A Lei Do Triunfo - Lição (08) Oitava
A Lei Do Triunfo - Lição (08) Oitava
A Lei Do Triunfo - Lição (08) Oitava
a lei do triunfo
LIÇÃO OITAVA
AUTOCONTROLE
Qiierer 6 Poder!
Nunia linguagem mais forte do que polida, Billy Sundiy exclamou uma
vez do pfilpito: "HA algo de iiifernal no homem qtic c,-,t.4 sempre
procurando humilhar os outros." Com certeza, ao ouvir tal afirmativa, o
dem6nio gritou: "Am@m, irmiio!ll
Iniagiiie o leitor o que senti, diante de aim lioniem igiiorante, que nSo
sabia ler iiem eserever inas que, apesar dessa limita@iio, me havia
deri.otado num dtielo que come@ava a ser travado com as triiias da
miiiha escollia.
aiiida, sai)ia qtie fora o agressor c iilo tiiilia raz;lo, o que apenas servia
para intensifier a iiiinha huiiiilli@i@iio. A miii)ia consei@ncia apontava-me
com uni dedo acusador e, a16m disso, fazia surgir no meu espirito id@,ias
confusas. Fiquei sem saber o que fazer. Eu era um estudioso de psicologia
avangada, um expoente da filosofia da Regra de Ouro, tendo um
conhecimento razodvel das obras de Shakespeare, S6crates, Platilo,
Emerson, e da Biblia; ao passo que o meu antagonista era iim homem que
nada sa-bia de literature oii de filosofia c que, apesar disso, derrotara-me
com poucas palayras.
Voltei ao eserit6rio o mais depressa que pude. Niio havia outra coisa
a fazer. Quando comeeei a pensar sobre o assunto, vi o meu erro, mas
como era natural, rclutei em fazer o que julgava ser direito. Sabia que
para reeu perar a n-iiiiha paz de espli.ito teria de pedir deseulpas io
homem. Finalmeiite decidi-me a ir ao andar t@rreo'sofrer a humilha@iio
que julgava inevitdvel. A decisso nSo foi tomada prontamente iieiil com
tanta facilidade.
"Que hh ainda?"
Desde que presence aquela cena, sempre que coiiieqo a ficar irritado
com observa@@)es desagradfiveis, penso iio e(luilibrio da jovem
empregada c jul-o que todo o iiiuti(lo pode desenvolver o hhbito de feeliar
os ouvidos @'ts coi@,ts desagradhveis que iifto se desejam ouvir. A vida
@, curta demais c temos muita coi,,,.i @itil a fazer, de maiieira que ii.:-to
se justifica a nossa pi.eoeup.,iq,~to em responder iia altul.a a todas as
coisas desa.,i.adhveis que ouviiiio,-,.
0 que quer que tenha sido Richard Croker, era um homem que sabia
controlar-se. Talvez tenha sido por esta raziio que, enquanto quis, foi
chefe de Tammany Hall.
HA pouco tempo, o autor deste curso foi com sua esposa a uma
"liquida@iio". Atraiu-lhes a aten@gio uma multidiio de senhoras que se
empurravam, cada qual querendo abrit caminlio para chegar primeiro a
um balciio onde se ofereciam roupas brancas. Uma seiihora, que
aparentava ter quarenta e cinco anos de idade, tauto empurrou que
conseguiu ultrapassar uma outra que estava sendo atendida, e interp6s-se
entre ela c a vendedora. Em tom de voz irmito elevado, pediu para ser
atendida sem demora. A vendedora, que era diplomata e compreendia
bem a natureza humana, mostrava tamb6m possuir um autoeontrole
absoInto. Sorriu amavelmente para a intrusa dizendo: "Sim, senhorita, eu
a atenderei sem demora."
Havia quatro anos que aquele rapaz tinha diante de si uma excelente
oportunidade, mas ndo dava por isso. Podia ter feito um amigo em cada
pessoa a que'm atendia e todos @sses amigos poderiam t@-lo
transformado num dos empregados mais valiosos do estabelecimento.
Todos teriam tido prazer em vir sempre fazer neg6eio com ele. Mas as
respostas grosseiras a fregueses q-Lie pedem informaQ3es sempre
constituiram um excelente meio de os afastar.
