Embalagens para Perfumes
Embalagens para Perfumes
Embalagens para Perfumes
Curitiba
UTP
2006
Elaine Borkoski
Curitiba
UTP
2006
Oedico este trabalho a minha familia que
apostou no meu sucesso, apesar das
dificuldades. Oedico tambem a uma pessoa
muito importante, minha referencia
profissional e sempre esteve ao meu lado.
;v
Agradeyo todos que me ajudaram
neste projeto, principalmente
me us colegas e professores.
Sumario
INTRODUyAo .. . xv
REVISAo BIBLlOGAAFICA .. . 01
Hist6ria do Perfume ...01
o Perfume na Antiguidade.. ..01
o Perfume na Europa.. . 03
o Perfume no Brasil - terra de aromas . . 04
Notas de saida: tropicalidade pura . ...05
Notas de corpo: mosaico lascinante.. ..06
Notas de lundo: lesta e Ie 06
Anatomia do Perfume. . 07
Materia-Prima 07
Produtos da Perfumaria.. . 07
Substancias Vegetais . . 07
Substancias Animais . . 08
Metodos de Extra~ao . . 08
Enfloragem.. . 09
Macera~ao 10
Extra~ao de citricos.. . ..10
Destila~o a vapor .. ......10
Destila~o a vapor seco . . ..10
Solvente voliltil . . 10
Classifica~ao Olfativa . . 10
Familias Femininas.. . . 10
Familias Masculinas.. . 10
Floral 11
Oriental. . 11
Chipre... . 11
Lavanda. . 12
Fougere. . 12
Oriental. . 12
Chipre . . 12
o futuro do perfume. . 13
Hist6ria do Papel . . 14
Design de Embalagem. . 14
linguagem Visual das Embalagens 15
A constru~ao da linguagem visual das embalagens 15
Como 0 design de embalagem funciona . . . 16
Consumidor e a embalagem . ... 16
10 pontos chaves para 0 design de embalagem . . 16
Marketing e embalagem . . 16
Hist6ria do Vidro 17
vi
Orienle Medio . . 17
o vidro no Imperio Romano.. . 18
o vidro romano e paleocrislao . . 18
o vidro islamico 18
o vidro chines . . 18
o vidro na Europa Ocidenlal . ... 18
o vidro no Brasil 19
Fabricantes de Vidro no Brasil 19
Composi~ao do vidro .20
Processo de fabrica~ao do frasco de vidro . ...20
Impressao em vidro 22
HoI Slamping . . 22
Silk Screen . . . .22
Decalco . . 23
Decora~ao ou Pinlura . . 23
Or~amenlo . . 23
Par que utilizar 0 vidro 23
Mercado da Perfumaria e Cosmetic os . . .24
RESULTADOS. . .42
Marca. . ..42
Cores .. ..42
Logolipo. . .43
Grade de conslru~ao . . .43
Area de prole~ao . . ..44
Aplicat;toes . ...44
Verseo Monocromatica ..................... ..44
Verseo sem volume. . ... ..44
vii
Versao Logotipo . . .45
Redul'ao. . .45
Recomendac6es .. . .45
Restric;6es .:. . .46
Embalagem. . .47
Frasco. . 50
Pe<;as Promocionais . . 51
Display. . 51
Folders .. . 52
Camiseta. . 53
Sacola .. . 53
CONCLusAo E RECOMENDA<;:OES ......................... 54
Bibliografia ....55
viii
Lisla de Figuras
ix
Fonte: http: ••www.saint-gobain-
embalagens.com.brldefault.asp?secao=embalagem_processo . . 23
Figura 21: soprado - soprado
Fonte: http: ••www.saint-gobain-
embalagens.com.brldefault.asp?secao=embalagem_processo . .. 23
Figura 22: so prado - soprado
Fonte: http: ••www.saint-gobain-
embalagens.com.brldefault.asp?secao=embalagem_processo . .. 23
Figura 23: soprado - soprado
Fonte: http: ••www.saint-gobain-
embalagens.com.brldefault.asp?secao=embalagem_processo 23
Figura 24: soprado - soprado
Fonte: http: ••www.saint-gobain-
embalagens.com.brldefault.asp?secao=embalagemyrocesso ... . .. 23
Figura 25: soprado - soprado
Fonte: http: ••www.saint-gobain-
embalagens.com.brldefault.asp?secao=embalagem_processo . .. 24
Figura 26: soprado - soprado
Fonte: http: ••www.saint-gobain-
embalagens.com.brldefault.asp?secao=embalagem_processo . . 24
Figura 27: Painel publico
Fonte: do autor . . . 28
Figura 28: Floratta in Golden
Fonte: www.oboticario.com.br . ..... 29
Figura 29: Floratta in blue
Fonte: www.oboticario.com.br . 29
Figura 30: Floratta in Rose
Fonte: www.oboticario.com.br . ...... 29
Figura 30: Fleur
Fonte: www.oboticario.com.br .. . 29
Figura 31: Blue Musk
Fonte: www.oboticario.com.br . . 29
Figura 32: Vert
Fonte: www.oboticario.com.br . ... 29
Figura 33: Lime
Fonte: www.oboticario.com.br .. . ..... 29
Figura 34: Quasar
Fonte: www.oboticario.com.br . . 29
Figura 35: Quasar Fire
Fonte: www.oboticario.com.br . .. .... 29
Figura 36: Marina de Bourbon
Fonte: www.mairaperfumes.com.br .. . ..... 30
Figura 37: Marina de Bourbon
Fonte: www.mairaperfumes.com.br . ...... 30
Figura 38: Arbo
Fonte: www.oboticario.com.br . . 30
Figura 39: Myriad
Fonte: lNWW.oboticario.com.br ,.. . 30
Figura 40: Quasar
Fonte: www.oboticario.com.br .. . . 31
Figura 41: Floratta
Fonte: www.oboticario.com.br . . 31
Figura 42: Femme
Fonte: www.oboticario.com.br .. . 31
Figura 43: Hypnose
Fonte: wwvv.mairaperiumes.com.br . . 32
Figura 44: Miracle
Fonte: www.mairaperiumes.com.br . . 32
Figura 45: J.Lo
Fonte: www.mairaperfumes.com.br . . 32
Figura 46: painel perfume 1
Fonte: do autor . . 34
Figura 47: painel perfume 2
Fonte: do autor . . 35
Figura 48: painel perfume 3
Fonte: do autor ... . 36
