> mundo. Na sociedade dos Membrns, os Nosferatu nuda e águ::i ou até mesmo armas para atarnr os udiadn~
scí 1merpretr11n dois papéis de foto: observar e critic<1r. Já Toreador e Vemrue pari,iense::.. Snnplesmentc fmcinun·
que estamos tão distantes da sociedade da Camarilla, te, não acham! Oh ... uh, nflo, vocês .:;tiio todos ülhandn
tem sido nosso lcg:tdo criticar o que os outros clãs fazem. para mim d~4uele jeitu de novo. Perdoem-me por favor
Vou lhes dar um exemplo: o clímax da Revolta Anar- pela interrupção ...
quisla. O ano de 1493, a Convenção dos Espinhos, pert·o
LM•oooú.A: NosteRJITU 26
o Üil AVQ CONTO: Os :\osferatu S<! :il11ne111;1\',lll1 11\'n.:mi:ntc nessa, fa,·c-
las porque esses camp<» de caça haviam sido abandon:i-
D l.:~TRü DA CIDADE'LA DO"') dos por rodos os outrns cl~s. O, humanos normalmcncc
convcrgJam para alguma> áreas comunais - geralmente
LADR Õt") cozinhas esco ndidas - omlt: poJiam se aquecer perco
Um Fagin' da Camarilla vangloria-se: das fogueiras em latas Je lixo. Quando se avemuravam
para longe desces clfsios seguros. eles eram presas fáceis.
EXISTE \.!MA CONSTANTE NA EVOLUÇ/\0 !JI;
O reban ho dormia cm grandes ni'.1mcros, algumas vczc>
;-.l0$SO CLA: na mcJida em que a sociedade hu111<1na
10 ou 15 no mesmo quarm, porque s<1biam o que poJcna
1~ C<1ma mais complexa, nós precisamos ser mais cngc·
r.bo"" cm nossos métodos de subterfúgio. Sem nos5a sa· acontecer se csrivesscm sozinhos. Ainda posso ver o <im·
btcntc de meus covis favorito>: J;incl is cngordurndas,
113dJaJc e instinto, o rcb:mho te ria nos cxpuls;iJo de
t:lbuas mofadas cub.:nm de p;1lh;1, paredes ungida' de·
i> adaJcs 'orno os Raws de Eogoco que somos há mui-
remp(). Fdi~mclll<', nuncll íui de morar num lu!'ar úh- fuligem e um aroma lig,·11u1n,·1111: mab wlerá,·cl que ns
própno:> esgoto:..
,lJ ccm,1 º' "');oto,, :\i111h,1 maldição eterna te,·c míuo
1 cídad~ J,. l.ondr,·s, por ,-olra de 1898. O :lllll ex.tio Ainda que fosse possfvd que a maioria de nós caçasse
~ l~i:llpa porqll<' m111ca tl\'C o bcnefíci,l de um c.1h:n- sem ser visco, alguns prcfcriam recrutar ourros para ta:cr
anc Quanto .1 l"'" nunca rive os bcncfíc1us dc um·1 o trabalho SUJO para ele" C,1miça1> sáu cruelmente ctict·
!\lu,1çã.1d< cavalhc1w1 cncanamento interno ou o nnmc cmco, especialmente qu;mJ\l são rc,t!rncmc v1ciaJus cm
Je meu 1ni m<>rt.11. VcJ<Hn, antes q ue eu fosse prnprin no:,so sangue. Trnmform:1r (1' b,1hit<tntc·s do covil num
m<·nte mstrnfdn nos modos do mundo e educado cm s uns C\1lto de sangue é brincadcit,t dl· c ridnça. Uma 1•c: .:n·
1111qoid·1des, 1,•mn q11c eu penencia às "clnsses infc•1in- contrndo um carniç:il que vticê rossu comandar, é f;ídl
res",rnmo eles d1z~m. Eu snhtcvivi através de rouhn, comn foz0- lo recrutar outro .. i: mat> c>11 110 ... é•t é que vuç~ te·
1,1Jo moleque de 1u:i. nh<1 construído um culto 1mc:110 cldi:s. prontos p:ira cum -
Apcsnr Jc toJas as suas realizações, a Lond rcs pnrcm as suas ordens. ()~ lll11' engenhosos ~mfct ,Hll
\'aori:ma tinha um bom número de bairros onde as mas- desenvolveram cuho, de sa11g11t• Í< u maJ<" c:xclu,ivaml·mc
ia; Jc ltt(S humanos rastejavam inexora\·elmcnte para por cnminosos, unhz:inJ<>-<» p.w1 espalhar sua mílui!n -
Cl:l por toda a cidade. flickcn<, e c1 irn, esctc,cu uma
.,m:o da sarjeta. Q, livros de História estão cheios de
L \Cres glorio,os pata o:; fcttos da aristocracia, mas na p.1 rôdia deveras ao;n;n de noss:i c<pécic. Par;i <emprc
,:6.Je Je qul' me lembro, o crime crescia hvrcmc•ntl. depois disso, rínhamo, or;:ulho cm nos chamar de
1 ... J >míniu, oculto, onde os guardiücs da lei l' v1,k m "Fagins".
n "~'J1·am cntr,1r. Q, prédios mais novos eram niuiw Obnamcnte, :is f1~11m' th1minadas d tqueb éfct, b.1·
•traentes, mas !(entlmcntc cercavam construções aban lumtcs como Mithr:1' e :i R:1111h.1 Anm•, Íkar:im a prind-
J nidas e rn.\a' de (ÚmnJos condenadas, cnando com- p10 horrorizado, no ouv11 ,obl<' l>s e nmc:> que nosso antro
plexos l.th1r111tns nas p•11'lcs mais pobres dri cidade. Ôo de iniqüidade enct>mj:iv:t. Eles 111ud:m1111 de opinifü> quan
Je;,.,,perados c os imhgcn tcs moravam nos becos c túneis do começa mos a comriln111 pata a tausa d~ Cam:mlla.
entre '" pri<,lim, l:>hirintos Jc superfície pcrícit:1mc 11 t.: Os ~rn,Íeratu <la Londrc' Vitoriana forma vam uma ni-
,Jq11JJ1is f'"ra ns Nl1sfernlu locais. Em minha 1uvenlu- nhada al tamentt! organizada '" t"lllle nú,, Jesenvolvt"-
"t, 11 eu l mJo leito: reclamou um destes préJms nbandn- mos um submundo cujns 1c111;'1culos inlestavam todos os
rwoõ como nn»o e o fortificou contra a guarda loc:il. cantos da cidade. O pulso real d,1 cidade llcava nas rud>,
Cs. <em·rer<> 'C ·1pinhn,·am nestes lugares, especialmente e nos alimentávamos exrasiaJ os de suas veias. Assim,
~serem tão f:k.:is de >C deíender concra invasores. Nos éramos os mais miormados sobre o " papo das ruas' e nc-
!'>.."li> s011ho,,, :.iinda po:>>O ver os caminhos que eu tnlhava: gociá\•amos essa riquc:l com muito cuidado. A idéia do
~l.h pccnriamcntc estendidos sobre campos e jardins mestre do crime >.osfcraru, o Fai;in \'ÍCOriano, logo en-
r,,-i;n;cnciados; trágcis passarelas ligando os andares su· trou cm voga no Conrin~nte t.1mbém Por rodo o mundo
reri.ires de préJios putrefados; sótãos acessíveL~ somencc civilizado, reuniões Jc Nosteratu logo geraram
acra~ésde ci'.incis abandonados. Só os habitantes intirna- criminalidade con centrada.
mcncc tamfüarizados com os perigos internos - de portas É claro, os Fagins de hoje s:1p uiaturas que não m:iis
<pilôs que desabavam a in sidiosas armadilhas - cnua- comprt!endo. T;il vez as lc111hr:111ças de meus d ias de
"~m impuncmc111c. Dentro destes labirintos, crimintlsos ne6fito sejam irremediavelmente românticas, mas ho1c
~nqavam seus assaltos, contrabandistas cscocavam seus eu me encontro cercado pnr nov~s ondas de forastei ros,
~,-n), fu~ilivns C>Condiam e mdigenws vasculhavam o
>C armas ordinariamente di~ponív.:is e drogas muito mai;
h,.. E.-.,c aa o auge do "covil", o ninho dos assalrnntcs: a vicianres do que qualquer coha d<Js meus dias. Desapa-
·me CiJ~dda d1" 1 .ulrôcs. recidas esrão as fomacent.ls ca>a; de ópw onde podfamo>
nos alimentar do chin<!s oc:1>ional. as fábricas de onde
cu podena amm crianças exaustas. Eu saúdo a Gehcnna,
1\m é mLnto u[il. Microorganismos muco bactcri<mo srto Alexander Ruxard prossegue:
t\<Cl\c1ais para n tratamento e purificação da água Isso Ames que deixemos o século XIX por completo, no
i que há de melhor no gerenciamento de água esgota- entanto, há mais alguns tópicos que preciso cirar brc\'c-
1fa: :1 escolha da mistura certa de quirmcas org:lnicas p~ra mcntc. Por exemplo, existe a Guerra Civil Americana, ou
'"ntlnuar purificandn os fluidos que aLTavessanms todos a "Guerra da Secessão", como alguns de meus colegas a
~ J1as. caracterizariam. Tradições orais confirmam a existência
Obviamcnre, alguns dcmrc nós que se especializam em de diversas ninhadas de Nosferatu no Sul durante a Guer-
~'!'otamentn sanitário têm percebido 4ue boa parte do tra- ra Civil. Alguns dos mais francos membros do clã nucriam
:~11\~nto de águ~ est~ ferrnJo. O nível de toxicidade nos um crescente desprezo pela escravidão na socLedadc hu-
e>gotos vem crescendo; ouvi um Lupino falando sobre mana. Isso incluía desdém pela postura baseante casual
'ccrmpção do verme" nos esgotos, e também fiquei preo- com que olguns Membros sulisms miravam seus carniçais.
.upado. Mas não sou um cspccialisra ncsres assunms ... muitos dos qunis h<iviam sido 1.'Scriivos. Esses cnmiçais eram
trntndos um pouco melhor Jo qllc arnmai>, e muitos dos
05 N05fl'RATU MOD1:'RN05
Membros que amdA valonznv<im sua hum;midndc consi-
Alaander Ruxard, nosso 11caJêmico, intervém: deravnm essas prát1c:1s revoltantes.
),IUJTO BEM' Você nos rrouxe a[é a alvorada da era Esses mesmos vampiros agorn levam o crédito pelo
"movimento" que ajudou ri libertar llS t.'SCraVDS pm lodn
m1derna. Agora, demos um bocaJo de tempo para esse
•UJt'llO e sua convcrs~i sobre latrinas e cscoamenro de o Sul. Supostamente, v;íno> Rntos trabalhnram Jlllllos para
r ml'as, mas negligenciamos muita da hisrórit1 tle ia to dessa contrabandear carniçais amaiL!içoadus e cscrnvus huma-
~·oca. Nós ccrt<lmcntc di:ncgrimos os meios de comuni-
nos para Íora dos dornímos dos degenerados Cmmt JS do
' 1\ 10 Je massa por acabar com a narrativa, e no cmanro Sul. A lguns dos humanos que eles salvaram iernm cand1-
e" J~\'CflJ sahcnrnr que eles com ceneza serviram parn daros ideais par;:o o Abraço. Assim, durant" essa .!poca, o
::r, mover a imagem de nosso dii. Ame.s de concl u1rmos número de Membros criados a partir de escravos aunwn-
r,h,. Recepção de historiadores, gostaria de comcnrm rou por rodos os Estados Unidos. Carniçais premiados com
~m craramento cinemawgrófico que foi importanre durante
o Abraço, escravos fugitivos e escravos libertos incrodu-
essa época. A única imagem que identifica os Nosferatu zirnm novas culturas em nosso clã.
- no mundo dos humanos - é a do ator Max Schreck Do f1mdo da sala, um esrranho rosnado começa a ecoar
num íilme mudo de 1921. pela câmara ...
Quando Drácula de Bram Stokcr foi lançado em 1897, Uma das maiores ninhadas se mudou não para o Nor-
i± mmanceou a lenda do vampiro por roda a Europa e U!, mas para os pântanos da Louisiana, criando um culto
Aménca. A princípio, muitos Membros ficaram horroti- nas profundezas do Delta do M1sstssipi. Eu deveria me
:;i.fos, certos de que esre romance destruiria a Máscara, referir brevemente a um dos mais notáveis desses Mem-
m.1, com o tempo, ele fez exarnmenre o contrário, apre- bros, um Bestial Nosfcraru conhecido como "Homem Ja-
.cmnndo uma série de mentiras que permitiriam aos caré". Vocês ouviram lalar m:le, não ouviram? Ele ~e es-
\ltmbroo se esconder a ulhos vistos. Uma vez que o cs- conde nos igarapés lu' século:., CL'rcandu-'c: de: 1acarés
.; 1ul 110 miem! passou, muitos clãs da Camarilla ficaram de tamanho e força unprcss1onames. Arnda yuc alguns o
.om inl'eja, e aré 111esrno com ciúme, Jus Tzimiscc por rejeitem como u111a lendn, ele dorme debaixo das (iguns
.01N.~mrem encobrir >uas hist6rins tãt1 rnpiJamcntc. O turvas, empre.:ando seus aliados rept ih anos como olhos e
n'<ultado Í01 uma longl1 série de imiraçõcs, p;uticular- ouvidos. Talvez ni.sso possamo> encontrar ulgLima rela-
mcnte ~pós a invenção <lo longa metmgem. ção com as narrativas d~ nosso cule.~n du Sabá sobre o
~o mício da década de 20, o diretor alemão F. W. "1nanitu"?
Mumau tentou fazer a primeira adaprnção cmernaLOgr:í- Ah! E já que estou falando sohrc <) séct1lo XIX, não
tlJ do romance de Stoker. A trama era ;'!penas vaga- posso negligenciar toralmente q11~lq11er menção ao con-
mcrre hascada no livro, mas foi suficientemente pareci- rinente africano! Recomem co!lligo h Eril Virori<ma,
da pam que a famílm de Stoker ficasse horrorizada. Um qllando exploradores, cientistas e cmólogos europeus' vi-
ro.:e~'•l se seguiu. Quando o filme foi lançado, o nome olaram a África. Via1anLes reto1 mrndo dt! expedições afri-
::l\'la sido rn11dado. O retrato original Je Drácula foi canas relatam histórias de tribos que revcrencu'l\'ant os
..,hsmufdo por um vampiro que parecia singularmente Nosferacu, aldeões degenerados que ofereciam seu san-
11mUiar para muicos vampiros da Camarilb. Um ator cha- gue com prazer cm indizíveis rimais para saciar o apcritc
30
ram .fc éXH1r 1wsst• mundo. Como poucos entre seus P R IMl: l RA<; C!V I LIZAÇÕf<;
M~rr • wnlwnam os "11ninho~ sccrcLus e ns Lcllhns O iníli(• d,1 minha m11ra11v:1 pude ;u:u ~111pr~l'1td!'11
sai:r. .11 qu" '1 n~;1va111 o vasw Saurn, nós pcnminccc- lcmel\ll! fomil inr pnr.1 w11 ronto1dor Jc h isl(111.1s 11u1111l;t
mt » l>nlaJos de suas T rndiçõcs, seus preceitos e sua cul- hla não começ:i com o Jnrdim do ÉJcn; não tem Adão ou
lur.1 ok'<cl<' u começu dos rempos. Quando seus cxplora- Ev;i, C:i im e Abel. O rebanho do qual nus alimentamos
dorc europeus chegaram ao cnração da África, os hoje é o produto de milhões de anos de evolução. Se as
clyula1.u111.\11 Já estavam lá há milêlnios, cnnstruíndo um nruais teorias esLivcrc1ri corretas, os primeiros rebanhos
rr111u r11r til 1ncsrnos. humanos viveram m1 Africa. Contem as lendas que qu1·
,\ h15cória JJ Camarilla é a história do OcidenLe; não serem - no su l da Africa, existem evidêncins do
é a hi.1.in a Je meus ancestrais africanos. Bem ao norre, Austrulo/JireaLs, o mais antigo hominídeo conhecido. que
vuu:• '" cl<'.unJiam cm reinos escavados debaixo da tcr- viveu lá há mats de oitq milhôes Je anos. O pnme1ro
r l, mll n.>%a~ ninhadas não unham rn!Õ<:'s para se cscon- Homo sapiens viveu na Africa enrre 500 e 300 mil anos
dd. Osl\osfcraru andavam entre os homens, sem serem atrás. Não mutto Jepois disso. havia diversas raças afri-
dé>ut.:idns rela arrogüncia dos outros clãs. Voci!s fala - canas d iferentes habitando o cuntincme, rebnnhos espe-
ram rol·r, um império africano, no Egiw antigo, mas a rando somente por alguém que se alimentasse deles. Como
mai, l 'm' de YOcês jamais ouviu fol::ir sobre os outros dizem em minha ninhada, se houve wn primeiro vampi-
rcmco ~ur guardamos na noire. Falarei do generoso im- ro, Caim era provavelmente negro.
pC- ri J~ Gana e da hoje a rru im1da acrópole de Qunn Jo o rebanho europeu escreveu sua hts túria,
'
eles consideraram a AJrica caótica e nJo d\'il1zaJa, ~im-
.
Mwarumutapa. Nosso impérios tinham muitos nomes:
Ka1 ,m-Bornu, Mali, Son gai de Gao, Mogadishu e plesmcnre porque eles não compreendiam sua culcura
Mo•m'n,,1 l\ossa população incluía Nosfcraru que fugi- ou sua histónn. No fina l do século XIX, por cx0mplo,
ram;. mundo dos Camitas europeus, párias que encon- h isto riadores europeus tinham uma fixação com o Egito
ll'llr mexílio nos vasLOs reinos africanos, longe da loucu- Antigo, mas escreveram sobre ele como se não fosse uma
t .1 "' seu; príncipes, primogênitos, prisci e :uccbispos. parte Ja Áfrieti!
Rt>µ:1-.:.~ ifyu!amarisa er::11n conhecidos por muitos lítulos Mas i~so não me surpreende. Vocês estão familia; iza·
cm J1r,rsos impé rios - kaya, maghan, ghana, mais, Jos com a "Hipótese Hamítlca"! Em 1929, um erudito
d1r, ' , galntlina - não imporca o nome,, nós ajudamos a amcricnno afirmou que rndos os avanços da civilização
l<ll• r111r (IS vastos reinos Nosfc raru da Africa. africana foram c~m1mentc o resu ltado de intTusão vinda
31
do l'\11r1c. D.: annd:i .:om esse ilustre senhor, toda a his- Essa é parce da origem d.i 1wrn11t\il l'\osíeratu: n ós nlio
c.'in t 1fnca11.1 írn .im longo período de sclv<1gcria e ''""· iniciamos essa pránrn para palS:lr o tempo nos esgu <», 111 is
inrcrrompiJ,> :1pcn:1s pda mtroduçãu Je n<w:is idéias de stm para preservar a herança de nossos rebanho:. Sc:·1 4 11<!
um;t prim'll\ :i rn~a .. urnpéia chamada de Hamírns. üb- somos do mesmo Sangue, pois os No,feratu du Canunll.1 e
vianwntc, <'"ª idcía foi rejeítada há muiw tempo. fa:.e do Sabá também conhi:'ccm ft 1111portãnc1a ,la trad1 tio oml
tipo de J' l<'C1ll1Cl'll'O contra raça ou cur da pel1: p:t1'L'Lc Mcsu:.;s -do sDber oícn:1v:1111 i.::ontos <1os seus ance rat' m -
ainda mais abs11rdo para uum hoje, cspeLial men te após visfvc1s, enquanto mais no sul, nos pântanos e eh rn•I 1b
minha :1p:11 L'11t·1n l l'I' ~ido devas tada pela ma ld iç!lo de tetra de Sudd , emissários de nossa> ninhadas se c1m111111
No,(l'falli. E1111ctan10, não parece igualmente l'SI ranho perante nossos anc1ôes, !tcx :111dn 'allglle e históri ' L(OllH>
que t:mcos Membros :ifirmcm 4ue a ci\ ilizaçfto l111m:ma faríamos nas L{CrnÇoc> vmdou1 ª'·
não podcna pw;:r,•d11 'cm 'ua aiuda, também? U NIFIC'AÇA<> 1 'Rtll"/\
cana,]rn cxnlmdnl Vocês j~ conhecem a história Jus duas adentra\·am a noite sem 1ncdu. Vocês rodem rep r 411c
linhag<'n.<, 11ma servindo Ser e a outra si.! rvindo Osfiis, muitas rotas wgulurc~ dL· çun11'.-1c1u se aproveican dc ri 1is
guerreando a tr:iv<:" Jc scus servos huma nm. U111.1 heln e outros corpos d':igu:i uma prá tica hasramc nv1•11i·
nari.n1v:i, a1ud:1 qul;' n;m sep verdadeira. No entanto, ..:nte ad v inda de nossa necessidade de esconde r Í<l > w
cxi>tcm lamb<.<m lendas dos Nosfcrant nesses rl'inm fara- longo dessas rorns. l:m n·~if~' m:ii> tcmolas, car ~a.lo
ônicos, csgul'ir:tntlo-sc furuvameme para ,-t• alimc111ar e rcs 1ransíonnados cm' 1rn1\.1", ·1skans ou ammai e 111 c-
ret;:irnan,111 r;u,1 :is :\gu.lS do l'\ilo ames do nascer dv ;oi. f::lvam nossos corpos dormente~ duram~ o dí.i, e os ali-
Os ~osfcrana egípcios rc\·clavam segredo, p;u .1 ,1mlx1, º" mcncávamo~ ddcs f\ l)cllle De,S.1 m;mctra, \"istl \':Hill•
lados do Cllltílno cnlrl' os Setttas e os Filhos de Osiri<. l'\mferatu que ,.i\iam ainth mais bnge do E;:uo, mo10~
Ele, pu"" 1'ava111 Í<l?ê-lo porque seu anrigo rrogcnnor an- tro' soli t:\rio;. que preferiam permanecer dist.1n• s d.1,
si:wa por conquLSUr as duas raça, e n:LUm:ir o co1.1rok· cidades <los hom..:ns, mas que <11nd.1 ansiavam po hisc~
sobre os seus do111f111os. nas e noríuas das outra' mnhaJ;i,,
'vi." cx1st1.1 c1vil1zaç5" fora do Egito tamhém. 1'.ós éra- A medida que essas ninhadas migravam, elas roeu
mos muirn mii,; lorr~s mais ao sul. Em Darlm, Kush e a:. ravam por cavernas subtcrrfin..:as onde podinm '" juntar
ou[rnS ccrt :is <l<1 Abts>Íltta, nós guard:'.lv:tml" e 1n,1rnfa- e cami nhar cm suas vL•lll:1d,•1r.1' formas. As len< s nos
moo os dwíco e u1Kiõcs das L Tibo,, :ifric:11us. Você> cha- cont;im que o..~ Ant igos dl' nns;o cl~ comandavam ,1 p11»
mam t11h"1s :tl 1vid adcs de "cultos'', mas nós víamos nos- pl'ia forma e substância da terra, escavando grnnJ gru-
sas atribuições como sagradas. Mani idos 111visf\·c1'> pelo ras e cavernas p:trn o hL'IH:Íkio de nossos Je:.1:~11 entes.
poder ,lo S:innuc, nó' freqüentemente in1e1p1clávamos Quem somos nós p.1ra di;crndar se não sabemos c~tlh • n
um papel tntermcdiário entre o <lc anccstrn l, ;mc:1~10 e território era anrcs dcs;as suhlcvaçlic~? Algum:is. cnd:is
espírito g11ard1:í<>. Os "rei> oculros" Jc>>as triho, g.mmt>- e;tranhas falam da Can\'1<> ,f;, [,curidão, uma ha iltda-
:m1 quc :1 1rn.11\"llo j,~'-'c manrida e ulhervada e, ~cm ~e r de psíquica 1111li:a<L1 par.1 comandar e11<)TrnCS e~ 11.r 1~
mo, n'tos, nc·" nos ccrtificáv~mo; Jc que os concadorcs subterrâneas, muico nnis antigas que nossa cspéc1 p;n 1
de histón.1s que repenam as lcnJa:. de nu~:;o povo km· criarem \'ascos rcfúl(JO> debaixo d.> terra
hra"c'm dt•la' lll'rfl'1t,1menk.
32
Jnfohzmente , mesmo que possuíssemos wis poderes
x.lcos, n,'io poderíamos vagar tão livremenre quanto os
G-J~~rd e, com o tempo, isso limirou nossa d_isposição
'<r nos avcmurarmos além de nossos reinos. A meJiJa
~r>- '' k mpo pn~saya, uma ha1Tcira nos impedia de viajar
·3r.; D norte da Africa mais do que qualquer outra: o
1lfü1 s~:irn. Cobrindo um quinto do continente, e le
::i:ir-:mha nossos remos isolados das sociedades européi-
~ J~ nmpiros, tanto para nosso proveito quanto cm nos-
1ldnmcnto.
