1 - Anatomia e Fisiologia Dos Sistemas PDF
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MÓDULO 1 - PREPARAÇÃO
Construindo o conhecimento
Organizadora
Mônica de Morais Sampaio Costa
Colaboradores
Camila Lisboa
José Soares
Marcos Antonio
Maceió – AL
2011
ESCOLA DE ENFERMAGEM E CENTRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE SANTA JULIANA
MÓDULO 1 - PREPARAÇÃO
Construindo o conhecimento
ANATOMIA E FISIOLOGIA
DOS
SISTEMAS
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ANATOMIA
Palavra grega que significa cortar em partes, cortar separado sem destruir os elementos componentes. O
equivalente em português é dissecção. Anatomia é a parte da biologia que estuda a morfologia ou
estrutura dos seres vivos e Fisiologia é a parte da biologia que estuda o funcionamento do corpo.
EPITELIAL REVESTIMENTO
CONJUNTIVO PREENCHIMENTO
MUSCULAR MOVIMENTAÇÃO
NERVOSO INTEGRAÇÃO
A anatomia macroscópica pode ser estudada de duas formas: (1) anatomia sistemática ou descritiva,
que estuda os vários sistemas separadamente e (2) anatomia topográfica ou cirúrgica, que estuda todas as
estruturas de uma região e suas relações entre si. Quanto à origem, os órgãos podem ser classificados em
homólogos ou análogos. Diz-se que dois órgãos são homólogos quando possuem a mesma origem
embriológica, mas diferentes funções, como, por exemplo, os membros superiores do homem e as asas dos
pássaros. A analogia, por sua vez, acontece quando dois órgãos têm funções semelhantes e diferentes
origens embriológicas, como ocorre com os pulmões humanos e as guelras dos peixes.
1. Inspeção: analisando através da visão. A análise pode ser de órgãos externos (ectoscopia) ou
internos (endoscopia);
2. Palpação: analisando através do tato é possível verificar a pulsação, os tendões musculares e as
saliências ósseas, dentre outras coisas;
3. Percussão: através de batimentos digitais na superfície corporal podemos produzir sons audíveis,
que ajudam a determinar a composição de órgãos ou estruturas (gases, líquidos ou sólidos);
4. Ausculta: ouvindo determinados órgãos em funcionamento (Ex.: coração, pulmão, intestino);
5. Mensuração: permite a avaliação da simetria corporal e de eventuais megalias;
6. Dissecção: consiste na separação minuciosa dos diferentes órgãos para uma melhor visualização;
7. Métodos de estudo por imagem: inclui os raios X, ecografia, ressonância nuclear magnética e
tomografia computadorizada.
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Existem algumas circunstâncias que determinam variações anatômicas normais e que devem ser
descritas:
1. Idade: os testículos no feto estão situados na cavidade abdominal, migrando para a bolsa escrotal e nela
se localizando durante a vida adulta;
3. Raça: nos brancos a medula espinhal termina entre a primeira e segunda vértebra lombar, enquanto que
nos negros ela termina um pouco mais abaixo, entre a segunda e a terceira vértebra lombar;
4. Tipo morfológico constitucional: é o principal fator das diferenças morfológicas. Os principais tipos são:
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O corpo está numa postura ereta (em pé, posição ortostática ou bípede) com os membros superiores
estendidos ao lado do tronco e as palmas das mãos voltadas para frente. A cabeça e pés também estão
apontados para frente e o olhar para o horizonte.
POSIÇÃO SUPINA E PRONA: são expressões utilizadas na descrição da posição do corpo, quando este não
se encontra na posição anatômica. São elas:
Posição supina ou decúbito dorsal: o corpo esta deitado com a face voltada para cima.
Posição PRONA ou decúbito ventral: o corpo esta deitado com a face deitada para baixo.
Posição de litotomia: o corpo esta deitado com a face voltada para cima, com flexão de 90º de
quadril e joelho, expondo o períneo.
Posição de trendelemburg: o corpo esta deitado com a face voltada para cima, com a cabeça sobre
a maca inclinada para baixo cerca de 40º.
As posições ginecológicas e de sims são posições classificadas como posições para exames.
Posição
ginecológica
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Cabeça (cefálica), Crânio (cranial), face (facial), testa (frontal), olho (orbital), orelha (ótico),
bochecha (bucal), nariz (nasal), boca (oral), queixo (mental).
Pescoço (cervical).
Axila (axilar), braço (braquial), parte anterior do cotovelo (antecubital), antebraço (antebraquial),
punho (carpal), palma (metacarpal), dedos (digital ou falangico), peito (torácico), esterno (esternal),
mama (mamária), tronco (abdome), virilha (inguinal), umbigo (umbilical), quadril (coxa), mão
(manual), púbis (púbico).
Coxa (femoral), superfície anterior do joelho (patelar), perna (crural), pé (podálico), tornozelo
(tarsal),
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• Proteção;
• Apoio;
• Locomoção;
• Armazenamento de minerais;
• Sustentação.
2.1- OSSOS
EPÍFISE MEDULA
Existem 206 ossos no corpo humano eles apresentam grande variedade de forma, tamanho e estrutura
interna.
Os ossos longos, como por exemplo, o fêmur, localizado na coxa, tem sua estrutura composta
externamente por uma camada densa e rígida, e internamente por outra camada, esponjosa, onde se
localiza a medula óssea – a qual possui um tecido de coloração avermelhada e forma a maior parte das
células sangüíneas. No corpo do osso, chamado de diáfise, há uma membrana fibrosa, o periósteo, que o
reveste externamente. As extremidades, onde se processa o crescimento do tecido ósseo por acréscimo de
camadas superficiais, são chamadas de epífises e recobertas de cartilagem para facilitar o movimento.
Os ossos chatos ou planos,, que são largos, compridos e finos. Como exemplo, podemos citar a
escápula, mais compacta, que não produz células sangüíneas - encontrada na face posteriorposter do tórax,
bilateralmente. Geralmente, esses ossos desempenham funções de proteção - como os ossos planos do
crânio, que protegem o cérebro.
Os ossos curtos,, que possuem as três dimensões mais ou menos iguais (assemelhando-se
(assemelhando a um cubo) e
são encontrados apenas no tornozelo (tarso) e punho (carpo).
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Os ossos irregulares,, que possuem diversas formas como aqueles da face, e os ossos sesamóides, que
se desenvolvem em certos tendões (por exemplo, a patela) e são encontrados no cruzamento dos tendões
com as extremidades dos ossos longos nos membros, protegem os tendões do desgaste excessivo e
geralmente mudam o ângulo dos mesmos quando passam por suas inserções.
Dorso Frente
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CABEÇA
Divide-se em crânio e face. O crânio é a parte posterior com contorno arredondado, ele envolve o
encéfalo e as meninges (pia-máter, aracnóide e dura-máter) que iremos estudar no sistema nervoso
central, as partes proximais dos nervos cranianos e vasos sanguíneos. A face pode ser identificada
facilmente, pois é onde encontramos os olhos, boca e nariz.
Abaixo vamos identificar os ossos que compõem essas duas regiões. A tabela ao lado os ajudará.
8 2 1. Osso frontal;
2. Osso nasal;
9 3 3. Osso lacrimal;
4. Vômer;
5. Osso maxilar;
10 4 6. Mandíbula;
7. Osso parietal;
5 8. Grande asa do
esfenóide;
9. Osso temporal;
10. Osso zigomático.
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TRONCO
Formado por sua parte anterior: costelas, esterno e clavícula e em sua parte posterior: escápulas e
as vértebras que formam a coluna onde se localiza a medula.
A coluna vertebral inicia-se logo abaixo do crânio e é formada por cinco regiões distintas.
