Psicanálise - Ética e Roubo
Psicanálise - Ética e Roubo
Psicanálise - Ética e Roubo
Até pode parecer que estamos falando sobre dupla personalidade, mas não.
Falamos aqui sobre uma instância psíquica chamada inconsciente, que faz
parte de todos e que nos prega as piores peças no decorrer da vida, a menos
que seja alvo de uma intervenção psicológica. Por que esse pedaço de nós é
tão poderoso? Ora, bem sabemos que apenas conseguimos combater o
inimigo se o conhecermos... Caso contrário, ele nos domina, oprime, subjuga
cruelmente. O inconsciente é um verdadeiro caos, incoerente por excelência
em suas ideias. Ele “entende” que é só repetindo conflitos internos que ele
conseguirá resolvê-los, ou seja, tendemos fortemente a reviver constantemente
angústias do passado, em uma verdadeira escravidão nebulosa.
Introdução
Toda cultura e toda a sociedade institui uma moral, isto é, valores concernentes
ao bem e ao mal, ao permitido e ao proibido, e à conduta correta, válidos para
todos os seus membros. Culturas e sociedades fortemente hierarquizadas e
com diferenças de castas ou de classes muito profundas podem até mesmo
possuir várias morais, cada uma delas referida aos valores de uma casta ou de
uma classe social. No entanto, a simples existência da moral não significa a
presença explícita de uma ética, entendida como filosofia moral, isto é, uma
reflexão que discuta problemize e interprete o significado dos valores morais
(CHAUÍ, 2000).
Chauí (2000) diz ainda que nossos sentimentos, nossas condutas, nossas
ações e nossos comportamentos são modelados pelas condições em que
vivemos (família, classe e grupo social, escola, religião, trabalho, circunstâncias
políticas, etc.). Somos formados pelos costumes de nossa sociedade, que nos
educa para respeitarmos e reproduzirmos os valores propostos por ela como
bons e, portanto, como obrigações e deveres. Dessa maneira, valores e
deveres parecem existir por si e em si mesmos, parecem ser naturais e
intemporais, fatos ou dados com os quais nos relacionamos desde nosso
nascimento: somos recompensados quando os seguimos punidos quando os
transgredimos. No pensamento filosófico dos antigos a ética era concebida
como educação do caráter do sujeito moral para dominar racionalmente
impulsos, apetites e desejos, para orientar a vontade rumo ao bem e à
felicidade, e para formá-lo como membros da coletividade sociopolítica. Sua
finalidade era a harmonia entre o caráter do sujeito virtuoso e os valores
coletivos, que também deveriam ser virtuosos.
1 A Ética e a Moral
Uma vez que se pretenda estudar a questão ética do analista neste trabalho, é
de fundamental importância definir o conceito de ética, fazendo uma breve
diferenciação com o termo moral - uma vez que ambos os termos se
relacionam e tendem a ser confundidos um com o outro.
Acreditamos que esta diferenciação entre ética e moral está de acordo com o
que Lacan formula sobre esse tema no seminário sobre A ética da psicanálise.
Para ele, a moral estaria atrelada à crença em um Bem Supremo e terminaria
sempre por engendrar um ideal de conduta para o sujeito. A moral incidiria,
portanto, sobre o campo do ideal (o imaginário) (GASPAR, 2007).
2 Ética na Clínica
Uma questão ética importante a ser considerada é que o analista está ali,
naquele lugar, para atender os objetivos daquele que o procura para o
tratamento, quaisquer que eles sejam. Objetivo propriamente psicanalítico
refere-se, em um primeiro momento, à compreensão da alma do analisando. O
mais poderoso instrumento de compreensão do analisando é a capacidade de
identificação do analista. O analista poderá se ajudar deixando-se atravessar
por três insinuâncias: 1a - o objetivo terapêutico da relação, 2a – percepção de
seus próprios conflitos e carências 3a - a compreensão do funcionamento do
psiquismo do analisando através das identificações complementar e homóloga
(ARMONY, s.d.).
Conclusão
A questão da ética pode ser entendida como uma questão intrínseca ao fazer
analítico, e a falta de ética ocorre quando o analista se afasta de seu campo,
quando dá respostas antecipadas ao analisante. Por isso, é importante que na
sua vida fora da clínica, o analista encontre vários níveis de compensações,
suficientes que o preservem da tentação de se satisfazer com seus pacientes.
Seu desejo não deve interferir no desejo do analisando. A Ética está presente
tanto na formação teórica da psicanálise quanto na sua aplicação prática
(clínica)
Fonte: https://psicologado.com/abordagens/psicanalise/a-etica-na-psicanalise
Como acontecem o "Roubo" de energia
Mais do que corpo e psique, o ser humano emana energia para o meio
ambiente, impregnando o local onde permanece e atingindo também as outras
pessoas. Cada um de nós possui um padrão energético que é determinado
pelos tipos de pensamentos, sentimentos e condições físicas. Todos já
sentimos antipatias gratuitas por determinadas pessoas, sem sequer manter
algum tipo de comunicação com elas. O que acontece nesses casos é a
incompatibilidade energética, embora o contato possa ser até amistoso. a
mesma regra pode ser usada para as relações de simpatia e afinidade.
Mas, como são criados os vampiros e por que esse fenômeno acontece?
Muito simples, um vampiro de energia é uma pessoa que está em profundo
desequilíbrio interno. Frustração, baixa auto estima, ressentimento, complexo
de perseguição e de vítima, insegurança e, acima de tudo, o egoísmo são
estados psíquicos que fazem com que a configuração energética da pessoa se
torne desequilibrada, afetando negativamente outras pessoas, roubando-lhes
assim a sua energia vital. Alguns chegam a interferir de forma concreta na vida
pessoal de suas vitimas: intrigas, fofocas, e competição desleal agravam mais
a situação, levando a empresa até a perder bons talentos.
Outra fonte importante é o sono e ninguém mais importante para dizer sobre
isso é o homem moderno para enumerar os diversos efeitos nocivos de noites
mal dormidas. Não temos portanto, uma fonte eficiente de alimento e troca
para reciclar as energias estáticas, somamos a isso nossos desequilíbrios
pessoais e o resultado é um contingente de seres desvitalizados e famintos de
energia. A única saída para esses seres é roubar a energia da pessoa mais
próxima a ela.
PROTEJA-SE
Não existe uma técnica infalível para se defender dos vampiros de energia,
mas é possível defender-se e lidar com a situação.
A regra é não fazer o jogo do outro,. Se você sabe que alguém quer lhe
provocar, fique calmo. Observe o outro e descubra suas fraquezas e
vulnerabilidades e, a seus olhos ele deixará de ser um bicho papão. Nem entre
na onda de negatividade que está no ar, fuja das conversas fiadas e por fim
conheça-se muito bem . Se você sabe os seus pontos fracos pode saber por
onde os vampiros poderão te atingir e começar o ataque.