DGPM 406 7 Rev
DGPM 406 7 Rev
DGPM 406 7 Rev
NORMAS REGULADORAS
NA MARINHA
MARINHA DO BRASIL
2017
OSTENSIVO DGPM-406
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA
2017
FINALIDADE: NORMATIVA
7ª REVISÃO
OSTENSIVO REV.7
OSTENSIVO DGPM-406
ATO DE APROVAÇÃO
Carimbo
Em ___/____/___
OSTENSIVO - II - REV.7
OSTENSIVO DGPM-406
ÍNDICE
Ato de Aprovação................................................................................................... II
Índice...................................................................................................................... III
Introdução............................................................................................................... VIII
ANEXOS
ANEXO A - Estrutura Básica do Subsistema Médico Pericial da Marinha............ A-1
ANEXO A - Estrutura Básica do Subsistema Médico Pericial da Marinha............ A-2
ANEXO B - Termo de Inspeção de Saúde – DS-1.................................................. B-1
ANEXO C - Termo de Inspeção de Saúde – DS-1A............................................... C-1
ANEXO D - Pedido de Parecer ou Exame – DS-2.................................................. D-1
ANEXO E - Atestado de Origem – Acidente – DS-3.............................................. E-1
ANEXO F - Atestado de Origem – Doença – DS-4................................................ F-1
OSTENSIVO -V- REV. 7
OSTENSIVO DGPM-406
INTRODUÇÃO
1 - PROPÓSITO
Esta publicação tem o propósito de orientar, técnica e administrativamente, os diversos
Agentes Médico-Periciais (AMP) da MB, (Juntas de Saúde (JS) e os Médicos Peritos Isolados
(MPI), com o objetivo de alcançar um padrão uniforme de qualidade das Inspeções de Saúde
(IS) na Marinha do Brasil (MB).
2 - DESCRIÇÃO
O Subsistema Médico-Pericial (SMP), integrante do Sistema de Saúde da Marinha (SSM),
é o responsável pelas avaliações médico-periciais do pessoal em serviço ativo, inativo e a ser
selecionado para ingresso na MB. A estrutura básica do SMP é constituída por JS e MPI.
Não obstante a autonomia e liberdade técnico-profissional dos AMP, respeitando-se os
preceitos legais, é mister estabelecer padrões de eficiência psicofísica para ingresso e
permanência no Serviço Ativo da Marinha (SAM) e no Serviço Público em Geral (SPG),
tendo como meta a plena capacidade para o desempenho das atividades inerentes ao militar e
ao servidor civil. As incapacidades e os índices físicos, a serem considerados para as diversas
modalidades de IS, estão descritos nesta publicação.
A edição destas Normas tem o propósito de alcançar um padrão qualitativo uniforme das
IS no âmbito da MB, de modo a garantir o contínuo aperfeiçoamento dos processos médico-
periciais.
O Sistema Informatizado Naval de Inspeção de Saúde (SINAIS) é a ferramenta eletrônica
padrão para a realização das IS na MB, sendo mandatória a sua utilização por todos os AMP.
A confecção do Termo de Inspeção de Saúde (TIS) escriturado manualmente deve ser
reservada a casos excepcionais.
3 - PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES
Esta publicação é a sétima revisão da DGPM-406 - Normas Reguladoras para Inspeções
de Saúde na Marinha. As alterações implementadas objetivam atualizá-la, à luz da Legislação
vigente, e dar ao texto maior clareza e concisão. Foram realizadas modificações na grande
maioria dos Capítulos, a saber:
a) adoção de procedimentos não contemplados na Norma vigente para adequação à prática
médico-pericial;
b) normatização dos procedimentos para declínios de competência;
OSTENSIVO - IX - REV-7
OSTENSIVO DGPM-406
às decisões emanadas.
Havendo dúvidas acerca dos procedimentos a serem adotados em uma determinada IS,
que não sejam sanadas à luz destas Normas, deverá ser solicitada orientação ao CPMM, via
DSM.
5 - LEGISLAÇÃO PERTINENTE
As Instruções e Procedimentos estabelecidos nestas Normas baseiam-se na Legislação que
normatiza e dá suporte às atividades de Perícias Médicas no âmbito da Administração Naval,
a saber:
a) Leis:
- Lei nº 3.738/1960 - Pensão Especial à Viúva de Militar ou Funcionário Civil;
- Lei n° 3.765/1960 - Lei de Pensões Militares - alterada pela MP nº 2215-10/2010;
- Lei n° 4.375/1964 - Lei do Serviço Militar - alterada pela Lei n° 4.754/1965 e pelos
Decretos-Lei n° 549/1969; 715/1969; 899/1969 e 1.786/1980;
- Lei n° 5.195/1966 - Promoção de militar falecido;
- Lei n° 5.315/1967- Ex-combatente - Regulamentação da Constituição Brasileira;
- Lei n° 6.880/1980 - Estatuto dos Militares;
- Lei n° 7.580/1986 - Reforma de militar na RRm;
- Lei n° 7.713/1988 - Imposto de Renda - alterada pelas Leis n° 8.541/1992 e n°
9.250/1995 e 11.052/2004;
- Lei nº 7.670/1988 - Estende benefícios aos portadores SIDA/AIDS;
- Lei n° 8.059/1990 - Dispõe sobre a pensão especial devida aos ex-combatentes da
Segunda Guerra Mundial e a seus dependentes.
- Lei n° 8.112/1990 - Regime Jurídico Único de Servidor Civil;
- Medida Provisória nº 2215-10, de 31 de agosto de 2001 - Dispõe sobre a
reestruturação da remuneração dos militares das Forças Armadas;
- Lei nº 9.029/1995 - Proíbe discriminação por gravidez;
- Lei nº 11.421 de 21 de dezembro de 2006 - altera o valor do Auxílio-Invalidez devido
aos militares das Forças Armadas na inatividade remunerada, e revoga a Tabela V do Anexo
IV da Medida Provisória no 2.215-10, de 31 de agosto de 2001;
- Lei nº 12.527 de 18 de novembro de 2011 - Regula o acesso a informações previsto
no inciso XXXIII do art. 5o, no inciso II do § 3o do art. 37 e no § 2o do art. 216 da
Constituição Federal; altera a Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei no
OSTENSIVO - XI - REV-7
OSTENSIVO DGPM-406
6 – CLASSIFICAÇÃO
Esta publicação é classificada como: PMB não controlada, ostensiva, normativa e norma.
7 – VIGÊNCIA
Esta publicação substitui a DGPM-406 – NORMAS REGULADORAS PARA
INSPEÇÕES DE SAÚDE NA MARINHA, 6ª revisão, aprovada em 03 de dezembro de 2014.
CAPÍTULO 1
ESTRUTURA DO SUBSISTEMA MÉDICO-PERICIAL DA MB
1.1 - DESCRIÇÃO
O Subsistema Médico-Pericial (SMP), integrante do SSM, é o responsável pelas
avaliações médico-periciais do pessoal em serviço ativo, inativo e a ser selecionado para
ingresso na MB.
1.2 - CONSTITUIÇÃO
O SMP, cuja estrutura básica está demonstrada no Organograma do Anexo A, é
constituído por JS e por MPI, que funcionam como AMP, organizados segundo o princípio da
hierarquia funcional, com a seguinte precedência:
a) Junta Superior de Saúde da Marinha do Brasil (JSS);
b) Juntas Superiores Distritais (JSD);
c) Juntas de Saúde para Atividades Especiais (JSAE);
d) Juntas Regulares de Saúde (JRS); e
e) Médicos Peritos Isolados (MPI) e Médicos Peritos Isolados Qualificados (MPIQ).
A DSM supervisiona e o CPMM executa as atividades do SMP e, portanto deverão
constar da distribuição de todas as Portarias de designação de membros de JS e MPI.
1.3 - ORGANIZAÇÃO DOS AGENTES MÉDICO-PERICIAIS
a) Uma JS é a reunião formal de três ou mais médicos militares ou civis da MB,
designados por Portaria de autoridade competente, para exercerem, em grupo, determinadas
funções periciais.
b) A presidência das JS deverá ser, preferencialmente, exercida por Oficial Superior
Médico em Serviço Ativo do Corpo de Saúde da Marinha (CSM), exceto a JSS, cuja
presidência é exercida por Almirante Médico em Serviço Ativo, o Diretor do CPMM.
c) Na falta de número suficiente de médicos da MB para compor a JS, esta poderá ser
completada com médicos militares de outras Forças. Em localidades onde não houver nenhum
médico da MB, as IS poderão ser realizadas por JS de outra Força Armada.
d) O Presidente e os Membros de uma JS não podem participar, simultaneamente, de
outras juntas, exceto os componentes das JSAE, desde que as sessões das respectivas JS
ocorram em horários diferentes.
exista JS da MB. Essas IS serão encaminhadas ex-officio para as JRS fim apreciação
documental. Havendo discrepância a ser sanada, o TIS deverá ser restituído ao MPI para as
devidas providências. Caso a JRS divirja do laudo exarado pelo MPI, deverá providenciar a
realização de perícia. Após a conclusão pela JRS, os laudos que demandem revisão por JS de
instância superior, deverão ser encaminhados para apreciação documental pela JSD da área de
jurisdição, que deverá adotar os mesmos procedimentos relativos às discrepâncias ou
discordâncias de laudo.
e) A simples presença de doença não implica em declínio de competência por parte do
MPI, a quem caberá, caso necessário, a solicitação dos Pareceres e exames complementares
pertinentes. Sempre que, e somente se, for encontrada causa incapacitante ou restrições às
atividades laborativas, o MPI deverá declinar competência para a JRS sem exarar laudo,
devendo constar no SINAIS o motivo do declínio. O encaminhamento deverá ser comunicado
formalmente e obedecerá, preferencialmente, o critério geográfico de proximidade entre os
AMP, independente da Cadeia de Comando. Ao tomar conhecimento do declínio, a JS
procederá a avaliação documental da IS e, justificada a mudança de jurisdição, procederá o
agendamento do inspecionado. Na hipótese de IS indevidamente declinada, caberá à JS a
restituição da IS, por meio do SINAIS, ao MPI de origem para que proceda a conclusão da IS.
A restituição deverá ser devidamente comunicada ao MPI por meio de Comunicação Interna,
Ofício ou Mensagem, conforme couber, cuja justificativa deverá constar do SINAIS.
f) Na área onde não houver MPIQ, e a quantidade de militares a serem inspecionados
justificar, a Organização Militar Hospitalar (OMH) e as Organizações Militares com
Facilidades Médicas (OMFM) poderão solicitar ao SDP a presença do MPIQ,
preferencialmente, na OM mais próxima ao SDP, para efetuar as IS.
1.3.2 - Juntas Regulares de Saúde (JRS)
As JRS são os AMP constituídos por um Presidente, preferencialmente Oficial
Superior Médico da ativa do CSM e dois membros médicos, designados pelo SDP, exceto
aquelas localizadas na área de jurisdição do Comando do 1ºDN (Com 1ºDN), que serão
designadas mediante Portaria do Diretor do CPMM, podendo existir tantas quantas forem
julgadas necessárias por esta autoridade.
1.3.3 - Juntas de Saúde para Atividades Especiais (JSAE)
É o AMP destinado a efetuar IS relacionadas com o exercício de Atividades Especiais,
CAPÍTULO 2
PROCESSOS DAS INSPEÇÕES DE SAÚDE NA MB
n) Não cabe IS para término de Restrições, nos casos dos militares mantidos em
restrições por tempo indeterminado. Nesses casos, na hipótese de necessidade de reavaliação
da natureza das restrições, por qualquer motivo, os militares deverão ser encaminhados para
Verificação de Deficiência Funcional (VDF) por “Fato Novo” médico-pericial.
o) Apesar de seu caráter eminentemente documental, as IS para Controle
Periódico/Deixar o SAM, realizadas no exterior, seguem os mesmos procedimentos e padrões
relativos às IS para tais finalidades previstas nos Capítulos 4 e 7 e no Anexo P. Deverão ser
realizados os exames complementares previstos no Anexo O, acompanhados de relatório de
atendimento médico atualizado, onde deverão constar a situação clínica atual do periciado e o
exame clínico, além de relatório de avaliação odontológica. Toda a documentação deverá ser
devidamente traduzida e juramentada e enviada à JSD da jurisdição da OM solicitante, para
que proceda a IS. Na eventualidade de alterações clínicas ou nos exames complementares
realizados, a critério da JS, poderá ser solicitada complementação da avaliação, por meio de
outros exames e/ou de Pareceres Especializados.
2.1.3 - Tipos de Inspeções de Saúde
a) de Rotina
São as IS previstas nestas Normas.
b) Extraordinárias
São as IS determinadas por Autoridade Judiciária ou aquelas de interesse da
Administração Naval, não previstas nestas Normas.
2.1.4 - Competência para Requisitar Inspeções
a) De Rotina
Titulares de OM, exceto a IS para Benefício que é de competência da DPMM,
CPesFN, DPCvM, SIPM, Tribunal Marítimo e OMAC, conforme couber; e a Inspeção de
Saúde Especial (ISE) que é de competência do CM e DGPM.
b) Extraordinárias
CM, DGPM, DSM, Titulares de SDP nas suas áreas de jurisdição e Autoridade
Judiciária.
2.1.5 - Competência para Realizar Inspeções de Saúde
a) de Rotina
I) MPI, nos casos de:
- Controle Trienal;
- Engajamento e Reengajamento;
- Ingresso no SMV de militares oriundos do SMI;
- Prorrogação do tempo de serviço;
- Designação de militares RM1 para Tarefa por Tempo Certo;
- Contratação de pessoal por tempo determinado;
- Designação de militares RM1 para função de atividade;
- Cursos de carreira (não relacionados com Atividades Especiais);
- Operação com Raios-X, Substâncias Radioativas;
- Manipulação e administração de Terapia Anti-neoplásica;
- Seleção e Controle para manuseio do propelente “OTTO FUEL II” e explosivos;
- Avaliação Inicial e Semestral dos Operadores de Reator Nuclear;
- Missão no Exterior;
- Deixar o SMI;
- Deixar o SMV;
- Deixar o SPG;
- Deixar o SAM ;
- Controle Anual para serviço em praça de máquinas;
- Seleção para Estágio de Qualificação Técnica Especial de Operações Especiais (E-
Qtesp-Oesp);
- Avaliação para Concessão de Auxílio Pré-escolar para dependente de SC com
deficiência mental; e
- Verificação de Deficiências Funcionais e Benefícios em localidade onde não exista
JS da MB.
Casos de incapacidade ou restrições deverão ser encaminhados para JRS, por
declínio de competência.
II) JRS, em caso de:
- casos encaminhados por declínio de competência pelos MPI;
- Verificação de Deficiências Funcionais;
- Término de Incapacidade ou Restrições;
- Ingresso no SAM, SMV (candidatos oriundos do meio civil) ou SPG;
impresso.
j) Os modelos, DS-3 e DS-4 deverão ser digitados. Os modelos DS-2, DS-5, DS-6 e
DS-7 poderão ser manuscritos, desde que em letra de forma e de maneira legível. Os
diagnósticos e condições previstas em lei deverão ser lançados com iniciais maiúsculas. As
datas deverão ser escrituradas da seguinte forma DDMMAAAA, (exemplo: 12MAR2005),
exceto para a conclusão da IS (exemplo: 12 de março de 2005).
k) Todos os documentos deverão apresentar padrão de nitidez que permita boa
microfilmagem. Nenhum modelo deverá conter rasuras ou emendas; as alterações necessárias
serão feitas a carmim, datadas e assinadas pelos AMP responsáveis por tais alterações, exceto
os TIS, que não poderão ter rasuras ou emendas, devendo, em caso de erro, ser desnumerados
e refeitos. Os procedimentos para desnumeração estão descritos no Capítulo 14.
l) As assinaturas deverão ser diretas e nunca apostas sobre papel carbono.
2.3.2 - Normas para Encaminhamento
Os documentos médico-periciais serão encaminhados aos destinatários, via CPMM, de
acordo com o quadro sinóptico constante do Anexo M, no prazo máximo de sessenta dias, a
contar da data da conclusão da IS. As mensagens informando resultados de IS deverão ser
expedidas, no máximo, em dez dias úteis após data de conclusão da IS. O encaminhamento
deverá estar vinculado às modalidades de IS realizadas, podendo referir-se a diversos
inspecionados e a diferentes modalidades de IS. A OM que determinou ou solicitou a IS e a
OM do militar ou SC deverão sempre ser incluídas na informação, exceto nos casos de
finalidades já integradas ao Sistema de Apoio Pericial para Sargenteantes (SAPS). Nas
mensagens somente deverá ser utilizado o verbo “considerar”.
2.3.3 - Responsabilidades nos Processamentos das IS
a) Os Titulares de OM, por intermédio dos Encarregados de Pessoal, são os
responsáveis pela apresentação formal e comparecimento de seus subordinados em tempo
hábil, e pela certificação do efetivo comparecimento dos mesmos a todos os procedimentos
médico periciais e demais exames necessários à conclusão da IS solicitada, sem prejuízo da
responsabilidade individual maior dos próprios inspecionados, até a conclusão das IS.
b) Cabe, também, aos Titulares de OM comunicar, por mensagem à JS, a
impossibilidade de comparecimento de seus subordinados, cabendo à JS efetuar novo
agendamento.
CAPÍTULO 3
PROCEDIMENTOS MÉDICO-PERICIAIS PARA INGRESSAR NO SERVIÇO ATIVO
DA MARINHA (SAM)
Especializados poderá variar, devendo ser de, no mínimo, dez dias úteis.
i) Os candidatos que obtiverem deferimento de seus recursos deverão comparecer à
JSD no prazo máximo de um dia útil a contar do conhecimento do deferimento a fim de
agendar suas IS, exceto nos casos em que tenha havido agendamento prévio pela Junta
recursal. Aqueles que não comparecerem dentro do prazo ou na data e hora marcadas para
realização de IS em grau de Recurso serão considerados desistentes, e suas IS não serão
apreciadas por falta de comparecimento, não cabendo a auditagem e a impressão do
respectivo TIS.
j) As JS deverão realizar a IS dos candidatos ao ingresso no SAM, em observância às
condições de inaptidão descritas no Edital de cada Concurso Público, que por sua vez são
fundamentados nos exames complementares e parâmetros estabelecidos nos Anexos N e O,
destas Normas.
k) Aos militares da ativa das Forças Armadas aprovados em Concurso para outro
Corpo ou Quadro, assim como aos candidatos oriundos do meio civil, serão aplicados os
índices mínimos exigidos e observadas as condições de inaptidão para ingresso no SAM
preconizados no Anexo N destas Normas, com base nos resultados dos exames
complementares estabelecidos no Anexo O.
l) Considerando as recomendações descritas no item 4 da Introdução destas Normas, e
o princípio da razoabilidade, excepcionalmente, poderão ser admitidas aptidão ou inaptidão
fora dos padrões estabelecidos, desde que tecnicamente fundamentadas por dados atualizados
da literatura médica, levando-se em conta a potencialidade mórbida e a possível implicação
sobre a capacidade laboral.
m) A OM responsável pelo Concurso Público deverá especificar no Edital os
procedimentos a serem seguidos pelos candidatos.
n) Omissões porventura existentes no Edital deverão ser solucionadas de acordo com
os padrões estabelecidos nestas Normas.
o) A observância de qualquer fato novo médico-pericial, surgido durante o processo
seletivo ou por ocasião da apresentação do candidato para início dos Cursos de Formação até
o final do Período de Adaptação, implica em solicitação, pela OM que tomou conhecimento
de tal fato, de autorização junto ao órgão responsável pelo Concurso, para IS em grau de
Revisão da IS de Ingresso, por surgimento de “Fato Novo” médico-pericial. Esta IS deverá ser
realizada por JS de mesma hierarquia daquela que emitiu o laudo de aptidão para o Ingresso, e
deverá ser obedecido o preconizado no Capítulo 11 destas Normas. No decorrer dos Cursos de
OSTENSIVO - 3 -3 - REV.7
OSTENSIVO DGPM-406
OSTENSIVO - 3 -4 - REV.7
OSTENSIVO DGPM-406
CAPÍTULO 4
PROCEDIMENTOS MÉDICO-PERICIAIS
PARA INSPEÇÕES DE SAÚDE PÓS-ADMISSIONAIS
manuseia com propelente “OTTO FUEL II” e explosivos e manipular e administrar terapia
antineoplásica:
“Apto para (a finalidade a que se destina).”;
“Incapaz temporariamente por .... meses (para a finalidade a que se destina) estando
apto para o SAM (com restrições, se necessário).”; ou
“Incapaz definitivamente para ... (finalidade a que se destina), por doença (ou lesão)
com (ou sem) relação de causa e efeito como serviço (fundamentado em AO ou ISO), estando
apto para o SAM, (com restrições, se necessário).”.
Nos casos de incapacidade definitiva para determinada atividade, por patologia ou
lesão decorrente de ato em serviço, o respectivo Atestado de Origem deverá ser concluído
juntamente com a IS.
f) Os militares comprovadamente portadores assintomáticos do Vírus da
Imunodeficiência Humana (HIV), de acordo com os critérios de classificação estabelecidos
na Portaria Normativa n° 47 de 21/07/2016, do MD, assim como os portadores dos Vírus das
Hepatites B e C (HVB e HVC, respectivamente) receberão, a princípio, por tempo
indeterminado, as restrições operativas individualizadas, de acordo com sua condição
clínica/imunológica, levando-se em conta as especificidades da carreira militar e as
atribuições específicas de cada especialidade. Como regra, os militares portadores de tais
condições, receberão restrição ao embarque e à participação em manobras operativas e
deverão realizar IS de controle periódico anual exclusivamente por Junta de Saúde,
informação esta que deverá constar do TIS, sendo acrescentada no campo da informação
complementar por ocasião da conclusão do laudo no SINAIS. Neste intervalo, a necessidade
de reavaliação por surgimento de “Fatos Novos” relacionados a esta condição, implicam em
apresentação o militar para VDF. Outras restrições poderão ser acrescidas, de acordo com a
especificidade e particularidade de cada caso, como por exemplo, restrições à participação em
procedimentos médicos cirúrgicos, ao exercício de atividades para as quais esteja prevista a
percepção de adicional de compensação orgânica, a servir em localidade deficiente em
assistência sanitária e a participar de Missão Antártica.
Caberá decisão excepcional da JS em relação à regra estabelecida acima, nos casos
considerados de baixo risco, sob o ponto de vista médico-pericial. Todos os casos serão
avaliados individualmente, com subsídios de Parecer Especializado, de acordo com a
condição clínica/laboratorial. A avaliação quanto ao embarque em navios e à participação em
com as informações do inquérito social. Na hipótese do AMP constatar, durante a IS, fato
novo não constante do Parecer Social, deverá comunicá-lo oficialmente à OM do interessado,
consultando a possibilidade da realização de novo inquérito social, à luz do fato constatado.
Em caso de reapresentação do militar para prorrogação é obrigatória a atualização
do inquérito social, se decorridos mais de seis meses da emissão do anterior. Não será
necessária reapresentação do militar à JS por término de licença se não houver intenção de
prorrogá-la, ou caso cesse o motivo da licença por cura ou falecimento do inspecionado,
entretanto o interessado deverá participar tal fato imediatamente à sua OM.
O solicitante da LTSPF só deverá iniciar a licença após o setor de pessoal de sua OM
tomar conhecimento do laudo da IS realizada pela JS.
As JS indicarão a necessidade ou não de concessão de licença até 6 meses, por IS.
As JS poderão prorrogar da LTSPF por período superior a 24 meses consecutivos, porém tal
situação implicará em transferência do militar para a Reserva Remunerada, ex-officio, de
acordo com o EM.
A forma de conclusão é a seguinte:
“O(A) ............................ (nome, qualificação [posto-graduação], grau de parentesco)
do(a) inspecionado(a) necessita de (tempo - dias ou meses) licença para acompanhar o
tratamento de saúde, a partir de [data = dia/mês/ano]”. Acrescentar a expressão “em
prorrogação” quando for o caso.
c) IS para Missão no Exterior, Operações de Paz e similares
Nos documentos de apresentação para estas IS deverão constar as informações
quanto ao tipo, natureza e duração da missão, se esta ocorrerá em localidade de altitude
elevada, assim como se o militar será companhado de dependentes, detalhando aqueles que o
acompanharão. Deverá ainda constar a informação acerca da exigência ou não de Certificado
Comprobatório de Negatividade em exame para detecção do vírus HIV por parte do país onde
se dará a missão.
Militares em restrições somente deverão ser encaminhados para esta IS nos casos de
missões do tipo eventuais ou transitórias de duração inferior a três meses, cujas naturezas
sejam exclusivamente administrativas, desde que não sejam em localidades de altitude
elevada.
Independente da natureza ou duração da missão, deverá ser realizada uma revisão
odontológica e as necessidades de tratamento verificadas deverão ser sanadas, não sendo
considerados aptos aqueles que estiverem em tratamento odontológico não concluído até o
momento da inspeção. O militar deverá ser apresentado para a realização ou atualização do
registro odontolegal, incluindo realização de radiografia panorâmica de arcadas dentárias.
Com o intuito de orientar sobre a existência de patologia que possa gerar transtornos
ao desempenho da missão por parte do militar, os dependentes que o acompanharão deverão
obrigatoriamente comparecer, na mesma data de apresentação do militar, para avaliação
médica presencial pelo AMP que procederá a IS do militar, munidos de documentação médica
atualizada que ateste suas condições de saúde. Deverão ser esgotados os recursos de
investigação complementar referentes às situações clínicas suspeitas, buscando elucidá-las
antes da viagem, assim como, a presença de doenças crônicas e o seu nível de compensação.
Na vigência de gestação, deverá ser considerada a idade gestacional e a condição clínica geral
da gestante e do concepto. Não se configura IS, sendo dispensado o preenchimento de TIS,
devendo ser realizados os mesmos exames complementares exigidos no controle trienal de
militares da ativa, de acordo com o gênero e faixa etária do dependente, exceto audiometria,
oftalmologia geral e exame odontológico geral, este a cargo do âmbito assistencial, conforme
descrito adiante. Em se tratando de menores de doze anos, inclusive, a critério do AMP, fica
dispensada a realização de exames complementares, sendo obrigatória a apresentação de
relatório acerca das condições de saúde da criança e do cumprimento do calendário de
vacinação preconizado pelo Ministério da Saúde, emitido pelo Pediatra que a acompanha.
