Saber Eletrônica Nº 65
Saber Eletrônica Nº 65
Saber Eletrônica Nº 65
DIGITAL
(f!7f!y~ ..
f
\~ /
:~'~~~'!l~t~1
Illi /1'//-'-<t,..~
.....\'~
~:~:"iy'·i'!t;.,')..·
~ .'
::O;;J'~.,,)í Cartos A. Nico/ini - Maurício Sonoki
Neste artigofocalizamos o projeto completo de um cronôme-
Janeiro/78 3
tor e o cristal, possui configuração bastan- ma de onda do cristal pode ser vista no
te simples e muito eficiente com alta esta- diagrama eletrônico da figura 2.
bilidade, praticamente não se desviando Comutador - este bloco compreende três
da frequência primária de oscilação. A for- partes distintas: sensores liga-desliga (ma-
r- --n---1
FONTE DISPlAYS
80135 ' _
I
- - 1/1005
I
I
- II _II 1=1I
,, 1-'
I
I
10lSPLAYS
'@
1
I: loonJ'OO{1 I
I
I '- -- - I
I
1 ~
I
1
1 . A 8COUG
A BCOEFG ABCDEFG ABCDEFG I
IO€CODIFICADORES
1 ~%~ 74%/4 7446/3 7446/2 7446/1
:-- - _;n
I - rA 8 C o I ABCDEFG A B C o A B C o
I
CONTADORES
1 --r- A 8 Cf_'_A 8 ~- --I
1
1
1
A 8 C
I
A 8 C o A 8 C o
I
I 749212C"A 7490/8 CKA 7492/1 CKA 7490/7 CKA 7490/6 CKA
I
1
A-B~IA CKB
8 C
CKB
o
CK8 CK8 CK8
I
t
J<1~~
I 2 2
I
t
I 2 I 2
I ROI R02 RO ? R9rf RO' O O 9 9 R R R
I
I
I +5 V 12 I
n~ I
I
1
,
---------i
1
1
__ ~'_I
I I
A o A A O A
õll
I CKA CKA CKA
7490/1 7490/2 7490/3 7490/4 I h~_. 14,'
_ Vpp
UCKA
CK8 CK8 CKB CK8
DIVltOtES 1
I
I 2 I 2
o
I I 2 I 2 II ~0.01S
FREOUENCIA
([1 JJ (['/~' J R ([ ([,U I
I
I
I
5+
p;:r W I fi I
I
1
1
fi'MHz ~
I
- - - - - 1- - - - - - - - - - - - - - --
ZERO I ZERO
r- I ALTOMAT,CO
I I
1
U---I~,'VPp 1
I '/'_ U
T' 'PS
I
1
I
I
1 _ _ I
I I
I ,'
I '
____ I
1
o 8 - I
74121/2 I
A, I
A~ 1
2 Re~t
=
I
, 1 1
1
1 CONTAGEM I
RuíDO DA CHAVE
I 1 I
L/O I .__
~MUTADOR
O CL J
1
1 1 L/O
REMOTO
I
7476 CK
r - -- ~- - - -
ACIONADORES L/O n __ :
Pr 1
I
I
6+5 1
I
~ã 1/2 K
L _ - 1
ANTf-RUIUOS _ "OBFN~
Janeiro/7 8 5
o
POTENCIOMETRO
DO PAINEL
PI LUMINOSIDADE
BY 126
-( -t+ I-~.
'«
--(*J-~
ü
-m- (/)
w.
~*)-
DISPLAYS
+ '--:\.. +
<
o -=0'P/CIRCUITO
o
Fig.3 - desenho das placas de circuito impresso - tobreado
' ".
v' HORA
\D
,v
~~m m"~ .
rn
00
'V ~ V
m·'v..•..
•...... •......
B C
fi
I()\D, 'I'-, -';"co' .N' C1l
e.,
m
(/) c:
U.
.~ cu
c'"
o
oo~cco co
g
•......•......•......
.c::::Jo-
~ " ~.~_~ _
~ •......
,~.~, • r r'-
g , ....~ .·'F Y
l""
to-. ~
~
••••••.••••••.
~ ~', g .
oo - - ~
h l'iI A
11 E REMOTO
CHAVE L/D
[!] ~ ,l ,·
)" -
m
.....J -' '
CHAVE
~
~ o'"
o.'
o
- "' ,
'"
' 01' . "C1l '
'.'. o v'
X -,,' ~ • ·m.~·· •......
MA\AL
11: .
" ru' ~
P' IOK m' 4K7 ~ o
8
27K ~ . ,ij ~
'i~
<
Il:
>
m:.'~· .....
••• ,'- .. ' .' . C
'N •••• '. . N p1)~'"J
-r-(]!I. 2'~UFm
,IOK3K3
~ E~O'3
TRIMMER ~-r-OlliI
v
1'-, o , Iur
1 '"IiJ;""""
..,~
"
, •......
50PF f1 ~
r--::' \
0,47"
~ F -.11 "
., '--..1J
4~
470n
~~~~~,-I'
~
f•
I
I'.1
Fig.4
i
CD
Cô
Cl.
:'g~d
"C
blbO I I
I _:'~- fi í 1 I
r f e b
e cIdc f ::>
'_I
I_I
1_' e FND 507 PONTO DECIMAL
rrITT(!1_'!
.::> t
I 1 DISPLAY
I: -i I
[8]
~oo
I li I
1ASCO
O
1 O
100
101
Tabela BCD-71O
0001
O
retomaO O
1111110
1O
11111001
11 1estado
1101101
0100111
1011011
0110000
0011111
1100111
1110000
ao
abcdefg
segmentos 1 1inicial
1 para 1 7490"O"
os e 7492 pretar O código SCO, transformando os
7490 quatro bits de entrada em sete de saída, ao
mesmo tempo que se tornam excitadores
de potência para a corrente dos segmen-
tos do display, Este componente, 7446,
pode ser utilizado para teste do display.
Este componente, 7446, pode ser utilizado
para teste do display, bastando para isto,
levar-se o pino 3 ao potencial zero e todos
. os segmentos do display acenderão.
OISSIPAOOR
~ I
+SVcc
I 1,3A
,I
I 2500 0,1
I AF IlF
I
IIOV
CA.
II ISV
I
I
I
~ I
HORA
00
8 C
....I
o'" I
m·'· w~m~ m
<t
I'-
CHAVE L/D
E REMOTO'
TRIMMER
50PF
"
>" +
+
SÁ'11dSIO
1'0
O.Jn
o
ir
az
'<{
::J
Irl
TRANSFORMADOR <f)
o 0
Fig.7
1101
CA BORRACHA
PASSANTE
Janelro/78 11
de mica untado com vaselina ou graxa de o LDR deverá ser montado no fundo de
silicone a a bucha de nylon para o parafu- um tubo de papelão ou madeira pintado de
so. preto fosco com comprimento aproximado
Os locais do transformador e dos dissi- de 5 em. A fonte luminosa deverá ser de
padores da fonte de alimentação e fonte foco dirigido para o LDR e sua potência
dos displays, deverão possuir, se a monta- dependerá muito da distância que estiver
gem tiver caixa fechada, furos de ventila- do sensor. De um modo geral, uma lanter-
ção em cima e em baixo de modo a formar na de duas pilhas até a dois metros, pode
um fluxo de ar ascendente. Importante satisfazer as condições de funcionamento
também é que a caixa tenha pés para não do circuito excitador, que possui uma
impedir a entrada do ar de refrigeração. pequena regulagem de ganho do sensor
A fonte de alimentação pode receber no através do trimpot de 4,7KD. . Assim, não
lugar do transformador e ponte de diodos, se conseguindo cessar a contagem com o
uma bateria de 12V, devendo-se para isso, LDR, deve-se ajustar o trimpot até que
aumentar o resistor de 3,3 D. para novamente interrompido o eixe de luz, a
4,7D./1 W e o dissipador para 49C;W. Esta contagem seja bloqueada. Se não obtiver
modificação em nada afeta o funciona- resultado, a fonte luminosa deverá ser
mento do instrumento, e o torna portátil, aumentada, ou a distância encurtada.
pois basta ligá-Io na bateria do automóvel. NOTA - Não utilizando o LDR, ou se este não esti-
Devido ao consumo muito baixo, não há ver permanentemente iluminado, em seu lugar, nos
bornes. deve-se conectar um resistor de 3.3 kD..
possibilidade de descarregar a bateria. que só será retirado para operação com o LDR.
Importante é observar rigorosamente a
polaridade" +" e "_" da bateria e nunca o botão remoto de disparo poderá ser
acoplar o aparelho com o motor ligado. fixado em um pedaço de madeira ou plás-
o --c:>-
ou EQUIVALENTE
-c:n-
• B FNO
C • 507
E~
( VISTO
POR
BAIXO)
ANOOO
E d + C'
t
E C B
*
+COPoAUN
I 2 3 ~
CI(A NC A o B C el(A NC A B c o
14 13 12 1I 10
CI( R RO Ne v R R9
B 01 2 ee 9, ;:
+ vec NC NC q.:~:+:- XT N
cE RI c.,'<;
74121 7476
2345S...e
14 13 12 11 10 9 8
+ VCC
234567~
Janeiro/78 13
M icro-Amo/ificador
110
NEWTON C. BRAGA
Nesta aplicação para o micro-amplificador, do. Assim, sem fios o leitor pode ter o som indi-
ligamos à saida de som do televisor (numa vidual de seu televisor, conectando um fone ao
adaptação simples de ser feita), uma bobina de micro-amplificador de modo que, uma vez aco-
modo a poder realizar a sua transmissão induti- modado para seu programa predileto, não have-
va para as proximidades. Na entrada do micro- rá necessidade de outros ajustes (figura 1).
-amplificador é ligada uma bobina captadora A bobina emissora que será ligada à saída de
que tem por função levar o som captado induti- som do televisor p.ode ficar oculta sob o tapete
vamente ao micro-amplificador e depois de um ou ainda sob a poltrona em que se desejar ter a
aumento de sua intensidade a um fone de ouvi- escuta.
figura 1
COMO FUNCIONA dades a qual sob sua influência se vê percorrida
Em lugar de aplicarmos o som do televisor à por uma corrente que têm as suas mesmas
bobina móvel de seu alto-falante, aplicamos o variações. Se essa corrente for amplificada e
sinal à uma bobina de modo que a corrente que aplicada a um fone o resultado será a reprodu-
deveria ser responsável pela produção de som ção do som original que deveria ser reproduzido
passa a ser responsável pela produção de um pelo alto-falante. O alcance do campo magnéti-
campo magnético que tem as suas caracteristi- co da bobina transmissora depende em muito
caso Esse campo magnético pode ser captado da sensibilidade do receptor. Para uma bobina
por uma segunda bobina colocada nas proximi- segundo as instruções dadas, esse alcance é da
, Janeiro/7 B 15
ordem de 3 metros, mas pode haver melhoria se polo x 2 posições de modo que, quando esta
tanto a bobina transmissora como a receptora estiver para cima a bobina entra em ação para o
forem alteradas. som remoto, e quando estiver para baixo o alto--
MONTAGEM falante funciona normalmente.
Com relação à bobina emissora é muito
Começamos pela bobina transmissora e pelas importante observar-se que sua resistência
modificações que devem ser feitas no televisor deve ter aproximadamente a mesma impedân-
para sua adaptação. PRra a ligação no aparelho cia da saída de áudio do televisor, ou seja, da
de TV, observe a figura 2.Tudo que você terá de ordem de 8 ohms. Para esta finalidade deve-se
fazer é interromper um dos fios que vai ao alto-- obedecer rigorosamente as especificações
falante e realizar as conexões numa chave de 1 dadas na figura 3.
ALTO
FALANTE
À DA
BOBINA TV
ALTO
FALANTE
DA
TV
~
AO CIRCUITO
DEPOIS
figura 2
3m esc.uta numa poltrona única, colocada sob est·a
poltrona a bobina pode ter apenas 1 x 1 m. A
quantidade de fio deve, entretanto, ser sempre
obedecida.
