Acep - Lingua Portuguesa
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LÍNGUA PORTUGUESA
SUMÁRIO
BNB 2010....................................................................................................................................... 3
GABARITO .................................................................................................................................. 7
BNB 2006....................................................................................................................................... 8
GABARITO ................................................................................................................................ 12
BNB 2010b .................................................................................................................................. 13
GABARITO ................................................................................................................................ 17
QUIXADÁ 2010 ............................................................................................................................ 18
GABARITO ................................................................................................................................ 22
SEAD/CE 2004 ............................................................................................................................. 23
GABARITO ................................................................................................................................ 26
ARACATI 2018 ............................................................................................................................. 27
GABARITO ................................................................................................................................ 30
ARACATI 2018b ........................................................................................................................... 31
GABARITO ................................................................................................................................ 34
ITAPIPOCA 2013 .......................................................................................................................... 35
GABARITO ................................................................................................................................ 38
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GABARITO
1-B
2-B
3-C
4-D
5-C
6-E
7-A
8-C
9-D
10-A
11-B
12-E
13-A
14-C
15-E
16-D
17-C
18-D
19-B
20-C
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1. INFORMAÇÕES GERAIS
1.1. Ao receber este caderno, confira inicialmente seus dados pessoais transcritos acima.
1.2. Verifique se o Caderno de Provas está completo. Este caderno de provas é composto de 70 (setenta) questões
referentes às provas objetivas e 1 (uma) questão referente à prova discursiva. Se este estiver incompleto ou
apresentar qualquer defeito, informe ao fiscal para que sejam tomadas as devidas providências.
1.3. As provas terão duração de cinco horas, já incluído o tempo destinado à identificação – que será feita no decorrer das
provas – e ao preenchimento das folhas-resposta.
1.4. Não é permitido fazer perguntas durante as provas.
1.5. Só será permitido levar o Caderno de Provas, após o término do horário de realização das provas.
1.6. Não é permitido copiar suas respostas por qualquer meio.
1.7. Use caneta esferográfica azul ou preta para preencher suas folhas-resposta.
2.4. Ao terminar as provas, verifique cuidadosamente se passou todas as suas respostas para a folha-resposta.
2.5. Assinale no local indicado da folha-resposta das provas objetivas o tipo de prova que você respondeu.
2.6. Fatores que anulam uma questão das Provas Objetivas:
2.6.1. questão sem opção assinalada;
2.6.2. questão com rasura;
2.6.3. questão com mais de uma opção assinalada.
OBSERVAÇÕES:
I- Os gabaritos oficiais das provas objetivas serão disponibilizados no endereço eletrônico http://concursos.acep.org.br/BNB2006, a partir das 10:00 h do
dia 15 de maio de 2006.
II - Informações relativas ao concurso poderão ser obtidas pelo telefone 0 XX (85) 4005 0808 ou pela Internet - http://concursos.acep.org.br/BNB2006.
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01 Diz a sabedoria popular que “não se deve dar o peixe, mas ensinar a pescar”. Entretanto, o bom senso indica que, em
02 casos de fome, deve-se sim “dar o peixe”, para o faminto ter condições mínimas de aprendizagem. Também não se consegue
03 capacitá-lo a pescar sem dar-lhe o crédito para comprar a vara, a linha e anzol, ou até mesmo um barco. Tudo isso sem um rio
04 piscoso – ambiente institucional e macroeconômico propício a microempreendimentos – não adianta muita coisa...
05 Portanto, três dimensões devem ser articuladas no combate à desigualdade social no país. A primeira contempla
06 políticas compensatórias. Elas permitem que toda a população atinja, no curto prazo, patamares mínimos de dignidade e
07 sobrevivência. Outra dimensão é constituída por políticas de crescimento econômico, para disponibilizar maior renda,
08 quantidade de bens e serviços, além de oportunidades. Em simultâneo, deve-se executar políticas redistributivas. Só com elas,
09 essa maior disponibilidade de renda, bens e serviços se dirigirá, prioritariamente, às camadas da população “mais pobres entre
10 os pobres”, que constituem o público-alvo dessas políticas.
11 A distribuição de renda do Brasil disputa com a da África do Sul, entre os países grandes, a vergonha de ser a pior no
12 mundo. O governo brasileiro defende a focalização de algumas políticas sociais como forma de melhorá-la. São programas
13 sociais que almejam dar aos mais pobres os chamados ativos de produção: educação, terra e microcrédito, para produzir.
14 Supõem que o pobre continuará em sua precária situação enquanto não tiver a capacidade de gerar sua renda por conta própria,
15 para satisfazer as necessidades.
16 Infelizmente, o governo tem privilegiado os credores em detrimento desses programas que poderiam beneficiar a
17 sociedade. Esses programas sociais têm tido um gasto bem menor do que é despendido com o pagamento dos serviços das
18 dívidas interna e externa.
19 Preso na “armadilha da dívida”, o foco governamental se desloca para a gestão da pobreza e dos problemas
20 associados a ela, inclusive a informalidade, via “forças do mercado”. Governo e sociedade se uniriam para as ações
21 “solidárias”, visando “inclusão do excluído”. No que se refere ao trabalho informal, a idéia agora dominante é a do apoio ao
22 indivíduo, com ênfase em programas de concessão de microcrédito, para tocar o negócio.
23 O crescimento econômico é o melhor remédio para as doenças do desemprego e da informalidade. Mas por si só
24 também não é suficiente para reduzir a pobreza e nem as disparidades sociais. Deve-se garantir as condições básicas de vida.
25 Para isso é necessário investir fortemente em programas de educação e saúde (inclusive saneamento) e em políticas sociais
26 focalizadas, mas em uma escala que tenha realmente impacto social.
27 Como exemplo da necessidade de intervenção governamental, merece destaque a experiência do Banco do Nordeste
28 do Brasil (BNB), a partir de 1998, com o programa CrediAmigo. Trata-se do único caso brasileiro de integração entre um
29 banco público federal e o microcrédito. Embora ainda insuficiente, é a experiência que apresenta o melhor desempenho dentre
30 todas as desenvolvidas no setor do microcrédito no Brasil.
31 Uma das principais lições do programa CrediAmigo é que uma organização com infra-estrutura física estabelecida –
32 como a capilaridade das agências do BNB na região Nordeste –, mantendo um sistema descentralizado de monitoramento de
33 carteiras de empréstimo, tem condições de se consolidar no setor de microcrédito, rapidamente, por alcançar logo escala
34 operacional.
35 Isso demonstra o potencial para atuação de outros bancos públicos federais - especialmente o Banco do Brasil e a
36 Caixa Econômica Federal. Esses bancos têm escala de recursos e logística física para atender a boa parte da população mais
37 pobre, no plano nacional. Além disso, já possuem uma tradição do processo de concessão do crédito. Poderiam fazer parcerias
38 com cooperativas de crédito popular para os programas de microcrédito, de fato, terem impacto significativo.
Fernando Nogueira da Costa, in Folha de São Paulo, 08/11/01 (Compilado)
02. Deduz-se, pelo texto, que o governo pode acabar com a péssima distribuição de renda do Brasil com utilização de medidas
de:
A) juros baixos para os pequenos produtores.
B) não pagamento das dívidas interna e externa e aplicação do dinheiro em programas de crédito.
C) apoio à economia informal com ênfase nos programas de concessão de microcrédito para o indivíduo.
D) união com a sociedade para o fortalecimento das ações solidárias que visem a “inclusão dos excluídos”.
E) profissionalização, de apoio financeiro e de favorecimento de ambientes propícios a microempreendimentos.
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04. O uso de “aspas” em expressões e palavra, sem parcimônia, no quinto parágrafo, indica que o autor queria:
A) realçar o significado denotativo de cada uma.
B) criticar o uso destas expressões e palavras.
C) evidenciar que elas são gírias.
D) mostrar que está usando expressões e palavra de outrem.
E) destacar estas expressões e palavra com arcadismos.
06. Assinale a alternativa que apresenta a seqüência de palavras com o mesmo radical de “piscoso” (l. 04).
A) Piscatória, piscativo, písceo.
B) Piscina, piscado, piscicatório.
C) Pisciano, píscola, piscosa.
D) Pisciforme, pisco, piscicultura.
E) Piscicaptura, piscamento, piscívono.
07. Assinale a alternativa com palavras ortografadas corretamente de acordo com a seqüência:
“peixe” (l. 02), “anzol” (l. 03), ”concessão” (l. 22)
A) laxante - cataqueze - sessão
B) trouxer - catequizar - assento
C) broxa - analizar - passo
D) xácara - deleitozo - obsessão
E) taxa - catálize - admissão
08. Encontram-se os prefixos “macro” e “micro” (l. 04) que são antônimos. Assinale a alternativa que apresenta palavras com
prefixos antônimos entre si:
A) anarquia - anagrama, ultrapassar - extravasar
B) subalterno - sobestar, intravenoso - impermeável
C) abstrair - adjunto, sotopor - extrafino
D) endotérmico - epiderme, metátese - metafonia
E) arquiduque - arcanjo, paradigma - perífrase
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12. No sintagma “Como exemplo da necessidade de intervenção governamental” (l. 27) encontram-se:
A) dois complementos nominais e um adjunto adnominal.
B) dois objetos indiretos e um adjunto adnominal.
C) um complemento nominal e dois adjuntos adnominais.
D) um objeto indireto e dois adjuntos adnominais.