O AMP poderá solicitar outros exames complementares não previstos ou Pareceres
especializados que julgue indispensáveis para a avaliação, quer seja dos militares ou de seus
dependentes, e sua conclusão somente se encerrará após a realização e apreciação dos
mesmos. Uma vez concluída a IS do militar, deverá ser concluída também a avaliação dos
dependentes, não cabendo reavaliação da situação dos mesmos.
As recomendações referentes a localidades de altitude elevada aplicam-se também
aos dependentes. Todos os dados referentes à avaliação médico-odontológica dos dependentes
deverão constar do TIS do militar no campo “Referências Médicas” do SINAIS.
Os dependentes deverão, também e, em caráter obrigatório, conforme DGPM-401,
comparecer à OCM noventa dias antes da viagem, para serem avaliados e realizarem, em
caráter prioritário, dentro dos limites estabelecidos naquelas Normas, todo tratamento que se
fizer necessário. Quando em fora de sede deverão procurar o atendimento nas OMH/OMFM
de sua área de abrangência, as quais tomarão as medidas necessárias aos atendimentos. Caso o
dependente não necessite realizar tratamento odontológico, tal informação deverá ser
participada por meio de MSG, à OM do militar, com informação para a DSM.
Na vigência da necessidade de tratamento, ao término do mesmo, as OMH/OMFM,
bem como a OCM, deverão participar a alta dos pacientes, por meio de MSG, à OM do
militar, com informação para a DSM.
A eventual não conclusão do tratamento também deverá ser participada à OM do
militar, por meio de MSG, com informação à DSM e, nestes casos deverá explicitar se a
interrupção do tratamento, durante o período da missão, trará ou não prejuízo para a saúde do
dependente, do ponto de vista odontológico. Deverá constar ainda, se o caso em questão
necessita ou não de acompanhamento especializado no referido período.
O militar deverá obrigatoriamente apresentar uma cópia das referidas mensagens por
ocasião da avaliação médica dos seus dependentes.
A presença de situações fisiológicas, como gravidez, ou de doenças crônicas
passíveis de complicações no período da missão, assim como de afecções odontológicas por
parte dos dependentes, cujos tratamentos e acompanhamentos especializados não possam ser
interrompidos, não implicam em laudo de incapacidade para a missão por parte do militar,
porém tais informações deverão constar da mensagem de conclusão da IS, com informação
obrigatória à DSM.
As IS serão concluídas após os inspecionados apresentarem cartão de vacinação
próprio e de seus dependentes pertinentes à profilaxia das doenças prevalentes na região onde
irão servir. Fim viabilizar a imunização do inspecionado, principalmente as vacinas não
inseridas no Programa Nacional de Imunizações (PNI) e não disponibilizadas regularmente
pelos Órgãos de Saúde Pública pertinentes, a DSM, os Hospitais Distritais, os Comandos do
5º e 8º DN e a Policlínica Naval de Manaus deverão ser endereçados como informação/cópia,
por ocasião da elaboração dos documentos de designação dos militares para tais missões,
conforme área onde sirvam.
Caso seja constatada doença que implique em incapacidade, o MPI deverá declinar
competência à JRS pertinente.
As formas de conclusão são as seguintes:
I) “Apto para Missão no Exterior”; e
II) “Incapaz para Missão no Exterior, estando Apto para o SAM”.
Caso a doença gere restrições ou incapacidade temporária para o SAM, as JS
de descompensação súbita.
As restrições cujos períodos possam vencer durante a comissão, considerando o
caráter administrativo da missão, serão reavaliadas por ocasião do retorno mediante IS para
esta finalidade específica.
Os militares sabidamente portadores do vírus HIV, que possuam restrições em
decorrência desta condição, estão dispensados da realização de novo teste anti-HIV no
momento da avaliação, porém deverão ser submetidos a exames complementares específicos,
como carga viral e contagem de CD4/CD8, além de Parecer à Clínica Especializada, a fim de
assegurar que mantêm competência imunológica e que não houve evolução para SIDA.
Em virtude de possíveis efeitos colaterais e na hipótese de início recente de
Terapia Antiretroviral (TARV), o militar será considerado inapto nesta IS. Nas próximas IS,
tendo havido boa adaptação à TARV e resposta satisfatória e não havendo outro motivo para
inaptidão, o militar poderá ser considerado apto para a finalidade.
Caso a positividade no teste anti-HIV ocorra na presente avaliação, somente será
exarado laudo após realização dos exames de carga viral e contagem de CD4/CD8 e Parecer à
Clínica Especializada.
Nos casos de países que possuam restrições à entrada em seu território de
portadores do vírus HIV, não havendo contra-indicação médica ao desempenho da missão
após a avaliação médico pericial, o laudo será de aptidão, devendo, no entanto, constar da
mensagem de conclusão que o militar apresenta condição médica restritiva ao ingresso no
país-sede da missão.
III) Missões com duração superior a três meses de qualquer natureza:
Nas missões cujo período de permanência ultrapasse três meses, o militar deverá
ser submetido à IS, cuja validade será de três anos, substituindo o controle periódico cabível,
exceto o anual para Atividades Especiais.
Os exames complementares exigidos estão contidos no Anexo O, podendo ser
solicitados outros julgados pertinentes pelo perito para conclusão do laudo.
O pessoal designado para exercer Atividade Especial no exterior, cujo controle
anual expire durante o período de comissão, deverá ser submetido a exame médico
correspondente no país onde cumprir a missão, e remeter o mesmo à JSAE/CPMM para
homologação administrativa.
Nas IS para Missões Operativas da OTAN, os procedimentos periciais referentes à
NÍVEIS CRITÉRIOS
4.5.2 - Competência
São competentes para efetuar as perícias menores em militares os médicos da
guarnição ou o MPI da OM do militar.
4.5.3 - Normas para Realização de Perícias Menores
Os médicos deverão avaliar, criteriosamente, as condições de saúde dos militares, no
sentido de verificar a real necessidade de restrições ou dispensa médica total ou parcial,
evitando-se assim concessões desnecessárias. A dispensa médica para militares poderá ter a
duração de 20 dias prorrogáveis por mais 10 dias. A dispensa de serviço em decorrência de
convalescença para militares poderá ter a duração de até 15 dias prorrogáveis apenas por mais
15 dias, devendo ser comunicado os prazos de início e término às OM interessadas, pelos
Hospitais Navais envolvidos. Caso a internação não tenha ocorrido em Organização de Saúde
da MB, deverá ser realizada a perícia menor, nos mesmos moldes anteriormente descritos,
sendo a comunicação da internação e alta hospitalar de responsabilidade do militar ou
representante legal. Após os prazos máximos permitidos e nos casos que sabidamente os
excederão, os militares deverão ser apresentados à JS, para IS de VDF.
Para as perícias menores está previsto o formulário de dispensa médica e
convalescença previsto no Anexo G , de circulação entre setores de mesma OM ou entre OM
envolvidas no processo, que deverá conter o encaminhamento de setor de pessoal, o parecer
do médico da guarnição ou MPI, com o período de afastamento recomendado, com a data do
exame e com sua assinatura com o carimbo legível, e a assinatura do militar ou servidor civil,
tomando ciência das providências.
CAPÍTULO 5
PROCEDIMENTOS MÉDICO-PERICIAIS PARA INSPEÇÕES DE SAÚDE PARA
VERIFICAÇÃO DE DEFICIÊNCIAS FUNCIONAIS, TÉRMINO DE
INCAPACIDADE E DE RESTRIÇÕES
das funções militares ou que para sua cura total ou parcial, ou para reabilitação para qualquer
função específica, necessite de prazo superior a 36 meses contínuos.
m) No caso dos laudos exarados pela JSAE/CPMM, são admitidos três graus de
Incapacidade Temporária, observadas as seguintes características:
I) Considera-se Incapaz Temporariamente para a Atividade Especial que couber,
estando apto para o SAM sem restrições, aquele militar que. em decorrência da lesão e/ou
patologia, encontra-se restringido de desempenhar uma determinada Atividade Especial,
devido às características e exigências singulares dessa atividade, estando, contudo, sem
restrições para o desempenho de outras atividades comuns à carreira militar;
II) Considera-se Incapaz Temporariamente para a Atividade Especial que couber,
estando apto para o SAM com restrições, aquele militar que, em decorrência de determinada
lesão ou patologia, se acha restringido não só ao exercício temporário da respectiva Atividade
Especial, mas também de determinadas atividades, podendo, no entanto, desempenhar ainda
outras funções militares que não aquelas especificamente discriminadas; e
III) Considera-se Incapaz Temporariamente para a atividade especial que couber e
para o SAM aquele militar que, em decorrência da patologia ou lesão necessita de
afastamento temporário de todas as atividades laborativas.
n) As JS deverão estar atentas para que os prazos máximos de LTS/Restrições não
sejam ultrapassados, devendo encaminhar ex-officio à JSD da área de jurisdição os casos de
incapacidade definitiva.
o) As JS poderão, constatada a irreversibilidade da doença ou lesões, emitir laudos de
incapacidade definitiva antes dos 36 meses regulamentares, especialmente diante de invalidez
ou perspectiva de êxito letal em curto prazo.
p) Ao exarar laudos de incapacidade definitiva, as JS deverão certificar-se da
existência de Atestado de Origem (AO) decorrente de acidente ou doença. Deverão realizar o
Exame de Sanidade, caso não tenha sido realizado, com transcrição obrigatória no TIS
declaratório de incapacidade definitiva, qualquer que seja sua conclusão.
q) Na ausência de AO, se houver dados de convicção quanto ao nexo causal laborativo,
a JS deverá solicitar à OM do militar abertura do referido AO, ou solicitar autorização para
abertura de Inquérito Sanitário de Origem (ISO).
r) Caso a JRS divirja do Exame de Sanidade de um AO, esta poderá solicitar Exame de
Sanidade Contestatório pela JSD, mediante justificativa escriturada no TIS, que deverá ser
remetido por declínio de competência. A JSD e a JSS poderão realizar Exame de Sanidade
Contestatório de AO concluídos por JRS e JSD respectivamente.
s) Os militares portadores de restrições ou com incapacidade temporária deverão ser
inscritos pela OM no programa de reabilitação das deficiências funcionais do militar da ativa,
previsto no Manual Para Aplicação dos Programas de Saúde da Marinha (DSM-1001). Cabe
ao Titular da OM, por intermédio dos Encarregados de Pessoal Militar, solicitar ao SDP o
afastamento do militar em LTSP, bem como promover o atendimento das restrições
temporárias ao pleno exercício de suas funções.
t) Quando as JS revirem laudos exarados por JS/MPI de instância inferior, os militares
permanecerão sob a jurisdição da JS de maior hierarquia funcional até que seja por ela
exarado laudo de incapacidade definitiva, que implicará na reforma do militar, ou que seja
exarado o laudo de aptidão plena para o SAM ou de restrições por tempo indeterminado,
quando então, esses militares voltarão à jurisdição daquelas JS/MPI. A IS para VDF por “Fato
Novo”, de militar em restrições por tempo indeterminado, exaradas por JSD há menos de seis
meses, será realizada nessa instância. Após este prazo, a IS será realizada por JRS.
5.1.5 - Formas de conclusão:
a) “Apto para o SAM”.
b) “Apto para o SAM” (com restrições)”. Lançar as restrições no campo próprio e o
respectivo período e acrescentar o termo “em prorrogação” quando tratar-se de IS para
Término de Restrições.
c) “Apto para o SAM, devendo ser consideradas como LTS as faltas ao serviço, por
motivo comprovado de saúde no período de (dd/mm/aaaa) a (dd/mm/aaaa); e
“Apto para o SAM com restrições (por tempo a declarar, em dias ou meses), devendo
ser consideradas como LTS as faltas ao serviço, por motivo comprovado de saúde no período
de (dd/mm/aaaa) a (dd/mm/aaaa).
d) “Incapaz temporariamente para o SAM, necessitando de (tempo a declarar, em dias
ou meses) de LTS”.
Acrescentar ao final “em prorrogação” quando for IS por Término de Incapacidade.
Na vigência de AO, cujo exame de sanidade ainda não tenha sido realizado, tal
informação deverá ser acrescida no campo “texto complementar” do SINAIS, assim como da
mensagem de conclusão da IS, da seguinte forma:
“A condição atual tem relação com AO em aberto.”
e) “Incapaz definitivamente para o SAM por sofrer de (doença a declarar, por extenso
e CID, referente a um único item do artigo 108 do Estatuto dos Militares), (não) estando
inválido, estando total e permanentemente impossibilitado para todo e qualquer trabalho
(somente nos casos de invalidez) (não) necessitando de internação permanente, (não)
necessitando de assistência ou cuidados permanentes de enfermagem”.
Dentre as possíveis condições motivadoras da incapacidade definitiva, a JS deverá
declarar apenas um dentre os itens abaixo relacionados:
I) ferimento recebido em campanha ou na manutenção da ordem pública;
II) enfermidade contraída em campanha ou na manutenção da ordem pública, ou
enfermidade cuja causa eficiente decorra de uma dessas situações;
III) acidente em serviço;
IV) doença, moléstia ou enfermidade adquirida em tempo de paz, com relação de
causa e efeito a condições inerentes ao serviço;
V) tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna,
cegueira, lepra, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, mal de Parkinson,
pênfigo, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, SIDA (AIDS) e outras moléstias que
a lei indicar com base nas conclusões da medicina especializada; e
VI) acidente ou doença, moléstia ou enfermidade, sem relação de causa e efeito com
o serviço. Os casos de que tratam as subalíneas I, II, III e IV deverão ser comprovados por
Atestado de Origem (AO), Inquérito Sanitário de Origem (ISO) ou Ficha de Evacuação (FE),
em atendimento ao § 1º do artigo 108 do EM. Os termos do acidente, baixa ao hospital,
papeleta de tratamento nas enfermarias e hospitais, e os registros de baixa devem ser
utilizados como meios subsidiários para esclarecer a situação.
Quando se tratar de doença especificada no item V do art. 108 do Estatuto dos
Militares, atender ao disposto no Capítulo específico e respectivas seções da Portaria
Normativa n° 47 de 21/07/2016 do MD.
Ex: “... por sofrer de Insuficiência coronariana crônica, CIDX I25.5 (Cardiopatia
Grave)”.
Caso a doença incapacitante não preencha os critérios da Portaria Normativa n° 47 de
21/07/2016 do MD, a palavra “não”, entre parênteses, será utilizada no laudo conforme
exemplo abaixo:
Ex: “... por sofrer de Doença aterosclerótica do coração, CIDX I25.1 (não é
Cardiopatia Grave)”.
A JS deverá registrar também no TIS a existência de AO, de ISO ou FE. Só deverão
constar no laudo os diagnósticos por extenso relativos ao enquadramento em um único item
do EM, prevalecendo aquele que maiores benefícios propiciar ao inspecionado, sempre que
houver doenças ou lesões que se enquadrem em mais de um item. Os pormenores deste
enquadramento deverão ser claramente anotados na descrição da doença atual, item
“Anamnese Descritiva” do TIS. Não há necessidade de enquadramento legal no laudo,
providência essa de competência dos órgãos de pessoal.
Quando se tratar de diagnóstico psiquiátrico deverá ser lançado, entre parênteses, após
o diagnóstico, se é ou não caso de Alienação Mental.
f) “Incapaz definitivamente para o exercício da especialidade de ............, estando apto
para o SAM (para os casos de militares incapacitados para suas especialidades, porém aptos
para desempenharem outras tarefas militares).
g) Incapaz Temporariamente para (a atividade especial que couber), estando apto para
o SAM, por (especificar o período), por doença (com/sem) relação de causa e efeito com o
Serviço”.
h) “Incapaz Temporariamente para (a atividade especial que couber), estando apto para
o SAM com restrições, por (especificar o período), por doença (com/sem) relação de causa e
efeito com o Serviço. Restrições:....”.
i) “Incapaz Temporariamente para (a atividade especial que couber) e para o SAM, por
doença (com/sem) relação de causa e efeito com o Serviço, necessitando de -------. meses de
LTS”.
j) “Incapaz Definitivamente para (a atividade especial que couber), devendo ser
apresentado ex-officio à JSD/CPMM para avaliação de aptidão para o SAM”.
5.1.6 - Recomendações:
a) recomenda-se extremo cuidado na elaboração do laudo de conclusão, não havendo
CAPÍTULO 6
JUSTIÇA E DISCIPLINA
expressão: “INFORMAÇÃO PESSOAL, (nos termos da Lei nº 12.527/2011 e regulamentada pelo Decreto nº
7.724/2012)".
c) Para a situação especificada na alínea “a” do inciso 6.1.1, as JRS deverão verificar
se os inspecionandos possuem condições psíquicas de autodeterminação e entendimento dos
fatos em que estão envolvidos.
d) Para a situação especificada na alínea “b” do inciso 6.1.1, as JRS devem responder
o mais claro e objetivamente possível aos quesitos formulados pela autoridade competente,
com ênfase no exame psiquiátrico do indiciado/acusado.
e) Para verificar o considerado na alínea “c” do inciso 6.1.1, as JRS deverão adotar os
padrões médicos previstos nas IS pós-admissionais, devendo ser considerados incapazes
aqueles que apresentarem doenças agudas ou crônicas que gerem restrições/LTS no momento
da IS ou que tenham potencial evolutivo.
f) Não deverão constar restrições operativas de militares que estejam custodiados por
ocasião da IS.
g) Os laudos de Apto em IS para Justiça e Disciplina são válidos por trinta dias para
deixar o SAM/SMI/SMV.
6.1.4 - Formas de Conclusão
a) No caso descrito na alínea “a” do inciso 6.1.1 devem ser lavrados TIS que
concluirão com uma das seguintes expressões:
I) “Apto em exame prévio para submeter-se a (Inquérito Policial Militar ou
Conselho de Justificação ou Conselho de Disciplina)”. Acrescentar a expressão “sendo
portador de (nome da doença por extenso e CID, se houver)”. Acrescentar ainda a expressão
“......... de acordo com a DGPM-406”; e
II) “Incapaz em exame prévio para submeter-se a IPM, CJ ou CD, por sofrer de
(nome da doença por extenso e CID)”. Acrescentar a expressão “de acordo com a DGPM-
406”.
Os exames complementares exigidos são os mesmos para controle trienal. Um
parecer psiquiátrico é indispensável.
b) No caso de IS descritas na alínea “b” do inciso 6.1.1, serão lavrados TIS, com
descrição sucinta da anamnese e do exame físico e as respostas aos quesitos formulados pela
autoridade respectiva, cuja transcrição é obrigatória. Este documento não poderá ter quaisquer
rasuras ou ressalvas a carmim.
c) Nos casos descritos na alínea “c” do inciso 6.1.1, sendo desertor sem estabilidade ou
CAPÍTULO 7
PROCEDIMENTOS MÉDICO-PERICIAIS PARA EXCLUSÃO DO SERVIÇO ATIVO
DA MARINHA
CAPÍTULO 8
PROCEDIMENTOS MÉDICO-PERICIAIS PARA INSPEÇÕES DE SAÚDE PARA
CONCESSÃO DE BENEFÍCIOS NA MB
8.1 - ROTINA PARA CONCESSÃO DE BENEFÍCIOS
8.1.1 - Definição
Considera-se IS para concessão de benefícios, a perícia médica eventual que verifica o
estado de saúde atual ou retrospectivo do inspecionado, com a finalidade de enquadrá-lo nas
condições preceituadas na Legislação específica de cada benefício solicitado. Em se tratando
de verificação do estado de saúde retrospectivo para concessão de benefícios, as JS deverão
ter como subsídios dados fidedignos de absoluta convicção, como relatórios médicos, cópias
de prontuários ou exames complementares, não podendo ser considerados dados subjetivos,
tais como informações colhidas na entrevista que não possam ser comprovadas. Para tanto,
preferencialmente, deverão submeter à análise e registrar nos TIS os resumos de cópias de
prontuários médicos autenticados e documentos médico-legais previamente emitidos. Na
impossibilidade da apresentação de documentação original, em virtude de não poder ser
desentranhada de um processo administrativo ou judicial, os documentos deverão ser
autenticados pelo servidor emitente e acompanhados de ofício de apresentação. Em se
tratando de verificação retrospectiva de doença grave especificada em Lei, as JS deverão
observar os critérios definidos pela Portaria Normativa n°47 de 21/07/2016, do MD, para
exprimir, exatamente, quando a respectiva doença passou à condição do amparo legal.
As JRS são competentes para efetuar todas as IS listadas no inciso 8.1.2, exceto a IS
para reavaliação posterior de incapacidade de militar reformado (Revisão de Reforma para
Retorno ao SAM), que é de exclusiva competência das JSD em suas áreas jurisdicionais. Toda
a IS com laudo de benefício favorável a militar, inclusive aquelas cujo laudo seja,
exclusivamente, de preexistência de doença, incapacidade e invalidez, deverá ser avaliada ex-
officio pela JSD da jurisdição para emissão de laudo conclusivo.
8.1.2 - Modalidades de IS
Estão previstas em Legislação específica as seguintes modalidades de IS, com os seus
respectivos propósitos:
a) Auxílio-invalidez de militar inativo – se o militar considerado inválido (na presente
IS ou em IS anterior) necessita de internação permanente em instituição apropriada e/ou de
CAPÍTULO 9
9.1.1 – Definição
c) Nesta perícia, além dos exames básicos solicitados para ingresso no SPG, previstos no
Anexo “O” destas Normas, a JS poderá lançar mão de outros para comprovar, ou não, potenciais
doenças incapacitantes ou que possam ser agravadas pelo exercício da função.
c) anual ou em intervalos menores para os servidores expostos a riscos que possam impli-
car em desencadeamento ou agravamento de doença ocupacional ou profissional e para os porta-
dores de doenças crônicas; e
d) semestral para os servidores que operam com radiações ionizantes e terapia antineo-
plásica. A MB fica desobrigada de realizar EMP nos servidores quando em afastamento não con-
siderado como de efetivo serviço.
9.2.2 - Competência
O EMP do servidor civil compete ao MPI (que equivale ao “Perito Oficial Singular”,
previsto no Decreto n° 7003 de 9 de novembro de 2009), devendo este declinar competência para
a JRS da área de jurisdição, caso observe algum grau de deficiência funcional.
9.2.3 - Realização do EMP
a) Deverá ser utilizado o módulo de EMP da Secretaria de Recursos Humanos do Minis-
tério do Planejamento, Orçamento e Gestão (SRH/MP), disponível no endereço eletrônico
www.siapenet.gov.br. Para acessar este módulo deverão ser observadas as orientações emanadas
pela Diretoria de Pessoal Civil da Marinha (DPCvM).
b) Até que o acesso ao módulo de EMP do Sistema Integrado de Atenção à Saúde do Ser-
vidor (SIASS) esteja disponibilizado para toda a MB, as IS deverão ser registradas em TIS, no
Sistema Informatizado Naval de Inspeções de Saúde (SINAIS), que deverá tramitar de forma
idêntica à prevista para a IS de “Deixar o SPG”. Após auditado e numerado, o TIS DS-1A da OM
de origem deverá ser entregue ao servidor, em substituição ao Atestado de Saúde Ocupacional
(ASO).
c) Os laudos deverão ser informados por mensagem à DPCvM, com informação à OM de
origem.
d) A OM de origem do servidor ao apresentá-lo para o EMP, deverá observar a periodici-
dade de acordo com a exposição ou não a riscos específicos e à faixa etária. Na eventual existên-
cia de exposição ocupacional a riscos à saúde, estes deverão estar especificados no documento de
apresentação.
e) Caso não conste no documento de apresentação a menção de exposição e a descrição
dos agentes químicos ou outros riscos à saúde, os exames médicos a serem realizados nas IS es-
tão relacionados no artigo 6º do Decreto nº 6.856/2009.
f) Na Portaria Normativa nº 4, de 15 de setembro, de 2009 da SRH/MP, constam os exa-
mes complementares a serem realizados nos casos em que o documento de apresentação mencio-
ne exposição a riscos específicos.
9.3.1 - Definição
Trata-se da perícia médica que visa estabelecer os variados graus de aptidão, inaptidão ou
restrições laborativas do SC, observando os seus tratamentos de saúde junto aos médicos
assistentes. Tem caráter eminentemente clínico-funcional, objetivando verificar o grau de
comprometimento de uma enfermidade qualquer sobre a atividade do servidor civil. A
capacidade laborativa dos servidores civis será avaliada segundo os critérios e conceitos
definidos pela Portaria Normativa vigente, da SRH/MP
9.3.2 - Competência
São competentes para proceder tais IS, o MPI ou JRS, conforme for o caso. O afastamen-
to por LTS de até 120 dias, ininterruptos ou não, no período de doze meses, que não se enquadre
no especificado na aliena “d” abaixo será avaliado por MPI e lavrado TIS. Acima deste número
de dias, obrigatoriamente, por JRS, seja qual for o seu prazo de duração, devendo ao OM especi-
ficar que se trata de IS fim término de incapacidade, assim como o período de afastamento con-
cedido por MPI.
9.3.3 - Procedimentos
- o número total de dias de licença, consecutivos ou não, seja inferior a quinze dias, a
contar da data do primeiro afastamento no período de doze meses;
- os Atestados Médicos ou odontológicos sejam de até cinco dias corridos, computados
os fins de semana e os feriados; e
- conste no Atestado a identificação do servidor e do profissional emitente, o registro no
conselho de classe, o nome da doença ou agravo, codificado ou não, de forma legível (§ 2º,
art.4º, do Decreto 7003/2009).
e) Na hipótese do servidor não autorizar a especificação do diagnóstico em seu atestado, o
mesmo deverá submeter-se à IS, ainda que a licença não exceda o prazo de cinco dias.
f) Ainda que configurados os requisitos para a dispensa da avaliação médico-pericial, o
servidor será submetido a IS a qualquer momento, mediante recomendação do MPI ou a pedido
da chefia do servidor.
g) Em virtude dos aspectos a serem analisados e considerados pelas JS na avaliação funci-
onal dos SC e enquadramentos previstos no Manual de Perícia Oficial em Saúde do Servidor Pú-
blico Federal, as OM deverão enviar os ofícios de apresentação às JS com o Anexo X preenchi-
do.
