A Contratação Pública

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Autor: Sergio Alfredo Macore - 846458829 [Ano]

ÍNDICE

1. Introdução ................................................................................................................................... 2

1. Conceito da Contratação Publica. ............................................................................................... 3

2. Objectivos da aplicação do regulamento de contratação pública. .............................................. 4

3. Órgãos envolvidos nos procedimentos de contratação pública. ................................................. 6

4. Bens do Domínio Publico ........................................................................................................... 6

6. Bens do domínio privado ............................................................................................................ 7

7. Regimes Jurídicos de Contratação Pública: ................................................................................ 7

8. Concurso Limitado...................................................................................................................... 9

9. Caracteristicas dos concursos limitado. .................................................................................... 10

10. Concurso de Pequena Dimensão:............................................................................................ 10

11. Ajuste Directo ......................................................................................................................... 11

12. Conclusão................................................................................................................................ 12

14. Referências Bibliográficas ...................................................................................................... 13

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Autor: Sergio Alfredo Macore - 846458829 [Ano]
Introdução

A contratação pública é uma matéria particularmente sensível e estrategicamente determinante


no que se refere à articulação entre as funções de gestão e controlo de investimentos públicos.
Tanto para as entidades mais directamente ligadas à execução desses investimentos como para as
que assumem responsabilidades de gestão e controlo dos respectivos financiamentos os
procedimentos de contratação constituem factor determinante na concretização de objectivos de
eficiência e eficácia na afectação dos recursos disponíveis.

A gestão dos financiamentos e a transposição de directivas comunitárias constituíram, por vezes,


a ocasião determinante para definir o quadro legal e institucional nesta área. Mas os princípios
que justificam as decisões tomadas ultrapassam claramente esse contexto e devem merecer-nos
uma atenção especial.

De facto todo o enquadramento legal se baseia em princípios que constituem referência para a
definição de procedimentos e avaliação dos resultados da sua aplicação. Havendo que contrariar
a tentação de pensar que é possível prever e regulamentar “a priori” todas as ocorrências futuras,
torna-se fundamental reforçar a identificação dos princípios que presidem à definição de
procedimentos.

Face a situações que não se encontrem previamente tipificadas, são os princípios que irão
permitir escolher as alternativas mais coerentes e será também com referência aos princípios que
se poderá testar a capacidade da regulamentação em vigor para atingir efectivamente os
objectivos invocados para a sua aplicação.

Neste sentido, um enquadramento legal que não seja capaz de manter um diálogo constante com
os resultados práticos da sua aplicação dificilmente dará os frutos desejados, embora possa tornar
bastante espinhosa a missão de quem o deve aplicar.

O trabalho que agora se divulga é um simples instrumento de trabalho, mas a sua utilização pode
constituir ocasião para um diálogo entre as diferentes entidades envolvidas na execução e no
acompanhamento e controlo dos investimentos públicos.

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1. Conceito da Contratação Publica.

Contratação Pública (Procurement) É o procedimento formal de contratação (procura) de


Empreitada de Obras Públicas, Aquisição de Bens e Fornecimento de Serviços para a
Administração Pública, com vista a prossecução do interesse publico.

Os instrumentos de Regulamentação do Contrato de Empreitada de Obras Públicas datavam de


ha mais de 35 anos, a luz do Decreto-Lei nº48817, de 19 de Fevereiro de 1969, posto em vigor
em Moçambique pela Portaria 555/71, de 12 de Outubro; Pelo Decreto nº 42/89, de 28 de
Dezembro, actualizado pelo Decreto nº 29/97, de 23 de Setembro, foi aprovado o Regulamento
de Aquisições e Requisição de Serviços para os órgãos do aparelho do Estado.

Pela Lei nº 9/2002, de 12 de Fevereiro, foi aprovado o Sistema de administração Financeira do


Estado (SISTAFE), que estabelece e harmoniza as regras de programação, gestão, execução,
controlo e avaliação dos recursos financeiros do Estado; Neste contexto, o Governo de
Moçambique iniciou o processo de elaboração de um novo regulamento de contratações
públicas, onde participaram órgãos e instituições do Estado, sector privado, através da
Confederação das Associações Económicas de Moçambique-CTA e parceiros de cooperação.