BOBINA
NÚCLEO
FERRITE
2000 OU MAIS
ESPIRAS DE FIO
32 OU 34
figura 4
É claro que o leitor pretenderá montar sua seja, as espiras das duas bobinas devem ficar
unidade de escuta remota numa caixa de boa em planos paralelos.
aparência. O contrôle de volume que é o poten- Na figura 5, é dado o diagrama completo do
ciômetro de 100 kD deverá então ser dotado de micro-amplificador, mostrando que no potenciô-
um knob, e a ligação do fone deve ser feita por metro de 100 kD temos um contrôle de volume e
meio de um jaque apropriado. também o interruptor.
Observamos que a bobina deve ficar sempre Siga a disposição real dos componentes dada na
em posição tal que seu núcleo fique paralelo ao figura 6, se tiver dúvidas na interpretação de
núcleo imaginário da bobina transmissora, ou diagramas.
s
BOBINA
TRANSMISOR BOBINA
~ /CAPTADORA
:)- I Kn
] I c;::-] 100
figura 5
SUPORTE DE
PILHAS
JAOUE
figura 6
USANDO A UNIDADE coloque as pilhas no suporte e ligue o televisor,
Completada a montagem da unidade de cap- sintonizando num programa qualquer. Coloque
tação e feita a daptação no televisor, confira o volume do televisor no ponto médio, e acione
todas as ligações e se tudo estiver em ordem, a chave que liga a bobina.
Janeiro/78 17
A seguir, ligue a unicade captadora abrindo emissora o rendimento do sistema será dos
seu volume até ouvir no fone o sinal do televisor. mais baixos.
Procure orientar sua caixinha até o ponto de má- Importante: o aparelho s6 funciona
ximo volume, pois conforme dissemos, se a satisfatoriamente com fones da baixa
bobina receptora não estiver paralela à bobina impedância.
Animar suas reuniões dançantes, aniversá- tenham sólidas bases em eletrônica. Um micro-
rios, ou simplesmente ter um som "incrementa- fone que capta o som ambiente é ligado ao
do" pode ser muito fácil se você partir do micro- micro-amplificador. O som é então ampliado e
-amplificador e acrescentar alguns componen- aplicado a um circuito de comando de lâmpadas
tes de baixo custo e fácil obtenção. A luz rítmica que tem como base um dispositivo semicondu-
que descrevemos em duas versões apresenta tor denominado SCR (diodo controlado de silí-
uma grande sensibilidade de modo a poder cio). Esse dispositivo de comando faz as lâmpa-
operar diretamente com o som ambiente. Com das acenderem apenas acompanhando as varia-
isso não é preciso qualquer tipo de ligação com ções de som. Assim, na versão de um canal, as
o equipamento de som, ela pode ser instalada lâmpadas piscarão simultaneamente acompa-
longe desse equipamento ou em diversas unida- nhando o rítimo. Na versão de três canais tere-
des espalhadas e ainda responde a gritos, pal- mos três conjuntos de lâmpadas que piscarão
mas e a qualquer tipo de ruído. com os graves, com os agudos e com o rítmo
O princípio de funcionamento é muito simples (figura 1).
de ser entendido mesmo por parte dos que não O micro-amplificador neste circuito é alimen-
tado por pilhas comuns com uma tensão de 6 V,
enquanto que o setor das lâmpadas pode ser ali-
mentada por uma tensão de 110 ou 220 V con-
forme a rede local. O SCR que recomendamos
permite um controle de corrente de até 4 A, o
que representam 440 W na rede de 110 V e
880 W na rede de 220 V. (10 lâmpadas colori-
JOGO DE
LUZES
COI.ORIDA S -----.::.
I III II I I I I I I I I I I I l»<~F
'r:-
1.'.1 I , • I I I 1,1 '.
[·'·<r::::;~
I 11
I::::::::·:::::: i~
~fê.<i··~:::·:·:tLf~j~f~)~:·lr
V
EOUIPAMENTOS DE SOM MICROFONE DE
figura 1
IIO/220V
C,A
E +
100 K.!L
MICRO
AMPLIFICADOR 5
E-
MICROFONE
L1GACÃO PARA
AS LAMPADAS
figura 2
junto, na qual existirá uma abertura para a cap- das lâmpadas. Observe sempre que a potência
tação do som, conforme sugere a figura 3. total das lâmpadas não deve superar o máximo
Nessa caixa, na sua parte posterior é fixada a suportado pelo SCR.
tomada ou conjunto de tomadas para a ligação O SCR para o caso de operação com carga
superior a 50 W, ou seja, com mais de uma lâm-
pada deve ser dotado de um irradiador de calor.
Esse irradiador consiste numa chapa de alumí-
nio de pelo menos 5 x 10 cm a qual pode ser
dobrada confprme sugere a figura 4. O SCR é
fixado por meio de um parafuso nesse irradiador
" .....
.
:....•.
....•..•.
'. o qual não deve fazer contacto elétrico com
: .•... nenhum outro componente e ser totalmente
:.•... isolado da caixa do aparelho se esta for de
metal.
Para facilitar os leitores não habituados à lei-
tura de diagramas damos a disposição real dos
componentes na figura 4.
ORIFíCIOS PARA
ENTRADA DO 50 •• AJUSTE O transformador utilizado é do tipo emprega-
do na saída de áudio de aparelhos à válvulas.
figura 3 São recomendados para esta aplicação transfor-
Janeiro/78 19
SUPORTE DE PILHAS
CAPSULA
DE
MICROFONE
PARA
ou
JAQUE PARA
~ICROFONE EXTERNO
figura 4
madores de 5kQ de impedância de primário e 8 car no mesmo rítmo que o som do rádio ou gra-
ohms de impedância de secundário. Os transfor- vador. Se a sensibilidade do aparelho for peque-
madores para válvulas 6AQ5, 6V6, 50C5 na e as lâmpadas piscarem somente com o rá-
podem ser usados. Observe a posição dos enro- dio muito perto do microfone, existem duas pos-
lamentos na sua ligação. sibilidades a serem analisadas: o microfone de
FUNCIONAMENTO E AJUSTES cristal encontra-se úmido, devendo ser substi-
Completada a montagem confira todas as tuido por um que esteja em boas condições, ou
ligações e se tudo estiver em ordem faça o ainda o SCR não está sendo excitado conve-
seguinte: nientemente caso em que o resisto r de 47kQ
a) Coloque as pilhas no suporte para a ali- deve ser substituído por um de valor menor:
mentação do micro-amplificador. 39kQ, 27kQ ou mesmo 22kQ.
b) Ligue na tomada de alimentação do apare- Em funcionamento, ajuste no potenciômetro
lho uma ou mais lâmpadas coloridas em potên- a sensibilidade que resulte nos efeitos deseja-
cia que não supere o recomendado. dos.
c) Ligue o cabo de alimentação na tomada. VERSÃO DE DOIS CANAIS
d) Coloque a uma distância de aproximada- Nesta versâo de dois canais teremos três con-
mente 20 em do microfone um radinho portátil juntos de lâmpadas cada qual piscando com um
ligado à médio volume, ou então coloque seu tipo de som: graves, agudos e ritmo. Além da
gravador para tocar à mesma distância em volu- plaquinha de circuito impresso com o micro-am-
me médio. plificador montado você precisará do seguinte
e) Ligue o micro-amplificador por meio de material:
seu potenciômetro e abra todo o volume. As 1 potenciômetro de 1OOkQ com chave.
lâmpadas em determinado instante devem pis- 3 trim-pots de 47kQ .
-~
S
MICRO - .,.
_. o GRAVES
z
AMPL~
110/220
E +
5K
E-
SCR
figura 5
Na figura 6, temos a disposição dos compo- 10 cm dobradas demodoconveniente. Essaspla-
nentes e as ligações na placa do micro-amplifi- cas devem manter-se isoladas de qualquer pon-
cador para facilitar os leitores que não tenham to do circuito e da caixa que aloja o aparelho,
prática na interpretação de diagramas. principalmente se esta for metálica.
Observe cuidadosamente a posição dos Nossa sugestão para montagem, é uma caixa
SCRs, dos diodos, e dos transformadores pois em que na parte frontal fique o potenciômetro
qualquer inversão poderá ser desastrosa para o de controle de sensibilidade e o microfone. Na
projeto. Por medida de segurança o leitor pode parte posterior ficarão as três tomadas onde
dotar o circuito de um fusível de proteção de 20 serão ligados os conjuntos de lâmpadas colori-
A na sua entrada para a versão de 110 V ou 10 das. Veja na versão de 1 canal a nossa sugestão
A para a versão de 220 V. para a montagem na figura 3.
Os dissipadores de calor dos SCRs, consis- FUNCIONAMENTO E AJUSTES
tem em piacas de alumrnio de pelo menor 5 x Completada a montagem, confira todas as
Janeiro/78 21
CONJUNTO I DE lÃt.lPADAS CONJUNTO 2 OE lÃWPAOAS FIOS ESMAlTADOS COJUNTOS DE ] l ÃtlIPADAS
(GRAVES) ( RITWO ) (NÃO USADOS) IAGUDOS)
figura 6
ligações. Estando tudo em perfeita ordem, para car com as variações do som produzido pelo rá-
colocar seu conjunto de lâmpadas para funcio- dio ou gravador.
nar proceda do seguinte modo: Separadamente ajuste então os trim-pots
a) Coloque as pilhas no suporte para a ali- para que haja separação dos sons com que as
mentação do micro-amplificador. lâmpadas piscam. Para esta finalidade, aproxi-
b) Ligue uma ou mais lâmpadas coloridas nas me ou afaste o radinho ou gravador do microfo-
tomadas de saída do aparelho. ne até que as lâmpadas não fiquem nem com-
c) Ligue à tomada da rede local, o aparelho. pletamente acesas (saturação) ou nem comple-
d) Coloque a uma distância de aproximada- tamente apagadas (falta de excitação). Neste
mente 20 em do microfone um radinho portátil ponto, ajuste os trim-pots conforme desejar.
ou gravador ligado à médio volume. Uma vez ajustados os trim-pots para perfeita
e) Ligue o micro-amplificador acionando seu separação, ao usar o aparelho bastará regular
potenciômetro e abra todo o seu volume. Os seu funcionamento por meio do potenciômetro
conjuntos de lâmpadas deverão começar a pis- de 1OOkD. .
22 RevistaSaberEletrônica
obtido tem intensidade suficiente para excitar a +90U12V
todo volume o micro-amplificador. No caso de
alguns captadores magnéticos de média e baixa
impedância será necessário o uso de um pré-
-amplificador cujos pormenores de construção
H
também serão dados. +
Antes de passarmos diretamente à monta- ENTRADA
100flF
25 V
gem do micro-amplificador para esta versão
vejamos como funciona o captador magnético
SC 238
que é o mais comum: SC 548
Na figura 1 temos o modo de construção de
um desses captadores que consta de uma bobi-
figura 2
na em torno de um núcleo magnéti co,ou seja, de
um imã permanente. Essa bobina é colocada 1 alto-falante de 8 ohms pesado com caixa
sob as cordas do violão. Ao tocar as cordas acústica
vibram cortando as linhas de força do campa 1 jaque de ligação para o captador
magnético do imã permanente produzindo-se Para esta versão teremos dois valores possí-
então uma perturbação magnética que induz na veis para R3. Se circuito for alimentado com 9V,
bobina uma corrente que apresenta as mesmas o valor de R3 será de 10kr2 (marrom, preto,
características do som produzido pelas cordas laranja), enquanto que se sua alimentação for de
que estiverem vibrando. Essa corrente levada a 12V seu valor será de 15k n (marrom, verde,
um amplificador pode ser ampliada e aplicada a laranja).
um alto-falante tendo então a reprodução do Na figura 3 temos o diagrama completo do
som original. aparelho mostrando que no potenciômetro
No caso dos captadores de cristal estes temos um contrôle de volume.
atuam como microfones comuns transformando Na figura 4 temos a disposição real dos com-
em sinais elétricos as vibrações da própria caixa ponentes que é a mesma tanto para a versão de
do violão. 9 como 12 V. O leitor que tiver dificuldades em
Normalmente os captadores magnéticos pos- interpretação de diagramas deve guiar-se por
suem sensibilidade menor que os captadores de esta figura na montagem.
cristal não só em vista de sua menor impedância O fio de entrada que vai ao jaque do captador
como também pela construção física, caso em deve ser do tipo blindado a fim de evitar a capta-
que, para obtermos potência total do micro-am- ção de zumbidos.
plificador teremos de usar um pré-amplificador
O fio de ligação ao alto-falante não precisa
na sua entrada. Na figura 2 temos o diagrama
ser blindado mas em compensação não deve ter
de um pré-amplificador que pode ser usado para
comprimento superior à 5 metros pois pelo con-
esta finalidade. As suas ligações, como sempre
trário o sinal poderá ficar sensível mente atenua-
devem ser curtas para evitar-se a captação de
do.
zumbidos.