Js Vcnlrne rodem ;msiar peb glôri;i de Romrt, (.' ()S
fürjlh .dnJa lamenta r rt conqui·;rn de Cnnagn, m;is os
~Is velhos Nosfor:Jtu drt África repetem lendas do anri-
1· l;1ro. Como reis nculms, nós apoiamos o reinado dos
t'irnós. Alguns anciões afirmam que nós até mesmo a ju-
" lif> na supervisão da construção de monumentos a
eb Eu acho isso llm pouco inc rível, mas Nosfcracu de
·i1v nos ofereceu a força de nosso Sangue para que pu-
.lr>1emos ajudar a construir. Me disse ram que no século
l'll a.C., 4uanJo o farnó Quéops ordenou a construçflu
J.: sua Grande Pirâmide, camiçais Nosfcrntu est:m·am
1o>mco; p~ra oferecer seu alJXílio. Mais uma vez, p;:ssoal-
mcntc ,1.:ho qul! esse> conloo :.ão exagerados, mas eles
·ealmcntc servem como inspiração para nossu prole ::ipren-
Jer n> artes da construção subterrânea e da Disciplina
.,. Po1~nciH. Se os Antigo::. ajudaram na construção de
m• dis maiores maravilhas do Mundo Ocident:il, por
.;o,; não deveríamos seguir seu exemplo? Não tínhilmos
'1inC1pt:s 011 há rpias para nos ensinarem a ~cr vergonha.
"" "'' llllnendos, mas com noss:i rn:ilclição veio a trc·
11end~ força que está contida cm nosso Sangue.
\ ruína do império veio com os Assírios ao leste e os
J;,,,0itc1> ao sul. Eu gosLnna de dizer que os Matusaléns
~X dormiam deb:liXO dos rt1rgidos pântanos da terra de
5,,JJ comandaram isso, mas não é nosso hábim levar o
"~Jitn reios feitos Jo rebanho. Soldados egfpcios perde-
ram batalhas porque o ferro ci~sírin tinh a uma distrnta
1m1agem sobre o bronze egípcio; us lendários "quatro
1,' ~nmrnos de Tânís" qu e nosso:. Mestres do Saber cxal·
: .1m, despedaça ram as socied;ides secretas ela <l1rtastia
·u3:,nica; os Kushitas que observamos invisíveis expio·
11111 amba& essas tendências. Durante ,!ois séculos, as
:ull.1ras egípcia c ku:d1im se misttttaram, e a em do, faraós
:hegou ao fim. Obviamente, a infl uência cios remos
\;KÍCratu da África não acabou.
CAR"TAG()
cntau: º' pri1K1pe> acuna da supt!rfície podem mudar, na lndia, Ceilão e Malásia para o oeste, ao 1
mas os regentes dos subterrâneos sempre permanecem. leste da África, e pam o leste, acé a Chin,
mento das rotas cll' cllln6rcio l'.rn e»encial p
L J FH'R 11A IH' rios Nosferat11 que lev~v;"tm notícias de nin
O colapso do Império Romano foi desastroso para os nhada. Durante a no ire, \'ampiros s.: csg
Camiws JJ Europ;a, mas ao sul do Saara, seu impacto fo1 ernbarcações co111L'rt.:1ai'i -,cn1 ,t•retll vi!tCC\:,, e
rcqucno A Eun•r~ dcscm·olvcu um sistcm.1 ícud d de eles dormiam nas rmhm,le:~> Jo; porôes de
prínupe~ e dmnínios p;.ir.1 tentar prc>ervnr .1l:Í\'tl1:1ç~u e na permaneceu um pcrii:o>o mistério para nós
suportar a Longa ~oite, mas na maior parce da Alíica, a lugar 4uc um Nosfer.itu >oh1:1rio evitava a
1.i~ia s1mplesmcntc nunca ceve sucesso. Os Brujah po- sua própria espécie, hav1::i 11m.1 chance de e
l~'" te1 i:ua11l:11lo r:incor por causa Je C.irta~o, m t> .1 prole para m:ii' além º'" dPmínios dos euro·
34
c11cilr11~
-x:rlxr<> tJml'<'m se avcmurn' a 111 .111 Sun, mcnc10ne1 o c::omérc10 de cscrnvo>. Apesar lo:
J.: ru.1 mi.<·ndo bens para o sd ;Hmv..:s nlguns hisronadurcs humanos odiarem ter tiuc 1dnut1r
1 11 'l''I ir <l<> conrinence. Embora os 1s-o, a escrav1d:io t.'ra pr 111c 1d;1 na Ãfn, 1 muito ante' ,la
ltl mais .ulJptaJo, para essa; L.irav<i· s11J Gm:rrn Civil ameriL :in 1. A.lgum htswnadore'
n 'lll<'lllC Hl)Jvam à noite), nós<" re<:e· rl!v1sio111,tas se enfurt>Ct'lll com essa af11mati1;1, m::i• .:u
ente 1 os J t>minios ele nossas ninhad 1s, sei que era um:1 prática Kc11.1vd cm diversos in)pt'rim.
ans1 os por \111< lll <l hislúr1as que eles trouxessem. El.1 cr;i csscnciril prir.1 s11S1c11la1 dyul,1 l'i.1ja11Le> de vam·
Oást e poplS 1~11111 ;11n·.'l' e"enc;iais para eS!ias rolas cu· pno~ africanos. Nosícratu q1w se .il1111cnl.1' .Jlll destes rc·
mIli 11i-1fu111los, dorm iam os imonais, lc· hanhos não se opunham 11 pr;'1l 1La. Uma interpretai,.:io
para «' d rnwnt~1 dos mercadores que <'Sta· dt!veras impiedos;1 da hbloria .1f1tl ·111;1 1 mas apropnaJ.1.
m d,.,
tvl ti' til• milhi•l'' d,· .11111.~ lium 111;1~ 1<>1 1m 1rr1mp111 •
r 1 NL slt"flll 11 M"nllalll· "' rn.us '''l:ll · 1ud.1s p:uo fora tia Afr1c.1 <1111<'> du "ll·l" XIX,,. w111 ,.1 •.,,
pllll'!< e 1 c1 lrn\Ces Jo rebanho, e 11 Áínc:i v1ernm Nosfcratu cunosos gucrcndo l'l:I o> Jomúuos d.r
r 11' » pró: t"rJs Jos quais se ahmencar. Os Europa também. O que eles Jcs.:ol:irirnm 101 um clã se sub-
h:m l-<l1Jos p<.'r causa de sll\S C<lrD•.t· metendo a seus interiores, C>Condcndo-sc nos esgotos, nas
nom m:us u~1do para os reis Ntr.;Íc1 1 ~u ca\•cmas e túnci,, de Jrcn.1gcm. O qu•· des cnconcnram
di bm ::isa é o tt.'nno urili:aJo par<> Jcs· fo1 um sÍ!>tcma <lc prinCJ~s e prmm:êrue Jonunando 11<»·
..___...,. <'S m·çulrnano, , Nós negou.ív:1mos sm 1rmãcis e irmã,. .\1u11<>s dc"e' c1111,,:im"' viraram ª'
'leJ.:nliam mfnrmaçõe>; ne"" ª·'Pt:C· co:.ta:. e imcianim a lnng;1 viagl'lll de volrn pJra os n:1nth
l liter<•ntcs. Os G:mgrel :iíricanus senil· ufncanos. Sem dúv1d 1, alguns dl•lcs co111aram ultraiance,
am e na~ 1111 is d. comércio, mns nns c1d;1dL·s d.1 hi>lónas sobre os perigos do "cunllnl'nl<; ncgw", <1ind;1 que
Áfn" 1, 1mais furl<' dos cli\s. apena> para descncorniar us C...a1111Uts da Europa <le tk·,c1>-
Enq \ ,, Íc1 1111 europeus d::a Idade MéJ1a sc bnr que refúgio ele repn;se111.1va para Hlh.
ahmcnt pn.h e d11, empobrecido>, os 'lllsÍci:H 11 Os vampiros da C:imarill:i podl'm iil:1r por horas sobr.,
tai11mli:ll .úll rd t< cidad<:s do OlUl1d(),
m Úl'Le5 • rrança a lnglaterrJ e a Ale111a11h;1 1 111.~ ml)'~rios como
~re <.i.1 rique:.1 e grandhsidade. ;;.:, Kanem-Bomu se tornacun p.1r1,· da hiM6na esqucctd ' ·
Rcm<' de Quiloa era dcscnto por cru- Pt•rque <» Nosíeratu .: º' G.111i;rd - os dois cl.'\s mai-
•,an11s como um dos mais belo) e bem fortcs naquele império - n:'i1l têm muita mfluéncia ><>·
m nd uhrapa;sando até mesmo ns glo- he a :.ociedade vampírica ess.l> lendas foram negligcn·
lnJ aa e Ja Chma. A Timboctu mcJic· ciad::as em mmtas histórias. E no entanto esse império
•lkciJa .:omo um lugar de grande culcura, onJc rode:indo o lago Chad.: sustentou gcraçocs inteiras de
nha1am m.lis dinheiro com a venda Jc vampiros por mab de mil :anos, cntrJndo no século XVII.
q lqu<'T outro produto. Enquanw os Num determinado ponto, o m:lior imperador de Kancm·
Cumta us c111\<td<ra1·am o contincnrc incciro uma 13ornu, Mai ldris Alooma, governou sobr< mais território
tcrr 1 d e mc11'i11,l.idc , O> emi:;sários NosÍt.:r<Hu c:;- que a rainha inglesa Elizabctc, 11clando por planícies de
p~lhaV'itl!llUlún s ,lt- udaJcs 4uc permaneciam c:.con· Daríur a Hausaland, despachando cmbs;\rios para Tri-
d1d is J 1ll' N:11h.1,fos sangravam o rebanho til' poli e Cairo e trocando prese nt cs com o fültáo Jo lmpé·
G ,B Oongola, Sij1lmasa, Karnnga , Khann, rio Oromano. J\1e.>mo as,1111 para c>s europeus cstc 1mp~
K1 kv.a 1 1 oulns cidades no continente 4Ul' rio permaneceu ocuho, 11111 z.:ro hh11írico.
Eur l".l Jm 1s cc-nheceram... e :und.1 não A Camanlla romou·sc iorie n" 11a~l'Jl's rreJomm.m-
~ "''"" C• n1< t hoJc, também u era enti'io; o.s t<.•nacntc crisrãs, ma~ S\.~l 11lfltu.:nl1.t nunt..a se e!ltendet
uce,hdos llnde 4uer gue pcrm,111e· pma o Oriente Médio ou no sul do S ir.ra Assamttas
F. " 1 •I nc-s.' 1 era dos império,. muçulmano, eram cunstautcmentc tr.m,i1.umaJos em
demônios, ameaças para sun so~u.•<bde e, as<im, a .Á.inc:i
muçulmana é rarami:mi: mcn< 1un:1d 1 na> n:1rracivn, de
h man.1 n.1 r\lnca prosperava onde quer no»S;i raça. No entanto,'~' d111, ll•<11urn intpérios que ahn·
dtc m~r.io nnh3m sucesso. O p rimeiro gran- gavam ninhadns No~fe1aLu n l111pt!Lio de Mali e o
fuj Gana. yuc cresceu dos séculos IV ao XI. Songhai de Gao - pm,pcL\1':1111 prn L:lu:>a da força do
t 1 cn1 l\umbi Salch, nós observávamos as lsli1. Eso<1 religião afril.an,1 ajudou a unificar cu lturas
<m di1 cç1o ao Saara com ouro, s~l e .:s· ~mplamente díspares, tori.mdo rotas de comércio e in·
e • ria .til célcbn: por sua generos1Jadc. rercâmliio cultural mais ft"rtcs. 1\rcs.1r de hoje ccrtamcncc ·
bn.1u, rcs p,tr~ seus v1s1tantcs como dcs cxtsnrcm \'ampiros muçulmnnm n:i C:im:rnlla, mutms do,
l'n Lido. O clã No.fcrntu ::iprcrdeu a ~osícratu da seita se tornaram márures por >Ua fé. Aré
r d d..· para s11<1 própn.1 cspécw rnm- mesmo sua lenda mais antiga, aquela sobre a Maldição
1clcs -JUl' 1·iajaram grandes dis1iincr· de Caim signirlca pouco pnr 1 ele,
e 1prove1tar nossa ho,p11al11ladt•
35 C>.rflULD l: l.f1'0'1 f HISTORl'I
Não quero prcsenreá-los com exausrivas na rraLivas Je se impor tavam em) rec itar sua linhagem corrcpmcncc.
nossa glória passada. mas também cita rei o exemplo do Com o crescimento dos povoados europeus, a <[am~nlla
lmptrio Mwanamutapa, q ue perdurou por mil anos $em veio, pron ta para nos "aceitar" cm sua sei ta.
a exp loração da Camarilla. Du ra n te todo o tempo, Mas nós não queríamos ser como os Nosferad J,i Eu-
Nosfermu africano, caminharam pelas ruínas do Grande ropa. Não queríamos nos esgueirar pelos csgocos nos es-
Zimbábuc. Não fazíamos isso tudo forçando príncipes a conder cm rios de sujeira, nos alimentar dos po cs e ,los
nos reverenciarem , utilizando nossa in fluência para afe - Jocmcs, enojar os clãs "civilizados" com nossa a aren.-1.1
tar o crescimento de cidades ou dominando governan tes ho rrenda. Ficaríamos rontcnrcs cm permanecer ncuhos,
para obe<lecl!r nossas ordens. Como era nosso costume, mas a Camarilla começou a dividir os territórios da Áín-
nós o fazíamos esguc ir:indo-nos silenciosamente nas som- ca cm d omínios. O,, Trcmcre escolheram um onríficc
bras, alimenta ndo-nos apenas o sufich:ntc para sobrevi- que nunca esteve no conunente para supcrvisi mir ca-
ver e avidamente negociamlo informações com os vam- pelas africami~ qtte ;1i nda não haviam sido i rmadas.
pirns que chegavam em caravanas estrangeiras. )\fosso> Membros falav<m1 cm desenvolver o comé·1do e a
intlúsuia, condenavam o comércio de escravos, cumc-
/\ QurT>A 1105 1 MpéRIOS
çaram <1 esculpir territórios da Camanlla, afundan ln suas
Muito dessa história africana é amplamente alhe ia 1i .earrns nos autarcas que se recusovam a se subma:rcr.
experiência dos Nosfera tu da Camarilla. Para você,,, na Fugimo:, mab :ilém, p:Jra o "cornção negro" J:1África,
Europa, a Convenção dos Espin hos e m Silch esler, na In - mas vocês já estavam convencidos então a nos,; lva r de
glaterra, foi um ponto crucial na sua história, mas os nós mesmos. No sécu lo XIX, a Europa enviou ei<r )orado-
dyulamansa da África - os foras teiros do clã Nosferatu, res para "descobrir" as maravi lhas de nosso munJ . Curi-
ao que parece - nunca ouviram falar na formação da . osame nte, o fato de já haver pessoas morando n sscs lu-
Cama rilla até muito depois. Mesmo os Yampiros euro- gares não d iminu iu ~ importâncfri de suas dcsc bcrcas;
peus tinham grande dificu ldade em fazer a longa jorna- de acordo com suas qenp>, elçs dcscohiiwm as onrn-
da para o povoado dos Espinhos; não havia a menor nhas da Lua, as Quedas de Vitório e a na,ccnte . o Nilo
chance de nossos reinos comparecerem. Não tfnhamos Da mesma forma que missionários cristãos tcnrn1. m "sal
uma Inqu isição para nos mcitar a nos juntar mos à sua var' muçulmanos reverentes e pagãos ci\•i lizado~.-,os vam-
sociedade; nil verdade, muitas cu lcuras africanas cêm uma piros Ja C::imarilla ansiavam por nos ensinar as cnladei·
grande reverênciil pcb magia e pelo sobrenatural, e por ras h is 1óri~1s de Caim e dos Anrcdiluvianos e n "salvar"
isso tinham pouc~1s r<izóes para nos temer. de nossas heresias cuiniras.
No en tan ro, qt~anclo os mercadores europeus p ri mei- Os poderes europeus, ajudaLlos por sua amarilla,
ro vieram para a Africa, os vampiros da Camarill a rapi- começarnm então a reclamar como suas no
damente os seguiram. Os portugue>es chegaram no sé- nossos reinos, nossu cominerne. Em 1884. cl
culo XV, arrasando os impérios de Mogadi.shu e Mombasa perm de reclamar todos os 1crnt1írios no m:1pa Em 1920,
cm sua busca po r ou ro e ma rfim. E com eles vier::im os cada milha siuadrad:i tirnndo Libéri:i, Eriópia e algumas
Vcncrue espa n hóis, os Lasombr::t, os Nusfc ra tu da porções da Africa do SuI eswvam sob "prorc, o coloni·
Camarilla e outros "Membros" pedindo pa r::. serem apre- ai ". Décadas se passaram nté qut· º" pulses q eles de
sentados aos príncipes de nossos domínios e à p1im igênie senvolveram se lorn:1o>em ind..:pcndentes. En
de nossas cidades. Essa parte da h istória você,~ esquece- rarde demai:1. As cidades tinh;im prínci pes ara tomar
ram completamente de mencionar. Os Membros e\1ro - con ta de nossas terras. Sua h istória Lornou-s a hist6na
pem ílcaram chocados ao ver como conduzíamos nossos de nosso cl~, e os impérios de MwanamuLap:i Gana, de
negócios. Os Nosfo ratu africanos, e os demais Cain itas Kanem-Bornu e Songai, tornaram-se trivia dadcs
da África, não tinham rradiçócs como as suas, e quando noras de rodapé na história. Historiadores do culo XIX
vod'> ;,ouhcrnm que não nos benctlciávamos de sua grande - como seu acadêmico, A lcxander Ruxard rapid a
liJerança, fin o começo do fim. mente desprezaram a história da África como ma htstó-
Os holandeses chegaram à África na segunda mcra- ria de barbárie e caos anrcs da ch egada dos
de do século xvn - 1652, para ser preciso - e o rcsul- ames J us Nosfcraru africanos se tornarem ur
Ca m a ri ll~. ,__,_,
t;ido foi um conílim bem con hecido pcl::t Camarílla da
Europ<1. Assim como o rebanho de pele b rancn queria Vocês se perguntam por que tamos Gan cl abando
conquistar e exrlorar seus innãns de pele escura, nosso nan1111 >Ua Camarilla? Não acho '' idé ia tão urda. Só
"amigos" Membros chegaram, querendo nos governar e p reciso me lembrar ela glóna Jc ver as terra indomadas
nos ensin ar suas Tradições. Eles não podiam acred irnr d~ acrópole do Zimbábuc, da lua cheia c rgu do-~e glo
que os Nosferatu africanos tinham existiJo sem seu siste- riosamente sobre minha cavem:1 cm Mwrm:i utapa, das
ma de civilização por canto 1empo. Eles ficaram espanta- cauda losas águas do Congo me abraçando e
dos em saber que existiam Gangrel que não sabiam (ou dormia, escondido do sul. Uma vez, ns Nos.m::=::..::
39
"Não sou um ser humano! Sou um animal!"
- O Pingüim, l3atman: O Retorno
ntc fai~r urna pequena expcrrnncia: vá para a llores- nhar por entre O> humanos livremente à noite, fmgindo
~g<' .i~ qualqu~r Ltaço de habitação humunu, e ol he per manece r dentro da sociedade humana, mas os
"' • Jc uma pe1lrn. Umn vez longe dos barulhos do Nosferatu e>lão mu ito mais distames dela do que qual-
6' ~ J:1 visão Je linhas telefônicas, dê uma olhada quer outro clã. Apesar de ocasionalinente precisarem
J "' le um tronco, 1>L1, até melhor, mova L1m animal disfarçar-se de humanos para sobreviver. os Nosferatu n:io
•1\i com um graveto. As pequenas coisas evasivas que têm necessidade de emular a cultura humana. Ao con-
~e vai achar ali embaixo tenderão a ir cm uma de duas trário, eles desenvolveram sua própria cultura, uma cul-
1c~i,es : i•ara cima ou para baixo. Incômodas coisinh;1s tura incomparavelrncmc alienígena. Ela se e.palha como
)cm.is ,, contorcém na direção da luz, mas as coisas um fungo pela. cidades du mundo, e como 1.jual411L'r bo-
1 ..nte horrendas se virnm e cavam um pouco mais. lor rcnlmcnrc resiMcnrc, prospern mais on,le nilo pode
Dcsc..bnr ;1 verdade por triis da sociedade Nosferal LI ser vista.
u rarecido com lt::vanwr aquela pedra. Ouu·os vam- Os Nosferatu existem cm doL5 mw1dos. o mundo aci-
tcm uma interpretação bastame distorcida do clã. ma e o mundo abaixo. Acima da superfície, outTOS 1'am-
1rJm aquilo que verte para a superfície, conwrcen- piros Lentam prendê-los na pérfida poHLica da C;imaril!a
.,_ cm ~uas convocações, ricae e cerimônias. Eles prc- ou na implacável compcLição cio Sab[1. Abaixo da ~upcr
111.11an o que se ergue dos csgo1os para se esgue1rnr ffcie, ourros Nosfcrnru falam de sua espécie como o mais
>.>11ih1:\!i d,1 homc mais próxima ou da sala de aud iên· frnternl.l l dos clã>. Todo;; prcc1Sam lrnbalhm cm conjun-
Jn rrinüpe. Ü> Nosferatu, porém, sabem que há to pa ra sobreviver, dizem, e as>im, muitos imprimem so-
_,nas de ahominaç<>es monstrnosas que jamais sobem bre seus próprios companheiros as "obrigações" para com
'upertície. Para encon trá-las, tere mos que dar as o clã - ou, mais precisamente, uma das ninhadas di:'
l ' para o que Yocê observou com repugnância acé No>fcratu que diz agi r cm nome do clii.
~. e .:avar um pouco mais fundo. Existe um preço para o poder do Sangllc Nosforntu e
Í' 1x~ •s outros vampiros ftngirem que s1\o qua~e hu- seu "dom" da imo rtalidade. Esta r apnsionado num as-
' ••· Bich1os do Sab5, Ratos de Esgoto Ja Camanlla, pecto de um monstro por toda a eternidade é apenas o
ILI" CJras fedorentos no canco - não importa como começo. A feiúra de um Nosferntu não é somente exteri-
" chame, os Nosferani se distancia ram o máximo or - aré agora, você só deve ter visto o ladt1 mraeme ào
1 d da raça humana. Outn)S vampiros podem cami- clã. Você pode olhar para a parre: ex rema de sua sode ·
42
Um l\osferatu inteligente, astuto e engenhoso pode
ncontrm um nicho cm prncicamc ntc qu;:ilquer cidade
d mund 1 dvilizaJo. A Camarilla e o Sab!I aviJamcme
a cn.un \'ampiros que saibam cumprir suas funções sem
serem dL·ucrados. Desde que os Nosformu se mamcnham
contm " vento com relação ao restante da seita, os ou-
tros não irão olhar mu ito de perto o que os Ratos de Es-
01<> dcicnh:rraram.
10 Anni\ÇO
O Abr.tÇl' l'\osícratu é uma cxperiênci3 lenta e ngo-
1zant,, uma transfonnaçao monstruosa de hw11ano para
umn criatura de uma espécie completamente diferente.
Outr•" 'lampiros podem pensar que manter uma fonna
hurnan.1 e caminhar entre os mortais os ajuda a preservar
sua hun anidade. Os Nosferatu n~o rêm essa pretensão.
De todas as espécies de vampiro, os Nosfcrarn são
mquc>llonavelmenre a mais estran ha , e o Abraço
Nu~f,r.1tu reforça essa mentalidade. Deixe os Toreador
e Vcntrue tingirem que são abençoados com a imortali-
dade por >cus senhores; oo Nosfe ratu provavelmcmc ve-
rão o vampirismo como uma maldição.
r uJo começa com um Beijo: nesse caso, a completa
drenai::,·~m do sangue da vítima. Após uma vítima hnma-
n 1 tt·r ll'erLlido todo o seu sangue, urna gota tóx ica J e
viu~ "1, ,,forn1u é suficicmc parn poluir llm corpo inreiro.