E) um adjunto adnominal, um complemento nominal e um adjunto adverbial.
13. No período “Elas permitem que toda a população atinja, no curto prazo, patamares mínimos de dignidade e
sobrevivência” (l. 06-07), os grifos são respectivamente:
A) oração substantiva objetiva indireta, adjunto adnominal, objeto indireto.
B) oração substantiva objetiva direta, adjunto adverbial de tempo e objeto direto.
C) oração substantiva subjetiva, adjunto adverbial de tempo e objeto direto.
D) oração substantiva objetiva direta, adjunto adnominal, objeto indireto.
E) oração substantiva objetiva indireta, adjunto adverbial, objeto direto.
14. Dentro do contexto, assinale a alternativa que apresenta a significação mais adequada para “focalização” (l. 12).
A) Intensificação.
B) Idealização.
C) Apuração.
D) Evidencialização.
E) Restrição.
16. Assinale a alternativa que apresenta a seqüência correta da análise sintática dos grifos “merece destaque a experiência do
Banco do Nordeste do Brasil” (l. 27-28) e “é a experiência que apresenta o melhor desempenho...” (l. 29).
A) Objeto direto, sujeito.
B) Sujeito, predicativo.
C) Objeto indireto, predicativo.
D) Sujeito, objeto direto.
E) Objeto direto, predicativo.
17. No período “No que se refere ao trabalho informal, a idéia dominante é a do apoio ao indivíduo, com ênfase em
programas de concessão de microcrédito, para tocar o negócio.” (l. 21-22), a preposição em é regida pelo:
A) substantivo programas.
B) substantivo ênfase.
C) substantivo apoio.
D) substantivo idéia.
E) verbo referir.
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A) 3
B) 5
C) 14
D) 18
E) 48
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GABARITO
1-D
2-C
3-D
4-C
5-E
6-C
7-E
8-D
9-B
10-C
11-B
12-A
13-C
14-A
15-B
16-D
17-D
18-E
19-A
20-E
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CADERNO DE PROVAS
1. INFORMAÇÕES GERAIS
1.1. Ao receber este caderno, confira inicialmente seus dados pessoais transcritos acima.
1.2. Verifique se o Caderno de Provas está completo. Este Caderno de Provas é composto de 60 (sessenta) questões
referentes às provas objetivas. Se este estiver incompleto ou apresentar qualquer defeito, informe ao fiscal para que
sejam tomadas as devidas providências.
1.3. As provas terão duração de quatro horas, já incluído o tempo destinado à identificação – que será feita no decorrer
das provas – e ao preenchimento da folha de respostas.
1.4. Não é permitido fazer perguntas durante as provas.
1.5. Só será permitido levar o Caderno de Provas, após o término do horário de realização das provas.
1.6. Não é permitido copiar suas respostas por qualquer meio.
1.7. Use caneta esferográfica azul ou preta para preencher sua folha de respostas.
2.3. Ao terminar as provas, verifique cuidadosamente se passou todas as suas respostas para a folha de respostas.
2.4. Fatores que anulam uma questão das Provas Objetivas:
2.4.1. questão sem alternativa assinalada;
2.4.2. questão com rasura;
2.4.3. questão com mais de uma alternativa assinalada.
OBSERVAÇÕES:
I- O gabarito oficial das provas será divulgado no endereço eletrônico http://concursos.acep.org.br/quixada2010, a partir do primeiro dia útil
imediatamente após a realização das provas.
II - Informações relativas ao concurso, consultar pela internet - http://concursos.acep.org.br/quixada2010.
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LÍNGUA PORTUGUESA
01. Embora o texto apresente pontos de vista secundários, a tese central é a ideia de que:
A) Joaquim Nabuco e José Bonifácio foram os maiores estadistas brasileiros.
B) a construção de Brasília foi motivada por uma razão pouco nobre.
C) recomeçar, reinaugurar ou refundar algo acontece raras vezes na história.
D) o atual governo brasileiro acredita que recomeçará a história do país.
02. Segundo o raciocínio do articulista, o que aproxima, do ponto de vista político, Joaquim Nabuco, José Bonifácio, Juscelino
Kubitschek, os militares que governaram o país mais recentemente e o atual governo brasileiro é:
A) a crença na possibilidade de recomeço ou de refundação.
B) o investimento em um sistema de educação abrangente.
C) o objetivo de levarem a efeito o sonho da reforma agrária.
D) o desejo de criar um povo com características próprias.
03. Conforme o que se pode ler sobre as qualidades de “dinâmico” (l. 5), “justo” (l. 6) e “moderno” (l. 7) aplicadas ao Brasil
estão na perspectiva da:
A) certeza.
B) ilusão.
C) projeção.
D) mentira.
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04. Na passagem a seguir, “José Bonifácio está fora das datas redondas que serão lembradas neste ano, mas é outro que
personifica um recomeço – merece uma carona neste texto, por isso” (l. 11-12), o articulista sugere, ao empregar o
vocábulo “carona”, o ponto de vista de que José Bonifácio:
A) seria um nome secundário entre os grandes nomes da história do Brasil, se comparado com vultos como Joaquim Nabuco.
B) embora ocupe um lugar de destaque na construção da pátria brasileira, não é festejado no ano de 2010.
C) representa uma geração que defendia valores antigos, como a Monarquia Constitucionalista.
D) não reúne as características de audácia, de dinamismo, de senso de justiça e de modernidade que marcaram Juscelino
Kubitschek, por exemplo.
05. Nos trechos “São duas efemérides que dizem dos destinos da pátria de forma semelhante” (l. 1-2) e “porque avançava por
sertões ignotos” (l. 5), as palavras sublinhadas significam, respectivamente:
A) comemoração de um fato importante / o que é desconhecido.
B) agenda em que se relacionam acontecimentos de cada dia / ignorante.
C) o que dura pouco / sem brilho, apagado, humilde.
D) aquilo que é produzido por uma causa / vergonhoso, que causa desonra.
06. O articulista emprega as aspas por variados motivos, um deles é impor um tom de censura irônica ao que diz. Assinale a
alternativa em que todos os usos das aspas devem assim ser entendidos.
A) “democratização do solo” (l. 21); “capital da esperança” (l. 27); “desenvolvimentismo” (l. 36); “milagre econômico”
(l. 37).
B) “capital da esperança” (l. 27); “Falo, falo, e não digo o essencial” (l. 32); “desenvolvimentismo” (l. 36); “desta vez vai”
(l. 37).
C) “capital da esperança” (l. 27); “desenvolvimentismo” (l. 36); “milagre econômico” (l. 37); “desta vez vai” (l. 37).
D) “democratização do solo” (l. 21); “capital da esperança” (l. 27); “desenvolvimentismo” (l. 36); “desta vez vai” (l. 37).
07. A construção “Era a aurora de um país destemido” (l. 4-5) contém a seguinte figura de linguagem:
A) prosopopeia.
B) metáfora.
C) hipérbole.
D) metonímia.
08. Em “São duas efemérides que dizem dos destinos da pátria de forma semelhante – ambas têm a ver com recomeços, ou
tentativas de recomeço.” (l. 1-2), o travessão simples é utilizado para:
A) indicar a mudança de interlocutor.
B) isolar palavras ou frases, em função análoga à dos parênteses.
C) destacar a parte final de um enunciado.
D) dar realce a uma conclusão, em lugar dos dois pontos.
09. No período “O essencial é o seguinte: //nunca antes neste país houve um governo tão imbuído da ideia // de que veio // para
recomeçar a história.” (l. 32-33), a oração sublinhada é classificada como:
A) coordenada assindética.
B) subordinada substantiva completiva nominal.
C) subordinada substantiva objetiva indireta.
D) subordinada substantiva apositiva.
10. Assinale a alternativa em que as orações dos períodos estão corretamente segmentadas.
A) “Lembrar de Nabuco é // lembrar da abolição da escravatura, // movimento do qual ele foi talvez o principal dos agentes, //
e com certeza o mais elegante” (l. 2-4).
B) “Bonifácio ousou // querer // dotar o jovem estado brasileiro de um povo” (l. 17).
C) “José Bonifácio está fora das datas redondas que serão lembradas neste ano, // mas é outro // que personifica um recomeço
//– merece uma carona neste texto, por isso” (l. 11-12).
D) “Falta demonstrar que, //em outra cidade, a corrupção e a tramoia teriam curso menos desimpedido” (l. 30).
11. Assim como em “desimpedido” (l. 30), o prefixo indica oposição, negação ou falta em:
A) desgastada.
B) embuste.
C) investimento.
D) independente.
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12. Em “Bonifácio ousou querer dotar o jovem estado brasileiro de um povo” (l. 17), a preposição é exigida pelo vocábulo:
A) querer.
B) estado.
C) brasileiro.
D) dotar.
13. Assim como na frase “Para a desgraça de Brasília, o estigma grudou-lhe na pele” (l. 30-31), a colocação pronominal está
CORRETA em:
A) para a desgraça de Brasília, o estigma lhe grudou na pele.
B) para a desgraça de Brasília, o estigma tinha grudado-lhe na pele.
C) para a desgraça de Brasília, o estigma grudaria-lhe na pele.
D) para a desgraça de Brasília, grudará-lhe na pele o estigma.
14. Na frase “Falaram mais alto os interesses dos traficantes e dos senhores de escravos” (l. 19), a concordância é considerada
aceitável pela gramática normativa porque:
A) o verbo fica na terceira pessoa do plural porque o sujeito é indeterminado.
