Normas para TAG
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3.1 - GENERALIDADES
- Fluxogramas de Processos
- Diagramas de Instrumentação e Tubulação
- Diagramas de Sistemas de Instrumentação
- Listas de Instrumentos / Equipamentos, Especificação Técnica para Compras , etc.
- Identificação de Instrumentação e Equipamentos
- Desenhos ligados à instruções de: instalação, manutenção e operação
- Diagramas de Loops de controle e outros congêneres.
4.1 - 0BJETIVOS
Como objetivo de auxiliar a definição e os procedimentos que interligam uma planta de processo,
com os recursos que este possui, tais como: tanques, vasos, válvulas, instrumentos, painéis e outros,
torna-se necessário adotarmos uma filosofia que permita dividir hierarquicamente todas as partes de uma
planta de processos, ou seja, uma fábrica em sua totalidade ou somente as partes de interesse, em
atendimento ao projeto à ser desenvolvido.
Esta filosofia a qual chamaremos de ESTRUTURA HIERÁRQUICA DA PLANTA, explica quais são
as divisões suficientes, para definir, de forma clara e objetiva uma dada área produtiva na sua totalidade ou
parcialmente.
Com o intuito de adotarmos uma terminologia o mais simples quanto possível listamos a seguir, os
cinco (5) termos mais comuns sem prejuízo das sugestões das normas oficiais. São estes :
PLANTA
ÁREA
SETOR
GRUPO
INSTRUMENTOS/ EQUIPAMENTOS
4.2 - PLANTA
O termo Planta define por si só a implantação como um todo . Dentro da planta estão envolvidos
todos os demais locais que serão objetos de estudos de divisão para efeito de tagueamento. Portanto , a
Planta concentra todos os locais existentes na implantação , contenham eles ou não elementos que serão
objetos de identificação Intencional , ou seja , que devem ser tagueados.
4.3 - ÁREA
A área define dentro da região um setor específico, que será tomada como uma identidade e
submetida à subdivisões que permitam de forma lógica uma divisão que procura contemplar a execução de
atividades específicas do processo .
4.4 – SETOR
O Setor divide dentro da área locais específicos de execução de urna fase do processo . Dentro do
setor podem ou não existir vários equipamentos de operação diversificada que podem ter sua identidade
própria .
4.5 - GRUPO
O grupo define o menor conjunto do processo que possui em geral a característica de executar urna
tarefa definida. Assim sendo, pode ser urna máquina ou um conjunto de equipamentos que execute uma
função específica. Por exemplo um grupo de tanques que contenha suas bombas, agitadores, motores,
indicadores, transmissores ou outros medidores ou ainda uma ou várias malhas de controles relativas à
este grupo de tanques.
4.6 - INSTRUMENTOS/EQUIPAMENTOS
São os componentes físicos que estão contidos no Processo, compondo todas as suas partes
funcionais.
Estes dispositivos podem ser classificados como segue:
4.6.1 - Equipamentos
Bombas, vasos, tanques, vibradores, misturadores , pasteurizadores, silos, motores,
clarificadoras, máquinas diversas e muitos outros. Equipamentos são portanto, todos os recursos que uma
bomba , por exemplo , têm para realizar urna determinada tarefa produtiva mesmo que esta seja ligada
indiretamente à fabricação de um determinado produto.
4.6.2 - Instrumentos
Indicadores, controladores, registradores, sensores, variadores , aturadores,
transmissores, conversores, válvulas de controle e etc. instrumentos são portanto todos os dispositivos
utilizados para medir, registrar, monitorar e/ou controlar as variáveis de processo de uma determinada
planta industrial ou não.
4.7 - SUFIXO
O sufixo é um caracter alfanumérico que será aplicado no final do código que compõe o Tagname
sendo de aplicação opcional e destinado à definir aplicações ou localizações , eventos, como por exemplo :
um local onde na planta temos mais que uma unidade fabril e queremos evitar a ocorrência de Tagnames
idênticos. Podemos utilizar o sufixo para melhor identificar a aplicação e localização de determinados
instrumentos e equipamentos.
No primeiro documento deverão constar todos os locais onde serão implantados equipamentos
instrumentos, sejam eles , prédios ou parte de prédios, que estejam ou não ligados diretamente ao
processo, independentemente de vir a serem considerados objeto das regras de tagueamento.
Este documento vai permitir definir a localização dos equipamentos e instrumentos de um modo
geral , por possuírem códigos que direcionam a sua localização.
