Atlas Dos Cladocera e Copepoda (Crustacea) Do
Atlas Dos Cladocera e Copepoda (Crustacea) Do
Atlas Dos Cladocera e Copepoda (Crustacea) Do
* MÓNICA MONTÚ
** IVO M. GOEDEN
RESUMO
ABSTRACT
INTRODUÇÃO
A Lagoa dos Patos, situada no estado do Rio Grande do Sul (Brasil), aproxi
madamente entre 30°2’ e 32°15’S e 50°5’ e 52°5W. (Mapa 1)
Considerada como uma das maiores lagoas costeiras da América do Sul,
recebe aportes principalmente dos rios Guaíba, Camaquá e indiretamente do Pirati-
ni e Jaguarão e também de numerosos arroios. Se comunica com a Lagoa Mirim
através do Canal São Gonçalo.
É considerada região de estuário (Vieira, 1983) a área compreendida entre a
linha imaginária que une a Ponta da Feitoria à Ponta dos Lençóis, estabelecendo-se
assim um lirqite de penetração do fluxo de água do mar de 70 km muito embora
este possa sobrepassar estes limites. (Mapa 2)
No estuário encontra-se uma região deltaica em evolução formada pela acu
mulação de sedimentos provenientes do arrasto dos rios, arroios, ventos e lixiviação
pluvial. Originando-se assim as ilhas dos Marinheiros, Machadinho (Leonídco), Pól
vora. Cavalos, Pombas, 1’orotama,"Carneiros, Mosquitos e outras mais pequenas.
Rodeando as ilhas encontram-se áreas baixas, protegidas, quase rasas, com
fundo arenoso e areno-lodoso chamadas sacos com abundante vegetação submersa,
especialmente Ruppia marítima e Enteromorpha s d .
Os ventos são os principais responsáveis aa penetração de água do mar no
estuário sendo as maré$ astronômicas ae pouca amplitude (maior 1.25 m e menor
0#22 m). 0 regime hidrológico de drenagem regula a penetração da água do mar
variando sazonalmente.
Os períodos de maior vazão na lagoa se produzem durante o inverno, época
de maior precipitação pluviométrica nas badas de seus tributários.
As áreas dos sacos apresentam características mixohalinas nos períodos de
enchente e oligohalinas nas de vazão. A desembocadura do Canal São Gonçalo está
sob constante influência de água doce.
No estuário a salinidade é o fator mais importante na distribuição das espé
cies de origem diferente, de água doce e marinha, dependendo deste modo da dinâ
mica das águas.
A temperatura regula o aparecimento das espécies principalmente as de água
doce.
Nerítica, Pontal do Sul, PR, 1 (2 ):1-134, abril 1986 3
Pag.
Subordem Calyptomera
Tribo Ctenopoda
Familia Sididae Baird, 1850
Penilia avirostris 15
Pseudosida bidentata 15
Diaphanosoma brachyurum 17
Diaphanosoma sarsi 22
Diaphanosoma fluviatüe 19
Diaphanosoma brevireme 20
Tribo Anomopoda
Familia Moinidae Goulden, 1967
Moina micrura 23
Kurzia latissima 47
Acroperus harpae 53
Alona costata 51
Alona davidi davidi 52
Alona monacantha monacantha 55
Biapertura affinis affinis 57
Biapertura pseudoverrucosa verrucosa 59
Biapertura karua 61
Euryalona orientalis 62
Graptoleberis testudinaria 64
Subordem Cyclopoda
Familia Corycaeidae Dana, 1849
Corycaeus amazonicus 98
Coricaeus giesbrechti 100
Subordem Poecilostomatoida
Familia Ergasilidae Nordmann, 1832
Ergasilus euripedesi
8
Espinho basal
Antena (antena I) Lhha ou garra
Borda ventral da valva caudal
Câmara incubodora
Intestino
Ritos foliáceas Ffo-abdome
( I a -®
Mandíbula_____
Labro
Pósr.abdome
Ltoba caudal
Rata t(Pi)
Nerítica, Pontal do Sul, PR, 1 (2 ):1 -1 34, abril 1986
Rostro Antênulafantena I)
Cabeca+segmento
Lgbro -Anlenacontenq I ) torácico 1 ( f I )
-x /
Bõcq Mandíbula
Cabeça Maxila
i Maxilipédio i
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Seamento 1 y _MaxiljpédiQ2
torácico 1 ( li) L 1
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Seqmento abdomi-
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Nerítica, Pontal do Sul, PR, 1 ( 2 ) :1-134, abril 1986
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CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
£0
Fig. 2. Podon intermedius. a, fêmea. Podon polyphemoides. b, fêmea; c, macho; Patas da fê
mea. d, Pata 1; e, pata 2; pata 3; g, pata 4. (Escalas em micras)
Nerttica, Pontal do Sul, PR, 1(2):1-134, abril 1986 15
Família: Sididae
Penilia avirostris Dana, 1849
(Fig- 3)
Penilia schmackeri Sudler, 1899
Penilia avirostris Olivier, 1954
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Brasil: áreas com vegetação da Lagoa dos Patos, São Paulo; Argentina;
Província de Buenos Aires; Lagoas de inundação do Rio Paraná; Colômbia; Estados
Unidos; Lagoas e lagos do sul do país; Uganda; Nyasa; Cape Province; Ceilão; Su
matra.
