Janaina Rodrigues Orientador Pedro Marinho
Janaina Rodrigues Orientador Pedro Marinho
Janaina Rodrigues Orientador Pedro Marinho
MARANGUAPE – CE
2017
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JANAÍNA DOS REIS RODRIGUES
MARANGUAPE-CE
2017
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TERMO DE APROVAÇÃO
___________________________________________________
Janaína dos Reis Rodrigues
Banca Examinadora:
______________________________________________________
Prof. Esp. Pedro Marinho dos Santos Junior - UNIFOR
Orientador
______________________________________________________
Prof ͣ . Mestra. Rosangela Marques Duarte Castro
Coordenadora Acadêmica do Curso de Pedagogia
MARANGUAPE – CE
2017
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A IMPORTÂNCIA DOS CONTOS DE FADAS NA CONSTRUÇÃO DO
IMAGINÁRIO INFANTIL
RESUMO
ABSTRACT
This article presents as main focus the contribution of fairy tales to the
development of the children's imagination. Therefore, in order to systematize
that some suggestions can be made at the moment of reading in the institutions
of pre-school education , with the pretension of instigating the children's interest
in reading, when one thinks of forming it as a reader, is that this research
___________________
Janaína dos Reis Rodrigues do Curso de Licenciatura em Pedagogia, e-mail:
[email protected].
Pedro Marinho dos Santos Junior. Prof. Especialista do curso de Licenciatura em Pedagogia
da Faculdade Kurios – FAK , email: [email protected].
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comes To improve more and more the profile of the study that is carried out in
the classroom, thus enabling, the narration of stories as a process of an activity
in its different roles. Thus, it is the role of the school, and especially of the
teachers of early childhood education, that effective and connective work must
be done in all that is available to both parties to better develop a more adequate
and precise learning around so many Obstacles that the student encounters
with his students in the day-to-day. Therefore reading fiction stories should act
as a facilitator for learning everything that is at the children's target point making
it a reader who knows and must rediscover new ideas for the new discovery of
reading, emphasizing the importance within the mechanisms The social
construction of man and society. The bibliographic research was based on the
following theorists: Brandão (2011), Charmeux (2000), Ramos (2011) and
Coelho (2000). According to the analyzed points the research was developed to
reflect on the storytelling to awaken children's desire for reading.
INTRODUÇÃO
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pertencimento africano mesmo quando esses povos foram escravizados e
trazidos para o Brasil. Nessa tradição de sabedoria existia a figura do mestre
contador de histórias chamado de griot e era escolhido desde a época da
infância para realizar esse importante trabalho (PETIT, 2015).
Para Bâ (2003), o conto narrado em um contato humano de
ensinamento é capaz de mostrar o poder das palavras e realizar a preservação
dos ensinamentos que muitas vezes não eram registrados no papel. Esse
momento era especial, pois, o “[...] mestre contador de histórias não se limitava
a narrá-las, mas podia também ensinar sobre numerosos outros assuntos [...]”
(BÂ, 2003, p.174), dessa forma era um professor e sábio e também era
possível cumprir um papel social de sabedoria na relação de respeito das
crianças com os mais velhos.
Com o surgimento dos livros, os contos relatados nos livros foram
construídos para atender os adultos e obedecia aos costumes e a igreja. Sua
comercialização era tímida.
Com o avanço das concepções acerca do que é ser criança, antes
pensada como sendo um adulto em miniatura, segundo Àries (1981), mas
modificada a partir dos séculos XVII e XVIII, período em que passou a ser
considerada e entendida como um ser que precisa de cuidados e
conhecimentos é que os conteúdos abordados nos livros passaram a se
preocupar com o público infantil surgindo então os primeiros livros de contos de
fadas e histórias folclóricas. Somente por meio da veiculação de livros infantis
para promover interesse em sua leitura é que a criação desses métodos
literários se expandiu (MATTOS, 2009).
