Biografia de São Francisco de Sales
Biografia de São Francisco de Sales
Biografia de São Francisco de Sales
São Francisco de Sales é uma daquelas grandes figuras que irradiaram amor e fé
por onde passaram. Enriqueceu a Igreja e a humanidade com suas obras e com sua vida.
Mostra-se sempre atual porque a sua linguagem e seu testemunho é universal: o amor.
Neste primeiro capítulo apresentaremos sua vida e suas obras, a sua compreensão de vida
cristã como vida devota e a sua experiência pessoal do amor divino. A vida do autor do
Tratado do amor de Deus traz em si uma mensagem do amor divino. Esta mensagem está
expressa em palavras nas obras por ele compostas, bem como naquelas que surgiram
postumamente. É uma vida cristã, uma vida devota que se torna modelo para quem busca
a vivência do evangelho no meio do mundo, onde Deus o tem plantado. E tudo o que
compõe sua história está fundamentado em experiências do amor de Deus. Elas pautam
sua personalidade e o legado espiritual que nos deixou. Este capítulo inicial é mais
biográfico e descritivo, sem a pretensão de resumir a vida do nosso santo, mas sim, com
o intuito de facilitar a compreensão do seu Tratado.
Vida
Francisco Boaventura de Sales nasceu prematuramente numa quinta-feira, 21 de
agosto de 1567, no castelo de Sales, na Sabóia, hoje França (RAVIER, 2010, p. 19).
Primogênito de Francisco de Nouvelles e de Francisca de Sionnaz, ele um militar que
casou-se aos quarenta e três anos de idade e ela uma donzela que casou-se com apenas
quatorze anos, ambos pertencentes à nobreza. Recebeu este nome por causa dos padrinhos
de batismo: Francisco de la Fléchère e Boaventura de Chevron-Villette (RAVIER, 2010,
p. 20). O sobrenome Sales dado a Francisco advém do lugar onde morava sua família. O
pai usava o sobrenome de Boisy por ter sido a condição que sua sogra e tia exigira para
que o casal recebesse o dote das terras e castelos da família. Os “filhos de ambos, entre
os quais se encontrava o nosso Francisco, receberiam, porém o nome de Sales, pelo menos
até ao dia em que o senhor de Boisy lhes desse uma de suas terras” (RAVIER, 2010, p.
19). O frágil menino foi batizado no dia 28 de agosto de 1567, na Igreja Saint-Maurice
de Thorens (RAVIER, 2010, p. 20).
Durante seis anos Francisco permaneceu como filho único na casa de seus pais.
Acontece que alguns de seus irmãos faleceram ao nascer. Seu irmão Gallois nascerá
apenas nove anos depois (RAVIER, 2010, p. 22). Em 1573 o pai envia Francisco para
estudar no colégio de La Roche-sur-Fioron. Em 1575 muda para o Colégio de E.
Chappuis, de Annecy, onde recebe o Sacramento da Confirmação (RAVIER, 2010, p.
27). Em 20 de setembro de 1578 recebeu a tonsura e neste mesmo ano foi ao Colégio de
Clermont onde iniciou as “Humanioris litterare”. Permaneceu um decênio neste colégio,
dos onze aos vinte e um anos, tendo estudado gramática para obter o pleno domínio do
latim, o curso de humanidades, o curso de retórica, os curso de artes ou filosofia,
astronomia, cosmografia, história natural, matemática, música, grego e hebraico. Obtém
os títulos de bacharel em retórica e licenciatura e doutorado no curso de artes. Foi
classificado como “perfeito em filosofia” e “um, dos primeiros alunos na Universidade”
(BIANCO, 2011, p. 36-37). Além disso, “entre os 15 e 18 anos frequentou uma espécie
de academia de cavalaria, ou da nobreza, que compreende equitação, esgrima, ginástica
e dança” (BIANCO, 2011, p. 38).
