Andebol 2 - O Ensino Do Jogo Dos 11 Aos 14 Anos PDF
Andebol 2 - O Ensino Do Jogo Dos 11 Aos 14 Anos PDF
Andebol 2 - O Ensino Do Jogo Dos 11 Aos 14 Anos PDF
autores
Um corpo de Conhecimentos
Caracterização do jogo 11
Postos específicos 31
Fases do jogo 47
Tipos de defesa 63
Tipos de ataque 69
Sistemas defensivos 73
Sistemas ofensivos 85
Anexos 131
Bibliografia 253
1
(Parlebas, 1988) denominou esta distância entre os adversários como a distância de carga.
Jogador da 1ª linha
Colocação
Deve garantir:
Competências
• Receber a bola em movimento na direcção do espaço interdefensivo;
• Dominar o remate em apoio e suspensão escolhendo adequada trajectória
de progressão (rectilínea para o remate em apoio, curvilínea para o remate
em suspensão);
• Variar o remate;
• Reconhecer e explorar a situação de 1x1 depois da circulação da bola;
• Garantir a continuidade do jogo, reconhecendo as trajectórias adequadas,
optando por decalage ou cruzamento;
• Comunicar com o pivot e pontas;
• Dominar diversos tipos de passe (picado, tenso, ambidextro, diversas trajec-
tórias de armação do braço).
Exercícios
Classificação de exercícios
1. Manipulação da bola
2. Passe e recepção
• no contexto de contra-ataque
• no contexto de ataque organizado, sem e com oposição
3. Exercícios de remate e de guarda-redes1
• sem oposição
• com oposição individual (este grupo de exercícios deve garantir o número
elevado de remates por unidade de tempo)
• com oposição colectiva (o remate deve estar associado à criação da situ-
ação de finalização)
4. Exercícios de ataque e defesa organizados (estes exercícios asseguram o
encadeamento entre as fases do jogo e podem ser realizados com ou sem
restrições espaciais, com ou sem redução do número de jogadores)
5. Exercícios de contra-ataque e recuperação defensiva (são os exercícios que
englobam acções de cooperação, oposição e finalização, dando um ênfase
particular às fases de transição do jogo).
1
Qualquer destes exercícios pode ser utilizado para melhorar as competências do jogador por posto específico.
Blocos temáticos
Duração
Blocos
Infantis Iniciados
Mobilização geral 10’ 10’
Mobilização técnica 10’ 15’
Mobilização técnica, táctica,
45’ 50’
estratégica
Mobilização condicional 5’-10’ 10’
Regresso à calma 5’ 5’
Como já foi referido, o jogo de Andebol decorre num contexto complexo, carac-
terizado pela grande variedade de opções que os jogadores possuem em campo e
pela consequente imprevisibilidade e incerteza quanto à evolução das situações com-
petitivas. Para compreender esta complexidade é preciso simplificá-la, sem no entan-
to deturpar a natureza dinâmica e variável do jogo. Só deste modo será possível
descodificar e caracterizar as atitudes e comportamentos que permitem às equipas
melhorar o seu rendimento colectivo e alcançar bons resultados competitivos.
O primeiro passo na simplificação da estrutura do jogo passa pela distinção de
dois processos complementares (em função da posse ou não de bola) com os objec-
tivos, princípios e condutas divergentes – ataque e defesa. Cada um destes proces-
sos evolui passando por diversas fases que, por sua vez, apresentam diferentes soli-
citações em relação às capacidades dos jogadores e ao seu domínio das acções de
jogo. O conhecimento destas exigências específicas de cada uma das fases de jogo é
de crucial importância para uma adequada planificação do processo de treino.
No processo ofensivo distinguem-se as fases de contra-ataque, ataque rápido
e ataque organizado; quanto ao processo defensivo, este desenvolve-se através das
fases de recuperação defensiva, defesa temporária e defesa organizada.
Contra-ataque
Limitação do drible
Sempre que não haja a estrita necessidade de utilizar o drible, a progressão da
bola deve fazer-se através de passes, pois é mais rápida e dificulta a acção defensiva,
que tem de se fixar em vários alvos e não apenas num.
No contra-ataque, os colegas do
portador da bola não se devem
deslocar pelas zonas cinzentas.
