ESCOLA DE ENGENHARIA
MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM ENGENHARIA
Banca Examinadora:
ii
Este trabalho de conclusão foi analisado e julgado adequado para a obtenção do título
de mestre em ENGENHARIA e aprovado em sua forma final pelo orientador e pelo
coordenador do Mestrado Profissionalizante em Engenharia, Escola de Engenharia,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
____________________________________________
Prof. Dr. Luiz Afonso dos Santos Senna
Orientador
Escola de Engenharia
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
____________________________________________
Prof. Dra. Helena Beatriz Cybis
Coordenadora
Mestrado Profissionalizante em Engenharia
Escola de Engenharia
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
BANCA EXAMINADORA:
iii
AGRADECIMENTOS
À Eng. Marilene Ragagnin, que, com seu empenho pessoal, viabilizou a participação
no Curso de Pós-Graduação em Engenharia de Produção – Transportes.
Aos Prof. Luiz Afonso dos Santos Senna e Prof. Fernando Dutra Michel, pela valiosa
orientação.
iv
ÍNDICE
LISTA DE FIGURAS.............................................................................................................vii
LISTA DE QUADROS............................................................................................................ix
RESUMO..................................................................................................................................xi
ABSTRACT ............................................................................................................................xii
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 1
1.1- APRESENTAÇÃO DO TEMA ...................................................................................... 1
1.2- OBJETIVOS ................................................................................................................... 3
1.3- ESTRUTURA DO TRABALHO.................................................................................... 4
7. CONCLUSÕES.......................................................................................................... 115
7.1- PRIMEIROS RESULTADOS DA ANÁLISE............................................................ 116
7.2- RECOMENDAÇÕES PARA FUTUROS TRABALHOS ......................................... 117
vi
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 - Evolução de despesas do programa orçamentário - transporte rodoviário -
Estado do Rio Grande do Sul. .................................................................................................... 9
FIGURA 2 – Componentes do custo total de transporte. ......................................................... 19
FIGURA 3 – Interação entre os componentes do custo total de transporte. ............................ 32
FIGURA 4 – Orçamento de uma obra rodoviária no DAER/RS. ........................................... 34
FIGURA 5 – Sistematização da metodologia de composição de custo unitário de um serviço.
.................................................................................................................................................. 41
FIGURA 6 – Porcentagem dos componentes nos preços unitários de terraplenagem. ............ 43
FIGURA 7 – Porcentagem dos componentes nos preços unitários de pavimentação.............. 43
FIGURA 8 – Porcentagem dos componentes nos preços unitários de drenagem. ................ 44
FIGURA 9 – Fórmula para cálculo da depreciação dos equipamentos................................... 50
FIGURA 10 – Fórmula para cálculo do juro dos equipamentos. ............................................. 50
FIGURA 11 – Fórmula para o cálculo da manutenção dos equipamentos. ............................ 51
FIGURA 12 – Exemplo cálculo do custo horário de operação (material de consumo). .......... 51
FIGURA 13 – Cálculo do valor final do custo produtivo. ....................................................... 52
FIGURA 14 – Cálculo do valor final do custo improdutivo. ................................................... 52
FIGURA 15 – Fórmula geral para cálculo do custo de transporte. .......................................... 63
FIGURA 16 – Exemplo de cálculo de DMT............................................................................ 64
FIGURA 17 - Ciclo de vida de uma rodovia pavimentada. ..................................................... 79
FIGURA 18 – Exemplo esquemático de empolamento. ........................................................ 101
FIGURA 19 – Porcentagem dos itens no custo total das obras de construção de rodovias
analisadas................................................................................................................................ 108
FIGURA 20 – Porcentagem dos itens no custo total das obras de restauração de rodovias
analisadas................................................................................................................................ 108
vii
LISTA DE TABELAS
TABELA 1 – Investimentos em infra-estrutura. ........................................................................ 6
TABELA 2 – Resumo porcentagens componentes custos unitários. ....................................... 44
TABELA 3 – Porcentagem dos componentes na pavimentação –construção de rodovias .... 109
TABELA A.3. 1- Valores das licitações/contratos do programa BID - construção de rodovias
................................................................................................................................................ 160
TABELA A.3. 2- Valores discriminados por tipo de serviço e DMT - BID - construção de
rodovias .................................................................................................................................. 161
TABELA A.3. 3- Valores das licitações/contratos do programa BIRD – restauração de
rodovias .................................................................................................................................. 164
TABELA A.3. 4- Valores discriminados por tipo de serviço e DMT - BIRD - restauração de
rodovias .................................................................................................................................. 165
TABELA A.3. 5 – Variáveis do modelo - BID - construção de rodovias.............................. 168
TABELA A.3. 6 – Dados estatísticos - BID – construção de rodovias.................................. 169
TABELA A.3. 7 – Variáveis do modelo - BIRD - restauração de rodovias .......................... 170
TABELA A.3. 8 – Dados estatísticos - BIRD – restauração de rodovias .............................. 171
viii
LISTA DE QUADROS
QUADRO 1 - Distribuição da carga transportada no Brasil, em toneladas-quilômetro. ........... 7
QUADRO 2 – Impacto da infra-estrutura nos empregos diretos. ........................................... 10
QUADRO 3 – Modelo de planilha de composição de custo unitário. ..................................... 45
QUADRO 4 – Exemplo de cálculo de equipamento em composição de custo unitário. ......... 47
QUADRO 5 - Modelo de planilha de cálculo de custo horário de equipamento. ................... 49
QUADRO 6 – Exemplo de cálculo de mão-de-obra em composição de custo unitário .......... 53
QUADRO 7 – Resumo pesquisa encargos sociais. .................................................................. 58
QUADRO 8 – Exemplo de produção horária de equipe em composição de custo unitário..... 59
QUADRO 9 – Exemplo de cálculo de materiais em composição de custo unitário. ............... 60
QUADRO 10 – Exemplo de cálculo de transporte em composição de custo unitário............. 63
QUADRO 11 – Exemplo de BDI em composição de custo unitário. ...................................... 66
QUADRO 12 – BDI do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER). ............ 66
QUADRO 13 – BDI discriminado do SINDUSCON/RS. ...................................................... 67
QUADRO 14 – BDI discriminado DER- Minas Gerais. ........................................................ 67
QUADRO 15 – BDI discriminado DAER/RS. ....................................................................... 68
QUADRO 16 – Resumo pesquisa BDI ................................................................................... 72
QUADRO 17 – Limites licitatórios de obras e serviços de engenharia. .................................. 76
ix
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
AASHTO: American Association of State Highway Transportation Officials
ABCP: Associação Brasileira de Cimento Portland
ABC: Activity Based Costing - Custeio Baseado em Atividades
ABDIB: Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base
ABPV: Associação Brasileira de Pavimentação
ANPET: Associação Nacional de Pesquisa e Ensino em Transportes
BDI: Bonificações ou Benefícios e Despesas Indiretas
BID: Banco Interamericano de Desenvolvimento
BIRD: Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento
CBUQ: Concreto Betuminoso Usinado a Quente
CBR: California Bearing Ratio – Índice de Suporte Califórnia
CEDV: Controlador Eletrônico Discreto de Velocidade, conhecido como pardal
CEOV: Controlador Eletrônico Ostensivo de Velocidade, conhecido como lombada eletrônica
CNT: Confederação Nacional do Transporte
DAER/RS: Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem do Estado do Rio Grande do Sul
DER: Departamentos de Estradas de Rodagem
DIEESE: Departamento Intersindical de Estudos Econômicos e Sociais
DMT: Distância Média de Transporte
DNER: Departamento Nacional de Estradas de Rodagem
EER: Equipe de Economia Rodoviária do DAER/RS
GECOI: Gerenciamento de Custos de Obras de Infra-estrutura
GEIPOT: Grupo Executivo de Integração da Política de Transporte, atual Empresa Brasileira de Planejamento
de Transportes
HDM: Highway Development and Management System
IPT: Instituto de Pesquisas Tecnológicas
IRI: International Roughness Index – Índice Internacional de Irregularidade
LASTRAN: Laboratório de Sistemas de Transportes da Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul
OAE: Obras de Arte Especiais
PEM: Produção da Equipe Mecânica
PMF: Pré-Misturado a Frio
PMQ: Pré-Misturado a Quente
SICEPOT: Sindicato da Indústria da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em
Geral
SICRO: Sistema de Custos Rodoviários
SINDUSCON: Sindicato da Indústria de Construção Civil
TSD: Tratamento Superficial Duplo
TSS: Tratamento Superficial Simples
TST: Tratamento Superficial Triplo
VDM: Volume Diário Médio de veículos em uma rodovia
x
RESUMO
xi
ABSTRACT
The study analyses and organises procedures and the methodology employed in the working
out of road costs focuse in Rio Grande do Sul State. Firstly, some considerations are done
regarding investments on road infrastructure. The evolution from the concessions to the
private enterprise are also analysed. The Total Transport Cost, the Activity Based Costing
(ABC), the Custo Brasil and the Shadow Price, concerning to the economic aspects, are
approached. The concept of the unit cost components is showed: equipments, workmanship,
raw-materials and their transport. The features are approached to be adopted in an input
inquiry prices. The parameters used are analysed, comparing the Social Charges and the
Benefits and Indirect Expenses, used by DAER/RS well as other Brazilian states and
Agencies. Finally, presented an evaluation cost model of roads construction is regarding data
of several public works in Rio Grande do Sul.
xii
1
1. INTRODUÇÃO
A decisão do tipo de rodovia a ser construída, suas características, tais como largura,
tipo de pavimento, acostamentos, depende dos custos e benefícios gerados.
Tecnicamente, uma rodovia pode ser executada com diversos tipos de materiais e de
diversas formas, contudo, a escolha recai, preponderantemente, sobre a alternativa técnica que
apresente menores custos globais.
Por outro lado, hoje, os custos de implantação e de operação das praças de pedágio e
os adicionais de operação das vias, tais como guinchos, socorro mecânico e ambulâncias,
devem ser computados.
Ressalta-se que o foco deste trabalho são os Custos de Construção e Restauração, não
sendo analisados os demais custos citados. Além disto, não é abordada, nesta dissertação, a
operacionalização de orçamentos de obras rodoviárias, pois estão disponíveis em sistemas
computacionais. Entre eles, cita-se o GECOI, desenvolvido na linguagem Clipper, o SICRO
e o SCO – Sistema de Custos e Orçamento do SIDER – Solução Integrada para DER,
desenvolvido pela Softplan/Poligraph*. A base destes sistemas é a gerência de um banco de
dados de insumos, que abastecem as composições unitárias de serviços. O sistema Volare, da
Editora PINI, apesar de apresentar custos produtivos e improdutivos de equipamentos, é
voltado somente para a área de orçamentos de construção civil ou edificações, não sendo
dirigido para obras rodoviárias.
Entre as variáveis que auxiliam na definição das características de uma rodovia a ser
implantada, é de grande importância o custo estimado para a tomada de decisão,
possibilitando economia para os órgãos responsáveis e, indiretamente, para toda a sociedade.
A seguir, relacionam-se as principais aplicações dos custos rodoviários:
• Estudar a viabilidade técnico-econômica para a escolha de rodovias a serem
construídas;
• Analisar a viabilidade técnico-econômica de traçados de novas rodovias;
• Analisar as alternativas construtivas para os projetos que compõem uma rodovia,
como, por exemplo, o tipo de estrutura de pavimento (flexível ou rígido, levando em
consideração a vida útil desejada), o tipo de revestimento asfáltico a ser utilizado (CBUQ,
PMQ, PMF, TSS, etc.), os volumes de terraplenagem (compensação de cortes e aterros das
diversas categorias de materiais), os elementos de drenagem (bueiros celulares ou tubulares,
pré-fabricados, de diversos materiais ou moldados no local) e o tipo de sinalização (uso de
pinturas de maior ou menor durabilidade);
• Possibilitar a escolha entre diferentes tipos de equipamentos e materiais a serem
empregados em determinada obra;
• Propiciar a elaboração de orçamentos para contratação de projetos e obras, tanto de
construção quanto de manutenção e restauração de rodovias;
*
Esses softwares são utilizados por diferentes instituições: GECOI no DAER/RS, SICRO no DNER e o SCO do
SIDER pelos DER de SC, BA, PR, PI, DF, RN, MG, GO, sendo implantado em PE.
3
1.2- OBJETIVOS
- Objetivo Geral
- Objetivos Específicos
2. INVESTIMENTOS EM INFRA-ESTRUTURA
A implantação de uma nova rodovia tem influência econômica, política e social sobre
a região por ela atravessada. Abrem-se novos horizontes para o desenvolvimento, pela maior
rapidez de circulação de mercadorias. A ligação de pólos potencialmente ricos, através do
modal de transporte adequado, permite a consolidação de uma economia forte. O setor
agrícola necessita disponibilidade de sementes, fertilizantes e outros insumos e acessos em
boas condições para os seus mercados. A indústria necessita do transporte eficiente das
matérias-primas e da distribuição dos seus produtos.
Ainda, apesar dessa concentração de transporte de carga através das rodovias, segundo
dados da Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes – GEIPOT (2000), nas
comparações internacionais, o Brasil apresenta-se de forma precária em matéria de rodovias.
Nele, as estradas pavimentadas e não-pavimentadas somam 1,6 milhões quilômetros, sendo
150 mil quilômetros pavimentados, enquanto, nos Estados Unidos, o total é de 6,3 milhões de
quilômetros de rodovias, sendo 3,7 milhões pavimentados.
8
Segundo Pastore (1998), países menores possuem muito mais estradas do que o Brasil.
O minúsculo Japão tem 790 mil quilômetros de rodovias pavimentadas; a França, 750 mil; a
Alemanha, 500 mil; a Inglaterra e a Itália, 300 mil.
700 656
600 566
489
EM MILHÕES DE R$
500
425
400
310 324
200
100
0
89
90
91
92
93
94
95
96
97
98
ANOS
De uma forma geral, a execução das obras rodoviárias dá-se através de contratação de
empresas privadas pelos órgãos públicos, antecedidas por licitação pública. Em nível federal,
no Brasil, as licitações são realizadas pelo DNER e, na esfera estadual, a responsabilidade é
dos Departamentos Estaduais de Estradas de Rodagem (DER).
10
Nos anos 90, a União e alguns Estados brasileiros passaram a apostar na privatização,
como forma de recuperar parte da malha rodoviária. A seguir, descreve-se o que ocorreu no
setor desde 1945.
11
A dificuldade de aporte de recursos, para as obras em rodovias, pelo poder público, fez
com que surgissem, no cenário internacional, novas maneiras de organização e gerenciamento
da infra-estrutura de transporte, inclusive com relação à sua propriedade, podendo ser:
pública, privada ou mista (LASTRAN, 1998).
Com o decorrer dos anos, a capacidade do Estado de alocar recursos para investir em
rodovias foi cada vez mais reduzida, em função das alterações nos fundos tributários que,
anteriormente, financiaram a infra-estrutura pública no país. Assim, o Poder Público viu-se
forçado a utilizar outras alternativas, como as Concessões.
Segundo Lee (1996), inicialmente, em 1945, foi criado o FRN - Fundo Rodoviário
Nacional, baseado na arrecadação do Imposto Único Federal sobre Combustíveis e
Lubrificantes Líquidos Minerais, Importados e Produzidos no Brasil (depois Imposto Único
sobre Lubrificantes e Combustíveis Líquidos e Gasosos - IULCLG), pelo Decreto-Lei no
8.463 de 27-12-45, chamado Lei Joppert. Posteriormente, foram incorporados ao Fundo
Rodoviário outros recursos, oriundos da Taxa Rodoviária Única -TRU (atual Imposto sobre a
12
Continuando, Lee (1996) descreve que, em 1975, foi criado o FND – Fundo Nacional
de Desenvolvimento. Inicialmente, 10% do IULCLG - Imposto Único sobre Lubrificantes e
Combustíveis Líquidos e Gasosos, que cabia à União, foi para este Fundo. Gradualmente, esta
porcentagem foi aumentando, chegando, em 1979, a 50%. Em 1982, 100% do FRN - Fundo
Rodoviário Nacional foi para o FND.
A partir do exercício de 1983, o FND foi extinto, passando para recursos ordinários do
Tesouro Nacional, sem qualquer vinculação a órgão, fundo ou despesa.
Assim, destruiu-se a estrutura financeira criada pela Lei Joppert (FRN) que viabilizou
a execução de investimentos na infra-estrutura rodoviária existente.
Por outro lado, o DAER/RS, em 1995, realizou pesquisa sobre pedágios. Dentre os
usuários, 86,1% concordam em pagar pedágio. Nos dados obtidos em Campo Bom, 90,0% dos
14
usuários de veículo tipo passeio concordam, e 88,7%, nos de carga, concordam; já em Portão,
dentre os usuários de veículos tipo passeio, 56% concordam e, dentre os de carga, 59%
concordam.
Há, ainda, outros custos relacionados às rodovias, os quais versa o próximo Capítulo.
Além dos aspectos financeiros e monetários já apresentados, proporcionam-se considerações
econômicas.
16
Apesar do presente trabalho estar focado nos custos de construção e restauração das
rodovias, calculados de forma analítica, considerando os aspectos somente monetário ou
financeiro, sem avaliar o enfoque econômico, a seguir, realizam-se algumas considerações,
contextualizando os diversos aspectos econômicos e sociais, numa revisão bibliográfica
ampla, analisando-se todos os fatores envolvidos, tais como: os Custos Totais de Transportes,
o Custo Brasil, o Preço Sombra e o ABC.
3.1.1- Custo de Construção das Rodovias: os gastos do poder público com a implantação da
rodovia. Inclui custos de terraplenagem, pavimentação, drenagem, obras de arte correntes,
sinalização, pontes, túneis, etc., necessários para implantação de novas rodovias e melhorias
(duplicações, terceira faixa, etc.) em vias existentes. Em algumas concessões, algumas destas
obras ficam a cargo do concessionário. A elaboração destes custos será abordada em detalhes
neste trabalho.
As metodologias utilizadas para cálculo dos custos operacionais dos veículos são o
Manual de Custos de Operação do DNER e o Highway Development and Management System
– HDM. A metodologia do custo operacional do Manual de Custo de Operação do DNER
(1976) foi desenvolvida por Mac Dowell (1972). A Empresa Brasileira de Planejamento de
Transportes - GEIPOT (1980) apresenta mais uma referência sobre o assunto.
Com base em características técnicas detalhadas dos trechos a serem analisados, dados
sobre o tráfego, condições dos pavimentos, frota de veículos, através de diversos sub-
programas e modelos são calculados diversos custos, entre eles, os operacionais dos veículos.
