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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

ESCOLA DE ENGENHARIA
MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM ENGENHARIA

CUSTOS DA INFRA-ESTRUTURA RODOVIÁRIA


Análise e Sistematização

Lúcia Gonçalves Pedrozo

Porto Alegre, 2001


UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
ESCOLA DE ENGENHARIA
MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM ENGENHARIA

CUSTOS DA INFRA-ESTRUTURA RODOVIÁRIA –


Análise e Sistematização

Lúcia Gonçalves Pedrozo

Orientador: Prof. Dr. Luiz Afonso dos Santos Senna

Banca Examinadora:

Prof. Dr. Lenise Grando Goldner


Prof. Dr. Jorge Augusto Pereira Ceratti
Prof. Dr. Antonio Fortunato Marcon
Prof. Fernando Dutra Michel

Trabalho de Conclusão do Curso de Mestrado Profissionalizante em Engenharia


como requisito parcial à obtenção do titulo de Mestre em Engenharia – modalidade
Profissionalizante – Ênfase Transportes

Porto Alegre, 2001

ii
Este trabalho de conclusão foi analisado e julgado adequado para a obtenção do título
de mestre em ENGENHARIA e aprovado em sua forma final pelo orientador e pelo
coordenador do Mestrado Profissionalizante em Engenharia, Escola de Engenharia,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

____________________________________________
Prof. Dr. Luiz Afonso dos Santos Senna
Orientador
Escola de Engenharia
Universidade Federal do Rio Grande do Sul

____________________________________________
Prof. Dra. Helena Beatriz Cybis
Coordenadora
Mestrado Profissionalizante em Engenharia
Escola de Engenharia
Universidade Federal do Rio Grande do Sul

BANCA EXAMINADORA:

Prof. Dra. Lenise Grando Goldner


PPGEP/UFRGS

Prof. Dr. Jorge Augusto Pereira Ceratti


CPGECC/UFRGS

Prof. Dr. Antonio Fortunato Marcon


PPGEC/UFSC

Prof. Fernando Dutra Michel


PPGEP/UFRGS

iii
AGRADECIMENTOS

À Eng. Marilene Ragagnin, que, com seu empenho pessoal, viabilizou a participação
no Curso de Pós-Graduação em Engenharia de Produção – Transportes.

Ao atual Diretor-Geral do DAER/RS, Eng. Hideraldo Luiz Caron, pela continuidade


na Equipe de Economia Rodoviária da Divisão de Planejamento do DAER/RS, possibilitando
a conclusão deste trabalho.

À Eng. Margarete van der Laan da Fonseca, Chefe da Equipe de Economia


Rodoviária do DAER até 1998, pelos conhecimentos técnicos repassados, de fundamental
importância para a elaboração deste trabalho.

À Eng. Sayene Paranhos Dias, atual Chefe da Divisão de Planejamento do DAER,


pelo apoio permanente.

Aos colegas do DAER/RS que, de uma forma ou outra, contribuíram na elaboração


deste Trabalho de Conclusão: Maria Inês Scherer, Cont. Elaine Terezinha Moraes dos Santos,
Econ. Ricardo Letizia Garcia, Eng. Paulo Pinto, Eng. Luciano Dornelles e Eng. Júlio
Mittelmann. Também, ao colega da Prefeitura, Eng. Flávio Dau.

Aos Prof. Luiz Afonso dos Santos Senna e Prof. Fernando Dutra Michel, pela valiosa
orientação.

À minha irmã, Eng. Sylvia, pela colaboração.

E, especialmente, ao Renato, pelo carinho e estímulo constante.

iv
ÍNDICE

LISTA DE FIGURAS.............................................................................................................vii

LISTA DE TABELAS ...........................................................................................................viii

LISTA DE QUADROS............................................................................................................ix

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS .............................................................................x

RESUMO..................................................................................................................................xi

ABSTRACT ............................................................................................................................xii

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 1
1.1- APRESENTAÇÃO DO TEMA ...................................................................................... 1
1.2- OBJETIVOS ................................................................................................................... 3
1.3- ESTRUTURA DO TRABALHO.................................................................................... 4

2. INVESTIMENTOS EM INFRA-ESTRUTURA ........................................................... 6


2.1- A IMPORTÂNCIA DOS INVESTIMENTOS EM RODOVIAS .................................. 7
2.2- O SETOR PRIVADO DA INDÚSTRIA DE CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA ........... 9
2.3- HISTÓRICO SOBRE A ALOCAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS EM INFRA-
ESTRUTURA RODOVIÁRIA ATÉ AS CONCESSÕES................................................... 11
2.4- SUMÁRIO E CONCLUSÕES DO CAPÍTULO 2 ...................................................... 14

3. MACROPROBLEMAS DOS CUSTOS ECONÔMICOS EM TRANSPORTES... 16


3.1- CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS RODOVIÁRIOS.................................................. 16
3.2- O CUSTO BRASIL....................................................................................................... 19
3.3- A ABORDAGEM DO PREÇO SOMBRA................................................................... 21
3.3.1- Moeda Estrangeira............................................................................................... 22
3.3.2- Impostos ................................................................................................................23
3.3.3- Salários .................................................................................................................. 23
3.3.4- Juros ...................................................................................................................... 24
3.4- ABC - Activity Based Costing...................................................................................... 25
3.5- SUMÁRIO E CONCLUSÕES DO CAPÍTULO 3 ....................................................... 30

4. CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO DE UMA RODOVIA ............................................. 32


4.1- ORÇAMENTOS DE OBRAS RODOVIÁRIAS .......................................................... 33
4.2.- CUSTOS UNITÁRIOS DOS SERVIÇOS................................................................... 38
4.2.1- Equipamentos ....................................................................................................... 46
4.2.2- Mão-de-Obra ........................................................................................................ 52
4.2.2.1- Pisos Salariais.................................................................................................. 53
4.2.2.2- Encargos Sociais ............................................................................................. 55
4.2.3- Produção da Equipe............................................................................................. 59
4.2.4- Materiais ............................................................................................................... 60
4.2.5- Transporte ............................................................................................................ 63
v
4.2.6- Bonificações e Despesas Indiretas – BDI............................................................ 65
4.2.6.1- BDI Discriminado DNER ............................................................................... 66
4.2.6.2- Alguns BDI Utilizados .................................................................................... 66
4.2.6.3- BDI Discriminado DER - MINAS GERAIS .................................................. 67
4.2.6.4- BDI Discriminado DAER – RIO GRANDE DO SUL ................................... 67
4.3- MOBILIZAÇÃO........................................................................................................... 73
4.4- INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS ................................................................................. 74
4.5- OBRIGAÇÕES CONTRATUAIS ................................................................................ 75
4.6 - LICITAÇÃO DA OBRA ............................................................................................. 75
4.7- EXECUÇÃO DA OBRA RODOVIÁRIA, MANUTENÇÃO E RESTAURAÇÃO ... 76
4.8 - SUMÁRIO E CONCLUSÕES DO CAPÍTULO 4 ...................................................... 80

5. PREÇOS UNITÁRIOS DO DAER/RS......................................................................... 82


5.1- TERRAPLENAGEM .................................................................................................... 83
5.2- PAVIMENTAÇÃO....................................................................................................... 89
5.3- DRENAGEM ................................................................................................................ 95
5.4- OBRAS COMPLEMENTARES................................................................................... 98
5.5- OBRAS DE ARTE ESPECIAIS ................................................................................... 99
5.6- SINALIZAÇÃO ............................................................................................................ 99
5.7- FÓRMULAS DE TRANSPORTES............................................................................ 100
5.8- MATERIAIS ASFÁLTICOS...................................................................................... 101
5.9- MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO ...................................................................... 101
5.10- SUMÁRIO E CONCLUSÕES DO CAPÍTULO 5 ................................................... 102

6. ESTUDO DE CASO: OBRAS DO DAER/RS ............................................................... 103


6.1- FUNDAMENTOS ESTATÍSTICOS .......................................................................... 104
6.2- CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA ..................................................................... 106
6.3- ANÁLISE ATRAVÉS DA ESTATÍSTICA DESCRITIVA ...................................... 107
6.4- VARIÁVEIS UTILIZADAS E MODELOS DE REGRESSÃO LINEAR MÚLTIPLA
OBTIDOS........................................................................................................................... 110

7. CONCLUSÕES.......................................................................................................... 115
7.1- PRIMEIROS RESULTADOS DA ANÁLISE............................................................ 116
7.2- RECOMENDAÇÕES PARA FUTUROS TRABALHOS ......................................... 117

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................... 119

ANEXOS ............................................................................................................................... 125

ANEXO 1 – MODELO DE ORÇAMENTO E PEM ........................................................ 126

ANEXO 2 – TABELA DE PREÇOS UNITÁRIOS DO DAER/RS ................................. 139

ANEXO 3 – CÁLCULO DA REGRESSÃO E DADOS COLETADOS ......................... 159

vi
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 - Evolução de despesas do programa orçamentário - transporte rodoviário -
Estado do Rio Grande do Sul. .................................................................................................... 9
FIGURA 2 – Componentes do custo total de transporte. ......................................................... 19
FIGURA 3 – Interação entre os componentes do custo total de transporte. ............................ 32
FIGURA 4 – Orçamento de uma obra rodoviária no DAER/RS. ........................................... 34
FIGURA 5 – Sistematização da metodologia de composição de custo unitário de um serviço.
.................................................................................................................................................. 41
FIGURA 6 – Porcentagem dos componentes nos preços unitários de terraplenagem. ............ 43
FIGURA 7 – Porcentagem dos componentes nos preços unitários de pavimentação.............. 43
FIGURA 8 – Porcentagem dos componentes nos preços unitários de drenagem. ................ 44
FIGURA 9 – Fórmula para cálculo da depreciação dos equipamentos................................... 50
FIGURA 10 – Fórmula para cálculo do juro dos equipamentos. ............................................. 50
FIGURA 11 – Fórmula para o cálculo da manutenção dos equipamentos. ............................ 51
FIGURA 12 – Exemplo cálculo do custo horário de operação (material de consumo). .......... 51
FIGURA 13 – Cálculo do valor final do custo produtivo. ....................................................... 52
FIGURA 14 – Cálculo do valor final do custo improdutivo. ................................................... 52
FIGURA 15 – Fórmula geral para cálculo do custo de transporte. .......................................... 63
FIGURA 16 – Exemplo de cálculo de DMT............................................................................ 64
FIGURA 17 - Ciclo de vida de uma rodovia pavimentada. ..................................................... 79
FIGURA 18 – Exemplo esquemático de empolamento. ........................................................ 101
FIGURA 19 – Porcentagem dos itens no custo total das obras de construção de rodovias
analisadas................................................................................................................................ 108
FIGURA 20 – Porcentagem dos itens no custo total das obras de restauração de rodovias
analisadas................................................................................................................................ 108

vii
LISTA DE TABELAS
TABELA 1 – Investimentos em infra-estrutura. ........................................................................ 6
TABELA 2 – Resumo porcentagens componentes custos unitários. ....................................... 44
TABELA 3 – Porcentagem dos componentes na pavimentação –construção de rodovias .... 109
TABELA A.3. 1- Valores das licitações/contratos do programa BID - construção de rodovias
................................................................................................................................................ 160
TABELA A.3. 2- Valores discriminados por tipo de serviço e DMT - BID - construção de
rodovias .................................................................................................................................. 161
TABELA A.3. 3- Valores das licitações/contratos do programa BIRD – restauração de
rodovias .................................................................................................................................. 164
TABELA A.3. 4- Valores discriminados por tipo de serviço e DMT - BIRD - restauração de
rodovias .................................................................................................................................. 165
TABELA A.3. 5 – Variáveis do modelo - BID - construção de rodovias.............................. 168
TABELA A.3. 6 – Dados estatísticos - BID – construção de rodovias.................................. 169
TABELA A.3. 7 – Variáveis do modelo - BIRD - restauração de rodovias .......................... 170
TABELA A.3. 8 – Dados estatísticos - BIRD – restauração de rodovias .............................. 171

viii
LISTA DE QUADROS
QUADRO 1 - Distribuição da carga transportada no Brasil, em toneladas-quilômetro. ........... 7
QUADRO 2 – Impacto da infra-estrutura nos empregos diretos. ........................................... 10
QUADRO 3 – Modelo de planilha de composição de custo unitário. ..................................... 45
QUADRO 4 – Exemplo de cálculo de equipamento em composição de custo unitário. ......... 47
QUADRO 5 - Modelo de planilha de cálculo de custo horário de equipamento. ................... 49
QUADRO 6 – Exemplo de cálculo de mão-de-obra em composição de custo unitário .......... 53
QUADRO 7 – Resumo pesquisa encargos sociais. .................................................................. 58
QUADRO 8 – Exemplo de produção horária de equipe em composição de custo unitário..... 59
QUADRO 9 – Exemplo de cálculo de materiais em composição de custo unitário. ............... 60
QUADRO 10 – Exemplo de cálculo de transporte em composição de custo unitário............. 63
QUADRO 11 – Exemplo de BDI em composição de custo unitário. ...................................... 66
QUADRO 12 – BDI do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER). ............ 66
QUADRO 13 – BDI discriminado do SINDUSCON/RS. ...................................................... 67
QUADRO 14 – BDI discriminado DER- Minas Gerais. ........................................................ 67
QUADRO 15 – BDI discriminado DAER/RS. ....................................................................... 68
QUADRO 16 – Resumo pesquisa BDI ................................................................................... 72
QUADRO 17 – Limites licitatórios de obras e serviços de engenharia. .................................. 76

ix
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
AASHTO: American Association of State Highway Transportation Officials
ABCP: Associação Brasileira de Cimento Portland
ABC: Activity Based Costing - Custeio Baseado em Atividades
ABDIB: Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base
ABPV: Associação Brasileira de Pavimentação
ANPET: Associação Nacional de Pesquisa e Ensino em Transportes
BDI: Bonificações ou Benefícios e Despesas Indiretas
BID: Banco Interamericano de Desenvolvimento
BIRD: Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento
CBUQ: Concreto Betuminoso Usinado a Quente
CBR: California Bearing Ratio – Índice de Suporte Califórnia
CEDV: Controlador Eletrônico Discreto de Velocidade, conhecido como pardal
CEOV: Controlador Eletrônico Ostensivo de Velocidade, conhecido como lombada eletrônica
CNT: Confederação Nacional do Transporte
DAER/RS: Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem do Estado do Rio Grande do Sul
DER: Departamentos de Estradas de Rodagem
DIEESE: Departamento Intersindical de Estudos Econômicos e Sociais
DMT: Distância Média de Transporte
DNER: Departamento Nacional de Estradas de Rodagem
EER: Equipe de Economia Rodoviária do DAER/RS
GECOI: Gerenciamento de Custos de Obras de Infra-estrutura
GEIPOT: Grupo Executivo de Integração da Política de Transporte, atual Empresa Brasileira de Planejamento
de Transportes
HDM: Highway Development and Management System
IPT: Instituto de Pesquisas Tecnológicas
IRI: International Roughness Index – Índice Internacional de Irregularidade
LASTRAN: Laboratório de Sistemas de Transportes da Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul
OAE: Obras de Arte Especiais
PEM: Produção da Equipe Mecânica
PMF: Pré-Misturado a Frio
PMQ: Pré-Misturado a Quente
SICEPOT: Sindicato da Indústria da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em
Geral
SICRO: Sistema de Custos Rodoviários
SINDUSCON: Sindicato da Indústria de Construção Civil
TSD: Tratamento Superficial Duplo
TSS: Tratamento Superficial Simples
TST: Tratamento Superficial Triplo
VDM: Volume Diário Médio de veículos em uma rodovia

x
RESUMO

O presente trabalho analisa e sistematiza os procedimentos e a metodologia empregada


na elaboração dos Custos Rodoviários, com ênfase no Estado do Rio Grande do Sul.
Inicialmente, são feitas considerações sobre os investimentos em infra-estrutura rodoviária e a
sua evolução até as concessões à iniciativa privada. Em relação aos aspectos econômicos, são
abordados os Custos Totais de Transportes, o Custo Brasil, o ABC e o Preço Sombra. É
apresentada a conceituação dos componentes dos custos unitários de construção de rodovias:
equipamentos, mão-de-obra, materiais e seu transporte. São abordadas as características a
serem adotadas em pesquisa de preços dos insumos. São mensurados os parâmetros
empregados, comparando os Encargos Sociais e as Bonificações e Despesas Indiretas
utilizados no DAER/RS e em outros Estados e órgãos brasileiros. Finalmente, através de um
modelo de regressão múltipla, é apresentada estimativa de custo por quilômetro de construção
de rodovias, considerando dados de diversas obras do Estado do Rio Grande do Sul.

xi
ABSTRACT

The study analyses and organises procedures and the methodology employed in the working
out of road costs focuse in Rio Grande do Sul State. Firstly, some considerations are done
regarding investments on road infrastructure. The evolution from the concessions to the
private enterprise are also analysed. The Total Transport Cost, the Activity Based Costing
(ABC), the Custo Brasil and the Shadow Price, concerning to the economic aspects, are
approached. The concept of the unit cost components is showed: equipments, workmanship,
raw-materials and their transport. The features are approached to be adopted in an input
inquiry prices. The parameters used are analysed, comparing the Social Charges and the
Benefits and Indirect Expenses, used by DAER/RS well as other Brazilian states and
Agencies. Finally, presented an evaluation cost model of roads construction is regarding data
of several public works in Rio Grande do Sul.

xii
1

1. INTRODUÇÃO

O órgão público, no Brasil, necessita licitar as obras rodoviárias, quando não as


executa diretamente. Para balizar a Licitação é necessário o órgão apresentar orçamento
detalhado em planilhas que expressem os custos unitários de todos os serviços que compõem
a obra, por exigência do Inciso II do Artigo 70 da Lei 8.666 de 21 de junho de 1993. Estes
orçamentos são calculados por setor especializado no órgão público, de forma analítica,
considerando as técnicas referentes a custos rodoviários. A decisão de contratar ou executar,
diretamente, os serviços de construção de rodovias é do gestor público.

Em vista disso, as esferas municipais e federais também realizam licitações públicas e


elaboram orçamentos relativos às melhorias nas redes viárias municipais e nas rodovias
federais.

1.1- APRESENTAÇÃO DO TEMA

A decisão do tipo de rodovia a ser construída, suas características, tais como largura,
tipo de pavimento, acostamentos, depende dos custos e benefícios gerados.

Tecnicamente, uma rodovia pode ser executada com diversos tipos de materiais e de
diversas formas, contudo, a escolha recai, preponderantemente, sobre a alternativa técnica que
apresente menores custos globais.

Verifica-se que os técnicos que trabalham com planejamento, operação, supervisão e


controle de sistemas de transportes são constantemente colocados à frente de problemas
relacionados a custos de infra-estrutura rodoviária, sendo que a literatura disponível é
relativamente escassa. Com o intuito de reduzir este hiato, é proposto o presente trabalho.

Diversos tipos de custos devem ser considerados em um investimento em infra-


estrutura rodoviária, entre eles os custos de construção, de conservação e operacionais, do
usuário e da carga. Também, devem ser observados os custos referentes à desapropriação de
áreas e demolições necessárias à implantação de uma rodovia, bem como os custos de
reparação ambiental, causados pelo impacto da implantação.
2

Por outro lado, hoje, os custos de implantação e de operação das praças de pedágio e
os adicionais de operação das vias, tais como guinchos, socorro mecânico e ambulâncias,
devem ser computados.

Ressalta-se que o foco deste trabalho são os Custos de Construção e Restauração, não
sendo analisados os demais custos citados. Além disto, não é abordada, nesta dissertação, a
operacionalização de orçamentos de obras rodoviárias, pois estão disponíveis em sistemas
computacionais. Entre eles, cita-se o GECOI, desenvolvido na linguagem Clipper, o SICRO
e o SCO – Sistema de Custos e Orçamento do SIDER – Solução Integrada para DER,
desenvolvido pela Softplan/Poligraph*. A base destes sistemas é a gerência de um banco de
dados de insumos, que abastecem as composições unitárias de serviços. O sistema Volare, da
Editora PINI, apesar de apresentar custos produtivos e improdutivos de equipamentos, é
voltado somente para a área de orçamentos de construção civil ou edificações, não sendo
dirigido para obras rodoviárias.

Entre as variáveis que auxiliam na definição das características de uma rodovia a ser
implantada, é de grande importância o custo estimado para a tomada de decisão,
possibilitando economia para os órgãos responsáveis e, indiretamente, para toda a sociedade.
A seguir, relacionam-se as principais aplicações dos custos rodoviários:
• Estudar a viabilidade técnico-econômica para a escolha de rodovias a serem
construídas;
• Analisar a viabilidade técnico-econômica de traçados de novas rodovias;
• Analisar as alternativas construtivas para os projetos que compõem uma rodovia,
como, por exemplo, o tipo de estrutura de pavimento (flexível ou rígido, levando em
consideração a vida útil desejada), o tipo de revestimento asfáltico a ser utilizado (CBUQ,
PMQ, PMF, TSS, etc.), os volumes de terraplenagem (compensação de cortes e aterros das
diversas categorias de materiais), os elementos de drenagem (bueiros celulares ou tubulares,
pré-fabricados, de diversos materiais ou moldados no local) e o tipo de sinalização (uso de
pinturas de maior ou menor durabilidade);
• Possibilitar a escolha entre diferentes tipos de equipamentos e materiais a serem
empregados em determinada obra;
• Propiciar a elaboração de orçamentos para contratação de projetos e obras, tanto de
construção quanto de manutenção e restauração de rodovias;

*
Esses softwares são utilizados por diferentes instituições: GECOI no DAER/RS, SICRO no DNER e o SCO do
SIDER pelos DER de SC, BA, PR, PI, DF, RN, MG, GO, sendo implantado em PE.
3

• Possibilitar o levantamento de valores para realização de obras que viabilizem a


segurança das vias ou as condições de tráfego, em termos de capacidade e tempos de
percurso, reduzindo e eliminando pontos críticos;
• Permitir a definição de opção entre alternativas de processos construtivos como,
por exemplo, os tipos de Obras de Arte Especiais (estruturas das pontes: metálicas, em
concreto moldado no local ou pré-moldado);
• Possibilitar a definição de dotações orçamentárias para os órgãos rodoviários;
• Apontar a composição de equipe (pessoal, materiais e equipamentos) adequada
para a realização de serviços (terraplenagem, pavimentação, drenagem, obras de arte,
trabalhos de conservação, etc.);
• Otimizar o uso de equipamentos mais modernos, considerando os aumentos de
produtividade e a utilização de novos processos, visando à manutenção da qualidade e
redução de preços;
• Indicar a melhor alternativa de local (viabilidade) de extração de materiais,
considerando jazidas e pedreiras existentes ou implantação de novas instalações industriais
para a obra;
• Possibilitar a apropriação dos custos dos serviços realizados diretamente pelo
órgão público;
• Permitir a avaliação da alternativa mais vantajosa para a administração pública,
entre a execução direta, contratada ou concessionada.

1.2- OBJETIVOS

Os objetivos desta Dissertação podem ser classificados como gerais e específicos.

- Objetivo Geral

Avaliar o conjunto de dados e informações utilizados na elaboração dos custos


rodoviários, com vistas a subsidiar a tomada de decisão, identificando necessidades de
mudanças de procedimentos e futuras avaliações das metodologias existentes e utilizadas no
Rio Grande do Sul.
4

- Objetivos Específicos

Com vistas a atingir os objetivos gerais, serão também buscados os seguintes


objetivos:
• Conceituar e definir os principais componentes de custos rodoviários;
• Sistematizar informações sobre os processos e métodos empregados na elaboração
dos orçamentos rodoviários;
• Analisar dados de outros estados brasileiros, demonstrando as diferenças entre
eles;
• Auxiliar posterior revisão, atualização e uniformização das normas e
especificações de serviços de engenharia rodoviária.

1.3- ESTRUTURA DO TRABALHO

Este trabalho de conclusão está distribuído em sete Capítulos.

• Neste primeiro Capítulo, apresenta-se o tema escolhido, os objetivos que se


pretende atingir e, a estrutura do trabalho.

• O Capítulo 2 discorre sobre a importância dos recursos aplicados em infra-


estrutura, sobre o histórico das dificuldades de alocação de recursos para as
rodovias, ao longo dos anos, até a fase atual, com as Concessões das rodovias à
iniciativa privada, como forma de obtenção de recursos para sua conservação.

• No Capítulo 3, passa-se aos Custos Econômicos de Transportes,


contextualizando-se diversos aspectos econômicos, abordando-se as
classificações dos Custos no Transporte Rodoviário, o Custo Brasil, o Preço
Sombra e ponderando-se sobre a aplicação do Método ABC - Activity Based
Costing - Custeio Baseado em Atividades, nos custos de infra-estrutura
rodoviária.

• No Capítulo 4, são apresentados: o orçamento, a licitação e a obra rodoviária.


Expõem-se os tipos de orçamentos elaborados no DAER/RS, detalha-se a
metodologia adotada e o cálculo das composições de custos unitários
utilizados. São apresentados gráficos do porcentual de cada componente no
preço unitário. É exposto o BDI e os Encargos Sociais utilizados no cálculo da
mão-de-obra. São sugeridas alterações nos parâmetros em uso.
5

• No Capitulo 5, são analisados os Preços Unitários do DAER/RS, com


considerações sobre os serviços de Terraplenagem, Pavimentação, Drenagem,
Obras Complementares, Obras de Arte Especiais e Sinalização. São expostas
as principais controvérsias, com base nas constantes consultas das
Fiscalizações, esclarecendo quando e como devem ser usados os itens da
Tabela de Preços Unitários do órgão.

• No Capítulo 6, com base em levantamentos de preços oficiais de obras do


DAER/RS, é apresentada a participação porcentual de cada item nas obras e,
através de um modelo de regressão linear múltipla, obtém-se estimativa de
preço por quilômetro de obras rodoviárias no Estado do Rio Grande do Sul,
configurando-se os atributos relevantes para construção e restauração.

• No Capítulo 7, são expostas as principais conclusões obtidas a partir da


realização do trabalho.
6

2. INVESTIMENTOS EM INFRA-ESTRUTURA

Os investimentos em todos os tipos de infra-estrutura produzem inúmeros benefícios,


pois atendem às necessidades dos cidadãos e das empresas em diversos campos, como:
habitação, saneamento, energia, estradas, portos, aeroportos, telecomunicações, irrigação, etc.,
e, também, instigam a geração de uma grande quantidade de postos de trabalho diretos,
indiretos e remotos.

Segundo informações da Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base


– ABDIB (1998), verifica-se que os projetos de infra-estrutura mobilizaram, em 1997-99,
cerca de US$ 60 bilhões e, para o período 2000-2003, estão previstos investimentos da ordem
de US$ 154 bilhões, perfazendo um total de quase US$ 215 bilhões (Tabela 1). Pastore (1998)
prevê que investimentos desta ordem, numa estimativa conservadora, gerarão em torno de 2
milhões de postos de trabalhos diretos, com um importante impacto sobre os empregos
indiretos e remotos.

TABELA 1 – Investimentos em infra-estrutura (US$ milhões).

PROJETOS EM PROJETOS A SEREM


SEGMENTOS DA INFRA-
EXECUÇÃO EXECUTADOS TOTAL %
ESTRUTURA
1997-99 2000-2003
Energia Elétrica 18.452 72.158 90.610 42,16
Petróleo/Gás/Petroquímica 10.662 27.768 38.430 17,88
Transporte/Portos 16.488 27.480 43.968 20,46
Papel/Celulose 804 11.9410 12.745 5,93
Siderurgia 1.500 5.659 7.159 3,33
Mineração/Cimento 2.799 54.181 6.980 3,24
Saneamento Ambiental 10.060 4.981 15.041 7,00
TOTAL 60.765 154.168 214.933 100,00
Fonte: Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base (1998).

Assim, o transporte, dentre os investimentos em infra-estrutura, tem grande


repercussão, além de ser um pré-requisito para o desenvolvimento econômico.
7

2.1- A IMPORTÂNCIA DOS INVESTIMENTOS EM RODOVIAS

A implantação de uma nova rodovia tem influência econômica, política e social sobre
a região por ela atravessada. Abrem-se novos horizontes para o desenvolvimento, pela maior
rapidez de circulação de mercadorias. A ligação de pólos potencialmente ricos, através do
modal de transporte adequado, permite a consolidação de uma economia forte. O setor
agrícola necessita disponibilidade de sementes, fertilizantes e outros insumos e acessos em
boas condições para os seus mercados. A indústria necessita do transporte eficiente das
matérias-primas e da distribuição dos seus produtos.

Portanto, a falta de acessibilidade ou as precárias condições rodoviárias são barreiras


reais para a agricultura, indústria e comércio e pode impedir tentativas de alcançar progresso
econômico.

Além disso, ao longo da rodovia implantada se estabelecem e se consolidam novos


núcleos populacionais que redefinem o perfil econômico e social da região, num papel
integrador não só dos extremos da via; mas, também, das regiões por ela atravessadas.

Por outro lado, o sistema brasileiro de transporte é predominantemente rodoviário.


Conforme mostra o Quadro 1, a distribuição da carga no país concentra, no transporte
rodoviário, o porcentual mais elevado.

QUADRO 1 - Distribuição da carga transportada no Brasil, em toneladas-quilômetro (%).


Modal de Transporte 1993 1994 1995 1996 1997
Aéreo 0,29 0,31 0,31 0,31 0,31
Aquaviário 11,15 10,34 11,53 11,46 11,72
Dutoviário 4,21 3,99 3,95 3,79 3,85
Ferroviário 22,61 23,31 22,29 20,73 21,01
Rodoviário 61,74 62,05 61,92 63,71 63,11
TOTAL 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
Fonte: EMPRESA BRASILEIRA DE PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES (1998).

Ainda, apesar dessa concentração de transporte de carga através das rodovias, segundo
dados da Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes – GEIPOT (2000), nas
comparações internacionais, o Brasil apresenta-se de forma precária em matéria de rodovias.
Nele, as estradas pavimentadas e não-pavimentadas somam 1,6 milhões quilômetros, sendo
150 mil quilômetros pavimentados, enquanto, nos Estados Unidos, o total é de 6,3 milhões de
quilômetros de rodovias, sendo 3,7 milhões pavimentados.
8

Segundo Pastore (1998), países menores possuem muito mais estradas do que o Brasil.
O minúsculo Japão tem 790 mil quilômetros de rodovias pavimentadas; a França, 750 mil; a
Alemanha, 500 mil; a Inglaterra e a Itália, 300 mil.

Em todo o mundo, a construção, a conservação e a restauração da infra- estrutura


rodoviária movimentam bilhões de dólares.

Em pesquisa apresentada por Bousquet e Queiroz (1996), realizada pelo Banco


Mundial em trinta e seis países - oito deles com economia de baixa renda, com Produto
Nacional Bruto – PNB, menor que U$ 675; dez países de média renda, U$ 675 < PNB < U$
8.356; e dezoito de alta renda, com PNB superior a U$ 8.356 - foi demonstrado que a relação
entre o gasto em rodovias e o PNB é da ordem de 1,2%. O modelo apresentado no estudo tem
um coeficiente de determinação, R2, igual a 0,94.

No Brasil, em nível federal, segundo o DNER (1999), os investimentos no setor têm


crescido, mas ainda são muito inferiores aos valores dos anos 70, fazendo com que a situação
da rede existente não seja satisfatória.

Recente estudo sobre conservação de estradas no país, levantamento realizado em


1999, da Confederação Nacional do Transporte, avaliando 42.815 quilômetros de rodovias,
sendo 74,3% da malha rodoviária federal, mostra que, na opinião dos usuários, 80% estão em
péssimo ou deficiente estado geral de conservação (CNT, 2000).

No que se refere a investimentos estaduais, a Figura 1 apresenta a evolução das


despesas públicas realizadas no Estado do Rio Grande do Sul, de 1989 a 1998. Verifica-se
que, após o declínio registrado nos anos 1995 e 1996, houve significativa elevação das
despesas realizadas no biênio 1997/1998. No entanto, na comparação de valores constantes,
constata-se que, em 1998, um aumento de 15,63% em relação ao ano base (1989) e, de
33,25% sobre o ano anterior. Os dados apresentados são referentes ao Programa 88 –
Transporte Rodoviário, no Orçamento Público do Estado, que reúne as ações desenvolvidas
no sentido da implantação (construções novas e restaurações) e operação da infra-estrutura
rodoviária, de terminais rodoviários, vias expressas, estradas vicinais, controle e segurança de
tráfego rodoviário e dos serviços de transportes rodoviários (gerenciamento, manutenção e
conservação).
9

700 656

600 566
489
EM MILHÕES DE R$

500
425

400
310 324

300 258 255


240 231

200

100

0
89

90

91

92

93

94

95

96

97

98
ANOS

FIGURA 1 - Evolução de despesas do programa orçamentário - transporte rodoviário -


Estado do Rio Grande do Sul.
Fonte: Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul (1999).
Obs.: Valores inflacionados pelo IGP-DI/FGV (médio).

Assim sendo, a abertura de estradas de rodagem constitui-se num importante elemento


na capitalização da economia, influenciando de forma marcante a cadeia produtiva,
juntamente com as demais obras de construção pesada, tais como obras de saneamento,
barragens, etc.

Segundo Yamaguchi e Kuczec (1984), a infra-estrutura é um dos setores de maior


efeito cumulativo no campo do emprego.

Os investimentos públicos repercutem no setor privado que, além de participar como


executor da obras licitadas, também passa a ser um agente, nas concessões, gerando
empregos, como se apresenta no item a seguir.

2.2- O SETOR PRIVADO DA INDÚSTRIA DE CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA

De uma forma geral, a execução das obras rodoviárias dá-se através de contratação de
empresas privadas pelos órgãos públicos, antecedidas por licitação pública. Em nível federal,
no Brasil, as licitações são realizadas pelo DNER e, na esfera estadual, a responsabilidade é
dos Departamentos Estaduais de Estradas de Rodagem (DER).
10

No Rio Grande do Sul, o órgão responsável é o Departamento Autônomo de Estradas


de Rodagem - DAER/RS.

Pastore (1998), conforme Quadro 2, apresenta o número de empregos em diversas


áreas de infra-estrutura. A partir dos dados, pode-se observar que, de um modo geral, as obras
de infra-estrutura geram mais trabalho direto na construção e, menos na operação.

Em contraste, a quantidade de empregos no caso de manutenção de rodovias recebidas


em concessão é expressiva. Para uma estrada de 200 quilômetros são, em média, 500
trabalhadores envolvidos na capina, limpeza, sinalização, reparos, melhorias, três turnos de
funcionários no pedágio, atendimento médico, policiamento e assistência mecânica. Isto, sem
contar os serviços auxiliares que se instalam ao longo da estrada (mecânicos, borracheiros,
bares, restaurantes, hotéis, etc.).

QUADRO 2 – Impacto da infra-estrutura nos empregos diretos.


ANOS EMPREGADOS EMPREGADOS
TAMANHO DA OBRA
PROJETO DE CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO NA OPERAÇÃO
(capacidade)
(média) (média) (média)

Rodovia 100 km Pista dupla 2,0 1.000 250


Porto 250 metros de canal 1,0 500 200
Saneamento Para 300 mil pessoas 1,0 400 150
Concessão Rodovia Pista dupla – 200 Km 20,0* - 500
Poço de Petróleo 50 mil barris/dia 3,5 2.400 850
Fábrica Plataformas 1 plataforma/ano 1,0 400 150
Refinaria de Petróleo 250 mil barris/dia 3,5 3.000 800
Usina de Gás Natural 1.000.000 m3/dia 2,5 350 20
Usina Elétrica 1.500 MW 7,5 850 80
Usina Nuclear 1.600 MW 8,0 2.500 150
Fonte: Yamaguchi e Kuczek (1984), adaptação Pastore (1998).
*Tempo envolvido na manutenção das estradas administradas pelas concessionárias.

Nos anos 90, a União e alguns Estados brasileiros passaram a apostar na privatização,
como forma de recuperar parte da malha rodoviária. A seguir, descreve-se o que ocorreu no
setor desde 1945.
11

2.3- HISTÓRICO SOBRE A ALOCAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS EM INFRA-


ESTRUTURA RODOVIÁRIA ATÉ AS CONCESSÕES

A dificuldade de aporte de recursos, para as obras em rodovias, pelo poder público, fez
com que surgissem, no cenário internacional, novas maneiras de organização e gerenciamento
da infra-estrutura de transporte, inclusive com relação à sua propriedade, podendo ser:
pública, privada ou mista (LASTRAN, 1998).

Como exemplo destas alternativas, tem-se a separação entre a propriedade da rodovia


e sua operação, a concessão para sua construção e operação e a manutenção da infra-estrutura
sob contrato, que são os contratos do tipo CREMA – Contratos de Restauração e Manutenção.

Com o decorrer dos anos, a capacidade do Estado de alocar recursos para investir em
rodovias foi cada vez mais reduzida, em função das alterações nos fundos tributários que,
anteriormente, financiaram a infra-estrutura pública no país. Assim, o Poder Público viu-se
forçado a utilizar outras alternativas, como as Concessões.

Há diversos tipos de concessões – gratuitas, subsidiadas e onerosas. As subsidiadas


são concessões financeiramente inviáveis, nas quais o poder concedente introduz facilidades
financeiras, sob a forma de subsídios diretos ou indiretos às concessionárias.

Já, as onerosas, são os empreendimentos cuja rentabilidade para a iniciativa privada é


grande e permite ao poder público exigir pagamentos e/ou auferir parcelas das receitas
decorrentes das explorações das rodovias.

Os programas de concessão de rodovias dos estados do Paraná e do Rio Grande do Sul


são exemplos de concessões gratuitas, onde há outorga de concessões à iniciativa privada,
com ressarcimento através da exploração das vias e cobrança de pedágio dos usuários
(LEE,1996).

Segundo Lee (1996), inicialmente, em 1945, foi criado o FRN - Fundo Rodoviário
Nacional, baseado na arrecadação do Imposto Único Federal sobre Combustíveis e
Lubrificantes Líquidos Minerais, Importados e Produzidos no Brasil (depois Imposto Único
sobre Lubrificantes e Combustíveis Líquidos e Gasosos - IULCLG), pelo Decreto-Lei no
8.463 de 27-12-45, chamado Lei Joppert. Posteriormente, foram incorporados ao Fundo
Rodoviário outros recursos, oriundos da Taxa Rodoviária Única -TRU (atual Imposto sobre a
12

Propriedade de Veículos Automotores - IPVA) e Imposto sobre Transportes Rodoviários –


IST.

Os recursos do FRN, com destinação específica para o setor rodoviário, foram


originalmente distribuídos na proporção de 40% para a União e de 60% para rateio entre os
Estados, Territórios e Distritos Federais, proporcionalmente ao consumo de combustível
(36%), às populações (12%) e às superfícies (12%).

Assim, criou-se a estrutura financeira para os investimentos. A estrutura


administrativa, para aplicar os recursos, foi montada com a reorganização do DNER, criado
em 1937. Também, foram criados (por imposição da lei) órgãos especializados, os DER, nos
Estados, que passaram a ser os gestores do sistema.

Em 1939, de um total de 192.000 km de rodovias, 775 km eram pavimentados,


passando, em 1940, para um total de 570.000 km e 19.000 km pavimentados.

Com isso, estabeleceram-se, no país, indústrias de construção pesada e equipamentos


e, após, na década de 60, consultorias na área de planejamento de transportes.

Continuando, Lee (1996) descreve que, em 1975, foi criado o FND – Fundo Nacional
de Desenvolvimento. Inicialmente, 10% do IULCLG - Imposto Único sobre Lubrificantes e
Combustíveis Líquidos e Gasosos, que cabia à União, foi para este Fundo. Gradualmente, esta
porcentagem foi aumentando, chegando, em 1979, a 50%. Em 1982, 100% do FRN - Fundo
Rodoviário Nacional foi para o FND.

A partir do exercício de 1983, o FND foi extinto, passando para recursos ordinários do
Tesouro Nacional, sem qualquer vinculação a órgão, fundo ou despesa.

Assim, destruiu-se a estrutura financeira criada pela Lei Joppert (FRN) que viabilizou
a execução de investimentos na infra-estrutura rodoviária existente.

Sem esses recursos, os órgãos passaram a contar somente com as dotações


orçamentárias anuais, insuficientes para as demandas, levando à intensificação dos
financiamentos junto a bancos de desenvolvimento nacionais e internacionais.

Além da desmontagem da estrutura financeira, a estrutura pública técnico-adminis-


trativa da área foi também desfeita, assim como o serviço público como um todo, por motivos
variados, entre eles:
13

• Falta de renovação dos quadros de pessoal;


• Descontinuidades administrativas decorrentes da alternância de
partidos políticos no poder e preenchimento de cargos essencialmente por
políticos, não por técnicos;
• Meios de comunicação disseminando a idéia de que o serviço
público não é eficiente;
• Adoção de uma política de normatizar, controlar e fiscalizar a
execução dos serviços em lugar de executá-los.

Ainda, segundo Lee (1996), diversas tentativas de criação de um novo Fundo ou


imposto vinculado, para aplicação em infra-estrutura rodoviária, foram aventadas, tais como:
• Proposição, em 1988, de criação de uma taxa de manutenção
Rodoviária, proposta, mas não concretizada;
• Instituição Selo-Pedágio nas rodovias federais;
• Instituição de Taxa de Conservação de Rodovias Federais, julgada
inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal;
• Proposição de destinação de recursos tributários à infra-estrutura
viária, mediante emenda à Constituição;
• Proposição de um novo Fundo Rodoviário Nacional;
• Proposta de criação de um Imposto sobre a distribuição de
combustíveis, para destinação de recursos a um fundo rodoviário específico.

Finalmente, foram estabelecidas as concessões de rodovias à iniciativa privada,


viabilizando obras e serviços através da exploração das vias, cobrança de pedágios e
exploração comercial das faixas de domínio. A privatização passou a ser parte do programa de
governo e elemento essencial das reformas estruturais (SOUZA, 1997).

De acordo com pesquisas realizadas, as concessões têm tido razoável aceitabilidade,


apesar dos questionamentos sobre aumentos de tarifas.

Mac Dowell, em 1993, realizou pesquisa sobre a aceitação de pedágio na rodovia


SC/401, obtendo como resultado: 59,1% - concordam; 22,0% - não concordam e 18,9% - sem
opinião (Lee, 1996, p.1).

Por outro lado, o DAER/RS, em 1995, realizou pesquisa sobre pedágios. Dentre os
usuários, 86,1% concordam em pagar pedágio. Nos dados obtidos em Campo Bom, 90,0% dos
14

usuários de veículo tipo passeio concordam, e 88,7%, nos de carga, concordam; já em Portão,
dentre os usuários de veículos tipo passeio, 56% concordam e, dentre os de carga, 59%
concordam.

Senna e Michel (2000) analisaram pesquisa de preferência declarada, técnica na qual a


preferência do usuário é descoberta através de escolhas feitas frente à apresentação de
cenários hipotéticos, realizada junto a usuários das rodovias gaúchas. Concluíram que, tanto
os usuários de automóveis quanto os de caminhão, atribuíram à qualidade do pavimento um
maior valor monetário do que aos outros atributos apresentados: sinalização e serviços
ofertados. Os modelos de análise indicam que os valores de tarifas praticados são aceitáveis
para usuário de veículos tipo passeio, por outro lado, os caminhões estão dispostos a pagar
cerca de 80% do valor praticado à época da pesquisa.

2.4- SUMÁRIO E CONCLUSÕES DO CAPÍTULO 2

Neste capítulo, foram apresentados dados sobre a infra-estrutura e os investimentos no


setor rodoviário e seus reflexos sociais e econômicos. Verifica-se que o gasto em infra-estru--
tura rodoviária tem uma relação positiva e significativa para o rendimento e crescimento
econômico.

Com base na abordagem de Lee (1996), viabilizou-se um histórico, com


contextualização social e econômica das dificuldades brasileiras de alocação de recursos para
construção e conservação de rodovias, culminando com as concessões à iniciativa privada.

Destaca-se que a dificuldade de obtenção de recursos é um quadro difícil de reverter,


pois a destinação adotada para as receitas arrecadadas pelos impostos, nos últimos 15 anos,
em todo o mundo, tem sido o caixa único, a vala comum. Uma das justificativas, encontrada
na literatura, é que a vinculação torna inflexível o orçamento público, gerando maior
dificuldade em seu gerenciamento (Bousquet e Queiroz, 1996). Se for para aplicação em
demandas das áreas sociais, pode ser justificável.

Por outro lado, como tentativa de reestruturação da administração pública, necessária e


importante para a gerência e fiscalização de contratos e parcerias com a iniciativa privada
(que o usuário não tem condições de executar) algumas considerações, tais como: a adoção de
um modelo eficiente de gestão pública, seguindo princípios da ética, da democracia e da
cidadania; investimentos em treinamento visando fortalecer a área de fiscalização; o incentivo
15

ao espírito crítico do servidor, o que só é possível com ampliação do conhecimento, tornando-


o tecnicamente questionador e induzindo-o à pesquisa, devem ser ponderadas.

Além disso, conforme o exposto na análise de tarifas de pedágio, é fundamental uma


boa avaliação de custos dos serviços e obras de engenharia (infra-estrutura rodoviária) a
serem executados em contrapartida ao pagamento efetuado pelo usuário. Verificou-se que a
qualidade do pavimento é o atributo de maior importância para o usuário, o que poderá ser
associado aos dados sobre custos de pavimentação, apresentados ao longo desta dissertação.

Há, ainda, outros custos relacionados às rodovias, os quais versa o próximo Capítulo.
Além dos aspectos financeiros e monetários já apresentados, proporcionam-se considerações
econômicas.
16

3. MACROPROBLEMAS DOS CUSTOS ECONÔMICOS EM TRANSPORTES

Apesar do presente trabalho estar focado nos custos de construção e restauração das
rodovias, calculados de forma analítica, considerando os aspectos somente monetário ou
financeiro, sem avaliar o enfoque econômico, a seguir, realizam-se algumas considerações,
contextualizando os diversos aspectos econômicos e sociais, numa revisão bibliográfica
ampla, analisando-se todos os fatores envolvidos, tais como: os Custos Totais de Transportes,
o Custo Brasil, o Preço Sombra e o ABC.

3.1- CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS RODOVIÁRIOS

De uma forma ampla, pode-se definir que os Custos Totais de Transporte da


Modalidade Rodoviária são compostos por:

3.1.1- Custo de Construção das Rodovias: os gastos do poder público com a implantação da
rodovia. Inclui custos de terraplenagem, pavimentação, drenagem, obras de arte correntes,
sinalização, pontes, túneis, etc., necessários para implantação de novas rodovias e melhorias
(duplicações, terceira faixa, etc.) em vias existentes. Em algumas concessões, algumas destas
obras ficam a cargo do concessionário. A elaboração destes custos será abordada em detalhes
neste trabalho.

Destaca-se que devem ser considerados os custos referentes à desapropriação de áreas


e demolições necessárias à implantação de uma rodovia, que não serão abordados neste
trabalho.

3.1.2- Custo de Manutenção/Conservação/Restauração das Rodovias: ocorrem ao longo


da vida útil da rodovia. Aumentam com o decorrer dos anos, à medida que o pavimento se
deteriora. Podem ser recursos do poder público ou das concessionárias.

Como exemplo, tem-se a conservação rotineira - preventiva, tapa-buracos, selagens,


recapeamentos e as restaurações - tanto dos pavimentos, quanto das pontes, túneis, dos
taludes e outros.

Hoje, os custos de implantação e de operação das praças de pedágio e os adicionais


de operação das vias, tais como guinchos, socorro mecânico e ambulâncias, devem ser
computados no custo de operação total do sistema, bem como os custos de operação da via,
17

por exemplo, o controle de condições de tráfego, congestionamentos, segurança e desvios


(ANDRADE, 1998).

3.1.3- Custo Operacional dos Veículos: constitui-se no custo do usuário ou da carga,


levando em conta as condições da rodovia e a depreciação do veículo. Quanto mais alto o
custo de construção, ou seja, quanto melhor o padrão da rodovia, menor será o custo
operacional do usuário e da carga.

É o custo de operar (utilizar) determinada rodovia. Envolve dados sobre o Volume


Diário Médio - VDM, congestionamentos, as condições da rodovia, a velocidade e o tipo de
veículo e da carga. As informações utilizadas são o preço de aquisição do veículo e de seus
acessórios; a mão-de-obra para sua manutenção; o gasto com combustível e lubrificantes; o
peso bruto, o número de eixos, o fator de equivalência, o número de pneus e de passageiros
dos veículos; o tempo médio de horas e o número médio de quilômetros dirigidos por ano;
vida útil e depreciação do veículo e a taxa de juros.

As metodologias utilizadas para cálculo dos custos operacionais dos veículos são o
Manual de Custos de Operação do DNER e o Highway Development and Management System
– HDM. A metodologia do custo operacional do Manual de Custo de Operação do DNER

(1976) foi desenvolvida por Mac Dowell (1972). A Empresa Brasileira de Planejamento de
Transportes - GEIPOT (1980) apresenta mais uma referência sobre o assunto.

O HDM é uma ferramenta analítica para engenharia e análise econômica de


investimentos em construção, conservação e restauração, utilizada há mais de 15 anos na área
rodoviária. Simula, além da deterioração e da conservação de rodovias pavimentadas ou não,
a operação de veículos, o custo desta operação e prevê os desembolsos do órgão rodoviário,
os custos dos usuários e os parâmetros de análise econômica.

Com base em características técnicas detalhadas dos trechos a serem analisados, dados
sobre o tráfego, condições dos pavimentos, frota de veículos, através de diversos sub-
programas e modelos são calculados diversos custos, entre eles, os operacionais dos veículos.
Este software HDM possibilita simular situações de diferentes alternativas de construção e
conservação, incluindo diferentes estratégias de intervenções ao longo do tempo, otimizando a
distribuição da aplicação de recursos, com objetivo de auxiliar os tomadores de decisão. A
versão atual é HDM-4, com interface mais amigável com o usuário e incorporando a análise
18

de pavimentos rígidos e pavimentos submetidos a climas com congelamento e


descongelamento. (HDM, 2000)

O LASTRAN (1998) utilizou o software TS - Trans Systems, que as empresas de


transportes podem usar para aplicar a metodologia dos Custos Médios Desagregados, para
cálculo dos custos operacionais de transporte de carga, comparando os resultados com a
metodologia HDM. Os resultados foram próximos.

3.1.4- Outros:

Button (1996) cita os custos de externalidades positivas, como a redução de tempo de


viagem para os usuários e/ou carga e a diminuição do número de acidentes, advindas de
investimentos em infra-estrutura. Variam de acordo com o VDM, a geometria e condições da
rodovia, as velocidades e o tipo de veículo.

Por outro lado, tem-se o custo das externalidades negativas, como poluição ambiental
e custo social dos acidentes.