Inicialmente, localiza-se a região cervical, composta por sete vértebras. A primeira e a segunda vértebra,
respectivamente denominada Atlas e Axis, são responsáveis pela sustentação e movimentação da cabeça. A
seguir, temos a região torácica ou dorsal, totalizando doze vértebras. Abaixo desta situa-se a região lombar,
com cinco vértebras; logo após a região sacral, também com cinco vértebras, fixadas entre si. Ao final da
coluna, temos a região coccigeana com quatro vértebras, também fixadas entre si (figura 5). Cada vértebra
possui um espaço no centro, conhecido como forâmen vertebral. O posicionamento das vértebras, umas
sobre as outras, permite a formação do canal vertebral, por onde passa a medula espinhal.
A caixa torácica óssea, além das costelas e esterno, inclui as vértebras torácicas e seus discos
intervertebrais, formando um arcabouço ósteo-cartilaginoso que protege o coração, pulmões e alguns
órgãos abdominais, como o fígado, por exemplo.
A caixa torácica é composta por vinte e quatro costelas (em doze pares), mais o osso esterno,
denso e grosso. As costelas têm forma chata e alongada e o espaço entre elas é chamado de espaço
intercostal.
Na sua maioria, é fixado posteriormente nas vértebras da região torácica ou dorsal e
anteriormente no osso esterno – osso achatado composto pelo manúbrio (parte superior), corpo (parte
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mediana) e apêndice xifóide (parte inferior). Aquelas diretamente articuladas ao osso esterno são
denominadas costelas verdadeiras (da 1ª a 7ª); as falsas (da 8ª a 10ª) são aquelas que se articulam às
cartilagens do osso esterno, e não diretamente a ele. Já as costelas flutuantes (da 11ª a 12ª) são aquelas
que não têm contato com o osso esterno, sendo fixadas somente nas vértebras da região dorsal.
A caixa torácica óssea, além das costelas e esterno, inclui as vértebras torácicas e seus discos
intervertebrais, formando um arcabouço ósteo-cartilaginoso
ósteo cartilaginoso que protege o coração, pulmões e alguns
órgãos abdominais, como o fígado,, por exemplo.
exemplo
cartilagem
manúbrio cervicais
esterno
dorsal
costelas torácica
apêndice xifóide
vértebras cóccix
MEMBROS
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metacarpo, somam-se se cinco ossos pequeninos. Os dedos compõem-se de três ossículos denominados
falange proximal, falange medial e falange distal – exceto o polegar, formado por apenas dois ossículos
(não há falange medial). O enriquecimento
de sua alimentação diária
pode ajudar na retenção de
crista ilíaca cálcio, nos ossos,
fortalecendo
fortalecendo-os. Os alimentos
íleo como ovo, peixe, laranja,
amêndoa, brócolis, couve,
vértebras sacrais
leite e derivados com baixo
sínfese púbica teor
eor de gordura são ricos em
acetábulo cálcio. Junto com a
púbis alimentação, a prática de
esportes e a exposição ao sol
ísquio vértebras coccígeas auxiliam a produção de
vitamina D, que ajuda ao
cabeça do fêmur
organismo a reter mais
cálcio...
O quadrilil ou cintura pélvica é considerado parte integrante do esqueleto dos membros inferiores.
São formados por três ossos – ilíacos,
ilíacos ísquio e púbis – que, juntamente, com o sacro e o cóccix, constituem
a bacia ou pélvis.. O ílio é o maior osso do quadril e situa-se
situa na parte superior lateral da pélvis, oferecendo
suporte para as vísceras abdominais. Forma a parte parte superior do acetábulo (depressão côncava) na face
lateral do osso do quadril, onde se articula com a cabeça do fêmur. Sua parte superior é conhecida como
crista ilíaca. O ísquio forma a parte póstero-inferior
póstero da pélvis e é o principal ponto de apoio quando a
pessoa está sentada. O púbis situa--se na parte anterior da pélvis e liga-se se ao ílio e ao ísquio, originando o
que se denomina sínfise púbica.
Na coxa, encontra-se se o fêmur, o mais longo osso do corpo humano, que tem uma de suas
extremidades articulada com o quadril e a outra, com o joelho.
A perna é constituída por três ossos: dois longos e um curto. A patela fica localizada no joelho, o
qual une a coxa com a perna. A tíbia localiza-se
localiza se na parte anterior da perna; a fíbula, na parte posterior.
Podem ser diferenciadas pela espessura: a primeira é mais grossa que a segunda (também conhecida como
osso da canela) A extremidade distal da fíbula forma o maléolo externo,
externo, chamado de osso do tornozelo.
tornozelo
Os pés,, principais pontos de apoio de todo o esqueleto, são compostos
mpostos por três divisões distintas:
tarso, metatarso e falange. Tarso (com sete ossos) é a parte articulada com a perna, onde também se
encontra o calcanhar; o metatarso (com cinco ossos) é a região mediana do peito do pé; a falange (com
quatorze ossos) é a extremidade do corpo e divide-se divide se em proximal, média e distal. O hálux só possui a
falange proximal e distal. Em um pé, totalizamos 26 ossos.
Calcâneo
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Vértebras da coluna
TIPOS DE CARTILAGENS
CORPO VERTEBRAL
Hialina: reveste as superfícies articulares e é encontrada
principalmente nas paredes das fossas nasais, traquéia e brônquios,
na extremidade ventral das costelas e recobrindo as superfícies
articulares dos ossos longos; DISCO INVERTEBRAL
NORMAL
Fibrosa ou fibrocartilaginosa: tecido intermediário entre o
conjuntivo denso e a cartilagem hialina. É encontrada nos discos
invertebrais, nos pontos em que alguns tendões e ligamentos se
inserem nos ossos e na sínfise púbica.
Elástica: assemelha-se
se à cartilagem hialina, porém
por inclui, além das fibrilas de colágeno, uma abundante
rede de fibras elásticas finas e contínuas. Este tipo é menos sujeito a processos degenerativos do que a
hialina. Localiza-se
se no pavilhão auditivo, no conduto auditivo externo, na epiglote e na cartilagem
cartil
cuneiforme da laringe.
Na anatomia do corpo as articulações são a junção de dois ou mais ossos distintos, permitindo o seu
movimento. Essa união dos ossos pelas articulações pode ser móveis, imóveis ou de movimentos limitados,
podendo assim ser classificadas como: fibrosas, cartilaginosas
cart e sinoviais.
• Cartilaginosas: formada pelo tecido cartilaginoso ou por uma combinação de tecido fibroso e
cartilagem, permite pouca habilidade;
• Sinoviais: composta de líquido sinovial
sinovial que circunda a cavidade articular tem movimentação livre.
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Articulações sinoviais
musculatura úmero
membrana sinovial
cavidade articular
cápsula articular
rádio ulna
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O sistema muscular é formado pelo conjunto de músculos do nosso corpo. Existem cerca de 600
músculos no corpo humano; juntos eles representam de 40 a 50% do peso total de uma pessoa.
A nossa capacidade de locomoção dependem da ação conjunta de ossos,
articulações e músculo, sob a regulação do sistema nervoso. Ao
dobrar firmemente o braço, você fará um movimento de flexão
contraindo o músculo bíceps, que ficará mais curto e grosso; ao
estendê-lo,
lo, o músculo retornará a seu tamanho original. Quando
nos espreguiçamos, acontece um alongamento nos músculos.
Analisando-se se esses dois exercícios pode-se
pode compreender a
principal característica do tecido muscular: sua capacidade
“elástica” de contração e distensão, gerando movimentos que nos
permitem andar, correr, saltar, nadar, escrever, impulsionar o
alimento ao longo do tubo digestório, promover a circulação do
sangue no organismo, urinar, defecar, piscar os olhos, rir, respirar
entre outras atividades corporais.