Este software HDM possibilita simular situações de diferentes alternativas de construção e
conservação, incluindo diferentes estratégias de intervenções ao longo do tempo, otimizando a
distribuição da aplicação de recursos, com objetivo de auxiliar os tomadores de decisão. A
versão atual é HDM-4, com interface mais amigável com o usuário e incorporando a análise
18
3.1.4- Outros:
Por outro lado, tem-se o custo das externalidades negativas, como poluição ambiental
e custo social dos acidentes.
CONSTRUÇÃO
23%
OUTROS
(EXÓGENOS)
4%
CONSERVAÇÃO/
MANUTENÇÃO
22%
OPERAÇÃO DE
VEÍCULOS
51%
Porém, o Banco Mundial concluiu que uma eventual redução dos Encargos Sociais
refletiria de forma modesta sobre o custo das empresas. Haveria redução de apenas 2 a 5% no
custo total das empresas e teria conseqüências significativas para a política fiscal do governo.
Segundo o estudo, outras reformas fornecem benefícios mais imediatos e mais baixos
impactos nesta política.
Por exemplo, do ponto de vista da eletricidade, o Brasil, nas próximas décadas, deverá
ter um custo superior ao custo dos Estados Unidos, da Rússia ou da China. Ainda que adote a
mesma tecnologia, pague os mesmos salários, recolha os mesmos tributos e opere da mesma
forma. Isto ocorre, segundo o autor, porque, os Estados Unidos têm, no continente, quatro
21
fusos horários: quando é uma determinada hora em Nova York, são três, quatro horas a menos
na Costa Oeste. Como o sistema é interligado, é possível dimensionar as hidrelétricas e o
sistema de transmissão menores, conseguindo abastecer da Costa Leste para a oeste e vice-
versa, num outro horário. Portanto, os Estados Unidos têm, invariavelmente, um fator de
utilização das suas instalações elétricas superior ao do Brasil.
Por outro lado, o Brasil têm algumas vantagens relativas, pois não necessita, na maior
parte do país, de aquecimento. Já nos países frios, há um sobrepreço em função desta
necessidade.
Uma boa abordagem, referente ao preço sombra, é dada por Adler (1978 e 1987) e por
Pearce e Nash (1989). O texto, a seguir, baseia-se na discussão feita por Adler.
Para que os custos e benefícios dos projetos de transporte possam ser medidos e
comparados com outras oportunidades de investimentos, eles devem ser expressos em
unidades monetárias – na prática, o único denominador comum.
22
Isso constitui um problema, pois os preços de mercado não refletem os custos reais e,
além disso, em muitos setores da economia não prevalecem condições de concorrência
perfeita.
Quatro tipos de custos, para os quais correções do preço sombra são, algumas vezes,
necessárias: a moeda estrangeira, os impostos, os salários e os juros.
Para estimar as taxas de câmbio sombra, que refletem a pouca valorização do câmbio
estrangeiro, um método recomendado é o de usarem-se fatores de conversão, os quais
estabelecem o relacionamento correto entre os preços das mercadorias no mercado
internacional e os serviços relevantes para um projeto e os preços das mercadorias e serviços
que não são comercializados. Deveria ser calculado para cada mercadoria envolvida em um
projeto. Como isto não é a prática, os fatores de conversão são, algumas vezes, calculados
23
Para assegurar uma avaliação econômica apropriada para os projetos, a taxa de 1,75
vezes a taxa oficial tem sido usada em cálculos de custos econômicos de despesas que
envolvem moeda estrangeira. Na prática, o número a ser usado pode ser bem diferente. A taxa
de 1,75 tem sido aplicada para todos os custos estrangeiros – não somente para os itens
obtidos no exterior; mas, também, para os componentes estrangeiros de itens adquiridos
localmente, tais como gasolina produzida por refinaria local com óleo bruto importado, onde
se conhece o preço sombra para o câmbio estrangeiro apenas dentro de um alcance variado.
Pode ser necessário avaliar o projeto de diferentes preços sombra para determinar a
sensitividade de concluir por taxas diferentes. Se um projeto envolve receitas em moeda
estrangeira, o mesmo coeficiente de ajuste, usado nos custos, deverá ser-lhe aplicado.
3.3.2- Impostos
O segundo ajuste são os impostos indiretos, que não deveriam ser incluídos no cálculo
dos custos econômicos. O imposto sobre o combustível, por exemplo, é um custo financeiro
para quem o paga, mas não, necessariamente, reflete custos econômicos para o país como um
todo, pois um aumento desse imposto não significará que mais recursos econômicos tornem-
se indispensáveis para produzir um determinado volume de combustível. Analogamente, taxas
de licenciamento e direitos aduaneiros também devem ser excluídos do cálculo de custos
econômicos.
3.3.3- Salários
Em muitos países, as leis do salário mínimo e outros regulamentos rígidos fazem com
que os salários, efetivamente pagos, não traduzam fielmente os reais custos da mão-de-obra.
Tais ajustes nos salários somente deverão ser introduzidos após uma cuidadosa
investigação da mão-de-obra na região do projeto. Certos estudos revelaram que grande parte
24
Com essas limitações, pode-se admitir que, nos casos apropriados, os custos
econômicos da mão-de–obra especializada, por exemplo, em países como a Índia e o
Paquistão, sejam até 25% superiores aos salários efetivamente pagos e os custos de
econômicos da mão–de–obra não-especializada, até 50 % inferiores aos salários.
3.3.4- Juros
O custo financeiro do capital, que é o juro realmente pago para obter os recursos para
um projeto de transportes, freqüentemente, não tem relação com seu custo econômico.
A taxa de câmbio sombra poderia ser avaliada especificamente para uso do DAER/RS,
considerando os dados dos diversos financiamentos existentes. Hoje, o setor responsável pelas
25
solicitações de empréstimos internacionais no órgão, nas análises econômicas, utiliza 85% dos
preços usuais para retirar a parcela referente a impostos.
Segundo Nakagawa (1994), o uso do ABC está intimamente ligado ao bom senso e ao
fomento à criatividade. Taylor, Fayol, Elton Mayo e tantos outros que contribuíram para o
desenvolvimento da administração científica fizeram uso da análise de atividades para seus
estudos de tempos e movimentos de organização do trabalho.
O modelo ABC teve sua origem nas fábricas, mas, atualmente, muitas empresas de
serviços e comerciais também estão tendo benefícios com a utilização desta técnica.
A primeira estimativa de mais de 400 dólares por tonelada para a atividade tapar
buracos despertou enorme interesse. Antes do custeio baseado na atividade, os funcionários e
gerentes só pensavam no número de horas, por dia, que os funcionários dedicavam à
atividade. Não reconheciam o tempo improdutivo, os equipamentos em excesso, estoques e
custos indiretos, inclusive a gerência. Com a nova avaliação, os funcionários passaram a
perceber uma equipe especializada em tapar buracos, verificando quantos veículos
utilizavam, qual seu orçamento anual de suprimentos, seus custos de aluguel e manutenção de
instalações e veículos. Não percebiam os custos enterrados em um buraco junto com o asfalto.
Em muitos casos, os salários dos funcionários horistas passaram a representar apenas 20% da
carga total de custos, quando, antes do ABC, a gerência estimaria em 80-90% do custo total.
trabalharam para reduzir os custos. Decidiram que não era preciso disponibilizar uma equipe
de cinco ou seis homens, além de um supervisor, pois o trabalho poderia ser feito com
segurança, usando uma equipe autogerenciada de três ou quatro homens. Houve redução de
pessoal. Foi reconfigurada a atividade de tapar buracos, reduzindo o número de operários de
cada equipe e mudando o tipo e o volume de equipamentos utilizados. Foram feitas
considerações do tipo: eliminando um misturador extra, reduziríamos um motorista alocado
para o trabalho, e em quanto isto reduziria no custo de uma tonelada por dia.
Utilizando o mesmo recurso humano para várias tarefas, como, por exemplo, enquanto
se espera a preparação e a chegada da mistura asfáltica, a equipe é alocada para outras tarefas,
do tipo varrer uma ponte ou recolher entulho, e foram alocadas suas horas a essas tarefas.
Assim, foi possível manter o pessoal ocupado em tarefas úteis, e a atividade tapar buracos não
ficou sobrecarregada com tempo improdutivo. Houve uma redução de 35% dos custos.
Esse tipo de análise é importante, para definir quais serviços são interessantes de
serem mantidos com execução direta pelo órgão ou não. No caso do DAER/RS, dificilmente
são contratados serviços de tapa buracos completos; mas, sim, o fornecimento da massa
asfáltica através de contratação com a iniciativa privada e os DRR – Distritos Rodoviários
30
Nos contratos que estão começando a ser implantados no Brasil e, mais recentemente,
no Rio Grande do Sul, do tipo Contratos de Restauração e Manutenção (CREMA), já
comentado neste trabalho, há expectativa do orçamento ser realizado considerando-se uma
lista de atividades e não da forma tradicional, por levantamento de itens de serviço versus
preços unitários.
Conclui-se que todos são fatores inter-relacionados, pois as más condições de uma
rodovia causam maiores custos operacionais dos veículos e maior desperdício de tempo dos
usuários (passageiros e cargas).
O Custo Brasil é analisado de uma forma bem ampla, tema atual, que tem reflexos em
todos os processos produtivos do país. Na pesquisa bibliográfica efetuada, identificam-se os
múltiplos fatores que encarecem a produção brasileira. Estudos concluíram que não seria
relevante o reflexo de uma redução dos Encargos Sociais sobre o custo das empresas, pois
haveria redução de apenas 2 a 5% no custo total das empresas e teria conseqüências
significativas para a política fiscal do governo. Vários estudos e medidas vêm sendo
realizados, visando reduzir as diferenças do Custo Brasil, com benefícios mais imediatos e
mais baixos impactos na política fiscal do governo.
Por outro lado, foi oportunizada a apresentação de técnicas, que podem vir a ser
aplicadas na área de custos de infra-estrutura rodoviária; discorreu-se sobre as modernas
técnicas de Custeio Baseado em Atividades e apontou-se a possibilidade de uso do ABC nos
custos de infra-estrutura rodoviária.
C
U Custo total de transporte
S
T Ponto ótimo
O
S
Custo de construção
Custo de conservação
As etapas de estudos e projetos não serão detalhadas nesta dissertação, ainda que os
custos analisados sejam ferramentas indispensáveis para as tomadas de decisões.
33
Por outro lado, a análise de preços para contratação de projetos (consultoria) foi
eliminada do trabalho, em face da complexidade e extensão do assunto.
Além disso, nos volumes de projeto, é apresentado o resumo dos valores envolvidos
na obra, na parte referente ao resumo geral do projeto, habitualmente, denominado data sheet.
Os custos são reunidos em grandes grupos identificados na Terraplenagem, Pavimentação
(incluindo material asfáltico), Drenagem, Obras Complementares, Sinalização, Obras de Arte
Especiais - OAE e outros.
CUSTO UNITÁRIO
QUANTITATIVOS TOTAL
DE PROJETO (considerando as DMT
dos materiais)
INSTALAÇÕES
INDUSTRIAIS
OBRIGAÇÕES
CONTRATUAIS
EXCEDENTES
MOBILIZAÇÃO
VALOR
GLOBAL DA
OBRA
Um dos diferenciais dos custos de obras rodoviárias é que os materiais necessários não
estão disponíveis próximos ou no local de aplicação. Assim sendo, para elaboração do
orçamento, os dados de Projeto devem indicar as Distâncias Médias de Transportes - DMT -
dos materiais que constem nos serviços, desde o local da sua aquisição (origem), até o local
da utilização (destino). Deve ser indicado se o trecho a ser percorrido é em caminho de
serviço (dentro da obra), revestido ou pavimentado.
35
PARA A PAVIMENTAÇÃO:
• Brita
• Macadame seco
• Areia para os revestimentos asfálticos
• CBUQ, PMQ ou PMF (massa asfáltica)
• Materiais asfálticos: transporte a quente e a frio
PARA A DRENAGEM:
• Brita
• Areia
• Cimento
• Tubos
• Aço
• Madeira
Esses transportes serão incluídos nos custos unitários dos serviços e, algumas vezes,
formarão um item à parte.
constantes nas Leis 8.883, de 8 de junho de 1994 e 9.648, de 27 de maio de 1998, este será o
preço máximo aceitável. As propostas com valores superiores serão desclassificadas.
Em alguns casos, se o Distrito não possuir pessoal para executar o serviço diretamente,
é licitado o serviço completo de CBUQ ou de PMQ. Normalmente, o critério de medição é o
serviço concluído, medido na pista, compactado, pago em metro cúbico, incluindo material
asfáltico
Nos orçamentos em que a empresa seja contratada para executar o serviço todo é
devida a mobilização; mas quando a massa é retirada na usina, não, já que a empresa não irá
se deslocar até a obra.
Para não ocorrer que empresas muito distantes do local da obra vençam a licitação e
torne-se inviável econômica e tecnicamente, o Distrito ir até a usina retirar a massa, é
importante o Edital apresentar, de forma clara, as exigências técnicas e limites de distância.
Locais muito distantes tornam as características da massa, até sua aplicação, sem condições
técnicas, em função da temperatura. É necessário prever pintura de ligação para a licitação,
quando o Distrito não tem condições de executá-la.
O Distrito deve fazer uma avaliação dos volumes e das distâncias das usinas
existentes, calculando de forma ponderada, para apresentar a mais próxima, e este ser o valor
máximo aceitável para o órgão. Se alguma empresa, com usina mais distante, tiver como
objetivo vencer a licitação, deverá apresentar preço inferior ao da menor DMT. O Distrito
também poderá solicitar o transporte da massa asfáltica como um item à parte, pois, no caso
de possuir caminhões para transportar, não paga (mede) o transporte para a empresa. Quando
não possuir equipamento disponível, mede no Contrato e a empresa transporta.
38
É necessária a informação da DMT - da areia até a usina e dos materiais asfálticos até
a usina. No caso da empresa ficar encarregada de transportar a massa asfáltica, é preciso que o
Distrito informe esta DMT da massa até a obra (local de aplicação).
O custo total de produção tem dois componentes: o custo indireto ou fixo e o direto ou
variável, que, para serem definidos em uma categoria ou outra, depende-se do horizonte de
tempo com o qual se está lidando. Uma boa análise destes componentes é feita por PINDYCK
(1999).
Segundo o autor, os Custos Indiretos ou Fixos são os custos que a empresa irá
incorrer, independente do nível de produção obtido, e não serão modificados em curto prazo.
São indiretamente envolvidos na produção. Devem ser pagos mesmo que não haja produção.
Nos custos unitários de serviços rodoviários, a parcela que permanece inalterada,
independentemente do volume de produção, circunstancialmente é: um número mínimo de
funcionários, entre eles os engenheiros, o pessoal administrativo, os aluguéis e custos de
manutenção das instalações, impostos e os custos de serviços públicos como água, luz e
telefone. São também chamados de Custos Administrativos.
Assim sendo, cada serviço codificado tem um custo. Este custo é composto pelas
operações necessárias para execução de determinado serviço, incluindo equipamento, mão-de-
obra, materiais necessários. Como exemplo cita-se o serviço de Base ou Sub-base de Brita
Graduada, serviço de código 861. Nas especificações é sugerido o equipamento para sua
execução, a granulometria adequada para o material, as etapas de execução, como deve ser
medido e pago e os devidos controles tecnológicos. A composição unitária deste serviço
retrata, em valores, a especificação.
41
PESQUISA DE
MERCADO
(EQUIP, MAT E MÃO-
DE-OBRA)
• Valor de aquisição
CÁLCULO • Valor residual
CUSTOS • Vida útil
• Depreciação
PRODUTIVOS E
• Juros
IMPRODUTIVOS • Manutenção
CONSTITUIÇÃO • Operação
EQUIPE
MÃO-DE-OBRA • Encargos Sociais
ESPECIFICAÇÕES
TÉCNICAS
PRODUÇÃO HORÁRIA
MATERIAIS
CONSUMO
MATERIAIS
TRANSPORTE
TRANSPORTE
BONIFICAÇÕES E
DESPESAS INDIRETAS
CUSTO UNITÁRIO
TOTAL SERVIÇO
Além dos novos serviços surgidos pela evolução da tecnologia, em alguns casos, por
peculiaridades de projeto, tornam-se necessárias concepções específicas. Não pode haver
sobreposição, ou seja, incluir uma determinada operação ou insumo em mais de uma
composição e, também, não pode ser desconsiderado algum elemento, não constando em
nenhuma composição unitária. Não pode ocorrer repetição nem omissão, evitando-se
problemas de pagamento em duplicidade.
Os custos unitários dos serviços de obras rodoviárias são obtidos pelo somatório dos
componentes (insumos) envolvidos na sua execução, referentes a:
• Equipamentos;
• mão-de-obra;
• materiais;
• transportes.
Por outro lado, quinze por cento corresponde à mão-de-obra, exceto a de operação dos
equipamentos, que está incluída no maior componente.
43
TRANSPORTES
15%
MATERIAIS EQUIPAMENTOS
18% (inclusive mão-de-
obra de operação)
52%
MÃO-DE-OBRA
15%
MATERIAIS
74%
TRANSPORTES
MÃO-DE-OBRA
EQUIPAMENTOS 4%
3%
(inclusive mão-de-
obra de operação)
19%
Por outro lado, nos custos unitários de drenagem, o componente que maior peso tem é
a despesa com materiais, 69%. Porém, é um item de pouca relevância no total do orçamento,
conforme apresentado no Capítulo 6.
44
MATERIAIS
69%
EQUIPAMENTOS
TRANSPORTES (inclusive mão-de-
MÃO-DE-OBRA
4% obra de operação)
23%
4%
Unidade:
Código: Data: Serviço:
R$/
CUSTO
A - EQUIPAMENTOS
CÓDIGO QUANT UTILIZAÇÃO CUSTO OPERACIONAL HORÁRIO
IMPRODUTI
PROD. IMPR. PRODUTIVO
VO
(A) TOTAL
CUSTO
B - MÃO-DE-OBRA CÓDIGO K ou R QUANTIDADE SAL. BASE
HORÁRIO
(B) TOTAL
CUSTO
E - MATERIAIS CÓDIGO UNIDADE QUANTIDADE PREÇO
UNITÁRIO
(E)
TOTAL
-
CUSTO
F - TRANSPORTE DMT(T) DMT(R) DMT(P) CONSUMO CUSTO
UNITÁRIO
(F)
TOTAL
CUSTO DIRETO TOTAL (D) + (E) + (F)
BONIFICAÇÃO - BDI:
CUSTO UNITÁRIO TOTAL
OBSERVAÇÕES:
PLANILHA DE CUSTO UNITÁRIO
46
4.2.1- Equipamentos
Verifica-se esta visão, por exemplo, com o primeiro equipamento a operar no Brasil,
do tipo pavimentadora e perfiladora contínua, para execução de pavimentos de concreto
(rígido), adquirido pela ABCP (1999). A máquina tem autopropulsão sobre esteiras e desenho
modular, permitindo uma transformação rápida e fácil para execução também de peças
monolíticas de concreto de grande variedades. O pavimento rígido não tem tradição de uso no
Rio Grande do Sul, podendo uma pesquisa na área indicar a relação benefício/custo positiva
com sua utilização.
