Aborto
Aborto
Aborto
Técnico de Enfermagem
ABORTO
Taguatinga/ DF
Agosto/ 2017
ABORTO
Agosto/ 2017
Sumario
1. Introdução ........................................................................................ 4
2. Conceito ........................................................................................... 5
6. Conclusão ........................................................................................ 13
7. Referencias ...................................................................................... 14
1. Introdução
A atual polêmica sobre o aborto e as dúvidas com relação ao meios abortivos, a maneira como
o mesmo e tratado pela lei, dentre outros questionamentos, fizeram surgir a necessidade de
um estudo mais aprofundado sobre tal assunto buscando responder a todas as perguntas que
emergiram ao se pensar em tal tema. A pesquisa realizada foi puramente bibliográfica, foram
analisados com o intuito de confrontar pensamentos variados, elaborando um pensamento
único e seguro sobre o aborto, que consiste na interrupção do processo da gestação, resultando
na morte do feto.
Como se vê, a gravidez é pressuposto do abortamento, podendo ser definida como o estado
fisiológico da mulher durante o desenvolvimento da concepção. Por outro lado, não se deve
confundir abortamento e aborto, pois este é, simplesmente, o feto expulso do ventre materno.
Para a caracterização do delito de abortamento é preciso haver comprovação de gravidez
preexistente. Na errada suposição da existência desta, haverá crime impossível. A
objetividade jurídica no abortamento é a preservação da vida humana em formação.
O produto da concepção ainda não é pessoa, mas tem a consideração da lei para determinados
efeitos. Não é sem razão que a lei civil põe a salvo os direitos do nascituro desde a concepção.
No abortamento provocado por terceiro, a lei protege, também, a vida da gestante. As a morte
é provocada após o início do nascimento, o crime será de homicídio ou infanticídio.
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2. Conceitos
Cabe alertar que o produto da concepção não é apenas o feto, mas também a placenta,
membranas amnióticas e cordão umbilical. Quando ocorre óbito fetal após as 20-22 semanas,
chamamos de Óbito Fetal Intra-útero, sendo sua expulsão o parto de um natimorto. Se o feto
inviável, porém com mais de 20-22 semanas, nascer com vida e falecer em seguida, falasse
em parto prematuro e não em aborto. Caldas Aulete define abortamento como sendo a ação de
abortar e aborto como sendo o efeito da ação de abortar.
Coelho e Jarjura, renomados médicos-legistas do Estado de São Paulo, definem aborto como
sendo a interrupção da prenhez, com a morte do produto, haja ou não expulsão, qualquer que
seja o seu estado evolutivo, desde a concepção até o parto.
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Flamínio Fávero define abortamento como a interrupção da gravidez antes do termo normal,
com morte do embrião, sendo indiferente sua expulsão ou não, assim como a viabilidade do
produto sobre o qual incidem as manobras.
3. Tipos de Aborto
O aborto induzido é um procedimento usado para interromper uma gravidez, ou seja, pode
acontecer quando existem mal formações congênitas, quando a gravidez resulta de um crime
contra a liberdade e auto determinação sexual, quando a gravidez coloca em perigo a vida e a
saúde física e/ou psíquica da mulher ou simplesmente por opção da mulher.
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É legal quando a interrupção da gravidez é realizada de acordo com a legislação em vigor.
Quando feito precocemente por médicos experientes e em condições adequadas apresenta um
elevadíssimo nível de segurança.
É feito do 16ª à 24ª semana de gestação. O médico aplica anestesia local num ponto situado
entre o umbigo e a vulva, no qual irá ultrapassar a parede do abdome, do útero e do âmnio
(bolsa d’água). Com está seringa aspira-se o fluído amniótico, no qual será substituído por
uma solução salina ou uma solução de protaglandina. Após um prazo de 24 à 48 horas, por
efeito de contrações do feto é expulso pela vagina, como num parto normal. O risco
apresentado por este tipo de aborto é a aplicação errada da anestesia, e a solução ter sido
injetada fora do âmnio, causando a morte instantânea.
É feito quando a mulher está a menos de sete semanas sem menstruar. O médico faz um
exame manual interno para determinar o tamanho do feto e a posição do útero. Lava-se a
vagina com uma solução antisséptica e com uma agulha fina, anestesia o útero em três pontos,
prende-se o órgão com um tipo de fórceps chamado tenáculo, uma sonda de plástico fino e
flexível é introduzida no útero. A esta sonda liga-se um aparelho de sucção e remove-se o
endométrio e os produtos de concepção. A mulher que faz o mini aborto, depois da operação
pode ter cólicas uterinas, náuseas, suor e reações de fraqueza. A mesma não pode ter relações
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sexuais e nem usar tampão nas três ou quatro semanas seguintes para evitar complicações ou
infecções.