Para que um músculo funcione, ou seja, para a realização
do movimento, faz-se se necessário um comando do cérebro -
enviado pelos nervos motores e cujo resultado é a contração
muscular. Ao ficar paralisado por longo tempo o músculo perde
suaa tonicidade, o que dificulta ou impede seu movimento. Para
sua recuperação a pessoa precisará praticar exercícios de fisioterapia – o
que fará com que o músculo, aos poucos, retome os movimentos perdidos.
Todas as pessoas possuem a mesma quantidade de músculos,
músculos, mas cada uma apresenta diferenças
em relação à forma e tamanho. Os músculos variam de volume
quando exercitados com freqüência, tornando-
tornando se mais delineados e
desenvolvidos, como podemos observar nos esportistas. Ao tocar
sua coxa
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de tendões (cordões fibrosos) ou aponeuroses (lâminas fibrosas). Cada fibra muscular é uma célula longa e
fina, com vários núcleos e filamentos microscópicos a preencher seu citoplasma. O conjunto de fibras
constitui o feixe muscular e cada músculo possui numerosos feixes.
Em algumas regiões do corpo, a musculatura é diferenciada de acordo com a função a ser
desempenhada.
A musculatura esquelética estriada, situada nas camadas superficiais do corpo, liga-se firmemente
às cartilagens e aos ossos por meio de tendões ou aponeuroses Seus movimentos são voluntários,
comandados pela vontade. Ela recobre todo o esqueleto, permitindo o controle dos movimentos da face,
pernas, braços, etc.
Uma das principais propriedades dos músculos é a capacidade de se contrair; a contratilidade; é ela
que torna possíveis os movimentos.
No caso dos músculos estriados esqueléticos, os ossos atuam como alavancas e permitem a
efetivação do movimento. Às vezes, o movimento é possível graças ao trabalho antagônico de dois
músculos. Por exemplo: quando você dobra um braço, o bíceps braquial se contrai, diminui no
comprimento e aumenta na espessura. Ao mesmo tempo, o tríceps braquial relaxa. Ao esticar o braço, a
situação se inverte: o bíceps braquial relaxa, voltando ao tamanho normal, e o tríceps braquial se contrai.
Quando uma pessoa realiza um esforço muscular muito intenso, é comum ela ficar cansada e sentir
dores na região muscular mais solicitada. É a fadiga muscular, que ocorre por causa do acúmulo de ácido
lático no músculo.
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a) Cabeça
b) Pescoço Tonicidade – estado em que
os músculos apresentam vigor
c) Tórax ou energia; o seu oposto é a
d) Abdome flacidez.
e) Região posterior do tronco
f) Membros superiores
g) Membros inferiores
h) Órgãos dos sentidos
i) Períneo
Os músculos da face contraem-se e relaxam-se inúmeras vezes, o que nos permite expressar
sensações como sorrir, chorar, espantar-se, sentir dor, raiva, etc. Cada uma dessas expressões envolve
movimentos de diversos músculos faciais, também conhecidos como mímicos.
Ao nos alimentarmos faz-se necessária a mastigação, processo que exige a participação dos
músculos mastigadores. Localizem em seu próprio corpo, com o uso de um espelho, ou em seu colega, os
músculos a seguir comentados.
Na face:
Orbicular dos olhos: localiza-se em torno das pálpebras e realiza os movimentos de abrir e fechar
os olhos;
Orbicular dos lábios: situa-se em volta dos lábios e é responsável pelo sopro, sucção, beijo estalado
e assobio;
Músculo depressor do lábio inferior: atua na projeção do lábio inferior e na contração do queixo.
No pescoço são encontrados os músculos platisma e esternocleidomastóide (responsável pela
rotação da cabeça).
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Frontal
Músculo do supercílio
Orbicular do olho
Masseter Depressor
epressor do lábio inferior
Bucinador esternocleidomastóide
platisma
Deltóide – encontra-se na articulação do ombro e produz a elevação do braço - é nele que se aplica
a injeção intramuscular;
Bíceps – localiza-se
se na parte anterior do braço, sendo responsável pela flexão do antebraço sobre si
mesmo – é bem delineado em pessoas que exercem práticas
prática esportivas;
Tríceps – situa-se
se na parte posterior do braço e afasta o antebraço do bíceps.
Flexor dos dedos – situa-se
se na parte anterior do antebraço e promove a flexão dos dedos;
Extensor dos dedos – localiza-se
localiza se na parte posterior do antebraço, sendo responsável pelo
afastamento dos dedos.
Deltóide
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Trapézio – localiza-se
se na região superior das costas, sendo responsável pela elevação dos ombros -
é nele que se realiza a massagem de conforto;
Grande dorsal – situa-sese na região inferior das costas, tendo como função principal levar o braço
para trás;
Peitoral maior – como o nome indica, localiza-se
localiza no peito, permitindo o movimento do braço para
frente;
Grande denteado – situa--se na parte lateral do tórax, promovendo a elevação das costelas,
ajudando, dessa forma, o processo de respiração.
Reto abdominal – localiza--se na frente do abdome ou barriga, sendo responsável por dobrar o
tórax sobre o abdome, ajudando na inspiração (entrada de ar no organismo) forçada;
Oblíquo externo – situa-se
se nos lados do abdome; atua comprimindo as vísceras e inclinando o
tórax para frente;
Decúbito dorsal - quando o corpo se encontra com o dorso (costas) em contato com a superfície de
apoio (maca ou leito);
Decúbito ventral - quando o corpo está apoiado sobre o ventre (de barriga para baixo);
Decúbito lateral - quando o corpo está apoiado em um lado específico, seja o direito ou o
esquerdo.
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Grande glúteo ou glúteo superior - localiza-se nas nádegas e permite a extensão da coxa;
Quadríceps - situa-se
se na parte anterior da coxa, sendo responsável pela extensão da perna;
Costureiro - é o músculo mais longo do corpo: inicia-se
inicia se no quadril, cruza a coxa e termina na lateral
interna do joelho; sua função é aproximar a coxa do abdome;
Bíceps crural ou femoral – localiza-se
localiza se na face posterior da coxa, permitindo o movimento de flexão
das pernas;
Gêmeos ou gastrocnêmios – situam-se na face posterior da perna (“batata” batata” da perna) e são
responsáveis pela extensão dos pés. Por sua vez, os pés apresentam movimentos de extensão,
flexão e rotação – possíveis devido à utilização dos músculos extensores e flexores neles inseridos
por meio dos tendões.
Vasto lateral da coxa
Tendões
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A pele reveste todo o corpo humano, exercendo funções indispensáveis para a manutenção da
vida. Adicionalmente, como vive em perfeita harmonia com o organismo, reflete seu estado de saúde.
Ao mesmo tempo em que mantém a temperatura corporal estável, protege-o contra agressões
físicas, químicas e biológicas, além de captar sensações e participar da síntese de vitamina D, pela utilização
dos raios solares. Internamente, temos a mucosa, nome dado ao tegumento que reveste as cavidades
internas como, por exemplo, a mucosa oral.
A coloração da pele depende da espessura (quanto mais espessa mais amarela), do grau de
irrigação sangüínea (o que a torna mais ou menos rosada), da presença de melanina (um pigmento que
escurece a pele) e da absorção do caroteno (responsável pela tonalidade amarela). Quanto maior a
quantidade de melanina existente, mais intensa será a cor.
A pele é formada por três camadas: a epiderme, a derme e a hipoderme ou tecido celular
subcutâneo.
A epiderme, por sua vez, é constituída por cinco camadas, sendo que a quinta, a camada córnea
rica em queratina, só existe nas palmas das mãos e plantas dos pés. A camada mais interna, situada logo
acima da derme, é a responsável pelo surgimento das células epiteliais, sendo por isso chamada de
germinativa ou basal. Conforme as células vão surgindo na camada basal, as demais vão amadurecendo e
sendo empurradas para camadas superiores pelas células mais jovens. Sofrem um processo de
queratinização que as torna mais resistentes e impermeáveis, até se depositarem na camada superior da
epiderme, quando, então, já estão mortas e são eliminadas por descamação. Nesta camada também se
localiza a melanina, responsável pela coloração da pele, que apresenta maior concentração nas pessoas da
raça negra.
