Resumos Código
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▪ Velocidades
Tabela Expo 1998
Sem Reboque
Veiculo DL FL VR AE Outros
Ligeiro de Passageiros 50 90 100 120 Motociclos + 50cc
Ligeiro de Mercadorias 50 80 90 110
Pesado de Passageiros 50 80 90 100 Triciclo
Pesado de Mercadorias 50 80 80 90 P.M. + semirreboque
Com Reboque
Veiculo DL FL VR AE Outros
Ligeiro de Passageiros 50 70 80 100 Motociclos + 50cc c/carro
Lateral
Ligeiro de Mercadorias 50 70 80 90
Pesado de Passageiros 50 70 90 90
Pesado de Mercadorias 40 70 70 80 Máq. Industriais c/ Mat.
Outros
Veiculo DL FL VR AE
Motociclos até 50cc 40 60 - -
Ciclomotores e Quadriciclos 40 45 - -
Tratores Agrícolas 30 40 - -
Máq. Industriais s/ matrícula 30 30 - -
Máquinas Agrícolas, tratocarros, - -
20 20
motocultivadores
Comboios Turísticos 25 - - -
Apenas nas autoestradas existe uma velocidade mínima de circulação definida, todos os
veículos estão obrigados a circular no mínimo a 50 km/h. Nos restantes tipos de via os
condutores devem circular a uma velocidade que não provoque embaraço injustificado
à circulação dos restantes veículos.
Apesar da velocidade mínima nas autoestradas ser de 50 km/h apenas podem circular
nestas vias os veículos que consigam atingir em patamar velocidade superior a 60 km/h.
▪ Cedência de Passagem
Para o trânsito ser feito de uma forma ordenada foi necessário criar um conjunto de
regras no caso dos veículos se cruzarem nos seus trajetos, assim temos as regras gerais
de prioridade e regras de cruzamento de veículos.
O condutor sobre o qual recaia o dever de ceder a passagem deve abrandar a marcha,
se necessário parar, ou, em caso de cruzamento de veículos, recuar, por forma a permitir
a passagem de outro veículo, sem alteração da velocidade ou direção deste. O condutor
com prioridade de passagem deve observar as cautelas necessárias à segurança do
trânsito.
Regra Geral
Qualquer condutor que saia de uma passagem de nível tem prioridade de passagem
sobre todos os veículos.
Cedência de Passagem a Certos Veículos
Os condutores de velocípedes desde Janeiro de 2014 que não são obrigados a ceder a
passagem a veículos com motor, no entanto devem ceder passagem a todos os veículos
(com ou sem motor) que se apresentem à sua direita incluindo os condutores de veículo
de tração animal ou de animais.
Esta situação gera alguma confusão e por vez os candidatos são incorretamente
informados pelas escolas de condução que os velocípedes são equiparados a veículos
com motor e por isso não cedem passagem aos veículos de tração animal.
Fica assim confirmado que os velocípedes não são equiparados a veículos com motor e
são obrigados a ceder passagem aos condutores de veículos de tração animal e de
animais quando estes se apresentam à sua direita.
Estes veículos têm prioridade sobre qualquer outro veículo em todos os locais e
situações, incluindo:
No caso do sinal B2 e da sinalização luminosa estes veículos são obrigados a parar por
questões de segurança, mas podem avançar sem aguardar pelos outros veículos no
cruzamento ou que a luz vermelha passe a verde.
Uma questão que frequentemente os candidatos têm é "Quem passa primeiro num
cruzamento com 4 veículos ligeiros onde todos seguem em frente e não existe
sinalização?".
O código da estrada não prevê um cruzamento de veículos onde todos os veículos têm
de ceder passagem a outro veículo, nesta questão todos os veículos têm um veículo à
sua direita, todos seguem em frente e nenhum tem sinalização.
▪ Solução
O que acontece na realidade é que algum dos veículos (por senso comum) vai tomar a
iniciativa e vai avançar primeiro, quebrando a regra da prioridade da direita, depois
desse veículo já não estar no cruzamento ou entroncamento segue novamente o veículo
que não tem ninguém à direita ou que tenha outro critério de desempate.
Cruzamento de Veículos
Quando os veículos se cruzam devem deixar uma distância lateral suficiente para que se
possa fazer o cruzamento em segurança. Todos os condutores de veículos com mais de 2
metros de largura ou 8 metros de comprimento devem diminuir a velocidade
e parar se necessário em caso de cruzamento.
A via pública é uma via de comunicação terrestre afeta ao trânsito público, que permite
a livre circulação de veículos, peões e animais com as restrições impostas pelo Código
da Estrada.
Devemos ter um bom conhecimento de todos os elementos que compõem a via pública
para podermos circular em segurança e sabermos responder corretamente às questões
de exame.