Mas, de acordo com Menéndez (2000), na Espanha, o asfalto (pavimento flexível) está
se sobrepondo ao uso das placas de concreto (pavimento rígido). Lá, o uso do concreto está
sendo abandonado por ser muito rígido e exigir juntas a cada 200 metros, considerando que o
47
usuário elege o atributo conforto como essencial, além do que o custo do pavimento asfáltico
é 20% inferior ao do concreto.
Já, as empresas espanholas alegam que o custo é praticamente o mesmo, mas o custo
de conservação do asfalto é mais alto e o concreto apenas necessita de reparos a partir de 20
anos. Por outro lado, ainda de acordo com Menéndez (2000), o Ministerio de Fomento
argumenta que, quando o revestimento de concreto rompe-se, é muito mais caro ser reparado
e, considerando que o revestimento é a metade do custo de conservação da via, é um dado que
deve ser levado em conta.
I
o,.~çAo CUSTO
VIDA ~IA.WTr>:("AO OPF.RAÇÁO cusro
CÓD DESCR!Çt\0 VALOR AQUJSIÇAO VALOR RESIDUAl
PO'rtNCIA
II P
ANOS
li ORAS
lml. A.'< O
ou
A.\IOJtTtZ.AÇÀO
lU
JUROS RS PECAS • liAO
DE-OBRA
OPERAÇAO
MAT'ERIAL
~ !AO· DE·
OBRA
HORARIO
TOTAL
PRODlJITVO
IIORARIO TOTAJJ
~IPRODllTlVO I
104 Caminhão Carroceria Fixa Mod. L-1620/51 86.967,98 13.045,20 204 10 2.000 3,70 2,50 6,96 10,90 4,05 28, 11 10,2 5 1
105 Caminh ão Distribuidor de Asfalto 6000 I Mod. 12 14K/36 136.365,50 20.454,83 143 10 1.250 9,27 6,28 13,53 10, 16 4,05 43,29 19,60 '
106 Caminhão Irrigador 8000 I Mod. 1718/K36 91.546,11 13.731,92 136 12 2 .000 3,24 2,67 7,63 7,26 4,05 24,85 9,96
160 Caminhão Basculante 9 M1 101.633,72 20.326,74 184 8 2.000 5,08 2,74 12,07 9,83 4,0 5 33,77 11,87
602 Motoniveladora Mod. 120H 229.421,00 57.355,2 5 125 8 2.000 10,75 5,79 21,79 11,03 4,02 53,38 20,56
851 Rolo Compactador Autopropelido SP-8000 126.823,53 25.364,71 108 14 1.750 4, 14 4,03 4,66 9,53 3,53 25,89 11,70
855 Rolo Compactador Autopropelido de Pneus Mod. CA-25 122.600,00 24.520,00 127 14 1.750 4,00 3,90 9,56 11,20 3,53 32,19 11,43
1075 Recicladora Mod. WR-2500 1.900.500,00 380.100,00 610 6 1.600 158,38 64,30 237,56 53, 80 4,02 518,06 226,70
- ----------- - - - - - -
J:>.
\0
50
Assim sendo, chega-se ao objetivo final, que é o cálculo dos custos produtivos e
improdutivos dos equipamentos.
52
No improdutivo, somam-se:
4.2.2- Mão-de-Obra
CUSTO
B - MÃO-DE-OBRA CÓDIGO K ou R QUANTIDADE SAL. BASE
HORÁRIO
Com a modernidade tecnológica dos equipamentos, poderá ser maior o custo da mão-
de-obra, em função do treinamento de pessoal para operá-los. Segundo Fiat Allis (1999), a
evolução exige um operador e um mecânico com novo perfil profissional.
O DIEESE (1997) define Encargos Sociais como outro componente, além do salário,
nos custos totais do trabalho, restringindo-se às contribuições sociais pagas pelas empresas,
como parte do custo total do trabalho, mas que não revertem em benefício direto e integral do
trabalhador. Neste caso, salário é a remuneração total recebida direta e integralmente pelo
trabalhador.
Grupo “A”: são os encargos previdenciários básicos, que incidem diretamente sobre a
folha de pagamento e recaem sobre o custo da mão-de-obra e sobre os pagamentos feitos ao
empregado. Em sua grande maioria, têm sua arrecadação ou Fiscalização atribuída à
Previdência Social.
Os encargos que compõe este grupo não sofrem alterações de empresa para empresa,
com exceção do Seguro Acidente, que sofre acréscimo entre 0,90 a 1,80%, caso apresentem
índices de acidentes superiores aos da média do respectivo setor. São os seguintes:
A 1 – INSS (20%)
Lei 7.787 de 30-06-89
A 2 – FGTS (8%)
Lei 5.107 de 13-09-1966 e Decreto 59.820 de 20-12-1966
A 3 – SESI (1,5%)
Lei 5.107 de 13-09-1966
56
A 4 – SENAI (1%)
Decreto 6.246 de 05-11-84
A 5 – SEBRAE (0,6%)
Lei 8.154 de 28-12-1990
A 6 – INCRA (0,2%)
Decreto-lei 1.146 de 31-12-1970
A 7 – Salário Educação (2,5%)
Decreto 87.043 de 22-03-1982
Essa taxa de seguro contra acidentes pode ser reduzida, através da eficácia da
prevenção de acidentes, medida anualmente pelos coeficientes de gravidade e de freqüência
de acidentes registrados na empresa.
Cada empresa elabora seus próprios porcentuais, considerando adicionais tais como
insalubridade e periculosidade, horas extras, adicional noturno, alimentação, transportes,
creches e uniformes. São salários recebidos em tempo não-trabalhado. Os itens mais
freqüentes são:
B 1 – Repouso semanal remunerado
B 2 – Feriados
57
B 3 – Férias
B 4 – Adicional de férias
B 5 - Auxílio enfermidade
B 6 – 130 Salário
B 7 – Licença paternidade
B 8 – Dias de chuvas/faltas justificadas/acidentes de trabalho/greves/outros
Grupo “C”: correspondem às obrigações trabalhistas que não têm incidências dos
demais encargos.
Nesse grupo há divergências nas diversas fontes pesquisadas (ver Quadro 7).
Grupo “D”: são as taxas de reincidência dos encargos sociais básicos (Grupo “A”
sobre Grupo “B”).
Os encargos deste Grupo correspondem às taxas de reincidência dos encargos sociais
básicos. Entre eles, incluem-se:
D 1 – Incidência cumulativa do Grupo “A” sobre o Grupo “B”
D 2 – Incidência da multa por rescisão do contrato de trabalho sem justa causa sobre C3 ou incidência
do FGTS sobre o décimo terceiro salário.
Grupo A - n.\SJCOS
hrns DAERIRS INFOI\.\IADOR SICEPOT -~IG I'INI SINDUSCONilt-~ DIEESE DAFJIIRS (")
-
GrupoB - SOCL\lS
.... DAfltiU l>;FORMAOOR SJCEPOT.~ PIS1
"""""""' oAEitll<S('
O I • 1\q>ouso Salllcral Rarnncndo
lll - Fabdos
17,91
4,1 2
43,.S2
0,00
""--- 19,20
4,62
em~--
29,6
7,1 3
22.90 18,0
4,18
-
-
18,91
·1,36
B l - Fáias 14,98 I.S,39 12.63 19,..S3 - 1.M 9 - 9,-l.S
n•- 1\baaodc Fénas 3,64
11.1 - Auxílio Bfamidadc 1.8 1,96 2,22 2,2 0,79 2,61 . o..s.s
Addcrlt de 'l'n.lnlbo 1,40 1,6 - 1.41 -
IIA>ruE>oru . . . 2 1,43 . - . .
o 6 - u• Slllrio - 16,73 11,08 17,1 I O,.S7 11,3l 11,11 .
8 7- U=ç.-l'UaDdldc 0,11 0,11 0, 12 0, 1 0,34 0,11 -
Ac!idrual NOOJmO 2,30 - - - - 2.20 - 2,20
A,;.., Ptl-.io (lnbalhsdo)
lll • Faliu Ju>Uinclu
4,2
-
-- -- -. -
4 .S7
1,64
O,()é
-
-
SUBTOTAL 4696 7938 4987 9722 39,170 .S67.S ' . 11 11 39,11
. Grupo C - SOCL\IS
·-
D<;>os:lm Oap<dida ""'ju.u-
C l- ll.!u!tapcli' R<scislOdcCaxnto cle
DI\F.MlS
-
INFOaMAOOR
-
.....
~ ..... -
SICJ'liOT • \fG
("_..'l:f-~
-
PN
.
!llSDU!ICO..IU nrn~
-
DAElll1l5(.
.
'f'rlly.;lbo sau .hNJi C'tun 4,16 3,01 4,23 6.53 4,4.S 5,01 3,00 2 •.S7
C l - Aviso Prt\io 1Jl<lclindo 18,30 11,08 20,84 32,21 13.1 2 28.8 .
Ac6aomJ oor A\iso Prt\io
C 2 · -~o Adtdcml· Fcms . - 1,74 2,68 14,06 - - .
tl• Salírio
AuJC1ioO'edx
11 ,24 - - - -- 10,91
Vale-'ln:J>.pcn< .
Uomça Maurnidacle . -
fOTS oo U' S&Urio 0,90 - - - - - -
Pzcdu Df\'"a'\U - - -
S\IBTOTAL 34 60 14·09 26 81 41 ,·12 3 1.6 30 3388 - 13.·18
.... DI\DI.
Grupo D -11'\CIDE..'iCL\S CIDfUL ATIVAS
SIC,_'PCJT.~
O,J.I
Cl l!l;.,·•ntr••
0.52
.-
6,2 0,00 6.00
E 2 - D<Ina><IO ele Fc:nmcu<
E l - AuxihOo@ln(So
- - 0,36 0,$5 1.2.S
UI
1.2.S
TOTALG !,; RJ\1~(%) 133,29 131.27 132.24 211,82 124,46 175,57 SO,R9 12H,7-I
FOdr: 0/\I'JI/RS, R<mtalrfcnmdor d.u C«Nn>çW< (2000). SK.'El'OT~tO ( 1992), R<,.,.. C"""'uçto ~o S.~ (2000), Ell:l<n Pua (lOOO~ SINT)US<.'OS/RS c Dil!mh
" (1?97)
(• •l't-qxl•• dt ürr~do• F.nc~"' Socllhp..u:r.o •oOAEIVJt.,
59
C - PRODUÇÃO DA
EQUIPE
206,691 CUSTO HORÁRIO TOTAL (A) + (B) 204,98
P=(60x0,57x 0,55x0,90x0,61)/0,5=20,653
• do caminhão:
4.2.4- Materiais
CUSTO
E - MATERIAIS CÓDIGO UNIDADE QUANTIDADE PREÇO
UNITÁRIO
Areia regular – sem frete 17 M3 0,056 8,00 0,45
Assim como os equipamentos, os preços dos materiais são pesquisados junto aos
fornecedores.
• CIF (Cost, Insurance and Freight): Custo, Seguro e Frete. A abreviatura CIF
vem seguida do nome do porto de destino. Indica que o preço inclui o custo da
mercadoria, o frete até o destino (porto) e o seguro coberto.
Por exemplo, no caso de mercadorias que sejam fabricadas em São Paulo, tais como
gabiões, geotêxtil, aditivos de asfalto, etc., deve-se incluir, no preço da mercadoria, o frete de
São Paulo até Porto Alegre.
O mesmo ocorre com preço de equipamentos (veículos), caso não sejam fabricados em
Porto Alegre. Deve-se acrescer ao preço o frete até Porto Alegre. Os insumos disponíveis
nesta cidade Porto Alegre são cotados sem frete.
Por outro lado, alguns materiais, como, por exemplo, os materiais asfálticos, cuja
industrialização é em refinarias na Grande Porto Alegre, o projetista deve indicar a distância
média deste local de aquisição até a localização prevista para a usina (tanques de estocagem),
pois na pesquisa de preços, o material asfáltico é sem o frete. Para cada obra é calculado o
transporte específico. Depois de usinada, a massa asfáltica é transportada da usina até a pista
onde será aplicada. Este é o transporte da massa asfáltica que será calculado, também, para
cada situação, e o projetista deve indicar.
As DMT definidas em projeto, para as obras no Estado, indicam o local mais próximo
da obra, para obtenção dos outros insumos nas quantidades e qualidade suficientes e
necessárias para execução dos serviços.
62
No caso do aço, é feita cotação, sem frete, em grandes siderúrgicas, próximas a Porto
Alegre, responsáveis pelo abastecimento do material para todo o Estado. Normalmente,
devido a grandes quantidades de aço para a obras de arte corrente ou obras de arte especiais, é
indicada, pelo projetista, distâncias de transporte da grande Porto Alegre até o local da obra.
O transporte específico é calculado para cada obra.
Pode até o comércio local ter o produto, só que, certamente, o frete de onde foi
produzido até o local da comercialização está embutido no preço final de venda. Deve haver
coerência no orçamento, evitando preços fora de mercado.
Já, quando o material é extraído em região específica no Estado, como por exemplo o
filler e a cinza, utilizados e produzidos, respectivamente, em alguns traços de CBUQ em
Pantano Grande e de AAUQ em Candiota, o preço é pesquisado na fonte, e a DMT, a ser
informada pelo projetista, deve ser destes locais até a obra, para possibilitar a inclusão do
frete.
caminhões com carroceria fixa ou com caminhões basculantes são, calculados para cada obra
e acrescidos ao preço do material.
4.2.5- Transporte
O custo unitário do transporte é calculado, considerando o veículo a ser utilizado, pela
fórmula geral:
Esse cálculo envolve conceitos, tais como a produção do veículo em m3/h ou em t/h, a
capacidade em m3 ou em t, a eficiência de operação, a velocidade média, o tempo de espera, a
distância de transporte em km. Dele se obtém os coeficientes a e b da equação para cálculo do
transporte.
(F)
TOTAL
5,42
64
Todos os materiais precisam chegar do local da sua aquisição até o local da obra, bem
como da sua preparação em usinas até o local da aplicação. Todas as distâncias consideradas
são Distâncias Médias de Transporte - DMT. Todos os insumos (materiais industrializados)
precisam ir até o local da obra. Todos os materiais terrosos, pétreos e areia têm que ser
deslocados do local de extração/aquisição até a pista e/ou usina e, após, até a sua aplicação na
pista.
Considera-se, como exemplo, três segmentos de via como mostra a Figura 16. Os
segmentos B e C são os trechos em obra. O segmento em A é a distância destes segmentos até
a usina, por exemplo. A DMT, para o transporte dos materiais pétreos, por exemplo, até a
obra, é calculada através da equação:
B C
Para o transporte dos volumes de terraplenagem, esta DMT deverá ser calculada de
forma ponderada, considerando os volumes (VB e VC ) de cada trecho.
2(VB + VC)
65
São os custos indiretos decorrentes da estrutura da obra (e da empresa) que devem ser
considerados, para obtenção dos preços unitários totais dos serviços. Não é somente o lucro.
• Impostos: para cobrir os impostos e taxas que devem ser pagos para
execução dos serviços.
• DER/GOIÁS: 40,67%
• DER/SANTA CATARINA: 37,78%
• BDI para obras de construção civil:
Em função da taxa diária média de juros e do correspondente custo financeiro, tem –se:
Taxa mensal (%) Cf BDI (%)
5 0,0759 x V 53,02
10 0,1537 x V 71,54
15 0,2333 x V 95,79
20 0,3145 x V 128,78
30 0,4822 x V 250,89
Foi considerada uma estrutura média necessária para execução de uma obra de 30 km,
com prazo de execução de 24 meses. A administração central foi dimensionada com 53
pessoas, atendendo, no máximo, a sete obras e administração local suficiente para duas obras.
Sendo:
PV = Preço de Venda
L = Lucro
CS = Contribuição Social
CD = Custo Direto
PV = P + L + CS
P = [(1,00 + A + B + J)CD] + [(D + E + H + I + K)PV]
L=CxP
CS = 0,0741 x L
P = [(1,00 + 0,1233 + 0,05 +0,05)CD] + [0,0065 + 0,02 + 0,0013 + 0,0046 + 0,01)PV]
P = 1,2233CD + 0,0424PV
L = 0,12(1,2233CD + 0,0424PV)
L = 0,146796CD + 0,005088PV
CS = 0,0741 (0,146796CD + 0,005088PV)
CS = 0,01087CD + 0,000377PV, substituindo na expressão PV = P + L + CS:
PV = 1,38097CD + 0,047865PV
PV = (1,380975/ (1 - + 0,047865))CD
PV = 1,450398CD
BDI = 45,04%
Nos custos unitários dos serviços, está a mão-de-obra direta – computada no custo
produtivo e improdutivo dos equipamentos a mão-de-obra necessária para operá-los e, à parte,
70
Salienta-se esta mão-de-obra indireta para ficar claro que, nos contratos de obras do
DAER, para Terraplenagem, Drenagem, Pavimentação, Obras Complementares das rodovias,
as empresas contratadas têm obrigação de realizarem controle tecnológico. Este controle é
pago pelo DAER, conforme se discriminou. Além do fato das empresas terem que seguir as
especificações técnicas do órgão para os serviços a serem executados. Nestas especificações,
são estipulados limites a serem respeitados, medidos através de ensaios (controle
tecnológico). A empresa assina uma ART - Anotação de Responsabilidade Técnica da
execução da obra. É responsável, perante o CREA, pela qualidade técnica dos serviços
executados.
Nesse sentido, as obras realizadas por empresas, tanto para atender um contrato de
concessão (CREMA ou rodovia pedagiada) como contrato direto com o órgão, tem a mesma
qualidade.
O item manutenção dos equipamentos, como custo adicional, não foi considerado no
cálculo, por já estar apropriado no custo horário dos equipamentos.
Para a obtenção dos 12,33%, a Comissão calculou o somatório das despesas com cada
um dos itens relacionados acima e dividiu por duas vezes o custo médio mensal, para uma
obra de 30 km, considerando que estas despesas indiretas do canteiro seriam suficientes para
duas obras.
Esse porcentual também é adotado quando o serviço tem que ser subcontratado pela
empresa que irá ser detentora do Contrato da obra, por se tratar de serviço especializado que
exige equipamentos especiais.
Também, os 20% são considerados quando o material a ser utilizado não irá sofrer
transformação durante a realização do serviço.
• Taxas e Impostos
Esses dados são importantes para definição do shadow price, na parcela referente à
redução dos impostos a considerar nos ajustes dos preços de mercado, apresentados no
Capítulo 3 deste trabalho.
