RELATORIO Lab3

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ – UFPR

CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

EDSON AMADO DA SILVA JUNIOR


LUIGI CARLO FACCIN

RELATÓRIO TECNICO
DISCIPLINA TE251 – MICROELETRÔNICA II
LABORATORIO III

ESPELHOS DE CORRENTE

PROFª SIBILLA FRANÇA

CURITIBA
2018
OBJETIVO

Este relatório tem como objetivo a apresentação de resultados obtidos na aula pratica do
laboratório 3, espelhos de corrente, realizado no dia 19/03/2018

3.1 ESPELHOS DE CORRENTE NMOS

a) Criar um esquemático e símbolo para um espelho de corrente NMOS simples.

A figura 1 exibe o esquemático criado para um espelho de corrente NMOS simples.

FIGURA 1: ESPELHO NMOS SIMPLES

FIGURA 1b: SIMBOLO ESPELHO NMOS SIMPLES


b) Criar um esquemático e símbolo para um espelho de corrente de Wilson NMOS

A figura 2 exibe o esquemático criado para um espelho de corrente NMOS Wilson.


FIGURA 2: ESPELHO DE CORRENTE NMOS WILSON.

FIGURA 2b: SIMBOLO NMOS WILSON

c) Criar um esquemático de teste aplicando uma fonte de corrente ideal de 20 µA à


entrada do espelho. Traçar no mesmo gráfico as correntes de saída de cada espelho em
função da tensão de saída no intervalo 0 e VDD.

A figura 3a exibe o esquemático de teste para os espelhos simples e Wilson aplicando


uma fonte de corrente ideal de 20 µA as entradas dos espelhos.
FIGURA 3a:ESQUEMÁTICO TESTE COM CORRENTE DE 20 µA.

A figura 3b exibe os gráficos da corrente de saída em função da tensão de saídas para os


espelhos NMOS simples e Wilson.

FIGURA 3b: GRÁFICO CORRENTE EM FUNÇÃO DA TENSÃO DE SAIDA


ESPELHOS NMOS SIMPLES WILSON.
d) Qual circuito apresenta uma faixa de operação maior em termos de tensão de saída?
Justificar com base nos resultados de simulação.

Pode-se observar pela figura 4 que o espelho NMOS simples, em vermelho, apresenta
uma faixa de operação maior que o espelho NMOS Wilson, iniciando aproximadamente na
tensão de saída VC = 0.3 V.

FIGURA 4: FAIXA DE OPERAÇÃO ESPELHO NMOS

e) Qual espelho apresenta uma melhor resistência de saída? Justificar com base nos
resultados de simulação.

Analisando a figura 5, pode-se observar que o espelho que apresenta a maior resistência
é o espelho de corrente NMOS Wilson, em verde.
FIGURA 5: RESISTENCIA ESPELHO NMOS

f) Dimensionar o comprimento dos transistores para obter uma corrente de saída igual à
da entrada quando a tensão de saída vale 2,2 V para o espelho simples.

Para obter uma corrente de saída igual à da entrada se fez necessário fixar os valores de
W2, L1 e L2 e variar o valor de W1 com um passo de 100nm, obtendo assim um valor de W1=
380nm, com este valor de W1 foi obtido um um valor de corrente de 20.4155uAa uma tensão
de 2.2V. Na figura 6 observa-se o valor da corrente a uma tensão de 2.2V.

FIGURA 6: GRÁFICO DIMENSIONAMENTO DO COMPRIMENTO DO


TRANSISTOR NMOS SIMPLES.
g) Dimensionar o comprimento dos transistores para obter uma corrente de saída
igual à da entrada quando a tensão de saída vale 2,2 V para o espelho de Wilson.

Para obter uma corrente de saída igual à da entrada se fez necessário fixar os valores de
W1,W3, L1,L2 e L3 e variou-se o valor de W2, pois observou-se que W2 possuía um peso
maior na variação da corrente, com um passo de 10nm em um intervalo de (160nm-960nm),
obtendo assim um valor de W2= 240nm, com este valor de W2 foi obtido um valor de corrente
de 20.4155uAa uma tensão de 2.2V. Na figura 7 observa-se o valor da corrente a uma tensão
de 2.2V.

FIGURA 7: GRÁFICO DIMENSIONAMENTO DO COMPRIMENTO DO


TRANSISTOR NMOS WILSON.

h) Traçar os gráficos da corrente de saída em função da tensão de saída no intervalo


entre 0 e VDD para ambos espelhos depois de redimensionados, destacando os
valores obtidos para a tensão de saída 2,2 V.
FIGURA 8:GRÁFICO DOS VALORES REDIMENSIONADOS
3.2 ESPELHOS DE CORRENTE PMOS

a) Criar um esquemático e símbolo para um espelho de corrente PMOS simples.


A figura 8 exibe o esquemático criado para um espelho de corrente PMOS simples.