B) é uma construção de oração sem sujeito.
C) o verbo concorda com o núcleo do sujeito, “interesses”, que se encontra no plural.
D) o verbo concorda com “traficantes”, que, sendo sujeito, obriga o verbo a ir para o plural.
15. Na construção “Era a aurora de um país (...) dinâmico, porque ousara um empreendimento que só em sonho outros
ousariam” (l. 4-6), o mais-que-perfeito e o futuro do pretérito simples do indicativo poderiam ser substituídos corretamente
pelos seguintes tempos compostos:
A) Era a aurora de um país (...) dinâmico, porque tinha ousado um empreendimento que só em sonho outros teriam ousado.
B) Era a aurora de um país (...) dinâmico, porque ousou um empreendimento que só em sonho outros ousarão.
C) Era a aurora de um país (...) dinâmico, porque ousava um empreendimento que só em sonho outros ousaram.
D) Era a aurora de um país (...) dinâmico, porque tem ousado um empreendimento que só em sonho outros tinham ousado.
16. Em “Que dizer do recomeço representado por Brasília” (l. 24), o vocábulo sublinhado se classifica como:
A) conjunção.
B) pronome relativo.
C) preposição.
D) pronome interrogativo.
17. A acentuação gráfica das palavras “independência”, “inseparável” e “abrigá-los” se justifica, respectivamente pelas
seguintes regras:
A) vocábulo terminado em ditongo crescente; vocábulo paroxítono que acaba em R,X,N,L; vocábulo oxítono terminado em A,
E, O.
B) vocábulo oxítono terminado em A, E, O; vocábulo paroxítono que acaba em sufixo; vocábulo paroxítono terminado em
LOS.
C) vocábulo terminado em ditongo crescente; vocábulo proparoxítono; vocábulo oxítono que perde o R final.
D) vocábulo paroxítono terminado em i ou u, seguido ou não de a; vocábulo paroxítono que acaba em R,X,N,L; vocábulo
proparoxítono.
18. Assinale a alternativa que justifica o uso da forma “porque” no texto: “Era a aurora de um país destemido, porque avançava
por sertões ignotos; dinâmico, porque ousara um empreendimento que só em sonho outros ousariam; justo, porque na nova
capital as diferenças de classe e de hierarquia se dissolveriam na homogeneidade das superquadras e das vias expressas; e
moderno, porque os terrenos baldios daquele naco do Planalto Central seriam preenchidos por uma arquitetura de riscos
deslumbrantemente avançados” (l. 4-8).
A) É a forma utilizada em interrogativas indiretas.
B) Constitui um substantivo, podendo ser precedido do artigo “o”.
C) Equivale a “pois”, que também inicia orações explicativas.
D) É uma fusão de preposição com pronome relativo.
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GABARITO
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
1-C
2-A
21. O3-CMinistério da Saúde afirma, no documento Política Nacional de Promoção à Saúde (2006), que, historicamente, a
4-B à saúde no Brasil tem investido na formulação, implementação e concretização de políticas de promoção, proteção
atenção
e 5-A
recuperação da saúde, e define que a Agenda de Compromisso pela Saúde agrega três eixos fundamentais. Assinale a
6-C
alternativa que apresenta a denominação desses eixos.
7-B em Defesa da Vida, Pacto em Defesa da Cidadania e Pacto em Defesa do Meio Ambiente.
A) Pacto
8-D em Defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), Pacto em Defesa da Vida e Pacto da Gestão.
B) Pacto
9-B em Defesa do Planejamento, Pacto da Gestão e Pacto da Execução de Políticas de Saúde.
C) Pacto
10-Bde Cooperação Público-Privada, Pacto de Descentralização Administrativa e Pacto de Territorialização.
D) Pacto
11-D
22. A12-D
saúde emerge como questão social no Brasil no início do século XX, no bojo da economia cafeeira e refletindo o avanço
da13-A
divisão do trabalho, com a emergência do trabalho assalariado. Nesse contexto, uma importante Lei foi sancionada em
14-C instituindo Caixa de Aposentadoria e Pensões por segmento, iniciada com a categoria dos marítimos e dos
1923,
ferroviários,
15-A como base do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS). Assinale a alternativa que contempla como esta
Lei
16-Dé denominada.
A) Lei17-ACarlos Chagas.
B) Lei18-CGeraldo de Paula Sousa.
C) Lei19-BEmílio Ribas.
D) Lei20-DEloy Chaves.
23. A unificação dos Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPS) marcou a unificação da Previdência Social no país,
caracterizada pelo crescente papel interventivo do Estado e o alijamento da participação dos trabalhadores na gestão
previdenciária. Assinale a alternativa que apresenta a consequência dessa unificação.
A) Participação efetiva dos trabalhadores na gestão previdenciária e responsabilização do Estado pelo desenvolvimento desta.
B) Retirada do Estado da responsabilidade com a previdência e participação apenas econômica dos trabalhadores.
C) Crescente papel interventivo do Estado e alijamento da participação dos trabalhadores na gestão previdenciária.
D) Participação dos trabalhadores rurais na previdência e gestão participativa com o apoio do Estado provedor.
24. A Saúde no Brasil, a partir da década de 1980, teve significativos avanços na sua concepção, intervenção e implicações
políticas e sociais. Um dos mais importantes marcos da reorientação da saúde no Brasil foi a 8ª Conferência Nacional de
Saúde. Assinale a alternativa que apresenta importante parâmetro de decisão decorrente dessa Conferência.
A) O financiamento do sistema de saúde será de responsabilidade do Estado a quem cabe levar uma política de
descentralização, articulando a participação efetiva dos estados e municípios, com uma ampla e profunda reforma
tributária.
B) A reestruturação do Sistema Nacional de Saúde deve resultar na criação de um Sistema Único de Saúde que, efetivamente,
represente a construção de um novo arcabouço institucional que una completamente saúde e previdência, por meio da
Reforma Sanitária.
C) Com o objetivo de garantir uma ampla prestação de serviços de saúde à população, a iniciativa privada atua como co-
responsável pelos serviços prestados pelo Estado, no sentido de garantir a ampliação da rede SUS.
D) Será constituído um novo Conselho Nacional de Saúde, composto por representantes dos Ministérios das áreas sociais,
representantes dos organismos internacionais de saúde e representantes dos governos estaduais e municipais.
25. Mendes (2007) destaca, como primeiro momento da modelagem das redes de atenção à saúde a análise de situação destas.
Sobre este momento, é CORRETO afirmar:
A) a análise de situação das redes de atenção à saúde deve fazer-se sobre a população e sobre as redes de atenção à saúde,
construídas como respostas clínicas às necessidades biológicas de saúde desta população.
B) as variáveis de lugar são úteis na definição de tendências das doenças. Normalmente, trabalha-se com as variáveis de curto,
médio e longo prazos.
C) a utilização de variáveis, a exemplo da determinação da população total e caracterização da população por tipos de doenças,
deve levar à determinação do perfil demográfico e epidemiológico da população que servirá de referência para a definição
do modelo de atenção à saúde e para a estruturação das respectivas redes.
D) as variáveis pessoais medem as características individuais e, desta forma, não são importantes para a descrição do estado de
saúde e doença e das tendências coletivas da população.
26. De acordo com a Lei Orgânica da Saúde, Lei Federal nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, é CORRETO afirmar:
A) a saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado e as instituições de interesse privado, em parceria,
proverem as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.
B) revoga-se, por meio desta Lei, o caráter apenas complementar da participação da iniciativa privada no Sistema Único de
Saúde (SUS).
C) o SUS é constituído pelo conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais,
estaduais e municipais, da administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público.
D) as instituições públicas federais, estaduais e municipais que trabalham com controle de qualidade, pesquisa e produção de
insumos e medicamentos não compõem o Sistema Único de Saúde devido ao seu caráter complementar.
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CADERNO DE PROVAS
4. OUTRAS INFORMAÇÕES
4.1. As provas terão duração de 4 horas, já estando incluído o tempo de preenchimento da folha-
resposta;
4.2. Não é permitido fazer perguntas durante as provas. Caso necessite de esclarecimento, levante
o braço e aguarde o fiscal.
4.3. Verifique se o caderno de provas contém 110 questões. Se o mesmo estiver incompleto ou
apresentar qualquer outro defeito, solicite ao fiscal que tome as providências cabíveis.
OBSERVAÇÕES:
I- O gabarito oficial das provas será divulgado no endereço eletrônico
http://acep.org.br/ConcursoSECON, a partir do segundo dia útil imediatamente após a realização das
provas.
II - Informações relativas ao concurso, consultar pela internet - http://acep.org.br/ConcursoSECON.
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01 Johann Wolfgang von Goethe, autor da mais célebre das versões do mito de Fausto, o homem que vende sua alma ao
02 demônio em troca da suprema excelência em sua profissão, e também por alguns prazeres terrestres mais rasteiros, conhecia
03 bem os assuntos da economia. Foi uma espécie de administrador do ducado de Weimar durante muitos anos, de modo que
04 quando acrescentou em 1832, no fim da vida, alguns capítulos novos ao Fausto, que começara a escrever sessenta anos antes,
05 aplicou lições que aprendeu em sua experiência como uma espécie de “autoridade monetária”.
