Psicanálise - Ética e Roubo

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Psicanálise – Ética e Roubar

Quem está roubando meus sonhos? Coluna Psicologia/Psicanálise por


Letícia Kancelkis

April 23, 2016

Quantas vezes você desejou ardentemente alguma coisa e se viu tendo


atitudes completamente “inimigas” desse desejo? Por exemplo, alguém cujo
sonho é o de constituir sua própria família, mas parece afastar de si qualquer
possibilidade disso acontecer. Sem poder compreender como ou porque, os
pretendentes se vão ou, muitas vezes, sequer se aproximam; ou, ainda,
aproximam-se somente aqueles cidadãos que “não querem nada com nada” e
a sua imaginação lhe conta a mentira de que só existem homens/mulheres
assim, descompromissados. Outra mentira muito fácil de ser contada a si
mesmo é a de que não se tem qualquer qualidade para que possa conquistar
uma pessoa ou até merecer tê-la em sua vida. Mas por que isso acontece?

Podemos partir da frase de Sócrates: “Conhece-te a ti mesmo”. Achamos que


conhecemos a nós mesmos e a afirmação do filósofo não faz qualquer sentido
muitas vezes. No entanto, uma parte muito importante de nossa mente pode
ser comparada a uma outra pessoa que habita em nós. Uma pessoa
desconhecida, repleta de mistérios, de segredos não confiados a quem
deveriam ser de direito.

Até pode parecer que estamos falando sobre dupla personalidade, mas não.
Falamos aqui sobre uma instância psíquica chamada inconsciente, que faz
parte de todos e que nos prega as piores peças no decorrer da vida, a menos
que seja alvo de uma intervenção psicológica. Por que esse pedaço de nós é
tão poderoso? Ora, bem sabemos que apenas conseguimos combater o
inimigo se o conhecermos... Caso contrário, ele nos domina, oprime, subjuga
cruelmente. O inconsciente é um verdadeiro caos, incoerente por excelência
em suas ideias. Ele “entende” que é só repetindo conflitos internos que ele
conseguirá resolvê-los, ou seja, tendemos fortemente a reviver constantemente
angústias do passado, em uma verdadeira escravidão nebulosa.

E como sair desse ciclo de autoboicote? A única alternativa é conhecer o


inimigo, compreendendo que a parte consciente do próprio psiquismo pode
estar dizendo: “Sim! Eu desejo ardentemente que isto se realize em minha
vida!”, mas o poderoso inconsciente, ao mesmo tempo, dita a sentença: “Não!
Eu não posso! Eu não devo!”. É preciso conhecer os motivos inconscientes que
nos fazem “puxar nosso próprio tapete”, a fim de não permanecermos reféns
de nós mesmos frente a nosso pior inimigo: este algoz que está aqui dentro,
tão perto e, por hora, tão longe!
Resumo: Esse artigo tem como objetivo descrever as diferenças entre ética e
moral bem como fazer uma breve análise da Ética na clínica psicanalítica,
considerando o Psicanalista na relação consigo mesmo, a sua relação com
seus pacientes, a sua conduta como Profissional repensando a sua relação
com a Sociedade. Acreditamos que a ética é o que possibilita legitimar a
Psicanálise dando-lhe significado.

Palavras-Chave: Ética, Moral, Psicanálise

Introdução

Toda cultura e toda a sociedade institui uma moral, isto é, valores concernentes
ao bem e ao mal, ao permitido e ao proibido, e à conduta correta, válidos para
todos os seus membros. Culturas e sociedades fortemente hierarquizadas e
com diferenças de castas ou de classes muito profundas podem até mesmo
possuir várias morais, cada uma delas referida aos valores de uma casta ou de
uma classe social. No entanto, a simples existência da moral não significa a
presença explícita de uma ética, entendida como filosofia moral, isto é, uma
reflexão que discuta problemize e interprete o significado dos valores morais
(CHAUÍ, 2000).