Uma vez, por uma tarde chuvosa, uma senhora de idade entrou numa
das grandes lojas de Pittsburgh e come@ou a andar de um lado para
outro, na atitude de quem não tinha intengiio de comprar coisa alguma. A
maioria dos vendedores nilo lhe den maior importhncia, todos
come@aram a arrumar as mereadorias, como que para evitar que ela o
incomodasse. Um dos rapazes, por@m, aproximou-se dela e perguntou-
lhe delicadamente em que lhe poderia ser @til. A senhora respondeu-lhe
que-estava apenas esperando qu6 a chuva passasse: ndo tinha inten@,qo
de comprar coisa al,,uma. O rapaz assegurou-lhe de que era bem-vinda, e
ti.,ivando coiiversaeiio com ela mostrou-lhe queera siueero no que dizia.
Quaiido a -,enhora se preparou- para sair, ele a acompaiihou c abriu o seu
guarda-ehuva. Ela pediulhe o seu cartiio c f oi embora.
Ningu6m tem o direito de formar uma opiniiio que niio seja baseada
naquilo que se julga sinceramente ser verdade, on entfio em algurna
hip6tese razofivel; ciltretaiito, se nos examinarmos cuidadosamente,
verificaremos que costumamos formar opini5es na ba,-.e do que
desejamos ou ngio aereditar.
Foi a tend@ncia moderna para gastar tudo o que se ganha que levou
Henry Ford a salvaguardar seus empregados com certas restrig6es,
quando estabeleceu a sua famosa eseala de salfirio minimo, de 5 d6lares.
Tenho a certeza que o leitor esth lutando para veneer na vida, pois do
contrhrio nilo iria seguir um curso como este. Quero lembrar-lhe, mais
uma vez, que mesmo as pequenas economies atrairqo oportunidades que
nqo poderdo ser aproveitadas pelos que niio as possuem. A quantia que se
economiza niio 6 too importance como o fatq de que se estabelece o
hdbit'o da economies, pois esse hhbito caracteriza a pessoa con-lo sendo
algu@,m dotado de autoco,@ttrole, nuina das suas fori-ilas rnais
importantes.
Todos os que chegam a ser alguma coisa neste mundo mais cedo ou
mais tarde atingem a um ponto em que silo forgados a resolver esta
questdo do 6dio e, se desejarmos ter uma prova de que vale a pena
exereer o autocontrole para nos abstermos de diss-ipar energias vitais em
"represiLlias7', estudemos a hist6ria de todos os que chegaram a
situa@6es elevadas, na vida, e vejamos o cuidado que puseram em
refrear esse hdbito destruidor.
Eis que nos aproximamos agora da parte inais importante desta liedo,
qije o leitoi. d(,ve ler devagar, c meditando bastante. Aproximo-me com
receio c (Iuase tremendo, dessi parte, l)ois iiela eiif i.cnl anios uni assuiito
que poueos homeils sabt,,i.iio discutir com a iiecessdria iiitelig6neia.
Estfi em busea da chave mhgica que lhe abrir'a a porta das origens
do poder: entretanto, tom nas moos essa chave e pode fazer uso dela,
desde que aprenda a controlar os seus pensamentos.
Fixe pois na mente, por meio do prineipio da auto-sugestfio,
pensamentos construtivos, positives, que se harmonizem com o son
objetivo principal definido e a mente transformarb, esses pensamentos em
realidades, que lhe restituirh como o produto acabado.
Niio diga pois o leitor: llniio 6 possivel fazer issoll, nem tamb6m diga
que 6 diferente dessas pessoas e de milhares de outros individuos que
tgm conseguido feitos nothveis, em todos os ramos de atividade. Se 6
diferente desses individuos s6 pode ser num sentido: "o seu desejo de
alcangar um determinado objetivo era mais intenso do que o do leitor".
"Educar a mim mesmo, de tal maneira, que jamais encontre falta nos
outros, mesmo que esteja em desacordo com eles ou que o seu trabalho
seja inferior, enquanto compreender que eles estdo sendo sinceros e
fazendo o melhor que pod6m.
P, sempre mais proveitoso ouvir do que falar. Aquele que sabe ouvir
pode, uma vez por outra, ter alguma informagiio que se aereseentarh ao
seu estoque de conhecimentos. Para ouvir bem, 6 preciso que se tenha
muito autocontrole, mas o resultado que se tira disso paga bem o
esfor@o.
"Sou editor do Ladie's Home Journal, e como o piiblico tem sido muito
generoso na aceitaqdo desse peri6dico, uma parte desses sucessos vem
muito logicamente a mim.