Garantia de apoios
O portador da bola deve ser permanentemente apoiado (linhas de passe sem-
pre abertas), quer em amplitude, quer em profundidade (diferentes níveis de profundi-
dade). Significa isto, em termos práticos, que o portador da bola deve ter colegas à
sua frente e atrás a distâncias óptimas (figura 3).
Garantia de apoios
A essência do ataque rápido é a velocidade das acções (principalmente a cir-
culação da bola), o que só pode acontecer se o portador da bola estiver sempre apoia-
do em amplitude e profundidade, para que a circulação da bola se faça sem interrup-
ções.
Limitação do drible
Sempre que não haja estrita necessidade de utilizar o drible, a progressão da
bola deve-se fazer através de passes, o que permite acelerá-la, dificultando a acção
defensiva, que tem de fixar a atenção em vários alvos e não apenas num.
Inversões
A circulação da bola com constantes inversões, tem por objectivo surpreender os
defensores e acelerar a criação de pontos de ruptura na defesa, que se encontra em
fase de zona temporária, caracterizada por uma certa desorganização momentânea.
Individual
Zonal
• Em movimento;
• Posicional.
Em movimento
Posicional
Ponta direito
Ponta esquerdo
2ª linha
Pivot
Central
1ª linha
1
1 4
4
3 3
2 2
Figura 36. Ataque a uma defesa Figura 37. Ataque a uma defesa
individual – desmarcação com bola individual – desmarcação com bola
(passe ao “pivot”). (passe ao “ponta”).
Entrada
Definição
A entrada consiste na invasão do interior da estrutura defensiva por elementos
da 1ª linha ofensiva ou pelos pontas, tendo em vista a desagregação da defesa
adversária e criação de situação de finalização favorável.
O responsável pela entrada tenta numa fase inicial receber a bola em condi-
ções de poder rematar. Caso esta situação não se concretize, deve movimentar-se
como um pivot, regressando posteriormente ao seu posto específico.
O conceito de entrada pressupõe o reequilíbrio ofensivo, que é iniciado pelo
jogador que ocupa o posto contíguo àquele que entra.
Nesta fase do processo de ensino-aprendizagem do jogo, a entrada é a acção
mais utilizada no desenvolvimento do ataque em movimento.
Classificação
• Em função da acção prévia:
entrada com bola;
entrada sem bola;
• Em função da trajectória:
pontas:
– entrada curta (figura 44);
– entrada longa (figura 45);
jogadores da 1ª linha:
– entrada em diagonal (figura 46);
– entrada na perpendicular (figura 47 ).
ATAQUE ORGANIZADO
3ª etapa de aprendizagem 4ª etapa de aprendizagem
- Enquadramento com o receptor e a baliza - Armação pouco ampla do braço, para
(pés colocados na sua direcção); imprimir velocidade às acções ofensivas;
- Armação rápida do braço, para passar - Passar na direcção do ombro, do lado do
depressa, com a amplitude adequada à braço dominante;
distância do passe; - Nos passes ao pivot, não é necessária a
- Passar na direcção do peito. obrigatoriedade de estar enquadrado com
ele;
- Realizar passes tensos.
CONTRA – ATAQUE
3ª etapa de aprendizagem 4ª etapa de aprendizagem
- Enquadramento com o receptor e a baliza, - A amplitude da armação do braço é
com o pé do lado do braço de remate bem definida pela distância do passe e pela
à frente; potência do passador;
- Rotação do tronco (tanto mais importante, - Realizar o passe em corrida;
quanto maior for a distância do passe); - Realizar passes tensos paralelos ao solo.
- Armação rápida do braço;
- Realizar passes tensos.
Remate
Introdução
1
A “substituição pedagógica” consiste na substituição imediata de um jogador excluído ou desqualificado por
um dos seus parceiros da equipa, de modo a não permitir a situação de desigualdade numérica.
Exercício nº 1 Exercício nº 2
Descrição Descrição
Deslocamento em corrida ligeira, braços estendi- Deslocamento em corrida ligeira, com a bola agar-
dos para os lados, passar a bola de uma mão para rada atrás das costas com ambas as mãos. Im-
outra, impulsionando-a através da flexão do pul- pulsionar a bola com os dedos de trás para a frente
so. sem a deixar cair no solo.