As JS farão constar o relatório completo no campo próprio do TIS DS-1 (SINAIS).Tais
relatos somente são necessários na primeira apresentação à JS, ou quando houver mudança de al-
guns dos critérios, devendo ser citados expressamente quais, ou mudança de jurisdição de JS.
h) Os exames clínico-funcionais deverão visar principalmente os órgãos e sistemas objeto
das queixas por parte do inspecionando, cotejando com a natureza de suas atividades profissio-
nais. Os exames complementares são os mínimos necessários ao preenchimento dos TIS, com
ênfase nos órgãos ou funções que motivaram a LTS, sendo aceitáveis exames externos à MB,
desde que em papel timbrado do serviço que o emitiu, com aposição do carimbo legível com
nome e registro do órgão de regulamentação da profissão do profissional emitente.
i) Considera-se apto para o SPG o SC que se encontre em condições de saúde para cum-
prir com eficiência as atividades já desempenhadas. A presença de doença, por si só, não deter-
mina incapacidade laborativa (salvo em casos de doença infecto-contagiosa de contato social),
sendo de importância a sua repercussão no desempenho das atividades inerentes ao trabalho.
Quando se tratar de recomendações assistenciais, estas devem ser lançadas no campo próprio do
TIS DS-1, não as confundindo com as de caráter restritivo da capacidade laborativa.
j) Está apto para o SPG, com restrições de determinadas atividades do trabalho, o SC que
conseguir desempenhar, sem prejuízo para sua saúde, mais de 70% de suas atividades de traba-
lho, na mesma função. As JS deverão estimar e fazer constar no item específico do TIS (Restri-
OSTENSIVO - 9-5 - REV.7
OSTENSIVO DGPM-406
ções) o período de duração (tempo determinado ou definitivas) e a natureza das restrições, de-
vendo reavaliá-las a qualquer tempo, por ocasião de controle periódico, ou ao término do período
estabelecido, a fim de proporcionar ao servidor civil retorno às suas atividades normais. Neste
caso, as JS deverão transcrever no TIS DS1-A, abaixo do laudo, as anotações do item “Restri-
ções”, descrevendo detalhadamente as limitações laborativas prescritas de acordo com as infor-
mações prestadas no oficio de apresentação. Caso o SC não consiga atender a um mínimo de
70% das atribuições do seu cargo, deverá ser sugerida a sua readaptação, nos termos da legisla-
ção vigente.
k) Considera-se incapaz temporariamente para o SPG o SC que necessite de LTS por
apresentar, no momento da IS, indícios de lesão, doença ou defeito físico considerado curável ou
clinicamente controlável. Nesses casos as JS deverão declarar a incapacidade temporária do ser-
vidor e recomendar LTS de até seis meses por IS, limitada ao máximo de vinte e quatro meses
consecutivos.
Nas reapresentações à JS para reavaliação, o servidor deverá comprovar o tratamento rea-
lizado no período exarado pela JS, mediante relatórios dos serviços onde se trata, com detalhada
evolução naquele período preestabelecido, bem como das terapêuticas utilizadas (médicas, fisio-
terapêuticas, fonoaudiológicas, nutricionais, dentre outras possíveis). A impossibilidade do trata-
mento estipulado e especializado no período previamente estabelecido deve ser relatada pelo (s)
profissional (is) assistente (s), bem como os seus motivos.
l) Considera-se incapaz definitivamente para o SPG, o SC que, no momento da IS, apre-
sente indícios de lesão, doença ou defeito físico incurável e impeditivo ao exercício de suas fun-
ções, insusceptível de reabilitação ou readaptação funcional num prazo igual ou superior a vinte
e quatro meses contínuos, não sendo obrigatório que a doença incapacitante conste do art.186 da
Lei nº. 8.112/90. As JS deverão estar atentas para esse prazo não ser ultrapassado.
m) Sempre que possível, as JS deverão observar o prazo máximo permissível para perma-
nência em LTS, antes de exarar o laudo de incapacidade definitiva, verificando possível reversi-
bilidade da condição motivadora da licença médica.
n) Ao exarar laudos de incapacidade definitiva, as JS deverão certificar-se da existência
ou não de AO referente a acidentes anteriores à IS em andamento. Em caso afirmativo, deverão
realizar o Exame de Sanidade (caso não houver sido realizado), com transcrição obrigatória no
TIS declaratório de incapacidade definitiva, qualquer que seja sua conclusão.
o) Persistindo dúvida mesmo com o AO, de que a moléstia verificada na IS possa ter sido
originada de ato em serviço, ou cabendo contestação do AO concluído por outra JS, esta JS de-
clinará competência para revisão do AO por JSD, redigindo relatório preciso no tocante à dúvida
a ser sanada.
p) O resultado da perícia médica passará a depender do novo exame de sanidade, devendo
tal período ser considerado prorrogação do laudo anteriormente exarado.
q) Quando se tratar de doença especificada no parágrafo 1º, art. 186, da Lei n°
8.112/1990, devem ser atendidos os padrões e critérios estabelecidos no Manual de Perícia Ofici-
al em Saúde do Servidor Público Federal.
r) A JS deverá registrar também no TIS DS-1 a existência de AO ou de ISO. Somente de-
verão constar no laudo os diagnósticos por extenso relativos ao enquadramento em um único
item do RJU, prevalecendo aquele que maiores benefícios propiciar ao inspecionado, sempre que
houver doenças ou lesões que se enquadrem em mais de um item. Os pormenores deste enqua-
dramento deverão ser claramente anotados na descrição da doença atual, item “Anamnese Des-
critiva” do TIS. Não há necessidade de enquadramento legal no laudo, providência essa de com-
petência dos órgãos de pessoal.
s) As mensagens que comunicarem os laudos de apto com restrições à capacidade labora-
tiva deverão especificá-las, bem como o período, ou informar se são definitivas.
t) Permanecerão sob a jurisdição da JSD específica os inspecionados que se encontrarem
em LTS, ou sob restrições da capacidade laborativa, concedidas por essa mesma JS, para todas as
modalidades de IS, até que seja exarado um laudo de incapacidade definitiva, motivando a apo-
sentadoria.
u) Em caso de término de incapacidade (LTS) ou restrições laborativas, o inspecionado
dever ser considerado dispensado de todo o serviço ou mantidas as restrições laborativas, até
emissão, no máximo em quarenta e cinco dias, de novo laudo pela JS respectiva. Em caso de
prorrogação, o órgão de pessoal fará retroagir o início da nova LTS ao primeiro dia subsequente
ao término da LTS anterior.
v) As JRS que concluírem por incapacidade definitiva deverão emitir mensagem à JSD de
sua jurisdição, com informação à DPCvM e OM de lotação do servidor. Na mensagem, deverá
constar o respectivo número de registro da IS no SINAIS. A JSD realizará a apreciação docu-
mental e havendo conformidade, agendará a data da IS de revisão ex-officio. Caso existam even-
tuais discrepâncias, a IS será restituída, cabendo à JRS saná-las e reencaminhar a IS pelo SI-
NAIS. Todos estes procedimentos deverão ser informados por mensagem.
carregados do Setor de Pessoal Civil, sendo recomendável contato formal destes com os setores
assistencial e pericial.
x) Os servidores civis serão apresentados para IS por sua OM, por oficio, onde deverão
ser registradas as datas de início e término dos períodos de LTS eventualmente gozados, bem
como se é necessária perícia hospitalar ou domiciliar (para tal, deve ser anexada ao oficio de
apresentação, uma declaração recente do médico assistente do servidor, informando, textualmen-
te, que o mesmo está recebendo visita médico-assistencial em sua residência) ou readaptação
profissional.
9.3.4 - Formas de conclusão dos laudos:
a) “Apto para o Serviço Público em Geral (SPG)”;
b) “Apto para o Serviço Público em Geral (SPG), com restrições (por tempo a declarar,
em dias ou meses)”. Lançar as restrições no campo apropriado do TIS;
c) “Apto para o SPG com restrições (por tempo a declarar, em dias ou meses), não neces-
sitando de LTS, devendo ser consideradas como LTS as faltas ao serviço, por motivo comprova-
do de saúde no período de (dd/mm/aaaa) a (dd/mm/aaaa), (não se tratando ou tratando-se) de do-
ença adquirida em serviço, (não se tratando ou tratando-se) de doença profissional e (não se tra-
tando ou tratando-se) de doença especificada no parágrafo 1°, do artigo 186, da Lei n°
8.112/1990”.
Esta forma será usada sempre que houver intervalo de dias entre a data de afastamento
do servidor e a data da conclusão da IS, seja ela inicial ou em prorrogação;
d) “Incapaz temporariamente para o Serviço Público em Geral (SPG), por doença (com
ou sem) relação de causa e efeito com o serviço, necessitando de (tempo a declarar, em dias ou
meses) de LTS”. Acrescentar ao final “em prorrogação” quando forem IS por término de incapa-
cidade; e
e) “Incapaz definitivamente para o Serviço Público em Geral (SPG), por sofrer de (decla-
rar somente quando for doença especificada no parágrafo 1º, art. 186, da Lei n° 8.112/1990), do-
ença (com ou sem) relação de causa e efeito com o serviço, (não) estando inválido.".
9.4 - ROTINA PARA READAPTAÇÃO FUNCIONAL
9.4.1 - Definição
Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades
compatíveis com a limitação da capacidade física ou mental, verificada em exame médico
pericial.
9.4.2 - Competência
Estas IS são de competência das JRS.
OSTENSIVO - 9-8 - REV.7
OSTENSIVO DGPM-406
9.4.3 - Procedimentos
a) Após constatação por JS, de incapacidade relativa do servidor em virtude das
limitações impostas por sua doença, este deverá ser encaminhado à área de Recursos Humanos
(Encarregado de Pessoal Civil) para avaliação das atribuições de seu cargo/função, cujo parecer
deverá ser novamente encaminhado à JS.
b) De posse do parecer, (listagem das atribuições do cargo), a JS determinará quais
atribuições podem ou não ser realizadas pelo servidor e emitirá o laudo final fundamentado no
percentual de atividades que o servidor possa exercer.
c) Caso o servidor seja capaz de executar mais de 70% das atribuições do seu cargo,
deverá retornar ao trabalho, na sua própria função, mesmo que seja necessário evitar algumas das
atribuições (Apto para o SPG com restrições).
d) Caso o servidor não consiga atender a um mínimo de 70% das atribuições do seu
cargo, deverá ser sugerida a sua readaptação.
e) Neste caso, o laudo pericial será encaminhado à área de Recursos Humanos
(Encarregado de Pessoal Civil), para indicação dos cargos afins e suas atribuições.
f) A listagem será examinada e avaliada em função das características e habilidades do SC
emanadas pela JS, respeitando as habilitações exigidas para o ingresso e eficiência do serviço
público federal.
g) Depois de ter sido emitido o parecer dos órgãos de Recursos Humanos, e enviado esse
parecer à JS, o servidor retornará à JS que indicará em qual das opções de cargos deverá ser
readaptado.
h) Caso não haja um cargo para o qual o servidor possa ser readaptado, a JS deverá
sugerir a sua aposentadoria por invalidez.
i) As providências necessárias para a readaptação ficam a cargo dos Recursos Humanos.
9.4.4 - Formas de conclusão do laudo
“O servidor está apto a ser readaptado para ____________________________, por ser
portador de _____________________________________________________CIDX
_______________.
9.5 - ROTINA PARA REINTEGRAÇÃO/REDISTRIBUIÇÃO/REMOÇÃO E REVERSÃO
DE SERVIDOR CIVIL
9.5.1 – Definições
a) Reintegração de Servidor Civil
Considera-se IS para reintegração de SC (demissão invalidada por decisão
administrativa ou judicial) a perícia médica que verifica se o inspecionado adquiriu alguma
OSTENSIVO - 9-9 - REV.7
OSTENSIVO DGPM-406
doença no período de tempo entre seu desligamento do SPG e a data considerada para
reinvestidura no cargo anteriormente ocupado. Deve ser sempre observado o TIS de
desligamento do SPG para confrontar com a condição psicofísica atual.
b) Redistribuição de Servidor Civil
Considera-se IS para redistribuição a perícia médica que verifica se o SC, redistribuído
de outro Ministério ou Comando, para o Comando da Marinha ou vice-versa, demonstra
incapacidade física ou mental para o exercício do cargo, objetivando instruir o processo de
redistribuição ou sua anulação.
c) Remoção de Servidor Civil
I) Considera-se IS para remoção a perícia médica que verifica se o SC necessita ser
removido para outra localidade, independente de vaga, por motivo de saúde do servidor, cônjuge,
companheiro ou dependente, comprovado pela JS.
II) Serão observados os seguintes itens para a conclusão do laudo pericial: as razões
objetivas para a remoção (instruído por detalhado parecer do Serviço Social), os benefícios do
ponto de vista médico que advirão dessa remoção com justificativas detalhadas e as
características do local recomendado pelo Parecer Social.
III) No caso de remoção por motivo por doença de pessoa da família caberá à perícia
médica apenas avaliar o estado de saúde do servidor civil e a necessidade do mesmo manter-se
em regular acompanhamento do tratamento de saúde do parente sem afastamento laborativo
(LTSPF).
IV) Em virtude dos concursos públicos de admissão de servidores civis serem para
vagas preestabelecidas e locais predeterminados, deverá constar no parecer emitido pelo Serviço
Social descrição detalhada da situação social motivadora do pedido, antes e posteriormente ao
ingresso. Somente podendo ser levados em consideração, fatores sociais de notória importância
após o ato de investidura.
V) O parecer final sobre o laudo médico pericial para remoção será dado pelo Diretor
do CPMM.
d) Reversão de Servidor Civil
Considera-se IS para reversão de SC a perícia médica que verifica se o servidor,
aposentado por tempo de serviço, apresenta condições clínico funcionais para retornar à sua
função no SPG ou se o servidor, aposentado por invalidez, está totalmente curado da(s)
doença(s) que motivou(aram) essa invalidez, comprovando-se assim a insubsistência do motivo
da aposentadoria. Em ambas as situações deverão ser analisadas outras condições psicofísicas
que porventura tenham surgido e impeçam ou desaconselhe o reingresso no SPG.
OSTENSIVO - 9-10 - REV.7
OSTENSIVO DGPM-406
9.5.2 - Competência
a) As inspeções de saúde de Reintegração, Redistribuição, Remoção, Reversão são de
competência das JRS.
b) Não cabe inspeção de saúde domiciliar para servidores civis cujas finalidades são
administrativas (Reintegração, Readaptação funcional, Redistribuição, Reversão ou Remoção),
pois os mesmos devem estar em condições, no mínimo, de se deslocarem até o trabalho.
9.5.3 - Formas de conclusão dos laudos:
a) “Apto para reintegração/reversão ao Serviço Público em Geral (SPG)”.
Nos casos de incapacidade temporária ou definitiva para o SPG, aplicar os laudos
previstos para Verificação de Deficiência Funcional (VDF-SC);
b) “Apto (ou incapaz) para redistribuição”; e
c) “O (A) Sr. (a) (menor) ................................[(indique – grau de parentesco – nome do
servidor civil/NIP/qualificação funcional) ou (nome do servidor/NIP/qualificação funcional)]
(não) é portador de......................... (doença codificada pelo CID10), sendo necessária (ou
desnecessária) a remoção indicada”.
9.6 - CASOS ESPECIAIS
9.6.1 - Licença à Gestante
a) A Licença à Gestante (LG) será concedida mediante apresentação protocolada à OM de
lotação da SC, de documento médico emitido por especialista em ginecologia-obstetrícia que
comprove a gestação em seu oitavo mês, para iniciar no 1° dia do nono mês de gravidez.
b) Não caberá realização de IS por JS, no caso de gestantes saudáveis que estejam
normalmente desempenhando suas atividades, salvo quando for observado algum grau de
deficiência funcional, patologias decorrentes do estado gestacional ou potenciais riscos à higidez
materno-fetal, devendo ser expressamente descrito no ofício de apresentação à JS tal risco
verificado no ambiente de trabalho.
c) Caso a gestante seja apresentada para verificação de deficiências funcionais (VDF-SC)
por intercorrências durante o período gestacional, e seja observada a necessidade de LTS pela JS,
esta fará constar no TIS o período da incapacidade.
d) Não havendo tempo hábil para reavaliação da servidora, após o período anteriormente
exarado, por ocorrência do parto a termo ou prematuro, esta deverá ser considerada
automaticamente apta para o SPG, em virtude de não poderem se acumular LTS e Licença à
Gestante prevista em Lei.
e) Na ocorrência de parto prematuro, não tendo sido iniciada a LG, esta terá início na data
do evento (parágrafo 2°, art. 207, da Lei n° 8.112/1990).
f) No caso de abortamento, a servidora fará jus a trinta (30) dias de repouso (parágrafo 2°,
art. 207, da Lei n° 8.112/1990). Aplica-se o seguinte laudo:
“Necessita de trinta dias de dispensa médica nos termos do parágrafo 4°, do art. 207, da
Lei n° 8.112/1990, a partir de (dd/mm/aaaa)”;
9.6.2 - Licença de Tratamento de Saúde para Pessoa da Família (LTSPF)
a) Deverão ser observados os procedimentos previstos no Manual de Perícia Oficial em
Saúde do Servidor Público Federal. A concessão de LTSPF exige justificativa quanto à necessi-
dade de acompanhamento do servidor, e somente será deferida se a assistência direta do servidor
for indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo, ou medi-
ante compensação de horário, instruído por detalhado Parecer Social, em cujo laudo deve expres-
samente constar que o requerente “é a única pessoa que tem condições sociais de prestar o apoio
ao familiar doente”.
b) A LTSPF, incluídas as prorrogações, poderá ser concedida a cada período de doze me-
ses, nas seguintes condições:
- por até sessenta dias, consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor; e
- por até noventa dias, consecutivos ou não, sem remuneração;
c) O início do interstício de doze meses será contado a partir da data do deferimento da
primeira licença concedida.
d) A soma das licenças remuneradas e das licenças não remuneradas concedidas no mes-
mo período de doze meses não poderá ultrapassar os limites de sessenta e noventa dias, incluídas
as respectivas prorrogações.
e) A LTSPF poderá ser dispensada de perícia, desde que sejam atendidos os seguintes re-
quisitos:
- o número total de dias de licença, consecutivos ou não, seja inferior a quinze dias, ou
seja, até catorze dias, a contar da data do primeiro afastamento no período de doze meses;
- os atestados médicos ou odontológicos sejam de até três dias corridos, computados os
fins de semana e os feriados.
- conste no atestado o nome da doença ou agravo, codificado ou não, de forma legível.
f) Não há IS fim término de LTSPF. Após o fim do período estipulado pela JS no laudo
pericial e o servidor necessitando maior tempo, poderá ser realizada nova perícia após devida re-
apresentação à JS. Caso a condição motivadora da LTSPF cesse (restabelecimento, falecimento,
etc.), o interessado deverá participar imediatamente à sua OM.
OSTENSIVO - 9-12 - REV.7
OSTENSIVO DGPM-406
9.7.2 - Competência
A competência para realização desta IS é das JRS.
9.7.3 - Procedimentos
Antes da abertura de PA deve ser feito exame pericial preliminar, devendo a JRS
responder aos quesitos do Anexo J. Nesta fase, a OM onde se processará o PA solicitará ao
CPMM a indicação de perito Psiquiatra, a ser designado por Portaria daquele Centro, para
assessorar a JRS. O perito não integrará a JS, mas assinará o formulário na condição de assessor.
Constatada a aptidão para o servidor civil responder a PA, sem outras considerações, a
relação de quesitos respondida instruirá os autos do PA a ser instaurado.
Constatada incapacidade para responder a PA, a JRS deverá recomendar à autoridade que
apresentou o servidor civil a necessidade de submeter-se o inspecionado à IS de VDF, quando
então será avaliado o grau de comprometimento da capacidade laborativa, impeditiva ao pleno
exercício de suas atividades. A recomendação acima referida, caso couber, será feita em seguida
à relação de quesitos respondidos no verso do anexo, e neste caso não será aberto TIS (observar
Anexo J).
No caso de PA instaurado por faltas do servidor civil, constatada uma patologia que
justifique tais faltas, a JS deverá considerá-las como em licença por motivo de saúde, desde a
data do afastamento do trabalho até a conclusão da IS, no máximo de cento e oitenta dias.
9.7.4 - Formas de Conclusão no formulário:
a) “Apto para responder a Processo Administrativo”;
b) “Incapaz Temporariamente para responder a Processo Administrativo por .... meses.”
No caso de Incapacidade Definitiva para responder PA, aplicar as formas de conclusão
previstas no Capítulo 8; e
c) “Incapaz em exame prévio para ser submetido a Processo Administrativo devendo ser
consideradas como em licença as faltas ao serviço por motivo comprovado de saúde, no período
de (data = dd/mm/aaaa) a (data = dd/mm/aaaa), tratando-se (ou não se tratando) de doença
adquirida em serviço (ou doença profissional), tratando-se (ou não se tratando) de doença
específica especificada em lei.
9.8 - ROTINA PARA INSPEÇÕES DE SAÚDE PARA FINS DE DEIXAR O SERVIÇO
PÚBLICO EM GERAL (SPG)
9.8.1 - Definição
São as IS de rotina que visam estabelecer as condições psicofísicas atuais e as
repercussões de doenças e/ou acidente durante o período de atividade do inspecionado. Inclui a
aposentadoria voluntária e a aposentadoria compulsória por idade limite.
OSTENSIVO - 9-18 - REV.7
OSTENSIVO DGPM-406
CAPÍTULO 10
10.1 - DESCRIÇÃO
Há dois tipos de Serviço Militar temporário: o obrigatório e o voluntário.
O Serviço Militar Obrigatório é exclusivo do sexo masculino e inclui os conscritos
convocados aos 18 anos de idade (praças), e os Médicos, Dentistas, Farmacêuticos e
Veterinários (Oficiais), conforme preconizado na Lei do Serviço Militar (LSM) e seu
Regulamento (RLSM). Esse Serviço Militar é conhecido como Inicial (SMI) e tem a duração
média de 12 meses, período em que é realizado o Estágio de Adaptação e Serviço (EAS). Ao
final desse período, os militares são apresentados para IS, com a finalidade de Deixar o SMI.
Caso haja conveniência da Administração Naval e interesse dos militares, os Oficiais também
serão apresentados para prorrogação de tempo de serviço, enquanto as Praças serão
apresentadas com a finalidade de engajamento.
O Serviço Militar para as candidatas do sexo feminino é Voluntário (SMV), porém
segue os mesmos trâmites quanto ao seu término e sua prorrogação, seja para Oficiais ou
Praças.
10.2 - ROTINA PARA INGRESSO NO SMI PARA CONSCRITOS E MDF
De acordo com o Decreto nº 60.822, de 7 de junho de 1967, alterado pelo Decreto nº
63.078, de 05 de agosto de 1968 e Decreto nº 703 de 22 de dezembro de 1992, as Instruções
Gerais para a Inspeção de Saúde de Conscritos nas Forças Armadas (IGISC) balizam os
seguintes procedimentos a serem adotados:
a) Inspeção para Seleção de Triagem: realizada na própria localidade de alistamento e
que se destina a liberar os notoriamente incapazes definitivos para o Serviço Militar (Incapaz
“C”), por meio do exame físico sumário;
b) Inspeção para Seleção Geral e Suplementar: realizada no segundo semestre do ano,
que precede o da incorporação ou matrícula, coordenada pelo Exército Brasileiro (EB) e que
constará de exame psicofísico o mais completo possível, sendo facultativa a solicitação de
exames complementares. Deverão ser observados os padrões e índices constantes nos Anexos
I, II e III da IGISC, bem como as formas de conclusão dos pareceres (laudos); e
reapresentações para IS fim VDF, sem prejuízo da medida administrativa cabível, conforme
preconizado na DGPM-308. A qualquer tempo, por ocasião das reapresentações, as JRS
deverão atentar para a recuperação da capacidade laboral do inspecionado, e, uma vez exarado
o laudo de aptidão para o SMI (Apto A), deverá o militar ser apresentado para IS fim deixar o
SMI. Findo o tratamento, esgotados os recursos terapêuticos disponíveis ou o prazo máximo
da medida administrativa cabível (informado pela autoridade solicitante), permanecendo a
incapacidade laboral, com necessidade de LTS, a JRS avaliará o caso, no sentido de aplicar os
critérios de incapacidade definitiva. Tal orientação aplica-se também aos casos de doença
especificada no item V do art. 108 do Estatuto dos Militares, devendo tal informação constar
da conclusão da IS.
e) A constatação inequívoca, a qualquer tempo, de invalidez (decorrente de qualquer
condição de saúde) ou de incapacidade laboral em caráter definitivo, por doença e/ou sequela
de acidentes relacionados ao serviço (comprovada pelo exame de sanidade do AO) ou
incapacidade laboral por doença especificada no inciso V do art. 108 da Lei nº 6.880/1980,
implica na aplicação do laudo de incapacidade definitiva para o SAM, em observância das
instruções previstas no Capítulo 5 destas Normas.
10.3.3 - Formas de Conclusão
São adotadas as seguintes formas de conclusão:
a) APTO A:
Quando os inspecionados preencherem os requisitos regulamentares, possuindo
boas condições físicas e mentais.
b) INCAPAZ B-1:
Quando incapazes temporariamente por doenças, lesões ou defeitos físicos
recuperáveis em curto prazo. Para efeito de Serviço Militar, este prazo será de um ano.
Deverá ser acrescido no campo “texto complementar” do SINAIS o período de
afastamento recomendado e se há ou não relação com AO em aberto. Tais informações
deverão constar ainda da mensagem de conclusão da IS.
Exemplo: Incapaz B1. Afastamento por 60 dias. A condição atual tem relação com
AO em aberto.
c) INCAPAZ B-2:
Quando incapazes temporariamente por doenças, lesões ou defeitos físicos
recuperáveis em longo prazo. Para efeito de Serviço Militar, este prazo será superior a um
ano.
d) INCAPAZ C:
Quando incapazes definitivamente (irrecuperáveis) por doenças, lesões ou defeitos
físicos, considerados incuráveis ou incompatíveis com o Serviço Militar, conforme o contido
nas IGISC e que não se enquadrem no especificado na alínea “e” descrita acima.
Os laudos Incapaz B1, B2 ou C não demandam revisão ex-officio por JSD,
cabendo aos Comandos dos Distritos Navais as providências administrativas pertinentes.
10.4 - ROTINA PARA CONCLUSÃO DO SMI
Ao final do EAS é realizada IS, com o propósito de verificar se esses militares
apresentam patologias passíveis de amparo legal ou se estão aptos para Deixar o SMI.
10.4.1 - Competência e Procedimentos
Estas IS são de competência dos MPI.
Caso haja AO não concluído, ou seja, evidenciada de maneira inequívoca, a invalidez
decorrente de qualquer condição de saúde ou a incapacidade laboral em caráter definitivo, por
doença e/ou sequela de acidentes relacionados ao serviço (comprovada pelo exame de
sanidade do AO) ou ainda, a incapacidade laboral por doença especificada no inciso V do art.