Figura 49: gera<;:ao da marca
Fonte: do autor . . 37
Figura 50: marca
F ante: do autor . . 38
Figura 51: gera<;:6es 2 frascos
Fonte: do autor . . 39
Figura 52: gera<;:6es 3 frascos
Fonte: do autor . . 40
Figura 53: desenho tecnico
Fonte: do autor . . 41
Figura 54: marca unica
Fonte: do autor . . 42
Figura 55: cores CMYK
Fonte: do autor . . 42
Figura 56: cores RGB
Fonte: do autor . 43
Figura 57: logotipo Unica
Fonte: do autor . . .. 43
Figura 58: grade de constru<;:ao
Fonte: do autor . . 43
Figura 59: area de prote<;:ao
Fonte: do autor . . 44
Figura 60: versao monocromatica
Fonte: do autor . . 44
Figura 61: versao sem volume
Fonte: do autor . . 44
Figura 62: versao logotipo
Fonte: do autor . . 45
Figura 63: redu<;:ao
Fonte: do autor . . 45
Figura 64: recomend8yoes
Fonte: do autor . . 45
xi
Figura 65: restri~6es
Fonte: do autor .. . 46
Figura 66: embalagem unica brisa
Fonte: do autor . . 47
Figura 67: embalagem unica golden
Fonte: do autor . . 48
Figura 68: embalagem unica fire
Fonte: do autor .. . 49
Figura 69: frascos unica brisa, golden, fire
Fonte: do autor . .. 50
Figura 70: displays unica brisa, golden, fire
Fonte: do autor . .. 51
Figura 71: folder unica brisa
Fonte: do autor . .. 52
Figura 72: folder unica golden
Fonte: do autor . .. 52
Figura 73: folder unica fire
Fonte: do autor .. . 53
Figura 74: camisetas Unica
Fonte: do autor . . 53
Figura 75: sacolas Unica
Fonte: do autor . .. 53
xii
Resumo
Este trabalho de gradu8g8o tern como objetivo mostrar a importancia do design num
projeto de embalagens de perfumes. 0 pertume e urn elemento essencial para a
mulher. Suas fragrancias sao compostas par flores, frutos, sementes, madeiras,
folhas e diversos recursos que a natureza oferec8. Para 0 perfume ser chamar a
atenc;:aodo consumidor, ele precisa diferenciar-se dos seus concorrentes atrav8S do
frasco, pec;a fundamental.
xiii
Abstract
This work of graduation have the object show the importance of design in the project
perfume's packing. The perfume is an essential element to many women. Your
fragrance are consisting flowers, fruits, seeds, woods, leafs, different resourcers that
the nature offer and to the perfume attracy attention of consumer itself need
difference the other products through bottle object fundamental.
xiv
Introduc;:ao
o publico sao mulheres a partir de 20 anos que apreciem perfumes e queiram ter urn
momenta especial tanto no trabalho, em casa au encontros.
Linha de Embalagens Unica
xvi
REVISAo BIBLlOGAAFICA
Historia do Perfume
o Perfume na Antiguidade
As primeiras referencias ao perfume remetem a Antiguidade orienta! e aD pavo perto
do Rio Nilo. Para os egipcios 0 perfume era 0 nectar dos deuses e com ele a alma
dos mortos podia ser tocada.
Os arabes criaram ate um frasco especial (gulabdan) para vaporizar a agua de rosas
nos convidados durante as festas. Segundo a lenda islamica, a rosa foi criada a
partir de uma gota de suor do profeta Maome. Mas nao s6 a rosa tinha significado
especial para os arabes. Narcisos, violetas, tulipas, jasmins e flo res de laranjeiras
eram cultivados em jardins para a pratica de meditagao.
A apreciagao dos aromas e tao intensa, que criaram habitos e embalagens para
cultiva-Ios. Ao ser vestido 0 quimono recebia saches com 61eos e p6s-aromaticos. As
mulheres usavam uma touca perfumada para quando acordar seus cabelos
ficassem perfumados.
Ate hoje Roma evoca rosa. As rosas enfeitavam ruas e casas e corpos eram
perfumados por elas.
8aseado nos dados do Livro Brasil Essencia, abaixo est§o algumas datas
importantes da historia do perfume:
2.000 a.C - Livro Assirio das Ervas registra matarias-primas odorfferas, e escrituras
sabre medicina chinesa abordam elementos aromaticos.
o Perfume na Europa
Com a queda de Roma, a perfumaria adormeceu no Ocidente. A igreja candenau a
usa de incensos e perfumes, que eram considerados acess6rios da luxuria. Mais
tarde algumas igrejas renderam-se a arte das aromas.
Com as cruzadas, houve um intercambio cultural, fusao do conhecimento oriental
com a helen is mo. Os arabes espalharam seu conhecimento e criaram a pedra
filosofal e a elixir da vida e da juventude.
A maioria dos perfumes do seculo XVIII tinha uma nota de jasmim, ambar e oleos
essenciais de varias flares. Os ingredientes variavam de substancias animais e
vegetais, tais como sandalo, alecrim, rosa, lavanda, etc.
Seus corpos nus, branzeados recebiam pinturas no lugar de roupas. Essas pinturas
eram c6digos socia is que facilitavam a comunicaC;ao entre as tribes. Os natives
tin ham consciencia da importancia das riquezas da sua terra e de seus recurses
como fonte de vida.
Em 1616, quando iniciou a ocupagao na Amazonia, a extrativismo vegetal atraiu
milhares de estrangeiros interessados nas "drogas do sertao", como a urucum e
guarana.
