Milagres, Mistérios e Orações - Parte 8

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Milagres.

Mistérios e a Oração – Parte 8

O Universo Interior em Expansão – Parte 1

O leitor deve se familiarizar com o ambiente invisível que o cerca se pretende


assumir o controle sobre o seu destino.
Estar no comando do próprio barco é algo que está inalteravelmente ligado e que
depende do nosso conhecimento da vasta extensão do meio ambiente, terrestre e
galáctico.
O conhecimento é a conexão, e sem uma compreensão completa e verdadeira de
nosso universo quântico, não há nenhuma possibilidade de que possamos alterar o
caos e a desordem futuros em nossas vidas.
A necessidade de se fazer um esforço concentrado para adquirir conhecimento de
determinadas áreas de nosso mundo físico, ilusório, já foi imposta pela doutrina
cabalística do Pão da Vergonha.
Sei bem que o homem comum caiu em uma postura complacente de "me mostre",
"me sirva em bandeja de prata", evitando assim a necessidade de merecer receber
esse importante conhecimento.
A esse respeito, podemos com toda a justiça colocar a culpa por nosso problema e
por nosso dilema na televisão, a armadilha pega bobo.
Além de violar nossas faculdades cerebrais e de embotar a mente, nos roubou
muito do precioso tempo que poderia e deveria ser aproveitado com mais
sabedoria.
Fiz todos os esforços para expor a informação científica de maneira tal que
possibilitasse o entendimento mesmo a pessoa pouco familiarizadas com a ciência.
Achar que os ensinamentos cabalísticos virão como uma dádiva mesmo para quem
não faz nenhum esforço para entender sua complexidade é uma fantasia.
Ao mesmo tempo, devo acrescentar que, com um pouco de trabalho e de esforço, o
maravilhoso mundo da Cabala se torna acessível a todos aqueles que o buscam.
E, em nossos dias, quem pode negar a necessidade de ter controle sobre nossa
existência, sobrecarregada pelo caos, pela desordem e pela incerteza?
Porém você, meu leitor, pode questionar a validade com que lhe asseguro que com
um pequeno esforço pode ganhar entrada nas profundezas da comunidade dos
cabalistas.
Sem esforço não há ganho; pouco esforço, pouco ganho, é o princípio de vida
comumente aceito.
Entretanto, visto que agora vivemos e experimentamos a Era de Aquário, podemos
colher os benefícios de enormes conhecimentos com pouco esforço, em comparação
às gerações anteriores.
Rabi Shimon bar Yochai confirmou que a Era Messiânica trará consigo uma Luz e
uma riqueza que representam a infusão da Força através de todos os mundos.
A alvorada de uma nova era irá surgir, e com seu advento a Força começará a
liberar rabinos e cientistas de sua carência, trazendo-lhes despertar espiritual e
bem-estar.
O objetivo, declara o Zohar, está inextricavelmente conectado à Chochmá
(sabedoria), e depende completamente da disseminação do verdadeiro
conhecimento, a sublime sabedoria da Cabala.
O Zohar afirma que aqueles que estão em busca de uma conexão com a Força
serão agraciados na Era de Aquário com o reconhecimento da relação interna entre
o homem e o cosmos.
Com a crescente difusão do conhecimento da Cabala, uma consciência mais elevada
e uma percepção expandida se tornarão domínio do povo.
Na Era de Aquário, todos nós seremos infundidos com o discernimento para nos
guiar através da ilusão até a realidade última todo-envolvente, a Força.
O conhecimento da Força será domínio de todos.
Dê-me uma abertura do tamanho do buraco de agulha, e Eu te abrirei os portões
celestiais.