De dezembro de 1586 a janeiro de 1587, Francisco tem sua grande crise
existencial. Ele se “julgava predestinado para a condenação pelo juízo infalível de Deus”
(RAVIER, 2010, p. 35). Os efeitos da crise do espírito envolvem também o corpo. Fica
doente e não quer mais comer nem consegue dormir. Pensava estar predestinado a não
ser salvo por Deus. Mas, “de repente, Francisco sozinho supera a crise da maneira mais
inesperada, aos pés de Maria” quando reza o Lembrai-vosna igreja dominicana de Santo
Estevão de Grès, diante da imagem da Virgem Negra de Paris e fica completamente
curado (BIANCO, 2011, p. 44-45).
Em 1588 termina seus estudos de humanidade e filosofia (RAVIER, 2010, p. 39).
Volta para Sabóia e viaja dali para Pádua. Iniciará os estudos em Direito, como deseja
seu pai. O senhor de Boisy designou o reverendo Déage para preceptor de Francisco e de
Gallois, que fora junto para estudar em outro colégio da cidade. Escondido do pai, mas
com a permissão de Déage, estudará Teologia (RAVIER, 2010, p. 43). Ao chegar em
Pádua toma como Diretor Espiritual o jesuíta Antônio Possevino “que lhe transmite o
gosto pela Escritura e o orienta ao estudo da mística” (BIANCO, 2011, p. 64). Sob sua
orientação Francisco lê oCombate Espiritual, do padre Scupoli, e redige para si
uma regra de vida que ficará conhecida como Regra de Pádua e mais tarde se tornará
o Diretório Espiritual[1]. No fim de 1590 fica doente. Está em perigo eminente de morte
e pede para que seu corpo seja entregue aos estudantes de medicina a fim de “ser útil pelo
menos depois da morte...” (BIANCO, 2011, p. 67), pensamento que revela a crise pela
qual estava passando. Em 5 de setembro de 1591 obtém o doutorado em Direito civil e
eclesiástico. Contava com vinte e quatro anos de idade.
Em fevereiro de 1592 Francisco retorna à Sabóia e se torna advogado no Senado
de Chambérry (24 de novembro). Aí encontra seu pai que logo lhe arranja um casamento.
Mas Francisco deseja o sacerdócio. Conversa com alguns influentes amigos e estes lhe
conseguem um cargo importantíssimo na diocese, fazendo disto um artifício para que o
senhor de Boisy aceitasse sua vocação (LAJEUNIE I, 1966, p. 201-202). Logo foi
nomeado senador no Senado de Chambérry. Recusou. Recebeu, então, uma nomeação de
Roma: Deão[2] da diocese de Genebra. Em 9 de maio de 1593 Francisco, sabendo desta
nomeação, vai ao pai contar-lhe de seu desejo de ser um homem da Igreja. Leva em
companhia Luís de Sales, seu primo sacerdote, e Francisco Deronis[3], além de contar
com a intervenção da senhora de Boisy, sua mãe. O pai resiste, mas é convencido[4].
Assim, em 12 de maio de 1593, se torna preboste do Capítulo de São Pedro de Genebra
(exilado em Annecy). Mas só será instalado depois de ordenado presbítero (LAJEUNIE
I, 1966, p. 202-204).
Em 09 de junho de 1593 recebeu as quatro ordens menores na catedral de Annecy.
No dia 11 recebeu o sub-diaconato. Em 24 de junho pronunciou seu primeiro sermão,
falando da santa Eucaristia na catedral de Annecy (RAVIER, 2010, p. 61). Em 18 de
setembro recebeu o diaconato e em 18 de dezembro do mesmo ano foi ordenado sacerdote
por Dom Claudio Granier, na catedral de Annecy. Três dias depois “cantou sua primeira
missa” (RAVIER, 2010, p. 62). Estava com vinte e seis anos de idade.
O duque da Sabóia, Charles-Emmanuel, desejava que esta região voltasse à fé
católica, muito mais por motivos políticos que piedosos (LAJEUNIE I, 1966, p.