Chauí (2000) diz ainda que nossos sentimentos, nossas condutas, nossas
ações e nossos comportamentos são modelados pelas condições em que
vivemos (família, classe e grupo social, escola, religião, trabalho, circunstâncias
políticas, etc.). Somos formados pelos costumes de nossa sociedade, que nos
educa para respeitarmos e reproduzirmos os valores propostos por ela como
bons e, portanto, como obrigações e deveres. Dessa maneira, valores e
deveres parecem existir por si e em si mesmos, parecem ser naturais e
intemporais, fatos ou dados com os quais nos relacionamos desde nosso
nascimento: somos recompensados quando os seguimos punidos quando os
transgredimos. No pensamento filosófico dos antigos a ética era concebida
como educação do caráter do sujeito moral para dominar racionalmente
impulsos, apetites e desejos, para orientar a vontade rumo ao bem e à
felicidade, e para formá-lo como membros da coletividade sociopolítica. Sua
finalidade era a harmonia entre o caráter do sujeito virtuoso e os valores
coletivos, que também deveriam ser virtuosos.

A psicanálise mostra que somos resultado e expressão de nossa história de


vida. Não somos autores nem senhores de nossa história, mas efeitos dela. O
sujeito ético, isto é, a pessoa, só pode existir se for consciente de si e dos
outros, ser dotado de vontade, capacidade para controlar e orientar desejos,
impulsos, tendências, sentimentos e capacidade para deliberar e decidir, ser
responsável e ser livre. Como princípios da Ética Psicanalítica consideramos o
Psicanalista na relação consigo mesmo, o Profissional e a sua relação com
seus pacientes, sua conduta como Profissional de interações e a sua relação
com a “sua” Sociedade (CHAUÍ, 2000).

O objetivo desse artigo é abordar alguns conceitos sobre a ética e no pensar a


Ética como uma possibilidade de reflexão sobre a profissão do analista e sua
relação lógica com a realidade, no que se refere a sua aplicação prática e seus
efeitos terapêuticos.

1 A Ética e a Moral

Uma vez que se pretenda estudar a questão ética do analista neste trabalho, é
de fundamental importância definir o conceito de ética, fazendo uma breve
diferenciação com o termo moral - uma vez que ambos os termos se
relacionam e tendem a ser confundidos um com o outro.

Etimologicamente, o termo moral vem do latim mos ou mores, que significa


“costume” ou “costumes”, no sentido de conjunto de normas ou regras
adquiridas por hábito. Já ética vem do grego ethos que significa “modo de ser”
ou “caráter”, enquanto forma de vida também adquirida ou conquistada pelo
homem. Originariamente, portanto, ambos os termos não correspondem a uma
disposição natural, mas sim a algo adquirido ou conquistado por hábito (SILVA,
1999).

Quando falamos de ética é quase inevitável pensar na moral. A definição de


ética e moral leva a insinuação de que ambas assumem a mesma identidade.
Neste bojo, a ética seria a teoria dos costumes, ou a ciência dos costumes,
enquanto a moral seria tomada como ciência, haja vista ser o objeto da
mesma. A Ética é o conjunto de normas morais pelo qual o indivíduo deve
orientar seu comportamento na profissão que exerce e é de fundamental
importância em todas as profissões e para todo ser humano, para que
possamos viver relativamente bem em sociedade (JORGE, s.d.).

Contudo, acreditamos que definir o termo “ética”, e, além disso, diferenciá-lo do


termo “moral”, não é tarefa simples, pois existem várias concepções de ética e
de moral, inclusive dentro do próprio campo psicanalítico. Quando tentamos
incluir nessas definições uma concepção também filosófica do problema, como
exige nossa análise (que parte da maneira como o problema ético é construído
pela filosofia, para então criticá-lo à luz das teorizações freudianas), a questão
da definição desses termos se complica ainda mais (GASPAR, 2007).

Segundo Martins (1998), a ética se diferenciaria da moral por meio do respeito


à singularidade dos sujeitos, ou às diferenças que subsistem à revelia das
tentativas de padronização pretendidas pelas regras supostamente universais.
Nesse sentido, a moral se colocaria contra a singularidade e ao lado da
oposição entre o indivíduo e a sociedade, pois obrigaria o sujeito a se submeter
a um critério externo, a ceder alguma coisa de sua singularidade em prol da
normalização das condutas.

