Caderno de Ferramentas PDF
Caderno de Ferramentas PDF
Caderno de Ferramentas PDF
CAD dE
FERRAMENTAS
2012. © Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae
Todos os direitos reservados.
A alteração não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação aos direitos autorais (Lei
n.º 9.610)
Informações e contatos
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae
SGAS 605 – Conjunto A – Brasília/DF – 70200-904
www.sebrae.com.br
Diretor-Presidente
Luiz Eduardo Pereira Barretto Filho
Diretor-Técnico
Carlos Alberto dos Santos
Gerente Adjunta
Joana Bona
Equipe técnica
Analista
Francisco Florêncio Canindé Filho
Renan Nunes da Silva
Diretoria Executiva
Diretor-Superintendente – Leo José Borges Hainzenreder
Diretor Técnico – Marco Antônio Kapper Ribeiro
Diretor de Administração e Finanças – Marcelo de Oliveira Ribas
APRESENTAÇÃO.............................................................................................................. 4
PLANEJAMENTO............................................................................................................. 5
ESTABELECIMENTO DE METAS............................................................................................................5
PREVISÃO DE VENDAS..............................................................................................................................7
MERCADO.......................................................................................................................... 9
INFORMAÇÕES SOBRE A SATISFAÇÃO DOS CLIENTES...........................................................9
CADASTRO DE CLIENTES.........................................................................................................................11
CHECK-LIST DO PONTO DE VENDA...................................................................................................13
ROTEIRO PARA AÇÕES DE MARKETING..........................................................................................15
INFORMAÇÕES DA CONCORRÊNCIA ..............................................................................................17
PREÇO DE VENDA ......................................................................................................................................19
CADASTRO DE FORNECEDORES ........................................................................................................21
OPERACIONAL................................................................................................................. 23
INFORMAÇÕES TRABALHISTAS...........................................................................................................23
FUNÇÕES E PESSOAS.................................................................................................................................25
LAYOUT E ARRUMAÇÃO DAS COISAS...............................................................................................27
CONTROLE DE ESTOQUE........................................................................................................................29
FINANCEIRO..................................................................................................................... 31
CONTROLE DIÁRIO DE VENDAS .........................................................................................................31
FLUXO DE CAIXA .........................................................................................................................................33
CÁLCULO DE RESULTADO MENSAL ..................................................................................................37
CÁLCULO DA NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO...................................................................41
CÁLCULO DO INVESTIMENTO TOTAL...............................................................................................43
CÁLCULO DA PRODUTIVIDADE...........................................................................................................45
CÁLCULO DA LUCRATIVIDADE MENSAL.........................................................................................47
CÁLCULO DA RENTABILIDADE MENSAL.........................................................................................49
SERVIÇOS FINANCEIROS.........................................................................................................................51
INFORMATIVO................................................................................................................. 63
OBRIGAÇÕES FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS DO MEI................................................................63
Caderno de Ferramentas
APRESENTAÇÃO
É com grande satisfação que o Sebrae chega até sua empresa para oferecer soluções
que contribuirão para o sucesso do seu negócio.
Agora, queremos estar ainda mais perto de você! Para isso, desenvolvemos o Projeto
Negócio a Negócio, no qual nos propomos a fazer gratuitamente um diagnóstico da
gestão e em seguida oferecer soluções para a melhoria do seu empreendimento. Os
Microempreendedores Individuais também são atendidos pelo projeto e recebem toda
orientação empresarial que o Sebrae oferece ao Negócio a Negócio, muitas vezes com
sugestões de soluções específicas para o MEI.
Dentro de uma série de soluções que o Sebrae possui para aprimorar a gestão do seu
empreendimento, há o Caderno de Ferramentas do Programa Negócio a Negócio.
Este caderno contém ferramentas de gestão empresarial que poderão ser bastante
úteis para você organizar sua vida empresarial, entender melhor o que acontece com a
sua empresa e planejar seu futuro.
Para que as ferramentas deste caderno possam ser utilizadas com eficácia no
desenvolvimento da sua gestão, elas possuem uma forte relação com as questões
avaliadas no diagnóstico que foi realizado em seu empreendimento pelo Agente de
Orientação Empresarial do Programa Negócio a Negócio.
Caso tenha dúvidas ou deseje mais informações, entre em contato com o Sebrae.
Estamos disponíveis por meio da Central de Relacionamento 0800 570 0800 ou pelo
site www.sebrae.com.br.
4
Caderno de Ferramentas
PLANEJAMENTO
ESTABELECIMENTO DE METAS
O que é?
Esta ferramenta deverá contribuir para a eficiência das suas ações, pois ajuda a organizar
as tarefas e direcionar as ações necessárias na realização de objetivos.
Como?
• n
o campo denominado Meta escreva o que você quer realizar de maneira clara e
simples. Escreva algo que possa ser constatado se foi mesmo realizado ou não;
• na coluna Data para Conclusão determine a data para a conclusão de cada tarefa;
Dica:
5
6
ESTABELECIMENTO DE METAS
Data para Recursos
Meta Tarefas Custos Responsável
Conclusão Necessários
Meta 1
Meta 2
Meta 3
Meta 4
Caderno de Ferramentas
PLANEJAMENTO
PREVISÃO DE VENDAS
O que é?