108 da Lei nº 6.880/1980, será procedido o declínio de competência para JRS, que avaliará a
aplicação do laudo de incapacidade definitiva para o SAM, em observância das instruções
previstas no Capítulo 5 destas Normas.
10.4.2 - Formas de Conclusão
São adotadas as seguintes formas de conclusão:
a) “Apto(a) para deixar o SMI”; e
b) “Apto(a) para deixar o SMI, sendo no entanto portador (a) de CID..., doença com
relação de causa e efeito com o serviço” (laudo a ser aplicado somente em casos de doenças
relacionadas ao serviço, comprovadas por ISO ou AO já concluído, auditado e numerado e
que não gerem incapacidade definitiva).
apresentam padrões de saúde que permitam a sua aptidão para Ingresso no SMV (Oficiais) ou
Engajamento (Praças).
10.5.1 - Finalidade
Em se tratando de oficiais, as IS deverão ser solicitadas pelas OM sob a finalidade:
“Ingresso no SMV”, reservando-se a finalidade “Prorrogação do Tempo de Serviço” para as
IS subsequentes. Em se tratando de praças, a finalidade será “Engajamento”, reservando-se a
finalidade “Reengajamento” para as IS subsequentes.
10.5.2 - Competência e Procedimentos
Estas IS são de competência dos MPI, que deverão observar os padrões e índices
constantes do Anexo N e os exames complementares especificados no Anexo O.
Os casos de Inaptidão (alíneas “b” e “d”) deverão ser encaminhados à JRS, por
declínio de competência.
A aptidão tem validade de três anos, não sendo necessárias para as renovações de
compromisso anual.
10.5.3 - Formas de Conclusão
São adotadas as seguintes formas de conclusão:
a) “Apto(a) para Ingresso no SMV” (oficiais);
b) “Inapto(a) para Ingresso no SMV;
c) “Apto(a) para Engajamento” (praças); e
d) “Inapto(a) para Engajamento”.
CAPÍTULO 11
PROCEDIMENTOS MÉDICO-PERICIAIS PARA INSPEÇÕES
DE SAÚDE EM GRAU DE REVISÃO E RECURSOS
11.1.4 - Finalidade
Deverá ser escriturado no Campo 1 do TIS o código referente “IS em grau de
Revisão”.
discrepâncias apontadas;
V) o Requerimento do interessado, caso seja deferido, também será encaminhado
à OM sede da JSD. Caso contrário, será devolvido à OM do interessado com o respectivo
indeferimento; e
VI) em se tratando de IS para concessão de Benefícios previstos em Lei, a
solicitação de Recurso de Primeira Instância deverá ser feita através da OM que solicitou a IS
recorrida, sendo a determinação de competência dos ComDN, exceto na área do Com1ºDN,
que é de competência do CPesFN/DPCvM e SIPM, conforme couber.
VII) Não caberá requerimento para nova IS de Benefícios, cujas finalidades
tenham sido apreciadas por JS, e ainda esteja dentro do prazo de recurso (cento e vinte dias).
b) Recurso de Última Instância
O Recurso de Última Instância é aquele relativo às IS de militares da ativa ou
inativos, efetuadas por JSD ou JSAE/CPMM. Este tipo de IS é de competência exclusiva da
JSS.
A determinação de IS em grau de Recurso de Última Instância é de competência
exclusiva do DGPM.
Os processos relativos a este tipo de IS serão instruídos, obrigatória e
preliminarmente, de acordo com a seguinte ordenação:
I) Requerimento do interessado ou de seu representante legal, dirigido ao DGPM,
em que conste claramente o endereço residencial do peticionário;
II) o Requerimento deverá ter a finalidade enunciada de modo claro e ser
circunstanciado, a fim de permitir uma completa apreciação do caso pelo DGPM, devendo ser
instruído por documentos que possam dar apoio às pretensões do requerente;
III) a autoridade que encaminhar o requerimento deverá anexar cópia autenticada
do PMI (militares da ativa), efetuar a apuração preliminar sobre as alegações do requerente e
acrescentar comentários sobre atos e fatos administrativos pertinentes;
IV) o Requerimento endereçado à DGPM, com cópia para o SDP e para a DPMM
ou CPesFN, conforme o caso, tramitará via:
- CPMM (que anexará cópia autenticada do TIS mod. DS-1 e um relatório com
a análise preliminar dos fatos pertinentes ao recurso);
- DSM (que emitirá parecer quanto à pertinência do recurso); e
V) caso seja deferido o requerimento pelo DGPM, a JSS procederá a referida IS.
11.2.3 - Finalidade
Deverá ser escriturado no campo 01 do TIS o código referente à: “IS em grau de
Recurso de Primeira”ou “IS em grau de Última Instância”.
11.2.4 - Prazos para Recursos
a) Recurso para candidatos a ingresso: até cinco dias corridos a contar da data da
comunicação do laudo pela JRS, deferido pela OM responsável pelo concurso ou processo
seletivo;
b) Recurso de Primeira Instância referente às IS de militares: até cento e vinte dias
corridos a contar da data da comunicação do laudo pela JRS;
c) Recurso referente às IS de Servidor Civil, pensionistas, dependentes ou parentes de
militares e ex-combatentes: até cento e vinte dias corridos, a contar da data da comunicação
do laudo pela JRS; e
d) Recurso de Última Instância: até cento e vinte dias corridos a contar da data da
comunicação do laudo pela JSD. Não cabe Recurso de Última Instância para IS atinentes a
civis (candidatos; pensionistas; dependentes ou parentes de militares e servidores civis; e
Servidores Civis da MB).
11.2.5 - Procedimentos para Recursos
a) O recurso de Primeira Instância que for requerido dentro do prazo de cinco dias
corridos, a contar da data da comunicação oficial, terá efeito suspensivo sobre a IS contestada,
até a conclusão da IS de recurso pela JSD, cujo laudo passará a prevalecer para todos os fins
legais.
b) Os Recursos de Última Instância não terão efeito suspensivo.
c) O laudo da JSD deverá ser exarado no prazo de trinta dias, a contar do recebimento
do recurso, salvo em caso de impedimento técnico comprovado.
d) O não comparecimento do requerente à JS revisora no prazo de quinze dias
implicará no cancelamento do recurso, prevalecendo o laudo exarado pela JRS. Nesses casos
o cancelamento deverá ser participado à autoridade que deferiu o recurso e ao AMP que
exarou o laudo contestado.
e) Uma vez impetrado Recurso, durante a tramitação do mesmo e até a decisão pela
autoridade competente, não cabem IS para reavaliações que decorram do laudo recorrido,
CAPÍTULO 12
PROCEDIMENTOS MÉDICO-PERICIAIS PARA COMPROVAÇÃO DE
NEXO CAUSAL LABORATIVO
exame de sanidade, auditagem e numeração terão a seguinte distribuição: uma via para a
DPMM, CPesFN ou DPCvM ou DN (SMI/SMV), uma via para o CPMM e a terceira para o
interessado.
c) As assinaturas, apostas diretamente e sem a utilização de papel carbono, referentes
ao Examinador e ao Comandante ou Diretor, devem ser acompanhadas pelos nomes digitados
ou por aposição de carimbo. A via do interessado somente será entregue ao mesmo após
numeração pelo CPMM. Convém anexar ao PMI cópia xerográfica autenticada de todo AO
lavrado, mesmo sem Exame de Sanidade.
12.1.5 - Escrituração das Folhas 1 e 2 do AO
a) AO (Acidente)
Folha 1
I) Registro Testemunhal
- Será preenchido com a maior fidelidade possível, descrevendo as
circunstâncias nas quais se deu o acidente (dinâmica do acidente, regiões corporais atingidas,
sem declarar diagnóstico – que é competência exclusiva do profissional médico), com as
assinaturas das testemunhas do fato.
- Nos acidentes em via pública, além da declaração das testemunhas deverá
constar necessariamente o Registro de Ocorrência Policial e/ou Boletim de Atendimento de
Saúde.
- As assinaturas das testemunhas devem ser acompanhadas pelos nomes
digitados ou manuscritos em letra de forma, e com as respectivas identificações. No caso de
testemunhas não pertencentes aos quadros da MB, deverão ser transcritos o número do cartão
de identidade e o órgão emissor.
- Se não houver testemunhas, a autoridade que assina a autenticação fará as
observações cabíveis, utilizando o próprio espaço destinado às assinaturas das testemunhas.
II) Autenticação- Pela autenticação, o Comandante ou Diretor da OM reconhece a
autenticidade dos fatos e as assinaturas das testemunhas, bem como declara se o acidente foi
ou não decorrente de crime, transgressão disciplinar, imprudência ou desídia do acidentado,
assim como declara se o mesmo foi ou não decorrente de ato em serviço.- Não são
considerados como em serviço, os acidentes decorrentes de crime, transgressão disciplinar,
imprudência ou desídia do militar acidentado ou de subordinado seu, com sua aquiescência.
Esses casos serão apurados por Sindicância ou IPM para esse fim mandado instaurar. Ainda
assim, será lavrado o competente AO, e tais situações deverão ser expressamente descritas
pelo Encarregado de Sindicância ou IPM, cuja solução será anexada ao AO.
- Os AO deverão ser lavrados em quaisquer acidentes, inclusive naqueles sem
nexo causal com o serviço, a fim de patentear esse fato, evitando pretensões descabidas no
futuro.
- No caso de falecimento do acidentado em situação considerada como acidente
em serviço e que seja possuidor de AO, com ou sem Exame de Sanidade efetuado, o referido
documento será juntado aos Autos de Sindicância ou IPM, porventura existente.
Folha 2
III) Registro Médico/Odontológico
- Será preenchido em sequência ao registro testemunhal e à autenticação, e
deverá conter as constatações de ocorrências médicas/odontológicas decorrentes do acidente,
cotejando a dinâmica do fato ao exame clínico detalhado das regiões corporais afetadas a ser
transcrito.
- Deverão ser lançados a data e o local da prestação do primeiro atendimento,
o tratamento realizado e a data na qual o campo foi assinado.
b) AO (Doença)
Folha1
I) Laudo Médico/Odontológico
Será preenchido por médico/cirurgião dentista militar ou civil da MB ou
médicos/cirurgiões dentistas militares de outras corporações, por ocasião do diagnóstico de
patologias ocupacionais ou do trabalho, que tenham relação com as atividades
desempenhadas, corroborado por dados da literatura especializada.
Deverão ser descritas as lesões ou perturbações mórbidas encontradas,
concluindo com diagnóstico preciso, lavrado por extenso.
Em casos de doenças endêmicas ou epidêmicas, supostamente contraídas em
serviço, o AO deverá ser remetido à DSM para parecer conclusivo.
Não é pertinente a abertura de AO em doenças iatrogênicas e complicações de
procedimentos médicos, diagnóstico e/ou terapêutico.
II) Autenticação
O Comandante ou Diretor declara que tomou conhecimento do AO relativo ao
seu subordinado, podendo tecer comentários pertinentes, se julgar necessário, no espaço
destinado à “observação”.
12.1.6 - Escrituração do AO
a) Exame de Sanidade
I) O exame de sanidade será procedido, para verificação da cura ou consolidação
das lesões, até a ocasião do desligamento do SAM ou SPG, inclusive para constatação de
incapacidade definitiva.
II) É recomendável que se aguarde a evolução das lesões ocorridas, no sentido da
cura ou irreversibilidade, antes de encaminhar os militares ou servidores civis às JS.
III) O estabelecimento de nexo causal entre o acidente ou doença, descritos na
folha 1 e as lesões/doença evidenciadas requer elementos técnicos objetivos, subsidiados
pelas alterações nos exames clínico e complementares, além da literatura médica.
IV) Os Exames de Sanidade realizados por JRS poderão ser revistos por JS de
instância superior, se forem considerados tecnicamente inconsistentes. A finalidade do Exame
de Sanidade Contestatório é estabelecer ou descaracterizar a relação entre a dinâmica do acidente
descrito no Registro Testemunhal (Campo I), o descrito no Registro Médico/Odontológico
(Campo III) e as condições de saúde no ato daquele exame contestado. A JS não pode contestar o
estabelecimento do nexo entre o acidente e o serviço, prerrogativa, exclusiva, do Titular da OM.
V) Caso a Junta discordante seja de mesma instância, esta deverá declinar
competência da IS para a instância imediatamente superior juntamente com o AO contestado,
justificando no TIS as razões da discordância.
VI) Ao receber o declínio de competência, a Junta revisora deverá realizar o Exame
de Sanidade Contestatório, caso julgue procedentes as razões alegadas ou caso contrário,
manter o anterior.
VII) Em se tratando de AO já numerado, a JS revisora deverá solicitar as vias já
distribuídas, anexar o Exame Contestatório e enviar à Auditoria para renumeração e
redistribuição. O Exame de Sanidade contestado não deverá ser descartado. Fará parte do
documento como um todo, que deverá constar de: registro testemunhal, autenticação, registro
médico, observação clínica, laudo e o Exame de Sanidade Contestatório realizado pela Junta
12.2.4 - Modelos
Estão relacionados no Anexo R.
12.2.5 - Processualística
a) A solicitação de autorização para abertura de ISO será feita por meio de mensagem
ou ofício endereçado às autoridades competentes, com informação ao CPMM.
b) O Encarregado do ISO, após receber do CPMM a documentação pertinente ao
caso, iniciará seus trabalhos com liberdade de ação quanto à sequência e à oportunidade das
medidas a tomar. Poderá requisitar cópias de prontuários médicos, laudos de exames
complementares e demais documentos considerados necessários.
c) A documentação reunida deverá ser autuada, sendo cada peça numerada e
rubricada pelo Encarregado do ISO. Não deverão ser autuadas as vias originais do ofício e dos
despachos subsequentes que levaram à instauração do ISO, podendo ser autuadas cópias
autenticadas dos mesmos.
d) O relatório deverá fazer um levantamento de todos os documentos colhidos, seja
de que natureza forem, com especial ênfase nos antecedentes patológicos do interessado,
enquanto no SAM, e lesões supostamente resultantes de acidente ou doença. O Encarregado
do ISO concluirá o relatório esclarecendo, ao final, se entende que a lesão ou a doença que
motivou a incapacidade definitiva foi ou não resultante ou consequente de ato em serviço.
Deverão ser observados os dispositivos legais que conceituam "acidente em serviço".
e) O prazo para a conclusão do ISO é de sessenta dias, contados a partir da data de
recebimento da Portaria, prorrogável por mais trinta dias, a critério do CPMM, mediante
solicitação do Encarregado. Em caso de dificuldade impeditiva para a conclusão do relatório,
após avaliação e análise do CPMM, o prazo poderá ser, excepcionalmente, prorrogado por
mais trinta dias.
f) Se forem apontadas testemunhas residindo fora da localidade do Encarregado do
ISO, este deverá encaminhar os quesitos por ofício à autoridade da MB da cidade
considerada. Na ausência de autoridade naval, poderá dirigir-se a qualquer outra autoridade
existente. Esta alínea não se aplica à pessoa objeto do ISO, cujo depoimento deverá ser
prestado pessoalmente.
g) O relatório e demais documentos serão encaminhados ao CPMM, que apreciará o
ISO quanto à forma, conteúdo e conclusão, exarando a devida "Solução", com conhecimento
k) Nos casos de acidente "in itinere", os Encarregados de ISO deverão, sempre que
possível, anexar ao processo o croqui da área geográfica entre o deslocamento do trabalho-
residência/residência-trabalho e o local do acidente.
CAPÍTULO 13
PRONTUÁRIO MÉDICO INDIVIDUAL
respectivas OM. Por ocasião de quaisquer IS, a GS deverá ser encaminhada formalmente para
lançamento do laudo pelo AMP, que deverá restituí-la também por este meio. Observa-se que
para os oficiais RM2 e praças RM2, mesmo em períodos de prorrogação, deverão ser abertas
apenas GS.
13.1.3 - Escrituração
Por ocasião da IS, o militar deverá portar PMI ou GS.
A capa e as folhas de rosto serão preenchidas conforme indicado no próprio PMI.
Todas as páginas serão numeradas e rubricadas por um componente da JS ou MPI e lançado o
NIP do interessado.
As páginas referentes às IS serão escrituradas por médicos componentes de JS ou por
MPI, e deverão conter indicações necessárias, tais como: denominação da JS ou do MPI, data,
finalidade, resultado da IS, assinatura e carimbo do Presidente da JS ou do MPI.
As páginas referentes à Medicina Preventiva se destinam ao registro das vacinações,
laudos radiológicos, resultado do anti-HIV e outros procedimentos atinentes ao assunto,
devendo sempre constar a OM, a data, a assinatura e a identificação do médico que fez o
lançamento (assinatura e carimbo).
Os AO e os respectivos Exames de Sanidade, abertos e realizados em decorrência de
acidentes sofridos em serviço ou de doenças adquiridas em serviço serão lançados de maneira
sucinta nas páginas pertinentes, e assinadas com aposição de carimbo pelo autor da
transcrição. É obrigatório anexar ao PMI cópia xerográfica autenticada de todo AO lavrado,
mesmo sem Exame de Sanidade. Caso ainda não tenha sido aberto o AO, o registro do
acidente (ou da doença) deverá ser lançado em página do “Histórico Médico”, descrevendo-se
a ocorrência, local, lesões observadas, tratamento e comunicação à autoridade competente.
No “Histórico Médico” o médico assistente deverá registrar, de forma resumida,
somente as alterações encontradas no exame físico e exames complementares, o diagnóstico
firmado ou de probabilidade e o tratamento instituído ou efetuado.
Sempre que for emitido parecer de especialista, tal fato deverá ser registrado no PMI,
constando a data da emissão e qual a JS destinatária.
O registro do tratamento dentário será feito pelo Oficial Cirurgião-Dentista, conforme
indicado no próprio PMI.
Os lançamentos deverão ser feitos a tinta azul ou preta, de forma legível e concisa,
sempre com a assinatura, Quadro e Posto do executor, OM e data. Caso haja necessidade de
correções, acréscimos, supressões e emendas, estas deverão ser feitas a carmim, devidamente
indicadas, datadas e assinadas pelo autor.
Além do diagnóstico por extenso deverá ser utilizado o código da Classificação
Internacional de Doenças (CID) atualizado.
No caso de militares da ativa falecidos dentro de OMH do SSM, o PMI deve ser
preenchido de acordo com a Declaração de Óbito e entregue aos familiares mediante contra-
recibo que deverá ficar anexado ao Prontuário Médico Hospitalar.
O acréscimo de folhas, quando necessário, se fará de forma ordenada em relação ao
tópico que aborda.
13.1.4 – Encerramento
CAPÍTULO 14
14.1– Atribuições
A Auditoria Médico-Pericial destina-se a coordenar e orientar os atos médico-periciais
na Marinha do Brasil, por meio da verificação criteriosa da escrituração dos AO, ISO e dos
TIS decorrentes das IS realizadas no SMP.
Cabe ainda à Auditoria do CPMM:
a) emitir Certidão de TIS para fins legais;
b) fornecer cópias ou certidões de documentos médico-periciais (TIS, AO e ISO) para
fins administrativos e judiciais;
c) controlar o arquivamento de documentos periciais (TIS, AO e ISO) de acordo com as
normas vigentes; e
d) emitir pareceres técnicos solicitados por autoridade Judiciária ou da MB atinentes aos
casos periciais.
14.2 - Estrutura
A Auditoria Médico-Pericial da MB está inserida na estrutura administrativa do CPMM.
14.3 - Procedimentos
a) A Auditoria Médico-Pericial deverá proceder à verificação dos TIS, AO e ISO,
observando forma e conteúdo dos atos médico-periciais, que deverão estar de acordo com as
normas preconizadas.
b) Os critérios de escrituração do TIS estão listados no subitem 14.5.
c) Independente da finalidade, todas as IS ao serem concluídas serão numeradas,
devendo ser prontamente impressas, assinadas pelo AMP correspondente e encaminhadas
fisicamente conforme o trâmite preconizado no Anexo M destas Normas. Tal numeração será
automática, uma vez concluída a IS, ou dar-se-á após encaminhamento via SINAIS ao
Departamento de Auditoria, que procederá a análise da conformidade. Nas IS que demandem
revisão ex officio por AMP de instância superior, este último será o responsável por
encaminhá-las para a Auditoria.
d) A numeração automática não isenta o AMP da responsabilidade pelos laudos
exarados, que deverão ser justificados de maneira clara, concisa, indubitável e objetiva, à luz
ANEXO A
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA-GERAL DO PESSAL DA MARINHA
DIRETORIA DE SAÚDE DA MARINHA
MPI
JSAE M
ComForAerNav PI
MPI
ComForS
JR M
PI
S
MPI JR
q S
MPI
M
JSD JSD PI
JSAE 2º DN
CPMM CPMM
MPI HNSa JR
(1ºDN) S
M
PI JRS
JR
S JSD JSD
9ºDN
JSD 3º DN
PNMa
9º DN HNNa
Com9D
N
MPI
CPMM MPI
JR JSD JSD JR
M S JSS S M
8º DN 4º DN
PI Com8DN PI
HNBe
JSD
JSD 5º DN
7º DN JSD Deptº
HNBra 6º DN Saúde
HNLa
JR
JR
S JR S
S
MPI
M MPI MPI
PI M
M
PI PI
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA
DIRETORIA DE SAÚDE DA MARINHA
DGPM
DGPM
DSM
DSM
CPMM (JSS)
CPMM (JSS)
CPMM
CPMM
AUDITORIA
AUDITORIA
JRS JSAE ** JRS JRS JRS JRS JRS JRS JRS JRS
JRS JSAE (*) JRS JRS JRS JRS JRS JRS JRS
JSAE (*)
MPI MPIq
MPIq MPI MPI MPI MPI MPI MPI MPI MPI
MPI
MPI MPIq MPI MPI MPI MPI MPI MPI MPI MPI
* Área do 1ºDN
** JSAE ComForAerNav e ComForS.
OSTENSIVO -A-2 - REV.7
OSTENSIVO DGPM-406
INFORMAÇÃO PESSOAL,
(nos termos da Lei nº 12.527/2011 e regulamentada pelo Decreto nº 7.724/2012).
ANEXO B
DS-1
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA
DIRETORIA DE SAÚDE DA MARINHA
PRESIDENTE/MPI PRESIDENTE/MPI
Membro Membro
Membro Membro
Membro Membro
Membro Membro
Local/data:
INFORMAÇÃO PESSOAL,
(nos termos da Lei nº 12.527/2011 e regulamentada pelo Decreto nº 7.724/2012).
05 HISTÓRIA PATOLÓGICA PREGRESSA (Qualquer item assinalado com “SIM” deve ser descrito no campo 31 - Anotações Gerais)
SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO
Alergias Dislipidemia Etilismo Internações Rinite
Artropatias D. de Chagas Fraturas D.Imunológicas Sinusite
Asma Brônq. D. Psiquiátrica F. Reumática D.Hematológicas Tabagismo
Cardiopatia D. Neurológica Gestação Nefropatia Transfusões
Catarata D.Pulm.Obs.C. Glaucoma Otites Tuberculose
Cirurgias D. Venéreas Hepatite Parasitoses Medicação
Diabetes Epilepsia Hipertensão Pneumonia Outros
06 SINAIS E SINTOMAS ATUAIS (Qualquer item assinalado com “SIM” deve ser descrito no campo 31 - Anotações Gerais)
SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO
Cefaléia Dor Torácica Palpitação Sibilos Zumbido
Disúria Emagrecimento Parestesias Tonteiras
D. Abdominal Epistaxe Pirose Tosse
D. Intestinal Expectoração Sangramentos Vômitos
07 BIOMETRIA (Resultados anormais devem ser correlacionados com o campo exame clínico e/ou descritos no campo 31 - Anotações Gerais.)
7.1 Altura 7.2 Peso 7.3 IMC 7.4 Temp. 7.5 Constituição
Magra Normal Sobrepeso Obeso Obes. Morb.
7.7 Presão Arterial (mmHg) 7.7 Pulso (bpm)
Deitado/Sentado Em pé Após Esforço Deitado Em pé Após esforço Normalização
08 EXAME CLÍNICO (Qualquer item assinalado como “A” (anormal), deve ser escrito no campo 31 – Anotações Gerais.)
A N A N A N
09 EXAME OFTAMOLÓGICO
09.1 Visão Para Longe (Tabela de SNELLEN) 09.2 Visão Para Perto (Tabela de JAEGER) 09.3 Visão de Cores
Sem Correção Com Correção Sem Correção Com Correção Teste Usado:
OD 20/ 20/ J: J: Resultado:
OE 20/ 20/ J: J: Placas: Erros:
INFORMAÇÃO PESSOAL,
(nos termos da Lei nº 12.527/2011 e regulamentada pelo Decreto nº 7.724/2012).
10 AUDIOMETRIA
DB 250 500 750 1000 1500 2000 3000 4000 6000 8000
OD
OE
CONFIDENCIAL, quando preenchido. Rubrica do Pres. da JS ou MPI
11 EXAME ODONTOLÓGICO
11.1 ODONTOGRAMA
11.2 PROCEDIMENTOS
11.3 – Dentes 11.4 – Faces 11.5 - Inspeção Odontológica
EXAMES COMPLEMENTARES
12 HEMATOLOGIA
Grupo Fator Rh. Hemat. Hb. Htc.
VHS VCM. HCM CHCM
Leuc. Bas. Eos. Meta. Miel.
INFORMAÇÃO PESSOAL,
(nos termos da Lei nº 12.527/2011 e regulamentada pelo Decreto nº 7.724/2012).
13 EXAME DE URINA
13.1 Caracteres Gerais 13.3 Microscopia do Sedimento ( Aumento 400 x )
PH. Densidade Piócitos Hemácias Células
13.2 Elementos Anormais Cilindros Tipo de Cilindros
Proteínas Cristais Tipo de Cristais
Glicose Muco Filamentos
Corpos Cetônicos Flora Bacteriana Tipo de Flora
Bilirrubina Leucócitos Tipo de Leucócitos
Sangue 13.4 Aspectos Físicos
Nitrito Cor Aspecto Depósito Cheiro
Urobilinogênio
Qtd. Urobil.
OBS:
14 BIOQUÍMICA
Glicose Uréia Creatinina Acido Úrico
Colesterol HDL LDL Triglic. PSA
OBS:
INFORMAÇÃO PESSOAL,
(nos termos da Lei nº 12.527/2011 e regulamentada pelo Decreto nº 7.724/2012).