Segundo o Zohar, a Era de Aquário permitirá que faça entrada um nível de


conhecimento sem precedentes para todos.
A simplicidade do universo irá tomar a todos de surpresa.
Habituados às complexas perspectivas atuais no que diz respeito às origens e aos
elementos componentes do nosso universo, o Zohar nos assegura que estes véus
de confusão serão levantados. Diante de nossos próprios olhos, o universo revelará
a amplidão desconhecida e afastará as nuvens de obscuridade.
Não precisaremos mergulhar nos fundamentos da matemática ou na natureza
mesma da realidade física.
A Era de Aquário agraciará àqueles indivíduos que buscam estabelecer uma
conexão com a Força com o reconhecimento da relação interna entre o homem e o
cosmos.
O Rabino Ashlag, o filósofo e cabalista do século XX, tradutor de todo o Zohar,
afirmava que romper as sombrias barreiras da incerteza para chegar à expansão da
consciência requer apenas um pré-requisito.
Este pré-requisito é o desejo.
A tradição relata que quando o Ari, Isaac Luria, estudava o Zohar, a chama de seu
desejo ardia com tanta intensidade que, literalmente, a perspiração jorrava dele.
Através de seus estudos, o Ari absorveu, converteu e transformou as Klipot (véus),
as cortinas que impedem ao universo belo e simples de aparecer à nossa frente.
O majestoso cosmos que se estende por trás da cortina pode ser comparado ao sol
em um dia nublado ou chuvoso.
Pergunte a uma criancinha o que aconteceu com o sol e a resposta certamente
será, hoje o sol não está brilhando.
Antes das máquinas voadoras ou aviões, a maioria de nós teria pensado o mesmo.
Entretanto, hoje em dia, ao voar através e por sobre essas nuvens, chegamos à
compreensão de que o sol na verdade brilha todos os dias, chova ou faça sol.
As nuvens provocam uma ilusão temporária.
O mesmo se dá com o universo da Árvore do Conhecimento, colocada no cosmos
com o propósito expresso de bloquear o maravilhoso domínio da certeza da Árvore
da Vida; temos assim a oportunidade de eliminar a falha cósmica do Pão da
Vergonha.
Uma vez eliminada, tudo que pensávamos não saber sobre o universo torna-se
encantadoramente revelado para todos os que simplesmente buscam o
conhecimento.
Não são necessários diplomas nem graus honoríficos para adquirir essa visão
simplificada do universo.
Que os esforços do Ari foram recompensados é evidente pelo fato de que a Cabala
Luriânica sobreviveu intacta por mais de quatrocentos anos.
Vamos examinar primeiro o universo físico em expansão como foi apresentada
pelos astrofísicos. Dando prosseguimento à nossa investigação desses achados e
conclusões, procederemos penetrando no mundo de nosso próprio universo-
consciência interior em sua expansão.

As conclusões científicas nunca surgiram como uma clara progressão sistemática da


teoria para a observação, e daí para a confirmação e solução.
Antes, aparecem como um processo confuso e complicado no qual teorias e
suposições podem levar a becos sem saída.
Na maioria dos casos, a evidência observacional pode desafiar as formulações
teóricas, e novas descobertas de fenômenos não imaginados podem exigir novas
abordagens teóricas.
Sendo que a ciência é um empreendimento humano, está sujeita aos egos
individuais, aos preconceitos e às falhas humanas.
Apesar dessas deficiências, a ciência demonstra uma arrogância sem precedentes e
excessivamente reativa com respeito à riqueza de dados e à variedade de
explicações que a Cabala e outros ensinamentos esotéricos proporcionam.
A informação precisa necessária para o entendimento dos princípios subjacentes da
própria natureza do universo físico permaneceu em grande parte ignorada pelos
cientistas, ilhados em sua torre de marfim.
Entretanto, antes da apresentação de nossa visão simplificada de um universo em
expansão, vamos primeiro dar uma olhada no que esses cientistas têm a dizer
sobre o tema de um universo em expansão.

Todos os cientistas estão de acordo sobre uma coisa.