IMÃ PERMANENTE Se o leitor quiser poderá montar o amplifica-
dor e sua fonte de alimentação na própria caixa
acústica obtendo assim um conjunto mais com-
pacto. Do mesmo modo, em lugar de uma ali-
mentação com pilhas pode ser feito um elimina-
dor de pilhas para 9 ou 12 Volts. Em artigos
anteriores já tivemos oportunidade de explicar
sua construção. Para o caso, o amplificador
como consome uma corrente da ordem de 100
mA, deve ser alimentado por um conversor capaz
~ de fornecer esta corrente.
CORDAS DO VIOLÃO
UTILIZAÇÃO
figura 1
MONTAGEM: Completada a montagem, confira todas as
ligações e se tudo estiver em ordem coloque as
Além de um micro-amplificador completo o pilhas no suporte (ou ligue o eliminador à toma-
leitor necessitará do seguinte material para esta da) e acione ao potenciôm'atro abrindo todo seu
montagem: volume: Ligue o jaque de entrada o captador e
1 captador para violão ou guitarra magnético toque algumas notas no violão verificando sua
ou de cristal reprodução. Se esta for excessiva mente baixa
1 potenciômetro de 100 kr2 com chave deve ser usado opré-amplificador pois o captado r
1 suporte para 6 ou 8 pilhas (alimen- nestas condições não pode excitar completa-
tação de 9 ou 12 v) mente o amplificador.
JàneiróliB 23
Se houver microfonia, ou seja, um apito contí- afaste o violão do alto-falante, mantendo a uma
nuo do alto-falante ao ser tocada uma nota, distância em que o efeito não ocorra.
+
_-9
-OU
E + 12V
MICRO
AMPLIFI-
CADOR
s
LJ
(CAPTADOR ,
E-
CRISTAL OU MAGNETlCO
figura 3
ALTO-FALANTE
DE 8.n.
~i.
,
,
·..··:::<:::::<:~:::::::::::..:;.·,·U:I
'J ,.1
"""""""""""",
CAPTADOR
.."'"",,,
figura 4
CAPTADOR TfLfFONICO
A voz de quem está falando no telefone, do outro lado da linha
pode ser captada e ampliada para ser ouvida num altofalante
por todos que estiverem nas proximidades. Com isso você não
precisa ficar repetindo a conversa se esta tiver de ser ouvida
por muitos.
H
comércio "bobinas captadoras telefônicas", do SAlDA
BOBINA
figura 2
for necessária a ampliação da conversa. Se for
utilizado um pré-amplificador para esta versão,
recomenda-se que suas ligações ao amplificador
sejam feitas com os mais curtos possfveis de
I
VENTOSA
modo a se evitar a captação
ainda a realimentações.
MONTAGEM
de zumbidos ou
-
O número elevado de espiras é necessário Na figura 3 temos o diagrama completo do
para se poder ter o maior nfvel de sinal possfvel captador, sem o pré-amplificador, enquanto que
na sua safda e com isso uma audição perfeita no
-
alto-falante. Entretanto, mesmo no caso de
amplificadores sensfveis pode ser necessário o
uso de um pré-amplificador, ou seja, de uma
etapa amplificadora adicional para se ter nfvel +
Ià L-- f+
..1
de sinal suficiente para excitar
CoADOR o amplificador
BOBINA CAPTADORA
~v
plena potência. No nosso f-caso isso também
pode ser necessário, mas aqui 5fornecemos o
AholPlIfl- figura 3
diagrama de um pré-amplificador que pode ser
intercalado entre a bobina captadora e o amplifi-
cador de modo a termos os efeitos esperados. .'''o~
(figura 2)
O micro-amplificador nesta versão é alimen-
tado por uma tensão de 6 ou 9 Volts, podendo
ser instalado na própria caixa em que ficará o
alto-falante. A bobina captadora do tipo comer-
cial pode ser fixada no próprio telefone quando
Janeiro!1a· 25
SUPORTE PARA 4 PILHAS
ALTO
FALANTE
8í\.
CAPTAOOR
TELEFÔNICO
figura 4
na figura 4 temos a disposição real dos compo-
nentes por onde os leitores menos experientes
devem seguir para a realização do projeto.
Os cabos de entrada do drcuito, ou seja, os
fios por onde entram os sinais do captador
devem ser bem curtos ou então blindados para
se evitar a captação de zumbidos.
Você pode instalar o amplificador e o alto-fa-
lante numa única caixa a qual terá na sua parte
post~rior um jaque para a ligação do captador e
o controle de volume onde também é ligado e
desligàdo o aparelho.
EXPERIMENTANDO A UNIDADE
-
podendo seu timbre ser variado também com a
+
/
mudança de valor do capacitor. E+
5
Montagem
_6V
Para esta versão do micro-amplificador além
deste você necessitará do seguinte material: S.!l.
1 potenciômetro de 100kn linear sem chave. MICRO- AMPLIFICADOR
1 interruptor simples (ou relê ou ainda SCR,
conforme a aplicação). figura 2
Janelro/78 . 27
33nF
\. 'ti
AO INTeRRUPTOR •
.RELÊ OU seR
figura 3
EXPERIMENTANDO O AM~L1PICADOR
Terminada a montagem, confira todas as liga-
ções e se tudo estiver em ordem, coloque aS
pilhas no suporte. Ligue na entrada do amplifi-
cador, um microfone de cristal, a saída de um
figura radinho portátil, ou ainea a saída do cristal de
de 1OOkn serve como controle de volume, um toca-disco. Com o sinal de qualquer uma
enquanto que o potenciõmetro de 4 7k.S1 atua dessas fontes você poderá verificar o funciona-
como controle de tonalidade. mento do aparelho.
figura 2
COMPONENTES PARA
O
MICRO AMPLIFICADOR
Cr$ 98,00
Não perca tempo, adquira o conjunto de componentes, (exceto placa de circuito
impresso), para a montagem de seu Micro Amplificador por Cr$ 98,00.
Janeiro/78 29
DIODOS
·· ·
- --·----------------
9)
8)
2,4
3000
7)10000
2000
*1500
5
8000350
400
5500-27
*16000
300
200
800
211500
500
500
300
120
00-34/1
100
70
150
500-18
00-7
000-27
00-14
00-56
00-28
20
90
0-7
410
30
100
a
500-17
45000-34/1
75
50
500-17
100
3000300
1
300 .4
500-27 75
(ns)
75
150
152)
35
250
100225
000 10
50
100
1200
360
45
75
300
30
60
250625
500-27
1202)
50
120 30
200400
200400
100
100
500
500
20090
230
200450
300600
63) 0,75
8225
100
500-18
200
1000
00-14
400
400800
420
75225
500-17
502)
150
502)
120 700
502)
800
1400 250
300
500-27
500-27
500-17
500-27500-17
9 ) IFRM
0,85
0,92
0.92
0,87
0,98
1,2
R1,1
.
*••21))
•1Zener
1*'FAVEstabilizador
Oetetor
)0,8
625
5250
2000
50
200 00
00-14 00
Alta
5ubstitu
~ 300
0,65
Retif.
0,79
0,78
0.85
0,83
0,92
2,2
Retificador
0,74 2,5
5ubstitu(do
Ponte
CAF 0,9
0,7
0,8
0,74
5ubstitu{do
Uso
(mA)
IF
VR
75
25
50 etif.
Retif.de
~) 0,85
0,75 VF (mA) 5ubstitu
5ubstituldo
5ubstiturdo
400mW
tensão de
1
*0,81)
(V)
AM,
•baixa
Aplicações
Multiplicadores
0,93
5ubstiturdo
0,83
Substiturdo
0,78
Avalanche
5ubstitufdo
~)'Ponte
Comutação ageral
Triplicadores
1,5
'VRWM
75
}
de
IF
IVRRM_
1
fdo
(do vldeo
*Invólucro
horizontal
AM
=alta
alta para
de
retificadora
1,17
em
(VI de
áudio,
e
rdoe TV
baixa
Tfpicas
BY206
OF380
freq.em
alta
uso BA317
BAW62
eem
BA318
BA315
BAV19
frequência
)freq_em
controlada
empor MAT
BAV20
BAV21
BAX12ATV
geral
BAX18A
TV
alta de
por
aretificação
500C(valores
em
discriminador
--tensão
TVC TV
frequência
para
uso
onda
rádio
BY
BY179
BY409
tensão
eelimin.
164
FM
de
eegeral
em
velocidade
trr 1 )
série
fontes
corrente
em
-em
uso TV
de geral
TV
TV em
eB&P
telefonia
completa
foco E24)
ebateria
TV
comutadas
TV
uso
TVC
USO geral
germánio
7) a IF = 50 mA
8) a IF = 30 mA
9) a1F~100mA
IBRAPE
VR Relação
a
aCd 00-7
SOO-274 Cd a Aplicações T1picas
Aplicações T1picas
-5,6
(V)
(V)
(pF) 37-42
34-39
4 SOT-54
38
SOo-23
SOO-23
25SOo-23
25
9
20-459
>4
C
SOO-52
20
SOo-23
SOo-27Comutador
2
1001
1000,5
1
1000,7
1
20
1,8-2,8
Cd 25
VR3/30
2,3-2,8
LUCRO
a(mA)
INVO-
CdVR 2
2,0-2,3
>1,4
IFro
(D)035
INVO-
15
10
6,511
0,310)
(D)
(pF)
(V)
(pF)
10 30
28
3
dL,65
35
20
aComutador
0,6
1,2
0,4
>4,53/25
0,8
4/10
oiodo
rO P-I-N
)(V)
3/25
"Varactor"
UCRO
3/25 V11dede
déV2
faixa em sintonizadores
p/atenuadores
duplo de
sintonia
p/CAF em DIOOOS
em
p/TV(UHF)
pITV(VHF)
pITV
sintonia
FM (VH
p/FM
e TV F) de TV SINTONIZAOORES
PARA
sintonizadores de TV TV-FM
(V)
(V)
O
TAA550 Circuito integrado estabilizador de tensão (30 a 35 V). Sua aplicação tfpica é a de estabilizar a alimentação para diodos de
capacitância variável em seletores de TV e sintonizadores FM, independentemente da tensão de alimentação e da tempera-
tura. Encapsulado em invólucro SOT-18.