ANEXO C
DS-1A
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA
DIRETORIA DE SAÚDE DA MARINHA
Período: meses.
04 AUTENTICAÇÃO DO DOCUMENTO 04.1 – Homologação Do Documento
PRESIDENTE/MPI PRESIDENTE/MPI
Membro Membro
Membro Membro
Membro Membro
Membro Membro
Local/data:
ANEXO D
CLÍNICA/SERVIÇO: _____________________
NOME______________________________________________________________________
GRAU HIERÁRQUICO/CAT.FUNC.___________________________________________
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES________________________________________
(situação administrativa: compulsória, licenciamento, punições, movimentações, etc.)
____________________________________________________________________________
HISTÓRICO:
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
PARECER OU RESULTADO DE EXAME
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
Encerrar com local, data, assinatura do chefe de clínica ou serviço.
INFORMAÇÃO PESSOAL,
(nos termos da Lei nº 12.527/2011 e regulamentada pelo
Decreto nº 7.724/2012).
ANEXO E
I - REGISTRO TESTEMUNHAL
___________________________________________________________________________
1ª Testemunha(posto/graduação, NIP, nome completo legível e assinatura)
___________________________________________________________________________
2ª Testemunha (posto/graduação, NIP, nome completo legível e assinatura)
II - AUTENTICAÇÃO
_____________________________________
OM, local e data da lavratura do documento
_____________________________________
Assinatura do Diretor ou Comandante da OM
INFORMAÇÃO PESSOAL,
(nos termos da Lei nº 12.527/2011 e regulamentada pelo
Decreto nº 7.724/2012).
___________________________________________________________________________
(Nome completo do acidentado)
_________________________________ _______________________
(Grau Hierárquico/Cat. Funcional) (NIP/Matrícula)
Após exame clínico, relativo ao registro testemunhal acima descrito, constatei as seguintes
alterações no exame físico e/ou complementares:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
_______________________________________________________________
OM, local e data onde foi realizado o atendimento médico relativo ao acidente descrito no registro testemunhal
___________________________ _____________________________
Nome completo e Posto do Examinador Assinatura do Examinador
Observações:
a) Descrição de atendimento médico/odontológico decorrente de acidente, efetuado em
organização de saúde extra-MB, deverá ser realizada por transcrição do exame clínico
descrito no respectivo Boletim de Atendimento;
b) O registro médico/odontológico, por transcrição de dados de exame realizado por outro
profissional de saúde, no âmbito da MB ou em organização de saúde extra-MB, deve ser
exatamente como consta no Boletim de Atendimento;
c) Nos casos acima descritos, o nome completo e registro profissional (CRM/CRO) do
examinador que fez o primeiro atendimento devem constar na descrição, além dos dados
do transcritor.
INFORMAÇÃO PESSOAL,
(nos termos da Lei nº 12.527/2011 e regulamentada pelo
Decreto nº 7.724/2012).
IV - EXAME DE SANIDADE
___________________________________________________________________________
(Nome completo do acidentado)
_______________________________ _________________________
(Grau Hierárquico/Cat.Funcional) (NIP/Matrícula)
V - OBSERVAÇÃO CLÍNICA
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
VI - LAUDO
_____________________________
JS, OM, Local e data
____________________________________
____________________________________
____________________________________
INFORMAÇÃO PESSOAL,
(nos termos da Lei nº 12.527/2011 e
regulamentada pelo Decreto nº 7.724/2012).
CARIMBO DA ANEXO F
OM ONDE FOI
LAVRADO O MARINHA DO BRASIL DS-4
AO DOENÇA DIRETORIA-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA
DIRETORIA DE SAÚDE DA MARINHA
ATESTADO DE ORIGEM
(DOENÇA)
I - LAUDO MÉDICO/ODONTOLÓGICO
Diagnóstico:____________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________ __________________________________
(OM, local e data) (Assinatura do Examinador)
II- AUTENTICAÇÃO
____________________________ ______________________________
(OM, local e data) (Assinatura do Comandante da OM)
Data: _____/_____/_______.
________________________________
(Assinatura do responsável pelas informações epidemiológicas)
INFORMAÇÃO PESSOAL,
(nos termos da Lei nº 12.527/2011 e regulamentada pelo
Decreto nº 7.724/2012).
IV - OBSERVAÇÃO CLÍNICA
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
V - LAUDO
_____________________________________
(JS, OM, local e data) ____________________________________
____________________________________
(assinatura do Presidente da JS)
____________________________________
(assinatura de membro da JS)
____________________________________
(assinatura de membro da JS)
INFORMAÇÃO PESSOAL
(nos termos da Lei nº 12.527/2011 e regulamentada pelo
Decreto nº 7.724/2012).
ANEXO G
____________________________________
Assinatura do solicitante
*****************************************************************************************
Do: Encarregado da Divisão de Pessoal
Ao: Médico encarregado da Perícia Menor
____________________________________
Assinatura e carimbo do Encarregado
**************************************************************************************
Do: Médico encarregado da Perícia Menor
Ao: Encarregado da Divisão de Pessoal
Após exame físico e avaliação médica da situação do militar acima mencionado, sugiro que o mesmo seja
dispensado de _________________________________________________________________ por
_________________________ (_____________________) dias a contar de __________________.
Encaminhar Verificação Deficiência Funcional (VDF) ( ) Sim ( ) Não
Data: _______________________________________________________________
Assinatura e carimbo do médico
*****************************************************************************************
OBSERVAÇÃO: o interessado deverá apresentar-se no mesmo dia ao médico encarregado da Perícia Menor,
portando o atestado médico original ou documentação pertinente. Após a conclusão da avaliação do médico, o
periciado deverá dar conhecimento imediatamente ao Encarregado de Divisão e Sargenteante Geral, para
anotações e providências cabíveis
OSTENSIVO - G-1 - REV.7
OSTENSIVO DGPM-406
INFORMAÇÃO PESSOAL,
(nos termos da Lei nº 12.527/2011 e regulamentada pelo
Decreto nº 7.724/2012).
ANEXO H
NOME:____________________________________________________________________
NIP:_______________________________________________________________________
INFORMAÇÃO PESSOAL,
(nos termos da Lei nº 12.527/2011 e regulamentada pelo
Decreto nº 7.724/2012).
ANEXO I
DS-7
Carimbo
da
JS
MARINHA DO BRASIL
PAPELETA DE DISPENSA
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
_____________________________________
(Junta, local e data)
_____________________________________
(Presidente ou membro da JS)
INFORMAÇÃO PESSOAL,
(nos termos da Lei nº 12.527/2011 e regulamentada pelo
Decreto nº 7.724/2012).
ANEXO J
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA
DIRETORIA DE SAÚDE DA MARINHA
IDENTIFICAÇÃO:
NOME:____________________________________________________________________
CATEGORIA FUNCIONAL:__________________________________________________
MATRÍCULA N° ______________________ IDENTIDADE: ________________________
IDADE: _____________ COR: _________ NATURALIDADE: ______________________
ESTADO CIVIL: _____________________ TEMPO DE SERVIÇO: __________________
RESIDÊNCIA: _____________________________________________________________
UNIDADE OU REPARTIÇÃO DE ORIGEM: ___________________________________
3 - O motivo que originou o Processo Administrativo (PA) tem relação de causa e efeito com a
patologia apresentada?
______________________________________________________________________
_______________________________________
(JRS/MPI designado)
_______________________________________
(Perito Psiquiatra)
INFORMAÇÃO PESSOAL,
(nos termos da Lei nº 12.527/2011 e regulamentada pelo
Decreto nº 7.724/2012).
ANEXO K
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA
DIRETORIA DE SAÚDE DA MARINHA
NOME: ________________________________________________________________________
NIP: ________________________ POSTO/GRADUAÇÃO: _____________________________
OM: ________________________________________, encontra-se no _____________________
mês de gestação, devendo ser dispensada, até o término da gestação atual, de:
embarcar em navios ou participar de manobras operativas;
marchas, formaturas, ordem unida, TAF/TFM ou atividades que exijam longa permanência
em pé ou esforço físico excessivo;
dirigir veículos militares;
serviço armado;
( ) serviço (poderão concorrer à escala de serviço até a 28ª semana de gestação, desde que o
serviço não implique nas situações listadas acima);
( ) outros: ________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
Preencher Sim (S) ou Não (N) para os dois últimos itens.
Local, data.
_______________________________________
Assinatura e carimbo do médico
INFORMAÇÃO PESSOAL,
(nos termos da Lei nº 12.527/2011 e regulamentada pelo
Decreto nº 7.724/2012).
ANEXO L
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA
DIRETORIA DE SAÚDE DA MARINHA
Nestes Termos,
Pede deferimento.
______________________________________
(Assinatura do requerente)
(2) ENCAMINHAMENTO:
___________________________________________________________________________
para proceder o exame de saúde, de acordo com o art. 203 da Lei n° 8.112/90.
Comunique-se ao interessado.
________________________________________
(Assinatura da autoridade competente)
INFORMAÇÃO PESSOAL,
(nos termos da Lei nº 12.527/2011 e regulamentada pelo
Decreto nº 7.724/2012).
(4) ENCAMINHAMENTO:
_______________________________________
(Assinatura do médico)
OBSERVAÇÕES:
ANEXO M
1 - TRAMITAÇÃO DE DOCUMENTOS MÉDICO-PERICIAIS
ENDEREÇAMENTO DO OFÍCIO
DOCUMENTO MODALIDADE DE IS
AÇÃO VIA CÓPIA
I) IS C/ TIS DS-1 1) Apto em IS para: 1) CPMM (DS1) ---------- ----------
- Controle Trienal
- Reengajamento
- Anual de Máquinas
- Cursos de Carreira
- Localidade Defic. em Assistência Sanitária
2) Apto e Inapto em IS para: 2) CPMM (DS1) ---------- ----------
- Propelente e explosivos
- Ingresso no SAM/SMI/SMV
- Missão no Exterior
- Missão Antártica
- Tarefa por Tempo Certo (TTC)
- Tarefa por Tempo Determinado (TTD)
- Exame prévio para operar reator nuclear
- Semestral de RX, substâncias radioativas e
Terapia Antineoplásica 3) CPMM (DS1) ---------- ----------
3) Apto após LTS e Restrições de Militares
II) IS C/ TIS DS-1 1) Admissão na EFOMM 1) CIAGA ou CIABA (DS1-A) 1) CPMM (DS1) ----------
+ DS-1-A 2) Incapacidade em IS para: 2) Órgão de Pessoal* (DS1-A) 2) CPMM (DS1) ----------
- Anual de Máquinas
- Cursos de Carreira
- Localidade Defic. em Assistência Sanitária
3) LTS, LTSPF e Restrições de Militares 3) Órgão de Pessoal* ou DN (DS1-A) 3) CPMM (DS1) ----------
4) - Incapacidade Definitiva de Militares (SAM, 4) Órgão de Pessoal* 4) CPMM (DS1) 4) DN (SMI/SMV)
SMI/SMV) (DS1-A) ----------
5) Benefícios 5) Órgão de Pessoal* ou DN ou SIPM ou 5) CPMM (DS1)
OM solicitante ** (DS1-A) ----------
6) - Ingresso no SPG 6) DPCvM (DS1-A) 6) CPMM (DS1)
- Reintegração, Reversão, Readaptação e
Redistribuição de Servidores Civis ----------
7) LTS, LTSPF, Restrições e Apto em VDF 7) OM de Origem (DS1-A) 7) CPMM (DS1)
e após LTS ou Restrições de Serv. Civis ----------
8) L-SMI/SMV e Renovação de Compromisso 8) DN (DS1-A) 8) CPMM (DS1)
9) LSAM 9) Órgão de Pessoal*
III) IS C/ TIS DS-1 1) - Incapacidade Definitiva de Servidores Civis 1) DPCvM (DS1-A) 1) CPMM (DS1) 1) OM de Origem
+2 DS-1-A - Deixar o SPG (DS1-A)
2) Justiça e Disciplina 2) Órgão de Pessoal ou DN (SMI/SMV) - 2) CPMM (DS1) 2) OM de Origem
(DS1-A) (DS1-A) e ***
IV) IS C/ TIS DS-1 1) Apto e Inapto em IS para seleção 1) OM de origem / CTEMSP 1) CPMM (DS1) + 1
----------
......+3 Apêndices I e II complementar e controle de Operador de 1 Apêndice I e II ou III do Anexo Z) Apêndice I e II ou
ou III do Anexo Z Reator Nuclear III do Anexo Z
VI) PAD (2 Anexos J) 1) Processo Administrativo de Civis (PAD) 1) OM de Origem (anexo J) 1) CPMM (Anexo J) ----------
1) Apto em IS para:
- Controle Trienal
- Reengajamento
2) Apto e Inapto em IS para:
- Anual de Máquinas
- Cursos de carreira (exceto atividades especiais)
- Localidade Deficiente em Assistência Sanitária
- Propelente e explosivos
- Missão no Exterior
3) Restrições de Militares Órgão de Pessoal* OM de Origem
4) Incapacidade Definitiva de Militares
5) Deixar o SAM
6) Incapacidade no exercício da especialidade
7) Incapacidade definitiva de Servidores Civis
8) Deixar o SPG
9) Reintegração, Reversão, Readaptação e
Redistribuição de Servidores Civis
10) Processo Administrativo de Civis (PAD)
11) Apto em Exame Médico Periódico de SC
1) Apto e Inapto para Ingresso no SAM/SMI/SMV OM responsável pelo concurso e/ou seleção ----------
1) L-SMI/SMV e Renovação de Compromisso DN e DPMM (se INC DEF com amparo Legal) OM de Origem
ANEXO N
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA
DIRETORIA DE SAÚDE DA MARINHA
O exame deverá ser efetuado exclusivamente por médico devidamente identificado, sendo
vedada a execução por pessoal EF.
c) SENSO CROMÁTICO
Para ingresso em todos os Corpos e Quadros não serão admitidas discromatopsias para as
cores verde e vermelha, definidas de acordo com as instruções que acompanham cada modelo de
teste empregado. Deve ser registrada no campo apropriado do TIS a denominação do teste e
número de erros do inspecionado. O teste deve ser aplicado exclusivamente por médico,
registrando-se no TIS a data e o nome do aplicador, vedada a execução por pessoal EF. Não é
admitido o uso de lentes corretoras do senso cromático para todos os Corpos e Quadros.
d) DENTES
O mínimo exigido é de vinte (20) dentes naturais, dez (10) em cada arcada, hígidos ou
tratados. Para restabelecer as condições normais de estética e mastigação, tolera-se a prótese
dental, desde que o inspecionado apresente os dentes naturais, conforme mencionado.
e) LIMITES MÍNIMOS DE MOTILIDADE
I - Limites Mínimos de Motilidade da Extremidade Superior:
OMBROS = Elevação para diante a 90°. Abdução a 90°.
COTOVELO = Flexão a 100°. Extensão a 15°.
PUNHO = Alcance total a 15°.
MÃO = Supinação/pronação a 90°.
DEDOS = Formação de pinça digital.
II - Limites Mínimos de Motilidade da Extremidade Inferior:
COXO-FEMURAL = Flexão a 90°. Extensão a 10°.
JOELHO = Extensão total. Flexão a 90°.
TORNOZELO = Dorsiflexão a 10°. Flexão plantar a 10°.
f) EXAMES COMPLEMENTARES OBRIGATÓRIOS
- São aqueles previstos no Anexo O;
- Em se tratando de candidatas do sexo feminino, por ocasião da apresentação para a IS,
estas deverão trazer colpocitologia oncótica; USG transvaginal , ou na impossibilidade desta,
USG pélvica; USG de mamas; mamografia (candidatas de 40 anos ou mais), todos realizados
dentro do período de um ano até a data da avaliação na JS. Deverão ser trazidos ainda, todos os
exames complementares atinentes à mastologia/ginecologia que eventualmente tenham
realizado, por ocasião de investigações clínicas.
- A IS para ingresso não tem por objetivo a investigação clínica complementar, ficando a
critério da JS a decisão quanto à solicitação de outros exames além daqueles obrigatórios listados
acima, dentro do prazo estabelecido pelo Órgão responsável pelo processo seletivo.
- Em cumprimento à legislação específica poderão ser realizados exames toxicológicos
dos candidatos/adaptandos, a critério dos Órgãos responsáveis pelos Concursos Públicos,
seguindo o preconizado nos respectivos Editais.
g) ÍNDICES CÁRDIO-VASCULARES
- Pressão Arterial medida em repouso e em decúbito dorsal ou sentado:
SISTÓLICA - igual ou menor do que 140mmHg
DIASTÓLICA - igual ou menor do que 90mmHg
Em caso de índices superiores a estes, deverão ser realizadas mais duas aferições. Na
dependência dos níveis tensionais encontrados, poderão, a critério dos peritos, ser solicitados
outros exames de investigação cardiológica, como M.AP.A, Teste Ergométrico e
Ecocardiograma.
Pulso arterial medido em repouso e em decúbito dorsal ou sentado: igual ou menor que
120 bat/min. Encontrada frequência cardíaca superior a 120 bat/min, o candidato deverá ser
colocado em repouso por pelo menos dez minutos e aferida novamente a frequência, ou
solicitado ECG para análise.
h) ÍNDICE AUDIOMÉTRICO
Para ingresso no CN, EN, EFOMM, EAM, CAP, CPA e CPFN, serão considerados aptos
os candidatos que apresentarem perdas auditivas, sem prótese otofônica em qualquer ouvido, até
40 decibéis (dB), em qualquer das frequências, mesmo que bilaterais, desde que não haja
alteração à otoscopia. Tais parâmetros aplicam-se para Ingresso no SMV (Praças), com idade até
25 anos completos.
Admite-se para ingresso no CSM, QC, Corpo Auxiliar da Marinha (T, CN), CEM e SMV
(Praças) com idade maior que 25 anos e SMV (Oficiais):
Perdas maiores que 40dB e menores ou iguais a 70dB, nas frequências de 4000 a 8000Hz,
desde que satisfeitas as seguintes condições:
• Seja unilateral;
• Apresente otoscopia normal;
• Índice de Reconhecimento da Fala (IRF) para monossílabos maior ou igual a 88%; e
• Apresente Limiar de Reconhecimento da Fala (LRF) menor ou igual a 50 dB.
paralisia de prega vocal, refluxo laringofaríngeo intenso, ocorrência de onda mucosa e quaisquer
alterações que possam interferir na fisiologia vocal ou determinar repercussões funcionais
precoces para o desempenho da atividade de canto. A critério da JS, face à especificidade da
função, poderá ser solicitado Parecer à Fonoaudiologia (especialização em Voz) e/ou
Otorrinolaringologia.
e) Aparelho estomatognático
Estado sanitário bucal deficiente (caracterizado pela presença de cavidades não
restauradas associadas a placa bacteriana, doença periodontal não controlada pelo autocuidado,
ou gengivite em todos os quadrantes associada a cálculo dental em dentes de todos os
quadrantes); infecções, cisto não odontogênico; neoplasias; resto radicular; deformidades
estruturais tipo fissuras labiais ou labiopalatinas não reabilitadas ( a reabilitação eu selamento
ósseo das fissuras labiopalatinas completas deverão ser verificadas por meio de exames
complementares, assim como deverá ser avaliado clinicamente o restabelecimento da função
mastigatória, da respiração nasal, da fonação e da deglutição); disfunção mastigatória causada
por doença sindrômica ou maloclusão; ausência dentária na bateria labial sem reabilitação;
menos de dez dentes naturais em uma das arcadas (o mínimo exigido é de vinte dentes naturais,
dez em cada arcada, os quais deverão estar hígidos, tratados ou com coroa protética provisória ou
definitiva); ausência total de contatos interoclusais em regiões de molares direitos, esquerdos ou
bilateralmente.
O exame descritivo do aparelho estomatognático deverá ser realizado obrigatoriamente
por cirurgião-dentista, cujo nome e inscrição no CRO constarão no TIS.
f) Pele e Tecido Celular Subcutâneo
Infecções crônicas ou recidivantes, inclusive a acne com processo inflamatório agudo ou
dermatose que comprometa o barbear; micoses, infectadas ou cronificadas; parasitoses cutâneas
extensas; eczemas alérgicos; expressões cutâneas das doenças autoimunes, excetuando-se
vitiligo, manifestações das doenças alérgicas; ulcerações e edemas; cicatrizes deformantes, que
poderão vir a comprometer a capacidade laborativa; afecções em que haja contra-indicação a
exposição solar prolongada.
As tatuagens que contrariem o disposto nas Normas para Apresentação Pessoal de
Militares da MB ou façam alusão a ideologia terrorista ou extremista contrária às instituições
democráticas, a violência, a criminalidade, a ideia ou ato libidinoso, a discriminação ou
preconceito de raça, credo, sexo ou origem ou, ainda, a ideia ou ato ofensivo às Forças Armadas,
por si só, não constituem causa de inaptidão, do ponto de vista médico-pericial, devendo no
entanto tal informação constar do TIS, assim como do texto da Mensagem de conclusão da IS,
cabendo ao Órgão responsável pelo Concurso/Processo Seletivo a decisão quanto à exclusão ou
não do candidato, com base no disposto na Lei nº 12.704 de 2012.
g) Pulmões e Parede Torácica
Deformidade relevante congênita ou adquirida da caixa torácica com prejuízo da função
respiratória; infecções bacterianas ou micóticas; distúrbios ventilatórios, obstrutivos ou
restritivos, hiperreatividade brônquica, história de crises de broncoespasmo ainda na
adolescência, exceto episódios isolados de broncoespasmo na infância, com prova de função
respiratória atual normal, sem uso de medicação específica; fístula e fibrose pulmonar difusa;
tumores malignos e benignos dos pulmões e pleura, anormalidades radiológicas, exceto se
insignificantes e desprovidas de potencialidade mórbida e sem comprometimento funcional.
h) Sistema Cárdio-Vascular
Anormalidades congênitas ou adquiridas; infecções, inflamações, arritmias, doenças do
pericárdio, miocárdio, endocárdio e da circulação intrínseca do coração; anormalidades do feixe
de condução e outras detectadas no eletrocardiograma desde que relacionadas a doenças
coronarianas, valvulares ou miocárdicas; doenças oro-valvulares; síndrome de pré-excitação;
hipotensão arterial com sintomas; hipertensão arterial; níveis tensionais arteriais acima dos
índices mínimos exigidos, em duas das três aferições preconizadas; doenças venosas, arteriais e
linfáticas. São admitidas microvarizes, sem repercussão clínica;
O prolapso valvar sem regurgitação e sem repercussão hemodinâmica verificada em
exame especializado não é condição de inaptidão. Na presença de sopros, é imperativo o exame
ecocardiográfico bidimensional com Doppler.
i) Abdome e Trato Intestinal
Anormalidades da parede, exceto as diastases dos retos abdominais, desde que não
comprometam a capacidade laboral; visceromegalias; infecções, esquistossomose e outras parasitoses
graves; micoses profundas; história de cirurgias que alterem de forma significativa a função
gastrointestinal (apresentar relatório cirúrgico, com descrição do ato operatório); doenças hepáticas e
pancreáticas, exceto as desprovidas de potencialidade mórbida (ex: Síndrome de Gilbert, doença
policística hepática); doenças inflamatórias intestinais ou quaisquer distúrbios que comprometam, de
forma significativa, a função do sistema.
j) Aparelho Geniturinário
Anormalidades congênitas ou adquiridas da genitália, rins e vias urinárias, exceto fimose
OSTENSIVO - N-6 - REV.7
OSTENSIVO DGPM-406
s) Condições Ginecológicas
Lesões de colo, corpo e trompas uterinos, ovários, vulva, vagina, alterações mamárias e
outras anormalidades adquiridas, todas essas, exceto se insignificantes e/ou desprovidas de
potencialidade mórbida.
t) Outras condições
Doenças ou condições eventualmente não listadas nas alíneas anteriores, detectadas no
momento da avaliação médico-pericial, poderão ser causa de Inaptidão, se, a critério da JS forem
potencialmente impeditivas ao desempenho pleno das atividades militares. Qualquer condição
que demande tratamento cirúrgico para sua correção constitui causa de inaptidão, assim como a
vigência de pós operatório cujo restabelecimento para atividades plenas de esforço ultrapasse o
prazo limite para o resultado da Seleção Psicofísica. História pregressa de cirurgia sem a devida
comprovação por meio da descrição cirúrgica e do laudo anatomopatológico eventualmente
realizado poderão, a critério da JS, constituir causa de inaptidão.
Doenças, condições ou alterações de exames complementares em que não possa ser
descartada a potencialidade mórbida ou que demandem investigação clínica que ultrapasse o
prazo máximo estipulado para a avaliação psicofísica previsto no Edital do concurso/seleção
constituirão causa de Inaptidão, assim como a positividade para quaisquer das substâncias
testadas nos exame toxicológicos eventualmente realizados.
ANEXO O
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA
DIRETORIA DE SAÚDE DA MARINHA
EXAMES MÍNIMOS INDISPENSÁVEIS À CONCLUSÃO DAS DIVERSAS INSPEÇÕES DE SAÚDE NA MARINHA DO BRASIL
PREVISTAS NESTAS NORMAS
Finalidade da Inspeção de Saúde (IS) Exames mínimos (verificar observações e legenda no final da tabela)
Hemograma completo com plaquetas, glicemia de jejum, dosagem de creatinina, TGO ou AST, TGP
Ingresso no SMV (oriundos do SMI) ou ALT, dosagem do PSA total (1), EAS, anti-HIV (qualquer método, exceto imunocromatografia),
VDRL, audiometria, oftalmologia geral (Acuidade Visual verificada pela tabela de SNELLEN
exclusivo para recrutas do sexo masculino realizada pelo médico perito ou especialista em oftalmologia), raios-X de tórax, ECG, biometria
(peso, altura, IMC, PA e FC) e exame odontológico geral.
Ingresso no SAM e ingresso no SMV Hemograma completo com plaquetas, glicemia de jejum, dosagem de creatinina, TGO ou AST, TGP
(candidatos oriundos do meio civil) ou ALT, dosagem do PSA total (1), dosagens de colesterol total e frações (2), dosagem dos
triglicerídeos (2), EAS, anti-HIV(qualquer método, exceto imunocromatografia (Teste Rápido)),
VDRL, audiometria, oftalmologia geral (Acuidade Visual verificada pela tabela de SNELLEN
realizada pelo médico perito ou especialista em oftalmologia), raios-X de tórax, ECG, biometria
(peso, altura, IMC, PA e FC) e exame odontológico geral; Beta-HCG qualitativo(3); colpocitologia
oncótica(3); USG transvaginal ou pélvica(3); USG de mamas (3) e mamografia (4). Teste
ergométrico para todos os candidatos ao ingresso no SMV que irão exercer atividades na área de
treinamento físico-militar (atletas RM2) e para os demais candidatos quando apresentarem queixas
relacionadas ao aparelho cardiovascular conforme respostas afirmativas do Anexo W, exceto sopro
cardíaco que deverá ser complementado com Ecocardiograma Bidimensional com doppler.