A epiderme é responsável pela impermeabilidade da pele, o que dificulta a evaporação da água
pela superfície corporal.
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A derme,, localizada logo abaixo da epiderme, é um tipo de tecido conjuntivo que também possui
fibras elásticas. Nesta camada, que é bem vascularizada, encontram-se
se as terminações nervosas, vasos
nela injetadas – motivo pelo qual recebe a administração de certas medicações, como a insulina para
pacientes diabéticos, por exemplo.
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folículos pilosos são chamadas de glândulas sudoríparas apócrinas e localizam-se apenas nas regiões
axilares, perianal e pubiana. Podem ser estimuladas pela tensão emocional e sua secreção é ligeiramente
viscosa e sem cheiro, mas adquire odor desagradável e característico pela ação de bactérias na pele.
As unhas recobrem a última falange dos dedos e são formadas por queratina dura e fixadas sobre a
epiderme nos denominados leitos ungueais. Crescem apenas longitudinalmente, não para os lados.
Protegem as pontas dos dedos, evitando traumatismos e possuem em seu contorno uma espécie de selo
chamado cutícula, que impede a entrada de agentes infecciosos, como bactérias. Para o profissional de
saúde, a pele deve ser objeto de atenção especial, pois sua coloração, textura e aparência podem ser
indicativos de alterações no organismo. Por outro lado, os cuidados básicos de higiene e hidratação são
essenciais para a manutenção da saúde em geral.
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O sistema circulatório permite que algumas atividades sejam executadas com grande eficiência:
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4.1 – O CORAÇÃO
VISTA FRONTAL
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VISTA POSTERIOR
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4.2- O sangue
4.2.1 - O plasma
O plasma representa 56% do volume sangüíneo e é constituído por 90% de água e diversas
substâncias, como proteínas, sais inorgânicos, aminoácidos, vitaminas, hormônios, lipoproteínas, glicose e
gases - oxigênio, gás carbônico e nitrogênio -, diluídos em seu meio.
Os sais minerais, juntamente com a água, regulam a pressão osmótica, ou seja, a força que
pressiona a passagem de água através de uma membrana de um local menos concentrado para outro mais
concentrado. Os principais sais minerais são o cloreto, o sódio, o potássio, o cálcio e o magnésio.
Com relação ao plasma, suas principais proteínas são a albumina, as globulinas e o fibrinogênio.
Entre outras funções, a albumina transporta medicamentos, bilirrubina e ácido biliar, além de manter a
pressão osmótica uniforme no plasma, propiciando a troca de água entre o sangue e os tecidos. As
globulinas são compostas pelas alfas e betaglobulinas que transportam o ferro e outros metais, hormônios,
vitaminas, lipídios e as gamaglobulinas (anticorpos) que protegem o nosso organismo – motivo pelo qual
são chamadas de imunoglobulinas. Por sua vez, o fibrinogênio é necessário para a formação de fibrina, na
etapa final da coagulação sangüínea.
glicídeos glicose
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[1]
Valores normais para eritrócitos, hemoglobina, hematócrito
6 3
Tipo de indivíduo Eritrócitos (x 10 /mm ) Hemoglobina (g/100mL) Hematócrito (%)
Recém nascidos (a termo) 4 - 5,6 13,5 - 19,6 44 - 62
Crianças (3 meses) 4,5 - 4,7 9,5 - 12,5 32 - 44
Crianças (1 ano) 4,0 - 4,7 11,0 - 13 36 - 44
Crianças (10 a 12 anos) 4,5 - 4,7 11,5 - 14,8 37 - 44
Mulheres (em situação de gravidez) 3,9 - 5,6 11,5 - 16,0 34 - 47
Mulheres (normais) 4,0 - 5,6 12 - 16,5 35 - 47
Homens 4,5 - 6,5 13,5 - 18 40 - 54
4.3.1. Sistema arterial - Constitui um conjunto de vasos que partindo do coração, vão se ramificando,
cada ramo em menor calibre, até atingirem os capilares.
4.3.2. Sistema Venoso - Formam um conjunto de vasos que partindo dos tecidos, vão se formando em
ramos de maior calibre até atingirem o coração.
Os vasos sanguíneos que conduzem o sangue para fora do coração são as artérias. Estas se
ramificam muito, tornam-se progressivamente menores, e terminam em pequenos vasos determinados
arteríolas. A partir destes vasos, o sangue é capaz de realizar suas funções de nutrição e de absorção
atravessando uma rede de canais microscópicos, chamados capilares, os quais permitem ao sangue trocar
substâncias com os tecidos. Dos capilares, o sangue é coletado em vênulas; em seguida, através das veias
de diâmetro maior, alcança de novo o coração. Esta passagem de sangue através do coração e dos vasos
sanguíneos é chamada de CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA.
Os vasos sangüíneos são compostos por várias anastomoses, principalmente nos vasos cerebrais.
Anastomose significa ligação entre artérias, veias e nervos os quais estabelecem uma comunicação entre si.
O Polígono de Willis (melhor estudado em "Vascularização do SNC") é um exemplo de vasos que se
anastomosam, formando um polígono. Esse processo ocorre no cérebro para garantir uma demanda
adequada de oxigênio às células nervosas, ou seja, caso ocorra à obstrução de uma artéria cerebral, a
região irrigada pelo vaso lesado ainda receberá sangue proveniente de outra artéria do polígono,
preservando o tecido nervoso.
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Artérias - são vasos sanguíneos que carregam sangue a partir dos ventrículos do coração para todas as
partes do nosso corpo.. Elas se contrastam com as veias,, que carregam sangue em direção aos átrios do
coração.
As artérias podem ser palpadas, principalmente em regiões articulares, onde são mais superficiais.
Os batimentos arteriais palpados são o que chamamos de pulso e recebem os nomes conforme a artéria
palpada, sendo os mais comuns: pulso carotídeo - artéria carótida; pulso radialdial - artéria radial; pulso
femoral - artéria femoral; e pulso pedial - artéria pediosa. Devido à pressão existente no interior
inter desses
vasos, quando puncionados para a realização de exames diagnósticos e/ou terapêuticos devem receber
uma compressão no local, por alguns minutos, para evitar o sangramento e a formação de hematoma.
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Circulação Pulmonar ou
pequena circulação
Circulação Sistêmica ou
grande circulação
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As células do sistema imunológico têm a função de defender o organismo contra qualquer tipo de
ataque invasor - uma bactéria, vírus ou até mesmo alguma outra célula defeituosa do nosso organismo
que, por estar anormal, é identificada como um corpo estranho e logo eliminada.
Os glóbulos brancos dividem-se em macrófagos e linfócitos - estes, por sua vez, subdividem-se em
três grupos: linfócitos B, linfócitos T matadores e linfócitos T auxiliares.
MACRÓFAGOS
LINFÓCITOS
Linfócitos B: ou células de memória, originados na medula óssea, são transportados
pelo sangue e se instalam nas estruturas linfáticas - exceto o timo -, onde se proliferam
quando ativados por substâncias estranhas. São responsáveis pela formação dos
anticorpos, proteínas específicas que se combinam com alguma substância estranha e
também específica, inativando-a. Essa substância contra a qual o anticorpo reage é
chamada de antígeno e esse tipo de resposta imunitária, imunidade humoral.
Linfócitos T: Os precursores dos linfócitos T originam-se na medula óssea, penetram no sangue e são
retidos no timo, onde se proliferam e se diferenciam em linfócitos T, os quais, novamente carregados pelo
sangue, vão ocupar áreas definidas em outros órgãos linfáticos. No timo, os linfócitos T se diferenciam em
linfócitos T matadores (citotóxicas), linfócitos T supressores e linfócitos T auxiliares (helper), conferindo a
chamada imunidade celular.