Além disso, nas análises de benefício/custo de implantação de uma nova rodovia,


outros custos, principalmente ambientais, estão sendo incorporados, tais como o das
externalidades negativas, geradas pela possível perda de locais para praças e recreações,
aumento de ruído pelo tráfego, crescimento da poluição visual e do ar, perda de construções
patrimoniadas e de locais ecologicamente preservados, impacto sobre os pedestres e ciclistas,
alterações no clima e impactos associados à construção. É atribuir valor à degradação
ambiental, custos difíceis de serem calculados, que estão sendo estudados em nível de estado
da arte. (Pearce et al, 1989)

Verifica-se que todos os custos interagem entre si e salienta-se a importância do custo


operacional dos veículos. Reitera-se que o presente trabalho não tratará das questões
referentes aos custos operacionais e conseqüentes benefícios dos projetos em transportes.
Ficará restrito aos custos de construção, restauração e conservação, no seu aspecto monetário
e não econômico.

A seguir, a Figura 2 mostra, esquematicamente, os componentes de custos totais de


transporte.
19

CONSTRUÇÃO
23%
OUTROS
(EXÓGENOS)
4%

CONSERVAÇÃO/
MANUTENÇÃO
22%

OPERAÇÃO DE
VEÍCULOS
51%

FIGURA 2 – Componentes do custo total de transporte.


Fonte: Aranovich (1998).

Os mais importantes benefícios, decorrentes de um projeto de transporte, são a


redução dos custos de operação, inicialmente para os usuários ou proprietários do novo meio
e, algumas vezes, para aqueles que continuarem a utilizar o meio existente, que poderá ficar
menos congestionado, sendo um estímulo ao desenvolvimento econômico, economia de
tempo dos usuários ou carga, menos acidentes, redução dos danos, mais conforto e
conveniência.

A seguir, apresenta-se o chamado Custo Brasil, que revela alguns aspectos


econômicos que se destacam com relação aos demais países.

3.2- O CUSTO BRASIL

O Custo Brasil significa o complexo conjunto de fatores de custos (institucionais e


econômicos) que o país apresenta, de forma diferenciada, em relação a outros países.

Esse diferencial de custo pode prejudicar as exportações do país, pela dificuldade de


competitividade internacional, e é apontado como um dos obstáculos para o crescimento da
nação.
20

Segundo o Banco Mundial (1996), os fatores responsáveis pelo Custo Brasil,


aumentando o custo dos produtos produzidos no país, são:
• a valorização cambial;
• a elevação das taxas de juros;
• os custos de fretes ferroviários e de operações portuárias;
• a sistemática de incidência de impostos indiretos e
• a ineficiência e falta de previsibilidade dos mecanismos de regulação
governamental.

Além desses, alguns estudos apontam o preço da mão-de-obra ou das contribuições


sociais como fatores que contribuem para o Custo Brasil.

Porém, o Banco Mundial concluiu que uma eventual redução dos Encargos Sociais
refletiria de forma modesta sobre o custo das empresas. Haveria redução de apenas 2 a 5% no
custo total das empresas e teria conseqüências significativas para a política fiscal do governo.
Segundo o estudo, outras reformas fornecem benefícios mais imediatos e mais baixos
impactos nesta política.

O DIEESE (1997) também se contrapõe à excessiva carga de encargos sociais


anunciada pelos empresários no Brasil.

Vários estudos e medidas vêm sendo realizados, visando reduzir as diferenças do


Custo Brasil, tais como o benefício concedido às vendas ao exterior, desonerando, através de
compensações, o pagamento das contribuições para o PIS/PASEP e COFINS – Contribuição
para o Financiamento da Securidade Social, bem como estão sendo estudados fatores
financeiros, pretendendo reduções no custo do financiamento da atividade exportadora e no
custo do financiamento do investimento produtivo em geral.

Segundo Bussinger, em discussão apresentada em Mantega e Vanuch (1997), qualquer


processo produtivo acumula custos, seja na Suíça, no Japão ou no Paraguai. O Custo Brasil
seria um sobrepreço relativo. Toda empresa, ou produto, ou país, após produzir, ao compor
seus custos, nunca terá resultados exatamente iguais uns aos outros.

Por exemplo, do ponto de vista da eletricidade, o Brasil, nas próximas décadas, deverá
ter um custo superior ao custo dos Estados Unidos, da Rússia ou da China. Ainda que adote a
mesma tecnologia, pague os mesmos salários, recolha os mesmos tributos e opere da mesma
forma. Isto ocorre, segundo o autor, porque, os Estados Unidos têm, no continente, quatro
21

fusos horários: quando é uma determinada hora em Nova York, são três, quatro horas a menos
na Costa Oeste. Como o sistema é interligado, é possível dimensionar as hidrelétricas e o
sistema de transmissão menores, conseguindo abastecer da Costa Leste para a oeste e vice-
versa, num outro horário. Portanto, os Estados Unidos têm, invariavelmente, um fator de
utilização das suas instalações elétricas superior ao do Brasil.

Por outro lado, o Brasil têm algumas vantagens relativas, pois não necessita, na maior
parte do país, de aquecimento. Já nos países frios, há um sobrepreço em função desta
necessidade.

Considerando a importância da diferenciação dos custos de um país para outro,


principalmente quanto às correções referentes à moeda estrangeira (câmbio), aos impostos,
aos salários e aos juros, passa-se à análise de ajustes denominado Preço Sombra - shadow
price, nos projetos de transporte.

3.3- A ABORDAGEM DO PREÇO SOMBRA

Uma boa abordagem, referente ao preço sombra, é dada por Adler (1978 e 1987) e por
Pearce e Nash (1989). O texto, a seguir, baseia-se na discussão feita por Adler.

A avaliação econômica de um projeto de transportes tem como finalidade básica medir


seus custos e benefícios econômicos, do ponto de vista de um país como um todo, para
determinar se os benefícios líquidos, dele resultantes, serão, pelo menos, iguais àqueles que
poderiam ser obtidos de outras oportunidades marginais de investimento.

Numa avaliação de projeto de rodovias, devem ser consideradas as variações de


tráfego: um melhoramento em determinado trecho pode estimular o aumento de tráfego,
afetando outros trechos. Este inter-relacionamento deve ser levado em conta.

O cálculo dos benefícios na implantação de um projeto de transportes não é tratado


nesta Dissertação, mas citam-se alguns deles: estímulo para a economia, redução de custos de
operação, economia de tempo, redução de acidentes, maior conforto e conveniência, etc.

Para que os custos e benefícios dos projetos de transporte possam ser medidos e
comparados com outras oportunidades de investimentos, eles devem ser expressos em
unidades monetárias – na prática, o único denominador comum.
22

Isso constitui um problema, pois os preços de mercado não refletem os custos reais e,
além disso, em muitos setores da economia não prevalecem condições de concorrência
perfeita.

Segundo Pearce e Nash (1989), é necessário corrigir os preços de mercado pelo


respectivo preço sombra, o qual reflete o valor social da produção e dos insumos utilizados.

O preço sombra – shadow price - é mais freqüentemente discutido e aplicado no


contexto de países em desenvolvimento do que em países industrializados, onde são usados
somente em casos excepcionais.

Em países em desenvolvimento, os preços de mercado são motivos de grandes


distorções, pois são comuns as inflações elevadas, os controles governamentais, a
supervalorização da moeda interna e as condições imperfeitas de mercado, entre elas, a baixa
mobilidade da mão-de-obra e alto subemprego. Devido ao fato de preço sombra requerer
grande quantidade de dados, considerações e previsões que são difíceis de serem feitas, e os
resultados não poderem ser muito exatos na maioria dos casos, deve ser aplicado somente em
relação às mais sérias distorções de preço.

Quatro tipos de custos, para os quais correções do preço sombra são, algumas vezes,
necessárias: a moeda estrangeira, os impostos, os salários e os juros.

3.3.1- Moeda Estrangeira

A moeda estrangeira, provavelmente o mais importante ajuste, surge na avaliação das


importações, pois as taxas de câmbio oficiais de muitos países em desenvolvimento não
traduzem o valor da escassez de divisas. Como resultado, o custo das importações mantém-se
artificialmente baixo, e sua demanda aumenta, exigindo, assim, mecanismo de controle para
assegurar um equilíbrio entre a oferta e a procura pela moeda estrangeira.

Para estimar as taxas de câmbio sombra, que refletem a pouca valorização do câmbio
estrangeiro, um método recomendado é o de usarem-se fatores de conversão, os quais
estabelecem o relacionamento correto entre os preços das mercadorias no mercado
internacional e os serviços relevantes para um projeto e os preços das mercadorias e serviços
que não são comercializados. Deveria ser calculado para cada mercadoria envolvida em um
projeto. Como isto não é a prática, os fatores de conversão são, algumas vezes, calculados
23

para grupos de mercadorias, tais como produtos de investimento ou de consumo, ou para


setores de construção ou transportes.

Para assegurar uma avaliação econômica apropriada para os projetos, a taxa de 1,75
vezes a taxa oficial tem sido usada em cálculos de custos econômicos de despesas que
envolvem moeda estrangeira. Na prática, o número a ser usado pode ser bem diferente. A taxa
de 1,75 tem sido aplicada para todos os custos estrangeiros – não somente para os itens
obtidos no exterior; mas, também, para os componentes estrangeiros de itens adquiridos
localmente, tais como gasolina produzida por refinaria local com óleo bruto importado, onde
se conhece o preço sombra para o câmbio estrangeiro apenas dentro de um alcance variado.
Pode ser necessário avaliar o projeto de diferentes preços sombra para determinar a
sensitividade de concluir por taxas diferentes. Se um projeto envolve receitas em moeda
estrangeira, o mesmo coeficiente de ajuste, usado nos custos, deverá ser-lhe aplicado.

3.3.2- Impostos

O segundo ajuste são os impostos indiretos, que não deveriam ser incluídos no cálculo
dos custos econômicos. O imposto sobre o combustível, por exemplo, é um custo financeiro
para quem o paga, mas não, necessariamente, reflete custos econômicos para o país como um
todo, pois um aumento desse imposto não significará que mais recursos econômicos tornem-
se indispensáveis para produzir um determinado volume de combustível. Analogamente, taxas
de licenciamento e direitos aduaneiros também devem ser excluídos do cálculo de custos
econômicos.

3.3.3- Salários

Em muitos países, as leis do salário mínimo e outros regulamentos rígidos fazem com
que os salários, efetivamente pagos, não traduzam fielmente os reais custos da mão-de-obra.

Quando uma economia caracteriza-se por acentuado desemprego ou subemprego, os


custos reais da mão-de-obra da categoria empregada poderão ser inferiores aos níveis
salariais. Se esta situação prevalecer e houver probabilidade de se manter por algum tempo, o
custo da mão-de-obra não-especializada deverá ser calculado em base inferior a dos salários
pagos. Por outro lado, é possível que os custos reais do pessoal especializado sejam maiores
que o dos seus salários.

Tais ajustes nos salários somente deverão ser introduzidos após uma cuidadosa
investigação da mão-de-obra na região do projeto. Certos estudos revelaram que grande parte
24

do desemprego, na agricultura, é acentuadamente sazonal e que o deslocamento da mão-de-


obra agrícola para a construção poderá interferir com as atividades da agricultura, a menos
que a construção do projeto possa ser adequadamente sincronizada com as atividades
agrícolas, o que raramente é possível e sempre poderá acarretar atrasos. Além disso, por causa
da baixa mobilidade de mão-de-obra não-especializada, o desemprego, em certas regiões do
país, poderá coexistir com a escassez de mão-de-obra em outras regiões; se o projeto for
localizado em uma destas últimas, justificar-se-á a aplicação de preços sombra ou
econômicos.

Com essas limitações, pode-se admitir que, nos casos apropriados, os custos
econômicos da mão-de–obra especializada, por exemplo, em países como a Índia e o
Paquistão, sejam até 25% superiores aos salários efetivamente pagos e os custos de
econômicos da mão–de–obra não-especializada, até 50 % inferiores aos salários.

3.3.4- Juros

O custo financeiro do capital, que é o juro realmente pago para obter os recursos para
um projeto de transportes, freqüentemente, não tem relação com seu custo econômico.

Se o governo obteve os recursos através de impostos ou empréstimos bancários com


juros inferiores ao mercado, isto não refletirá nos custos econômicos. Na maioria das vezes,
os empréstimos estrangeiros cobram juros consideravelmente inferiores ao custo de
oportunidade do capital, nos países em desenvolvimento.

Na ausência de mercados livres, torna-se difícil determinar o custo econômico do


capital, especialmente considerando que as taxas de juro também refletem fatores tais como
inflação e risco. Contudo, verifica-se que, na maioria dos países em desenvolvimento, o custo
de oportunidade de capital seja muito alto, até 12 por cento ou mais.

Finalizando, para análise econômica global, que possibilite a escolha da melhor


alternativa entre diversos investimentos em transporte, é necessário proceder-se às correções
citadas neste item. De acordo com Pearce e Nash (1989), as dificuldades de corrigir os preços
de mercado através do shadow price levam a uma grande tendência de usarem-se os preços de
mercado nas análises sociais de projetos, mesmo onde sejam reconhecidamente inapropriados.

A taxa de câmbio sombra poderia ser avaliada especificamente para uso do DAER/RS,
considerando os dados dos diversos financiamentos existentes. Hoje, o setor responsável pelas
25

solicitações de empréstimos internacionais no órgão, nas análises econômicas, utiliza 85% dos
preços usuais para retirar a parcela referente a impostos.

Passa-se a discorrer sobre o Custeio Baseado em Atividades: o ABC.

3.4- ABC - Activity Based Costing

Outro aspecto a considerar são as modernas técnicas de apropriação de custos, tais


como a utilização de métodos do sistema ABC – Activity Based Costing, ou seja, Custeio
Baseado em Atividades.

Os sistemas de custeio, baseados na atividade, surgiram em meados da década de 80,


com objetivo de suprir a necessidade de informações precisas sobre o custo da necessidade de
recursos de produtos, serviços e clientes. (KAPLAN e COOPER, 1998)

Segundo Nakagawa (1994), o uso do ABC está intimamente ligado ao bom senso e ao
fomento à criatividade. Taylor, Fayol, Elton Mayo e tantos outros que contribuíram para o
desenvolvimento da administração científica fizeram uso da análise de atividades para seus
estudos de tempos e movimentos de organização do trabalho.

Ainda, segundo Nakagawa (1994), os estudos e pesquisas no Brasil sobre o ABC


tiveram início em 1989, na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP,
onde é ministrada, tanto em nível de graduação como de pós-graduação. Este autor define o
ABC como uma metodologia desenvolvida para facilitar a análise estratégica de custos
relacionados com as atividades que mais impactam o consumo de recursos de uma empresa.

Outrossim, o método de Custeio Baseado em Atividades (ABC) vem despertando


interesse das empresas brasileiras devido, especialmente, às preocupações com a questão da
competividade global.

Em suma, o objetivo principal do custeio por atividade é de aprimorar a alocação dos


custos e despesas indiretas fixas aos produtos.

O método tenta superar um problema crônico dos sistemas tradicionais, que é a


imprecisão causada pela atribuição de acordo com bases de rateio, estas associadas a volume
de produção, tais como horas de mão-de-obra direta, horas-máquina ou custo da mão-de-obra
direta, as quais poderiam ser relevantes no passado, quando a produção era mais simples; mas
não na atual conjuntura empresarial.
26

Por outro lado, os sistemas tradicionais negligenciam fatores como diversidade da


produção, flexibilidade de manufatura, automação, qualidade e complexidade. Estes sistemas
foram criados no início do século, quando matéria-prima e mão-de-obra direta eram os fatores
predominantes nos custos da produção.

O principal determinante do montante dos custos indiretos fixos é o grau de


complexidade da estrutura de produção da empresa (linhas de produtos mais amplas e
sistemas de produção mais flexíveis) - custos da complexidade. Assim, uma empresa que
produz 1000 unidades padronizadas é diferente de outra que produz essas mesmas unidades,
só que com variedades diferentes. As atividades de apoio necessárias à segunda empresa serão
consideravelmente mais complexas.

Mesmo os japoneses, que criaram o paradigma do JIT – Just in time (Produção


Enxuta), estão reconhecendo que o seu modelo de rápida introdução de novos produtos,
sistemas de produção flexível, inventário baixo, etc., pode estar sendo muito caro.

Em resumo, à medida que a empresa diversifica sua produção, os custos indiretos


fixos crescem por causa da maior complexidade do sistema produtivo. Como exemplo prático
desta situação, a Siemens S.A., onde os custos associados a desenvolvimento de produtos e
processos e ao processamento de ordens de clientes cresceram 117% nos últimos seis anos, e
os custos de chão-de-fábrica (custos diretos de produção) , apenas 34% na empresa.

A não-consideração desta complexidade pelos sistemas convencionais é responsável


pela distorção provocada nos custos dos produtos. Um exemplo pode ser dado, analisando-se
um setor de compras de matérias-primas de uma indústria: um produto A necessita de 30
requisições de compra e um produto B exige apenas cinco. Pelo sistema tradicional, o esforço
de compra seria rateado para os centros produtivos e, depois, para os produtos, baseado nas
horas trabalhadas de cada setor produtivo.

No ABC, o custo de compras é imputado diretamente aos produtos através de um


direcionador de custos apropriado (n° de requisições de compra, por exemplo). Calcula-se
quanto custa realizar uma requisição de compra e imputa-se, no caso, para o produto A, um
custo do setor de compras seis vezes maior que para o produto B.
27

O método ABC tenta reconhecer, então, as exigências diferenciadas que os produtos


fazem da estrutura da empresa - custos da complexidade - e, a partir de bases de alocação ou
de relação (cost drivers - direcionadores de custos), relacionar os custos dos produtos às
atividades e estas aos recursos engajados.

O modelo ABC teve sua origem nas fábricas, mas, atualmente, muitas empresas de
serviços e comerciais também estão tendo benefícios com a utilização desta técnica.

É possível identificarem-se algumas aplicações do ABC, que poderão estar


relacionadas a custos de infra-estrutura rodoviária. Limitam-se às questões relacionadas com
órgãos públicos, mas a metodologia, juntamente com ferramentas de melhoria contínua,
poderá ser aplicada nas empresas prestadoras de serviço de consultoria e empreiteiras, de
forma bem mais abrangente, bem como no setor de logística. Assim, tem-se:
• Elaboração de orçamentos com base em atividades: é a aplicação do processo
de análise de atividades e seus respectivos custos à elaboração de orçamentos
operacionais e de investimentos;
• Pricing, taxas e tarifas: o ABC vem sendo muito utilizado para as estratégias
de pricing, taxas e tarifas em diversos segmentos da economia, tanto no setor
público como no privado;
• Decisões sobre terceirizações: a aplicação do ABC, neste caso, tem como
propósito dar o adequado suporte aos procedimentos de outsourcing,
geralmente acompanhados de terceirizações de partes de produtos e processos
que não constituem o core (atividade prioritária) dos processos de negócios.

Para exemplificar as aplicações, de acordo com Kaplan e Cooper (1998), o custeio


baseado em atividades está sendo usado em órgãos públicos nos Estados Unidos, por
exemplo, na INS (Immigration and Naturalization Service), onde a técnica foi usada para
definir as taxas de todos os seus serviços, inclusive administração de exames de cidadania e
emissão de licenças de trabalho permanente.

Também, foi utilizado na Receita Federal Norte-americana (IRS), na qual o órgão


orçava, de forma bem detalhada, as despesas relativas a salários e benefícios, instalações,
ocupação, computação e telecomunicações; mas não tinha a menor idéia do custo de
condução de diversos tipos de verificações. Uma das melhorias, com o uso do ABC, foi a
constatação de que alguns programas geravam menos de um dólar em devolução (receitas
28

geradas a partir de atividades de auditoria), enquanto outros geravam mais de 10 dólares em


devolução por dólar gasto em auditoria.

Isso posto, foi possível a reorganização, designando equipes de auditoria de forma


mais eficaz, em termos de custos a diferentes programas.

Kaplan e Cooper (1998) evidenciam que a aplicação mais inovadora do ABC, em


órgãos públicos, relaciona-se à privatização.

Assim sendo, relatam que o prefeito da cidade de Indianópolis, com objetivo de


comprovar que a privatização reduziria os custos para os contribuintes, solicitou aos gerentes
uma lista de suas atividades atuais e os custos correspondentes, visando verificar o grau de
eficiência em que as tarefas estavam sendo executadas.

Como inexistia um sistema de custeio, foi necessário formar equipe de projeto,


incluindo representantes da força de trabalho, que listou 35 atividades e mapeou as despesas
para cada tipo de atividade.

Além dos custos diretos de funcionários, supervisores, materiais e equipamentos de


cada departamento, atribuíram custos fixos (móveis e computadores) e custos indiretos de
apoio às atividades, incluindo, também, os custos de equipamentos não-utilizados. Uma
decisão controversa, pois chegava a 10% em alguns serviços municipais.

A primeira estimativa de mais de 400 dólares por tonelada para a atividade tapar
buracos despertou enorme interesse. Antes do custeio baseado na atividade, os funcionários e
gerentes só pensavam no número de horas, por dia, que os funcionários dedicavam à
atividade. Não reconheciam o tempo improdutivo, os equipamentos em excesso, estoques e
custos indiretos, inclusive a gerência. Com a nova avaliação, os funcionários passaram a
perceber uma equipe especializada em tapar buracos, verificando quantos veículos
utilizavam, qual seu orçamento anual de suprimentos, seus custos de aluguel e manutenção de
instalações e veículos. Não percebiam os custos enterrados em um buraco junto com o asfalto.
Em muitos casos, os salários dos funcionários horistas passaram a representar apenas 20% da
carga total de custos, quando, antes do ABC, a gerência estimaria em 80-90% do custo total.

Visando reduzir ou eliminar os custos, com o objetivo de prepararem-se para o


processo competitivo que estava por vir, começaram a investigar o custo de manutenção de
um veículo, calculado em outra divisão. A gerência e o sindicato sentaram juntos e
29

trabalharam para reduzir os custos. Decidiram que não era preciso disponibilizar uma equipe
de cinco ou seis homens, além de um supervisor, pois o trabalho poderia ser feito com
segurança, usando uma equipe autogerenciada de três ou quatro homens. Houve redução de
pessoal. Foi reconfigurada a atividade de tapar buracos, reduzindo o número de operários de
cada equipe e mudando o tipo e o volume de equipamentos utilizados. Foram feitas
considerações do tipo: eliminando um misturador extra, reduziríamos um motorista alocado
para o trabalho, e em quanto isto reduziria no custo de uma tonelada por dia.

Utilizando o mesmo recurso humano para várias tarefas, como, por exemplo, enquanto
se espera a preparação e a chegada da mistura asfáltica, a equipe é alocada para outras tarefas,
do tipo varrer uma ponte ou recolher entulho, e foram alocadas suas horas a essas tarefas.
Assim, foi possível manter o pessoal ocupado em tarefas úteis, e a atividade tapar buracos não
ficou sobrecarregada com tempo improdutivo. Houve uma redução de 35% dos custos.

Na licitação seguinte, para o serviço, os operários municipais venceram com facilidade


a concorrência. Em 66 licitações ocorridas na cidade de Indianápolis, envolvendo mais de 500
milhões de dólares durante quatro anos, 37 foram vencidas pelo setor privado, normalmente
as grandes concorrências, tendo mais sucesso em contratos envolvendo questões técnicas
complexas como tratamento de esgotos e tecnologia avançada, como serviços de tecnologia
da informação. Os funcionários municipais venceram 29 licitações para os serviços altamente
dependentes de mão-de-obra e execução de tarefas, como manter as ruas, tapar buracos e
outros, que permitiam aproveitar sua experiência, suas habilidades e seus equipamentos.

Os planejadores municipais identificaram economias de custos com as concorrências


de quase 80 milhões de dólares e, outros 150 milhões de dólares em economias
contratualmente comprometidas, a serem realizadas durante os anos subseqüentes. Com a
introdução da concorrência baseada no ABC, os orçamentos municipais caíram nos anos
subseqüentes, e o orçamento de 1996 foi 90 milhões de dólares menor do que seria a
tendência de 8% ao ano. As economias de custos foram acompanhadas de melhorias no
resultado do serviço.

Esse tipo de análise é importante, para definir quais serviços são interessantes de
serem mantidos com execução direta pelo órgão ou não. No caso do DAER/RS, dificilmente
são contratados serviços de tapa buracos completos; mas, sim, o fornecimento da massa
asfáltica através de contratação com a iniciativa privada e os DRR – Distritos Rodoviários
30

Regionais, que ainda possuem pessoal próprio especializado, executam os serviços de


preparação do buraco para receber a massa, pois é um serviço muito caro para ser contratado..

Nos contratos que estão começando a ser implantados no Brasil e, mais recentemente,
no Rio Grande do Sul, do tipo Contratos de Restauração e Manutenção (CREMA), já
comentado neste trabalho, há expectativa do orçamento ser realizado considerando-se uma
lista de atividades e não da forma tradicional, por levantamento de itens de serviço versus
preços unitários.

3.5- SUMÁRIO E CONCLUSÕES DO CAPÍTULO 3

Refere-se, no Capítulo, a classificação dos custos totais de transporte na modalidade


rodoviária. O administrador do sistema, seja o órgão rodoviário ou a concessionária, é
responsável pelos Custos de Construção da Rodovia, toda a sua implantação e posteriormente
por mantê-la, Custos de Manutenção, Conservação e Restauração. Do ponto de vista do
usuário ou da carga a ser transportada, apresentaram-se os Custos Operacionais dos Veículos
e os Custos Exógenos.

Conclui-se que todos são fatores inter-relacionados, pois as más condições de uma
rodovia causam maiores custos operacionais dos veículos e maior desperdício de tempo dos
usuários (passageiros e cargas).

O Custo Brasil é analisado de uma forma bem ampla, tema atual, que tem reflexos em
todos os processos produtivos do país. Na pesquisa bibliográfica efetuada, identificam-se os
múltiplos fatores que encarecem a produção brasileira. Estudos concluíram que não seria
relevante o reflexo de uma redução dos Encargos Sociais sobre o custo das empresas, pois
haveria redução de apenas 2 a 5% no custo total das empresas e teria conseqüências
significativas para a política fiscal do governo. Vários estudos e medidas vêm sendo
realizados, visando reduzir as diferenças do Custo Brasil, com benefícios mais imediatos e
mais baixos impactos na política fiscal do governo.

Passou-se, após, ao preço sombra e às considerações sobre as características relevantes


que devem ser incluídas na avaliação econômica de um projeto de transporte, tais como a
moeda estrangeira, os impostos, os salários e os juros de um determinado país. Sugerem-se
estudos para elaboração de parâmetros específicos a serem utilizados, pelo DAER/RS, nas
análises econômicas de projetos de transportes.
31

Por outro lado, foi oportunizada a apresentação de técnicas, que podem vir a ser
aplicadas na área de custos de infra-estrutura rodoviária; discorreu-se sobre as modernas
técnicas de Custeio Baseado em Atividades e apontou-se a possibilidade de uso do ABC nos
custos de infra-estrutura rodoviária.

As constatações levam a concluir a importância do aprofundamento de estudos no


assunto - custos rodoviários, objeto desta dissertação, visto que é um fator de tomada de
decisão em todas as etapas, desde o planejamento, o projeto, a implantação, a operação, o
controle e a manutenção de uma rodovia.

Expõem-se, no Capítulo seguinte, os métodos e critérios básicos de estruturação de


preços unitários de serviços para elaboração de orçamentos de obras rodoviárias.
32

4. CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO DE UMA RODOVIA

Ao longo de todas as fases de implantação, os custos totais de transporte interagem de


forma a resultar numa solução economicamente viável. A Figura 3 mostra, esquematicamente,
o ponto ótimo de investimento para a escolha dos padrões de uma rodovia.

C
U Custo total de transporte
S
T Ponto ótimo
O
S

Custo de operação de veículos

Custo de construção

Custo de conservação

MELHOR PADRÃO DA RODOVIA


FIGURA 3 – Interação entre os componentes do custo total de transporte.
Fonte: Aranovich (1998).

No que se refere ao órgão responsável pela infra-estrutura, a fase inicial de


implantação é o projeto, antecedido de estudos de tráfego, topográficos, geotécnicos e
geológicos, hidrológicos e ambientais. Segue a orçamentação, a licitação, a execução da obra,
a manutenção e a restauração.

As etapas de estudos e projetos não serão detalhadas nesta dissertação, ainda que os
custos analisados sejam ferramentas indispensáveis para as tomadas de decisões.
33

Por outro lado, a análise de preços para contratação de projetos (consultoria) foi
eliminada do trabalho, em face da complexidade e extensão do assunto.

4.1- ORÇAMENTOS DE OBRAS RODOVIÁRIAS

A definição clássica de orçamento é a previsão monetária, vinculada ao planejamento


de uma empresa, em que são fixadas as metas e os objetivos, estruturados em planos e
programas que devem ser executados em um período determinado, nos quais são apresentados
os custos das atividades propostas para alcançar esses fins, bem como os quantitativos que
medem as realizações (Brookson, 2000).

Já, no presente trabalho, o assunto abordado é a técnica orçamentária para previsão do


custo ou preço de uma obra. Da mesma forma, ao longo do projeto, são elaborados
orçamentos parciais, possibilitando concepções mais adequadas.

Além disso, nos volumes de projeto, é apresentado o resumo dos valores envolvidos
na obra, na parte referente ao resumo geral do projeto, habitualmente, denominado data sheet.
Os custos são reunidos em grandes grupos identificados na Terraplenagem, Pavimentação
(incluindo material asfáltico), Drenagem, Obras Complementares, Sinalização, Obras de Arte
Especiais - OAE e outros.

Os orçamentos de obras rodoviárias são o resultado da associação dos quantitativos de


serviços extraídos de projetos e as composições de preços unitários dos serviços. A seqüência
dos componentes de um orçamento rodoviário, no DAER/RS, é apresentada na Figura 4.

Na construção civil, Faillace (1988) define serviço como os itens em que,


convencionalmente, se divide uma obra, para facilitar a execução de um orçamento.

É importante a definição clara da forma de medir e de pagar os serviços para


elaboração dos custos. Por exemplo, se determinado serviço é medido na jazida ou na pista
(compactado), a composição do seu custo é diferente em função de fatores como o
empolamento do material. O empolamento pode estar no quantitativo ou no preço.

No DAER/RS, os orçamentos são elaborados pela EER - Equipe de Economia


Rodoviária da Divisão de Planejamento, que é vinculada à Diretoria de Administração e
Planejamento.
34

CUSTO UNITÁRIO
QUANTITATIVOS TOTAL
DE PROJETO (considerando as DMT
dos materiais)

INSTALAÇÕES
INDUSTRIAIS

OBRIGAÇÕES
CONTRATUAIS
EXCEDENTES

MOBILIZAÇÃO

VALOR
GLOBAL DA
OBRA

FIGURA 4 – Orçamento de uma obra rodoviária no DAER/RS.

Um dos diferenciais dos custos de obras rodoviárias é que os materiais necessários não
estão disponíveis próximos ou no local de aplicação. Assim sendo, para elaboração do
orçamento, os dados de Projeto devem indicar as Distâncias Médias de Transportes - DMT -
dos materiais que constem nos serviços, desde o local da sua aquisição (origem), até o local
da utilização (destino). Deve ser indicado se o trecho a ser percorrido é em caminho de
serviço (dentro da obra), revestido ou pavimentado.
35

Os materiais mais utilizados em obras rodoviárias, que necessitam de indicação de


DMTs – Distâncias Médias de Transportes para o cálculo do orçamento no DAER/RS, são:

PARA A PAVIMENTAÇÃO:

• Brita
• Macadame seco
• Areia para os revestimentos asfálticos
• CBUQ, PMQ ou PMF (massa asfáltica)
• Materiais asfálticos: transporte a quente e a frio

PARA A DRENAGEM:

• Brita
• Areia
• Cimento
• Tubos
• Aço
• Madeira

Esses transportes serão incluídos nos custos unitários dos serviços e, algumas vezes,
formarão um item à parte.

No caso do transporte de base e sub-base de brita graduada e de macadame seco, por


exemplo, os transportes são pagos como itens à parte, conforme consta nas Especificações
Gerais do Órgão. (DAER/RS, 1998)

Os tipos de orçamentos elaborados no DAER/RS podem ser classificados em


Orçamentos de Obras de Construção e Restauração de Rodovias, com recursos próprios do
Estado ou com Financiamentos Internacionais, Orçamentos para Fornecimento de Massa
Asfáltica e Orçamentos para Programa de Revestimento Primário, além dos específicos, de
OAE - pontes e viadutos - e de Sinalização, em separado. Também são desenvolvidos os
orçamentos para contratação de projeto e consultoria, que não serão tratados nesta dissertação,
conforme já mencionado.

Nas obras de construção de rodovias e de restauração, a elaboração do orçamento dá-


se a partir de um Quadro de Quantidades extraído do projeto, muitas vezes de um Projeto
Básico, da mesma forma nos orçamentos de pontes e viadutos. Este orçamento é o Preço
Oficial do órgão. De acordo com o Decreto 8.666, de 21 de junho de 1993 com alterações
36

constantes nas Leis 8.883, de 8 de junho de 1994 e 9.648, de 27 de maio de 1998, este será o
preço máximo aceitável. As propostas com valores superiores serão desclassificadas.

Entretanto, antes da citada lei de licitações e suas alterações, o critério de julgamento


que prevalecia era o intervalo calculado através da média e desvio-padrão do preço orçado
pelo órgão, procedimento definido em Decreto Estadual. As empresas poderiam ser
desclassificadas por preços 20% superiores ao preço oficial, ou se apresentassem preços
inferiores ao limite inferior do intervalo (0,90 do Preço Oficial - PO).

A nova legislação prevê, também, desclassificação por preços manifestamente


inexeqüíveis. No caso de licitações pelo critério de julgamento de menor preço, são
descartadas, diretamente, as propostas com valores inferiores a 50% do preço oficial.
Aplicam-se 70% sobre a média aritmética dos valores das propostas restantes, bem como
sobre o preço oficial – o menor dos dois é o limite abaixo do qual também são consideradas
propostas inexeqüíveis e desclassificadas.

Na forma geral de procedimento, o fornecimento de materiais asfálticos é excluído do


preço oficial, tendo em vista o DAER adquirir o produto e diretamente fornecer à obra.
Acompanhando o orçamento, é feita previsão de dispêndio com materiais asfálticos e seu
transporte.

Por outro lado, para a sinalização da rodovia, em alguns casos, é elaborado um


orçamento à parte, objeto de licitação específica, pois, normalmente, é executada por
empresas especializadas, além de ser a última etapa da obra, que tem longos prazos de
execução. Em outros casos, licita-se a sinalização junto com a obra.

Outro tipo de orçamento elaborado é para as obras de construção de rodovias através


de financiamentos internacionais, como do Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID.
São os chamados Preços de Referência. As empresas podem, na licitação, apresentar preços
abaixo ou pouco acima do orçamento do órgão. Para as obras licitadas até maio de 2000, os
materiais asfálticos faziam parte do orçamento como item, sendo pagos por toneladas, ou de
acordo com a apresentação da Nota Fiscal (que inclui o transporte). Após essa data, os
materiais asfálticos passaram a fazer parte do item, embutido no preço do revestimento.

As obras do Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento - BIRD são de


restauração de rodovias, seguindo os mesmos critérios, sempre incluindo o material asfáltico
no preço do item de revestimento.
37

Há, ainda, os orçamentos de fornecimento de massa asfáltica visando à licitação, para


utilização dos Distritos na manutenção da rede rodoviária do Estado (recapeamento,
reperfilamento e tapa-buracos).

Na maioria das vezes, é licitado somente o fornecimento da massa asfáltica tipo


CBUQ ou PMQ, retirado na usina. O Distrito, com pessoal e equipamento próprio, transporta
e executa o serviço na pista. O preço é calculado em tonelada, retirando-se da composição os
equipamentos utilizados para execução dos serviços na pista, tais como a vibroacabadora e os
rolos utilizados na compactação, e é incluído o material asfáltico.

A mão-de-obra é reduzida, em função do serviço completo exigir dois encarregados,


um para a pista e outro para a usina. O número de serventes original também é reduzido pelo
mesmo motivo.

Em alguns casos, se o Distrito não possuir pessoal para executar o serviço diretamente,
é licitado o serviço completo de CBUQ ou de PMQ. Normalmente, o critério de medição é o
serviço concluído, medido na pista, compactado, pago em metro cúbico, incluindo material
asfáltico

Nos orçamentos em que a empresa seja contratada para executar o serviço todo é
devida a mobilização; mas quando a massa é retirada na usina, não, já que a empresa não irá
se deslocar até a obra.

Para não ocorrer que empresas muito distantes do local da obra vençam a licitação e
torne-se inviável econômica e tecnicamente, o Distrito ir até a usina retirar a massa, é
importante o Edital apresentar, de forma clara, as exigências técnicas e limites de distância.
Locais muito distantes tornam as características da massa, até sua aplicação, sem condições
técnicas, em função da temperatura. É necessário prever pintura de ligação para a licitação,
quando o Distrito não tem condições de executá-la.

O Distrito deve fazer uma avaliação dos volumes e das distâncias das usinas
existentes, calculando de forma ponderada, para apresentar a mais próxima, e este ser o valor
máximo aceitável para o órgão. Se alguma empresa, com usina mais distante, tiver como
objetivo vencer a licitação, deverá apresentar preço inferior ao da menor DMT. O Distrito
também poderá solicitar o transporte da massa asfáltica como um item à parte, pois, no caso
de possuir caminhões para transportar, não paga (mede) o transporte para a empresa. Quando
não possuir equipamento disponível, mede no Contrato e a empresa transporta.
38

É necessária a informação da DMT - da areia até a usina e dos materiais asfálticos até
a usina. No caso da empresa ficar encarregada de transportar a massa asfáltica, é preciso que o
Distrito informe esta DMT da massa até a obra (local de aplicação).

Esses orçamentos não comportam itens como Instalações Industriais específicas, só


para este fornecimento. Já para a implantação de uma nova rodovia, é viável o órgão prever a
instalação de uma usina somente para sua execução.

Os orçamentos do programa de revestimento primário são para manutenção da rede


não-pavimentada. As Prefeituras Municipais do interior do Estado utilizam muito este tipo de
contratação. Os itens de serviços foram sendo discriminados em função dos Distritos poderem
executar alguns serviços, no caso de disponibilizarem equipamentos no momento da
aplicação.

4.2.- CUSTOS UNITÁRIOS DOS SERVIÇOS

O custo total de produção tem dois componentes: o custo indireto ou fixo e o direto ou
variável, que, para serem definidos em uma categoria ou outra, depende-se do horizonte de
tempo com o qual se está lidando. Uma boa análise destes componentes é feita por PINDYCK
(1999).

Segundo o autor, os Custos Indiretos ou Fixos são os custos que a empresa irá
incorrer, independente do nível de produção obtido, e não serão modificados em curto prazo.
São indiretamente envolvidos na produção. Devem ser pagos mesmo que não haja produção.
Nos custos unitários de serviços rodoviários, a parcela que permanece inalterada,
independentemente do volume de produção, circunstancialmente é: um número mínimo de
funcionários, entre eles os engenheiros, o pessoal administrativo, os aluguéis e custos de
manutenção das instalações, impostos e os custos de serviços públicos como água, luz e
telefone. São também chamados de Custos Administrativos.

Os Custos Diretos ou Variáveis são os diretamente associados à execução (produção)


dos serviços. Os exemplos são as despesas com combustíveis, com óleos, peças, pneus e a
mão-de-obra envolvida nos custos dos equipamentos utilizados na produção de um
determinado serviço, bem como outros insumos e a matéria-prima necessários. A mão-de-
obra direta (encarregados, serventes, etc.) também é um custo direto ou variável, que depende
da produção.
39

Muito embora, em um horizonte de curto prazo, correspondendo a um ou dois meses,


a maioria dos custos é fixa - isto ocorre porque, em tal horizonte de tempo, uma empresa é
obrigada a receber e pagar pela entrega de matérias-primas e não pode dispensar
temporariamente seus trabalhadores - , por outro lado, em um horizonte de tempo mais longo,
dois ou três anos, a maioria dos custos é variável, pois a empresa pode reduzir sua força de
trabalho, comprar menos matérias-primas e, talvez, até vender parte de seu capital.

Dentre diversos outros tipos de custos definidos na microeconomia, cita-se o Custo


Marginal, que é o aumento de custo ocasionado pela produção de uma unidade adicional de
produto. O custo marginal de um produto adicional é, inicialmente, alto, pois os primeiros
insumos, provavelmente, não aumentarão muito a produção de uma fábrica grande, entretanto,
à medida que os insumos se tornarem mais produtivos, seu custo adicional cai
substancialmente e, aí, entra-se na questão do efeito dos rendimentos decrescentes.

Várias definições são encontradas na literatura, apontando as diferenças entre custo e


preço.
• CUSTO:
Sandroni (1989) define como a avaliação em unidades monetárias de todos os
bens materiais e imateriais, trabalho e serviços consumidos pela empresa na produção
de bens industriais, bem como aqueles consumidos na manutenção de suas instalações.
DNER (1997), valor pago pelos bens e serviços necessários para produzir um
determinado produto.
Faillace (1988) define custo de uma obra ou serviço de construção civil
(edificações) como o valor, em unidades monetárias, correspondente à soma de todos
os gastos previstos ou dispendidos na sua execução.
• PREÇO:
Sandroni (1989) diz que num sentido amplo o conceito expressa a relação de
troca de um bem por outro. Em sentido mais usual ou restrito, representa a proporção
de dinheiro que se dá em troca de determinada mercadoria, constituindo, portanto, a
expressão monetária do valor de um bem ou serviço.
Para o DNER (1997), é o valor ou a quantidade de moeda pela qual se pode
trocar o bem econômico. É o custo acrescido do lucro.
Faillace (1988) define o preço de uma obra ou serviço de construção civil
como o custo mais lucro ou benefício.
40

No presente trabalho, observa-se que, ao se excluir as Bonificações e Despesas


Indiretas - BDI - dos preços, não se obtém o custo, pois ao compô-lo, conforme será mostrado
no item 4.2.6 deste Capítulo, têm-se parcelas referentes a outros custos indiretos e não só ao
lucro.

Dando continuidade, os custos das obras rodoviárias no DAER/RS seguem


metodologia estabelecida no Manual de Composição de Custos Rodoviários do Departamento
Nacional de Estradas de Rodagem (DNER, 1972). O DNER passou a estimar os custos
unitários baseado em composições unitárias de serviços, a partir da década de setenta,
surgindo como novidade absoluta no país. Na Figura 5 é mostrada a sistematização do cálculo
do custo unitário de um serviço.

Visando organizar a elaboração dos orçamentos, é adotado um sistema de codificação


de itens, embora não seja uniforme para todos os órgãos. O DAER/RS adota codificação
própria para os serviços codificados na Tabela, de acordo com as Especificações Gerais do
órgão, que devem ser obedecidos pelos projetistas, ao listarem os serviços no Quadro de
Quantidades. É a forma de padronizar a descrição do serviço e sua respectiva unidade de
medida.

Assim sendo, cada serviço codificado tem um custo. Este custo é composto pelas
operações necessárias para execução de determinado serviço, incluindo equipamento, mão-de-
obra, materiais necessários. Como exemplo cita-se o serviço de Base ou Sub-base de Brita
Graduada, serviço de código 861. Nas especificações é sugerido o equipamento para sua
execução, a granulometria adequada para o material, as etapas de execução, como deve ser
medido e pago e os devidos controles tecnológicos. A composição unitária deste serviço
retrata, em valores, a especificação.
41

PESQUISA DE
MERCADO
(EQUIP, MAT E MÃO-
DE-OBRA)

• Valor de aquisição
CÁLCULO • Valor residual
CUSTOS • Vida útil
• Depreciação
PRODUTIVOS E
• Juros
IMPRODUTIVOS • Manutenção
CONSTITUIÇÃO • Operação
EQUIPE
MÃO-DE-OBRA • Encargos Sociais
ESPECIFICAÇÕES
TÉCNICAS

PRODUÇÃO HORÁRIA

MATERIAIS
CONSUMO
MATERIAIS
TRANSPORTE
TRANSPORTE

BONIFICAÇÕES E
DESPESAS INDIRETAS

CUSTO UNITÁRIO
TOTAL SERVIÇO

FIGURA 5 – Sistematização da metodologia de composição de custo unitário de um serviço.


42

Além dos novos serviços surgidos pela evolução da tecnologia, em alguns casos, por
peculiaridades de projeto, tornam-se necessárias concepções específicas. Não pode haver
sobreposição, ou seja, incluir uma determinada operação ou insumo em mais de uma
composição e, também, não pode ser desconsiderado algum elemento, não constando em
nenhuma composição unitária. Não pode ocorrer repetição nem omissão, evitando-se
problemas de pagamento em duplicidade.

Ao elaborar um orçamento, é imprescindível que custo unitário de determinado


serviço seja calculado na mesma unidade em que o serviço é medido. Por isto, volta-se a
ressaltar a importância de Especificações Técnicas serem claras, coerentes e atualizadas com
os custos e com a forma de quantificá-las.

Os custos unitários dos serviços de obras rodoviárias são obtidos pelo somatório dos
componentes (insumos) envolvidos na sua execução, referentes a:

• Equipamentos;

• mão-de-obra;

• materiais;

• transportes.

Foram analisadas 508 composições de serviços codificados na Tabela de Preços


Unitários do DAER/RS, julho/99, onde, em cada serviço, acrescentou-se o transporte. As
Distâncias Média de Transporte - DMT utilizadas no cálculo foram valores médios obtidos no
Estudo de Caso - Capítulo 6 deste trabalho, apresentados no Anexo 3.

Conforme mostra o gráfico, Figura 6, nos custos unitários dos serviços de


terraplenagem, o fator preponderante é o custo com os equipamentos acrescidos da mão-de-
obra para sua operação, correspondendo a 52% do total do custo unitário. Já, os materiais e os
seus transportes participam com 33%.

Por outro lado, quinze por cento corresponde à mão-de-obra, exceto a de operação dos
equipamentos, que está incluída no maior componente.
43

TRANSPORTES
15%

MATERIAIS EQUIPAMENTOS
18% (inclusive mão-de-
obra de operação)
52%

MÃO-DE-OBRA
15%

FIGURA 6 – Porcentagem dos componentes nos preços unitários de terraplenagem.

Já nos custos unitários de pavimentação, verifica-se o principal elemento a ser


considerado: é a despesa com materiais, 74%, pois incluíram-se, nos itens, os materiais
asfálticos.

MATERIAIS
74%

TRANSPORTES
MÃO-DE-OBRA
EQUIPAMENTOS 4%
3%
(inclusive mão-de-
obra de operação)
19%

FIGURA 7 – Porcentagem dos componentes nos preços unitários de pavimentação.

Por outro lado, nos custos unitários de drenagem, o componente que maior peso tem é
a despesa com materiais, 69%. Porém, é um item de pouca relevância no total do orçamento,
conforme apresentado no Capítulo 6.
44

MATERIAIS
69%

EQUIPAMENTOS
TRANSPORTES (inclusive mão-de-
MÃO-DE-OBRA
4% obra de operação)
23%
4%

FIGURA 8 – Porcentagem dos componentes nos preços unitários de drenagem.

Na análise comparativa da Tabela 2, onde os dados obtidos foram agrupados, verifica-


se que, na Terraplenagem, os materiais tem baixo valor agregado, logo, o seu custo fica
porcentualmente inferior, comparando-se aos demais.

TABELA 2 – Resumo porcentagens componentes custos unitários.

MATERIAIS MÃO-DE-OBRA EQUIPAMENTOS TRANSPORTES


Terraplenagem 18% 15% 52% 15%
Pavimentação 74% 3% 19% 4%
Drenagem 69% 23% 4% 4%

Na pavimentação os materiais têm maior valor agregado e é importante, também, o


custo referente aos equipamentos envolvidos no serviço.

Na drenagem os materiais representam alta participação. Como os serviços têm


características mais manuais do que mecânicas, o custo referente à mão-de-obra é bastante
significativo.

Os cálculos dos componentes da composição de custos unitários das obras rodoviárias


são elaborados através de uma Planilha de Composição de Custos Unitários. Assim sendo,
passa-se a analisar e detalhar cada item do modelo de composição apresentada no Quadro 3.
45

QUADRO 3 – Modelo de planilha de composição de custo unitário.

Unidade:
Código: Data: Serviço:
R$/
CUSTO
A - EQUIPAMENTOS
CÓDIGO QUANT UTILIZAÇÃO CUSTO OPERACIONAL HORÁRIO
IMPRODUTI
PROD. IMPR. PRODUTIVO
VO

(A) TOTAL
CUSTO
B - MÃO-DE-OBRA CÓDIGO K ou R QUANTIDADE SAL. BASE
HORÁRIO

(B) TOTAL

C - PRODUÇÃO DA EQUIPE CUSTO HORÁRIO TOTAL (A) + (B)

D - CUSTO UNITÁRIO DE EXECUÇÃO (D) = ((A) + (B)) / (C)

CUSTO
E - MATERIAIS CÓDIGO UNIDADE QUANTIDADE PREÇO
UNITÁRIO

(E)
TOTAL
-

CUSTO
F - TRANSPORTE DMT(T) DMT(R) DMT(P) CONSUMO CUSTO
UNITÁRIO

(F)
TOTAL
CUSTO DIRETO TOTAL (D) + (E) + (F)

BONIFICAÇÃO - BDI:
CUSTO UNITÁRIO TOTAL

OBSERVAÇÕES:
PLANILHA DE CUSTO UNITÁRIO
46

4.2.1- Equipamentos

Considerando a importância dos equipamentos no total do custo unitário de um serviço


de engenharia, para obras rodoviárias, são relevantes as considerações referentes aos avanços
tecnológicos destes, no decorrer dos últimos anos.

Auxílios eletrônicos referentes à comunicação, segurança, motor, radar, luzes, rádio-


computador, regulagem de aceleração do motor, regulagem do chassis, posição dos assentos,
automática, num equipamento pesado deve ser considerado como fator importante nos custos,
na produtividade e na qualidade dos serviços a serem executados.

Aparece em primeiro lugar, como vantagem da eletrônica embarcada nas máquinas


industriais, a produtividade aumentada, pois é possível otimizar a sua produção. Segundo
Martins (1999), um sistema de eletrônica embarcada é composto por transdutores espalhados
ao longo do equipamento, responsáveis por captar as informações e enviar para a sua central
eletrônica. A economia advém do monitoramento constante que a eletrônica permite,
possibilitando que esteja sempre sendo utilizado o potencial máximo da máquina e que ela
esteja sempre trabalhando com seus parâmetros ideais.

A empresa Caterpillar (1999), em pesquisa realizada junto a seus clientes, no Brasil e


demais países latino-americanos, constatou que há similaridade de aspirações entre estes e os
usuários dos países mais industrializados. Esta realidade pode ser comprovada com o número
cada vez maior de equipamentos comercializados no Brasil, incluindo carregadeiras, dotadas
de cabine com ar-condicionado.

