(Cliqueapostilas - Com.br) Apostila de Teoria Musical I PDF
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CAPA
Módulo 1 Página 1
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ÍNDICE
PREFÁCIO......................................................................................... 03
EMENTA.......................................................................................... 04
O SOM E SUAS PROPRIEDADES....................................................... 05
EXERCÍCIOS 01................................................................................ 06
ELEMENTOS BÁSICOS DA MÚSICA.................................................. 07
EXERCÍCIOS 02................................................................................. 07
AS NOTAS MUSICAIS ; TOM E SEMITOM......................................... 08
ENARMONIA.................................................................................... 09
EXERCÍCIOS 03................................................................................. 10
A ESCALA MAIOR (NATURAL).......................................................... 11
EXERCÍCIOS 04................................................................................. 12
A ESCALA MENOR (NATURAL)......................................................... 12
ESCALAS RELATIVAS........................................................................ 13
EXERCÍCIOS 05................................................................................. 15
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PREFÁCIO
Janeiro/ 2016
Dúvidas, ajustes ou correções nas apostilas favor enviar um e-mail para [email protected]
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PT = Prova Teórica
PP = Prova Prática
Fontes bibliográficas:
brasilescola.uol.com.br
teoriamusicalemfoco.com.br
www.descomplicando amusica.com
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Existem 7 notas musicais. São elas: DÓ, RÉ, MI, FÁ, SOL, LÁ, SI. Essas notas são utilizadas
nas cifras da nossa Coletânea Cifrada – Nível 1 e normalmente em países latinos.
Na Coletânea Cifrada - Nível 2, as notas são grafadas em Inglês, de forma mais universal.
Não precisa se preocupar pois são as mesmas notas, apenas grafadas de forma diferente. É
importante que o instrumentista reconheça as duas formas citadas de forma rápida, sem
maiores engasgos. Veja:
C -> DÓ
D -> RÉ
E -> MI
F -> FÁ
G -> SOL
A -> LÁ
B -> SI
Na música ocidental, há
7 notas e os seus sustenidos (teclas
pretas). A figura ao lado mostra a
ordem em que essas notas
aparecem: dó, dó#, ré, ré#, mi, fá,
fá#, sol, sol#, lá, lá# e si. O símbolo
“#” significa sustenido. Dessas 12
notas, 7 delas recebem um nome
específico (dó, ré, mi, fá, sol, lá, si)
e as demais são identificadas por
um sustenido (#) ou bemol (b)
dessas notas, também chamados de acidentes. Um sustenido, por definição, é a menor
distância entre duas notas na música ocidental, assim como um bemol. A diferença de
nomenclatura (bemol ou sustenido) serve apenas para indicar se estamos nos referindo a
uma nota à direita ou à esquerda. Por exemplo: Ré bemol é o mesmo que Dó sustenido.
b. Tom e semitom
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DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ RÉ MI
C D E F G A B C D E
Exercício 1: Qual a distância entre as notas sol e si? Vamos conferir quantos
semitons há entre sol e si:
De DÓ para RÉ, temos 1 tom de distância (DÓ –> DÓ#, RÉ) ou 2 semitons;
E assim, sucessivamente.
c. Enarmonia
Enarmonia é o termo usado quando um mesmo som possui mais de um nome. Por exemplo,
Dósustenido é o mesmo que Ré bemol. Diz-se, portanto, que essas notas são enarmônicas.
Partindo das definições e nomenclaturas da música, podemos nos referir às notas e aos
acordes utilizando diversos nomes diferentes para mesmos sons. Isso é o que dá significado ao
termo enarmonia.
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DÓ MI SOL SI
C D F
2. Complete:
a. É a menor distância entre duas notas, chamamos de __________________.
b. Um tom é equivalente a _____ semitons.
c. Dois tons e meio equivalem a ____ semitons.
4. Escreva qual a distância entre as duas notas. A distância será calculada em TONS e em
SEMITONS. Conforme o modelo:
5. Na questão anterior (4), as letras “a” e “b” obtiveram a mesma resposta. Por que?
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6. Escreva ao lado das notas abaixo, a nota enarmônica (mesmo som, nome diferente)
a. Fá#: _____
b. LÁb: _____
c. RÉ#:_____
d. SIb: _____
e. DÓ#:_____
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Escalas musicais são sequências ordenadas de notas. Por exemplo: dó, ré, mi, fá, sol,
lá, si, dó…repetindo esse ciclo. Nessa escala, começou-se com a nota dó e foi-se seguindo
uma sequência bem definida de intervalos até o retorno para a nota dó novamente. Essa
sequência de distâncias foi: tom, tom, semitom, tom, tom, tom, semitom.
Existem vários tipos de escalas, porém as mais usadas (e que serão alvos de nosso
estudo) são chamadas de escalas naturais ou diatônicas. Como veremos a seguir, as
escalas diatônicas são heptatônicas, ou seja, são formadas por 7 notas distintas.