"Segue-se dai que muitos dos meus melhores leitores mant@m uma
opinido que muitas vezes tenho desejado corrigir: vou afinal ceder d
tentaqiio. Meus correspondentes expressam tal convicqdo de maneira
muito variada, por6m o seguinte trecho de. carta fornece uma boa
amostra:
"Para o senhor, que ndo precisa fazer economia, 6 muito f£icil pregd-
1a; 6 fdcil nos dizer, por exemplo, que devemos viver com um rendimento
de 800 d6lares por ano, como 6 o de meu marido, quando nunca viveu
com menos de milhares. Ao senhor, que nasceu tendo na boca a
proverbial colher de prata, jd ocorreu que os e.seritos te6ricos solo
absolutamente vazios de sentido, em comparaqdo com a luta de todos os
dias, enfrentada pela maioria das pessoas, experi@ncia que jamais
conheceu?"
"Meu pai ndo conseguia arranjar-se na vida. Minha mde, que sempre
tivera empregados ti sua disposigdo, teve de enfrentar os problemas
dom6sticos, coisa que nunca aprendera, que jamais lhe haviam ensinado.
E ndo havia dinheiro.
"Publico pela primeira vez esses detalhes da minha vida a fim de que
o leitor possa saber, de primeira moo, que o diretor de Ladie's Home
Journal niio 6 um te6rico sem nenhuma prdtica, quando publica artigos
pregando eco,nomia ou falando sobre a luta árdua daqueles que vivem
coi,n um rendimento insignz'fllcatite. Conheço l)alino a palmo a estrada da
pobre--a. E, tendo exper'm.,,@7to,(Io todos os sentimentos e todos os
obstác tlos que aparecem aos que trilham essa estrada, afirmo considero
feliz o )'ovem que passa pela mesma exper@cnca.
Por outro lado, se lhe faço um favor, retribuirá com um favor maior,
se possível for.
"Ao que tem será dado ainda mais e ao que nada tem lhe será ainda
tirado.,,
Sim, "ao que tem será dado ainda mais". Se se tiver insueessos, falta
de confiança em si mesmo, ódio ou falta de controle, tudo isso será
aumentado. Mas, se se tiver êxitos conflan a em si mesmo autoeontrole
aelencia ersistêneia e determinação, tais qualidades serão aumentadas.
Está pois nas nossas mãos decidi-r o que desejamor que os outros
façam e podemos conseguir isso por meio da lei da Represália.
Rogamos ao leitor que faça uso dessa lei não somente para alcançar
lucros materiais como também e melhor ainda para conseguir a felicidade
e a boa vontade para com os homens.
SUMÃRIO
No fundo do desenhe podemos ver o prox%,7no passo <i ser ado pelo
ho@):-@emnos métodos de transporte: uma máquina que poderá' voar,
correr em terra e deslizar sobre a água, à vontade do homem.
criar. AI I
H,í uma longa distância entre os dias em que o homem puxava ele
próprio o seu carro e o presente, em que dominou as descargas elétricas
das nuvens, fazendo-as mover maquinismos que realizam num minuto o
trabalho que dez mil homens podem fazer nu. dia. Mas se a distância é
longa, o desenvolvimento do espírito humano foi igualmente grande e
esse desenvolvimento é suficiente para realizar o trabalho do mundo, por
meio de máquinas movidas pelas forças da natureza, e não pelos
músculos do homem.
Para ser prático o espírito imaginativo deve estar sempre alerta aos
meios e modos de desviar, para fins úteis, o desperdício de força e d6,
movimento. Os automóveis são em geral pesados demais em comparação
com a carga que conduzem. Este peso pode ser utilizado na criação do slst
ema de proteção, nos cruzamentos de estradas.
Watching through stress and straiii,, There is the Mind which plans
themBack of the brawn, the Brain.
I)(,nlro de, s(,is ineses ou um ano, volte o leitor- a esté (,stitdo, 1,,ia-o
novan@ei@te e observará como aproveitará i@z 'to m(il's do que na
przmeira leitura. O tempo dá à lei Ia evolução unia chanee para expandir o
seu espírito, de i@odo qi@,e, poderá ver e compreender muito mais.
AINDA ESTOU POR ENCONTRAR UM HOMEM QUE.TENHA VENCIDO NA
VIDA E QUE NÃO TIVESSE CORAGEM, PARA ASSUMIR A
RESPONSABILIDADE DOS SEUS' PRÓPRIOS ERROS, MESMO SEM SER
ACUSADO D]RLES.