SOT-18
I
r>
iu'
N
(V)
I
r--
N
I
!Xl
N
I
v
(V)
I
11I
V
Ltl
f-
I
v
FONTES DE ALIMENTAÇÃO
SEM TRANSFORMADOR
Parte 11
DIAGRAMA DE BLOCOS DAS FASTs E PRINCiPIO DE FUNCIONA- Mas tenho certeza, que num futuro próximo,
MENTO: com o aperfeiçoamento de alguns componentes, e
a introdução de outros no mercado, estas desvan-
O funcionamento das FASTs se baseia em uma tagens irão desaparecendo naturalmente. Na medi-
idéia bastante simples: reduzir a tensão alternada da do possível, estaremos atentos, no sentido de
da rede elétrica, transformá-Ia para contínua, e fixá- informar sempre, os avanços que conseguirmos no
-Ia em um determinado potencial, utilizando com- campo.
ponentes simples (resistores, capacitores e ele- A figura 1 nos mostra o diagrama de blocos de
mentos sem i-condutores), de tal maneira que, em uma FAST. A tensão da rede elétrica domiciliar
se fazendo rápida comparação com as similares à entra na fonte e passa por uma rede defasadora
transformador, podemos afirmar que: tensão-corrente RC (resistor-capacitor), a partir daí,
entra em uma ponte de retificação de onda com-
São de tamanho bem mais reduzido, não exigem
pleta. Depois, a tensão é abaixada a um nível ideal
altos valores de capacitância na filtragem, são mais e paradoxalmente a corrente limitada à determina-
reguladas para variações de tensão da rede elétri- da intensidade. A fixação de voltagem a um deter-
ca, e de uma maneira geral, de custo mais reduz:ido. minadO potencial, será sempre feita por um zener e
Estas S90 algumas das vantagens que elas levam a filtragem, como em toda fonte, por um capacitor
em relação às fontes com transformador. Existem eletrolítico.
outras, os leitores irão descobrindo à medida que Em uma fonte com transformador, as funções de
formos nos aprofundando no artigo. abaixar tensão, limitar corrente e principalmente,
Isto não quer dizer, que só existam vantagens. isolar a tensão de saída da rede elétrica (o que de
Posso até afirmar, sem com isto tirar o entusiasmo certa maneira não existe nas FASTs), são desempe-
pelos novos conceitos, que numa confrontação nhadas pelo secundário do transformador. Aqui,
direta, "pau-a-pau", elas (As FASTs), ainda levam elas serão realizadas por alguns componentes que,
ligeiras desvantagens, devido ao restrito campo de às vezes, terão funções múltiplas.
utilização, e, todas estas desvantagens serão apon- Os gráficos da figura 2 indicam as tensões (teóri-
tadas no artigo. Peço desculpas antecipadas. é um cas) nos pontos A, a, c, D e E do esquema da figu-
negócio novo, e como tudo que é novo, principal- ra 1.
mente em tecnologia, não nasce perfeito, infeliz- Como as únicas diferenças fundamentais entre
mente! as FASTs e as fontes com transformador são a rede
CH
D
SAíDA
FIXACÃO
DE
VOLTAGEM
FILTRO
• V(wf)
V(wf)
Vz_·
V(wt)
Vz •.•
id(wt)
o
IPICO
V(c..>t)
®
c...Jt
Vz (CH LIGADA)
wt
Figura 3 -. Gráfico a . tensão de entrada da rede
depois de retificada.
Figura 2 - Tensão nos diversos pontos da fonte Gráfico b - tensão sobre o diodo zener
(vida figo 1) Gráfico c - corrente de condução dos
Vj -~Vm Sen W t é â tensào de entrada diodos.
da rende onde Vn é o valor de pico. Q1 ãngulo de condução
Para 110 VAC e Vn é aprox. 115 V. Q2 ângulo de corte
Janeiro/7 8 33
i1
i (tI
Notem quando a tensão da rede Vi = Vmsen Wt
(onde Vm é a tensão de pico), atinge um nível
••
IRltl
ic 1 tiinfe-
rior a Vz (tensão zener ou de saída), os respectivos I@
diodos da ponte que conduzem para aquele ciclo
I.
cortam ( 82), e assim que ela atinge novamente o
potencial Vz, eles reiniciam a conduçllo (8 1 + TI ).
ViltlQ
Toda esta análise está sendo feita supondo-se que
o filtro não esteja ligado aos terminais de saída da
fonte (ch desligada na figurá 1).
Se colocarmos uma rede Rc defasadora igual a
mostrada na figura 4, na entrada da fonte, vejamos
o que acontece:
]F~~
Admitindo que a tensão da rede tenha um valor
°
de 11 Ac (RMSl. teremos o seguinte problema de
análise de circuitos, mostrado na figura 5. Passan-
do para o domínio da frequência, o esquema se
"o~6
modifica para o da figura 5b. O problema todo con-
siste em se saber qual a impedância complexa i, @
vista do gerador de tensão (fig. 5b) e qual a corren-
te que atravessa a rede, desprezando as resistên-
cias internas dos demais componentes.
Resolvendo por análise de circuitos, teremos:
i. = 404 ~ e I = 0,27 /669
Isto tudo quer dizer que: a impedância tem um mó- Figura 5 - a - transformação do circuito da figura
4 para esquema da análise de circuíto.
dulo 404
(RMS)de ou 0,27. v 2 = corrente,
ohr:'~ um valor
0,38 A (valor de 0,27
de pico) A
e está b - mesmo circuito no domínio de fre-
adiantada em relaçllo a tensllo de entrada de um qüência.
ângulo de 66 ou 0,37 TI1rad.Afigura 5c é o esque- c - solução do circuito; ângulo/ de
ma da solução do problema
defasagem entre tensllo-corrente é 669.
Acompanhando pelo esquema da figura 5c,
suponha que no lugar da impedância complexa i, Percebam que a área da potência P(t) fornecida
colocássemos uma impedância real de mesmo pela impedância complexa é maior que a outra. A
valor em módulo, isto é, 404 ohms. O valor da diferença entre ambas, representada no mesmo
corrente seria o mesmo também (em módulo), mas gráfico pela área hachurada, é justamente a dife-
não estaria defasada da tensllo. rença de potência que a fonte consegue fornecer à
Prosseguindo com o raciocínio, acompanhe saída, usando uma ou a outra impedância. Está
pelos gráficos da figura 6 e vejamos o que aconte- então justificado, porque o uso da rede defasadora
ceria: RC. Quanto maior for o ângulo de defasagem (que
Na figura 6, o gráfico A é o da tensão de saída da deverá estar situado 0'1 <8< 909) melhor será a
fonte que está no potencial Vz (tensllo sobre o regulação da fonte.
zener). No gráfico b, estão representadas as duas
correntes, com impedância Z real e com impedân- Se não foi possível entender desta maneira,
cia i. complexa. Notem a defasagem de 669 exis- explicaremos de um modo mais simples. Olhem
tente entre uma e outra. Multiplicando ponto por para a figura 6b (domínio de frequência). Alr. perce-
ponto os gráficos i (t) e Vz, teremos então a potên- be-se claramente que enquanto a corrente em R
cia P (t) que a fonte fornece na saída. No gráfico 6c, está em fase com a tensão de entrada, a corrente
estão representadas as duas curvas das potências sobre o capacito r está defasada de 909. Isto signifi-
fornecidas com as impedâncias real e complexa. ca que há sempre corrente circulando pelo circuito,
Vltl
Janeiro/7a 35
metidos és variadas provas para a avaliação das FI AI
reais condições de funcionamento. E todos eles"
apresentaram na prática aquilo que se desejava
teoricamente. Naturalmente os testes não tiveram 1I0VAC.
uma duração longa, isto é, não exigiram funciona-
mento das FASTs por perrodos prolongados. Mas z
podemos afirmar que não houve qualquer evidên-
cia de desgaste de compónentes ou sintomas que
pudessem, a longo prazo, comprometer as caracte-
rrsticas técnicas da fonte.
1I0VAC o
Os
JanBiro/78 37
Cl511-
ÚNICA CASA ESPECIALIZADA EM ALTO-FALANTES
Agora com mais uma loja dentro do Mercado Eletrônico de São Paulo.
Rua Santa Ifigênia, 186.
A maior variedade em
Alto-Falantes, Tweeters e
Divisores de Freqüência
para Auto-Rádios, Toca--
Fitas e Caixas Acústicas.
Atendemos pelo
Reembolso Postal e
Reembolso Varig.
o<:
~-~~----------------~--------
CARTA RESPOSTA
AUT. N<?1.762
ISR N<?40-2275/77
DATA: 19-09-77
SÃO PAULO
INDICADOR
~ESTERED
I,
figura 1
Janeiro/78 39
Divisores programáveis
de frequ~ncia
f
ri~,:~cli'
';1:;:11:*
....
tJI·····/i7J ..
.: •........
:.:..... ;.,.
Iffl· ....·
o';
::.
a'" ;.','
12/'"
.;.'
A divisão de frequ~ncia
-determinado apresenta de um infinidade
uma sinal por um número inteiro
de aplicações pré-
práticas.
principalmente se esse número puder ser trocado a cada
momento: sinretizadores, contadores programáveis de objetos.
temporizadores,
podem frequencímetrossimplificados
ser consideravelmente e outros e equipamentos
com recursos
sofisticados com seu uso .. Além de uma explicação de como
funcionam basicamente estes circuitos, daremos exemplos de
aplicações a partir dos quais os leitores podem elaborar proje-
tos mais complexos.
..JlJ"l..JlSL
qüência de um sinal de entrada por um nú-
mero que seja determinado por uma pro-
gramação externa. Podemos, por exemplo,
EJ I
i
II
•
:
I
II
I
I
I
II
•
I
I
I
II
programar um circuito para dividir a fre-
qüência de um sinal por 2, 3 ou 4, signifi-
cando isso que, na saída do mesmo circui-
1 SA~A
J-U-L
to teremos um sinal cuja freqüência seja
metade, um terço, ou um quarto da origi-
nal. (figura 1)
--
1 ENTRADA
JU1JlJ1-
A tarefa de se dividir a freqüência de um i I l I
sinal fica consideravelmente simplificado
I
: II II II
II
SLSL
I
se sua forma de onda for a retangular.
I
:
t
I I
Assim é, porque os circuitos lógicos que
normalmente trabalham com sinais retan-
Figura 1
gulares em muitas de suas funções já pos-
suem como propriedade a divisão da fre- cuitos lógicos digitais podemos com facili-
qüência. Isso significa que, partindo de cir- dade projetar divisores de freqüência,
Janeiro/78 41
LADO CHATO
COMO FUNCIONA
O princfpio de funcionamento deste indicador é
muito simples de ser compreendido: simultanea-
mente os sinais dos canais direito e esquerdo do
amplificador são amplificados em meia onda pelos
dois transistores do indicador. Se a reprodução
que estiver ocorrendo for monofônica os sinais que
aparecerão nos coletores dos transistores terão a
mesma amplitude e a mesma fase. Com isso a dife-
rença de pontencial nos LEDs será nula e eles per-
manecerão apagados.
I ••
fase e amplitude será então uma indicação de que
está ocorrendo uma audição estereofônica .
•
MONTAGEM
A montagem do indicador pode ser feita numa
pequena placa de circuito impresso conforme suge-
re a figura 2. Guie-se pelo diagrama da figura 3 se
tiver dúvidas.
figura 2
R3
IK
i-12V
AO ALTO FALANTE
ESQuERDO
AO ALTO
FALANTE
DIREITO
I
I
1
, ------------------- ----------
-=- /
figura ; J
É importante ob5ervar que o potenciômetro D 1, D2 - BA31 5 ou qualquer diodo de silício para
duplo na entrada do detecto r é um ajuste de sua uso geral (25 V x 100 mA).
sensibilidade e que para que o aparelho funcione LED1, LED2 - qualquer LED vermelho para uso
corretamente existe uma potência mínima de áudio geral (50 ou 100 mA).
capaz de excitá-Io. R1, R2 - 8,2 kD.x 1/4 W - resistor (cinza, vermelho,
vermelho),
!\ia instalação pode ser aproveitada a própria R3, R4 - 1 kD.x 1/4 W - resistor (marrom, preto,
fonte de alimentação do aparelho com o qual o vermelho).
indicador funcionar se assim o leitor desejar. P 1, P2 - potenciômetro duplo de 1 kD. - log
C1 - 0,1 jJ:F - capacitor de cerâmica.