Em 2005, o Governo de Moçambique, aprovou o Decreto nº 54/2005, de 13 de Dezembro, que


estabelece o Regime Jurídico de Contratação de Empreitadas de Obras Públicas, Fornecimento
de Bens e Prestação de Serviços ao Estado, resultado do trabalho de harmonização e consenso
entre o Sector Público, Privado e Parceiros, com vista a responder aos desafios do
desenvolvimento económico e social do país, bem como a concorrência no mercado externo e
fiabilidade dos mecanismos de transparência.

O regime jurídico da Contratação Pública Moçambicana (“Public Procurement”) encontra-se


regulado pelo Decreto n. 54/2005, de 13/12, que aprovou o designado “Regulamento de
Contratação de Empreitada de Obras Públicas, Fornecimento de Bens e Prestação de serviços ao
Estado” (doravante “Regulamento”).

A aprovação deste Regulamento pelo Governo de Moçambique visa tratar, de forma unitária e
sistemática, as matérias mais relevantes no âmbito da Contratação Pública, e representa

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sobretudo um esforço claro de tornar as regras de Contratação Pública mais adequadas às
exigências do mercado do Public Procurement, quer ao nível nacional, quer ao nível
internacional.

Concurso Público: Modalidade de contratação na qual pode participar todo e qualquer


interessado, desde que reúna os requisitos estabelecidos nos Documentos de Concurso;

2. Objectivos da aplicação do regulamento de contratação pública.


Segundo artigo 11 Decreto n.º 5/2016 de 8 de Março determina:

a) Aplica-se o presente Regulamento aos órgãos e instituições da Administração Pública,


nomeadamente da administração directa e indirecta do Estado, incluindo a sua representação no
estrangeiro, autarquias locais e demais pessoas colectivas públicas que tenham uma tabela
orçamental para executar, excepto aqueles itens em que haja interesse na garantia da
harmonização de tipos e ou ganhos de economia de escala, mediante a indicação da Unidade
Funcional de Supervisão das Aquisições;

b) Optimizar a satisfação das necessidades colectivas, tanto na formação como na execução dos
Contratos;

c) Actuar com isenção, sendo única e exclusivamente movida pela defesa e prossecução do
interesse público em todo o procedimento de contratação;

d) Garantir a determinação do objecto da contratação, de forma precisa, suficiente e clara, sem


especificações que, por excessivas ou desnecessárias, limitem a competição, sendo proibida a
referência a marcas;

e) Fundamentar a autorização para a abertura de Concurso ou para o Ajuste Directo com a


necessária justificação quanto à sua economicidade, eficiência e eficácia e os critérios de
avaliação, devendo garantir a escolha da proposta com padrões de qualidade exigidos à
realização do interesse público, dentro dos prazos acordados;

f) Garantir que as razões de facto e de direito na definição da modalidade de contratação


adoptado e dos correspondentes actos praticados sejam previamente indicadas por escrito;

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g) Garantir que as regras que disciplinam o concurso e os elementos que lhe servem de base se
mantenham inalteradas durante a sua realização, salvo nos casos previstos no presente
Regulamento;

h) Garantir a adequada publicidade da intenção de contratar;

i) Definir prazos razoáveis para preparação das propostas pelos concorrentes interessados;

j) Estabelecer qualificações jurídicas, económico financeiras e técnicas, exigíveis indistintamente


dos concorrentes, compatíveis e proporcionais ao objecto da contratação, que garantam o
cumprimento das obrigações contratuais;

k) Proporcionar a todos os interessados iguais condições de participação, tratando todos os


concorrentes segundo os mesmos critérios;

l) Garantir a máxima participação de interessados em contratar com a Entidade Contratante;

m) Garantir a selecção criteriosa da proposta mais vantajosa proporcionando igualdade de


oportunidade aos interessados por meio de uma competição justa;

n) Estabelecer previamente os critérios de Adjudicação e as condições essenciais do Contrato, e


divulgá-los pelos interessados;

o) Propiciar o alcance do objectivo da contratação, com celeridade e economicidade, sem


prejuízo da segurança e dos direitos dos concorrentes;

e p) Observar as regras e formalidades estabelecidas no presente Regulamento e demais


legislação aplicável.