A tnn,,;formação l~va quase uma se.mana para se com-
pletar,, 1u até mais, se a mudança for espccialmcnrc drás-
tica. A medida que o corpo cmra nos primeiros estágios
de mort~ cm vtda, os órgãos atrofiam e as veias endure-
cem. Q ualquer sangue humano ingerido rapidamente se
1rr111,f111'11a num grosso flu ido bilioso - corrompido rnmo
pela M1l,lição de Caim quanto pela abundância de lixo
gcnéu-.v . A dor constante distorce o rosto que já foi hu-
mann numa careta perpé tua, criando agonia ere rna. A
únk:i .cniaçii0 que pode bloquear esse Lom1ento é a
1rn·,i-1kd scJe de >anguc humano.
Ot•r1m de poucos dias, a pele morta $C torna áspera e
s~ csuc a firmemenLe sobre múscu los mu rchos. Vel hos
órgãl•ssc distendem, Lransformando-se em sacos para
arm.1:L"lamcnto de sangue. As feridas caracrcristicas do
rigor mv1rii; aparecem na pele. O cahelo cai em wfos. A
c.n1ibgem do nar iz e das orelh as desmorona ou se
Jiiit.:m!~. Em alguns casos, a criança pode adotar certas
"dcft•rmidadcs características" de seu senhor à med ida
que a maldição hereditária é passada para a cria - não
d1fcn·ntc, alguns eruditos opinam, da herança do peca-
.lo oriRmal - mas não há garantias <lo que pode acontc-
ct·r ;\ r.ri~nça Nosforatu.
L1n Nosferatu bondoso irá cuida r de sua cria como
um pnck me com febre , observando a transformação com
cuiJ.1do amoroso e providenciando sangue fresco para
que .1 vítima possa ingerir. Uma bondade assim é exces-
s1vd111fnrc rara. Ratos de Esgoto crnéis gravam a experi-
cnd~· :m filme ou vídeo, cercam a criança com dúzias de
rcfl,·xcs de su~ nova e horrenda forma, explicnm paro o
ncl'.1f1~1 as razões de seu castigo ou simples mente enter- '.
ram a vítima para esperar seu "renascimento". Enquanto 1
1
í
011 t1< >1vampiros especulam por que a linha que separa os
E
43
Ratos de E.goto Ja c,1marilla dos Bichos do Sabá é tão Se um Nosferatu decide man ter SLI~ hu!Tldn~· ,.,te, ..,[,_.
sutilmcnre fina, os NosfcnlLu já sabem o motivo mais úb- u faz porque sem dúvi,la viu n alccmmiva: um: dc,dda
vio: os Rituais de Criação do Sabá raramente são mais inexorável pa ra a completa abominação. Os oskríllll
torti1ran tes que o Abraço de um Nosferaru. podem ver sua feiúra com bastante clareza, La tu ;i <'X·
N0 final da semana, os próprios ossos da vírima se con- tem:> qu:rnm a interna. An ~rlmil'ir q11~0 hmr •eis dco
turcem e <lubn1m. Qua l<1ucr semelhança remanescente são de futo, muirns conseguem evitar um wrn n:imcn-
com a aparência humé\na é, na melhor das hipóteses, vaga. to verdadeiramente monstruo>O. Claro, 4uanto 1 ais fun-
A cl'iatur:'I r~sulta 1nc 11i\o 6. n1ois huma11::1 - é 11m::1 <'Spé- do nlguém d~sce 1,os esgotos, pior ftctl o ch~i . Prc11J.1
çic complctarncnt<! diforcnLc, divorciada do> conce iLos ;,ua resp1raç1lo. Vamos mergulhar para ,lcocob ir li • Ili<º
mortais. Durante este último estágio da trnnsformação, o podemos e ncontrar.
crânto assume sua íorma íinal, alongando-se, achMat1-
MÃH'll llC''5
Jo-se ou afundando inteiramente. Muita> humano;, as-
~ocir-n1 sctt rt..)SILi com st1;1 ii..lcnridndc; csr:\ 1nc t1tirn é a
O Abraço acaba com a vida ela \'!rima, arranc<1-J ,ln
última coisa 3 desmoronar dur:rntc sua metamorfose. Os convívio de seus amlg<JS e parenlt:S, altera draslt~ 1mcntc
órgnos mortos de uma criança da noirc podem comrn ir- sua apar~ncia e idemi<la<le e, o piut de tudo, e rça·a a
presenciar todo o processo, Os humanos di;cm lguma,
>I.! .; tremer por s..:mana> depois disso enquanto se ajus -
vezes que o sofrimento foi bem parn a alm.i; 'e l»l> 1, 1r
tam à nova f'o1 nm, mas cncão o horror pessoal da alrera-
ve rdade, então qu<ilquer um que con>iga sobre i\'cr 110
ç!iu absoluta C>tá complcrn.
Abraço é u m candidato ~ cano ni zação. Um nc<'iti111
Nem codos rnbrcvivl!m a esse processo cruel. As mu-
Nosfernl u que conso:gue evitar >e per<ler nas pro! 1ndc:as
danças mais horripilantes não acontecem com a forma
da vítimn, m:'ls sin1 con1 st1a. mente, inflig indo tor~ra dor da dcprnv;:iç5o dev!: ter a lgo muito fone cm seu u1r;\tl'r
que forçam uma vítima até os limites de sua frágil sanl· - às vezes não é nada além de uma causa <l • re"~ 1
dilde. Mentes mais frilc~s se tornam ainda mais mons tru - nobre. Vítimas que conseguem manter su:i mo ahdadc
osa> que ns corpos que habiLam. Essas criaturas turnam-
humana apesar elos séculos de wrn1c11Lo muilas v ~.:s p.1s-
sc brutamontes dementes - na sociedade d a Camarilla, sam a considerar seu desrino um ""tigo pelo.< ..:cad<h
t.1e sutts viLlas t1 t1tcriorc~; por is~o 1 t'tulrr.15 Nosfc t11 t'\('r·
é ohrig~ção de 11m senhor caçar e desrruir ahominaçôes
des;e tipo.
malmemc se referem a dcs como Mártires.
Vampiros do Sabá nultem a esperança de recuperar Observando a humamdaLlc no silêncio das smnbr J>.
esses filhos pródigos, sujeitando-os a novos fütuais de Cri- os Márcircs fazem um cuidadoso estudo da con 1~ao hu -
mana. Para não pensarem no horrnr daq11ilo qt e se wr-
ação. As mais monstruosas de todas as criaturas cornam-
naram, eles cominuam fascina,lus pcl,1 humar 1,fodc: .1
se autarcas, esgueirando-se fora dos limites J as socieda-
moral humana, a ética hum:>n:i e as fr1 lhas hui :mas L)s
des da Camarilla e do Sabá. Esses fracassos socialmente
amorais então descontam sua raiva sobre vfrimas huma- mais extremados tomam conta Joo fracos, pro <'gt'm t ><
nas com um abandono selvagem; espalhar seu sofrimento inocentes ou pu ne m os in jnsros. Tais esforços 1 'o <:>l~ •
para os outros é a única autude que pod~ d;1r significado sempre fadados a ter sucesso, contudo; um M, rta, cnm
toda sua fascinação pelo mundo lrumano, aii Ja 1' 11111
as suas cLcrmdadcs maldiLas. Assembléias da Cama rilla
recebem os "santm" da s<>cicdade Nosfernm, aqueles que monsrro. Não importa 4u1io cu1Jaduso de seja, ck l'"'k·
eventualmente escorregar e se tomar vítima da lkst a
incessantemente refletem sobre seus pecados, mas c ria-
turas muito mais simstras permanecem nas sombras, igual- que habita sua alma. Ele pode até acabar por v lim:ir ""
se alimentar dos mesmos humanos que rcnw ut<:gc.:1
mente escondidas dos olhos dos vampiros da Camarilla e
do Sabá. Os mártires não se enganam facilmente co a:; apa-
rências . Afina l, na sociedade humana, os mo ai s m 1ts
A5 M IL F ORMA5 DA C A R NE alTnentes também pndem ser os m:lis dcc:idcnt se dege-
A came é fraca; apenas a vont·nde pode fortalecê-ln. nerados. Os Nosfcratu martirizados rêrn um oi o ~linku
Membros que não pertencem à sociedade Nosfcraru re- para as folhas morais dos ouLros e, apesar de seL
petem clichês sobre os Ratos de Esgoto serem "os mais wmcntG pudico, são impelidos a procurá-las. conse-
humanos entre os vampiros, apesar de ouas aparências lheiro que ronda os aposentos do príncipe, o cru do ccin-
indecentes". Na verdade, os Nosfcraru da CamariUa que denando a C1 ltlma Cruzada do Sabá, o Nud1ota. m>11rra11 ·
aprendem a interagir com os ourros cinco clãs são so- do rumores sobre a Golconda - LoJas essas
men t e os mais agradáveis. Eles são apenas um breve racionalizam suas atividades alegando :.crcm 1
lampejo da mnld içiío eterna Jc seu Antedi luviano . Não defesa de uma causa.
importa quanro um Bicho ou Raro de Esgoto sofra, ele Enquanto um neófito Nosferatu desse tipo pode se'r
provavelmente já viu outros que sofrem muito mais. Os responsável por algumas das mudanças mais 1 n1luc1u-
submu11dos <las ~'Tan<les cidades ;;ão muitas vezes assom- nárias na s0ciedade vampírica, ele rambém po e ><:r '" '"
brados por vampiros grotescos ou selvagens demais para nhccido como um prctcnsluso, subserviente, íe orcnlc1 e
in teragir com o mundo da superfície. doentio pé no sacu. Nosfcrntu grosseiros ou be mus gus-
44
Lariam de mandá-los de volLa para os hurncos d,• onde
viera m. Todavia, se um Mánir consegue permanecer ftel
aos seus ideais, ele ~ merecedor do respeil o de vampiro>
de qualquer clã. Muitos dos Nnsferati1 mais estimados
da histúria vampírico furnm mártires por suas crenças;
suas histórias rcfleccm séculos de nobreza, sacrifício e,
ironic~mente, humanidade.
CLícÓf)ATRAS
A beleza é superficial. mas a feiúra ~ muito im1is pro-
funda. Emhora alguns Nosferaw lutem parn mamcr-sc
humanos, nem todos são hem sucedidos. Seu estado amal·
<liçoado muitas vezes gera um ódio puruknro por tudo
que há de belo. Esse re>senlimentu se lurna parllcular-
mcntc ÍOHc cm Nosfcraw que lidam com vampiros
Toreador ou T zimisce, que freqüentemente utilizam o
poder do Sangue para ter beleza extraordinária. As "Pes·
soas Belas" se tornam os inimigos mais odiados destes
Nosfor:itti após o Abraço. Muiws Membros conseguem
se lembrar de histórias sobre assassinatos cm massa em
>a lüc:> de bc lcta, viu lê11lia c111 galciias dt: ane e uutru>
atos de vmgança pcrpcrrados por Nosforaru uhrajados.
Mas nem mesmo tais extremos podem ser comparaJos à
mais gratificante forma de justiça poética: enconrrar uma
pessoa bonita e feliz e sujcit~·la aos horrores do Abraço
Nosforaru.
Poucos sons podem aca lmar a Bcsln tanto q11anto th
grnos lle uma bela criatura sofrendo, o lamento al(om-
:anrc de um antigo Narciso ~o pcrçehcr que foi trJnsfor-
mado num horrendo monstro. Os Nosforatu mais novos
referem-se a esse tipo de vírima como "Cleóparrn", O
nome não provém do, an«is Ja lm tória , mas sim de uma
fonte muito mais aproprh1Ja: um filme clássLco chamatlo
"Monsrros". Cleópmm era uma bckladc cincmatvgráfi·
ca, uma vaidosa trnpezista que foi grotescJmcnte desfi·
guraJ a no ílm do filme, q11ando é finnlmcnle lrazida para
o mundo dcturpaJo e estranho Jos monsm>s.
Humanos vaidosos ou mesquinhos geralmente nãu
agücmam a pressão Ja melamorfoot:, ficando trrcmcJLa·
velmentc loucos. Aqueles que evicam o suicídio 1111 a
autodesrrulção podem de foto se redimir, 10111a11do-se
membros produtivos da soC1cdade vampínca. Alguns até
recobrnram sua humamdadc no processo, aprendendo que
sua identidade é formada por mais do que mera aparên·
eia. Muitos não aprendem - ao invés Jis~1, dcs ímpio·
mm para aprender a dommar a Máscara das Mil foces o
mais rápido possível. Uma vez que ~prendem a mudar
sua apar.; ncin, eles utilizam as mesmas uíucas Jc mani·
pulação que cultivaram quando escavam vivo. "Beleza
~ verdade", opinam os pocras, "e verdade é beleza'', m3s
para uma Cleópatra cansada, a imortalidade oferece um.i
chance de ve r as mentiras 4uc 5c escondem atrás das
aparências.
FAGINS
A degeneração física gera a decadência moral? Só
porqu<! alguém é fci0, <JU<!r dizer que 1.:lc é corrupw? Um
dos mais rcpugnanrcs ripos de Nosfcra ru é a hcsrn cujas
atitudes criminosas 5ão tão distorcidos quanto sua apa-
rência. Ratos Je Esgoto possuem uma atração por ruJo
aquilo que é feio e horripilante, e algumas vezes recru-
mm vitimas cuja moral ~ o mais repulsivo aspecto de sua
personalidade. Os Nosferatu moralmente degenerados
mumis vezes cnam culrns de sangue formaJos por servi-
dores amorais, fanáticos que arriscariam suas vidas por
mais um gosunho da viu\! corrompida. Um camiçHI vici-
ado em sangue faria praticame111e qualquer coisa para
aJuJar seu mestre a estender sua influência no submundo.
Na Era Vitoriana, feras desse cipo eram conhecidas
como Fagins, chamadas dessa forma por causa do infame
vil~o de Oliver Twi.lt que aprisionava órfãos em ~"ª reia
de crimes. A LondrC's virori:rna certa vez abl'igou a "ci-
dadela Jos ladr6€s", onJc gangues crümnosas se escon-
diam na imundície; os Fagins modernos moram cm pré·
dios abandonados ou favelas. Nosfcracu criminosos não
prt!cisam do csgolo; eles prosperam na superfície na "par-
te perigosa Ja cidaJe", cercando-se de peões humanos.
Contanto que eles o sirvam, ele os usar~) e descartará
conlum1c julgar necessário.
Ao recnttar uma gangue de camiçais, os Fagins apren-
dem :1 explorar os desesperados, os preJ udicados e os sim·
46
~r;meme deploráveis, florescendo num ripo bem dife-
CARAS Df' COURO t'
1rntc de "submundo". Eles com freqüência têm um de- MúTTT[)LAS PfRSONJ\Lil)J\PrS
:rnninado tema para seus cultos: enquanto um Jeles pode
:ogmr um grupo de viciados "'m drogas, outro pode prcfc- A variedade mais dcsprezí\·el de Cm;1 de Cou-
" ~sp1õcs Lcmporários, meninos de rna ou até mesmo ro não somenLe esconde seus crime~ do.~ outro>
;Mlitutas. Os esgotos podem ser úteis parn que eles vi- vampiros, mas também os esconcle Je si própriu.
lJcm em scgreJo de um lado ao otmo da cidade, mas os Racionalizando suas ações, negando ativamente
f .!llm sentem-se igualmente confortáveis em vizinha n- seus instintos primais e ocultando s11n> m(1ltiplas
íJ.' 1m11ndJs e abandonadas na :>uperfícic. Isolados e si- personalidades, ele pode se inftl trar complernmente
rd1os, eb se cspcc.iali2am cm aprender a capLar u "papo na sociedade da Camarilla sem estar c iente de seus
l,, ruas", não imporcando quão repreensível ou chu la própnos c rimes. Debmxo de uma farsa dl! martirio
>•.1 lingu1gem seja. e humanidade, os C<1ras de Couro da Camaril la
(ARA') Pf' COURO vagarosamente criam uma contagem de corpos que
Alguns Nosferatu ficam t5o perturbados com seu Abra- qua lquer assassino em série invejaria.
í"~·1e se adaptam compleramente <ité se tornarl!m abso- Se o Narrador pernurir esse tipo de persona-
tlamente inumanos. Todos os va mpiros caçam os hu - gem, ele pode decidir deixar que o Nosfornni es-
rr.a1M, mas os Nosfcratu perrurhados gostam de brincar conda suas atividades "exLracumculares'' Jo~ de-
.:0111 ;ua comida, ge ralmenrc corta ndo -a em sabmosos mais memhms de seu círculo e dele mesmo. A Per-
F'iicmhos. Em homenagem ao m\Jtilado assassino serial turbação Múltiplas PersonaliJades ÍunctonJ per-
.t 1i1111e O Mussacrc ela Serra Elétrica, de Tobc Hoopcr, icitamentc para esse propósiLO. O jogador sabe 4uc
ummmaJor Jcssc tipo é gcralmencc conhecido como Cara um Cara de Couro ela Camarilla tem uma pontua-
~\.ouro. ção baix;1 na Humanidade ou Trilha, mas o perso-
!;s;e upo Je criatura herda seu ódio por seres huma- nagem ignora completamente o fato.
lil5 Je >eu se11hor, ou desenvolve impulsos assassinos após
1m:\braço parliculanncnLe horr!vd. Um Cara de Cou ro :rnlarcas, rejettando qualquer política pnrn promover seus
•m predador, um in imigo da humanidade, um assassi- própiios objetivos pessoais.
oo ,rrial ou rnllmdor cm massa disfarçado de monsLro Nosferatu h uman itários, espec ialmente denrro da
ü;al. Ele não é mais humano - em vez d isso, ele se Camarilla, considernm os Cara> de Cuuru uma desgraça
·eu para o topo da cadeia alunentar. A maiona aprcn- parn sua própria espécie, monsrros que ameaçam a Más-
'"lll o> mésucs: assistir a filmes sangrentos, estudar
<:<1ra e a sobrcvi\'ência de tudos os Nusforntu. QuanJo a;
evid~ncias apontam para a presença de um Cma de Couro
illaiS!ll\l> com altas conragens de corpos e segu ir cri mi-
ll:h.JS •uspeiroo são ótimas técnicas de treinarnemo. Por
n.um feudo da Camarilla, os Nosferacu lcx:ais podem se
flC hngir ser humano? É muito mais divertido singrar rcw1ir para eliminar rapidamen te essa fcr;i ou, pd<l mc-
mar d~ corpos e sangL1e. nrn,, liderar a caçada parn dcstru!-lu. Vampiros Jo Sabá,
.\ss.minos N<lsÍCí3tu aprendem a aleijar ~ matm com por outro laJu, são ávidos por utihzar tais cri~Luras como
rnMs mais selvagens e brutais à disposição. k fcrra-
cvopas de choque em suas cruzadas. Apesar da discrição
u, Jc trabalho do Cara de Couro sAo hem con heci-
unp<'<l i-los de oferecer um lar pan1 essas cri<1tun1s numa
;-e1ns f;b de cinema: o furador de gelL>, a serrn elétri- cidi1de dommada pelo S;ihá - afinal, aré mesmo a l:..'ipa-
• lw deira e coisa:; assim. Caçar muitas vezes se tor- da de Caim rrecisa ser discreta para sobreviver - os
uma tarefa panicu larmcntc suja. Um Cara de Couro Bichos do Sabá ficam moravilhados com essas máquinas
Jc nver çada estágio da experiência do modo cor- de matar implacavelmente eíiciemcs.
' empregando todo:; os truque; do ofício: a escadaria R f <:;I l i\ r-s
nv porão, a íloresta solitária ou a armad ilha que Uma vez completada a meramorfosc de um Nosfcraru,
a vírima tropeçar quando estiver tentando íug1r. e le pode rlecidir esconder seu rosco da snc1cdadc,
1~ cinl!macográficus são o ªpão com mantcioa" (ou vamp(rica ou não. Aré que a criaLura C>LCJa pronrn para
· • Jc sangue, se for o caso) de um Cara de Couro. emergir das sombras novamcnre, ela pode preferir a com-
Enquanto '~' Mártires são fascinados pelos humanos panhia de vermes, insetos ou animais :i companhia dos
b:mdo1os e civilizados, os Caras de Couro estão inti- que sup<>srnmen te são da "sua espécie'". Os Noslerntn se
me familiarizados com os mais degenerados excm- referem a esses eremitas como l:lcsuais. Qunndn encur-
Jl humanidade. A moralid:ide dos C'~ ras de Couro ralados e provocados, os Bestiais insistem que não são
[X>.fo ber J~flmJa em termos humanos; afinal, assas- malS humanos, apenas animaL'i da variedade mais ba>al.
1 prcmcdirado figura lá embaixo na 1lierarquia dos Ess<1 entrega à auto-piedade pode durar décadas ou até
d.~. lmp~dindo que Caras de Couro sobrevivam n::i mesmo sécu los anrcs que o monstro animalesco erga-se,
L Humanidade por muito tempo. Eles dificilmen- das profunderns <los r:sgows para tentar interagir com sua
(Clbi:~i:rn suporrar a rígida moralidade da Cama iilla, própria eopécie novamente.
(W outro lado são gera lmente indepenrlences de- Como era de se esperar, os Bestiais são meM res da
~ para ficar do lado do Sabá. Eles são tipicamente Disci plina An imafümo e inspiram a lealdade dns enx;i-
47
mcs que os seguem. Mc;,mo depois de se aliarem u outras Bc:>this não consei:nem escnndcr sua índole rva' 1 ,.
consp1rnçí1<.•_, \•:imrinc:", dcs .. inda c111d:lm de sua.; leci- anseiam por fa:cr hum~ult>s solrcri:m m"x1m P<"'íve!.
ões de raros, nu\'cns Jc tn>ctos, manlhas Jc ~:h:s º" ni- Por esta raz.'io, uM Besrfal n~o pode rc>idir cm m Juml
nh:ichs Jc ri:p1c1 . Ele> se cornunknm em grunhiJos, !?C· nio por um pcr(uJo prolvn~.1Jn; após :ilgull!> a llS, inci-
mido,, chiado., J!C'tt" e obscenas crnis;ôc~ gnsosns, ali.:u· dentes violentos rcvdarãu a sua presença. Se o r"'.1111
mas w:cs pu1 lerem ix;rd idu a cap::icid lllc d<.' fola hum.i· ceder ~ tentação e criar um prósp..:ro higu Jc '"' •va dl'
nn. l rna~i nc umn criança criada por racos ou Jacarés, pcr- ~c rvos anin1ais, apar.:-n1... in l1e ..;;un!ii cri iltura. ~cr~' tfil)
íl
pcm:inw nlc ll'icadn por nos caudalosos e rurvos d(; fc. aberranre quanto ocu d io<.unlc <.ump nna me m n.
zcs. Os l3csria1s que s!io paranóicos em rch1c;rto :1us IL·n· Os Bestiais não podC'm se e.scondcr pa ra se mpre 1hv1-
d5nos Nic111kl1 cnnsrróem vnsros enxames parn ,Jcfcndcr mnc nce. Alguns ganhnm írns·• 11111.'mll com -;cus .•nos de
seus rcíug1us ÍavLiritos. iso lamenro e cvc nrnalmemc <lcc1dcm voltar <í ~"!'' 1fí·
Qun ndo necessário, os Bcstiai:. aprendem a 111tcr.ig11 c1c. Como gostam d1: sl' C<'rc íl l de 011trns cnat 1ras, ''s
com o m11ndo da superfície enviando mcnsa~llTO> am- Bestiais preferem cncun1ra1· 11n1 cír.:ulo ou bndo ,•m
m:ns. A D1.,., iplina Amnnlismo é fundamental par:i a sO· quem possam cunfmr. l11f,•lizm,·ntc, 1ün imp0r a qu 11>
l:>rcviv\:noa do Bc>tul. j.\ que pennitc a 11tihz:iç.10 de ci\·11i;:;idos eles tentem >cr. os Bcsn.m podem pc!rm mf'·
v:íri<>S animai> diferentes como seus olho> e Ot1\'1Jos na ccr ligeir(lmentc :mim:ilc,cos por déc:i.das ap<Ss se rccor·
sup.. rfinc. El.1 .:. contudo, terrivclmcnrc \"ici;inrc. Usá- no ao mundo dos mortOS·\'l\'Os. Ele, '" ddiciam em l i ir
b com frcqi'l~nci:i m1m ii; vc:c, compromcc..: sua sobr..:v1- como monstros dr.; <'ícl m:ns fera, do que hrm.:m
v.:ncia; i: mdh1>r 1wrm:rnecer em surt form, vcrdidcirn, Nas r'lras OC~l~lóc~ cn1 4uc C.'!:i Bcstiai:> são \t tllS, ,,
não irnix>rtandu quflu dcsagrndávd eLi po>Sa sL'r. ourros Membros recuam perante seus ôlwius J..,f..:1to>s P.. k·
A presença dos Hcstüns lentamente altera u compor· como ::ide um rép til, par.is com garras, bocas de i:ic.1r.: e
r;i menrn J ;1s suas criarnras prcd1lctas. Annnais nuimlos andar como um quadrl1pedc s:io deformidades com1ms.