Os criadores mais reconhecidos dos livros infantis são os Irmãos Jacob
Grimm e Wilhelm Grimm, que fez muito sucesso até os dias atuais com suas
histórias e seus contos. Além das ótimas histórias e das atribuições para
desenvolver o imaginário das crianças, os irmãos Grimm também auxiliaram
para a língua alemã com um vocabulário e, assim, estabeleceram um estudo
mais fundamentado da língua e do folclore em modesta parte. As mais incríveis
obras dos irmãos Grimm são representadas em contos e lendas para os
pequenos (Bettelheim, 2002, p. 351).
Os contos para as crianças, na realidade, eram contos destinados às
pessoas adultas, o que ocorreu por muitos anos somente depois é que os
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mesmo foram reformulados somente para as crianças. Os irmãos Grimm, na
real história, transformaram a imaginação ligada para os pequenos. “Todos os
livros de contos de fadas dos Irmãos Grimm foram analisados com respeito às
origens de cada história, seus diversos episódios em todo o mundo, suas
relações com outras lendas e contos de fadas” (BETTELHEIN, 2002, p. 351).
Com isso foram surgindo histórias que são consideradas hoje em dia
antigas, mas que auxilia no processo de aprendizagem da criança como, temos
como exemplo, a história de João e Maria, Chapeuzinho vermelho, A Bela e a
Fera.
No século XX, o ensino infantil passou a ter como objetivo não só de
cuidar como também de educar. Tais mudanças colaboraram para o
distanciamento da leitura por prazer, aplicada de forma lúdica que ampliasse a
imaginação literária da criança (CASTRO, 2008).
A partir dos anos 1970, o país teve uma grande colaboração de
escritores interessados na imaginação infantil, dentre eles, citamos Monteiro
Lobato com suas fantásticas histórias que deixavam e deixam até hoje as
crianças e os adultos deslumbrados com os encantos do Sítio do Pica–Pau
Amarelo. Suas inúmeras obras proporcionaram o acesso ao mundo leitor de
modo lúdico, uma vez que, possibilitavam o pensamento do sujeito mediante
sua vivência social (CASTRO, 2008).
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É atribuído também as fadas os efeitos que acontecem na natureza,
como a chuva, sol, raios entre outros, elas também exercem a função de
protetoras de bosques, árvores, rios até mesmo uma pequena florzinha pode
ter o espirito protetor de uma fada.
As fadas são como os deuses e outros espíritos da natureza, seres
imaginários da cultura popular que a tradição conserva e enriquece através dos
contadores de histórias. Os contos infantis e a literatura da idade média nos
mostram que as fadas são seres do sexo feminino e cheias de poderes
sobrenaturais, seus traços físicos são jovens, com uma beleza exuberante e
sempre muito bem trajada, carregam consigo uma varinha com uma estrela na
ponta, tal objeto é dotado de poderes mágicos. Popularmente se crer que as
fadas tinham poderes para encarnar o mal e virarem bruxas.
Entende-se também que as fadas tinham poderes sobre o destino dos
seres humanos, a elas cabiam a responsabilidade de tecer o fio da vida, que
começava com o nascimento que elas assistiam dos bebês e os presenteavam
com dons como, beleza, sabedoria, inteligência entre outros.
Elas também teriam a missão de cortar esse fio e assim romper a vida,
porém antes de fazer isso ela os leva para um incrível passeio pelo mundo das
fadas e após anunciam a morte dos humanos.
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Espera-se que nesse segmento da escolaridade, as crianças
tenham contato permanente com esses bens culturais que são
os livros de ficção, para que se familiarizem com eles de modo
a interagir com a linguagem literária, nos textos e nas
ilustrações, preparando-se para compreender esses usos
sociais da escrita (RAMOS, 2011, p. 20).
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as crianças contem a seus familiares folheando o livro, a história que foi lida
pela professora.
A variedade do acervo aponta para a pluralidade de abordagens dos
livros em atividades na sala de aula e nos espaços das bibliotecas. Por isso a
opção ler com as crianças pode ser o método mais interessante na educação
infantil.
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de histórias é um recurso essencial para auxiliar na aprendizagem, neste
sentindo.
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sequencia que os mesmo exercem frente ao aluno, pois no momento eles se
sentem envolvidos na operação, torna-se mais fácil e atrativo no processo de
ensino aprendizagem. Pois para as crianças a aprendizagem também está na
prática de leitura de imagens, considera-se que o ato de ler ultrapassa
habilidades de simples decodificação de palavras.