Objectivos Objectivos
• Aperfeiçoamento da manipulação da bola; • Aperfeiçoamento da manipulação da bola;
• Desenvolvimento das capacidades coordenati- • Desenvolvimento das capacidades coorde-
vas (a capacidade de dissociação segmentar). nativas (a capacidade de dissociação segmen-
tar).
Variantes
• Deslocamento com elevação alternada dos jo- Variantes
elhos; • Antes de receber a bola:
• Deslocamento com elevação alternada dos cal- – flectir o tronco e tocar nas pontas dos pés;
canhares; – flexão e extensão dos joelhos;
• Deslocamento em multisaltos. – bater palmas à frente;
– tocar nos calcanhares.
• Depois de receber a bola realizar o autopasse
de frente para trás.
Exercício nº 3 Exercício nº 4
Descrição Descrição
Deslocamento em corrida ligeira, com a bola agar- Deslocamento em corrida ligeira, com a bola agar-
rada com uma mão. Realizar circundação dos rada com uma mão. Largar a bola e tentar agar-
braços para frente, ou para trás, sem deixar cair rá-la com outra mão sem a deixar cair no solo.
a bola no solo.
Objectivos
Objectivos • Aperfeiçoamento da manipulação da bola;
• Aperfeiçoamento da manipulação da bola; • Desenvolvimento das capacidades coorde-
• Desenvolvimento das capacidades coorde- nativas (a capacidade de dissociação segmen-
nativas (a capacidade de dissociação segmen- tar).
tar).
Variantes
Variantes • Deslocamento com elevação alternada dos jo-
• Deslocamento com elevação alternada dos joe- elhos;
lhos; • Deslocamento com elevação alternada dos cal-
• Deslocamento com elevação alternada dos cal- canhares;
canhares; • Deslocamento com elevação das pernas para
• Deslocamento em saltos uni ou bi-pedais; a frente sem flectir os joelhos;
• Realizar circundação do pulso para a esquerda • Deslocamento com elevação das pernas para
e para a direita. trás sem flectir os joelhos;
• Deslocamento em saltos uni ou bi-pedais.
Exercício nº 1
Descrição
Jogadores aos pares com uma bola. Realizam passes em
corrida ligeira, procurando ao mesmo tempo dificultar o
passe ou interceptar a bola dos outros pares.
Passes tensos, com trajectória curta de armação do bra-
ço. Evitar posicionamento frontal dos atacantes.
Objectivos
• Melhoria do passe e da recepção;
• Melhoria da desmarcação;
• Melhoria da intercepção.
Variantes
• Introduzir alguns jogadores sem bola que procuram in-
terceptar as bolas.
• Ao sinal sonoro realizar a troca das bolas entre os pa-
res, deixando as bolas no solo. Objectivo: evitar ficar sem
bola.
• Após passe realizar salto com elevação de joelhos, ou
efectuar uma rotação de 360º.
Exercício nº 2
Descrição
Os jogadores, distribuídos por uma coluna, deslocam-se
na direcção da baliza, a fim de receber a bola do colega.
É fundamental manterem o enquadramento com a baliza
e a bola, não se virando para o portador da bola. O passe
deve ser tenso.
Objectivos
• Melhoria do passe e da recepção em contexto de ata-
que organizado.
Variantes
• Antes de receber a bola, o jogador executa um salto de
joelhos ao peito ou uma flexão de pernas;
• Depois de passar a bola o jogador executa um salto de
joelhos ao peito ou uma flexão de pernas.
Exercício nº 1
Descrição
Jogadores distribuídos por duas colunas e três defenso-
res. Os primeiros passam a bola entre si, enquanto os
defensores atacam o portador da bola, travando à sua
frente, não promovendo o contacto e recuando depois em
2
4 diagonal.
2
3
Objectivos
3
1
• Melhoria do passe e da recepção em contexto de ata-
que organizado;
• Melhoria dos deslocamentos defensivos.
Variantes
• Antes de “atacar” o portador da bola, o defensor realiza
uma flexão de pernas (perto dos “6 metros”).