Verifica-se esta visão, por exemplo, com o primeiro equipamento a operar no Brasil,
do tipo pavimentadora e perfiladora contínua, para execução de pavimentos de concreto
(rígido), adquirido pela ABCP (1999). A máquina tem autopropulsão sobre esteiras e desenho
modular, permitindo uma transformação rápida e fácil para execução também de peças
monolíticas de concreto de grande variedades. O pavimento rígido não tem tradição de uso no
Rio Grande do Sul, podendo uma pesquisa na área indicar a relação benefício/custo positiva
com sua utilização.

Mas, de acordo com Menéndez (2000), na Espanha, o asfalto (pavimento flexível) está
se sobrepondo ao uso das placas de concreto (pavimento rígido). Lá, o uso do concreto está
sendo abandonado por ser muito rígido e exigir juntas a cada 200 metros, considerando que o
47

usuário elege o atributo conforto como essencial, além do que o custo do pavimento asfáltico
é 20% inferior ao do concreto.

Já, as empresas espanholas alegam que o custo é praticamente o mesmo, mas o custo
de conservação do asfalto é mais alto e o concreto apenas necessita de reparos a partir de 20
anos. Por outro lado, ainda de acordo com Menéndez (2000), o Ministerio de Fomento
argumenta que, quando o revestimento de concreto rompe-se, é muito mais caro ser reparado
e, considerando que o revestimento é a metade do custo de conservação da via, é um dado que
deve ser levado em conta.

O método utilizado para cálculo dos custos de equipamentos é baseado no Sistema de


Custeio da Caterpillar, por centros de responsabilidade. (CATERPILLAR, 1987)

Segundo Kaplan e Cooper (1999), este método é considerado um dos melhores


sistemas de custos americanos, semelhantes aos usados pelos alemães, porém menos
sofisticados.

No Quadro 4, abaixo, apresentam-se estes itens nas colunas.

QUADRO 4 – Exemplo de cálculo de equipamento em composição de custo unitário.

Serviço: RECICLAGEM PAVIMENTO COM ADIÇÃO DE ESPUMA Unidade:


Código: 901 Data: Jul/99
ASFALTO E CIMENTO R$/M³
CUSTO
A - EQUIPAMENTOS CÓDIGO QUANT UTILIZAÇÃO CUSTO OPERACIONAL
HORÁRIO

PROD. IMPR. PRODUTIVO IMPRODUTIVO

Recicladora Mod. WR-2500 1075 1 1,00 0,00 518,06 226,70 518,06


Caminhão Carroceria Fixa Mod. L-1620/51 104 1 0,60 0,40 28,11 10,25 20,97
Caminhão Irrigador 8000 l Mod. 1718/K36 106 2 1,00 0,00 24,85 9,96 49,70
Motoniveladora Mod.120H 602 1 1,00 0,00 53,38 20,56 53,38
Rolo Compactador Autopropelido de Pneus
Mod. CA-25 855 1 1,00 0,00 32,19 11,43 32,19
Rolo Compactador Pneus Autopropelido
Mod. SP-8000 851 1 1,00 0,00 25,89 11,70 25,89
Caminhão Distribuidor de Asfalto 6000 l
Mod. 1214K/36 105 1 1,00 0,00 43,29 19,60 43,29
(A) TOTAL 743,48

Para cálculo da parcela referente ao custo do uso dos equipamentos envolvidos na


execução de um determinado serviço de engenharia, define-se:
• a quantidade de equipamento usado para a produção do serviço;
48

• a quantidade de uso produtivo do equipamento;


• a quantidade de uso improdutivo do equipamento;
• o custo horário produtivo do equipamento;
• o custo horário improdutivo do equipamento.

Conforme já dito, o processo de apropriação de custos dos equipamentos tem algumas


peculiaridades: emprega-se o cálculo do custo horário de utilização dos equipamentos
envolvidos em cada serviço, onde são computados os valores referentes aos itens apresentados
na Planilha modelo de cálculo do custo horário de equipamento (Quadro 5).

Expõem-se os componentes do cálculo mostrado no Quadro 5 e a origem dos dados:

• Custo Horário de Depreciação ou Amortização e Juros do Equipamento


durante sua vida útil. Considerando: valor aquisição do veículo, valor residual,
vida útil do equipamento e juros.

O valor de aquisição advém de pesquisa no mercado junto aos fornecedores de


equipamentos. É fundamental que nesta pesquisa de preços de equipamentos, junto aos
fornecedores, seja coletado preço de transação e não lista de Preços de Equipamentos
Tabelados, pois possuem diferenças significativas, provocando grandes variações nos custos
unitários. Ao efetuar a pesquisa, deve-se informar ao fornecedor exatamente o objetivo da
cotação e o interesse que o preço seja o de comercialização real e não preço de tabela.
Também, o dia e mês a que se refere a cotação, para todos os preços possuírem a mesma base.
No DAER/RS, a pesquisa realizada é sempre do dia 15 do mês de referência.

A próxima coluna da Planilha de Custo Horário de equipamento é o valor residual. É


o valor que o equipamento poderá ser vendido após o término da sua vida útil, definido por
uma porcentagem sobre o valor de aquisição. Após oito anos, um Caminhão Basculante 9 m3,
por exemplo, ainda poderá ser vendido por 20% do seu valor de aquisição. Os porcentuais
adotados pelo DAER variam de 5 a 25%, que representam valores de mercado.

A potência em HP dos equipamentos é dada por prospecto do equipamento. A vida


útil, que é o período de tempo que vai de sua aquisição até a sua retirada de serviço, depende
do tipo de equipamento e das condições de serviço. Os valores estipulados pelo DAER/RS,
para a vida útil dos equipamentos, são variáveis entre 6 a 16 anos. O número de horas
trabalhadas pelos equipamentos é variável de 1.000 a 2.000 horas por ano. É o número de
horas trabalhadas, estimadas por ano.
QUADRO 5 - Modelo de planilha de cálculo de custo horário de equipamento

I
o,.~çAo CUSTO
VIDA ~IA.WTr>:("AO OPF.RAÇÁO cusro
CÓD DESCR!Çt\0 VALOR AQUJSIÇAO VALOR RESIDUAl
PO'rtNCIA
II P
ANOS
li ORAS
lml. A.'< O
ou
A.\IOJtTtZ.AÇÀO
lU
JUROS RS PECAS • liAO
DE-OBRA
OPERAÇAO
MAT'ERIAL
~ !AO· DE·
OBRA
HORARIO
TOTAL
PRODlJITVO
IIORARIO TOTAJJ
~IPRODllTlVO I
104 Caminhão Carroceria Fixa Mod. L-1620/51 86.967,98 13.045,20 204 10 2.000 3,70 2,50 6,96 10,90 4,05 28, 11 10,2 5 1
105 Caminh ão Distribuidor de Asfalto 6000 I Mod. 12 14K/36 136.365,50 20.454,83 143 10 1.250 9,27 6,28 13,53 10, 16 4,05 43,29 19,60 '
106 Caminhão Irrigador 8000 I Mod. 1718/K36 91.546,11 13.731,92 136 12 2 .000 3,24 2,67 7,63 7,26 4,05 24,85 9,96
160 Caminhão Basculante 9 M1 101.633,72 20.326,74 184 8 2.000 5,08 2,74 12,07 9,83 4,0 5 33,77 11,87
602 Motoniveladora Mod. 120H 229.421,00 57.355,2 5 125 8 2.000 10,75 5,79 21,79 11,03 4,02 53,38 20,56
851 Rolo Compactador Autopropelido SP-8000 126.823,53 25.364,71 108 14 1.750 4, 14 4,03 4,66 9,53 3,53 25,89 11,70
855 Rolo Compactador Autopropelido de Pneus Mod. CA-25 122.600,00 24.520,00 127 14 1.750 4,00 3,90 9,56 11,20 3,53 32,19 11,43
1075 Recicladora Mod. WR-2500 1.900.500,00 380.100,00 610 6 1.600 158,38 64,30 237,56 53, 80 4,02 518,06 226,70

- ----------- - - - - - -

J:>.
\0
50

Finalmente, a amortização ou depreciação, que é a perda de valor do equipamento,


por hora, em reais, é calculada pela fórmula:

Depreciação = (Valor de aquisição – Valor residual) .


(Vida útil em anos x Horas trabalhadas no ano)

FIGURA 9 – Fórmula para cálculo da depreciação dos equipamentos.

E os juros, que é a remuneração do valor monetário do equipamento, por hora trabalhada,


em reais, são calculados pela fórmula:

Juro = Depreciação x . (n (1 +i)n i) – 1 onde:


((1 +i)n – 1)

FIGURA 10 – Fórmula para cálculo do juro dos equipamentos.

Depreciação = fórmula descrita no item anterior


n = vida útil do equipamento
i = taxa líquida de juros ao ano, representando o custo atual de oportunidade do capital
No DAER/RS é usada a taxa de 12%, descontada do lucro, resultando em 10,71%.
Assim, na fórmula utiliza-se:
i = 12 % (taxa de juros ao ano)
l = 12 % (lucro no BDI)
ie = taxa expurgada de juros = i/1,12 = 12/1,12 = 10,71%

No Manual de Custos - DNER(1972) – a taxa de juros utilizada é de 10%.

Atualmente, a taxa anual de juros, no mercado, é de 12% a.a.

• Custo horário de manutenção, onde são computados os gastos com os serviços


de manutenção incluindo peças de reposição, oficina, regulagem, limpeza,
pintura, pneus,correias, ou seja, as peças que desgastam durante a operação do
equipamento. É utilizado um percentual sobre o custo de aquisição do veículo,
distribuído ao longo da sua vida útil. É referente a gastos e peças utilizadas na
manutenção:
51

Manutenção = (Valor de aquisição – Valor residual) x K .


(Vida útil em anos x Horas trabalhadas no ano)

FIGURA 11 – Fórmula para o cálculo da manutenção dos equipamentos.

K = é um coeficiente variável dependendo do equipamento


Os custos de manutenção são obtidos vinculando, para fins de previsão, os gastos de
manutenção com o valor de aquisição do equipamento. Sugere-se estudo de séries
estatísticas de custo de manutenção para apropriação destes custos de forma mais realística.
Os coeficientes utilizados no DAER/RS, atualmente, advêm de estudos de técnicos da
Equipe de Economia Rodoviária no ano de 1996, quando foi feita re-adequação da vida útil
dos equipamentos.

• A operação do equipamento é o custo de utilização do equipamento.


Considerando: potência do equipamento, o custo do combustível e o valor da
mão-de-obra para operar o equipamento.
Como os custos das peças já foram previstos nos custos de manutenção, na operação,
só se consideram os custos com materiais de consumo do tipo combustível, óleos
lubrificantes, graxa, filtros. É calculado pela expressão:

Custo horário de operação para caminhões (material de consumo) = 0,109 x


Potência do equipamento (em HP) x custo do combustível
FIGURA 12 – Exemplo cálculo do custo horário de operação (material de consumo).

O fator 0,109 é o consumo, em função do gasto médio com os outros materiais,


inclusive o combustível. Este valor é o adotado para caminhões, sendo variável entre 0,18 a
0,245 para os outros tipos de equipamentos. O manual do DNER adota 0,181 para todos os
equipamentos.

A mão-de-obra de operação são os custos com motoristas e operadores dos


equipamentos, adotando os valores descritos no item 4.2.2. deste trabalho.

Assim sendo, chega-se ao objetivo final, que é o cálculo dos custos produtivos e
improdutivos dos equipamentos.
52

No caso dos custos produtivos, o valor final é o somatório:

Custo produtivo = depreciação (amortização) + juros + manutenção + operação

FIGURA 13 – Cálculo do valor final do custo produtivo.

No improdutivo, somam-se:

Custo improdutivo = depreciação (amortização) + juros + mão-de-obra da operação

FIGURA 14 – Cálculo do valor final do custo improdutivo.

A mão-de-obra da operação é considerada no custo improdutivo, pois esta fica à


disposição, mesmo com o equipamento parado, aguardando o restante da equipe desenvolver
alguma tarefa.

A principal novidade, dentro da linha de equipamentos para terraplenagem, é o uso das


escavadeiras hidráulicas que, além de gerenciamento eletrônico da potência do motor, fazem
o diagnóstico das falhas. Pode-se escolher os módulos de potência com os quais se pretende
trabalhar, além do tipo de lança e de giro para cada operação e o tipo de acessório necessário
(martelo, garra, tesoura e outros).

Segundo Martins (1999) os sistemas modernos eletrônicos dos equipamentos de


terraplenagem podem eliminar o uso de teodolitos, pois a topografia estará, por satélite, na
tela do operador, dentro da cabine.

4.2.2- Mão-de-Obra

É o produto da quantidade necessária de pessoal e o salário horário médio incluindo


encargos sociais da mão-de-obra direta suplementar. São encarregados, serventes,
profissionais, etc., pois a mão-de-obra para operar os equipamentos já foi computada..

A pesquisa do valor dos salários de toda a mão-de-obra é feita junto ao Sindicato da


categoria.

No Quadro 6, é apresentado um exemplo de cálculo em uma composição de serviço.


53

QUADRO 6 – Exemplo de cálculo de mão-de-obra em composição de custo unitário

CUSTO
B - MÃO-DE-OBRA CÓDIGO K ou R QUANTIDADE SAL. BASE
HORÁRIO

Encarregado 5 6,55 1 6,55 6,55


Servente 1 3,38 2 3,38 6,76

(B) TOTAL 13,31

Os coeficientes K ou R que são mostrados no Quadro 6 são os multiplicadores


utilizados pelo DNER para cálculo da mão-de-obra. O K é variável entre 2 a 20 e aplica-se à
mão-de-obra especializada. O R é para mão-de-obra semi e não-especializada. No item
4.2.2.1. é demonstrado o cálculo utilizado no DAER/RS, que não inclui o critério de escala
salarial com multiplicadores do DNER, exceto para o cálculo do salário dos encarregados.

Com a modernidade tecnológica dos equipamentos, poderá ser maior o custo da mão-
de-obra, em função do treinamento de pessoal para operá-los. Segundo Fiat Allis (1999), a
evolução exige um operador e um mecânico com novo perfil profissional.

Os Encargos Sociais, utilizados no cálculo de mão-de-obra no DAER/RS, tanto dos


operadores dos equipamentos quanto a suplementar, é de 133%.

O porcentual usado para cobrir as despesas com equipamentos de segurança,


alimentação e transporte proporcional varia entre 11 e 27% no DAER/RS.

4.2.2.1- Pisos Salariais

Os pisos salariais das categorias ligadas à construção de estradas, no Rio Grande


do Sul, são definidos em convenção e acordo coletivo no Sindicato da Indústria da Construção
de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em Geral dono Estado do Rio Grande
do Sul - SICEPOT/RS e o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada
no Estado do Rio Grande do Sul - SITICEPOT/RS.

De acordo com os referidos sindicatos, os salários vigentes, a contar de 10 de maio


de 1999 a 30 de abril de 2000, são os abaixo discriminados e foram adotados para cálculo da
Tabela de Preços Unitários de jul/99, do DAER/RS:
a) Servente de obra: R$ 1,06 por hora;
54

b) Motoristas de caminhão fora de estrada, com capacidade de carga até 30 ton, de


caminhão caçamba e de caminhão caixa: R$ 1,41 por hora;
c) Operadores de máquinas automotoras: R$ 1,23 por hora;
d) Profissionais, assim considerados os carpinteiros, ferreiros e pedreiros: R$ 1,47
por hora;
e) Operadores de trator de lâmina, motoscraper, motoniveladoras, acabadora de
asfalto, de concreto, retroescavadeira, carregadeira com mais de 110 CVs, caminhão fora de
estrada com capacidade de carga acima de 30 ton, dragas e escavadeiras: R$ 1,47 por hora.

Assim, de acordo com a concepção de cálculo adotada, até então, no DAER/RS,


incidem-se os Encargos Sociais de 133% e o porcentual de variável entre 11 e 27%, referente
a equipamentos de segurança, alimentação e transporte proporcional, de acordo com a
fórmula abaixo, e obtém-se:

Servente: [1,06 x 2,33 + 0,27 x T = T] = 3,38

Profissional: [1,47 x 2,33 + 0,20 x T = T] = 4,28

Operador – condições de trabalho leve: [1,23 x 2,33 + 0,19 x T = T] = 3,53

Motorista: [1,41 x 2,33 + 0,19 x T = T] = 4,05

Operador – condições de trabalho pesado: [1,47 x 2,33 + 0,15 x T = T] = 4,02

O salário do Encarregado, com base no valor do salário mínimo, R$ 136,00,


para jul/99, e 220 horas trabalhadas no mês: [4,05 x (136/220) x2,33 + 0,11 x T = T] = 6,55

O coeficiente 4,05 é adotado para o cálculo do salário dos encarregados.

As condições de serviço são devido a:


Operador de máquina leve - para cálculo dos preços unitários, são
considerados os operadores de caminhão pipa, rolo compactador, espargidor de asfalto,
retroescavadeira, máquina de pintura de faixas, compressor de ar, trator agrícola.
Operador de máquina pesada - são os operadores de tratores de esteira, de pás
carregadeiras, de motoniveladoras, motoscraper, escavadeira hidráulica, caminhão fora de
estrada, usinas, instalações de britagem, dragline, fresadora, acabadora, distribuidora de
agregado.

No entanto, dando continuidade à análise, procede-se à pesquisa sobre os


Encargos Sociais, no que constituem e as suas variações porcentuais.
55

4.2.2.2- Encargos Sociais

Os Encargos Sociais, incidentes nos custos de mão-de-obra da indústria de construção


de infra-estrutura rodoviária, apresentam-se de uma forma bem variada nas diversas
publicações pesquisadas.

Os porcentuais são diversificados e as definições e inclusões de itens que realmente


representam os Encargos Sociais são discutíveis.

Encargos Sociais e Trabalhistas são definidos, em algumas bibliografias, por exemplo


SICEPOT/MG (1992), como as obrigações incidentes sobre o salário nominal do empregado,
por força da legislação, dissídios ou acordos.

O DIEESE (1997) define Encargos Sociais como outro componente, além do salário,
nos custos totais do trabalho, restringindo-se às contribuições sociais pagas pelas empresas,
como parte do custo total do trabalho, mas que não revertem em benefício direto e integral do
trabalhador. Neste caso, salário é a remuneração total recebida direta e integralmente pelo
trabalhador.

Pastore (1998) inclui, no conceito de encargos sociais, tudo o que a empresa


desembolsa e que excede o custo da hora efetivamente trabalhada.

Com base em dados coletados junto a publicações técnicas, ao DAER, SICEPOT/MG,


Editora PINI, SINDUSCON/RS e DIEESE, resumidos no Quadro 7, apresenta-se, a seguir, os
grupos de Encargos Sociais:

Grupo “A”: são os encargos previdenciários básicos, que incidem diretamente sobre a
folha de pagamento e recaem sobre o custo da mão-de-obra e sobre os pagamentos feitos ao
empregado. Em sua grande maioria, têm sua arrecadação ou Fiscalização atribuída à
Previdência Social.

Os encargos que compõe este grupo não sofrem alterações de empresa para empresa,
com exceção do Seguro Acidente, que sofre acréscimo entre 0,90 a 1,80%, caso apresentem
índices de acidentes superiores aos da média do respectivo setor. São os seguintes:
A 1 – INSS (20%)
Lei 7.787 de 30-06-89
A 2 – FGTS (8%)
Lei 5.107 de 13-09-1966 e Decreto 59.820 de 20-12-1966
A 3 – SESI (1,5%)
Lei 5.107 de 13-09-1966
56

A 4 – SENAI (1%)
Decreto 6.246 de 05-11-84
A 5 – SEBRAE (0,6%)
Lei 8.154 de 28-12-1990
A 6 – INCRA (0,2%)
Decreto-lei 1.146 de 31-12-1970
A 7 – Salário Educação (2,5%)
Decreto 87.043 de 22-03-1982

Todos os encargos citados representam taxas fixas de recolhimento obrigatório pela


empresas. Há, praticamente, unanimidade nos percentuais referentes a esse grupo, na pesquisa
efetuada. Verifica-se que os diferentes são por uso inadequado. Exceto quanto ao FGTS, que
o DIEESE considera remuneração direta ao trabalhador e não encargo social.
A 8 – Seguro Contra Acidentes de Trabalho (3%)
Portaria 3.002 de 02-01-92 do Ministério do Trabalho e Previdência Social

Essa taxa de seguro contra acidentes pode ser reduzida, através da eficácia da
prevenção de acidentes, medida anualmente pelos coeficientes de gravidade e de freqüência
de acidentes registrados na empresa.

A 9 – SECONCI – Serviço Social da Indústria da Construção e do Mobiliário (1%)


Portaria 3.002 de 02-01-92 do Ministério do Trabalho e Previdência Social
Somente aplicável a localidades que possuam ambulatório do SECONCI e às
empresas filiadas, em cujos Acordos Sindicais preveja-se esta contribuição.

Grupo “B”: correspondem aos direitos pagos diretamente ao empregado na folha de


pagamento. Estão sujeitos à incidência do grupo “A”. Arrola as parcelas pagas diretamente ao
trabalhador, por força da legislação trabalhista.

Para obtenção desses porcentuais, é necessário detalhar os parâmetros básicos de


cálculo, tais como: total de dias no ano, domingos e feriados, férias, afastamento por
enfermidade, afastamento por acidente de trabalho, chegando-se a um total de dias
trabalhados por ano.

Cada empresa elabora seus próprios porcentuais, considerando adicionais tais como
insalubridade e periculosidade, horas extras, adicional noturno, alimentação, transportes,
creches e uniformes. São salários recebidos em tempo não-trabalhado. Os itens mais
freqüentes são:
B 1 – Repouso semanal remunerado
B 2 – Feriados
57

B 3 – Férias
B 4 – Adicional de férias
B 5 - Auxílio enfermidade
B 6 – 130 Salário
B 7 – Licença paternidade
B 8 – Dias de chuvas/faltas justificadas/acidentes de trabalho/greves/outros

Esses encargos são apresentados de diversas formas no material pesquisado,


principalmente porque cada empresa considera o tempo de trabalho útil, durante o ano, de
forma diferente.

Grupo “C”: correspondem às obrigações trabalhistas que não têm incidências dos
demais encargos.

Também são pagas diretamente ao trabalhador. Cobrem o pagamento de dias não


trabalhados, tais como:
C 1 – Multa por rescisão de contrato de trabalho sem justa causa
C 2 – Férias
C3 - Aviso prévio indenizado

Nesse grupo há divergências nas diversas fontes pesquisadas (ver Quadro 7).

Grupo “D”: são as taxas de reincidência dos encargos sociais básicos (Grupo “A”
sobre Grupo “B”).
Os encargos deste Grupo correspondem às taxas de reincidência dos encargos sociais
básicos. Entre eles, incluem-se:
D 1 – Incidência cumulativa do Grupo “A” sobre o Grupo “B”
D 2 – Incidência da multa por rescisão do contrato de trabalho sem justa causa sobre C3 ou incidência
do FGTS sobre o décimo terceiro salário.

Conforme os conceitos apresentados inicialmente, segundo DIEESE (1997), algumas


obrigações trabalhistas são consideradas, por alguns autores, como Encargos Sociais e, assim,
gera-se toda a disparidade de porcentuais.

De qualquer forma, as despesas listadas são desembolsadas, devendo ser considerado


o salário incluindo-as, quer seja com a denominação de encargo social, quer seja no próprio
salário. Com coleta de dados sugere-se a revisão dos Encargos Sociais utilizados no
DAER/RS. Como recomendação inicial apresentam-se os porcentuais sistematizados na
última coluna do Quadro 7. A incidência deve ser direta no salário-hora definido na
convenção do Sindicato.
58

QUADRO 7 - Resumo Pcsqui» Encargos Sociais

OllKJ\S • CONS'IlWÇii.O PESADA OBRAS CONSTRUÇÃO ClVU. DlE ESE PROPOSTA

Grupo A - n.\SJCOS
hrns DAERIRS INFOI\.\IADOR SICEPOT -~IG I'INI SINDUSCONilt-~ DIEESE DAFJIIRS (")

,, I - INSS 20,00 20,00 20,00 20.00 20.00 20,00 20.00


A l - FGTS 8,00 8.00 8,00 8.00 8.00 8,00 8,00
A l • SP.il ou SFSC 1.5~ 1.8C 1,70 1.5~ 1.8C 1 .~0 uo
A 4 - ~AlooSENAC 1,00 1,30 1,20 1.00 1.3C 1,00 1,00
".1 - SéllRAE 0,60 MO 0,6()
/\ 9·SJ;CONC1 - 1,00 1,00 . . -
Sf;SAJ ADIC10 SAL (•$00) 0,20
A 6 - INO\A o.i~ o.i.o 0,20 o.i~ 0,2C 0.2~ 0.2C
Sillric>FIIIllili.a . . . . . . -
Sllirio-Matcmodadc . - . -
FUNRURAL - - . - -
INSS scOr< 114 AI'rio - - . . - . .
"7- Sllárl<>~ 2..S~ 2..SO 2..SO 2,.SO 2,.SO 2..S~ 2..SC
AS-Sqw.c..-.~4o.T....... 2.00 3,00 3.00 3.00 3,00 2.00 2.00
SU8TOTAL 3.S 20 37,80 36 8~ 37,80 36 8~ 3S8~ 3S80

-
GrupoB - SOCL\lS
.... DAfltiU l>;FORMAOOR SJCEPOT.~ PIS1
"""""""' oAEitll<S('
O I • 1\q>ouso Salllcral Rarnncndo
lll - Fabdos
17,91
4,1 2
43,.S2
0,00
""--- 19,20
4,62
em~--
29,6
7,1 3
22.90 18,0
4,18
-
-
18,91
·1,36
B l - Fáias 14,98 I.S,39 12.63 19,..S3 - 1.M 9 - 9,-l.S
n•- 1\baaodc Fénas 3,64
11.1 - Auxílio Bfamidadc 1.8 1,96 2,22 2,2 0,79 2,61 . o..s.s
Addcrlt de 'l'n.lnlbo 1,40 1,6 - 1.41 -
IIA>ruE>oru . . . 2 1,43 . - . .
o 6 - u• Slllrio - 16,73 11,08 17,1 I O,.S7 11,3l 11,11 .
8 7- U=ç.-l'UaDdldc 0,11 0,11 0, 12 0, 1 0,34 0,11 -
Ac!idrual NOOJmO 2,30 - - - - 2.20 - 2,20
A,;.., Ptl-.io (lnbalhsdo)
lll • Faliu Ju>Uinclu
4,2
-
-- -- -. -
4 .S7
1,64
O,()é
-
-
SUBTOTAL 4696 7938 4987 9722 39,170 .S67.S ' . 11 11 39,11

. Grupo C - SOCL\IS

·-
D<;>os:lm Oap<dida ""'ju.u-
C l- ll.!u!tapcli' R<scislOdcCaxnto cle
DI\F.MlS

-
INFOaMAOOR

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SICJ'liOT • \fG
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-
DAElll1l5(.

.
'f'rlly.;lbo sau .hNJi C'tun 4,16 3,01 4,23 6.53 4,4.S 5,01 3,00 2 •.S7
C l - Aviso Prt\io 1Jl<lclindo 18,30 11,08 20,84 32,21 13.1 2 28.8 .
Ac6aomJ oor A\iso Prt\io
C 2 · -~o Adtdcml· Fcms . - 1,74 2,68 14,06 - - .
tl• Salírio
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FOdr: 0/\I'JI/RS, R<mtalrfcnmdor d.u C«Nn>çW< (2000). SK.'El'OT~tO ( 1992), R<,.,.. C"""'uçto ~o S.~ (2000), Ell:l<n Pua (lOOO~ SINT)US<.'OS/RS c Dil!mh
" (1?97)
(• •l't-qxl•• dt ürr~do• F.nc~"' Socllhp..u:r.o •oOAEIVJt.,
59

4.2.3- Produção da Equipe

O próximo componente da planilha de Modelo de Composição de Custo Unitário


apresentado é o item C (ver Quadro 3, pag. 45) - Produção da Equipe Mecânica. O Quadro 8
apresenta um exemplo de utilização deste item.

QUADRO 8 – Exemplo de produção horária de equipe em composição de custo unitário.

C - PRODUÇÃO DA
EQUIPE
206,691 CUSTO HORÁRIO TOTAL (A) + (B) 204,98

D - CUSTO UNITÁRIO DE EXECUÇÃO (D) = ((A) + (B)) / (C) 0,99

É o quanto a Equipe, composta de equipamentos e mão-de-obra já descritos, consegue


produzir por hora na unidade do serviço a ser executado. É importante observar que é a
produção da equipe como um todo que deve ser considerada, para realizar o serviço completo.
É comum confundir este item com a produção do equipamento retirado de prospectos de
fabricantes de equipamentos. Nestes prospectos é o quanto produz o equipamento de forma
isolada, não se referindo ao serviço como um todo, no qual diversos equipamentos e pessoas
atuam em conjunto.

A Produção da Equipe é obtida do cálculo da PRODUÇÃO DA EQUIPE


MECÂNICA - PEM ou por observação e levantamentos in loco, enquanto os serviços estão
sendo executados. O objetivo principal do monitoramento no campo, apropriando o tempo de
execução dos serviços, é a contínua verificação deste item nas composições.

• Produção da Equipe Mecânica


Para apresentação do cálculo da PEM – Produção da Equipe Mecânica - são
necessários alguns conceitos de equipe, produção da equipe, capacidade da caçamba do
equipamento a ser utilizado, a distância média de transporte do material, os fatores de carga,
de conversão, de eficiência e o tempo fixo. Estes conceitos acompanham o modelo de planilha
no Anexo 1 desta dissertação.

• Cálculo da Produção Horária:

Através de fórmulas, calcula-se a produção horária de cada um dos equipamentos. Ex.:


• da escavadeira:
60

P = (60 x capacidade(b) x fator de carga(g) x fator de conversão(h) x fator de


eficiência (i))/ tempo de ciclo(r)

P=(60x0,57x 0,55x0,90x0,61)/0,5=20,653

• do caminhão:

P = (60 x capacidade(b) x fator de carga(g) x fator de conversão(h) x fator de


eficiência (i))/ (tempo de carga(o) x distância(d)/ velocidade média ida(s) + distância(d)/
velocidade média retorno(t))
Calcular o tempo total do ciclo: d = v x t, onde:
t = d / v = distância / velocidade
P = (60 x 8,78 x 1,00x0,90x0,75) / ((250/250+250/250) +16,77= 18,945
A velocidade do caminhão de ida e de volta é a mesma.
Para cálculo da utilização produtiva da escavadeira:
18,945/20,653=0,92 e, a utilização improdutiva é 1- 0,92=0,08

O cálculo da produção das equipes mecânicas é o mais complexo, sugere-se um


trabalho só para detalhar este cálculo e as inovações dos equipamentos do tipo escavadeira
hidráulica, já citados no item 4.2.1.

No Anexo 1, é mostrado um Modelo de Planilha de Produção de Equipe Mecanizada,


de acordo com o exemplo de cálculo apresentado acima.

4.2.4- Materiais

São os materiais necessários para execução de determinado serviço, considerando o


seu consumo na unidade correspondente da composição. Tem maior relevância nos custos de
pavimentação e drenagem (ver páginas 43 e 44). Item E da PCU, conforme mostra a Quadro 9
abaixo:
QUADRO 9 – Exemplo de cálculo de materiais em composição de custo unitário.

CUSTO
E - MATERIAIS CÓDIGO UNIDADE QUANTIDADE PREÇO
UNITÁRIO
Areia regular – sem frete 17 M3 0,056 8,00 0,45

Pedra britada - produção 584 M3 0,6050 11,95 7,23

CAP-20 9200 T 0,060 312,90 18,77


(E) TOTAL 26,45
61

Assim como os equipamentos, os preços dos materiais são pesquisados junto aos
fornecedores.

Para esta pesquisa, é importante o discernimento de alguns conceitos utilizados em


cotações de preços, tais como:

• CIF (Cost, Insurance and Freight): Custo, Seguro e Frete. A abreviatura CIF
vem seguida do nome do porto de destino. Indica que o preço inclui o custo da
mercadoria, o frete até o destino (porto) e o seguro coberto.

• FOB (Free on Board): Livre a Bordo. Expressão comumente empregada nas


cotações de preços e indica que a mercadoria é colocada a bordo por conta do
vendedor, correndo, a partir daí, todas as despesas por conta do comprador.

A cotação de preço de materiais para a Tabela de Preços do DAER/RS é do tipo CIF


Porto Alegre.

Por exemplo, no caso de mercadorias que sejam fabricadas em São Paulo, tais como
gabiões, geotêxtil, aditivos de asfalto, etc., deve-se incluir, no preço da mercadoria, o frete de
São Paulo até Porto Alegre.

O mesmo ocorre com preço de equipamentos (veículos), caso não sejam fabricados em
Porto Alegre. Deve-se acrescer ao preço o frete até Porto Alegre. Os insumos disponíveis
nesta cidade Porto Alegre são cotados sem frete.

Por outro lado, alguns materiais, como, por exemplo, os materiais asfálticos, cuja
industrialização é em refinarias na Grande Porto Alegre, o projetista deve indicar a distância
média deste local de aquisição até a localização prevista para a usina (tanques de estocagem),
pois na pesquisa de preços, o material asfáltico é sem o frete. Para cada obra é calculado o
transporte específico. Depois de usinada, a massa asfáltica é transportada da usina até a pista
onde será aplicada. Este é o transporte da massa asfáltica que será calculado, também, para
cada situação, e o projetista deve indicar.

As DMT definidas em projeto, para as obras no Estado, indicam o local mais próximo
da obra, para obtenção dos outros insumos nas quantidades e qualidade suficientes e
necessárias para execução dos serviços.
62

A brita considerada para as obras é a produzida, ou seja, o DAER/RS calcula o custo


unitário para a produção desta, considerando todos os equipamentos, mão-de-obra e materiais
necessários para produzi-la. Logo, o preço comercial da brita não é utilizado para os serviços
de pavimentação.

No entanto, em algumas localidades do interior do Estado, como na região de Santa


Maria e Santiago, a produção da brita não é executada por empreiteiras. Nestes casos, é
utilizado o preço de brita comercial. Há uma grande diferença em relação a impostos pagos
por uma empresa que comercializa brita e uma empreiteira que presta serviços, incluindo o
fornecimento de brita produzida por ela mesma, principalmente em relação ao Imposto de
Produtos Industrializados – IPI.

No caso do aço, é feita cotação, sem frete, em grandes siderúrgicas, próximas a Porto
Alegre, responsáveis pelo abastecimento do material para todo o Estado. Normalmente,
devido a grandes quantidades de aço para a obras de arte corrente ou obras de arte especiais, é
indicada, pelo projetista, distâncias de transporte da grande Porto Alegre até o local da obra.
O transporte específico é calculado para cada obra.

Pode até o comércio local ter o produto, só que, certamente, o frete de onde foi
produzido até o local da comercialização está embutido no preço final de venda. Deve haver
coerência no orçamento, evitando preços fora de mercado.

Os artefatos de cimento (tubos) para a drenagem, via de regra, não se encontram


disponíveis em quantidade suficiente para a execução da obra, próximo do local. A pesquisa
de preços do DAER/RS é feita em grandes fábricas. Logo, deve-se acrescer ao preço os
valores correspondentes ao transporte, de acordo com a DMT, informada pelo projetista.

Já, quando o material é extraído em região específica no Estado, como por exemplo o
filler e a cinza, utilizados e produzidos, respectivamente, em alguns traços de CBUQ em
Pantano Grande e de AAUQ em Candiota, o preço é pesquisado na fonte, e a DMT, a ser
informada pelo projetista, deve ser destes locais até a obra, para possibilitar a inclusão do
frete.

Em suma, a pesquisa para cotação de preços é feita em Porto Alegre ou arredores,


onde se concentra a maioria das indústrias dos insumos pesquisados. O que for de fora do
Estado deve ser acrescentado frete até Porto Alegre. Os demais transportes, sejam com
63

caminhões com carroceria fixa ou com caminhões basculantes são, calculados para cada obra
e acrescidos ao preço do material.

Essa é a sistemática adotada com relação à forma de pesquisar o material e computar o


seu frete.

A seguir, é detalhada a inclusão do transporte em uma composição.

4.2.5- Transporte
O custo unitário do transporte é calculado, considerando o veículo a ser utilizado, pela
fórmula geral:

Custo Unitário = Custo horário de utilização do caminhão


Produção Horária
FIGURA 15 – Fórmula geral para cálculo do custo de transporte.

A produção do veículo é em função do tipo de rodovia a ser percorrido e da distância


de transporte. Há uma fórmula para cada tipo de rodovia, detalhada no Manual de Custos do
DNER e adotada pelo DAER/RS.

Esse cálculo envolve conceitos, tais como a produção do veículo em m3/h ou em t/h, a
capacidade em m3 ou em t, a eficiência de operação, a velocidade média, o tempo de espera, a
distância de transporte em km. Dele se obtém os coeficientes a e b da equação para cálculo do
transporte.

O transporte é o item F da Planilha de Custo Unitário - PCU. Utiliza-se a equação do


tipo y = ax + b, onde, substituindo-se o x pelo valor da distância média de transporte em
quilômetros, considerando o tipo de via que está sendo percorrido, obtém-se o valor de y, em
reais. O Quadro 10, a seguir, apresenta um exemplo do seu uso.

QUADRO 10 – Exemplo de cálculo de transporte em composição de custo unitário


CUSTO
F - TRANSPORTE DMT(T) DMT(R) DMT(P) CONSUMO CUSTO
UNITÁRIO
Transporte de Massa Asfáltica y = 0,15xr +
0,10xp + 0,45 0,00 30,00 0,00 1,05 4,95 5,20
Transporte Caminhão Basculante 9m³ y =
0,25xr + 0,18xp + 0,38 0,00 0,00 20,00 0,056 3,98 0,22

(F)
TOTAL
5,42
64

Todos os materiais precisam chegar do local da sua aquisição até o local da obra, bem
como da sua preparação em usinas até o local da aplicação. Todas as distâncias consideradas
são Distâncias Médias de Transporte - DMT. Todos os insumos (materiais industrializados)
precisam ir até o local da obra. Todos os materiais terrosos, pétreos e areia têm que ser
deslocados do local de extração/aquisição até a pista e/ou usina e, após, até a sua aplicação na
pista.

Considera-se, como exemplo, três segmentos de via como mostra a Figura 16. Os
segmentos B e C são os trechos em obra. O segmento em A é a distância destes segmentos até
a usina, por exemplo. A DMT, para o transporte dos materiais pétreos, por exemplo, até a
obra, é calculada através da equação:

DMT = B/2 + C/2 + A

B C

FIGURA 16 – Exemplo de cálculo de DMT.

Para o transporte dos volumes de terraplenagem, esta DMT deverá ser calculada de
forma ponderada, considerando os volumes (VB e VC ) de cada trecho.

DMT = (B/2) VB + (C/2) VC) + A

2(VB + VC)
65

As Bonificações ou Benefícios e Despesas Indiretas – BDI, é o próximo item a ser


apresentado do modelo de composição de preço unitário.

4.2.6- Bonificações e Despesas Indiretas – BDI

São os custos indiretos decorrentes da estrutura da obra (e da empresa) que devem ser
considerados, para obtenção dos preços unitários totais dos serviços. Não é somente o lucro.

O valor das Bonificações ou Benefícios e Despesas Indiretas é um porcentual


correspondente à representatividade das despesas indiretas com os serviços desenvolvidos
para a execução da obra e do lucro.

Os valores incluídos no BDI de uma obra rodoviária, resumidamente, são:

• Administração central e local: é em função da estrutura administrativa


central da empresa e a necessária à realização da obra. Inclui o
dimensionamento do canteiro de obras, abrange toda a mão-de-obra
técnica, além de custos com a administração central.

• Eventuais: porcentual para cobrir os gastos não-previstos, que podem


ocorrer durante a obra.

• Impostos: para cobrir os impostos e taxas que devem ser pagos para
execução dos serviços.

• Lucro: lucro previsto pela empresa para execução dos serviços.

Na Composição de Custo Unitário é o último item, incidindo sobre o total do custo


direto:
66

QUADRO 11 – Exemplo de BDI em composição de custo unitário.


CUSTO DIRETO TOTAL (D) + (E) + (F) 1,69
BONIFICAÇÃO: 45,04% 0,76
CUSTO UNITÁRIO TOTAL 2,45

4.2.6.1- BDI Discriminado DNER

O valor do BDI, constante do Manual de Composição de Custos Rodoviários do


DNER, órgão nacional, foi aprovado pelo Conselho Administrativo em 20-12-1972, através
da Resolução n0 1658/72-CA, é de 38,5 %.

O supracitado porcentual inclui a mobilização de pessoal e equipamentos para a obra.


No entanto, hoje, nos orçamentos do órgão estadual, DAER/RS, a mobilização é um item à
parte no orçamento da obra, discriminado no Edital da Licitação, em virtude de exigência da
lei 8.666, já referida neste trabalho. O Quadro 4 discrimina os itens do BDI do DNER.

QUADRO 12 – BDI do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER).


Mobilização 2%
Administração 10%
Eventuais 5%,
Impostos 5%
Lucro 12%
TOTAL 38,5%

4.2.6.2- Alguns BDI Utilizados

Obtiveram-se alguns porcentuais utilizados no cálculo de custos rodoviários em mais


de um órgão do País, além dos que serão apresentados discriminados. Também, o utilizado na
construção civil, no Estado.

• DER/GOIÁS: 40,67%
• DER/SANTA CATARINA: 37,78%
• BDI para obras de construção civil:

Schmitt (1998) apresenta o BDI sugerido pelo SINDUSCON/RS para obras de


construção civil – Edificações:
67

QUADRO 13 – BDI discriminado do SINDUSCON/RS.

BDI – CONSTRUÇÃO CIVIL – EMPRESA DE PORTE MÉDIO


Administração Central (Cac) 6,64 % da receita operacional bruta (V)
Cac = 0,0664 x V
Eventuais 5 a 10% dos custos diretos
Impostos e taxas 5% do valor resultante do somatório dos custos diretos, custo
da administração central e eventuais
Custos Financeiros Cf = Valor resultante da aplicação da taxa de juros que o
construtor deverá pagar ao pedir um financiamento para a
execução da obra ou taxa relativa à aplicação do dinheiro
empregado na obra, caso os serviços fossem diretamente
financiados pelo cliente
Pis e Finsocial 10% sobre o imposto de renda recolhido
Benefício ou Lucro 10% sobre o valor da proposta
TOTAL Depende da taxa usada – SEGUE TABELA

Em função da taxa diária média de juros e do correspondente custo financeiro, tem –se:
Taxa mensal (%) Cf BDI (%)
5 0,0759 x V 53,02
10 0,1537 x V 71,54
15 0,2333 x V 95,79
20 0,3145 x V 128,78
30 0,4822 x V 250,89

4.2.6.3- BDI Discriminado DER - MINAS GERAIS

QUADRO 14 – BDI discriminado DER- Minas Gerais.


Instalação
Canteiro de Obras/Alojamento 0,80
Residência de pessoal de nível superior, encarregados e técnicos 1,20 2,00
Mobilização e Desmobilização
Transporte de equipamentos e veículos 2,00
Transporte de pessoal 1,00 3,00
Administração Local
Mão-de-Obra 1,35
Escritório 1,20
Medicina e Segurança do trabalho 0,80
Viagens e estadas 0,80
Diversos (materiais, taxas, transporte local, pessoal) 2,00 6,15
Impostos
Pis/Confis 3.65
ISSQN 3,00 6,65
Outros
Administração Central 6,00 6,00
Lucros 12,00 12,00
TOTAL 35,80%

4.2.6.4- BDI Discriminado DAER – RIO GRANDE DO SUL

O porcentual utilizado para o BDI, no DAER/RS, até 1997, era de 35,83%.


68

Hoje, o BDI adotado é de 45,04%, expresso na Decisão do Conselho Executivo do


DAER/RS, n0 23.189, homologada pela Resolução n0 3.605 do Conselho Rodoviário de 1997.

É oriundo de proposição do Sindicato da Indústria da Construção de Estradas,


Pavimentação e Obras de Terraplenagem em Geral no Estado do Rio Grande do Sul –
SICEPOT/RS de elevação para 75,36%. O estudo apresentado foi analisado e alterado por
Comissão composta por técnicos do DAER/RS, designada especificamente para este fim, em
1996, concluindo pelo coeficiente de 45,04%.

Foi considerada uma estrutura média necessária para execução de uma obra de 30 km,
com prazo de execução de 24 meses. A administração central foi dimensionada com 53
pessoas, atendendo, no máximo, a sete obras e administração local suficiente para duas obras.

O resultado dos porcentuais, definido pela Comissão, é apresentado no Quadro 15, a


seguir.

QUADRO 15 – BDI discriminado DAER/RS.


DEMONSTRATIVO DE BDI
%
ITEM
CUSTO DIRETO PREÇO DE VENDA
A - Administração Local 12,33 -
B - Administração Central 5,00 -
C – Lucro Líquido - 12,00
D - PIS - 0,65
E - COFINS - 2,00
F – Contribuição Social (7,41% sobre C)
- 0,89
(0,0741 x 12)
G – Imposto de Renda (35% sobre (C-F)
0,35 x (12,00 – 1,09) / 0,65 não - -
computado
H –Custo de Caução (3,2% ao ano sobre
- 0,13
2% do PV) (0,032 x 2 x 2 anos)
I – Seguro contra Terceiros - 0,46
J - Eventuais 5,00 -
K - Cientec - 1,00
L – Custos Financeiros - -
Fonte: Quadro extraído do relatório da Comissão que analisou a proposta do BDI, proposto pelo SICEPOT.
69

No porcentual de 35,83, anteriormente utilizado para o BDI, no DAER, o ISSQN, atual


ISS, estava incluído.

Sendo:
PV = Preço de Venda
L = Lucro
CS = Contribuição Social
CD = Custo Direto
PV = P + L + CS
P = [(1,00 + A + B + J)CD] + [(D + E + H + I + K)PV]
L=CxP
CS = 0,0741 x L
P = [(1,00 + 0,1233 + 0,05 +0,05)CD] + [0,0065 + 0,02 + 0,0013 + 0,0046 + 0,01)PV]
P = 1,2233CD + 0,0424PV
L = 0,12(1,2233CD + 0,0424PV)
L = 0,146796CD + 0,005088PV
CS = 0,0741 (0,146796CD + 0,005088PV)
CS = 0,01087CD + 0,000377PV, substituindo na expressão PV = P + L + CS:
PV = 1,38097CD + 0,047865PV
PV = (1,380975/ (1 - + 0,047865))CD
PV = 1,450398CD
BDI = 45,04%

• Administração Local (12,33%)

Considerando uma estrutura para implantação e operação do canteiro de obras, as


despesas com a Administração Local são os Custos Indiretos do Canteiro de Obras, que
incluem:

• mão-de-obra indireta: é o pessoal não-computado no cálculo dos custos unitários de serviços,


tais como engenheiros, chefe de escritório, apontador, vigilante, pessoal de limpeza,
motoristas, técnico para medições, engenheiro de manutenção e todo pessoal complementar.
Equipe completa de topografia e laboratório: topógrafo, nivelador e auxiliares, laboratorista,
laboratorista auxiliar e auxiliar de laboratório (equipamentos de topografia e laboratório
completos).

Nos custos unitários dos serviços, está a mão-de-obra direta – computada no custo
produtivo e improdutivo dos equipamentos a mão-de-obra necessária para operá-los e, à parte,
70

a mão-de-obra direta especificada como, por exemplo, os encarregados, profissionais e


serventes, envolvida diretamente na produção dos serviços.

Salienta-se esta mão-de-obra indireta para ficar claro que, nos contratos de obras do
DAER, para Terraplenagem, Drenagem, Pavimentação, Obras Complementares das rodovias,
as empresas contratadas têm obrigação de realizarem controle tecnológico. Este controle é
pago pelo DAER, conforme se discriminou. Além do fato das empresas terem que seguir as
especificações técnicas do órgão para os serviços a serem executados. Nestas especificações,
são estipulados limites a serem respeitados, medidos através de ensaios (controle
tecnológico). A empresa assina uma ART - Anotação de Responsabilidade Técnica da
execução da obra. É responsável, perante o CREA, pela qualidade técnica dos serviços
executados.

Nesse sentido, as obras realizadas por empresas, tanto para atender um contrato de
concessão (CREMA ou rodovia pedagiada) como contrato direto com o órgão, tem a mesma
qualidade.

Em alguns contratos, além destes valores embutidos no BDI, para o controle


tecnológico, as empresas que executam as obras têm que deixar disponível, para a supervisão
(fiscalização) um escritório, um laboratório, equipe de topografia, etc., no item chamado
Obrigações Contratuais.
• transportes internos de pessoas na obra;
• refeições da mão-de-obra indireta (neste caso a Comissão corrigiu, não aceitando a %
proposta, pois as refeições da mão-de-obra direta já estão incluídas no custo da mão-de-obra
dos custos unitários dos serviços);
• equipamentos de segurança – macacões, capacetes, botinas, luvas, proteção auricular, óculos
(a Comissão excluiu este item incidindo sobre a mão-de-obra direta, pois já está incluído no
cálculo dos custos unitários dos serviços);
• sinalização da obra – placas, cones – a Comissão utilizou os valores apresentados, só que
considerou um reaproveitamento de 50%. Isto significa que, no preço unitário dos serviços,
com o BDI, já está incluída a despesa com barreiras, sinais de precaução, de indicação de
direção, bandeiras vermelhas e luzes indicativas que forem necessárias para proteção dos
trabalhos e para segurança dos empregados da empresa e dos usuários da rodovia. Em casos
especiais, para pontes, é admissível sinalização especial, semaforizada;
• energia elétrica para o canteiro e acampamento, materiais de consumo, aluguéis de casas para
engenheiro, topógrafo, etc.;
• despesas de viagem tais como passagens de ônibus para funcionários alojados a cada dois
meses e engenheiro, três viagens por mês. Assim como comunicações, despesas para instalar o
71

canteiro de obras – preparo do terreno, construções, móveis e equipamentos, captação de


água/esgoto.

O item manutenção dos equipamentos, como custo adicional, não foi considerado no
cálculo, por já estar apropriado no custo horário dos equipamentos.

Para a obtenção dos 12,33%, a Comissão calculou o somatório das despesas com cada
um dos itens relacionados acima e dividiu por duas vezes o custo médio mensal, para uma
obra de 30 km, considerando que estas despesas indiretas do canteiro seriam suficientes para
duas obras.

• Administração Central (5%)

A Administração Central são as despesas da estrutura principal (sede) da empresa,


onde está computada a Diretoria, Assessorias Jurídica, Tributária/Fiscal, Departamentos:
Técnico/Licitações, Financeiro, Contabilidade, Recursos Humanos, Compras, CPD, Apoio
Administrativo, Oficina Central (transporte e almoxarifado), Alimentação, Transporte,
Despesas Gerais.

A Comissão estipulou o máximo admissível de 5% para este item, não levando em


conta os valores apresentados.