O método de leitura a partir imagens tem chamado atenção dos
professores, desde que novas abordagens trouxeram a imagem da contação
de histórias para a sala de aula. Porem nem sempre esse assunto tem sido
discutido de maneira a considerar o sujeito da leitura: a criança. A imagem, por
cultura própria, é vista como um código decifrável pelos alunos. Cada ilustração
representa uma única unidade de ação e leitura, o que possibilita aos leitores a
compreensão do texto e a utilização de um dicionário adaptado às situações
propostas em seu dia-a-dia.
Consideramos que a contação de histórias é um instrumento de ensino
ativo, tem a capacidade de ligar diretamente a inteligência e o imaginário da
criança e que tem um significado que permite ao leitor e ouvinte adentrar por
seu conhecimento da vida pessoal, tanto histórica como cultural, permitindo
novas experiências e recitações no qual a exploração do imaginário, da
ludicidade, das fantasias, que são objetivos de interação participativa da
criança com o conteúdo, onde possa leva-lo a experimentar o sabor literário.
A leitura de imagens através de histórias contadas pela professora
possibilita que a criança desperte o desejo pela leitura e desenvolva outras
habilidades, pois uma vez que a mesma assista uma contação de historias
através de imagens, ela obviamente irá querer representa-la através de
desenhos, pinturas, questionamentos ou até mesmo gestos realizados pelos
personagens que ali atuam. Com isso estimula o aluno a ser participativo das
atividades propostas, a socializar com o ambiente escolar e com outros
ambientes, além do mais que auxilia no desenvolvimento mental da criança.
Neste sentido, deve haver uma valorização da criança como um ser
ativo. Pois segundo a autora a professora não deve dar uma resposta pronta,
mas fazer com que o aluno pense, reflita e tire suas próprias conclusões do
que está sendo observado, considerando que cada criança como um ser único
de inúmeras possibilidades de aprender e expressar-se por meio de seu
emocional, sentimento relacionado à sensibilidade.
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A percepção visual é o primeiro aspecto a assinalar. Para todos aqueles
que não são cegos, a leitura se faz com os olhos – nem os ouvidos nem a voz
têm algum papel a desempenhar nela. (CHARMEUX, 2000).
Conclui-se ainda que a criança mesmo antes de ser alfabetizada já
realiza leitura de imagem, identifica diversos fatores através da percepção
visual e nesta premissa vemos o quanto é importante trabalhar com ilustrações
na educação infantil, principalmente por que vivemos em um mundo cercado
por imagens.
No entanto, como educadores infantis devemos progredir a educação do
olhar, considerando a importância da construção e reconstrução do
conhecimento, além do que as imagens não estabelecem só a função de
informar, mas também de educar e desenvolver o aprendizado.
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da contação é importante que a professora tenha o objetivo de atrair a atenção
das crianças imitando as vozes dos personagens e gesticulando. É preciso
também preparar a sala para que as mesmas possam receber um mundo de
ideia sobre as histórias.
Sabe-se, no entanto que a narração de contos de fada é uma das
atividades mais antiga e que era vista como forma de distração para as
crianças. Mas hoje em dia ela é vista como forma de aprendizagem em
diversos aspectos no processo de construção de conhecimento das crianças
como: no vocabulário, imaginação, coordenação motora a partir de gestos em
situações que a história promove a interação da criança com a professora e os
demais colegas e sua vida social fora do ambiente escolar.
Hoje percebemos a evolução das histórias contadas em sala de aula,
pois a mesma é considerada como um auxílio precioso ao ensino pedagógico
de educadores do ensino infantil.
Ao ouvir histórias, as crianças descobrem, por tanto, que podem entrar
em um mundo de ficção, preenchendo uma necessidade vital, humana.
(QUEIRÓS, 2009).
A contação de história incita à imaginação, o vocabulário, a criatividade,
incentiva o gosto pela leitura, coopera na construção de identidade da criança
incluindo a socialização e a afetividade.