É uma planilha simples e prática para registrar as previsões mensais de vendas à vista e
a prazo.
Como?
• valores de venda: faça a previsão do valor médio de venda a ser realizado de acordo
com cada modalidade. Defina em geral qual o prazo médio real para se receber os
pagamentos;
7
8
PREVISÃO DE VENDAS Mês: _______________/20______
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
Saldo:
Caderno de Ferramentas
MERCADO
INFORMAÇÕES SOBRE A SATISFAÇÃO DOS CLIENTES
O que é?
É uma ferramenta útil para obter informações sobre a satisfação dos clientes.
Como?
Utilize o questionário a seguir para buscar estas informações que são relevantes para o
seu empreendimento. Este questionário deve ser respondido pelos seus clientes, sendo
que você pode incluir, excluir ou adaptar as questões propostas neste modelo. Portanto,
crie uma maneira para conseguir estas informações sistematicamente, ou seja, o tempo
todo e de maneira organizada.
Dicas:
• um bom exemplo seria uma Caixa de Sugestões com questionários à disposição dos
clientes;
• use os questionários respondidos pelos seus clientes para avaliar os pontos fortes e
os pontos fracos do seu negócio;
• avalie cada questão individualmente e pense em tudo que você pode fazer para
obter melhores notas nas próximas aplicações dos questionários.
9
QUESTIONÁRIO SOBRE A SATISFAÇÃO DOS CLIENTES
Caro cliente,
Por favor, avalie os itens a seguir com notas de 1 a 3.
Sendo 1 a pior nota e 3 a melhor nota.
Se você não tem opinião formada sobre algum item, por favor, deixe-o em branco.
Utilize o espaço em branco do formulário se quiser manifestar a sua opinião por
escrito a respeito desta empresa.
TAREFAS NOTA
Preços
10
Caderno de Ferramentas
MERCADO
CADASTRO DE CLIENTES
O que é?
Algumas questões básicas que você, empreendedor, deve responder com as informações
obtidas com esta ferramenta são:
• onde moram?
Como?
11
12
CADASTRO DE CLIENTES
INFORMAÇÕES DO CLIENTE CONTATOS ENDEREÇO OBSERVAÇÕES
Endereço Data da
Estado
Nome Sexo Profissão CPF Nascimento Identidade Telefone eletrônico Rua Cidade CEP Preferências última
civil
(e-mail) compra
Caderno de Ferramentas
Caderno de Ferramentas
MERCADO
CHECK-LIST DO PONTO DE VENDA
O que é?
Como?
Responda a lista de questões referentes ao seu ponto de venda: você já reparou o quão
limpo, organizado ou bem iluminado é o seu estabelecimento para o cliente?
13
Check-list do Ponto de Venda
A fachada e a entrada da loja estão limpas e convidativas? ( ) sim ( ) não
14
Caderno de Ferramentas
MERCADO
ROTEIRO PARA AÇÕES DE MARKETING
O que é?
Como?
15
16
Roteiro para Ações de Marketing
Planejamento Anual de Marketing:
Em quais meses serão realizadas ações de marketing?
Estabelecidos os meses, cada ação deve ser planejada utilizando por base as seguintes perguntas:
Qual o objetivo da campanha promocional?
Os produtos e os serviços oferecidos em promoção, bem como a estrutura da loja e as formas de pagamento, estão adequados aos clientes?
Quais são os meios de comunicação da loja para informar seus clientes das promoções?
Quais serão os materiais de divulgação (cartazes, banners, outdoors, faixas, folders, entre outros)?
Caderno de Ferramentas
MERCADO
INFORMAÇÕES DA CONCORRÊNCIA
O que é?
Lembre-se de que concorrentes são aquelas empresas que buscam satisfazer as mesmas
necessidades que você também procura satisfazer em seus clientes. Ou seja, empresas
concorrentes são aquelas que podem tomar clientes da sua empresa.
• sua empresa pode competir com as outras que já atuam há mais tempo no ramo?
• o que fará com que as pessoas deixem de ir aos concorrentes para comprar de sua
empresa?
• há espaço para todos, incluindo você? Se a resposta for sim, explique os motivos
disso. Caso contrário, que mudanças devem ser feitas para você concorrer em pé de
igualdade com essas empresas?
Como?
Primeiro identifique quem são seus principais concorrentes. Coloque os nomes deles
na planilha. A partir daí, visite-os, perceba e examine as suas boas práticas. Avalie as
principais características dos seus concorrentes com notas de 1 a 3. Sendo 1 a pior nota
e 3 a melhor nota. Ao final some as notas de cada concorrente e perceba quais são os
mais fortes e os mais fracos. A planilha já é parcialmente preenchida com alguns itens
básicos para serem avaliados por você.
Dica:
• você pode incluir ou excluir itens para formar um roteiro de avaliação mais
personalizado.
17
Alguns itens básicos são:
• atendimento (cordialidade, eficiência etc.);
• ambiente interno (decoração, temperatura, iluminação, tamanho, limpeza etc.);
• ambiente externo (localização, estacionamento, sensação de segurança,
acessibilidade etc.);
• uso de tecnologia (computadores, máquinas, equipamentos etc.);
• produtos;
• preços.