Os linfócitos T matadores reconhecem e matam células anormais ou desconhecidas, como as
infectadas por vírus, células transplantadas e células malignas (cancerosas).
ORGÃOS IMUNOLÓGICOS
São aqueles que possuem relação com o sistema imunológico do organismo. Dividem-se em duas
classes: primários e secundários. Os linfócitos T e os linfócitos B são gerados na medula óssea vermelha ou
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rubra, como as demais células sangüíneas. Ainda jovens, os linfócitos T dirigem-se para o timo, órgão
situado sobre o coração, onde irão amadurecer. Já os linfócitos B amadurecem na própria medula óssea.
Por constituírem os principais locais de produção e amadurecimento dessas células, a medula óssea e o
timo costumam ser denominados órgãos imunológicos primários ou centrais.
O timo localiza-se no mediastino, atrás do esterno e na altura dos grandes vasos do coração. Suas
células mais abundantes são os linfócitos T.
Ao passar pelos gânglios linfáticos, os linfócitos T e B fixam- se temporariamente. Neste local,
detectam a presença de invasores trazidos pela linfa e passam a se reproduzir, formando verdadeiros
exércitos de células de combate. Os órgãos que apresentam aglomerados de linfócitos em
amadurecimento, como os gânglios linfáticos, as amígdalas (tonsilas palatinas), o apêndice, as placas de
Peyer no íleo e o baço recebem o nome de órgãos imunológicos secundários.
O baço é o maior dos órgãos linfóides e situa-se no quadrante superior esquerdo do abdome. É o
único órgão linfóide interposto na circulação sangüínea e tem significativa importância na defesa contra
microrganismos que penetram na corrente sangüínea.
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O CAMINHO DO AR
Para respirarmos é necessário que o ar que inalamos o oxigênio, chegue até os nossos pulmões.
Esse caminho é feito através dos órgãos que formam o sistema respiratório:
Laringe: é um tubo sustentado por peças de cartilagens articuladas, situado na parte superior do
pescoço, ao nível da 5ª, 6ª e 7ª vértebras cervicais, em continuação à faringe. O pomo-de-adão,
saliênciaque aparece no pescoço, faz parte de uma das peças cartilaginosas da laringe. A entrada
da larine chama-se glote. Acima dela existe uma espécie de “lingüeta” de cartilagem denominada
epiglote, que funciona como válvula. Quando nos alimentamos, a laringe sobe e sua entrada é
fechada pela epiglote. Isso impede que o alimento ingerido penetre nas vias respiratórias. O
epitélio que reveste a laringe apresenta pregas, as cordas vocais, capazes de produzir sons durante
a passagem de ar. É conhecida como o órgão da fonação e suas cartilagens principais são: cricóide,
tireóide e a epiglote.
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outras ramificações até alcançarem tamanhos diminutos, terminando cada um deles num álveolo
pulmonar.
Pulmões: são em número de dois, um direito e outro esquerdo, situados no interior da cavidade
torácica, separados pelo coração e pelos órgãos do mediastino, espaço compreendido entre ambos
os pulmões. São órgãos moles, esponjosos e dilatáveis. A sua forma é a de um cone truncado.
Apresenta uma face externa em relação com a parede costal, uma face interna,
interna, em relação com o
mediastino, uma base que repousa sobre o diafragma e um vértice, situado ao nível da 1ª costela.
Estão divididos em lobos – três no direito e dois no esquerdo – pelas fissuras. Têm cerca de 26 cm
de altura por 15 de diâmetro ântero-posterior,
ântero posterior, e uma capacidade aproximada de 1.600cm cúbicos,
sendo o direito maior que o esquerdo pesando aproximadamente 700 gramas e o outro 600g. 600g Os
pulmões sadios são de cor rosada, mas devido a poluição do ar podem gradualmente mudar de cor
para cinza ou preto. Cada pulmão é envolto por uma dupla e fina membrana, chamada de pleura,
que tem a função de protegê-lo
protegê lo do atrito com as costelas cada vez que respiramos.
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DIAFRAGMA - A base de cada pulmão se apóia no diafragma, músculo-membranoso que separa o tórax do
abdômen.
O número de respirações e o volume de ar que uma pessoa consegue inspirar dependem de sua estatura, idade,
condições de saúde.
Respirando normalmente, em média, um adulto inspira e expira 0,5l de ar.
Cerca de 1,5l de ar permanece sempre nos pulmões, não importa o esforço que façamos para eliminá-lo. Esse ar
residual indica que mesmo entre uma respiração e outra os alvéolos e os capilares sanguíneos ao seu redor
continuam trabalhando.
A tosse pode aborrecer, mas ela ajuda a expelir as sujeirinhas e o excesso de muco. A glote se fecha fazendo
aumentar a pressão existente no interior dos pulmões, repentinamente ela se abre e ocorre a tosse, o ar sai a uma
velocidade de 100 km/h.
O bocejo ocorre frequentemente quando estamos aborrecidos, sonolentos, cansados. Provavelmente ele ocorre
porque fornecemos ao organismo todo o oxigênio de que ele precisa e o cérebro ordena uma tomada de ar maior. A
carga extra de oxigênio melhora a circulação e nos deixa mais espertos.
O espirro ocorre quando algo irrita o nariz ou a boca. O corpo providencia o espirro para expelir a causa do
incômodo.
Outras imagens
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É através da ingestão de alimentos que nosso organismo retira os nutrientes necessários para a
construção de novos tecidos e também faz a manutenção dos tecidos danificados. Este processo somente é
possível graças ao sistema digestório, que é o responsável por transformar os alimentos que ingerimos em
moléculas suficientemente pequenas para penetrarem em nossas células.
O sistema digestório humano é formado por um longo tubo musculoso, ao qual estão associados
órgãos e glândulas que participam da digestão. Apresenta as seguintes regiões; boca, faringe, esôfago,
estômago, intestino delgado, intestino grosso e ânus.
A parede do tubo digestivo, do esôfago ao intestino, é formada por quatro camadas: mucosa,
submucosa, muscular e adventícia.
A abertura pela qual o alimento entra no tubo digestivo é a boca. Aí se encontram os dentes e a
língua, que preparam o alimento para a digestão, por meio da mastigação. Os dentes reduzem os alimentos
em pequenos pedaços, misturando-os à saliva, o que irá facilitar a futura ação das enzimas.
Os dentes são estruturas duras, calcificadas, presas ao maxilar superior e mandíbula, cuja atividade
principal é a mastigação. Estão implicados, de forma direta, na
articulação das linguagens. Os nervos sensitivos e os vasos
sanguíneos do centro de qualquer dente estão protegidos por
várias camadas de tecido. A mais externa, o esmalte, é a
substância mais dura. Sob o esmalte, circulando a polpa, da coroa
até a raiz, está situada uma camada
de substância óssea chamada dentina. A cavidade pulpar é
ocupada pela polpa dental, um tecido conjuntivo frouxo, ricamente
vascularizado e inervado. Um tecido duro chamado cemento
separa a raiz do ligamento peridental, que prende a raiz e liga o
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Sistema
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Sistema
É uma bolsa de
parede musculosa,
Mucosa localizada no lado
esquerdo abaixo do
Gástrica abdome, logo abaixo
das últimas costelas. É
um órgão muscular que
liga o esôfago ao
intestino delgado. Sua
função principal é a
digestão de alimentos
protéicos. Um músculo
circular, que existe na
parte inferior, permite ao estômago guardar quase um litro e meio de comida, possibilitando que não se
tenha que ingerir alimento de pouco em pouco tempo. Quando está vazio, tem a forma de uma letra "J"
maiúscula, cujas duas partes se unem por ângulos
ân agudos.