O BDI de 45,04% é utilizado em todas as composições de serviço de obras rodoviárias


do DAER. O critério adotado é, desde que o material sofra processo de transformação,
montagem ou similar para compor um determinado serviço. Deve ser aplicado o mesmo BDI
para todos os serviços.

Há controvérsias quanto à utilização desta bonificação sobre alguns produtos, como o


material asfáltico. Em obras em que o produto aparece como um item à parte, para
fornecimento do material asfáltico em tonelada, o DAER utiliza a porcentagem de 20% sobre
o valor do insumo. Vinte por cento (20%) é uma taxa que inclui 12% de administração
(incluindo o lucro) e 7,5% de impostos, perfazendo, um sobre o outro: 1,12 x 1,075 = 1,20, ou
seja, 20%. São os custos administrativos – indiretos - que a empresa tem para fornecer o
insumo já que terá que emitir uma fatura para a cobrança e devido a este faturamento ocorrem
estas despesas que serão ressarcidas utilizando 20%.
72

Esse porcentual também é adotado quando o serviço tem que ser subcontratado pela
empresa que irá ser detentora do Contrato da obra, por se tratar de serviço especializado que
exige equipamentos especiais.

Também, os 20% são considerados quando o material a ser utilizado não irá sofrer
transformação durante a realização do serviço.

• Taxas e Impostos

Os demais itens são referentes a impostos, que sofreram variações no período. O


imposto de renda não é computado em função de incidir sobre o lucro da empresa (em todos
os BDI pesquisados este imposto não é computado). Alguns impostos sofreram alteração,
como, por exemplo o CONFINS, mas como o BDI deve ser redimensionado, a alteração de
2% para 3%, neste imposto, é irrelevante.

Esses dados são importantes para definição do shadow price, na parcela referente à
redução dos impostos a considerar nos ajustes dos preços de mercado, apresentados no
Capítulo 3 deste trabalho.

Na análise do BDI do DAER/RS, é perceptível a necessidade de verificação,


principalmente no que se refere à administração local e central, já que na pesquisa estes
índices apresentam porcentuais diferenciados: 10% para administração em geral, no DNER;
6,64% para administração central, na construção civil; 6% + 6,15%, no DER/MG,
respectivamente, para administração central e local, enquanto no DAER é de 5% para a
central e 12,33% para a local.

No Quadro 16 é apresentado o resumo dos porcentuais encontrados.


QUADRO 16 – Resumo pesquisa BDI

FONTE BDI (%)

DER - GOIÁS 40,67

DER – MINAS GERAIS 43,31 (*)

DAER – RIO GRANDE DO SUL 45,04

DER – SANTA CATARINA 37,78

DNER 35,80

(*) BDI de 35,80%, mas incluindo Supervisão ou Gerenciamento de 5,53%, obtém-se: 1,3580 x 1,0553 = 1,4331
73

Embora não inclua o ISSQN, o BDI do DAER/RS é o maior encontrado na pesquisa;


excluindo o BDI da construção civil que computa custos financeiros. Porém, devido à
complexidade do assunto, optou-se por evidenciar as distorções, desencadeando a discussão.
O porcentual da construção civil não foi incluído no resumo, referenciando somente aos de
uso rodoviário.

4.3- MOBILIZAÇÃO

Consiste em todas as atividades de mobilização ou deslocamento de equipamentos e


instalações administrativas e funcionais e de apoio, necessárias para o pleno andamento da
obra. A forma como é inserida no orçamento é demonstrada a seguir.

• Em orçamentos de obras:

Sobre o preço total da obra é calculado o custo da mobilização dos equipamentos e


pessoal para o local da obra. Inclui a mobilização das Instalações Industriais, também. Este
porcentual não está no BDI. Por exigência do Decreto 8.666, a mobilização passou ser um
item separado.

O valor adotado é 0,0181845, multiplicado pelo valor total da obra, que nada mais é
que 2% sobre o total geral.

A forma de pagamento desta mobilização é diferente nos diversos Estados. No


DAER/RS, normalmente, é adotado o pagamento da mobilização no primeiro mês.

• Em orçamentos de sinalização (quando em separado da obra):

Quando é feito um orçamento só para a sinalização, o cálculo da mobilização é


diferenciado. Elabora-se o orçamento da sinalização e calculam-se 4% e 20% deste valor.

Caso o resultado seja inferior a R$ 4.000,00 (quatro mil reais), adota-se a mobilização
de R$ 4.000,00, a menos que 20% do valor total da sinalização seja inferior a R$ 4.000,00.
Neste caso, adota-se para a mobilização o valor correspondente a 20% do valor total do
orçamento. Exemplos:
Valor Total da Sinalização = R$ 50.000,00 ⇒ 4% = R$ 2.000,00
⇒ 20% = R$ 10.000,00 > R$ 4.000,00,
⇒ Adotar Mobilização = R$ 4.000,00
Valor Total da Sinalização = R$ 120.000,00 ⇒ 4% = R$ 4.800,00
⇒ Adotar Mobilização = R$ 4.800,00
74

Valor Total da Sinalização = R$ 15.000,00 ⇒ 4% = R$ 600,00 < R$ 4.000,00


⇒ 20% = R$ 3.000,00 < R$ 4.000,00,
⇒ Adotar Mobilização = R$ 3.000,00

• Em orçamento de OAE:

Quando é feito um orçamento só para licitar uma ponte, o cálculo da mobilização é


especial, semelhante ao da sinalização, porém, levando em consideração a extensão da ponte.

4.4- INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS

O Projeto deve definir a necessidade de instalação de nova pedreira e usina para a


execução da obra.

Se a indicação de projeto for considerando uma usina existente e instalada, o


DAER/RS não pagará as Instalações Industriais. O preço máximo admissível global da obra é
o mais econômico para o órgão, considerando as indicações de projeto. Caso alguma empresa
consiga fornecer um preço mais baixo ou igual ao Preço Oficial, instalando outro conjunto
completo, deverá apresentá-lo na licitação para vencer a competição; mas, de qualquer forma,
não serão medidos os itens referentes a Instalações Industriais.

As instalações Industriais constituem-se de:


- conjunto de britagem;
- usina de solos;
- usina gravimétrica (só quando o revestimento exigir, como CBUQ);
- tanques.

No DAER/RS, os valores para instalação do conjunto de britagem e usinas necessárias


para a obra são estimados como 10% do valor de aquisição destes equipamentos. Esta verba
computa os caminhos necessários a serem construídos, as bases de concreto para estas
instalações, os silos, etc.

Em épocas anteriores, esse cálculo era feito na Planilha de Custo Unitário da própria
composição do serviço onde aparece cada um destes equipamentos. Os 10% eram aplicados
na quantidade e multiplicados pelo custo produtivo e improdutivo. Alguns Estados utilizam,
ainda, esta formatação.
75

As empresas podem propor, em vez de instalar e receber o valor da instalação,


fornecer a massa de uma outra usina mais longe, computando o transporte de brita novo, se,
assim mesmo, for inferior ao orçado.

Se a brita vier de pedreira comercial, não se inclui o Conjunto de Britagem nas


Instalações Industriais.

O impactor exigido permite que maior quantidade de material fino seja produzido. No
caso de materiais que já produzam muito pó, por suas características próprias, é dispensável.
Este equipamento foi incluído nas Instalações Industriais, por exigência do Meio Ambiente,
pois deixa menos pó no ar.

O pagamento do uso desta usina, levando em conta a depreciação, os juros, etc., está
computado no custo produtivo e improdutivo de cada composição de serviço, onde se faça
necessária.

4.5- OBRIGAÇÕES CONTRATUAIS

Alguns orçamentos de obras, no DAER/RS, apresentam, no final, as Obrigações


Contratuais.

São itens pagos por mês, exclusivamente para a fiscalização, tais como veículos,
laboratório, escritório, etc. Os preços destes itens são calculados de acordo com as
especificações para cada obra. Normalmente, os veículos não incluem motorista, mas a
manutenção e operação. Operação é o combustível, o óleo, os lubrificantes, etc.

São todos para uso da fiscalização.

Os gastos com escritório da obra, laboratório, veículos, para uso da própria firma,
estão nas despesas administrativas embutidas no BDI, que são de 45,04%, conforme já
demonstrado anteriormente.

4.6 - LICITAÇÃO DA OBRA

Como já foi dito, uma obra rodoviária pode ser executada diretamente pelo órgão ou,
através de um processo licitatório, com a contratação de uma empresa (empreiteira). Os
Editais prevêem contratação do tipo empreitada global por serviços unitários para a execução
propriamente dita da obra.
76

A definição do tipo de licitação depende do valor orçado para a obra. Os tipos de


licitação, de acordo com a legislação em vigor, Decreto 8.666, de 21 de junho de 1993, e os
limites em vigor para o Estado do Rio Grande do Sul, no ano de 2000 são mostrados no
Quadro 17.

QUADRO 17 – Limites licitatórios de obras e serviços de engenharia.


LICITAÇÕES
OBJETO MODALIDADE R$
DISPENSÁVEL 15.000,00
CARTA - CONVITE 150.000,00
OBRAS E SERVIÇOS DE
TOMADA DE PREÇO 1.500.000,00
ENGENHARIA
CONCORRÊNCIA
PÚBLICA Acima de 1.500.000,00

Conforme abordado no item 4.1, deste trabalho, principalmente na página 36, para
alguns tipos de obras, o orçamento elaborado pelo órgão é somente o preço referencial. Para a
maioria, o preço oficial é o valor máximo aceitável na licitação, de acordo com o referido
Decreto e suas alterações.

A Medida Provisória n0 2.026, de 4 de maio de 2000, regulamentada pelo Decreto n0


3.555/2.000, instituiu, o Pregão: espécie de leilão ao contrário, que promove a disputa direta
entre os fornecedores. Nele, os participantes interessados em vender serviços e produtos para
a Administração Pública fazem lances verbais sucessivos, até a proclamação de um vencedor.

Em nível federal, esse procedimento está sendo posto em prática para aquisição de
despesas de custeio, tais como: materiais de consumo, prestação de serviços, locação de
veículos, etc., mas ainda não está sendo utilizado para obras e serviços de engenharia.

Cita-se este novo método em função de que, futuramente, possa a vir a ser utilizado
em licitação de obras e serviços de engenharia.

4.7- EXECUÇÃO DA OBRA RODOVIÁRIA, MANUTENÇÃO E RESTAURAÇÃO

A empresa vencedora da licitação assina o Contrato com o órgão e são feitas medições
mensais dos serviços executados, acompanhados e atestados pela Fiscalização. Com base
nestas medições, são emitidas faturas para pagamento.
77

Com relação aos aspectos ambientais, algumas considerações devem ser observadas,
tais como a camada vegetal, que deverá ser estocada para recomposição vegetal de taludes; os
caminhos de serviço após o término das obras devem ser recompostos, evitando formação de
corredeiras d’água, causando erosões, voçorocas e empoçamentos de água que permitam a
proliferação de microorganismos (DNER, 1996 b).

Poeira e lama, geradas pelas obras de terraplenagem, podem causar acidentes. Devem
ser tomadas medidas corretivas para sanar esses efeitos nocivos, tais como manter úmidas as
superfícies sujeitas à poeira. O desmatamento deve ser amplo o suficiente para permitir a
insolação da rodovia e evitar que quedas de árvores obstruam o tráfego. Devem ser utilizados
filtros de pó nos britadores e nas usinas de asfaltos, verificados os ventos predominantes, para
evitar que a fumaça atinja áreas habitadas. Exigir limpeza total do canteiro durante e após as
obras. Para evitar acidentes durante a obra, deve ser controlada a velocidade dos
equipamentos, e a sinalização tem que ser eficiente.

Segundo Menéndez (2000), o impacto ambiental acrescenta um custo indireto que


incrementa em 5% a obra em função de alternativas mais caras em função de condicionantes
ambientais e medidas corretoras que encarecem a obra em 3%.

No Anexo 2, onde se apresenta um modelo de orçamento, há indicação de verba para


cobrir as despesas adicionais, decorrentes das necessidades ambientais.

Já, a conservação ou manutenção é o conjunto de operações destinadas a manter as


características técnicas e operacionais da rodovia.

De acordo com DNER (1996 a), a conservação pode ser de dois tipos:

• Conservação Preventiva Periódica: conjunto de operações de conservação,


realizadas periodicamente, com objetivo de evitar o surgimento ou
agravamento de defeitos. Ex.: Limpeza de sarjetas e meios-fios, limpeza
manual de valetas, limpeza de bueiros, limpeza de bocas de drenos, limpeza e
pintura de pontes, limpeza e pintura de juntas, roçada, capina.

• Conservação Corretiva Rotineira: conservação realizada de acordo com uma


programação, com base em mesma técnica para eliminação de imperfeições
existentes. É o conjunto de operações de conservação, realizadas com objetivo
78

de reparar ou sanar defeitos. Ex.: Selagem de trincas, recomposição de


elementos de drenagem.

A restauração é o conjunto de operações destinadas a restabelecer o perfeito


funcionamento do pavimento. Processa-se, normalmente, pela substituição e/ou reconfecção
de uma ou mais camadas existentes, complementadas por outras que deverão conferir ao
pavimento o aporte de capacidade estrutural necessário , restabelecendo, na íntegra, suas
características originais.

Os pavimentos rodoviários são projetados para durar, em boas condições, toda a sua
vida útil. Havendo necessidade de uma ação de restauração, como, por exemplo, um
recapeamento, considera-se exaurida a vida útil do pavimento associada à do revestimento
que, na verdade, é o definidor das condições de trafegabilidade.

Os principais defeitos observados em revestimentos betuminosos são: fissuras devidas


à fadiga, provocadas por repetição das cargas, e afundamento da trilha de roda, ocasionada
por acúmulo de deformações permanentes. Assim, em função da amplitude dos danos, avalia-
se a serventia de um pavimento através da determinação das condições de degradação
superficial e das deformações em perfil, concluindo-se pela necessidade de intervenção, que
pode ser um reperfilamento ou, mesmo, uma restauração que envolve uma reorganização
estrutural.

Muitos fatores podem afetar a longevidade de um pavimento: as espessuras das


diversas camadas, a qualidade dos materiais utilizados, os procedimentos executivos
adotados, as propriedades do subleito existente, as condições de manutenção, as condições do
meio ambiente e, principalmente, o uso da via, representado pelo tráfego de veículos pesados.

As rodovias, principalmente por ação do tráfego pesado, passam por um ciclo de


contínua deterioração. Schliesser e Bull (1994) ilustram, no gráfico da Figura 17, para
estradas típicas da América Latina, o ciclo de vida de uma rodovia pavimentada revestida com
concreto asfáltico. Afirmam os autores que, ao fim da fase C e durante a fase D, cabe somente
reconstruir completamente o pavimento a um custo que pode equivaler entre 50 a 80 % do
valor de um pavimento completamente novo.
79

Fase C
Fase B Fase D
C1 C2
timo
Bom Deteriora o lenta e pouco vis vel Deterioração acelerada e trincamento
(C1 + C2)
Regular Etapa c rtic a da vida rodovi ria

Ruim

Deteriora o Total
(D)

P ssimo

0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25

Anos desde a conclus o da rodovia

FIGURA 17 - Ciclo de vida de uma rodovia pavimentada.

Geralmente, os projetos de pavimentos brasileiros consideram uma expectativa de


duração ou vida útil de 10 a 15 anos. A tendência, nos países desenvolvidos, é a previsão de
uma vida útil maior (de 20 a 50 anos), minimizando-se interferências com fluxo de veículos,
mesmo que esta condição importe em maior investimento inicial.

No Brasil, os transportadores de cargas são tentados a trafegar sobrecarregados, em


face das vantagens decorrentes do aumento de produtividade. Várias facilidades colaboram
para esta condição: falta de um controle sistemático do peso por eixo dos veículos, maior
capacidade de carga e uso de maiores pressões de inflação nos pneus, proporcionadas pelo
avanço tecnológico na fabricação de pneus radiais e, ainda, a possibilidade dos maiores custos
operacionais serem repassados.

A bibliografia existente e os levantamentos e estudos executados no Brasil e exterior


indicam, fartamente, que o excesso de carga por eixo é a maior causa da deterioração dos
pavimentos.

Fernandes Jr. et al. (1995) informam que, de acordo com pesquisas executadas pelo
GEIPOT, nas rodovias brasileiras, os caminhões trafegam com sobrecargas de 10 a 30 %.
Martins e Miranda (1995) indicam que os dados colhidos em postos de pesagens, localizados
na BR/174 e BR/163, acusam excessos de carga de 20% e 30 % para os eixos pesados.
Referem, também, que a conseqüência imediata da destruição dos pavimentos, com base em
levantamentos no Estado do Mato Grosso, é a elevação do custo do transporte: discriminado
80

em até 58% no excesso do consumo de combustível, 30% no desgaste da frota e 100% no


tempo de percurso.

Albano (1998), utilizando como resposta do pavimento a máxima deflexão superficial


recuperável e a variação do Fator de Equivalência de Cargas para medida do desempenho do
pavimento, conclui que a vida estimada do pavimento testado pode ser reduzida em até 85%,
quando a carga por eixo e a pressão de inflação aumentam, de 8,2 tf/eixo e 80 psi, para as
severas condições de 12,0 tf/eixo e 100 psi, respectivamente.

Quando as rodovias são submetidas a um controle sistemático do tráfego pesado,


chega-se a ciclos de recapeamento (em média de quatro anos) três vezes menor do que
rodovias sem controle de peso, de acordo com os padrões do DERSA. Segundo Oliveira Jr. et
al. (1995) a Rodovia dos Bandeirantes, inaugurada em 1978, teve seu primeiro recapeamento
no ano de 1992, com 14 anos de vida útil sem manutenção corretiva. Citam, também, a
Rodovia dos Trabalhadores, inaugurada em 1981, com o primeiro recapeamento em 1994,
resultando um período de 13 anos.

O excesso de carga é responsável por elevados custos de manutenção das rodovias,


além do maior risco de acidentes.

4.8 - SUMÁRIO E CONCLUSÕES DO CAPÍTULO 4

Neste Capítulo são, efetivamente, sistematizados os custos de infra-estrutura


rodoviária, principalmente no Estado do Rio Grande do Sul.

Os orçamentos de obras rodoviárias são resultados de quantitativos versus preços


unitários de serviços, devidamente especificados e codificados.

Para obtenção do preço unitário do serviço, calcula-se o custo, composto pelos


elementos: equipamentos, mão-de-obra, materiais e transportes. Detalham-se cada um destes
componentes. É apresentada a forma como são realizadas as cotações de preços junto aos
fornecedores.

Na análise e sistematização dos custos de terraplenagem, envolvendo o cálculo do


custo produtivo e improdutivo dos equipamentos e as produções das equipes, verificou-se a
necessidade de pesquisa para elaboração de composição, utilizando-se escavadeira hidráulica.
Esta consideração é ampla, pois pode alterar, também os custos de mão-de-obra, já que o
81

treinamento é uma condição indispensável pois os operadores são, via de regra,


despreparados para operar máquinas programáveis.

Por outro lado, este trabalho analisa os parâmetros adotados, entre eles o porcentual de
Encargos Sociais incidentes sobre a mão-de-obra e as Bonificações e Despesas Indiretas –
BDI, comparando com os pesquisados em outros órgãos e Estados. Mostra as contradições
existentes e sugere modificações.

Define-se a Mobilização, as Instalações Industriais e as Obrigações Contratuais como


itens integrantes do orçamento da obra.

De uma forma concisa, são apresentados os limites licitatórios e, quanto à execução da


obra, são feitas recomendações sobre as atuais exigências ambientais, bem como são
definidos os tipos de manutenção e restauração com considerações a respeito.

Concluindo este Capítulo, tomando por base a pesquisa apresentada sobre Encargos
Sociais envolvidos no cálculo da mão-de-obra, é sugerida proposta de alteração dos utilizados
no DAER/RS.

Também, sugere-se redimensionamento do BDI utilizado no DAER/RS, com base na


sistematização dos dados apresentados, principalmente, no que se refere à administração local
e central, já que na pesquisa os porcentuais encontrados são bem inferiores e, mesmo não
incluindo o ISSQN, é o maior BDI encontrado. Neste sentido, devido à complexidade do
tema, inicia-se a discussão sobre o assunto, que deve ser ampliada até a tomada de decisão
adequada.
82

5. PREÇOS UNITÁRIOS DO DAER/RS

A partir da pesquisa de insumos, de equipamentos e de mão-de-obra e calculando-se


todas as composições dos custos unitários dos serviços, conforme demonstrado
detalhadamente neste trabalho, elabora-se a Tabela de Preços Unitários, alusiva à data da
pesquisa, que serve de referência para os orçamentos a serem executados. Encontra-se no
Anexo 2, como exemplo, a Tabela datada de julho de 1999.

A Equipe de Economia Rodoviária – EER do DAER/RS prepara dois tipos de


listagens: a Tabela e o Orçamento. A primeira é fornecida para terceiros e não inclui
transporte. Todos os transportes estão excluídos. A listagem tipo Orçamento é de uso interno
da EER. Nesta listagem os serviços que incluem transporte o x é zero e a parte independente –
b - da fórmula y = ax + b está somada ao preço do serviço, por isto seu uso é restrito.

A maioria dos serviços da Tabela inclui o BDI. Exceto nos materiais asfálticos, que
são os preços de insumo pesquisados, sem nenhum adicional. Quando elaborado um
orçamento, se o asfalto for um item a parte, para fornecimento em tonelada, deve ser
acrescido de 20 %, ou, quando incluído na composição do CBUQ, o cálculo da Planilha já irá
utilizar os 45,04%.

Tendo em vista que o objetivo da Tabela de Preços Unitário dos Departamentos de


Estradas de Rodagem é ser referencial de preços, podendo sofrer variações no caso de cálculo
de orçamento, poderia denominar-se Lista ou Referencial de Preços para Obras Rodoviárias,
conforme já sugerido em reuniões entre participantes da área de diversos Estados.

Outra sugestão interessante é a edição da Tabela, excluindo os custos indiretos (BDI).


Estes custos indiretos só seriam computados pelas empresas que fossem participar de uma
determinada licitação, em função do caráter particular de cada projeto ou serviço específico,
da sua administração enxuta ou não, do plano de obra, da sua disponibilidade na ocasião da
obra, do seu custo de oportunidade, do seu lucro, etc.

Independente dos preços tabelados (referenciais) do órgão e do Preço Oficial, nas


licitações, as empresas devem calcular o seu próprio custo, e conseqüentemente, seu próprio
BDI, concorrendo, desta forma, com as demais participantes da licitação, de acordo com sua
83

competência e eficiência que iria acurando com o passar dos anos, tendo-se os custos de
operação reais, considerando os seus equipamentos e a sua produção.

5.1- TERRAPLENAGEM

• Serviços Preliminares

Ao iniciar a terraplenagem, é necessário limpar a área a ser terraplenada. São os dois


primeiros serviços da Tabela. No item 1 da Tabela, serviços de desmatamento, destocamento
com diâmetro < 30 cm, é importante destacar que está expresso, nas Especificações Gerais do
DAER/RS, que o bota-fora dos materiais provenientes desta limpeza não serão medidos.

Os itens de Códigos 3 e 4 - Desgalhamento, corte em toras e empilhamento de árvores,


em m3 , e transplante e manutenção de mudas de figueiras em viveiro, em unidade, – são
serviços que foram criados especificamente para determinada obra, devido ao grande volume
de árvores no local e exigências ambientais.

• Escavação, Carga e Transporte Material

Os próximos itens são os serviços de Escavação, carga e descarga de materiais de 1a,


2a e 3a em faixas de DMT, em m 3. A classificação refere-se ao tipo de material a ser
escavado. Os volumes a serem considerados são os medidos na jazida.
1a CATEGORIA Códigos 5 a 10 e 20 a 30 – escavação em solo;
2a CATEGORIA Código 13 a 16 e 45 a 56 – escavação em solo com maior dificuldade de ser
escavado;
3a CATEGORIA Código 70 a 80 – escavação em rocha, com uso de explosivos.

Para os materiais de 3ª categoria, nas Tabelas anteriores à versão de julho de 1999,


utilizava-se custo diferenciado para os cortes em bancadas menores que 1 metro. Esses preços
faziam parte da Tabela, mas foram retirados, em função de só poderem ser utilizados nos
casos em que a escavação ocorrer em local urbanizado ou próximo a redes elétricas, e a
detonação tiver que ter especial execução, com maior quantidade de explosivo para evitar
danos no entorno, independente da altura da bancada.

É importante salientar que as composições de preços para serviços de escavações em


solo, em 2ª categoria e em rocha códigos 7248 a 7252 da Tabela, referem-se a escavações
realizadas em pontes, com características especiais, devido à dificuldade executiva maior.
84

Para os serviços de terraplenagem corriqueiros, internamente, a Equipe que elabora os


orçamentos avalia o serviço a ser executado, dependendo do volume de terraplenagem.
Utiliza-se o critério de economia de escala. Se o somatório de determinados itens tiver volume
menor que 100.000 m3, usam-se os preços de terraplenagem com caminhão, pois são volumes
pequenos, que, apesar do custo unitário superior compensam a mobilização de motoscraper.

Independente desse critério de economia de escala, é calculado, internamente, a cada


nova pesquisa, o limite, onde passa a ser econômica a utilização de um tipo ou outro de preço,
considerando o equipamento mais adequado. Para as extensões inferiores a 1200 metros é
calculada a Produção de Equipe Mecânica – PEM, utilizando motoscraper e caminhão. Cada
vez mais, devido ao aumento de preço de aquisição de equipamentos tipo motoscraper, o seu
uso torna-se antieconômico. Nas Tabelas, distribuídas a terceiros, só estão disponíveis os
menores preços.

Antes da Tabela de julho de 1997, os preços de Escavação, carga e transporte eram


apresentados através de uma equação de 1o grau (y = axcs + axrs+ axp+ b), onde y é o custo
unitário obtido em função de x, que representa a distância média de transporte em que o
material escavado e carregado foi transportado, em km, considerando o tipo de caminho
percorrido: (cs) caminho de serviço, (r) revestido e (p) pavimentado.

Em alguns casos, nessa época, os orçamentos apresentavam até 3 (três) fórmulas de


transporte:

• uma para distâncias pequenas, com o uso exclusivamente de trator, pois o mesmo
equipamento escava e já coloca o material na distância estipulada, não necessitando
o uso de caminhões para transporte;
• outra para distâncias médias, com o conjunto de equipamentos, tendo o
motoescavotransportador atuando, transportando o material;
• e uma última para distâncias maiores, com transporte utilizando caminhões.

No caso do uso destas fórmulas, o fiscal deve igualar as mesmas, obtendo os pontos de
interseção. Obtêm-se duas distâncias que limitam as faixas de uso de fórmulas. Instruções
específicas para a utilização das fórmulas foram criadas, com observações de que sob o ponto
de vista de pagamento, um serviço feito com trator é absolutamente diferente de um serviço
realizado com scraper ou caminhão.

Não é admissível o uso de fórmula de trator para pagar serviços executados com
caminhão, pois estariam pagando a mais. Não é correto pagar Escavação, carga e transporte
85

feitos com trator por fórmula calculada para serviço a ser feito com caminhão. Também se
estará pagando a mais.

A partir de julho/97, os preços passaram a ser apresentados em intervalos de DMT,


evitando os transtornos para a fiscalização. A composição do item já define o equipamento a
ser utilizado e, dependendo do volume, a Equipe de Economia Rodoviária utiliza o preço
adequado. Mas alguns contratos em vigor contêm o sistema mencionado.

Dando continuidade, na análise dos preços atuais, os serviços de terraplenagem são


diferenciados pelo tipo de caminho percorrido, caracterizando, para caminhões, trecho em
caminho de serviço, (T) ou (CS) ou seja, dentro da obra, ou trecho em que a velocidade do
equipamento não exceda 15 km/h, devido às dificuldades operacionais; caminho revestido
(R), em que já é possível equipamentos como caminhões desenvolverem velocidades da
ordem de 30 km/h e caminho pavimentado(P), em que as boas condições do trecho permitem
desenvolver velocidades da ordem de 50 km/h. Também influenciam, na adoção destes
parâmetros, as extensões percorridas, visto que em 200 metros o percurso de ida do caminhão
não irá desenvolver mais que 15 km/h. De 200 a 600 metros, velocidade média de 30 km/h e
superiores a 600 metros, já é possível atingir velocidades maiores.

Nos preços de terraplenagem da Tabela, o transporte é em caminho de serviço (cs). É


necessário verificar se a escavação é fora da estrada, ou seja, material vindo de jazida, e,
sendo assim, provavelmente, parte do transporte seja em rodovia pavimentada e parte em não-
-pavimentada, ficando o custo da Tabela, que é todo em (cs), muito alto. Com a fórmula, o
fiscal diferencia ao medir. Com as faixas, os projetistas e os fiscais devem definir o tipo de
caminho percorrido, possibilitando à EER calcular de modo diferenciado, no caso de não ser
em caminho de serviço, considerando as velocidades para cada tipo de caminho percorrido.

As diferenças de valores são significativas. Se o transporte é dentro do trecho em


obras, onde a abertura de elementos de drenagem e o andamento da obra prejudicam a
velocidade da via a ser percorrida, é adotada a expressão caminho de serviço.

Em todas as composições de serviços de Escavação, carga e transporte, é considerada


uma motoniveladora, para, no final, espalhar o material, somente com o objetivo de abrir
caminho para a execução do serviço. O preço do espalhamento está na Compactação.

Os órgãos públicos ainda não estão utilizando, nos custos dos serviços de
terraplenagem a escavadeira hidráulica, o que, possivelmente, reduzirá, sensivelmente, o
86

custo, pois substitui o trator e a carregadeira por um único equipamento. É necessário obter-se
levantamentos, in loco, da produção deste equipamento. Os outros Estados, também, ainda
não adotaram este tipo de equipamento para os serviços de terraplenagem.

• Escavação, Carga de Material de Jazida - Códigos 106 e 114

Esses preços (Código 106 a 114) não podem ser usados separadamente. São
composições auxiliares para outros serviços. Caso a fiscalização utilize para pagamento estes
preços, estará pagando duplamente algum serviço. A denominação do serviço foi corrigida, na
Tabela de julho de 2000, pois, neste preço, não está incluída a operação de carga.

• Escavação de Material de 3a Categoria Bancada > 1,00 m e Esc Mat 3a Cat Bancada <
1,00 m - Códigos 110 e 112, Esc, Mat 3a Cat - Pedreira - Código 113

São composições auxiliares para cálculo da escavação de 3a categoria. Estes preços


também não podem ser usados separadamente. Caso a fiscalização utilize estes preços, estará
pagando duplamente os materiais explosivos utilizados nas escavações de 3a categoria.

• Alvenaria de 15 cm – Código 114

É uma composição auxiliar para cálculo de alvenarias de caixas de drenagem. Pode se


utilizada, separadamente, caso necessário. Na Tabela de julho de 2000, alterou-se a posição
deste item, pois estava deslocado.

• Carga, Transp, Espalhamento de Mat de Decapagem para Recomposição Ambiental Área


de Jazida – Distâncias Variáveis Códigos 120 a 124

Ao decapar uma jazida de solo, para utilizá-la na terraplenagem, é usado o preço de


Escavação, carga e transporte do respectivo material, considerando o intervalo de DMT. O
material é deixado a uma distância que não atrapalhe os serviços.

Após o término do uso da jazida, recoloca-se o material da decapagem de novo,


recompondo-se a camada vegetal da jazida. Estes itens do código 120 a 124 foram criados
para pagamento destes serviços.

• Reaterro de Canteiros Código 130

Ë o aterro com apiloamento manual. É o compactar com compactador manual - sapo.


Na Tabela pode ser usado o item 1.080 - reaterro de valas p/bueiros ou 130 - reaterro de
87

canteiros. Os dois itens são compostos somente com ferramentas manuais e sapo. Já, o
apiloamento mecânico é a compactação com equipamentos de terraplenagem (rolos
compactadores).

• Compactação de Aterros com Diferentes Graus de Compactação Códigos 136, 150 e 151

É a execução dos aterros de solo, seguem a Especificação Geral. Os usuais são os


correspondentes ao Proctor Normal ou :
• 95% PN - 95% AASHO T99 - Código 136
• 100% PN - 100% AASHO T99 - Código 151

Os volumes a serem considerados são compactados na pista.

• Execução de Aterros de Rocha E Mistos – Código 152 e 153

São serviços previstos nas especificações do DAER/RS.

• Execução de Aterros com Areia – Códigos 154 a 167

São aterros executados com areia retirada de dunas, cujo preço inclui a escavação, ou
aterros de areia com preço comercial, que é importada. Nos dois casos, deve ser computado o
transporte da areia, seja produzida ou adquirida comercialmente.

• Remoção de Solos Moles - Códigos 180 a 183 – e Remoção de Solos Inadequados

A escavação dos solos inadequados ao subleito pode ser necessária por dois motivos:
a)- quando se tratar de solos moles e, conseqüentemente, não-adequados ao subleito,
cujo material não se consegue escavar com equipamento tradicional, tendo que se usar
equipamento especial;
b)- ou por se tratar de solo que não tenha, por exemplo, o CBR mínimo exigido na
especificação. Tem que ser escavado, mas não necessita de equipamento especial como os
solos moles. Utilizam-se, para estes casos, os itens de escavação normal, dependendo da DMT
que determina para onde será transportado.

Nas camadas finais de reforço, itens de Pavimentação, pode-se substituir este solo por
outro, aí se utilizam os serviços de substituição de solos inadequados, código 711 e a
seqüência de serviços que vem depois dele, podendo ser até mesmo com brita. Na
terraplenagem, deve-se seguir o exposto acima.
88

• Decapagem da Pedreira Códigos 501 a 533

São serviços iguais ao de terraplenagem para os diversos intervalos.


• Remoção de Paralelepípedo – Código 548

Este preço também serve para remoção de poliédricos ou de blocos de concreto. O


pagamento é em m2. No Código 980, tem-se a remoção de paralelepípedos, considerando o
reaproveitamento do material.

• Revestimento Primário Mat de 1a e de 2a itens 550 e 561

São utilizados para revestir estradas de terra que não possuam revestimento asfáltico.
O revestimento de 2a categoria, mais usado, é o saibro. Nos orçamentos dos programas de
revestimento primário, citados no item 4.2 desta dissertação, esses serviços são abertos em
vários itens, de forma a possibilitar ao Distrito Regional contratar somente a extração do
saibro e executar com pessoal e equipamento próprio o transporte do material.

Caso seja utilizado este item, o projetista deve informar a DMT, para o transporte ser
incluído no preço.

• Fornecimento, Espalhamento, Compactação ou Acomodação de Brita ou Material


Rochoso Local para Fechamento de Corte em Rocha – Códigos 564 e 566

No caso de execução de corte em rocha, pode ser necessário o fechamento final com
brita ou material local, para regularizar a seção do terrapleno, que não fica regular após a
detonação. O transporte deve ser incluído no item, por isso o projetista tem que indicar qual a
DMT a ser utilizada.

• Lastro de Brita para Bueiros – Código 570

Nos bueiros de acesso, cujos preços são os mesmos de esgoto pluvial, o tubo é
assentado diretamente sobre o terreno. Em alguns casos, a fiscalização solicita um lastro de
brita para assentar esse bueiro. É pago em m3.

O equipamento utilizado é retroescavadeira, com ferramentas manuais, e a produção é


baixa, diferente da execução do serviço anterior, que o espalhamento é na pista, de forma
contínua.
89

5.2- PAVIMENTAÇÃO

São os serviços dos códigos 546, 547, 565, 576 ao 980; 8020; 9090 a 9098; 9280 da
Tabela. Mais especificamente, a partir do item 576, os preços da Tabela referem-se à
Pavimentação. Serviços que são executados após o término da terraplenagem, ou seja, os
caminhos percorridos são sobre caminhos revestidos ou pavimentados. No DAER/RS, para
fins de custo, a partir do término da terraplenagem não se utiliza baixas velocidades de
transportes em caminho de serviço.

• Remoção Mecânica de Pavimento e Remoção Manual de Pavimento – Código 546 e 547

A remoção de pavimento, em áreas grandes, é feita com equipamentos de


terraplenagem, mas as áreas pequenas são removidas com equipamentos manuais. O
pagamento é por m3.

• Camada Drenante de Brita - Código 565

É a camada drenante de brita, utilizada como componente estrutural do pavimento. É o


mesmo preço da camada final de regularização da seção de aterro de rocha. O equipamento
vai espalhando de forma contínua a brita.

• Pedra-de-Mão, Britada, Cascalho, Laterita e Seixo Código 580 a 590

Os próximos itens referem-se aos materiais pétreos, que farão parte de algum serviço
de pavimentação. Por exemplo, a pedra-de-mão é utilizada para compor o preço de Base ou
Sub-Base de Macadame Seco. É o preço do processo de britagem inicial, só no britador
primário. São composições auxiliares.

O item 584 é o preço somente para britar, produzir a pedra, assim como o 585 e o 586
do cascalho ou da laterita. Já o item 583 é a Pedra Britada Usinada, ou seja, é o preço de
produzir a brita e usiná-la, para utilização como insumo na Sub-Base ou Base de Brita
Graduada. Os demais itens são também insumos de materiais pétreos.

O seixo britado – produção, código 587, tem o custo inferior ao da pedra britada –
produção, código 584, pois o seixo é encontrado na natureza, não necessitando do custo para
escavá-lo como a brita.

Reforça-se que estes serviços são todos auxiliares.


90

• Regularização do Subleito – Código 591

Este preço está de acordo com a especificação e não suscita dúvidas.

• Reforço do Subleito e Substituição de Solos Inadequados do Subleito – Código 606 a 791

Estes itens são polêmicos e, para esclarecer a questão, recorreu-se às especificações


técnicas.

Remoção e substituição de solos inadequados do subleito é um serviço de


terraplenagem pelas Especificações.

“É a escavação e substituição de materiais nitidamente instáveis do subleito de corte e aterros,


por condições da umidade excessiva e de aeração praticamente inviável (borrachudos), e/ou por
características intrínsecas de baixo poder-suporte. Apresenta-se sob a forma de bolsões ou em
áreas restritas, que possam afetar o bom desempenho do pavimento a ser-lhes superposto e cujo
surgimento não possa ser atribuído à imperícia ou negligência na execução dos serviços de
terraplenagem.”(DAER/RS-1998)

Seguindo as Especificações, os materiais removidos deverão ser substituídos por


outros de qualidade igual ou melhor que a do restante corpo estradal circunjacente, em termos
de ISC, expansão e teor de umidade, cabendo à Fiscalização indicar-lhes a origem.

Essa definição está de acordo com a descrição já dada no item de terraplenagem:


remoção de solos moles ou solos inadequados ao subleito, onde foi definida a diferença de
preços em função dos dois motivos: solos moles ou solo que não tenha, por exemplo, o CBR
mínimo exigido na especificação

Já o reforço do subleito, nas especificações Técnicas, é um serviço de Pavimentação,


definido como a camada de espessura constante transversalmente e variável
longitudinalmente, de acordo com o dimensionamento do pavimento, fazendo parte integrante
deste, e que será executado sobre o subleito.

Os materiais a serem empregados no reforço do subleito deverão ser proveniente de


jazidas indicadas no projeto, possuindo características superiores às do subleito.

Então, os serviços de pavimentação são os itens de reforço do pavimento , códigos 606


e 621, quando o material de reforço for de 1a ou de 2a, , este último utilizado para o Reforço do
subleito de solo laterítico, códigos 636, 651, 666, 681, 696, respectivamente para os reforços
91

de cascalho britado, seixo natural, seixo britado, de rachão com camada de bloqueio e de brita
graduada.

O transporte dos materiais utilizados no reforço deve constar como um item à parte, tal
como os materiais para as bases e sub-bases. Os transportes devem ser medidos, de acordo
com o tipo de material e a DMT de projeto, com as fórmulas de transportes constantes na
Tabela Códigos 8006 e 8007.

Os itens referentes à substituição de solos inadequados, código 711, e a seqüência de


serviços que vem depois dele, na Tabela, podem referir-se às camadas finais do subleito,
considerando-se serviços já de Pavimentação. É viável substituir o solo inadequado por outro,
podendo ser até mesmo com brita.

É importante informar que no preço dos itens Substituição de Solos Inadequados por
outros materiais:
• não está incluído o custo da escavação do material que será substituído;
• está incluído o custo com a escavação do material que virá substituir o outro,
provavelmente, de alguma jazida.

• Sub-base ou base de diversos tipos códigos 801 a 879

A partir do código 801, a Tabela apresenta os preços dos mais variados tipos de sub-
base ou base utilizados em pavimentação tais como sub-base ou base de brita graduada, de
solo-cimento, de rachão, de macadame hidráulico, de macadame seco. A definição, se a
camada será de base ou sub-base, é do projetista.

São serviços medidos em m3, compactado na pista.

Todos os preços excluem os transportes dos materiais pétreos. Estes são, normalmente,
pagos à parte nos contratos. Os preços de referência destes transportes estão nos itens: 8010
para a brita graduada, 8008 para o macadame seco e 8009 para o rachão, no final da Tabela.
Nestas fórmulas, já constam os coeficientes de empolamento necessários para transportar os
materiais, podendo ser utilizada a mesma quantidade compactada para medi-los.
92

• Selagem de Trincas com Manta Geotêxtil - Código 880

O item 880 é a selagem de trincas com geotêxtil não-trançado, não incluindo o banho
com emulsão.

• Imprimacão/Pintura de Ligação/Capa Selante - Códigos 881, 883 e 885

Estes itens têm seus preços de acordo com as especificações. Não incluem os materiais
asfálticos, nem o seu transporte.

A fórmula adequada para transporte desses materiais asfálticos, caso necessitem serem
incluídos, é a 8003 – transporte asfalto a frio, no final da Tabela.

Para a capa selante, como tem agregado na sua composição, é necessário calcular o
transporte deste agregado na obra específica.

• REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS – CÓDIGOS A PARTIR 887

A seguir, passa-se a esclarecer aspectos referentes aos preços dos diversos


revestimentos.

• Lavagem do Agregado – Código 890

É o preço para lavar o agregado utilizado nos tratamentos superficiais. O objetivo da


lavagem é retirar o pó do agregado, permitindo maior aderência do material asfáltico.
Medidos em m3. Este item só é pago quando a lavagem for realizada de forma adequada.
Lavagem no caminhão não é medida.

• PMF e PMQ - Códigos 894 e 895

Para o PMQ, se for incluído no preço o transporte do material asfáltico, deve ser usada
a fórmula do item 8004 – transporte asfalto a quente.

• CBUQ - Códigos 896, 897, 905, 9095 e 9096

É comum o leigo confundir o revestimento asfáltico tipo CBUQ com o material


asfáltico CAP-20.

O CBUQ – Concreto Betuminoso Usinado a Quente - é a mistura de materiais, em


usina apropriada. Os materiais utilizados são:
93

⇒ material pétreo (agregado graúdo – brita)


⇒ material de enchimento (agregado fino – areia ou pó-de-pedra ou filler)
⇒ material asfáltico tipo CAP-20

Cada um desses componentes tem o custo com transporte, que deve ser acrescido ao
preço da Tabela.

A mistura resulta numa massa asfáltica, que será transportada até a pista (obra).

Os diversos preços de CBUQ, que aparecem na Tabela, diferenciam-se por:

⇒ Código 896 - É o CBUQ para a pavimentação de uma rodovia nova Depende de


liberações de canchas com a base compactada e imprimada, pois a quantidade de base a ser
executada é limitada a uma extensão máxima de dois quilômetros. Tem produção menor, logo é
mais caro. O material de enchimento desta composição é a areia. Este preço não inclui o material
asfáltico, nem o seu transporte da refinaria até a usina. Medido em m3. Devido à produção mais
baixa, também é usado no caso de tapa-buracos.

⇒ Código 897 – É o CBUQ para recapeamento ou reperfilamento. Como já existe o


pavimento, não é necessário interromper a execução para aguardar a base estar imprimada. A
produção é maior e contínua, logo o preço é mais baixo. O material de enchimento também é a
areia. Também não inclui o material asfáltico, nem o seu transporte da refinaria até a usina.
Medido em m3.

Deve-se incluir o transporte da massa asfáltica e da areia nestes preços de CBUQ.

⇒ Código 905 - É similar ao 896, para a pavimentação de uma rodovia nova, com
produção reduzida e conseqüente preço mais alto. A única diferença é que o material de
enchimento desta composição é o filler. Medido em m3

⇒ Código 910 – É similar ao 897, para recapeamento ou reperfilamento., a produção é


maior e contínua, e o preço é mais baixo. A única diferença é que o material de enchimento é o
filler. Medido em m3

⇒ Código 9095 – É o CBUQ com material asfáltico incluído. É medido em tonelada. O


material de enchimento também é a areia. É utilizado nos programas de massa asfáltica. A
produção não é reduzida.

⇒ Código 9096 – É o CBUQ com material asfáltico incluído. É medido em tonelada. A


única diferença com relação ao 9095 é que o material de enchimento também é o pó de pedra.
Quando a região tem dificuldade de obtenção de areia, a massa asfáltica é calculada sem a areia e
seu transporte e, aumentado o consumo da brita.
94

• AAUQ – Código 898

O preço da Tabela não inclui material asfáltico.

• Reciclagem de Pavimento – Código 899, 900 e 901

Preços apropriados em acompanhamento da execução dos serviços por empreiteira,


com uso de recicladora. O mesmo equipamento fresa o pavimento (inclui até a base) com
espessuras variáveis de 10 a 17 cm, recicla este material dentro da recicladora, acrescentando
espuma asfalto e com uso de cimento, é feito o novo pavimento. O DAER/RS não possui,
ainda, especificações deste serviço.

• Lama Asfáltica com Ruptura Controlada (7 mm) e Microconcreto com Asfalto


Modificado com Polímeros e Fibras (1,5 cm) Códigos 903 e 904

Os preços destes revestimentos incluem o material asfáltico. São utilizados para


rejuvenescer os pavimentos. Seus usos são recentes. Medidos em m2. Deve ser informada a
DMT do asfalto.

• Fresagem Contínua e Descontínua a Frio – Códigos 920, 921, 922, 923

O DAER/RS não possui, ainda, especificações deste serviço. É necessária a definição


de quando uma fresagem passa a ser descontínua, pois gera preço maior, visto que a produção
é reduzida.

• Revestimentos Diversos – Códigos 950 a 960

Do item 950 em diante, tem-se as pavimentações com paralelepípedos (com colchão


de areia e sem), pedra irregular e com blocos pré-moldados de concreto articulado tipo PAVI-
S.

Esses preços são referenciais, pois o mais indicado é pesquisa de preços na região
onde será utilizado este revestimento. Ao se acrescentar os transportes do material nestas
composições, os preços ficarão inviáveis, já que a pesquisa destes materiais é feita em Porto
Alegre. Logo, ao fazer um orçamento com estes revestimentos, é aconselhável a pesquisa do
preço de cada material na região onde será aplicado, para tornar viável o uso deste tipo de
revestimento.
95

Também, no item 955, tem-se passeio de laje de grês. O item 980 está deslocado,
devendo ficar próximo do 548.

5.3- DRENAGEM

Como as obras rodoviárias necessitam de grandes quantidades de materiais,


normalmente não-disponíveis próximos à obra, e considerando que os preços pesquisados dos
materiais não incluem estes transportes é necessária a indicação no projeto destas DMT,
conforme já descrito nesta dissertação.

Deve-se observar que a DMT da areia, neste caso, será do local da aquisição até a
obra, diferente da areia para a pavimentação CBUQ, que será considerada do local da
aquisição até a usina.

A DMT da brita também servirá para cômputo no preço de enchimento de drenos.

Outro dado importante é a DMT para transporte dos tubos para os bueiros (artefatos de
cimento).

O estudo feito com o orçamento, apresentado nesta pesquisa, mostra que a variação
dos preços dos itens de drenagem com abastecimento das distâncias de projeto é da ordem de
10%, com relação aos preços de Tabela (sem transporte).

• Escavações/Reaterros na Drenagem Códigos 1000 a 1082

Nos preços dos drenos, não está incluída a escavação. A escavação é medida no item
escavação de elementos de drenagem, pois dependem do tipo de solo onde será executado, ou
seja da sua dificuldade de ser escavado, podendo ser de 1ª , 2ª ou 3ª categoria, da mesma
forma que a terraplenagem. O mesmo preço é usado para as escavações da drenagem
superficial, como para a subterrânea.

Os preços das escavações para drenagem são diferentes das escavações para os
bueiros, pois, nos primeiros, não se pode utilizar o material para reaterro, tendo que ser
retirado do local, enquanto, nos bueiros, o material escavado é reaproveitado, podendo ser
conservado próximo do local para após ser reaterrado (pagos com preço do item reaterro
valas bueiro). A escavação dos elementos de drenagem pode ser manual ou mecânica.
96

Reaterro de valas com material selecionado é o preço para o caso do material a ser
utilizado no reaterro provir de uma jazida. Deve-se abastecer a composição de preços com a
distância de transporte deste material, para ser computado no preço.

• Compactação de Áreas Confinadas – Código 1083

Este é um serviço (preço) auxiliar, pois nos reaterros já estão incluídos os custos de
compactação – este item não deverá nunca ser medido à parte, pois estará sendo pago duas
vezes o mesmo serviço.

• Calha de Concreto – Códigos 1083 a 1087

É o elemento de drenagem que utiliza meio tubo nos diversos diâmetros. Pago em
metro.

• Acesso a Propriedades Adjacentes/Bueiros de Acesso/Esgoto Pluvial – Códigos 1090 a


1148

Os preços de esgoto pluvial de diversos diâmetros são os bueiros de acesso, quando o


bueiro é executado sem berço de concreto. Os tubos podem ser armados ou simples,
dependendo do projeto.

As testadas acompanham, normalmente, os bueiros de acesso, cuja cotação na Tabela


é do código 2518 em diante.

As bocas de bueiro acompanham os bueiros com berço de concreto, BSTC, BDTC,


BTTC, etc.

• Valetas / Sarjetas / Transposições / Decidas D’água / Caixas de Ligação, de Passagem /


Dissipadores de Energia

Códigos 1150 a 1220, 1230 a 1420, 1430 a 1480, 1570 a 1831, 1833 a 1849, 1865 a 1930,
2091 a 2119, 2200 a 2273, 2274 a 2275, 2276 a 2295, 2301 a 2372

Os demais preços de valetas (de corte e de aterro), sarjetas (de diversos tipos de seção
e de grama ou de concreto) seguem a nomenclatura dos detalhes do Álbum de Drenagem do
DAER, bem como as transposições de segmentos de sarjetas, as entradas e descidas d’água, as
decidas d’água tipo rápido e em degraus, as caixas de ligação, de passagem, os dissipadores
97

de energia para sarjeta e para bueiros, as bocas de lobo, as caixas coletoras, os poços de visita,
as chaminés de poço de visita.