Depois do preenchimento da planilha, analise cada item marcado e reflita sobre o que
você pode fazer para ser competitivo diante de seus concorrentes. Utilize a ferramenta
Estabelecimento de Metas para começar a planejar suas ações.
INFORMAÇÕES DA CONCORRÊNCIA
“Avalie as principais características dos seus concorrentes com notas de 1 a 3.
Sendo 1 a pior nota e 3 a melhor. Ao final some as notas de cada concorrente.”
Atendimento
Ambiente Interno
Ambiente Externo
Uso de Tecnologia
Produtos
Preços
TOTAL
18
Caderno de Ferramentas
MERCADO
PREÇO DE VENDA
O que é?
É uma tabela que facilita e organiza a tarefa de buscar informações sobre os preços de
venda praticados no mercado em que você atua.
É uma ferramenta que deve ser utilizada para orientar a escolha dos preços de venda
dos produtos ou serviços que você vende.
Como?
Para você saber como estão posicionados os seus preços de venda em relação aos
preços de mercado, busque informações e preencha a tabela a seguir:
• no campo maior preço encontrado, preencher com o preço mais alto encontrado
durante a busca de informações;
• no campo menor preço encontrado, preencher com o preço mais baixo encontrado
durante a busca de informações;
• no campo meu preço, preencher o preço de venda que você determinou para este
produto ou serviço.
Após o preenchimento da tabela, observe onde o seu preço está posicionado em relação
aos preços de sua pesquisa. Use essas informações para escolher os preços de venda
que você praticará para ser competitivo no seu mercado.
Mas lembre-se que o lucro do seu negócio depende diretamente dos preços de venda
que você pratica. Portanto, os preços de venda escolhidos por você, para os produtos
e serviços que comercializa, deverão ser suficientes para pagar todos os custos da
empresa e ainda gerar lucro.
19
Preencha uma tabela destas para cada produto ou serviço
que lhe interessa determinar o seu preço de venda.
PRODUTO OU SERVIÇO:
PREÇOS DE MERCADO R$
PRODUTO OU SERVIÇO:
PREÇOS DE MERCADO R$
PRODUTO OU SERVIÇO:
PREÇOS DE MERCADO R$
PRODUTO OU SERVIÇO:
PREÇOS DE MERCADO R$
20
Caderno de Ferramentas
MERCADO
CADASTRO DE FORNECEDORES
O que é?
Conhecer e cultivar bons fornecedores são ações muito importantes para o sucesso
de um negócio, por isso, esta ferramenta auxilia o empreendedor a dar início a essa
prática salutar. Para isso, é muito importante manter um cadastro atualizado dos seus
fornecedores. Assim você terá uma melhor visão de quem são e de como eles atuam.
Mesmo podendo escolher um entre vários fornecedores, é importante manter contato
com todos, ou pelo menos com os principais, pois não é possível prever quando um
fornecedor enfrentará dificuldades, por exemplo.
Dica:
Como?
21
22
CADASTRO DE FORNECEDORES
INFORMAÇÕES DO FORNECEDOR PRODUTO/SERVIÇO CONTATOS ENDEREÇO OBSERVAÇÕES
Endereço
Desempenho do
Nome fantasia Razão Social CNPJ I.E. Especificação Vendedor Telefone eletrônico Rua Cidade CEP
fornecedor
(e-mail)
Caderno de Ferramentas
Caderno de Ferramentas
OPERACIONAL
INFORMAÇÕES TRABALHISTAS
O que é?
É uma ferramenta que traz um roteiro com pontos básicos que o empreendedor deve
observar ao contratar um empregado ou gerenciar as relações trabalhistas de um
empregado já contratado.
É uma ferramenta que traz um roteiro com pontos básicos que o empreendedor deve
observar ao contratar um empregado ou gerenciar as relações trabalhistas de um
empregado já contratado.
Como?
• cadastramento do PIS;
• recolhimento de FGTS;
• exame médico;
23
24
INFORMAÇÕES TRABALHISTAS
Salário:
O pagamento do salário deve ser efetuado até o 5.º dia útil do mês subsequente ao vencido.
CAGED:
Caderno de Ferramentas
A empresa que admitir ou demitir um empregado deverá comunicar ao Ministério do Trabalho, por meio do formulário CAGED.
Mais informações no site www.mtb.gov.br.
INSS:
A empresa deve recolher as contribuições relativas à Previdência Social de acordo com o cronograma.
Desconto dos empregados:
• Até o 2.º dia do mês subsequente.
Contribuinte individual:
• Carnês até o 15.º dia do mês subsequente. Se não houver expediente bancário nesse dia, recolher no 1.º dia útil posterior.
13.º salário:
Até o dia 20/12. Se não houver expediente bancário neste dia, recolher no 1.º dia útil anterior.
PIS – Cadastramento:
Cadastrar, imediatamente após a admissão, os empregados ainda não cadastrados e encaminhar o documento de Cadastramento de Trabalhador no PIS.
FGTS:
Recolher até o 7.º dia. Se não houver expediente bancário neste dia, recolher, no 1.º dia útil anterior, os depósitos relativos ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
(FGTS).