Acreditamos que esta diferenciação entre ética e moral está de acordo com o
que Lacan formula sobre esse tema no seminário sobre A ética da psicanálise.
Para ele, a moral estaria atrelada à crença em um Bem Supremo e terminaria
sempre por engendrar um ideal de conduta para o sujeito. A moral incidiria,
portanto, sobre o campo do ideal (o imaginário) (GASPAR, 2007).
2 Ética na Clínica

Segundo Moura (2009), é a Ética que da forma e contornos à Psicanálise; toda


a sua conceituação teórica e método terapêutico; suas formas de tratamento e
suas possíveis curas implicam a Ética e se fundamentam na Ética. Por
considerarmos que não é possível falar em psicanálise sem falar em Ética,
abordaremos seus conceitos sob uma perspectiva Ética, em uma tentativa de
esclarecer alguns pontos da teoria que por sua vez podem ajudar na
compreensão dessa Ética.

Uma questão ética importante a ser considerada é que o analista está ali,
naquele lugar, para atender os objetivos daquele que o procura para o
tratamento, quaisquer que eles sejam. Objetivo propriamente psicanalítico
refere-se, em um primeiro momento, à compreensão da alma do analisando. O
mais poderoso instrumento de compreensão do analisando é a capacidade de
identificação do analista. O analista poderá se ajudar deixando-se atravessar
por três insinuâncias: 1a - o objetivo terapêutico da relação, 2a – percepção de
seus próprios conflitos e carências 3a - a compreensão do funcionamento do
psiquismo do analisando através das identificações complementar e homóloga
(ARMONY, s.d.).

Freud refere-se à análise do terapeuta como uma forma de aprender


psicanálise. Freud leva em consideração que o ensino teórico, não pode dar
convicção da justeza da teoria. Essa convicção (ética) só se adquire tendo a
experiência da justeza desse saber, na própria análise. Portanto são os
próprios conceitos psicanalíticos (a sexualidade, o desejo) e o processo
analítico que vão configurar e afirmar a Ética na psicanálise (MOURA, 2009).

De acordo com Armony, s.d., o analista deveria ser um observador-participante


do jogo subjetivo que se estabelece entre analista e analisando para estar em
condições de direcionar suas intervenções no sentido da transformação do
analisando. São as necessidades do analisando que deveriam ser atendidas
por isso, é preciso que o analista perceba a sua própria dinâmica dentro da
relação analítica, a fim de evitar que seus conflitos e as suas dificuldades,
fizessem com que ele se aproveitasse do analisando para as suas próprias
necessidades psicológicas.

É interessante e importante que o psicanalista exerça sua profissão sem


contaminar ou deixar-se contaminar por seus analisandos. Freud, ao falar da
transferência, diz que o psicanalista sabe que está lidando com forças
altamente explosivas e, por isso, deve avançar com muita cautela. O mesmo
vale para a contratransferência, onde o analista tem que ficar atento para que o
remédio para seus clientes não vire veneno para ele mesmo. (FERREIRA,
2008)

Segundo Bernardi (2006), ao falar de contratransferência, Freud coloca os


aspectos éticos em primeiro plano e com frequência adverte os analistas para o
cuidado que devem ter com essa manifestação, já que compreende esse
processo primordialmente como obstáculo ao tratamento. A sua ética
corresponde as suas recomendações de que, para o estabelecimento do
processo analítico e da associação livre do paciente, o analista deve ser como
um espelho que irá refletir apenas as revelações dos pacientes, deixando de
lado a sua personalidade, convicções e desejos.

Assim como a transferência, a contratransferência teria sua procedência no


material infantil recalcado, neste caso, do analista. Freud pensava na
contratransferência como uma fonte de perturbação. Decorre então, a
exigência do analista de se submeter a uma análise pessoal antes de se
permitir iniciar o seu trabalho com pacientes e a obrigação de jamais descurar
sua auto-análise. Tornamo-nos cientes da contratransferência que surge no
médico como resultado da influencia no paciente sobre os sentimentos
inconscientes do seu analista (MOURA, 2009).

Para Lacan, o desejo do analista é o que, em última instância, opera na prática


da Psicanálise. Por isso, é ético em Psicanálise que cada analista investigue,
em sua análise, o seu desejo de ser analista. Se o analista não dá vazão ao
seu desejo, ou seja, coloca em questão o que é melhor para ele, ou ainda, o
que ele considera “correto”, ou “ideal” para seu paciente, então isso
impossibilitará que o desejo do paciente se manifeste. A regra da abstinência é
o correlato direto da livre associação. É esta a máxima lacaniana acerca da
ética da psicanálise para o analista: ‘Não ceder quanto ao seu desejo’. A Ética
na Psicanálise propõe ao analista acolher, mas nunca responder, à demanda
que lhe é dirigida pelo analisando (ROSA & ROSA, 2009).