DNER 35,80
(*) BDI de 35,80%, mas incluindo Supervisão ou Gerenciamento de 5,53%, obtém-se: 1,3580 x 1,0553 = 1,4331
73
4.3- MOBILIZAÇÃO
• Em orçamentos de obras:
O valor adotado é 0,0181845, multiplicado pelo valor total da obra, que nada mais é
que 2% sobre o total geral.
Caso o resultado seja inferior a R$ 4.000,00 (quatro mil reais), adota-se a mobilização
de R$ 4.000,00, a menos que 20% do valor total da sinalização seja inferior a R$ 4.000,00.
Neste caso, adota-se para a mobilização o valor correspondente a 20% do valor total do
orçamento. Exemplos:
Valor Total da Sinalização = R$ 50.000,00 ⇒ 4% = R$ 2.000,00
⇒ 20% = R$ 10.000,00 > R$ 4.000,00,
⇒ Adotar Mobilização = R$ 4.000,00
Valor Total da Sinalização = R$ 120.000,00 ⇒ 4% = R$ 4.800,00
⇒ Adotar Mobilização = R$ 4.800,00
74
• Em orçamento de OAE:
Em épocas anteriores, esse cálculo era feito na Planilha de Custo Unitário da própria
composição do serviço onde aparece cada um destes equipamentos. Os 10% eram aplicados
na quantidade e multiplicados pelo custo produtivo e improdutivo. Alguns Estados utilizam,
ainda, esta formatação.
75
O impactor exigido permite que maior quantidade de material fino seja produzido. No
caso de materiais que já produzam muito pó, por suas características próprias, é dispensável.
Este equipamento foi incluído nas Instalações Industriais, por exigência do Meio Ambiente,
pois deixa menos pó no ar.
O pagamento do uso desta usina, levando em conta a depreciação, os juros, etc., está
computado no custo produtivo e improdutivo de cada composição de serviço, onde se faça
necessária.
São itens pagos por mês, exclusivamente para a fiscalização, tais como veículos,
laboratório, escritório, etc. Os preços destes itens são calculados de acordo com as
especificações para cada obra. Normalmente, os veículos não incluem motorista, mas a
manutenção e operação. Operação é o combustível, o óleo, os lubrificantes, etc.
Os gastos com escritório da obra, laboratório, veículos, para uso da própria firma,
estão nas despesas administrativas embutidas no BDI, que são de 45,04%, conforme já
demonstrado anteriormente.
Como já foi dito, uma obra rodoviária pode ser executada diretamente pelo órgão ou,
através de um processo licitatório, com a contratação de uma empresa (empreiteira). Os
Editais prevêem contratação do tipo empreitada global por serviços unitários para a execução
propriamente dita da obra.
76
Conforme abordado no item 4.1, deste trabalho, principalmente na página 36, para
alguns tipos de obras, o orçamento elaborado pelo órgão é somente o preço referencial. Para a
maioria, o preço oficial é o valor máximo aceitável na licitação, de acordo com o referido
Decreto e suas alterações.
Em nível federal, esse procedimento está sendo posto em prática para aquisição de
despesas de custeio, tais como: materiais de consumo, prestação de serviços, locação de
veículos, etc., mas ainda não está sendo utilizado para obras e serviços de engenharia.
Cita-se este novo método em função de que, futuramente, possa a vir a ser utilizado
em licitação de obras e serviços de engenharia.
A empresa vencedora da licitação assina o Contrato com o órgão e são feitas medições
mensais dos serviços executados, acompanhados e atestados pela Fiscalização. Com base
nestas medições, são emitidas faturas para pagamento.
77
Com relação aos aspectos ambientais, algumas considerações devem ser observadas,
tais como a camada vegetal, que deverá ser estocada para recomposição vegetal de taludes; os
caminhos de serviço após o término das obras devem ser recompostos, evitando formação de
corredeiras d’água, causando erosões, voçorocas e empoçamentos de água que permitam a
proliferação de microorganismos (DNER, 1996 b).
Poeira e lama, geradas pelas obras de terraplenagem, podem causar acidentes. Devem
ser tomadas medidas corretivas para sanar esses efeitos nocivos, tais como manter úmidas as
superfícies sujeitas à poeira. O desmatamento deve ser amplo o suficiente para permitir a
insolação da rodovia e evitar que quedas de árvores obstruam o tráfego. Devem ser utilizados
filtros de pó nos britadores e nas usinas de asfaltos, verificados os ventos predominantes, para
evitar que a fumaça atinja áreas habitadas. Exigir limpeza total do canteiro durante e após as
obras. Para evitar acidentes durante a obra, deve ser controlada a velocidade dos
equipamentos, e a sinalização tem que ser eficiente.
De acordo com DNER (1996 a), a conservação pode ser de dois tipos:
Os pavimentos rodoviários são projetados para durar, em boas condições, toda a sua
vida útil. Havendo necessidade de uma ação de restauração, como, por exemplo, um
recapeamento, considera-se exaurida a vida útil do pavimento associada à do revestimento
que, na verdade, é o definidor das condições de trafegabilidade.
Fase C
Fase B Fase D
C1 C2
timo
Bom Deteriora o lenta e pouco vis vel Deterioração acelerada e trincamento
(C1 + C2)
Regular Etapa c rtic a da vida rodovi ria
Ruim
Deteriora o Total
(D)
P ssimo
0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25
Fernandes Jr. et al. (1995) informam que, de acordo com pesquisas executadas pelo
GEIPOT, nas rodovias brasileiras, os caminhões trafegam com sobrecargas de 10 a 30 %.
Martins e Miranda (1995) indicam que os dados colhidos em postos de pesagens, localizados
na BR/174 e BR/163, acusam excessos de carga de 20% e 30 % para os eixos pesados.
Referem, também, que a conseqüência imediata da destruição dos pavimentos, com base em
levantamentos no Estado do Mato Grosso, é a elevação do custo do transporte: discriminado
80
Por outro lado, este trabalho analisa os parâmetros adotados, entre eles o porcentual de
Encargos Sociais incidentes sobre a mão-de-obra e as Bonificações e Despesas Indiretas –
BDI, comparando com os pesquisados em outros órgãos e Estados. Mostra as contradições
existentes e sugere modificações.
Concluindo este Capítulo, tomando por base a pesquisa apresentada sobre Encargos
Sociais envolvidos no cálculo da mão-de-obra, é sugerida proposta de alteração dos utilizados
no DAER/RS.
A maioria dos serviços da Tabela inclui o BDI. Exceto nos materiais asfálticos, que
são os preços de insumo pesquisados, sem nenhum adicional. Quando elaborado um
orçamento, se o asfalto for um item a parte, para fornecimento em tonelada, deve ser
acrescido de 20 %, ou, quando incluído na composição do CBUQ, o cálculo da Planilha já irá
utilizar os 45,04%.
competência e eficiência que iria acurando com o passar dos anos, tendo-se os custos de
operação reais, considerando os seus equipamentos e a sua produção.
5.1- TERRAPLENAGEM
• Serviços Preliminares
• uma para distâncias pequenas, com o uso exclusivamente de trator, pois o mesmo
equipamento escava e já coloca o material na distância estipulada, não necessitando
o uso de caminhões para transporte;
• outra para distâncias médias, com o conjunto de equipamentos, tendo o
motoescavotransportador atuando, transportando o material;
• e uma última para distâncias maiores, com transporte utilizando caminhões.
No caso do uso destas fórmulas, o fiscal deve igualar as mesmas, obtendo os pontos de
interseção. Obtêm-se duas distâncias que limitam as faixas de uso de fórmulas. Instruções
específicas para a utilização das fórmulas foram criadas, com observações de que sob o ponto
de vista de pagamento, um serviço feito com trator é absolutamente diferente de um serviço
realizado com scraper ou caminhão.
Não é admissível o uso de fórmula de trator para pagar serviços executados com
caminhão, pois estariam pagando a mais. Não é correto pagar Escavação, carga e transporte
85
feitos com trator por fórmula calculada para serviço a ser feito com caminhão. Também se
estará pagando a mais.
Os órgãos públicos ainda não estão utilizando, nos custos dos serviços de
terraplenagem a escavadeira hidráulica, o que, possivelmente, reduzirá, sensivelmente, o
86
custo, pois substitui o trator e a carregadeira por um único equipamento. É necessário obter-se
levantamentos, in loco, da produção deste equipamento. Os outros Estados, também, ainda
não adotaram este tipo de equipamento para os serviços de terraplenagem.
Esses preços (Código 106 a 114) não podem ser usados separadamente. São
composições auxiliares para outros serviços. Caso a fiscalização utilize para pagamento estes
preços, estará pagando duplamente algum serviço. A denominação do serviço foi corrigida, na
Tabela de julho de 2000, pois, neste preço, não está incluída a operação de carga.
• Escavação de Material de 3a Categoria Bancada > 1,00 m e Esc Mat 3a Cat Bancada <
1,00 m - Códigos 110 e 112, Esc, Mat 3a Cat - Pedreira - Código 113
canteiros. Os dois itens são compostos somente com ferramentas manuais e sapo. Já, o
apiloamento mecânico é a compactação com equipamentos de terraplenagem (rolos
compactadores).
• Compactação de Aterros com Diferentes Graus de Compactação Códigos 136, 150 e 151
São aterros executados com areia retirada de dunas, cujo preço inclui a escavação, ou
aterros de areia com preço comercial, que é importada. Nos dois casos, deve ser computado o
transporte da areia, seja produzida ou adquirida comercialmente.
A escavação dos solos inadequados ao subleito pode ser necessária por dois motivos:
a)- quando se tratar de solos moles e, conseqüentemente, não-adequados ao subleito,
cujo material não se consegue escavar com equipamento tradicional, tendo que se usar
equipamento especial;
b)- ou por se tratar de solo que não tenha, por exemplo, o CBR mínimo exigido na
especificação. Tem que ser escavado, mas não necessita de equipamento especial como os
solos moles. Utilizam-se, para estes casos, os itens de escavação normal, dependendo da DMT
que determina para onde será transportado.
Nas camadas finais de reforço, itens de Pavimentação, pode-se substituir este solo por
outro, aí se utilizam os serviços de substituição de solos inadequados, código 711 e a
seqüência de serviços que vem depois dele, podendo ser até mesmo com brita. Na
terraplenagem, deve-se seguir o exposto acima.
88
São utilizados para revestir estradas de terra que não possuam revestimento asfáltico.
O revestimento de 2a categoria, mais usado, é o saibro. Nos orçamentos dos programas de
revestimento primário, citados no item 4.2 desta dissertação, esses serviços são abertos em
vários itens, de forma a possibilitar ao Distrito Regional contratar somente a extração do
saibro e executar com pessoal e equipamento próprio o transporte do material.
Caso seja utilizado este item, o projetista deve informar a DMT, para o transporte ser
incluído no preço.
No caso de execução de corte em rocha, pode ser necessário o fechamento final com
brita ou material local, para regularizar a seção do terrapleno, que não fica regular após a
detonação. O transporte deve ser incluído no item, por isso o projetista tem que indicar qual a
DMT a ser utilizada.
Nos bueiros de acesso, cujos preços são os mesmos de esgoto pluvial, o tubo é
assentado diretamente sobre o terreno. Em alguns casos, a fiscalização solicita um lastro de
brita para assentar esse bueiro. É pago em m3.
5.2- PAVIMENTAÇÃO
São os serviços dos códigos 546, 547, 565, 576 ao 980; 8020; 9090 a 9098; 9280 da
Tabela. Mais especificamente, a partir do item 576, os preços da Tabela referem-se à
Pavimentação. Serviços que são executados após o término da terraplenagem, ou seja, os
caminhos percorridos são sobre caminhos revestidos ou pavimentados. No DAER/RS, para
fins de custo, a partir do término da terraplenagem não se utiliza baixas velocidades de
transportes em caminho de serviço.
Os próximos itens referem-se aos materiais pétreos, que farão parte de algum serviço
de pavimentação. Por exemplo, a pedra-de-mão é utilizada para compor o preço de Base ou
Sub-Base de Macadame Seco. É o preço do processo de britagem inicial, só no britador
primário. São composições auxiliares.
O item 584 é o preço somente para britar, produzir a pedra, assim como o 585 e o 586
do cascalho ou da laterita. Já o item 583 é a Pedra Britada Usinada, ou seja, é o preço de
produzir a brita e usiná-la, para utilização como insumo na Sub-Base ou Base de Brita
Graduada. Os demais itens são também insumos de materiais pétreos.
O seixo britado – produção, código 587, tem o custo inferior ao da pedra britada –
produção, código 584, pois o seixo é encontrado na natureza, não necessitando do custo para
escavá-lo como a brita.
de cascalho britado, seixo natural, seixo britado, de rachão com camada de bloqueio e de brita
graduada.
O transporte dos materiais utilizados no reforço deve constar como um item à parte, tal
como os materiais para as bases e sub-bases. Os transportes devem ser medidos, de acordo
com o tipo de material e a DMT de projeto, com as fórmulas de transportes constantes na
Tabela Códigos 8006 e 8007.
É importante informar que no preço dos itens Substituição de Solos Inadequados por
outros materiais:
• não está incluído o custo da escavação do material que será substituído;
• está incluído o custo com a escavação do material que virá substituir o outro,
provavelmente, de alguma jazida.
A partir do código 801, a Tabela apresenta os preços dos mais variados tipos de sub-
base ou base utilizados em pavimentação tais como sub-base ou base de brita graduada, de
solo-cimento, de rachão, de macadame hidráulico, de macadame seco. A definição, se a
camada será de base ou sub-base, é do projetista.
Todos os preços excluem os transportes dos materiais pétreos. Estes são, normalmente,
pagos à parte nos contratos. Os preços de referência destes transportes estão nos itens: 8010
para a brita graduada, 8008 para o macadame seco e 8009 para o rachão, no final da Tabela.
Nestas fórmulas, já constam os coeficientes de empolamento necessários para transportar os
materiais, podendo ser utilizada a mesma quantidade compactada para medi-los.
92
O item 880 é a selagem de trincas com geotêxtil não-trançado, não incluindo o banho
com emulsão.
Estes itens têm seus preços de acordo com as especificações. Não incluem os materiais
asfálticos, nem o seu transporte.
A fórmula adequada para transporte desses materiais asfálticos, caso necessitem serem
incluídos, é a 8003 – transporte asfalto a frio, no final da Tabela.
Para a capa selante, como tem agregado na sua composição, é necessário calcular o
transporte deste agregado na obra específica.
Para o PMQ, se for incluído no preço o transporte do material asfáltico, deve ser usada
a fórmula do item 8004 – transporte asfalto a quente.
Cada um desses componentes tem o custo com transporte, que deve ser acrescido ao
preço da Tabela.
A mistura resulta numa massa asfáltica, que será transportada até a pista (obra).
⇒ Código 905 - É similar ao 896, para a pavimentação de uma rodovia nova, com
produção reduzida e conseqüente preço mais alto. A única diferença é que o material de
enchimento desta composição é o filler. Medido em m3
Esses preços são referenciais, pois o mais indicado é pesquisa de preços na região
onde será utilizado este revestimento. Ao se acrescentar os transportes do material nestas
composições, os preços ficarão inviáveis, já que a pesquisa destes materiais é feita em Porto
Alegre. Logo, ao fazer um orçamento com estes revestimentos, é aconselhável a pesquisa do
preço de cada material na região onde será aplicado, para tornar viável o uso deste tipo de
revestimento.
95
Também, no item 955, tem-se passeio de laje de grês. O item 980 está deslocado,
devendo ficar próximo do 548.
5.3- DRENAGEM
Deve-se observar que a DMT da areia, neste caso, será do local da aquisição até a
obra, diferente da areia para a pavimentação CBUQ, que será considerada do local da
aquisição até a usina.
Outro dado importante é a DMT para transporte dos tubos para os bueiros (artefatos de
cimento).
O estudo feito com o orçamento, apresentado nesta pesquisa, mostra que a variação
dos preços dos itens de drenagem com abastecimento das distâncias de projeto é da ordem de
10%, com relação aos preços de Tabela (sem transporte).
Nos preços dos drenos, não está incluída a escavação. A escavação é medida no item
escavação de elementos de drenagem, pois dependem do tipo de solo onde será executado, ou
seja da sua dificuldade de ser escavado, podendo ser de 1ª , 2ª ou 3ª categoria, da mesma
forma que a terraplenagem. O mesmo preço é usado para as escavações da drenagem
superficial, como para a subterrânea.
Os preços das escavações para drenagem são diferentes das escavações para os
bueiros, pois, nos primeiros, não se pode utilizar o material para reaterro, tendo que ser
retirado do local, enquanto, nos bueiros, o material escavado é reaproveitado, podendo ser
conservado próximo do local para após ser reaterrado (pagos com preço do item reaterro
valas bueiro). A escavação dos elementos de drenagem pode ser manual ou mecânica.
96
Reaterro de valas com material selecionado é o preço para o caso do material a ser
utilizado no reaterro provir de uma jazida. Deve-se abastecer a composição de preços com a
distância de transporte deste material, para ser computado no preço.
Este é um serviço (preço) auxiliar, pois nos reaterros já estão incluídos os custos de
compactação – este item não deverá nunca ser medido à parte, pois estará sendo pago duas
vezes o mesmo serviço.
É o elemento de drenagem que utiliza meio tubo nos diversos diâmetros. Pago em
metro.
Códigos 1150 a 1220, 1230 a 1420, 1430 a 1480, 1570 a 1831, 1833 a 1849, 1865 a 1930,
2091 a 2119, 2200 a 2273, 2274 a 2275, 2276 a 2295, 2301 a 2372
Os demais preços de valetas (de corte e de aterro), sarjetas (de diversos tipos de seção
e de grama ou de concreto) seguem a nomenclatura dos detalhes do Álbum de Drenagem do
DAER, bem como as transposições de segmentos de sarjetas, as entradas e descidas d’água, as
decidas d’água tipo rápido e em degraus, as caixas de ligação, de passagem, os dissipadores
97
de energia para sarjeta e para bueiros, as bocas de lobo, as caixas coletoras, os poços de visita,
as chaminés de poço de visita.
Com a revisão proposta nos preços dos concretos, os preços dos itens da drenagem que
tem concreto, ou seja, a maioria, irão reduzir, conseqüentemente.
Os preços dos drenos incluem todos os materiais e mão-de-obra necessários para a sua
execução. A brita, a manta geotêxtil, quando especificada, o tubo, etc. Não inclui a escavação,
em função das escavações possuírem preços diferenciados, dependendo do material a ser
escavado (1ª , 2ª ou 3ª). Os drenos são medidos em metros e as bocas em unidade.
São todos os tipos de bueiros e bocas utilizados e de acordo com o álbum de drenagem
do DAER/RS. Os preços de tabela são considerando as espessuras de recobrimento de 2,50m,
com consumos correspondentes de concreto, formas, aço, tubos, etc.
