Dicionário Da Assistência Social
Dicionário Da Assistência Social
Dicionário Da Assistência Social
COLETÂNEA DE TERMOS
TÉCNICOS UTILIZADOS
NO SUAS/BH
ELABORAÇÃO COLABORADORES
Gerência de Coordenação da Política Gerência de Proteção Social
de Assistência Social Gerência de Promoção e Proteção Especial
Leonardo David Rosa Reis Gerência Administrativo - Financeira
116 p.
Inclui referências bibliográficas e lista de notas.
1. Assistência Social – Coletânea I. Título
CDU: 030.8
Ficha catalográfica: Rosângela Alves Guimarães CRB/1966
A reprodução do todo ou parte deste documento é permitida somente para fins não
lucrativos e com a autorização prévia e formal da SMAAS/BH. Título original: Coletânea
de Termos Técnicos Utilizados no SUAS/BH. Distribuição Gratuita - Tiragem desta edição:
3.000 unidades. Impresso no Brasil 1ª Edição: 2013
Esperamos que este documento sirva como norteador do trabalho dos profissionais
da área da assistência social e, principalmente, contribua para elucidar conheci-
mentos e prover informações aos usuários da política socioassistencial.
REFERÊNCIAS 95
AGENTE PÚBLICO: “Todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem
remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra
CENTRO DIA: Unidade do SUAS que oferta serviço no âmbito da Proteção Social
Especial de Média Complexidade a pessoas com deficiência, que devido à situação
de dependência de terceiros, necessitam de apoio para a realização de cuidados
básicos da vida diária. Nesse serviço também são prestados orientação e apoio,
inclusive no domicílio, aos cuidadores familiares, incentivando a autonomia da
pessoa com deficiência e de seu cuidador familiar e também a inclusão social deles.
(CENTRO DE REFERÊNCIA, 2012).
CUIDADOR: Alguém que “cuida a partir dos objetivos estabelecidos por instituições
especializadas ou responsáveis diretos, zelando pelo bem-estar, saúde, alimentação,
higiene pessoal, educação, cultura, recreação e lazer da pessoa assistida”, de
qualquer idade. “A função do cuidador é acompanhar e auxiliar a pessoa a se cuidar,
fazendo por ela somente as atividades que não consiga fazer sozinha”. (BRASIL,
2008).
GESTÃO DA INFORMAÇÃO: Métodos e técnicas por meio dos quais uma instituição
assegura a gestão rentável e coordenada do planejamento e a coleta, organização,
utilização, controle, disseminação, eliminação e preservação das informações que
produz e acumula. “Administração do uso e circulação da informação, com base na
teoria ou ciência da informação.” (BELO HORIZONTE, 2007).
GRUPO DE APOIO À ADOÇÃO: São grupos formados, na maioria das vezes, por
iniciativas de pais adotivos que trabalham voluntariamente para a divulgação da
nova cultura da adoção, prevenir o abandono, preparar adotantes, acompanhar
pais adotivos e encaminhar crianças para a adoção.37
ÍNDICE: “Em termos teóricos é uma estrutura que possibilita acesso a um item
indexado”; estruturas de dados, mecanismo ou instrumento auxiliar usado tanto
na armazenagem, como na busca e na recuperação da informação. É um roteiro
ordenado, alfabético ou sistemático, dos itens de uma coleção, ou do conteúdo
de um documento, acompanhado de referenciais que permitem a identificação e
localização do item ou do documento. (BRASIL, 2012).
MÉTODO: Caminho através do qual se atinge uma meta. Esse caminho pode
consistir de um conjunto de ações ou passos metodológicos de pesquisa para se
atingir determinados resultados. (GLOSSÁRIO GESTÃO DE ONGS, 2010).
Família extensa (ou família ampliada): aquela que se estende para além da
unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com
os quais existem relações de convivência e vínculos de afinidade e afetividade;
Famílias homoparentais: casais homossexuais que vivem juntos formando um
núcleo familiar, podendo ser com ou sem crianças;
Famílias monoparentais: presença de um único progenitor(a) com os filhos que
ainda não são adultos. Podem ser chefiadas por pai ou mãe;
Família nuclear: composta por pai, mãe e filhos;
Famílias reconstituídas: são famílias que se formam depois de uma separação
ou divórcio;
Família unipessoal: indivíduos que moram sozinhos. (BRASIL, 2009).
PLANO BRASIL SEM MISÉRIA: Plano executado pela União em colaboração com
Estados, Distrito Federal, Municípios e sociedade. Foi instituído pelo Decreto nº
7492, de 02 de junho de 2011, com a finalidade de superar a situação de extrema
pobreza da população em todo o território nacional, por meio da integração
e articulação de políticas, programas e ações. São diretrizes do Pano Brasil sem
Miséria: garantia dos direitos sociais; garantia de acesso aos serviços públicos e a
oportunidades de ocupação e renda; articulação de ações de garantia de renda com
ações voltadas à melhoria das condições de vida da população extremamente pobre,
de forma a considerar a multidimensionalidade da situação de pobreza; e atuação
transparente, democrática e integrada dos órgãos da administração pública federal
com os governos estaduais, distrital e municipais e com a sociedade. (BRASIL, 2012).
PRECONCEITO: “Atitude negativa para com uma pessoa, devida somente ao fato
de ela pertencer a determinado grupo.” (BELO HORIZONTE, 2010, p. 21).
RISCO SOCIAL: Risco deve ser entendido como evento externo de origem natural
ou produzido pelo ser humano, que afeta a qualidade de vida das pessoas e ameaça
sua subsistência. Os riscos estão relacionados tanto com situações próprias do ciclo
de vida das pessoas quanto com as condições específicas das famílias, comunidades
ou entorno. (CARNEIRO; VEIGA, 2004).
BRASIL. CRAS – Censo SUAS: o que é o CENSO SUAS? Disponível em: <http://
www.mds.gov.br/falemds/perguntas-frequentes/assistencia-social/psb-protecao-
especial-basica/cras-centro-de-referencias-de-assistencia-social/cras-censo-suas>.
Acesso em: 06 jun. 2012.
BRASIL. Lei Federal nº 12.010, de 03 de agosto de 2009. Dispõe sobre adoção; Altera
as Leis nº 8.069, de 13 de Julho de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente
–, nº 8.560, de 29 de dezembro de 1992; Revoga Dispositivos da Lei nº 10.406,
de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil, e da Consolidação das Leis do Trabalho
– CLT, aprovada pelo Decreto Lei nº 5.452, de 01 de maio de 1943; e dá outras
providências. Diário Oficial da União, Brasília, 2009.
CARNEIRO, Carla Brozo Ladeira; VEIGA, Laura da. O conceito de inclusão, dimensão
e indicadores. Revista Pensar BH: política social. Belo Horizonte: SMPS, n. 10, p.
10-17, jun. 2004.
DAHER, Marlusse Pestana. Família substituta. Jus Navigandi, Teresina, ano 3, n. 27,
23 dez. 1998.
FALEIROS, Vicente de Paula; FALEIROS, Eva Silveira. Escola que protege: enfrentando
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FIUZA, César. Direito civil. Curso Completo. 11. ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2008.
FLEURY, Maria Tereza Leme, et al. Cultura e poder nas organizações. São Paulo:
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LEWGOY, Alzira Maria Batista; SCAVONI, Maria Lúcia Amaral. Supervisão em Serviço
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Grande do Sul, nº 1, nov. 2002.
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