FIGURA 8: ESQUEMÁTICO ESPELHO DE CORRENTE PMOS SIMPLES

b) Criar um esquemático e símbolo para um espelho de corrente de Wilson PMOS.


A figura 9 exibe o esquemático criado para um espelho de corrente PMOS simples.

FIGURA 9: ESQUEMÁTICO ESPELHO DE CORRENTE PMOS SIMPLES


c) Aplicar uma fonte de corrente ideal de 20 μA à entrada de cada um dos espelhos.
Traçar no mesmo gráfico as correntes de saída de cada espelho em função da tensão
de saída no intervalo entre 0 e VDD.

A figura 10 exibe os gráficos da corrente de saída em função da tensão de saídas para os


espelhos PMOS simples e Wilson.

FIGURA 10: CORRENTES DE SAÍDA EM FUNÇÃO DA TENSÃO DE ENTRADA

d) Dimensionar os transistores para obter uma corrente de saída igual à da entrada


quando a tensão de saída vale 0,2 V para cada um dos espelhos. Traçar os gráficos da
corrente de saída em função da tensão de saída para ambos os espelhos no intervalo de
0 e VDD. Destacar os valores obtidos para tensão de saída de 0,2 V.

As figuras 11a e 11b esboça os gráficos da corrente de saída em função da tensão de saída
para ambos os espelhos no intervalo de 0 a VDD.
FIGURA 11a: GRÁFICO CORRENTE DE SAÍDA EM FUNÇÃO TENSÃO DE SAIDA
ESPELHO PMOS SIMPLES.

Observa-se pelo gráfico da figura 11a que uma tensão de saída de 0,2V e uma corrente
de aproximadamente 20uA é atingida fixando os valores de W2, L1 e L2 e variando o valor de
W1 para 200nm.

FIGURA 11b: GRÁFICO CORRENTE DE SAÍDA EM FUNÇÃO TENSÃO DE SAIDA


ESPELHO PMOS WILSON.
Infere-se pelo gráfico da figura 11b que uma tensão de saída de 0,2V e uma corrente de
aproximadamente 20uA é atingida fixando os valores de W1,W3, L1, L2 , L3 e variando
o valor de W2 para 197nm.
3.3 REFERÊNCIA DE CORRENTE

a) Criar o esquemático de uma referência de corrente usando um resistor conectado


entre VDD e a entrada do espelho simples NMOS em vez de uma fonte ideal usada
anteriormente. Usar as dimensões determinadas no item 3.1 (f). Dimensionar o resistor
para fornecer uma corrente de entrada de 20 μA quando a tensão de saída vale VDD/2.
Ressimular o espelho e traçar os gráficos da corrente de entrada e da saída em função da
tensão de saída no intervalo entre 0 e VDD.

Utilizando as dimensões encontradas no item 3.1 (f), foi dimensionado o resistor para
fornecer uma corrente de entrada de 20uA quando a tensão de saída for de VDD/2. A figura 12ª
e 12b exibem o gráfico da ressimulação do transistor com os novos valores.

FIGURA 12a: CORRENTE DE SAÍDA EM FUNÇÃO DA RESISTÊNCIA

Para encontrar o valor da resistência para gerar uma corrente de saída de 20uA, variou-se a
resistência de 90 a 120 Kohms e o valor de R que mais se aproximou de 20uA foi de
R=91.0660Kohms, como pode ser observado na figura 12a.
FIGURA 12b: RESSIMULAÇÃO DO ESPELHO DE CORRENTE NMOS SIMPLES
PARA OS VALORES DE 3.1(f)

b) Criar o esquemático de uma referência de corrente usando um resistor conectado


entre VDD e a entrada do espelho Wilson NMOS em vez de uma fonte ideal usada
anteriormente. Usar as dimensões determinadas no item 3.1 (g). Dimensionar o resistor
para fornecer uma corrente de entrada de 20 μA quando a tensão de saída vale VDD/2.
Ressimular o espelho e traçar os gráficos da corrente de entrada e da saída em função da
tensão de saída no intervalo entre 0 e VDD.

Utilizando as dimensões encontradas no item 3.1 (g), foi dimensionado o resistor para fornecer
uma corrente de entrada de 20uA quando a tensão de saída for de VDD/2. A figura 13.a e 13b
exibem o gráfico da ressimulação do transistor com os novos valores.
FIGURA 13a: CORRENTE DE SAÍDA EM FUNÇÃO DA RESISTÊNCIA ESPELHO
NMOS WILSON

Variando-se o valor da resistência de 45 a 55Kohms encontrou-se o valor de aproximadamente


20uA para a corrente de saída quando o resistor apresentou uma resistência de 48.649Kohms,
como pode ser observado na figura 13.a.

FIGURA 12b: RESSIMULAÇÃO DO ESPELHO DE CORRENTE NMOS SIMPLES


PARA OS VALORES DE 3.1(g)

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