98
Se o bueiro possui de camada de aterro, sobre ele, superior a 5 metros, tem-se que
pesquisar nos modelos do Álbum de Drenagem a quantidade (o consumo) de cada item da sua
composição de preços, pois o bueiro será mais robusto para suportar a carga. As quantidades
de lastro, forma, concreto do bueiro 1,5x1,5 simples ficam iguais até 5 metros de
recobrimento. Mais que isso, alteram-se os consumos de concreto, argamassa, aço, madeira
para executá-lo, alterando o preço.
Preços para remoção de tubos de bueiros executados que devem ser desmanchados.
Estes itens contêm preços de obras complementares, tais como cercas, enleivamentos,
hidrossemeaduras, etc.
99
O preço do tubulão por m3 é auxiliar. O preço que se deve usar, para orçar, é o por
metro.
5.6- SINALIZAÇÃO
– Códigos 7259; 7262 ao 7785
Verificou-se que os preços de pórticos têm seu preço alto, mas houve dificuldade de
comparação em virtude dos tipos de pórticos. Os cotados são treliçados.
Nos projetos em que constam tachas, nos Quadros de Quantidades, tem-se 4x4 m e
8x8 m. É o afastamento entre elas e não, o indicativo do tipo de tacha.
Delineador para defensas é o mesmo que refletivo prismático para defensa, Código
7273 da Tabela. As defensas são dispositivos de aço ou de concreto, utilizados para atenuar o
choque de um veículo desgovernado contra estruturas fixas, ou evitar a sua saída da
plataforma da estrada, sempre que houver perigo do veículo rolar pelo talude dos aterros.
Podem ser simples ou duplas.
Já, nos revestimentos tipo TSS, TSD, TST, é indispensável a informação da DMT do
agregado (brita) até a aplicação na pista, pois não é necessária a usina para gerar a massa
asfáltica, já que os materiais vão da pedreira (com usina de solos), nos caminhões, direto para
aplicação em camadas na pista.
Por exemplo, a fórmula de transporte da base de brita, na Tabela, é:
y BASE DE BRITA = 0,55 XR + 0,39 XP + 0,82 por metro cúbico
Já, a fórmula de transporte da massa asfáltica é:
y MASSA ASFÁLTICA = 0,23 XR + 0,15 XP + 0,65 por tonelada
101
x 1,2 x 1,3
É o preço do material asfáltico cotado na Petrobrás, por tonelada, não incluindo BDI.
Sugere-se que a Tabela referencial, para disponibilizar para terceiros, exclua os custos
indiretos (BDI) ou somente o lucro, de forma que os custos indiretos fiquem a critério das
empresas que participem de uma determinada licitação, em função do caráter particular de
cada projeto ou serviço específico, da sua administração enxuta ou não, do plano de obra, da
sua disponibilidade na ocasião da obra, do seu custo de oportunidade, do seu lucro, etc.
Foi verificado um sério problema nos serviços de terraplenagem, para o órgão público.
As empresas estão executando diversos serviços com escavadeira hidráulica, possivelmente,
porque reduz sensivelmente o custo dos serviços de terraplenagem, mas a composição destes
serviços depende, além da sua formatação teórica, de verificação, in loco, da produção deste
equipamento. Os outros Estados, os órgãos, também, ainda não adotaram este tipo de
equipamento para os serviços de terraplenagem, a fim de se comparar os dados.
Salienta-se que, nas licitações, as empresas podem ter apresentado preços diferentes
dos orçados pelo órgão, já que o orçamento é preço de referência e não o preço máximo
aceitável, como nas licitações sem financiamentos internacionais. Os preços efetivamente
contratados são diferentes dos apresentados.
Por outro lado, informa-se que os quantitativos que geraram os orçamentos são os
iniciais, projetados. Ao longo das obras, ocorrem distorções em relação aos quantitativos
apresentados para elaboração do orçamento inicial, em virtude de diversos motivos, tais
como:
• licitações baseadas em Projetos Básicos e, ao ser executado o Projeto Final de
Engenharia, ocorrem modificações, alterando os quantitativos iniciais ou inserindo serviços
extras;
• alteração na classificação do tipo de material utilizado na terraplenagem, visto
que os quantitativos iniciais são elaborados com base em sondagens esparsas ao longo do
trecho e, na execução, a classificação pode sofrer modificações;
• situações imprevisíveis posteriores ao projeto.
Nos dados levantados, está sendo apresentado, também, o valor total da proposta da
empresa nas licitações que já ocorreram. Os orçamentos de obras, em fase de licitação ou a
licitar, são com base nos primeiros quantitativos apresentados à Equipe para encaminhamento
ao Banco para análise, sendo que, até a licitação, pode ter havido variações de projeto, não
servindo de parâmetro formal.
104
A aplicação da média requer que a variável seja quantitativa. As variáveis podem ser
quantitativas, isto é, variáveis que são medidas em uma escala numérica, como por exemplo,
volume de vendas mensais, número de passageiros, temperatura, resistência, e, qualitativas,
que não pode ser medida em uma escala numérica, por exemplo, as marcas de carro preferidas
por consumidores, fabricantes de uma ferramenta de corte (A e B), o turno (manhã, tarde ou
noite), sexo (masculino ou feminino).
Por outro lado, a Estatística Inferencial ou Indutiva permite fazer inferências, isto é,
estimativas, previsões sobre um conjunto populacional, com base nas informações contidas na
amostra.
105
Uma das técnicas mais utilizadas para investigar e modelar o relacionamento existente
entre a diversas variáveis de um processo é a Análise de Regressão Linear. Sua utilização vem
se ampliando a cada dia, principalmente, devido ao fato da análise de regressão ser baseada na
idéia, relativamente simples, de se empregar uma equação para expressar o relacionamento
entre as variáveis de interesse.
Em uma regressão linear as funções que se encaixam nos dados existentes, apresentam
a seguinte forma: Y = b0 + b1X1 + b2X2 + . . .+ bkXk + e
Algumas vezes a variável a ser utilizada é do tipo qualitativa e discreta. Neste caso, é
necessário associar um conjunto de níveis numéricos a uma variável qualitativa para que seja
possível avaliar, utilizando um modelo de regressão, o efeito que ela pode exercer sobre a
variável resposta. Isto é feito por meio do uso de variáveis indicadoras - dummy (Werkema,
1996).
Pista de Rolamento: 7 m
Nos projetos de restauração, o IRI, previsto para o décimo ano, é maior ou igual a 4,
com recape em CBUQ de 3 cm a 4 cm, eliminando degraus do acostamento, em alguns casos
PMQ e em outros TSS sobre base de brita graduada, conforme demonstrado nas planilhas de
dados, no Anexo 3.
PAVIMENTAÇÃO
47%
OBRAS
COMPLEMENTARES E
DRENAGEM SINALIZAÇÃO
16% 10%
PAVIMENTAÇÃO
82%
DRENAGEM SINALIZAÇÃO
9% OUTROS 6%
3%
Decompondo o item Pavimentação de acordo com o estudo feito das porcentagens dos
componentes nos preços unitários de Pavimentação da Tabela de Preços do DAER/RS,
apresentada neste trabalho, tem-se:
Total - 47%
Por outro lado, considerando o estudo dos preços unitários para a restauração, os
materiais no item pavimentação representam 60% do custo, pois 74% x 82% = 60%.
Na Espanha, de acordo com Menéndez (2000), para construção de uma autovia sobre
terreno plano, com uma velocidade de projeto de 120 km/h, os dados do Ministerio de
Fomento estimam o custo médio em 4.933 mil reais** por quilômetro, chegando a 10.963 mil
**
As conversões de moeda foram feitas com base na cotação de compra do Banco Central de 27-01-2001, na
qual 1 peseta (Espanha) = 0,010963 reais
110
reais por quilômetro, no caso de terreno acidentado, e velocidade diretriz de 80 km/h e, nos
muito acidentados, a cerca de 13.155 mil reais por quilômetro.
Também na Espanha, Vassalo (apud Menéndez, 2000), refere que o custo de rodovias,
dependendo da região, varia de 4.385 a 7.674 mil reais. Este autor diz que, para rodovias de 7
metros, como as estudadas nesta dissertação, os valores podem variar entre 657 até 2.740 mil
reais. Alerta sobre a sinalização mais avançada que as rodovias com alta densidade de tráfego
exigem: câmeras, painéis de sinalização, estações de coletas de dados, pontos de SOS e redes
de comunicação.
Segundo Menéndez (2000), as parcelas mais importantes nos custos de construção são
a Pavimentação (35%), seguida da Terraplenagem (25%), Obras de Arte Especiais (23%),
Drenagem (5%), Sinalização (8%) e outros (4%). Ressalta que, previamente, as
desapropriações devem ser realizadas , as quais os especialistas estimam em cerca de 10 a
20% dos custos totais da obra, incluindo possíveis demolições de edifícios e estruturas
existentes, tais como pavimento existente.
R2 = 0,928
Variáveis
Y= custo da construção da rodovia / km
X3 = custo da terraplenagem/km
X4 = custo da pavimentação/km
X5 = obras de arte especiais (variável dummy):
tem =1
não tem = 0
Por outro lado, para o X5 é só ter a informação se, no trecho, irão existir Obras de Arte
Especiais ou não.
113
Restauração de Rodovias:
Variável Dependente:
Y = custo médio de restauração/km
Variáveis Independentes:
X1= DMT = distância média de transporte da brita e do CBUQ
X2= tipo de pavimento:
CBUQ =1
parte com outro tipo de pavimento como TSD ou TTS = 0
X3 = custo da terraplenagem/km
X4 = custo da drenagem/km
X5 = custo da sinalização/km
X6 = instalações industriais:
completa =1
não tem ou incompleta = 0
R2 = 0,849
Variáveis:
Y = custo médio de restauração/km
X4 = custo da drenagem/km
X6 = instalações industriais:
completa =1
não tem ou incompleta = 0
É necessário ajuste por índices para previsões futuras, visto que a base de referência é
de julho de 1999. Normalmente, os índices utilizados para atualização de obras rodoviárias
são os das colunas 37 e 38 da Fundação Getúlio Vargas, respectivamente, para pavimentação
e terraplenagem.
115
7. CONCLUSÕES
Para obtenção do preço unitário do serviço, calcula-se o custo dos equipamentos, mão-
de-obra, materiais e transportes. Detalhou-se, ainda, cada um destes componentes, a forma de
obter a sua parcela no custo unitário total do serviço, que inicia com pesquisa de mercado,
com alertas sobre os cuidados na cotação de preços desses insumos.
116
Esses Encargos Sociais caracterizam-se por serem um tema polêmico. Portanto, faz-se
necessária uma ampla discussão, através de uma análise multidisciplinar, pois envolve
questões econômicas, trabalhistas, tributárias, contábeis, de recursos humanos e outros. Com
base na pesquisa e, a partir da definição de quais itens de obrigações trabalhistas constam nos
salários utilizados (salário/mês, salário/hora), poder-se-ão alterar os porcentuais em uso para
os custos de obras. No trabalho, propõem-se porcentuais para auxiliar a tomada de decisão.
monitoramento, in loco, dos serviços que estão sendo executados com esses equipamentos,
pela fiscalização do DAER/RS, nas obras.
Do estudo dos custos médios das obras obteve-se, através da Estatística Descritiva,
que o preço médio por quilômetro de construção de rodovia é de R$ 393.737,27 (mês de
referência jul/99), com desvio padrão de R$ 100.509,47, e o preço médio por quilômetro de
restauração de rodovia é de R$ 96.656,36 (mês de referência jul/99), com desvio padrão de
R$ 36.691,56, considerando as 33 obras analisadas.
A análise dos resultados indica que, em uma obra de construção rodoviária, o principal
atributo a influenciar no seu preço é o custo com a terraplenagem (X3) e, em uma restauração
de rodovia pavimentada, o maior peso é o custo da drenagem/km e a necessidade ou não de
instalações industriais para sua restauração (X4 e X6).
• Avaliação da real influência das DMT no cálculo dos preços unitários nos
orçamentos de obras rodoviárias;
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BANCO MUNDIAL. Brazil – The Custo Brasil since 1990-92. World Bank, 1996.
FERNANDES JÚNIOR, J.L.; SÓRIA, H. M. A.; WIDMER, J.A. Efeitos das solicitações
do tráfego sobre os custos de construção, manutenção e utilização de rodovias. In:
29a REUNIÃO ANUAL DE PAVIMENTAÇÃO. 1995. Cuiabá: ABPv, 1995, p. 267 –
284.
KAPLAN, R. S.; COOPER, R. Custo e Desempenho: administre seus custos para ser
mais competitivo. São Paulo: Futura, 1998. 376p.
NAKAGAWA, M. ABC – Custeio Baseado em Atividades. São Paulo: Atlas, 1994. 95p.
OLIVEIRA JR, J.A.; LOUREIRO, C.F.G.; LIMA, L.C. Sistema de pesagem de cargas
Rodoviárias do Departamento de Estradas de Rodagem e Transportes do Estado
do Ceará (SPR/DERT) – um enfoque organizacional. In: 9o CONGRESSO DE
PESQUISA E ENSINO EM TRANSPORTES. 1995. São Carlos: ANPET, 2v., v.2, p.
747 –753.
PASTORE, J. O desemprego tem cura? São Paulo: Makron Books, 1998. 270p.
PEARCE, D. W.; NASH, C.A.: The Social Appraisal of Projects: a text in Cost-Benefit
Analysis. 3. ed. London: Macmillan, 1989. 225p.
123
SANDRONI, P. Dicionário de Economia. 5 ed. São Paulo: Best Seller, 1989. 331 p.
SENNA, L.A.D.S.; MICHEL, F.D. A aceitação do pedágio por parte dos usuários
gaúchos. Transportes – Revista da ANPET. Rio de Janeiro, n.8, 2000. p. 10-31.