Exame Médico:
Realizar exame médico admissional dos empregados contratados antes que eles assumam suas atividades. Assim como os periódicos, na data indicada pelo médico do
trabalho, e os demissionais, quando necessário.
RAIS:
Informações sobre cada um dos empregados com os quais a empresa manteve relação de emprego durante qualquer período do ano-base. A empresa que não tiver
nenhum vínculo empregatício durante o ano-base deverá entregar a RAIS Negativa. O prazo inicia em janeiro e vai até o começo de março.
Caderno de Ferramentas
OPERACIONAL
FUNÇÕES E PESSOAS
O que é?
É uma tabela na qual você descreverá as funções ou atividades profissionais que são
desempenhadas por pessoas no empreendimento.
Esta tabela serve para você organizar a sua gestão de pessoas e assim buscar mais
eficiência no seu negócio. É muito importante que o empreendedor defina e compartilhe
com seus colaboradores, quais são as atividades que eles irão executar nas suas devidas
funções dentro da empresa.
Como?
Dicas:
• esta ferramenta pode ser utilizada mesmo que todas as funções definidas sejam
desempenhas pelo próprio empreendedor. Caso você não tenha colaboradores descreva
as funções que você desempenha. Isso trará mais eficiência no seu dia a dia;
25
26
FUNÇÕES E PESSOAS
Função: Função:
Responsável: Responsável:
Caderno de Ferramentas
Função: Função:
Responsável: Responsável:
OPERACIONAL
LAYOUT E ARRUMAÇÃO DAS COISAS
O que é?
Uma boa arrumação (ou arranjo físico) traz uma série de benefícios, tais como:
• aumento da produtividade;
Como?
Por meio de um desenho em uma folha de papel em branco, você irá definir onde
serão colocadas, no espaço disponível, coisas como máquinas, móveis, o estoque de
matérias-primas, produtos acabados, estantes, gôndolas, vitrines, prateleiras,
equipamentos e as pessoas.
Dicas:
27
LAYOUT E ARRUMAÇÃO DAS COISAS
28
Caderno de Ferramentas
OPERACIONAL
CONTROLE DE ESTOQUE
O que é?
Como?
• registre as entradas: para cada produto que entra no estoque, especifique a data
(dia, mês, ano) de entrada;
• registre as saídas: para cada produto que sai do estoque, especifique a data (dia,
mês, ano) de saída. Registre a quantidade de unidades que saíram do estoque e
o custo médio por unidade, já representando o preço com margens ou custo de
estoque adicionados. Também registre o motivo da saída do produto.
29
30
CONTROLE DE ESTOQUE
Descrição do produto:
entradas
R$ R$
R$ R$
R$ R$
R$ R$
R$ R$
Custo Médio R$ R$
SAÍDAS
Valor Unitário
Dia/Mês/Ano Validade do Produto Quantidade Valor Total Motivo da Saída
Custo Médio
R$ R$
R$ R$
R$ R$
R$ R$
R$ R$
FINANCEIRO
CONTROLE DIÁRIO DE VENDAS
O que é?
Como?
• informe o valor no “__________ dias” se a venda foi feita a prazo (número específico
de dias).
31
32
CONTROLE DIÁRIO DE VENDAS Mês: _______________/20______
_____/____/_________
_____/____/_________
_____/____/_________
_____/____/_________
_____/____/_________
_____/____/_________
_____/____/_________
_____/____/_________
_____/____/_________
_____/____/_________
_____/____/_________
_____/____/_________
_____/____/_________
_____/____/_________
_____/____/_________
_____/____/_________
_____/____/_________
_____/____/_________
Saldo Total
Caderno de Ferramentas
financeiro
FLUXO DE CAIXA
O que é?
Uma planilha para registrar os valores e as datas dos pagamentos e dos recebimentos.
Ou seja, entradas e saídas de dinheiro do caixa de um empreendimento.
Tudo que acontece no seu negócio como compras, vendas, contratação de funcionários,
demissão de funcionários, conserto de máquinas, retiradas dos sócios, financiamentos
etc., geram entradas (recebimentos) ou saídas (pagamentos) do seu caixa. Use uma
planilha de fluxo de caixa para acompanhar e planejar essas entradas e saídas do seu
caixa.
No entanto, por menos pagamentos e recebimentos que haja na sua atividade
empreendedora, esse trabalho de acompanhamento e planejamento do fluxo de caixa
deve ser feito com a ajuda de uma planilha de fluxo de caixa.
A planilha a seguir é para registros diários. Neste modelo apresentado, a planilha possui
sete dias em cada formulário, mas você pode fazer formulários mensais se preferir.
33
34
Planilha de Fluxo de Caixa
CONTROLE DE RECEBIMENTOS E PAGAMENTOS DA SEMANA: ________________
Datas ______/_____/______ ______/_____/______ ______/_____/______ ______/_____/______ ______/_____/______ ______/_____/_____ ______/_____/_____ ______/_____/_____
Dia Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Sábado Domingo Segunda-feira
Caderno de Ferramentas
Saldo do Caixa
Recebimentos
Vendas
Outros recebimentos
Pagamentos
Pró-labore
Vale Transporte
Telefone
Fornecedores
Aluguel
Contador
Empréstimo
Juros
Salários
Outros pagamentos
Saldo do Dia
Caderno de Ferramentas
Dica: não se preocupe em preencher sua planilha de fluxo de caixa com informações
do passado. Comece a preenchê-la hoje, com o saldo de hoje e as informações sobre os
pagamentos e recebimentos que ainda ocorrerão.