CLlm ;1 vila: Nu,f;,.r;1lu i•s vezes desenvolvem um 6dio da Aqueles que consl!gue m ;mdar soh1" duas perli ;1' S.Hl
humanidade 4uc cspclhu a misam rupia Ji: sc1is mc> ll cs. ocns1onalmcnrc cnca rre~.1Jos de pat rulhar os rc<.:<lll!Os
A m, iona do' an ima is não confronrar:-1 ou agr.:d1r~ hu- mais remotos de um n:i nc• No,fc1atu, cuidando d~s ter is
O\an<.>~ H 1\:1~,. !11.:f 4uc i:s~u :;cjn cst nlnn1~ 11rc 11cccs~êirio, que lá são criacfas. Ourros pcrma11<.:c..:m dcbmxo l1 T,·r
1im:i vc: que '' compunamcnw dolcnw compwmc:k >Ua ra, indo à superlície :ipcn.H pnr;1 ~~ ;ihmcnrnr, <>ké'f\"111·
snhrcv i .-~ncia. ];\ os animais com exposição prolon;;ada a do o mundu ac1m 1 ai r,wl-, do., olhm nd:iptado;; 11; <,u 11
)'.:HhS<·ir IS nrli( õlÇÔ<'~ da Disciplina Animali;mo pdos Jão J..: milhar.:> Jc fc·rns ,·, ..:~p1 eu.1.
u. "' oo C11>1 :"losnR'\TU 48
p 1"1 f5 meios de ver atr:wés de trii:, disfarces. Crianças que su-
O oposto dos BesLi;iis, esles Nosferalu preferem a Dis- cmnbern prontamente à saída rn::ns fácil - depender da
ciplin~ Ofuscação e todos os disfarces sobrenaturais que Ofuscação o tempn todo - cYentualmcnte s~o desco-
vêm com ela. Sua imortalklacle é baseada na anedota berLas, às vezes com resultadm falais.
que nunca envelhece: os humanos são feios por demro e Enquanto "Peles invisíveis" são partLcularmcntc ver-
bon il"' rur fora, mas entre eles exi&tem monstros piores à sados na obtenção de iníonnaçôes - especialmente se-
espre1t~ , em forma humana, ridicularizando-os. Os gredos sussurrados em co1wersas panicularcs - eles são
Noslér:llu gue se esp~cinlizam cm in1crpr~t;;ir lwm;mos igualmente dispensáveis como tolos ávidos demais parn
são conhecidos dentro do clã como Peles. Após desen- usar a Máscara das Mil Faces. Ne6Ítlos se senlem o rnti-
volwr~m um vício pela Oisciphna Ofuscação, eles se cor- xi mo por serem c:tpazcs de ficar invisí\'ei;, mas v>
nam at,1res perfeitos, mcsclnndo-sc complcramc-ncc (!OS Nosfern tu mGis antigos aprendem a aceitar su;1 ma ldi-
hurn:mrn, e usando su<is próprias aparências conrra eles. ção, ficando o maior tempo possível cm suas formas mons-
Isso º'coloca em pé de igualdade com outros hum;inos. truosas. Ao eventualmente "trocar de pele", os Nosfcratu
Mot<:tns humanos caminham entre os mortais o rempo aprendem a se orgulhar da maldiç~u que seu
tod~ algum são apenas melhores em se disfarçar do Anrediluviano lhes conceúeu.
que '" demais. Ml."5TRl."5 no 5ATH7R
>.ie!mo que lais criaturas possam aparentar superflci- O mundo oculto está cheio de mistérios e st:grcdos.
almrnte serem as mais humanas, na realidade se encon- Poucos indivíduos podem conhecer lodm eles ... exceto,
traniníl; profundezns da negação, rcntnndo dcscspcrn- ca lvez, os cultos mest res do saber. Um Nosfcrnlu comum
dammce Jescobrir o que são na verdade. Algum;is não pode reunir alguns pedaços se lecionados de informação
co~...~ucm ~e lembrar qLtem já foram um dia. Muitas fa. sobre os recentes hábitos alimentares do Príncipe ou quais
bricamelaborndas 1denudndes, personificando anciões, negócios escusos têm chc1mado a atenção cio Primógeno
ducr; pnmógcnos 011 príncipes. Tais fachadas complexas Ventrue. Obter cais informações rotineiramente atrai os
estã.i condenada~ ao fracasso - é apenas uma questão ncóficos, mas os anüões se cansam de nadar através dcs-
de tempo até que alguém veja ntravés do disfarce e se :sc lodo repetidas vezes. Há um mundo muito maior além
ap a"ire com n face sob a carne. Não obstanle, muito.~ dos sn Iões de poder do príncipe, e os M csr:rcs do Saber
vam'.11t» são conhecidos por seus elaborados planos auto- passam a eternidade esL~dand~-o t:rnlo quanto possível.
destrunrns, deliberadamente destruindo suas infelizes Com freqüência, as 0111Tas sociedades sobrenmurais
ex1Sténcias atra\'és de fracassos épicos e trágicos. Se um são mais fascinantes para os Mestres do Sabcr que as re-
Rate' de Esgoto lenta utilizar seus poderes sobrenaturais laçúcs VHmpíricas. Enquanto rodo clã cem vampiros dis-
p_ara1mbrcp111ar a maldição de NosfcralLt, afinal, e le co- purnndo a poSS(! deste cobiçado ríwlo, os T rcmerc e os
lhe e 4uc planta. Nosferatu são os mais indicudos para o mesmo. Anciões
Ar.oóes Nosfcrntu que conseguem "identificar os foscinados por conhecimenws ocultos costumam rccru-
Peles' r<>dem recrutá-los como aliados dispensáveis, es- rnr d rc ulos <lc neófitos para ajudá-los a pesquisar rais
piões que .:.e envolvem um pouco demais com os papéis assuntos cm primeira mão.
que interpretam. Neófitos geralmente al ravessam uma Não importa onde eles consigam suas informações, os
fase (')ndc o nbuso da Ofuscação é uma prãtica com11111; Mcslres do Saber especulam snhrt: assunt1>s crntéricoo.
e les c1·entualmentc aprendem a utilizá-la Pelo Cato do seu ofício ;;cr trio especializado, des prova-
pari:moniosamcnce (ou a não usá-la de todo). Aqueles velmente conhecem npenas alguns outros guc lidam com
que •;i.i passam dessa fase perdem pouco n pouco o con- as mesmas informações. Esses círculos fechados <le espe-
tate com a realidade, tom:rndo-se incapazes de diferen- cialistas desconsideram qualquer barreira ele clã ou sei-
ciar ,uas personalidades altcrnaLivas de sua verdadeira ta: se um Tremere da Camarilla descobre algum (ato
ider :1d:idc. Des1c modo, não importa qu~o belas sejam esotérico sobre os Cat::iianos, por exemplu, de não per-
eua.~faces ilusórias, os Peles sllo alguns dos mais horren- derá a oportunidade de trocar segredos com um Bicho
dos 1ntre os Nosferarn. do Sabá. Essas sociedades também são cxcrcmamcnce in-
Una das variações mais comuns desce rema é o vam- sulares, e seus membros mais antigos são cuidadosos com
,!ro ceófito que prefere permanecer escondido rnnro rehç~o ~ n<'god:lr for:. do circulo de conspir::idore< que
quan· 1possfvel, enganando a si mesmo ao pensar que conhecem.
ele é ' invisível". Como o Mártir, e le tenta desenvolver Para manter sua "vantagem", muitos Mestres do Sa-
wma 'isáo objetiva da cultura humana; corno o Carn de ber sabidamente semeiam informações falsas e piscas er-
Cour(1, de escnp~1 esgueirando-se entre suas poss(veis ví- rôneas cm seus re larns sobre ourras sodcdndes sobrena-
timas mas ncima de qualquer outra semelhança, como wrais, disseminando-as como rumores e insinuações. Um
qualq"cr outro Pde, ele Lcm certeza que permanecer fragmento de informação pode ser precisameme correto, .
d!sfarçaclo cm campo abcrco irá garantir sua sobrevivên- mas se o mesmo estiver escondido num pântano de men-
cia. f1Jnciona ... mas só até certo ponto. Neófitos Nosfcn.itll tiras, ele se toma de certa forma inacreditável. Vampi-
ofusc<idos esquecem que um vampiro observador tem ros fora desta sociedade insular jii esperam que os Mcs-
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tres do Saber invencem histórias apenas para espalhar esse objetivo. Raros de Esgoto particularmL'lllC se ~ivcr
confu5ão, fazendo cum que as verdades que eles mesmos L~m enojando ouLros v~mpiros; se a Cnmarilb lod l tem
acumulam se corncm ainda mnis valiosas. Assun sendo, proble:mas cm rnlerá-los, eles responder:io demon.t1tando
um neófito nunc<1 deve acreJ ita r em nada que um mes- abercamence seu comportamento selvagem, recu;:ando-
[re experiente afirma; apenas ourro Mestre do Saber ~ se a disfarçar quem e o quê ele; realmente são. Ex~'1içt'ies
capaz de avaliar se os fatos são absolucamc mc verdadei- grosseiras também se rvem como uina dic1cnce am1ia psi-
ros ou apenas outro engodo e lahor;ido. Para mais deta- cológica. Os Membros ficam mais susccpt(vc1S a tr.\LI' seus
lhes. confira cm Uma Pillui lnfecLCI ele Mccânic<~I de Jogo segredos depois q11e sua compostura foi abalada pot uma
no final deste capículo. demonstração espccia lcmente atordoante de grossi:rm.
Por incrível que pareça, conrndo, ao mcsmci rempo
CurruRA N OSFERATU que os Nosfcralll celebram ílarulênci:i e f1edur, ci<" cam·
b~m a prcndernm a cultivar muitas qual idades mais no-
A cultura Nosfemlu se espalha por toda uma cidade
bres. An tes Ji! mais nada, a cukura Nosfcrnw vnl•Ari:a a
como uma doença, desenvolvendo-se em qualquer lugar
honestidade. Um negociador de informações que mente
que seja ümido e enevoado. Ela é arraída por qualquer
pnra sua própria espécie pode arru inar sua rcp111açriu,
loe<1 I escu ro e dcsagrnd:lvel onde coisas im uml as flores-
çam. Vampiros monstruosos se esgueiram pelos esgotos ,
perdendo LO<las as füas fonccs. A hipocrbia é igualmente
desp1·ezada - e nq uanro vampiros de Olmos clãs r<xicm
montes de lixo, prédios abandonados e vizinhanças in-
tentar apresentar- se como criaturas de beleza , os
fernais. atraídos para reinos q ue reflitam seu tempera-
Nosfcratu nao podem esconder o fato de que são 111ons-
mento podre. Uma vez que vampiros não precisam respi-
tros e muitas vezes 1•1vem envergonhados.
rar, os Nosforaw tnmbém podem se esconder embaixo de
A honestidade dos Nosferatu também inclui 4m pa·
grandes corpo> d'água ... ou outros fluidos. Eks vivem cm
drão duplo. Quando lidam com vampiros de fora t ''so-
11 m mundo a parte, ahandonando a soc iedade da
c iedade" Nosferatu, menur se torna :iccitiivel; é um anm1
Camanlla ou do Sabá de vez em quando para pensar e
a ser usada contra vamptros dos outros clãs. lnfur:rai;l'ocs
refletir cm seu próprio aroma fedorento.
errôneas são uma vingança contf"il qualquer Mcm~fº que
Vampiros de ourros clãs podem achar que os Nosferatu
tratot.l mal o Nosferatu. Como diz u ditadLi, "você wlhc o
foram forçados n viver em tais condições horripilantes
que _planta", e quando ou tros vamptros prescntl)""n o
porque os ourros Cainims e Membros os expulsaram das
Nostcracu com crnição, prover mformações pcrigm~mcn
melhores r~giôes <la cidade . Não é verdade. O desprezo,
te falsas ~ a melhor forma de se vingar.
como o respeito, é uma via de m~o dupla. Os Nu:,feratu
Outra marca registrada do clã é seu ctnism1J ~enda
geralmente se sentem tlio cno1ados pela soc iedade
rk~. Um~ vc: que os. l\'os fera tu são alheios a mmi<1s das
vampírica quanto os Membros locais se sentem cm rela-
at1vt<ltidés dti Ct>111at1 ll:i, cks mu1t·:15 vczc5 ~cre,fa!'m ter
ção a eles. Príncipes arroga nles, Elísios Lediosos e políti-
uma visão bem o bj enva de suas falhas. Acé m<fsmo us
cas péríi<las - por que se incomodar! Os Nosferalu têm
Nosfe ratu que são ativamente envolvidos nas a 'L~'ilbdes
seus prór>rios domínior., su(l pr(,11ria políticn e r.u:>: pr6prin
da seita tendem a ser realistas implac:lvds. Quan o v,>eê
culnir;i. Ao mesmo tempo que muitos neófitos p<1ssam
est:1 acostumado ;1 ver o mt111do ~ t ravés de um: rampn
hoa parte dr seu tempo na sociedade da Camarilla, eles
cambém [êm acesso a outro mundo escondido debaLxo J e bueiro, a exis tência pode se tomar mui tu Mida A4ue-
les qu e se tomaram :im:irgos por caus;i da mal ç~n de
das cidades da humanidade.
Nosferatu tendem a ver defeitos c falhas em luclt ª" >Cll
l ronicameme, o clã Nosferatu, o ma is antisocial dos
redor. Assim como eles não he:sitarão em deixa q1w os
clãs vampíricos, também desen volveu um forte senso co-
outros vejam s11ns deformidades, sintam seu :iron e tL'S·
mu ni tário. O osn·acismo de vampiros e mortais os forçou
a un1 cêrto grau c.lc coopcraçflo inrcrna. Con10 os
cemu nhem seu trágico destino, o Nosfcratu medi o nf10
cem mocivos para não chocar outros vampiros e m alt:o
desajustados, os grupos à margem da sociedade e os párias
aind;i mais repulsivo: a verdade n11<1 e crua.
do mundo humano, eles cêm alguma coisa em comum,
Respeirn é o e lemenro ilnal e m:iis importante ,Ja Llll-
n5o impo1 ta o cheiro que ten ham. Vamos raspar uma
tllra Nosfcracu . Membros que desprezam os ~ sforatu
amostra e Jc:scobrir o que pudemos encontrar.
devem ser tratados com igual desdém; Caínicas que os
5 octE'DADf' ANTI50C1AL tratam como iguais merecem vantagens no com cio de
OuLras sociedades vampfncas promovem o comporta- informações . Porque os Nosfern\U não são íac m~111<:
mento social; a sociedade Nosfcrat11, pelo contr~rio, é enganados por aparências, se um requerente s ·il d11
decididamente baseada no comportamento anLisocial. clã está evtdemcmcme bajuhmdu para consi:gu1 " que
Rudeza é uma das características Nusfcr::itu mais comuns. q uer, ele merece uma quantidade recíproca de fr udes e
Afinal, quanJv ''ocê acha sua própria aparência comple- crapaç;i~L
tamente rcpugnamc, não exis te muita razão para ser cdu - EnrTc os sc::us, os Nosfcr:llu respei t:im especialrneptc C•S
cadl1 em relnçno a odores, cheiros, gases e vapores dcsa- anciões do clã e demonstram :;cu respeito d.: uma fomi..1
gradáve1S. Neófitos Nosfcracu adoram tentar ser mais gros- que parece csrran ha para muitos outros vampim1. St~rus t"
seiros que os dema is, rea lizando épicos concursos com tdad.: não são am1<1> sociais us;1da:, pnn1 aml'açar rnif1lit1"
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pmíll que submetam. Ao comrário, neófüos podem es-
\e paremes consangüíneos, a mniorw Jus Raros Je Esgoto
cull l'I >~
reconhecem a cultura da sociedade Nosferant não está nem ai. Você se dá mdhor sozinho - e us
t•u 51!' reJeit<1m inteiramente. Aqueles que se recusam a Nosfcraw mms antisociais que defendem essa opímão se
•1c"1' r 11 sabedona de seus anciões podem se arriscar a tomam conhecidos como "Ererrutas" .
l•b1 m~r sem l1 apoio Jo seu clã. Neófitos espertos, no Muitos lvfembros consideram a Cam:nilla uma socie-
, nt mio. aprendem com aqueles que sobreviveram à imor· dade complexa, eficiente e civilizada, mus a maior parte
11'1 l.J.. p1.1r séculos; assim, o pre>Ligiu é conquistado, não das cidades Ja Camarilla não tl>m mais Ju que um uu
for~ J • A cxisLência é sofrimento, e os Nosferatu que dois Nosferalu. Muitas vezes, um N<»Íer.ilu sol1táno tem
p 1ss rJm peb pior pnrcc nwrcccm rcspeico. Anciões o.s subtc1~rS11cos s6 pnr" cl\! . Ercmit(ts n.. s cü..~nJc:; n-.cnt)-
N1 i-1,ratu são freqüentemente vistos como eruditos vcnc- res tendem a evitar até mcsmll sua própria espécie, ape-
1a 1,•. mas estão longe de serem líderes draconianos - a sar de arnda intemgircm com outros vampiros quantia
\:lc't111daJt: já é suf1cientcmenre ruim sem q uc :;e precise necessário. Horrores trôpegos desse 1ipo se deslocam parn
wm da pior para os vampiros mais novos. os mais isolados e mrnsados povoados, já que es.~as cida·
\ · fffMITA5 des são os únicos lugares onde os Eremita\ podem con·
As cidades que florescem susrentam prósperas e viru- templar seu destino míeliz com absoluca p1 ivacidade. Os
lcn1 : fü comunidades Nosfcratu baseadas no respeito e na Eremitas são dcver:-is territoriais com relação n seus do-
c 1p~ração. mas mfelizmente, elas são a exceção, e não mínios e mantém seu contato com o restei da seita tão
rc !fa. Apesar dos melhores esforços da Camarilla e do limirado quanto poss[vcl.
:-:> 1b:'i, a maior parte das cidades simplesmente não têm Existe uma exceção para essa xenufobia: quandu
lllna ropulação humana grande o suficiente para susten- Nosfcratu de oulras cidades vêm para Lrocar mforma-
t 1r mais que um punhado de vampiros. Somente as mai- çües, Ratos Je Esgoto Íurllvos e Bichm solilárius se tonam
c•rc' cidades são suficientemente populosas para susten- modelos de decoro e hospitali,lade, não poupanJo esfor-
t.ir riais do que alguns Nosfcratu, e mesmo assim não há ços para impressionar seus conviJados. Isso não aconte-
·~11 11 tias de que o pnmogêniw Nosíeratu vá se preocu· ce por 11ma falsa civilidade - ;rnos de isolamento os dei-
p ir ~om a política local. Os esgotos já csrão cheios de xam famintos por novidades Jo m111tdo exterior, noviJa-
1o n.:nria sem somar as camadas e camadas de pulínca Jes que podem fazer a diferença entre o isolamento con-
tani.!Xm. Enquanto os outros dás podem currir o prcstí• fortável e uma morte súbita nas garras de uma ameaça
gi11 ~e ~pontar um "ancião" locr1l para rcprescnr:ir seus sobrcnamral.
(
~·ioooC...A 'NosrrRA1u 56
"zmnJo-os muiras vezes com ns Nosfernru da Camarilla Se cidades grandes não agrndam, c:rrnos industriais
ll mesma ciJaJe. Se tal rebelião noturna (or bem suce- fora dos limites urbnnos são igualmente adequados. Os
ba, o espião certamente será recompe nsado... ou pas - Nosieratu se semem em casa em regiões 'luc sào liorrip1-
má o que ele sabe para o próxi mo grupo de rebeldes. ~e lantes como e les. Depósitos de lixo enferrujados, apodre-
a:ebeliiio falh:ir, ele pode se sentir livre para ir par:i n c idos e cheios de produtos químicos fazem-nos ''" sentir
próximo dom(nio, pedindo asilo para outra ninhada ou complet3m<! nte à vor1tadc. Con10 n{io :>ât> lâo suscclÍ\'ch:
tmoutra Recepçí\o. a doenças como os humanos, eles não se importam cm se
mudar para prédios abandonados corrompidos pM lixo
Ü M UNDO 5 upE:RI OR tóxico. Alguns Ratos de Esgocu progn;os,ivns evitam ta-
Não pense por um momenco sequer que os Nosfcraru manh~ decadência e em vez disso olham para o futuro.
v1>em somenLe no sistema de esgotos local. Os Nosier:itu Eles gostam ele apoi:u novas construções, trocando favo-
~ue podem imitar qualquer pessoa utilizando a Disciplina res para infl uenciar a criaç:fo de préd ios daborndos. Nada
Of.1scaç~o muitas vezes rreferem habitar o mundo supe- deixa uma h ~rpia r~o louca qua n ro um clube de srrip-
ri.1r Os Ratos de Esgoto d:=i superfície frecp:ienten1e11te tease ct.1 idadosamcnLe pusicitJl1fl\1o
.. t.10 lt1<.lt) t..lc u111 Elísio
bam o mérito pcl<i csquahdez urbana que se estende artístico.
pdas gwndes cidadi:s. A medtda que partes da cidade
11cdrcccm, us vampiros desse clã aumentam seus tcrri- CARNIÇAl5 No5FE'l1ATU
kinos, reclamando para si fave las, prédios abandon~dos, Os vampiros da Camarilla m1nca se c;insam de se van ·
mnos industrlal.S, refúgws de desabrigados e outros pe- glo r iar ~JUC "con t ro lam" 3 socicd<idc humana. Os
oa1ldos urbanos. As coisas desagradáveis de se ver em Nosferaru não precisam se entregar a tamanha arrogân-
wn1 ciJaJi: rdletem suas atitudes dia me d<> mundo. Uma cia. Em vez disso, eles :issumcm cuidadosa, rápida e fm-
,1··n$truçáo abí.lnd<>nndn e e 11 Íerrujodn ))ode servir perfe i tivamcntc o cont role do poder oculto de um~1 cid~tlc,
1amcnte como um enorme dedo médio levanrado para as inclu indo os servos invisíveis que o. mantêm. Os Nosfcratu
·ressoas bel<i~" da sociedade. c1iam rotineiramen te camiçais parn ajudá-los a se infiltrar
. Amedida tJUC uma cidade se deteriora, os Nosfcratu ainda ma is nas cidades human;:is ... e expkmí- las em be-
bmicam. Anciões Nosferatu utiliz;nn sua diplomacia e in- nefício próprio.
ll 1~ncia, cnnspir<mdo com ~embros mais belos p<ira man- Os Ratos de Esgorn ignoram peões humanos cm posi-
tcr ~lgtms bairros "pouco nobres". Mamcr as favelas dcca- ções óbvias de poder. Deixe os vampiros respeitados cha-
Jenres be1~eficb :i tndos no cln, além de ~ lguns vampiros furdarem na política mortal. Algumas vezes, dez buro-
Lmddc. E bom ter algumas regiôes na cidade que a pol!- cratas ou vereadores bem t!scolhidos podem conseguir
(1a rnramcntc patTulha. Se um l'\usfcratu pode in vadir a muito mais do q11<1 o prefeito. Celebridades polílicns vêm
ma de alguém sem medo de policia ou de uma invesriga- e vão, mas carniça~ bem posicionado> podem s.; manter
1ão, ele pode arranG1 r qu::ilquer coisa do rebanho local. envolvidos na política da cidade por anos e anos. Funci-
Os Bichos do Sabá são especialistas na "renovação ltrba- oná rios corporativos ml pista do sucesso podem traba lhar
oa'': se as Hárpias levam o c rédito pelas galerias de arre e para uma companhia duram.: alguns ano>, mas um
nuseu5, nada mais justo 4ue os Nosferatu se orgulhem de faxineiro pode ter acesso ao mesmo edifíc io por uma vida
;iu status corno mestres irnorr<1is das favelas. ii1tc ira.