( ... ) Tern bons rostos e bons narizes, bern feitos. Andam nus, sem nenhuma
cobertura. Neo fazem caso de cobrir ou mostrar suas vergonhas - e 0 fazem
com tanta inocencia como mostrar 0 rosto. (... ) Contemplamos tres ou quatro
moyas, bem moyas, bem gentis, com cabelos muito pretos e muito
compridos. Suas vergonhas eram tao altas e tao limpas de pelos que, de n6s
tanto as olhannos, passamos a nao ler vergonha alguma. ( ... ) Era tao bem
feila, tao redonda, e sua vergonha tao graciosa, que a muilas mulheres da
nossa terra, vendo lais feicaes, causaria vergonha par nao terem as suas
como a dela.
Outro choque cultural entre colonizados e colonizadores diz a respeito a agua. Para
as indios, a agua sempre foi sagrada, provedora de alimentos e pureza. Os banhos
diarios eram associ ados agarantia de saude e nao de higiene.
Muitas plantas e ervas usadas pel os indios como medicamentos tinham resultados
surpreendentes. Eram recolhidos venenos naturais para eagar, pescar e guerrear,
mas e na area de saude que seu conhecimento destaca-se: chas, banhos e
incensos de ervas aromaticas perfumam 0 Brasil de hoje, curando nao sO males do
corpo, mas da alma tambem.
( ... ) Alem, muito alem daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu
Iracema. Iracema, a virgem dos labios de mel, que tinha cabelos mais negros
que a asa da grauna e mais longos que seu lalhe de palmeira. 0 favo do jati
nao era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como
seu Mlito pertumado ( ) A noresta destila suave fragrancia e exalava
arpejos harmoniosos ( ) Qualro luas tinham aluminado 0 ceu depois que
lracema deixava os campos do lpu; e tres depois que ela habitava nas praias
do mar a cabana do seu esposo. A aJegria morava em sua alma (... ) Como
colibri borboletando entre as flores da acacia, ela discorria as amen as
campinas. A luz da manM ja encontrava suspensa ao ombro do esposo e
sorrindo, como a enredil):a que entreJal):a 0 tronco robusto e todas as manMs
o coroa de nova grinalda ( ... ) Era a hora do banho da manha; atirava-se a
agua e nadava com as garyas brancas e as vennelhas jayanas ( ... ) Ali
cresciam na frescura e na sombra as frutas mais saborosas de todo 0 pais
(... ) Martim banhou-se na agua do rio e passeou na praia para secar 0 corpo
ao vento e ao sol. Ao seu lado is Jracema e apanhava 0 ambar amarelo que 0
mar arrojava. Todas as noites a esposa perfumava seu corpo e a alva fede,
para que 0 amor do guerreiro deilasse neJa.
Foi na Bahia que as crenc;as africanas fincaram suas raizes. Alem de oferecer urn
espetaculo em fragrancia, a Bahia exalava cheiros inigualaveis.
Em cada celebral'ao durante as 500 anos sempre estava presente alma popular.a
Em Ouro Preto, Minas Gerais as ruas sao cobertas par desenhos feitos com
serragem representando simbolos sagrados.
Na regiao Norte podem ser encontradas varias delicias como: frutas, peixes,
condimentos, raizes, fothas, 61eos da floresta amaz6nica e remedios para todos as
males. A vida gira em torno do rio Amazonas. Ern suas pequenas profundezas vive a
boto cor-de-rosa, que surge na forma de urn rapaz para seduzir as mulheres.
a Brasil e um pais com tanta beleza, tanta praia e natureza, que deve ser mantida
com cui dado. Urn pais que e movido a
beleza e sensualidade das mutatas, da ginga
e das formas. Nao h<i problema que resista a tanta energia.
Anatomia do Perfume
o aroma traz diferentes associac;6es. Relacionamos 0 aroma com a perda de
alguma pessoa, urn momento feliz ou fazemos relac;:aocom vinculos sociais: 0 filho
reconhece a mae pelo cheiro.
A criag80 de perfumes e
considerada urna arte e qualquer forma de arte exige
inspirac;ao, harmonia, misterio e sensibilidade. 0 artista tern 0 poder de despertar 0
sonho.
Notas de saida: impressao inicial. Notas leves, que "escapam do frasco", Sao notas
ffescas como Iimao, laranja, bergamota, lavanda, pinho e eucalipto.
Materia-Prima
Ha um seculo existiam 150 ingredientes para a elabora9ao de perfumes, haje sao
quase 1.000 extratos. Embera a fragrancia remeta a flor, as 61eos utilizados na
composi9ao de perfume sao de raizes, felhas, caules, sementes, frutos, resinas,
casca de arvores OU flores. Cabe ao perfumista ver as possibilidades de
cambina90es.
Produtos da Perfumaria
o concreto de uma ess€mcia e
obtido pela extrac;ao, com salventes, de varias partes
de uma planta. Ele contsm ceras que sao eliminadas par meio de do alcool, que da
solubilidade; 0 processo tambsm enfatiza a fragrancia. 0 produto resultante - 0
absoluto - apresenta grande pureza, e de altfssima qualidade e per isse e
muito
care.
Substancias Vegetais
A flor e a principal fonte inspirac;ao para os perfumistas. Mas existem outras
substancias vegetais que resultam em 61eos essenciais. Estes sao: raizes e rizomas,
o patchuli, musgos e madeiras de arvores, ervas aromaticas (noz-moscada, canela,
baunilha, anis, pimenla ... ), graos e as frutas.
Rosas: 5.000 variedades. As rosas mais utilizadas sao: Rosa de Grasse e Rosa da
Turquia.
Tuberosa: Esta flor ja foi proibida aos jovens, pais poderiam intoxicar-se. Seu cheiro
e embriagante e extrac;ao muito cara.
Substancias Animais
Os aromas de origem animal (musk, civette, ambergris e castoreum) sao
responsaveis pel as notas de fundo do perfume, au seja, funcionam como excelentes
fixadores.
Ambergris: material solido excretado pel a baleia cahote (Physeler caleden) e usado
como fixador. Acredita-se que grandes cefal6podes (como a sepia ou a lula) quando
engolidos pela baleia, irritam 0 revestimento interne do estomago, que se defende
produzindo uma pasta de grumos.