LISTA DE MATERIAL Diversos: placa de circuito impresso, fios, solda,
01, 02 - BC547, BC237 ou equivalente. etc.
123456 7 8
JlJl.J1Jl...
UA
CP ENTRADA
f K Ã
nn'f/2
Jl.JLf/2 J'1J'U'l.
Figura 2
Na figura 2 temos representado um des-
ses circuitos. Para cada dois pulsos de
entrada temos apenas um pulso de saída,
REAq
o que quer dizer que em cada segundo DIVISOR POR 15 COM I C I
teremos na saída a metade dos pulsos de Figura 4
entrada, qualquer que seja sua freqüência, É claro que um divisor que pudesse ser
desde que, dentro dos seus limites de programado para a cada instante fazer a
operação. O multivibrador biestável ou divisão da freqüência por um número teria
flip-flop pode portanto, funcionar como um muito mais aplicações práticas.
divisor por 2 de freqüência, ou contador Podemos modificar o ponto em que um
até 2.
ciclo completo da divisão de freqüência
Para dividirmos a freqüência de um sinal
se completa, ou seja, o instante em que o
por outros números, podemos associar
diretamente diversos multivibradores. Por circuito conta até "n" colocando nesse cir-
cuito um "sensor" capaz de identificar
exemplo, se ligarmos na saída do primeiro
esse número "n" e na sua presença "ze-
multivibrador ou flip-flop um segundo flip--
rar" o circuito para que o processo reco-
flop, faremos a divisão do sinal por duas
mece.
vezes dois, ou seja, por 4. Com três flip--
Por exemplo, podemos programar o
flops faremos a divisão por 2 x 2 x 2, ou
"sensor" para rearmar o contador no
seja, por 8. (figura 3)
momento em que o sétimo pulso entrar.
FlIP-FLOP fLIP-FLOP FLIP-FLOP
Com isso teremos um pulso de saída a
cada 7 pulsos de entrada e esse mesmo
I
pulso "zera" o circuito, para iniciar-se um
novo ciclo. Em suma, teremos a cada 7
\ ' , '
JU1J1.fL nn JL
I' pulsos de entrada 1 de saída o que signifi-
ca uma divisão por 7 da freqüência. (figura
f/2
5)
f/4 fia
SENSOR
J1llilflJUUUl
f
FEED
Figura 3
BACK
Para fazermos a divisão da freqüênciade
um sinal por números que não sejam SAlDA
ENTRADA CONTADOR
potências de 2, precisamos de recursos
adiciona i? Na revista nQ 53 (pg 54), artigo
"Divisores de Freqüência com Circuitos .J1JlJ1fl.I1J1l
Lógicos" exploramos este assunto, expli- Figura 5
i
mados pelo prório teclado de modo que
tivéssemos na saída as freqüências que
correspondam exatamente às notas que CONTADOR
"
DIVISAO PROGRAMADA
DE f Figura 7
43
Janeiro/78
Em suma, é aconselhável um cu:dado As demais devem ser mantidas na posi-
muito especial se o circuito tiver de operar ção em que as entradas correshondentes
••
em freqüências acima de 10 MHz. permaneçam aterradas (figura 9).
É claro que o uso de circuitos integrados
de outras tecnologias (C-MOS,
8 .•simplesmente
plo) depende
cimento do leitor.
42I .•
•.•
de
~~
~~
por exem-
um conhe-
/0 1
O+5V
o+5V
o+5V
~~ I
1
1
CIRCUITOS PRÁTICOS
CIRCUITO I
Como primeiro circuito, na figura 8
damos um divisar de freqüência que pode
ser programado para qualquer inteiro entre
1 e 256, utilizando como base dois inte-
grados MC4018 ou 74418.
SAlDA
.5V
L1GAÇAO DOS PROGRAMADORES
IC 15 14 13 12 I i 10 9 Figura 9
40/8 CIRCUITO"
2345678
PROGRAMAOCR
Neste circuito, o funcionamento da pro-
gramação é diferente: o número a ser colo-
Figura 8
cado nas chaves é 256 menos o número
Tanto o circuito integrado MC4018 pelo qual queremos fazer a divisão. Se
como 74418 consistem em um divisar
usarmos apenas um circuito integrado,
hexadecimal ou divisar por 16 num único devemos programar 16 menos o número
invólucro, com saídas e acessos a divisares pelo qual queremos a freqüência, e se
por 2, 4 e 8. usarmos 3 circuitos integrados, devemos
Sua freqüência de operação está limita- programar 4096 menos o número pelo
da em 8 MHz, e cada circuito deste tipo qual queremos fazer a divisão.
consome uma corrente de 50 mA quando
alimentados por uma tensão de 5 Molts. Por exemplo, para fazer a divisão por
A sua programação deve ser feita por 172, devemos em primeiro lugar subtrair
meio de interruptores de 1 pólo duas posi- este número de 256.
ções os quais fornecem o nível lógico "O"
aterrando a entrada correspondente, ou o 256 - 172 = 84
nível "1" ligando-a a fonte de ,alimentação Em seguida, con Vertemos 84 em biná-
de +5 V. rio, ou seja, fazemos sua decomposição
Vejamos como pode ser feita a progra- em potências de 2.
mação deste circuito: 84 = 64 + 16 + 4
Queremos dividir por 172 a freqüência
do sinal de entrada. Para esta finalidade Demos então acionar os interruptores
correspondentes ao 64, 16 e 4 conectan-
devemos decompor em primeiro lugar o
do-os a um potencial de 5 Volts, e aterrar
número 172 em potências de 2:
172 = 128 + 32 + 8 + 4 as demais entradas, ou seja, levar a "O" as
chaves, 128, 32, 8, 2 e 1.
As chaves acionadas e que devem levar
os pontos de programaçãocorresponden- Observamos que este circuito não pode
tes à +5 V são as dos pesos 128, 32, 8 e ser rearmado para "O" porque 00000000
4. não faz parte da seqüência de contagem.
+5V
14 13 12 11 10 9 8
8281 8281
2 3 4 5 6 7 234567
+5V
SAlDA
o
"
1 2 4
v _
PROGRAMACAO
Figura 10
CIRCUITO 111 CIRCUITO IV
V
PROGRAMACÃI:J
mas como esta frequência, corresponde ao
LA (A), da última oitava não é um valor
comum para fabricação de cristais, prefe-
Figura·11 re-se partir de seu dobro (exigindo assim
apenas uma divisão adicional por 2) ou
Acionamos então os interruptores 1, 2, seja, mais exatamente 14.080 kHz. Em
16 e 64 levando-os a um potencial de +5 alguns casos, como no nosso, parte-se da
V, e aterramos os pontos 8, 32 e 128. frequência de 1.943,04 Hz.
,laneiro/7 8 45
SAlDA DAS OITAVAS
A.
LOAD
OSCILADOR
1942.04 KHz CL 8281
" ..l..
-::;- ~
c:[
C O
~I
j'--j(
I~ "*+
I1<--,\(
I11 IY<'
Y<'
I"'-
I'--,l(
"'-,1(
""-
I'--,l(
.,.1II~
-I"
'" 1"'-,1(
----;K I'-j(
1'--,l(
.,;. -*
~ -=!r
-:;-
d-c.O"-'-"*232
IY<'
I;K.
11
I'--j(
'--j(
"o I'--j(
1:-1(. 1
1"
207 1I1IY<'
I----;KI'--j(
1I----;K
'--j(
1'--,l(
I11""--j(
1<-.j(
"o
..l..
1 I '" I;K
I;K.
I11
Iw 1'--j( I 1'--j( I~
7'"0"
I----;K - "O
"'o *
+ 5V
Figura 12
No circuito temos uma matriz de diodos cia, a metade da metade, e assim por dian-
que conectada às entradas de programa- te até chegarmos à frequência de 109,94
ção do divisor de frequência, permitem a na divisão por 2 x 2 x 2 x 2 x 2 x 2 que
conecção do teclado de modo que a um corresponde à segunda oitava. Veja o leitor
simples toque podemos programar por "n" que esta é uma aproximação bastante boa
a divisão do sinal, obtendo assim a nota para o valor 110Hz normalmente tomado
desejada. para esta nota. A sarda do circuito é por-
Por exemplo, ao acionarmos o interrup- tanto conectada pela mesma tecla ao pon-
tor "A" da 29 oitava, programamos o divi- to desejado, correspondente a esta fre-
sor para dividir a frequência do sinal do quência.
oscilador por 118, obtendo-se assim na ~ claro que, com este circuito simples-
sua sarda um sinal de 14072,7 Hz. Nos mente, não podemos ter mais de um sinal
divisores por 2 seguintes iremos obtendo na sarda de cada vez. Mas uma configura-
sucessivamente a metade desta frequên- ção em que dois ou mais destes circuitos
3
21,827
25,957
24,500
23,125
16,352
17,324
30,868 8 4311,13
392,00
369,99
12793,8
7
268,999
3729.3
1568,0
5 415,30
329,63
349,23
440,00
932,33
987,77
1975,5
493,88
2637,0
43,654
82.407
659,26
5274,0
698.46
1318,5
1396,9
18,354
19.445
27,500
29,135 164,81
174,61
38,891
36,708
2349,3
2489,0
4978,0
77,782
622,25
73.416
1174,7
587,33
4698,6
155,56
1255,5
146,83
207,65
3322.4
5 293,66
830,61
103,83
1661,2
4 1,913
97,999
3136,0
783,99
46,249
92.499
2960,0
739,99
1480,0
32,703
2093,0
34,648
2217,5
4186,0
65.406
1046,5
1108,7
4434,9
130,81
523,25
138,59
554,37
261,63
277,18
220,00
3520,0
880,00
110,00
1760,0
5,000
233,08
246,94
3951,1
7458,6
7902,1
116,54
1684,7
123.47
8,270
466,16
185,00
69,296
6644,9
196,00
5919,9
87,307
5587,7
6 1,735
7040,0
6?71,9 TABELA
OITAVA 1
41,203
NOTA
notas musicais, inclusive os sustenidos (Escala Igualmente Temperada).
Janeiro/78 47
I
//
\
\
/
\ I
\
\ \ I I
figura;
o
+Vcc 5 a 15V
4 8
Saída 3 7
CI 1
figura 2 6
O circuito de controle é composto por
um SCR, R1 e R2 sendo este último um
trimpot que regula a sensibilidade do sen-
sor, o coração do circuito é o SCR (Diodo figura 4
Controlado de Silício) que é formado por Sendo um circuito integrado muito
uma estrutura do tipo PNPN como mostra versátil suportando correntes de saída de
a figura 3, a corrente de porta (Gate) serve até 200 mA, com uma estabilidade em
para iniciar a condução ou disparar o SCR, temperatura da ordem de 0,05°10 °C.Obser-
o que é geralmente acionado por um pulso vando a figura 4 podemos analisar o fun-
aplicado à porta (Gate). Em nosso caso cionamento do circuito integrado 555.
,~<;sepulso ocorre quando o bebê urinar Pino 1 - Massa.
uma vez em condução o SCR se torna Pino 2 (Disparo) o ciclo de tempo se ini-
equivalente a um di"do diretamente pola- cia quando o nível de tensão neste termi-
rizado. nal cair abaixo de 1/3 de Vcc. Uma vez dis-
parado, o circu to fica imune a pulsos adi-
A (ANODO) cionais nesta entrada.
O pulso de disparo no entanto deve ter
uma duração menor do que aquela deter-
P minado pelo circuito RC de temporização.
Pino 3 (Sa ída) o nível lógico é normal-
N
mente L (OFF) e permanece em H(ON)
Go----ll; durante o ciclo de tempo.