Os vampiros, muitas vezes, vêem os humanos como Qualquer um que nade através dos detritos de uma
111~s inferiores, e os Nosferatu não são exceção. Nin - cidade - "engenhe iros s~nitários", faxineiros, gari>, ope-
111ém csl6 mais abaixo deles que os mortais aprisionados rários de 1rnmutenção e afins - colhe para os Nusferatu
nas partes mais pobres e miseráveis da cidade. A limen- o 4uc os clãs mais preocupados com a moda deixam para
•u-sc do r~fugo da sucieclade é muito prático: quanto t rás . Muitas pessoas ii?nor;im os trnbalhadores que colo-
·nab bm.·«1 a cla;sc socia l Ja vflima, mais dif!cil será para cam seu lixo em ordem, alegremente jognmlo fora o qu~
a~ pessoas acredita rem que ela foi atacada por um mons- os Nosfcratu recolhem. Eles não notam o:, peôes de obra
tro. Tanto os Bichos quanto os Ratos de Esgoto adoram trabalhando nos nrranha-céus acima de su~s cabeças ou,
mover-se furtivamente por entre os desabrigados d a ci - mais imponantl! ;iind;i, o mestre de ohn1s que ohcdiente-
dade. Um Nosfcratu que passa um bom tempo caçando mente segue suas instruçôe> para mudanças e alterações
n.1S lugares certos pode facilmente adotar a população na construção do edifício. Debaixo dos pés dos mortais,
rnmo rebanho e alimcnrnr-se deles impunemenre. os trabalhadores percorrem os subterrâneos, realizando
Os humanos são presa fücil, mas e les s!!lo especialmente tarefas invisíveis, algum~" ve:es pro jetos épicos com que
vulneráveis quamlo não têm paredes para protegê-los, o cidadão comum simplesmente n~o se imporrn. M11itos
c1utros para defendê-los e leis que os respei tem. Morado- deles t.:!m que passar por testes d.: uso Jc drogas para
res de rua raramente possuem os mesmos d ireitos dos ci - manrer seus e mpregos, mas nem mesmo exames de ~an
Jadãos comuns. Eles são trnt<idos como nborrccimentos, gue conseguem revelar um vício por vira:.
dmcados pela polic ia, varridos de um bairro para o ou- Os Nosferatu também dragam cuidadosamente as
11\l e freqüentemente ignorados propositadame n te pelo camadas mais ba ixas da socil!dadc, recru tando humanos
resto de sua <!Spécie. que estão dcsesperndos pelo poder. Criminosos, morndo-
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:\;Ninhadas precisam de informação para sobreviver; e as mais d ramáticos podem cuc1var uma n in hada de
das 1s trocarão com cu idado pelo máximo de lucro. neófitos com nada além de p::ibvras e iníl ex()es cuidado-
Os espiões são o füpccto mais imponanre ele uma tcde samente escolhidas. Contos épicos sãu passadl•S de ni-
'io;feraw. Neófitos Nosferatu que traba lham com ninha - nhada para ninhada , algumas ''ezes em troca do direiLo
Ja; são alistados para uma das mais perigosas - e de passagem por um domínio. Um <lpanc :.c faz rn:ccss~
ducativas - ra refas que um Raro de Esgoro pode cen- rio, e nt retanto: as maiores hisrórias dos Nosicrarn rara -
1ar: observar os oucros vampi ros da cid::ide. Anciões mente , se forem, são contadas para alguém qlle não seja
~osícniru dão a essas c rianças uma incumb~ncia rclaci· do clã.
'a111ente simples: observem e aprend::im. Os que são pe- Pode-se argumentar que por causa do grnnde número
~os, claro, me recem um castigo, geralmenrc dos vampi- de vampiros anrisociais no clã. o tédm é a principal razlio
"'> que descobri mm suas atividades insidiosas. Um a n- do sucesso d as redes de informação dos J\:osferatu. Os
aão assediado por Crianças da Noirn (como novos joga- Nosferatu que se recusam a 1mcrngu com os oullo> têm
dílres num grupo de ::ição ao vivo) agiriam sabiamente ao mais tempo livre do que Membros e C~i nitas típicos. Parn
mandá-los mcógnitos para observar o mundo além dos os Nusferatu, os eventos socinis não são uma prioridade;
1;s~0Los. encontros com morrais apenas colocam cm rbco sua so·
·Um Nosfcrani jamais deveria descar tar J util idade brevivência, e as políticas do clã são uma ocupação vazia
d~cspiões animais. A Disciplina Animalismo pcmtile que demais. Alimentar-se 6 relativamente fácil, uma vez 4uc
Fdios e R<Hos de Esgoto consigam informações simples ::i maioria dos Nosfera tu não se incomoda d<! ondc: vem
mm criaturns que muitos vampiros ignoram quando con· seu sangue, e companheirismo (além do círculo ocaMo-
J.lCm seus negócios clandestinos. Rams correm pura den- nal) é uma raridade. Quando um Nosfcraw wlirál'io tem
uo e para forn Jo, préJ100 mais inaces:.fvcis de uma ciLla- um a chance de recepcionar outros Jc ~ua i::;pécie, <Js fo-
J:. Ga tos de rua são rapidamente cons iderados inofcnsi- focas podem ser 11111 lenitivo bem vindo para as incontáveis
ms por huma nos de coração mole e Membros distraídos . noiLes de solidão debaixo da cidade. Bcher e expurgar
C"cs de guarda c~pcram durante horas do lado de fora uma horda de scgrcdinhos sujos numa no1Lc pude sus-
Je um editlcio por um parco elogio de seus mestres. Pás- tcn Lar um habiw11tc dos csgoros por muirn, muito tempo.
;,1rvs não têm probll!rnas em voar bem alto para observar E°5CÂN OALO ')
~ m01'imcnms no solo. Obviamente, a qualidade dessas
A honestidade é crucial enrre os Nosfcratu, não im·
'cÍormações é limitada pela inteligência dos animais, mas
porta qu5o horrível n verdade possa ser. Quando negoci-
,Jtl certos casos, o simples íaw Jc saber quem vai para
am informações, os Rat0s de Esgoco de\·em fazer mai> du
'ndc, e quando numa cidade é o suficiente para dar aos
que só espa lhar a sujei ra; quando lidam com nurros de
~osforatu uma v:mwgcm :.obre os outros vampiLOs.
sua espécie, e les devem informar quão confiáveis suas
o, Nosferatu rambém possuem numerosos dive n imen- fontes são, avahar quão verdadeiro um rumor pode ser e
U> sociais envolvendo a transferência de rumores e sc-
apostar sua reputação na infalibilidade completa das su::ts
crcdos. O domínio de jogos mnemônicos é uma de suas notícias apenas quando necessário. Só exii>te um segmen-
cmecb.l idades. Um dos jogos mais populares se asseme- to da sociedade dos Nosferatu que n~o adere a essas re·
h1 a uma conhecida brincadeirn de criança. O vampiro gras de comporcamenlo: os Escândalos.
rnais novo no aposento começa revelando um segredo Escândalos Nosfcrat11 regula rmcnre nascem com rn-
c,L~ de conheça; o próximo mais velho repete o primeiro mores que fariam o tablóide sensaciona lista médio cornr
~gredo, adicionando um dos seus. Anciões que dcspre- de vergonha. Se você acredita no que um Escándalo as-
;im essas d iversões infantis saem da sala, m as os neófitos sumido está vendendn , você merece o que conseguir.
p;dern passar horas trocando lixo dessa maneira. Se um Vendedores de informação <lc~se Lipo se especialiwm em
~,~fornw esquece parte da con-emc 011 conta um segre - boatos devassos, relatórios escandalosos e insinu<1ções
du yuc não se comparn aqs outro>, ele é forçadL> ;1 deixnr diretas. Um dos melhores exemplos do rrabaU10 de um
'ilia d::i mesma forma . E claro que os anciões também Escânda lo Nosferatu foi a história épica do ''Mcninu -
1rapacci;im nesLe jogo, esgueirando-se por perto enquanto Morccgo" , um fugttivo Nosferalu que escapou das auto·
M mais novos revelam o que sabem. ritlntlo.s ltH,,lrtHÍS usn1'd') ~uns :1,ns de 1.1uircírit~r4l. ().., rfln-
Para passar as longas noites nos csgoros, os Nosfcralu t<>s que os Esc~nda los 111vcntn ram sobre essa crinlurn era1n
•mbém se re(mem com outros de sua espécie para trocar tão sensacionais que foram rt'peticlrn; num tabló idc co-
\,,1.Jr1t1s do mundo da superffc1c. Para Raros de Esgoro m11rn de supermercado durante vários mc,es. fasa lenJ ~ .
·tlt nunca se avcntu raran1 no 111undo superio r, tais nar~ mais do que qua lquer ourra, tomou n:bto> escandalosos
a'.ivas são rnuit<Js vezes sua única fonte de informnção. no esrilu tablóide 1nu1ro populares cnrre os ncúfi to'
J motlo de contar 111st0nas Llo> t~u>li:r"w t kuda11.,. t }~\J.'.>Í\...L<lt\.l dr.l ~,_º.,.." 9c t-o.9lio- ,t\.f'QQOr .Jooonc h;çt'/'n·i u..;; 1 hfi ~
una arre ideal para criatura> tão horn:ndas, especial- cilmente se rem lev<Jdas a ~ério, sempre cxisre uma de".
iu:nte pur4uc depende son1cnre da voz. Em túneis obs- m~nda por essas "infodivcrsõcs". Mentes curiosas ainda
,Jrt-cidos pela escuridão wtal, os contadores de h istóri - querem saber.
pele ap(1drccc e revela um semblante quehr:idiço e lecruais .de; ;e façam pcm:cc r. Francam~me, o herói d1
rcpriliano. Ele se curva sohre sua cade1r:i e, de tepcn lt', u romance vampírico rcncr siia rnbcça esmagada por um e
Slltil 1mnt<1 de pc1 Íumc que achei tão encnntadl>r se tor- ses st1jeicos.
m1 0 chcin.J pcncrranrc de um mictório. "Vocé sem(ire deie pr~.ltrtr aren,clO no <JU<: diz/ <Til: ~
"Q\1:'\I O f>l'~>lilc n1a 1 g;'l.rOla? Quen1 vucê: C:ildVtl \~"'iJ u.~. rtn1 Bnijah. A 111cl icrr / :utr-tt• tlel<•i; ,.,.,,,f ant.i(J~l />ara ~ · "I' r
rnmlo? O 13raJ Piu ?"O próxuno som cm meu gravador é em uma briga. Por utrtro lado, dei m11iws vei.es csq:1t~'1'
o som prolong:ido de meu vômito em profu~ão ... 11uão forres os No.1feraw .1/10. ), ficar resumido a uma d· '
A C J\MJ\lll LLJ\
ca entre ~·elcx:idade e força, apo1w1ei em mim eocla.1 '1' i1;1
:--Jós [atemos negócios .:om de.1, ma< i.150 nào quer d;<erlf.l
"fs1--i c<11"1 111ri,/,1 e'ul ligada? Bom. AlJui Cltá 11 hiscória gosramos deles. Vender infonna..'lle< p,1ra rebeldes Brn. r
qt1i: tlll~ c111e1 A .\lci1U1ra e><:onde seis fum1li:.1s de 1ampi· íá;;rl, já q1te eles emio .'<rn/>re /m>c1•ando u•na Vlllll'l
ro> rui so.;·1«latlc da Camanlla, a pequena coni{liraçt'lo que
sobre sem inimigos. M1uros ddts sdo nédtclos: e;pJ!~.c ~
c.·nws m.nu.111 ~lo< rítrimos 500 anos. Sim. >1m, l'll 11 o ,~,. mm menriras peno de wn dos Com1'cio• locais, e ele.< f<Jtn
malJu,, litro, e tvct mlo sabe nada 5obre ''umpirul. E:c nao
ráo em sete direções .iiíerer.1e.1 ao mesmo rempo, , »no
te>.ma <1</1ci.lo l11'TO> para limpar mete rra.<eiro. Maiar lrn·
manos 1111m pali:o em Pari.'? E.trelas do rock 1·am)>iricu1' Gchenna já e.1m·e.1\e 11cu111n'c11do "
Qtce diabo.i vo.:~ e.1cava pensando? GANGRC'L
Eu nac> co.mono lidar com humanos, primerramcnt,· )iur- "Temos rambém os Forasteiros, 0.1 vampiros que c;,1~uJ:·
qtce odeio füa raça. E por isso que ternos a Camm Wa: nüo naram a Camarilla. Eles sem/>re prejeriram a .1 terr11' i<'t•·
querem11.1 lidm 1om 0.1 humano; de forma alguma, c1111lo te- gens às cidades, e tem a tfndi>ntill dt' vagw />or onclc 'i"',
mo' e.mi llitid(l(le <'/Jica /1ara nos maricer ,fotraídos das (>rc- rem. Algumas \ 'C'<" eu me /Mgwrw por que rtói 1160 /'• '
l11m1anm. Na ('erdade, 0.1 OtHYOl vam{lÍrM gr11ram
on1/1<1\ Õl'> mos cm deixar a Cammil/11 w rtcs ddes. Ele$ geralmente ..
de encará·la como t(m grnnde evenco social, ma1 «1/>ne. rraiam melhor do qttc (/L<alQuer <>LICr<> dd. Acho que é (>ori, '
Qu,1ndo n lixo Q<.'L'Tta o t·encilador, os vampiros boriicinhu; a maioria deles ja '1tct11nlnu dt>m•li' ao frenc1i. !Jma ~-~
sobre os •/'"li' mn· C\Clt:t'c >ertw os pnme1ros a acercar as c.klt:s .s6 cJ.e.scjct .ss.:r clt.:l'l'l/,c r:nt J'~r.: - t.IJllllP <' llltl•Ol'W
l4'imi1'.tl\ girt1C1Jl"ld\ Nosícrata - por is"' !t'Jldt'111"1 li nui dar murco btn '
Oln·itnr1t'l1~1·,
ulgia.> Membros alegam c1ae nó; manipt1· M J\lHAV!Al'05
fama> de ft.IO c:ada astecro da sociedade rJ1mana. Na,, a~re "O q:1e posso falar JOb1~ os ;\1alkad.Ino1? Mal.!itc.s
ditl nisso. E wdo besreíra. Quamo a mim, nri1) tt'11ht1 ,iaJ,, lacos. Ndo suporto e.11e.1 l<zra,, E/,,, ><fo f,.:r1go-amcr.!r
alem de d~sprc~o por .1~111 ra{a, e prefiro nao rer m"1:1 com q11ililm.ulos. )a m t•r c<gír rnmr1 idu11a1 rnon inumcnw, rnz.:.
ela. É {lllr h"' •J•«' "' dn minha csplicie silo d111mado> d<! rasgar alg11cm com uma 111.it•al ha no próximo. O
Rato; Ji: faguto Vttemos no meio de sua sociedade e c.1camo.~ Malkavwnos são todos foutn1 - et1 odeio rer que ne~xir
com/>f,1tm1cncc infilcraàos nela, mas permanecemos e.icondi- com algttém qt1e cem mtílti/ilas penm1alidocle""
do; cltmrnre wclo o icm/10. Ah, sim, e como os ratos, não nos Ton l" ADon
importamos cm dcfccctr onde moramos ... " "Depoii Lemos o.< Tmewlur. Vo~c 17t1e1 que m clig11 o ~IA!
Ü <) AllÁ /icnso sobre os Toreador'" (Pura meu espanco, o próxm,
"Ca"1 "'" wja e1gradávd demais /1ara t1ocê, conheço um som em meu gravador era um" prolongada emis'~' r
gnipo ele 11an:f'rro1 qc1e odeia a raça h:nnm1a ainda m11i1 do ~osa de proporçóe1 sobrt'natur:m, ~m~n:mJo das t•\I
qt1e et1 Ei<e nucm b.mdo, o Sabá, ue «o.:és como oi b,.,c,mlo> ões inferiort'> do vampLro.) "Ele.> ,cio cdo f1.iScin"'1os 1'!!..
lJid,><m <' clntnt1Í<'O> 'I'"' 1océ5 são. Pc.ra rn.:é, os iampiro.1 bde~a q\k ~ e;,qu..:eram como <tta b ia ~ •~.úur.1( hm1an;
ili" ali:um riJ~• de mlliijo-a tioélica; para eles, um ser hwna- la. Vampiros ;rngindo S(rem belos /:11mar.!l.~ 1 Dcmon.•a. '
no <' "' m.lil 1ww L>oha de Slmg11e. A tida hmnana n.lo sii:ni· afeição pelas partes mais boniuu dn mundo mm-1.11? E~
fica nada /'"'" de,, ' por isso não se imtxmam em matar di~ia aquele escritor :ab.:r,11(0,0 .. ," 11'feu hóspede ri1
ranws J<" \'Ods quanro for preciso para .ma .1nbreiiviincia. passou a \'Omitar ~ani:ue num lençol próximC', run:
Vocé iem iorie de ndo cer diamado a utcnçüo .lc rwnhwn demonst ração artí~t1cn que 11\L'll gr.1vador sunpbme
deles com .1eH.1 m/1i1,u:, /1méurns de banheiro Ül Nolfcrarn te não conseguiu gravar ou reproduzir.)
elo Suba ic dit errem cm ser cão b1:;:arros e 1..rroie.1c<>.1 f1uanrn TRPMl'.RI:'
for posií~d uk mais do que eu! - e ad<>ram (1mwar "Os Tremere são conhecidos comn Fetticeiro1, uma "
r11utlq11c'T um como 1·erdadeiros Bichos. Daí seu tl{ielicfo." <111e e$mdam as arres sombricl.s. Eles sao malucos e asJu<t~·
BHU JA I ! dores .. . misteriosos e horripilames ... e os 1•am/1iros mafl '"''
"Tanto o Sah<i <1•Ulrtto a Camarilla l<'m uurwi 11Poi de denados da Terra Ele< P<r lll r1>olm 1mirln< {lor 11ma m.11 l1ç
i.amjmm rmd1e111; dn nlio silo rodos J;arocos bon1cinho1 e do sangue, {la.1...1ndo ti ~tanitlad<! furando conrra os d.,r_
t1fr<><'ctllie1cloi. Com11 ett esca1a ái:;:endo. existem sere dt11 por poder e aucoricluJ.: de111ro do dã. A.J mesmo w11po 'l'-"
pm1c1pai1. Em prim11iro lu~ar, enHtm os Bmjali, tflll! t~ .ma feHiçaria 05 toma /arte!, e/a r:.fa t·aJe O pr~;1 tU )' .,.
presQ11essc clã para sempre. Eles falam 11m bocado sobre ciedade Nosfe r::otu, os Mestres do Saber, passam a eter-
lealâade, mas a verdade é que qualquer ttm deles acaba1ia nidade Lentando cmcndcr outras criaturas ocultas e não
com qualquer 01Hro por wn ligeiro empurrão /mra cimci em comparrilham suas informações muito prontamente. O
SHa 'pirãmide de poder'. ou 5eja lá como for que eles a cha- saco de pus Nosferatu comum tem uma visão menos in-
me~. No que diz rest1eito aos negócios, eles estão sempre formada m:is be m mais colorida ddc>. As upuÜÕé> 4ue se
fw11)nws por scgrcdo.1 nculcos ou qttalq11er coisa que os aj11de segul!rn foram transcritas de uma füa de áudio resgatada
a fqrar s1w JYrôpria espécie." dos esgotos de Nov~ Orleans...
VFr<1 au ~ Lup ! N05
~Os Ventme .ião tolos. Tolos ricos, influentes e fmdero- "Os Lupino.1 são monstros rcotivagos em todos os as/ieccos.
rns 1A maior parte deles parece achar (jUe eles são os mais Eu vi um Nosferi;mi esmagar o crânio de tem desses ccic.:inhos
adetjtiados para reger a Camarilla, e eu digo que fiquem com um ú11ico golpe, ma.s tenho a impressii-0 que foi um lan<e
com ela. Se ele> querem ficar na vanguarda da Camarilla, de sorte. EstoH ditenclo q1<e esconder-se deles seria a escolha
Ll.w ~ignifica que serão os primeiros 11 serem more os quando a mais seg11ra.
/nó~ima crnzacla cio Sahà chegar na cidade." Eu já ·vi, encretanco, que existem alguns Lttpinos que são
C ·\IT I l'F quase ião acabados quar1w n6s. Q 1wndo uma matilha derru-
~Finalmente,e.nsrem os Camff, ou sem dd - as crian- ba sua presa, seiis líderes podem escolher se alimenwr das
ça~ perdidas, rejeitadas por seus criadores. Os Caitiff ~ão os partes mais nobres da carne, mas sem/>re Tui um pobre coiw-
11n1a1s vampiros no mtmdo que se dão pior do que nós. E bom do que iermina masligando os ossos. ]á encontrei algims des-
iabi!r que não estamos no fundo da pilha dos cachorros, cer- ses lobisomens sem-ieco - obviamente, não sei se devo confi·
w? l'recisamos de alguém />ara escullwmbar, uimbém, e se ar nesses sujeiras on simplesmeme jogar wn bife para trds e
essa J a marw1ra q11e cem que ser, é uma pena." correr."
AS 5AMl1A5 M AGOS
"Tudo bem , exi.uem tambem outros clãs nos l11gares esru- "De alguma maneira, esse:. caras são piores ciue 0.1 Tre-
ros de mundo. Veja os Assamiws, por exemplo. Sabe, muitos mere. Fe/izmcnie, acho que eles são bem fraquinho.>. Quero
Mt.>rnbros falam desses caras como se eles fossem assas.1inos dizer, ele.1 sào morrais afinal de .:onws, certo? Mesmo facas
e nada além disso. lá lidei com alean.<, '"' l"nl/l.ntn, qui> <fln t>pi ...rnlri\ i;iin lrtai' rrmrrn u.m fPiti1·eiro T<tlnbétr1 ou.vi CJHe
mai~ bem sucedidos como eruditos, eswdiosos do oculto, esse sua versão de magia tem um jeno engyaçaclo de :x: virar con-
ti)Jo de coisa. Eles urmbem têm rcssentlmenrns amigos com 1ra eles. Não são tão fortes - eswu st<rpreso que esses rejei-
os V enirne, e is;o faz 11'1icr a pena lidar com eles," tados da Renascença não tenham se excirigi<ido há muito tempo
RAVNOS airás."
"Eu real mence não dou a m(n ima para os Enganadores Ap,,n 1çõ1CS
ele 11m jeito Ott de outro. Nós não temos nada que valha a "Sim, claro que eu acredito em fanumnas. Um bando de
/>l-nh ser roubado, e eles normalmente não vêm nos implorar caras tmuswdores se escondc'7Ulo do mundo real mas, dife-
/1or informações. Se eles sacanearem os Toreador e os Ven1rue , renre cios Nosferaiu, eles não /)odc"ITI cocá-lo. Acé onde eu sei,
/>ara mim tudo bem." eles não conseguem fa<,er m 1tito a não ser observar o que está
OrrvANN r acontecendo e lamentar. O que7 Você aclta que tem um nos
"Sabe, es1011 acostumado a viver cercado de vampiros que observando agoni? Diga pra ele olhar enquan10 eu faço isso ..."
nao rnruigo ver. Não tenho idéia de como eu deveria me FADAS
/noteger dos morros. S6 conheço rumores sobre como os "Oooh' Veja as fadinltai bonilinhas' Dançando por rodo
Gim:ranni negocram com fanrasmas para nos espionar. É ci.u- o lado, cantando poesza.s e <1 cacete! Se voe~ arrtmca;;se suas
ro, se eles ntio e>eáo negocimulo essas infrrrmações, J uma asas, elas prouavdmeme sangrariam ctté morrer. Grande
espéçie de des/>erdíçio," coisa."
':) C' T!TAS CAÇAJ101'!.C:S
"Es~essujeiros são um enigma. Eles deveriam ser uma "Caçadores? 1-/ttmanos? Não acrcdtte nisso. E11 não sei
t!sl>eçie de bando de c11llistas de sangt<e, cencando levar a onde esse.< desa1ustados aprenderam a matar i:om canta eftd -
m l•o algum />lano mestre assu:staclor para o Deus da MOTte ência, mas com algum dos poderes que eles uiilizam, você
Set, mas /Jor outro lado, não são todo> os Membros da sabe que eles não são mais lwmanos. Algum Me.1 tre do Sa-
Ca~rillr1 f>eõe.s d~ seus Antigos, ratnhúTtr? Eles té'n um ta· h~r me dl'ssc Hma t!Ct que eles são posJufdos po,· nnjo~ on al1;~
lenca para corromper e a/J/orar as pessoas, mas não cenlto as.sim, mas et< acho q11e ele escâ delirando . Não t.:nlw respei-
canrÍ certe.~n de qlie são mdhore.s nisso que qualquer outro to /1or um vampiro que li tle~ltm:udo o sufmence para matar o
t nnliro." rebanho do qual se alimema. Tenho menos re.speiro ainda
por um lrnrnario que enwra como s11a missão morai mmar
lNTRl l 50 5 q<<antos 1:ampiros ele pu,d..:r. Os Caçado-res são apenas mais
Aprender sobre as ourras cri aturas sobren aturais dá um cipo de monstro, até onde eu sei."
u111 10~1comais de traba lho qt'.e estudar ourros Membros A DVl"RSÁR I OS
e Ca111tas, mus os Nosfcrntu ia rcurnram tantos segredos O mundo subterrâneo é vasto, e embora us Nusferam
ocu ~os que conseguem se virar bem. Um aspecto da so- possam reclamá-lo in teiro, ou rros monsLros esrâo ansio-
67 úrtruto Oots' D ENTRO oo Cr~ No&ff.R1'TU
sos por dispurar o comrolc. Fugir nos esgotos pode permi- Ü UTRA5 CR I ATURA5
tir que um RMo de Esgoto escape dos perigos no mundo
da superfície, mas no mundo Punk-Gótico, existem ou- Ainda se scnre seguro nos subterrâneos? O ~uc !
tras criaturas que preferem se manter invisíveis. As mai- esse barulho estranho na próxima curva do c(111el1 N;;.,
orns entre ela> são 0s lcnd5rios Nictuku, Antigos que de se estranhar que muiros dos NosfcraLu têm yuu rral•J-
superam rodaii as outras preocupações dos Nosferatu. lhar juntos - apenas manter seus próprios reinos subir•·
râneos seguros já requer etcma vigilância e coopcraçi•
O<; NlCl UHU épica.