Castoreum: conhecido como castor, ele oferece uma substancia odorifera secretada
par glandula, que serve para engordurar a pele. 0 castoreum e excelente fixador e e
encontrado em fragrancia orientais do tipo chipre e masculinas.
Metodos de Extra9iio
Sao sete os metodos de extrac;ao de materias-primas para perfumaria. Os mais
antigos sao a enfloragem (enfleurage), utilizada para processar flares sensiveis ao
calor; e a maceraC;Bo, semelhante a
enfloragem, mas com aquecimento. Os outros:
esmagamento especifico para citricos; tres tipos de destila9iio (a vapor, a vapor
seco e fracionada), usados nos mais variados tipos de flares e folhas; e em solvente
quimico, usado para varias partes de plantas e flores.
Enfioragem
Baseia-se na mistura de 61eos essen cia is com a gordura. Usado em plantas
delicadas como jasmim e tuberosa. As flores sao colocadas em molduras cobertas
com gordura inodora, que absorve a fragrancia das flores. As flores vao sendo
substituidas a cada 24 horas.
Fig. 08: processo de enfloragem Fig. 09: lavagem Fig. 10: purifica9io
Maceragao
Processo similar a enfloragem, mas na fase final a po mad a saturada de fragrancia e
aquecida. Usado em flores como rosa e flor de laranjeira, que nao produzem depois
de colhidas.
Extra<;80 de citricos
A casca das frutas citricas sao esmagadas e arranhadas. 0 g05tO amargo da polpa
da fruta apresenta notas que geralmente aparecem no aroma final de alguns 61eos
de frutas citricas.
Oestila<;80 a vapor
Executada em alambiques e
urn dos mais simples e antigos processos de extra<;;ao.
o material odorifero pode ser separado com vapor. A mistura do 61eo da planta e do
vapor S8 condensa e e
coletada num frasco.
Solvente volatil
A 8xtra<;;ao por meio de solventes quimicos permite a obten9Eto de substancias de
varias partes da planta como bel6es e folhas frescas. Os solventes utilizados devem
ser puros para nao haver residuos apos a evaporay:ao. As plantas sao colocadas no
extrator e passam por uma serie de lavagens com solventes. A mistura de extrato e
solvente e
concentrada e parcial mente destilada. 0 produto final e
concreto.
Classifica~ao Olfativa
Perfume e emoc;ao estao ligados. Conceitos subjetivos podem definir uma fragrancia
como dace, amarga, seca romantica, fresca, forte, sensual, radiante e intensa.
Porem a forma mais adequada de descrever urn perfume segue criterios objetivos
que exigem certo conhecimento tecnico.
Familias Femininas
As familias femininas sao classificadas em:
Familias Masculinas
Fougere: fresco, amadeirado e ambarado.
10
Chipre: amadeirado, couro, conffero, fresco e cftrico.
Familia feminina
Floral
Aqui se reune a maior concentrayao de perfumes femininos. A combina<;8o de varias
flares num mesmo perfume surgiu entre as decadas de 30 e 40.
Floral Floral: rosa e jasmim sao temas nas cria<;oes e outras flores como ilangue-
ilangue, narciso, tuberosa, Iris e cravo.
Floral Aldeidico: comb ina buques fiorais realyados pela adiyao de aldeidos.
Floral Dace: Intensa direyao olfativa, originada no inicio do seculo XX. Tambem
chamada de florientaL Alguns perfumes pertencentes a
familia: L'Origan, L'Heure
Bleue, Poison entre oulros.
Oriental
Sua introduyao fOI feita no infcio do sEkulo XX. Ricos e quentes sao almiscarados ou
especiados, traduzindo volupia e exotismo.
Oriental arnbarado: tambem chamado de oriental doce, essa categoria tern urn toque
sulil de frescor. Contrastado com sua base de especiarias como baunilha e outros
elementos doces.
Chipre
Notas citricas de bergamota com um fundo de musgo carvalho, patchuli e outras
madeiras.
11
Chipre Animal: os componentes animais transmitem uma tenacidade ainda maior
para a feminilidade. Ainda nao ganhou versoes brasileiras.
Lavanda
Familia olfativa particularmente masculina, mas no Brasil e uma preferencia
feminina. Lavanda e sinonimo de alfazema - nome que batiza varios frescos.
Lavanda Fresca: caracterizada por seu frescor e leveza, representa uma nota de
lavanda quase pura.
Familia masculina
Fougere
Esta familia olfativa e baseada entre de lavanda e notas de musgo de carvalho e
cumarina.
Fourgere amadeirado: esta categoria combina notas fougere com notas mais
quentes, vindas de elementos de madeiras. Ha 0 equilibria entre notas de saida e
notas de base.
Oriental
Pode-se encontrar notas espedadas, algumas doces e outras fortes. 0 conceito
oriental nas fragrElnciasmasculinas e recente; nao existe nenhum representante aqui
no Brasil.
Chipre
Combinag8o entre notas cftricas em contraste com 0 musgo de carvalho e patchulli.
12
Chipre amadeirado: nesta variayao as influencias se devem a tres 61eos essenciais
amadeirados, sandalo, patchulli e vertiver.
Chipre couro: ainda nao existem representantes no Brasil, mas os perfumes que
representam esta subcategaria sao: Aramis, Gucci Pour Homme e P610.
Chipre citrico: sempre usado como agua de toalete. Com 0 passar do tempo 0
objetivo era tomar a fixa9ao mais persistente. Exemplares: Eua de Cologne
Imperiale, Eau Sauvage, entre outros.
o futuro do perfume
Na industria brasileira de perfumaria e cosmetica dedica-se a criac;ao de produtos
inovadores. 0 Brasil, conhecido como" 0 gigante deitado em ber90 eSpIElndido", que
acaba de completar SODanos anima-se ao ver suas perspectivas na perfumaria e
sua riqueza da biodiversidade local.
Quinto pais em extensao territorial, 0 Brasil tern mais de 8,5 milh6es de quilometros,
16 mil quil6metros de fronteiras para a America do Sui e 7 mil qUil6metros de litoral.
