Psicologia de Grupo e Analise Do Ego
Psicologia de Grupo e Analise Do Ego
Psicologia de Grupo e Analise Do Ego
I-Introdução
A partir de fenômenos considerados sociais, a psicanálise irá colocar em contraste
os processos narcisistas, que obtém satisfação dos instintos parcialmente ou totalmente a
partir da influência de outras pessoas. Assim, a partir das relações sociais, de um grupo,
em que um membro é componente de algo maior, em situação não natural, é possível
encontrar situações onde há um instinto especial, o instinto social, que talvez não seja
primitivo, sendo possível descobrir os primórdios de sua evolução, a partir da família.
VII- Identificação
Para Freud, a identificação é a expressão de um laço emocional com outra pessoa,
que desempenha um papel na história primitiva do complexo de Édipo. A partir da
identificação com uma figura parental, o Ego será moldado sobre a pessoa que foi tomada
como modelo.
Quando há uma identificação do filho com um sintoma de um dos pais, pode se
perceber um desejo hostil, da criança em ter o lugar de um dos pais, a fim de receber o
amor do outro, muito comum na histeria. Ainda é possível pensar nos sintomas assumidos
pela criança, sobre o objeto amado, aqui, o Ego assume característica do objeto. Outra
forma, é em situações grupais, quando alguém assume o sintoma a partir do sentimento
de outra pessoa, em um desejo de se colocar na mesma situação. Assim, nessas três
possibilidades, existe primeiro, a identificação como uma forma constituidora da forma
original do laço emocional com o objeto, a segunda acontece de maneira regressiva,
introjetando o objeto no ego, e a terceira por surgir uma percepção da qualidade em
comum compartilhado com outra pessoa.
Estar amando, para Freud, seria uma catexia de objeto por parte dos instintos
sexuais, que visa a satisfação sexual, que expira quando alcança o objetivo de amor
sensual comum.
Na vida erótica do homem, há na primeira fase, aos cinco anos de idade, quando
existe a descoberta do primeiro objeto de amor, em um dos pais, todos os instintos
sexuais, a fim de satisfação, são unificados no objeto. Aqui há as tendências afetuosas. Já
na puberdade, novos impulsos fortes, são dirigidos a objetivos diretamente sexuais. Aqui
separa-se as tendências afetuosas da corrente sensual.