Noções de Tornearia
Noções de Tornearia
Noções de Tornearia
O torno executa qualquer espécie de superfície de revolução uma vez que a peça que
se trabalha tem o movimento de avanço e translação. Permite usinar qualquer obra
que deva ter seção circular e combinações de tais seções. O trabalho abrange obras
como eixos, polias, pinos e todas as espécies de roscas. Além de tornear superfícies
cilíndricas externas e internas, o Torno poderá usinar superfícies planas no topo das
peças, facear, abrir rasgos ou entalhes de qualquer forma, ressaltos e golas, superfície
cônicas, esféricas e perfiladas. Qualquer tipo de peça roscada, interna ou externa,
pode ser executada no torno.
Além dessas operações primárias ou comuns, o torno pode ser usado para furar,
alargar, recartilhar, enrolar molas, etc., também pode ser empregado para polir peças
empregando-se uma lima fina, lixas etc.
TORNO HORIZONTAL
TORNO REVOLVER
TORNO COPIADOR
Permite obter peças com forma de sólidos de revolução de qualquer perfil. Para poder
realizar estes trabalhos é necessário que a ferramenta esteja animada de dois
movimentos simultâneos: um de translação, longitudinal e outro de translação
transversal, em relação à peça que se trabalha.
TORNO DE PLACA
Utilizado para tornear peças curtas e de grande diâmetro, tais como polias, volantes,
rodas, etc.
TORNO VERTICAL
Torno com eixo de rotação vertical, é usado para tornear peças de grande porte, como
volantes, polias, rodas dentadas, devido ao grande peso da peça, é mais fácil a
montagem sobre a plataforma redonda horizontal que uma plataforma vertical.
TORNO SEMIAUTOMÁTICO
TORNO AUTOMÁTICO
TORNO CNC
CILINDRAR
ROSQUEAR OU FILETAR
1.2.3 FACEAR
Operação que tem como objetivo nivelar a face do tarugo a ser trabalhado. É obtida
pelo deslocamento da ferramenta, normalmente ao eixo de rotação da peça.
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Figura 13 – Faceamento
Consiste em cortar uma peça, no torno, com uma ferramenta especial chamada
bedame.
1.2.5 MANDRILAR
1.2.6 RECARTILHAR
Operação obtida quando se desejam tornar uma superfície áspera, como cabos de
ferramentas, usando-se uma ferramenta que possa imprimir na superfície a forma
desejada.
Os trilhos têm por finalidade: Criar uma direção geral de colocação dos cabeçotes fixo
e móvel, como um eixo ideal comum para o eixo de trabalho (de um lado flange,
órgãos de centragem, ponta - de outro, a ponta do cabeçote móvel);
Fornecer um guia apropriado a suportar pressões e resistente ao desgaste, à
ferramenta, cujo avanço longitudinal deve ser perfeitamente paralelo à direção criada
pelo eixo ideal do eixo de trabalho, ou as pontas.
Figura 17 – Barramento
CABEÇOTE FIXO
O cabeçote fixo é uma peça maciça, em ferro fundido, que serve para alterar a
velocidade de rotação da peça. Através da combinação de polias ou engrenagens (de
diferentes diâmetros), é possível modificar a velocidade e o torque no cabeçote
conforme as necessidades do trabalho realizado. Além disso, o cabeçote fixo possui
um dispositivo de inversão, que permite alterar o sentido de rotação (Inversor).
CABEÇOTE MÓVEL
CARRO PRINCIPAL
RECÂMBIO
Figura 22 – Recâmbio
PLACA UNIVERSAL
Acessório que tem por objetivo fixar o material a ser trabalhado usando um sistema de
castanhas, que se movem simultaneamente, pela ação de uma chave a ser
introduzida em um dos furos. As castanhas fixam peças de seção circular ou poligonal
regular e podem ser invertidas para segurar por fora ou por dentro da peça.
Um tipo de placa também muito comum. Pode ter 03 ou 04 castanhas ajustáveis entre
si, por meio de uma chave, que aciona um parafuso sem fim que comanda seu
deslocamento. Este tipo de placa permite fixar peças de formas variadas e centrar com
precisão desejada qualquer ponto da peça.
CONTRA PONTO
São cones de aço temperado (normalmente rotativos), que são empregados para
apoiar a peça na extremidade (em um furo de centro previamente aberto) e impedir ela
saia de centro devido aos esforços da usinagem.
Figura 25 - Contra Ponto
LUNETA
Figura 26 - Luneta.