Nasofibroscopia e Videolaringoestroboscopia para os canditados a SG-MU, naipe cantor tenor e
cantora soprano.
Hemograma completo com plaquetas, glicemia de jejum, dosagem de creatinina, dosagem do PSA
total (1), dosagens de colesterol total e frações (2), dosagem dos triglicerídeos (2), EAS, VDRL,
audiometria, oftalmologia geral (Acuidade Visual verificada pela tabela de SNELLEN realizada
Ingresso no SPG
pelo médico perito ou especialista em oftalmologia), raios-X de tórax, ECG, biometria (peso, altura,
IMC, PA e FC) e exame odontológico geral; Beta-HCG qualitativo (3); colpocitologia oncótica(3);
USG transvaginal ou pélvica(3); USG de mamas (3) e mamografia (4).
Hemograma completo com plaquetas, glicemia de jejum, dosagem de creatinina, TGO ou AST, TGP
ou ALT, dosagem do PSA total (1), dosagens de colesterol total e frações (2), dosagem dos
triglicerídeos (2), EAS, anti-HIV, audiometria, oftalmologia geral (Acuidade Visual verificada pela
Engajamento ou Reengajamento (Praças) tabela de SNELLEN realizada pelo médico perito ou especialista em oftalmologia), raios-X de
tórax, ECG, biometria (peso, altura, IMC, PA e FC) e exame odontológico geral; TIG (3);
colpocitologia oncótica (3} e laudo detalhado do exame físico ginecológico e de mamas emitido por
especialista(3); mamografia (4).
Hemograma completo com plaquetas, glicemia de jejum, dosagem de creatinina, TGO ou AST, TGP
ou ALT, dosagem do PSA total (1), dosagens de colesterol total e frações (2), dosagem dos
triglicerídeos (2), EAS, anti-HIV, audiometria, oftalmologia geral (Acuidade Visual verificada pela
Controle trienal tabela de SNELLEN realizada pelo médico perito ou especialista em oftalmologia), raios-X de
tórax, ECG, biometria (peso, altura, IMC, PA e FC) e exame odontológico geral; colpocitologia
oncótica(3)e laudo detalhado do exame físico ginecológico e de mamas emitido por especialista(3);
mamografia (4).
Prorrogação de Tempo de Serviço (Oficiais) Hemograma completo com plaquetas, glicemia de jejum, dosagem de creatinina, TGO ou AST, TGP
ou ALT, dosagem do PSA total (1), dosagens de colesterol total e frações (2), dosagem dos
triglicerídeos (2), EAS, anti-HIV, audiometria, oftalmologia geral (Acuidade Visual verificada pela
tabela de SNELLEN realizada pelo médico perito ou especialista em oftalmologia), raios-X de
tórax, ECG, biometria (peso, altura, IMC, PA e FC) e exame odontológico geral; TIG (3);
colpocitologia oncótica(3) e laudo detalhado do exame físico ginecológico e de mamas emitido por
especialista(3); mamografia (4).
Hemograma completo com plaquetas, glicemia de jejum, dosagem de creatinina, dosagem do PSA
total (1), dosagens de colesterol total e frações (2), dosagem dos triglicerídeos (2), EAS, anti-HIV,
Seleção para Cursos de carreira - exceto de
audiometria, oftalmologia geral (Acuidade Visual verificada pela tabela de SNELLEN realizada
Atividades Especiais (militares com controle
pelo médico perito ou especialista em oftalmologia), raios-X de tórax, ECG, biometria (peso, altura,
periódico vencido)
IMC, PA e FC) e exame odontológico geral; TIG (3); colpocitologia oncótica(3) e laudo detalhado
do exame físico ginecológico e de mamas emitido por especialista(3); mamografia (4).
Hemograma completo com plaquetas, glicemia de jejum, dosagem de creatinina, TGO ou AST(**),
TGP ou ALT(**), dosagem do PSA total (1**), dosagens de colesterol total e frações (2**),
dosagem dos triglicerídeos (2**), EAS(**), anti-HIV (*), audiometria(**), oftalmologia geral
(Acuidade Visual verificada pela tabela de SNELLEN realizada pelo médico perito ou especialista
em oftalmologia), raio-x de tórax (*), ECG(**), biometria (peso, altura, IMC, PA e FC), exame
Operação com Raios-X e Substâncias odontológico geral (*); TIG (3); colpocitologia oncótica(3**) e laudo detalhado do exame físico
Radiativas ginecológico e de mamas emitido por especialista(3**); mamografia (4**).
OBS: 1) (*) periodicidade trienal controlada por registro no campo “HISTÓRICO MÉDICO” do
PMI;
Manipulação e administração de Terapia Hemograma completo com plaquetas, glicemia de jejum, dosagem de uréia, dosagem de creatinina,
Antineoplásica; dosagem do PSA total (1), dosagens de colesterol total e frações (2), dosagem dos triglicerídeos (2),
EAS, anti-HIV, audiometria, oftalmologia geral (Acuidade Visual verificada pela tabela de
SNELLEN realizada pelo médico perito ou especialista em oftalmologia), avaliação da função
hepática (TGO ou AST, TGP ou ALT, Bilirrubinas Totais e frações, Albumina, Fosfatase Alcalina,
Gama-GT e Atividade da protrombina), raios-X de tórax (*), ECG, biometria (peso, altura, IMC, PA
e FC) e exame odontológico geral (*); Beta-HCG; colpocitologia oncótica(3) e laudo detalhado do
exame físico ginecológico e de mamas emitido por especialista(3); mamografia (4).
OBS: (*) periodicidade trienal controlada por registro no campo “HISTÓRICO MÉDICO” do
PMI;
Hemograma completo com plaquetas, glicemia de jejum, dosagem de creatinina, dosagem do PSA
total (1), dosagens de colesterol total e frações (2), dosagem dos triglicerídeos (2), EAS, anti-HIV
(*), audiometria, oftalmologia geral (Acuidade Visual verificada pela tabela de SNELLEN realizada
pelo médico perito ou especialista em oftalmologia), oftalmologia especial (avaliação da Pressão
Intra Ocular – PIO), avaliação da função hepática (TGO ou AST, TGP ou ALT, Bilirrubinas Totais e
Serviço com propelentes OTTO FUELL II frações, Albumina, Fosfatase Alcalina, Gama-GT e Atividade da protrombina), raios-X de tórax,
ECG com D2 longo, biometria (peso, altura, IMC, PA e FC) e exame odontológico geral (*); TIG
(3); colpocitologia oncótica(3) e laudo detalhado do exame físico ginecológico e de mamas emitido
por especialista(3); mamografia (4).
OBS: (*) periodicidade trienal controlada por registro no campo “HISTÓRICO MÉDICO” do
PMI;
Serviço com manipulação de explosivos Hemograma completo com plaquetas, glicemia de jejum, dosagem de creatinina, dosagem do PSA
total (1), dosagens de colesterol total e frações (2), dosagem dos triglicerídeos (2), EAS, anti-HIV
(*), audiometria, oftalmologia geral (Acuidade Visual verificada pela tabela de SNELLEN realizada
pelo médico perito ou especialista em oftalmologia), oftalmologia especial (fundoscopia e
biomicroscopia), avaliação da função hepática (TGO ou AST, TGP ou ALT, Bilirrubinas Totais e
frações, Albumina, Fosfatase Alcalina, Gama-GT e Atividade da protrombina), raios-X de tórax,
ECG com D2 longo, biometria (peso, altura, IMC, PA e FC) e exame odontológico geral (*); TIG
(3); colpocitologia oncótica(3) e laudo detalhado do exame físico ginecológico e de mamas emitido
OBS: (*) periodicidade trienal controlada por registro no campo “HISTÓRICO MÉDICO” do
PMI;
Hemograma completo com plaquetas, glicemia de jejum, dosagem de creatinina, TGO ou AST, TGP
ou ALT, dosagem do PSA total (1), dosagens de colesterol total e frações (2), dosagem dos
triglicerídeos (2), EAS, anti-HIV, audiometria, oftalmologia geral (Acuidade Visual verificada pela
Missão no exterior (duração superior a três
tabela de SNELLEN realizada pelo médico perito ou especialista em oftalmologia), raios-X de
meses, de qualquer natureza )
tórax, ECG, biometria (peso, altura, IMC, PA e FC) e exame odontológico geral e panorâmico das
arcadas dentárias; TIG (3); colpocitologia oncótica(3) e laudo detalhado do exame físico
ginecológico e de mamas emitido por especialista(3); mamografia (4).
Missão no exterior (duração inferior a três Anti-HIV; exame odontológico geral e panorâmico das arcadas dentárias; Caso haja necessidade,
meses desde que o controle trienal esteja outros exames poderão ser solicitados pelo AMP em virtude das peculiaridades de cada missão.
vigente durante toda a missão)
Hemograma completo com plaquetas, glicemia de jejum, dosagem de creatinina, TGO ou AST, TGP
ou ALT, dosagem do PSA total (1), dosagens de colesterol total e frações (2), dosagem dos
triglicerídeos (2), EAS, anti-HIV, audiometria, oftalmologia geral (Acuidade Visual verificada pela
tabela de SNELLEN realizada pelo médico perito ou especialista em oftalmologia), raios-X de
Deixar o SAM, deixar o SMV, deixar o SPG e
deixar o SMI tórax, ECG, biometria (peso, altura, IMC, PA e FC) e ; TIG para as militares/servidoras civis que
estão deixando o Serviço Ativo/Serviço Público e que não serão incluídas na Reserva Remunerada
da Marinha ou quadro de servidoras civis inativas; colpocitologia oncótica(3) e laudo detalhado do
exame físico ginecológico e de mamas emitido por especialista(3); mamografia (4).
Controle anual para serviço em praça de Hemograma completo com plaquetas, glicemia de jejum, dosagem de creatinina, TGO ou AST, TGP
máquinas ou ALT, dosagem do PSA total (1), dosagens de colesterol total e frações (2), dosagem dos
triglicerídeos (2), EAS, anti-HIV (*), audiometria, oftalmologia geral (Acuidade Visual verificada
pela tabela de SNELLEN realizada pelo médico perito ou especialista em oftalmologia), raios-X de
tórax, ECG, biometria (peso, altura, IMC, PA e FC) e exame odontológico geral (*); colpocitologia
oncótica(3) e laudo detalhado do exame físico ginecológico e de mamas emitido por especialista(3);
mamografia (4).
OBS: (*) periodicidade trienal controlada por registro no campo “HISTÓRICO MÉDICO” do
PMI;
Hemograma completo com plaquetas, glicemia de jejum, dosagem de creatinina, TGO ou AST, TGP
ou ALT, dosagem do PSA total (1), dosagens de colesterol total e frações (2), dosagem dos
triglicerídeos (2), EAS, anti-HIV, audiometria, oftalmologia geral (Acuidade Visual verificada pela
Localidade com deficiência em assistência tabela de SNELLEN realizada pelo médico perito ou especialista em oftalmologia) e oftalmologia
sanitária (LDAS) especial (tonometria, fundoscopia e biomicroscopia), raios-X de tórax, ECG com D2 longo,
biometria (peso, altura, IMC, PA e FC) e exame odontológico geral e panorâmico das arcadas
dentárias.; TIG (3); colpocitologia oncótica(3) e laudo detalhado do exame físico ginecológico e de
mamas emitido por especialista(3); mamografia (4).
Hemograma completo com plaquetas, glicemia de jejum, dosagem de uréia, creatinina, ácido úrico,
VDRL, provas de atividade reumática, hepatograma, parasitológico das fezes, dosagem do PSA total
(1), dosagens de colesterol total e frações (2), dosagem dos triglicerídeos (2), EAS, anti-HIV
audiometria, oftalmologia geral (Acuidade Visual verificada pela tabela de SNELLEN realizada
pelo médico perito ou especialista em oftalmologia) e oftalmologia especial (tonometria,
Missão Antártica
fundoscopia e biomicroscopia), raios-X de tórax PA e perfil, ECG com D2 longo, Teste Ergométrico
(após 40 anos ou quando houver indicação clínica), EEG, biometria (peso, altura, IMC, PA e FC) e
exame odontológico geral e panorâmico das arcadas dentárias. TIG (3); colpocitologia oncótica(3) e
laudo detalhado do exame físico ginecológico e de mamas emitido por especialista(3); mamografia
(4).
Hemograma completo com plaquetas, glicemia de jejum, dosagem de creatinina, TGO ou AST, TGP
ou ALT, dosagem do PSA total (1), dosagens de colesterol total e frações (2), dosagem dos
triglicerídeos (2), EAS, anti-HIV, audiometria, oftalmologia geral (Acuidade Visual verificada pela
tabela de SNELLEN realizada pelo médico perito ou especialista em oftalmologia), raios-X de
Justiça e Disciplina (reintegração ou reversão)
tórax, ECG, biometria (peso, altura, IMC, PA e FC) e exame odontológico geral; TIG (3);
colpocitologia oncótica(3) e laudo detalhado do exame físico ginecológico e de mamas emitido por
especialista(3); mamografia (4). O parecer psiquiátrico é indispensável neste tipo de tipo de IS,
principalmente para se verificar imputabilidade ou inimputabilidade do inspecionado.
Hemograma completo com plaquetas, glicemia de jejum, dosagem de creatinina, dosagem do PSA
total (1), dosagens de colesterol total e frações (2), dosagem dos triglicerídeos (2), EAS, VDRL,
audiometria, oftalmologia geral (Acuidade Visual verificada pela tabela de SNELLEN realizada
pelo médico perito ou especialista em oftalmologia), raios-X de tórax, ECG, biometria (peso, altura,
IMC, PA e FC) e exame odontológico geral; colpocitologia oncótica(3) e laudo detalhado do exame
Reversão ao SPG
físico ginecológico e de mamas emitido por especialista(3); mamografia (4).No caso de servidores
civis que foram incapacitados para o SPG (aposentados por invalidez para o Serviço Público),
deverá ser verificada a causa da incapacidade e devidamente investigada se houve cura da condição
incapacitante ou se não apareceram alterações/doenças que contra-indiquem a reversão ao SPG com
consequente aposentaria precoce.
Reversão ao SAM Hemograma completo com plaquetas, glicemia de jejum, dosagem de creatinina, TGO ou AST, TGP
ou ALT, dosagem do PSA total (1), EAS, anti-HIV, audiometria, oftalmologia geral (Acuidade
Visual verificada pela tabela de SNELLEN realizada pelo médico perito ou especialista em
oftalmologia), raios-X de tórax, ECG, biometria (peso, altura, IMC, PA e FC) e exame odontológico
geral; TIG (3); colpocitologia oncótica(3) e laudo detalhado do exame físico ginecológico e de
mamas emitido por especialista(3); mamografia (4). No caso de militares que foram incapacitados
para o SAM (reformados por incapacidade ou invalidez), deverá ser verificada a causa da
incapacidade/invalidez e devidamente investigada se houve cura da condição
Hemograma completo com plaquetas, glicemia de jejum, dosagem de creatinina, TGO ou AST, TGP
ou ALT (exceto para o SPG), dosagem do PSA total (1), EAS, anti-HIV (exceto para o SPG),
VDRL, audiometria, oftalmologia geral (Acuidade Visual verificada pela tabela de SNELLEN
realizada pelo médico perito ou especialista em oftalmologia), raios-X de tórax, ECG, biometria
(peso, altura, IMC, PA e FC) e exame odontológico geral; TIG (3); colpocitologia oncótica(3) e
Reintegração ao SAM ou SPG (por decisão
laudo detalhado do exame físico ginecológico e de mamas emitido por especialista(3); mamografia
administrativa ou por força de decisão
(4).No caso de inspecionados que foram incapacitados/invalidados e cujos laudos prévios
judicial)
motivaram reforma ou aposentadoria, deverá ser verificada a causa da incapacidade/invalidez e
devidamente investigada se houve cura da condição incapacitante ou se não apareceram
alterações/doenças que possam contra-indicar (no caso de reintegração por decisão administrativa)
e/ou que possa orientar o Órgão de Pessoal e futura OM quanto à real capacidade laboral do
inspecionado(no caso de reintegração por força de decisão judicial).
Revisão de reforma para retorno ao SAM Hemograma completo com plaquetas, glicemia de jejum, dosagem de creatinina, TGO ou AST, TGP
ou ALT, dosagem do PSA total (1), EAS, anti-HIV, audiometria, oftalmologia geral (Acuidade
(Benefício) Visual verificada pela tabela de SNELLEN realizada pelo médico perito ou especialista em
oftalmologia), raios-X de tórax, ECG, biometria (peso, altura, IMC, PA e FC) e exame odontológico
geral; TIG (3); colpocitologia oncótica(3) e laudo detalhado do exame físico ginecológico e de
Hemograma completo com plaquetas, glicemia de jejum, dosagem de creatinina, dosagem do PSA
total (1), dosagens de colesterol total e frações (2), dosagem dos triglicerídeos (2), EAS, anti-HIV, ,
Prestação de Tarefa por Tempo certo e oftalmologia geral (Acuidade Visual verificada pela tabela de SNELLEN realizada pelo médico
prorrogações perito ou especialista em oftalmologia), raios-X de tórax, ECG, biometria (peso, altura, IMC, PA e
FC) colpocitologia oncótica (3) e laudo detalhado do exame físico ginecológico e de mamas emitido
por especialista(3); mamografia (4).
Hemograma completo com plaquetas, glicemia de jejum, dosagem de creatinina, dosagem do PSA
total (1), dosagens de colesterol total e frações (2), dosagem dos triglicerídeos (2), EAS, anti-HIV,
oftalmologia geral (Acuidade Visual verificada pela tabela de SNELLEN realizada pelo médico
Contratação por tempo determinado
perito ou especialista em oftalmologia), raios-X de tórax, ECG, biometria (peso, altura, IMC, PA e
FC) colpocitologia oncótica (3) e laudo detalhado do exame físico ginecológico e de mamas emitido
por especialista(3); mamografia (4).
Hemograma completo com plaquetas, glicemia de jejum, dosagem de creatinina, dosagem do PSA
total (1), dosagens de colesterol total e frações (2), dosagem dos triglicerídeos (2), EAS, anti-HIV,
Designação de militares RM1 para função de oftalmologia geral (Acuidade Visual verificada pela tabela de SNELLEN realizada pelo médico
atividade perito ou especialista em oftalmologia), raios-X de tórax, ECG, biometria (peso, altura, IMC, PA e
FC) colpocitologia oncótica (3) e laudo detalhado do exame físico ginecológico e de mamas emitido
por especialista(3); mamografia (4).
Benefícios Não existem exames laboratoriais ou complementares necessariamente obrigatórios, salvo casos de
doenças que necessitem tal comprovação. O AMP deverá realizar a avaliação da capacidade de
trabalho do inspecionado, baseado nas alegações da entrevista, nos exames apresentados, nos
documentos médico-legais apresentados (atestados, relatórios, laudos médicos etc), no exame
clínico voltado para a(s) finalidade(s) do(s) benefício(s) para o(s) qual(is) o inspecionado foi
apresentado. Os padrões e critérios para cada finalidade estão descritos no Capítulo específico destas
Normas. As doenças graves especificadas em Lei deverão sempre ser avaliadas à luz da Portaria
Normativa do Ministério da Defesa e suas alterações vigentes.
OBSERVAÇÕES:
1) É facultado ao AMP solicitar exames que não estejam descritos na tabela acima;
2) Para que o laudo médico-pericial seja emitido, os AMP deverão levar em consideração EXAMES LABORATORIAIS colhidos em, no
máximo, 3 (três) meses anteriores à data da conclusão da perícia. Se durante esses 3 (três) meses surgir intercorrência clínica para a qual
seja julgada necessária investigação, ou sejam identificados resultados laboratoriais não compatíveis com o exame clínico, outros exames
poderão ser repetidos ou realizados. O prazo de três meses não se aplica ao Beta-HCG qualitativo realizado por ocasião da IS para
Ingresso no SAM/SMV, que deverá ser colhido em, no máximo, 07 (sete) dias corridos antes data inicial do prazo de Inspeção de Saúde
estabelecido no Cronograma de Eventos do Concurso/Processo Seletivo;
3) Os TIS deverão conter no campo “ANOTAÇÕES GERAIS” dos exames laboratoriais, o nome do laboratório onde foi realizado o exame,
a data da coleta, o número do registro do exame (se houver) e o nome completo e registro profissional do emitente;
4) Os TIS deverão conter no campo “ANOTAÇÕES GERAIS” dos exames laboratoriais de eletroencefalograma (EEG) e eletrocardiograma
(ECG), o nome do local onde foi realizado o exame, a data do exame, o número do registro/atendimento do exame (se houver) e o nome
completo e registro profissional do emitente;
5) Os TIS deverão conter no campo “ANOTAÇÕES GERAIS” dos exames oftalmológicos realizados, o nome completo e registro
profissional do emitente; e
6) Nos casos de VDRL positivos, os AMP complementarão com o FTA-ABS (IgG e IgM) para diagnóstico definitivo;
LEGENDA:
ANEXO P
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA
DIRETORIA DE SAÚDE DA MARINHA
1 - NORMAS GERAIS
1.1 - Os padrões para permanência no SAM, basicamente são os mesmos de ingresso, com a
atenuante do desgaste fisiológico normal em decorrência da idade, bem como maior tolerância
nos índices abaixo mencionados. A avaliação médica, diante de uma deficiência encontrada
no militar, deve considerar o prognóstico, a possibilidade de recuperação, o tempo de serviço,
a especialidade (ou a especialidade principal), o grau hierárquico, bem como a repercussão
nas atribuições do militar. Quanto mais precocemente na carreira forem detectadas causas de
incapacidade, melhores são as chances do militar lograr readaptar-se funcionalmente.
1.2 - Nos casos de IS para o pessoal que manuseia propelente para torpedo "OTTO FUEL II",
as seguintes afecções incapacitam os inspecionados: arritmias persistentes, pressão arterial
sistólica abaixo de 100 mmHg, doenças crônicas de qualquer natureza do aparelho
respiratório, glaucoma, esquistossomose e doenças hepáticas. Verificar especialmente cefaléia,
insônia, doenças da pele, vômitos frequentes, sinusites agudas ou crônicas, e variações rápidas
do peso corporal. Se as regiões palmares apresentarem manchas amarelas, podendo denotar
infração às regras de segurança, o inspecionado deverá ser imediatamente afastado por tempo
variável. A critério da JS; deverá ser aberto AO por doença profissional.
1.3 - Nos casos de IS para o pessoal que manuseia com explosivos, especial atenção deverá
ser prestada às patologias, incluindo fundoscopia, e a verificação de sinais de realização de
cirurgias refrativas, o que incapacitaria o militar para esta função.
2 - ÍNDICES MÍNIMOS
2.1 - Para engajamento do CPCFN e ao término de EAM, reengajamento, controle periódico
de saúde, controle anual de praças de máquinas, operação com raios-X e substâncias
radioativas, conservação de matrícula, designação de militares da RM1 para o SAM,
prestação de Tarefa por Tempo Certo, controle de pessoal para manuseio de propelente
ANEXO Q
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA
DIRETORIA DE SAÚDE DA MARINHA
PADRÕES PARA SELEÇÃO E CONTROLE DE ATIVIDADES ESPECIAIS
Militares que exercem Atividades Especiais deverão ser inspecionados com periodicidade
anual exclusivamente por JSAE ou MPI-Q, ou seja, médicos cursados e qualificados em
medicina de aviação ou medicina de submarino e escafandria (MEDSEK, EMSB, MAVO). Não
compete às JRS ou MPI não qualificados a realização das IS de militares que exercem Atividades
Especiais.
As IS com periodicidade anual ou semestral têm esta validade exigida por contingência da
atividade a que se destinam, porém no que diz respeito ao controle de carreira deverão ser
computadas com validade de três anos pelos Órgãos de Pessoal (DPMM, CPesFN, DN,
conforme couber). Assim não necessitam realizar IS para Controle Trienal.
Os militares incapazes temporariamente para Atividades Especiais, porém aptos para o
SAM, terão seu controle periódico válido para fim de carreira por estarem aptos para o SAM,
não podendo apenas exercer Atividade Especial na qual estão qualificados. Os militares
considerados incapazes definitivamente para Atividades Especiais serão apresentados ex-officio à
JSD da jurisdição de suas OM, fim avaliar aptidão para o SAM. Estando os mesmos aptos para o
SAM, passarão a ser submetidos à IS para controle periódico trienal por MPI/JRS. Militares
qualificados em Atividades Especiais só realizam controle periódico trienal em caso de
incapacidade definitiva para Atividades Especiais.
Atividades Especiais são entendidas como aquelas que exigem elevado grau de higidez
psicofísica e atendimento a requisitos especiais, uma vez que implicam em:
- exposição a ambientes não naturais para o ser humano, tais como profundidade e
altitude;
- exposição a ambientes hostis; e
- maior exigência de condicionamento físico, habilidades psicomotoras e capacidade de
tomada de decisão.
Na MB as Atividades Especiais são: Aviação, Mergulho, Paraquedismo e Imersão.
complementares exigidos e por maior rigor nos índices mínimos, requisitos de aptidão e
causas de incapacidade.
Os exames de seleção deverão ser particularmente acurados.
Os padrões para controle nas Atividades Especiais, basicamente, são os mesmos de
ingresso, com o atenuante do desgaste fisiológico normal em decorrência da idade, bem como
maior tolerância nos índices respectivos. Diante de uma deficiência encontrada no militar,
deve-se considerar o prognóstico, a possibilidade de recuperação, o tempo de serviço (ou
especialidade principal), o grau hierárquico, bem como a repercussão nas atribuições do
militar.
Quanto aos exames complementares, usualmente há menor número de exames
exigidos para o controle pós-admissional, ressalvados aqueles que são acrescidos na medida
em que se progride nas faixas etárias.
Quanto mais precocemente na carreira forem detectadas causas de incapacidade,
maiores serão as chances do militar readaptar-se funcionalmente.