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3. Órgãos envolvidos nos procedimentos de contratação pública

1. O presente Regulamento aplica-se a todos órgãos e instituições da Administração Pública,


nomeadamente da administração directa e indirecta do Estado, incluindo a sua representação no
estrangeiro, às autarquias locais e às demais pessoas colectivas públicas, por exemplo:

 O Estado e os serviços da sua administração direita, as autarquias locais.


 Os institutos públicos, seja qual for o respectivo grau de autonomia, incluindo fundações
publicas e entidade reguladora.
 As empresas públicas, as associações e entidades Publicas ou as associações de entidade
Publica e Privado que sejam financiadas maioritariamente por entidades previstas neste
artigo ou sujeitas ao seu controlo de gestão.
 As empresas públicas do sector empresarial estadual ou autárquico.

4. Bens do Domínio Publico


A lei define quais os bens que integram o domínio público do Estado, o domínio público das
regiões autónomas e o domínio público das autarquias locais, bem como o seu regime, condições
de utilização e limites". Resulta assim do citado artigo 84º que o legislador constitucional
procedeu à individualização de alguns bens que necessariamente integram o domínio público
deixando contudo ao legislador ordinário a faculdade de por lei da Assembleia da República ou
por Decreto-Lei autorizado (cf. artigo 168º, nº 1 al. z) da CRP) classificar outros bens como bens
do domínio público, no respeito pelas dimensões essenciais inerentes ao próprio conceito de
domínio público, nomeadamente a sua inaliebilidade, imprescritibilidade, insusceptibilidade de
servidões reais, a exclusão de posse privatística e a impossibilidade de serem objecto de
execução forçada ou de expropriação por utilidade pública (cf. Gomes Canotilho e Vtal Moreira,
CRP Anotada, 3ª edição pág. 410 a 414)

São exemplos: todos os móveis, imóveis e veículos que são utilizados pelo Estado para cumprir
as suas atribuições, como por exemplo os cacifos, as secretárias, o prédio da administração, o
prédio da escola, as carteiras dos alunos, os livros das bibliotecas, a motorizada dos serviços de
supervisão, etc.

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6. Bens do domínio privado

São de domínio privado os bens e os direitos sobre os bens (móveis e imóveis) que se encontram
sob administração ou tutela de órgãos e instituições do Estado, para o cumprimento das suas
atribuições.

Os bens de domínio privado estão, em princípio, sujeitos ao regime de propriedade estatuído na


lei civil, que serve para todos.

Por exemplo, equipamentos cirúrgicos são bens de domínio privado de uso especial, pois são
considerados de utilidade pública. A sua gestão não pode depender de decisão administrativa,
mas deve obedecer aos princípios do direito do cidadão à saúde e à protecção social.

7. Regimes Jurídicos de Contratação Pública:

Segundo a SECÇÃO II, Artigo 5 (Regimes Jurídicos) À contratação pública aplicam-se os


seguintes regimes jurídicos:

a) Geral;

b) Especial; e

c) Excepcional.

Regime Geral

O Regime Geral para a contratação de empreitada de obras públicas, fornecimento de bens e de


prestação de serviços ao Estado é o “Concurso Público”.

O Concurso Público é a modalidade de contratação na qual pode intervir todo e qualquer


participante interessado, desde que reúna os requisitos estabelecidos nos Documentos do
Concurso.

O Concurso Público processa-se de acordo com um encadeamento lógico de fases. As fases do


processo são as seguintes:

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 Preparação;
 Lançamento;
 Apresentação e abertura de propostas e documentos de qualificação;
 Avaliação das propostas e documentos de qualificação;
 Saneamento;
 Classificação;
 Recomendação do Júri;
 Decisão;
 Reclamação e recurso;
 Adjudicação.