Nerftica, Pontal do Sul, PR, 1 (2 ):1-134, abril 1986 17
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Brasil: Estuário da Lagoa dos Patos; Argentina: Entre Rios e Santa Fé; Vene
zuela e Guatemala.
20 Nerítica, Pontal do Sul, PR, 1(2):1-134, abril 1986
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
FEMEA: Corpo robusto, cabeça pequena. Olho grande que ocupa quase to
da a cabeça. Antenas fortes e curtas. Antênulas curtas e no extremo distai com uma
mecha de cerdas sensitivas e curtas e uma comprida. Valvas quadrangulares e com
duplicatura na borda ventral com 6 a 9 cerdas e 4 a 5 espinhos e 4 a 5 cerdas na
curvatura inferior da duplicatura. Na borda postero-ventral 5 a 8 grupos de dentes
pequenos e 6 a 12 pequenos espinhos. Borda posterior com uma fileira de espinhos
curtos. Dois ganchos valvares rodeados de pequenas cerdas. Pós-abdome com unha
caudal comprida e curva com 3 espinhos basais, 2 a 4 fileiras de pequenos espinhos
laterais e uma protuberância ventral.
Comprimento: 0.69 - 0.85
MACHO: Similar a femea com antênula comprida com uma mecha de cerdas
sensitivas no 4o. segmento proximal e pequenos espinhos no extremo distai interno.
Pós-abdome com dois pênis.
Comprimento: 0.58 - 0.91 mm
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Brasil: (Brehm & Thomsen, 1936); Itatiba (Sars, 1901); Argentina: Corrien-
tes, Formosa, Santa fe, Tucumán (Paggi, 1978); Paraguai e Venezuela.
N€f(tic 3» Pontal do Sul, PR, 1(2):1-134, abril 1986 21
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Brasil: São Paulo; área de inundação do Rio Paraguai (Mato Grosso do Sul);
Paraguai: área de inundação dos rios Juguarí e Paraguai; Senegal; Algéria; Sumatra;
Nova Guinea; Sri Lanka; Nepal.
Nerftica, Pontal do Suly PR, 1 (2):1-134f abril 1986 23
Família: Moinidae
Genero: Moina Baird, 1850
Moina micrura Kurz, 1874
(Kg. 6)
Monoculus rectirostris Jurine, 1820
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
Corpo pequeno, borda ventral das valvas convexa, com cerdas; borda poste
rior lisa. Cabeça grande separada do corpo por um sinus cervical. Olho grande, sem
ocelo. Antênulas compridas com uma cerda sensorial, na parte média dorsal. Pós-ab-
dome cônico, com 5 a 7 dentes anais. Unha caudal com cerdas na borda dorsal e
2 fileiras de cerdas na parte posterior.
Comprimento: 0.59 - 0.76 mm
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Corpo alongado nos juvenis e arredondado nos adultos com cabeça pequena
provida de elmo. Rostro curto. Olho muito maior que o ocelo nos machos. Nas fê
meas não foi observado ocelo. Antênulas pouco visíveis na fêmea. Nos machos são
mais compridas e robustas com flagelo comprido e grupo de cerdas mais curtas.