Nesta via pública existe uma faixa de rodagem com duas vias de trânsito, uma em cada
sentido de trânsito.
O código da estrada faz distinção entre alguns tipos de via pública de forma a poder
existir regras diferentes para cada tipo, como por exemplo os limites de velocidade ou a
possibilidade de paragem e estacionamento nas vias. Existem os seguintes tipos de via:
Para além dos tipos de via existem os itinerários que não são um tipo de via, estes
itinerários podem passar por vários tipos de via diferentes e são:
▪ Interseções
Praça — A diferença entre uma praça e uma rotunda é a sinalização, o formato da via é
o mesmo pois é um local onde o trânsito se processa em sentido giratório. Se estiver
presente o sinal de obrigação D4 - Rotunda devemos considerar que é uma rotunda e
quem circula nesta tem prioridade, se não existir o sinal devemos considerar que
estamos apenas numa praça e onde vigora a regra geral da prioridade à direita.
▪ Deformações da Via
Lombas - As lombas são deformações da via que regra geral quebram a visibilidade.
Lombas Redutoras de Velocidade - São usadas as lombas redutoras de velocidade para
obrigar os condutores a praticarem uma velocidade mais reduzida em certos locais.
▪ Manobras
Marcha-Atrás - A marcha atrás é proibida nos seguintes locais:
• Lombas
• Curvas, rotundas, cruzamentos e entroncamentos
com visibilidade insuficiente
• Pontes
• Passagens de nível
• Túneis
• Autoestradas e vias reservadas a automóveis e motociclos
• Locais com grande intensidade de trânsito
Contraordenações Leves
As contraordenações leves são sancionadas apenas com coima e são todas as que não
se encontram tipificadas como graves ou muito graves, pela lei. No que ao Código da
Estrada reporta são leves todas as contraordenações que não figurem nos
artigos 145º e 146º do Código da Estrada.
O condutor a quem é aplicada uma coima pode proceder ao seu pagamento pelo
mínimo. Caso não o faça o montante da coima é agravado atendendo:
Sanção Acessória
As sanções acessórias são cumpridas em dias seguidos, como estipula o art.º 138º, n.º 4
do Código da Estrada.
Pontos
Penalizações
Os pontos são sempre descontados aos pontos que o condutor tem atualmente,
inicialmente são 12. Por exemplo, um condutor que cometa uma contraordenação grave
perde 2 pontos, fica com 10, ao cometer novamente uma contraordenação grave volta
a perder 2 pontos ficando apenas com 8.
É importante relembrar que as sanções acessórias de inibição de conduzir continuam a
ser aplicadas, para além do condutor perder 2 pontos na carta de condução por ter
praticado uma contraordenação grave, fica ainda inibido de conduzir de 1 mês a 1 ano.
Quando praticadas várias contraordenações graves e muito graves no mesmo dia, são
subtraídos no máximo 6 pontos, exceto quando esteja em causa condenação por
contraordenações relativas a condução sob influência do álcool ou sob influência de
substâncias psicotrópicas, cuja subtração de pontos se verifica em qualquer
circunstância.
Consequências
Recuperação de Pontos
Os condutores que não cometam contraordenações graves, muito graves nem crimes
rodoviários num período de 3 anos recuperam 3 pontos até um máximo de 15 pontos.
A contabilização dos 3 anos é feita a partir do momento em que é obtida a carta ou caso
já tenha cometido uma contraordenação ou crime rodoviário a contabilização é feita a
partir da última data da decisão administrativa ou do trânsito em julgado da sentença da
contraordenação cometida. O período de 3 anos sem registo de contraordenações
graves ou muito graves é reduzido para 2 no caso dos condutores de veículos de socorro
ou de serviço urgente, de transportes coletivo de crianças e jovens até aos 16 anos, de
táxis, de automóveis pesados de passageiros ou de mercadorias ou de transporte de
mercadorias perigosas, no exercício das suas funções profissionais.
Desta forma um condutor que durante 3 anos não cometa nenhuma contraordenação
ou crime rodoviário ganha 3 pontos (chega aos 15) e se este se propor a frequentar uma
ação de formação ganha mais 1 chegando ao máximo de pontos possível, 16 pontos.
Categorias de Veículos
Reação, Travagem e Paragem: Distância de Reação, de Travagem e de Paragem
• Álcool
• Drogas
• Medicamentos
• Sonolência
• Fadiga
• Estado físico e psicológico do condutor
• Idade
Notas: O tempo de reação nunca diminui, apenas pode aumentar devido aos fatores
indicados acima. Não confundir com a distância de reação que pode diminuir, por
exemplo se a velocidade for menor. Sempre que o tempo de reação aumentar a
distância de reação também aumenta.