É interessante salientar que as caixas coletoras de sarjeta, quando necessitarem de


tampa (grelha de ferro ou de concreto), estas devem constar como um item à parte, códigos
2274 e 2275. Alguns elementos são medidos por metro e outros por unidade.

Com a revisão proposta nos preços dos concretos, os preços dos itens da drenagem que
tem concreto, ou seja, a maioria, irão reduzir, conseqüentemente.

• Meio Fio de Concreto – Códigos 1490 a 1551

Na pesquisa realizada, verifica-se que os preços de meio-fio necessitam de revisão, da


mesma forma que o dos concretos utilizados para os demais elementos de drenagem. A
execução do serviço é in loco, que pode ser substituído por peças pré-moldadas. Com a
revisão dos consumos de concreto, o preço poderá se ajustar.

• Drenos – Código 2329 a 2500

Os preços dos drenos incluem todos os materiais e mão-de-obra necessários para a sua
execução. A brita, a manta geotêxtil, quando especificada, o tubo, etc. Não inclui a escavação,
em função das escavações possuírem preços diferenciados, dependendo do material a ser
escavado (1ª , 2ª ou 3ª). Os drenos são medidos em metros e as bocas em unidade.

• Demolição – Códigos 2510 a 2513

São as demolições de alvenaria de pedra, de concreto simples e armado e alvenaria que


se fazem necessários em função de recuperação de elementos de drenagem. Medidos em m3.

• Limpeza e Desobstrução de Bueiros Simples, Duplo e Triplo – Códigos 2514 a 2516

É a execução de limpeza e desobstrução de bueiros existentes. Medido por metro.

• Bueiros e Bocas de Bueiros– Códigos 2518 a 3150

São todos os tipos de bueiros e bocas utilizados e de acordo com o álbum de drenagem
do DAER/RS. Os preços de tabela são considerando as espessuras de recobrimento de 2,50m,
com consumos correspondentes de concreto, formas, aço, tubos, etc.
98

Se o bueiro possui de camada de aterro, sobre ele, superior a 5 metros, tem-se que
pesquisar nos modelos do Álbum de Drenagem a quantidade (o consumo) de cada item da sua
composição de preços, pois o bueiro será mais robusto para suportar a carga. As quantidades
de lastro, forma, concreto do bueiro 1,5x1,5 simples ficam iguais até 5 metros de
recobrimento. Mais que isso, alteram-se os consumos de concreto, argamassa, aço, madeira
para executá-lo, alterando o preço.

• Testadas – Código 2590 a 2596

Entre os bueiros e as bocas, encontra-se o preço para as testadas, a serem utilizadas


como complementos dos bueiros de acesso.

• Remoção de Bueiros – Códigos 2671 a 2684

Preços para remoção de tubos de bueiros executados que devem ser desmanchados.

• Pedra Jogada, Arrumada e Argamassada - Código 3160 a 3180

São os diversos tipos de uso de pedra, principalmente na drenagem. Pedra amarroada


de bueiros é igual ao preço de pedra arrumada da Tabela. Estes serviços têm preço elevado,
pois não são executados com equipamentos, como a camada drenante e o rachão, mas de uma
forma meio manual.

• Argamassa, Concretos, Aço e Formas – Código 6000 a 6120

São as composições de preços auxiliares para execução dos elementos de drenagem


como para obras de arte especiais (pontes e viadutos). Verificou-se que os preços de concreto
estão mais elevados do que em outros Estados e, na bibliografia pesquisada, detectou-se o
problema no consumo de cimento utilizado na composição.

O escoramento, código 6120, é para bueiros, drenagem. Não é para pontes.

5.4- OBRAS COMPLEMENTARES


Códigos 7010 a 7066

Estes itens contêm preços de obras complementares, tais como cercas, enleivamentos,
hidrossemeaduras, etc.
99

5.5- OBRAS DE ARTE ESPECIAIS


Códigos 7070 a 7260

Escoramento para pontes é Código I - é o escoramento para alturas de pontes


inferiores a 8 metros (h<8m). As escavações de materiais para pontes são mais caras que as de
terraplenagem normais, em função das dificuldades executivas.

O preço do tubulão por m3 é auxiliar. O preço que se deve usar, para orçar, é o por
metro.

5.6- SINALIZAÇÃO
– Códigos 7259; 7262 ao 7785

HORIZONTAL: Preços tabelados. Áreas especiais preço diferenciado. Pintura branca


e amarela mesmo preço.

VERTICAL: Preços tabelados. Semi-refletiva e toda refletiva, dependendo do tipo


definido pelo projetista, considerando o tipo de placa: de regulamentação, de advertência,
placas indicativas e placas de serviço auxiliar.

Verificou-se que os preços de pórticos têm seu preço alto, mas houve dificuldade de
comparação em virtude dos tipos de pórticos. Os cotados são treliçados.

Para as tachas e os tachões, com a ampliação de cotação entre fornecedores de fora do


Estado, foi possível reduzir o preço tabelado.

Nos projetos em que constam tachas, nos Quadros de Quantidades, tem-se 4x4 m e
8x8 m. É o afastamento entre elas e não, o indicativo do tipo de tacha.

Delineador para defensas é o mesmo que refletivo prismático para defensa, Código
7273 da Tabela. As defensas são dispositivos de aço ou de concreto, utilizados para atenuar o
choque de um veículo desgovernado contra estruturas fixas, ou evitar a sua saída da
plataforma da estrada, sempre que houver perigo do veículo rolar pelo talude dos aterros.
Podem ser simples ou duplas.

Para elaboração de orçamentos com controladores eletrônicos ostensivos de


velocidade – CEOV, deve-se ter o cuidado de não o incluir no cálculo da mobilização, quando
o orçamento for de aluguel de controlador e de sinalização.
100

Pela dificuldade de contratar os serviços sinalização vertical, possíveis de serem


concluídos em um prazo curto, por exemplo, de um mês e, no mesmo contrato, alugar o
equipamento por um ano, optou-se por separar os orçamentos e as licitações. Também, pelo
fato de fornecedoras diferentes disponibilizarem os serviços de sinalização e equipamentos.

O preço dos controladores eletrônicos ostensivos de velocidades, tabelado, é aluguel


para um equipamento, por mês. A tabela tem tipos diferentes de CEOV, 1/1; 1/2; 2/1 por
exemplo, ½ 2 TORRES, 1 MICRO. O preço de tabela do CEOV inclui instalação e
manutenção. Quanto ao controle e gerenciamento dos dados (formatação), é considerado que
será executado, no DAER/RS, pelo 1o DRR.

Os controladores eletrônicos discretos de velocidade - CEDV - são os pardais. O


custo médio é de R$ 10.000,00/mês. Não tem preço em Tabela. É pesquisado caso a caso.

5.7- FÓRMULAS DE TRANSPORTES

Códigos 7800 a 8019 e 9101

Utiliza-se a fórmula y = ax + b, onde, substituindo-se o x pelo valor da distância


média de transporte, em quilômetros, considerando o tipo de via que está sendo percorrido. O
resultado, y é em reais. Verificaram-se valores elevados, podendo ser devido ao preço de
aquisição dos veículos, já que seu cálculo depende deste custo.

Como, normalmente, a usina e a pedreira utilizadas em obras com CBUQ, PMQ e


PMF são juntas, instaladas no mesmo lugar, não é necessária a informação da Distância
Média de Transporte da brita até a usina, pois a DMT é nula. Nos casos em que a pedreira está
distante da usina, este dado deve constar no projeto, pois altera o preço.

Já, nos revestimentos tipo TSS, TSD, TST, é indispensável a informação da DMT do
agregado (brita) até a aplicação na pista, pois não é necessária a usina para gerar a massa
asfáltica, já que os materiais vão da pedreira (com usina de solos), nos caminhões, direto para
aplicação em camadas na pista.
Por exemplo, a fórmula de transporte da base de brita, na Tabela, é:
y BASE DE BRITA = 0,55 XR + 0,39 XP + 0,82 por metro cúbico
Já, a fórmula de transporte da massa asfáltica é:
y MASSA ASFÁLTICA = 0,23 XR + 0,15 XP + 0,65 por tonelada
101

Considerando os parâmetros apresentados, para transformar em metro cúbico,


multiplica-se pela massa específica e obtém-se: fórmula/ ton x 2,3 ton/m3 = fórmula / m3
y MASSA ASFÁLTICA = 0,52 XR + 0,34 XP + 1.49 por m3
referência do exemplo: jul/99
Por outro lado, o transporte com caminhão basculante de 9 m3, código 8002, é o
transporte medido no caminhão, com a fórmula
y = 0,87 Xcs + 0,37 Xr + 0,26 Xp + 0,55 (material solto).
No caso de transporte material 1ª categoria, código 8006, em diante é o transporte
medido na pista, fórmula
y = 0,57Xr + 0,40 Xp + 0,85 (material compactado).
da jazida para o caminhão = x 1,2
do caminhão para a pista (compactado) = x 1,3

JAZIDA CAMINHÃO PISTA


(MATERIAL SOLTO) (MATERIAL COMPACTADO)

x 1,2 x 1,3

FIGURA 18 – Exemplo esquemático de empolamento.

5.8- MATERIAIS ASFÁLTICOS


– Códigos 9200 a 9206

É o preço do material asfáltico cotado na Petrobrás, por tonelada, não incluindo BDI.

5.9- MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO


Código 9210 a 9250

Poucos são os itens de serviços tabelados para manutenção e conservação. A


laminagem é a patrolagem, Código 9250. É necessária a ampliação destes itens.
102

5.10- SUMÁRIO E CONCLUSÕES DO CAPÍTULO 5

Neste Capítulo, detalharam-se e analisaram-se os serviços codificados e os preços da


Tabela de Preços Unitários do DAER/RS.

Sugere-se que a Tabela referencial, para disponibilizar para terceiros, exclua os custos
indiretos (BDI) ou somente o lucro, de forma que os custos indiretos fiquem a critério das
empresas que participem de uma determinada licitação, em função do caráter particular de
cada projeto ou serviço específico, da sua administração enxuta ou não, do plano de obra, da
sua disponibilidade na ocasião da obra, do seu custo de oportunidade, do seu lucro, etc.

Já no Preço Oficial do órgão, como é balizador máximo admissível da licitação,


constará o BDI adotado pelo mesmo.

Nos preços de serviços de escavação, carga e transporte, alerta-se para as diferenças


significativas de valores de acordo com o trecho, caso seja dentro da obra, onde a abertura de
elementos de drenagem e o andamento da obra prejudicam a velocidade da via a ser
percorrida, ou fora dele, transitando caminhos revestidos ou pavimentados.

Foi verificado um sério problema nos serviços de terraplenagem, para o órgão público.
As empresas estão executando diversos serviços com escavadeira hidráulica, possivelmente,
porque reduz sensivelmente o custo dos serviços de terraplenagem, mas a composição destes
serviços depende, além da sua formatação teórica, de verificação, in loco, da produção deste
equipamento. Os outros Estados, os órgãos, também, ainda não adotaram este tipo de
equipamento para os serviços de terraplenagem, a fim de se comparar os dados.

É necessária a ampliação de preços para execução de serviços de conservação.

No Capítulo 6, é apresentado o Estudo de Caso.


103

6. ESTUDO DE CASO: OBRAS DO DAER/RS

Efetuou-se levantamento de orçamentos de construção e de restauração de rodovias


com o objetivo de analisar os principais fatores que influenciam no preço, por quilômetro, das
obras rodoviárias.

Os dados referem-se aos Preços Oficiais ou de Referência, elaborados pelo DAER/RS,


calculados pela Equipe de Economia Rodoviária do órgão.

Salienta-se que, nas licitações, as empresas podem ter apresentado preços diferentes
dos orçados pelo órgão, já que o orçamento é preço de referência e não o preço máximo
aceitável, como nas licitações sem financiamentos internacionais. Os preços efetivamente
contratados são diferentes dos apresentados.

Por outro lado, informa-se que os quantitativos que geraram os orçamentos são os
iniciais, projetados. Ao longo das obras, ocorrem distorções em relação aos quantitativos
apresentados para elaboração do orçamento inicial, em virtude de diversos motivos, tais
como:
• licitações baseadas em Projetos Básicos e, ao ser executado o Projeto Final de
Engenharia, ocorrem modificações, alterando os quantitativos iniciais ou inserindo serviços
extras;
• alteração na classificação do tipo de material utilizado na terraplenagem, visto
que os quantitativos iniciais são elaborados com base em sondagens esparsas ao longo do
trecho e, na execução, a classificação pode sofrer modificações;
• situações imprevisíveis posteriores ao projeto.

Nos dados levantados, está sendo apresentado, também, o valor total da proposta da
empresa nas licitações que já ocorreram. Os orçamentos de obras, em fase de licitação ou a
licitar, são com base nos primeiros quantitativos apresentados à Equipe para encaminhamento
ao Banco para análise, sendo que, até a licitação, pode ter havido variações de projeto, não
servindo de parâmetro formal.
104

6.1- FUNDAMENTOS ESTATÍSTICOS

Para descrever dados observados ou realizar inferências a partir de uma amostra


utilizam-se técnicas da Estatística Descritiva ou da Indutiva.

A Estatística Descritiva se ocupa da descrição de um conjunto de dados, sejam eles


amostrais ou populacionais. Esta descrição é feita através de medidas estatísticas – de
tendência central, de variabilidade e de assimetria.

As principais medidas de tendência central são a moda, a mediana e a média. A moda


é o valor que ocorre com maior freqüência. A mediana é o valor que divide o conjunto de
observações exatamente no meio, de tal maneira que o número de observações maiores do que
seja igual ao número de observações menores que a mediana. Já a média aritmética é igual à
soma de todos os valores observados dividida pelo número de observações. Ela é o centro de
gravidade da distribuição da variável.

A aplicação da média requer que a variável seja quantitativa. As variáveis podem ser
quantitativas, isto é, variáveis que são medidas em uma escala numérica, como por exemplo,
volume de vendas mensais, número de passageiros, temperatura, resistência, e, qualitativas,
que não pode ser medida em uma escala numérica, por exemplo, as marcas de carro preferidas
por consumidores, fabricantes de uma ferramenta de corte (A e B), o turno (manhã, tarde ou
noite), sexo (masculino ou feminino).

Uma outra distinção importante é entre variáveis contínuas ou discretas. Variáveis


discretas são aquelas associadas a processo de contagem como, por exemplo, número de
empregados de uma empresa, enquanto que as contínuas são as derivadas de procedimentos
de mensuração, como as alturas de um grupo de pessoas. A diferença fundamental entre elas é
que as contínuas podem assumir u número infinito de valores para qualquer intervalo dado,
por menor que seja, ao contrário da discreta.

As principais medidas de dispersão ou de variabilidade são a variância e o desvio


padrão. A variância é a média dos quadrados dos desvios em relação à média e o desvio
padrão é a raiz quadrada positiva da variância.

Por outro lado, a Estatística Inferencial ou Indutiva permite fazer inferências, isto é,
estimativas, previsões sobre um conjunto populacional, com base nas informações contidas na
amostra.
105

Uma das técnicas mais utilizadas para investigar e modelar o relacionamento existente
entre a diversas variáveis de um processo é a Análise de Regressão Linear. Sua utilização vem
se ampliando a cada dia, principalmente, devido ao fato da análise de regressão ser baseada na
idéia, relativamente simples, de se empregar uma equação para expressar o relacionamento
entre as variáveis de interesse.

A análise de regressão processa as informações contidas em um conjunto de dados de


forma a gerar um modelo que represente o relacionamento existente entre as variáveis de
interesse de um processo.

A análise estatística utilizada neste trabalho foi fundamentada na ferramenta de análise


de regressão múltipla. A regressão múltipla é um meio de adequar funções e dados
existentes, permitindo quantificar as relações entre as variáveis e testar hipóteses a respeito de
tais relações.

Em uma regressão linear as funções que se encaixam nos dados existentes, apresentam
a seguinte forma: Y = b0 + b1X1 + b2X2 + . . .+ bkXk + e

Essa equação relaciona uma variável dependente Y a diversas variáveis independentes


X1, X2,. . . Xk. Uma variável é algo cuja magnitude pode mudar, isto é, algo que pode assumir
diferentes valores. O termo b0 representa o ponto de interseção da reta com o eixo vertical,
enquanto bk é a inclinação. O e representa a influência coletiva de quaisquer variáveis
omitidas no modelo que também possam afetar Y. O objetivo da regressão é obter parâmetros
b1, b1, . . ., bk que melhor se ajustem aos dados disponíveis.

Algumas vezes a variável a ser utilizada é do tipo qualitativa e discreta. Neste caso, é
necessário associar um conjunto de níveis numéricos a uma variável qualitativa para que seja
possível avaliar, utilizando um modelo de regressão, o efeito que ela pode exercer sobre a
variável resposta. Isto é feito por meio do uso de variáveis indicadoras - dummy (Werkema,
1996).

Como exemplo, seguindo o citado autor, seja a variável qualitativa fabricante de


ferramenta de corte em que se tem dois níveis: fabricantes A e B. Sendo o objetivo de
determinado estudo avaliar os efeitos exercidos pelas variáveis fabricante da ferramenta de
corte e velocidade do torno no tempo de vida útil da ferramenta, através de ajuste de um
modelo de regressão que relacionasse estas variáveis, é possível utilizar uma variável
indicadora – dummy - que assuma os valores 0 e 1 para identificar os níveis desta variável
106

regressora. Assumindo os valores 0 e 1, usualmente utilizados, caso a observação seja obtida


do fabricante A ou do B.

No modelo de regressão múltipla, cada coeficiente de inclinação mede o efeito de uma


modificação ocorrida na variável independente sobre a variável dependente, mantendo
constantes os efeitos de todas as demais variáveis interdependentes.

O critério adotado para o ajuste é o de minimizar a soma dos quadrados residuais


entre os valores reais de Y e os valores ajustados de Y, obtidos depois da equação ter sido
estimada. É o denominado método dos mínimos quadrados.

As variáveis a serem incluídas no modelo devem ser testadas, através do teste de t-


student a um determinado nível de significância, qualificando-as ou não para fazer parte do
modelo.

Para verificação da qualidade do ajuste, o coeficiente de determinação utilizado na


análise de regressão é o R-quadrado (R2), que mede o grau de eficiência do ajuste do modelo.
É a performance do modelo e seu valor varia entre 0 e 1. Quanto mais próximo de 1, significa
que as variáveis independentes melhor descrevem a variação ocorrida na variável dependente.
Quando R2 é próximo de zero, significa que as variáveis independentes consideradas no
modelo não possuem relação linear com a variável dependente.

Após estimado o modelo passa-se à fase de calibração onde se verifica a validade do


modelo para que possa ser empregado como base de futuras análises. A validação do modelo
tem como finalidade determinar se o modelo irá atender, com sucesso aos objetivos para os
quais foi construído. Esta fase inclui estudos de coeficientes para determinar se seus sinais e
magnitude fazem sentido no contexto do fenômeno estudado. É importante avaliar o seu
emprego para um novo conjunto de dados visando avaliar a sua capacidade preditiva.

6.2- CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA

Analisou-se uma amostra de 17 (dezessete) orçamentos de obras de construção de


rodovias, financiadas pelo BID, e 16 (dezesseis) de obras de restauração, financiadas pelo
BIRD, referentes a todas as obras rodoviárias do DAER/RS, com financiamentos
internacionais, do período de 1997 a 2000. As bases dos orçamentos situam-se entre janeiro
de 1997 a março de 1999 e foram todas levadas por índices para a mesma base, julho de 1999.
107

As obras são em rodovias com características geométricas parecidas, enquadradas nas


Classes II e III, em região ondulada, que caracterizam as obras do Estado do Rio Grande do
Sul. As características técnicas e operacionais das obras de construção são:

Extensão: indicadas nas tabelas de dados

Velocidade de Projeto: 50 km/h – 1 trecho; 60 km/h – 10 trechos; 70 km/h – 2


trechos; 80 km/h – 4 trechos

Categoria da Rodovia: Classe III – 14 trechos e Classe II – 3 trechos

Faixa de Domínio: 40 m, sendo 1 trecho com 50 m

Plataforma de terraplenagem: aterro = a maioria 11 m, 2 trechos com 12 m; corte =


12 m

Pista de Rolamento: 7 m

Nos projetos de restauração, o IRI, previsto para o décimo ano, é maior ou igual a 4,
com recape em CBUQ de 3 cm a 4 cm, eliminando degraus do acostamento, em alguns casos
PMQ e em outros TSS sobre base de brita graduada, conforme demonstrado nas planilhas de
dados, no Anexo 3.

6.3- ANÁLISE ATRAVÉS DA ESTATÍSTICA DESCRITIVA

Aplicando-se a Estatística Descritiva, no caso, utilizando-se as médias, conseguiram-


se as informações porcentuais mostradas, a seguir, dos dados coletados nos orçamentos de 33
trechos, detalhados no Anexo 3. Obtiveram-se os porcentuais exibidos nas Fig. 19 e 20, sendo
os custos na construção de rodovias, com a Pavimentação, 47%. A Terraplenagem é
responsável por 19% do custo total da obra, as Obras de Arte Especiais 4%, a Drenagem 16%,
Obras Complementares e Sinalização 10% e outros, 4%. Estão incluídas, na categoria, a
mobilização e as obrigações contratuais.
108

PAVIMENTAÇÃO
47%

OBRAS
COMPLEMENTARES E
DRENAGEM SINALIZAÇÃO
16% 10%

TERRAPLENAGEM OBRAS DE ARTE


OUTROS
19% ESPECIAIS
4%
4%

FIGURA 19 – Porcentagem dos itens no custo total das obras de construção de


rodovias analisadas.

As obras referem-se, todas, à pavimentação de rodovias existentes.

Com relação aos dados de restauração, Fig. 20, tem-se 82 % na pavimentação; 9% na


Drenagem; 6% na Sinalização e outros, 3%.

PAVIMENTAÇÃO
82%

DRENAGEM SINALIZAÇÃO
9% OUTROS 6%
3%

FIGURA 20 – Porcentagem dos itens no custo total das obras de restauração de


rodovias analisadas.
109

O preço médio por quilômetro de construção de rodovia é de R$ 393.737,27, mês de


referência jul/99, com desvio padrão de R$ 100.509,47, considerando as 17 obras analisadas.

O preço médio por quilômetro de restauração de rodovia é de R$ 96.656,36, mês de


referência jul/99, com desvio padrão de R$ 36.691,56, considerando as 16 obras analisadas.

Os valores médios por quilômetro de todos os grandes grupos: pavimentação,


drenagem e assim por diante estão em Tabelas, no Anexo 3.

Decompondo o item Pavimentação de acordo com o estudo feito das porcentagens dos
componentes nos preços unitários de Pavimentação da Tabela de Preços do DAER/RS,
apresentada neste trabalho, tem-se:

TABELA 3 – Porcentagem dos componentes na pavimentação –construção de rodovias


Componentes %
Materiais 74% x 47% 34,8%

Mão-de-Obra 3% x 47% 1,4%

Equipamentos 19% x 47% 8,9%

Transportes 4% x 47% 1,9%

Total - 47%

Por outro lado, considerando o estudo dos preços unitários para a restauração, os
materiais no item pavimentação representam 60% do custo, pois 74% x 82% = 60%.

Na Espanha, de acordo com Menéndez (2000), para construção de uma autovia sobre
terreno plano, com uma velocidade de projeto de 120 km/h, os dados do Ministerio de
Fomento estimam o custo médio em 4.933 mil reais** por quilômetro, chegando a 10.963 mil

**
As conversões de moeda foram feitas com base na cotação de compra do Banco Central de 27-01-2001, na
qual 1 peseta (Espanha) = 0,010963 reais
110

reais por quilômetro, no caso de terreno acidentado, e velocidade diretriz de 80 km/h e, nos
muito acidentados, a cerca de 13.155 mil reais por quilômetro.

A razão desta diferença está no fato de os trechos, em regiões montanhosas, exigirem a


construção de viadutos, cujo custo médio, estima o Ministerio de Fomento em um mil reais
por m2. Afirma que o preço de túneis é muito variável, pois depende da rocha a escavar, da
sua dureza, e, em locais onde a cada vez que se escava é necessário escorar, da largura .

Também na Espanha, Vassalo (apud Menéndez, 2000), refere que o custo de rodovias,
dependendo da região, varia de 4.385 a 7.674 mil reais. Este autor diz que, para rodovias de 7
metros, como as estudadas nesta dissertação, os valores podem variar entre 657 até 2.740 mil
reais. Alerta sobre a sinalização mais avançada que as rodovias com alta densidade de tráfego
exigem: câmeras, painéis de sinalização, estações de coletas de dados, pontos de SOS e redes
de comunicação.

Os custos apresentados são de difícil comparação com os referidos neste trabalho em


função de realidades diferentes; mas a abordagem relativa à porcentagem e à importância de
cada item, no custo total, é comparável.

Segundo Menéndez (2000), as parcelas mais importantes nos custos de construção são
a Pavimentação (35%), seguida da Terraplenagem (25%), Obras de Arte Especiais (23%),
Drenagem (5%), Sinalização (8%) e outros (4%). Ressalta que, previamente, as
desapropriações devem ser realizadas , as quais os especialistas estimam em cerca de 10 a
20% dos custos totais da obra, incluindo possíveis demolições de edifícios e estruturas
existentes, tais como pavimento existente.

6.4- VARIÁVEIS UTILIZADAS E MODELOS DE REGRESSÃO LINEAR MÚLTIPLA


OBTIDOS

Dando seguimento à análise de dados, com a Estatística Indutiva ou Inferencial,


estimou-se um modelo que permitirá fazer inferências, isto é, previsões de preços por
quilômetro para rodovias.

A assessoria estatística foi do LOPP – Laboratório de Otimização de Produtos e


Processos do Programa de Pós-Graduação da Engenharia de Produção - PPGEP/UFRGS. A
ferramenta utilizada foi o programa SPSS for windows, versão 8.0.
111

Esse programa, através de algoritmos, agiliza o cálculo da regressão e aceita as


variáveis dummy (discretas) utilizadas. Automaticamente gera as diversas combinações entre
as variáveis, incluindo ou excluindo as variáveis significativas ou não para o modelo.

As variáveis incluídas no modelo foram testadas, através do teste de t-student a um


determinado nível de significância, qualificando-as ou não para fazer parte do modelo.

As variáveis utilizadas na análise das obras de Construção de Rodovias foram:


Variável Dependente:
Y= custo da construção da rodovia / km
Variáveis Independentes:
X1 = DMT = distância média de transporte da brita
X2 = tipo de pavimento (variável dummy):
CBUQ =1
TSD ou TTS = 0
X3 = custo da terraplenagem/km
X4 = custo da pavimentação/km
X5 = obras de arte especiais (variável dummy):
tem =1
não tem = 0

Testou-se a variável Classe da Rodovia, sendo Classe II = 1 e Classe III = 0, mas


devido à pequena diferença de características geométricas entre uma e outra, dos dados
coletados, foi excluída, inicialmente do modelo. Isto ocorre, pois não há variações nos dados,
como por exemplo, pista simples ou dupla, o que iria alterar significativamente o resultado.
Também se incluiu a variável custo da drenagem/km, não sendo significativa.

A definição da variável pavimentação como significativa para o modelo deve,


também, ser em função das estruturas do pavimento adotadas em projeto para cada trecho. A
estrutura total do pavimento advém de dados provenientes do subleito, como o CBR e, outro
fator que poderia ser relevante é o tráfego, que se traduz na opção do tipo de revestimento
utilizado.
112

O ajuste da equação apresentou um coeficiente de determinação R2 de 0,928, bastante


satisfatório, sendo os coeficientes variáveis independentes X3, X4 e X5 estatisticamente
significantes. É atribuída uma maior importância à variável X3 = custo da terraplenagem/km,
seguida da variável X4 = custo da pavimentação/km e da variável dummy, X5 = obras de arte
especiais: tem = 1, não tem = 0. As demais foram excluídas, por não serem significativas para
o modelo. O intercepto não foi considerado significante.

Modelo para Construção de Rodovias

Y = 1,641 X3+ 0,955X4 + 43.161,46X5

R2 = 0,928
Variáveis
Y= custo da construção da rodovia / km
X3 = custo da terraplenagem/km
X4 = custo da pavimentação/km
X5 = obras de arte especiais (variável dummy):
tem =1
não tem = 0

A importância da terraplenagem, no modelo, é em virtude das diferenças de topografia


entre os trechos, apesar de todos em região ondulada. O fato de ter maior volume de cortes e
aterros implica aumento significativo no custo total da rodovia, por quilômetro. Para estimar
os valores correspondentes ao X3 e X4, é importante analisar os valores máximos e mínimos
destas variáveis nos dados da amostra. O X3 varia de R$ 10.852,44 a 181.243,38, sendo a
média R$ 74.719,20 e o desvio padrão de R$ 41.792,32. Já o X4 tem média de R$ 186.695,56
e desvio de R$ 29.197,78.

Por outro lado, para o X5 é só ter a informação se, no trecho, irão existir Obras de Arte
Especiais ou não.
113

Utilizando-se os dados médios de X3, X4 , no modelo, obtém-se R$ 344.069,93,


considerando ter OAE no trecho. Caso não necessite de pontes nem viadutos, a estimativa é
de R$ 300.908,47.

Considerando Vassalo (apud Menéndez, 2000), construir uma rodovia na Espanha,


tem um custo que varia em função do tipo de terreno a atravessar, da classe da rodovia
(municipal, nacional, autopista) e da velocidade diretriz (velocidade de projeto: 80 a 100
km/h), da sua largura (6-8 ou 7-10 metros), do tipo de revestimento (placas de concreto –
pavimento rígido ou asfalto - pavimento flexível), e as obras de arte especiais, tais como
túneis, viadutos e sinalização especiais necessárias, o que coincide com os resultados obtidos.

As variáveis utilizadas na análise das obras de Restauração de Rodovias foram:

Restauração de Rodovias:
Variável Dependente:
Y = custo médio de restauração/km
Variáveis Independentes:
X1= DMT = distância média de transporte da brita e do CBUQ
X2= tipo de pavimento:
CBUQ =1
parte com outro tipo de pavimento como TSD ou TTS = 0
X3 = custo da terraplenagem/km
X4 = custo da drenagem/km
X5 = custo da sinalização/km
X6 = instalações industriais:
completa =1
não tem ou incompleta = 0

Variáveis relativas ao estado do pavimento antes da melhoria poderiam ser incluídos


na análise, como por exemplo, o IRI.

O modelo obtido para Restauração de rodovias é mostrado a seguir.


114

Modelo para Restauração de Rodovias

Y = 77.005,10 + 3,34 X4 - 21.639,9 X6

R2 = 0,849

Variáveis:
Y = custo médio de restauração/km
X4 = custo da drenagem/km
X6 = instalações industriais:
completa =1
não tem ou incompleta = 0

A partir do modelo, observa-se que à variável X4 = custo da drenagem/km e X6 =


instalações industriais: completa = 1; não tem ou incompleta = 0 é atribuída maior
importância, as demais variáveis foram excluídas e, neste caso, o intercepto foi significante.

O coeficiente de determinação R2 encontrado é de 0,849.

A partir da calibração do modelo, pode-se estimar o custo do quilômetro construído e


restaurado de uma rodovia, considerando os parâmetros adotados pelo DAER/RS, para
cálculo de orçamentos. Pode ser usado para os dados anuais, utilizados em planejamento e na
elaboração da proposta orçamentária do órgão. Segundo Werkema (1996), em regressão linear
múltipla pelo menos 15 a 20 novas observações são necessárias para permitir uma avaliação
confiável da capacidade preditiva do modelo.

É necessário ajuste por índices para previsões futuras, visto que a base de referência é
de julho de 1999. Normalmente, os índices utilizados para atualização de obras rodoviárias
são os das colunas 37 e 38 da Fundação Getúlio Vargas, respectivamente, para pavimentação
e terraplenagem.
115

7. CONCLUSÕES

Procedeu-se, neste trabalho de conclusão, à avaliação e organização de dados e


informações utilizados na elaboração dos custos de infra-estrutura rodoviária, principalmente
no DAER/RS, através de revisão bibliográfica e pesquisa sobre parâmetros adotados em
diversos órgãos rodoviários.

Inicialmente, discutiu-se a relação positiva e significativa dos investimentos em infra-


estrutura rodoviária com o crescimento econômico, bem como a dificuldade de obtenção de
recursos para aplicação em infra-estrutura e a conseqüente concessão das rodovias à iniciativa
privada. Contextualizaram-se os aspectos econômicos e foi apresentada a classificação dos
custos totais de transporte na modalidade rodoviária, concluindo-se que são todos fatores
inter-relacionados, pois as más condições de uma rodovia causam maiores custos operacionais
dos veículos e maior desperdício de tempo dos usuários (passageiros e cargas).

Apresentaram-se técnicas como o ABC, Custeio Baseado em Atividades, que podem


vir a ser aplicadas na área de custos de infra-estrutura rodoviária.

Conclui-se sobre a importância do aprofundamento de estudos no assunto custos


rodoviários, visto que é um fator de tomada de decisão em todas as etapas, desde o
planejamento, o projeto, a implantação, a operação, o controle e a manutenção de uma
rodovia.

No corpo deste estudo, conceituaram-se os componentes dos custos rodoviários e nas


conclusões parciais de cada capítulo procurou-se oferecer recomendações e novos critérios
para o tratamento do tema.

Conforme apresentado, os orçamentos de obras rodoviárias são resultados de


quantitativos versus preços unitários de serviços, devidamente especificados e codificados.

Para obtenção do preço unitário do serviço, calcula-se o custo dos equipamentos, mão-
de-obra, materiais e transportes. Detalhou-se, ainda, cada um destes componentes, a forma de
obter a sua parcela no custo unitário total do serviço, que inicia com pesquisa de mercado,
com alertas sobre os cuidados na cotação de preços desses insumos.
116

No Capítulo 5 foi sistematizado uso da tabela de preços Unitários do DAER/RS.


Verificaram-se alguns preços muito elevados: transportes, concretos, meio-fios, enleivamento
e sinalização.

7.1- PRIMEIROS RESULTADOS DA ANÁLISE

Os resultados obtidos no levantamento dos componentes nos preços unitários de uma


amostra de 508 itens dos serviços de terraplenagem, pavimentação e drenagem da Tabela de
Preços Unitários do DAER/RS, possibilitam verificar a representatividade das parcelas
referentes a equipamentos, mão-de-obra, materiais e transportes nestes preços unitários.

Através da análise de 33 orçamentos de obras rodoviárias, elaborados no DAER/RS, é


apresentada a distribuição de cada grande grupo – pavimentação, terraplenagem, obras de arte
especiais, drenagem, obras complementares, sinalização e outros - no preço total de
construção e restauração das rodovias no Estado do Rio Grande do Sul.

No cálculo dos custos de mão-de-obra, analisaram-se os parâmetros adotados, entre


eles o porcentual de Encargos Sociais incidentes sobre a mão-de-obra, comparando com os
pesquisados na bibliografia, em outros órgãos e Estados.

Esses Encargos Sociais caracterizam-se por serem um tema polêmico. Portanto, faz-se
necessária uma ampla discussão, através de uma análise multidisciplinar, pois envolve
questões econômicas, trabalhistas, tributárias, contábeis, de recursos humanos e outros. Com
base na pesquisa e, a partir da definição de quais itens de obrigações trabalhistas constam nos
salários utilizados (salário/mês, salário/hora), poder-se-ão alterar os porcentuais em uso para
os custos de obras. No trabalho, propõem-se porcentuais para auxiliar a tomada de decisão.

Sugere-se, também, a revisão do BDI utilizado no DAER/RS, principalmente no que


se refere à administração local e central, já que, na pesquisa, os porcentuais encontrados são
bem inferiores. A discussão sobre o tema, que também é multidisciplinar, deve ser ampliada.

Detectou-se, também, a necessidade de inclusão de serviços de terraplenagem com


equipamentos mais modernos. Este estudo foi iniciado, sendo que, para seu aprofundamento,
sugere-se que sejam considerados os fabricantes dos equipamentos, entre eles Caterpillar
(2001) e Fiat Allis (2001), o IPT e a USP, principalmente nas áreas de Engenharia Mecânica e
Mecatrônica, o DNER, cujo SICRO está sendo atualizado e, especialmente, a análise e o
117

monitoramento, in loco, dos serviços que estão sendo executados com esses equipamentos,
pela fiscalização do DAER/RS, nas obras.

Do estudo dos custos médios das obras obteve-se, através da Estatística Descritiva,
que o preço médio por quilômetro de construção de rodovia é de R$ 393.737,27 (mês de
referência jul/99), com desvio padrão de R$ 100.509,47, e o preço médio por quilômetro de
restauração de rodovia é de R$ 96.656,36 (mês de referência jul/99), com desvio padrão de
R$ 36.691,56, considerando as 33 obras analisadas.

A análise através da Estatística Inferencial, resultou em dois modelos:

Modelo para Construção de Rodovias: Y = 1,641 X3+ 0,955X4 + 43.161,46X5

Modelo para Restauração de Rodovias: Y = 77.005,10 + 3,34 X4 - 21.639,9 X6

A análise dos resultados indica que, em uma obra de construção rodoviária, o principal
atributo a influenciar no seu preço é o custo com a terraplenagem (X3) e, em uma restauração
de rodovia pavimentada, o maior peso é o custo da drenagem/km e a necessidade ou não de
instalações industriais para sua restauração (X4 e X6).

7.2- RECOMENDAÇÕES PARA FUTUROS TRABALHOS

Como recomendação para futuros trabalhos a serem realizados na área, sugere-se o


seguinte:

• Estudos para determinação de coeficiente Shadow Price, específico para o


Estado do Rio Grande do Sul, referente à taxa de cambio e a impostos, com
base nos dados dos financiamentos já realizados no Estado e nos dados
sistematizados neste trabalho;

• Estudos sobre a relação benefício/custo das obras rodoviárias no Estado;

• Trabalho sobre o método ABC, aplicado a custos rodoviários;

• Pesquisas sobre o cálculo da Produção de Equipes Mecânicas – PEM –


complementando e aprofundando os dados apresentados;

• Sistematização e análise dos parâmetros utilizados nos custos do órgão para


contratação de supervisão e projeto;
118

• Avaliação da real influência das DMT no cálculo dos preços unitários nos
orçamentos de obras rodoviárias;

• Elaboração de Especificações Técnicas dos serviços, cujos preços unitários já


constam na Tabela do DAER, tais como fresagem e reciclagem, ajustando o
preço à especificação e vice-versa;

• Definição do BDI e dos Encargos Sociais utilizados no cálculo dos custos


rodoviários, com base nos dados sistematizados nesta dissertação;

• Elaboração de composição de custos unitários com uso de escavadeira


hidráulica nos serviços de terraplenagem, incluindo produção medida in loco,
com respectivo ajuste nas Especificações Técnicas;

• Monitoramento permanente das composições de custos unitários do serviço


através de verificação nas obras, in loco, dos insumos envolvidos e da
produção da equipe para execução dos serviços.

Em face do exposto, espera-se que os resultados de todos os estudos apresentados


contribuam para o aperfeiçoamento dos métodos técnicos em uso, bem como auxiliem na
revisão e atualização das normas e especificações dos serviços de engenharia rodoviária.
119

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YAMAGUCHI, S. e KUCZEC, E. The Social and Economic Impact of Large-scale


Energy Project on the Local Community, in International Labour Review, v.123,
n.2, mar/abr.
125

ANEXOS

Complementado os dados apresentados nesta dissertação, necessitou-se da inclusão de


três anexos ao trabalho.

Para ilustrar o Capítulo 4, no Anexo 1, é apresentado um modelo completo de


orçamento de uma obra rodoviária e, complementando o item 4.2.3, uma planilha de Produção
de Equipe Mecânica.

No Anexo 2, mostra-se a Tabela de Preços Unitários do DAER/RS, com data base de


julho/99, complementando o Capítulo 5 – Preços Unitários do DAER/RS, onde se discutiu a
sua elaboração e as principais controvérsias na utilização. Neste Anexo, definem-se alguns
termos úteis para seu uso e indicam-se os códigos por tipo de serviços – terraplenagem,
pavimentação, drenagem e outros.

Detalhando o Capítulo 6 - Estudo de Caso: Obras do DAER/RS, são apresentados, no


Anexo 3, os dados coletados das obras, bem como as etapas e os parâmetros da regressão
linear múltipla, utilizada para estimar o modelo, permitindo maior clareza dos procedimentos
metodológicos adotados.
126

ANEXO 1 – MODELO DE ORÇAMENTO E PEM


127
- - - - - ··
DATA DE RF.FER~NCIA: JUL/99
--·--- --· · - - - - - - - - ·-------- -------- - - -- -·-- -- --- ----
O R C A ME NT O B AS I C O
~~ ------·-- -- ---
RODOVIA :
RECIIO:
- -- --
lOTE: .t Oli A;---I- ---
XT. : H ,8 km
--- -·------ --- --- -
PRECO {R$)
ITEM O I S C R I MI NAC AO UN QUANTIDADE
UNITARIO TOTAL
----- ---- -- - - - - ------ -··- - . ---. - -··--- ------- --- --- ----- - -

TERRAPI.f:HAGF.M

!.I DESMATAMENTO, OESTOCAMENTO C/D<JOcm E LIMPEZA ÁREAS MJ 410.720,000 o' 17 69.822,40

I. 2 DESlOCAMENTO ÁRVORES C/ 0>30cm UN I . 920,000 36,48 70.041.60

1.3 ESC CARGA E TRANSP MAT 1ª CAT DMT ATI 50~ MJ 4.490,000 1'06 4.159,4 0

1.4 ESC CARGA E TRANSP MAT Iª CAT PARA SI<OMT< =2 00m MJ 118.700,000 2,07 245.709,00

u ESC CARGA E TRANSP MAT 1ª CAT PARA 201<DMT<=400m ~.e 122 .310,000 2,48 303.328,80

1.6 ESC CARGA E TRANSP MAT Iª CAT PARA 401<DMT<=600m MJ 104.010,000 2,93 304.749' 30

I.7 ESC CARGA E TRANSP MAT Iª CAT PARA 60 1<DMT<=800m MJ 52.880 ,000 3'2 1 169 .744 ,80

I. 8 ESC CARGA E TRANSP MAT Iª CAT PARA 801<DMT<= 1. 000m MJ 26.770.000 3' 41 92 .891' 90

I. 9 ESC CARGA E TRANSP MAT Iª CAT PARA I.OOI<DMT<= 1. 200~ MJ 280.000 3' 73 1.044 ,40

!.I o ESC CARGA E TRANSP MAT Iª CAT PARA 1.201<DMT<=1.400~ Ml 3.670,000 3,99 14. 643, 30

1.11 ESC CARGA E TRANSP MAT Iª CAT PARA 1.401<DMT<= I .600m Ml 5.050,000 4,26 21. 513 ,00

1.12 ESC CARGA E TRANSP MAT 2ª CAT PARA DMT ATÉ SOm Ml 1. 080, 000 I, 90 2.052,00

I . 13 ESC CARGA E TRANSP MAT 2ª CAT PARA 5l<DMT<=200m Ml 55 .000.000 3. 23 177 .650,00

I. 14 ESC CARGA E TRANSP MAT 2ª CAT PARA 2 0 1<0MT<=400~ Ml 54.620 ,0 00 3,63 198.270,60

I. 15 ESC CARGA E TRANSP MAT 2ª CAT PARA 401<0MT< =600m MJ 35 .250,000 1


v .

.. .) 139.237 ,50

1.16 ESC CARGA E TRANSP MAT 2ª CAT PARA 601<DMT<=800m Ml 18.290,000 4,26 77.915 ,40

I. 17 ESC CARGA E TRANSP MAT 2ª CAT PARA 801<DMT< =I.000m Ml 14.820.000 4,58 67.875,60

1. 18 ESC CARGA E TRANSP MAT 2ª CAT PARA I .401 <DMT<=I .600m IIJ 2.690,000 5,54 14.902 .60

I. 19 ESC CARGA E TRANSP MAT 3ª CAT BANCADA> I .OOm PARA


DMT ATP. 200m
- - - - - - - - - - --·
____ ___
,.
11) 56.100, 000
- - - - -- - - - ··----- --·-
9, 70 544.170 ,00
128
- - - - - · · - - - - - - - ·---------- · - - --- ·------ · - - - - -.. - · - - - - --- -------- ------ - ·
Jlll./99

O R C AME NT O BA S I C O
----·
-F
ROllOV IA:
______ __ _ __ _ I c~o~ ~ ~------~=~ _ ___
•• lO H __ _ -- __j__
rRECO (R$ )
-------2 - --

ITEM O I S C R I MI NAf AO UN QUAHT IOAOF.


IINITAR IO TOTA l.
----
___.._ .. ----·- ·- - ·- ---- ----

1.20 F.SC CARGA E TRAHSP MAT Jª CAT RANCAOA>I ,00~ PARA


201<0MT< =400; 11 1 3.460,000 9,95 34.427 .00

1.21 ESC CARGA E TRANSP MAT 3ª CAT BANCADA> I ,OOm PARA


40l<OMT<=600ra M' 11 •900 000
I Io 23I 121.737.00

1.22 ESC CARGA F. TRANSP MAT 3ª CAT BANCADA>I.OOmPARA


60l<DI!T<=800m M' 3.240,000 IO, 49 33.987.60

1. 23 ESC CARGA E TRANSP M


AT Jª CAT BANCADA> I.OOm PARA
80l<OMT< =I.000m M' 9.950,000 Io 75I 106.962,50

1.24 ESC CARGA E TRAIISP MAT 3ª CAT BANCAM> i ,OOm PARA


I.OOI<OMT<= I. 200m M) 7.760 ,000 li ,02 85.515.20

I.25 FORNEC, CARGA, DESC MAT CAM DRENANTE r/PREENCHIMENTO


REENTRÂNC IAS CORTE EMROCHA - inclusive tra nsp M' 10.430,000 21 ' 15 283.174,50

I .26 COMPACTAÇÃO ATERROS 100% P. N. M' 120 .9 30,000 0,88 106.418 .40

1.27 COMPACTAÇÃO ATERROS 95% P.N. M) 240. 190,000 o173 17.1.3.18. 70

1.28 EXECUÇÃO ATERROS ROCHA ),() 92 .410.000 I, JJ 122. 90 5 JOI

1.29 EXECUÇÃO ATERROS MISTOS M' 111.840,000 I, JJ 148. H7. 20

1.lO FORNECIMENTO,ESPALHAMENTO ,COMPACTAÇÃO OU ACOMODAÇÃO


BR ITA P/FECHAMENTO ATERRO ROCHA - inclusive t ransp M' 450,000 27115 12.2 17,50

I.3 1 REMOÇAO SOLOS MOLES (OMT=0,500Km) M) 4.980,000 1. 14 35.5 57 20I

I .32 ESC CARGA TRANSP E BOTA- FORA SOlOS INADEQUADOS P/


FUNDAÇÃO ATERROS P/201<0MT<=400~ M' 31.640. 000 2.48 78.461.20

I .33 PREENCHIM CAVAS, rROVENIENTES REMOÇÕES SOLOS INADEQUADOS


C/ARE IA LOCAl (OMT=9,088KmR) w JUOO,OOO 5,93 206.364,00

I .34 ESC CARGA TRAHSr E OESC MAT 1ª CAT CONST SOLOS ORGÂN ICOS
PROVEN DECAP JAZIOAS DEST DEPÓSITOS P/20 l<OUT<=400m M) 130 . 11 0,000 2,48 322.672,80

I. J~ CARGATR,\N Sr OF.SC CONFORM SOI.OS ORGAIIICOS f.STOC flEPúS !TOS


. - . -·· . ·~- -·· -
------· ____________ 12.2 --·
DATA DF. REFE RÊNCIA: JUL/99
- ------- -- ---·----- ------ -·--------- - -..-..- - - - - - - · - --- -..·-------- ------
ORCA M~ NT O B AS I C O

ROOOVI~-~- ~~--:-- . - . ---- . ~7W-,;_;_·k__-GJ-·~-_..·-- -·-.~=-~~~· -------~ ~~TE~ ·-~------ ·-.l_ _;O_L~-A~ -~ --~-~
__

PRECO (R$)
ITEM D I S C R I MI NAC A O UN QUANTI DAOE 1--- -- . -- - -- -
UNITARIO TOTAL

DEST INADOS A RECOMP CAM VEGETAL JAZIDAS P/ 20 1<DMT<=400m 130. 110.000 2' 2S 296 .65 0,80

1..16 OECA PAGEM rEDREIRA 1ª CAT PARA DMT<=200m 12.500 ,000 2' 41 30.125,00

I . 37 OECAPAGEU PEDREIRA 2ª CAT DMT< =200m 17. 760. 000 3,32 58.963,20

I. 38 OECArAGEM PEDREIRA 3ª CAT DMT<=200m 7.600,000 15,08 114.608,00

I . 39 RECUPERAÇÃO DA ÁREA DEGRADADA NA PEDREIRA vb 15.000,00

1.40 CERCA 5 FIOS M


OURÃO MADE IRA 1.000,000 ~'57 4.570 ,00

til TOTAL DO ITEM 1 4.924 730,70

PAVIMENTAÇÃO

2. I REGULARI ZAÇÃO SUBLEITO 149.080,000 0,45 67.086,00

2. 2 REFORÇO SUBLEITO MAT 1ª CAT - ex clusive lransp 60.460,000 3,07 185.6 12.20

2.3 CAMADA ORENANTE RRITA - inclu sive lransp 4.830,000 27,20 131.376,00

2.4 MACADAME SECO- exclusive t ran sp 38 .280,000 14,02 919.485,60

2.5 SUB-BASE OU BASE BRITA GRADUADA - exclus ive transp 37.530,000 32,85 I.212.860,50

2.6 IMrRIMAÇÃO- exc lusive asfa lto 252.9 40,000 0, 10 25.294. 00

2.7 PINTURA LIGAÇÃO - excl usive asfalto 20 1. 280 .000 O, 10 20. 128.00

2.8 CONCRETO BETUMINOSO US INADO QUENTE- cxclusive asfalto


e inclu sive transp 16 .970 .000. 73 ,76 1.151 . 707,20

2.9 TRANSPORTE DE MATER IAIS

2.9. 1 TRANSPORTE MAT Iª CAT Y=0,57Xn0,40Xpl0,85 (X=7,480KmR) 60 .460,000 5.1 1 308.950,60


:
2.9.2 TRANSPORTE MAT MACADAME SECO Y=0,51Xrt0,35Xpt0,75
(X=8 , 280K111R) 38.280,000 4' 97 190.251 ,60 !