Quando considerar a reclassificação dos Grupos de Serviços (GS I, GS II), os peritos
deverão estar atentos aos critérios, condições e procedimentos relativos à requalificação dos
referidos Grupos, conforme descritos em capítulo específico desta publicação:
- Na avaliação da incapacidade laborativa deve-se levar em conta fatores relacionados
com o indivíduo para determinar qual o impacto negativo específico causado pela alteração
em suas condições reais de trabalho;
- No caso de perda da acuidade auditiva com valores superiores aos constantes nos
índices exigidos, além destes, deverão ser considerados outros critérios tais como
uni/bilateralidade, otoscopia e preservação da capacidade de reconhecimento da fala, por meio
do Índice de Reconhecimento da Fala (IRF);
- No caso da perda de acuidade visual, os peritos deverão considerar uni/bilateralidade,
com base na tabela de visão binocular;
- A incapacidade, de maneira geral, será considerada em casos de comprometimento
importante da capacidade laboral, ou risco de agravamento mesmo com proteção individual e
coletiva.
GS I: Médico de Aviação
GS II: Psicólogo de Aviação, Oficiais do
Classe II Oficiais e Praças CAM com C-Ap-AV e demais Militares
funcionalmente obrigados ao voo.
Praças especializadas em Aviação e GS I: sem quaisquer restrições
subespecializadas (CB) ou GS II: com restrição definitiva a tripular
aperfeiçoadas (SG / SO) nas ANV, podendo exercer em terra as
seguintes modalidades: funções relacionadas a sua
Mecânica de Aviação (MV), especialidade.
Aviônica (VN), Estrutura e
Metalurgia de Aviação (SV),
Classe III Manobras e Equipagem de Aviação
(RV), Hidráulica de Aviação (HV),
Armamento de Aviação (VA),
Manobras e Equipamentos de Apoio
de Aviação (EV), Controle Aéreo
(CV) e Operação de Sensores de
Aviação (VS).
Classe I GS II e Ausência de
Classe II GS I 20/20 S/C AO J-1 S/C AO discromatopsia
d) Anamnese
Antecedentes pessoais que desqualificam: epilepsia e seus equivalentes (ausências,
vertigens, auras, automatismo, epilepsia temporal); encefalites primárias ou subsequentes às
viroses; meningite com evolução acima de um mês; traumatismo craniano aberto ou fechado;
perda de substância congênita ou pós-traumática; traumatismo vértebro-medular; internações
para tratamento psiquiátrico; história de sífilis neurológica ou óssea; malária recente; hepatite
há menos de um ano; calculose biliar ou renal; visceroptoses não compensadas pela
musculatura abdominal; gastroenteroanastomoses; ablação de órgãos abdominais (exceto o
apêndice cecal); correção cirúrgica de hérnia recidivada; antecedentes de úlcera de tubo
digestivo; antecedentes de asma; crises alérgicas repetidas; intoxicação crônica (etílica ou
nicotínica em particular); taquicardia paroxística; qualquer cardiopatia; e antecedentes de
enjoo de transportes nos casos em que não interfira o fator emocional.
Além destas, qualquer outra patologia que, a critério da JS, contra indique o exercício
da atividade especial.
e) Exame físico
I) Inspeção geral
O candidato deve ser bem constituído, sem a exigência de desenvolvimento
muscular particularmente pronunciado; não deve apresentar doença tegumentar crônica, nem
deformidades acentuadas ou incompatíveis com a especialidade.
II) Peso e altura
Observar peso e altura conforme constantes do Anexo N. Para a seleção do Grupo de
Serviço I na Classe I, o candidato deverá guardar os limites estabelecidos no referido Anexo,
além de observar peso mínimo de 56,6 Kg, altura máxima do tronco de 97,4 cm e distância
máxima do solo ao joelho de 56,6 cm, ambas as medidas com candidato sentado e descalço;
III) Sistema cardiocirculatório
Condições incapacitantes: anormalidades congênitas ou adquiridas; infecções e
inflamações; arritmias que causem alteração cardiovascular; doenças do pericárdio,
miocárdio, endocárdio e da circulação intrínseca do coração; anormalidades do feixe de
condução e outras detectadas no eletrocardiograma que causem alteração na função
cardiovascular; doenças oro-valvulares; hipotensão arterial com sintomas; hipertensão arterial
e taquisfigmia; alterações significativas da silhueta cardíaca no exame radiológico; doenças
venosas, arteriais e linfáticas. O prolapso mitral sem regurgitação e sem repercussão
hemodinâmica não é incapacitante. Alterações significativas devem ser submetidas a parecer
especializado.
IV) Sistema respiratório
Integridade clínica e radiológica do aparelho respiratório e da caixa torácica; a
capacidade funcional do aparelho respiratório, mensurada pela espirometria deve ser
perfeitamente harmônica em função do biotipo; as sequelas de primo-infecção devem ser
avaliadas com o maior cuidado em função da sua estabilização, da idade do candidato e de
seus antecedentes; e a asma e a bronquite crônica são eliminatórias.
V) Sistema neurológico
Integridade anatômica e funcional do sistema nervoso. Acarretam a incapacidade,
em particular: as sequelas de encefalites secundárias às doenças infecciosas; a perda de
substância encefálica; as sequelas de poliomielite anterior aguda ou doenças que afetem os
neurônios periféricos, salvo se limitadas a um grupo muscular, estabilizadas e que não tragam
deficit funcional; e sequelas de intoxicação, em particular pelo óxido de carbono e o álcool.
X) Sistema oftalmológico
Integridade dos globos oculares, vias lacrimais e pálpebras. Ao candidato que tiver
realizado cirurgia refrativa a laser para correção, e obtido resultados satisfatórios, somente
será permitida a IS para seleção após seis meses da cirurgia e com liberação pelo especialista.
XI) Sistema Endocrinológico
As perturbações do metabolismo, da nutrição ou das funções endócrinas são
eliminatórias.
XII) Sistema Hemolinfopoiético
Não devem apresentar doenças crônicas dos órgãos hemolinfopoiéticos, nem
doenças agudas graves.
XIII) Sistema Psíquico
O exame psíquico não será efetuado sistematicamente de maneira completa. O
médico deverá estar atento aos antecedentes psíquicos e sinais de alarme.
Antecedentes eliminatórios: antecedentes psicóticos pessoais (manias, delírios,
confusão mental, estados esquizofrênicos); transtornos neuróticos relacionados com “stress”,
os somatoformes e os da personalidade e comportamento. Certos antecedentes justificam um
exame psiquiátrico: antecedentes psiquiátricos familiares, neurose tardia, sonambulismo
passageiro, terrores noturnos, crises ou reações neuropáticas, lipotímias repetidas ou de
etiologia imprecisa, mal dos transportes, enxaquecas repetidas, gagueira, instabilidade
(motora, emocional ou profissional) associada a reações impulsivas, delinquência juvenil,
tentativa de suicídio. Durante o exame, o médico terá oportunidade de fazer observações
sobre o estado psíquico do candidato, seu nível intelectual, seu equilíbrio emocional, seu
comportamento e atitude. As observações efetuadas pelos médicos examinadores indicarão a
necessidade de submeter o candidato a um especialista em neuropsiquiatria. Serão
considerados como sinais clínicos de alarme: as extravagâncias de atitudes de
comportamento; a inabilidade excessiva, repetida; os sinais de debilidade motora; a
emotividade exagerada, manifestada por uma desordem de conduta; uma inaptidão durante o
exame, seja por subagitação inquieta, seja por inibição importante, seja por timidez excessiva.
O equilíbrio neurovegetativo merece atenção especial, pois é o reflexo do equilíbrio
emocional. A presença de tremores, rubores, palidez excessiva - constante ou passageira -,
sudorese acentuada, lipotimia e perturbações do ritmo cardíaco (extra-sistolias, taquicardias
sinusais que não diminuem durante o exame, aumento da tensão arterial de origem
neurotônica), serão comparados com os outros elementos clínicos para a decisão da inaptidão
ou da necessidade de um exame especializado.
Ao candidato que tiver realizado cirurgia refrativa a LASER para correção, e obtido
resultados satisfatórios somente será permitida a IS para seleção após seis meses da cirurgia e
com liberação pelo especialista, inclusive para aquelas que implicam em variações
importantes e súbitas na aceleração do organismo.
b) Índices auditivos:
CLASSE I GS I
Frequência 250 500 1000 2000 3000 4000 – 6000
Ambos os 35 35 35 35 35 60
Ouvidos
CLASSE I GS II
Frequência 250 500 1000 2000 3000 4000 – 6000
Ambos os 40 40 40 40 40 60
Ouvidos
CLASSE II GS I (MEDAV)
Frequência 250 500 1000 2000 3000 4000 – 6000
Ambos os 40 40 40 40 40 60
Ouvidos
CLASSE I GS III (PILOTO REQUALIFICADO)
Frequência 250 500 1000 2000 3000 4000 – 6000
Ambos os 40 40 40 40 40 60
Ouvidos
Em casos de índices que ultrapassem os acima, considerar APTO se o IRF >= 80%
bilateralmente.
c) Anamnese
A história de qualquer doença ou acidente, após a última IS, será meticulosamente
averiguada, principalmente as doenças alérgicas e as que acarretam disfunções
neurovegetativas.
A aversão ao voo se é crônica ou causar repercussão sobre as atividades aéreas, é
eliminatória. Um fator psíquico deve ser suspeitado quando a aversão ao voo aparecer num
indivíduo que antes não a possuía. Além destas, qualquer outra patologia que, a critério da JS,
seja contra indicação ao exercício da atividade especial.
Deverão ser observados os padrões para seleção dos candidatos à atividade de aviação
levando-se em conta o desgaste natural no desempenho da respectiva atividade; e a história de
qualquer doença constatada após inspeção será meticulosamente averiguada para melhor juízo
da JSAE, principalmente as doenças neuropsiquiátricas, otorrinolaringológicas, pulmonares e
cardiológicas, advindas ou não de acidentes durante a atividade em questão.
d) Exame físico
I) Inspeção geral
Não satisfazem as condições para Seleção e Controle na especialidade os que
apresentam: doenças contagiosas da pele ou lesões outras, que não sejam curáveis; atrofia ou
hipotrofia de músculos ou outra anormalidade, qualquer que seja a causa; varizes e
varicoceles acentuadas.
II) Peso e altura
O controle do peso corporal do pessoal aeronavegante se fará, em princípio, de
acordo o contido no Anexo N; deverão ser submetidos à pesquisa da Massa Corporal, de
acordo com o Formulário para Cálculo do Peso Total Ideal; serão considerados aptos para a
atividade aérea, desde que cumpram os demais requisitos pertinentes à atividade,
estabelecidos em normas específicas do setor operativo, os inspecionados com peso igual ou
inferior ao Peso Total Ideal (PTI), obtido no Formulário para Cálculo do Peso Total Ideal;
quando peso superar o PTI deverão ser considerados incapazes temporariamente para aviação,
devendo ser conduzido programa de perda de peso por especialistas.
III) Sistema estomatológico e dentário
As exigências estomatológicas e dentárias para o controle do pessoal Classe I GS I
e GS II e Classe II GS I são as mesmas da seleção, levando-se em consideração o desgaste
natural no desempenho da respectiva atividade. As próteses removíveis serão toleradas, desde
que o número de dentes naturais seja suficiente para assegurar mastigação satisfatória.
Observações:
Considera-se como requisito de saúde para inspeções periódicas a manutenção da
higidez psicofísica, em particular quanto aos sistemas osteomioarticular, otorrinolaringológico
e condicionamento físico.
Patologias eventualmente não mencionadas nesta Norma, que no entendimento da
JS contra indiquem a prática da atividade especial de aviação, serão consideradas
incapacitantes.
1.3 - PADRÕES ESPECÍFICOS PARA SELEÇÃO DE CLASSE II GS II E DE
CLASSE III GS I
1.3.1- Exames Complementares Exigidos:
EEG – Eletroencefalograma Deve estar nos padrões de normalidade
conforme o previsto no Apêndice I deste
Anexo.
ECG – Eletrocardiograma Deve ser normal. Alterações desprovidas de
potencialidade mórbida, com TE normal,
serão aceitas.
TE – Teste de Esforço ou Teste Ergométrico Deve ser compatível com normalidade.
RX – Radiografia de seios da face Alterações discretas que não comprometam a
aeração dos seios paranasais permitem
seleção. Cirurgias de exerese de cisto de
retenção apenas após seis meses. Outras
alterações são desqualificativas.
TC – Tomografia de seios da face Se necessário, conforme avaliação do perito.
Espirometria Deve ser normal.
Radiografia de tórax Deve ser normal.
b) Índices auditivos
Classe II GS II e Classe III GS I
Frequência 250 500 1000 2000 3000 4000 – 6000
Ambos os Ouvidos 30 30 30 30 30 30
cirúrgicas acarretando uma perda funcional ligeira, mas não chegando a constituir um entrave
no exercício das funções do candidato, podem ser toleradas; e crânio e face: os antecedentes
de traumatismos, abertos ou fechados, e os casos de perda de substância crânio-encefálica
pós-traumática, são eliminatórios.
XIV) Sistema estomatológico e dentário
O candidato será desqualificado se apresentar: qualquer alteração estomatológica
que prejudique a fonação por voz direta ou transmissão rádio; número insuficiente de dentes
naturais não atendendo aos requisitos funcionais necessários para uma mastigação satisfatória;
más oclusões que prejudiquem a fonação por voz direta ou transmissão rádio ou associadas a
comprometimento funcional instalado; aparelho ortodôntico de uso demorado ou contínuo
que prejudique a fonação por voz direta ou transmissão rádio; processos inflamatórios e/ou
infecciosos agudos ou crônicos da cavidade oral; lesões tumorais dos tecidos moles e duros;
processos cariosos sem tratamento ou com tratamento insuficiente. O tratamento odontológico
deve estar concluído até o momento do exame odontológico, com material restaurador
definitivo.
1.4 - PADRÕES ESPECÍFICOS PARA CONTROLE DE CLASSE II GS II E DE
CLASSE III GS I E GS II
1.4.1 - Exames complementares exigidos:
ECG – Eletrocardiograma Deve ser normal. Alterações desprovidas de
potencialidade mórbida, com TE normal,
serão aceitas. Obrigatório a partir de 40
anos.
TE – Teste de Esforço ou Teste Ergométrico Se necessário, conforme avaliação do perito.
Obrigatório a partir de 45 anos.
EAS – Elementos anormais e sedimentos na Deve ser compatível com normalidade.
urina
Sangue: Hemograma completo, glicemia, Deve ser compatível com normalidade.
lipidograma, ureia e creatinina, ácido úrico e
PSA(> de 40 anos).
Sorologia: HIV Devem ser resultados de negatividade.
Oftalmologia geral: Vide índice abaixo.
Acuidade visual e discriminação de cores
Oftalmologia especial: Devem ser compatíveis com normalidade.
Biomicroscopia, tonometria e FO.
Audiometria Vide índices abaixo.
Atualização dos registros odonto legais Caso haja alteração da arcada dentária, novo
registro odonto legal deverá ser
confeccionado na Junta onde o militar
estiver realizando seu controle.
Em casos de índices que ultrapassem os acima, considerar APTO se IRF >= 80%
bilateral.
c) Anamnese
A história de qualquer doença ou acidente, após a última inspeção de saúde, será
meticulosamente averiguada para melhor juízo da Junta de Saúde, principalmente as doenças
alérgicas e as que acarretam disfunções neurovegetativas.
A aversão ao voo se é crônica ou causar repercussão sobre as atividades aéreas, é
eliminatória. Um fator psíquico deve ser suspeitado quando a aversão ao voo aparecer num
indivíduo que antes não a possuía. Além destas, qualquer outra patologia que, a critério da
Junta de Saúde, seja contra-indicação ao exercício da atividade especial.
Deverão ser observados os padrões para seleção dos candidatos à atividade de aviação
levando-se em conta o desgaste natural no desempenho da respectiva atividade; e a história de
qualquer doença constatada após inspeção será meticulosamente averiguada para melhor juízo
da JSAE, principalmente as doenças neuropsiquiátricas, otorrinolaringológicas, pulmonares e
cardiológicas, advindas ou não de acidentes da atividade em questão.
d) Exame físico
I) Inspeção geral
Não satisfazem as condições para Seleção e Controle na especialidade os que
apresentam: doenças contagiosas da pele ou lesões outras, que não sejam curáveis; atrofia ou
hipotrofia de músculos ou outra anormalidade, qualquer que seja a causa; varizes e
varicoceles acentuadas.
II) Peso e altura
O controle do peso corporal do pessoal aeronavegante se fará, em princípio, de
acordo o contido no Anexo N; deverão ser submetidos à pesquisa da Massa Corporal, de
acordo com o Formulário para Cálculo do Peso Total Ideal; serão considerados aptos para a
atividade aérea, desde que cumpram os demais requisitos pertinentes à atividade estabelecidos
em normas específicas do setor operativo, os inspecionados com peso igual ou inferior ao
Peso Total Ideal (PTI) obtido no Formulário para Cálculo do Peso Total Ideal; quando peso
superar o PTI deverão ser considerados incapazes temporariamente para aviação, devendo ser
conduzido programa de perda de peso por especialistas.
III) Sistema estomatológico e dentário
As exigências estomatológicas e dentárias para o controle do pessoal Classe II GS
II e Classe III GS I e GS II são as mesmas da seleção, levando-se em consideração o desgaste
natural no desempenho da respectiva atividade. As próteses removíveis serão toleradas, desde
que o número de dentes naturais seja suficiente para assegurar mastigação satisfatória.
Observações:
Considera-se como requisito de saúde para Inspeções periódicas a manutenção da
higidez psicofísica, em particular quanto aos sistemas osteomioarticular, otorrinolaringológico
e condicionamento físico.
Quaisquer alterações sanáveis que estejam comprometendo transitoriamente a
saúde oral acarretam uma “desqualificação temporária”. Patologias eventualmente não
mencionadas nesta Norma, que no entendimento da Junta de Saúde, contra-indiquem a prática
da atividade especial de aviação serão consideradas incapacitantes.
Ao candidato que tiver realizado cirurgia refrativa a LASER para correção e obtido
resultados satisfatórios, somente será permitida a IS para seleção após seis meses da cirurgia e
com liberação pelo especialista. Integridade dos globos oculares, vias lacrimais e pálpebras.
b) Índices auditivos:
PQDT e CESCOMANF
Frequência 250 500 1000 2000 3000 4000 – 6000
Ambos os 30 30 30 30 30 30
Ouvidos
c) Anamnese
Desqualificará o periciado qualquer patologia que, a critério da Junta de Saúde, seja
contra-indicação ao exercício da atividade especial.
d) Exame físico
I) Inspeção geral
Não satisfazem as condições para Seleção na especialidade de paraquedistas os que
apresentam: doenças contagiosas da pele ou lesões outras, que não sejam curáveis num prazo
de sessenta (60) dias; atrofia ou hipotrofia de músculos ou outra anormalidade, qualquer que
seja a causa; varizes e varicoceles acentuadas;
II) Peso e altura
Peso em acordo com a proporção constante do Anexo N.
c) Índices auditivos:
PQDT
Ambos os Ouvidos 40 40 40 40 40 60
Em casos de índices que ultrapassem os acima, considerar APTO se IRF >= 80%
bilateral.
d) Anamnese
Desqualificará o periciado qualquer patologia que, a critério da Junta de Saúde, seja
contra-indicação ao exercício da atividade especial. Deverá ser observado o desgaste natural
no desempenho da respectiva atividade.
e) Exame físico
Considera-se como requisito de saúde para Inspeções periódicas a manutenção da
higidez psicofísica, em particular quanto aos sistemas osteomioarticular, otorrinolaringológico
e condicionamento físico.
Ausência de
IMERSÃO 20/20 S/C AO J1 S/C AO Discromatopsia.
Ao candidato que tiver realizado cirurgia refrativa a laser para correção, e obtido
resultados satisfatórios, somente será permitida a IS para seleção após seis meses da cirurgia e
com liberação pelo especialista; integridade dos globos oculares, vias lacrimais e pálpebras.
b) Índices auditivos:
IMERSÃO
Ambos os Ouvidos 30 30 30 30 30 30
c) Anamnese
Não existe limite de idade para a seleção de submarinista, podendo as praças ser do
posto de CB, 3°SG e 2°SG. Desqualificará o periciado qualquer patologia que, a critério da
deve estar concluído até o momento do exame odontológico, com material restaurador
definitivo.
VI) Sistema respiratório
Pulmões e parede torácica: são incapacitantes: deformidades relevantes congênitas
ou adquiridas da caixa respiratória; função respiratória prejudicada; infecções bacterianas ou
micóticas; doenças imuno-alérgicas do trato respiratório inferior; tumores malignos e
benignos, anormalidades radiológicas, exceto se insignificantes ou desprovidas de
potencialidade mórbida e sem comprometimento funcional.
VII) Sistema cardiocirculatório
Condições incapacitantes: anormalidades congênitas ou adquiridas; infecções e
inflamações; arritmias que causem alteração cardiovascular, doenças do pericárdio,
miocárdio, endocárdio e da circulação intrínseca do coração; anormalidades do feixe de
condução e outras detectadas no eletrocardiograma que causem alteração na função
cardiovascular; doenças oro-valvulares; hipotensão arterial com sintomas, hipertensão arterial
e taquisfigmia; alterações significativas da silhueta cardíaca no exame radiológico; doenças
venosas, arteriais e linfáticas. O prolapso mitral sem regurgitação através da válvula mitral e
sem repercussão hemodinâmica não é incapacitante. Alterações significativas podem ser
submetidas a parecer especializado.
VIII) Sistema digestivo
Condições incapacitantes: anormalidades da parede abdominal; visceromegalias;
infecções; esquistossomose e outras parasitoses graves, histórico de cirurgias com ressecções
importantes, doenças hepáticas e pancreáticas; lesões do trato gastrointestinal; distúrbios
funcionais significativos.
IX) Sistema geniturinário
Condições incapacitantes: anormalidades congênitas ou adquiridas da genitália,
rins e vias urinárias; tumores; infecções; varicocele volumosa e/ou dolorosa. Qualquer DST
em atividade.
X) Sistema ortopédico-locomotor
Condições incapacitantes: doenças e anormalidades dos ossos e articulações,
congênitas ou adquiridas, inflamatórias, infecciosas, neoplásicas, traumáticas; desvios ou
curvaturas anormais, significativas da coluna vertebral; deformidades ou qualquer alteração
da estrutura normal das mãos e pés; presença de próteses cirúrgicas e sequelas de cirurgias.
XI) Sistema endocrinológico
Qualquer distúrbio metabólico ou glandular incapacita o indivíduo.
Ambos os Ouvidos 40 40 40 40 40 60
d) Exame físico
Considera-se como requisito de saúde para Inspeções periódicas a manutenção da
higidez psicofísica, em particular quanto aos sistemas osteomioarticular, otorrinolaringológico
e condicionamento físico.
e) Sistema estomatológico e dentário
Com relação ao sistema estomatológico e dentário as exigências para o controle em
imersão são as mesmas da seleção, levando-se em consideração o desgaste natural no
desempenho da respectiva atividade. As próteses removíveis serão toleradas, desde que o
número de dentes naturais seja suficiente para assegurar mastigação satisfatória.
Observação:
Patologias eventualmente não mencionadas nesta Norma, que no entendimento da
Junta de Saúde, contra-indiquem a prática da atividade especial de IMERSÃO serão
consideradas incapacitantes.
4 - PADRÕES PSICOFÍSICOS PARA MERGULHO (MAUT, EK-OF, MG, MEC,
MEDSEK E EFMEDHB)
4.1 - PADRÕES ESPECÍFICOS PARA SELEÇÃO
a) Exames complementares exigidos:
EEG – Eletroencefalograma Deve estar nos padrões de normalidade
conforme o previsto no Apêndice I deste
Anexo.
ECG – Eletrocardiograma Deve ser normal. Alterações desprovidas de
potencialidade mórbida, com TE normal,
serão aceitas.
TE – Teste de Esforço ou Teste Ergométrico Deve ser compatível com normalidade.
MERGULHO –
Seleção para todas Ausência de
20/20 S/C AO J1 S/C AO
as atividades. Discromatopsia.
Ao candidato que tiver realizado cirurgia refrativa a laser para correção, e obtido
resultados satisfatórios, somente será permitida a IS para seleção após seis meses da cirurgia e
com liberação pelo especialista; integridade dos globos oculares, vias lacrimais e pálpebras.
b) Índices auditivos:
MERGULHO – Seleção para todas as atividades.
Frequência 250 500 1000 2000 3000 4000 – 6000
Ambos os Ouvidos 30 30 30 30 30 30
c) Anamnese
Idade: MAUT - entre 18 e 38 anos; EK-OF - até 32 anos; MEC - até 30 anos em
primeiro de janeiro do ano da inscrição.
Desqualificará o periciado qualquer patologia que, a critério da Junta de Saúde, seja
contra-indicação ao exercício da atividade especial.
d) Exame físico
I) Inspeção geral
Cabeça e pescoço: condições incapacitantes: deformidades, perdas extensas de
substâncias, contrações musculares anormais, disfunções tireoideanas, cisto braquial, higroma
cístico, fistulas.
II) Peso e altura
O candidato deverá apresentar relação peso/altura como estabelecido no Anexo N.
III) Sistema oftalmológico
São condições incapacitantes as alterações oftalmológicas orgânicas ou funcionais
que interfiram na acuidade visual, na visão de profundidade e na visão em obscuridade:
infecções e processos inflamatórios como conjuntivites, hordéolos, ulcerações, tumores,
opacificações, sequelas de traumatismos e queimaduras; doenças congênitas ou, deformidades
funcionais significativas; diminuição da acuidade visual; lesões retinianas, doenças
neurológicas ou musculares oculares.
IV) Sistema otorrinolaringológico
Boca, Nariz, Laringe, Faringe, Traqueia e Esôfago: as fossas nasais devem ser
normalmente permeáveis, portanto a presença de condições como desvios do septo nasal e as
hipertrofias dos cornetos, mesmo unilaterais, sequelas de agentes nocivos, infecções agudas,
crônicas ou recidivantes das vias respiratórias superiores e de seus anexos podem constituir
causas. Deficiências funcionais da mastigação, respiração, fonação e deglutição; doenças
alérgicas do trato respiratório podem constituir causas. Ouvido e Audição: condições
incapacitantes: anormalidades do conduto auditivo e tímpano, infecções crônicas recidivantes,
otites médicas crônicas, labirintopatias e tumores.