Perto do extremo superior encontra-se também uma cerda pequena. Antenas estrei
tas e compridas sem alcançar a borda posterior da carapaça. Borda dorsal da carapa
ça do corpo concava-convexa e lisa, borda ventral provida de espinhos muito curtos.
Carapaça com fina reticulação. Pós-abdome curto, quase triangular com espinhos
cujo tamanho decresce à posterior e seu numero varia de 7 a 13. Unha caudal pos-
sue três fileiras de espinhos.
Comprimento: 2.11 - 1.55 mm
DADOS BIOLÓGICOS
A forma com elmo foi encontrada no estuário da Lagoa dos Patos no inver
no e em águas com salinidade entre 0 e 0.8 o/oo e temperaturas entre 13 e 15 C.
Comporta-se como estenohalina —limnética e estenotérmica.
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
Se conheeem duas formas fa. rigaudi (Richard, 1894) e cornuta (Sars, 1894).
A variedade rigaudi apresenta corpo ovalado com valvas reticuladas, cabeça pequena
aplanada verticalmente, com um sinus cefálico e outro cervical bem acentuado, ros-
tro pontiagudo, olho mediano e com ocelo, bordas valvares convexas e lisas que se
unem em um pequeno espinho, antênula curta provida de uma cerda dorsal compri
da e um grupo de cerdas sensitivas. A variedade cornuta diferencia-se da anterior
por apresentar o rostro mais aguçado e espinhos situados um na frente e dois ao
lado dos fórnices. E também um dorsal substituindo às dos fórnices. Pós-abdome
curto com 5 a 8 dentes pequenos. Unha caudal forte e glabra.
Comprimento: 0.34 - 0.54 mm
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
BQ_
200
Fig. 7. Ceriodaphnia com uta a. fêmea da fa. rigaudi; b. detalhe da cabeça (outra forma); c. fê
mea da fa com uta; d. vi^ta dorsal da cabeça; e. pos-abdome da fêmea das duas formas. Cerioda
phnia duhia f. fêmea; g. antenula; h. pos-abdome da fêmea. (Escalas em micras).
28 Nerftica, Pontal do Sul, PR, 1 (2):1-134, abril 1986
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Brasil: Estuário da Lagoa dos Patos; Chile: sem localidade específica; Argen
tina: Lagoas da Província de Bs. As., Córdoba (Embalse do Rio Terceiro), Santa Fé
(Lagoas de inundação do Rio Paraná), Chubut (Puerto Madryn). Santa Cruz, Lagu
na de Basalto: Tierra dei Fuego(Ushuaia);Sumatra; Espanha; Nova Zelândia; África.
M rftic a . Pontal do Sul, PR, 1 (2):1-134, abril 1986 29
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
200
300
200
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
Espécie comum nas áreas costeiras dos sacos com vegetação do estuário da
Lagoa dos Patos. Oligohalina e euritérmica.
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
70.
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
Corpo oval, cabeça grande, triangular, olho mediano, com ocelo perto do
itascimento das antênulas. Carapaça de aparência escamada. Antênulas compridas,
mais estreitas na base, providas de uma protuberância na parte interna e terminada
rtum grupo de cerdas sensitivas. Labro triangular e sobresalente. Borda dorsal da ca
rapaça côncava-convexa, serrada, borda ventral plana-convexa com pequenos espi
nhos. Pós-abdome pequeno, curto e ovalado. Borda posterior arredondada com
espinhos pequenos. Unha caudal curta e lisa.
Comprimento: 0.70 - 0.91 mm
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Corpo ovalado, cabeça pequena com rostro curto. Olho grande e ocelo de
menor tamanho. Antênulas compridas e formadas por 2 segmentos, o basal curto
e o distai comprido, antênulas robustas, providas de longas cerdas. Carapaça orna
mentada com pequenos hexágonos e marcas circulares de outras mudas. Borda
ventral da carapaça com cerdas plumosas e com um espinho simple na base de ca
da um. Pos-abdome grande e apresenta a borda posterior dividida em dois lóbu
los, provida cada um de cerdas compridas e espinhos, alternados em número variá
vel. Unha caudal comprida com espinhos basais finos.