- - - - · - --'-·- -- L -- . - -- L-- - - - - - -- --
130
r - - - - ------- - - ----- - - - -- - - - -----·------ - - - - - ------- ----------
DATA DE REFER!NC IA: JUL/99
------- ··-· --· -·--·----- ---- - ----- - -------·
O R C A ME NT O RAS I r O

RODOVI A:
-. ··---------]·;;~C;~-0]4-~~---·--=---~~---=-----~-1.-0T~ ---- . H--- ~ FOl;l~~
---~---- . -----
PRECO {R$)
ITF.M O I S C R I MI N AC AO !lll QliANTIDAOF. ~----··----
IHIITARIO TOTAL
- - - - - -- - - - - - ----- - - - - -- - ·- - - - - - -1- - -- 1- - - -
2.9.3 TRANSPORTE BRITA BASE OU SUB-BASE Y=O,S5Xr 10,J9Xpt0, 82
{X=7,JIOKmR) JUJO ,OOO 4.84 181.645 .20

111 TOTA L DO ITEM 2.9 680.841 ,40

2. 10 MATF.RIAIS RETUM INOSOS

2.1 0.1 ClHO T J80,000 f>IJ.08 232.910' 40

2.10.2 RR-IC T 100,000 01,16 0.116 ,00

2. 10.3 CAP -20 T 2. 450 ,000 370,30 907.235.00

2.10.1 TRANSPORTE ASFALTO FRIO Y= O,I4Xptl9, 61 (X=238,200Kiil) T 480,000 52 .95 25 .416.00

2.10.5 TRANSPORTE ASFALTO QUENTE Y=0, 16Xpt21,79 {X=238,200KIIl) T 2.450.000 59.90 146.755,00

111 TOTA L DO ITEM 2.10 1.355.492.40

2. l i INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS

2.11.1 CONJUNTO BRITAGF.M 100,00m 1 - instalação VB 1,000 110.900 ,00 110 .900,00

2. I 1.2 USINA SOLOS - instalação VB 1,000 17.626.00 17.626,00

Z.II.J USINA GRAV IMtTRICA - instalação VB 1,000 49.509,00 49 .509,00

2.11.4 TANQUE PR!AQUECEDOR (J unidades) - instalação VB I .000 6. I 11,00 6.111 ,00

11 1 TOTAL DO ITEM 2. li 184 .1 46 ,00

' '' TOTAL DO ITEM 2 6.054.035,30

DRENAGEM E OBRAS DE ARTE CORRENTES

J .I OBRAS DE ARTE CORREIITES

3. I. I ESCAVAÇÃO MECÂNICA VALAS Iª CAT BUEIROS \f) 6.500.000 5,50 JS. 750.00
--------- _.,....... .. ---------- --~- --·--·-----------
131

ORr A ME NT O F AS I f O
- -- ·-- - --- -- - ..-
TRECHO: I.OTf: FOLIIAS:
ROOOVIA: 5
EXT.:34,8ka

PRECO (RS)
ITEM O I S C R I MI H AC AO UN QUANT IDADE
UN ITARIO TOTAL
-- - - - - - - ---·--i--- - - - - - -

J. 1. 2 ESCAVAÇÃO MECANI CA VALAS 2ª CAT BUEIROS M' 9001000 7' 7o 6.930,00

3. 1. J ESCAVAÇÃO MECANICA VALAS 3ª CAT BUEIROS M' 600 ,000 42 187 25 .722,00

J . 1.4 ESCAVAÇÃO MANUAL VALAS 1ª CAT M' 300,000 21. 02 6.306 ,00

j. 1.5 ESCAVAÇÁO MECANICA VALAS 1ª CAT DRENAGEM M' 800 .000 6,73 5.384.00

J. I. 6 BSTC 0=0,6012 ).1 li J. 000 158.44 17 .90 3,/1

3. I. 7 BSTC O=O,SOa M I.Ol9,000 211. YS 211.914.95

3.1.8 BSTC O= 1, 001 ).( 217 .000 .115 .08 68.312,36

3.1.9 BSTC 0=1 ,201i1 y 1771000 419.02 71.166 ,54

J . I. lO BOTC O= I , QQg M 17 .000 602. SJ 10. 243,01

3. I. 11 BDTC 0=1 120<1 M 1I, 000 804,93 57.150 ,03

J. I. 12 BTTC O= 1 20m
I M 65 ,000 I. 191,0 I 17. 415 ,65

3. I. I3 BSCC 2,00x2 100m ll 77 '800 I .285,59 100.018,90

J. 1. 14 ROCC I SOA I. SOm


I
).( 16,200 1.4 13.46 2l.898,0S

J. I. IS BOCC 21OOx I,SOm M 19 ,500 1.914,76 38 .507,82

3. I. 16 BDCC 2,00x 2 OOs I


},( 24' 200 2. ISJ. JI 52.110.10

3. I. 17 BOCC 2,SOx2,50a ).! 20' 700 2.987.98 61.351.19

3. 1.18 BOCA BSTC 0=0,60; UN 7.000 519 .23 .l.6H.61

.1. 1.19 ROCA RSTC 0=0,80; UN 111.1100 S5~.6 1 95.941. -14

3. 1.20 BOCA BSTC O-I~OOi UN 19,000 1.252.33 23.794,17

3. 1. 21 BOCA ~STC O= I ,20~ Ull 14 .000 1.696. 58 13 . m. 12

J. I . 22 BOCA BOTC O=I,OOm UN 2,000 U5U2 J. 119.64


-- - --- ------ ·-------
132

IIATA OE REHRt.NC IA: Jlll./99

O R C AME NT O R AS I C O
-- - - ----·-·--·-- -- ··-- ·-----·- . -· -- -·- · -·- ----· - --·-- --··- -·----
TRECIIO: I.OTE : FOl.IIAS:
ROilOV IA:
EXT.: .lU km
·-·--··-·-r-·· -- - - -- ---- ------------ --- - ---- --·---~----·---- ----·-
PRECO (R$)
ITF.M O I S C R I MI NAC A0 UN QUt\NT IOAilf. ·-- -· ------ -·-- ----
UNITARIO TOTAL

3. 1.23 BOCA BDTC D=l ,20m UN 6,000 2.30).06 13.830,36

3. 1.24 BOCA BTTC D= l ,20m UN 6,000 2. 732,23 16.393,38

3. I . 25 BOCA BSCC 2,00x2,00e UH 4,000 3.279,11 13. 116.44

3. 1.26 BOCA BDCC 1,50x l ,50m UN 2,000 z..l74,82 4.949 ,64

3. 1.27 BOCA BDCC 2,00x l ,SOm UN 2,000 2. 753 ,45 5.506,90

3. 1.28 BOCA BDCC 2,00 x2,00m UN 2,000 4.220,58 8. 441,16

3.1. 29 BOCA BDCC 2,50x2,50; UN 2.000 6.844, 15 13.688 , 30

J. 1.30 REMOÇÃO BUEIROS TUBULARES LINHA SIMPLES ).( 480000 8,57 411 , 36

3.I.J I REATERRO VALAS BUE IROS ),jl 4.550,000 12 114 550237,00

3. I . 32 PEDRA JOGADA - inc lusive transp ).() 385,000 31 024 12.027 ,·!0

111 TOTAL DO ITEM 3. I lol82.548 , 34

3.2 DRENAGEM SUPERFIC IAL

3. 2. I VALETA PROTEÇÃO CORTE - VPC02 )1, 60065,000 14.36 8J .OqJ ,40

3.202 VALETA PROTEÇÃO ATERRO - VPA02 M 805,000 15. 4J 12.4 21' 15

3o2.3 SARJETA TR IANGULAR CONCRETO - STC0 4 M 18.5600000 12. 71 235.897, 60

3.2o4 TRANSPOSIÇÃO SEGMF.NTOS SA RJETAS - TSS02 M 65,000 117 . 6.1 7.645,9 5

3.2 05 DESC IDA D'AGUA ATERROS EM DEGRAUS - OAD03 li 150500 I8I, 31 2.810 ,31

3. 2. 6 DESC IDA O'AGUA ATERROS EM DEGRAUS - DADOS M 1070500 214.49 23.057068

3.2.1 DESCiDA D'AGUA ATERROS EM DEGRAUS- DA007 ).( 25.500 24?,05 60Jso ,n

3.2.8 DESCIIlA P'AGUA ATERROS EM DEGRAUS - OA009 li 30000 280 o6I 840 o18

--- --~- -·--- - - - - - - - -··- ~- ~ -· ·- ·-· -------- - -·- ---- - - - - - - - - · ·


1)3 --
OAlA OE REFERtNCIA: JUL/9?

Rll iiOV IA:


- -J O RC A ~ F N f O

fllf.('JIO :

EXT.:J4,8km
.. - - - · - - - - --·------ ------~
BASICO

I.OH :

- --- --·---· - ----


I~OIIIA< -- 1

PRECO (R$)
ITEII OI S CR I U I H AC AO UH QUANTIDADE
UNITARIO TOTAL
··--
3.2.9 DISSIPADOR ENERGIA APLI CÁVEL Ell SAlDA BUEIRO - DF.B02 UH 2,000 492.89 985,18

3.2 . lO DISSIPADOR ENERGIA APL ICÁVEL EM SA (OA BUEIRO - DF.BOl UN 2.1.000 772. l i 17. 760. 8]

3. 2. li DISSIPADOR ENERGIA APLICÁVEL EM SAlDA BUEIRO - DEB04 UH 3,000 1.126,64 3.)79,92

3. 2. 12 DISSIPADOR ENERGIA APLICÁVEL Ell SAlDA BUEIRO - DEB05 UN I, 000 1.500,60 1.500,60

) . 2. 13 CAIXA COLETORA TA LVEGUE - CCTOI UH 2.000 I. 090' 90 2. 181.80

3. 2. 14 CAIXA COLETORA SARJETA - CCSOI UN 5,000 1.077.39 5.386,95

3.2.15 CAIXA COLETORA SARJETA - CCS02 UN I, 000 1.054,86 1.054,86

.1. 2. 16 CA IXA COLETORA SARJETA - CCSOJ UN I, 000 1.032,34 1.032,34

) . 2. 17 CA IXA COLETORA SARJETA - CCSOS UN I, 000 1.348,25 I.J48.2S

3. 2. 18 GRELHA CONCRETO CA IXACOLETORA SARJETA - TCCOI UH R.OOO 85,85 686.80

t tt TOTAL DO ITEII 3.2 411.05,18

3. 3 DRF.NAGEII SUBTERRÂNEA

3. 3. I ESCAVAÇÃO IIECÂNI CA VALAS Iª CAT DRENAGEM MJ 5.060 '000 6. 73 34.0SJ,SO

3.3.2 ESCAVAÇÃO MECÂNICA VALAS 2ª CAT DRENAGEM ~~~ 190.000 9.02 1.71.1.80

3. J. 3 ESCAVAÇÃO IIECANICA VALAS 3ª CAT DRENAGEM l!J 9.10.000 4LIO 41.199.00

3.). 4 DRENO LONGITUDINAL CORTE SOLO - OPS05 M 6.960,000 51 ' 88 361.084,80

3.). 5 DRENO LONGITUDI NA L RASO CAMADA ORENANTE - DLR02 M 4.668,000 24 .li 112.545,48

J.).6 DRENO SUBSUPERFICIAL - OSS02 M 99,000 U8 918 72


1

3. .1. 7 SA lDA DRENO LONGITUDINAL PROFUNDO kl 77 1. 000 15. 743.S2

3.3.8 BOCA SAlDA DRENO PROFUIIDO - 8SD02 UN 57.000 " ·:1


118. 18 6.736,26

tfl TOTAL DO ITEM 3.3 _ _513. 995,68


---- ---- ···-- - --------- -·
- - -- --- .134 ~
DAT AOE REFERlNCIA: JUL/99
. - - - - - · ···- -- - - - - - - - -.. -- --

------ -
ROilOVIA:
O R C A ME NT O

TRF.CHO :

EXT.: H , R km
~ AS I C O
- - - - - -r
LOTE:
-- -
-----r·-
·--··-· FOliiAS ' S

PRF.CO (R S)
I TBI O I S C R I U I N A C AO UN QIIANTIIlAilF
UNI TARIO TOTAL

111 TOTAL 00 ITEM 3 2.167.979,20

SINALIZAÇÃO

4. I SINALIZAÇAO HORI ZONTAL

4. 1.1 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL TINTA ACRILI CA 11.640,000 7,96 92.6H 40 1

4. I .2 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL TI NTA ACRILICA- áreas especiais 1]0 '000 11,02 1. 562,60

''' TOTAL 00 ITEM 4. I 94 .217,00

4.2 SINALIZAÇÃO VERTICAL

4.2. I SEMI-REFLETIVA- GT

4.2. I .I PLACA RETANGULAR SEU l-REFLETIVA 2,00xi,00a UH 461000 139.00 10. 99 4,00

4.2. I .2 PLACA RETANGULAR SEMI -REFLETIVA 2,00x0,50m UN 10,000 119 50


I I . 195.00

4.2. I.J rLACA RETANGULAR SEMI -REFLETIVA 1,50x0 150m UN 2,000 89,62 17 9' 24

4.1. 1.4 PLACA RETANGULAR SEMI -REFLETIVA 0,60xl .00g UN 40.000 71 69


I 2.867.60

4.2. 1. 5 rLACA RETAUGULAR SE~I - REFLETIVA 0.50x0,85a UN 25 .0001 50.79 1.269.75

tt t TOTAL DO ITEM 4. 2.1 IUOS,S9

4.2.2 TODA REFLETIVA - GT

4.2.2. I PLACA RETANGULAR TODA REFLETIVA 0160x0,50m UN 140 ,000 s1' 75 8.085 100

4.2.2.2 PLACA OCTOGOUAL TODA REFLETIVA L= 0 ~ 41 Jm UN 11 '000 192 .50 2•117 I so


4.2. 2.3 PLACA CIRCULAR TODA REFLETIVA O= I,OOm UN 81.000 19UO 15.592,50
---- l____ _
135
rr.HA DE RfHRriiCIA: ~ l' l/99 - - - - - ----·---·· ·-· ------ - - - - - - - - - -- -

ROIHW lA:
oRr A ~ r ~ 1 o
--,;-·--
TRECHO: --
_ EX~ ~ J4,8 km
; ~ s 1r o

-- - _ ----~---~ - 1-.0T_E_: ---~~-_f:: __q- - -

rRECO (RS)
ITEII O I S C R I li I N AC A O illl QUANTI OAOE ·-
UN ITARIO TOTAL
--··-- - - - - --
4.2. 2.4 PLACA QUAORAOA TOOA REFLETIVA I,OOxi .OOm UN 68,000 192' 50

tt t TOTA L no ITF.ll 4. 2. 2 .lR . RRUO

4.2.] SUPORTE MADEIRA C/ IMPLAHTAÇAO UN 48 1,000 JJ, H 16.0.16)4

4.2.4 SI NAliZAÇÃO VERTICAL AMBIENTAL

4.2.4. I PLACA RETANGULAR SEIII -REFLETIVA 2,00xi,00A UN 14. 000 2]9 .00 J. J46,00

ttt TOTAL 00 ITEM 4. 2.4 1..146,00

ttl TOTAl DO ITEM 4.2 7U7J, IJ

4.J SINALIZAÇÃO POR CONOUÇÀO ÓTICA

4.3 . I TACHA BIOIRECIONAL ALTA INTF.NSIOAOE C/IIIPLANTAÇÀO Ull 3.156,000 11.10 35.031.60

ttt TOTAL 00 ITEM 4.] 35. OJ I. 60

til TOTAl 00 ITEM 4 204.021,7]

OBRAS COMPLEIIENTARES

5. I REMOÇÃO CERCAS C/APROVEITAMENTO li 11.900,000 5,22 61. 118. 00

S.Z CERCA 5 FIOS UOURÃO MADEIRA li JJ.J60,000 4, 51 152.455,10

5.3 FIO EXCEDENTE M 5.500 '000 0,23 1.165,00

5.4 ENL EIVAMEHTO ~oe 207.860,000 .1 ,55 73 7.903,00

5.5 HIOROSSEMEAOURA M' 62.000.000 I , 57 97.340,00

5.6 EXECUÇÃO BUEIRO ACESSO 0=0,60&- Cl ~ 120.000 70,07 8.408,40

5.1 OEFENSA METÁL ICA SlllrLES C/ IIIP LANTAÇAO M 1.928 '000 69 , 76 1.14.497,28

--- -
5.8 REVESTIIIENTO LAJES CONCRETO IIOLDAOOS NO lOCAl -
- - -- --- - - - - - - -- -- - ____,_ - - ----~
136
... -- --- ·--···- ---·
. DATA Of. R_EFER~~CIA : JIIL/99 __ _
1
O R f A U E NT O ~ AS I f O

I-R-OO-O'_!I_A:-,--------~-·-_- ---------- -::~-~-C-1_:10~-H~ ~--~---- ------~~~~~-,--~~~~---~_~_.O_TE_.: ·--~--~-J-FO -~~---


--- --
111-AS

PRECO (R$)
ITEM O I S C R I MI HAC AO UN QUANT IDADE -
UNITAR IO TOTAl
- - - - - - - - - - - -- -
inclusive lransp !li 460.000 l.l,58 6.W,80

5.9 CINTA CONCRETO CICLóriCO - inc lusive lran 5p M 135, 000 12 2. 72 16.567.20

S. 10 CORTINAS OE CONTENÇÃO ATIRANTAUAS (PROJETO E EXECUÇÃO} M, 2.665,000 321 'Jl 856.291,15

ttt TOTAL DO ITEM 5 2.073.092, 03 I

!
6 OBRIGAÇÕES CONTRATUAIS

6. I lABORATóRIO CONFORME DESCRIÇÃO lltS 18, 000 1.652,71 29 .748,96

ó.2 ESCRITÓRIO CONFORME DESCRI ÇÃO u~s 18.000 1.037,59 18 .67 6.62

6.3 LINHA TELEFONICA M~S 18,000 60,00 1.080. 00

6.4 AlOJAMENTO CONFORME DESCR IÇÃO ut.s 12.000 506,40 36.460.80

6.5 PESSOA L AUXIL IAR CONFORME DESCR IÇÃO M~S 108.000 629,52 67.988,16

6.6 VEICULO SEDAN TIPO PARATI I .6 CONFORME DESCRIÇÃO-


inclusive sanutenção e operação ues 18.000 2.025,20 36.453,60

6. 7 VEICULO SEOAN TIPO PARATI r/EFE 1.6 CONFORME DESCRI ÇÃO


- inclusive manutenção e exclusive operação ).(~S 18,000 I. 361,94 24.514,92

6.8 VEICULO UTILITÁRIO TIPO XOMBI CONFORME DESCRIÇÃO -


incl usive manutenção e operação M~ S 36,000 2.493, 78 89.776,08

6.9 EQUIPAMENTO DE INFORMÁTI CA CONFORME DESCRIÇÃO MÊS 18.000 201 '08 3.619,44

6. lO EQUIPAMENTOS TOPOGRAFI ACONFORME DESCRIÇÃO li~S 18.000 155,57 2.800.26

6. I I CAMINHÃO RASCULANTE 6m 1 COM VIGA BENCKELMANN M~ S 18,000 4.699, 16 84.584 ,88

I t I TOT AI. DO IWl 6 395.703,72

MOB I LI ZAÇÀO vb 287.670,83

tt 1 TOTAL GF.RAL 16 . 107.233 ,51


------ ---- -
137

DEFlNIÇÓES DA PLANtLHA DE PRODUÇÃO DAS EQUIPES MECÂNICAS - PEM

Equipe: é o cmtiunto de equipamentos e veículos reunidos para execução conjunta de um dado serviço.
considerando a mão-de-obra necessária para sua operação. acrescido de mão-de-obra complementar, a este
serviço. a cada unidade de tempo (hora).

Produção da equipe: é a qua ntidade de serviço realizada num determinado período de tempo (comumente uma
hora).

Os equipamentos envolvidos e mão-de-obra devem funcionar como um conjunto. Este cálculo é feito
em planilhas específicas, considerando todas variáveis intervenientes como, por exemplo, a capacidade do
equipamento, o fator de eficiência, o tempo envolvido, etc., determinando-se as produções, sempre para um
específico tipo de serviço com um determinado tipo de material.

Capacidade da caçamba: é uma característica do equipamento. Quanto de material cabe dentro da caçamba do
canlinltão e, por exemplo, quanto cabe dentro da concha escavadeira que está sendo usada para carregar o
caminhão. Esse cálculo é feito de fomta tal, que não haja desperdício de tempo e de material.

Distancia: é o intervalo de lugar onde o equipamento está atuando.

Fator de carga: É a perda de carga do material, pois não é possível, o equipamento não consegue carregar tudo
(100%) do começo ao fim da operação. O fator de carga é a relação entre a capacidade efetiva pela capacidade
nominal do equipamento. A capacidade 1~ominal é a capacidade teórica, indicada nas especificações do
equipamento.

Fator de conversão: é uma característica do material. Relação do volume in natura na jazida e o volume solto
após o corte.

Fator de eficiência: é uma característica do equipamento. A eficiência pode ser abalada por falha do operador c
por paradas para reabastecer.

Tempo fixo por minuto: É o tempo que o equipamento leva para executar todo o serviço: tempo gasto com a
carga, descarga e manobr~s.

Tempo total de ciclo: é a soma do tempo fixo. tempo de percurso c tempo de retomo.
138

COOICO : SSRVlCO : RS~tOÇAO IJii SO I.OS MOL!iS (0!1'h 0 , 2SOk:nco)

68 m' / h / h

SQUIPAM!iNTOS
VARIAVSIS INTiiRVIiNISNTBS UN

2 6

n Afaoenmcnto
b Capac1dade 0.570 8.780
c conoumo (Quantidade )
d Di otancia m 250 . 000
a Bopac~mento

f Bnpe.:uJu r a m

9 ?ator do carga o.ss 1.00


h Fator d o converoao 0.90 0.90
Pa tor de cf iciencin 0.61 0.75
Largura de o peracao m

k k~rgura da ouperpooicoo m
1 U.rgurn util m
m Numero de paooadno
n Profundidade m
o Te~po (f1xo) Carga, Ooo.~ Man. min 0.50 16.77
p Tem?Q de percu roo lida) c in
q Tempo do retorno min
r Tempo total de ciclo min 0.5 0
Velocidade media (ida) m/m in 250.00
Velocidade de retorno m/min 250.00
u

t:o. Oeoc ricno doo equipame ntoo Formulao

6SCAVADBIRA CASR 9020-B 6o • b • g • h • i/r


CAMINHÃO BASCULANTB 9mJ - LK- 2318/4 2 60 • b • g • h • i/(o•d/o•d/t)

Oboervacoco:

PROOUCAO llORARIA 20 , 653

mJMBRO Oll Ut:IDADiiS

UTYI. lZACAO PRODUTIVA o.n 1 , 00

UT1LlZACA0 I MP~OOUTIVA 0,08 o.oo

PRODUChO DA SQUIPB 18, 9·1S

r---------------------------------------------------------~----------------------------------------------------~
T;ili&l~ Dll PRSÇO~ UNITÁRIOS - JULH0/99 PRODUCAO O,\S BQUIPE~ MBCAN ICAS

DASR/DP-S PR · BBR
ANEXO 2 - TABELA DE PREÇOS UNITÁRrOS 00 DA ER/RS
140

TERRAPLENAGEM

AT.tl?ROS: Constntção feita com solo, rocha ou mista e m segmentos de rodovia. elevada sobre o terreno naturaL
para permitir que a seção atinja a altura indicada no projeto, cuja implantação requer o uso de materiais
provenientes de cortes executados na própria rodovia ou de empréstimos denominados jazidas. O usual é ter a
sua compactação igual ou maior que 95% (para as camadas do corpo do aterro) e, 100% (para as camadas finais
do aterro) do Proctor Normal.

BOTA-FORA: processo de depositar o material excedente da terraplenagem da estrada.

ESCA T/.IIÇÃO ou CORTE: corte executado no terreno natural para permitir que a superficic da estrada fique na
altura dctenninada no projeto, utilizando equipamentos de terraple nagem. O terreno a ser escavado pode ser
constituido por materiais de t• categoria (solo), de 2• categoria (solo com maior dificuldade de escavar) e de 33
categoria (rocha). Unidade de medida: metro cúbico.

lvfA TERIAIS DE 1a CATEGORIA : compreendem solos em geral, residual ou sedimentar. Poderá haver ocorrência
de pedras isoladas com diâmetro máximo de 0. 15m. São facilmente escaváveis.

A1A TERUJJS DE 2 11 CATEGORIA: os materiais que não se enquadram nas descrições de material 1" ou 3" serão
classificados como de 2• categoria, exceto solos moles e solos inadequados. Ocorre média dificuldade para
escavar.

MA TERIAJS DE 3a CA TEGORJA: compreendem rochas sãs e blocos isolados de rocha com diâmetro superior a
l ,OOm ou de volume igual ou superior a I m3 , cuja extração, a fim de possibilitar o carregamento, somente se
processe com o emprego continuo de explosivos.

SUBLEITO: é o terreno de fundação do pavimento.

SOLOS i NA DEQUADOS : são solos instáveis, por condições de umidade excessiva e de aeração praticamente
inviável (borrachudos). e/ou por características intrínsecas de baixo poder-suporte, que não servem para
utilização no sublcito. Apresenta-se sob a forma de bolsões ou em áreas restritas, podendo afetar o bom
desempenho do pavimento que virá a ser construído sobre ele. São removidos com equipamentos normais de
terraplenagem, exceto quando forem solos moles.

SOLOS LATERÍTICOS: solos que resultam da ação dos agentes climáticos nas regiões tropicais, sob
determinadas condições de drenagem.

SOLOS MOLES: são solos inadequados ao sublcito. compressívcis. de baixa resistência, normalmente de origem
orgânica, que mesmo com drenagem lateral por valas, não possibilitam sua remoção com equipamentos normais
de terraplenagem (trator de lâmina, moto-scraper), necessitando de equipamentos especiais (tipo drag-line).

PA V1MENTAÇÃO códigos 546, 547, 565, 576 ao 980; 8020; 9090 a 9098: 9280, a partir do item 576, os
preços da Tabela referem-se à Pavimentação

AA UQ: é uma nústura a quente, composta de agregado mineral fino graduado (areia), cinza para correção da
granulometria e de cimento asfáltico de petróleo (CAP-20). É urna alternativa, de baixo custo, para pavimentos
da faixa litorânea do Rio Grande do Sul. região que possui dificuldades de materiais pétreos, disponíveis
somente a grandes distâncias, com proibições ambientais para abertura de novas pedreiras.

ASFALTO DILUÍDO: são diluições do cimento asfáltico e m solventes derivados de petróleo de volatilidade
adequada. Como exemplo temos o CM-30. asfalto diluído tipo Cura Média, para imprimação.

BASE: camada do pavimento desti nada a resistir e distribuir os esforços oriundos do tráfego e sobre a qual se
constrói o revestimento.

JJASF. DE BRI1A CiRADUADJI : é a base constituída de mistura de produtos de britagcm, em usina de agregado
(de solos), previame nte dosada com granulomctria especificada. contendo material de enchimento e úgua que.
devidamente compactada. oferece excelentes condições de resistência c distribuição de cargas.
141

CAPA SELA NTE: é uma camada delgada. composta de uma aplicação de material asfáltico. coberta com
agregado fino. com a finalidade de impermeabilizar e dar um melhor "fechamento" ao revestimento. A cmuls:io
asfáltica utilizada é o RR-2C. com consumo de 0,0005 t/ m2.

G'JIP-20 - CIMENTO ASFALTICO DI:: Pt.TRÔU!XJ: é o asfalto obtido por destilação do petróleo em refinaria.
com características adequadas ao uso na construção de pavimentos. Utilizado para execução do CBUQ. A
classificação é em função da ,·iscosidade. É semi-sólido.

CBUQ: é um tipo de revestimento para pavimentos composto por uma mistura (massa) flexível. resultante do
processamento a quente, em uma usina apropriada, fixa ou móvel, de agregado mineral grciduado (brita), material
de enchimento (areia ou filler) c material asfáltico do tipo cimento asfáltico (CAP-20), espalhada e comprimida a
quente. A taxa de CAP-20 é. em média, de 6% em peso. A massa cscpeífica padrão, utilizada no DAERIRS para
custos, é 2,3 t!m 3 •

EMULSÃO ASFALTICA: é uma dispersão coloidal de Ullla fase asfáltica em uma fase aquosa ou vice-versa,
com ajuda de Wlt agente cmulsificador. Obtida combinando água com asfalto aquecido, em um meio
intensamente agitado e na presença de emulsificantes. As emulsões são utilizadas nos TSS, TSD c TST, em capa
sclante e nas pinturas de ligação. É líquido.

IMPRJMAÇÃO: é uma pintura de material bctwninoso- CM-30, aplicada sobre a superfície da base concluida,
antes da execução de um revestimento betuminoso qualquer, com objetivo de aumentar a coesão da superfície da
base, pela penetração do material betuminoso empregado, promover condições de aderência entre a base c o
revestimento e impermeabilizar a base. O consumo de CM-30 usual é de 0.0012 tlm2.

LAMA ASFIÍLTICA: é uma mistura asfáltica aplicada na temperatura ambiente, com uma consistência fluida,
obtida pela mistura de areia natural, pedrisco e/ou pó-de-pedra, filler, com água e emulsão asfáltica.

lv!ACADAME SECO: é a base fomtada por uma camada de agregado graúdo (pedra britada, escória ou cascalho),
devidamente bloqueado e preenchido por agregado miúdo (britado), de faixa granulométrica especificada. Pode
ser utilizado corno sub-base ou, em casos especiais, corno base para rodovias de menor tráfego.

PA VL'vfENTO: estrutura composta de diversas camadas (reforço, sub-base, base e revestimento), construída
sobre a terraplenagem (subleito). destinada a resistir e distribuir os esforços oriundos do tráfego. com objetivo de
propiciar boas condições de rolamento, conforto e segurança aos usuários das rodovias.

PINTURA DE LIGAÇJIO: é a aplicação de uma pintura de material betuminoso sobre a superfície de uma base
ou de um pavimento, antes da execução de um revestimento betuminoso, objetivando promover a aderência e ntre
este revestimento e a camada subjacente. A emulsão asfáltica utilizada é o RR-1 ou 2C, com consumo usual de
0.001 tlm2 •

PMF: é um tipo de revestimento para pavimentos, constituído de mistura asfáltica a frio, em usina apropriada, de
agregado mineral graduado (brita) e emulsão asfáltica ou asfalto diluído, espalhada c comprimida a frio. A
emulsão utilizada é RM-IC. com taxa média de 5,8% em peso. A massa esepeífica padrão. utilizada no
DAERIRS para custos. é 1.9 tlm3 .

PMQ: é um tipo de revestimento para pavimentos constituído de mistura asfáltica a quente executada em usina
apropriada, composta de agregado mineral graduado (brita) c cimento asfáltico de petróleo (CAP-20), espalhada
c comprimida a quente na espessura do projeto. É similar ao CBUQ, porém menos nobre, com massa específica
c traço diferentes. O asfalto tem uma taxa média de 5.5% em peso. A massa esepeífica padrão. utilizada no
DAERIRS para custos, é 2.2 tlm 3 .

RACHÃO: é um tipo de sub-base constituída pelo entrosamento de um agregado graúdo, produzido na britagcm
primária tal como pedra britada, escória ou cascalho, devidamente bloqueado e preenchido por agregado miúdo
(britado ou natural) de faixa granulométrica especificada. Poderá ser utilizado como reforço do subleito ou sub-
base.

!?!~FORÇO DO SUBLE170: é a camada de espessura const<lnte. constmída, se necessário, sobre o sublcito


regularizado. de acordo com o dimensionamento do pavimento, fazendo parte integrante deste. Tem
características técrtícas superiores ao material do subleito e inferior ao material usado na camada superior a ele.

E50LA DE ENGENHARIA
....... JB LI O TECA
142

REGULARiZAÇÃO: é a opemção destinada a conformar o leito da estrada. transversal c longitudinalmente.


através de serviços de escarificação, wnedecimento ou aeração, compactação. etc .. com cortes ou aterros até
20cm de espessura, sendo o excedente considerado como terraplenagem.

REVESTIMENTO: é a última c mais nobre camada do pavimento. Pode ser rígido ou flexível. Recebe
diretamente a ação do tráfego, deve ser tanto quanto possível impermeável c destina-se a melhorar a superfície
de rolamento quanto às condições de conforto e segurança, além de resistir ao desgaste. Ex.: Concreto de
Cimento, Poliédricos, Paralepípcdos, CBUQ, PMQ, PMF. TSS, TSD, TST.

REVESTiMENTO PJUM/ÍRJO: é o revestimento utilizado em estradas que não são pavimentadas. Usualmente é
executado com saibro compactado sobre o leito existente.

RL-JC: emulsão asfáltica catiônica de ruptura lenta (velocidade de ruptura).

RM-JC e R!vf-2C: emulsões asfálticas catiônicas de ruptura média (velocidade de ruptura). A letra C é indicativa
de catiônica e os números 1 c 2 de viscosidades crescentes, respectivamente. O RM I C é utilizado no PMF.

RR-JC e RR-2C: emulsões asfálticas catiônicas de ruptura rápida (velocidade de ruptura). A letra C é indicativa
de catiôllica e os números 1 c 2 de viscosidades crescentes, respectivamente. RR-2C, usado para capa sclante e
tratamentos superficiais. O RR-1 C ou 2C são usados na pintura de ligação.

SUB-BASE: é a camada complementar da base, situada abaixo desta. E uti lizada quando não for possível
construir a base diretamente sobre o subleito ou reforço.

SUB-BASE DE RACHÃO: ver Rachão.

TSD: é um tipo de revestimento asfáltico composto por duas séries de aplicações alternadas de asfalto c agregado
(brita), executados sobre uma superfície acabada e imprimada. O envolvimento parcial do agregado pelo ligante
em cada aplicação processa-se por penetração originada pela ascensão do ligante sob a aç.-'io de enérgica
compressão. A cmuls.'io utilizada é também o RR-2C, com consumo médio de 0.0028 t/m2•

TSS - Tratamento Superficial Simples de penetração invertida. É um tipo de revestimento dos pavimentos
constituído de material asfáltico e agregado, no qual o agregado é colocado uniformemente sobre o material
asfáltico aplicado em uma só camada. Não é necessário ser misturado em usina como o CBUQ c PMQ. O
material asfáltico utilizado é o RR-2C, com consumo médio de 0,0012 t/m2 .

TST- Idem.. composto por três séries. A emulsão utilizada é também o RR-2C, com consumo médio de 0,0040
t/m2.

DRENAGEM Códigos 1000 a 6020


BERÇO: camada, usualmente de concreto, sobre o qual é construído o bueiro.
BDTC: bueiro duplo (duas linhas de tubos) tubular de concreto, com berço de concreto.
BOCA DE BUEiROS: são as cabeceiras dos bueiros dos diversos tipos. A boca inclui as alas do bueiro.
BOCA-DE-LOBO: são dispositivos a serem executados junto aos meios-lios ou mcios-lios com sarjetas. em
áreas urbanizadas, com o objetivo de captar as águas pluviais e conduzi-las à rede condutora.
BOCA DE SAÍDA DOS DRENOS: o tubo de saída de um dreno deverá ser protegido contra a cros.'io e
soterramento. através da execução de bocas. de acordo com "Álbum de Projeto Tipo" (BSD OI c BSD 02)
conforme a posição do último tubo.
BSCC: bueiro simples (só uma linha de vazão) celular de concreto. É moldado no local, com seção quadrada ou
retangular
BSTl: bueiro simples (só um tubo) tubular de concreto. com berço de concreto. Os tubos são pré-fabricados.
f3TCC: bueiro triplo celular de concreto. Moldado no local.
BTTC: bueiro triplo (três linhas de tubos) tubular de concreto, com berço de conc reto. Tubos pré-fabricados.
B UEiRO: obra construída sob a plataforma para possibilitar a passagem de ág ua de um lado para outro da
estrada. Em geral é feita com tubos pré-fabricados. seção circular, com berço ou sem, denominando-se bueiro
tubular, ou moldado no local, com seção quadrada ou retangular. chamado bueiro celular ou galeria. Corpo do
143

bueiro é o bueiro propriamente dito. Primeiro. constrói-se o bueiro e depois se executa o aterro. Os vários
modelos encontram-se detalhados no Álbum de Drenagem.
BUEIRO DE ACESSO: é o bueiro implantado diretamente sobre o solo. sem berço de concreto. utilizado nos
acessos a propriedades Iindeiras às rodovias. Se for necessário lastro de brita para sua implantação, de,·e ser
medido c pago à parte. Na Tabela de Preços do DAER, está denominado Esgoto Pluvial. A complementação de
Ltm bueiro de acesso é a Testada de Bueiro. Para os bueiros de acesso não são utilizadas bocas.

BUEIRO DE GREIDE: é o bueiro utilizado em seções mistas (em corte e aterro). A diferença é a fonna de
execução com relação a um bueiro nonnal, pois depois da seção pronta, escava-se e constrói-se o bueiro.
CAIXAS COLETORAS DE SARJETAS: caixas coletoras de concreto simples com tampa (grelha). Coletam a água
da saljeta por um ou pelos dois lados e transpõem a estrada através de bueiro de greide. Também têm a função
de rebaixar o nível da água.
CAIXAS COLETORAS DE TALVEGUE: não necessitam de tampas (grelhas). Coletam a água que vem de uma
bacia e deságuam num bueiro de grcide até o outro lado da rodovia. A entrada da água, na caixa, é por cima.
CM-30: asfalto diluído de Cura Média, utilizado na imprimação
DESCIDAS D'ÁGUA EM DEGRAUS- DAD: estes dispositivos aplicam-se à condução, através do talude de
corte, das águas provenientes de valetas de coroamento c à condução, através do talude de aterro, das águas
provenientes de meios-fios, de saljetas de aterros ou de bocas de jusante de bueiros elevados. São previstas
versões em concreto simples c concreto armado, ambas moldadas "in loco". O tipo é definido no Álbum de
Drenagem, de acordo com o número que acompanha a sigla DAD, ou seja, 01, 02, 03, etc.
DISSIPADOR DE ENERGIA: dispositivo utilizado para reduzir o fluxo de água dos elementos de drenagem tipo
saljeta, saída de bueiros e descida d'água tipo rápido. Os dissipadores de energia serão moldados "in loco",
distinguindo-se três tipos básicos: dissipadores constituídos por alvenaria de pedra argamassada, dissipadores
constituídos por caixa de concreto preenchida com alvenaria de pedra argamassada c dissipadores de concreto
providos de dentes.
DRENAGEM: conjunto de dispositivos destinados a recolher e encaminhar adequadamente as águas superficiais
(que escoam na superfície) e subterrâneas (que infiltram). Todos os dispositivos utilizados estão detalhados no
Álbum de Projeto de Drenagem do DAER.
DRENOS LONGITUDINAIS CON1iNUOS O U DESCONTÍNUOS: de acordo com a natureza do solo a drenar.
os drenos longitudinais profundos são classificados em contínuos ou descontínuos, conforme o enchimento da
vala seja executado, respectivamente, com um ou mais mate riais.
DRENOS LONGITUDINAIS PROFUNDOS: são dispositivos constituídos de valas abertas, paralelas ao eixo da
rodovia, sob o acostamento, com ou sem tubos, perfurados ou não, assentados no fundo da vala, prccnclúdos
com um ou mais materia is penneávcis, podendo ser encimado comum selo de material impermeável.
EDA - ENTRADAS D'ÁGUA : são os dispositivos que coletam as águas conduzicL1s por meios-fios ou saljetas c
as conduzem às descidas d'água, em pontos baixos ou em pontos de grcide contínuo, em que a vazão-limite dos
dispositivos de condução longitudinal é atingida. De acordo com o Álbum de Drenagem. apresentam uma
numeração correspondente aos diversos modelos.
ESCAVAÇÃO MANUAL: escavação executada somente com e mprego de mão-de-<>bra e ferramentas
apropriadas, sem utilização de equipamentos, sendo o material escavado colocado ao lado das cavas abenas para
posterior reaproveitamento ou bota-fora.
GALERIA: ver bueiro.
PV: Poço de Visita, destinado à inspeção c manutenção de condutos de drenagem subterrâneos
S'AÍDAS DE DRENO: é a pan e do dreno entre o fim do corte a dre nar e a boca de saída. Será executado com
tubos não-perfurados, rcjuntados, sendo a vala preenchida com solo apropriado e compactado no grau exigido na
terraplenagem.
SARJEf'A: dispositivo do sistema de drenagem superficial. constituído de valeta rasa. revestida ou não. destinado
a recolher c encaminhar para fora da plataforma as águas superficiais.
TESTADAS DE BUEIRO: é a parede de concreto de acabamento para utilizada para o bueiro de acesso. É bem
mais simples que uma boca.
VALAS: são dispositivos do sistema de drenagem superficial destinados ú captação c condução das águas
superficiais provenientes dos bueiros, valetas e saljctas.
144

VALETÕES: são valas laterais ao corpo estrada!. destinadas a remover as ág11as superficiais e/ou promover a
drenagem subterrânea.

OBRAS COMPLEMENTARES Códigos 7010 a 7066

GABIJ[O TIPO CAIXA : são elementos em fom1a de prisma retangular. constituídos de rede metálica em malha
hexagonal de dupla torção. Em todas as suas arestas, o gabião é reforçado por um arame de diâmetro superior ao
usado para a fabricação do mesmo. com o objetivo de robustecer a armadura metálica e facilitar a colocação na
obra. Pode ser recoberto com PVC. É utilizado geralmente em estruturas que têm a fiiíalidade de suportar
empuxos através de seu próprio peso, tendo portanto funÇéiO estrutural, que depois de armada no local é
preenchida, manual ou mecanicamente, com pedra de mão.

GABIÃO TIPO COLCHÃO RENO: estruturas metálicas de gravidade (o peso próprio suporta o empuxo do solo)
flexível, utilizada para estabilizar taludes, constituída por tela metálica em malha hexagonal de dupla torção,
recoberta com PVC, em forma de paralelepípedo de notável superfície c pequena espessura, pré- fabricada que,
após armada no local, é preenchida, manual ou mecanicamente, com pedra de mão.

OBRAS DE ARTE ESPECIAIS - PONTES E VIADUTOS Códigos 7070 a 7260

SINALIZAÇÃO Códigos 7259; 7262 ao 7785

FÓRMULAS DE TRANSPORTES Códigos 7800 ao 801 9:910 1

INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS Códigos 8025 a 8033

MATERIAJS ASFÁLTICOS Códigos 9200 a 9206

MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO Códigos 9210 a 9250

PATROLAGEM: é o mesmo que laminagem, ou seja, regularização do terreno, efetuada com o equipamento
motoniveladora que, freqüentemente, é chamada patrol.
145
DABR/DP - SI'R-BBR LISTAGBM Dk, P~ILHAS DB CUSTO UNITARIO ••• 26/01/01 Pag.
Tt\SBLA DB I'RSÇOS UNITÍ~IOS - JULH0/99 Vero5o: IV 09:56:47

CODICO D B S C R I C A O UNID C.UNIT. (R$

DBSMATAMENTO , OBSTOCAMRNTO C/D<JOcm l.l LIMPSZA ÁRilAS M' o' 1;


DB STOCAMBNTO i~VORBS C/ 0>30cm UN 36. •le
DBSGALHAMENTO, CORTS BM TORAS 8 SMPILHAMSNTO DB ÁRVORBS M' 43,•11

4 TRANSPLANTE 8 ~VTBNÇÃO MUDAS DB PIGURIRAS 8M VI VBIRO UN 212,22


5 SSC CARGA B TRANSP MAT 1• CAT PARA 51<DMT<=200m M' 2,4!
6 ESC CARGA B TRANSP MAT 1• CAT PARA 201<MT<a400m M' 2,6 í

7 ESC CARGA B TRANSP MAT 1 • CAT PARA 401<DMT<c 600m M' 2. 9 '
8 BSC CARGA 8 TRANSP MAT 1 • CAT PARA 601<DMT<=800m M' 3. 21
9 BSC CARGA B TRANSP MAT 1• CAT PARA 801<D MT <~ 1.000m M' 3 ,1 ',

10 BSC CARGA ll TRANSP MAT 1 • CAT PNV\ 1.00l<DMT<• l.200m M' 3. 7 2


13 BSC CARGA S TRANSP MAT 2• CAT P1\RA 51 <DMT< =200m M' 3. 31
14 BSC CARGA S TRANSP f1AT 2 • CAT PARA 201<DMT <• 400m M' 3. 6?

15 BSC CARGA E TRANSP MAT 2 • CAT PARA ·l01<DM'I'<=600m M' ) , 9!


16 llSC CARGA 8 TRANSP MAT 2• CAT PARA 60l<DMT<=B00m H' 4, 2{

20 SSC CARGA B TRANSP MAT 1• CAT DMT ATS SOm M' 1 ,0 1


21 SSC CARGA B TRANSP MAT 1· CAT PARA 51 <DMT< • 200m M' 2 ,o;

22 SSC CARGA B TR~~SP MAT 1 • CAT PARA 20l<DMT<•400m M' 2,4(

27 SSC CARGA B TRANSP ~~T 1 • CAT PARA 1.201 <0M'I'<=1.400m M'


28 SSC CARGA B TRANSP MAT 1 • CAT PARA 1.40l<DMT<=l.600m M' 4,21
29 ESC CARGA B TRANSP MAT 1 ' CAT PARA l . 60l<DMT<=1.SOOm M' 4. s:
30 ESC CARGA B TRANSP MAT 1• CAT PARA 1.801<DMT<•2.000m M' 4, 7 !

4 5 BSC CARGA E TRt\NSP ~~T 2 • CAT P~'l.A DMT ATS SOm M' 1, 9 <
46 ESC CARGA E TRk~SP MAT 2 • CAT PARA 51<DMT<=200m M' J . 2:

50 BSC CARGA B TRNISP MAT 2 • 0\T PARA 80 1 <DI4T<= l. OOOm M' 4, S•

51 SSC CARGA E TRANSP MAT 2 ' CAT Pk'l.A 1.001<DMT<•1. 200m M' -4 .91
52 BSC CARGA E TRANSP MAT 2 • CAT PARA 1. 2 0 1 <DMT< =1 .400m M' s . 2:
5~ RSe CARCÃ B TRANSP MAT 2 • CAT PARA 1. 401 <DMT<•1.600m M' ;, S·
54 BSC CARGA 8 TRANSP MAT 2 • CAT PARA 1.601<DMT<• 1 . 800m M' S , S•
55 BSC ~\RGA B TRANSP MAT 2 · CAT P>\RA 1 . 80 1<DMT< • 2.000m M' 6,11

S6 BSC CARGAS TRANSP MAT 2 ' Cli.T PARA 2 . 00 1 <DMT <• 3.000m M' 7 , 1•

70 BSC CARGA ll TRANSP MAT )• CAT s,~~CADA>1.00m PARA DMT ATS 200m IP 9. 7<

71 ESC CARGAS TRANSP MAT ) • CAT BANCADA>l,OOrn PARA 201<DMT<=400m M' 9,9

72 SSC CARGA 8 TRANS!> MAT 3 • CAT SA!-ICADA>1, OOm I?AAA 401<DMT< ~6 00m M' 10,2:
73 8SC CARGA 8 TRANSP MAT 3• CAT BANCADA>l,OOm PARA 601<DMT< a 800m M' lO, ·I !