Em casos de índices que ultrapassem os acima, considerar APTO se o IRF >= 80%
bilateral. Em relação ao MEC considerar APTO se IRF >= 84% bilateral.
c) Anamnese
Deverão ser observados os padrões para seleção dos candidatos à atividade de
mergulho levando-se em conta o desgaste natural no desempenho da respectiva atividade; e a
história de qualquer doença constatada após inspeção será meticulosamente averiguada para
melhor juízo da JSAE, principalmente as doenças neuropsiquiátricas, otorrinolaringológicas,
pulmonares e cardiológicas, advindas ou não de acidentes de mergulho. Aversão ao mergulho
será incapacitante. Além destas qualquer patologia que, a critério da Junta de Saúde, seja
contra-indicação ao exercício da atividade especial.
d) Exame físico
Considera-se como requisito de saúde para Inspeções periódicas a manutenção da
higidez psicofísica, em particular quanto aos sistemas osteomioarticular, otorrinolaringológico
e condicionamento físico.
e) Sistema estomatológico e dentário
Os implantes dentários e as próteses fixas na região dos pré-molares e bateria labial
deverão ser avaliados, caso a caso, levando-se em consideração a capacidade de apreensão do
bucal. As próteses removíveis na bateria labial são consideradas incompatíveis com a
atividade de mergulho.
Os caninos devem ser necessariamente naturais.
São condições incapacitantes: processos inflamatórios e/ou infecciosos agudos ou
crônicos da cavidade oral; lesões tumorais dos tecidos moles e duros; processos cariosos sem
tratamento ou com tratamento insuficiente.
Observação:
Patologias eventualmente não mencionadas nesta Norma, que no entendimento da
Junta de Saúde, contra indiquem a prática da atividade especial de MERGULHO poderão
consideradas incapacitantes.
APÊNDICE I AO ANEXO Q
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA
DIRETORIA DE SAÚDE DA MARINHA
1) ELETROENCEFALOGRAMA (EEG)
Classificado como “EEG normal” ou “EEG anormal”.
Poderão ser utilizados os seguintes métodos de ativação:
a) ativação de rotina (hiperpneia, abertura e fechamento dos olhos);
b) ativação seletiva (sono);
c) foto-estimulação intermitente (FEI); e
d) outros (hipoglicemia e privação do sono).
2) EEG Normal:
É considerado normal todo EEG (adolescente e adulto) que apresente, em vigília, os seguintes
caracteres:
a) ritmo alfa predominado nas áreas posteriores;
b) atividade rápida anterior; e
c) discreta atividade lenta (teta), nas áreas centrais e temporais, cuja amplitude não exceda a
do ritmo alfa.
São considerados normais o EEG de adolescente e adulto jovem que apresentem alterações
inespecíficas à hiperpneia, por conta de:
a) atividade lenta (teta e/ou delta) anterior;
b) atividade lenta posterior; e
c) hipersincronismos lentos, desde que a normalização do EEG se processe dentro do primeiro
minuto da fase de recuperação.
Será, ainda, considerado como normal o EEG de adolescente que apresente ondas lentas
posteriores (ondas Pi), e, de uma maneira geral, aquele EEG que apresente ondas ou ritmos sem
significação definitivamente patológica, até o momento, tais como ritmo “en arceau” e os
harmônicos do ritmo alfa.
3) EEG Anormal:
É considerado como anormal o EEG que apresente, em vigília, os seguintes caracteres:
a) lentificação do ritmo de fundo, por conta de ondas teta e/ou delta. Ritmo alfa lento
(subalfa);
Coagulograma + plaquetas
Função tireioideana
RX de seios da face
TC de seios da face
Uréia e creatinina
Hepatograma
Teste de esforço
Sorologia VDRL
Teste de Câmara
Acuidade visual
Sorologia HIV
Imunizações
Espirometria
RX de tórax
Audiometria
Glicemia
PSA (6)
VENG
ECG
EEG
EAS
1. Seleção
para
Pilotos e
MAVO – NÃO SIM SIM NÃO SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM NÃO SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM NÃO SIM SIM SIM SIM NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO
Classe I
GS I e GS II
e Classe II
GS I
2. Seleção
para
Classe II NÃO NÃO NÃO SIM SIM SIM SIM SIM SIM NÃO SIM SIM NÃO SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM NÃO SIM SIM SIM SIM NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO
SIM
GS II e
Classe III
GS I
3. Controle
para
Pilotos e
MAVO – NÃO NÃO NÃO SIM SIM NÃO NÃO NÃO SIM SIM NÃO NÃO NÃO SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM Não SIM NÃO SIM NÃO SIM SIM NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO SIM
Classe I
GS I e GS II
e Classe II
GS I
4. Controle
para
Classe II NÃO NÃO NÃO SIM SIM NÃO NÃO NÃO SIM SIM NÃO NÃO NÃO SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM SIM NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO
SIM
GS II e (7)
Classe III
GS I
5. Seleção
SIM
para NÃO NÃO NÃO NÃO SIM SIM NÃO SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO
Mergulho
Coagulograma + plaquetas
Função tireioideana
RX de seios da face
Uréia e creatinina
Sorologia VDRL
Hepatograma
Teste de esforço
Teste de Câmara
Acuidade visual
e seios da face
Sorologia HIV
Imunizações
Espirometria
RX de tórax
Audiometria
PSA (6)
Glicemia
VENG
ECG
EEG
EAS
7. Seleção
para SIM
Paraquedism NÃO NÃO NÃO SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM NÃO SIM NÃO SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM NÃO SIM SIM SIM SIM NÃO NÃO NÃO NÃO SIM
o e
CESCOMANF
8 Controle
para SIM
SIM
Paraquedis- NÃO NÃO NÃO NÃO SIM NÃO NÃO NÃO SIM SIM NÃO NÃO NÃO SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM SIM NÃO NÃO NÃO NÃO
(7)
mo e
COMANF
9. Seleção NÃO NÃO NÃO NÃO SIM SIM NÃO SIM SIM SIM NÃO SIM NÃO SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO SIM
para Imersão
10. Controle NÃO NÃO NÃO NÃO SIM NÃO NÃO NÃO SIM SIM NÃO NÃO NÃO SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM SIM NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO SIM
para Imersão (7)
Legenda:
(1) OFTALMOLOGIA ESPECIAL PARA CLASSE I: BIOMICROSCOPIA, TONOMETRIA, FO, CAMPO VISUAL,
FOROMETRIA
(2) OFTALMOLOGIA ESPECIAL PARA CLASSES II e III: BIOMICROSCOPIA, TONOMETRIA, FO, CAMPO VISUAL
(3) PRANCHAS PSEUDOCROMÁTICAS DE ISHIHARA
(4) CINTURA ESCAPULAR, CINTURA PÉLVICA, JOELHOS E COTOVELOS
(5) REALIZADO NO IRD
(6) ACIMA DE 30 ANOS
(7) ACIMA DE 45 ANOS
(8) DEVERÁ SER FEITO NOVO REGISTRO ODONTO-LEGAL DE ARCADA DENTÁRIA EM CASO DE ALTERAÇÃO DESDE
A ÚLTIMA INSPEÇÃO DE SAÚDE.
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA
DIRETORIA DE SAÚDE DA MARINHA
Motivo da Inspeção:
_____________________________________________________________________________
( ) Militar ( ) Civil
Nome:
_____________________________________________________________________________
Sexo: ( )M ( )F
Empregador: __________________________________
Existe exposição a riscos à Saúde no ambiente de trabalho comprovado por Laudo Técnico
Pericial?
( )Sim ( ) Não
14. Já teve tonteira que tenha requerido uso de medicamento? ( )Sim ( )Não
II - Dados Pessoais:
_____________________________________________________________________________
Nas três últimas férias ocupou seu tempo com outra atividade profissional? ( )Sim ( )Não
Qual?_____________________________ Como ocupa seu tempo Livre?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
Declaro serem verdadeiras as informações por mim prestadas neste documento e as respostas
fornecidas aos peritos durantes a inspeção de Saúde.
Estou ciente das sanções penais e administrativas decorrentes de falsas declarações.
Local ________________________________________________________________________
Data _________________________________________________________________________
Assinatura ____________________________________________________________________
INFORMAÇÃO PESSOAL,
(nos termos da Lei nº 12.527/2011 e regulamentada pelo
Decreto nº 7.724/2012).
ANEXO R
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA
DIRETORIA DE SAÚDE MARINHA
CENTRO DE PERÍCIAS MÉDICAS DA MARINHA
(OM, LOCAL)
(DATA)
Do: Presidente da JS
Ao: Exm° Sr. _______________
Referência: DGPM-406 (4ª revisão) - Normas Reguladoras para Inspeções de Saúde na Marinha.
I)
II)
III)
_________________________________
Assinatura do Presidente da JS
(Posto/Quadro/Nome)
(Este modelo será encaminhado pela OM onde funciona a JS via CPMM. Nos Anexos B, C, D e E
constarão a Caderneta Sanitária ou Prontuário Médico Individual; o rol das testemunhas, atestado de
origem (se houver); e requerimento do interessado (se houver). No Anexo F constará cópia da
Caderneta Registro (da CR), ou o ofício será encaminhado via OM do interessado solicitando essa
providência).
INFORMAÇÃO PESSOAL,
(nos termos da Lei nº 12.527/2011 e regulamentada pelo
Decreto nº 7.724/2012).
_____________________________
Encarregado
3) MODELO DE AUTUAÇÃO
_____________________________
Escrivão
4) MODELO DE JUNTADA
INFORMAÇÃO PESSOAL,
(nos termos da Lei nº 12.527/2011 e regulamentada pelo
Decreto nº 7.724/2012).
5) MODELO DE CERTIDÃO
_____________________________
Escrivão
6) MODELO DE ASSENTADA
que passou a ser inquirido na forma que se segue. Do que lavro este termo e dou fé.
_____________________________
Escrivão
INFORMAÇÃO PESSOAL,
(nos termos da Lei nº 12.527/2011 e regulamentada pelo
Decreto nº 7.724/2012).
______________________________________, natural
de____________________________________________________________________________
(nome, posto/graduação/NIP ou classe/padrão)
Perguntado: onde se deu o fato, como, em que condições, dia, local, hora, referidos em sua petição
inicial? Respondeu
que___________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
(mencionar tudo quanto o paciente disse referentemente ao fato)
Perguntado: pode referir quem, entre seus companheiros de trabalho e superiores, tem
conhecimento do mesmo fato? Respondeu que ______________________. Perguntado: quem lhe
prestou assistência médica, onde, como, por que espaço de tempo? Respondeu que
____________________. Perguntado: algum dia tomou providências sobre o seu estado junto ao
médico que devia assisti-lo? Respondeu que __________________. Perguntado: qual o seu serviço
normal nesse tempo, e se foi obrigado alguma vez a fazer outro que não lhe competisse ou acima de
suas possibilidades físicas? Respondeu que __________________. (em caso afirmativo deve ser
detalhado o local, espécie de serviço, condições de aeração e higiene e pessoas que sabem de
semelhante fato, com os respectivos nomes e mais detalhes). Perguntado: (todas as perguntas que o
encarregado do inquérito, como médico, julgar necessárias para formar juízo a respeito e tomar
orientações em suas pesquisas) ______________________________________________________
Perguntado: se fora de seu serviço na Marinha, fazia outros de natureza particular, e quais?
Respondeu que ___________________________________________________.
Perguntado: se tem outras declarações a fazer elucidar o seu requerimento: Respondeu que
_________________________. E nada mais disse nem se lhe perguntou pelo que se deu por findo
este termo, lido e achado conforme, assina com o senhor encarregado deste inquérito e comigo
____________________________________.
_________________________________
Encarregado do Inquérito
_________________________________
Paciente
_________________________________
Escrivão
Obs.: Este questionário deverá ser adaptado a cada caso, podendo o Encarregado formular as
perguntas que achar convenientes.
INFORMAÇÃO PESSOAL,
(nos termos da Lei nº 12.527/2011 e regulamentada pelo
Decreto nº 7.724/2012).
Perguntado ______________________________________________________________________
(formular todas as perguntas que o encarregado do Inquérito julgar necessárias ao total
esclarecimento do fato, inclusive os detalhes do acidente, se for o caso quem socorreu o acidentado
quais foram esses socorros, se o acidente ocorreu em serviço ou por motivo do serviço, se o serviço
que o paciente fazia foi-lhe ordenado ou decorrido de suas próprias obrigações. Se se tratar de
moléstia adquirida em serviço ou consequência deste, é necessário esclarecer todos os detalhes da
espécie do trabalho do paciente, assim como o local desse trabalho, condições de higiene, aeração,
se no trabalho lidavam com materiais tóxicos ou em promiscuidades com pessoas afetadas de
moléstia contagiosa, se o paciente era obrigado, por ordem ou por função própria, a esforço superior
às suas possibilidades físicas). Respondeu que_________________________________________. E
(formular as perguntas e respostas separadamente)
nada mais disse nem lhe foi perguntado pelo que se deu por findo o presente depoimento que, lido e
achado conforme (ou lido e tem a retificar o ponto tal, estando o mais conforme) assina com o
senhor Encarregado do Inquérito e comigo ____________ Escrivão que o escrevi.
_________________________________
Encarregado do Inquérito
_________________________________
Paciente
_________________________________
Escrivão
INFORMAÇÃO PESSOAL,
(nos termos da Lei nº 12.527/2011 e regulamentada pelo
Decreto nº 7.724/2012).
9) MODELO DE RELATÓRIO
Vistos e bem examinados estes autos de Inquérito Sanitário de Origem, instaurado por
ordem do __________________ (fls ____), a fim de______________________________________
(mencionar o objeto do ISO)
a doença (ou sofreu lesão acidental) em ________________________, que foi (ou não) adquirida
em consequência de ato de serviço.
_______________________________________________________________________________.
(repetir os quesitos conforme formulados pela JS, respondendo a seguir)
Por tudo conclui-se haver (ou não) relação de causa e efeito entre a doença (ou lesão)
constatada (discriminar qual ou quais) e as condições atuais do paciente, conforme mencionado pela
JS.
Sejam estes autos remetidos ao Diretor do Centro de Perícias Médicas da Marinha, na
forma das instruções em vigor.
Em ___________________________________.
(local e data)
___________________________
Encarregado do Inquérito
INFORMAÇÃO PESSOAL,
(nos termos da Lei nº 12.527/2011 e regulamentada pelo
Decreto nº 7.724/2012).
10) MODELO DE ENCERRAMENTO
__________________________________
Escrivão
no _____________________________________________________________________________
(declarar local onde funciona o inquérito)
faço remessa destes autos ao Diretor do Centro de Perícias Médicas da Marinha, do que lavrei este
termo.
___________________________
Escrivão
________________________
Diretor do CPMM
INFORMAÇÃO PESSOAL,
(nos termos da Lei nº 12.527/2011 e regulamentada pelo
Decreto nº 7.724/2012).
ANEXO S
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA
DIRETORIA DE SAÚDE DA MARINHA
CENTRO DE PERÍCIAS MÉDICAS DA MARINHA
CARIMBO
DA OM
C E RT I FI CAT E
C E RTI FI CAD O
Country:___________________________State_______________________________
País Estado
DATE PHYSYCIAN
DATA MÉDICO
INFORMAÇÃO PESSOAL,
(nos termos da Lei nº 12.527/2011 e regulamentada pelo
Decreto nº 7.724/2012).
ANEXO T
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA
DIRETORIA DE SAÚDE DA MARINHA
CONHECIMENTO DE RECURSO
Eu, ................................................................................................................................................
...............................................(Qualificação militar/civil, NIP, Nome do inspecionado digitado ou em letra de forma)
DECLARO que fui cientificado sobre meu direito de requerer recurso pela (JSAE/CPMM,
JSD ou JSS, conforme couber), relativo ao laudo exarado na data de ....../......../........,
pela .........................................., sendo- me entregue uma das vias desta declaração.
(sigla da JS)
.......................................................................................
(OM, Local e data)
.......................................................................................
(Assinatura do inspecionado/representante legal)
...........................................................................
(Rubrica do Presidente ou Membro da JS – carimbo)
2- Não cabe Recurso pela JSS de IS atinentes a civis (candidatos, pensionistas, dependentes
ou parentes de militares e servidores civis da MB).
3- Todos os recursos deverão ser instruídos por documentos apensos que possam respaldar as
pretensões do inspecionado, a fim de possibilitar o deferimento do pleito.
ANEXO U
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA
DIRETORIA DE SAÚDE DA MARINHA
DOENÇAS PREVISTAS EM LEI
Lei nº 7.713/1988 modificada pelas Leis nº 8.541/1992, 9.250/1995 e 11.052/2004 (Isenção IR)
- Tuberculose Ativa;
- Alienação Mental;
- Esclerose Múltipla;
- Neoplasia Maligna;
- Cegueira;
- Hanseníase;
- Paralisia irreversível e incapacitante;
- Cardiopatia Grave;
- Doença de Parkinson;
- Espondilartrose Anquilosante;
- Nefropatia Grave;
- Hepatopatia Grave;
- Estado avançado do Mal de Paget (osteíte deformante);
- Contaminação por radiação;
- Síndrome de Imunodeficiência Adquirida; e
- Fibrose Cística (Mucoviscidose).
ANEXO V
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA
DIRETORIA DE SAÚDE MARINHA
ORIENTAÇÕES QUANTO À DOCUMENTAÇÃO MÉDICA PERTINENTE ÀS
DOENÇAS ESPECIFICADAS EM LEI
estão em uso. Os laudos deverão ser acompanhados dos exames complementares que deram
suporte ao estabelecimento do diagnóstico definitivo de EM.
OBS: A critério das JS, outros documentos médicos, exames complementares, bem como
Pareceres especializados poderão ser eventualmente solicitados.
INFORMAÇÃO PESSOAL,
(nos termos da Lei nº 12.527/2011 e regulamentada pelo Decreto nº 7.724/2012).
ANEXO W
MARINHA DO BRASIL DS-8
DIRETORIA-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA
DIRETORIA DE SAÚDE DA MARINHA
FOLHA DE ANAMNESE DIRIGIDA
ADMISSÃO AO CONCURSO OU PROCESSO SELETIVO: ________________________________________________
NOME:_____________________________________________________________IDENTIDADE: __________________
ENDEREÇO:____________________________________________________ TELEFONE _________________
INFORMAÇÃO PESSOAL,
(nos termos da Lei nº 12.527/2011 e regulamentada pelo
Decreto nº 7.724/2012).
ANEXO X
MARINHA DO BRASIL
IDENTIFICAÇÃO:
NOME: ..............................................................................................................................................
CATEGORIA FUNCIONAL............................................................................................................
MATRÍCULA N° .................................................... IDENTIDADE: .............................................
ESTADO CIVIL: ...................................................... TEMPO DE SERVIÇO: ..............................
UNIDADE OU REPARTIÇÃO DE ORIGEM: ...............................................................................
MUNICÍPIO DE RESIDÊNCIA: .....................................................................................................
...........................................................................................................................................................
...........................................................................................................................................................
...........................................................................................................................................................
...........................................................................................................................................................
5 - Citar os potenciais riscos, inclusive ambientais , a que o SC está sendo submetido que possam
contribuir para a instalação ou agravamento das lesões das quais é portador (operar com
máquinas de precisão, que gerem ruídos elevados, irradiação, esforços repetitivos)?
...........................................................................................................................................................
...........................................................................................................................................................
...........................................................................................................................................................
8 - Existe Atestado de Origem atinente ao Servidor Civil? Enviar por oficio. (Caso já tenha
realizado o exame de Sanidade, citar o número do documento).
...........................................................................................................................................................
..............................................................................................
(Assinatura e carimbo do Encarregado do Pessoal Civil)
INFORMAÇÃO PESSOAL,
(nos termos da Lei nº 12.527/2011 e regulamentada pelo
Decreto nº 7.724/2012).
ANEXO Y
Carimbo
MARINHA DO BRASIL
da
Sede da JS
TERMO DE CIENTIFICAÇÃO DE RESULTADO DE IS DE INGRESSO
( ) Apto
...........................................................................................................................................................
….................................................
(Local e data)
......................................................................................
(Assinatura do candidato)
ANEXO Z
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA
DIRETORIA DE SAÚDE DA MARINHA
1 - DEFINIÇÃO
São IS que visam verificar se os candidatos à licença e os licenciados para operar reator
nuclear preenchem os requisitos mínimos de saúde para tal, em conformidade com as Normas
estabelecidas pela Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN. O reator nuclear está
compreendido na definição de “Instalação Nuclear”: instalação na qual material nuclear é
produzido, processado, reprocessado, utilizado, manuseado ou estocado em quantidades
relevantes, a juízo da CNEN.
2 - COMPETÊNCIA
São competentes para realizar estas IS os MPI. Nestes casos, após o laudo deverá ser
consignada a seguinte expressão; “Laudo exarado por Médico Perito Isolado (MPI). Nos
casos de Inaptidão/Incapacidade, deverá ser declinada competência para a JRS de sua
jurisdição.
3 - REQUISITOS PSICOFÍSICOS GERAIS
A operação segura de um reator nuclear e a realização de tarefas correlatas exigem um
adequado estado físico e de saúde dos trabalhadores envolvidos nessas atividades.
Consequentemente, qualquer condição física ou uso de aparelho corretivo que restrinja a
mobilidade do indivíduo ou impeça o uso de roupas ou equipamentos protetores representa
um risco para operação segura.
Constituem, também, risco para operação segura, quaisquer condições que causem
incapacidade súbita, assim como deficiências auditivas e visuais.
O inspecionado deverá, ainda, apresentar estabilidade emocional e presteza de raciocínio;
acuidade de percepção e capacidade de expressão para permitir comunicação verbal, escrita e
por outros sinais audíveis, visuais ou táteis, de forma rápida e segura, além de capacidade
física e motora, evidenciada por amplitude e destreza de movimentos, de modo a permitir a
Capacidade vital e reserva para realizar esforços físicos em emergências, e aptidão para
utilizar filtros respiratórios protetores e máscaras de suprimento de ar.
5.7 - Sistema Cardiovascular
Função e configuração normais. Capacidade de tolerância para esforços físicos durante
emergências. Frequência cardíaca entre 60 e 100 bpm (fora desta faixa, avaliar a relevância
clínica). Simetria de pulsos, normotensão, com tolerância para mudanças rápidas de postura,
considerando-se a idade do examinado e diferentes tomadas de pressão arterial.
5.8 - Abdômen
Parede abdominal sem alterações e ausência de visceromegalias e tumorações de
significado patológico.
5.9 - Aparelho Urinário
Deve ter a função renal preservada e vias urinárias destituídas de processos obstrutivos.
5.10 - Sistema Osteomioarticular
Estrutura simétrica: movimentação e força normais. Em caso de anomalia física, o
inspecionado deve demonstrar aptidão para cumprir eficazmente todas as tarefas previstas.
5.11 - Sistema Endócrino/Nutricional/Metabólico
Ausência de anormalidade. Capacidade para alterar horário de refeição sem prejuízo
funcional.
5.12 - Sistema Hemolinfopoiético
Funcionamento normal.
5.13 - Sistema nervoso
Sistema nervoso central e periférico destituídos de anormalidades. Deve possuir
discriminação táctil suficiente para distinguir entre as várias formas de saliências e alavancas
de controle.
5.14 - Exame Psíquico
Exame psíquico normal.
6 - CONDIÇÕES DE INAPTIDÃO
Quaisquer dados que possam ser considerados como condições de inaptidão, apurados
através de anamnese ou outra forma, devem, em princípio, constituir critério de contra-
indicação, recomendando-se, sempre que possível, uma averiguação complementar mais
aprofundada para sua completa comprovação. A presença de qualquer uma das condições
listadas nos itens “6.1” a “6.11” constitui inaptidão. Além destas, qualquer outra patologia
que, a critério do MPI/JS, seja contra-indicação para a função de operador de reator nuclear.
6.1 - Aparelho Respiratório
Crises frequentes e graves de asma nos últimos cinco anos ou histórico que indique
necessidade de uso contínuo ou prolongado de medicamentos para alívio, prevenção ou
controle das crises; histórico de traqueostomia ou laringectomia; enfermidade brônquica ou
pulmonar crônica incapacitante.
6.2 - Sistema cardiovascular
Insuficiência cardíaca, Arritmias (exceto extra-sístoles sem expressão patológica),
presença de próteses valvares, marca-passo, Insuficiência vascular periférica e aneurisma
arterial. Insuficiência coronariana e Infarto Agudo do Miocárdio devem impedir serviços de
operação individual. Nestes casos, se os exames complementares evidenciarem função e
reserva miocárdica satisfatórias, o examinado poderá ser apto para operações que exijam
vários operadores, desde que demonstrado que todas as obrigações de tal atribuição estejam
dentro das aptidões físicas do inspecionado (tal ressalva deverá constar do TIS e do laudo).
6.3 - Aparelho Geniturinário
Nefropatias causadoras de alteração da função renal ou capazes, por seu caráter
evolutivo, de provocar insuficiência renal crônica.
6.4 - Aparelho Digestivo e Abdômen
Enfermidades do aparelho digestivo e da parede abdominal capazes de produzir
disfunção significativa, propiciando dificuldades no tratamento, em caso de ingestão de
radionuclídeos e insuficiência hepática.
6.5 - Sistema Endócrino e Metabólico
Doença tireoidiana em atividade. Diabetes mellitus mal controlado, cetoacidose, coma
diabético ou coma hipoglicêmico nos últimos dois anos. O uso de insulina desqualifica o
candidato para operação individual. Diabetes adequadamente controlada por dieta ou
medicamento oral podem, a critério médico, qualificar o candidato para operação individual
(tal ressalva deverá constar do TIS e do laudo).
6.6 - Pele
Dermatites periódicas graves ou hipersensibilidades a substâncias irritantes ou
sensibilizantes, capazes de interferir com o uso de EPI ou de se agravar pelos procedimentos
de descontaminação pessoal.
INFORMAÇÃO PESSOAL,
(nos termos da Lei nº 12.527/2011 e regulamentada pelo
Decreto nº 7.724/2012).
APÊNDICE I AO ANEXO Z
CERTIFICADO
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
MARINHA DO BRASIL
(1)
______________________________________________________________________
APÊNDICE II AO ANEXO Z
RELAÇÃO DE EXAMES MÉDICOS INICIAIS
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
MARINHA DO BRASIL
______________________________________________________________________
(1)
RELAÇÃO DE EXAMES MÉDICOS INICIAIS
IMUNIZAÇÕES DATA
Anatox-tetânico
Outras imunizações
IMUNIZAÇÕES DATA
EXAMES ESPECIAIS
Clínicos
Complementares
Dosimétricos
MOTIVO: