Cuidando Uns Dos Outros
Cuidando Uns Dos Outros
Cuidando Uns Dos Outros
Texto:1Tessalonicences 5:14-15
Exórdio
É pesado, mas não é um peso para mim!
É pesado, mas não para mim!!
– Deve ser muito ruim ter de carregar um fardo tão pesado enquanto brinca – disse o
americano, tentando ser simpático com um pequeno menino.
– Ele não é um fardo e nem um peso, ele é meu irmão – retrucou rapidamente o
garoto.
O missionário meio sem jeito, disse ainda ao garoto, já tirando da carteira um “agrado”
para abençoar a vida daquele menino:
– Bem, sua atitude mostra o quão nobre e cavalheiro você é, pois seu irmão, apesar de
pesado, não é um peso para você!
Ao retornar para casa, o missionário reuniu a sua família para contar sobre a viagem e
disse:
– Se um menino chinês pode carregar e cuidar de seu irmão sem considerá-lo um fardo,
nós também devíamos não considerar um fardo o transportar nossos irmãos, mais fracos
e necessitados, que nos procuram buscando ajuda.
Narração
E certo estou, meus irmãos, sim, eu mesmo, a vosso respeito, de que estais
possuídos de bondade, cheios de todo conhecimento, aptos para vos admoestardes uns
aos outros.
Não é muito difícil se lembrar de algum irmão que está nesta situação.
Normalmente este desânimo tende a levar estes irmãos a perderem a força de enfrentar o
mundo. É por isso que estes irmãos precisam ser consolados. Este consolo nada mais é
do que um conforto, um pastoreio. É gastar tempo com este irmão, ouvi-lo, conversar
com ele, tentar entender seus motivos e animá-lo novamente a continuar na caminhada
com o Senhor.
A terceira situação deste texto trata sobre os irmãos que estão fracos na fé.
Estes irmãos podem não estar desanimados ou insubmissos, mas estão realmente fracos
e não conseguem vencer o mundo ou as suas ofertas pecaminosas. Estes irmãos podem
cair a qualquer momento ou podem já estar vivendo uma vida de pecado, pois não tem
forças para vencer o pecado ou o mundo.
Quando alguém está fraco em uma guerra, ou foi enfraquecido por alguma
situação da guerra, ele precisa de alguém que o ajude a caminhar. Quando algum irmão
se encontra fraco e não consegue vencer o mundo e o pecado, então ele precisa de ajuda.
A ajuda que eles precisam é o amparo, que nada mais é do que ajudar estes irmãos a
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permanecerem de pé. Precisamos dar o braço para que estes irmãos não venham a cair.
Precisamos ser apoio para todos os irmãos que estiverem nesta situação.
Na vida com Deus, a regra é a vitória sobre o mundo e sobre o pecado, mas
muitos irmãos estão vivendo ainda sob o domínio do pecado e do mundo. Estes irmãos
precisam ser ajudados, amparados. Esse amparo pode se resumir em muitas coisas. Por
exemplo, estes irmãos precisam ser acompanhados de perto. Precisamos estar sempre
por perto para evitar que eles venham a cair no pecado. Precisamos também ser luz e
abençoar estes irmãos com a palavra e também com repreensão, caso seja necessário.
Eles precisam perceber a situação que se encontram, o que muitas vezes não acontece.
Por isso, se temos liberdade com a pessoa, uma palavra firme pode ajudá-lo a
permanecer de pé.
Devemos Instruir uns aos outros (Cl 3.16).
Perdoarmos uns aos outros (2Co 2.7; Ef 4.32; Cl 3.13).
A última instrução deste texto objetiva todos as situações anteriores. O texto nos ensina
a ser longânimos com todos. A longanimidade é uma característica profunda e
maravilhosa. Uma pessoa que é longânime é bondosa, corajosa, paciente e sofredora.
Ela suporta as adversidades e prossegue empenhada, apesar das dificuldades. Ser
longânime não é ser apenas paciente, mas é ser também bondoso e amoroso. É aguardar
com perseverança o momento que cada pode estar passando, mesmo que isso seja
doloroso ou demorado. É entender que Deus está no controle de todas as coisas e
permitir que Ele mesmo faça todas as coisas em seu tempo.
Isso nos indica que, apesar do texto nos ensinar algumas atitudes que
devemos tomar em determinados casos, a longanimidade não pode ser esquecida
ou negligenciada. Temos sim que ter uma atitude pró-ativa em todos estes casos, mas
também devemos entender que haverá situação que deveremos ser longânimos, pois a
pessoa pode não desejar ou não receber nossa palavra. Quando percebemos isto é
momento de ser longânimo.
Devemos Orar uns pelos outros (Tg 5.16). Em Galátas 5.22 fala de
logaminidade, fruto do Espírito.
Conclusão
Irmãos o Senhor Jesus quer que cuidemos uns dos outros. O amor
demonstrado por cada um de nós lá na Cruz deve ser evidenciado em nossos
relacionamentos. O Espírito Santo do Senhor nos ensina a cuidar também de nossos
irmãos e irmãs em Cristo. Ele nos dá vida e nos encoraja a andar uns com os outros,
suportando uns aos outros, em amor. Se quisermos alcançar o sucesso em nossos
relacionamentos, se quisermos nos tornar melhores em nossa vida em comunidade,
precisamos prestar atenção no Espírito agindo em nós e agir conforme sua instrução.
Cada um zele, não apenas por seus próprios interesses, mas igualmente
pelos interesses dos outros. Cristo, sendo Deus, humilhou-se ... Fp 2:4
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Tende em vós mesmos o mesmo sentimento que houve também em Cristo
Jesus, pois ele subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a
Deus; antes a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em
semelhança de ; homens; e; reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou,
tornando-se obediente até a morte e morte de cruz. Fp 2.5-8
Devemos, portanto:
1- Admoesta os insubmissos
2- Consolando os desanimados
3- Amparando os fracos
4- Sendo longânimos para com todos
Aplicação
“Aquele que cuida de nós, quer que cuidemos de nós mesmos, da doutrina e dos
outros.”
Lema este ano do nosso Seminário.