Algumas dessas entradas e saídas futuras você já sabe o valor e a data em que elas vão
ocorrer. Outras não.
Quanto mais entradas e saídas você puder prever, além das que você já sabe, melhor
será a sua previsão do saldo do seu caixa no futuro.
Obs: pode entrar dinheiro no seu caixa porque você recebeu o pagamento de um cliente
(o que é mais comum) ou por algum outro motivo, como um empréstimo, por exemplo, (o
que é mais raro). Por isso, existem duas linhas para você anotar os recebimentos do dia.
A linha para anotar os recebimentos dos clientes e a linha para anotar os outros tipos de
recebimentos. Se ocorrer diversos recebimentos no mesmo dia, some tudo e coloque o
valor total na linha que se chama recebimentos. Se houver somente um recebimento no
dia, repita o valor dele na linha que se chama recebimentos.
Pagamentos (saídas): é a soma de todo dinheiro que saiu no dia, ou melhor, tudo que
você pagou no dia.
Obs: normalmente sai dinheiro no seu caixa porque você pagou alguém. Pode ser o seu
fornecedor ou o transporte que você usou para atender um cliente, por exemplo. Pode
ser também uma retirada sua (pró-labore). Por isso, existem várias linhas para você
anotar os pagamentos do dia. Se ocorrer diversos pagamentos no mesmo dia some tudo
e coloque o valor total na linha que se chama Pagamentos.
Saldo do dia: é a diferença entre o que saiu e o que entrou durante o dia. É a diferença
entre tudo que você recebeu e tudo que você pagou neste dia.
Este valor deverá ser somado (se ele for positivo) ou subtraído (se ele for negativo)
do valor que você tinha no início deste mesmo dia, para você saber com quanto você
iniciará o dia seguinte.
35
36
EXEMPLO:
Outros pagamentos
Saldo do Dia 52,00 37,00 27,00 7,00 6,00 (33,00) 36,00
Como se vê, o valor do saldo na última segunda-feira do formulário será transferido para a primeira segunda-feira do formulário da próxima semana.
Ou seja, o último saldo deste formulário, R$ 132,00, será igual ao primeiro saldo do formulário na semana seguinte.
Caderno de Ferramentas
financeiro
CÁLCULO DO RESULTADO MENSAL
O que é?
È uma tabela que orienta e ajuda no cálculo do resultado (lucro ou prejuízo) mensal do
seu empreendimento.
Um dos principais objetivos de todo empreendedor é prosperar nos seus negócios. Uma das
medidas desta prosperidade desejada é o dinheiro que ele consegue ganhar a partir do seu
trabalho e do funcionamento do seu negócio. Por isso os empreendedores precisam controlar a
movimentação do dinheiro na sua vida empresarial. Se o dinheiro é fruto de todo seu trabalho
ele merece ser bem cuidado. Na vida empreendedora, cuidar bem do dinheiro significa ter
controle sobre o que está acontecendo com ele. Para isso é fundamental saber quanto você está
vendendo e quanto você está gastando para vender seus produtos, mercadorias ou serviços.
É importante também saber quanto você tem investido e quanto você precisará investir para
alcançar os seus objetivos.
Como?
37
Caderno de Ferramentas
PREENCHIMENTO DA TABELA:
• No caso dos serviços esta coluna será preenchida com o custo de todas as coisas
usadas para a prestação do serviço. É comum este valor ser muito pequeno ou até
mesmo igual à zero nos casos de serviços prestados.
• Estes valores deverão ser somados e o valor desta soma deverá aparecer na linha
denominada Margem de Contribuição Total do Mês.
• Abaixo desta linha deverá ser lançado o valor das despesas referentes ao
funcionamento do negócio, na linha denominada Despesas do Mês com o
Empreendimento.
• Quando este resultado é positivo significa que sobrou dinheiro para poupar e/ou
investir no negócio.
38
Caderno de Ferramentas
Margem de Margem de
Produto vendido Quantidade
Preço de Venda Preço de Compra Contribuição Contribuição
ou serviço vendida no mês
(PV) (PC) Unitária (MCU) = Mensal (MCM)
prestado (Q)
PV-PC = MCU X Q
39
Caderno de Ferramentas
financeiro
CÁLCULO DA NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO
O que é?
41
42
CÁLCULO DA NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO
ITENS QUE GERAM AUSÊNCIA DE DINHEIRO ITENS QUE MANTÊM DINHEIRO
R$ R$
NO SEU CAIXA NO SEU CAIXA
Contas a receber (vendas a prazo) Contas a pagar
TOTAL A TOTAL B
financeiro
CÁLCULO DO INVESTIMENTO TOTAL
O que é?
Como?
Utilize a tabela a seguir para calcular o valor do Investimento Total. Estime os valores
de cada item que compõem o Investimento Total e some seus valores. Os itens que já
estão com seus nomes preenchidos na tabela devem servir para você conseguir calcular
o valor do Investimento Total do seu negócio, mas se você precisar acrescentar itens,
utilize as linhas em branco.