06 Num desses capítulos novos, há uma cena antológica, e de exame obrigatório nas escolas de economia: Mefistófeles
07 se apresenta ao imperador, numa terça-feira de Carnaval, e o encanta com as maravilhas do papel-moeda. Embevecido, o
08 imperador ordena a seus artesãos que multipliquem os tais papéis, que circulam “rápidos e festivos como raios de primavera”,
09 trazendo prosperidade e desenvolvimento ao reino, porém apenas de forma fugaz. Tudo era falso como as fantasias de
10 Carnaval e de Mefistófeles. Segue-se a inflação, a crise e o sofrimento. O imperador havia sido enganado, como Fausto, ao
11 abdicar de valores permanentes, a alma, em troca de realizações efêmeras.
12 Goethe tinha em mente as primeiras experiências desastrosas com a moeda fiduciária (a moeda-papel, sem o “lastro”
13 em metais que emergem do ventre da natureza) no século XVIII, sendo certo que, desde então, e diante de centenas de
14 desastres financeiros similares em toda parte, a humanidade passou a temer os excessos monetários a ponto de entregar a
15 gestão do imenso poder de criar valores a partir de pedaços de papel a castas selecionadas de anacoretas: os bancos centrais.
16 O poder desses guardiões da moeda só fez crescer nos anos que se seguiram, e o brutal aumento de sua independência
17 mais recentemente pode ser interpretado como uma ratificação convicta da recusa em fazer qualquer barganha com os encantos
18 do papel-moeda. Na Europa unificada, inclusive, as nações repudiaram por completo o papel, subordinando-se a um ente
19 supranacional para seu suprimento e em bases sempre modestas.
20 É de notar que esse crescimento do poder dos BCs ocorreu num momento em que aumentaram muito as dúvidas sobre
21 qual era a verdadeira sabedoria em matéria de política monetária. As regras monetaristas convencionais de fixação de uma
22 taxa de crescimento para os “agregados monetários”, com o tempo e a inovação financeira, foram se igualando em eficácia ao
23 sacrifício de virgens no altar da estabilidade.
24 Os BCs, portanto, chegaram ao poder quando as variações em torno da moeda fiduciária foram se tornando mais
25 perigosas e tentadoras. Porém, simultaneamente, começou a faltar-lhes a doutrina. Em muitos países cresceu o sentimento de
26 que era preciso evitar os excessos dos BCs em sua freqüentemente insana tentativa de abater inflações minúsculas através de
27 violentíssimo “controle da base monetária”.
28 É da natureza dos religiosos do BC enxergar apenas virtude no sacrifício, mas o mundo laico pode entender que, sem
29 prejuízo da nobre missão dos bancos centrais, a decisão sobre a flagelação do organismo econômico deve pertencer aos
30 políticos eleitos. Estes, por sua vez, embora sempre propensos ao excesso, trouxeram para si a escolha de uma taxa de inflação,
31 maior que zero, uma “meta”, e aos anacoretas do BC caberia apenas obedecer. Cria-se, assim, uma autonomia relativa, dita
32 “operacional”, com vistas a conciliar a monástica propensão ao martírio, própria das autoridades monetárias, com as
33 necessidades do desenvolvimento.
34 Mas, como no Brasil, desde Juscelino, o pendor faustiano para o excesso é imenso, e este é o país do Carnaval, essa
35 conciliação, na prática, é muito difícil. O BC vê-se forçado ao excesso, pois apenas enxerga excesso, na direção contrária,
36 dentro do mesmo governo. Os juros são altos, e assim permanecerão, muito mais em razão de “fundamentos econômicos”
37 frágeis, temas da esfera dos políticos, que da vilania ou austeridade do BC.
001. No período simples “Segue-se a inflação, a crise e o sofrimento” (l. 10), o verbo é :
A) transitivo.
B) bitransitivo.
C) ligação.
D) intransitivo.
002. Assinale a regra gramatical que não se adequa ao período “Segue-se a inflação, a crise e o sofrimento”.
A) Quando as palavras são sinônimas ou quase sinônimas, o verbo concorda preferencialmente com elemento mais próximo.
B) Quando houver gradação de idéias, o verbo concorda preferencialmente com elemento mais próximo.
C) Quando o se é índice de indeterminação do sujeito, o verbo fica invariavelmente na 3ª pessoa do singular.
D) Quando o sujeito é composto e posposto ao verbo, este pode ficar no plural ou concordar com o elemento mais
próximo.
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003. Pelo contexto, infere-se que o período simples “Segue-se a inflação, a crise e o sofrimento” é uma:
A) conseqüência.
B) causa.
C) concessão.
D) circunstância.
004. Assinale a alternativa que, sintaticamente, é objeto indireto da oração a que está vinculado:
A) “alguns capítulos novos” (l. 4)
B) “as primeiras experiências desastrosas” (l. 12)
C) “de desastres financeiros similares em toda parte” (l. 13/14)
D) “a castas selecionadas de ancoretas: os bancos centrais” (l. 15)
005. Assinale a seqüência cujos sintagmas se classificam como aposto, oração completiva nominal e predicativo.
A) “os bancos centrais” (l. 15), “de que era preciso evitar os excessos dos BCs” (l. 25/26), “uma espécie de administrador
do ducado de Weimar” (l. 3).
B) “controle de base monetária” (l. 27), “deve pertencer aos políticos eleitos” (l. 29/30), “dita operacional” (l. 31/32).
C) “como no Brasil” (l. 34), “que emergem do ventre da natureza” (l. 13), “em razão de fundamentos econômicos” (l. 36).
D) “a moeda-papel” (l. 12), “de criar valores a partir de pedaços de papel” (l. 15), “falso como as fantasias de Carnaval” (l.
9/10).
006. Como o prefixo é um morfema que se antepõe ao radical , alterando a sua significação, assinale a alternativa que
apresente as três palavras iniciadas por prefixo.
A) excelência (l. 2), vilania (l. 37), experiência (l. 5)
B) inovação (l. 22), ratificação (l. 17), independência (l. 16)
C) desenvolvimento (l. 33), suprimento (l. 19), sofrimento (l. 10)
D) propenso (l. 30), flagelação (l. 29), excesso (l. 35)
007. O uso das “aspas”, no texto, ocorreu em virtude do autor querer ressaltar na palavra ou na expressão:
A) o uso da linguagem padrão.
B) a presença da gíria.
C) a presença de estrangeirismo.
D) o seu sentido particular
008. O autor diz que os Bancos Centrais “são castas selecionadas de anacoretas” (l. 15). Isto significa que eles:
A) são âncoras de salvamento da política monetária.
B) vivem isolados, com autonomia operacional.
C) são os chefes da vilania e da austeridade.
D) vivem elaborando doutrinas econômicas.
009. No período “É da natureza dos religiosos do BC enxergar apenas virtude no sacrifício, mas o mundo laico pode entender
que, sem prejuízo da nobre missão dos bancos centrais, a decisão sobre a flagelação do organismo econômico deve
pertencer aos políticos eleitos” (l. 28/30) existe a presença de um paradigma por oposição entre mundo laico e
A) flagelação do organismo econômico.
B) nobre missão dos bancos centrais.
C) políticos eleitos.
D) religiosos do BC.
011. Pode-se dizer que a intenção do autor de relacionar o mito de Fausto à política monetária brasileira está relacionada à:
A) seriedade do Banco Central.
B) falta de ética, compromisso e seriedade dos políticos.
C) sintonia do banco central com as ações do governo.
D) desafinação entre a filosofia do Banco Central com o governo.
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012. O mito de Fausto, século XVIII, usado para comentar e analisar fatos do século XXI, revela-se atual. Em relação à
temática do texto, julgue os itens como verdadeiros (V) ou falsos (F) e assinale a alternativa que apresenta a seqüência
correta.
( ) Mefistófeles , demônio intelectual, pérfido, maldoso e sarcástico, é o corruptor; Fausto é o ambicioso, o corrupto.
( ) A emissão da moeda fiduciária gera prosperidade e riqueza.
( ) O receio de excessos monetários gerou o aparecimento dos bancos centrais.
( ) O pendor faustiano do governo gera uma espécie de conflito com a filosofia do BC.
A) V-F-V-F
B) F-F-V-V
C) V-V-F-F
D) V-F-V-V
013. O texto insinua que no Brasil, país do Carnaval, o governo e a sua política monetária dançam com o Banco Central em
ritmo:
A) descompassado.
B) lento.
C) apressado.
D) compassado.
014. O texto diz que o problema da política monetária brasileira se agravou há muito tempo por causa da:
A) vilania e da austeridade do Banco Central.
B) política neo-liberal do governo anterior.
C) política socialista do governo atual.
D) mania de grandeza dos governos.
015. “Pensem nos ___1___ da riqueza na Era Industrial: o petróleo, o ouro, os diamantes. Valores baseados no conceitos de
____2 ____, pois todos esses recursos são finitos. Mas, na era da informação e na economia interligada, a fonte, a fonte
de riqueza está nas idéias, na inovação, na informação, no conhecimento, que não são finitos e não se comportam da
mesma maneira que os bens materiais. _____3____ então , poderíamos dizer, uma nova economia ______4_____ valor
fundamenta-se na abundância, na plenitude, no quanto as coisas ____5___ de comum”.
KELLY, Kevin. A economia interconectada. HSM Management, Edição Especial 2000, p. 30/31.
Assinale a opção que preenche as lacunas de forma CORRETA, coesa e coerente.