No segundo documento deverão constar simbolicamente todos os elementos e seus
relacionamentos com os processos. Estes documentos podem também descrever simbolicamente um setor
de utilidades e vai nos permitir definir a identidade dos equipamentos, ou seja, o local e a função especifica
que o mesmo esta efetuando.
A importância deste documentos transcende ao tagueamento, pois o mesmo também será a base
dos sinópticos operacionais que poderão ser desenvolvidos nas telas das interfaces homem máquina
(monitores de Sistemas Supervisórios ou outros).
Portanto é de suma importância que este documento sofra o menor número de mudanças ,e que
possua o maior número de detalhes referentes às variáveis de controle do processo, tais como : potência
dos motores, set-points de temperatura ou pressão, dados de vazão, nível e outras, bem como as
tolerâncias máximas permitidas para cada variável .
5 - TAGNAME
5.1 - OBJETIVOS
O Tagname para instrumentação, deve apresentar a mesma filosofia que o Tagname para
equipamentos, ou seja identificar a sua função e a localização do instrumento numa malha de controle ou
medição.
Formado por um código alfanumérico, onde cada instrumento é identificado primeiramente por um
prefixo de letras . Este prefixo inicial identifica e classifica intencionalmente o instrumento. Os dígitos
subsequentes localizam o instrumento. Esta localização deverá ser sempre coerente com a sistemática
adotada para o Tagname dos elementos ou equipamentos, de forma que tanto os equipamentos,
elementos ou instrumentos da mesma área recebam igualmente os mesmos dígitos de identificação de
área , setor e grupo.
De acordo com a International Society for Measurement and Control norma ISA - S5.1 e a ABNT
norma NBR-8190 , é sugerido o seguinte formato:
A identificação funcional é formada por um conjunto de letras cujo significado é dado na tabela em
anexo . A primeira letra identifica a variável medida ou iniciadora.
São letras que identificam qual é o tipo de medição ou indicação que se esta efetuando. Assim um
controle de temperatura inicia com a letra “ T ", o mesmo para pressão “ P ", as demais letras são
representadas conforme indicado na tabela em anexo na coluna " Variável Medida ou Inicial ”
As letras subsequentes identificam as funções do instrumento ou ainda fazem o papel letras
modificadoras, pois modificam o nome original do instrumento.
Por exemplo um TE, tem sua primeira letra identificando a variável temperatura e a segunda letra E
chamada de subsequente , no caso um elemento primário , que pode ser um sensor de temperatura seja
PT-100 ou termopar ou outro princípio de medição de temperatura .
Outro exemplo, um FI = Indicador de Vazão, tem como primeira letra a variável vazão = F. Ao
acrescentarmos a letra Q , coluna " Modificadora ", esta modificará o nome original do FI, pois acrescenta
ao instrumento um dispositivo de Totalização, portanto ficando a identificação funcional = FQI.
A identificação funcional é estabelecida de acordo com a função do instrumento e não de acordo
com sua construção. De maneira que um registrador de pressão diferencial quando usado para registrar a
vazão é identificado por FR . Se um indicador de pressão ou um pressostato forem conectados num tanque
onde deseja-se indicar nível e um alarme de nível por chave , estes são identificados com LI e LS,
respectivamente.
A primeira letra da identificação funcional é selecionada de acordo com a variável medida e não a
variável manipulada. A variável manipulada é a variável controlada pela variável medida.
Logo uma válvula de controle que varia a vazão para controlar um nível, comandada por um
controlador de nível , é identificada como LV e não FV.
As letras subsequentes identificam as funções do instrumento, podendo ser:
Como no caso de um LILL, onde deseja-se explicar que o instrumento esta indicando um nível muito
baixo, utilizam-se uma quarta letra, um “ L " de " low “ . Veja que se o instrumento indicasse apenas um
alarme de nível baixo, teríamos : LIL.
O caso acima mostra que é possível incluir-se uma quarta letra na identificação intencional do
instrumento, sendo que esta opção deve ser apenas utilizadas em casos de extrema necessidade.
A seqüência de formação da identificação Intencional de um instrumento é a seguinte:
A primeira letra deve sempre indicar a variável medida. Veja a coluna " Variável medida ou Inicial"
na Tabela em anexo “ . Se a primeira letra possuir sua função modificada, veja a coluna " Modificadora ".
a) letras que designam funções passivas ou de informação, veja a coluna "função de informação ou
passiva " na tabela em anexo.
b) letras que designam funções ativas ou saídas , veja a coluna "função final".
c) Letras que modificam a função do instrumento ou que funcionam como complemento de explicação de
função, veja a coluna "Modificadora" dentro da coluna de letras subsequentes.
Se houver letras modificadoras, estas devem ser colocadas imediatamente após a letra que
modificam.