Ainda em Rosa e Rosa (2009), responder ao que o analisante pede significaria


calar o desejo, e, na análise, o que se busca é fazer o homem tornar-se íntimo
de seu querer, de seu desejo. Ao não responder à demanda, o analista convida
o analisando a deslizar em sua cadeia de significantes, a falar sobre suas
fantasias e, com isso, o desejo aparece como resultado do trabalho de análise.
Freud, em seus escritos sobre a técnica psicanalítica, fala sobre o que poderia
desviar o analista de sua função. O que pode ocorrer é que, por conta de
ruídos na escuta, devido a conteúdos próprios, o analista passe a agir como
educador, sob a ótica da moral, com planos e anseios para a vida do
analisando, deixando de ouvir o sujeito que ali está.

Conclusão

A questão da ética pode ser entendida como uma questão intrínseca ao fazer
analítico, e a falta de ética ocorre quando o analista se afasta de seu campo,
quando dá respostas antecipadas ao analisante. Por isso, é importante que na
sua vida fora da clínica, o analista encontre vários níveis de compensações,
suficientes que o preservem da tentação de se satisfazer com seus pacientes.
Seu desejo não deve interferir no desejo do analisando. A Ética está presente
tanto na formação teórica da psicanálise quanto na sua aplicação prática
(clínica)

Fonte: https://psicologado.com/abordagens/psicanalise/a-etica-na-psicanalise
Como acontecem o "Roubo" de energia

Mais do que corpo e psique, o ser humano emana energia para o meio
ambiente, impregnando o local onde permanece e atingindo também as outras
pessoas. Cada um de nós possui um padrão energético que é determinado
pelos tipos de pensamentos, sentimentos e condições físicas. Todos já
sentimos antipatias gratuitas por determinadas pessoas, sem sequer manter
algum tipo de comunicação com elas. O que acontece nesses casos é a
incompatibilidade energética, embora o contato possa ser até amistoso. a
mesma regra pode ser usada para as relações de simpatia e afinidade.

Em suma , além de todos os tipos de comunicação possíveis: fala, audição,


toque, visão, escrita, entre outros, estamos de forma ininterrupta nos
comunicando energeticamente, ou seja , o meu campo energético interage com
o do ambiente e com o dos colegas de trabalho.

O ideal seria uma comunicação sadia, pautada pela troca equilibrada e


cooperativa. Mas ainda estamos muito longe disso, alguns acabam sugando
muita energia e dando muito pouco em troca, desvitalizando assim ambientes
de trabalho.

Mas, como são criados os vampiros e por que esse fenômeno acontece?
Muito simples, um vampiro de energia é uma pessoa que está em profundo
desequilíbrio interno. Frustração, baixa auto estima, ressentimento, complexo
de perseguição e de vítima, insegurança e, acima de tudo, o egoísmo são
estados psíquicos que fazem com que a configuração energética da pessoa se
torne desequilibrada, afetando negativamente outras pessoas, roubando-lhes
assim a sua energia vital. Alguns chegam a interferir de forma concreta na vida
pessoal de suas vitimas: intrigas, fofocas, e competição desleal agravam mais
a situação, levando a empresa até a perder bons talentos.

Outros fatores inerentes ao nosso momento histórico incentivam as relações


vampirescas. O primeiro diz respeito a vida nas grandes cidades. O homem
moderno se afastou da natureza, que é a principal fonte de energia vital. Não
existe nada comparável a um bom banho de mar, rio ou cachoeira, o contato
com plantas e animais, o ar puro de uma montanha, ou o silencio do campo
para reciclar e repor as energias.

Outra fonte importante é o sono e ninguém mais importante para dizer sobre
isso é o homem moderno para enumerar os diversos efeitos nocivos de noites
mal dormidas. Não temos portanto, uma fonte eficiente de alimento e troca
para reciclar as energias estáticas, somamos a isso nossos desequilíbrios
pessoais e o resultado é um contingente de seres desvitalizados e famintos de
energia. A única saída para esses seres é roubar a energia da pessoa mais
próxima a ela.

O ambiente de trabalho ajuda muito pouco e até desequilibra energeticamente


a relação entre as pessoas, o individualismo, a competitividade, o medo de
perder o emprego, o excesso de informações, a rapidez que tira o ser humano
de seu ritmo biológico são apenas alguns fatores que colaboram para
aumentar esse quadro.