A) 1 - ícones, 2 - escassez, 3 - surje, 4 - que, 5 - tem
B) 1 - ícone, 2 - escasez, 3 - Surjem, 4 - onde o, 5 - têem
C) 1 - ícones, 2 - escassez, 3 - Surge, 4 - na qual o, 5 - têm
D) 1 - ícone, 2 - iscasez, 3 - surgem, 4 - aonde, 5 - tem
GABARITO
DISCIPLINA 2 - LÍNGUA INGLESA (Questões de 016 a 025)
1-D
2-C
3-A
TEXT I
4-D
01 Brazil’s Northeast is attracting the most interest on part of national and international investors because it is
02 5-A
undoubtedly one of the regions that has shown the greatest potential when it comes to development of new businesses. Over
03 6-B
the last few years, a greater and greater number of investors have turned to the Northeast. This has been reflected in the
04 7-D
region's growth rate. From 1990 to 1999, for example, the Northeast's gross domestic product (GDP) expanded 3.1%,
05 8-B
compared to the national average of 2.51%. Business groups from the most diverse sectors have been quick to set up office in
06 9-Dregion with plans for expansion.
the
10-A Adapted from: http://www.brazilnow.com/arquivos/bn20/coverstory.html
11-B
12-D questions 016 to 021 according to TEXT I.
Answer
13-A
14-DMark the option that contains the correct statement about Brazil’s Northeast.
016.
A)
15-CNational and international investors are turning their attention to the region.
B) No other region in Brazil has shown potential when it comes to economic development.
C) The region has never attracted the attention of national and international investors before.
D) The region has finally called the world’s attention to the development of its new businesses.
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CONCURSO PÚBLICO
MUNICÍPIO DE ARACATI-CE
Especialista em Gestão da Tributação, Arrecadação e
Fiscalização – Auditor Fiscal
Data da aplicação: 22/04/2018
1. INFORMAÇÕES GERAIS
1.1. Confira atentamente seus dados pessoais transcritos acima.
1.2. Verifique se o Caderno de Prova contém 60 (sessenta) questões de múltipla escolha. Se estiver
incompleto ou apresentar qualquer defeito, informe ao fiscal para que sejam tomadas as devidas
providências.
1.3. A prova terá duração de três horas, já incluído o tempo destinado à identificação – que será feita
no decorrer da prova – e ao preenchimento da folha-resposta.
1.4. Não é permitido fazer perguntas durante a prova. Caso necessite de esclarecimento, levante o
braço e aguarde o fiscal.
1.5. Só será permitido levar o Caderno de Prova a partir dos últimos 30 minutos que antecedem o
horário previsto para a conclusão da prova.
1.6. Não é permitido copiar suas respostas por qualquer meio.
1.7. Use caneta esferográfica azul ou preta para preencher sua folha-resposta.
2.4. Ao terminar a prova, verifique cuidadosamente se passou todas as suas respostas para a folha-
Fatores que anulam uma questão:
2.4.1. questão sem opção assinalada.
2.4.2. questão com rasura.
2.4.3. questão com mais de uma opção assinalada.
OBSERVAÇÕES:
I- O gabarito oficial da prova será disponibilizado no endereço eletrônico http://concursos.acep.org.br/Aracati2018, a partir do segundo dia útil
imediatamente após a data de realização da prova.
II - Informações relativas ao concurso, consultar pela Internet - http://concursos.acep.org.br/Aracati2018.
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LÍNGUA PORTUGUESA
TEXTO 1
A TRIBUTAÇÃO DO NADA
1 Todo brasileiro sabe que os impostos pagos direta ou indiretamente no país são desproporcionalmente grandes em
2 relação ao serviço público ralo devolvido à população. Também se sabe que o problema não está no volume
3 arrecadado, mas sim no destino que se dá ao dinheiro: uma rede de ineficiências, corrupção crônica e estruturas
4 palacianas incompatíveis com a falta de leitos hospitalares, a qualidade ruim do ensino e a insegurança no país.
5 Porém, há um aspecto ainda pouco debatido e mais perverso que o mau uso dado à arrecadação – a tributação sobre a
6 renda ou sobre resultados que não acontecem de fato.
7 Entre as políticas adotadas pelo Plano Real para controlar a inflação, extinguiu-se a correção monetária da
8 declaração de Imposto de Renda e da contabilidade das empresas. Sem a correção monetária, deixou-se de descontar
9 da apuração de renda o efeito inflacionário – o que, por si só, já é ruim, pois gera a ilusão de ganhos nominais
10 superiores aos ganhos reais. Porém, a inflação não foi extinta, muito menos a tributação que incide sobre ganhos
11 inflacionários. Isso gera uma distorção empobrecedora e que muitas vezes induz a escolhas ruins, principalmente nos
12 investimentos.
13 Para entender essa armadilha tributária, pense na compra de um imóvel como investimento. Você o adquire por R$
14 100 em uma determinada data e vende três anos depois por R$ 140. Caso você não se enquadre em alguma categoria
15 de isenção, seu lucro de R$ 40 será tributado em 15%, resultando em um recolhimento de impostos de R$ 6. Seu
16 lucro final, portanto, será de R$ 34. Entretanto, considere que a inflação oficial acumulada nesses mesmos três anos
17 foi de 20%. Na prática, o que você conseguia comprar por R$ 100 agora está custando R$ 120, e seu lucro
19 imobiliário tributável na venda de R$ 140 foi de apenas R$ 20. Mas, como o imposto cobrado foi de R$ 6, seu lucro
20 líquido verdadeiro foi de apenas R$ 14, ou de 11,7% em três anos, e não de R$ 34 ou 34%. No exemplo, sua
21 rentabilidade cai para um terço da estimativa do governo. E, pior, os R$ 6 de impostos equivalem a 30% do lucro de
22 R$ 20, e não os 15% estabelecidos em lei.
23 Quanto maior o intervalo de tempo entre a compra e a venda e quanto maior a inflação, mais intenso é esse efeito da
24 tributação do nada. E esse efeito não atinge apenas imóveis, mas também o mercado de ações e os lucros de
25 empresas sazonais ou com ciclos de produção mais longos. Ao manter por anos a prática da tributação sobre o lucro
26 nominal, o governo empobreceu a sociedade e impôs uma carga tributária muito superior à já escandalosamente
27 apurada. Agora, com a queda da inflação, a tributação do nada perde força, a sociedade passa a reconhecer ganhos
28 mais robustos em seus investimentos, e a arrecadação volta a prevalecer sobre ganhos efetivos. É um fator
29 interessante de prosperidade. Esperamos que tenha vindo para ficar.
GUSTAVO CERBASI (Disponível em: https://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/gustavo-cerbasi/noticia/2017/12/tributacao-do-nada.html)
02. O trecho “...serviço público ralo devolvido à população” faz referência mais diretamente à seguinte passagem do texto:
A) “Ao manter por anos a prática da tributação sobre o lucro nominal, o governo empobreceu a sociedade.” (l. 25-26)
B) “…extinguiu-se a correção monetária da declaração de Imposto de Renda e da contabilidade das empresas.” (l. 7-8)
C) “...a falta de leitos hospitalares, a qualidade ruim do ensino e a insegurança no país.”(l. 4)
D) “…a inflação não foi extinta, muito menos a tributação que incide sobre ganhos inflacionários.” (l. 10-11)
03. Assinale a alternativa correta que condiz com a afirmação do texto, “...a extinção da correção monetária da declaração de
Imposto de Renda e da contabilidade das empresas (…) e a prática da tributação sobre o lucro nominal…”
A) possibilitou uma melhor distribuição de renda.
B) evitou o aumento abusivo dos bens de consumo.
C) extinguiu a inflação e gerou um fator interessante de prosperidade.
D) gerou uma distorção empobrecedora.
04. As palavras “diretamente” e “indiretamente” guardam entre si uma relação de antonímia. Assinale a alternativa que
apresenta o par em que a oposição entre os dois antônimos tem fundamento neste mesmo tipo de relação.
A) Cortesia - descortesia.
B) Alto - baixo.
C) Moderno - antigo.
D) Frio - quente.
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05. Assinale a alternativa correta quanto à classificação da oração iniciada pelo conector que: “Também se sabe que o
problema não está no volume arrecadado, mas sim no destino que se dá ao dinheiro...” (l. 2-3).
A) Oração subordinada adverbial causal.
B) Oração subordinada substantiva objetiva direta.
C) Oração subordinada adjetiva.
D) Oração subordinada substantiva subjetiva.
TEXTO 2
A ÁGUA NO MUNDO E SUA ESCASSEZ NO BRASIL
1 A atual situação de grave escassez de água potável, afetando boa parte do Sudeste brasileiro onde se situam as
2 grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, nos obriga, como nunca antes, a repensar a
3 questão da água e a desenvolver uma cultura do cuidado, acolitado por seus famosos erres (r): reduzir, reusar,
4 reciclar, respeitar e reflorestar.
5 Nenhuma questão hoje é mais importante do que a da água. Dela depende a sobrevivência de toda a cadeia da vida e,
6 consequentemente, de nosso próprio futuro. Ela pode ser motivo de guerra como de solidariedade social e
7 cooperação entre os povos. Especialistas e grupos humanistas já sugeriram um pacto social mundial ao redor daquilo
8 que é vital para todos: a água. Ao redor da água se criaria um consenso mínimo entre todos, povos e governos, em
9 vista de um bem comum, nosso e do sistema-vida.
10 Independentemente das discussões que cercam o tema da água, podemos fazer uma afirmação segura e
11 indiscutível: a água é um bem natural, vital, insubstituível e comum. Nenhum ser vivo, humano ou não humano,
12 pode viver sem a água. A ONU no dia 21 de julho de 2010, aprovou esta resolução: “a água potável e segura e o
13 saneamento básico constituem um direito humano essencial.” (...)