G Pino 4 (Reset ) o cicto de tempo pode
(GATE) N
CICATODO) ser interrompido a qualquer momento,
bastando para isso, ligar a massa o termi-
nal "Reset" desfeita essa ligação, o TDS
c 0555 estará em condições de iniciar um
novo ciclo de tempo.
Para proteção contra sinais espúrios
Assim que é iniciada, a condução se deve-se ligar este terminal. quando não
mantém por si me,s/mo através de sua utitizado, diretamente à fonte de alimenta-
realimentação PNPN. Sendo o único meio ção.
de "cortar" o SCR do estado de condução Pino 5 (Tensão de Referência) a tensão
é o de desligar a corrente de' porta ou apli- de desligamento pode ser controleda ou
car uma tensão nula ou negativa entre modulada através deste pino. Este termi-
anodo e catodo. nal é internamente polarizado a 2/3 de
Janeiro/7 8 49
Vcc. Guando não se usar este termina! Pino 7 (Descarga) este terminal está
deve-se conectar um capacitor de desaco- ligado ao circuito de chaveamento, res-
plamento de 0,01 J.lF à massa. ponsável pela descarga do capacitor, após
Pino 6 (Limiar - Threshold) o ciclo de o ciclo de tempo.
tempo termina assim que a tensão deste
terminal "Threshold" o ciclo de tempo Pino 8 Vcc tensão de alimentação 4,5 V
termina assim que a tensão deste terminal a 15 V.
'Threshold" atinge a tenção do pino 5(nor-
malmente 2/3 de Vcc). Nesse instante o No nosso caso usamos cqmo oscilador
circuito é "Resetado". (Multivibrador Astável) conforme figura 5.
8 ~+Vee
5
LIMIAR COMPARADOR TENSÃO DE
REFERÊNCIA
2
COMPARAOOR DISPARO
7
DESCARGA
4
FLlP - FLOP RESET
3 I
S410A MASSA
figura 5
figura 6
C3 - 0,01 jJF
Tiristor
SCR - TIC 106 ou equivalente
Circuito Integrado
TDB 0555 ou equivalentes (NE555,
LM555, SN72555).
FTE - Alto-falante 8 pequeno
Um suporte para pilhas
4 pilhas de 1,5 V
CH 1 Chave liga desliga
TESTES
Janelro/7 8
51
AUTOSTOP - DIGITAL
( CONCLUSÃO)
•..
7 . CONECÇOES
AO SISTEMADE AUDlO S 1d - Não fará efeito.
Na figura 4 aparece o diagrama em bloco do cir- Quando a chave S1 passar para a posição "B"
cuito detetor gerador mais os conectores do painel ocorrerá o seguinte.
traseiro, a chave S 1 do painel dianteiro e os diodos S 1a - ligará a saída monitor do gravador na
leds L1, L2 e L3. entrada do nircuito detetor. Isto fará com que todo
Na figura 4 também aparece uma das inúmeras sinal que saia do gravador (canal A), passe pelo cir-
possibilidades para ligação a um· sistema de áudio cuito detetor inclusive os 3 tons que serão decodifi-
composto por um amplificador e gravador. cados.
A seguir damos uma explanação da função da S 1b - Sinaliza o led L2 no painel avisando que a
chave S 1 em suas diversas posições. chave S 1 esta comutada para detear os tons.
A chave S 1 possui 4 seções que chamamos de S 1c - Está conectado a J3-1 que vem da saída
S1a, S1b, S1c e S1d. do amplificador à entrada do gravador.
A Seção S 1a, serve para selecionar se a saída do Como a saída do amplificador retoma para a
gravador irá ou não alimentar o circuito detetor de entrada do gravador e o gravador está em reprodu-
tom. ção, nada é afeetado no sistema.
A seção S 1b serve exclusLvamente para alimen- S 1d - Não faz efeito.
tar os leds L 1, L2 e L3 que irão discriminar a função Quando a chave S 1 passar para a última posição
de S 1 no painel. São elas: gravação, deteção e (posição c), ocorrerá o seguinte:
livre. S 1a - não fará efeito.
A seção S 1c, serve para alimentar ou não a· S 1b - acenderá o led livre avisando que o circui-
entrada do gravador com a saída do circuito dete- to detetor/gerador está completamente desconec-
tor. tado do equipamento de áudio.
Finalmente a seção S 1d serve para permitir ou S 1c - Ligará a saída do amplificador canal A -
não que a saída do amplificador retome para a J3-1 em J4-1, J4-1 por sua vez vai â entrada do
entrada do gravador. gravador canal A.
Chave S1 !todas seções), posição A: S 1d - ligará a saída do amplificador canal B.
Quando a chave S1 estiver na posição "A" todas J3-2 em J4-1, J4-1 por sua vez vai â entrada do
as outras seções também estarão em "A". Nesta gravador canal B.
posição ocorrerá o seguinte: Com chave nesta última posição o equipamento
S 1a - não fará efeito. de áLidio não sofrerá interferência alguma e as fun-
S 1b - acenderá o led gravação. ções das chaves são at>e as para interligar o circui-
S 1c - Colocará a saída do gravador em J4-1. to, ou seja igar as entradas com as saídas, como se
J4-1 vai para entrada do gravador canal A, e lá o equipamento estivesse numa ligação normal.
irá gravar os tons de áudio. A vantagem da chave S 1 (todas seções). é que o
52 RevistaSaberEletrônica
operador não precisa mexer nas conecções quando força. No painel dianteiro instalamos os seguintes
for gravar, reproduzir os tons especiais ou quando componentes:
S5.
II a L14, R2, R28, S1, S2, S3, S4 e
for utilizar o equipamento normalmente. Enfim esta
chave serve como desvio evitando o trabalho de Para execuçf\o dos painéis traseiros e dianteiro
troca de cabos a cada instante. sugerimos as dimensões e posições dos compo-
No caso do leitor utilizar um gravador cassete nentes das figuras 11, 13 e 14.
simples, sem amplificador, sugerimos que use 2 As medidas dos furos são dados em polegadas e
conectores do tipo Philips/P2 e que ligue de acor- estão exatamente de acordo com as medidas usa-
do com a figura 10. das no nosso protótipo.
Níveis de gravação e reprodução: Na furação dos painéis recomendamos queseja
GRAVADOH utilizado furadeira manual ou furadeira elétrica de
PINO PZ 15'''OA ENTRADA1 PINO PZ
velocidade muito baixa para que não danifique as
MQNITOR AUXILIAR placas de acrílico.
Quanto ao corte das placas, recomendamos o
uso de riscadores bem afiados. Caso contrário o lei-
tor perderá tempo e material até que consiga corte
sem desvios e de dimensões exatas.
Para colagem da caixa usamos clorofórmio dis-
JI J3 solvido com o próprio acrílico, porém, poderá ser
utilizado outra cola que o leitor achar de seu inte-
TOMADA OIN D[TECTORjGERADOR resse.
JZ J4
Não recomendamos que se cole a tampa da cai-
TOMADA OIN
xa, pois esta impedirá a modificação do circuito, ou
figura 10 mesmo uma eventual manutenção.
Aconselhamos a colagem de retalhos de acrílico
Para perfeito funcionamento do circuito detetor rente a superfícies das laterais, para o engrossa-
é necessário que seja aplicado em sua entrada um mento das bordas. Uma vez as bordas engrossadas
nível de no mínimo 200mV. Esta tensão é geral- podemos parafusar a tampa diretamente nas late-
mente a que se tem na saída monitor da maioria rais com o auxílio de parafuso de rosca soberba.
dos amplificadores. Sugerimos também que se cole os componentes
O circuito gerador fornece uma tensão de 5Vpp. do painel, para que os mesmos não fiquem frouxos
Isto significa que seja colocado um potenciômetro com o aquecimento.
na entrada auxiliar do gravador, caso contrário o Os diodos leds deverão ser colocados todos com
mesmo gravaria sem sinal saturado e com distor-
o mesmo pólo virado para o mesmo lado. Pois
ções.
como os respectivos lados chanfrados são difíceis
Aqueles que possuirem gravadores com controle
de se perceber, deverá ser tomado muito cuidado
de amplitude de entrada, não precísarão instalar
circuitos atenuadores. na sua instalação. A finalidade de orientar todos os
leds para a mesma posição facilitará mais tarde na
Como este circuito ocupa somente um canal de
fixação dos mesmo.
som, o outro canal poderá ser usado com uma FIAÇÃO:
informação monofônica.
Quanto a fiação dividimos em 6 partes para faci-
Um exemplo típico usando um gravador estereo-
lidade da montagem. Para cada tipo de fiação ela-
fônico seria o uso de um canal para enunciar os boramos uma tabela que deverá ser seguida item
textos e outro canal com os tons para controlar um ar item durante a montagem.
projeto de slides. Estes grupos de fiação dividimos da seguinte for-
8 - MONTAGEM ma:
Alojamos toda montagem em uma estrutura de Tabela 1 - Painel dianteiro.
acrllico medindo 27 cmx 13cmx8cm. Tabela 2 - Painel traseiro.
Como pode ser visto na foto utilizamos acrílico Tabela 3 - Painel traseiro para conectar Cl.
transparente na base e na tampa para o leitor Tabela 4 - Conectar C1 para painel dianteiro.
poder visualisar melhor os detalheli de montagem Tabela 5 - Painel traseiro para painel dianteiro.
interna.
Tabela 6 - Fiação da placa de circuito padroniza-
Na figura 11,12,13,14,15e 16 mostramos do.
os detalhes de construção da base e tampa, frente Para um perfeito funcionamento e utilização das
e fundo, e laterais respectivamente. tabelas é necessário seguir os itens na mesma
O circuito impresso aqui usado é do tipo padro- ordem que aparece acima.Isto é inicialmente todas
nizado medindo 12x19 em., desta forma como a ligações em separado do painel dianteiro, depois
montagem não possui grande número de compo- todas as ligações em separado do painel traseiro.
nentes, vale a pena fazer a fixação manualmente, Após isto coloca-se ambos paineis na frente e
pois não é necessário desenhos, fotolitos, telas de atrás da caixa e deixa secar. Após estarem fixos
seda, etc. Este circuito impresso está preso na base faz-se então as ligações de ambos paineis para o
por 4 hastes de 6 em. cada. Esta altura é necessá- conector Cl. Em seguida liga-se todos os fios do
ria para que possamos abrigar o transformador na painel frontal para o painel traseiro e por ultimo
parte inferior. executa- se a fiação da placa padronizado.
Subdividimos o conjunto em 2 painéis. Painel
traseiro e painel dianteiro. No painel traseiro insta- Para a construção da mesma utilizamos fio n9 28
lamos os conectores J 1 a J7 e a saída do cordão de flexível para as interligações, e optamos pelo uso
Janeiro/78
53
-.- -.- -II - - - - - - - 72mm
-- -
*
~-------e- 270mm
'"
:;
"
III 40mm
EO ~ - -- - - ~-..;.- - - - - 3/32'Q
E
II I I
- <Ir - - --
1~32·1
E
1 I- I -3132'
-- - -66mm
- -G-.
€f>- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -~ - .,-
~- =-- ~--;-
I -=-- ~- - -
I 3/32'~ -=- -~
/32' \ 3/32'
E
E
r:::
270mm
t
~ - - - - - _1.9r:!!.,m $-3/32'
! t
I
I
I
I E
I E
I ~'
I
I
I
_~ J
W W
u __ $_'''''
4T
Figura 12 ~ Vista geométrica da tampa.
de soquetes para os circuitos integrados, pois isto 9 - AJUSTESE DESEMPENHO
facilita enormemente a deteção de um fio trocado e Após todas as conecções" faz-se uma verificação
não submete os circuitos integrados ao calor. geral com o ohmímetro, acompanhando-se todas
As placas de circuito impresso padronizada já as ligações e corrigindo-se os erros que houverem.
vem com furos na parte frontal, basta apenas abrir O mesmo é válido não só para o painel frontal e
mais dois furos na parte traseira para a fixação to o traseiro, como para a placa de fiação.
tal da placa. Recomenda-se também que estes
furos sejam feitos antes do início da fiação, e que Uma vez corrigido todos os erros da placa de fia-
durante a fiação não cruze fio próximo da área fura- ção, conecta-se a mesma (sem os circuitos integra-
da. dos nos soquetes), no conector C1.