Todo este astral estressante fica também impregnado no ambiente de trabalho,


basta entrar em um deles para sentir um certo desassossego. Isso prova que
da mesma maneira que os seres humanos interferem nas energias dos
ambientes, também são afetados por eles. Isso pode ocasionar confusão
mental, cansaço, baixo rendimento e obstrução dos canais criativos.

OS PRINCIPAIS TIPOS DE VAMPIROS

1º O VAMPIRO COBRADOR: Cobra sempre de tudo e de todos. Quando se


encontra conosco, quer logo saber por que não ligamos para ele, por que não o
procuramos ou visitamos. Se você vestir a carapuça e se sentir culpado, estará
abrindo as portas. O melhor a fazer é usar o bom senso e usar sua própria
arma, ou seja cobrar de volta o porque ele não fez isso que está cobrando, por
é que ele não liga e aparece? Deixe o confuso, não o deixe retrucar e se retire
imediatamente.

2º O VAMPIRO CRÍTICO: Só sabe criticar. Todas as coisas são motivo para


que ele faça sua s observações negativas e destrutivas. Vê a vida somente
pelo lado negativo e sombrio. A maledicência tende a criar na vida um estado
de alma escuro e pesadelo e abrirá seu sistema para que a energia seja
sugada. Diga "Não"a suas críticas. Nunca concorde com ele. A vida não é tão
negra assim . não entre na sua vibração.

3º O VAMPIRO ADULADOR: É o famoso puxa-saco, Adula o Ego da vítima ,


enchendo-a de elogios falsos e lisonjas, tentando seduzir pela adulação. Muito
cuidado para não dar ouvidos ao adulador, pois ele simplesmente espera que
o orgulho da vítima abra as portas para sugar a sua energia.

4º O VAMPIRO RECLAMADOR: é aquele que reclama de tudo e de todos, da


mulher, do filho, do patrão, do governo, da política do bispo , enfim de todos.
Opõem-se a todos, exige, reinvidica, exige, protesta sem parar. E o que é mais
engraçado é que nem sempre possui argumentos sólidos e válidos para
justificar seus protestos. Melhor tática é deixá-lo falando sozinho.

5º VAMPIRO INQUIRIDOR: Sua língua é uma metralhadora. Dispara


perguntas sobre tudo e não dá tempo para que a vítima responda, pois logo
dispara mais uma rajada de perguntas. Na verdade ele não quer respostas,
quer sim desestabilizar a vítima mentalmente, perturbando seu fluxo normal de
pensamentos. Para sair de sua garras, não ocupe sua mente à procura de
respostas. para cortar seu ataque, reaja fazendo-lhe uma pergunta bem
pessoal e contundente, e, procure afastar-se dessa pessoa assim que possível.

6º VAMPIRO LAMENTOSO: São os lamentadores profissionais que anos a fio


choram sua desgraças. Para sugar a energia da vítima, atraca pelo lado
emocional e afetivo. Chora, lamenta-se, faz de tudo para despertar pena. É
sempre o coitado, a vítima. Só há um jeito de tratar com esse vampiro. É
cortando suas asas. Corte suas lamentações dizendo que não gosta de
queixas, ainda mais que elas não resolvem situação alguma.

7º VAMPIROS PEGAJOSOS: Investem contra as portas da sensualidade e


sexualidade da vítima. Aproxima-se como se quisesse lambê-la com os olhos,
com as mão e com a língua. Parece um polvo querendo envolver a pessoa com
seus tentáculos. Se você não fugir logo ou tomar uma atitude ela vai sugar sua
energia com seus tentáculos em qualquer uma das possibilidades. Seja
conseguindo seduzi-lo, com seu jogo pegajoso, seja provocando náuseas e
repulsa. Em ambos os casos você estará desestabilizado, e portanto.
vulnerável.

8º VAMPIRO GRILO FALANTE: A porta de entrada que ele quer arrombar é o


seu ouvido. Fala, absoluto, durante horas, enquanto mantém a atenção da
vítima ocupada, suga sua energia vital. Para livrar-se deste, invente uma
desculpa, levante-se e vá embora.

9º VAMPIRO HIPOCONDRÍACO: Cada dia inventa uma doença nova, adora


colecionar bula de remédio, desse jeito chama a atenção dos outros,
despertando preocupação e cuidados. Enquanto descreve os pormenores de
seus males e conta infindáveis sofrimentos ele rouba sua energia e assim você
se sente péssimo.