14 Há uma corrida mundial para privatização da água. Aí surgem grandes empresas multinacionais como as francesas
15 Vivendi e Suez-Lyonnaise a alemã RWE, a inglesa Thames Water e a americana Bechtel. Criou-se um mercado das
16 águas que envolve mais de 100 bilhões de dólares.
Leonardo Boff (Disponível em: https://leonardoboff.wordpress.com/2015/02/02/a-agua-no-mundo-e-sua-escassez-no-brasil/)
06. Assinale a alternativa correta quanto à classificação de “a”, no período, “Nenhuma questão hoje é mais importante do que a
da água. Dela depende a sobrevivência de toda a cadeia da vida e, consequentemente, de nosso próprio futuro.” (l. 5-6).
A) Pronome demonstrativo, artigo definido, artigo definido.
B) Preposição, artigo definido, pronome demonstrativo.
C) Artigo definido, pronome pessoal oblíquo, preposição.
D) Artigo definido, preposição, artigo definido.
07. No período abaixo, retirado do texto, observe os termos em negrito quanto à sua função sintática e aponte a alternativa
correta: “Há uma corrida mundial para privatização da água. (l. 14)
A) Sujeito.
B) Objeto indireto.
C) Objeto direto.
D) Predicativo.
08. Considerando o trecho: “Criou-se um mercado das águas que envolve mais de 100 bilhões de dólares.” (l. 15-16), assinale a
alternativa correta quanto à classificação dos períodos.
A) Um período simples.
B) Um período composto por coordenação, com orações assindéticas.
C) Um período composto por coordenação e subordinação.
D) Um período composto por subordinação.
09. Assinale a alternativa que apresenta palavras cognatas, ou seja, aquelas pertencentes à mesma família, ao conjunto de
palavras que têm o mesmo radical, como “vital” e “vitalidade”.
A) Reduzir, reusar, reciclar, reflorestar.
B) Converter; conversível; conversor; conversibilidade.
C) Poeira; poema; poético; empoeirado.
D) Florir; enfileirar; inflacionado; floreado.
10. Assinale a alternativa correta quanto à justificativa da acentuação das palavras “potável”, “água”, “dólares”.
A) Põe-se acento agudo nas palavras terminadas em ditongo nasal e em todos as paroxítonas.
B) Acentuam-se todas as palavras proparoxítonas e as paroxítonas terminadas em “l” e em ditongo oral
C) São acentuadas todas as palavras paroxítonas terminadas em ditongo oral e todas as oxítonas terminadas em: “a”, “i”, “o”,
“em”, “el”.
D) São acentuadas todas as palavras paroxítonas terminadas em hiato, todas as proparoxítonas e todos as oxítonas.
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11. Nos vocábulos: insubstituível e indiscutível, tal como em incorrigível; impenitente; ilegal, ignorância, encontra-se o
prefixo “in” (ou variantes “im”, “i”), com o seguinte significado:
A) Sentido contrário; negação.
B) Movimento para trás, negação.
C) Negação; anterioridade.
D) Negação; movimento interior.
12. A colocação do pronome em “criou-se”(l. 15) caracteriza-se como ênclise. Assinale a alternativa cujo uso da ênclise é
obrigatório.
A) Nunca encontrei-o na escola.
B) Fiquei horas a esperá-lo no aeroporto.
C) Jamais encontrarei-o novamente.
D) Finalmente encontrei a peça que faltava. Comprarei-a antes que esgote.
13. No período: “...nos obriga, como nunca antes, a repensar a questão da água e a desenvolver uma cultura do cuidado...(l. 2-
3), assinale a alternativa correta em relação ao emprego dos verbos, quanto à predicação verbal.
A) Verbo transitivo indireto, verbo intransitivo, verbo transitivo direto.
B) Verbo intransitivo, verbo transitivo direto, verbo intransitivo.
C) Verbo transitivo direto e indireto, verbo transitivo direto, verbo transitivo direto.
D) Verbo transitivo direto, verbo de ligação, verbo intransitivo.
14. Considerando a concordância verbal no período: “Nenhuma questão hoje é mais importante do que a da água.” (l. 5),
assinale a alternativa em que a concordância está correta.
A) 50% dos operários não têm carro.
B) Nem um nem outro porteiro registraram a entrada das visitas.
C) Mais de um cliente reclamaram da qualidade dos produtos.
D) Eu e os dois bolsistas recepcionarão os calouros.
16. No supermercado, Ana pesou uma jaca e observou que a balança mostrava 3kg. Em seguida, pesou um melão e notou a
marcação de 2kg. Como achou esses pesos exagerados, colocou as duas frutas juntas na balança, que mostrou 4kg. Ana,
então, percebeu que havia algo errado, já que 2+3 não é igual a 4. Então, olhou para a balança e viu que, quando vazia, seu
mostrador não estava no zero. A partir da situação descrita, pode-se afirmar que:
A) o peso real da jaca é 2,7kg.
B) o peso real do melão é 1kg.
C) o mostrador da balança, quando vazia, marcava 500g.
D) o peso real das duas frutas juntas é 3,5 kg.
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CONCURSO PÚBLICO
MUNICÍPIO DE ARACATI-CE
Fiscal Ambiental
1. INFORMAÇÕES GERAIS
1.1. Confira atentamente seus dados pessoais transcritos acima.
1.2. Verifique se o Caderno de Prova contém 60 (sessenta) questões de múltipla escolha. Se estiver
incompleto ou apresentar qualquer defeito, informe ao fiscal para que sejam tomadas as devidas
providências.
1.3. A prova terá duração de três horas, já incluído o tempo destinado à identificação – que será feita
no decorrer da prova – e ao preenchimento da folha-resposta.
1.4. Não é permitido fazer perguntas durante a prova. Caso necessite de esclarecimento, levante o
braço e aguarde o fiscal.
1.5. Só será permitido levar o Caderno de Prova a partir dos últimos 30 minutos que antecedem o
horário previsto para a conclusão da prova.
1.6. Não é permitido copiar suas respostas por qualquer meio.
1.7. Use caneta esferográfica azul ou preta para preencher sua folha-resposta.
A B C D
2.4. Ao terminar a prova, verifique cuidadosamente se passou todas as suas respostas para a folha-
resposta.
2.5. Fatores que anulam uma questão:
2.5.1. questão sem opção assinalada.
2.5.2. questão com rasura.
2.5.3. questão com mais de uma opção assinalada.
OBSERVAÇÕES:
I- O gabarito oficial da prova será disponibilizado no endereço eletrônico http://concursos.acep.org.br/Aracati2018, a partir do segundo dia útil
imediatamente após a data de realização da prova.
II - Informações relativas ao concurso, consultar pela Internet - http://concursos.acep.org.br/Aracati2018.
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LÍNGUA PORTUGUESA
TEXTO
A ÁGUA NO MUNDO E SUA ESCASSEZ NO BRASIL
1 A atual situação de grave escassez de água potável, afetando boa parte do Sudeste brasileiro onde se situam as
2 grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, nos obriga, como nunca antes, a repensar a
3 questão da água e a desenvolver uma cultura do cuidado, acolitado por seus famosos erres (r): reduzir, reusar,
4 reciclar, respeitar e reflorestar.
5 Nenhuma questão hoje é mais importante do que a da água. Dela depende a sobrevivência de toda a cadeia da vida e,
6 consequentemente, de nosso próprio futuro. Ela pode ser motivo de guerra como de solidariedade social e
7 cooperação entre os povos. Especialistas e grupos humanistas já sugeriram um pacto social mundial ao redor daquilo
8 que é vital para todos: a água. Ao redor da água se criaria um consenso mínimo entre todos, povos e governos, em
9 vista de um bem comum, nosso e do sistema-vida.
10 Independentemente das discussões que cercam o tema da água, podemos fazer uma afirmação segura e
11 indiscutível: a água é um bem natural, vital, insubstituível e comum. Nenhum ser vivo, humano ou não humano,
12 pode viver sem a água. A ONU no dia 21 de julho de 2010, aprovou esta resolução: “a água potável e segura e o
13 saneamento básico constituem um direito humano essencial.”(...)
14 Há uma corrida mundial para privatização da água. Aí surgem grandes empresas multinacionais como as francesas
15 Vivendi e Suez-Lyonnaise a alemã RWE, a inglesa Thames Water e a americana Bechtel. Criou-se um mercado das
16 águas que envolve mais de 100 bilhões de dólares. Ai estão fortemente presentes na comercialização de água mineral
17 a Nestlé e a Coca-Cola que estão buscando comprar fontes de água por toda a parte no mundo, inclusive no Brasil.
19 Mas há também fortes reações das populações como ocorreu no ano 2000 em Cochabamba na Bolívia. A empresa
20 americana Bechtel comprou as águas e elevou os preços a 35%. A reação organizada da população botou a empresa
21 para correr do país.
22 O grande debate hoje se trava nestes termos: A água é fonte de vida ou fonte de lucro? A água é um bem natural,
23 vital, comum e insubstituível ou um bem econômico a ser tratado como recurso hídrico e posto à venda no
24 mercado?
25 Ambas as dimensões não se excluem mas devem ser retamente relacionadas. Fundamentalmente, a água pertence ao
26 direito à vida, como insiste o grande especialista em águas Ricardo Petrella (O Manifesto da Agua, Vozes 2002).