ANEXOS
TERRAPI.f:HAGF.M
1.3 ESC CARGA E TRANSP MAT 1ª CAT DMT ATI 50~ MJ 4.490,000 1'06 4.159,4 0
1.4 ESC CARGA E TRANSP MAT Iª CAT PARA SI<OMT< =2 00m MJ 118.700,000 2,07 245.709,00
u ESC CARGA E TRANSP MAT 1ª CAT PARA 201<DMT<=400m ~.e 122 .310,000 2,48 303.328,80
1.6 ESC CARGA E TRANSP MAT Iª CAT PARA 401<DMT<=600m MJ 104.010,000 2,93 304.749' 30
I.7 ESC CARGA E TRANSP MAT Iª CAT PARA 60 1<DMT<=800m MJ 52.880 ,000 3'2 1 169 .744 ,80
I. 8 ESC CARGA E TRANSP MAT Iª CAT PARA 801<DMT<= 1. 000m MJ 26.770.000 3' 41 92 .891' 90
I. 9 ESC CARGA E TRANSP MAT Iª CAT PARA I.OOI<DMT<= 1. 200~ MJ 280.000 3' 73 1.044 ,40
!.I o ESC CARGA E TRANSP MAT Iª CAT PARA 1.201<DMT<=1.400~ Ml 3.670,000 3,99 14. 643, 30
1.11 ESC CARGA E TRANSP MAT Iª CAT PARA 1.401<DMT<= I .600m Ml 5.050,000 4,26 21. 513 ,00
1.12 ESC CARGA E TRANSP MAT 2ª CAT PARA DMT ATÉ SOm Ml 1. 080, 000 I, 90 2.052,00
I . 13 ESC CARGA E TRANSP MAT 2ª CAT PARA 5l<DMT<=200m Ml 55 .000.000 3. 23 177 .650,00
I. 14 ESC CARGA E TRANSP MAT 2ª CAT PARA 2 0 1<0MT<=400~ Ml 54.620 ,0 00 3,63 198.270,60
1.16 ESC CARGA E TRANSP MAT 2ª CAT PARA 601<DMT<=800m Ml 18.290,000 4,26 77.915 ,40
I. 17 ESC CARGA E TRANSP MAT 2ª CAT PARA 801<DMT< =I.000m Ml 14.820.000 4,58 67.875,60
1. 18 ESC CARGA E TRANSP MAT 2ª CAT PARA I .401 <DMT<=I .600m IIJ 2.690,000 5,54 14.902 .60
O R C AME NT O BA S I C O
----·
-F
ROllOV IA:
______ __ _ __ _ I c~o~ ~ ~------~=~ _ ___
•• lO H __ _ -- __j__
rRECO (R$ )
-------2 - --
I .26 COMPACTAÇÃO ATERROS 100% P. N. M' 120 .9 30,000 0,88 106.418 .40
I .34 ESC CARGA TRAHSr E OESC MAT 1ª CAT CONST SOLOS ORGÂN ICOS
PROVEN DECAP JAZIOAS DEST DEPÓSITOS P/20 l<OUT<=400m M) 130 . 11 0,000 2,48 322.672,80
ROOOVI~-~- ~~--:-- . - . ---- . ~7W-,;_;_·k__-GJ-·~-_..·-- -·-.~=-~~~· -------~ ~~TE~ ·-~------ ·-.l_ _;O_L~-A~ -~ --~-~
__
PRECO (R$)
ITEM D I S C R I MI NAC A O UN QUANTI DAOE 1--- -- . -- - -- -
UNITARIO TOTAL
DEST INADOS A RECOMP CAM VEGETAL JAZIDAS P/ 20 1<DMT<=400m 130. 110.000 2' 2S 296 .65 0,80
1..16 OECA PAGEM rEDREIRA 1ª CAT PARA DMT<=200m 12.500 ,000 2' 41 30.125,00
I . 37 OECAPAGEU PEDREIRA 2ª CAT DMT< =200m 17. 760. 000 3,32 58.963,20
PAVIMENTAÇÃO
2. 2 REFORÇO SUBLEITO MAT 1ª CAT - ex clusive lransp 60.460,000 3,07 185.6 12.20
2.3 CAMADA ORENANTE RRITA - inclu sive lransp 4.830,000 27,20 131.376,00
2.5 SUB-BASE OU BASE BRITA GRADUADA - exclus ive transp 37.530,000 32,85 I.212.860,50
2.7 PINTURA LIGAÇÃO - excl usive asfalto 20 1. 280 .000 O, 10 20. 128.00
- - - - · - --'-·- -- L -- . - -- L-- - - - - - -- --
130
r - - - - ------- - - ----- - - - -- - - - -----·------ - - - - - ------- ----------
DATA DE REFER!NC IA: JUL/99
------- ··-· --· -·--·----- ---- - ----- - -------·
O R C A ME NT O RAS I r O
RODOVI A:
-. ··---------]·;;~C;~-0]4-~~---·--=---~~---=-----~-1.-0T~ ---- . H--- ~ FOl;l~~
---~---- . -----
PRECO {R$)
ITF.M O I S C R I MI N AC AO !lll QliANTIDAOF. ~----··----
IHIITARIO TOTAL
- - - - - -- - - - - - ----- - - - - -- - ·- - - - - - -1- - -- 1- - - -
2.9.3 TRANSPORTE BRITA BASE OU SUB-BASE Y=O,S5Xr 10,J9Xpt0, 82
{X=7,JIOKmR) JUJO ,OOO 4.84 181.645 .20
2.10.5 TRANSPORTE ASFALTO QUENTE Y=0, 16Xpt21,79 {X=238,200KIIl) T 2.450.000 59.90 146.755,00
2. l i INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS
2.11.1 CONJUNTO BRITAGF.M 100,00m 1 - instalação VB 1,000 110.900 ,00 110 .900,00
3. I. I ESCAVAÇÃO MECÂNICA VALAS Iª CAT BUEIROS \f) 6.500.000 5,50 JS. 750.00
--------- _.,....... .. ---------- --~- --·--·-----------
131
ORr A ME NT O F AS I f O
- -- ·-- - --- -- - ..-
TRECHO: I.OTf: FOLIIAS:
ROOOVIA: 5
EXT.:34,8ka
PRECO (RS)
ITEM O I S C R I MI H AC AO UN QUANT IDADE
UN ITARIO TOTAL
-- - - - - - - ---·--i--- - - - - - -
3. 1. J ESCAVAÇÃO MECANICA VALAS 3ª CAT BUEIROS M' 600 ,000 42 187 25 .722,00
J . 1.4 ESCAVAÇÃO MANUAL VALAS 1ª CAT M' 300,000 21. 02 6.306 ,00
j. 1.5 ESCAVAÇÁO MECANICA VALAS 1ª CAT DRENAGEM M' 800 .000 6,73 5.384.00
J. I. 12 BTTC O= 1 20m
I M 65 ,000 I. 191,0 I 17. 415 ,65
O R C AME NT O R AS I C O
-- - - ----·-·--·-- -- ··-- ·-----·- . -· -- -·- · -·- ----· - --·-- --··- -·----
TRECIIO: I.OTE : FOl.IIAS:
ROilOV IA:
EXT.: .lU km
·-·--··-·-r-·· -- - - -- ---- ------------ --- - ---- --·---~----·---- ----·-
PRECO (R$)
ITF.M O I S C R I MI NAC A0 UN QUt\NT IOAilf. ·-- -· ------ -·-- ----
UNITARIO TOTAL
J. 1.30 REMOÇÃO BUEIROS TUBULARES LINHA SIMPLES ).( 480000 8,57 411 , 36
3. I . 32 PEDRA JOGADA - inc lusive transp ).() 385,000 31 024 12.027 ,·!0
3.2 05 DESC IDA D'AGUA ATERROS EM DEGRAUS - OAD03 li 150500 I8I, 31 2.810 ,31
3.2.1 DESCiDA D'AGUA ATERROS EM DEGRAUS- DA007 ).( 25.500 24?,05 60Jso ,n
3.2.8 DESCIIlA P'AGUA ATERROS EM DEGRAUS - OA009 li 30000 280 o6I 840 o18
fllf.('JIO :
EXT.:J4,8km
.. - - - · - - - - --·------ ------~
BASICO
I.OH :
PRECO (R$)
ITEII OI S CR I U I H AC AO UH QUANTIDADE
UNITARIO TOTAL
··--
3.2.9 DISSIPADOR ENERGIA APLI CÁVEL Ell SAlDA BUEIRO - DF.B02 UH 2,000 492.89 985,18
3.2 . lO DISSIPADOR ENERGIA APL ICÁVEL EM SA (OA BUEIRO - DF.BOl UN 2.1.000 772. l i 17. 760. 8]
3. 2. 12 DISSIPADOR ENERGIA APLICÁVEL Ell SAlDA BUEIRO - DEB05 UN I, 000 1.500,60 1.500,60
3. 3 DRF.NAGEII SUBTERRÂNEA
3.3.2 ESCAVAÇÃO MECÂNICA VALAS 2ª CAT DRENAGEM ~~~ 190.000 9.02 1.71.1.80
3.). 5 DRENO LONGITUDI NA L RASO CAMADA ORENANTE - DLR02 M 4.668,000 24 .li 112.545,48
------ -
ROilOVIA:
O R C A ME NT O
TRF.CHO :
EXT.: H , R km
~ AS I C O
- - - - - -r
LOTE:
-- -
-----r·-
·--··-· FOliiAS ' S
PRF.CO (R S)
I TBI O I S C R I U I N A C AO UN QIIANTIIlAilF
UNI TARIO TOTAL
SINALIZAÇÃO
4. I .2 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL TI NTA ACRILICA- áreas especiais 1]0 '000 11,02 1. 562,60
4.2. I SEMI-REFLETIVA- GT
4.2. I .I PLACA RETANGULAR SEU l-REFLETIVA 2,00xi,00a UH 461000 139.00 10. 99 4,00
4.2. I.J rLACA RETANGULAR SEMI -REFLETIVA 1,50x0 150m UN 2,000 89,62 17 9' 24
4.2.2. I PLACA RETANGULAR TODA REFLETIVA 0160x0,50m UN 140 ,000 s1' 75 8.085 100
ROIHW lA:
oRr A ~ r ~ 1 o
--,;-·--
TRECHO: --
_ EX~ ~ J4,8 km
; ~ s 1r o
rRECO (RS)
ITEII O I S C R I li I N AC A O illl QUANTI OAOE ·-
UN ITARIO TOTAL
--··-- - - - - --
4.2. 2.4 PLACA QUAORAOA TOOA REFLETIVA I,OOxi .OOm UN 68,000 192' 50
4.2.4. I PLACA RETANGULAR SEIII -REFLETIVA 2,00xi,00A UN 14. 000 2]9 .00 J. J46,00
4.3 . I TACHA BIOIRECIONAL ALTA INTF.NSIOAOE C/IIIPLANTAÇÀO Ull 3.156,000 11.10 35.031.60
OBRAS COMPLEIIENTARES
5.1 OEFENSA METÁL ICA SlllrLES C/ IIIP LANTAÇAO M 1.928 '000 69 , 76 1.14.497,28
--- -
5.8 REVESTIIIENTO LAJES CONCRETO IIOLDAOOS NO lOCAl -
- - -- --- - - - - - - -- -- - ____,_ - - ----~
136
... -- --- ·--···- ---·
. DATA Of. R_EFER~~CIA : JIIL/99 __ _
1
O R f A U E NT O ~ AS I f O
PRECO (R$)
ITEM O I S C R I MI HAC AO UN QUANT IDADE -
UNITAR IO TOTAl
- - - - - - - - - - - -- -
inclusive lransp !li 460.000 l.l,58 6.W,80
5.9 CINTA CONCRETO CICLóriCO - inc lusive lran 5p M 135, 000 12 2. 72 16.567.20
!
6 OBRIGAÇÕES CONTRATUAIS
ó.2 ESCRITÓRIO CONFORME DESCRI ÇÃO u~s 18.000 1.037,59 18 .67 6.62
6.5 PESSOA L AUXIL IAR CONFORME DESCR IÇÃO M~S 108.000 629,52 67.988,16
6.9 EQUIPAMENTO DE INFORMÁTI CA CONFORME DESCRIÇÃO MÊS 18.000 201 '08 3.619,44
Equipe: é o cmtiunto de equipamentos e veículos reunidos para execução conjunta de um dado serviço.
considerando a mão-de-obra necessária para sua operação. acrescido de mão-de-obra complementar, a este
serviço. a cada unidade de tempo (hora).
Produção da equipe: é a qua ntidade de serviço realizada num determinado período de tempo (comumente uma
hora).
Os equipamentos envolvidos e mão-de-obra devem funcionar como um conjunto. Este cálculo é feito
em planilhas específicas, considerando todas variáveis intervenientes como, por exemplo, a capacidade do
equipamento, o fator de eficiência, o tempo envolvido, etc., determinando-se as produções, sempre para um
específico tipo de serviço com um determinado tipo de material.
Capacidade da caçamba: é uma característica do equipamento. Quanto de material cabe dentro da caçamba do
canlinltão e, por exemplo, quanto cabe dentro da concha escavadeira que está sendo usada para carregar o
caminhão. Esse cálculo é feito de fomta tal, que não haja desperdício de tempo e de material.
Fator de carga: É a perda de carga do material, pois não é possível, o equipamento não consegue carregar tudo
(100%) do começo ao fim da operação. O fator de carga é a relação entre a capacidade efetiva pela capacidade
nominal do equipamento. A capacidade 1~ominal é a capacidade teórica, indicada nas especificações do
equipamento.
Fator de conversão: é uma característica do material. Relação do volume in natura na jazida e o volume solto
após o corte.
Fator de eficiência: é uma característica do equipamento. A eficiência pode ser abalada por falha do operador c
por paradas para reabastecer.
Tempo fixo por minuto: É o tempo que o equipamento leva para executar todo o serviço: tempo gasto com a
carga, descarga e manobr~s.
Tempo total de ciclo: é a soma do tempo fixo. tempo de percurso c tempo de retomo.
138
68 m' / h / h
SQUIPAM!iNTOS
VARIAVSIS INTiiRVIiNISNTBS UN
2 6
n Afaoenmcnto
b Capac1dade 0.570 8.780
c conoumo (Quantidade )
d Di otancia m 250 . 000
a Bopac~mento
f Bnpe.:uJu r a m
k k~rgura da ouperpooicoo m
1 U.rgurn util m
m Numero de paooadno
n Profundidade m
o Te~po (f1xo) Carga, Ooo.~ Man. min 0.50 16.77
p Tem?Q de percu roo lida) c in
q Tempo do retorno min
r Tempo total de ciclo min 0.5 0
Velocidade media (ida) m/m in 250.00
Velocidade de retorno m/min 250.00
u
Oboervacoco:
r---------------------------------------------------------~----------------------------------------------------~
T;ili&l~ Dll PRSÇO~ UNITÁRIOS - JULH0/99 PRODUCAO O,\S BQUIPE~ MBCAN ICAS
DASR/DP-S PR · BBR
ANEXO 2 - TABELA DE PREÇOS UNITÁRrOS 00 DA ER/RS
140
TERRAPLENAGEM
AT.tl?ROS: Constntção feita com solo, rocha ou mista e m segmentos de rodovia. elevada sobre o terreno naturaL
para permitir que a seção atinja a altura indicada no projeto, cuja implantação requer o uso de materiais
provenientes de cortes executados na própria rodovia ou de empréstimos denominados jazidas. O usual é ter a
sua compactação igual ou maior que 95% (para as camadas do corpo do aterro) e, 100% (para as camadas finais
do aterro) do Proctor Normal.
ESCA T/.IIÇÃO ou CORTE: corte executado no terreno natural para permitir que a superficic da estrada fique na
altura dctenninada no projeto, utilizando equipamentos de terraple nagem. O terreno a ser escavado pode ser
constituido por materiais de t• categoria (solo), de 2• categoria (solo com maior dificuldade de escavar) e de 33
categoria (rocha). Unidade de medida: metro cúbico.
lvfA TERIAIS DE 1a CATEGORIA : compreendem solos em geral, residual ou sedimentar. Poderá haver ocorrência
de pedras isoladas com diâmetro máximo de 0. 15m. São facilmente escaváveis.
A1A TERUJJS DE 2 11 CATEGORIA: os materiais que não se enquadram nas descrições de material 1" ou 3" serão
classificados como de 2• categoria, exceto solos moles e solos inadequados. Ocorre média dificuldade para
escavar.
MA TERIAJS DE 3a CA TEGORJA: compreendem rochas sãs e blocos isolados de rocha com diâmetro superior a
l ,OOm ou de volume igual ou superior a I m3 , cuja extração, a fim de possibilitar o carregamento, somente se
processe com o emprego continuo de explosivos.
SOLOS i NA DEQUADOS : são solos instáveis, por condições de umidade excessiva e de aeração praticamente
inviável (borrachudos). e/ou por características intrínsecas de baixo poder-suporte, que não servem para
utilização no sublcito. Apresenta-se sob a forma de bolsões ou em áreas restritas, podendo afetar o bom
desempenho do pavimento que virá a ser construído sobre ele. São removidos com equipamentos normais de
terraplenagem, exceto quando forem solos moles.
SOLOS LATERÍTICOS: solos que resultam da ação dos agentes climáticos nas regiões tropicais, sob
determinadas condições de drenagem.
SOLOS MOLES: são solos inadequados ao sublcito. compressívcis. de baixa resistência, normalmente de origem
orgânica, que mesmo com drenagem lateral por valas, não possibilitam sua remoção com equipamentos normais
de terraplenagem (trator de lâmina, moto-scraper), necessitando de equipamentos especiais (tipo drag-line).
PA V1MENTAÇÃO códigos 546, 547, 565, 576 ao 980; 8020; 9090 a 9098: 9280, a partir do item 576, os
preços da Tabela referem-se à Pavimentação
AA UQ: é uma nústura a quente, composta de agregado mineral fino graduado (areia), cinza para correção da
granulometria e de cimento asfáltico de petróleo (CAP-20). É urna alternativa, de baixo custo, para pavimentos
da faixa litorânea do Rio Grande do Sul. região que possui dificuldades de materiais pétreos, disponíveis
somente a grandes distâncias, com proibições ambientais para abertura de novas pedreiras.
ASFALTO DILUÍDO: são diluições do cimento asfáltico e m solventes derivados de petróleo de volatilidade
adequada. Como exemplo temos o CM-30. asfalto diluído tipo Cura Média, para imprimação.
BASE: camada do pavimento desti nada a resistir e distribuir os esforços oriundos do tráfego e sobre a qual se
constrói o revestimento.
JJASF. DE BRI1A CiRADUADJI : é a base constituída de mistura de produtos de britagcm, em usina de agregado
(de solos), previame nte dosada com granulomctria especificada. contendo material de enchimento e úgua que.
devidamente compactada. oferece excelentes condições de resistência c distribuição de cargas.
141
CAPA SELA NTE: é uma camada delgada. composta de uma aplicação de material asfáltico. coberta com
agregado fino. com a finalidade de impermeabilizar e dar um melhor "fechamento" ao revestimento. A cmuls:io
asfáltica utilizada é o RR-2C. com consumo de 0,0005 t/ m2.
G'JIP-20 - CIMENTO ASFALTICO DI:: Pt.TRÔU!XJ: é o asfalto obtido por destilação do petróleo em refinaria.
com características adequadas ao uso na construção de pavimentos. Utilizado para execução do CBUQ. A
classificação é em função da ,·iscosidade. É semi-sólido.
CBUQ: é um tipo de revestimento para pavimentos composto por uma mistura (massa) flexível. resultante do
processamento a quente, em uma usina apropriada, fixa ou móvel, de agregado mineral grciduado (brita), material
de enchimento (areia ou filler) c material asfáltico do tipo cimento asfáltico (CAP-20), espalhada e comprimida a
quente. A taxa de CAP-20 é. em média, de 6% em peso. A massa cscpeífica padrão, utilizada no DAERIRS para
custos, é 2,3 t!m 3 •
EMULSÃO ASFALTICA: é uma dispersão coloidal de Ullla fase asfáltica em uma fase aquosa ou vice-versa,
com ajuda de Wlt agente cmulsificador. Obtida combinando água com asfalto aquecido, em um meio
intensamente agitado e na presença de emulsificantes. As emulsões são utilizadas nos TSS, TSD c TST, em capa
sclante e nas pinturas de ligação. É líquido.
IMPRJMAÇÃO: é uma pintura de material bctwninoso- CM-30, aplicada sobre a superfície da base concluida,
antes da execução de um revestimento betuminoso qualquer, com objetivo de aumentar a coesão da superfície da
base, pela penetração do material betuminoso empregado, promover condições de aderência entre a base c o
revestimento e impermeabilizar a base. O consumo de CM-30 usual é de 0.0012 tlm2.
LAMA ASFIÍLTICA: é uma mistura asfáltica aplicada na temperatura ambiente, com uma consistência fluida,
obtida pela mistura de areia natural, pedrisco e/ou pó-de-pedra, filler, com água e emulsão asfáltica.
lv!ACADAME SECO: é a base fomtada por uma camada de agregado graúdo (pedra britada, escória ou cascalho),
devidamente bloqueado e preenchido por agregado miúdo (britado), de faixa granulométrica especificada. Pode
ser utilizado corno sub-base ou, em casos especiais, corno base para rodovias de menor tráfego.
PA VL'vfENTO: estrutura composta de diversas camadas (reforço, sub-base, base e revestimento), construída
sobre a terraplenagem (subleito). destinada a resistir e distribuir os esforços oriundos do tráfego. com objetivo de
propiciar boas condições de rolamento, conforto e segurança aos usuários das rodovias.
PINTURA DE LIGAÇJIO: é a aplicação de uma pintura de material betuminoso sobre a superfície de uma base
ou de um pavimento, antes da execução de um revestimento betuminoso, objetivando promover a aderência e ntre
este revestimento e a camada subjacente. A emulsão asfáltica utilizada é o RR-1 ou 2C, com consumo usual de
0.001 tlm2 •
PMF: é um tipo de revestimento para pavimentos, constituído de mistura asfáltica a frio, em usina apropriada, de
agregado mineral graduado (brita) e emulsão asfáltica ou asfalto diluído, espalhada c comprimida a frio. A
emulsão utilizada é RM-IC. com taxa média de 5,8% em peso. A massa esepeífica padrão. utilizada no
DAERIRS para custos. é 1.9 tlm3 .
PMQ: é um tipo de revestimento para pavimentos constituído de mistura asfáltica a quente executada em usina
apropriada, composta de agregado mineral graduado (brita) c cimento asfáltico de petróleo (CAP-20), espalhada
c comprimida a quente na espessura do projeto. É similar ao CBUQ, porém menos nobre, com massa específica
c traço diferentes. O asfalto tem uma taxa média de 5.5% em peso. A massa esepeífica padrão. utilizada no
DAERIRS para custos, é 2.2 tlm 3 .
RACHÃO: é um tipo de sub-base constituída pelo entrosamento de um agregado graúdo, produzido na britagcm
primária tal como pedra britada, escória ou cascalho, devidamente bloqueado e preenchido por agregado miúdo
(britado ou natural) de faixa granulométrica especificada. Poderá ser utilizado como reforço do subleito ou sub-
base.
E50LA DE ENGENHARIA
....... JB LI O TECA
142
REVESTIMENTO: é a última c mais nobre camada do pavimento. Pode ser rígido ou flexível. Recebe
diretamente a ação do tráfego, deve ser tanto quanto possível impermeável c destina-se a melhorar a superfície
de rolamento quanto às condições de conforto e segurança, além de resistir ao desgaste. Ex.: Concreto de
Cimento, Poliédricos, Paralepípcdos, CBUQ, PMQ, PMF. TSS, TSD, TST.