Urn pais que pode ser descrito como uma verdadeira aventura de sentidos: 0 cheiro
da mata, 0 sabor das frutas, 0 sol, os sons dos bichos e a visao de azuis e verdes
mares.
A reg lao Amaz6nica e uma farmacia natural, que tern grande potencial de principios
ativos para novas invenc;oes. Esta farmacia desvendada pel os nativos possui
remedios como 0 quinino, que trata a malaria, a vincristina e a vimblastina, drogas
mais recentes para 0 cancer, folhas de jaborandi sao usadas como coltrio contra 0
glaucoma grac;as ao ingrediente pilocarpina.
13
A tarefa dos perfumistas baseia-se numa mistura de ingredientes capaz de criar
imagens impalpaveis em uma nova fragrancia. Cada etemento encontrado e
classificado em familia, genera e especie anatisando quimicamente.
a perfume tera ainda uma longa hist6ria, com descobertas de novas fragrancias,
odores e materia-prima. S6 basta saber desfrutar destas maravilhas que 0 Brasil tern
a oferecer.
Historia do Papel
o papiro comel'ou a ser utilizado para a escrita de simbolos egipcios em 2.200 a.C.
Na china em 1.100 a.C era normal registrar curtas senten98s nos ossos dos mortos.
Acredita-se que isso tenha influenciado a escrita chinesa, por ela ser vertical e de
baixo para cima.
Segundo a maior parte dos historiadores, 0 papel so surge na Era crista. Em 105,
Ts'ai Lun, anunciou a invenc;ao de um sistema de fabrical'ao de papel. 0 processo
era cozinhar, bater e esmagar fios de arvores, fibras texteis e trapos, espalhando a
pasta numa peneira para secagem. Assim nascia a primeira folha de papel.
Design de Embalagem
A industria no Brasil ve 0 design como fator decisive e muito importante para 0
sucesso de seus negocios. Segundo dados do livro Design de Embalagens - curso
basi co, 0 consumo de embalagens de vidro no Brasil e de 3 U$$ per capita.
14
o design de embalagem compreende em:
• Tornar compreensivel 0 eonteudo e viabilizar a compra
• Agregar valor ao produlo, inlerfere na qualidade percebida e forma conceilo
sobre 0 fabricante elevando a imagem da marea.
• Uma ferramenta de marketing e instrumento de venda.
A primeira lala descarlavel foi invenlada por William Painler em 1885. A garrafa de
vidro da Coca-Cola foi invenlada em 1894. Alem de lalas e garrafas, 0 papel ja havia
se moldado nas formas de cartueho, caixinhas, estojos, saehes, etc.
Nos anos 40, a embalagem recebeu urn novo elemento visual, 0 splash. Os
splashes eram elementos visuais ehamativos que mostravam os atributos do prod uta
nas embalagens. Com 0 fim da Segunda Guerra Mundial, surgiram os meios de
eomunieageo, televiseo e supermercados. Estes estabeleceram as padr6es visuais
da embalagem.
Nos anos 60, no auge da revolu9ao cullural da mulher, a Pop Art percebeu 0 poder e
a influencia da embalagem na vida dos consumidores.
15
avan<;os tecnol6gicos e a incorporar as conquistas realizadas pelo design e a
comunica<;ao visual.
Consumidor e a embalagem
Para iniciar um projeto e fundamental conhecer 0 publico alvo do produto. A partir de
uma pesquisa a empresa tem ciencia dos habitos, necessidades e desejos dos
consumidores e direciona as suas decis6es. A importancia de um bom design esta
no fato dele agregar valor a cada etapa do processo, resultando numa boa
embalagem.
Marketing e embalagem
o marketing e um grande aliado ao design, pois ele agrega valor ao projeto e
garante bons resultados. E um conhecimento importante para a elabora9E1o de um
projeto.
Sua origem veio no lim da Segunda Guerra Mundial (1930-1945), onde os paises
deixaram de concentrar sua produyao em armamentos para concentrar em bens de
consumo. Quando 0 consumidor determinou seu papel nas vendas, ele direcionou
as decis6es da industria.
16
identificar qual e 0 problema, direcionar a projeto, analisar dados de pesquisa e
mostrar qual linha ou estudos foi feito para 0 projeto.
o ponto de venda e
importante para 0 marketing. Os elementos que contribuem para
a produtividade de um produto no ponto de venda sao: planejamento da loja, design,
disposic;aode mercadorias e a comunicac;aovisual.
Para a comunica9ao visual ser efetiva no marketing, ela deve considerar se a loja au
vitrine tern destaque e a diferencia dos concorrentes, se a consumidor consegue
localizar com facilidade 0 que procura e se no ponto de venda 0 consumidor e
motivado a comprar.
Historia do Vidro
A descoberta do vidro baseia-se numa lenda registrada par Plfnio. Esta lenda conta
que os navegantes fenicios estavam acendendo uma fogueira na areia da praia e
observavam 0 material que se formava entre as brasas.
Nao se sabe quando come90u a fabrica9ao do vidro, mas segundo dados do livro 0
Vidro, e provavel que tenha sido entre 1567 a 1320 a. C. 0 exemplo desse periodo
sao frascos de perfume que lembram pequenos vasos de varios tipos.
Oriente Medio
o acontecimento decisivo na historia do vidro foi 0 desenvolvimento da tecnica de
insuflac;aoe novas tecnicas apareceram, deixando 0 vidro incolor e transparente.
Apos urn tempo, surgiu um novo metodo. 0 vidro era soprado dentro de moldes.
17
o vidro no Imperio Romano
Com a extensao do imperio Romano, a industria do vidro entrou em nova fase. No
norte da Italia havia uma vidraria.
Oesde os seculos I e II entrou numa nova fase. A qualidade do vidro baixou por
razoes econ6micas. Por volta do seculo II e III 0 vidro era mais leve e mais barato.