27 Nesse sentido, a água de beber, para uso na alimentação e para higiene pessoal e dessedentação dos animais deve ser
28 gratuita.
29 Como porém ela é escassa e demanda uma complexa estrutura de captação, conservação, tratamento e distribuição,
30 implica uma inegável dimensão econômica. Esta, entretanto, não deve prevalecer sobre a outra; ao contrário, deve
31 torná-la acessível a todos e os ganhos devem respeitar a natureza comum, vital e insubstituível da água. Mesmo os
32 altos custos econômicos devem ser cobertos pelo Poder Público. (...)
01. Ao informar que a ONU, no dia 21 de julho de 2010, aprovou a resolução: “a água potável e segura e o saneamento básico
constituem um direito humano essencial.”, o autor: (l. 12-13)
A) defende que a água não pode ser comercializada, em nenhuma hipótese.
B) admite que a água, como recurso hídrico, pode ser posta à venda no mercado.
C) entende que a dimensão econômica não deve prevalecer sobre a de bem comum.
D) admite que, por ser escassa, a água pode ser fonte de lucro.
02. Assinale a alternativa na qual se encontram expressões que reforçam a afirmação: “Especialistas e grupos humanistas já
sugeriram um pacto social mundial ao redor daquilo que é vital para todos: a água.” (l. 7-8)
A) Há uma corrida mundial para privatização da água.
B) Mesmo os altos custos econômicos devem ser cobertos pelo Poder Público.
C) A empresa americana Bechtel comprou as águas e elevou os preços a 35%.
D) Criou-se um mercado das águas que envolve mais de 100 bilhões de dólares.
03. No uso da língua, muitas palavras assumem novos significados. Assinale a alternativa que transcreve uma passagem do
texto em que se observa o uso da linguagem figurada.
A) ... nos obriga (...) a desenvolver uma cultura do cuidado, acolitado por seus famosos erres (r): reduzir, reusar, reciclar,
respeitar e reflorestar. (l. 3-4)
B) Especialistas e grupos humanistas já sugeriram um pacto social mundial ao redor daquilo que é vital para todos: a água. (l.
7-8)
C) Criou-se um mercado das águas que envolvem mais de 100 bilhões de dólares. (l. 15-16)
D) Mesmo os altos custos econômicos devem ser cobertos pelo Poder Público. (l. 31-32)
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04. Faça a correspondência entre a coluna da direita e a da esquerda, relacionando a palavra com o sentido que expressa no
texto:
(1) Escassez ( ) Busca, procura.
(2) Acolitado ( ) Falta, carência.
(3) Dessedentação ( ) Acompanhado, ajudado, assistido,
(4) Demanda ( ) Ato de matar a sede
Assinale a alternativa correta:
A) 3, 1, 4, 2.
B) 2, 4, 1, 3.
C) 4, 1, 2, 3.
D) 2, 3, 4, 1.
05. Assinale, após análise do trecho reproduzido abaixo, a alternativa correta quanto à classificação da partícula que,
destacada em negrito.
“Criou-se um mercado das águas que envolve mais de 100 bilhões de dólares. Ai estão fortemente presentes na
comercialização de água mineral a Nestlé e a Coca-Cola que estão buscando comprar fontes de água por toda a parte no
mundo, inclusive no Brasil.” (l. 15-16)
A) Conjunção integrante; conjunção explicativa.
B) Conjunção explicativa; pronome relativo.
C) Pronome relativo; pronome relativo.
D) Pronome relativo; conjunção integrante.
06. Identifique a alternativa correta quanto à classificação de “a”, no período, “Nenhuma questão hoje é mais importante do
que a da água. Dela depende a sobrevivência de toda a cadeia da vida e, consequentemente, de nosso próprio futuro.”
(l. 5-6).
A) Pronome demonstrativo, artigo definido, artigo definido.
B) Preposição, artigo definido, pronome demonstrativo.
C) Artigo definido, pronome pessoal oblíquo, preposição.
D) Artigo definido, preposição, artigo definido.
07. No período abaixo, retirado do texto, observe os termos em negrito quanto à sua função sintática e assinale a alternativa
correta: “Há uma corrida mundial para privatização da água. (l. 14)
A) Sujeito.
B) Objeto direto.
C) Objeto indireto.
D) Predicativo.
08. Considerando o trecho: “Criou-se um mercado das águas que envolve mais de 100 bilhões de dólares.” (l. 15-16), indique a
alternativa correta quanto à classificação do período.
A) Período simples.
B) Período composto por coordenação, com orações assindéticas.
C) Período composto por coordenação e subordinação.
D) Período composto por subordinação.
09. Assinale a alternativa que apresenta palavras cognatas, ou seja, aquelas pertencentes à mesma família, ao conjunto de
palavras que têm o mesmo radical, como “vital” e “vitalidade”.
A) Reduzir, reusar, reciclar, reflorestar.
B) Converter; conversível; conversor; conversibilidade.
C) Poeira; poema; poético; empoeirado.
D) Florir; enfileirar; inflacionado; floreado.
10. Assinale a alternativa correta quanto à justificativa da acentuação das palavras “potável”, “água”, “dólares”.
A) Põe-se acento agudo nas palavras terminadas em ditongo nasal e em todos as paroxítonas.
B) São acentuadas todas as palavras paroxítonas terminadas em hiato, todas as proparoxítonas e todos as oxítonas.
C) São acentuadas todas as palavras paroxítonas terminadas em ditongo oral e todas as oxítonas terminadas em: “a”, “i”, “o”,
“em”, “el”.
D) Acentuam-se todas as palavras proparoxítonas e as paroxítonas terminadas em “l” e em ditongo oral.
11. Nos vocábulos: insubstituível e indiscutível, tal como em incorrigível; impenitente; ilegal, ignorância, encontra-se o prefixo
“in” (ou variantes “im”, “i”), com o seguinte significado.
A) Sentido contrário; negação.
B) Movimento para trás, negação.
C) Negação; anterioridade.
D) Negação; movimento interior.
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12. A colocação do pronome em “criou-se” (l. 15) e “torná-la” (l. 31) caracteriza-se como ênclise. Assinale a alternativa cujo
uso da ênclise é obrigatório.
A) Nunca encontrei-o na escola.
B) Fiquei horas a esperá-lo no aeroporto.
C) Jamais encontrarei-o novamente.
D) Finalmente encontrei a peça que faltava. Comprarei-a antes que esgote.
13. No período: “...nos obriga, como nunca antes, a repensar a questão da água e a desenvolver uma cultura do cuidado...(l. 3),
assinale a alternativa correta em relação ao emprego dos verbos, quanto à predicação verbal.
A) Verbo transitivo indireto, verbo intransitivo, verbo transitivo direto.
B) Verbo intransitivo, verbo transitivo direto, verbo intransitivo.
C) Verbo transitivo direto e indireto, verbo transitivo direto, verbo transitivo direto.
D) Verbo transitivo direto, verbo de ligação, verbo intransitivo.
14. Considerando a concordância verbal no período: “Nenhuma questão hoje é mais importante do que a da água.” (l. 5),
assinale a alternativa em que a concordância está correta.
A) 50% dos operários não têm carro.
B) Nem um nem outro porteiro registraram a entrada das visitas.
C) Mais de um cliente reclamaram da qualidade dos produtos.
D) Eu e os dois bolsistas recepcionarão os calouros.
16. No supermercado, Ana pesou uma jaca e observou que a balança mostrava 3kg. Em seguida, pesou um melão e notou a
marcação de 2kg. Como achou esses pesos exagerados, colocou as duas frutas juntas na balança, que mostrou 4kg. Ana,
então, percebeu que havia algo errado, já que 2+3 não é igual a 4. Então, olhou para a balança e viu que, quando vazia, seu
mostrador não estava no zero. A partir da situação descrita, pode-se afirmar que:
A) o peso real da jaca é 2,7kg.
B) o peso real do melão é 1kg.
C) o mostrador da balança, quando vazia, marcava 500g.
D) o peso real das duas frutas juntas é 3,5kg.
17. Todo dia Joaquim come exatamente dois desses cinco alimentos no café da manhã: uma tapioca, um pedaço de bolo, um
cuscuz, uma banana, um sanduíche de queijo. Dentre as alternativas abaixo, assinale aquela que corresponde ao número de
maneiras pelas quais Joaquim pode escolher seu café da manhã de três dias consecutivos, sabendo que ele não quer comer
um mesmo alimento dois dias seguidos.
A) 5 3 3
2 x 2 x 2
B) 5 3 5
2 x 2 x 2
C) 5 4 5
2 x 2 x 2
D) 5 4 4
2 x 2 x 2
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1. INFORMAÇÕES GERAIS
1.1. Ao receber este caderno, confira inicialmente seus dados pessoais transcritos acima.
1.2. Verifique se o Caderno de Provas está completo. Este Caderno de Prova é composto de 50 (cinquenta) questões. Se
este estiver incompleto ou apresentar qualquer defeito, informe ao fiscal para que sejam tomadas as providências
cabíveis.
1.3. Esta prova terá duração de quatro horas, já incluído o tempo destinado à identificação – que será feita no decorrer do
certame - e ao preenchimento da folha de respostas.
1.4. Não é permitido fazer perguntas durante a prova.
1.5. Só será permitido levar o Caderno de Prova, a partir dos últimos 15 (quinze) minutos antes do horário previsto para a
conclusão da prova.