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O estômago produz o suco gástrico, um líquido claro, transparente, altamente ácido, que contêm
ácido clorídrico, muco, enzimas e sais. O ácido clorídrico mantém o pH do interior do estômago entre 0,9 e
2,0. Também dissolve o cimento intercelular dos tecidos dos alimentos, auxiliando a fragmentação
mecânica iniciada pela mastigação.
A mucosa gástrica é recoberta por uma camada de muco, que a protege da agressão do suco gástrico,
bastante corrosivo. Apesar de estarem protegidas por essa densa camada de muco, as células da mucosa
estomacal são continuamente lesadas e mortas pela ação do suco gástrico. Por isso, a mucosa está sempre
sendo regenerada. Estima-se que nossa superfície estomacal seja totalmente reconstituída a cada três dias.
Eventualmente ocorre desequilíbrio entre o ataque e a proteção, o que resulta em inflamação
difusa da mucosa (gastrite) ou mesmo no aparecimento de feridas dolorosas que sangram (úlceras
gástricas).
A mucosa gástrica produz também o fator intrínseco, necessário à absorção da vitamina B12. O
bolo alimentar pode permanecer no estômago por até quatro horas ou mais e, ao se misturar ao suco
gástrico, auxiliado pelas contrações da musculatura estomacal, transforma-se em uma massa cremosa
acidificada e semilíquida, o quimo. Passando por um esfíncter muscular (o piloro), o quimo vai sendo,
aos poucos, liberado no intestino delgado, onde ocorre a maior parte da digestão.
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água ingerida, os íons e as vitaminas. Os nutrientes absorvidos pelos vasos sanguíneos do intestino
passam ao fígado para serem distribuídos pelo resto do organismo. Os produtos da digestão de
gorduras (principalmente glicerol e ácidos graxos isolados) chegam ao sangue sem passar pelo
fígado, como ocorre com outros nutrientes. Nas células da mucosa, essas substâncias são
reagrupadas em triacilgliceróis (triglicerídeos) e envelopadas por uma camada de proteínas,
formando os quilomícrons, transferidos para os vasos linfáticos e, em seguida, para os vasos
sangüíneos, onde alcançam as células gordurosas (adipócitos), sendo, então, armazenados.
O pâncreas é uma
glândula mista, de mais ou menos
15 cm de comprimento e de
formato triangular, localizada
transversalmente sobre a parede
posterior do abdome, na alça
formada pelo duodeno, sob o
estômago. O pâncreas é formado
por uma cabeça que se encaixa no
quadro duodenal, de um corpo e
de uma cauda afilada.
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Sistema
FUNÇÕES
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OUTRAS IMAGENS
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Profissio Santa Juliana.......................................................
.............................Sistema Urinário
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Profissio Santa Juliana.......................................................
.............................Sistema Urinário
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Profissio Santa Juliana.......................................................
.............................Sistema Urinário
glomerular, o filtrado passa para os túbulos renais. O processo em que há o retorno ao sangue das
substâncias úteis ao organismo presentes no filtrado é chamado reabsorção renal e ocorre nos túbulos
renais. Essas substâncias úteis que retornam ao sangue são retiradas do filtro pelas células
célula dos túbulos
renais. Daí passa para os vasos capilares sanguíneos que envolvem esses túbulos.
Dos néfrons, os resíduos recolhidos são enviados através dos ureteres para a bexiga. Os ureteres
são dois tubos musculosos e elásticos, que saem um de cada um dos dos rins e vão dar à bexiga. A bexiga é um
saco musculado, muito elástico, com um comprimento aproximado de 30 cm, onde a urina (resíduos
filtrados) é acumulada. Este reservatório está ligado a um canal - a uretra - que se abre no exterior pelo
meato urinário,
io, e a sua base está rodeada pelo esfíncter uretral, que pode permanecer fechado e resistir à
vontade de urinar. Válvulas existentes entre os ureteres e a bexiga impedem o retrocesso da urina.
A urina é um líquido transparente, amarelado, formado nos rins rins e que transporta produtos
residuais do metabolismo até ao exterior do organismo. Ela é constituída por 95% por água, na qual a uréia,
toxinas e sais minerais, como o cloro, o magnésio, o potássio, o sódio, o cálcio, entre outros (que formam
os restantes 5%), estão dissolvidos. Também pode conter substâncias comuns, utilizadas freqüentemente
pelo organismo, mas que se podem encontrar em excesso, pelo que o corpo tem de se ver livre delas.
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Testículos
São as gônadas masculinas. Cada testículo é composto por um emaranhado de tubos, os ductos
seminíferos Esses ductos são formados pelas células de Sértoli (ou de sustento) e pelo epitélio germinativo,
onde ocorrerá a formação dos espermatozóides. Em meio aos ductos seminíferos, as células intersticiais ou
de Leydig (nomenclatura antiga) produzem os hormônios sexuais masculinos, sobretudo a testosterona,
responsáveis pelo desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos e dos caracteres sexuais secundários:
Estimulam os folículos pilosos para que façam crescer a barba masculina e o pêlo pubiano.
Estimulam o crescimento das glândulas sebáceas e a elaboração do sebo.
Produzem o aumento de massa muscular nas crianças durante a puberdade, pelo aumento do
tamanho das fibras musculares.
Ampliam a laringe e torna mais grave a voz.
Fazem com que o desenvolvimento da massa óssea seja maior, protegendo contra a osteoporose.
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Epidídimos
São
ão dois tubos enovelados que partem dos testículos, onde os espermatozóides são armazenados.
Canais deferentes
São
ão dois tubos que partem dos testículos, circundam a bexiga urinária e unem-se
unem ao ducto
ejaculatório, onde desembocam as vesículas seminais.
Vesículas seminais
Responsáveis
esponsáveis pela produção de um líquido, que será liberado no ducto ejaculatório que,
juntamente
mente com o líquido prostático e espermatozóides, entrarão na composição do sêmen. O líquido das
vesículas seminais age como fonte de energia para os espermatozóides e é constituído principalmente por
frutose, apesar de conter fosfatos, nitrogênio não protéico,
protéico, cloretos, colina (álcool de cadeia aberta
considerado como integrante do complexo vitamínico B) e prostaglandinas (hormônios produzidos em
numerosos tecidos do corpo. Algumas prostaglandinas atuam na contração da musculatura lisa do útero na
dismenorréia – cólica menstrual, e no orgasmo; outras atuam promovendo vasodilatação em artérias do
cérebro, o que talvez justifique as cefaléias – dores de cabeça – da enxaqueca. São formados a partir de
ácidos graxos insaturados e podem ter a sua síntese interrompida
interrompida por analgésicos e antiinflamatórios).
Próstata
Glândula
lândula localizada abaixo da bexiga urinária. Secreta substâncias alcalinas que neutralizam a acidez da
urina e ativa os espermatozóides.
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Pênis
É considerado o principal órgão do aparelho sexual masculino, sendo formado por dois tipos de
tecidos cilíndricos: dois corpos cavernosos e um corpo esponjoso (envolve e protege a uretra). Na
extremidade do pênis encontra-se se a glande - cabeça do pênis, onde podemos visualizar a abertura da
uretra. Com a manipulação da pele que a envolve - o prepúcio - acompanhado de estímulo erótico, ocorre
a inundação dos corpos cavernosos e esponjoso, com sangue, tornando-se
tornando se rijo, com considerável aumento
do tamanho (ereção).o). O prepúcio deve ser puxado e higienizado a fim de se retirar dele o esmegma (uma
secreção sebácea espessa e esbranquiçada, com forte odor, que consiste principalmente em células
epiteliais descamadas que se acumulam debaixo do prepúcio). Quando a glande
glande não consegue ser exposta
devido ao estreitamento do prepúcio, diz-se
diz que a pessoa tem fimose.