Os utensilios de vidro dessa epoca tinham detalhes interessantes, lados ondulados,
fin~s, sem pes e formas conicas.
o vidro islamico
A produgao isliimica do vidro adquiriu importancia entre 750 a 1258. 0 vidro chegou
a ter 0 mesmo valor dos cristais e pedras preciosas.
o vidro chines
A maioria dos vidros encontrados na China e de origem acid ental. Durante a dinastia
Ham (206 a.C - 220 d.C) era usado como urn substituto mais barato do jade em
estatuas de pequenos animais.
Acredita-se que a tecnica de sapro fai introduzida pelos europeus no secula V, mas
a produc;aa chinesa parece ter ficado restrita a imitac;6es de desenhos do Ocidente
au a c6pias de artigos que eram feitos de ceramiC8 au pedra.
18
No seculo XIII e XIV a vidraria italiana come90u a influenciar a produ9ao de vidro na
Fran9a, Alemanha, Inglaterra e Espanha. A qualidade do vidro melhorou muito.
Havia objetos utilitarios e vitrais. Os vitrais eram processos parecidos com 0 da
vitrifica~o romana: pequenos peda90s de vidro eram colocados lado a lado, em
estrutura de ferro e depois moldados e pintados sob altas temperaturas.
o vidro no Brasil
1624/35 A hist6ria da industria do vidro no Brasil iniciou-se com as invas6es
holandesas (1624/35), em Olinda e Recife (PE). A oficina fabricava
vidros para janelas, copos e frascos. Com a saida dos holandeses a
fabrica fechou. Todo 0 vidro pas sou a ser importado de Portugal e
posteriormente da Europa e das colonias inglesas.
1895 Em 1895, foi fundada em Sao Paulo a Vidraria Santa Marina, hoje urn
dos grandes grupos industriais do pars.
19
Esta qualidade se comprova pela carteira de clientes como 0 Boticario, Natura,
Avon, entre outras.
Composieao do Vidro
o vidro e urn material duro, tragil e transparente. Apesar de S8 comportar como
solido e um liquido resfriado. 0 vidro obtem-se por fusao em torno de 1.250 de
dioxido de silicio (Si02), carbonato de sodio (Na2C03) e carbonato de calcio
(CaC03). A manipula9ao do vidro so e possivel enquanto esta fundido e quente.
1.
\if WFig. 11: carregamento
2,
20
3.
~ 4.
~~ 5.
Fig. 13: parison Fig. 14: sopro Fig. 15: resfriamento
Processo de fabrica,ao elassifieado como "soprado-soprado" de uma garrafa de
vidro.
L
1. 4.
21
4.1
1100Fig. 20:
4.2
Fig. 21:
5.
Fig. 22:
5.1
Fig. 23:
6.1
Fig. 24: Fig. 25:
Impressao em vidro
Segundo Antonio Tavares, representante de vendas da empresa Wheaton do Brasil,
os processos de impresseo em vidro sao:
Silk Screen
Eo processo mais utilizado para a impressao em vidro. 0 silk screen e muito
parecido com a serigrafia.
Para este processo e fabricada urna tela que S8 adequa ao formata do vidro. A
partir desta tela a tinta entra em cantata com 0 vidro. Depois 0 frasco segue para urn
forno de cQzimento onde sera feito a fundigao da tinta no vidro. Quando feit8 a e
fundi<;iio a tinta faz parte do vidro, fica gravada. Ap6s a fundig80 e
muito difieil
remover a tinta do vidro.
Para representar cores especiais como prata e dourado sao usadas tintas especiais
como a platina e ourina. a
custo deste produto muito alto. e
Hot Stamping
Este processo de impressao consiste na grav8g8o da marea atrav8S de uma
estampa. A estampa e
aquecida e quando entra em contato com 0 produto ela e
impressa.
22
Este processo a utilizado em materials como papel e polimeros. No vidro ele nao a
utilizado porque a tlnta nao fica gravada no prod uta. A empresa Wheaton do Brasil
esta desenvolvendo uma tacnica para esse processo.
Decalco
Este processa baseia-se na aderencia de uma pelicula no vidro.
A pelicula a impressa com uma tinta organica, cnde com urn gel ela transferida e
para a vidro. Ap6s a transferencia, a frasco vai para urn forno uma temperatura a de
6000 C. Com 0 aquecimento a pelicula derrete e adere no vidro.
DecoralYao au Pintura
Para pintar a frasco de vidro e
usada uma tinta organica, de diferentes cores. Ap6s a
aplica<;iio da tinta, 0 frasco e
aquecido, fazendo que a tinta fique no vidro. Este
processo nao funde 0 vidro.
Or~amento
Para a produ.;;ao de frascos e necessario os rafes e desenhos lacnicos do frasco de
perfume. Eo possivel fornecer 0 protetipo para 0 molde.
o vidro ea unico material que passui tres lmportantes qualidades que a diferencia
de outros materials utilizados em embalagens:
23
daquela em que foram produzidos. Podem ser utilizados para armazenar alimentos
au ate como objetos de decoraC;ao.
Este intercambio de tecnologia tambem faz parte para a Avon. Os cremes anti-age
(anti-idade), sao criados na matriz e desenvolvidos no Brasil. Hoje, a Avon instalada
ha 45 anos no Brasil, possui mais de 880 mil consultoras, numero maior que dos
EUA (600 mil consultoras).
24
MATERIAlS E METODOS DE PESQUISA
Metodologia
Baseado na metodologia de Bruno Murani, a metodologia utilizada para a
elabora,ao do projeto de embalagens para perfumes foi:
- Defini,ao do problema
- Solu,ao
- Pesquisa de textual
(Iivros, revistas, jornais, enciclopedias e sites)
- Pesquisa de referencias
(refen3ncias de designers, materiais dos concorrentes diretos e similares)
- Coleta de dados
(entrevistas e pesquisas com a publico)
- Analise
(sele,ao de conteudo)
- Gera,ao de alternativas
- Desenvolvimento
- Ajustes/altera,ao
- Analise final
- Pret6tipo
- Finaliza,aollmpressao
Problema
o mercado de cosmeticos e perfumaria a cada ana esta crescendo e inovando.