43
CÁLCULO DO INVESTIMENTO TOTAL
ITENS DO INVESTIMENTO TOTAL R$
Máquinas
Equipamentos de Informática
Móveis
Decoração
Veículos
Outros Investimentos
Capital de Giro
INVESTIMENTO TOTAL
44
Caderno de Ferramentas
financeiro
CÁLCULO DA PRODUTIVIDADE
O que é?
Como?
Estabeleça o faturamento total atingido pela sua empresa e também o Custo Total para
a realização de todas as suas operações.
A partir desses dois números, aplique a fórmula do cálculo de produtividade para ver o
quanto seu faturamento supera os seus custos.
45
46
CÁLCULO DA PRODUTIVIDADE
Calculando a Produtividade da sua Empresa:
Produtividade: Faturamento Total/Custo Total = Produtividade
Caderno de Ferramentas
Exemplo:
Faturamento Total: R$ 1.000,00
Custo Total: R$ 200,00
Resultado Produtividade = 5
Formas de Aumentar a Produtividade:
Pergunte-se sempre que puder: por que fazemos assim? E como podemos fazer melhor?
financeiro
CÁLCULO DA LUCRATIVIDADE MENSAL
O que é?
Como?
Primeiro calcule o total das suas vendas em um determinado mês. Esse será a sua
Receita Total Mensal. Deste valor, subtraia todos os custos do mês. Assim você terá o
seu Lucro Mensal.
Agora divida o Lucro Mensal pela Receita Total Mensal. Para terminar, multiplique este
resultado por cem para tê-lo representado percentualmente.
47
48
CÁLCULO DA LUCRATIVIDADE MENSAL
Calculando a lucratividade da sua Empresa:
Lucratividade Mensal = (Lucro Mensal ÷ Receita Total Mensal) × 100.
Caderno de Ferramentas
Exemplo:
Lucro Mensal: R$ 200,00
Receita Total Mensal: R$ 1.000,00
Lucratividade Mensal= 20%
Formas de Aumentar a Lucratividade:
Como posso diminuir Meu Custo Total sem diminuir minha Receita Total?
Caderno de Ferramentas
financeiro
CÁLCULO DA RENTABILIDADE MENSAL
O que é?
Quando alguém quer investir em seu negócio, deve se planejar calculando qual será
a nova Rentabilidade Mensal após este novo investimento, para depois compará-la à
Rentabilidade atual.
Repare que podemos ter Rentabilidades diferentes para negócios diferentes. Por isso a
Rentabilidade serve também para você comparar diferentes oportunidades de negócio
umas com as outras.
Como?
Primeiro calcule o total das suas vendas em um determinado mês. Esta será a sua
Receita Total Mensal. Deste valor subtraia todos os custos do mês. Assim você terá o
seu Lucro Mensal. Use a Ferramenta Cálculo do Resultado mensal nesta tarefa.
O valor do Investimento Total pode ser calculado com a ajuda da Ferramenta Cálculo
do Investimento Total. Para terminar, multiplique este resultado por cem para tê-lo
representado percentualmente.
49
50
CÁLCULO DE RENTABILIDADE MENSAL
Calculando a rentabilidade da sua Empresa:
Rentabilidade Mensal = (Lucro Mensal ÷ Investimento Total ) × 100
Caderno de Ferramentas
Exemplo:
Lucro Mensal: R$ 1.000,00
Investimento Total : R$ 20.000,00
Rentabilidade Mensal = 5%
Formas de Aumentar a Rentabilidade:
Como posso aumentar o meu Lucro com o Investimento Atual?
Caderno de Ferramentas
financeiro
SERVIÇOS FINANCEIROS
O que é?
Como?
O texto a seguir relaciona os diversos serviços que os bancos podem oferecer com as
diferentes áreas de uma empresa.
Utilize este texto para se informar sempre que quiser utilizar um serviço financeiro.
ÁREA ADMINISTRATIVA
Conta-corrente
O que é?
A conta-corrente das pessoas jurídicas funciona de forma igual às das pessoas físicas.
51
Caderno de Ferramentas
Custódia de cheques
O que é?
Serviço disponibilizado pelos bancos para a guarda dos cheques pré-datados recebidos
pelas empresas. Os cheques são compensados somente na data programada e o valor é
creditado diretamente na conta-corrente das empresas.
52
Caderno de Ferramentas
Aumento das despesas bancárias – o volume total das tarifas cobradas pela custódia
dos cheques nos bancos pode ser elevado considerando o número de cheques pré-
datados que a empresa recebe e guarda.
Custo para reverter a operação de custódia – caso seja solicitado pelo cliente o resgate
do cheque ao banco antes da sua compensação, haverá a cobrança de outra tarifa.
O que é?
Níveis de acesso – caso seja conveniente, o empresário pode delegar aos seus
funcionários da área administrativa o acesso a algumas funcionalidades do sistema.
53
Caderno de Ferramentas
É importante que isso seja feito por meio do cadastramento de chaves e senhas
criptografadas, com níveis de poderes e de acesso estabelecidos pelo empresário. Além
disso, são definidos limites de valores para pagamentos e transferências.
O que é?