7 4 SSC CARGA 8 TRANSP MAT 3• CAT 6ANCADA>1 , 00m P;\RI\ 801<DMT<• 1.000m M' 10,7
75 ESC CARGA R TRANSP MAT 1• CAT BANCADA>l,OOm PARA 1.001<DMT<D1.200m M' 11 , 0 .
76 ESC CARGA E TRANSP MAT J• CAT BANCADA>1,00m P1\RA 1.201<DMT<=1.400m M' 11,2

77 SSC CARGA 8 TRANSP MAT 3• CAT BANCADA~1,00m PARA 1 .401 <DMT< • 1 .600m M' 1 1,5

78 ilSC CARGA S TRAl'-ISI.' W•T 3 • C.'\T BANCADA> 1 , OO:n PARA 1. 601 <DMT < c l . 800m M' n.a
79 RSC CARGAS TRANSP MAT 3 ' CAT BANCADA>1 , 00m PARA 1 .80 1<DMT< =2.000m M' 12,0

80 SSC CARGAS TRANSP 11AT 3 • CAT BA."'CADA>1,00m PARA 2.001<DMT <a3 . 000m M' 1 2,8

106 BSC CARGA MAT JAZIDA 1' CAT M' l. 3

107 SSC Ck~CA MAT JAZIDA 2 ' CAT M' 2,0

11 O BSC MAT 3 ' CJ',T Bk~C/.OA > 1 , OOm M' 6,3


112 SSC MAT )• CAT BANCADA<•1 ,00m M' 11,7
113 SSC MAT 3 ' CAT - PBDRBIRA M' 7,0
114 ALVENAR I A 15,00cm J•l , 9

120 CARGA TRANSP llS?ALfú\>'1 11AT DSCAPAGBt1 P/RRCOMPOSIÇÃO AMBISNTAL ÂRSA JAZIDA (0, 250km) M' 2. 2 .
121 CARGA TRANSP BSPALMAN t-<.AT DliCAPAGiiM P/RSCOMPOSlÇJ'lO AHBIENTAL ,\R;;;, JAZIDA (0, SOOkm) M' 2. 5 ·
122 CARGA TRANSP BSPALHN1 MAT DSCAPAGSM P/RBCOMPOSiçÃO AMBISNTAL ÁRBA JAZIDA (1,000km) M' 3 ,2

12'3 CARGA TRANSP llSPALH.AI1 MAT DBCAPI•GilM ?/RilCO~tPOSIÇÃO AMBISNTAL ,\RBA JAZIDA (2, OOOkm) M' 4,5

124 CARGA TRANSP llSPALHAM MAT DBCAPAGBM P/RBCOMPOSIÇÀO AMB IS~fl~ ,\RBA JAZIDA (O,OSO km) M' 0,2

130 RBATBRRO DB CANTEIROS 12, I

136 COMPACTAÇÃO ATERROS 9 5\ P N . M' 0,7


: 50 COMPACTAÇÃO ATRRROS 100\ P . I . M' l, 1

151 COMPACTAÇÃO ATBRROS 100\ V N. o.s


146

o;.sp /DP-S PP · SeR LlSTAGSH DAS PLANILHAS DR CUSTO l1NITARIO • • • 26/01/01


TABSLA 08 PR SÇOS UNlTARIOS - JULII0/99 Vcro3o: IV 09:56: 47

coorco O S S C R I C A O l1NID C . UNIT. (R$

1<;2 F.XIlCUÇÀO ATnRROS ROCHA H' l.JJ


153 RXSCUÇÀO ATERROS MISTOS M' 1, 33

154 SXTRAÇÃO ARRIA DUNAS M' 0,5 4


lS6 ATBRRO .\RSIA DUNAS P/ X•30 ,00m M' 0,77
158 ATRRRO ~~BIA DUNAS C/ TRANSP CAMINHÃO • exclusivo tranop H' 1,75
160 ~XBCUÇÀO PUNO ATBRROS C/ARBIA IMPORTADA - excluoivo tranop H' 14.81
161 !lXBCUçÃO PUNO ATBRROS ARBIA LOCAL - excluoive tranop H' 0,97
1 66 COLCHÃO DRBNANTB ARBIA IMPORTADA PUNO ATBRROS - oxcluoive trnnop H' 14.79
167 COLCP~O DRBNANTB ARRIA LOCAL PUNO ATBRROS - excluoive tranop M' 0,96
180 RBMOÇÀO SOLOS MOLBS (DMT•O , OSOKm) M' 6 , 21
191 RBMOÇÀO SOLOS MOLBS (DMT • 0,200Km) H' 6,51
182 RBMOÇÂO SOLOS MOLBS (OMT•0,250Kml M' 6,61
183 RBMOÇÃO SOLOS MOLBS ( OMT•O,SOOKm) M' 7,14

501 OBCAPAGEM PBORBIRA 1• CAT PARA 0MT<•200m M' 2,41


502 DBD\PAGSM PSORBIRA 1 • CAT PARA 200<0MT< • 400m M' 2,67
503 OSCAPAGSM PBDRBIRA 1 • CAT PARA 400 <0MT< • 600m M' 2 ,9 3
516 OBCAPAGSM PBORBIRA 2 • CAT PARA DMT<•200m M' 3,32
517 OBCAPAGBM l'BDRB IRA 2" CAT PARA 200 <0HT< • •l00"' M' 3,63
519 OBCAPAGBM PBORBIRA 2' CAT P>\RA 1 00<0MT<•60 0m M' 3,95
53 1 OBCAPAGSM PBORBIRA 3 • CAT PARA DMT<•200m M' 15,09
532 DBCAPAGSM PBORBIRA 3 • D\T PARA 200 <DMT< • 400m M' 15 ,3 3
533 OBCAPAGSM PBORBIRA 3• CAT PARA 400 <DMT< •600~ M' 15.61
54 6 RBMOçÀO MBCÂNICA PAVIMBNTO - incluoivo tranop M' 4, 00
517 RE MOÇÃO ~\NUAL RBVBSTIMRNTO - incluoive tranop M' 43 , 60
548 RSMOÇÃO ~\R>\LBLBPIPBDO - inclusive trnnop M' 1,51
550 RBVBSTIMENTO PRIMAAIO I'.AT 1 • CAT - excluoi ve tranop ~l' 2,92
561 RBVBSTIKS~70 PRIMÁRIO MAT 2 • CAT - excluoive tranop M' J,n
56 4 POPflSCI MSNTO, BS PALHAMBNTO,COMPACTAÇÃO OU ACOMODAÇÃO BRITA P/PBCHAMBNTO CORTS ROCHA - cxcluoive trnnop M' 24 ,06
565 CAMADA ORBN~rs BRITA - oxc luoive tranop M' 2·1, 06
566 FORNBCIMllNTO, BSPALHAMBNTO,COMPACTAÇÃO OU ACOMODAÇÃO C/ HAT ROCHOSO LOCAL P/PBCHAM CORTB ROCP.A - oxcluo ive cranop
M' 7,79
570 LASTRO ôRITA P/BUBIROS - excluoivc cranop M' ?.6, 4f
576 BSCARIPIÇÀO 8 COMPACTAÇÃO B~9B M' .j , 13

590 PSORA PP.AGMBNTADA POR POGACHO ti' 9. 54

581 PBORA OS MÃO - produção M' 10 , 1 )

583 PBOP.A BRITADA USI~\DA M' 22 .-4 !

58 4 PRO~\ BRITADA - produç~o M' 17 . 3:


SSS C,\SCALHO BRITADO - producGo M' 7 . 7t

5B6 LATBRIT;. BRITADA 1, o•


Sa7 SBIXO BRITADO - produç3o 11. 4
SBB FORNBCII1SNTO 111\T BR ITADO P/RBCÓMPOSIÇ,\0 SUB-BASB c xclunive cranop 29 . 4 '

590 CBIXO DE RIO d r agagcm e c a rga M' ·1, 5

>91 REGU~qi zAÇÃO SUB LBITO M' 0 ,4

606 RRFO?ÇO SUBLBITO MAT 1 ' CAT - excluo>ve tran~p M' 3,0
&21 R!ii-'ORÇO SUBL!liTO IIAT 2' D\T - exc l uo ~ ve tran"p M' 4 .J

61~ llHPORÇO SUB IA·:tTO CASCALIIO BRrr,\00 - oxc luoive tranop 16 , 0


~>I Pi>r"ORÇO SUfli.RlTO SSIXO NATURAL c-xcluoivc tr.nnop :1 ' 7,9
'?6 RKFORÇO SUBl.niTO SBIXO BRI TADO - excluoive tranop M' 21.6
~21 RBFOi>CO SUBt.Rl70 RACHÀO RNCHI KSN70 BRITA S CA~\0,\ B{,()QUBIO ~xclu o1ve lrnnnp M' 19.2
(9? R~FO RÇO SUBLSI TO BRITA GRADUADA - exc luoive tranop M' 32,9
711 SU!lST SOlDS ItiAD SU!lL.RITO MAT 1" CA'f o xclu:d vc trn n op M' 3,0
'26 SU85T $01~5 IN,\0 SUBLSI TO KAT 2 ~ CAT c xclu~ive t.ranop
1•l l SUBt;T SOLO!J INAO SUBLBITO V\SCALHO BRITADO - cxcluoiv~ tra nop 16,C
7S6 3UBST SOLOS INfú) SVB LfUTO SSIXO NATURAL - e x cluo i vo tran op M' 7,e
771 ~ UBST SOLO$ TNAD SUBLSITO S RIXO BRITADO - e x cluo i vo tr.anop M' 2l , E
7S l !;UBST SOLOS JN,\0 SUBJ..RlTO RACHÃO BtiCIUMBNTO BRIT,\ B C'l\1'1 BI,()QlJEIO - cxcluoive tranop M' 19, 1
147

o ;IJiR/DP· SPR • S!lR LISTAG!l11 D•\S PLAXILHAS DS CUSTO UNITARIO •• • 26 / 01/01 Pag .
TABELA DS PRSÇOS UNITÁRIOS · JULH0/ 99 Vero3o: IV

CODIGO D R S C R l C A O UNID C . UNIT. (R$

7 9 1 SVBST SOLOS INJ\D SUBL.BITO BR11"J\ GRADUADA - exclusivc cra nop 32. 8~

801 SUB·BASS OU BASE MAT 2• CAT - excluoive cranap M' 4 .li

805 SUB·BASS MISTURA SOLOS USINA · excluaive tranop 3, 9C


808 SUB·BASB SOLO·ARSIA MISTURA USIN•\ cxcluoive tranop M' 7 ,1!

811 SUB·BASS OU BASB CASCALHO BRITADO · excluoive trnnop M' 16. o:


821 SUB · BASS Ou BASB SBIXO NATURAL · cxcluoive tranop 6, St

831 SVB·BASB ou BASB ssrxo BRITADO · excluoive tranop M' 21 , 6 (


8<11 SUB·BASB OU BASS RACH;\O SNCHIMSNTO BRITA S CAMADA BLOQUSIO · exclusivo tranep M' 19' 1:
8~5 BASB GRANULAR SOLO LATBRÍTICO C/50\ VOLUME BRITADO • excluo i ve tranop M' 10 , 7!
851 SVB·BASB OU BASB BICA CORRIDA · excluoive tranep M' 29,3 C
861 SVB·BASB OU BASB BRITA GRADUADA · e xcluoive tranop M' 32 . 8 !
862 SUB-BASB OU BASB BRITA GRADUADA - excluoi ve mat e tranop 4,3 t

872 SVB-BASB ou BASB SOLO-CIMBNTO - excluoive cimento e tranop M' 7. 2 !


873 SVB · BASS OU BASS SOLO !1BLHORADO 3\ CIMBNTO · incluaive cimento e excluo i ve tranop M' 19. 4 '
S74 SVB · BA.SB SOLO-ARBIA MSLHORADO 3\ CIMENTO - excluoive cimento c tranop M> 6, s:
875 SUB·BASR OU BASB SOLO-CIMBNTO 6\ CI MBNTO incl u oive cimento e excluoive cranop 31,8:
876 SUB·BASE Ou BASB SOLO·CIMSNTO 25\ ARSIA · cxcluoivc cimento c tranop M' 6. 9 •
877 MACADAMB HIDRÁULI CO PÓ DB PBDRA - excluoive tranop M' 22,3
878 SVB-BASB SOLO·CIMBNTO 50~ ARBIA 6\ ClMBNTO - exc luo ive cimento o cranop M' 6, 7 '

879 MACADAM!i SliCO - exclu!livo tranop 2~.0

880 SBLAGBM TBINC,\S C/GBOTBXTlL NÃO TRANÇADO M' 3,2


8Sl IMPRl~~çÃo - exclusive aofalto e tranop M' 0,1
883 PINTURA LIGAÇÃO · excluoive asfalto e tranop M' 0,1
BBS CAPA SSLANTB - exclunive anfalto c transp M' 0,4
887 TRATAMSNTO SUPBRPlCIAL SIMPLBS - exc lu oive aofnlco e transp 0,'1

889 TRATAMBNTO SUPERFICIAL DUPLO - exclu!>ive aofalco e tranop 0,9


890 LAVAGBM AGRSGADO M' 0,4

891 TRAT~~SNTO SUPSRFICIAL TRIPLO - excluoive aofalto e tranop M' 1 ,6


89~ PRB-MISTURADO PRIO - exclusiva aGfalto o cranGp 31,9
895 PRB-MISTURADO QUBNTS · excluaive asfalto e c r anop M' 52,5
896 CONCRBTO BBTUMlNOSO USINADO QUBNTB · excluo ive asfalto e transp 6~,0

897 CONCRBTO BETUMINOSO USINAOO QUBNTB P/RliCAPBAM!iNTO - excluoive aofalto e cransp M' ss,a
898 BASB ARBIA ASFALTO USINADA A QUBNTB (AAUQ) · excluo i vc '"'falto e cranop M' 29,7
899 RBCICLAGE11 PAVIMENTO S/ADIÇÃO MAT (6SPR0,20m) M' 23,1
900 RSCICLAGBM PAVIMBNTO C/ADIÇÃO SSPUMA ASFALTO B CIMSNTO (BSP • O,lO a 0,17m) - excluoive mat M' 32,9
90 1 RBCICLAGBM PAVI~BNTO C/ADIÇÃO ESPUMA ASFALTO B CIMBNTO (BSP n0,10 a 0,17m) - i nclusive mate excluoive tranop
78,3
903 l..Al-t.A ASFÁLTICA C/RUPTURf, CONTROLADA (7mm ) · i ncluo i ve ~nfalto e excluoive crans p MJ 1.7
90'ó MICROCONCR!iTO C/ ASFALTO MODIFICADO C/POLÍ M!iROS B FIBIV\S (1 , Sem ) • inclu!live aofalto e excluoive transp M' 5,0
90S CONCRETO BE>TUMINOSO USINADO A QUSI'ITS C/I>ILLSR - e xclu oi ve a!> fa lto e transp M' 6~,7

910 CONCRETO llSTUMINOSO USINA QUSNTB C/FILLBR P/RliCAPEAM · e x cluo i ·:e aofal to e tran:>p M' 56,5
920 FR6SAGSM CO~f ÍNUA A FRIO (B =Scm) · cxcluoive trannp M' 2,2
921 FRBSAGBM CONTÍNUA A FRIO (S:10cm) - e xclu oive tranGp 2.6
922 f RF.:SAGSr1 OBSCON'TÍNUA A F'RTO ( S ,. Scm) - oxclu.:li v e tran!lp M' 2.7
923 FRESAGBM OSSCONTÍ~~A A PRIO ( S~lOcm) · excluo i ve tranop M' 3 ,2
950 P1WH1ENTAÇÂO P;\RAL!iL!iPÍPSDOS COLCH}ÍO ARIHA - excluoive cran!lp M' 2 9, 0
95 1 PAVlMi':NTAÇÃO PARALF:LSPÍ PRDOS · cxclu!l; ve cote hão arei a e cransp M' 27 ,4
9S2 i'AVIM!iNTAÇÃO PEDRA IRRRGULAR BASALTO COLCHÃO ARlliA - excluGive ~ran!lp M' 16 .o
955 PASSEIO l..A.)S D!i GRÊS - exc lu!:n •Jc r. ranop 21 , .1

960 BLOCOS i'RS - I·lOLDADOS CONCR!iTO ARTICULADO (P1\VI S · S) · excluo ive tranap M' 23,0
970 BLOCOS PRIÍ·MO!.DADOS CONCRIITO AR'riCUw\00 ( PAV! S · lO) · oxclu:~ive eran ::.p M' 26 , 9
980 RBMOÇÃO PARAL!l(.6PÍPBDOS C/ RilAPROV&ITAl•IENTO M.AT 8,2
1000 SSCAVAÇÃO MRCk~lCA VALAS 1 " CAT DRSNAGBM M' 6,7
1010 BSCAVAÇÃO MllCÃNICA VN..AS 2 · Ç,\ T DRilNAGSM M' 9, 0
1020 BSCA'IAÇÃO MECÂNICA VAlJ..S 3 · CAT DR&NAGRM M' ..., . )

t01 U ti5C.:A VAÇÂ0 l1EiC,:~l CA ".JAl...-'\:.i 1 • C AT !:iUElH05 M' 5,5


148

DARR/DP·SPR·SSR LISTAGSM DAS PL.ANILIIJ'\S DB CUSTO IINITAAIO • • • 26/01/01


TABSLA OS PRilÇO!l IINITÁRIOS · J\JlJIO/,, Ver:.ão: IV 0~:56: 4 9

CODIGO O B S C R I C A O UNID C.UNIT. (R$

1040 BSCAVAÇÃO HSCÂNICA v,~ 2 • CAT BUBIROS M' 7,70


1050 BSCAVAÇÁO HBCÂNICA VALAS 3 • CAT BUBIROS M' 42,87
1060 BSCAVAÇÃO 11ANVAL VALAS 1 ' CAT 21,02
1070 BSCAV.>.ç,'io KAN\:AL VAI.AS 2 • CAT M' 28,73
1080 RBATBRRO VALAS BUBIROS M' 12,14
1081 RBATBRRO C/TRATOR C/MATBRIAL VALA M' 1,62
1082 RBATBRRO VALAS SOLO SBLBCIONADO • excl uaive tranap M' 13,95
1083 COMPACTAÇÃO ÁRBAS CON FINADAS M' 16,14
1081 CA.LI~ CONCRBTO D• 0,40m • C1 M 30 , 97
1085 ~ CONCRBTO D•O , SOm - C1 M 35,58
1086 CA.L~ CONCRBTO D• 0,60m · Cl M 40, 25
1087 ~ CONCRBTO D• 0,80m · Cl M 86,49
1090 BSGOTO PLUVIAL O,JOm · Cl M 23,15
1100 llSGOTO PLUVIAL O,•IOm • C1 M 32,37
1110 BSGOTO PLUVIAL O,SOm · Cl 38,86
1120 llSGOTO PLUVIAL O,GOm - C1 M 47,34
1123 BSGOTO PLUVIAL 0,40m - CAl M 4 7.54
1124 BSGOTO PLUVIAL O,GOm- CAl M 66,28
1125 llSGOTO PLUVIAL 0,80m • CAl 123,34
1128 BSGOTO PLUVIAL 0,40m · CA2 M ss. 4f
1129 BSGOTO PLUVIAL O,SOm · CA2 M 67, 7C
1130 BSGOTO PLUVIAL O,GOm · CA2 M 81,0~

1140 BSGOTO PLUVIAL 0,80m · CA2 M 101,9~

1142 BSGOTO PLUVIAL 0 , 90m - CA2 M 125,8!


114~ BSGOTO PLUVIAL l,OOm • CA2 M 1 4 0,0~

1146 BSGOTO PLUVIAL 1, 20m CA2 M 189,91


~148 SSGOTO PLUVl;\L l,SOm • CA2 M 311,14
1150 VALBTA PROTBÇÃO CORTB · VPC01 M 19,5~

1160 VALBTA PROTBÇÃO CORTB • VPC02 M 1 4, 31


1170 VALBTA PROTBÇÃO CORTB · VPC03 M 34, 4 2

1180 VALBTA PROTBÇÃO CORTB · VPC0 4 M 26,4C

119 0 VALBTA PROTBÇÃO ATBRRO • VPA01 M 19 . 9l


1200 VALBTA PROTBÇÁO ATBRRO · VPA02 M 15, 4J

1210 VALBTA PROTBÇÃO ATBRRO · VPAOJ M 3 4 .61


122 0 VALBTA PROTBÇÃO ATBRRO · VPA04 M 27, O j

1230 SARJBTA TRIANGULAR CONCRBTO - STCOl M 22,6t

1240 SARJBTA TRIANGULAR CONCRBTO · STC02 M 14, 6!

1250 SARJSTA TRIANGULAR CONCRBTO - STCOJ M 12. 6!


1260 SARJSTA TRIANGULAR CONCRBTO · STC04 10,4(
1270 SARJST;'\ TRIANGULAR CONCRBTO - STCOS M 27, 7!
1280 SARJBTA TRIANGULAR CONCRSTO - STC06 M 21,0!
1290 SARJSTA TRIANGULAR CONCRSTO · STC07 H 19,2(
1300 SAAJSTA TRIANGULAR CONCRSTO - STC08 M 14.8:
1310 SAAJSTA TRIANGULAR GRAMA · STG01 M .; • 9(
1 n0 SARJBTA TRIANGULAR GRAMA • STC02 M 4,1!

1330 SARJBTA TRIANGULAR GRAMA - STC03 M

13 40 SARJSTA TRIANGULAR G~~ STC04 H 2. 9~

1 3 50 SARJBTA TRAPBZOIDAL CONCRBTO · SZC01 20, 5'


1 36 0 SARJBTA TRAPBZOIO,\L CONCRBTO - SZC02 M 13, SI
1370 SARJBTA TRAPR7.01DAJ, CRJIMA · SZG01 M 9, S•
1380 SARJBTA TRAPBZOIDAL GRAMA · SZC02 M 3 , 7'

13 90 SARJBTA CANTBIRO CBNTRF~ · SCC01 14, 3~

14 00 SARJBTA CANTS !RO CSNTRAl, SCC02 M 19,3:


l•l 1 O SARJBTA CANTE!IRO CBNTRAL • SCCOJ M 18. 2 .
1420 SARJETA ~fSIRO CBNTRA~ · SCC04 M 33' 6'
1430 TRANSPOSIÇÃO S !iGMBNTOS S,'\RJBTAS · TSSOl M 77 . s :
149

DABR/DP-SPR· il!lR LISTAGSM DAS P!.ANILHAS DB CUSTO UNITARIO • •• 26/01/01 Pag.


TABBLA DB PRBÇOS lJNI TÁRIOS - JULH0/99 veroão: rv 09:56:49

CO DIGO O B S C R I C A O UNI D C.UNIT. (R$

1440 TRANSPOSI~\0 SSGMS~fOS SARJBTAS - TSS02 M 96 , 09


1450 TRANSPOSI~\0 SSGMENTOS SARJSTAS - TSS03 M 155,4 5
1 460 TRANSPOSIÇÃO SSGMBNTOS SARJBTAS - TSS04 M 134. 44
1470 TRANSPOSIÇÃO SSGMBNTOS SARJSTIIS - TSSOS M 120,4C
1480 TRANSPOSIÇÃO SSGHBNTOS SARJSTAS - TSS06 H 113,38
1 4 90 MEIO-PIO CO~CRSTO - HFC0 1 M 37, 6 1
1500 MEIO-PIO CONCRBTO - MPC02 M 28,01
1510 M!liO- PIO OONCRBTO - MFC03 M 2 1 ,51
1520 MEIO-FIO CONCRSTO - MFC04 M 13,82
1530 MBIO-PIO CONCRBTO - MPCOS M 21,7 7
1540 MBI O- F I O CONCRSTO - MPC06 M 14,33
1550 MBIO- PI O CONCRBTO - MPC07 M 22, 1 2
1551 MBIO- PIO CONCRBTO - MPC08 M 32,13
1565 SAÍDA D'ÁGUA BM MBIO - PIO ~I 59,19
1570 BNTRAOA OBSCIOA D' ÁGUA - BDA01 27.53
1580 BNTRADA DBSCI DA D'ÁGUA - BDA02 2a,o;
1590 DESCIDA D'ÁGUA ATERRO TIPO RÁ.P IDO - OAR01
1600 DESCIDA D' ÁGUA ATERRO TIPO RÁPIDO - OAR02 M

1610 DBSCIDA D'ÁGUA ATSRRO TIPO RAPIDO - DAR03 M 67,8~

1620 DESCIDA D' ÁGUA ATSRRO TIPO RÁPIDO - DAR04 M 58, 7 ~


1630 DBSCIDA D' ÁGUA ATBRROS SM DBGRAUS - DADOl M 7!> ,4 f
1640 DSSCI DA D'ÁGUA ATBRROS BM DEGRIIUS DA00 2 H 90 , 2(
1650 DBSCIDA D ' ÁGUA ATERROS EM DBGRAUS - DA003 M 160 , '~
1660 DESCIDA D'ÁGUA ATSRROS BM DRGRIIUS - DA004 M 195,91
1670 DESCIDA D' ÁGUA AT!lRROS S M DBGRAUS - DADOS M 189,8(
1680 DBSCIDA D'ÁGUA ATBRROS S H DSGRAUS - DA006 M 233,21
1690 DBSClDA D'ÁGUA ATERROS BM DSGRAUS - DA007 220,11
1700 DBSCIDA D'ÁGUA ATSRROS BH DBGRAUS - DA008 H 268. 8~
1710 DBSCIDA D'ÁGUA ATSRROS BH DBGRAUS - DA009 M 247,3í
1720 DBSCIDA D'ÁGUA ATBRROS BM DBGRAUS - DAOlO M 302. 6:
1730 DBSCIDA D'ÁGUA ATBRROS BM DBGRAUS - DA011 H 313, se
1 740 DBSCIDA D ' ÁGUA ATBRROS BM DBGRAUS - DA01 2 M

1750 DBSCIDA D'ÁGUA ATBRROS BM DBGRIIUS - DA013 M 296 , 2$


1760 DBSCIDA D'ÁGUA ATBRROS BH DBGRAUS - DAD14 M J 63. 24
1770 DBSCI DA D'ÁGUA ATBRROS BM DBGRAUS - DA015 M 333.61
1780 DBSCIDA D'ÁGUA ATBRROS BH DBGRAUS - DA016 M 409, 5!
1790 DBSCIDA D'ÁGUA ATBRROS RH DBGRAUS DA017 414. 8~
1800 DBSCIDA D'ÁGUA ATBRROS BM DBGRAUS - DAOlll S09,Jl

1810 DBSCIDA D'ÁGUA OORTBS BH DBGRAUS - OCD01 M 77 ,3!

1820 DBSCI DA D'ÁGUA OORTBS BH DBGRAUS - DCD02 M 92, 1 !

1830 DBSCIDA D'ÁGUA CORTES BH DBGRAUS - DC003 M 113,21


183 1 DBSCIDA D'ÁGUA OORTBS BM DBGRAUS - DCD0 4 M 136 . 7:
1832 CI\I XA LIGAÇÃO B PASSAGSH - CLP01 UN 578, 4 1
1833 CI\IXA LI GAÇÃO B PASSAGBM - CLP02 UN 565 . s:
183 4 ClllX.II L!GIICÃO 8 PIISSIIGSM - CLP03 UN 779. 2;
1835 CAIXA LIGAÇÃO 6 PASSAGEM CLP04 UN 1.001 , 24
1836 CAIXA LIGAÇÃO R PASSAGBM CLPOS VN 1. 18 4,4 :
la37 C~IXA LIGAÇÃO 6 PASSACB H - CLP06 I. 508, 9'
1838 CAIXA LIGA~\0 B PASSAGEM CLP0 7 UN 692,5!
1839 CAIXA LIGAÇÃO B PI\SSAGRM - CI.P08 UN 678 , 9!
1840 CAIXA LIGAÇÃO S PASSACSM - CLP09 UN 911,31
1841 CAlXA LIGAÇÃO B PASSAGSM Cl.P10 UN 1.1 42,0 ~

184 2 CAIXA LIGAÇÃO B 1'1\SSACRM · CI.P11 UN 1.336 ,0!


18 43 CAI XA LIGAÇÃO B PI\SSAGRM - CLP12 UN 1. 6 40 , 94
1844 CAIXA LIGAÇÃO 8 PASSAGBM - CLP13 UN 808 , 7 1
19 4 5 CAIXA LIGAÇÃO B PASSAGBM - CLP1 4 UN 797 ,0 ~
ISO

DABR/DP· SPR·ílllR LISTAGBM DAS P~~!LHAS DB CUSTO UNITARIO ••• 26/01/01 Pag.
T,\BSLA DB PRBÇOS UNITÁRIOS · JULH0/99 Voro5o: TV 09:57:08

CO DIGO O B S C R 1 C A O UNID C.UNIT. (R$

1946 CAIXA LIGAÇÃO íl P,'SSAGBH · CLP15 UN 1.049, 13


1847 CAIN< LIGAÇÃO S PASSAGBH - CLP16 UN 1.292,64
1949 CAIXA LIGAÇÃO R PASSAGSM · CLP17 UN 1.495,46
1849 CAIXA LIGAÇÃO R PASSAGEM · CLP16 UN 1.817,45
1865 DISSIPADOR BNBRGlA APLICÁVSL BM S ARJBTA • DSSOl UN 77,61
1866 DISSIPADOR BNBRGIA APLICÁVBL BH SARJBTA - DBS02 UN 92,35
1867 DISSIPADOR BNBRGIA APLICÁVSL BH SARJBTA · DBS03 UN 110,03
1969 DISSIPADOR BNBRGIA APLICÁVSL BM SARJBTA - DBS04 UN 134.58
1990 DISSIPADOR BNBRGIA APLICÁVSL BH SAÍDA BU8IRO · DBB01 UN 183,23
1891 DISSIPADOR BNBRGIA APLICÁVBL BM SAÍDA BU8IRO · DBB02 UN 426,40
1692 DISSIPADOR BNSRGIA APLICÁVSL BM SAÍDA BUBIRO · DBB03 UN 668,24
1993 DISSIPADOR BNBRGIA APLI~\VBL BH SAÍDA BUBIRO - DBB04 UN 973, 44
1894 DISSIPADOR BNBRGIA APLICÁVBL BM SAÍDA BUSIRO · DBBOS UN 1.292,29
1895 DISSIPADOR BNBRGIA APLICÁVBL BH SAÍDA BU8IRO • DBB06 UN 2.036,77
1896 DISSIPADOR BNBRGIA APLICÁVBL BH SAÍDA 8USIRO - DB807 UN 1.306,16
1897 DISSIPADOR BNSRGIA APLICÁVEL 8H SAÍDA BUBIRO • D8808 UN 1.754,20
1898 DISSIPADOR 8NBRGIA APLICÁVBL BM SAÍDA 8UBIRO - D8B09 UN 2.702 ,23
1899 DISSIPADOR RNBRGIA APLICÁVBL BM SAÍDA BUBlRO - DBB10 UN 1.652,34
1900 DISSIPADOR RNBRGIA APLICÁVBL BM SAÍDA BUBIRO - DBB11 UN 2.215,88
1901 DISSIPADOR BNBRGIA APLICÁVSL BM SAÍ DA BUBIRO - DBB12 UN 3.367,28
1930 DISSIPADOR BNBRGIA APLICÁVBL BH DBSCIDA D'ÁGUA ATBRRO TIPO RÁPIDO - 08001 UN 195,50
209 1 BOCA LOBO H•l,SOm - BL06 UN 462,65
209 2 BOCA LOBO H•2,00m- BL11 UN 591,15
2093 BOCA LOBO H• 2, 50m · BL16 UN 824,47
2102 BOCA LOBO SI HPLBS C/GRBLHA OONCRBTO - BLSOl UN 290,78
2103 BOCA LOBO SIHPLBS C/GRBLHA OONCRBTO • BLS02 UN 361, 32
210 4 BOCA LOBO SIHPLBS C/GRBLHA CONCRBTO · BLS03 UN 431,87
2105 BOCA LOBO SIHPLBS C/GRB~~ CONCRBTO - BLS04 502,45
2 106 BOCA LOBO SI HPLBS C/GRBLHA OONCRRTO · BLSOS UN 571,23
2107 BOCA LOBO SI HPLBS C/GRB~'!A OONCRBTO - BLS06 UN 641,79
210 6 BOCA LOBO SIMPLES C/GRilLHA CONCRBTO • BLS07 UN 712,33
2 109 BOCA LOBO DU~LA C/GRBLHA CONCRBTO BLD01 UN 552,83

2110 BOCA LOBO DUPLA C/GRBLHA CONCRBTO • DLD02 UN 669, 4 5


2111 BOCA LOBO DUPLA C/GRBLHA CONCRR'l'O • BLD03 UN 785,83
211 2 BOCA LOBO DUPLA C/GRBLHA CONCR6TO BLD04 UN 901,44
2113 BOCA LOBO DUPLA C/GRBLHA OONCRBTO - BLOOS UN 1.017,06
2114 BOCA LOBO DUP!J< C/GRBLHA CONCRBTO · BL006 UN 1.134,44

2115 BOCA LOBO DUPLA C/GRBLHA CONCRBTO - BLD07 UN 1.250, 06

2116 BOCA LOBO ALVBNJ\RIA TIJOLOS H• l, OOm C/TAH PA CONCR!lTO B BSPBLHO UN 207,35

2 119 BOCA LOBO ALVBNAR I A TIJOLOS H• l,SOm C/TAHPA CONCRBTO B BSPBLHO UN 261,69

2 2 0 0 CAIXA OOLBTORA TALV8Glf8 OONCRSTO H• 1, 2Om UN 596,14


2215 CAIXA COLBTORA TALVBGUS CONCRBTO H• l, SOm UN 732.79
2230 CAIXA OOLBTORA SARJBTA H~1, SOts C/GRBLHA OONCRBTO IJN 782,84
2235 CAIXA COLilTORA TIPO I ALVBNARlA TIJOLOS H~ 2,00m (0•0,80m) C/T~~PA CONCRBTO UN 451,03
2240 CAIXA COLBTORA T IPO II CONCRBTO SI MPLBS H=3,00a (D•0,80m) C/T~~?A CONCRBTO UN 1.380,13
:25 4 CAIY~ CO LETO~< SARJBTA - CCS01 UN 984,21
~25~ CAIXA COLGTORA nARJnTA - CC50 2 UN %5 , 92
2256 CAIY~ COLBTORA SARJETA CCS03 UN 94 7. 63
225'1 CAI Y~ COLETORA SJ\RJBTA - CCS04 UN 929.34
2258 CAI Xi. COLETORA SARJ!!TA - CCSOS UN 1.231.78
2259 CAIXA COLBTORA s ,.SJBTA • CCS06 UN 1.213, 49
2:6o CAl Xi. COLBTORA SARJBTA - CCS07 UN 1.195,19
2261 CA! 7~ COLSTORA SARJSTA · CC$08 UN 1.176 ,91
22~2 CAIXA C:O tA;TOKA !_õ,<RJBTA - CC$09 UN 1 . 479,35
2?.(.3 C:A l XA COl.tlTORA !;1\JlJr.'f/\ • CCS10 UN 1 . 461,06

<264 CAI XA OOl.BTDRA :J/<RJBTA - CCSll UN 1.442,77


151

DARR/DP·SPR·SBR LISTAGBH DAS Pt.A.'HLHAS DB ct/STO UNITAAIO • • • 26/0l/01


TABBLA DB PRBÇO:J VNITÁRIO:J · .:ULH0/99 Voroão: IV 09:57 :2 4

CO DIGO O B S C R l C A O UNID C.VNlT. (R$

22 65 CAIM\ COLETORA SARJBTA - CCS12 VN 1. 4 24 •.


2266 CAil'.A COLBTORA SARJBTA - CCS13 UN 1. 726, .
2267 CAIXA COLETORA SAAJBTA - CCS14 UN 1. 708f I

2268 CAIXA COLBTORA SAAJBTA · CCS1 5 VN l. 690, :


2269 CAIXA COLIITORA $1\RJBTA • CCS16 1.672 , ,
2270 CAIXA COLBTORA SAAJBTA - CCSl7 VN 1.974 •·
2271 CAIXA COLBTORA SARJETA - CCS18 VN 1. 956,:
2272 CAIXA COLBTORA SARJETA - CC$19 VN 1.937. !
2273 CAIXA COLBTORA SAAJBTA • CCS20 UN 1.919,1
2274 GRBLHA CONCRBTO CAIXA COLBTORA SARJBTA • TCC01 VN 81, (
2275 CRBU!A PBRRO CAIXA COLBTORA SAAJBTA · TCC02 VN 83,1
2276 CAIXA COLBTORA TALVBGUB · CCT01 UN 995, )
2277 CAIXA COLBTORA TALVBGUB • CCT02 VN 976, !
227 8 CAIXA COLETORA TALVBGUB • CCT03 VN 94 7,1
2279 CAIXA COLBTORA TALVBGUB · CCT04 UN 940, ::
228 0 CAIXA COLETORA TALVBGUB - CCT05 VN 1.242. ~

228 1 CAIXA COLETORA TALVBGUB - CCT06 UN 1.224,<


2282 CAIXA COLBTORA TALVBGUB · CCT07 VN 1.207, $
2283 CAIXA COLBTORA TALVBGUB · CCTOB VN 1. 261, c
228 4 CAIXA COLBTORA TALVBGUB - CCT09 VN 1.490, ::
2285 CAIXA COLETORA TALVBGUB · CCTlO VN 1.472,(
2286 CAIXA COLETORA TALVBGUB - CCT11 UN 1.455, !
2287 CAIXA COLBTOR>\ TALVBGUB · CCT12 UN 1 .43 5,4
2288 CAI XA COLBTORA TALVBGUB ·. CCT13 UN 1.737, 8
2289 CAIXA COLETORA TALVBGUB - CCTl4 UN 1.719, 5
229 0 CAIXA COLB1'0RA TALVBGUB • CCT15 VN 1.703,1
22 91 CAIXA C:OLBTORA TALVBGUB · CCT16 VN 1.683,0
2292 CAIXA COLBTORA TALVBGUS CCT17 VN 1.995,4
2293 CAIXA COL~rORA TALVBGUB · CCT1B VN 1.967,1
229 4 CAIXA COLETOR>\ TALVBGUB - CCT19 UN 1.950, 7
229 5 DUXA COLBTORA TALVBGUB · CCT20 VN 1.930,6
2300 POÇO VISITA TIPO I ALVBNARIA TIJOLOS H•2 ,00m (D•0 , 80m) C/TAMPA CONCRBTO VN 487, 9
2301 POÇO VISITA TIPO II CONCRBTO SI HPLB:J H•3,00m (D• 0,80m) C/TAMPA CONCRBTO VN 1.537,3
2302 POÇO VISITA TIPO III OONCRBTO SIMPLBS H• l,40m C/TAMPA CONCRBTO UN 298,7
2303 POÇO VISITA SBM DISPOSITIVO INTBRNO QUSDA - PVIOl VN 750, 6
230 4 POÇO VISITA SBM DI SPOSITIVO INTBRNO QUBOA · PVI02 VN 136,9
230 5 POÇO VISITA SBH DISPOSITIVO INTBRNO QUBDA - PVI03 UN 856, 8
23 06 POÇO VISITA SBM DISPOSITIVO INTERNO QUBDA · PVI04 VN 1.021,9
230 7 POÇO VISITA SBM DISPOSITIVO I NTSRNO QUBDA - PVI05 VN 1.206, 5
230 8 POÇO VISITA SBM DISPOSITIVO INTBRNO QUBDA • PVI06 UN 1.501, 5
2309 POÇO VISITA C/DISPOSITIVO INTERNO QURDA SO,OOcm • PVI07 VN 876, 0
23 10 POÇO VISITA C/DISPOSITIVO INTBRNO QUBDA SO,OOcm - PVI08 VN 864,4
231 1 POÇO VISITA C/DISPOSITIVO INTRRNO QUBDA 50,00cm · PVI09 UN 993, 3.
2312 POÇO VISITA C/DISPOSITIVO INTBRNO QUBDA 50,00cm • PVI10 UN 1.114 ,8·
23 13 POÇO VISITA C/OISPOSITIVO I NTBRNO QUBOA 50 , 00c m PVlll VN 1.358,2
231 4 POÇO VISITA C/OI SPOSITIVO l t~ SRNO QUBOA 50,00cm - PVI12 UJ-1 1.668,3:
2315 POÇO VISITA C/DISPOSITIVO ItiTBRNO QUBOA lOO,OOcm · PVllJ VN 1. 009.3

23 16 POÇO VISITA C/OISPO$I'riVO ! N1"BRNO QURDA 100, OOcm I'Vll4 UN 997. 6"
2317 POÇO VISI TA C/DISPOSITIVO I~7SRSO QUSDA lOO,OOcm - PVI15 VN 1.137,5.
2318 POÇO VIS ITA C/DISPOSITIVO I~~SRNO QUBD/1 100,00cm - PVlJ6 VN 1.315,2
23 19 POÇO VIS ITA C/OIS POSlTIVO l~fBR NO QUK0/1 100, 00Cm • PVI17 UN 1. 51 7,51
2320 POÇO VISIT/1 C/OlSPOStTIVO H~BR ~IO OUSO/\ 100,00cm - PV1l8 UN 1 . a42, e •

2l2l CHAMI ~IÉ POÇO VISITA B ACESSÓRIOS · CPVOl UN 49 5,4:


2322 CI~INB POÇO VISIT/1 B ACSSSÓRIOS CPV02 VN 56 5, !)J

2223 CHAMI NS POÇO VISITA B /\C:BSSÓRIOS CPV03 UN 634,3~

2324 CIIAMIN!Í POÇO VI SITA 8 ACESSÓR:O:OS - CPVO~ VN 705,14


152

OAllR/OP· SPR · IlBR ~I S TAGB H OAS PLANI~~\S OS CUSTO UNI TARIO •• • 26/01/01
TABBLA DB PRSÇOS UNITÁRIOS • JU~H0/ 99 Vcroão: IV 09:57: 40

coo:co O B S C R r C A O UNID C.UNIT. (R$

2325 CHAM I NS POÇO VISITA B ACESSÓRIOS · CPV05 UN 773. 54


2326 CHAMIN1i I'OÇO VI SITA !i ACBSSÓRIOS · CPV06 UN 9 44,07
2327 CHAMINfi POÇO VISITA 8 ACBSSÓR!OS • CPV07 UN ~12 . 74

2329 DRBNO ~NGITUDINA~ CORTB SO~ • OPSOl UN 37,32


2330 DRBNO ~NGITUDINAL CORTS SO~ - DPS02 t! 41,99
23 40 DRSNO ~NGITUDINAL CORTil SO~ • DPS03 M 40,03
2350 DRSNO ~NGITUDINAL CORTB SO~ - 0PS04 M 36,54
2360 DRBNO ~NGITUDINAL CORTB SO~ · DPSOS M 47,40
2390 SAÍDA DRBNO ~NGITUDINAL PROFUNDO M 17,85
2•100 DRBNO ~NGITUDINA~ RASO CAMADA DRSNANTB • D~ 01 M 16 , 78
2410 DRS NO ~NGITUDINAL RASO CAMADA ORSN1\NTS - DLR02 M 21 ,05
2425 DRBNO ~NGITUDINAL RASO ~<DA DRSNANTB • D~03 M 1 0 , 67
2430 ORBNO ~NGITUDINAL RASO CAMADA ORBNANTB - 0~04 M 5,99
24 4 0 DRSNO ~NGITUDINAL RASO CAMADA ORBNA!r!B - D~05 M 16,01
24 50 BOCA SAÍDA DRBNO PROFUNDO - BSDOl ON 88,02
24 60 BOCA SAÍDA DRSNO PROFUNDO · 85002 UN 106,97
2 4 61 BOCA SAÍDA DRSNO SUBSUPBRPICIAL • BSD03 UN 50,89
2 4 62 BOCA SAfDA DRBNO SUBSUPBRPICIAL • BS004 UN 7,22
2•170 DRBNO SU8SUPBRPICIAL · DSSOl M 5,12
24 80 DRBNO SUBSUPSRFICIAL · DSS02 M 8,76
24 90 DRSNO SU8SUPSRPICIAL • DSS03 M 4,19

2500 DRBNO SUSSUPBRPIClAL DSS04 M 11,55


2510 DB~O~IÇÃO 1\LVBNARIA PBDRA IP 71,29
2511 DB~O~IÇÃO CONCRETO SI MPLBS M' 136. 71
2512 DSMO~IÇÃO CONCR!lTO JIRMi<DO M' 195,33
2513 DBHOLIÇÃO ALVBNARIA 68,13
2514 ~IHPSZJ\ DBSOilSTRUÇÃO BUBIROS SI MP~BS M 11,30
2515 ~IMPBZA DBSOBSTRUÇÃO BUBIROS DUP~S 11 21,60
2516 LIMPBZJ\ DBSOBSTRUÇÃO BUEIROS TRIPLOS M 31,89
2518 BSTC D• 0,60a - c/rcut cuboo M 68,04
2519 BSTC D•0 ,4 0 m H 74,74
2520 BSTC D• 0,60m 129,61
2530 BSTC D• 0,80m M 176 , 54
2531 BSTC Da0,80m • c~ nceoooo c/rcut cuboo M 14,78
2532 BSTC D•0,80m - c/reut cuboo M 89,34
253 5 BSTC 0:0,90c 11 233,73
25 40 BSTC D•1,00m M 246,81
25 4 2 BSTC 0~1.00~- om acenoo o c/reut tuboG 11 23,28
25 44 BSTC D•1,00m - c/rcut tuboo 11 127,24
2550 BSTC D• 1,2 0m M 326,67
255 1 BSTC Dc 1,20m - e m aceooos c/reu t tuboo M 27,85
2552 BSTC 0• 1.20~ - c/ reut tuboo M 164,56
25>3 BSTC D•1,5 0m 11 53 4,2 0
255 4 BDTC D• 0,60m M 229,32
2555 BDTC Da0 ,9 0m 11 441,56
2556 BOTe D~ o.aom M 330,88
2560 BOTe D31 , 00m M 4 65 , 98
2570 BDTC D• l ,20m M 620,26
2573 BDTC Oa 1,50m M 1.027,43
257 4 BTTC D• 0,60m M 307,19
257& BTTC D-o.ao~ M 498,57
2577 BTTC D•0 ,9 0m M 650,04
2578 BTTC D• 1 , 00m M 6 85,15
2590 BTTC D•l , 20m M 91J. es
~583 BTTC D•l , SOm M 1 .5 1-1 ,44

2590 TRSTADA BSTC D•O, •Om UN 72,55


153

DASR/DP-S?R - SSR LISTAGSM o ~g PLANILHAS 06 CUSTO UNITARIO ••• 26/01/01 Png .


TABEI..A DE PRBÇOS UNITÁRIOS - JULH0/99 Veroão: IV 09 : 57:55

CO DIGO O B S C R I C A O UNID C. UNIT . (R$

2592 TSSTADA BSTC D•0,60m UN 118,31


259 4 TSSTADA BSTC D• O, SOm UN 195,35
2596 TBSTADA BSTC D=l,OOm UN 300,68
2599 BOCA BSTC D•0,40m UN 285,53
2600 BOCA BSTC D=0,60m UN 4 73. 61
2610 BOCA BSTC Oa 0,80m UN 779,43
2615 BOCA BSTC D=0 , 90m UN 953 , 62
2620 BOCA BSTC 0=1 , 00m UN 1 . 128 , 83
2630 BOCA BSTC Oal ,20m UN 1.522, 37
2635 BOCA BSTC D=l ,SOm UN 2.577,16
2636 BOCA BDTC D=0,60m UN 646,11
2637 BOCA BDTC D•0,80m UN 963,89
2639 BOCA BDTC D=0,90m UN 1.179 , 97
2640 BOCA BDTC Oal , OOm UN 1 . 406 ,84
2650 BOCA BDTC D•1,20m UN 2.061,47
2655 BOCA BDTC 0=1,50m UN 3.502 , 16
2656 BOCA BTTC D•0,60m UN 795,63
2657 BOCA BTTC D•O , SOm UN 1.179,42
2658 BOCA BTTC D•0 , 90m UN 1.438,04
2660 BOCA BTTC D=l,OOm UN 1.695,40
2669 BOCA BTTC D•l , 20m UN 2. 4 34 , 25
2670 BOCA BTTC 0=1 , 50m UN 4.44 4,13
2671 RBMOÇÁO TUBOS D=0 , 40m M 8,40
2672 RBMOÇÃO TUBOS D• 0,50m M 8 . 51
2673 RBMOÇÃO TUBOS Oa 0,60m M 8,57
2674 RSMOÇÃO TUBOS D•0,70m M 13 , 71
2 6 75 RBMOÇÃO TUBOS D=0,80m M 13.84
26 7 6 RSMOÇÃO TUBOS 0=0,90m M 18,41
2677 RSMOÇÃO TUBOS D=1,00m M 1 8,54

2678 RBMOÇÃO TUBOS D=l , 20m M 18,80


2679 REMOÇÃO TUBOS D=1 , 50m M 32 ,91

2681 RBMOÇÃO TUBOS D• 0,60m - l inha dupla M 17 , 1 4

2682 RSMOÇÃO TUBOS D• 0,60m - l inha tripla M 25,72

2683 RBMOÇÃO TUBOS D•3,00m M 49,37


2684 RSMOÇÃO MSIO-FIO M 8,40

2685 BSCC 1,50x1,50m M 775,96

2690 BSCC 2,00x2 , 00m M 1.165,34

2700 BSCC 2,50x2 . 50m M 1.682,17


2710 BSCC 3,00x3,00m M 2.010,70
2720 BDCC 1,50x1, 50m M 1.284,29
2730 BOCC 2,00x2,00m M 1.943,09
2740 BDCC 2 , 50x2 ,50m M 2.676,87
2750 BDCC 3,00x3,00m M 3 . 610,63
2760 STCC 1 , 50x1 , 50m ~~ 1.802,82
2 7 70 BTCC 2,00X2 , 00m M 2.702,73
2780 BTCC 2,50x2,50m ~I 3.772.1 7
2790 BTCC 3,00x3,00m M 5 .1 09 .27
2800 BOCA BSCC 1 , 50xl,50m UN 1.716,36

2810 BOCA BSCC 2,00x2,00m UN 2.872,60


2820 BOCA BSCC 2,50x2,50m UN 4.631,32
2830 BOCA BSCC 3,00X3 , 00m UN 6.187 , 10
2840 SOCA BDCC 1,50x1,50m UN 2 . 16-~.4 2

2850 BOCA BOCC 2,00~2,00m UN 3.654 , 86


2860 BOCA BDCC 2,50 x 2 , 50m UN 5 . 908,32
2 8 '/0 UOC;' BDCC 3, Oox3, OOrn UN 8 . 118, 9 9

2 88 0 BOCA BTCC 1 , 50x1,50m UN . 6 22 , 1 8


154

DA.SR/DP-SPR - SSR LI STACSM DAS t>LANIUIJ\S DB CUSTO UNITAA IO . . . 26/01/01 Png .


TABSw~ 08 PRBÇOS UNITÁRIOS - JULH0/99 Veroão: rv 09:58: 11

COOICO O S S C R I C A O UNIO C. UNIT. (R$

2890 BOCA BTCC 2 , 00X2 , 00m UN 4.453,93


2900 BOCA BTCC 2,50X2,50m UN 7.166,51
2910 BOCA BTCC 3,00x3,00m u~ 10.063,30
2920 BSCC 2,00xl,50m M 1. 023' 33
2930 BSCC 2,50x2,0 0m M 1.479,65
29 40 BSCC 3,00x2,00m M 1 .6?2 ,07
~950 BSCC 3,00x2,50m M 1.974,62

2960 BDCC 2,00Xl,SOm M 1.779,26


2970 BOCC 2,50x2,00a M 2.453,18
2980 BDCC 3 , 00x2,00m M 2.865 , 77
2990 BOCC 3 ,00X2,50m M 3.116,21
3000 BTCC 2 ,00x1,50c M 2.451,89
3010 BTCC 2 , 50X2,00m M 3.479,25
3020 BTCC 3 ,00x2,00m M 4 . 118 , 44
3030 BTCC 3,00x2 , SO~ M 4 . 324 , 93
30 ~0 BOCA BSCC 2,00x l,SOm UN 1.83S, 26
305 0 BOCA BSCC 2,50x2,00m UN 3.063,30
3060 BOCA BSCC 3 , 00x2,00~ UN 3 .256,5 3
3070 BOCA BSCC 3,00x2,50m m< 4.918 ,74
3080 BOCA BDCC 2,00xl ,SOm UN 2.399,7 ::
3090 BOCA BOCC 2,SOX2,00m UN 4.002,41
3100 BOCA BOCC 3,00x2,00m UN 4.37l,Sí
3110 BOCA BOCC 3 ,00x2,SOrn UN 6.388,8!
3120 BOCA BTCC 2,00xl, SOm UN 2.989,0::
3130 BOCA BTCC 2,50x2,00m UN 4.970,81
3 140 BOCA BTCC 3 , 00x.2 ,00m UN 5.517, 21
3150 BOCA BTCC 3, 00x2,50m UN 7 .8so. n
3160 PBDRA JOGADA - excluoive tranop M' 26. 9;
3170 PBDRA ARRUMADA - oxcluoi v~ tranop M' 39,2 ::?

