7 Tratamento Isotérmicos
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Tratamentos isotérmicos
As curvas em S ou os diagramas TTT nos mostram que a cada temperatura, ocorre a formação de
determinado constituinte.
Os tratamentos isotérmicos baseiam-se nesse fato e, em geral, consistem na austenitização, seguida de
um resfriamento rápido até uma determinada temperatura, onde a peça permanece até a transformação da austenita se
completar.
São os seguintes os tratamentos isotérmicos:
austêmpera;
martêmpera.
Austêmpera
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Para assegurar uma completa transformação da Austenita em Bainita, o material deve ser resfriado a
partir da temperatura de austenitização até a temperatura do banho de austêmpera muito rapidamente para evitar que
outra transformação de Austenita ocorra durante este resfriamento.
A grande vantagem da Austêmpera sobre a têmpera e o Revenimento comuns reside no fato de que,
devido a estrutura Bainita formar-se diretamente da Austenita a temperatura bem mais alta que a martensita, as tensões
internas resultantes são muito menores, consequentemente, não há pratica- mente distorções ou empenamentos. Sendo
assim a possibilidade de aparecimento de fissuras de tratamento ê quase que completamente eliminada. Não há
necessidade de revenimento.
Desvantagens: Entretanto, nem todos os tipos de aço, assim como nem todas as secções de peças,
apresentam resultados positivos na Austêmpera.
No que se refere aos tipos de aço, os mais convenientes para a Austêmpera são, em linhas gerais, os seguintes:
a) Aços - carbono comuns, contendo 0,50 a 1,00 % de Carbono e um mínimo de 0,60.% de Manganês.
b) Aços - carbono de alto Carbono, contendo mais que 0,8% de C e um pouco menos que 0.6 % de manganês.
c) Certos aços - liga, de baixo teor de liga tais como o da série SAE 5100, SAE 4140. SAE 6145
No que se refere a secção das peças, para aço SAE 1080, por exemplo a máxima secção permissível
para austêmpera é de 5 mm. Aços - carbono de menor teor de carbono exigirão secções proporcionalmente de menor
espessura. Entretanto, para alguns aços - liga, pode-se admitir, para a obtenção da estrutura. inteiramente Bainitica.
secções até cerca de 25 mm.
Martêmpera
É esse um tratamento usado principalmente para diminuir a distorção ou empenamento que se produz
durante o resfriamento rápido de peças de aço. Compreende a seguinte seqüência de operações:
a) Aquecimento a uma temperatura dentro da faixa de austenitização.
b) Resfriamento em óleo quente ou sal fundido mantido a uma temperatura correspondente a parte superior (ou
ligeiramente acima) da faixa de formação da martensita.
c) manutenção no meio de resfriamento até que a temperatura através de toda a secção do aço se torne uniforme.
d) Resfriamento (geralmente no ar ou óleo).
Tem-se assim formação da martensita de modo bastante uniforme através de toda a secção da peça,
durante o resfriamento até a temperatura ambiente, evitando-se, em conseqüência, a formação de excessiva quantidade
de tensões internas.
Ao contrário da Austêmpera, a Martêmpera necessita da operação de revenimento. Em outras
palavras, após a martêmpera, as peças são submetidas a uma operação comum de revenimento como se elas tivessem
sido temperadas.
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O processo de martêmpera, depende como aliás qualquer outro tipo de tratamento térmico de um
número de variáveis, que devem ser rigorosamente controladas tais como:
Temperatura de austenitização;
Tipo de aço;
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Propriedades mecânicas do aço ABNT 1095 submetidos a três tipos de tratamentos térmicos.
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