Assim as histórias contadas pela professora vão está colaborando
também na forma como a criança vai se socializar, se comportar mediante
situações cotidianas e transformar seu modo de pensar em relação algum
conflito. Contar histórias e recitar versos é práticas da cultura da humanidade
que antecipa o desenvolvimento e a formação da personalidade.
De acordo com Brandão e Rosa (2011) todas essas aprendizagens são
de natureza sociocultural, por tanto, não ocorrem espontaneamente como
decorrência do desenvolvimento biológico, mas resultam da participação de
crianças em praticas socialmente circunscritas, em que ouvem histórias, lidas
ou contadas, com a mediação de adultos.
Então o professor como papel do mediador deve contribuir para que
essas aprendizagens se tornem cada vez mais um fator coerente na vida da
criança. Pois até mesmo nós como adultos ao ouvirmos ou lermos histórias
reais ou não, nos emocionamos, paramos para refletir no que foi entendido, se
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realmente conseguimos captar a mensagem transmitida pelo autor ou narrador
e se poderia ter tido outro fim, assim são as crianças ao se questionarem a si
mesmas sobre a história contada pela professora.
Uma estratégia interessante é trabalhar com metodologias ativas, “[...] a
roda de histórias possibilita que a constituição de uma identidade grupal faça
parte das práticas educativas [...] ” ( BRANDÃO e ROSA, 2011, p. 37) de
forma interativa na construção do conhecimento das palavras, dos enredos
para despertar a curiosidade sobre o final do conto.
Conseguir gerar e atrair a atenção das crianças pela narrativa textual,
utilizar o suspense e trabalhar com as questões sócias pode ser uma forma
viável para ampliar as capacidades cognitivas para a leitura e escrita.
Para Charmeux (2000) o aprendizado foi considerado por diversos anos
como modo de ocupar os espaços da aprendizagem através das informações
que o professor ministra, quase como fechar os buracos do conhecimento com
o saber do próprio docente.
A contação de histórias é considerada uma fonte inesgotável de prazer,
emoções e conhecimentos, em que a ludicidade e o encanto são pontes
condutoras no interesse a leitura e à formação de crianças leitoras. As histórias
despertam nas crianças a imaginação o encantamento, a emoção e o interesse
pela escrita e leitura. Ao ouvir uma história a criança começa a interpretá-la de
várias formas, ao desenhar, ao conversar, ao imitar personagens, ao identificar
nomes de pessoas, letras contidas no título da história. No entanto não se pode
afirmar que a contação de histórias não pode ser utilizada como método de
ensino, pois é uma ferramenta fundamental do aprendizado cognitivo das
crianças.
A autora Charmeux (2000), relata que “os discursos do professor, assim
como as leituras que são feitas, não se depositam tais e quais na mente do
aluno”. De fato, a cada informação ouvida se produz uma reorganização do
saber anterior, a partir de uma seleção inconsciente do que foi dito ou lido. No
entanto podemos observar que quando a professora ler uma história na sala o
aluno passa a construir seu próprio conhecimento. Contar histórias ajuda no
desenvolver a linguagem, mostra para a criança o mundo encantado da arte,
amplia os significados e estrutura instantes de interação entre a turma e os
professores.
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[...] embora pareça óbvio que ser capaz de ouvir histórias em
grupo seja uma conduta natural, não precisando ser ensinada,
evidências de pesquisa mostram justamente o contrário, ou
seja, que as crianças precisam aprender sobre o que é fazer
parte de uma roda de histórias para que sejam participantes
ativas dessa atividade. (BRANDÃO; ROSA, 2010, p.35).
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Para que o trabalho incentivador da leitura dê certo terá que levar em
conta que a literatura atende a curiosidade infantil em diversos campos,
inclusive das disciplinas que compõem o conjunto de aprendizado da escola.
Além, disso os livros de ficção devem ser usados para complementar, introduzir
ou aprofundar conceitos de linguagem em qualquer que seja a disciplina.
Ouvir história é uma das atividades preferida das crianças, pois elas se
envolvem com seu encantamento e adjetivos empregados que todo reconto é
bem aceito por eles. As histórias são responsáveis por desenvolver a
criatividade e estimular o lado intelectual, afetivo e moral. Além de outros
aspectos importantes ao desenvolvimento pleno da criança.
A narração de histórias é considerada um exercício que não ocupa
somente a imaginação das crianças, mas de qualquer pessoa, seja ela ouvinte
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ou narrador. Ao narrar as histórias para os alunos a professora terá que
observar como seus alunos estão recebendo as informações, se todos estão
compreendendo, pausando e dando breves explicações de passagens que elas
terão dificuldade de entender, como o aluno está demonstrando suas emoções
e se aquele momento está sendo significativo para o desenvolvimento da
aprendizagem das crianças. Pois não basta somente narrar à história e deixar
que as crianças permaneçam com suas dúvidas e questionamentos, pois
aquele momento se torna muito importante até para as crianças que não
sabem ler ainda, que é a questão do letramento, onde as mesmas vão
identificar letras nos títulos das histórias associando-as ao seu nome próprio.
Transpondo estas ideias para o ensino infantil, podemos dizer que a
leitura de histórias de ficção tem objetivos semelhantes às outras atividades e
abrange a descrição, interpretação, compreensão na leitura, sendo ela narrada,
lida ou ouvida pelas crianças.
O contato com a literatura movimenta aspectos internos muito
importantes para a formação integral da criança como: caráter, raciocínio,
criatividade, senso crítico, e respeito. Permite aos professores sensibilizar as
crianças na intenção, em alguns casos, de conseguir mudanças
comportamentais, assim auxiliando-as a compreenderem as mensagens das
fábulas, contos e algumas histórias.
Podem aprender sobre as más atitudes que resultam em consequências
negativas e percebem que atitudes de respeito, solicitude, tolerância trazem
benefícios e uma vida construtiva e harmônica. “Desde as origens, a literatura
aparece ligada à função de atuar sobre as mentes, nas quais se decidem as
vontades ou as ações; e sobre os espíritos, nos quais se expandem as
emoções, paixões, desejos e sentimentos de toda ordem” (COELHO, 2000, p.
43).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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atuais contribui no processo de construção do imaginário e do conhecimento.
Praticado ainda nas instituições de ensino infantil.
Observa-se que o momento de narração da história é um assunto
ainda muito discutido, pois é considerado para o lúdico um método rico, de
grande importância e interessante de se praticar, pois é uma maneira de
despertar o imaginário e o interesse das crianças pela leitura onde eles possam
explorar mais o conhecimento e desenvolver uma boa aprendizagem.
Além disso, é de grande importância que o professor estimule seus
alunos, pesquisando e buscando a criatividade para fazer da roda de histórias
um momento único e mágico na vida das crianças, procurando elaborar um
planejamento estruturando que seja de fácil compreensão e de fácil
entendimento pelos seus alunos.
Escolher histórias em que primeiro o educador se encante para que
depois possa alcançar esse simples resultado nas crianças. E que no momento
de se pensar e planejar a roda de história o professor saiba o vai precisar, o
que se pode usar no momento, como por exemplo, criar uma música antes e
depois da contação como meio de fazer com que as crianças comecem
interagindo nesse momento, o uso dos fantoches, gestos na hora da contação,
imitar e inventar vozes dos personagens onde prenda a atenção das crianças,
criar ambientes contidos nas histórias e juntos com os alunos fazer de conta
que está explorando tais lugares, entre outras sugestões que possam ser
adotadas no momento da contação.
O presente estudo permitiu também verificar que através das histórias
de ficção pode-se aplicar atividades bem interessantes para crianças que não
sabem ler e escrever, atividades essas que contenha realização de desenhos,
identificação de letras nos títulos das histórias, atividade oral em que os alunos
expõem suas próprias ideias em relação ao que foi lido, ou as mesmas podem
narrar uma história através de ilustrações mostradas pela professora.
Concluímos ainda, que o uso da contação de histórias em sala de aula
ou biblioteca é tão necessário quanto às demais atividades na Educação
Infantil, pois em muitas instituições de ensino infantil é fundamental que o
professor adote esse método como uma das atividades de rotina e que não são
bem realizadas que de alguma forma que consiga chamar atenção dos alunos
despertando assim o interesse dos mesmos para os livros.
21
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