Essa escala que mostramos é chamada de “escala maior”. Poderíamos utilizar essa mesma
sequência (escala maior) começando de uma nota que não fosse dó, por exemplo, sol. A escala
então seria sol, lá, si, dó, ré, mi, fá#, sol… Note como a mesma lógica foi seguida (tom, tom,
semitom, tom, tom, tom, semitom). No primeiro caso, formamos a escala maior de dó. No
segundo caso, a escala maior de sol. Seguindo a mesma lógica podemos montar a escala maior
de todas as 12 notas que conhecemos. Faça isso como exercício e depois confira abaixo.
Mostraremos a escala maior das 7 notas básicas:
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1. Escreva abaixo as escalas solicitadas, conforme o modelo. Caso queira aprender, faça
sem olhar para a folha anterior. Basta fazer a regra aprendida: T – T – St- T – T – T -St
QUANTOS QUAIS OS
ESCALA SUSTENIDOS?
SUSTENIDOS?
DÓ Dó Ré mi fá sol lá Si dó Nenhum Não tem
maior
SOL Fá#
maior
RÉ 2
maior
LÁ
maior
MI
maior
SI maior
A chamada “escala menor” é formada a partir da seguinte sequência: tom, semitom, tom,
tom, semitom, tom, tom…repetindo o ciclo.
Vamos construir então a escala de dó menor. Você já é capaz de construir essa escala. Basta
seguir essa sequência dada começando pela nota dó. Fica assim:
dó, ré, ré#, fá, sol, sol#, lá#, dó… repetindo o ciclo.
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As notas ré#, sol# e lá# equivalem, respectivamente, a mib, láb e sib. Poderíamos reescrever
então a sequência acima como:
dó, ré, mib, fá, sol, láb, sib, dó. (Graças à enarmonia, lembra? Se não, volte revise o tópico 3c).
Note que a escala é absolutamente a mesma; a única diferença é que antes ela estava escrita
com os acidentes sustenidos (#), e agora ela foi escrita com os acidentes bemóis (b).
Geralmente a escala menor de dó é escrita da segunda forma e não da primeira. Por quê?
Simplesmente porque nela todas as 7 notas apareceram (com ou sem acidentes). No primeiro
caso, a nota si não aparece. Isso muda alguma coisa? Faz diferença? NÃO. Mas nas literaturas
você provavelmente vai encontrar a segunda descrição, pelo motivo mencionado.
Escala DÓ menor C D Eb F G Ab Bb C
Escala RÉ menor D E F G A Bb C D
Escala MI menor E F# G A B C D E
Escala FÁ menor F G Ab Bb C Db Eb F
Escala LÁ menor A B C D E F G A
Escala SI menor B C# D E F# G A B
Parece difícil, mas não é! Lembre-se: Deus te deu capacidade para aprender tudo isso. O mais
importante é saber a regra geral de uma escala menor. De qualquer forma, o próximo assunto
vai te ajudar a entender melhor essa escala!
b. Escalas Relativas
Escalas relativas são as escalas que possuem as mesmas notas entre si, porém estão
em modo diferente. Tente analisar as tabelas das escalas maiores e menores acima. Você vai
perceber que há escalas que possuem as mesmas notas, apesar de estarem em tabelas
diferentes. Exemplo:
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Muito bem! Agora, eis a regra geral: “a escala relativa menor de uma escala maior é a
escala menor do sexto grau (a sexta nota) dessa escala.”
Se você pegar a escala de Dó maior e comparar com a escala de Lá menor, vai ver que
elas possuem exatamente as mesmas notas. Ou seja, a escala maior possui uma escala relativa
menor que é idêntica a ela. Incrível, não? Por isso o nome “relativa”. Compare abaixo, por
exemplo, as escalas de Dó x Lá menor e Sol x Mi menor:
Isso é extremamente útil! Significa que podemos utilizar a escala de Lá menor para fazer um
solo numa música cuja tonalidade é Dó maior. Ou seja, sempre que tivermos em uma
tonalidade maior, podemos pensar em duas escalas: a escala maior dessa tonalidade e a escala
relativa menor dessa tonalidade. Isso aumenta nossas opções na hora de pensar no solo.
Observações: 1. Note que a ordem em que as notas aparecem nessa tabela está associada à
quantidade de sustenidos em cada escala). Exemplo: na escala de C, não temos sustenido.
Enquanto que em C#, teremos 7 sustenidos. Da mesma forma, da escala de F em diante, a
ordem passa a ser a quantidade de bemóis. Enquanto F apresenta apenas 1 bemol, Cb
apresenta 7 bemois).
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2. Como explicado anteriormente, as escalas acima estão escritas de uma forma em que todas
as notas (C, D, E, F, G, A, B) apareçam. Por isso, na escala de Cb por exemplo temos: Cb, Db, Eb,
Fb, Gb, Ab, Bb. Enarmonicamente, poderíamos reescrever assim: B, C#, D#, E, F#, G#, A#.
Porém, para o módulo a seguir, usaremos o padrão acima, tal qual aparecerá nas partituras.
2. Ligue as escalas relativas, sabendo que há 1 (uma) escala de cada lado que não será
relativa entre si:
D E F# G A B C# G# A B C# D# E F#
CDEFGAB D E F G A Bb C D
A B C# D E F# G# F# G# A B C# D E
E F# G# A B C# D# E F# G A B C D
F G A Bb C D E B C# D E F# G A
Fim do Módulo I
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