Você já deve ter ouvido a lenda: Nosferatu, o Zumbis: Seres humanos, quando entregues às Jn~~
AnteJ1luviano amalJiçoado por Caim, desprezava tanto e. à bebida, cnuam nos lugares m~is inesperado" D~JC<lf·
a si mesmo e ao que havia feito que começou a marnr sua do com os Mestres do Saber, algumas vezes "c.1pin1"'
própria prole. Suposramence, os outros Amcdi luvianos malignos" consomem suas almas e rastejam para den"
precisam esperar pda Gehcnna antes de põdcr acordtir e deles. Seja isso verdade ou não, esses podres e imunl'
devorar seus descendentes, mas Nosferaru já vem ma- rejeitados não são compleu1mente humanos - ele;; t~
wndo suo própria espécie há milênio:;. Dizem que os fi. tão desesperados por comida (L: se as lendas forem verJ.
lhos mais velhos de Nosfcrntu, os N ictuku, caçam pm dciras) por almas humanas também. Arrnstando·sc p r
todo o mundo subterrâneo, sclccionan<lo os vampiros mais den tro dos esgotos, escoadouros de chuva, becos e sa11c·
fracos do cl5 Nosforaw até que :i carnificina do Fim Jos t'as 1 ele s~ c1'\colhcrn e trcrncrn nté que n fome os con',.
Tempos comcct:. ma novarni.:mc.
Os Nosferatu se orgulham cm n:unir alguns Jos se· Doenças e infecções corrompem esses irôpc~( ...
gredos mab S{>mbrios da soc iedade varnpírica, mas rumo- "zumbis" meio-humano); algumas são tmnsmitiJns r< 1«
res e lendas sobn: os N ictuku abundam. Até agora, a tidamente quando e les berram uns com os ouaos por tt·
maioria dos Mescrcs do Saber concorda que os Nictuku dio e desespero. Quando o pedaço certo de carne ªP""
não são urna linhagem, mas na verdade incluem a maior ce, eles o arrastam para as profundezas cm busc;1 Je ""
parte dos Nosferntu Je qu:irtn geração - a maior parte, mida e sexo (ou possivelmente os doi, ao mesmo mnpL•'
mas não rnduo. Se isso Íor verdade, uma séne de qucs- T1iLu~ u1U<.11tCJ!) de L.u111bl.s co1.1g1egan1~sc paro a .so~rc-..-
tôes é levantada. O que precisamenrc aconrcceu com as vência comunal. Alguns não conseguem se paS>•r fil
outras crias <lc Nosferaru? Será que eles morreram 1 Ou desabrigados, recrutando outras vítimas no processe·
será que eles estão dormindo há milênios, esperando por Ocasionalmente, seus enconLTos prnduzern crias tun» ..;
uma oportunidade para se erguer e de\•orar seus paren- se não for comida, a criança po<lc sobreviver sem o rn1
tes espalha<los pelo mund()/ Será que eles existem mes- de seus p3 is. Se ela crescer, sem dúvida irá reunir"~"
mo? Será que essa mentira é uma ferramenta para unir os horda de crialuras similares.
Nosferatu da Camarilla contra um inimigo cm comum? J acarés d e Esgoto: Lenda urbana? Os vamp1rns l•u:i
Os rumores dizem que os N ictuku têm muito mais da b(;m são. Algumas dessas mutações foram compradas I''
vitre origrnal do Amcdiluviano correndo cm suas veias. criancinhas felizes de férias nos pântanos da Flóridi... e
Alguns vamptros ernditos insistem que todos eles têm jogados na privada por pais raivo;.os e amargos em'ª"
laços de sangue com o Antigo a<lormeci<lo, agindo corno Banqueteando-se no lixo. escondendo-se em mem "º
seus olhos e ouvidos (e tentácu los) por rodo o mundo. entulho e ocasionalmente transformando ummars ile ,,,.
Não há provas de que os Nicwkt1 existam de fato, ccm- timação e mend igos em pe tiscos, eles aringcm um tam1·
Lu<lo - na verdade, as únicas piscas de sua cxisr@nc ia nho monstruoso. A lguns são albinos, enquanto ounoJS
são as cinzas espalhadas de supostas vítimas. possuem urna coloraç.ão que os protege (tornando te<tc;
De qualquer maneira, os Nosferatu que optam por <le Funivi<lade muito mais fáceis). Uns poucos sfü•"
permanecer isolados do rcsw do clã conLimrnm a desa- gos, en quanro ourros obse rvam a escuridão com olJ..
p~recer misceriosamence. Essa é razão primária pela qua l vcm1clhos foiscantcs. E, é claro, alguns são cnados C01T1
os Nosferaru passam a eternidade escondidos. Os anci - animais de esLimação pelos Nosíerntu ... ou será 411c
ões insistem que somente vigilância constante pode dar mais ve lhos criam Nosfcratu como animais Je emm
fim a esses dcsaparccimemos. Alguns poucos s5o obce- ção! Alguns Ratos de Esgoto cronisrns suspeitam q1,
cados pela lenda, rigorosamente investigando qualquer ambas as lendas sejam verdadeiras. Para ver os mnb"
rumor sobre a presença Nicruku. Em resposta, os neófitos dos jacarés, procure no fina l de V amp iro: a Máscara.
freqüentemente zombam dizendo que a história não é Racos!: Colônias de roedores apressados pertllmn
nada a l~m Je uma tática utilizada pelos anciões Nosferatu toda a cidade, alimentan<lo-sc <lo lixo, espalhanJo .li
para promovl'r a unidade do clã. Eles j<'t viram um núme- cnças e evitando criaturas obviamente sobrenanrrats '1''
ro suficiente de horrores trôpegos nos subterrâneo;; sem quer~m utilizá.los corno aliados dispensáveis. Como li"
ter que colocar a cu lpa dessas mortes cm criaturas len- dos os animnis selvagens, eles têm um forte instinrn llc
dárias. Na medida em que o debate cresce, aumenta tam- sobrevivência, e mesmo quando lutam contra a influé~
bém a conwgem Je corpos. eia do Anunalismo, eles têm poucos morivos para de~·
pcnhar tarefas suicidas para pessoas cscn111hn~ e mi1t.
68
~as. Ainda assim, eles se especializam em se infikrar nos m, e nesse caso você sempre pode trocá-los por alguma
1trritórios humanos (muitas vezes comando-os para si) e coisa (1ril. Qualquer faccóide ou dadn conseguido pode
xa;ionalmcntc: vagam pelos esgotos cn1 bandos. Um ban- parecer irrelevante agora, mas pode ser de grande utili-
lo normal de Rarrus norvegicus, por exemplo, pode con- dade mais carde; ele pode dar a você uma vantagem vi-
~nr em até 60 roedores ... se você vir um desses vindo tal que o coloque um pn~so à frente de todo mundo.{Not3:
'll1 sut1 direção, ralvez fosse mefüor comar outro túnel o Narrador pode oprnr por aplicar esta mesma regra para
1h'S esgotos. Os atributos dos ratos rambém podem ser o Antecedente Contatos.)
encontrados no V ampiro: a Máscara . Sistema d e Vampiro: A M ásca ra: No infcio de
cada capítulo de uma história, jogue um número de da-
UMA prLHA dos igual ao nível que seu personagem possui nesse An-
cecedcnte (<lúiculdade 8). Se você for bem-suce<l1do, o
INFECTA DE Narrador fornecerá um boato qualque r, que você obteve
com um <le seus informantes. Um sucesso é uma dica;
REGRAS DE jOGO três incluem algum comentário quanco à conflabil1dadc
As regras foram feitas para serem quebradas ou pelo do rumor; cinco sucessos não deveriam solucionar a his-
·cnos modificadas quando forem inadequadas. Para tória, mas deveriam revelar um segretlo valioso o >uflci-
\3rradores que querem mais regrns de jogo, temos aqui enre para extrair um favor de uma outra criatura sobre-
JlTla pilha completa de las, recolhidas <lo mundo dos natural na cidade.
\<lSferaru. A seguir enconcram-se mais algumas normas, Sistema do Teatro da Mente: Se o seu Narrad<>r per-
agescõcs e mcct\nicas de jogo para personagens, crôni- mitir, você pode comprnr a Rede de /nfomwções durante a
:is e aventuras com Nosferatu. fase de pontos de bônus da cnação do pcrsonag.:m. No
começo de cada sessão, faça um Teste Simples com o
Novo A NTECEDENT E : Narrador. Se você ganhar, ele revela a você alguma infor·
mação que estava cLrculaodo pela rede {que pode ou nãu
REDE DE I NFORMAÇÕES estar relacionada à história acuai). Como alternativa, o
Você possui informantes por toda parte. Você nem seu Narrador pode permitir que você a urilizc uma ve? por
"<ccisa mais ir aré eles - eles vêm até você e rrazem sessão como um "ouvido bem posicionado" pan1 ver se você
ooo lipo de segredinhos sujos par:i negociar. Os segre- consegue descobrir algo rcl~cionado n seu interesse atual
Jos que você re(me podem se r completamente (obviamente, o que for consrguido nãu nccessnriamenle
11elevantes para os problemas que você tem no momeu- tem alguma coisa a ver com o assunto cm mãos, nem é
74
mente em um prédio ou aré mesmo seguir um sujeito
suspeim. A lguns Nosferaru sabidamenrc levam cono1go
um anima l de estimação especitlcamcnrc treinado para
esse fim; treinar um animal requer a habüidade Empatia
com Animais, é claro.
Cães de Guarda: Cumo os Nosfcrall! s:'io paranóicos
cm relação a serem visLos, ajuda basrnnrc Ler alguns ali-
ados LOmando cunLa tldes. Tre inar um c5o de guarda é
muito mais simples cum a Oi:;ciplina Anim;:ilb111n do que
com a habilidade Empntia com Animais. Mcsmn um gato
ou rato pode s<.:r msrruí<lo para agfr como um sf:'nlinela
para um N osfcracu escondido.
Distrações: Animais urbanos comuns são muitas ve-
zes ideais para d istrações planejadas. Alguns neófitos
acham que o poder do Chamado só serve para encenar
11m araque; conrudo, como qualquer bom Rato de Esgo-
to sabe, esgueirar-se é em geral hem melhor do que lu-
Lar. Se você esuí sendo seguido por seus in imigos cm 11111;-i
praça pública, por exemplo, encornjar 111n bando de pom-
bos a revoar sobre seus perseguidores como d istração é
muiro mais fácil que tentar convocar uma nuvem Je pás-
saros para bicá-los até a morte. O Cham;1du n>Jo necessa-
riamente precisa ser usado em grandes grnpo> de ani-
mais; um mortal solitário passeando com oeu cao à noite
pode criar uma sÇric de oportun idades que um enxame
de ra ros de esgoto n ão oferece.
Manipulação Mental: Apesar de n~o ser tão efíci-
c11 Lc:: yu;;11to " O i::.<:.ipliua Drnuiuação, o pod er de
Animalismo: Acalmar a Besrn é uma mane ira (mu icas
vezes ignorada) de m;inipular mortais. Us:'lndo efetiva-
mente esse poder, um Nosferatu pode convencer uma
Lestemunha humana que a presença de um monstro fur-
tivo que mora nos esgotos não é uma ameaça tão te rr(-
vcl, afinal. Com um toque e um o lhar, um mestre dessa
habilid ade pode distrair uma testemunha por tempo sufi-
ciente para amarrar e amordaçá-la, nocauteá-la com Pn-
tência ou dar aos outros membros de seu Círculo tempo
suficiente para lidar com eln. Acalma r a Besta ramhém
pode se r tima excelente técnica de alimen tação.
Farra Bestial: Alguns Nosfcrntu p::irticularmcnte
anima lescos preferem amplamen te o pode r de
Animalismo: Duminar u EspCrito à Máscara das Mil Fa-
ces. E por l!ll<! não 7 Enquanro um No,.fernlll Oíuscado
pode se disfarçar CQmo um inôcuo humano, um mestre
de A nima lis mo pode vagar livremente pelo mundo da
superfície como um ciio scl'"agcm, um goto arredio ou
uma criatura dos esgoto> ma is exótica. At1spícim não
detectam c>sa possessão.
Espiões Animais: Enquanto um vampiro com Sen-
tidos Aguçados pode detecta r um Nosfcraw utilizando
Presença Invisível, e le pode não se importar cm falar li-
vremente diante de um ga to de rua que acabou de en·
trar pela janela de seu refúgio. Essa aLiLude disua!tla íez
com que as redes de infom1ação de muitas ninhadas de
Nosicratu se tornassem assustadoramente eficazes. Me:;-
mo os príncipes mais paranóicos não podem para r de fa-
la r cada vez que um rato atravessa a sala ou que um cão
abandonado acampa na soleira da porca de seu refúgio.
75
OFUSCAÇÃO
A Ofuscaç~o é a Disciplina mais usada pdos Nooforatu.
CANÇÃO DA ESCU RIDÃO
Muitos neófitos n5o conseguem imaginar como seria su-
Animalismo Nível Seis portar a imortalidade sem ela. Infelizmente, eles rara·
Anres que o clã pudesse se esconder em labirintos mente têm sucesso em uàlizá-la plenamencc, prcfcnnJu
encerrados debaixo das cidndes dos homens, os Anti- vagar alegremente pe las ruas sem serem dstos, personifi·
gos contavam com vastas cavernas e grutas para sua canelo o ocasional mortal mundano e se escondendo d11
sobrevivência. Os Matusaléns mais poderosos núo se perigo quando ele se manifesta. Olhe com mais atenção,
limitavam às pouca> que j á exisLiam - eles criavam e você verá (J poder que a Ofuscação pode dar a um
cavernas novas. Os Mestres do Saber comam histón- Nosfera tu sagaz.
as sobre enormes criaturas subterrâneas, coisas es- Vigilância de Vídeo e Áudio: Os Nosforatu se c>-
quccidns do> primeiro> dias do mundo, monstros que pecializam no comércio de scgrcdinhos sujos. Não~ pre-
o próprio No:;feratu não foi capaz de destruir. Gigan- ciso ser um mestre da Disciplin~ Ofuscação para se e;·
tes dentro da terra, estes atavismos lentamente cons- conder num canLo com uma câmera de vídeo ou um mi-
truíram túneis e se se nrn:istaram por incontáveis qui- crofone. T udo que u m espião precisa fozer é ficar q11ieL1J
lómetros abaixo Jo munro da superfkie. Ainda que e pa rado no mesmo lugar. Este~ são exatamente o~
Nosfcrarn cínicos e científicos (autarcas ou não) ne- parâmetros da Disciplina Manro das Sombras. Se um
guem a existência de rais criatu ras, cientistas hu ma- neófito Nosferatu sabe apenas esse nível da Disciplma
nos não conseguem prever com exatidão a ocorrên- Ofoscaç~o. outro membro de sua ninhada pode fucilmcntc
cia de terremotos e eventos subterrâneos similares. posicionar-se usando o poder Cobri ndo o Grupo.: encon-
Alguns ocultistas Nosfcraru alegam que ape nas trando-se com de.
Matusaléns Nosferatt1 são suficienre me n te podero- Caos Social: Os Nosfen:ilu náo precisam se li1mtar ,1
sos para utilizar esse poder. A lguns poucos insislem
personagens inofensivos quando estiverem unhzando o
Máscara das Mü Faces. Muitos vampiros lcmlânos coa·
4ue vampiros po<lcrosos podem usar essa Disciplina
para criar crateras, derrubar túneis instáveis ou :ibrir ram caos ao personificar primogêni ros, príncipes, cdcbn-
dndcs mortais e outros md ivíduos notôrios. ConsiJ~re u
grandes cavernas em áreas rurais desesperadameme
tumulto que ocorreria durante o romance ele um
necessárias para seus descendentes. As mais absur·
das narrativas concernem ecossistemas inteiros base-
T oreador com um mort<il >e seu parceirn o visse pela ci·
dade com outra pessoa. O que acnnLeceria se um ancião
ados cm vermes ü\fonores, leviatãs subn!rril.neos ou Brujah (ou algul!m igual a ele) ameaçasse o prfnc1pc a.1m
outros monstros que escavam os territórios abaixo da d anos flsicos? Se uma ninhada de Nosferatu não é uatn·
crosta terrestre. Se esse poder sobrenatural (se é que da com respeito, a ameaça de caos soc ial JcnLro <la
ele existe de foto) envolve convocar tais criaturns ou Camarilla local pode ser um potente motivador.
>tmplesmeme movt:r enonnes quantidades ele terra Renovação U rbana: A lgum; Nosferatti empregam
com o poder da mence permanece um ponro d e a tática de "caos social" no mundo morta l rambém, espe-
conjecrura. Seu Narrador deve decidir. cialmente quando lêm como ::alvo um:i vizinhança intc1
Sistema: Se tais criaturns exislem, então os An· ra do rebanho. Os Bichos sabem que se alguns prédio;
tigos Nosfe racu podem controlá-las, ainda que de antigos são marcado;; para sere m demolidos ou s~ uma
forma reduzida. Um Marusalém Nosferatu deveria casa for condenada, um bairro urbano pode se rornar um
ser teoricamente capaz de convocar e comandar a rcf(igio para os Nosferatu acima da superfície. O proces·
criatura uma vez por ano pora cada cinco pontos so leva tempo, mas pense no valor de causar uma baderna
(ou cinco caracte rísticas) de Força de Von tade que cm uma vizinhança pobre, realizando algumas atrocida-
possuir. Primeiro, o vampiro gasta estes pontos (ou des disfarçaJo como um policial l(xal ou tomando o lu·
características) temporários por um período de pelo gar do líder da gangue da região. Se um núml!ro suftc1·
menos um mês; de não pode recuperar esses pontos ente de atos horrendos gerar caos em um bairro, cmão e
até que esse período tenha passado. O tamanho da local escolhido está um passo mais próximo da renov~ção
perturbação subterrânea depende de um teste de urbana.
Carisma + Sobrevivência; a diíiculJade depende Chantagem Falsi6cada: Os NosferJtu muitas ve:es
de quão rural a localização escolhida é. (Um terre- ganham influência sobre políticos loc<1is ch:mtageaoJu-
no desabitado no me io do Saara ceria dificuldade 6; os com evidências i.ncriminadoras. Algumas vl!zes as pro·
o cemro de Manharran reria dificu ldade 10). Nar- vas nem ao menos são vc rJadeiras. Os Nosfer:itu wm
radores podem optar por dispensar as mecânicas de conhecimentos da mídia criaram um próspero negóci,1
jogo no que diz respeito a Matusaléns, é claro, e utilizando a Máscara das Mil Faces e uma cãmern. Ain
simplc;mcnte passar adiante recortes de jornal fa- da que muitos não consigam faze r isso com dmeras de
lando sobre rccenres terremotos por rodo o mundo. vfJeo, a técnicn funciona surpreendentemente bem com
filme. Uma foto de um político loca l executando alo>
77
ARMA<; I MpROV t')AíJA'; (' p oTf'NC! A
Proeza de
Força Dificuldade Dano
T arnpa ç!c Bueiro 5 8 6
Portão Arremessado 7 8 7
Mnrocic leta 9 9 8
Carro Popular 11 10 ')
Bl
C L FÓpA I RA
Mote: E.st<J·e1 pronta em um min11to ... Só preciso dar um
.k1to r,,, m'te rooco ...
•r •
'WJ.!.IQ
- . '
"'''"'----- Jio• 11r, ~''' ·• º'" .. ..._, - - - -
Prelúdio: Você Já toi linda, mas roda aquela bclc:a dcs- .. ..... ..... " l1.· • .._~ n~
P<'rrnva mvcja nos outros. Houve uma época cm que os ho- N~ ··-~--
e·•""- uu.: ,,_,.,,, ...,.
<a - - - - ' - - " ' "
- . - - - - - - - - AI l\HlU1'0~ - - - - - - -..
mens a11siavam por possuí-la. Mulheres desejavam ser você. 'ojo-tlAl M..,.l•I
(. . . . . . ., ••••'J
C1'114·01
Mas eiir~o. 11 ma Í<'r:l bestial violentou e destruiu voe~. Ele f'Oflç-...: - - · ~)')
O•·'>n M.t." • •f )C}O
P'"''l>\.~•l - •••>tJO)
•••.
veio aré você disfarçado em um belo desconhecido, mas quan- v ....... , - • 9000 ~l'l'ot
M4#tj•ut H 11
A.11... ' "'·
•••••
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l'luo """' ,,._
l l•v l•l(lon•• ..: ••·:>00
do íinalmcnrr firnrnm a sós, você percebeu que bem lá no
fimdo ele era cnmo todos os ouu os: um monstro.
-+------- flA!tll l lJA l >l 'i - - - - -- -
""'' ~" 'º" I'· ,.,, .... ._-.._... " llolll IU
pi\<)... 11>ÃU • .:>000 l'C"""" ....._..,., O<>~:>o ........ ,_ .........,, e -:."'Y"""
Em vida, você era capaz de manipular qualquer um com '"'"'ºllHt - OO:KX> Ufl ,... • • }')() e . . . . . . .- • )X)J
<eu charme e boa aparência, mas c..<sa csrracégia não cscá mais l'«o·-· _ _ 0.>J<)C) r: ~UU(l _ . ))'X) ,, ...... i.- _ _ • • .>>>
t .. J ,~. e ')l)(X> r '"" •1• - - eee >O f.,~l~I •• :>Jo)
-- ••.-oo
-- -...ÃU
dl<ponfrcl. Outro> vampiros se ofereceram para ensiná-la ·-~ Ar ....... ' - ••'.'>')('>
.>:><> ,,.., n .:>O':))~
e..,......~,.:;... _ • :>000 ......... .__ .....
como se d1st:1rç:1r numa bnda humana, mas a tdcta a enoja. hHv ~"'°- . .)()t)I') ,,. •• ... ,., e • • • • :'))
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-:;)l..>J() l
l~za p.:rJ1-
d,i.
82
~ / Jl ú'MAN'lrtt\0(
A10 e.CECJE.f'll~"'l Al<'tec~o\o:~ll::".i
Ge.raç!o x2
eeeeo Contatos x2
F151cos Reba... K2 Fí'SJC:OS Recursos x2
Ágil R."c.:~os }(3 Resistente Lacaios xl
Hábil ~e iro
Saudável l r-11ctU~N'C.l!'$ Rijo I " f1 ut/'fC1.1'5
~OC1AIS $oc. 'LA(')
Cordial Carismático x2 Encantador Persuasivo x2
Emp6tico Persuasivo x2 t>igno biplomótico
Expressivo Repugnont~ <3[N) RqíügMíífe x3[N]
-=------- O rsnpllNHI
MF.NTAlS Dl'5C1 PLI~~ MFN l Al5
Ofuscação (Menta das Alerta Paciente Ofuscação (Manto das
Atento Versado Sombras, Presença Invislvel, Versado x2 Astuto Sombras, Presença Invisível.
Esperto Pensativo Máscoro das MirFaces) Criterioso Máscara das Mil Faces)
Criativo Prese.nça (Fascínio)
HARtT10AOE5 01..1~UOAO~ & DrFat~ f (A8H lflAOE.:'S QuALJOAors & Dermos
Empatia Lábia Esquivo Política
~~~~~
Etiqueta Sobrevivência Etiqueta Furtividade
Performance (teatro} Expressão Lábio
Furtividade x2
----- Finanças Sobrevivência
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Ol_' >=n t ' 9,;).... Vt"lt-:Jl.>f.NO~
vêm e vão, mas seus ~aiulaJorcs pux 1-saco nunca saem de
moda.