Exercício nº 2
Descrição
Jogadores distribuídos por duas colunas, três defensores
e dois passadores. Os primeiros passam a bola entre si,
enquanto os defensores atacam o portador da bola, de-
pois de terem efectuado um passe/recepção, com os dois
passadores, travando à sua frente, não promovendo o
2 contacto e recuando depois em diagonal.
4
2
3
Objectivos
3
• Melhoria do passe e da recepção em contexto de ata-
1
que organizado;
• Melhoria dos deslocamentos defensivos.
Variantes
• Antes de “atacar” o portador da bola, o defensor realiza
uma flexão de pernas (perto dos “6 metros”).
Exercício nº 1
Descrição
Jogadores aos pares com uma bola. O portador da bola
efectua um passe (tenso) para o colega, que arrancou em
corrida rápida (enquadrado com o passador). Depois de
receber a bola, coloca-a no solo e volta a arrancar em
corrida rápida. O seu companheiro desloca-se para recu-
perar a bola e torna a efectuar um passe.
Objectivos
• Melhoria do passe e da recepção em contexto de con-
tra-ataque;
• Melhoria da velocidade e resistência específicas.
Variantes
• Antes de arrancar em corrida, o jogador efectua uma
flexão de pernas;
• A meio da corrida, o jogador efectua uma rotação de
360º.
Exercício nº 2
Descrição
Jogadores aos pares com uma bola. Sempre a passarem
a bola, um dos jogadores aproxima-se do outro, que de-
pois arranca em corrida rápida, para receber a bola do
colega. De seguida, invertem-se os papéis.
Os passes devem ser tensos e o receptor deve estar sem-
pre enquadrado com a bola.
Objectivos
• Melhoria do passe e da recepção em contexto de con-
tra-ataque;
• Melhoria da velocidade e resistência específicas.
Variantes
• Antes de arrancar em corrida, o jogador efectua uma
flexão de pernas;
• A meio da corrida, o jogador efectua uma rotação de
360º.
Exercício nº 1
Descrição
Os jogadores, com bola, distribuídos por uma coluna, exe-
cutam remates dirigidos.
Objectivos
• Melhoria do remate;
• Melhoria do comportamento técnico-táctico do guarda-
-redes.
Variantes
• Remates condicionados (com as duas mãos por cima
da cabeça; com as duas mãos, a partir do peito, etc.);
• Remates dirigidos, com encadeamentos pré-definidos
(esquerda – direita – cima – baixo – meia altura).
Exercício nº 2
Descrição
Os jogadores, com bola, distribuídos por uma coluna,
deslocam-se para a zona central, em corrida lateral, e
executam remates dirigidos.
Objectivos
• Melhoria do remate;
• Melhoria do comportamento técnico-táctico do guarda-
-redes.
Variantes
• Remates condicionados (com duas mãos por cima da
cabeça, etc.);
• Remate em salto;
• Remates dirigidos, com encadeamentos pré-definidos
(esquerda – direita – cima – baixo);
• Coluna nos “6 metros”.
Exercício nº 1
Descrição
4' 4 Os jogadores estão distribuídos por quatro postos espe-
cíficos. Os pontas têm bola. O ponta passa a bola ao late-
1
ral que, por sua vez, a devolve e vai dificultar o remate.
1'
2' 3' 3 2 Regressam ambos à respectiva coluna.
Objectivos
• Melhoria da capacidade de remate dos pontas;
• Melhoria do comportamento técnico-táctico do guarda-
-redes.
Variantes
• Variar o tipo de remate dos pontas;
• Variar o tipo de passe do lateral para o ponta.
Exercício nº 2
Descrição
Os jogadores estão distribuídos por quatro postos espe-
cíficos - os pontas têm bola. Um defensor encontra-se na
zona central. O ponta passa a bola ao lateral, cruza com
este e remata, perante a oposição do defensor. Retomam
1
os seus lugares nas respectivas colunas.
1'
2' 4' 4
3 Objectivos
3' 2
• Melhoria da capacidade de remate dos pontas;
• Melhoria do comportamento técnico-táctico do guarda-
-redes.
Variantes
• Introduzir mais um defensor;
• Variar as trajectórias de deslocamento;
• Variar o tipo de remate.