10º VAMPIRO ENCRENQUEIRO: para ele o mundo é um campo de batalha,


onde as coisas só são resolvidas na base do tapa. quer que a vítima compre a
sua briga, provocando nela um estado raivoso, irado e agressivo. Esse é um
dos métodos mais eficientes para desestabilizar a vítima e roubar-lhe a
energia. Não dê campo para a agressividade, procure manter a calma e corte
os laços com este vampiro.

PROTEJA-SE

Não existe uma técnica infalível para se defender dos vampiros de energia,
mas é possível defender-se e lidar com a situação.

Em primeiro lugar , pergunte-se a si mesmo se você não é um vampiro de


energia. Afinal é muito fácil apontar o dedo para a outra pessoa. Uma auto-
avaliação justa já é um bom começo.

É muito comum o uso de cristais, plantas , florais, incensos e oração para


combater o ataque dos vampiros. Desde que corretamente utilizadas essas
técnicas podem ser de muita ajuda,mas nenhuma delas apresenta cem pr
cento de eficácia, uma vez que é dentro de nós mesmos é que estão as
grandes vulnerabilidades e também a grande força para combater esses
"amigos "famintos.

A melhor tática é a segurança interior e o conhecimento do modus operandi


dos vampiros, ou seja, se eu sei como ele age posso traçar uma conduta para
combatê-lo.

Existem algumas táticas infalíveis para nos desestabilizar energeticamente e


assim roubar nossa força vital. As mais comuns são a culpa e o medo. Irritação
também desequilibra profundamente nosso campo energético.

A regra é não fazer o jogo do outro,. Se você sabe que alguém quer lhe
provocar, fique calmo. Observe o outro e descubra suas fraquezas e
vulnerabilidades e, a seus olhos ele deixará de ser um bicho papão. Nem entre
na onda de negatividade que está no ar, fuja das conversas fiadas e por fim
conheça-se muito bem . Se você sabe os seus pontos fracos pode saber por
onde os vampiros poderão te atingir e começar o ataque.

Cuidar da saúde e vitalidade física e e buscar equilíbrio mental e emocional


ajudarão no sentido de criar um campo energético forte e menos vulnerável às
energias externas. Outra dica valiosa é cultivar a compreensão e compaixão,
que são estados de espírito absolutamente positivos e fortalecedores. Lembre-
se que um vampiro, acima de qualquer maldade (90% deles operam de forma
inconsciente) são pessoas em profundo desequilíbrio e precisam de ajuda.
Embora nunca devamos esquecer que, caso esse ser errante não aceite
ajuda e esclarecimento, muitas vezes afastá-lo do grupo ou da corporação é o
melhor remédio. É aquela velha história:

Um fruto podre no balaio.....


Quando estudamos o sujeito do conhecimento,
vimos que a psicanálise introduzia um conceito
novo, o inconsciente que limitava o poder
soberano da razão e da consciência, além de
descortinar a sexualidade como força determinante
de nossa existência, nosso pensamento
e nossa conduta. No caso da ética, a descoberta
do inconsciente traz consequências graves tanto
para as ideias de consciência responsável e
vontade livre como para os valores morais.
A psicanálise mostra que somos resultado de
expressão de nossa história de vida, marcada pela
sexualidade insatisfeita, que busca satisfações
imaginárias sem jamais poder satisfazer-se
plenamente. Mostra-nos também que nossos atos
são realizações inconscientes de motivações
sexuais que desconhecemos e repetimos vida
afora. Do ponto de vista do inconsciente, mentir ,
matar, roubar,seduzir, destruir, temer ambicionar,
são atos simplesmente amorais, pois o
inconsciente desconhece valores morais.
Inúmeras vezes comportamentos que a moralidade
julga imorais são realizados como auto defesa do
sujeito, que os emprega para defender sua
integridade psíquica ameaçada (real ou fantasiosa)
. Se são algo moralmente condenáveis, podem,
porém, ser psicologicamente necessários. A
psicanalise encontra duas instâncias, o id ou libido
sexual e o superego ou censura
moral, interiorizados pelo sujeito, que absorve os
valores de sua sociedade. Nossa psique é um
campo de batalha inconsciente entre desejos e
censura.

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