REVESTiMENTO PJUM/ÍRJO: é o revestimento utilizado em estradas que não são pavimentadas. Usualmente é
executado com saibro compactado sobre o leito existente.
RM-JC e R!vf-2C: emulsões asfálticas catiônicas de ruptura média (velocidade de ruptura). A letra C é indicativa
de catiônica e os números 1 c 2 de viscosidades crescentes, respectivamente. O RM I C é utilizado no PMF.
RR-JC e RR-2C: emulsões asfálticas catiônicas de ruptura rápida (velocidade de ruptura). A letra C é indicativa
de catiôllica e os números 1 c 2 de viscosidades crescentes, respectivamente. RR-2C, usado para capa sclante e
tratamentos superficiais. O RR-1 C ou 2C são usados na pintura de ligação.
SUB-BASE: é a camada complementar da base, situada abaixo desta. E uti lizada quando não for possível
construir a base diretamente sobre o subleito ou reforço.
TSD: é um tipo de revestimento asfáltico composto por duas séries de aplicações alternadas de asfalto c agregado
(brita), executados sobre uma superfície acabada e imprimada. O envolvimento parcial do agregado pelo ligante
em cada aplicação processa-se por penetração originada pela ascensão do ligante sob a aç.-'io de enérgica
compressão. A cmuls.'io utilizada é também o RR-2C, com consumo médio de 0.0028 t/m2•
TSS - Tratamento Superficial Simples de penetração invertida. É um tipo de revestimento dos pavimentos
constituído de material asfáltico e agregado, no qual o agregado é colocado uniformemente sobre o material
asfáltico aplicado em uma só camada. Não é necessário ser misturado em usina como o CBUQ c PMQ. O
material asfáltico utilizado é o RR-2C, com consumo médio de 0,0012 t/m2 .
TST- Idem.. composto por três séries. A emulsão utilizada é também o RR-2C, com consumo médio de 0,0040
t/m2.
bueiro é o bueiro propriamente dito. Primeiro. constrói-se o bueiro e depois se executa o aterro. Os vários
modelos encontram-se detalhados no Álbum de Drenagem.
BUEIRO DE ACESSO: é o bueiro implantado diretamente sobre o solo. sem berço de concreto. utilizado nos
acessos a propriedades Iindeiras às rodovias. Se for necessário lastro de brita para sua implantação, de,·e ser
medido c pago à parte. Na Tabela de Preços do DAER, está denominado Esgoto Pluvial. A complementação de
Ltm bueiro de acesso é a Testada de Bueiro. Para os bueiros de acesso não são utilizadas bocas.
BUEIRO DE GREIDE: é o bueiro utilizado em seções mistas (em corte e aterro). A diferença é a fonna de
execução com relação a um bueiro nonnal, pois depois da seção pronta, escava-se e constrói-se o bueiro.
CAIXAS COLETORAS DE SARJETAS: caixas coletoras de concreto simples com tampa (grelha). Coletam a água
da saljeta por um ou pelos dois lados e transpõem a estrada através de bueiro de greide. Também têm a função
de rebaixar o nível da água.
CAIXAS COLETORAS DE TALVEGUE: não necessitam de tampas (grelhas). Coletam a água que vem de uma
bacia e deságuam num bueiro de grcide até o outro lado da rodovia. A entrada da água, na caixa, é por cima.
CM-30: asfalto diluído de Cura Média, utilizado na imprimação
DESCIDAS D'ÁGUA EM DEGRAUS- DAD: estes dispositivos aplicam-se à condução, através do talude de
corte, das águas provenientes de valetas de coroamento c à condução, através do talude de aterro, das águas
provenientes de meios-fios, de saljetas de aterros ou de bocas de jusante de bueiros elevados. São previstas
versões em concreto simples c concreto armado, ambas moldadas "in loco". O tipo é definido no Álbum de
Drenagem, de acordo com o número que acompanha a sigla DAD, ou seja, 01, 02, 03, etc.
DISSIPADOR DE ENERGIA: dispositivo utilizado para reduzir o fluxo de água dos elementos de drenagem tipo
saljeta, saída de bueiros e descida d'água tipo rápido. Os dissipadores de energia serão moldados "in loco",
distinguindo-se três tipos básicos: dissipadores constituídos por alvenaria de pedra argamassada, dissipadores
constituídos por caixa de concreto preenchida com alvenaria de pedra argamassada c dissipadores de concreto
providos de dentes.
DRENAGEM: conjunto de dispositivos destinados a recolher e encaminhar adequadamente as águas superficiais
(que escoam na superfície) e subterrâneas (que infiltram). Todos os dispositivos utilizados estão detalhados no
Álbum de Projeto de Drenagem do DAER.
DRENOS LONGITUDINAIS CON1iNUOS O U DESCONTÍNUOS: de acordo com a natureza do solo a drenar.
os drenos longitudinais profundos são classificados em contínuos ou descontínuos, conforme o enchimento da
vala seja executado, respectivamente, com um ou mais mate riais.
DRENOS LONGITUDINAIS PROFUNDOS: são dispositivos constituídos de valas abertas, paralelas ao eixo da
rodovia, sob o acostamento, com ou sem tubos, perfurados ou não, assentados no fundo da vala, prccnclúdos
com um ou mais materia is penneávcis, podendo ser encimado comum selo de material impermeável.
EDA - ENTRADAS D'ÁGUA : são os dispositivos que coletam as águas conduzicL1s por meios-fios ou saljetas c
as conduzem às descidas d'água, em pontos baixos ou em pontos de grcide contínuo, em que a vazão-limite dos
dispositivos de condução longitudinal é atingida. De acordo com o Álbum de Drenagem. apresentam uma
numeração correspondente aos diversos modelos.
ESCAVAÇÃO MANUAL: escavação executada somente com e mprego de mão-de-<>bra e ferramentas
apropriadas, sem utilização de equipamentos, sendo o material escavado colocado ao lado das cavas abenas para
posterior reaproveitamento ou bota-fora.
GALERIA: ver bueiro.
PV: Poço de Visita, destinado à inspeção c manutenção de condutos de drenagem subterrâneos
S'AÍDAS DE DRENO: é a pan e do dreno entre o fim do corte a dre nar e a boca de saída. Será executado com
tubos não-perfurados, rcjuntados, sendo a vala preenchida com solo apropriado e compactado no grau exigido na
terraplenagem.
SARJEf'A: dispositivo do sistema de drenagem superficial. constituído de valeta rasa. revestida ou não. destinado
a recolher c encaminhar para fora da plataforma as águas superficiais.
TESTADAS DE BUEIRO: é a parede de concreto de acabamento para utilizada para o bueiro de acesso. É bem
mais simples que uma boca.
VALAS: são dispositivos do sistema de drenagem superficial destinados ú captação c condução das águas
superficiais provenientes dos bueiros, valetas e saljctas.
144
VALETÕES: são valas laterais ao corpo estrada!. destinadas a remover as ág11as superficiais e/ou promover a
drenagem subterrânea.
GABIJ[O TIPO CAIXA : são elementos em fom1a de prisma retangular. constituídos de rede metálica em malha
hexagonal de dupla torção. Em todas as suas arestas, o gabião é reforçado por um arame de diâmetro superior ao
usado para a fabricação do mesmo. com o objetivo de robustecer a armadura metálica e facilitar a colocação na
obra. Pode ser recoberto com PVC. É utilizado geralmente em estruturas que têm a fiiíalidade de suportar
empuxos através de seu próprio peso, tendo portanto funÇéiO estrutural, que depois de armada no local é
preenchida, manual ou mecanicamente, com pedra de mão.
GABIÃO TIPO COLCHÃO RENO: estruturas metálicas de gravidade (o peso próprio suporta o empuxo do solo)
flexível, utilizada para estabilizar taludes, constituída por tela metálica em malha hexagonal de dupla torção,
recoberta com PVC, em forma de paralelepípedo de notável superfície c pequena espessura, pré- fabricada que,
após armada no local, é preenchida, manual ou mecanicamente, com pedra de mão.
PATROLAGEM: é o mesmo que laminagem, ou seja, regularização do terreno, efetuada com o equipamento
motoniveladora que, freqüentemente, é chamada patrol.
145
DABR/DP - SI'R-BBR LISTAGBM Dk, P~ILHAS DB CUSTO UNITARIO ••• 26/01/01 Pag.
Tt\SBLA DB I'RSÇOS UNITÍ~IOS - JULH0/99 Vero5o: IV 09:56:47
7 ESC CARGA B TRANSP MAT 1 • CAT PARA 401<DMT<c 600m M' 2. 9 '
8 BSC CARGA 8 TRANSP MAT 1 • CAT PARA 601<DMT<=800m M' 3. 21
9 BSC CARGA B TRANSP MAT 1• CAT PARA 801<D MT <~ 1.000m M' 3 ,1 ',
4 5 BSC CARGA E TRt\NSP ~~T 2 • CAT P~'l.A DMT ATS SOm M' 1, 9 <
46 ESC CARGA E TRk~SP MAT 2 • CAT PARA 51<DMT<=200m M' J . 2:
51 SSC CARGA E TRANSP MAT 2 ' CAT Pk'l.A 1.001<DMT<•1. 200m M' -4 .91
52 BSC CARGA E TRANSP MAT 2 • CAT PARA 1. 2 0 1 <DMT< =1 .400m M' s . 2:
5~ RSe CARCÃ B TRANSP MAT 2 • CAT PARA 1. 401 <DMT<•1.600m M' ;, S·
54 BSC CARGA 8 TRANSP MAT 2 • CAT PARA 1.601<DMT<• 1 . 800m M' S , S•
55 BSC ~\RGA B TRANSP MAT 2 · CAT P>\RA 1 . 80 1<DMT< • 2.000m M' 6,11
S6 BSC CARGAS TRANSP MAT 2 ' Cli.T PARA 2 . 00 1 <DMT <• 3.000m M' 7 , 1•
70 BSC CARGA ll TRANSP MAT )• CAT s,~~CADA>1.00m PARA DMT ATS 200m IP 9. 7<
71 ESC CARGAS TRANSP MAT ) • CAT BANCADA>l,OOrn PARA 201<DMT<=400m M' 9,9
72 SSC CARGA 8 TRANS!> MAT 3 • CAT SA!-ICADA>1, OOm I?AAA 401<DMT< ~6 00m M' 10,2:
73 8SC CARGA 8 TRANSP MAT 3• CAT BANCADA>l,OOm PARA 601<DMT< a 800m M' lO, ·I !
7 4 SSC CARGA 8 TRANSP MAT 3• CAT 6ANCADA>1 , 00m P;\RI\ 801<DMT<• 1.000m M' 10,7
75 ESC CARGA R TRANSP MAT 1• CAT BANCADA>l,OOm PARA 1.001<DMT<D1.200m M' 11 , 0 .
76 ESC CARGA E TRANSP MAT J• CAT BANCADA>1,00m P1\RA 1.201<DMT<=1.400m M' 11,2
77 SSC CARGA 8 TRANSP MAT 3• CAT BANCADA~1,00m PARA 1 .401 <DMT< • 1 .600m M' 1 1,5
78 ilSC CARGA S TRAl'-ISI.' W•T 3 • C.'\T BANCADA> 1 , OO:n PARA 1. 601 <DMT < c l . 800m M' n.a
79 RSC CARGAS TRANSP MAT 3 ' CAT BANCADA>1 , 00m PARA 1 .80 1<DMT< =2.000m M' 12,0
80 SSC CARGAS TRANSP 11AT 3 • CAT BA."'CADA>1,00m PARA 2.001<DMT <a3 . 000m M' 1 2,8
120 CARGA TRANSP llS?ALfú\>'1 11AT DSCAPAGBt1 P/RRCOMPOSIÇÃO AMBISNTAL ÂRSA JAZIDA (0, 250km) M' 2. 2 .
121 CARGA TRANSP BSPALMAN t-<.AT DliCAPAGiiM P/RSCOMPOSlÇJ'lO AHBIENTAL ,\R;;;, JAZIDA (0, SOOkm) M' 2. 5 ·
122 CARGA TRANSP BSPALHN1 MAT DSCAPAGSM P/RBCOMPOSiçÃO AMBISNTAL ÁRBA JAZIDA (1,000km) M' 3 ,2
12'3 CARGA TRANSP llSPALH.AI1 MAT DBCAPI•GilM ?/RilCO~tPOSIÇÃO AMBISNTAL ,\RBA JAZIDA (2, OOOkm) M' 4,5
124 CARGA TRANSP llSPALHAM MAT DBCAPAGBM P/RBCOMPOSIÇÀO AMB IS~fl~ ,\RBA JAZIDA (O,OSO km) M' 0,2
606 RRFO?ÇO SUBLBITO MAT 1 ' CAT - excluo>ve tran~p M' 3,0
&21 R!ii-'ORÇO SUBL!liTO IIAT 2' D\T - exc l uo ~ ve tran"p M' 4 .J
o ;IJiR/DP· SPR • S!lR LISTAG!l11 D•\S PLAXILHAS DS CUSTO UNITARIO •• • 26 / 01/01 Pag .
TABELA DS PRSÇOS UNITÁRIOS · JULH0/ 99 Vero3o: IV
7 9 1 SVBST SOLOS INJ\D SUBL.BITO BR11"J\ GRADUADA - exclusivc cra nop 32. 8~
897 CONCRBTO BETUMINOSO USINAOO QUBNTB P/RliCAPBAM!iNTO - excluoive aofalto e cransp M' ss,a
898 BASB ARBIA ASFALTO USINADA A QUBNTB (AAUQ) · excluo i vc '"'falto e cranop M' 29,7
899 RBCICLAGE11 PAVIMENTO S/ADIÇÃO MAT (6SPR0,20m) M' 23,1
900 RSCICLAGBM PAVIMBNTO C/ADIÇÃO SSPUMA ASFALTO B CIMSNTO (BSP • O,lO a 0,17m) - excluoive mat M' 32,9
90 1 RBCICLAGBM PAVI~BNTO C/ADIÇÃO ESPUMA ASFALTO B CIMBNTO (BSP n0,10 a 0,17m) - i nclusive mate excluoive tranop
78,3
903 l..Al-t.A ASFÁLTICA C/RUPTURf, CONTROLADA (7mm ) · i ncluo i ve ~nfalto e excluoive crans p MJ 1.7
90'ó MICROCONCR!iTO C/ ASFALTO MODIFICADO C/POLÍ M!iROS B FIBIV\S (1 , Sem ) • inclu!live aofalto e excluoive transp M' 5,0
90S CONCRETO BE>TUMINOSO USINADO A QUSI'ITS C/I>ILLSR - e xclu oi ve a!> fa lto e transp M' 6~,7
910 CONCRETO llSTUMINOSO USINA QUSNTB C/FILLBR P/RliCAPEAM · e x cluo i ·:e aofal to e tran:>p M' 56,5
920 FR6SAGSM CO~f ÍNUA A FRIO (B =Scm) · cxcluoive trannp M' 2,2
921 FRBSAGBM CONTÍNUA A FRIO (S:10cm) - e xclu oive tranGp 2.6
922 f RF.:SAGSr1 OBSCON'TÍNUA A F'RTO ( S ,. Scm) - oxclu.:li v e tran!lp M' 2.7
923 FRESAGBM OSSCONTÍ~~A A PRIO ( S~lOcm) · excluo i ve tranop M' 3 ,2
950 P1WH1ENTAÇÂO P;\RAL!iL!iPÍPSDOS COLCH}ÍO ARIHA - excluoive cran!lp M' 2 9, 0
95 1 PAVlMi':NTAÇÃO PARALF:LSPÍ PRDOS · cxclu!l; ve cote hão arei a e cransp M' 27 ,4
9S2 i'AVIM!iNTAÇÃO PEDRA IRRRGULAR BASALTO COLCHÃO ARlliA - excluGive ~ran!lp M' 16 .o
955 PASSEIO l..A.)S D!i GRÊS - exc lu!:n •Jc r. ranop 21 , .1
960 BLOCOS i'RS - I·lOLDADOS CONCR!iTO ARTICULADO (P1\VI S · S) · excluo ive tranap M' 23,0
970 BLOCOS PRIÍ·MO!.DADOS CONCRIITO AR'riCUw\00 ( PAV! S · lO) · oxclu:~ive eran ::.p M' 26 , 9
980 RBMOÇÃO PARAL!l(.6PÍPBDOS C/ RilAPROV&ITAl•IENTO M.AT 8,2
1000 SSCAVAÇÃO MRCk~lCA VALAS 1 " CAT DRSNAGBM M' 6,7
1010 BSCAVAÇÃO MllCÃNICA VN..AS 2 · Ç,\ T DRilNAGSM M' 9, 0
1020 BSCA'IAÇÃO MECÂNICA VAlJ..S 3 · CAT DR&NAGRM M' ..., . )
DABR/DP· SPR·ílllR LISTAGBM DAS P~~!LHAS DB CUSTO UNITARIO ••• 26/01/01 Pag.
T,\BSLA DB PRBÇOS UNITÁRIOS · JULH0/99 Voro5o: TV 09:57:08
2116 BOCA LOBO ALVBNJ\RIA TIJOLOS H• l, OOm C/TAH PA CONCR!lTO B BSPBLHO UN 207,35
2 119 BOCA LOBO ALVBNAR I A TIJOLOS H• l,SOm C/TAHPA CONCRBTO B BSPBLHO UN 261,69
23 16 POÇO VISITA C/OISPO$I'riVO ! N1"BRNO QURDA 100, OOcm I'Vll4 UN 997. 6"
2317 POÇO VISI TA C/DISPOSITIVO I~7SRSO QUSDA lOO,OOcm - PVI15 VN 1.137,5.
2318 POÇO VIS ITA C/DISPOSITIVO I~~SRNO QUBD/1 100,00cm - PVlJ6 VN 1.315,2
23 19 POÇO VIS ITA C/OIS POSlTIVO l~fBR NO QUK0/1 100, 00Cm • PVI17 UN 1. 51 7,51
2320 POÇO VISIT/1 C/OlSPOStTIVO H~BR ~IO OUSO/\ 100,00cm - PV1l8 UN 1 . a42, e •
OAllR/OP· SPR · IlBR ~I S TAGB H OAS PLANI~~\S OS CUSTO UNI TARIO •• • 26/01/01
TABBLA DB PRSÇOS UNITÁRIOS • JU~H0/ 99 Vcroão: IV 09:57: 40
6120 BS CORAMR~70 P/OBRAS ARTE CORRBNTBS - oxcl ua ive trnnop M' 9,21
7010 CliRCA 5 PIOS MOURÃO M.~BIRA 11 4. 5~
7020 FIO RXCSDENTS M 0,2 .
702S PSMOÇÃO CõRCAS ~ 1. s·
7030 RBMOÇÃO CBRCAS C/APROVBIThMBNTO M 5. 2:
7040 SNLBIVAMBNTO M' 3,5 ~
OASR/DP · SPR·SSR LISTAGSM DAS PLANILHAS OS CUSTO UNITARIO ••• 26/01/01 Pag .