3180 PBDRA ARGAMASSADA - oxcluoive tranop M' 98 , 2<


3190 ARG~~SA CI MBNTO B ARBIA - excluoive tranop M' 1 76,62
6000 CONCRSTO CICLÓPICO • excluoive tran op M' l Sl, ?J
6002 CONCRETO C• 210kg/m ' - oxcluoivo tranop M' 162,3(
600 4 CONCRETO MACRO - excluoive tranop M' 171, 4 ~

60 1 0 CONCRBTO fck=1 l MPn P/DRB!~BM B OAC - excluoive tranop M' 182. 9(


6020 CO~CRBTO fck• 1S MPa P/DRSNAGSM S OAC - e xcluoive tranop M' 194. 3•
6080 AÇO CA-SO - fornec dobr coloc - excluoive eranop KC 2' 4 l
6081 AÇO CA-SO aquioic;:ilo oxcluo ivc t rnn np KG 1 , 31
6082 AÇO CA -SO - dobragom o colocação KG 1 ,0:
6090 AÇO CA-60 - forn oc dobr col oc - excluoiv e tranop KG 2, 71
6091 AÇO CA-60 - aquioíc;:ão oxcluoivc tranop KG 1, 7 :
609 2 AÇO CA-60 - dobrag e~ e colocação KG 1 ,0::
61 00 FORMAS COMPBNSADO - oxcluoive tranop M' 2 4, 6~

6120 BS CORAMR~70 P/OBRAS ARTE CORRBNTBS - oxcl ua ive trnnop M' 9,21
7010 CliRCA 5 PIOS MOURÃO M.~BIRA 11 4. 5~
7020 FIO RXCSDENTS M 0,2 .
702S PSMOÇÃO CõRCAS ~ 1. s·
7030 RBMOÇÃO CBRCAS C/APROVBIThMBNTO M 5. 2:
7040 SNLBIVAMBNTO M' 3,5 ~

7050 HIDROS::lSMRAOVRA N' l. s~


7060 P!.A.'o"TIO ARVORES B ARBUSTO::; UN s . s•
7065 ?!.A.~lO PASTO NATI VO ÁREAS DBGRADADAS - incluoivc oocarificac;:ão e cxcluoive exportação camada vegetal M' 0,1~

7066 IRRIGAÇÃO P/PLANTIO PASTO NATIVO ÁRBAS DSGRADADAS M' 0,61


7070 RBVBSTIMB~ro LAJBS CONCRBTO MOLOAOGS NO LOCAL - oxcluniva tranop M' ll, o:
7071 CINTA CONCRBTO CICLÓPICO • excluo1ve t rnn op M l ll. 9(
70 7S BXBCUÇÂO GABIÃO COLCI~ RBNO Ha 0,17m - exc luoivc tranop M' 226 .•\'í
155

OASR/DP · SPR·SSR LISTAGSM DAS PLANILHAS OS CUSTO UNITARIO ••• 26/01/01 Pag .
TABELA OS PRBÇOS UNITÁRIOS - JULH0/99 Vero5o: IV 09:58:27

CODIGO O E S C R I C A O UNID C.UNIT . (R$

707 6 SXBCUÇÃO GABIÃO COLCl{;\0 RBNO H: 0,23m · excl u<> ive tran<>p M' 177,59
7077 BXBCUÇÃO GABIÃO COLCHÃO RSNO H~0,30m excluoive tranop M' 159,18
7081 BXSCUÇÃO GABIÃO CAIXA · excll><>ive tran<>p M' 122,53
7088 TUBO PVC 0=150,00mm PERFURADO SNVOLVIDO BM BIDIM OP.20 - excluaive tranop M 31,53
7090 SSCORAMB~~O P/PONTBS Ck15SS I - exclu<>ive tran<>p M' 12,85
7091 BSCORAM!!NTO P/PONTBS CLASSB II - exclusivo tranop M' 19,28
7094 BNSSCADBIRA DUPLA H< • 2,00m M' 127,33
7100 CONCR!!TO fc k=15 MPa • excluoíve tranop M' 192,35
7110 CONCRBTO fck• 18 MPa · exclu<>ivc tran<>p M' l9B,08
7120 CONCRBTO fcka20 MPa · excluoive tran<>p M' 203,80
7125 CONCR!!TO fck• 25 MPa - excluaive tran<>p M' 209,52
7130 CONCRBTO fck• 28 MPn - excluoivo trnnop M' 215 , 24
7135 CONCRBTO fck•35 MPa • exclusivo tran<>p M' 238,1:'4

7140 AÇO CP-190 RB (CORDOALHA 0 • 1/2" ) • protcn<>ão e injeção KG 4,90


7141 AÇO CP-190 RB (CORDOALHA D• 1/2") • aquioição e tranop KG 2 ,65
7150 CONBS ANCORAGBM 6 0 •1/2" PÇ 224,07
7 160 CONBS ANCORAGBM 12 D• 1 /2 " PÇ 412,62
7170 BAÍNHA MBTÁLICA 6 D=1/2 • M 10,73
7180 BAÍNHA MBTÁLICA 12 D=l/2" M 13,55
7185 DRSNO PVC D=25,00mm UN 6,93
7186 DRBNO PVC Da 50,00mrn UN 7,40
7 187 DRBNO PVC Da75,00mm UN 7,67
71BB DRBNO PVC D=100,00mm UN B,04
7189 DRBNO PVC D=150 ,0qrnm UN 10.31
7190 DRENO PVC D=250,0Dmm UN 15,72
7192 DRBNO PBRRO GALVANI ZADO 0•4" \iN 35,93
7200 GUARDA· CORPO TIPO - excluoive tranop M 34 .65
7 201 GUARDA-CORPO TIPO 2 (ha 0,35m) · exclu<>ive tran<>p M 29,4 0
7210 NSOPRBNB FRBTAOO DM' 78,08
7215 JUNTA DILATAÇÃO MODBLO JUNTAPLBX J - 65 OU SIMILAR - incluoive inotalação l . 619. 98

7217 JUNTA JUNTAFLSX J-30 · inclusive instalação 1 . 319,99


7224 CRAVAçÃO TUBULÃO A cãu ABSRTO 1" CAT M' 253,62
7225 CRAVAÇÃO TUBULÃO A CSU ABBRTO 2 ' CAT M' 728,93
7226 CRAVAÇÃO TUBUI.ÃO A CBU ABBRTO 3" CAT M' 1.156,62
7227 CRAVAçÃO TUBUI.ÃO A AR CO/IPRIMIDO 1 ' CAT M' 54 7, 3B
7228 C~\VAÇÃO TUBULÀO A AR COMPRIMIDO 2 ' CAT M' 1.126,22
7229 CRAVAçÃO TUBUL.ÃO A AR COMPRIMIDO 3 • CAT M' 1.946 , 92
7230 CRAVAÇÃO TUBULÀO A CãU ABBRTO l ' CAT D• l,20m M 286,59
7231 CRAVAÇÃO TUB1JLÀO A CSO ABHRTO 2" CAT D• l,20m M 823,68
7232 CRAVAÇÃO TUBV!.ÃO A CBU ASSRTO 3 ' CAT Da 1,20m M 1. 306,98
7233 C~\VAÇÃO TUBUw'iO A AR COMPRIMIDO 1 ' CAT Da l,20m M 618,54
7234 CRAVAÇÃO TUBULÃO A AR COM ~RIM IDO 2' CAT D• 1,20m M 1.272,62
72 3 5 ~\VAÇÃO TUBULÀO A AR COMPRI MIDO J • CAT Da 1,20m M 2.200 ,01
7 236 CRAVAÇÃO TUBULÀO A CÉU ABBRTO 1' CAT Da 1,40m 390,5E
72 37 CRI<VAÇÃO TUBUw'iO A CBU ABERTO 2 ' CAT Dc l.40m M 1 .122,5!
723 B CRAVAÇÃO TVBULÀO A CÉU ABERTO 3 • CAT 0~ 1. ·10m M 1.781,1!
7 239 CRAVAÇÃO TUBULÃO A AR COMPRI MIDO t· CAT 0 =1,40m ~~ 842. 9.
72'> 0 CRAVAÇÃO TUBULÀO A AR COI1PRIMIDO 2 ' CAT D=l,40m M 1.73 4, 3~

7 241 CRAVAÇÃO TUBULÀO A AR COMPRI MIDO 3' CAT Dc 1,40m M 2.998,2 !


7 242 CRAVAÇÃO TUBULÀO A CÉU AB SRTO 1 ' CAT D=l.GOm M 509. ,.
7 21 3 CRAVAÇÃO TUBU!.ÃO A CÉU ABERTO 2' CAT D=1,60m M 1.465, 1!

72 <4 CRAVAÇÃO TUTlU!J\O A CBU ABllRTO 3' CAT D=l,GOm M 2.324 . 81


72 45 CRAVAçÃO TUBULÃO A AR C011PRI MIDO 1' CAT D• 1,60m 1.100 . 2.
7246 CRAVAÇÃO TUBULÀO A AR COMPRI MI DO 2 " CAT 0=1,60m 2 . 2 6 3,71
72 4 7 CRAVAÇÃO TUBULÀO A AR COM PRIMIDO 3 • CAT D= l .60m M 3 . 913 ,) 1
7 248 F.SC MAT 1'" Cf""T H<3, OOm M' 38 , OI
156

DABR/DP-SPR 6BR LI!>TAGRM OAB PLANILHA:; 08 CUSTO UNlTIIRlO ••• 26/01 / 01 Pag
TABSLA DB PRSÇOS UNITÁRIOS - JULH0/99 V~rn3o : IV 09:58: ~ 3

CO DIGO O R S C R I C A O UNIO C.UNIT. (R$

7249 SSC MAT 1 ' CAT H>3,00m M' .;s, 6c


7250 6SC ~~T 3 ' C\T M' 110. 2(
7251 SSC KAT 2 ' CAT H<3,00m 11 ' 41,8C
72 52 SSC MAT 2 ' CAT tl>3 , OOm M' 49. 4 (
72 53 ABBRTURA BI\SB A CBU ABBRTO 1 ' CAT M' 314. 4~

7254 ABBRTURA BASB A CBU 1\llBRTO 2 • CAT 11' 903' Oi


7255 ABBRTURA BASB A cflu ABBRTO 3 ' CAT 1.434,21
7256 ABBRTURA BASB A AR COMPRIMIDO 1' CAT 678, 7(
7257 ABBRTURA BASB A AR COMPRIMIDO 2' CAT H' 1-3~6.5;

7258 ABBRTURA BI\SB A AR COMPRI MIDO J • CAT !1' 2.414,1[


7259 PINTURA MBIO-FIO (CAIADO BRANCO) M' 1, 64

7260 PINTURA NATA CIHBNTO - oxcluoive tranap 11' 1.7 ~

7261 BOTA-FORA (X•lSO,OOm) 11' 0,9•


7262 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL TINTA ACRÍLICA M' 7 ,9<
7263 SINALIZAÇÃO VBRTICAL SBMI-RBPLBTIVA GRI\U TBCNICO M' 119,51
7264 SINALIZAÇÃO VBRTICAL TODA RBFLBTIVA GRI\U TBCNICO M' 192, 51
7266 BALIZADOR COilCRBTO UN 31, 0(
7267 Di!FB~IS;\ HBTÁLICA SIMPLBS C/IMPLANTAÇÃO 69,71

7268 DSFBNSA MBTÁLICA DUPLA C/IMPLANTAÇÃO M 119.9:


7269 DIVISOR CONCRETO C/VOLUMB 0,105m ' UN 30, 9!
72 70 BANDSIRA !>BM ?AINSL UN 11.169,9:

7271 BALIZADOR CHAPA GALVANIZAO,'\ DUPLA UN 15,2:


7272 CALOTA D•300,00mm C/IMPLANTAÇÃO UN 46, s :
7273 RSFLBTIVO PRISMÁTICO P/DBPSNSA UN 12. a :
727 5 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL TI~7A ACRÍLICA • áreas eopocinio M' 12,0:
7276 SINALIZAÇÃO PROVISÓRIA TINTA ACRÍLICA 6, 2•

7277 PINTURA DBFBNS,\S M' 2, 2 :

7278 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL TBRMOPLÁSTICA HOT SPRAY 1,50mm - áreao eopecinia 23, O!
7279 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL TBRMOPLÁSTICA HOT SPRAY 1, SOem M' 18,9!
7280 DBFBNSA CONCRBTO ARMADO C/IHPLANTAÇÃO M 128,8!
7285 SINALIZAÇÃO VBRTICAL TODA RBFLBTIVA C/PUNOO GRAU TBCNICO B SÍMBOLOS ALTA INTBNSIDADB M' 262.,0:

7286 SINALIZAÇÃO VBRTICAL TODA RBPLBTIVA C/FONOO ALTA INTBNSlOADB B SÍMBOLOS GRAU DIAMANTB M'
7287 SINALIZAÇÃO VBRTICAL TODA RBFLBTIVA GRAU DIAHANTB M' 732.7 :
7288 SINALIZAÇÃO VBRTICAL TODA RBFLBTIVA ALTA INTBNSIDADB H' 363,3'
728 9 SINALIZAÇÃO VERTICAL SBIII-RBFLBTIVA ALTA INTBNSIDADB M' 199,0:

7290 SONORIZAOORBS - OPÇÃO li (7,3Sxl1,00~) UN 3.S2J,J•


729l ONDULAÇÃO - TIPO Il UN 2.11 1, 2:
729 2 SINALIZAÇÃO VSRTICAL SBMI-RBPLBTIVA GRAU TÉCNICO C/ QUADRO l76, 4•
7293 SINALIZAÇÃO VSRTICAL TODA RBPLBTIVA GRAU TBCN!CO C/ QUADRO M' 237 ,4!
729~ SINALIZAÇÃO VBRTICAL TODA RBPLBTIVA FUNDO GRAU TBCNICO B SÍMBOLOS ALTA INTBNSIDADB C/QUADRO M' 307. o:
7295 SINALIZAÇÃO VSRTICAL TODA RBFLBTIVA FUNDO ALTA INTBNSIDADB B SÍMBOLOS GRAU OIA.'IANTB C/QUADRO 560,4:
729 6 SINALIZAÇÃO VSRTICAL TODA RBPLBTIVA GRAU DI.AMANTR C/ QUADRO :'1 ' 777. 7(
7297 SINALIZAÇÃO VBRTICAL TODA RBFLBTlVA ALTA INTBNSIDADB C/QUADRO M' 408, 3!
7298 PÓRTICO SBM I'AINBL t>/A'rB 2 I'AINI'r!S 3xl, SOm UN 10.200,0(
7299 PÓRTICO SBM PAI~DL 1'/MAIS 2 PAINÉIS 3xl,SOm UN 1 3. 939,9!

7300 COLUNA SI MPLBS I14,3XS000mm GALVANIZADA A FOGO UN 469. 9!


730! COLWIA SIMPLBS ll4,3x6000mm GALVMliZADA A POGO UN 499, 9!
7302 COLUNA DUPLA 114,3x60 00 m~ GALVANIZADA A FOGO UN 54 0 , O<
7303 BRJ\ÇO CURVO 101, 6x4500mm GALVANIZADO A FOGO UN 480, 0{
7304 BRAÇO CURVO 10J,6x6000mm GALVANIZADO A FOGO UN 529. 9•
1305 SRHÁFORO C/I.SNTBS SM POL!CARBONATO lx300mm S 2X200m~ C/VISBIRA S BRI\ÇAOBIRA UN 719, 9'

73C6 SSHÁFORO C/LRNTB POLICARBONATO 2 x 300mm C/VISBIRA S BRI\ÇAOBIRA UN


7308 LÃMPADA C/PILAMBNTO RBPORÇADO lOOW TIPO KARTSLADO 5. 5{
7J 09 CONTROLADOR BLBTRÔNICO MOOULf~ PLBXCON III-S 6/2 P~BS C/GABINBTB R PROGRAMADOR DIGITAL UN 4 . 486. 3!
13 10 FIAÇÃO VB t. ~99. 9!
73ll GUARJTA C/l MPw\NTAÇÃO UN i. 3 40. O<
157

OABR/OP-SPR - SBR LISTAGEM DAS PLANIL.u.AS OB CU:lTO IJNlTAAIO • • • 26/01/01 Pag. 13


TrillBLA DR PRBÇOS UNITÁRIOS - JULH0/99 Vcroão: IV 09:58:59

COOIGO O B :; C R I C A O IJNIO C.UNIT. (R$

7312 C.WALBTB TIPO I I IJN 74,99


7313 CAVALBTB TIPO III lJN 110,00
731 4 CRUZ OB SANTO Al'IORB IJN 87,23
7315 SINAL LUMINOSO INTBRMITBt~B BM ALUMÍNIO 1x300mm C/ BRAÇADSI~> UN 260,00
7 3 16 CONTROLB MANUAL ( SSCOL") UN 37,99
7317 FIAÇÃO H 2, 4 9
7318 BALDB UN 20,00
7319 TAMBOR IJN 50 , 0 0
732 0 S UPORTB MADBI RA C/ I MP~AÇÃO UN 33 ,34
7321 S UPORTB MBTÁLICO 0•2 " PAABDB 2mm 3, 5m GALVANI ZADO A FOGO UN 93,99
7322 SUPORTB MBTÁLICO 0 •3 • PARBOB 3 , 7 5mm 4, 5m GALVANIZADO A POGO S BM BRAÇO IJN 229 , 99
7323 S UPORTB MBTÁLICO 0•4 " PARBDB 4, 2Smm 6 , 0 m GALVANI ~>OO A FOGO COM BRAÇO UN 7 70, 99
732 4 S UPORTB MBTÁLICO D•4" PARBDB 4 ,2Sm.m 6 , 0 m GALVANI ZADO A FOGO SBM B~'IÇO UN 339 , 99
7325 PSRPIL 0•10 " 37 , 8kg/m COMP POSTB 9,2m UN
7326 PBRFIL O• 8 " 27,3kg/m COHP POSTB 6 , 0m UN 586,99
7327 PSRPIL 0•6 " 18 , 6kg/m COMP POSTB 5,0m IJN 368,00
7328 PERFIL 0•5 " 1~,8kg/m COMP POSTB 6,0m UN 387,00
7329 PBRPIL O• 5" 14,8kg/m COHP POSTB 5,0m UN 344.99
7335 PLACA OCTOGONAL TODA RBPLBTIVA L•0,25o IJN 69,30
7336 PLACA OCTOGONAL TOOA RBPLBTIVA L•0 , 33m IJN 123,20
7340 PLACA OCTOGOSAL TODA RBPLBTIVA L•0,413m IJN 192,50
7350 PLACA TRIANGUI.AR TODA RBPLBTIVA L•0 ,75m UN 46,20
7360 PLACA TRIANGULAR TODA RBPLBTIVA Ls0 ,80m UN 53,90
7370 PLACA TRIANCU~>R TOOA RBFLBTIVA L•0,90m UN 67,37
7380 PLAC.> TRI;~~ULAR TODA RBPLBTIVA L•l,OOo UN 84,70
7390 PLACA CIRCULAR TOOA RBPLBTIVA OaO,SOm IJN 48,12
7400 PLACA CIRCULAR TODA RBPLBTIVA D• 0 ,80m UN 123,20
7110 PLACA CIRCULAR TOOA RBPLBTIVA D•1,00o UN 192,50
7420 PLACA QUADRADA TOOA RBPLSTIVA 0,50x0,50m UN 48 , 12
7425 PLACA QU,\ORAOA SBMI-RBPLSTIVA 0 , 60x0 , 60m UN 4 3 , 02
7130 PLACA QUADRADA TODA RB!ILB'riVA O, 80x0 , SOm UN 123 , 20
7 44 0 PLACA QUAO~A TODA RBFLBTIVA l , OOxl,OOm UN 192 , 50
7 41 5 PLAC.\ RBTANGULAA TODA RBPLBTIVA 0 , 30x0 , 90m UN 51,97
7446 PLACA RETANGULAR SBMI-RBPLBTIVA 0,80x1 , 00m UN 95,60
7450 Pk\CA RSTANGUk'IR TODA RBPLBTIVA 0,60x0,50m UN 57 , 75
7460 PLACA RBTANGULAA SBMI-RBPLBTIVA o,soxo , 67m UN 40,03
7465 PLACA RBT,\NGU~\R SBMI -RBPLBTIVA 0,50x0,85m UN 50,79
7 470 PLACA RSTANGULAA SBMI-RBFLBTIVA 0,60x1,00m UN 71,69
7480 PLACA RBTANGUk'IR SBMI-RBFLBTIVA 1,50x 0,50m UN 89,62
7490 PLACA RBTANGULAR SBMI-RBPLBTIVA 2,00x0,50m IJN 119,50
7500 PLACA RBTANGUI.AR SBHl-RBPLBTrvA 0,80Xl,50m UN 143. 40
7510 PLACA RBTANGULAR SBHI-RBPLBTIVA 1,50xl,OO~ UN 179,25
7520 Pk\CA RBTANGULAR SBHI-RBPLBTIVA 2,00xl,OOc 239,00
7521 P~\CA RBTANGULAR SBHI-RBPLBTIVA 1,00x2,00m 23 9. 00
7522 PLACA RBTANGULAR TOO,\ R&PLBTIVA 2, 00x1, OOm 384,99
7525 PLACA RBTAllGULAR TODA RBFLBTIVA ALTA INTBNSIDAOB C/ QUADRO 3, 00x2, OOo UN 2.450,07
7526 PLACA RSTANGULAA TODA RJ;PLBTIVA ALTA INTBNSIOAOli C/ QUADRO 3 , 00x3 , OOm UN 3.675,11
7530 PLACA RBTI\NGUL;\R TODA RBFLBTIVA ALTA IN'TiitiSIDADB C/QUADRO 3, OOxl, SOm UN 1.Q37,56
7718 TACHA MONODIRBCIONAL C/IHPLANTAÇÃO UN 7,98
77 'o9 TACt~ BIOIRliC!ON;\L C/IHPLANTAÇÃO UN 8,67
7750 TACfu\ MONOOIRBCIONAL ALTA t~rJ;NSIOAOS C/IMP~AÇÃO UN 10,62
7751 TACHA BIDIRRCIONIIL 1\l.TA I~rSNSlDADS C/I M P~AÇ}\0 lJN 11,10
7752 TACfli\0 MONODIRBCIONAL C/IMP~AÇÃO UN 18,19
7753 TACIIÃO BIDIRBCIONN, C/IMP~AÇÃO UN 19.3 9
775 4 BOTÃO MBTÁLICO C/ IHP L~AÇÂO UN 7. 40
7760 BLB M BNTO~ RBFLBTJVOS PO~tRS lll'l 4,3 9
!58

DABR/0?-SPR-BBR LlSTAGSM DAS PLA..'IILJIAS OS CUSTO UNITAAIO ••• 26/01/01 Fag.


TABSLA OR PRBÇOS UNITÁRIOS - JULH0/99 Vcroão: IV 09:59: 15

CO DIGO O B S C R I C A O UNIO C.UNIT. (R$

7770 CBOV 1/2 MONODIRBCIONAJS R 1 BIDIRRCION'>L (3 TORRBS B 2 MICROS) MBS 5.981,74


7775 CSOV 1/2 MONODIRBCIONAIS (2 TORRRS 8 1 MICRO) 5.043,98
7780 CSOV 1/l MONOOIRBCIONAL (1 TORRB B MICRO) MBS 3.94 9,40
7784 RSMOÇÃO PLA~'5 um ouporte UN 12,60
7785 RBMOÇÃO PLACAS - doio ouportoa UN 25,22
7800 TRANSPORTB CAM I NHÃO CAA.ROCBRIA FIXA Y• 0,27Xr+0,20Xp T 0,00
7900 TRANSPORTB CAMINHÃO BASCULANTB 6.00m' Y•1,37Xco+0,59Xr+0, 40Xp+0,85 11' 0,00
7910 TRANSPORTe CAMINHÃO BASCULANTe MINéRIO 6,00c' Y•1,56Xco+0,66Xr+0,46Xp+0,98 M' 0,00
7950 TRANSPORTe AABLA C/CAMINKÃO 9c' Y• 1,08Xco+0,46Xr+0,32Xp+0,68 M' 0,00
7990 TRANSPORTB MAT BASB GRANULAR SOLO LATeRfTICO C/SO' VOLUMB BRITADO Y•O,S1Xr+0 , 36Xp+0,77 M' 0,00
8001 TRANSPORTB MASSA ASFÁLTICA Y•0,23Xr+0,15Xp+0,65 0,00
8002 TRANSPORTE CAMINHÃO 8ASCU~~B 9,00m' Y•0,87Xco+0,37Xr+0,26Xp+O,SS M' 0,00
8003 TRANSPORTB ASFALTO FRIO Y•0,1 4Xp+19,61 T 0,00
8004 TRANSPORTB ASFALTO QUeNTB Y•0,16Xp+21,79 T 0,00
8006 TRANSPORTB MAT 1 ' CAT Y•O,S7Xr+0,40Xp+0,85 M' 0,00
8007 TRAN$PORTB MAT 2 ' CAT Y• 0,62Xr+0,43Xp+0,92 M' 0,00
8008 T~\NSPORTB MAT MACAOAMR SBCO Y•0,51Xr+0,35Xp+0,75 M' 0,00
8009 TRANSPORTe MAT RACHÀO Y•0,49Xr+0,35Xp+0,74 M' 0,00
8010 TRANSPORTB BRITA BASB OU SUB -BASB Y•0,55Xr+0,39Xp+0,82 0,00
8011 TRANSPORTB SB!XO NATURAL Y• 0 ,4 8Xr+0,33Xp+0,71 M' 0,00
8012 TRANSPORTE SBIXO BRITADO Y• O,SSXr+0,39Xp+0,82 M' 0,00
8019 TRANSPORTE BRITA CAMADA ORBNANTE Y• 0,18Xr+0,33Xp+0,7l M' 0,00
S020 CAMADA ORBNANTE FBDRA PULMÃO - cxcluoivo tranop M' 15,79
8025 CONJUNTO BRITAGBH 50,00m'/h - inotalaç~o VB 60.200,00
8026 CONJUNTO BRITAGBM 100,00m' - inotalação VB 110.900,00
8030 CON~ro BRITAGBM 100,00m' C/IMPACTOR - inotalação VB 130.000,00
8031 USINA SOI~S - inotalaç~o VB 17.626,00
8032 USINA GRAVIMBTRICA - inotalação VB 49.509,00
8G33 TANQUB PRéAQUBCBOOR (3 unidadeo) • inotnlação VB 6.111,00
9095 COSCRBTO BBTUMINOSO USI~~ A QUBSTe - incluoive nofnlto e exclu~ivo tranop T 51,50
9096 CONCRBTO BETUMINOSO USINAOO A QUBNTe SBM ARBIA - incluoive aofal~o a excluoive trnnop T 51,76
9097 PRB·MISTURAOO A QUBNTB - incluoive aofalto e excluoivo tranop T 49,75
9098 PR!í-MISTURADO A FRIO - i ncluoivo aofnlto e excluoive tranop T 50,15
9100 BOTA-PORA MATBRIAIS X•2,000Km M' 1 ,31
9101 7RANSPORTB TU60S Re~OVIDOS ~~INKÃO ~\RROCBRIA FLXA ( X• 2,000KmR ) T o. 55
9200 CAP -20 T 312,90
9201 CM- 30 T 431,70
9202 CR-250 T 431,70
9203 RR-1C T 317,00
9204 RR-2C T 344,40
9205 RM-lC T 390,00
9206 RM-2C T 408,00
9210 LIMPBZA VALBTA C/RBTROBSCAVAOBIRA M 0,26
9211 LIMI>BZA B DBSOBSTRUÇÃO DISPOSITIVOS ORBNAGBM B~l SAAJBTAS CONCRSTO M 0,36
9212 LIMPBZA B DESOBSTRUÇÃO DISPOSITIVOS ORSNAG8M BM S•\RJBTAS OS G~~~ M 0,84
9220 ROÇADA M.\NUIU. HA 472,71
9230 ROÇADA XBCÂNlCA HA 238,11
92 4 0 CAPINA ~~UAL HA 3.819,16
92 50 LAMIII/ICBM HA 86.92
9308 CAMINHÃO BASCULANTE 6m > COM VIGA BSNCKBLHANN - cu o to horfirio produ ti vo H 48,4 0
9309 CN~INJ~O BASCU~~S 6m> COM VIGA BBNCKBL~ - cuoto hor,rio im?ro dutivo H 16,51
9400 MOBIL.PONTBS(OBRAl• >MÍNlH0• 12.000 (12.000<20 \ • 12.000) ( BXT<50ma6 \ ) (50m·<~XT<100m• S \ ) (100m•<BXT<200ma 4\) (BXT>•200•3\)
0,00
9401 MOBIL.Sl NALIZAÇÃO B I'RO.J. PONTBS • > (4\>4. 000,00 MOB • 4\) (1\<4. 000 . 00>2 0~ MOB• 20\) (4\ <4 .000 . 00 <2 0\ MOB• 4 . 000, 00)
o.oo
ANEXO 3- CÁLCULO OA REGRESSÃO E OAOOS COLETADOS
TABELA A.3. 1- Valores das licitações/contratos do programa BID - construção de rodovias.
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VALO'RES DÀS LICITAÇÕES 1 e'bNTRATOS DO PROGRAMA BID. CàH$ÍR:0ÇÃO DE RODOVt~§:· ~
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VALOR OAER
VALOR DAER VALOR
CATEGORIA por km aem OAE
LOTE EMPRESA RODOVIA TRECHO EXT. krn RODOVIA VALOR OAER VALOR PROPOSTA % P/lun BASES EMPRESAS
BASE ÚNICA:
DIFERENTES Plkm
ju lho/99

I J G 1 CONSTR. BRASIL RS/ 122 lpê- Samuel 43,400 Classe 111 12.516.462,10 13.721.399,79 9,63 288.397,74 316.161,29 349.675,88

1: R 2 CONSTR. BRASIL RS/ 168 Roque Gonzales - S .P.das Missões 24,600 Classe 111 7.286.705,36 8.004.282,85 9,85 296.207,53 325.3n,35 359.912,51

u 4 REORAM RS/324 Lagoa Bonita - Natalino 35,100 Classe 111 6.875.558,58 7.548.538,36 9,79 195.884 ,86 215.058,07 236.907,52
p'\ 5 REORAM RS/324 Natalino- Ronda Alta 19,200 Classe 111 4.977.239,99 5.465.008,63 9,80 259.231 ,25 284.635,87 31 4.746,57

I. i o 6 EMPAS/A RS/342 Catuípe- Arroio Vira Carreta 24,800 Classe 111 7.040.697,31 7.733.898, 19 9 ,85 283.899,09 311.850,73 344.954,97

7 CIA. INO. GERAIS RS/342 Arroio Vira Carreta - Independência 25,200 Classe 111 7.11 2.988,93 7. 760. 163,45 9,10 282.261 ,47 307.942,99 342.401 ,31
l
97 11 8 BRASILIA GUAIBA RS/471 Encruzilhada do Sul - km 29 (Boa Esperança 37,500 Classe 11 11.485.852,65 12.598.546,96 9,69 306.289,40 335.961 ,25 371 .130,05
J G
1 CONS.PELOTENSE RS/471 Rio Camaquã - Entr. BR/392 34,800 Classe 11 15.510.032,77 17.060.676,39 10,00 445.690,60 400.249,32 499.293,54

i· ~ .
R 2 TONIOLO BUSNELLO RS/153 Soledade- Barros Cassai (Sublote1)Contornc 26,300 Classe 111 10.124.574,96 11 .114.916,76 9,78 384.964,83 422.620.41 453.541 ,38
~ 3 EMSA
.. ~
p
4 MOTIOLA
RS/153

RS/481
Soledade - Barros Cassai (Sublote2)

Cruz Alta- Salto do Jacu f (Sublote1)


17,800

30,100
Classe 111 5. 71 4 .762,03 6 .41 3. 221 ,02 12,22 321 .054,05 360.293,32 378.463,48

i Classe 111 8.902.636,40 9. 747.946,93 9,50 295.768,65 323.852,06 348.160,10


' o 5 BOLOGNESI RS/377 BR/290- Cerro do Jarau (Sublote1) 25,000 Classe 111 9.240.149,65 10.145.328,90 9,80 369.605,99 405.813,16 417.389,15

' 97 111 6 I CC ILA RS/377 Cerro do Jarau - Quaraf (Sublote2) 21 ,400 Classe 111 6.859.248, 13 7.520.268,95 9,64 320.525,61 351 .414,44 331.738,04
-M- G
1 A LICITAR RS/471 km 29 - Rio Camaquã 25,250 Classe 11 16.958.207,49 - - 671.612,18 - 623.616,07
A R
I
3 A LICITAR RS/392 Santa Tecla - Jóia (Sublote 4) 30,260 Classe 111 11 .348.588,57 - - 375.035,97 - 357.799,46
R u
II 99 4 A LICITAR RS/377 Lageado Sta Brfgida - Sta Tecla 30,500 Classe 111 10.840.335,99 - - 355.420,85 - 376.654,77

IV. 5 A LICITAR RS/377 Acesso a Carovi - Lageado Sta. Brfgida 29,700 Classe 111 10.823.604,50 - - 364.431,13 - 362.515,26
Fonte de pesquis a : OAER/RS · Divisão de Plnnejruneruo- Equipe de Eoononún Hodovi:irin.

V a lores em R$ 0\
o
Página 1 de 3

TABELA A.3.2- Valores discriminados por tipo de se1viço e DMT- BID - construção de rodovias.

Fool& do pesquisa: OAER - Divisão de Ploneja!IX'nto - Equipe de Economia Rodoviária. Conl

tb ·~

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F Valores em R$
Págin a 2 de 3

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-OBRAS COMPLEMENTARES
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PAYIMEHTAÇAO - Conl DRENAGEM DRENAGEM OBRAS SINALIZAÇAO SINAUZAÇAO
COMPLEMENTARE
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TSO ou TSS m• Mal&rlals Instalações Valor total Valor total % Valor total Valor total % Valor total % Valor total Valor total
asráJdcos total lndvstrlals Pavimentação Pavlmo ntaçlio Dronagem jut/99 Valor totAl Obru
Sin alização j u V99
(Inclusive Complem.ntnr• •
transporte) (Inclusivo jul/99
juli99
transporto)

- 1.072.908,90 165.272.00 6.989.942,36 8.397.460,15 56% 1.880.04 8,52 2.311.299.21 15% 419.375,80 515.573.37 3% 231.265,48 268.578.89
453.023,11 165.272.00 3.478.155.11 4.178.527.87 48% 1.673.494,07 2.057.364 73 23% 313.083,00 384.898.83 -4% 100.619,22 116.853.57
0,80 434.364,18 127.340,00 4.577.709,94 5.•199.492,68 67'Yo 1.185.093,79 1.456.933,85 17% 384.424,32 472.604.62 6% 131.896,43 153.177,19
0,76 252.282,28 127.340,00 2.477.989,28 2.976.965,35 50'Yo 1.014.094,42 1.246.710,18 20% 385.822,29 474.323,26 8% 93.577,97 108.676,26
0,76 251.757,80 110.340,00 3.398.323,50 4.082.621,10 48'Yo 1.334.367,44 1.640.448.30 19% 828.581,10 1.018.643.30 12°!. 82.442,29 95.743,89
o.n 263.858.80 127.340.00 3.925.347,60 4.715.768.51 55% 1.455.683,79 1.789.592.53 20'Yo 898.521,94 1.104.627.36 13°!. 89.461,61 103.895.74
704.065,21 165.272,00 6. 783.538.00 8.149 493.53 59% 1.058.938,59 1.~1.1~-10.83 9% 1.026.155,10 1.261.537.37 9% 191.965,54 222.938.12
896.924,60 168.241,00 7.234.076,60 8.508.112.53 47% 1.429.327.21 1.688.402.68 9% 1.487.335.08 1. 756.924,88 10% 373.351,97 421.921,06
- 521.349,97 135.253,00 4.218.695,97 4.961 .675,42 42% 1.897.721 .70 2.241.696.92 19% 486.843,90 575.087,73 5% 193.433,19 218.596,77
0,48 313.191,32 135.253,00 2. 713.915,32 3.191 878,96 47% 1.130.954,35 1.335.94 7,67 20'Yo 238.697,60 281 963,19 4% -
- 605.541,30 168.241.00 5.119.500.30 6.021.125.72 58% 1.483.175.24 1.752.011,04 17'Yo 733.830.70 866.842.60 8% 202.519,78 228.865.43
0,84 296.289,31 135.253.00 3.256.017.31 3.829.453,74 35'Yo 2.525.153,77 2. 982.855.40 27'Yo 417.096,14 492.697,70 5% 181.514,25 205.127,30
0,84 256.474,68 135.253,00 2.824.772.68 3.322.260,07 -41 'Yo 1.212.521 ,66 1.432.299,62 18% 385.993,79 455.957,84 6% 132.048,82 149.226,95
- 1.120.649,80 201.006,00 5.638.783, 70 6.089.156.53 33% 1,810.950, 16 1.880.738,01 11% 2.041.355,78 2.120.022.68 12% 216.055,51 223.716,23
0,94 611.554,80 151.556.00 4.496.753,80 4.855.912.06 40% 1.244.198,59 1.292.145.77 11% 1.233.181,48 1.280.704,09 11% 290.581 ,29 300.884,48
0,94 632.407,50 151.556,00 5.579.618.30 6.025.265,55 51 % 1.260.074,18 1.308.633.15 12% 1.195.624.00 1.241 .699..28 11% 241.244,86 249.798.72
0,93 597.385,60 151.556,00 5.763.835,60 6.224 196.39 53% 1.052.596,60 1.093.160.09 10% 980.481.50 1.018 265.SI2 g•;. 229.719,18 237.864,37
0,81
186.695,56 47% L _ __ _ _ _ _ _ _ --
---
62.668,-43 - _16% 31.972,48 8% 6.653,61
ConL

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Valores em R$ N
Página 3 de 3

VALORES-DISCRIMINADOS POR TIPO DE SERVIÇO E DMT- BID -CONSTRUÇÃO DE RODOVIAS


~-
. ·~· . ~ ~

SINAL OBRASDEARfEESPECUUS MOBIUZAÇAO MOBIUZAÇAO OUTROS OUTROS TOTAL GERAL TOTAL GERAL TOTAL GERAL
CONT.

% Viadutos Pontes Valor Obras de % Valor total Valor % Valor total Valor Outros % Total Gorai Obras VALOR TOTAL
Alto Espacial$ Mobilização juV99 jul/99 DAER POR km
jul/99 jul/99 BASE ÚNICAjul/99

2% o-;. 219.569,34 269934.75 2% 222.360.00 273.365.54 2"/o 12.516.462, 10 15.175.933.24 349.675,88


1% 0% 126.167,29 155 107.88 2•t. 222.360.00 273365.54 3"/o 7.286.705,36 8.853.847,84 359.912,51
2"/. - 0% 119.817,15 147.301 13 2% 166.770.00 205.024.16 2% 6.875.558,58 8.315454,12 236.907,52
2% - 0% 85.913,69 105.620.80 2% 166.770.00 205.024,16 3% 4.977.239,99 6.043.134,15 314.746,57
1% 0% 122.766,48 150.926.99 2"1. 166.770,00 205.024.16 2% 7.040.697, 31 8.554.883.35 344.954,97
1% 0% 124.057,59 152.51426 2% 166.770,00 205.024 16 2% 7.112.988,93 8.628.512.92 342.401,31
2% - O% 201.162,93 247.306.23 2% 222.360,00 273.365.54 2% 11.485.852,65 13.917.377,00 371.130,05
2% 227.819.93 581.072,56 874.7n.94 4% 255.890.42 302272.33 2% 296.160,00 349.841,05 2% 15.510.032.n 18.184.307,68 522.537,58
2"!. - - 0% 177.367,50 209516.58 2% 296.160.00 3-19.841,05 3"1. 10.124.574,96 11 928 138.39 453.541,38

O"'o O% 102.064,10 120.563.92 2% 0% 5.714.762,03 6. 736.649.93 378.463,48


2•t. O% 158.998,68 187.818.29 2% 296.160,00 349.841,05 3% 8.902.636,40 10.479.619,00 348.160,10
2•t. 413.014,11 446.654.70 4% 165.026,57 194.938.78 2% 293.760,00 347.006,03 3% 9.240.149,65 10.847.742,80 433.909,71
2% 892.941,07 965.672.40 13% 122.504,31 144.709,06 2% - 0% 6.859.248,13 7.992.135,10 373.464,26
1"/. 919.621,29 1.153.593,39 2.128.502.81 7% 265.841 ,94 276.086.58 2% 505.425,12 524 902.48 3"1. 16.958.207,49 17.819.520.54 705.723,59
3% 1.130.469,31 1,160.616.47 10% 182.492,84 189.525.49 2% 498.855,36 518.079.54 4% 11.348.588,57 11.957.481,10 395.158,00
2% - O% 193.605.47 201.066.36 2% 473.879,28 492.140,97 4% 10.840.335,99 11.487.970,49 376.654,77
2•t. 703.194,91 721.947,59 6% 180.747,78 187.713,18 2% 473.879,28 492.140,97 4% 10.823.604,50 11.469.898,09 386.191,85

2% - 13.828,72 4% 6.781,79 2% 10.417,44 3% 393.737 ;17

0\
Valores em R$ w
TABELA A.J. 3- Valores das licitações/contntos do programa B IRD - restauração de rodovias.

. . ·- - . ·--
VALORES DAS LICITAÇOES (CONTRATOS DO PROGRAMA BIRD- RESTAURACÂO--DE RODOVIAS , ,J
VALOR
CUSTO OAER CUSTO EMPRESAS
LOTE EMPRESA RODOVIA TRECHO EXT.(km) VALOR DAER PROPOSTA % IRI LARGURA DA PISTA
Pll<m Pll<m
EMPRESA

CXI Envo.BRI285-RS/5 22(1jul) - EniT.BR/15813n /481 (Cruz


Cl)

oJ: 1 Gava & Cia Lida RS/342 Alta) 44 ,560 3.659.088.63 3.989.083,42 9,02 82.115,99 89.521.62 4 7,00
..J Env-.RS/ 162(B}(pNila Cruzeiro) - Gil\lá (Acesso) 20.800 1.909.294.00 1.849.924,94 (3,11} 91 .792 ,98 88.938,70 4 7,00
,
::J 2 Lemes da Nova RS/344

Lemos da Nova RS/344 Gll\lá (Acesso) - Entr. RS/218 (Santo Ângelo) 31,240 2.446.327,30 2.348.659,50 (3,99) 78.307,53 75. 181 ,16 4 7,00
Entr. RS/218 (Santo Angelo)- Entr. BR/2851392 (B) (pl
Lemos da Nova RS/344 Silo Luiz Gonzaga) 9,060 848.821 ,39 839.949,70 (1,05) 93.888,90 92.709,68 4 7.00

TOTAL LOTE2 - INCLUSIVE OBRIGAçOES CONTRATUAIS 5.269.686,55 5.038.534,14 (4,39) - -


3 CONSÓRCIO SEPLAN RS/404 Sarandi- Ronda Alta 27,540 - - 7,00

CONSÓRCIO SEPLAN RS/324 Ronda Alta - Três Palmeiras 18.150 - 4 1,00

TOTALLOTE3 - INCLUSIVE OBRIGAÇÕES CONTRATUAIS 3.190.038,1 6 3.557.194,26 11,51 69.819,18 77.854,98


Entr. RS/359 (veranópolis) - Entr. RS/431 (São
4 TONIOLO BUSNELLO RS/470 Valentim) 31 ,240 2.063.828,64 2.073.404,13 0,46 66.063,68 88.370,17 5 7,46
Entr. RS/ 122 (São Vendelino) - RST/470 (Carlos
TONIOLO BUSNELLO RS/ 446 Barbosa) 17,060 893.858,08 942.342,27 5,42 52.394,96 55.236,94 6 7,90

TOTALLOTE4 - INCLUSIVE OBRIGAÇÕES CONTRATUAIS - 3.016.999,32 - -


EnV". RS/ 122 (Bom Principio) - EniT. BR/116 (Nova
5 Brasil Pav. E Conatn.rtora RS/452 Palmira) 27,460 1.348.257,72 1.479.250,80 9,72 49.098,97 53.888,29 4 7,52

6 Brilagem laquari RS/324 Marau - Casca 30,900 1.881.772.90 1.889.896.27 0,43 60.898,80 61 .181,69 4 7.00

7 ConsiM<lra Giovanol~ RS/128 Bom R eliro do Sul - E niT. BR/386 6,900 971 .260,42 1.049.004 ,22 8,00 140.762,38 152.029,60 4 7.00

8 CONSÓRCIO RIBAS E TV· T~CNICA VIÁR I !RSJ02o Vista Alegre- Taquara- Km 23 + 600 - Km 48 + 000 24,400 4.093.854,84 4.019.917,00 (1 ,81) 167.780,94 164.750,70 4 7,00

CONSÓRCIO RIBAS E TV-T~CNICA VIÁRI fRS/020 Vista Alegre- Taquara- Km O + 000- Km 23 + 600 23.600 3.152.750.22 3.062.915,90 (2,85) 133.591 ,11 4 7,00

TOTAL LOTES - INCLUSIVE OBRIGAÇÕES CONTRATU AIS - 7.246 .605,06 - - -


9 A LICITAR RS/786 Entr. RS/030 (p/ Osório) - RS/784 (Cidreira) 20,370 1.058.587,53 - - 51 .967,97 - 7.00

A LICITAR RS/786 Entr. RS/784 (Cidreira) - RS/040 (Pinhal) 9,520 861 .552,73 - 90.499,24 - 7.00
Entr. RS/040 (Cspivari} - EniT. RSm6 {pl Palmares do
A LICITAR RS/10 1 S uQ 11 .180 574.815,13 - - 51 .41 4.59 - 7,00

TOTAL LOTE 9 - INCLUS IVE OBRIGAÇÕES CONTRATUAIS - 2.548.336,73 - -


10 SULTEPA RS/10 1 B acoparl- Mostardas 83,870 6.625.130,S2 7.197 .145. 16 78.992,86 - 4 7,00

VALOR MÊOIO POR KM 437,85 72.070,08 86.442,58

Fonto do poaqulaa: DAERIRS- Oiviafio de Plan<jamcnto • Equipe de Econ01n ia RodovLúiJ.

.......
0\
..j:l.
Valores em R$
Página 1 de 3

TABELA A3. 4- Valores discriminados por Lipo de serviço e DMT- BIRD- restaw·ação de rodovias.
VAL0RES DISCRlMINADOS POR TIPO DE ·SERVIÇO E DMT- BciRtY:.. RESfAü~ÇÃODE-ROOO':VIAS .. ..,- :- ,-· ~, .-, -- TI
Cl)
cn
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..I
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;::)

Fonl& de pesquisa: OAERIRS • Divisão de Planejammlo • Equipe de Eeonomia RodoviáriiL Cont

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Valores em R$ v.
Página 2 de 3

VALORES DISCRIMINADOS POR TIPO DE SERVJÇ'O E DMT- BIRD";- RESTAU~ÇÃO DE ROOOVIA.S "1' ~~. . >, I

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Valores em R$ 0\
Página 3 de 3

~ ~ VAL(f)RES DISCRIMlNADOS POR' TIPO DE SERVIÇGUEl)llff-: BIRt>'~ RESfAORAÇÃOU


I:YEURODQVIAS -u, " ;r ·,~":;:7 .- l

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Valores em R$ -....!
168

TABELA A.3 . 5- Variáveis do modelo- BlD- construção de rodovias

y X1 • DMT X2 • CBUO X3•TERR X,. . DRENAGEM Xs •OAE


1 236.907,52 14,80 o 10.852,44 41 .508,09 o
2 314.746,57 6 ,65 o 48.219,49 64.932,82 o
4 342.401 ,31 11,00 o 22.106,76 71.015,58 o
5 344.954,97 6,80 o 54.898,21 66.147,11 o
6 348.160,10 23,30 1 35.651,66 58.206,35 o
7 349.675,88 10,70 1 72.343,81 53.255,74 o
8 359.912,51 6 ,80 1 68.606,89 83.632,71 o
1 371 .130,05 13,30 1 65.623,88 34.715,76 o
2 373.464,26 5 ,36 o 71 .121 ,92 66.929,89 1
3 376.654,77 10,00 o 64.569,39 42.906,00 o
4 378.463,48 11,50 o 101.477,31 75.053,24 o
5 386.191,85 7 ,80 o 50.323,55 36.806,74 1
6 395.158,00 10,50 o 77.977,96 42.701,45 1
1 433.909,71 6 ,30 o 93.960,37 119.314,22 1
3 453.541 ,38 6 ,00 1 128.202,43 85.235,62 o
4 522.537,58 13,30 1 123.047,56 48.517,32 1
5 705.723,59 7,31 1 181 .243,38 74.484,67 1
'-i

~
;:s;.
~
w
0\
I
Coefficients8
l:J
11)
O-
oVJ
Standar
dized ~
.....
Unstandardlzed Coefficie 95% Confldence lnterval Colllnearity 11)
a.
Coefficients nts for B Correlations Statlstlcs ;_
n
Mod Lower Upper Zero- Toleranc oVJ
el B Std. Error Beta t Sig. Bound Bound order Partia I Part e VIF
1 (Constant) to
229218,00 21233,797 ,000 183959,238 274476,770
10,795 8
X3 2,202 ,250 ,916 8,815 ,000 1,669 2 ,734 ,916 ,916 ,916 1,000 1,000 n
2 (Constant) o
80888,186 58692,707 1,378 ,190 -44995,146 206771,518 õi
X3 1,883 ,243 ,783 7,755 ,000 1,362 2,403 ,916 ,901 ,680 ,755 1,325
2
<"l
11)1

X4 ,922 ,347 ,268 2,654 ,019 ,177 1,668 ,656 ,579 ,233 ,755 1,325 o
0-
~
3 (Constant) ...,
77652,400 49887,088 1.557 ,144 -30122,097 185426,896 o
O-
X3 1,641 ,227 ,682 7,21 5 1,149 2,132 ,916 ,895 ,538 ,621 1,611
o
,000 <
X4 ~·
,955 ,296 ,277 3,231 ,007 ,316 1,593 ,656 ,667 ,241 ,753 1,328
X5 431 61 458 17072.729 ,212 2,528 ,025 6278,071 _ 80044 845 ,574 ,574 ,188 793 1 261
a. Dependent Va riable: Y

0\
-o
170

TABELA 1.3. 7 - Variáveis do modelo - BIRD - restauração de rodovias

y
X1 • OMT X2 •CBUQ X3 • TERR X4 • DRENAGEM X s • SIN Xs • li
1 93.487,91 13,00 1 - 8 .253,00 4.686,60 1
2 104.366,99 5,49 1 3.123,64 18.466,22 6.435,61 1
3 89.165,92 12,65 1 1.379,16 5.897,01 5.1 44,18 1
4 106.590,12 5,49 1 - 7.790,72 8.412,60 o
5 79.359,90 7,70 1 926,48 13.138,82 5.605,26 1
6 75.100,62 10,86 o - 4.652,46 7.407 ,62 1
7 59.498,48 6 ,75 o - 1.365,88 7.940,58 1
8 55.752,56 43,10 o - 440,39 7.311 ,61 o
9 69.309,31 9 ,20 1 - 3.907,33 4.821,40 1
10 160.356,13 13,20 1 - 14.296,94 7.253,55 o
11 191.051 ,66 32,80 1 - 37.054,32 5.807,74 o
12 152.213,93 26,40 1 - 20.069,80 4.724,59 o
13 59.173,04 32,00 1 - 2.438,26 4.002,53 o
14 103.252,03 47,00 1 - 7.177,51 1.612,67 o
15 58.571 ,61 46,00 1 - 45,28 3.870,52 1
16 89.251,23 137,97 1 9 ,71 1.121 ,48 2.521 ,39 o
171

TABELA A3. 8 -Dados estatísticos - BIRD- restauração de rodovias.

Model Summaif

Std. Error
Adjusted R ofthe
Model R R Square Square Estimate
1 ,88oa ,774 ,758 19600,3470
2 .921b ,849 ,825 16650.9286
a. Predictors: (Constant), X4
b. Predictors: (Constant), X4. X6
c. Dependent Variable: Y

Coefficients'l

Standardi
zed
Unstandardized Coefficien
Coefflcients ts
Model .. .B Std. Error Beta t Sig.
1 (Constant) 63774,359 6823,586 9,346 ,000
X4 3,601 ,520 ,880 6,924 ,000
2 (Constant) 77005,050 7807,618 9,863 ,000
X4 3,337 ,454 ,815 7,351 ,000
X6 -21639.92 8554,617 -.281 -2.530 ,025
a. Dependent Variable: Y

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