Conc eito: O pr!ncipc lhe d:\ ouv1Ju,, l' (1 >r algum m >t •
Mote: S1·n, senh0> ... •\Jac, senhor... Bem, senhor, mna ora
que você não consegue dcocobnr, d1; rc~lmente wn1t1
''º
rn no wra1 pode parecer uma boa idéia, mas ntlo >L'Tlll mn você. Ocasion almente. ele se abre com você Tah·ez sei pnr·
po111:0 mais ejica~ esfolar sua pele! Sim, desig1wre1 alg11nn J>arn
que você tem laços com outros tlc M"' c<5pécic, cliaturn' '1<-·
faze-lo imediatamente, senhor ... preita ainda mais horrendas que voei.'. Elt's" mantO:m muit
Prelúdio: Você nunca conseguiu muirn coisn nn vida. melhor informado do ctuc• o p1 rn~tJ'l' cgobt <1 que você apóiat
Apesar de cc r •>calemo p~ra a c.liplo mscia e demomrra1 uma cm croca, você traz pnra d 1'S ns l>hi 111as notícias dos salões dv
fabulosa capacicfadc J c lidar com os pessoas, voe~ 1.m1hém príncipe.
tem o péssimu há~lto de se <»cornr sob a autoridade Jc oul ru-. Dicas d e Interpretação : Por 411e ~e arn,car sendoaqu,.
Você nunca ccvc a ambição de ser um líder carism:ít1cu. Vot~ le que manda? Siga os pasS<.» ,k·k· e explore a situação p ra
se contentava cm ser um adulador, o homem por rr:h dn' comeguir rudo o que puder SconJa.,,. atrá' de um pol'nco
panes com um contrachequc regular. que dc1xaYa <'- rnuros com poder e prometa, convcnçu-011,· 4uc não pode vrver =
levar sua Ct>ta de foma" fortuna suas habilidades, compullc·>o.: cvnw um l~rnh:-h•W, • ti~uc
\.',xê deve rer teno algo dlfeico, contudo, já que 101 rc<ru- com ele até o final... pelo menos at<! ele falhar e vcic~ re' qte
radt>para o m1m.io do' mortos-vivos. Graças ao Abraço, \OCê \'ender >uns hab1hdades para outro. A sua sobrcv1v.:-nua Je.
agora .: imornl. poderoso e sobrenatural... e quas.: naJ,1 mu- [lt'nde do o;uccs<oda vínma que você c,colho.:r Enquanme- 1
dou. Você começou a se esconder atrás de um "pr!nopc ,·nm- ver nas boas graças daqueles que estão no poJcr, sem JU\
piro", acomelhando-o cm todo o tipo de evento bmmo, m.>1 você estará seguro. Só come cu1Jado patd c1111~ sua língua n
te após noite. Você tamb~m atua como um tipo de "gcrcn1c" fique muito preta q uando -
para os demais No.<fcra tu , implementando as pol!t1c:1s do pr(n- você estiver lambendo as -r"' \ 'C.. ,.1
cipe. O pr!ncipc leva todo o crédito por suas 1déius, ma~ de horns do príncipe... \ j ' "'• ~
algum modo voe~ se sente mais seguro estando acrás dcll' do E qu ip amento: \ '\
que na sua frente. Afinal de contas, os príncipes do mundo
te le fone ce lu lar, ~, ;,'f' \
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1ernn e~ega n te, ._ "" / 1
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Ili••., 0.._.-.. _ _ _..u.
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(para limFar o pus
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l.r.'IOC>OQA l'iuutM'\IU 84
CARA DE COURO
Mote: Você me lembra a minha mãe. Mas pra falar a ver-
dade, eu nunca gostei muiro da minha mãe ...
Prelúdio: Os humanos são uma presa tão fácil. Voe{!; odi-
1 r
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av:1 t0<.los eks enquanto escava vivo e os odeia ainda mais , ...........,.,... ___
J..,......n<>• = - - - - C.>Nfalt'N.\M•""lô:CO!ofl'OR..._t.p·,o H• 1 "'''
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o: - - - -
-+-------- A·1n1nu·rc)')
1.•1 J,: Nll'.h!Jt••u Wh "' Ca.1HJ
a~c>raque está mono. Na sociedade vampfrica, você age como
se fosse civilizado, mas quando cem a oportunidade de caçar '"' M.,.,,.,
;er~s humanos, os impulsos da Besta o dominam. Porque co-
Fo"C'.""' _ _
º"~" 1\2,\:
Fh11w1
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M ...Hlflt,11 A''ÀO.;
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marnpenas um pouco de sangue quando caçai Ao invés disso, '-'11.11 11· • • • •( )
"'"""'""'' .... ~)"}(.} ft.oltol! , ,.,,,, • • • • :'.:)
HATllllOAOE<;
lL1m.: 1>uas vidas.
1 •I fl'lO'j pi!"'º~ <.<W•!1"Ct1•1""'º
Os outros vampiros - cspccialmcncc os Nosferatu - ,, ...... ,.,.:r,, - e .'.)00<.> """""''' ·~A"""""' 0-:x>::YJ A1·•1tC.wu•"I- ~);,,)()(JiJ
nã<> podem descobrir quem \'OCê realmente é ou o que você "'"''" .,,,., _ ••DOO (hh ,,... - - 00().:XJ C'<>Ml"""'t' '" _ '):)(')(XJ
''"'º"' _ _ ••eoo Co1<D11c.tc;. _ o=DO l l!OA.. VOI - - 0.;)00.J
ia:. Se clL\S souberem que a sua alma é tão repulsiva quanto a l''IVV ' "" - - eeOOO l'tlQUl:l.. _ _ 00000 C"'·'-•·1inc:..v,o eeeO()
sua c;1rne, eles o destruirão imediatamente. Nem mesmo o C'WJ"'llA - - 00000 f'(li.(•000:>0 01~·••11
All."'-- l•o • 00<')::>
5alxl cnccndcria seus pequenos passatempos. Uma vc2 que até
l lllll'lf'I'"" -
,,,,,..,,l),<,,.Â() _
i. ......,., ..~... -
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A1ucM n ,.,,, .,,,.,.. eeeQQ l• .•,.a1~11-::::-=_ ô;.)()(X)
fk"A.n1" ..""'•·r _ OOC>OO
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mesmo os Bichos precisam se mancer escondidos, eles não M,., .. .,,. _ _ O.."JOOO r1·•nn•1n.>1)1 - •••r>o
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11''" ,,., ... _ _ '}Jo:)()J
gostariam que um assassino compu lsivo causasse cumulw en- L"n'"-- eeeoo <; 0 11nnJYl'1<c:M ("l.fWo .. _ _ OOC>OO
tre<'> monais locais. Você deve rrabalhar de modo excepcio- -+-------- von1ogen<;
..,, ..
---------
r,,~.,
""''""• ·!)•'~ "'"
M
n3I rara mostrar aos outros que você é um membro de valor F""4• e OOOO f~-i;\ID' e O!){)Q
para a S<K'.•edade vamp(rica, e lutar de forma incansável para Vp.t,ç.t9 eee•<) Oív.t.oy.ln ••:JOO
00000 Po1,1.l(f.o . 00:)0
- - - - 0'.)000
~ro~ir a sua ninhada. Depois de fazer isso, você adquire o pri- _ _ _ _ 00000 ____ oo:>oo
O<.>O'lu t''" ,,,...~ 111111 ''""'""'~
- - - - • •:)'.>OQ
''lég10 de permitir que a Besta denrro de você possa correr 00000 00::>1.Jo
solta. Comece a chacina, e esconda hem os corpos.
----o._-,ooo ----00;,)Q()
•••••
Conceito: Todos os vampiros sfic• cria ru ras préd<i rórias; - Q U•llUAll•.., Tli~.......'I' - - 'h Hº,' ·w·-~ - - v ..... ,h~•·" -
'iocê ~ apenas melhor caçando e matando do que a maioria - -- - - - - - - - - - - - - - l'~:()llll"'D<I - - 0
- - - - - - - ••••• o o o o o M ... ,.,,, ... ~ . • D
,Jelcs. Ocastona lmente, você é muito cruel, mas não o sufici-
ente para revcbr a sua verdadeira natureza. A cada sessão,
------- _ f'ol'l<."'' r.t V<o><l.~D,. _ r"'""'1 -- 'º
- - - - - - - • • • • • • O O O O r ..011n" o ..... .... , "' - - :: O
~uamlo você caçar, deve fazê-lo em segredo. (Nota para o O O O O 00 O O O o f.-,;:,,.,,..,,.n :iO
------- A1111.\nt1 • • 0
:-1 arrador: a cada sessão, o jogador interpretando este perso-
:1agem deve lhe escre\·er uma nora descrevendo as atrocida- - - - -- - - -ªar,,a...a.,~ao
""
aooo-
'j.1>1•.ou - , ... .._,......... '" - -
'Z
as de contos de crimes verdadeiros •
- o que moriYa um Gacy, um Bundy,
um Dahmerou um Klebold ? Por que A
cssa;; pessoasenlouqueceram?Seasua ~ / J
cabeça começar a doer demais por
::ausa de tudo isco, troque seu perso- ,, 11•
••••oF1.,H.• •o,
.A.,
Contatos .x2
Geração .x2
lltl 1 l _(.>Nlt'\
•••üO1•ro;1t"<>":i
fomoxl
AN1\l1JU-/'oll\"i
Ger11çao x4
Á91I Musculoso x2 In~nsáve!
R~istente
- -
Incansável
-
1t-.ra..t:r..,c·1..,..
Feroz x 2 V, g>roso
I~Oll lN•Lu~'st '"'
.... ';ocf;\l'S
()1plomótico '"''
Cordoai õCUltismo xZ Intimidante x? ______
tlõqueníe Insinuante. Lacaios .xi Repu9Mnle x3('-N""J_ _ __
E.xpresSívO Rtpugnonlt ICJ[N)
~1i::o<o l,\I') 01\(.lpc.' ~J'a, '1r ..,. ... ,, fl1.,, ··1p ~.~
O!K>9VQ3d ,.ocf..
01" . . . . O.) 01.;_..l("-!W:od'CO:)
V.lSlWllO:N:>J
V.lSIN0~3d
•Zil•nt•."l.
rrrrrrnnrr cc - - - - - - - - - - - ....-;r;niru~·...r ocac r rr r occocc
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•
ME'5TR E' DO SABER I NICI ANTE
Mote: fuistem coisas ne;te mundo que os homens ndD de\1eri-
am saber. Felívnente, não soli mais humano ...
, r
s ..... _ _ _ __
•
N'•1u1<1-J• PtKr ~,,...,H ..
-
_,,IJ,_º_ __
(""" N•\1U'
2 •
Prelúdio: Antes do seu Abraço, você tenrou ganhar a vida J.. ,,......... _ _ __ Pf!M'-0110
('1;1.,.r>< "'"'..,...
estudando o oculro. Você tentava descs~radamente 1.lesco- ._,.b,..,of)no ,.; _ __ t.\il.• ft,lou...... 1\1
brir os segredos do universo... e isso era patético. Encontrnr - - - - - - - - A'fRJ HU.l O') - - - - - - -- -
r1 .. u~>\
'SOi" ...
um empregador que reconhecesse sua especialidade como uma J º'"'·"· - - eoooo e-.............. -
0.-<;1.-iu....: _ e OOOO l\otAllllfluLA,,;.u • • • 00
•••.O M•.,1•t
li'•<t•l•l<'Ã"·- •••J~
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fiabilidade negociável, lcgfcima, era quase imp0ssfvel. Você v ..... )>o:"''""'~"" ,,.,.. - ()F)'.) )O Í(Aflnfl~•
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f'IHIU1t1>ti.-.. _
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preitam na noite. A maio- t ..
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00000 OQ(Y.)Q
~ um ligeiro comércio trocando 00000 000')1.) Co~ ••e<>:>
~z f os segredos da sociedade dos
•y . Membros, mas você odeia --------------F.,.<u0<f"''"'' 0
ter tanra conçorrên· ------- ····••• 000 .1..,.0011,..,, 1Q
:-;: ~ J"'-: eia. Se você quer - - - - -- - -
------- e•••• F(HI"" rir vo..,AB• _ . ''""n
000 O O l•"'"'° r.-..,,...,,,,, _. zO
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cesso, bem que -------
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- f}O!C"lo<I
ººªºººººªº
11'11 ..,.,..11,..1!<1 - - 0
tJot
- c..1..,.,r>.. ,...
poderia era-
_______ o a a o a o o o o a LI_ _ _ __ __ ,
\ balhar com
\\ mercado-
rias raras
e caras.
Você procurou cuidadosamenre por lendas e mitos sobre outras cnaru-
ras sobrenarurais. Quem se imporra com qual mortal o prfucipe está
envolvido neste mês? Existem verdades muito mais fascinantes à es-
preita na noite.
Conceito: Duranre a criação do personagem, você deve escolher
uma especialidade na habilidade Ocultismo. Apesar de voçê ser wrsa·
do cm uma grande quanridade de tópicos esotérico,, você é muito bom
naquele que escolheu. Por um lado, seu personagem sabe muito mab
sobre esre assunto que a maioria dos Membros; por outro, •e você di
vulgasse os mais obscuros segredos destas sociedades, vo1;ê estam1 Í<>m
do negócio em uma batida do coração (se você ainda tivesse um).
Dicas de Interpretação: Você se orgulha em ser um profissional.
Já que precisa negociar com uma ampla gama de criaturas sobrenatu-
rais, a diplomacia é essencial para o seu negócio. Embora perca uma
grande quantidade de tempo lidando com ou rros vampiros, todas as
noites você recebe visitantes que desejam se consulrar sobre sua área
cspedfica de conhecimento. Você prefere esconder a sua aparência
grotesca ranro quanm possível, mas se precisar demonstrar seus arg!J·
men tos, ela serve como uma l<!mbrança indelével da prescnçn Ju ocu 1-
co no mundo.
Eq uipamento: chave de prata de sua biblioteca e escritório parti-
culares, terno vitoriano, caneta tinteiro antiga, várias peças de corrcs-
ndência. valioso como com enc:1Jern<1cão de couro
87
E°5p1?CIALISTA EM p e5QU l5A
Mo te: 1fmn. Hmn. Uma inegdvel correlação estCJ!{,Liw ~n
tre os drm/u, nvs rnmpos d.. Indiana e as mutilações de gado nos
rh Chirngo. Abasteça a van. Temos qi<e colher algumns
currlll>
u1no~l1·<1 ~ . •
,.........."·----
(.l'l<>~U.<><:.IA . _
ft•• .... - - - -
("""' tt ul,.o:;aioú~l· lf!!l.IG-r_.
- - - -- - -- - AlRIRU"TO<; - - - - - - - -
Preludio: Você descobre segredos que ninguém acrccli1 •· r'""" ~,..... "•••
rL, Quar ln ·~ portas da hibliorcca se fecham à nonc, voe e ..... "...___ ee.o.:> (;.. _.,Joo.A,I
.,,.IUA- - •••. >t-> . . . . . •••• ) ,•... ..i.... •••:>o
-~
e 'Jo:>:.X> J'I>•• '"• _ •••• J
c0mn,11 .1 trabalhar. Enquanto o faxineiro c-.trruçal cuid.1 J.1 " ·•'. •• rlc.);> Af••""·•· _ .:iaaa3 " .... -.-. •••'.)(>
manu1.:n\·1io do ~u pequeno reino, você tem hora,, de 1>Uh1 • •IAIUlJl1AllF5
menro rr;inqüilo, reflexão e estudo. Ourros vampiros v1a1;1111 p ..........
às capelas T rcmere para obrcr in-
, .,.,_. , ,(.. - ••-J• )()
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nidadc de se avcntu
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rar para além do seu - - - - -- - l1• ....,...
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'anruário particular. 1C
Eles parecem vak>n:ar 'li~ - - - - - - - - ... ..._ .. \.'o--."I....... - ,. ••• ~;:J
mcnre penetrante e - - -- - - - oooocccoccr-
••••000000'"' .u.-.~ ..
...... _ _ • 0
'º
qu.:rem sua a1uda r <í;I - - - - - -- A1~11 - 0
mvcstigar fenllrncn"' ,,..,,.u_ - fl91• t••'Se<-"'"'' - ' C!
-------ocoooooooc - _ .......
sobrenaturab por
roda a citlndl!. -------ºe o o o o o e o o LI_ _ _ _ _ __ ,
Uma noite, você csrá csprcttando do lado de fora .i.. 11111 parque
0nde moram lobisomens; na outra, você csn\ ,L-,:u111Jo 11 nnci.10
Bmjah para descobrir quais são seu> contaw' pulfn"is '<e(teros.
N~o importa o que você observa, você condw "'J.1 nt>ttl'tnm •
mc>ma atividade solirárla: recoma a sua b1bliur''' 1 p:ir.1 pr11cunr
º"Jornais e m busca de mais piscas.
Conceito: Você tem o dom de sclccmnar notfcw~ d1· l'wnto> mor·
rni' e encnnrrar pistas de envolvimento sobrcnarurnl. 0111ro· Membroi.
são eni.:anados pelas fachadas da Máscara, mas, cumo 11uu11 de '""d~.
você n;io 'e deixa enganar pelas aparências. Você vai uma o 1cnt1'<1411e (Y.•<.~1
su;;inho em seu rcfúi,-io; você o ocupa ><.' dclc1rando com ohr" ti,· rdcrência
esocérica. Quando tem ccrceza que sua m11c>tig,1çfiu revelou a pr<'H·nça do oculte>,
você corre :ué ~eu drculo para pedir auxilio parn 1..-srudar o prohlcnw .1 fundo. Em
troca de sui aíuda, você os apóia oca1ionulmcncc com suas hab1hl.1d,., de inY<!!I·
tigação.
Dicas de I nterpretação: Quando cncat'll um mi>tério l'IW()lvcndo al~o
que n~o faç.n parte da sociedade vamplrica, você é tenaz e :misc J rudn para
entender o de'Conhecido. Por ali<um motivo, isso o dismu J,. 1,·1 qu~ lid.11
com o foto de ser um monstro, uma anomalia que não pertence a l''"?
mundo. Continue procuran,lo.
Equipamento: chave p:ir;1 o hibhoteca (e para :i. gaknas abb.u
dela), anomçõt:> abundanre" hlnco extra, câmera com f\lmc, coleção
partkular de iornatS e rnbl(>1Je,
88
~ / H U MANIOAOl- ~ I
••••o
HUMANJDJ\OC A -.aTECeOF'l'"lES
A:-tlft.:' DfN 1it5
Aliados ·x2 ••ooo Rebanho x4
Ff51c.c)o; Contatos x2 Ff'Su·o-; Lacaios xi
Musculoso Rígido Geração xi Musculosa x2 _R_•~j_ o_ _ _ _
Enérgico Vigoroso Lacaios xi Corpulento _T;..;e::."=ª:::c
' - --
Velo2 f l"Fl UtNrJ/\'S ll'<f'tUtNC'IAS
SOCtAs<> S on A15
Comandante x2 Comando.nte x3 Intimidante x2
Vivo2 ----- Insinuant e x2
~epugnante x3(f'IJ Repugnante x3[N]
----- ~-----
M t·N'.,Al'S OIS<-'lj)lli'f..-.S M €Nl A 15 l)ISC"lj)LI NJt;
Alerta Int uitivo Ofuscação (Manto das Atento Animolismo (Sussurras
Dedicado Racional Sombras, Presença Invisível) Vigilante Selvog~JJ__(;ha!llado,_
Vigilonte Potência (j)roe20) Malicioso Acalmar a Besta,
Determinado x2 Dominar o Espírito)_
------
H AIULll>AI H:-t; Q U A i TOAOES & O t'Ffll OS H Aalf l llAl)rc; () U Al 1 0 AOll"~ & [}~Fe 1 r ú s
00000000000 00000000000
zrn f vziun lvs- VZl!Ufl lVl'tJ
0:?11:1.LN?'JX3
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00000000•• .'IQ"V QJ
000000000• •
3<.I VJ..N O A_ Jlc.J V;~H().:J dCJ Y.L..:O A :10 Y.')u o :1
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.,;r l,fllll&t ~ / .J lOU.LNUJO.LHV ~·~"' / .:110UU.:O ~)(°ll'°\\f
oo eee ooo••
~~...~~ VL"l1'Jl.JSNCJ.) o.~.:ioJ • • ··"'\1 / v1~s.,1.)s..:o,:>
Ml"5TR E DO<; ANIMAIS
Mote: ZZZZZzznz! !Que bonitin ho! Q1<e bonitinho!)
Zzz~zzZZZZZZ!
, r •
~AJJ.UO
- 2 '
Prelúdio: O Abraço desm.>çou sua mente, apagando a ""l' ., ..,..,. El!'.lõfttft:~-e c;. .. ,...<.u .u:__ _
memória de sua vida mortal. Você escapou paru os e'J!mos e ló
"'""'' ----- <'•:..1111ul\1,..1>1«Nt(I~ ~O H u ur.1u ----
''""'"""' - -- - (;1;.; tJo)<iF~I).> l"" ' "' M•JR•!!Plt;il!'"'h
(11(1'lnl<>t.ll\ - - -
permaneceu. Agora você cspcni no ccnrro de um enxame, en- - - - - - - - - - Al: RI HU'l 05 - - - - - - - - -
viando seus amrnais para conseguir cudn aqui lo que você
... x,
t...... •••oa
M\l'11~1
...:
••e<>o
•••oo M.-M'I'"'
- •••.O
l'...l\l'IM"';
•i.·.Jtu •••••
"io• ' "
J>·•·~,,
, .... 11 .. ••0"10
ou se esconder de o lhares alheios, você encontrou o compa· v........ eeO():J A1••ot~1..,;_~) rc,.\ I•• hou e e() •,')()
J iA HI LIDA l)t<;
nheuisrno m1s demais criarums dos subterrâneos. Infel izmente,
l . \t f"" U>'; f'l•·><'*•- '"""wº""""'
você cem grandes dificuldades em mteragir com o utras socic· Í'"""'' '";i;" - o ....,.,. º"""""'"'
eee<:>O r'1!·•U• _ _ •••ar.>
--= ••.OO
"'"''"""'"'- e :x>OO
o=
Jades, s~j am elns mortais, sobrenaturais ou vampíricas, por ""'!""'''' ••r)()O t:C.1'11• 1 ,1)<111 - 00000
ll1ur-.~ (;11w•1>1,;li·• - <XXXXl n~11.,.,...,. O"'JCXK>
1sw qt1<111llo o faz, vocc prcfcr..: utilLwr seus animais aliados t'\!.,l\11..,. ••00<> l;l!IJO""' - - CX,.)•X)J L..i~'''" ·~ eee ')O
êomo mtermediórios. ""''~"'~ ~ o.>()()O
f"io;e•l'll' ~\ ~h -
e QOCX)
.......... ,,,. J ..... .
A .. .,,., ll"""'~- o::x:>o;)
CXJCX)J n1..~uo <."X)OOO
t1, .1 •~·~ O:><xX>
Especial izando-se na discipl ina Animalismo, você pode l'-11,,,.,.,..,ç~"- eeOOO f, IU<>YIMA--~1' - ~ Mn•u , ,.,. O:Jt )'}(}
Ll•K"lt"'-"'CA • 0'.'")(X) ')"'O·'"'"'' '•"-='.l Oo "' I "~ e J:'}.J()
domi11ar um ammal e usá-lo para espi11nar por você. Como P.-.•' "' .. ~ t).J:x;x)
você é um Nosforatu, no emanto, os animais controlados pelo
>.1 .. "•"'
LA"'" ~ (XX>ôO
o::x:>OO r ' .. "'"'"'" -
CJ,-..,.,~<'N<v. •••OO
• • • :l:-1
<. ifto<.v. • :::x>OO
_ _ _ _ OtX.Y>'l
••••O
"'"'"li (_~.~
- - - - • •O:"lO
criaturas são evitadas por ourros de sua espécie (assim como - - - - 000')(.)
você) e volram camhaleando para o lago da desova que você - - - - 000')0 ~
_ _ _ _ eeOO:J
cão rigorosamente manrém. Niio importa. Centenas de oucros - - - - oooou
_ _ _ _ OQO(X)
_ _ _ _ 00000
i:srão sendo gerados no submundo, desenvolvendo o vício pelo
sangue de seu mestre. Está na hora de levar um deles para dar + QJ ~ll!o ...W~ IÍ)O ·O"I"' ' - - - f luM,..,,,,,,.,., .•"""""' .-f - \'11~11"'"- 1 -
N,;;..,f': _ _ _ __
hisiórías maravilhosas sobre o Velho Mundo. Vamos, seja um R•·••><•><•
docinho e me aj.,de a passar por esse leão-de-c/Wcara, sim? ('~'"'º' <l<ol A e .....,.,.,.
Prelúdio: Você odeia a si mesmo e aquilo que você se -+---- - --- AI RfBll1 (lc,;; - -- - - - - - -
. . ...,
t,..,,.."" ~
~"''"""'
tornou . por isso aprendeu e se csixcializou cm ser outras pes- F1111(""--••ooo
,.,...n •·11:.r:..• ••ooo
ç,.... ,,....,...