Este século assistiu a uma expansão sem precedentes em nosso conhecimento a
respeito do universo.
Facilmente ofusca os progressos feitos em todos os séculos anteriores juntos.
Infelizmente, sua reciprocidade termina aqui.
Suas conclusões, e são muitas, são comprovadamente incorretas.
Suas teorias e observações podem se coadunar com a realidade da existência, mas
os modelos paradigmáticos que estabeleceram baseados em suas teorias são, na
melhor das hipóteses, ilusórios, e na pior delas, enganosos.
A noção de um universo em expansão surgiu há relativamente pouco tempo, por
volta da década de 1930. Poderíamos dizer que Einstein foi o pai da física do século
XX, que se desenvolveu a partir de sua revolucionária teoria da relatividade.
Porém a ironia foi que Einstein, que havia aberto o caminho para a teoria quântica
que se desenvolveu mais tarde, de imediato rejeitou esta nova teoria.
Sua personalidade singular não podia aceitar intelectualmente a premissa de que a
realidade era regida pelo acaso e de forma aleatória.
O manto da pesquisa científica certamente não 'caia como uma luva’ em Einstein,
como nós leigos podemos ter suspeitado.
Afinal, onde já se viu a atitude pessoal ou o ego intelectual de uma pessoa ter
qualquer influência sobre a investigação pura e objetiva?
Ainda jovem, chegou à conclusão de que muita coisa nas histórias da Bíblia não
poderia ser verdadeiro.
A conseqüência foi um fanático desejo de se libertar das amarras da religião
instituída. Cedo fez uma tentativa de remover o que considerava serem as cadeias
de esperanças, aspirações e sentimentos.
Ele erroneamente acreditava que o mundo "lá fora" existia independentemente de
nós, os seres humanos.
Não podia aceitar o caminho cômodo e sedutor rumo ao paraíso religioso.
De forma similar ao cabalista, que não consegue aceitar a Bíblia simplesmente
como um Livro que fornece conforto e consolo em sua religiosidade, rejeitou
inteiramente as interpretações bíblicas em nome da religião.
Einstein se converteu de uma religião particular para uma religião da ciência.
Acreditava que as leis relacionadas ao nosso universo deviam ser conhecidas e
entendidas.
Portanto, substituiu a religião pela ciência, onde sentia que poderia se dedicar,
independentemente de seus pensamentos e sentimentos.
Einstein, como outros em sua área, aceitava essas leis de realidade material
somente até o ponto confirmado pela experiência.
Einstein se aferrou firmemente a seu estimado ponto de vista do determinismo.
Não havia lugar para o acaso ou para a aleatoriedade, e ele nunca conseguiu
aceitar a noção da intervenção da consciência humana ou a possibilidade de haver
um propósito na natureza e na estrutura do universo.
Quando a teoria quântica destruiu a visão de um mundo determinístico, Einstein
resistiu à noção quântica de que o observador estava diretamente envolvido com a
realidade criativa.
Porque queria um universo estático e fechado, Einstein eventualmente fez uma
tentativa até de alterar suas próprias equações da relatividade.
Tempos mais tarde, disse que essa mutilação foi a maior tolice de sua vida.

Edwin Hubble é considerado um dos mais importantes astrônomos da história.


Descobriu a disciplina da astronomia extragaláctica através do uso do telescópio de
100 polegadas de Monte Wilson. Reuniu a evidência observacional que indicava
claramente que o universo não é estático.
Ao contrário dos sentimentos de Einstein de que o universo é estático — sem
movimento, imóvel — Hubble descobriu a dinâmica do universo e que ele estava se
expandindo em todas as direções.
A descoberta de Hubble de que todas as galáxias estão retrocedendo ou se
distanciando umas das outras é considerada como a descoberta astronômica mais
importante deste século.
Nossa amostra do universo é a região do espaço que podemos explorar com os
telescópios existentes. Evidentemente, os astrônomos nunca poderão ter certeza do
que existe além dos limites de seus telescópios.
Em sua opinião, os telescópios justificam as tentativas de inferir a natureza do
universo a partir das características observadas na amostra disponível para
inspeção.
Essa tentativa é chamada de abordagem observacional à cosmologia.

Continua

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