A uretra é comumente um canal destinado para a urina, mas os músculos na entrada da bexiga se
contraem durante a ereção para que nenhuma urina entre no sêmen e nenhum sêmen entre na bexiga.
Todos os espermatozóides não ejaculados são reabsorvidos pelo corpo dentro de algum tempo.
Saco Escrotal ou Bolsa Escrotal ou Escroto: Um espermatozóide leva cerca de 70 dias para ser
produzido. Eles não podem se desenvolver adequadamente na temperatura normal do corpo (36,5°C).
Assim, os testículos se localizam na parte externa do corpo, dentro da bolsa escrotal, que tem a função de
termorregulação (aproximam ou afastam os testículos do corpo), mantendo-os
mantendo os a uma temperatura
geralmente em torno de 1 a 3 °C abaixo da corporal.
O sistema reprodutor feminino é constituído por dois ovários, duas tubas uterinas (trompas
deFalópio), um útero, uma vagina, uma vulva. Ele está localizado no interior da cavidade pélvica. A pelve
pel
constitui um marco ósseo forte que realiza uma função protetora.
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Ovários
São
ão as gônadas femininas. Produzem estrógeno e progesterona, hormônios sexuais femininos que qu
serão vistos mais adiante.
No final do desenvolvimento embrionário de uma menina, ela já tem todas as células que irão
transformar-se
se em gametas nos seus dois ovários. Estas células - os ovócitos primários - encontram-se
dentro de estruturas denominadas folículos de Graaf ou folículos
folículos ovarianos. A partir da adolescência, sob
ação hormonal, os folículos ovarianos começam a crescer e a desenvolver. Os folículos em
desenvolvimento secretam o hormônio estrógeno.
Mensalmente, apenas um folículo geralmente completa o desenvolvimento e a maturação, m
rompendo-sese e liberando o ovócito secundário (gameta feminino): fenômeno conhecido como ovulação.
Após seu rompimento, a massa celular resultante transforma-se
transforma se em corpo lúteo ou amarelo, que passa a
secretar os hormônios progesterona e estrógeno. Com o tempo, o corpo lúteo regride e converte-se
converte em
corpo albicans ou corpo branco, uma pequena cicatriz fibrosa que irá permanecer no ovário.
O gameta feminino liberado na superfície de um dos ovários é recolhido por finas terminações das
tubas uterinas - as fímbrias.
São
ão dois ductos que unem o ovário ao
útero. Seu epitélio de revestimento é formado
por células ciliadas. Os batimentos dos cílios
microscópicos e os movimentos peristálticos das
tubas uterinas
inas impelem o gameta feminino até o
útero.
Útero
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9.2.1- FISIOLOGIA
OGIA DO CICLO MENSTRUAL
A menstruação é uma descamação do endométrio (membrana que reveste a
cavidade do útero, em vermelho na figura), acompanhada de saída de sangue. Isto
ocorre porque os ovários reduzem muito a secreção de hormônios, e estes, por vários
mecanismos, reduzem o estímulo ao endométrio, cujas células morrem e descamam. O
primeiro dia do ciclo menstrual é o dia de início da menstruação, não importando
quantos dias ela dure.
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O sistema
nervoso, juntamente
com o sistema
endócrino, capacita o
organismo a perceber as
variações do meio
(interno e externo), a
difundir as modificações
que essas variações
produzem e a executar as
respostas adequadas
para que seja mantido o
equilíbrio interno do
corpo (homeostase). São os sistemas envolvidos na coordenação
coordenação e regulação das funções corporais.
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uma sinapse com outros dendritos ou corpos celulares. Estas ramificações são chamadas coletivamente de
arborização terminal.
Os corpos celulares dos neurônios são geralmente encontrados em áreas restritas do sistema
nervoso, que formam o Sistema Nervoso Central (SNC), ou nos gânglios nervosos, localizados próximo da
coluna vertebral. Do sistema nervoso central partem os prolongamentos dos neurônios, formando feixes
chamados nervos,, que constituem o Sistema Nervoso Periférico (SNP).
Sinapse é um tipo de junção especializada em que um terminal axonalaxonal faz contato com outro
neurônio ou tipo celular. As sinapses podem ser elétricas ou químicas (maioria). As sinapses elétricas, mais
simples e evolutivamente antigas, permitem a transferência direta da corrente iônica de uma célula para
outra. Via de regra,
ra, a transmissão sináptica no sistema nervoso humano maduro é química. As membranas
pré e pós-sinápticas
sinápticas são separadas por uma fenda com largura de 20 a 50 nm - a fenda sináptica. A
passagem do impulso nervoso nessa região é feita, então, por substâncias químicas: os neuro-hormônios,
também chamados mediadores químicos ou neurotransmissores,, liberados na fenda sináptica. O terminal
axonal típico contém dúzias de pequenas vesículas membranosas esféricas que armazenam
neurotransmissores - as vesículas sinápticas.
sinápt . As sinapses químicas também ocorrem nas junções entre as
terminações dos axônios e os músculos; essas junções são chamadas placas motoras ou junções neuro-
musculares.
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TIPOS DE NEURÔNIOS
De acordo com suas funções na condução dos impulsos, os neurônios podem ser classificados em:
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Os órgãos do SNC são protegidos por estruturas esqueléticas (caixa craniana,, protegendo o encéfalo; e
coluna vertebral, protegendo a medula - também denominada raque)) e por membranas denominadas
meninges,, situadas sob a proteção esquelética: dura-máter (a externa), aracnóide (a do meio) e pia-máter
(a interna). Entre as meninges aracnóide e pia-máter
pia máter há um espaço preenchido por um líquido denominado
líquido cefalorraquidiano ou líquor.
SISTEMA NERVOSO
O hipotálamo,, também constituído por substância cinzenta, é o principal centro integrador das
atividades dos órgãos viscerais, sendo um dos
dos principais responsáveis pela homeostase corporal. Ele faz
ligação entre o sistema nervoso e o sistema endócrino, atuando na ativação de diversas glândulas
endócrinas. É o hipotálamo que controla a temperatura corporal, regula o apetite e o balanço de água
águ no
corpo, o sono e está envolvido na emoção e no comportamento sexual. Tem amplas conexões com as
demais áreas do prosencéfalo e com o mesencéfalo. Aceita-se
Aceita se que o hipotálamo desempenha, ainda, um
papel nas emoções. Especificamente, as partes laterais parecem
parecem envolvidas com o prazer e a raiva,
enquanto que a porção mediana parece mais ligada à aversão, ao desprazer e à tendência ao riso
(gargalhada) incontrolável. De um modo geral, contudo, a participação do hipotálamo é menor na gênese
(“criação”) do que na expressão (manifestações sintomáticas) dos estados emocionais.
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citoplasmáticos e tóxicos, que afetam células vizinhas, antes intactas; células do sistema imunológico
iniciam um quadro inflamatório no local da lesão; células da Glia proliferam criando grumos e uma espécie
de cicatriz, que impedem os axônios lesados de crescerem e reconectarem.
O vírus da poliomielite causa lesões na raiz ventral dos nervos espinhais, o que leva à paralisia e
atrofia dos músculos.
O sistema nervoso periférico é formado por nervos encarregados de fazer as ligações entre o
sistema nervoso central e o corpo. NERVO é a reunião de várias fibras nervosas, que podem ser formadas
de axônios ou de dendritos.
As fibras nervosas, formadas pelos prolongamentos dos neurônios (dendritos ou axônios) e seus
envoltórios, organizam-se em feixes. Cada feixe forma um nervo. Cada fibra nervosa é envolvida por uma
camada conjuntiva denominada endoneuro. Cada feixe é envolvido por uma bainha conjuntiva
denominada perineuro. Vários feixes agrupados paralelamente formam um nervo. O nervo também é
envolvido por uma bainha de tecido conjuntivo chamada epineuro. Em nosso corpo existe um número
muito grande de nervos. Seu conjunto forma a rede nervosa.