M"'>-IP...l.A.<;Ã.U:
- ••••O •••••
p. ...c-.1~ ...r.- _
hu~1 ,o-;,, ....
eeo:::>O
••ooo
soas. D<:: volta aos bons tempos de sua vida mortal, você sem- v ..... ,.... eeOOO ... , ......h .. , ...,, - !':~*.) R.uu<1"1""'' eeeeO
pre quis ser um ator, mas nunca conseguiu ir além das a11las de HABllIOADE'l
teatro. Você pulava de emprego em emprego, mas cada vez ,,,, ..,.,º" p. 1l.l f 1.N1 Çn ... 111 '"" ..1 ~'º
que o fazia, nunca se sen tia confortável de fato ~m revelar p ........ ,,~..
r ..,...... ~ .. _oooex>
•••oo t.'~"'"' 1/A.._..,,,.,.,,
O•h '"'
CXY..XX1
- - e t)!J!JO
A• A•JfM•r~•.,
• 000()
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Cutt11..1 , ....., .. _
como se senlla a seus colegas. Em vez disso, você menria com eoooo cu~• •··~;;.,_ CX>J..:X) r'"""l"" _ _ OOOUO
freqüência, inven tando um passado falso e fingindo saher
orn.:i.. _ _
"'""'"º"" __ •ee·eôOO
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r. ... 1...,, .. _ _
t: .. o.,..,... __ eeooo
A,, ..... '" ,,.,.,..tXX.)()(.)
1""'"TI-"~"'-"'"
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c"""'~~ icn _ .. •••on ,\""'""' n"""' .._~()()'..:>O-'.") ~-
,.r.c""' eeeoo
muito mais sobre vários assuntos do que realmente sabia.
fa•enrualmente, você se mudava para outra cidade espe -
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Mn•11....>.
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rando escapar do emaranhado de men- M""''" e:JOOO Fu .. 11vl•Mh• - {)(")():')'.:) flu•Ull " - - e():)Q()
1 ~...... ~ ( .XJOOO ft,............1.. 11.... I " r>CX")("):J (',~,... .... - - ()()()Ç)J
tiras cm que você havia trans-
formado sua vida, mas men-
-+------- von109en<; - - - - - - -- 01-.c1ru•"'#\
On"~"~"°" • •OOO
tir para o utras pessoas lhe
dava uma injeção de
Jlorlo!l•
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..,')')')U
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adrenali na d iferente de
OOCX>O
tudo que já havia expe- ----00000
rimentado. Alguém de-
- \l-..• ..1inA•H1'n1n11os ~ _,.,,M6);'ºon•· ·~,..,..,. - - vu-.111M''' ~
veria estar olhando por - - - - - - - - - - - - - - ,."I···"''""" a
cima de seu ombro, Já - - - - - - - · •••••• o o o'""'"'":"~ 10
que decid iu amaldiç1)á- ------- _ r~.11(,,. , vu .....r .. _ r .. ., 1....• • 10
- - - - - - - •••• oooooorr,...,., ..,,..ii........,..r_ ia
~ lo com uma identida·
- - - - - - - a e a o a a o o o o fl"Jt"'"'·'''" - - · lO
de verdadeira A• • UN• ··i0
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da qual era - f)tt,.'f(l'l J"'"ll'l< 11 ...nn _ _
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Contatos x3 foma 1(1
r·c,u.u.. foma xi f;t~un, Gerocão xi
Res1sl<nle Geração x4 HóJill MenTor xi
L~g_eoro Gracioso Recursos x 3
firme Íl'-1-t.Ut'~"'I\ IJ'~ ~_y_dóll_el Is; 1 uf'"fCI~
_,,ll_1AI') ~- 11\.1,
Enganador D19no xZ Encantador x2 Pusuosivo
CO---mciiidatlti:"xz- - Eloqi.iEllte Vovoz x2
R<pugnat1u x3(N) Expressivo R~~J
P..tt · t.\I') º'"" l(JC. u-.."" \.i1 .. ,...., Ot~Clfoll"f.,..
AtU1to Mal icioso Animalismo (Sussurros Alerto Ob~uvodor Ofuscaciío-1Ma_t11o_d~
~--
Versado Paciente Selvcg<M, O Chamado) ~o Crootovo~ Sombras Pre,m)çQ tnv1sível)
P•rspicoz x3 Ofusco~~ -(Monto das .fgilici!IJf'roe_io) _
Sombras) Presença (fascíni<i) _
'1A111t ID.i\Ul 'i QUAllO.\Ol'I & OlllllU'; l IAn111n,,nt'3 QUAllt>.'"'-''S & 0~·1111\,)')
Empatia com Animais ExJ!.l'.'essilo _l'utividade x2
Etiqueto Furt1~v~id,_o...,de- Investigoçllo L6bio x2
Express80 Lê!blo Linguíst_o~o x3 _
Polltico - - -- -
Performance (T.::eo=.t:..:.r.::o.._)_ __
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~ ~
LÍDER DA NINHADA Conccico: Você ng" J., Íorm.1 cnntcãna a muaa,J." idét·
as tradicionais d1 socieJade N,-..fú.11u. Para v<>cê, a ninhada
Mote: /l.'o.uo da wn que se unrr para garancir a nosia sobre· '"mpre vem em pnmc1rn lugar Sl'u círculo vai pedir su.1 aiuJa
t'i.énâa; as nc.:e";idade.1 da ninhada de.:em ser a priondade! p:ir.1 resolver muHn~ de'"'" prnblt-m:is, mas parn caJa Jilt>m.1
deles que você rc~olvcr, vn1.C· 1nsi,11r{J que eles devem fo<l'r
Prelúdio: Anres do seu Abraço, YOcê era inseguro o sufi·
a1g:11rna coLSn para njudar "'<'" Ncl"l-Ícratu" A v:Jntagen1 di''l>~
ciente para detlnir a sua identidade de acordo com os v~rios
que você est:J i11 ri 1nn n1en 1e fi11n il t:ll littJl) cnm t' >Jr.1~ {)::-, n.)ru 1•
grupos a que pertencia. Você tinha o hábito cruel de acuar de
sos que os Nosfera tu tia 'ua tidad~ 11"''11('11\, das favela,; aos
forma política, e é descomunahncnrc eficiente cm descobrir
esgotos. .
0.1 podres de qualquer um que poderia destruir a sua autorida· Dicas de Interpreta ção: QuanJu ltd~ l011l 'Cu cuculo,
de. DepoL1 de Abraçado, você naturalmente se sentiu atraído você é ra:Oél\'clmcntl~ ind~,1l'll1t.•, 11)a:-. "~ llJgulhn ul'l'l poucr>
{'úf um:1 nmh:ld,1 d., Nmícratu que necessitava dc~c~~'erada·
demais ao descrever rudo que "o clã }fosforatu" Já rcali:ou. E,
mcnic de (>rl(Hlli:a~5o. Agora \'ocê pode acuar na pvlfuta C'-'m
infcli?mcnre, você é bom dcm:iis em negociar uúormaçoc,
i:ma \'antai.tcm .. e não se importa com quem vira pirndmho
para que eles possam exclui-lo da' Recepções locais. t\pc>ar
na sua ascensão ao poder
da sua arirude com rebção à polfric~ ser atípica para o seu clã.
Você é bem rchicionaJo com os ourro. Nosfcmtu e n;\o
você é con>cíenre demais d:t su:i mdi,·iduaUJade para pcnni·
deixa 4ue mn~u~m se cs4ucça disso. Amda 4uc possd contar
com os recurso; da sua nmhada, você faz questão de imt:.tu tir que outros o manirukm.~
Equipamento: ma- ., ' - '\.
-1uc qualqucr curro Nosfcratu_ na cidade t~mbém dcvcn.~ se~ p<1s de alguns túneis in· \ \
parte integrante de suas anvidades. Vocc fala de seu cl~
como se todos os Ratos de Esgoto carregassem uma cartelrinha significantes dos e'go I "' ~ ,
tos (para dividir en ~· ( ' \ "-,
de membro e comparecessem a reuniões regulares. Apesar de
l r~ os neófitos), \. ? , J
rodos os Nosfi:rarti de uma ninhada serem supostamente iguais.
1•ocê é leal o suficiente para se considerar maio igual que os pequ e n o livro ~ / \ i..,---.
uutros. preto, telefone \ ~ ~
cel ular, ócu· ,..~ ......
los com ar- ~ 1
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CC•0 ee
~~f VLINJl.J"NO~ l
.it.E·
MESSIAS LEpROSO
Mote: Abaixe-.1e, e deixe-me olhar para. oocê ...
Prelúdio: As pessoas lhe ií,'110ravam quando estava vivo;
• r - ·~A,!lJ.10
2 1
elas o ignoram ainda mais agora que você escá morro. Você ""º'"''; _____ r-f,.r1nw<1 ... : E~TQ l.1 "'"''IO"ú! ----'"'--
•
-+-------•
("l.Ã No-'FEll•.,u
cm 20 anos quase acabou com você. A vida antes do Abraço
lhe ensinou uma coisa: os forres sobrevivem às custas dos
J\l:Rll3\JT05 --------+-
fracos. Então veio a morte, e você subiu na cadeia alimentar. r~>t1t•A -- •••oo
Íl'l.H·o,
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Ç.O.n o,... .,
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Quem precisa dos esgotos? Você conhece melhor as fave-
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003':)0 H ,u ·1nc,:11>1w eeee(J
las agora do que quando estava vivo. Você criou alguns
carniça is que podem atravessar a cidade enquanto são ignora- p11h1rntMu
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dos: são rodos párias, assim como você. Você cem o começo de r,..._,....,. eeOOO c ...... ,....,A.. O:JOC>O f'•"•"'·""'
um culto de sangue em andamento; aliado ao seu rebanho dos .,.,.,"'v' __ •••oo f !IOH"'' "-- - CXJ._:),;-)J
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facilmente vitimados, a sobrevivência não é mais tão difícil. l 'Mf>All .. - - 00000 ·"""i.c""' .," r.,ô()ooooo l)u1.-no> _ _
l'"fl""~'ú _ • oooo Ali..~ IJl'IA."'C.:'<._ . 001)() L 1•<1;Ul<;1t1.. (X ))(_)')
Na verdade, você conseguiu concinuarcom essa farsa parcicu- 1.,,..,11>.1.-.. Ao _ e Q(X)Q p. >'tJ u lltMA... <~ _ <.>O<J()::) MM•T• t " " - - ()() 10:J
t .............1.-.... ••cxx> c;,.,,.,,.,.,.1.-.. _ eeOóO º ' ""'....'" • 9C>C>O
lannencc bern - você é um Fagin moderno, enviando seu
culro de condenados às ruas para obedecer suas ordens. Eles se
......lf!I,.. - -
t.... n,..
_
••e<x>
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r v 1n1vm,,.,,.. _
')nJr1•r•·1vtc..-..,,.
••.:.JOO
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1><.>1111..... _ _ 0Q)OO
(._._n.• _ _ 00'.)0')
Jc>truiri~m alegn.:mentt.! por você, que é como um c.leus imor- - . - - - - - - - - vontoq<?T)5 ---~----+-
n.,..,P, '"""'
tal para eles. -''" ' n ,., " " ._
••ooo
••••O
Nif.ll~u ~..(/ ••ooo rº""' ,~ ... ,.,.'C'uio·u• ;;:,,
---- ••;1()0
Conceito: As ruas são o seu domínio. Vocc aprendeu
como sobreviver nelas quando estava vivo, e não tem a me-
nor intenção de se esconder nos esgotos agora que está morto.
_ _ _ _ 0'.)000
_ _ _ _ 00000
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Al;loí<o.-<111ui r1 1 .. ,v1111os
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to d~ seu sangue quanto puder ames que a sociedade o ------- - ......V' .... v,..., ..o. - "''''"" 'º -
- - - - - - - • aee OOOOOO ;r.,,,,.,, r,,,..,.,., .., . 11 :iO
descarte. o a o o o o o o o o ~ . 1......... ,, .. --"º
------- ""'""ºoi •. o
Como um monstro imorral, você está perpcru-m ,,._______ - P"''"~ ,,• .,....,.,,.,. - 1.. , ..~I'""'"'"' _ _ 0
amcnrc visirandu ns humildes habitações das mab ''!,;,~~ ooooooaoao-
fracas cria curas no re- .:-.,.,x '" - - - - - - o º º º º º º º º º I. . _______,
banho humm~ ~ '\..~ l/ ~~~
·~ ~
A habilidade Manha reflete o essencial que você preci-
sa saber para viver sem um refúgio e sem recursos. Et.1
/'?.~· também lhe dá acesso ao que é dLto nas ruus, L> que codns ª'
'\'
,,/\"'
"'"•--- criarnras da selva urbana csrno discutindo aruolmo:nrc. Em
seus anos no a,fa!ro, você cnconcrou oucros sobrev1wn-
ces que não quer matar por enquanto; apesar deles te
mcrcm seus segredos mais sombrios, dcs o ajudarão
a se virar ... às vezes em troca de um frasco de S<'U
poderoso virae. Arravés do poder do Sangue, 1n-
dos se curvar5o diante de \'Océ.
Dicas de Interpretação: Você vc a socieda-
de vampírico do mesmo modo como vin a socie-
c.lade mortal na época cm que ainda respirava. Não
, imporra quão nojento, hc~1iondo, r~pclcncc ou ime>-
lence você seja, você rcm os seus direitos. E d aro, seus servos carmçats
não merecem d ireicus; eles caíram através das fresrns da sociedade h;í
muico tempo atrás, e você está Lhes fazendo um favor ao dar algum
sentido para o restante <lc suas vic.las. Você não se unporm se cb
vivem ou morrem por você ... bem, pelo menos mé suu u.msciênci:i
alcançá-lo, mas quem disse que isso vm acontecer?
Equipamento: máscara de esqui , uma gmnde variedade de rou;
pas horrendas, urna bolsa de acampamento cheia de besteiras, pis-
w la escondida, haste feita cm casa, um sobrecudo que parece t~r
0!~ sobrevivido à Era Glacial
'µ>D;;. 96
N OSFERATU V EN ERÁ VEIS
A existência como um Nosferatu é difícil, mas feliz- têm pela frente a monumental tarefa Jc tl'ntar cstabclc·
mente séculos de história Nosferatu servem como um ecr novos domínios, criando uma série de !'linhad"s in-
exemplo par.1 ª' úhimas gerações de neófitos. Histórias dependentes através da Á'ia. A oc~te 1az a Camanlb,
e lendas são sussu rradas nas proíundezas dos esgotos tar- uma sociedade da qual c~t iwnun 1solnJos durante sécu-
d~ <la noite, e as maiores de las envolvem os mais podcni· los. A leste repousam as Lcrrds perigosas dos Caraianos,
sos, le nd~rios e infames Bichos e Ra tos de Esgotos da que estão ansiosos por toma r os domínios que Bah'1 Yaga
sociedade vamp!rica. Apesar de alguns destes monstros não mais protege. Com o tumulto que os cerca, os
já te rem cncon trndo a Morte Final, eles o ftzcr~un com Nosfcra tu da Rússia decid1nm sah1amenre cmft inu.1r
um estilo e graça unicamente Nosferacu ... ou, pelo me- escondidos e Autarcas. EIL·s <lsst~tiram a um "senhor su-
nos. de uma forma tão vil e nojenta que apenas outm premo" morrer; náo estão amiosos para dar as boas vin-
l':osferaru poderi1 verdade1ramente apreciar. das a outro. Alguns começaram a visitar Nmhadas em
oucras parces do mundo. Enquanco e>Ccs cmissánns
R ARA Y AGA
>-:osferacu aprendem whl' 1i. c\Cnto> iora d" Rú»ta,
A Brnxa morreu, mas seu legado ainda vive. Em 1998, contam velhas lendas <lc Baba Yaga repetidas vezes.
a vampirn l... nd:íria Abraçada pelo próprio Nosfcratu en-
controu a Mune Final, abatida pelas garnis dos Lupinos. l"MMFT T, TR AIOOR AUTARCA
Durante séculos eh liderou seus lacaios vampfncos atra- Emmctt é um forastdro, até mc'1no cnrrc os Nosforacu Ele
vés da Rth~1a. A qua ntidade de atividade sobrenatura l n~o se alia anetlhurn drculu, J\:mhaJn, r~gcntc de donútuo ou
naquch1 nação era tl\o grande que uma Cortina de Som- seita vampírica - no flm1l Jns wnr:h, sua iín icn nlianç~ ~ .:on-
bras espiritual ce rcava a União Soviética, isolandn an l i- sigo mesmo. Isso não o impl!dc Jc acuar nn polícic<t vr1111píritt1,
gos locais sagrados do resto do mundo. uma vez que Emmetcé um mc,tn: na nrtl'<lecomprn e vcn,ln de
O comnndo de T nurna tureia da Bruxa era Ulo 11n- informações. C<in1arilln, Snl11~, nnnrL1u1 .tn \lU Outarca - 1.:.I~ r-n., ..
rrcssiona11le que ela cra freqüentemente confundida com calendas e conhecimento com llt1•1lqm·r Nt,.,feratu 4uc neces-
uma fr·1t1ccir,1. Sua muesma da Ofuscação permitia que site descspcradamence de mtnrmaç(I<''· Um ,;ajantc solitám•,
ela decretasse planos grandiosos sem atrair a atern;ão J.1 Emmctt é educado o suficicnrc para encontrar refúgio n1"' do-
população morra(. Como uma vamp1ra da quarta gera- mínios dos vários reinos Noster:uu, m:ts ramb.!m tem o lübu. •
ção, da 'upo,1.1mcnte era uma dos três Nosfcracu que perigoso de não infonnar ''' prfn, ipes e .1rccbL<pos >nbrc as
escaparam <lo Laço de Sangue de seu Senhor, atu:indo temporadas que pass:t nos suhtl'rr.i11c•"·
com uma vinq:inça a qual nem os lendários Nictuku con- Espreitando através de qualqm:r c1Ja<lc onde O> es-
'eguiam ig11;1lar. cândalos ílore;ccm, ele troca avidamente informaçries
Agora B<tba Yaga se foi, a Cortina de Sombras caiu e com Membros e Cainitas que n,\o pertençam ao Llã
.t União Soviética se fragmentou em caos. Os Nosfcra t u Nosfcraru, embora seus prcçm ~cj :1m mui ln altos. Emmclc
russos não rrccisnm mais temê- la; ao invés disso, e les consegue dcscobrtr quase qua lque r coisa, mas sempre
97
1
peJe um favor em troca, geralmente envolvendo uma
investigação de segredos sombrios de modo que sua par-
ticipação não seja Jescobena. Em poucas ocasiões, cír-
culos e bandos tencaram oferecer a ele informações fal-
sas ... e em tToca se descobriram como alvo de calúni11s e
escânJalos em <.jualquer cidade onJe um Nosferatu esti-
vesse l1rcscntc.
Como neófito, Emmetr cambém esteve muito ativo no
nó computadorizado chamado SchreckNET, uma hie-
rarquia Je informações elaborada onde Ratos de Esgoto
e Bichos trocam rumores e insinuações. Passando muitas
de suas noites online ele pode acessar vastas quanrida-
dcs de informação de toda a Europa e Améncn. do Nor-
te, espreitando em inúmeras salas de bate-papo e domí-
nio> vinuab >imultaneamentc. Como qualquer bom
Nosfcratu hacker, ele também aprendeu a construir iden-
tichides folsas cm conversas online... e é assustadoramen-
t<: eficiente na <Jrtc Je descobrir as utilizadas pelos ou-
tros inrernat1tas.
Eventos recentes colocaram Emmett na berlinda prin-
cipalmente porque ele a lega ser o 1ínico sobrevivente da
infame Recepção ocorrida nas profundezas Jo subterrâ-
neo de ManhaLCan. Um encontro de historiadores e con-
tadores de histórias Nosfcratu rransformou-se numa rra- Os túneis abaixo dos domínios de príncipes plldermo1
gédia quando uma série de t(ineis desabou no sancrnm são ge ra lmente bem defendiJos comra forasteiros, mas
sanctorum do rt'ino. Embora ninguém tenha conseguido outros Nosfcracu são habilidosos cm ver através das ca-
encontrar os corpos - ou os culpados - Emmett alt'ga madas de armadilhas, ofuscação insidiosa e engenhosas
que a reunião foi atacada pelos lendários Niccuku após estratégias de defesa. Caliban é um c.luctus do Saná que
uma vil traição. Supostamente, um grupo de Autarcas se especializou cm ataques surpresa subterrâneos, não
Nosforatu foi responsabilizado, mas uma traição assim era imporra quão perigosos sejam. Na sua escalada de intà-
impensável entre os vampiros do clã ... até hoje. mia e poder ele liderou dúzias de Festins de Guerra pc·
A posição direra de Emmett conquistou inimigos tanto los submundos das cidades da Camarilla. Suu coniag-em
na Camarilla quanro no Sabá, especialmente entre os de corpos não apenas inclui exemplos seletos da nobreza
Nosfcraru independentes e anarquistas. Sendo assim, ele dos Membros, mas também alguns dos outros monstros
foi forçado n se esconder de muitos vampiros influentes desconhecidos que espreitavam nos esgotos, de ninh,1-
de seu clã, tornando-se um autarca infame. Desespera- das Je jacarés a lbinos carniçais até impiedosos rntos
do para obter reputação e informações suficientes para mernmorfos, Jc vastas câmaras fúngicas infestadas <l<
conseguir que outros voltem a :icreditar nele, Emmett esporos até escabrosos culms de carniçais subcerr5neos.
mais uma vez voltou a trocar informações fora c.le seu clã Calib:rn luta na vanguarda de seu bm1do, não ace1t:1 ren-
e está ansioso por quaisquer informações em·olvendo as diç.ão e exige sede de sangue fanálica de todos 4uc o
atividades suspeitas abaixo da superfície. Desgraçado será seguem cm baralha.
o pobre círculo que decida explorar um labirinto subter- HHALIP
râneo em troca do~ segredos que ele possui... Muito embora os Assamirns possam ter se estabehi·
CALIBAN, CRUZAl)O DO 5Al3Á
do como o clã mais influente n~ sombria Arábia, de modo
a lgum são os únicos. Khalid, do clã Nosfor~lU, é um <lu.,
Enquamo Bichus e Ratos <le Esgoto podem ocasio- Cai.Jútas árabes mais notáveis. Apesar de já fazer pane
nalmente conspirar abaixo do solo, e les ainda estão em das políticas do Ocidente há algum tempo - e ainda
guerra na superfície. As tréguas entre indivíduos caem atuar como o primogênito Nosforaw de Chicago - seu
por terrn quando os cruzados do Sabá se reúnem nos er- legaJo está inseparavelmence entremeado com a histó-
mos fora dos domín ios da Camarilla. Enquanto os ria do Orieme Médio.
Nosferatu diplomáticos do Sabá podem convencer uma Antes do seu Abraço em 11 91, Khalid era um mata-
ninha<ln dt' Ratos da Camarilla a trocar segredos som- dor sanguinário que fazia juz à reputação horrenda que
brios, outros Bichos são infames por onde quer que via- os cavaleiros cristãos atribuíam aos gucrrctro; muçulm;1-
jem e não são merecedores da confiança de ninguém nos. Poucos conseguiam igualar seu aperitc por atroci-
que não pertença a sua seita. Assim ocorre com Caliban, dades, pois Khalid livremente fazia crueldades a serviço
cruzado extroordinaire para a Espada de Caim. de seu deus. As cruzadas t rouxe ram mt11tos Membros da
!.Mo 00 Ú.k NOSFl;llJITU 98
Embora Khalid tenha se tornado um mestre das políticas
vampíricas, ele agora já está pronto para abandonar Chi-
cago novamcn(e, e está a procura de qualquer in(onna-
ção a respeim da Golconda que consiga cncomrar. Pma
os verdadeiros mártires Nosforatu, a política é apenas
uma distração para preencher as noites vnzias da eterni-
dade. Khalid assiste e espera por outra chance para pm-
curar o mais 1?•UÍt1ndu do> 1uísté1ios vampíricos.
MALACJHTE
100
NOMF:
--------
NOSfEMTU
NArVR~ZA:
- - -- - - G ERAÇÃO:
] 0 G A n O R: _ _ _ _ _ __ COMf)ORTAMFNTO: - - - R FFticao: - - - - - - -
CRÔNICA: CrÃ: _ _ _ _ _ _ _ __
CoNcrno: - - - - - -
-------
..........,.._ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ A T RIBUTOS _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _.,__.
Escoriado - - - - - - O
lD
------- ºººººººººº Machucado - - - - - •
Ferido
Ferido Gravemente
·
-
1O
2O
------------ - F O R ÇA D F V ON'lAD(' - Espancado - 2O
- - - - - - - - 0000000000 Aleijado - 5D
DDDDDDDDDD Incapacitado O
F RAQUEZA
CONIAl05
FAMA LA CA IO')
<)TATUS
P cRTFNCE5 --------------------.--
A<.'l'55ÓRIOS ( \. ARRC'<'A[)O':)) E'QUlp;\ME-N IU') (pu55u(DO<s)
Vi-f<:UL05
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