Aumento das despesas – esse serviço pode ser cobrado tendo como base o número de
funcionários e lançamentos efetuados.
54
Caderno de Ferramentas
O que é?
O que é?
Este serviço é para cobrança e recebimento das vendas a prazo efetuadas pelas
empresas, por meio de boletos bancários. Esse boleto pode ser preenchido pela
empresa credora ou pelo banco, de acordo com negociação feita.
Facilidade para pagamento pelo cliente – os boletos bancários podem ser pagos em
qualquer instituição financeira até o vencimento e nas agências do banco cobrador,
depois de vencidos.
55
Caderno de Ferramentas
Melhoria do atendimento – a tarefa de cobrança aos clientes pode ser fonte de desgaste
entre a empresa e seus clientes. Quanto menor for o envolvimento dos funcionários e
empresários nesse processo, mais tempo e condições terão para se dedicar a outras
atividades da empresa.
Facilidade para protestar títulos – o empresário pode dar ordem ao banco para
providenciar o protesto de títulos não pagos.
Aumento das despesas – esse serviço implica pagamento de tarifas aos bancos com
base no volume de títulos cobrados. O empresário também poderá ter que arcar com a
despesa de envio dos boletos.
O que é?
Aumento das vendas – oferecer essa opção de pagamento aos clientes contribui para
alavancar as vendas, uma vez que fazer compras com cartões de débito e de crédito já está
consolidado no mercado brasileiro, sendo utilizado por milhões de portadores de cartões.
56
Caderno de Ferramentas
Acesso a capital de giro – os bancos liberam recursos para capital de giro tendo como
garantia os créditos que a empresa tem a receber pela venda com cartões de crédito.
O que é?
Controle das despesas externas – pode ser utilizado pelos empresários e funcionários
da empresa que exercem atividades externas, permitindo um melhor gerenciamento
das despesas realizadas (combustível, alimentação, hospedagem etc.).
57
Caderno de Ferramentas
Débito automático
O que é?
Autorização dada aos bancos por parte do empresário para efetuar débitos na conta-
corrente da empresa referentes às diversas despesas nos respectivos vencimentos de
forma automatizada.
58
Caderno de Ferramentas
O que é?
Antecipação do recebimento das vendas a prazo das MPE, realizadas com duplicatas,
cheques pré-datados ou cartões de crédito. Deve ser utilizada para cobertura pontual
de necessidade de capital de giro e com base na gestão do fluxo de caixa da empresa.
Uso contínuo – quando utilizado de forma frequente pela empresa, torna-se fonte
de capital de giro mais cara, impactando negativamente o resultado financeiro das
empresas.
O que são?
Linhas de crédito para suprir necessidade de capital de giro das empresas, normalmente
quitado em parcelas mensais, com ou sem carência.
59
Caderno de Ferramentas
Crédito mais rápido – em função da característica para a qual se destina, essa modalidade
costuma ser liberada com mais rapidez do que as demais formas de crédito.
Maior flexibilidade – é possível que os bancos sejam mais flexíveis nas exigências
para liberação desses recursos (garantias, prazos, taxas, carência etc.), especialmente
quando a empresa possui relacionamento maior com os bancos.
Finalidade dos recursos – a utilização do crédito para capital de giro deve ser
prioritariamente na atividade produtiva, que permita a geração de mais receita no
curto prazo. Quando utilizado para quitação de despesas correntes (salários, impostos,
contas de energia etc.), o empresário deve estar certo de que terá condições financeiras
de pagar ao banco as parcelas do empréstimo.
A utilização desse tipo de crédito deve ser para o fim a que se destina, ou seja, para
cobrir necessidades. Um empréstimo deve ser sempre aplicado na finalidade para a
qual ele foi obtido. Nunca utilizar crédito de curto prazo, destinado para capital de giro,
em investimento fixo, que pode gerar resultado apenas no longo prazo.
Financiamentos
O que são?
60
Caderno de Ferramentas
O crédito bancário não deve ser encarado como a solução para os problemas de gestão
financeira da empresa.
Ele tem o papel de contribuir para alavancar o desempenho das micro e pequenas
empresas, quando obtido para gerar mais dinheiro, seja na forma de capital de giro, por
propiciar recursos para aproveitamento de oportunidades negociais, seja na forma de
investimentos, para ampliar a capacidade de produção das micro e pequenas empresas,
aumentando sua competitividade e possibilitando ganhar mercado.
Com essa visão, o empresário deve adotar controles financeiros rigorosos para que o
crédito seja tomado na medida certa, com o propósito de obter receita maior do que a
despesa financeira gerada pela operação de crédito.
TARIFAS
As tarifas cobradas pela prestação dos serviços financeiros devem ser negociadas com
os bancos, que costumam flexibilizá-las de acordo com o nível de relacionamento do
cliente com a instituição em que faz a sua movimentação bancária.
Uma análise do custo X benefício deve ser feita ao se adquirirem os serviços financeiros
e incorrer em tarifas por isso. Por exemplo, devem ser comparadas as despesas
mensais geradas pelo recebimento com cartões de crédito e débito, com a redução da
inadimplência das vendas.
Cabe destacar que as despesas bancárias devem ser ponderadas na formação do preço
de venda dos produtos e serviços das empresas.