Distância de Segurança
Esta distância não é fixa, altera consoante a nossa distância de paragem que é a
distância que nos permite parar em segurança sem embater num obstáculo.
Circulação em Rotundas
a) Entrar na rotunda após ceder a passagem aos veículos que nela circulam,
qualquer que seja a via por onde o façam;
b) Se pretender sair da rotunda na primeira via de saída, deve ocupar a via
da direita;
c) Se pretender sair da rotunda por qualquer das outras vias de saída, só
deve ocupar a via de trânsito mais à direita após passar a via de saída
imediatamente anterior àquela por onde pretende sair, aproximando-se
progressivamente desta e mudando de via depois de tomadas as devidas
precauções;
d) Sem prejuízo do disposto nas alíneas anteriores, os condutores devem
utilizar a via de trânsito mais conveniente ao seu destino.
Desta forma a passagem para a direita é sempre feita em segurança pois não pode existir
nenhum veículo na faixa mais à direita quando passamos uma saída, visto que os
veículos que nela circulavam saíram na saída imediatamente anterior à que vamos sair
e os veículos que estão para entrar têm de ceder passagem aos que já estão dentro da
rotunda. Exceção feita a veículos pesados, velocípedes e de tração animal que podem
circular sempre pela via mais à direita, no entanto têm o dever de ceder passagem aos
veículos à sua esquerda que queiram sair.
Luzes Obrigatórias
As luzes de estrada podem ser utilizadas quando não se encontram veículos a menos de
100 metros e caso a sua utilização não provoque encandeamento.
Avaria de Luzes
Podem transitar com luzes avariadas os veículos que tenham pelo menos:
Sinais Sonoros
Os sinais sonoros devem ser usados brevemente e sempre que possível devem ser
substituídos por sinais luminosos (comutação de médios com máximos de forma a não
provocar encandeamento).
Dentro das localidades só podem ser utilizados durante o dia em caso de perigo
iminente. À noite devem ser substituídos por sinais de luzes.
Fora das localidades e restantes vias podem ser usados de dia e de noite, se for possível
substituir por sinais de luzes, deve-se fazê-lo. Podem ser utilizados em caso de perigo
iminente, para assinalar a presença em locais de visibilidade insuficiente como em
curvas e lombas, e para alertar o condutor da frente da intenção de ultrapassagem.
Segurança Ativa e Passiva
• Segurança Ativa
É considerado segurança ativa tudo o que tem o objetivo de evitar o acidente, por
exemplo:
▪ Pneus
▪ Travões
▪ Sistema ABS
▪ Suspensão
▪ Direção
▪ Espelhos
▪ Pala Anti-encadeamento
• Segurança Passiva
▪ Cinto de Segurança
▪ Airbag
▪ Capacete
▪ Encosto de Cabeça
Classificação de Veículos
Outras Informações
Ponte 25 de Abril e Viaduto Norte: veículos pesados, motociclos e ligeiros com reboque
apenas podem usar as duas vias de trânsito mais à direita. Os veículos de mercadorias
perigosas apenas podem transitar das 2h às 5h em dias úteis, domingos e feriados. É
proibida a prática do ensino de condução.
Triângulo: deve ser colocado no mínimo a 30 metros do veículo e tem de ser visível a
pelo menos 100 metros, ou seja, se tivermos uma avaria a 50 metros depois uma curva
e colocarmos o triângulo a 30 metros do veículo, os condutores que fizerem a curva só
o vêm com 20 metros de antecedência, neste caso, o triângulo deve ser colocado antes
da curva onde os veículos o consigam ver a 100 metros. O triângulo não pode ser
colocado dentro do veículo para sinalizar um acidente ou avaria!
Relevo dos Pneus: 1,6 mm (milímetros) para ligeiros e 1 mm para pesados e motociclos.
Tara: O peso do veículo em ordem de marcha, sem passageiros nem carga, com o líquido
de arrefecimento, lubrificantes, 90 % do total de combustível, 100 % dos outros fluidos,
excepto águas residuais, ferramentas e roda de reserva, quando esta seja obrigatória e,
com excepção dos ciclomotores, motociclos, triciclos e quadriciclos, o condutor (75 kg),
devendo ainda ser considerado, no caso dos veículos pesados de passageiros, o peso do
guia (75 kg), se estiver previsto um lugar específico para o mesmo.
Peso bruto / Massa máxima: O conjunto da tara e da carga que o veículo pode
transportar.
Peso total: Peso total do veículo no momento, é a tara mais a carga que o veículo
transporta atualmente.
Peso bruto rebocável: A capacidade máxima de carga rebocável dos veículos a motor e
tratores agrícolas.
Veículo Prioritário: Veículo que assinala devidamente a sua marcha urgente de socorro.