239).[5] Pediu a Dom Granier que enviasse missionários para seu ducado. Este pede a
Francisco de Sales que, em 14 de setembro de 1594, vai catequisar o Chablais[6]. Tem
em companhia o primo Luís de Sales (LAJEUNIE I, 1966, p. 243). Serão quatro anos de
duro trabalho. Em 1595 começa as conversas familiares com os protestantes. Redigiu
algumas “Meditações”, as Controvérsias, fixando-as em lugares públicos ou metendo-as
por baixo das portas (LAJEUNIE I, 1966, p. 265)[7]. Em 1596 obtém os primeiros frutos
de sua missão com o início do movimento de conversões no Chablais. No dia 9 de abril
de 1597 Francisco e Luís de Sales tiveram um primeiro encontro com o sucessor de
Calvino, Théodore de Bèze. Travaram um bom diálogo que foi seguido de dois outros
encontros. Francisco desejava conduzi-lo à fé romana, o que não conseguiu, mas
conservou-se estimado por Bèze (LAJEUNIE I, 1966, p. 326-328).
Em outubro de 1598 é suprimido o culto protestante no Chablais[8] e, por
influência rígida de Francisco de Sales, são expulsos os ministros calvinista de Thonon
(LAJEUNIE I, 1966, p. 380). Depois disso, o preboste vai a Roma chegando ao findar de
dezembro. É recebido pelo papa Clemente VIII que, numa segunda audiência, no dia 22
de março de 1599, aplica-lhe o exame canônico habitual, obtendo o êxito de Francisco
nas trinta e cinco questões que a corte lhe dirigiu (RAVIER, 2010, p. 106).[9] É, então,
nomeado bispo titular de Nicópolis e coadjutor de Genebra (1599) (BIANCO, 2011, p.
130)[10]. Em maio de 1600 foi publicado A Defesa do Estandarte da Santa Cruz de Nosso
Senhor Jesus Cristo, o livro que Francisco tinha escrito em resposta a um antigo panfleto
do ministro de La Faye (um alto eclesiástico calvinista). Em 1601 (6 de abril) perde seu
pai. Em 19 de setembro faleceu seu bispo, Dom Cláudio de Granier. Agora terá que
assumir o cargo como pastor de Genebra-Annecy. Depois de um retiro de vinte dias e de
redigir uma regra de vida, “que é um pequeno tratado sobre o ideal sacerdotal segundo o
evangelho” (BIANCO, 2011, p. 149), em 8 de dezembro de 1602, na igreja de Thorens,
é sagrado bispo. Seis dias depois toma posse na catedral de Annecy (BIANCO, 2011, p.
150). Será um bispo reformador no espírito do Concílio de Trento. Vive como pobre[11],
reza, escreve[12], catequisa[13], confessa[14], reforma abadias e mosteiros
decadentes[15], visita as 450 paróquias, instrui o clero[16] e acolhe a todos sem distinção,
ouvindo e orientando como um bom pai. Conquista uma popularidade imensa. Continua
sempre pregando[17]. E numa destas pregações tomará contato com a baronesa Joana de
Chantal, “irmã de Monsenhor André Frémyot, o jovem arcebispo de Bourges, que
frequentemente recebia Francisco em sua casa” (VIDAL, 1978, p. 14).
Joana era uma mulher austera que procurava um bom diretor espiritual. Viúva aos
28 anos, sofrera muito com seus quatro filhos pequenos e com os maus tratos que recebera
na casa do sogro (VIDAL, 1978, p. 167). Teve um diretor espiritual escrupuloso que em
nada lhe ajudou (BIANCO, 2011, p. 198). Em 1604, quando foi à pregação quaresmal em
Dijon, encontrou-se com o bispo de Genebra, Francisco de Sales. Ela vê nele o diretor
espiritual que Deus escolhera. Desta amizade surgirá uma vasta literatura[18] e a Ordem
da Visitação de Santa Maria[19], fundada por ambos em 6 de junho de 1610. Antes disso,
em 1609, Francisco publica a Introdução à Vida Devota ou Filoteia.
Outro fato de grande importância na vida de Francisco foi a morte de sua mãe,
pouco antes da Visitação ser fundada. A senhora de Boisy faleceu em 1 de março de 1610.