Existem muitas substâncias que quando tomadas causam o aborto. Algumas são tóxicos
inorgânicos, como arsênio, antimônio, chumbo, cobre, ferro, fósforo e vários ácidos e sais. As
plantas são: absinto (losna, abuteia, alecrim, algodaro, arruba, cipómil - homens, esperradura
e várias ervas amargas).
Todas estas substâncias têm de ser tomadas em grande quantidade para que ocorra o aborto. O
risco de abortar é tão grande como o de morrer ou quase.
O aborto provocado é todo aquele que tem como causador um agente externo, que pode ser
um profissional ou um leigo; que utiliza as seguintes técnicas:
Dilatação ou corte por uma faca, em forma de foice, dilacera o corpinho do feto que é
retirado em pedaços.
O aborto por sucção pode ser feito até a 12ª semana após o último período menstrual
(amenorréia). Este aborto pode ser feito com anestesia local ou geral. Com a local a paciente
toma uma injeção intramuscular de algum analgésico. Já na mesa de operação faz um exame
pra determinar o tamanho e a posição do útero. Se for anestesia geral, toma-se uma hora antes
da operação uma injeção intramuscular de Thionembutal. Inicia então uma infusão
intravenosa. O Thionembutal adormece a paciente e um anestésico geral por inalação como o
Óxido de Nitroso é administrado através de uma máscara. A partir daí o procedimento é o
mesmo da anestesia geral e local. O colo do útero é imobilizado por uma tenáculo, e
lentamente dilatado pela inserção de uma série de dilatadores cervicais. Depois está
relacionada à quantidade de semanas de gestação. Liga-se esta ponta ao aparelho de sucção,
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no qual irá evacuar completamente os produtos da concepção. A sucção
afrouxadelicadamente o tecido da parte uterina e aspira-o, provocando contrações do útero, o
que diminui a perda de sangue. Com a anestesia local usa-se uma injeção de Ergotrate para
contrair, o que pode causar náusea e vômitos.
3.9. Curetagem:
Na curetagem é feita a dilatação do colo do útero e com uma cureta (instrumento de aço
semelhante a uma colher) é feita a raspagem suave do revestimento uterino do embrião, da
placenta e das membranas que envolvem o embrião. A curetagem pode ser realizada até a 15ª
semana após a última menstruação. Este tipo de aborto é muito perigoso, por que pode ocorrer
perfuramento da parede uterina, tendo sangramento abundante. Outro fator importante é que
se pode tirar muito tecido, causando a esterilidade.
3.10. Sufocamento:
Este método de aborto é chamado de “parto parcial”. Nesse caso, puxa-se o bebê pra fora
deixando apenas a cabeça dentro, já que ela é grande demais.
Daí introduz-se um tubo e sua nuca, que sugará a sua massa cerebral, levando-o à sua morte.
Só então o bebê consegue ser totalmente retirado.
3.11. Esquartejamento:
4. Sinais e Sintomas
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4.1. Aborto Espontâneo:
Febre;
Sangramento vaginal com odor fétido;
Dores abdominais;
Eliminação de secreção com pus pelo colo uterino;
Muitas vezes está associado a manipulações do interior do útero através de técnicas
inadequadas e inseguras;
A infecção geralmente é provocada por bactérias da própria floravaginal;
Trata-se de um caso grave que deve ser tratado, independentemente da vitalidade do
feto.
5. Legislação Brasileira:
Art. 124. Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lhe provoque:
Art. 127. (Aborto Qualificado): As penas cominadas nos dois artigos anteriores são
aumentadas de um terço, se, em consequência do aborto ou dos meios empregados
para provocá-lo, a gestante sofre lesão corporal de natureza grave; E são duplicadas,
se, por qualquer dessas causas, lhe sobrevém à morte.
Art. 128. Não se pune o aborto praticado por médico:
III - Quanto ao feto anencefálico a interrupção da gravidez não pode ser encarada como um
crime.
6. Conclusão
Este trabalho tem a finalidade de esclarecer pontos polêmicos sobre o aborto. Não pretende
polemizar o já polêmico tema, mas apenas trazer clareza a respeito do assunto abordado e
como os profissionais do Direito atuam na área da legislação.
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O médico deve ter claro o limite de sua atuação. Não deve deixar de fornecer elementos
essenciais às autoridades, porém deve ter salvaguardado o direito da paciente em ter
resguardada sua privacidade. As autoridades, experts da jurisprudência e doutrina relativa ao
Sigilo Profissional, devem entender que o posicionamento do médico sempre é em benefício
da paciente, não significando eventuais demoras ou contrariedades qualquer forma de
tentativa de obstrução do trabalho da justiça.
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7. Bibliografia
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