Segundo Rogerio de Oliveira, chefe do departamento de embalagens, 0 Boticario
lan,a em media mais de 200 produtos por ano. Entre estes produtos estao: linhas de
maquiagens, xampus, condicionadores, protetores solar, hidratantes, desodorantes
e perfumes masculinos e femininos. Por ano sao lan9ados em media 7 a 8
perfumes. Com isso, cresce a competitividade entre as produtos.
Objetivo
o objetivo deste trabalho e trabalhar de forma diferente em rela,ao ao publico alvo,
tentar atingir mulheres de todas as idades.
Como a mercado a cada ano esta mais competitivo, trabalhar com um modelo de
frasco para as tres perfumes, tornando a produto mais competitivo e ajudando a
preservar a natureza.
Pliblico Alvo
o publico-alvo sao mulheres a partir de 20 anos, que ten ham perfis jovens,
classicos, sedutores e que apreciem perfumes.
25
Qualquer mulher pode-se sentir rna is jovern ou rnais sedutora, nao irnporta a idade.
o perfume representa uma historia, urn momento que fica marcado para a mulher.
Senhoras, executivas, gravidas, rnulheres solteiras e casadas, jovens, enfirn,
qualquer mulher que queira ter um born momento marcado em sua hist6ria.
Parametros e Requisitos
Os frascos e embalagens desenvolvidos deveriio chamar a atengiio das mulheres
de forma que elas se identifiquem com cada perfume e desejem compra-Ios.
26
o objetivo das embalagens e tornar 0 produto atraente, chamando a aten9ao mais
que seus concorrentes. Os materials promocionais deverao seguir a mesma
linguagem visual formando um conjunto de pe9as e produtos, passando 0 conceito
do projeto.
Em rela980 ao publico-alvD naD devera ser estabelecido faix8-etaria para a usa dos
produtos. Poderao ser associadas mulheres de diferentes idades para representar
diferentes situa90es.
Similares
Linha Floratta - 0 Boticario
) / I
I
Quasar - 0 BoticariD
27
Marina de Bourbon
Concorrentes
Arbo: 0 Boticario
Essencia: fresca
Cor do Frasco: verde
Usa: ocasi6es especiais dia. Ideal para
passeios (2 pessoas) em shopping,
cinema ...
Conceito: traz para a ambiente a
sensa~aode estar perto da natureza.
Frasco: 0 formato do frasco remete a
uma folha.
Fi 38: arbo
Myriad: 0 Boticario
Essencia: dace e forte. Fragrancia
marcante
28
Fi 39: m riad
Quasar: 0 Boticario
Essencia: floral e cftrica
Cor do Frasco: azul
Uso: Perfume para ser usado ao dia.
Frasco: cor suave representa
tranquilidade e representac;ao da mulher
no frasco.
Fi 40: uasar
Linha Floratta: 0 Boticario
Embalagem: os trascos silo trabalhados,
tem texturas de flores e tolhas.
Transmitem 0 conceito do produto. A
linha contem os seguintes perfumes:
Floratta in Blue, in Rose, in Gold.
A pintura do frasco e classificada como
decora<;ao. Para fazer a decorac;ao sao
necessarios 5.000 frascos para 0
aproveitamento da tinta e para Ter a
mesma tonalidade da cor. Os detalhes
em dourados silo teitos pelo processo de
silk-screen.
Essencia: citrica, doce e floral
Cores:azul: tranquilidade,mar,imensidao.
Fig. 41: floratla
rosa: rosa, flores, amor, menina.
dourado: sOfisticac;ao,riqueza,
ouro.
Conceito: perfumes sofisticados. Para
mulheres elegantes.
Frasco: cada cor representa um publico.
No trasco silo trabalhados desenhos de
rosas em relevo.
29
Femme. com
Essencia: floral e doce
Cores do Frasco: tons de amarelo,
dourado.
Femme. connect
Essencia: marcante e floral.
Cores: rosa. Representa a mulher.
Lan,amento: dia dos namorados.
Fi 42: femme
Perfume do Brasil
A Natura lan,ou um perfume com a cara
do BrasiL Sua essencia a feita com a
mataria-prima da Amazonia, a pripioC8.
30
Analise dos perfumes importados:
Hypnose: Uincome
A Lancome lanyou a perfume com essencia
de fior de maracuja e vanilla.
Embalagem: 0 frasco tem um formato
inovador e continuo, representam 0 conceito
do nome hypnose.
Cores: prata e lilas. 0 lilas representa a fior
do maracuja e a sensualidade.
Publico-Alvo: mulheres sedutoras e sensuais.
Nao existe idade para ser sensual, isto quer
dizer que toda e qualquer mulher pode usar a
perfume.
Comunicagao: como 0 produto e importado,
nao e veiculado comercial, mas divulgagao do
perfume e feita par anuncios em revistas de
Fig. 44: Hypnose moda e beleza, alem do site da Uincome.
Miracle: Lancome
Essencia: fioral frutal e suave
Cor do Frasco: rosa claro, detalhes em prata
Usa: No trabalho
Conceito: Aroma agradavel. Transmite
tranquilidade
Frasco: simples e elegante com as detalhes
em prata (TAMPA).
Prego: 149,00
Fi . 45: miracle
31
Conceito
A mulher quando procura um perfume, ela procura urn momenta especial, um
perfume que parec;a com ela. 0 perfume ja faz parte do ritual de beleza.
Toda mulher tern direito de sentir-se rna is jovem ou rna is bonita, nao importa a
ida de. Seja num ambiente de trabalho, num passeio com as amigas, num encontro
amoroso, em casa, em qualquer lugar.
Com isso foram definidos conceitos para cada perfume.
32
Perfume 1
Fragrancia: floral fresco.
Conceito
Como a fragrancia e suave, este perfume ira passar a sensavao de tranquilidade,
bem·estar, leveza e harmonia. Ideal pra ser usado durante dia, quando acorda, ap6s
o banho e em ambientes de trabalho (exceto reunioes). Segue abaixo urn painel de
imagens que representam as situa90es especificadas.
33
Perfume 2
Fragrancia: floral floral.
Conceito
A fragrancia e especial, marcante, feita com flores e rosas bem selecionadas.