1.6. Não é permitido copiar suas respostas por qualquer meio, exceto no próprio Caderno de Provas.
1.7. Só é permitido o uso de caneta esferográfica azul ou preta, fabricada em material transparente, para preencher sua
folha de respostas.
2.4. Ao terminar a prova, verifique cuidadosamente se passou todas as suas respostas para a folha de respostas.
2.5. Fatores que anulam uma questão:
2.5.1. questão sem alternativa assinalada;
2.5.2. questão com rasura;
2.5.3. questão com mais de uma alternativa assinalada.
OBSERVAÇÕES:
I- O gabarito oficial será divulgado no endereço eletrônico http://concursos.acep.org.br/selecaoPMI2013, a partir do segundo dia útil imediatamente após a
realização das provas.
II - Informações relativas ao concurso, consultar o endereço eletrônico: http://concursos.acep.org.br/selecaoPMI2013.
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GOVERNANTES E GOVERNADOS
01 Essa capadoçagem burra, arrogante e irresponsável, tentada no Congresso Nacional, para intimidar e desfigurar o Poder
02 Judiciário, mostra de novo como somos atrasados. Antigamente, éramos um país subdesenvolvido e atrasado. Fomos
03 promovidos a emergente — embora volta e meia me venha a impressão de que se trata de um eufemismo modernoso para
04 designar a mesma coisa — e continuamos atrasados. Nosso atraso é muito mais que econômico ou social, antes é um estado de
05 alma, uma segunda natureza, uma maneira de ver o mundo, um jeito de ser, uma cultura. Temos pouco ou nenhum espírito
06 cívico, somos individualistas, emporcalhamos as cidades, votamos levianamente, urinamos nas ruas e defecamos nas praias,
07 fazemos a barulheira que nos convém a qualquer hora do dia ou da noite, matamos e morremos no trânsito, queixamo-nos da
08 falta de educação alheia e não notamos a nossa, soltamos assassinos a torto e a direito, falsificamos carteiras, atestados e
09 diplomas, furamos filas e, quase todo dia, para realçar esse panorama, assistimos a mais um espetáculo ignóbil, arquitetado e
10 protagonizado por governantes.
11 Que coisa mais desgraciosa e primitiva, esse festival de fanfarronadas e bravatas, essa demonstração de ignorância mesclada
12 com inconsequência, essa insolência despudorada, autoritária, prepotente e pretensiosa. Então a ideia era submeter decisões do
13 Supremo Tribunal Federal à aprovação do Congresso, ou seja, na situação atual, à aprovação do Executivo. E gente que é a
14 favor disso ainda tem o desplante de lançar contra os adversários acusações de golpismo. Golpismo é isso, é atacar o equilíbrio
15 dos poderes da República, para entregar à camarilha governista o controle exclusivo sobre o destino do país. Até quem só sabe
16 sobre Montesquieu o que leu numa orelha de livro lembra que o raciocínio por trás da independência dos poderes é prevenir o
17 despotismo. Se eu faço a lei, eu mesmo a executo e ainda julgo os conflitos, claro que o caminho para a tirania está aberto,
18 porque posso fazer qualquer coisa, inclusive substituir por outra a lei que num dado momento me incomode.
19 Hoje, muito tempo depois de Montesquieu, sistemas como o vigente nos Estados Unidos, cujas instituições políticas plagiamos
20 na estruturação da nossa república, dependem de um equilíbrio delicado e sutil, o qual pressupõe uma formação cívica e
21 cultural que nosso atraso nos impede de plagiar também. Uma barbaridade desse porte é praticamente impossível acontecer por
22 lá. E isso se evidencia até no comportamento e nas atitudes de todos. Nenhum deputado americano iria blaterar contra a
23 Suprema Corte e investir contra a integridade do Estado dessa forma. E nenhum dos magistrados sai, como aqui, dando
24 entrevistas em toda parte e tornando-se figurinhas fáceis, cuja proximidade induz uma familiaridade incompatível com a
25 natureza e a magnitude dos cargos que ocupam, intérpretes supremos da Constituição, última instância do Estado, capaz de
26 selar em definitivo o destino de um cidadão ou até da sociedade. Quem já presenciou a abertura de uma sessão da Suprema
27 Corte, em Washington, há de ter-se impressionado com a solenidade majestosa do ato e com a aura quase sacerdotal dos juízes.
28 Aqui, do jeito que as coisas vão, chega a parecer possível que, um dia destes, a equipe de um show de televisão interrompa
29 uma sessão do Supremo para entrevistar os ministros, com uma comediante fazendo perguntas como “que é que você usa por
30 baixo da toga?” e Sua Excelência, olhando para o decote dela e depois piscando para a câmera, dê uma gargalhadinha e
31 responda “passa lá em casa, que eu te mostro”.
32 Soberana, entre as nossas manifestações de atraso, é a importância que damos à televisão. Não conheço outro país onde visitas
33 apareçam exclusivamente para ver televisão na companhia dos visitados, ou onde se liga a televisão na sala e ninguém mais
34 conversa. Hoje está melhor, mas, antigamente, o sujeito era convidado para dar uma entrevista e todos os funcionários da
35 estação ou da produção o tratavam como se ele estivesse recebendo uma dádiva celestial. Do faxineiro à recepcionista, todos
36 eram importantíssimos e eu mesmo já me estranhei com alguns, um par de vezes. A televisão é tudo a que se pode ambicionar,
37 todas as moças querem ser atrizes de novelas, a fama é aparecer na televisão, quem aparece na televisão está feito na vida.
38 Briga-se por tempo na televisão, ameaça-se o regime por causa de tempo na televisão e avacalha-se a imagem das instituições
39 através dos que parecem sempre ansiosos por aparecer na televisão. Em relação aos ministros do Supremo, creio que todos os
40 dias pelo menos uns dois deles se exibem em entrevistas. Houve a questão do mensalão, mas a moda e o costume já pegaram e
41 qualquer processo no Supremo que venha a ter grande repercussão vai gerar novas entrevistas, pois ministro também é filho de
42 Deus e, se não houvesse seguido a carreira jurídica, teria sido personalidade da televisão.
43 Quanto aos governados, as chances de aparecer na televisão são escassas e talvez o mais recomendável seja não ambicioná-las,
44 porque isso pode significar que teremos sido assaltados ou atropelados, ou vovó esticou as canelas depois de quatro dias numa
45 maca na recepção de um hospital vinculado ao SUS, ou já viramos presunto. Temos os nossos representantes, que podem
46 representar-nos também aparecendo na televisão, são o nosso retrato. Continuam a caber-nos as duas certezas que Benjamin
47 Franklin via na vida: death and taxes, morte e impostos. Nossas oportunidades de morte são amplas e diversificadas, de bala
48 perdida a dengue. Em relação aos impostos, estamos a caminho do campeonato mundial. E, finalmente, contamos com o
49 consolo de saber que todo poder emana do povo e em seu nome será exercido. Ou seja, pensando bem, não temos de quem nos
50 queixar.
RIBEIRO, João Ubaldo. Governantes e governados. O Globo - 05/05/2013
1. As considerações feitas ao longo do texto tornam possível ler conotativamente o fecho: "Ou seja, pensando bem, não temos
de quem nos queixar." (l. 49-50). Assinale a alternativa CORRETA no que diz respeito à interpretação deste fecho.
A) “Antigamente, éramos um país subdesenvolvido e atrasado.” (l. 02)
B) “E gente que é a favor disso ainda tem o desplante de lançar contra os adversários acusações de golpismo. “(l. 13-14)
C) “Temos os nossos representantes, que podem representar-nos também aparecendo na televisão, são o nosso retrato.” (l. 45-
46)
D) “Em relação aos impostos, estamos a caminho do campeonato mundial.” (l. 48)
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13. Assinale a alternativa que classifica CORRETAMENTE a oração sublinhada, no trecho: “Em relação aos ministros do
Supremo, creio que todos os dias pelo menos uns dois deles se exibem em entrevistas.” (l. 39-40).
A) Oração subordinada adjetiva restritiva.
B) Oração subordinada substantiva subjetiva.
C) Oração subordinada substantiva objetiva direta.
D) Oração subordinada adjetiva explicativa.
14. A leitura de palavras como “capadoçagem” (l. 01), fanfarronadas (l. 11), permite-nos observar o valor dos sufixos, cuja
principal característica é operar a mudança de classe gramatical. Observe a mudança causada pelo sufixo, relacione a
coluna da esquerda com a da direita e assinale a alternativa com a sequência CORRETA.
1) Formam substantivos de adjetivos ( ) legalidade, mansidão, fraqueza.
2) Formam advérbios de adjetivos ( ) falsificar, clarear, gaguejar.
3) Formam substantivos de outros substantivos ( ) capitalismo, budismo, republicano.
4) Formam verbos a partir de adjetivos ( ) livremente, calmamente, firmemente.
A) 4, 1, 2, 3.
B) 3, 2, 4, 1.
C) 2, 1, 3, 4.
D) 1, 4, 3, 2.
15. No trecho: “Continuam a caber-nos as duas certezas...” (l. 46), o complemento verbal é representado por um pronome
oblíquo átono. Assinale a alternativa em que se usa pronome oblíquo átono com função de objeto direto.
A) Conheci-os em uma festa.
B) Recomendou para ele uma dieta bastante rigorosa.
C) Devem ensinar a ti o caminho mais curto.
D) Tocou-lhe os cabelos carinhosamente.