Os Documentos do Concurso podem exigir, como condição de aceitabilidade da proposta, a


prestação de garantias. As referidas garantias podem ser definitivas ou provisórias, e o seu valor
encontra limites máximos estipulados no Regulamento. Serão, normalmente, aceites pela
Entidade Contratante as seguintes formas de garantia:

 Garantia bancária;
 Caução em dinheiro;
 Cheque visado;
 Títulos de divida publica; e
 Seguro-garantia.

Porém, os Documentos do Concurso podem prever outras formas de garantia.

A proposta de preços deve ser apresentada em moeda nacional, o Metical, salvo nos casos
excepcionais previstos nos Documentos de Concurso.

Regime Especial:

Por contraposição ao Regime Geral (Concurso Público), temos o designado Regime Especial,
que permite à Entidade Contratante adoptar normas distintas das definidas pelo Regulamento.

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As normas especiais devem constar no Anúncio e dos Documentos de Concurso, e são
admissíveis nos casos em que a Entidade Contratante pretenda:

 Proceder a uma contratação no âmbito de um Tratado ou acordo internacional entre


Moçambique e outro Estado ou organização internacional, que exija a adopção de um
regime especial, ou;
 Proceder a uma contratação no âmbito de projectos financiados, com recursos
provenientes de uma agência oficial de cooperação estrangeira ou organismo financeiro
multilateral, sempre que a adopção de normas distintas seja uma condição do respectivo
acordo ou contrato.

Regime Excepcional:

Por último, existe ainda o Regime Excepcional, o qual permite, com fundamento no “Interesse
Público”, que sejam escolhidos pela Entidade Pública Contratante qualquer um dos seguintes
procedimentos pré-contratuais:

 Concurso com Prévia Qualificação;


 Concurso Limitado;
 Concurso em Duas Etapas;
 Concurso por Lances, e
 Ajuste Directo.

Importa referir que as contratações feitas ao abrigo do Regime Excepcional regem-se,


subsidiariamente, pelas normas do Concurso Público previstas no Regulamento.

8. Concurso Limitado
A modalidade de contratação baseada no valor definido no n.º 1 do artigo 69, destinado às
pessoas singulares, micro, pequenas e médias empresas, inscritas no Cadastro Único referido no
artigo 41, até a data definida para entrega de propostas e documentos de inscrição no Cadastro
Único;

Concurso Limitado Artigo 69 (Concurso Limitado) 1. O Concurso Limitado pode ser adoptado
quando o valor estimado da contratação não for superior a:

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a) Cinco milhões de meticais (5.000.000,00 MT) para empreitada de obras públicas;

e b) Três milhões e quinhentos mil meticais (3.500.000,00 MT) para fornecimento de bens e
prestação de serviços.

2. Os valores definidos nas alíneas a) e b) do número anterior serão ajustados, sempre que se
mostre necessário, por diploma conjunto dos Ministros que superintendem as áreas das Finanças,
Obras Públicas e Indústria e Comércio.

9. Características dos concursos limitado.

Ao Concurso Limitado aplica-se, subsidiariamente, o regime do Concurso Público. Artigo 70


(Fases) O Concurso Limitado observa, pela ordem indicada, as seguintes fases:

a) Preparação e lançamento;

b) Recepção das propostas e do documento de inscrição no Cadastro Único;

c) Abertura das propostas;

d) Avaliação, classificação e recomendação do Júri;

e) Anúncio do posicionamento dos concorrentes;

f) Adjudicação, Cancelamento ou Invalidação;

g) Notificação aos concorrentes;

h) Reclamação e Recurso; e

i) Celebração do Contrato.

10. Concurso de Pequena Dimensão:

A modalidade de contratação aplicável quando o valor estimado de contratação for inferior a


quinze por cento (15%) do limite estabelecido no n.º 1 do artigo 69 e restrita à pessoas
singulares, micro e pequenas empresas.