Transmite seguran"", auto-estima e mostra a sensualidade da mulher. Ideal para ser
usada em momentos especiais, importantes e romanticos, durante 0 dia. Par
exemplo, 0 perfume pode ser usado em reuni6es e almoyos de trabalho, shopping,
cinema, museus e em encontros. Segue abaixo urn painel de imagens que
representam as situay6es especificadas.
34
Perfume 3
Fragrancia: floral doce.
Conceito
Fragrancia forte e marcante, somente usada par mulheres que queiram ser
sedutoras, confiantes, atraentes e arrasadoras. 0 perfume eideal para ser utilizado
a noite em jantares, bares e casas noturnas, primeiros encontros e para demonstrar
sensualidade. Segue abaixo um painel de imagens que representam as situa90es
especificadas.
35
Gerayao de Alter~ativas de Nomes
Para este projeto foram listados os seguintes nomes relacionados abeleza, flores,
elogios, situac;oes, enfim palavras que se encaixem no mundo feminino:
Conceito: partindo da ideia que toda mulher quer se sentir especial, quer urn
momenta irnportante, quer perfume que a torne unica. A unica mulher linda. A unica
mulher sedutora. A unica profissional sucedida. A unica jovern apaixonada. A unica
mulher realizada.
36
Gera~ao de Alternativas da Marca
Para a marca foram elaborados alguns estudos de tipologia e forma. Inicialmente, na
palavra Unica foram modificadas letras e retirado 0 acento. Ap6s isso, patalas e
flores foram adicionadas a marca, mas estes elementos nao passam 0 conceito de
(lnica. Par fim, a elipse foi utilizada por ser uma forma feminina, continua, segura e
centralizadora.
UNicA
@A~
®
Y!rolI@® V N C A
--
1
UNk/\
UN I C/\
UN~C/\
38
/-0
(
\
39
f\.,
\ II
: Ii
In f ,
i /,
.1
j VI'
1\1
)
L
\'
li
..
40
Alternativa Escolhida
o frasco representa 0 conceito de exclusividade/unica. A mistura de retas com linhas
curvas demonstra urn frasco made rna.
(t!
1": planificar 0 frasco e definir medidas.
2": desenvolver prot6tipo em P.U para
molde. Gorrigir todas as imperfei~6es para
que a peQa final nao contenha as mesmas.
3a Desenvolver molde em silicone
i (borracha para molde) e uma caixa para
'\1< jogar 0 silicone. Guidar para que 0 prot6tipo
nao encoste nas laterais da caixa. Deixar a
\! U
\/
\1
-
z Tampa
pe~ descansar por 12 horas.
4":Relirar a pe~ dentro do molde e fazer
turos para despejar a resina.
sa: Despejar a resina e esperar secar.
41
RESULTADOS
Marca
A alternativa escolhida atende os objetivos do projeto e aD conceito da marca. A
elipse representa centraliz8c;:ao, atenc;:ao facada em urn 56 objeto. Para diferenciar
cada penume foram gerados tres nomes de classific8C;:80, que sao:
Cores
As cores utilizadas na marca estao associadas as palavras: brisa, golden e fire. Para
a impressao da marca deverao ser seguidos os padr6es CMYK e RGB.
• •
Cores CMYK Cores CMYK Cores CMYK
• •
75/0/15/0 0120/10010 20/100/100/10
42
• •
Cores RGB Cores RGB Cores RGB
• •
0/186/213 255/203/5 183/33138
Logotipo
o logotipo e uma tipografia exclusiva. Com base num tipo ja
existente foram
modificadas as letras e retirado acentos resultando num logotipo moderno e unico.
o resultado alcan9ado para 0 logotipo atende as os requisitos estabelecidos e
principalmente 0 conceito do projeto.
Grade de constrUl;ao
A malha grafica tem como objetivo auxiliar a reprodu<;ao da marca em grandes
escalas.
'~,
UNICA
43
Area de prote9iio
Versao Monocromatica
Em casa ande houver restrilfoes para a aplicac;ao das marcas Unica em cores, foram
desenvolvidas aplicac;:oes monocromaticas em preto.
44
Versao Logotipo
UNICA
l-;l'-~~te('
Fig. 62: versao logotipo
Redugao
Para que a marca da Linha Unica tenha legibilidade e leitura, sua redu<;ao podera
ser ate tras em.
8 em 5 em 3 erl\
Recomenda<;oes
Quando a marca Unica for aplicada em fundos e
recomendada a
utiliza<;ao de uma
defesa em cor branca para destacar a marca e diferencia-la do fundo.
45
Restrigoes
Esta proibida qualquer alteragaa na marca que prejudique sua leitura au altere 0
sentido das marcas. Abaixo segue imagens que expressam as restrigoes.
46
Embalagens
47
@ 0 @
()
48
Fig. 68: Embalagem Unica Fire
49
Frasco
,I
50
Peyas Promocionais
Display
Para melhorar e integrar a visualiza9iio dos perfumes loi criado tres displays, urn
para cada perfume. com uma imagem que representa 0 momento ideal para usar 0
perfume. 0 display podera ser usado no interior de lojas e vitrines.
Unica Golden
51
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®
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®
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52
®
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••• _ ••• ••••• _
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..•- --------
®
® ~'.~ --.---
®
Camiseta
Sacola
53
CONCLusAo E RECOMENDACOES
Pode-s8 concluir que 0 design tern papel fundamental para urn projeto de
embalagem. Para diferenciar-se dos concorrentes, a embalagem precisa ser
atraente, precisa atrair a aten<,;ao do consumidor.
S4
Bibliografia
ASHCAR, Renala. BrasilEssencia: a cultura dos simbolos. Sao Paulo: Editora Nova
Cultural, 2001
2AB.
2AB.
MARIACHER, Giovanni. 0 Vidro. l' Edi9ao. Sao Paulo: Editora: Martins Fontes,
1992
MUNARI, Bruno. Das coisas nascem as coisas. l' edi9aO. Sao Paulo: Editora
NIEMEYER, Carla. Markeling no design grafico. 3' Edi,ao. Rio de Janeiro: Editora
2AB,2003.
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55