PLANOS DE MANUTENÇÃO
a) Recâmbio
C Carro Longitudinal
a) Carro longitudinal superior e porta ferramenta
1 Remover duas porcas (chave fixa 17 mm)
2 Remover base de fixação do carro longitudinal
2.1 Limpeza e lubrificação do fuso e elementos do conjunto (utilizar graxa molykote LT
165 ou similar)
b) Carro longitudinal inferior
1 Remover do conjunto superior do carro longitudinal inferior (tipo alen 6mm)
2 Preventiva no conjunto de engrenagens
2.1 Limpeza e remoção de excesso de graxa
2.2 Lubrificação das engrenagens com graxa (utilizar Molykote 165 LT ou similar)
3 Limpeza e lubricação com graxa do barramento
4 Montagem das peças desmontadas
2.2. Plano de ElétricaPeriodicidade: ANUAL TAG: Torno 3 Fab.: ImorMod.: PRN-320
PAINEL ELÉTRICO
Desligar, bloquear e sinalizar o disjuntor de alimentação do painel
Limpeza, inspeção visual dos componentes
Reaperto das conexões elétricas
B Motor Elétrico
1 Confirmar a ausência de tensão no borne de potência (RST) voltímetro (multímetro
Fluke CAT III/1000V)
2 Soltar os cabos de potênciado motor da régua de borne localizada no painel elétrico
3 Efetuar o ensaio de resistência elétrica dos cabos e bobinas do motor (Megômetro
Megabrás 5,0 Kv)
4 Reconectar os cabos de pontência do motor (chave de fenda 1/4")
2.3 Plano de LubrificaçãoPeriodicidade: SEMESTRAL TAG: Torno 3 Fab.: ImorMod.:
PRN-320
Cabeçote Fixo
Caixa de engrenagem superior
Limpeza, inspeção visual dos componentes e lubrificação.
Utilizar o PE-LUB-01 item A
Caixa Norton
Limpeza, inspeção visual dos componentes e lubrificação.
Utilizar o PE-LUB-01 item B
Mão-de-obra
Profissional Mecânico HxH4,0
Qtde. 1 Item Ferramentas
1 Chave alen 6 mm
2 Chave de fenda 1/4"
4 Martelo bola
5 Saca pino paralelo 150X6 mm
Item Insumos
1 Graxa para engrenagens Fabricante Molykote 165 LT ou similar
2 Óleo lubrificante para engrenagens Fabricante Molykote L-2110 ou similar
2.3.1. Procedimento de ExecuçãoPE-LUB-01
PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DAS TAREFAS
A Cabeçote Fixo
Caixa de engrenagem superior
1 Drenagem do óleo lubrificante
2 Abertura da tampa
2.2 Remoção dos parafusos da tampa (tipo arlen 6mm )3 Lubrificação
3.1 Limpeza das engrenagens, visor de nível e caixa
3.2Completar o óleo lubrificante (Utilizar 300ml do óleo L-2110, Fabricante Molykote
ou similar)
B Caixa Norton
1 Drenagem do óleo lubrificante
2 Abertura da tampa
2.1 Remoção da manopla seletora da caixa, usar saca pino (martelo bola, saca pino
paralelo 150x6mm)
2.2 Remoção do parafusos de fenda da placa de sinalização (chave fenda 1/4")
2.3 Remoção dos parafusos da tampa (tipo arlen 6mm)
3 Lubrificação
3.1 Limpeza das engrenagens, visor de nível e caixa
3.2 Completar o óleo lubrificante (Utilizar 300ml do óleo L-2110, Fabricante Molykote
ou similar)
2..4 Plano de Manutenção AutônomaPeriodicidade: DIÁRIO TAG: Torno 3 Fab.:
ImorMod.: PRN-320
Barramento
Limpeza, inspeção visual e lubrificação.
Cabeçote Móvel
Limpeza, inspeção visual e lubrificação.
Carro Principal
Limpeza, inspeção visual e lubrificação do fuso do carro principal.
Mão-de-obra
Profissional Operador HxH0,2
Qtde. 1 Item Insumos
1 Graxa Fabricante Molykote BR-2 Plus ou similar
RELATÓRIOS3.1 RELATÓRIO DE OFICINACom base nos relatórios elaborados
durante a desmontagem e análise dos conjuntos mecânicos, elétricos do torno na
oficina foi criado os procedimentos executivos para cumprir os planos de manutenção.
Os procedimentos são os seguintes:
PE-MEC-01 (Mecânica, página 19 )PE-ELE-01 (Elétrica, página 22 )PE-LUB-01
(Lubrificação, página 24 ) RELATÓRIO FOTOGRÁFICOELÉTRICA
Figura 27 – Visão geral Painel Figura28 – Contator motor
MANUTENÇÃO CORRETIVA