Francisco herdara dela a personalidade e a devoção. Sua mãe era sempre um modelo de
vida cristã. Em 1616 publica o Tratado do Amor de Deus, obra que nos debruçaremos
neste trabalho. Desejoso de promover a cultura na sua diocese, “em 1606 Francisco
fundou em Annecy a Academia Florimontana, sociedade de doutos e literatos”
(BIANCO, 2011, p. 172).
Em 1618 Vicente de Paulo vem ouvir as pregações do Advento em Paris feitas
por Dom Francisco de Sales. Os dois conversam e se tornam grandes amigos. Em Paris
Francisco funda um mosteiro da Visitação e o confia ao jovem padre Vicente. Em 1622
o nomeia superior, ficando Vicente por mais de quarenta anos, até sua morte (BIANCO,
2011, p. 284). Em 1619 “travou relações com a abadessa de Port-Royal, Angélica
Arnaud. Visitou-a várias vezes no seu mosteiro e, ao deixar Paris, dirigiu-lhe cartas”
(VIDAL, 1978, p. 17). Angélica manifestou o desejo de ser Visitandina, mas não obteve
licença de Roma, sendo que Francisco considerou isso um desígnio de Deus. Esta
abadessa envolveu-se com o jansenismo. Seu estilo pessimista e rigoroso não se deixou
penetrar pela doutrina terna e mansa do bispo de Genebra. É uma das páginas tristes da
vida de Francisco (BIANCO, 2011, p. 285-289).
Nos últimos anos Francisco gastará todo o seu tempo em viagens
diplomáticas[20] em favor da Igreja e da Sabóia. Terá especial cuidado com a Visitação
e com sua diocese, sem negligenciar os pedidos da santa Igreja, que ora e outra lhe roga
favores. Com a nomeação e sagração de João Francisco (21 de janeiro de 1621), seu
irmão, como seu coadjutor, vê surgir o desejo de se tornar um ermitão e poder dedicar-se
à oração e a escrever (RAVIER, 2010, p. 254-256). Mas isto ficou só no desejo. Sua saúde
estava se debilitando. Sentiu-se cansado nas viagens e capítulos que, em nome da Igreja,
fazia e presidia.
Em 27 de dezembro de 1622, estando em Lyon, sentiu-se mal. Depois de um dia
exaustivo precisou ser posto na cama. Foi tomado por uma forte apoplexia ou acidente
vascular cerebral. Em torno da meia noite recebeu os sacramentos. No dia 28 de dezembro
de 1622, com pouco mais de cinquenta e cinco anos de idade e vinte anos como bispo e
príncipe de Genebra, por volta das 20 horas, veio a falecer (LAJEUNIE II, 1966, p. 449).
Em 29 de janeiro de 1623 são realizados seus funerais. Em 29 de abril de 1662 foi
beatificado em Annecy. Em 19 de abril de 1665 o papa Alexandre VII assina o decreto
de canonização e, em 19 de julho de 1877, Pio IX assina o decreto que lhe confere o título
de Doutor da Igreja, sendo que o Breve foi publicado em 16 de novembro de 1877
(LAJEUNIE II, 1966, p. 510). Em 1923 o Papa Pio XI o declarou Padroeiro dos jornalistas
e escritores católicos. Sua festa é celebrada em 24 de janeiro, quando foi definitivamente
sepultado em Annecy, em 1624[21].
Edições completas
Toulouse, Pierre Bosc et Aernaud Colombier, 1635; Paris, 1641; Paris, Sébastien
Huiré, 1652; Paris, Léonard, 1663, 1669, 1672 (contendo as Controvérsias), 1685.
Não existe edição completa no século XVIII. Herissant, em 1758, publica as
Cartas em seis volumes e os Opúsculos em quatro.
No século XIX, Obras Completas: Blaise, Paris, 1821; Viès, PARIS, 1856-1858;
Migne, 1861-1862.
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Postado há 14th June 2016 por Nildo Moura de Melo, OSFS