Quanto ao transformador, este foi colocado na Logo em seguida. coloca-se um curto circuito no
parte central da caixa e fixado diretamente na conector J6. Isto faz com que a fonte de alimenta-
base. ção entre em ação ir.dependente mente de qualquer
Para elevar a placa padronizada do transforma- outro comando. Caso a fonte de alimentação não
dor utilizou-se espaçadores ,de 6 em. parafusados funcione ligue a chave geral 53.
também diretamente na base. Logo que a fonte de alimentação começar a fun-
Recomendamos que durante a montagem não cionar, acenderá o led (5 volts) L5. Também deverá
acender L 12 ou L 13 ou L 14 conforme a posição da
seja cruzado os fios de sinal com os de força, pois
is~o acarretaria na introdução de zumbido de 60Hz chave rotativa 52 e acenderá também L 1 ou L2 ou
no equipamento de áudio. L3 conforme a posição da chave rotativa 51.
As figuras 17 e 18 mostram as fotos do protóti- O próximo passo a ser dado é medir o pino
po em aspecto final. P1-21 na placa de fiação. Neste pino deverá ter
RevistaSaberEletr6nica
54
00O
®®®
O
(i)
®
LIVRE 100SLIGATEMPORIZADOR
PARTIOA
105 DETECÇÃO
GRAVAC;ÃO
~ 5 DESLIGA
PARTIDA
10005
- VOLTS ®FÕRC;A
®O
Vista Frontal
O
O
52S4
L10 uO L120
L60
LSO
L30
L20 Ll30 530
LI40
L40
LSO
550
Janeiro/78
55
20mm
Al I
I
I
I
--(t)-
3115 I I:
I'
--~--
3/16' --é---
3/161
I I
--6- --
~
3/8',
: --s$}-- -@- -~--- - - - - -.,- --
:
,3/16,
,13/64'1
--@--- --é---
3/16'1
13164',
-0- --
3/161
3116'1
--"\:i)-
1/4~ -~
1 E
E E
o
1 _~ -$ -$ - ---T---~1
i-----:------~--
E <Xl
~I --0·
oEI '"
E E <l>
n--W--: - -i-
Y-
<t
30mm
SOmm
77mm
112mm
128mm
,, rT\
I A • - j-,--I/S'
·q>-grr
,,' n~ m'"
u. 11/32' -- -l.
1I/~2.l.
~
: _I/t$t
;
',9116' ""
, ,"
~I : _
O
CI)
270mm E
91t6 I 1/8 I E
••
EI o
~ E
'"E
1 Irutt-n• I II
'f7
I,1111;' I,::
--$-
I 1!
1/8'0-;--
$I Efl""l
E I '"
ê
1
,I I I I
_t~81__ ~!Q
JI o o J3
Caso isto aconteça 10% dos circuitos da placa
de fiação estarão funcionando, Caso contrário veri-
J5 J6
fique os componentes e fiação em 03. R30. SCR 1
@@
&
e CR1,
Uma vez a energia estabelecida através de S5
J7
resta-nos verificar a parte do gerador de tom e
J2
o
IIOV
detetor de tom,
Gerador de Tom:
Com a alimentação ligada e a lâmpada de 5 volts
Figura 1 5 - Vista traseira. acesa, selecione a chave S 1 para a posição grava-
E]
E]
reprodução.
17404 82
I 1747413
~41 7474I [
11401 ~
5 A seguir observe os leds L9, L10, e L11 acende-
rem em sequência. Caso não ocorra, verifique os
leds L9, Ll0, L11, R15 a R20, 82, C2 e 02.
Uma vez os leds terem completado um ciclo
I perfeito deverá ser setado C3-S, C3-9, 03-6, 04-3
e finalmente 03-8.
No momento que 03-8 for setado a lâmpada 5
volts apagará, bem como todo resto do circuito.
Caso não ocorra verifique C3-6, C3-9, 03-6,
04-3, A2-4, A2-6, A2-2 e 03-8.
Teste do Temporizador:
O temporizador, formado pelo circuito integrado
04, a chave 52a, o capacitor C21, as resistências
R25, R26 ,R27 e R28. Este circuito pode ser utiliza
do ou não conforme os jumpers Wl e W2.
Estes jumpers não estão na tabela de fiação,
mas podem ser colocados ou não de acordo com a
Figura 17 - Esquema da placa de fiação. necessidade.
ção. Neste instante a lâmpada gravação se acende- Poderá existir apenas um dos jumpers, mas nun-
rá. Em seguida encoste o dedo no sensor 54. ca os dois ao mesmo tempo.
Com a fiação normal, a saída de C4-3 está
Um pulso em 54 irá disparar a cadeia de conectada diretamente a 83-9.
monoestáveis e acenderá os leds LS, L7 e L8 em
sequência. Caso isto não ocorra verifique os circui- Nestas condições, qualquer ruido que aparecer
tos integrados A5, A4, e os leds LS, L7 e L8. na fita no momento da reprodução, diparará o
monoestável C4-3. Este disparado irá "resetar"
O próximo passo é verificar se os tons estão todos os flip-flops inclusive o circuito temperador.
sendo gerados. Isto é feito com o auxflio de um fre- Oesta forma o circuito temporizador nunca irá fun-
quencímetro ou um amplificador de áudio. cionar.
Monitore os pinos 85-2, 85-5 e 85-8, nestes Para resolver este problema, damos a opção de
pinos deverão aparecer frequências de 1000,8000 se ligar ou não este temporizador.
e 5000 Hz respectivamente. Estes sinais poderão Com o jumper Wl ligado, o circuito temporiza-
ser confirmados com um frequencímetro, ou para dor não é utilizado.
quem não dispor do mesmo poderão apenas verifi- Com o jumper W2 ligado e Wl desligado o cir-
car se existem ou não oscilações com um aplifica- cuito detetor de ruido não entra em funcionamento
dor de áudio.
e é habilitado o circuito do temporizador.
Caso não ocorra oscilações verifique os Cr5, 82, Como o circuito detetor de tom é sintonizado
C2 e 02.
numa faixa bem estreita, dificilmente é gerado um
Obs: Muitas vezes um capacitor alterado poderá ruido, e mesmo que este seja gerado deverá ter
desviar grandemente a frequência. uma duração de no mínimo 0,8 segundos. Por este
motivo a conselhamos que o jumper W2 seja liga-
Para concluir o teste do gerador de tom, monito- do e o Wl seja desligado.
re o pino do conector C1-2 com um amplificador de
áudio e em seguida dispare 54. Neste instante Uma vez habilitado o circuito temporizador, sele-
deverá ser ouvido no alto-falante do amplificador ciona 52 para 10 segundos. Façao detetor, detetar
os 3 tons de 1000,8000 e 5000 Hz em sequência. os 3 tons e verifique se o equipamento se desliga
Caso isto não ocorra verifique as portas 85-1, 85-4 10 segundos após o término do tom 3.
e 85-10.
Repita o mesmo para os tempos de 100 e 1000
Oetetor de tom: segundos. Caso não ocorra, verifique 04, 52, R25,
R26, R27, CRl e 5CR1.
Para se testar o detetor de tom é necessário gra-
var os respectivos tons na fita de um gravador Finalizando estes testes o aparelho está apto a
qualquer. Para isso conecte a entrada auxiliar de ser conectado definitivamente ao equipamento de
um gravador no pino 1 de J4, em seguida gire a áudio. Para isso volte ao item 7 deste artigo.
Janairo/78 57
Tabela 1 Tabela 4
NÚMEROS ATRASADOS
no Rio de Janeiro
(a partir do n° 46)
Fitti pai di Jornai s e Revistas Ltda Rodoviária Guanabara Jornais e Revistas Ltda.
Rua São José, 35 - Lojas 126, 127, 128 Avenida Francisco Bicalho, 1
Centro Rodoviária Novo Rio.
Janeiro/78 59
RESISTORES: 2- 100 k.Q- 1/4w 2- Conectores RCA FÊMEA
1- 150 k.Q- 1/4w 2- BORNES
1- 2,7 k.Q- 1/4w 4- CONECTORES PHILlPS
1- 12 k.Q- 1/4w
1- 20 k.Q- 1/4w
1- 33 k.Q- 1/4w CHAVES: DIVERSOS:
2- 10 k.Q - 1/4w 1- 4 x 3 - ROTATIVA 1- Transformador 11 Ov/6v
1- 2 x 3 - ROTATIVA - 500 mA
1- 15 M.Q - 1/4w
1 - 1 x 2 - ALAVANCA 1- Lâmpada neon com soquete
3- 18 k.Q- 1/4w
1- INTERRUPTOR DE PRESSÃO 1- Placa de Circuito impresso
2- 2 kn- 1/4w padronizado p/ circuitos integrados.
NORMALMENTE ABERTO
2- 1 M.Q- 1/4w 1- Cordão de força
2- 10 M.Q - 1/4w 3- Metros de fio blindado pl áudio
9- 680n- 1/2w CONECTORES: 1- Caixa (ver dimensões no texto)
1- 2,2 k.Q- 1/4w 1- Conector de 22 pinos p/ 4- pés
1- 250 k.Q - 1/4w circuito impresso Parafusos, fios, Knobs etc.
LISTA DE COMPONENTES:
,
•••• un. ._
Janeiro/78 61
2. a seguir, inverta as pontas de prova, Para a prova nos baseamos também no
ligando a vermelha ao catodo e a preta ao princípio de funcionamento deste compo-
anodo. O multímetro pode ser mantido na nente que é o seguinte:
mesma escala. A resistência lida no caso Quando polarizados no sentido direto,
será bastante elevada, da ordem de milha- porém sem sinal de excitação -no eletrodo
res de ohms, ou mesmo milhões de ohms. de comporta (gate) os SCRs apresentam
(figura 3) uma resistência muito elevada, ou seja,
FAIXA INDICA DA não conduzem a corrente. No momento
I :~
em que um sinal de excitação positivo for
ALTA I I
II aplicado à comporta o SCR muda de esta-
RESISTÊNCIA
do passando a conduzir a corrente ntensa-
mente, ou seja, passa a apresentar uma
baixa resistência. Essas duas resistências
podem ser medidas com o multímetro
verificando-se a sua comutação.
Para realizar a prova procedemos então
do seguinte modo:
1. Ligamos a ponta de prova vermelha
no terminal de anodo do SCR e a ponta de
prova preta no terminal de catodo. O leitor
pode usar para facilitar, garras jacaré
adaptadas às pontas de prova para ficar
com as mãos livres para a operação
seguinte. (figura 4) Deve ser lida uma
resistência muito alta, de ordem de milha-
res de ohms.
ALTA REsrSrENCIA
ANEL
figura 3
Observação: em alguns multímetros a ponta de
prova vermelha tem conexão interna com o polo ~c • G
negativo da bateria. Nesta caso, a leitura será "ao
contrário". Deve apenas ser lembrado que uma lei-
tura é de baixa resistência e a outra é da alta.
TI SI
/
ANODO E O
GATE
citor se carrega ir indicando resistências
cada vez mais altas.
O procedimento para a prova será então
o seguinte:
1. Ligue a ponta de prova vermelha ao
terminal positivo do capacitor e a ponta de
prova preta ao terminal negativo.