Exercício nº 1
Descrição
Quatro atacantes contra dois defensores. Bolas de reser-
va nas pontas. Evitar as situações de um contra um, pro-
curando prioritariamente os espaços inter-defensivos.
Objectivos
• Melhoria da capacidade de remate por posto específi-
co;
• Melhoria do comportamento técnico-táctico do guarda-
-redes.
Variantes
• Sem drible;
• Com drible condicionado;
• Variar a atitude defensiva (profundidade, agressividade,
etc.).
Exercício nº 2
Descrição
Três atacantes contra três defensores (dois laterais estão
fixos e o central pode realizar movimentos laterais). Os
atacantes tentam marcar golo realizando o remate da 1ª
linha aproveitando espaços interdefensivos.
Objectivos
• Melhoria da capacidade de remate – realização do re-
mate rápido com trajectória curta de armação do braço;
• Melhoria do comportamento defensivo;
• Melhoria do comportamento técnico-táctico do guarda-
-redes.
Variantes
• Limitar número de passes antes do remate.
Exercício nº 1
Descrição
Sete jogadores (quatro atacantes e três defensores) colo-
cam-se como está indicado no esquema. Os atacantes
procuram rematar, passando entre os pinos (os que es-
tão mais próximos), sem serem tocados pelos defesas.
Objectivos
• Melhoria do comportamento ofensivo (colocação, ata-
que ao espaço, fixação dos defesas, passe rápido);
• Melhoria do comportamento defensivo.
Variantes
• Aumentar ou diminuir espaço entre os pinos;
• Para além de tentar tocar no rematador, os defesas pro-
curam tocar no portador da bola, interceptar a bola.
Exercício nº 2
Descrição
Sete jogadores (quatro atacantes e três defensores). Os
atacantes procuram concretizar em superioridade numé-
rica. Os pinos laterais limitam o espaço do exercício. O
pino central serve de referência para identificar de que
lado se cria a superioridade numérica ofensiva.
Objectivos
• Melhoria do comportamento ofensivo (colocação, ata-
que a baliza, fixação dos defesas, colaboração com o
pivot);
• Melhoria do comportamento defensivo.
Variantes
• Aumentar ou diminuir espaço entre os pinos;
• Finalizar fora do seu posto específico.
Exercício nº 1
Descrição
Dois grupos de três jogadores ao sinal do treinador começam a movimentar-se como está indicado no
esquema. Quando o treinador (T) lançar as bolas cada grupo tenta apanhar a bola o mais depressa pos-
sível e utilizando apenas dois passes rematar a baliza. Todos os elementos do grupo devem tocar na bola.
Ganha o grupo que rematar primeiro.
Objectivos
• Melhoria do comportamento ofensivo (progressão e transporte da bola);
• Melhoria do comportamento defensivo.
Variantes
• 4x4 com três passes permitidos antes da finalização;
• Variar a posição e a movimentação inicial;
• Utilizar apenas uma bola: o grupo que apanhar a bola organiza o contra-ataque, o outro realiza recupe-
ração defensiva.
Exercício nº 2
Descrição
4x4. Jogo de dez passes, depois passe ao jogador colocado fora de área de baliza e organização do
contra-ataque. Se os defesas interceptarem a bola, organizam o contra-ataque logo a seguir.
Objectivos
• Melhoria do comportamento ofensivo;
• Melhoria do comportamento defensivo.
Variantes
• Limitar o número de passes até cinco;
• Impedir ou limitar o drible;
• Introduzir mais um atacante e um defensor que entram em campo após o início do contra-ataque.
Mobilização específica.
- Exigir a utilização de
3 5’ (11’)
passes tensos.
- Sistema defensivo
3:2:1;
Jogo formal com condicionamentos – - Cada golo marcado em
7 contra-ataque dá direito 15’ (50’)
Jogo 7x7 a uma posse de bola;
- Evitar o cometimento
de faltas, sem perder a
eficácia competitiva.
Jogo reduzido em campo normal com condicionamentos – - Duas séries de 90”,
8 Jogo 5:5 (1 GR e 4 jogadores de campo), sem drible e com com repouso activo de 8’ (58’)
defesa individual 90”.