TABELA OS PRBÇOS UNITÁRIOS - JULH0/99 Vero5o: IV 09:58:27
707 6 SXBCUÇÃO GABIÃO COLCl{;\0 RBNO H: 0,23m · excl u<> ive tran<>p M' 177,59
7077 BXBCUÇÃO GABIÃO COLCHÃO RSNO H~0,30m excluoive tranop M' 159,18
7081 BXSCUÇÃO GABIÃO CAIXA · excll><>ive tran<>p M' 122,53
7088 TUBO PVC 0=150,00mm PERFURADO SNVOLVIDO BM BIDIM OP.20 - excluaive tranop M 31,53
7090 SSCORAMB~~O P/PONTBS Ck15SS I - exclu<>ive tran<>p M' 12,85
7091 BSCORAM!!NTO P/PONTBS CLASSB II - exclusivo tranop M' 19,28
7094 BNSSCADBIRA DUPLA H< • 2,00m M' 127,33
7100 CONCR!!TO fc k=15 MPa • excluoíve tranop M' 192,35
7110 CONCRBTO fck• 18 MPa · exclu<>ivc tran<>p M' l9B,08
7120 CONCRBTO fcka20 MPa · excluoive tran<>p M' 203,80
7125 CONCR!!TO fck• 25 MPa - excluaive tran<>p M' 209,52
7130 CONCRBTO fck• 28 MPn - excluoivo trnnop M' 215 , 24
7135 CONCRBTO fck•35 MPa • exclusivo tran<>p M' 238,1:'4
DABR/DP-SPR 6BR LI!>TAGRM OAB PLANILHA:; 08 CUSTO UNlTIIRlO ••• 26/01 / 01 Pag
TABSLA DB PRSÇOS UNITÁRIOS - JULH0/99 V~rn3o : IV 09:58: ~ 3
7278 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL TBRMOPLÁSTICA HOT SPRAY 1,50mm - áreao eopecinia 23, O!
7279 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL TBRMOPLÁSTICA HOT SPRAY 1, SOem M' 18,9!
7280 DBFBNSA CONCRBTO ARMADO C/IHPLANTAÇÃO M 128,8!
7285 SINALIZAÇÃO VBRTICAL TODA RBFLBTIVA C/PUNOO GRAU TBCNICO B SÍMBOLOS ALTA INTBNSIDADB M' 262.,0:
7286 SINALIZAÇÃO VBRTICAL TODA RBPLBTIVA C/FONOO ALTA INTBNSlOADB B SÍMBOLOS GRAU DIAMANTB M'
7287 SINALIZAÇÃO VBRTICAL TODA RBFLBTIVA GRAU DIAHANTB M' 732.7 :
7288 SINALIZAÇÃO VBRTICAL TODA RBFLBTIVA ALTA INTBNSIDADB H' 363,3'
728 9 SINALIZAÇÃO VERTICAL SBIII-RBFLBTIVA ALTA INTBNSIDADB M' 199,0:
)
d•
...
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"J. > ,•
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VALOR OAER
VALOR DAER VALOR
CATEGORIA por km aem OAE
LOTE EMPRESA RODOVIA TRECHO EXT. krn RODOVIA VALOR OAER VALOR PROPOSTA % P/lun BASES EMPRESAS
BASE ÚNICA:
DIFERENTES Plkm
ju lho/99
I J G 1 CONSTR. BRASIL RS/ 122 lpê- Samuel 43,400 Classe 111 12.516.462,10 13.721.399,79 9,63 288.397,74 316.161,29 349.675,88
1: R 2 CONSTR. BRASIL RS/ 168 Roque Gonzales - S .P.das Missões 24,600 Classe 111 7.286.705,36 8.004.282,85 9,85 296.207,53 325.3n,35 359.912,51
u 4 REORAM RS/324 Lagoa Bonita - Natalino 35,100 Classe 111 6.875.558,58 7.548.538,36 9,79 195.884 ,86 215.058,07 236.907,52
p'\ 5 REORAM RS/324 Natalino- Ronda Alta 19,200 Classe 111 4.977.239,99 5.465.008,63 9,80 259.231 ,25 284.635,87 31 4.746,57
I. i o 6 EMPAS/A RS/342 Catuípe- Arroio Vira Carreta 24,800 Classe 111 7.040.697,31 7.733.898, 19 9 ,85 283.899,09 311.850,73 344.954,97
7 CIA. INO. GERAIS RS/342 Arroio Vira Carreta - Independência 25,200 Classe 111 7.11 2.988,93 7. 760. 163,45 9,10 282.261 ,47 307.942,99 342.401 ,31
l
97 11 8 BRASILIA GUAIBA RS/471 Encruzilhada do Sul - km 29 (Boa Esperança 37,500 Classe 11 11.485.852,65 12.598.546,96 9,69 306.289,40 335.961 ,25 371 .130,05
J G
1 CONS.PELOTENSE RS/471 Rio Camaquã - Entr. BR/392 34,800 Classe 11 15.510.032,77 17.060.676,39 10,00 445.690,60 400.249,32 499.293,54
i· ~ .
R 2 TONIOLO BUSNELLO RS/153 Soledade- Barros Cassai (Sublote1)Contornc 26,300 Classe 111 10.124.574,96 11 .114.916,76 9,78 384.964,83 422.620.41 453.541 ,38
~ 3 EMSA
.. ~
p
4 MOTIOLA
RS/153
RS/481
Soledade - Barros Cassai (Sublote2)
30,100
Classe 111 5. 71 4 .762,03 6 .41 3. 221 ,02 12,22 321 .054,05 360.293,32 378.463,48
' 97 111 6 I CC ILA RS/377 Cerro do Jarau - Quaraf (Sublote2) 21 ,400 Classe 111 6.859.248, 13 7.520.268,95 9,64 320.525,61 351 .414,44 331.738,04
-M- G
1 A LICITAR RS/471 km 29 - Rio Camaquã 25,250 Classe 11 16.958.207,49 - - 671.612,18 - 623.616,07
A R
I
3 A LICITAR RS/392 Santa Tecla - Jóia (Sublote 4) 30,260 Classe 111 11 .348.588,57 - - 375.035,97 - 357.799,46
R u
II 99 4 A LICITAR RS/377 Lageado Sta Brfgida - Sta Tecla 30,500 Classe 111 10.840.335,99 - - 355.420,85 - 376.654,77
IV. 5 A LICITAR RS/377 Acesso a Carovi - Lageado Sta. Brfgida 29,700 Classe 111 10.823.604,50 - - 364.431,13 - 362.515,26
Fonte de pesquis a : OAER/RS · Divisão de Plnnejruneruo- Equipe de Eoononún Hodovi:irin.
V a lores em R$ 0\
o
Página 1 de 3
TABELA A.3.2- Valores discriminados por tipo de se1viço e DMT- BID - construção de rodovias.
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F Valores em R$
Págin a 2 de 3
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-OBRAS COMPLEMENTARES
., '- -"
,
PAYIMEHTAÇAO - Conl DRENAGEM DRENAGEM OBRAS SINALIZAÇAO SINAUZAÇAO
COMPLEMENTARE
s
TSO ou TSS m• Mal&rlals Instalações Valor total Valor total % Valor total Valor total % Valor total % Valor total Valor total
asráJdcos total lndvstrlals Pavimentação Pavlmo ntaçlio Dronagem jut/99 Valor totAl Obru
Sin alização j u V99
(Inclusive Complem.ntnr• •
transporte) (Inclusivo jul/99
juli99
transporto)
- 1.072.908,90 165.272.00 6.989.942,36 8.397.460,15 56% 1.880.04 8,52 2.311.299.21 15% 419.375,80 515.573.37 3% 231.265,48 268.578.89
453.023,11 165.272.00 3.478.155.11 4.178.527.87 48% 1.673.494,07 2.057.364 73 23% 313.083,00 384.898.83 -4% 100.619,22 116.853.57
0,80 434.364,18 127.340,00 4.577.709,94 5.•199.492,68 67'Yo 1.185.093,79 1.456.933,85 17% 384.424,32 472.604.62 6% 131.896,43 153.177,19
0,76 252.282,28 127.340,00 2.477.989,28 2.976.965,35 50'Yo 1.014.094,42 1.246.710,18 20% 385.822,29 474.323,26 8% 93.577,97 108.676,26
0,76 251.757,80 110.340,00 3.398.323,50 4.082.621,10 48'Yo 1.334.367,44 1.640.448.30 19% 828.581,10 1.018.643.30 12°!. 82.442,29 95.743,89
o.n 263.858.80 127.340.00 3.925.347,60 4.715.768.51 55% 1.455.683,79 1.789.592.53 20'Yo 898.521,94 1.104.627.36 13°!. 89.461,61 103.895.74
704.065,21 165.272,00 6. 783.538.00 8.149 493.53 59% 1.058.938,59 1.~1.1~-10.83 9% 1.026.155,10 1.261.537.37 9% 191.965,54 222.938.12
896.924,60 168.241,00 7.234.076,60 8.508.112.53 47% 1.429.327.21 1.688.402.68 9% 1.487.335.08 1. 756.924,88 10% 373.351,97 421.921,06
- 521.349,97 135.253,00 4.218.695,97 4.961 .675,42 42% 1.897.721 .70 2.241.696.92 19% 486.843,90 575.087,73 5% 193.433,19 218.596,77
0,48 313.191,32 135.253,00 2. 713.915,32 3.191 878,96 47% 1.130.954,35 1.335.94 7,67 20'Yo 238.697,60 281 963,19 4% -
- 605.541,30 168.241.00 5.119.500.30 6.021.125.72 58% 1.483.175.24 1.752.011,04 17'Yo 733.830.70 866.842.60 8% 202.519,78 228.865.43
0,84 296.289,31 135.253.00 3.256.017.31 3.829.453,74 35'Yo 2.525.153,77 2. 982.855.40 27'Yo 417.096,14 492.697,70 5% 181.514,25 205.127,30
0,84 256.474,68 135.253,00 2.824.772.68 3.322.260,07 -41 'Yo 1.212.521 ,66 1.432.299,62 18% 385.993,79 455.957,84 6% 132.048,82 149.226,95
- 1.120.649,80 201.006,00 5.638.783, 70 6.089.156.53 33% 1,810.950, 16 1.880.738,01 11% 2.041.355,78 2.120.022.68 12% 216.055,51 223.716,23
0,94 611.554,80 151.556.00 4.496.753,80 4.855.912.06 40% 1.244.198,59 1.292.145.77 11% 1.233.181,48 1.280.704,09 11% 290.581 ,29 300.884,48
0,94 632.407,50 151.556,00 5.579.618.30 6.025.265,55 51 % 1.260.074,18 1.308.633.15 12% 1.195.624.00 1.241 .699..28 11% 241.244,86 249.798.72
0,93 597.385,60 151.556,00 5.763.835,60 6.224 196.39 53% 1.052.596,60 1.093.160.09 10% 980.481.50 1.018 265.SI2 g•;. 229.719,18 237.864,37
0,81
186.695,56 47% L _ __ _ _ _ _ _ _ --
---
62.668,-43 - _16% 31.972,48 8% 6.653,61
ConL
.......
O\
Valores em R$ N
Página 3 de 3
SINAL OBRASDEARfEESPECUUS MOBIUZAÇAO MOBIUZAÇAO OUTROS OUTROS TOTAL GERAL TOTAL GERAL TOTAL GERAL
CONT.
% Viadutos Pontes Valor Obras de % Valor total Valor % Valor total Valor Outros % Total Gorai Obras VALOR TOTAL
Alto Espacial$ Mobilização juV99 jul/99 DAER POR km
jul/99 jul/99 BASE ÚNICAjul/99
0\
Valores em R$ w
TABELA A.J. 3- Valores das licitações/contntos do programa B IRD - restauração de rodovias.
. . ·- - . ·--
VALORES DAS LICITAÇOES (CONTRATOS DO PROGRAMA BIRD- RESTAURACÂO--DE RODOVIAS , ,J
VALOR
CUSTO OAER CUSTO EMPRESAS
LOTE EMPRESA RODOVIA TRECHO EXT.(km) VALOR DAER PROPOSTA % IRI LARGURA DA PISTA
Pll<m Pll<m
EMPRESA
oJ: 1 Gava & Cia Lida RS/342 Alta) 44 ,560 3.659.088.63 3.989.083,42 9,02 82.115,99 89.521.62 4 7,00
..J Env-.RS/ 162(B}(pNila Cruzeiro) - Gil\lá (Acesso) 20.800 1.909.294.00 1.849.924,94 (3,11} 91 .792 ,98 88.938,70 4 7,00
,
::J 2 Lemes da Nova RS/344
Lemos da Nova RS/344 Gll\lá (Acesso) - Entr. RS/218 (Santo Ângelo) 31,240 2.446.327,30 2.348.659,50 (3,99) 78.307,53 75. 181 ,16 4 7,00
Entr. RS/218 (Santo Angelo)- Entr. BR/2851392 (B) (pl
Lemos da Nova RS/344 Silo Luiz Gonzaga) 9,060 848.821 ,39 839.949,70 (1,05) 93.888,90 92.709,68 4 7.00
6 Brilagem laquari RS/324 Marau - Casca 30,900 1.881.772.90 1.889.896.27 0,43 60.898,80 61 .181,69 4 7.00
7 ConsiM<lra Giovanol~ RS/128 Bom R eliro do Sul - E niT. BR/386 6,900 971 .260,42 1.049.004 ,22 8,00 140.762,38 152.029,60 4 7.00
8 CONSÓRCIO RIBAS E TV· T~CNICA VIÁR I !RSJ02o Vista Alegre- Taquara- Km 23 + 600 - Km 48 + 000 24,400 4.093.854,84 4.019.917,00 (1 ,81) 167.780,94 164.750,70 4 7,00
CONSÓRCIO RIBAS E TV-T~CNICA VIÁRI fRS/020 Vista Alegre- Taquara- Km O + 000- Km 23 + 600 23.600 3.152.750.22 3.062.915,90 (2,85) 133.591 ,11 4 7,00
A LICITAR RS/786 Entr. RS/784 (Cidreira) - RS/040 (Pinhal) 9,520 861 .552,73 - 90.499,24 - 7.00
Entr. RS/040 (Cspivari} - EniT. RSm6 {pl Palmares do
A LICITAR RS/10 1 S uQ 11 .180 574.815,13 - - 51 .41 4.59 - 7,00
.......
0\
..j:l.
Valores em R$
Página 1 de 3
TABELA A3. 4- Valores discriminados por Lipo de serviço e DMT- BIRD- restaw·ação de rodovias.
VAL0RES DISCRlMINADOS POR TIPO DE ·SERVIÇO E DMT- BciRtY:.. RESfAü~ÇÃODE-ROOO':VIAS .. ..,- :- ,-· ~, .-, -- TI
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Página 2 de 3
VALORES DISCRIMINADOS POR TIPO DE SERVJÇ'O E DMT- BIRD";- RESTAU~ÇÃO DE ROOOVIA.S "1' ~~. . >, I
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Valores em R$ 0\
Página 3 de 3
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I
Coefficients8
l:J
11)
O-
oVJ
Standar
dized ~
.....
Unstandardlzed Coefficie 95% Confldence lnterval Colllnearity 11)
a.
Coefficients nts for B Correlations Statlstlcs ;_
n
Mod Lower Upper Zero- Toleranc oVJ
el B Std. Error Beta t Sig. Bound Bound order Partia I Part e VIF
1 (Constant) to
229218,00 21233,797 ,000 183959,238 274476,770
10,795 8
X3 2,202 ,250 ,916 8,815 ,000 1,669 2 ,734 ,916 ,916 ,916 1,000 1,000 n
2 (Constant) o
80888,186 58692,707 1,378 ,190 -44995,146 206771,518 õi
X3 1,883 ,243 ,783 7,755 ,000 1,362 2,403 ,916 ,901 ,680 ,755 1,325
2
<"l
11)1
X4 ,922 ,347 ,268 2,654 ,019 ,177 1,668 ,656 ,579 ,233 ,755 1,325 o
0-
~
3 (Constant) ...,
77652,400 49887,088 1.557 ,144 -30122,097 185426,896 o
O-
X3 1,641 ,227 ,682 7,21 5 1,149 2,132 ,916 ,895 ,538 ,621 1,611
o
,000 <
X4 ~·
,955 ,296 ,277 3,231 ,007 ,316 1,593 ,656 ,667 ,241 ,753 1,328
X5 431 61 458 17072.729 ,212 2,528 ,025 6278,071 _ 80044 845 ,574 ,574 ,188 793 1 261
a. Dependent Va riable: Y
0\
-o
170
y
X1 • OMT X2 •CBUQ X3 • TERR X4 • DRENAGEM X s • SIN Xs • li
1 93.487,91 13,00 1 - 8 .253,00 4.686,60 1
2 104.366,99 5,49 1 3.123,64 18.466,22 6.435,61 1
3 89.165,92 12,65 1 1.379,16 5.897,01 5.1 44,18 1
4 106.590,12 5,49 1 - 7.790,72 8.412,60 o
5 79.359,90 7,70 1 926,48 13.138,82 5.605,26 1
6 75.100,62 10,86 o - 4.652,46 7.407 ,62 1
7 59.498,48 6 ,75 o - 1.365,88 7.940,58 1
8 55.752,56 43,10 o - 440,39 7.311 ,61 o
9 69.309,31 9 ,20 1 - 3.907,33 4.821,40 1
10 160.356,13 13,20 1 - 14.296,94 7.253,55 o
11 191.051 ,66 32,80 1 - 37.054,32 5.807,74 o
12 152.213,93 26,40 1 - 20.069,80 4.724,59 o
13 59.173,04 32,00 1 - 2.438,26 4.002,53 o
14 103.252,03 47,00 1 - 7.177,51 1.612,67 o
15 58.571 ,61 46,00 1 - 45,28 3.870,52 1
16 89.251,23 137,97 1 9 ,71 1.121 ,48 2.521 ,39 o
171
Model Summaif
Std. Error
Adjusted R ofthe
Model R R Square Square Estimate
1 ,88oa ,774 ,758 19600,3470
2 .921b ,849 ,825 16650.9286
a. Predictors: (Constant), X4
b. Predictors: (Constant), X4. X6
c. Dependent Variable: Y
Coefficients'l
Standardi
zed
Unstandardized Coefficien
Coefflcients ts
Model .. .B Std. Error Beta t Sig.
1 (Constant) 63774,359 6823,586 9,346 ,000
X4 3,601 ,520 ,880 6,924 ,000
2 (Constant) 77005,050 7807,618 9,863 ,000
X4 3,337 ,454 ,815 7,351 ,000
X6 -21639.92 8554,617 -.281 -2.530 ,025
a. Dependent Variable: Y