2. A agulha do instrumento deve deslo-
figura 5 car-se rapidamente para a direita indican-
Mesmo depois de desfeito o curto-circuito do uma resistência muito baixa. Logo em
o SCR continuará comutado, apresentan- seguida a agulha deve voltar mais lenta-
do uma resistência baixa. Para fazê-Io vol- mente a região das altas resistências.
tar ao estado inicial "aberto" devemos Se a agulha para numa posição de
momentaneamente desfazer a ligação de resistência anormalmente baixa isso indica
uma das pontas de prova. que o capacitor se encontra com fuga não
Se logo que ligarmos as pontas de prova devendo portanto ser utilizado. Quanto
de maneira indicada, já for constatada maior for o capacitor, mais lento é o movi-
uma baixa resistência, é porque o SCR se mento de subida do ponteiro. (figura 7)
encontra em curto não podendo ser usado.
o POHTflRO MOVE-Sf
••• "IO"NEHT[ PAU.!,
3. PROVA DE CAPACITORES ELETROLí- •• OIA[ITA
TICOS
Capacitores eletrolíticos a partir de
10 JJ F podem ser provados com facilidade
com o multímetro na sua escala mais alta
de resistências (x100 ou ><1K). A prova é
realizada em função das propriedades elé-
tricas dos capacitores.
Se ligarmos a um capacitor de valor ele-
vado uma fonte de alimentação em série
com uma resistência de certo valor, inicial-
mente o capacitor apresenta uma resistên-
CAPACITO" [M •• RO •••• CAPACITO" flol PROVA
Janeiro/78 63
identificação dos seus enrolamentos. O Para os transformadores de força (ali-
que se faz no caso é verificar a continuida- mentação), o enrolamento de tensão mais
de de seus enrolamentos. É claro que, com elevada apresenta resistência maior que os
o multímetro não podemos medir a impe- enrolamentos de baixa tensão.
dância dos enrolamentos diretamente,
pois a impedância se refere a uma medida Num transformador de 110/6 V por
em corrente alternada e o multímetro faz a exemplo, teremos uma resistência da
medida em corrente contínua. Entretanto, ordem de 100 ohms para o enrolamento
pela resistência ohmica dos enrolamentos primário e apenas 2 a 3 ohms para o
podemos saber qual é o enrolamento de secundário. (figura 9).
baixa ou de alta impedância de um trans-
I À s.t\.
formador, pois á menor resistência corres- 100 À 5OOS\.
nJ 200.0.
___ A ..•.
I N IOOA. nJ 100.n. '
~,-J~
1I0V
figura 8
2. A resistência lida deve ser m'enor que
a impedância esperada. Por exemplo, para
um transformador de saída de 8 onms, a
resistência lida no secundário será de.ape- figura 10
nas uma fração de ohm, ou seja, pra"tica-
mente zero. No primário de um transfor-
mador de saída de 2.500 ohms, a resistê'{l-
cia lida seráde apenas 100 ou 200 ohm~~
Em suma, a resistência lida é sempre
menor que a impedância.
Os capacitores possuem propriedades elétricas bem definidas que permitem sua utilizaçllo
numa variedade muito grande de aplicações. Tomamos contacto com algumas dessas proprieda-
des na lição anterior. Nesta lição passaremos a estudar especificamente alguns circuitos impor-
tantes em que o capacitor opera em conjunto com outros componentes. Quando associado a um
resisto r o capacitor apresenta caracterlsticas elétricas relativas ao tempo, muito importantes
que podem servir de base para inúmeros projetos. Nesta liçao falaremos especificamente dos cir-
cuitos de tempo, da constante de tempo dos circuitos que especificamente são formados por um
capàoitor e um resistor e veremos algumas aplicações práticas para isso.
E1----- --,----
Eltl
I +
"
•. tIS)
INSTANTE EM
QUE 5E' ACIONADA
figura 227
J
AEPRESENTACÃO SIMPLIFICAOA
00 MESMO CIRCUITO
A = R 1+ R2
figura 228
E (V)
E •• ------------ - ---------
tIS)
figura 229
A vallaçio 165
resposta
B
GRÁFICO C GRÁFICO O
Expllcaçlo
f =
R.C.ln
vV -- vm]
Vf
Onde: f é a freqüência em Hertz
I n é o logarftimo natural da expressão entre as chaves
V é a tensão de alimentação do circuito em volts
Vf é a tensão de disparo da lâmpada neon em volts
Vm é a tensão de manutençâo da lâmpada em volts
Essa tensão de manutenção pode ser definida como a menor
tensão em que a lâmpada neon permanece acesa depois de dis-
parada. Trata-se de um valor inferior à tensão de disparo.
Resumo do quadro 57
- Do mesmo modo que a tensão, a comente também varia
durante a carga de um capacitor num circuito RC.
- Quando a tensão se eleva, a corrente reduz-se de valor segun-
do lei· .semelhante
- Inicialmente a corrente de carga é intensa para depois reduzir-
-se praticamente à zero.
- Na descarga do capacitor ocorre o mesmo fenômeno. Inicial-
mente a descarga é rápida para ir tornando-se gradativamente
mais lenta.
- Uma das aplicações mais importantes para os circuitos RC é
encontrada nos osciladores de relaxação.
- Como base podemos tomar uma lâmpada neon que dispara
quando a tensão de carga num capacitor atinge determinado
valor. Depois ocorre sua descarga iniciando-se um novo ciclo.
- Os osciladores de relaxação produzem um sinal cuja forma de
onda é denominada "dente de serra".
- A freqüência de um oscilador de relaxação pode ser calculada
~m função da tensão de alimentação. dos calores do capacitor
e do resistor e das propriedades elétricas. da lâmpada neón.
- .Na forma de onda dente de serra, a parte menos inclinada
corresponde a carga do capacitor enquanto que a parte mais
inclinada corresponde à descarga do capacitor.
A freqüência de um oscilador de relaxação com lâmpada neon
está limitada em torno dos 10KHz.
Avaliação 168
Qual dos gráficos representa a variação da corrente num
resistor de valor R quando da descarga de um capacitor através
dele? (assinale a alternativa correta)
a) gráfico E
b) gráfico F
c) gráfico G
d) gráfico H
GRÁFICO f GRÁFICO F
UÁFICO G GRÁFICO H
Explicação:
. No primeiro caso, correspondente a alternativa a temos na
realidade a variação da tensão num capacitor na carga pelo
resistor. No segundo caso temos uma variação rápida linear da
corrente de descarga. No caso, sabemos que a variação da,
corrente não é linear mas segue uma lei exponencial. Na terceira
alternativa, temos uma indicação falsa porque nela a corrente
inicialmente baixa tem seu valor elevado até se estabilizar num
ponto de máximo. A alternativa correta é a correspondente a
alternativa d, em que a corrente inicialmente elevada tem seu
valor reduzido gradativamente até reduzir-se praticamente à
zero com o capacitor descarregado.
Explicação:
Uma subida lenta da tensão nas armaduras do capacitor,
correspondendo a sua carga e uma descida rápida dessa tensão,
correspondendo à descarga através da lâmpada nos fornece
uma figura que se assemelha a um triãngulo com um lado
menos inclinado que o outro, ou seja, exatamente como os den-
tes de uma serra. Essa forma de onda típica dos osciladores de
relaxação recebe o nome de "dente de serra". Observe o leitor
que a subida da tensão nas armaduras não é linear mas sim
exponencial o que significa que os dentes da serra não são retos,
mas sim ligeirame.nte arredondados.
L1çAO PRATICA
Nesta lição ensinaremos nossos leitores a montar um oscilador de relaxação bastante simples
com lâmpada neon através do qual o princípio de funcionamento deste circuito poderá ser melhor
entendido e onde o leitor poderá praticar alguns cálculos bastante importantes referentes às cons-
tantes de tempo dos circuitos RC.
Todo o material é de fácil obtenção, podendo o circuito ser montado numa ponte de terminais
sobre uma tábua, o que não exige nenhuma prática por parte de quem tentar sua realização. Ape-
nas um ferro de soldar, um alicate de corte e um alicate de ponta serão suficientes para realizar
todo o trabalho.
1. O MATERIAL
Se bem que o circuito de alimentação do oscilador empregue alguns componentes que não são
ainda conhecidos dos leitores, não devem eles ter preocupações, pois pelas figuras ficará mais
do que claro o modo de sua ligação. Como os componentes são de baixo custo o leitor não deverá
gastar mais do que uns Cr$ 120,00 com a realização deste circuito de prova.
Material:
lâmpada neon comum NE-2H ou equivalente
resistor de -1Mn x 1/4 W - (marrom, preto, verde)
potenciômetro de 4,7'Mn- linear ou log
capacitor de1~F - poliester metalizado para 250V ou óleo
diodo 1N4004 ou BY127
capacitor de 16 ~F x 450 V - eletrolítico
1 resistor de 1Kn x 5 W - de fio
Diversos: ponte de terminais, fio, cabo de alimentação, etc.
abs:. esta montagem pode ser ligada em redes tanto de 1.10 como de 220 V.
2. O CIRCUITO
110 ou
220 v I"
figura 238
A disposição dos compon"ntes na ponte de terminais é dada na figura 239. Os leitores devem
simultaneamente acompanhar esta figura e a figura 238 de modo a se familiarizarem com a
interpretação de diagramas;
4,""
~OTlNCIÕNETRO
figura 239
3. A EXPERI~NCIA
o que montamos na realidade foi um pisca-pisca com lâmpada neon em que as piscadas des-
sa lampada são determinadas pelo circuito RC formado pelo capacitor de 1 jJF e pelo potenciô-
metro e resistor com ele em série.
o intervalo entre duas piscadas dependerá não só da tolerancia dos componentes emprega-
dos como também das características elétricas da lampada neon. Isso significa que não é obri-
gatório que os intervalos obtidos variem exatamente entre 1 e 5 segundos conforme explicamos.
D) Para gerar um sinal audível, a frequência do oscilador deve estar compreendida entre 16 e
20000 Hz. Que valor de capacitor você deveria usar em lugar de Capacitor de 1}JF para gerélr o
potenciômetro na sua posição central um sinal de aproximadamente 1 kHz?
Na figura 240 temos o novo circuito para fazer o oscilador operar na faixa das audios frequên-
cias, com um capacitor de 0,06 ~F, valor este entretanto que pode ser alterado conforme à von-
tade do leitor.
1I0V '0Nr
A Df
220V e"I1aL
C.A.
figura 240
Uma vez montado o novo circuito, confira todas as ligações e se tudo estiver em ordem, Iigue-
-o à tomada. Você imediatamente deve ouvir um som continuo no fone, mesmo à distância. No
potenciômetro de 4,7 M você poderá ajustar a tonalidade deste som, conforme desejar, tornan-
do-o mais grave ou mais agudo,
J
Tendo em vista a teoria aprendida na lição veja se você consegue responder às seguintes per-
guntas, apenas observando o comportamento do oscilador: \!
A) O som mais grave, isto é, de mais baixa frequência é obtido com o potenciOmetro na sua
posição de menor ou de maior resistência? Procure explicar porque baseando-se nos conheci-
mentos que tem da constante de tempo RC do circuito,
B) Baseado na fórmula você podé prever a frequência do circuito para uma determinada posi-
ção do potenciômetro?
C) Para tornar o som produzido pelo oscilador mais agudo o que deve ser feito?
E) Com base na teoria do funcionamento deste oscilado r qual deve ser a menor tensão de ali-
mentação com a qual o oscilado r ainda poderá funcionar?
Conforme o leitor pode ser pela lição, os osciladores de .relaxação ocupam uma posição muito
importante na eletrônica, Não só baseados em lâmpadas neon mas também em outros dispositi-.
vos que apresentem propriedades semelhantes e dos quais falaremos futuramente, diversos cir-
cuitos podem ser projetados, Operando em baixas frequências podem servir como base para
temporizadores, metrônomos, pulsadores, pisca-piscas, etc, Operando em frequências mais.ele-
vadas podem servir com base para alarmes, sirenes, etc,