A identificação funcional deve ser composta de no máximo três (3) letras. Uma Quarta letra somente
será permitida no caso de extrema necessidade de explicar completamente qual é a função do instrumento:
b) no caso de um instrumento com indicação e registro da mesma variável, a letra I , pode ser omitida.
Um instrumento complexo, com diversas medições ou funções, pode ser designado por mais de
urna identificação funcional. Assim um transmissor registrador de razão de vazões, com uma chave atuada
pela razão, em fluxogramas, pode ser identificado por dois círculos tangenciais ( vide símbolos gerais de
instrumentação), contendo as identificações FFRT e FFS. Em outros documentos, onde são usados
símbolos gráficos, o instrumento pode ser identificado por FFRT / FFS.
( 1 ) O uso da letra U para variáveis ou instrumentos que executam multifunção, em lugar de uma
combinação de letras, é opcional.
( 2 ) A letra não classificada X é própria para indicar variáveis que serão usadas somente uma vez . Se
usada como primeira letra, poderá ter qualquer significado , e qualquer significado como letra subsequente.
Por exemplo: Um XR pode ser um registrador de amplitude; ou um TX pode ser um P/I ou um I/P,
montado no corpo de uma válvula de controle de temperatura, ou pode estar montado no campo . Outro
exemplo, um XR pode ser um registrador de tensão mecânica, e etc
( 4 ) A primeira letra A, para analise, cobre todas as análises não listadas na Tabela . Cada tipo de
análise deverá ser definida fora do seu círculo de identificação no fluxograma símbolos tradicionalmente
conhecidos como pH , 02 e CO, têm sido usado opcionalmente em lugar da primeira letra A. Esta pratica
pode causar confusão, particularmente quando as designações são datilografadas por máquinas
mecânicas .Como exemplo podemos citar um AT, ou seja um Analisador de concentração de ácido, pode
ser simbolizado como mostramos na figura abaixo:
( 5 ) O uso dos termos modificadores alto , baixo , médio ou intermediário e varredura é preferido,
porém opcional. Muito utilizado para explicar se uma variável apresenta uma determinada condição de
alarme, como por exemplo um TAL , um instrumento que indica um alarme baixo de temperatura . Note
que a letra A funciona como letra de função passiva , pois na realidade o instrumento pode ser um simples
indicador de temperatura, onde não é importante dizer que este também indica, caso contrário sua
representação seria TIAL= indicador de temperatura com alarme de temperatura baixa .
( 11 ) O uso dos termos modificadores alto, baixo, e médio, corresponde a valores das variáveis medidas
e não dos sinais . Como abordado anteriormente, são muito freqüentes para indicar o parâmetro de
alarmes de uma variável.
Por exemplo, um alarme de nível alto atuado pelo sinal de um transmissor de nível será um LAH .
( 12 ) Os termos alto e baixo , quando aplicados a posições de válvulas, são definidos como:
Esta notação não é comumente utilizada para válvulas de controle proporcionais , porém no caso de
válvulas On / Off que possuam sensores de proximidade e deseja-se indicar que esta atingirá a posição
"Aberta" ou "Fechada “ , pode ser possível .
TI = Indicador de Temperatura
LI = Indicador de Nível
SI = Indicador de Velocidade
RI = Indicador de Radioatividade
MI = Indicador de Umidade
AI = Indicador de Condutividade, ou pH, ou 02 e etc.
VI = Indicador de Viscosidade
PIC = Indicador controlador de Pressão: Neste caso a função final é o controle de uma malha ,
portanto , letra "C" da coluna “ função final " e a letra " I ” somente uma função passiva mencionando
que o instrumento também esta indicando de alguma forma a variável "P" pressão.
LAH = Alarme de Nível Alto: Neste exemplo a letra "A" define a função de informação , indicando
que o instrumento esta sendo utilizado para um alarme. A letra modificadora " H “ complementa esta
informação indicando o parâmetro do alarme, no caso nível alto.
HV = Válvula de controle manual: A letra “ V “ indica a função final e a letra “ H “ indica a variável
inicial. Note que neste caso esta válvula não é proporcional .
LCV = Válvula de controle de nível auto - operada: Neste exemplo a letra '"C" pode estar indicando
que a válvula é auto - operada.
LV = Válvula de nível : Geralmente esta notação determina que se trata de uma válvula de controle
proporcional.
Obs.: A primeira letra sempre indica a variável medida e não a variável que esta sendo manipulada.
Instrumentos
Discretos
Instrumentos
Compartilhados
Computador de
Processo
Controlador
Lógico
Programável