61
62
OBRIGAÇÕES FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS DO MEI
O MEI DEVE PAGAR
Para o Município, R$ 5,00 de ISS e para o Estado R$ 1,00 de ICMS. O INSS de R$ 31,10 (5% do salário mínimo).
VENCIMENTO
Caderno de Ferramentas
O vencimento dos impostos é até o dia 20 de cada mês, passando para o dia útil seguinte caso incida em final de semana ou feriado.
COMO PAGAR
“Para o pagamento dos impostos e contribuições, o MEI deve imprimir a guia de pagamento (DAS) e deve efetuar o pagamento na Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e casas
lotéricas.
A impressão do DAS é feita diretamente no Portal do Empreendedor (www.portaldoempreendedor.gov.br) com a informação do CNPJ.”
ATRASOS, MULTAS E JUROS
Caso o pagamento não seja realizado na data certa, haverá cobrança de juros e multa. A multa será de 0,33% por dia de atraso limitado a 20% e os juros serão calculados com base
na taxa SELIC, sendo que para o primeiro mês de atraso os juros serão de 1%. Após o vencimento, deverá ser gerado novo DAS, acessando-se novamente o endereço
www.portaldoempreendedor.gov.br. A emissão do novo DAS já conterá os valores da multa e dos juros, sem precisar fazer cálculos e não custa nada.
NOTA FISCAL
O MEI deverá obrigatoriamente emitir nota fiscal nas vendas e nas prestações de serviços realizadas para pessoas jurídicas (empresas) de qualquer porte, ficando dispensado desta
emissão quando for para o consumidor final, pessoa física.
COMO OBTER A NOTA FISCAL
Para obtenção de nota fiscal de prestação de serviços, o MEI deve procurar orientações na Secretaria de Finanças da Prefeitura do município onde ele está estabelecido.
Já para a obtenção de nota fiscal de venda de produtos, o MEI deve procurar a unidade mais próxima da Secretaria de Fazenda do Estado no qual ele está estabelecido.
IMPOSTO DE RENDA
“O lucro líquido obtido pelo microempreendedor individual na operação do seu negócio é isento e não tributável no Imposto de Renda Pessoa Física – IRPF. No entanto, a parcela da
receita bruta que pode ser considerada como lucro líquido, de acordo com o art. 14 da LC n.o 123/2006 fica limitada aos percentuais previstos para o lucro presumido. Exemplos:
1. 8% para comércio, indústria e transporte de carga;
2. 16% para transporte de passageiros;
3. 32% para serviços em geral.
Além disso, o MEI, na qualidade de contribuinte, nos termos da legislação do Imposto de Renda, não está isento de apresentar a declaração anual de ajuste de IRPF.”
FUNCIONÁRIO DO MEI – CUSTO PREVIDENCIÁRIO
Custo previdenciário: GPS de R$ 68,42 (correspondentes a 11% do salário mínimo vigente), sendo R$ 18,66 (3% do salário mínimo) de responsabilidade do empregador e
R$ 49,76 (8%) descontado do empregado. Esses valores se alteram caso o piso salarial da categoria profissional seja superior ao salário-mínimo.
FUNCIONÁRIO DO MEI – OUTRAS OBRIGAÇÕES PREVIDENCIÁRIAS
Mensalmente, o MEI deve preencher e entregar a Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social – GFIP. A GFIP deverá ser entregue/recolhida até o dia 7 do
mês seguinte àquele em que a remuneração foi paga, creditada ou se tornou devida ao trabalhador e/ou tenha ocorrido outro fato gerador de contribuição à Previdência Social.
Caso não haja expediente bancário no dia 7 (dia da entrega), a entrega deverá ser antecipada para o dia de expediente bancário imediatamente anterior.
Caderno de Ferramentas
INFORMATIVO
OBRIGAÇÕES FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS DO MEI
O que é?
AUSÊNCIA DE BUROCRACIA
Obrigação de declarar o faturamento somente uma vez por ano.
CIDADANIA
A cidadania não tem preço e ela começa com o direito à dignidade que se traduz na
condição humana de autorrealização pessoal, profissional e social. Ser um empreendedor
formalizado significa andar de cabeça erguida e poder dizer eu sou cidadão, eu exerço
minha profissão de acordo com as leis do meu País. Ser formal é também ser cidadão.
SERVIÇOS GRATUITOS
Na formalização e durante o primeiro ano como microempreendedor individual, haverá
uma rede de empresas contábeis que prestarão assessoria de graça, como forma de
incentivar e melhorar as condições de negócio do País.
SEGURANÇA JURÍDICA
O microempreendedor individual é fruto da aprovação, pelo Congresso Nacional, da
Lei Complementar n.º 128/2008 que foi prontamente sancionada pelo presidente Lula.
O fato de ser uma Lei Complementar dá segurança ao microempreendedor porque
64
Caderno de Ferramentas
ele sabe que as suas regras são estáveis e para serem alteradas necessitam de outra
Lei Complementar a ser votada também pelo Congresso Nacional e sancionada pelo
Presidente da República, ou seja, há uma grande segurança jurídica de que as regras
atuais não serão alteradas facilmente.
Como?
65
www.sebrae.com.br
0800 570 0800