Os nervos que levam informações da periferia do corpo para o SNC são os nervos sensoriais (nervos
aferentes ou nervos sensitivos), que são formados por prolongamentos de neurônios sensoriais
(centrípetos). Aqueles que transmitem impulsos do SNC para os músculos ou glândulas são nervos motores
ou eferentes, feixe de axônios de neurônios motores (centrífugos). Existem ainda os nervos mistos,
formados por axônios de neurônios sensoriais e por neurônios motores.
Quando partem do encéfalo, os nervos são chamados de cranianos; quando partem da medula espinhal
denominam-se raquidianos.
Do encéfalo partem doze pares de nervos cranianos. Três deles são exclusivamente sensoriais,
cinco são motores e os quatro restantes são mistos.
Os 31 pares de nervos raquidianos que saem da medula relacionam-se com os músculos
esqueléticos. Eles se formam a partir de duas raízes que saem lateralmente da medula: a raiz posterior ou
dorsal, que é sensitiva, e a raiz anterior ou ventral, que é motora. Essas raízes se unem logo após saírem da
medula. Desse modo, os nervos raquidianos são todos mistos. Os corpos dos neurônios que formam as
fibras sensitivas dos nervos sensitivos situam-se próximo à medula, porém fora dela, reunindo-se em
estruturas especiais chamadas gânglios espinhais. Os corpos celulares dos neurônios que formam as fibras
motoras localizam-se na medula. De acordo com as regiões da coluna vertebral, os 31 pares de nervos
raquidianos distribuem-se da seguinte forma:
As ações voluntárias resultam da contração de músculos estriados esqueléticos, que estão sob o
controle do sistema nervoso periférico voluntário ou somático. Já as ações involuntárias resultam da
contração das musculaturas lisa e cardíaca, controladas pelo sistema nervoso periférico autônomo,
também chamado involuntário ou visceral.
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O SNP Voluntário ou Somático tem por função reagir a estímulos provenientes do ambiente
externo. Ele é constituído por fibras motoras que conduzem impulsos do sistema nervoso central aos
músculos esqueléticos. O corpo celular de uma fibra motora do SNP voluntário fica localizado dentro do
SNC e o axônio vai diretamente do encéfalo ou da medula até o órgão que inerva.
O SNP Autônomo ou Visceral, como o próprio nome diz, funciona independentemente de nossa
vontade e tem por função regular o ambiente interno do corpo, controlando a atividade dos sistemas
digestório, cardiovascular, excretor e endócrino. Ele contém fibras nervosas que conduzem impulsos do
sistema nervoso central aos músculos lisos das vísceras e à musculatura do coração. Um nervo motor do
SNP autônomo difere de um nervo motor do SNP voluntário pelo fato de conter dois tipos de neurônios,
um neurônio pré-ganglionar e outro pós-ganglionar. O corpo celular do neurônio pré-ganglionar fica
localizado dentro do SNC e seu axônio vai até um gânglio, onde o impulso nervoso é transmitido
sinapticamente ao neurônio pós-ganglionar. O corpo celular do neurônio pós-ganglionar fica no interior do
gânglio nervoso e seu axônio conduz o estímulo nervoso até o órgão efetuador, que pode ser um músculo
liso ou cardíaco.
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Dois ramos nervosos situados ao lado da coluna vertebral. Esses ramos são formados por pequenas
dilatações denominadas gânglios, num total de 23 pares.
Um conjunto de nervos que liga os gânglios nervosos aos diversos órgãos de nutrição, como o
estômago, o coração e os pulmões.
Um conjunto de nervos comunicantes que ligam os gânglios aos nervos raquidianos, fazendo com
que o sistema autônomo não seja totalmente independente do sistema nervoso cefalorraquidiano.
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Uma das principais diferenças entre os nervos simpáticos e parassimpáticos é que as fibras pós-
ganglionares dos dois sistemas normalmente secretam diferentes hormônios. O hormônio secretado pelos
neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso parassimpático é a acetilcolina, razão pela qual esses
neurônios são chamados colinérgicos.
Os neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso simpático secretam principalmente
noradrenalina, razão por que a maioria deles é chamada neurônios adrenérgicos. As fibras adrenérgicas
ligam o sistema nervoso central à glândula supra-renal, promovendo aumento da secreção de adrenalina,
hormônio que produz a resposta de "luta ou fuga" em situações de stress.
A acetilcolina e a noradrenalina têm a capacidade de excitar alguns órgãos e inibir outros, de maneira
antagônica.
Os atos reflexos ou simplesmente reflexos são respostas automáticas, involuntárias a um estímulo
sensorial. O estímulo chega ao órgão receptor, é enviado à medula através de neurônios sensitivos ou
aferentes (chegam pela raiz dorsal). Na medula, neurônios associativos recebem a informação e emitem
uma ordem de ação através dos neurônios motores (saem da medula através da raiz ventral). Os neurônios
motores ou eferentes chegam ao órgão efetor que realizará uma resposta ao estímulo inicial. Esse caminho
seguido pelo impulso nervoso e que permite a execução de um ato reflexo é chamado arco reflexo.
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Os hormônios são substâncias liberadas na corrente sangüínea por uma glândula ou órgão e que
afetam a atividade de células de outro local. Em sua maioria, os hormônios são proteínas compostas de
cadeias de aminoácidos de variável. Quantidades muito pequenaspequenas de hormônios podem desencadear
respostas muito grandes no organismo. Os hormônios ligam-se ligam se aos receptores localizados sobre a
superfície da célula ou no seu interior. A ligação de um hormônio a um receptor acelera, reduz ou altera a
função celular de outra maneira. Em última instância, os hormônios controlam a função de órgãos inteiros.
Eles controlam o crescimento e o desenvolvimento, a reprodução e as características sexuais. Eles
influenciam a maneira como o organismo utiliza e armazena a energia. Além disso, os hormônios controlam
o volume de líquido e as concentrações de sal e de açúcar no sangue. Alguns hormônios afetam somente
um ou dois órgãos, enquanto outros afetam todo o organismo.
organismo
Por exemplo, o hormônio estimulante
estim da tireóide é produzido na hipófise e afeta apenas a tireóide.
Em contraste, o hormônio tireoidiano é produzido na tireóide, mas afeta células de todo o organismo. A
insulina, produzida pelas células das ilhotas pancreáticas, afeta o metabolismo da glicose, das proteínas e
das gorduras
ras em todo o organismo. Alguns dos principais órgãos que constituem o sistema endócrino são:
A hipófise, o hipotálamo, a tiróide, as supra-renais,
supra renais, o pâncreas, as gônadas (os ovários e os testículos).
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(*) A leptina, hormônio secretado pelas células do tecido adiposo, ao ser liberada na circulação periférica, atua sobre o hipotálamo, inibindo o apetite. A ligação da
leptina aos receptores hipotalâmicos estimula a secreção de MSH que, por sua vez, se liga a outros neurônios, responsáveis pela diminuição do apetite. Entretanto, a
perda de peso observada com o tratamento com MSH sugere também sua ação direta na mobilização dos depósitos de gordura.
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- Estimulam a conversão de
proteínas e de gorduras em
glicose, ao mesmo tempo em que
diminuem a captação de glicose
pelas células, aumentando, assim,
SUPRA-RENAIS CÓRTEX a utilização de gorduras. Essas
(ADRENAIS) ações elevam a concentração de
glicose no sangue, a taxa
metabólica e a geração de calor.
- Os glicorcoticóides também
diminuem a migração de glóbulos
brancos para os locais inflamados,
determinando menor liberação de
substâncias capazes de dilatar as
arteríolas da região;
conseqüentemente, há diminuição
da reação inflamatória.
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