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11. Ajuste Directo

Segundo SECÇÃO VIII, Artigo 94, o Ajuste Directo é a modalidade de contratação aplicável
sempre que se mostre inviável a contratação em qualquer das outras modalidades definidas no
presente Regulamento, nas seguintes circunstâncias:

a) Se o objecto da contratação só poder ser obtido de um único empreiteiro de obras, fornecedor


de bens ou prestador de serviços ou se a Entidade Contratante já tiver anteriormente contratado a
aquisição de bens ou prestação de serviços de uma entidade e se justifique a manutenção da
uniformidade de padrão;

b) Em situação de emergência, que possa causar danos irreparáveis ou de difícil reparação ao


Estado ou à sociedade e apenas para satisfazer o objecto da emergência e pelo prazo da sua
duração;

c) Em período de guerra ou grave perturbação da ordem pública;

d) Se em concurso anterior, o mesmo ficou deserto por falta de comparência de concorrentes, e


não possa ser repetido sem prejuízo do interesse público;

e) Se o objecto da contratação respeitar à defesa e segurança nacional, especialmente na


execução de obras militares sigilosas, fardamento e seus complementos, aquisição, reparação e
manutenção de equipamento militar e de uso exclusivo das Forças Armadas e Policiais;

f) Se o objecto da contratação se destinar ao abastecimento de navios, embarcações, unidades


aéreas militares ou tropas e seus meios de deslocação, quando em estadia eventual e de curta
duração em portos, aeroportos ou localidades diferentes dos da sua nacionalidade e apenas o
objecto da emergência e pelo prazo da sua duração;

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12. Conclusão

O regime jurídico da Contratação Pública Moçambicana encontra-se regulado pelo Decreto n.


54/2005, de 13/12, que aprovou o designado “Regulamento de Contratação de Empreitada de
Obras Públicas, Fornecimento de Bens e Prestação de serviços ao Estado” (doravante
“Regulamento”).

A aprovação deste Regulamento pelo Governo de Moçambique visa tratar, de forma unitária e
sistemática, as matérias mais relevantes no âmbito da Contratação Pública, e representa
sobretudo um esforço claro de tornar as regras de Contratação Pública mais adequadas às
exigências do mercado do Public Procurement, quer ao nível nacional, quer ao nível
internacional.

O Regulamento define as principais regras aplicáveis à contratação de empreitada de obras


públicas, fornecimento de bens e prestação de serviços ao Estado, nestas se incluindo os serviços
de consultoria e atribuição de concessões.

O Regulamento consagra os tradicionais princípios de Direito Público norteadores da actuação


da Administração Pública, a qual deve sempre actuar de acordo com os princípios da legalidade,
finalidade, razoabilidade, proporcionalidade, prossecução do interesse público, transparência,
igualdade e publicidade.

O Regulamento aplica-se a todos os órgãos e instituições do Estado e é extensível aos escalões


mais baixos que tiverem uma tabela orçamental para executar, incluindo as Autarquias e
Empresas do Estado (nestes caso, todas aquelas em que o Estado tiver uma participação de
100%).

Às contratações que tenham por objecto, simultaneamente, uma empreitada de obras públicas,
um fornecimento de bens e uma prestação de serviços e locação, aplica-se o regime do
Regulamento que estiver previsto para a parte do objecto do contrato que tenha maior expressão
económica.

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14. Referências Bibliográficas

Decreto n.º 5/2016 de 8 de Março Aprova o Regulamento de Contratação de Empreitada de


Obras Públicas, Fornecimento de Bens e Prestação de Serviços ao Estado e revoga o Decreto n.º
15/2010, de 24 de Maio.

Lei n.º 20/10 de 7 de Setembro, que aprova a contratação publica angolana.

Manual de especialização Contratação Pública, Lisboa, Outubro de 2012.

Decreto 15/2010, de 24 de Maio, o regulamento de Contratação de Empreitada de Obras


Públicas, Fornecimento de Bens e Prestação de Serviços ao Estado.

NÃO TE ESQUEÇA DE AGRADECER:

Nome do Autor: Sérgio Alfredo Macore


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E-mail: [email protected]
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Morada: Pemba – Moçambique

NB: Faço Trabalhos por encomenda (Monografias, Tese, Dissertação, Trabalhos Científicos).

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