Altura: 0.46 mm
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Brasil: Lagoa dos Patos, São Paulo, Santa Catarina; Argentina: Lagoas e
banhados semipermanentes da área de inundação do Rio Paraná e nos afluentes.
Estados Unidos da América; Uganda, Ceilão.
36 Nerítica, Pontal do Sul, PR, 1 (2):1-134, abril 1986
Fig. 10. Ilyocryptus spiniger a. fêmea; b. pos-abdome. Simocephalus serrulatus c. fêmea; d. de
talhe da cabeça e região ventral das valvas; e. detalhe das setas plumosas das valvas; f. pos-abdo-
me. (Escalas em micras)
Nerítica, Pontal do Sul, PR, 1(2):1-134, abril 1986 37
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
Corpo grande e ovóide. Carapaça do corpo com a borda dorsal quase reta,
convexa e com porção posterior ligeiramente côncava. Borda ventral com cerdas
plumosas. Cabeça pequena separada do corpo por um sinus cervical. Olho muito
grande e com ocelo. Antênulas cônicas e curtas com uma cerda comprida na parte
proximal. Pós-abdome grande com a região anal ligeiramente côncava com 6 a 10
espinhos. Unha caudal forte com ò a 7 espinhos robustos e pectinados na base.
Comprimento: 0.74 - 1.10 mm
DADOS BIOLÓGICOS
d is t r ib u iç ã o g e o g r á f ic a
Brasil: estuário da Lagoa dos Patos, São Paulo; Paraguai; Colombia; Chile;
Estados Unidos da América; Uganda, pequenas charcas da estrada de Masaka a
Bukakata.
38 Nerltica, Pontal do Sul, PR, 1(21:1-134. abril 1986
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Brasil: estuário da Lagoa dos Patos; Paraguai: áreas de inundação do Rio Pa
raguai; Chile; Argentina; lagoas da Província de Buenos Aires, área de inundação
do Rio Paraná; Santa Cruz; Chubut; Tierra dei Fuego; Colômbia; Sri Lanka; Canadá:
Ontário; Uganda: Lake Bunyoni; Nepal.
(Sjeritica, Pontal do Sul, PR, 1(21:1-134, abril 1986 39
Fig. 11. Simocephalus vetulus a. fêmea; b. pos-abdome; c. detalhe das cerdas da região ventral
das valvas. Simocephalus exspinosus d. fêmea; e. pos-abdome; f. detalhe da unha caudal. (Esca
las em micras).
40 Nerftica, Pontal do Sul, PR, 1(2):1-134, abril 1986
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
LADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Brasil: estuário da Lagoa dos Patos; Argentina: área de inundação do Rio Pa
raná; Estados Unidos da América; Europa; Africa do Norte; Ilhas Açores; Japão;
China; Groenlândia.
Nerítica, Pontal do Sul, PR, 1 (2 ):1-134, abril 1986 41
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Brasil: Lagoa dos Patos; Paraguai: Lagoas de inundação da área do Rio Para
ná e Paraguai; Uruguai; Argentina: Bs. As., Santa Fe, Lagoas da área de inundação
do Rio Paraná; Rio Negro: Banhados de inundação dos Lagos Mascardi e Gutierrez;
Chile.
42 Nerftica, Pontal do Sul, PR, 1(2):1-134, abril 1986
Fig. 12. Scapholeberis spinifera a. fêmea; b. detalhe da região anterior da parte ventral das val
vas; c. detalhe das valvas e cerdas; d. pos-abdome. Eubosmina tubicens e. fêmea; f. pos-abdo-
me. (Escalas em micras).
Nerítica, Pontal do Sul, PR, 1 (2 ):1-134, abril 1986 43
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
Corpo quase redondo, bordas dorsal e ventral convexas com uma cerda com
prida perto do múcron. Angulo postero-inferior das valvas provido de 1 ou 2 mu-
crons retos ou levemente recurvados com incisões na borda dorsal. Possue uma cer
da no extremo rostral. Rostro globoso apresentando descontinuidade marcada
com as antênulas. Anténulas com um grupo de cerdas perto da base. Pós-abdome
sub-quadrado provido de grupos de espinhos pequenos e curtos. Unha caudal com
pecten formado por 5 a 8 espinhos fortes e uma fileira de outros mais curtos e del
gados.
Comprimento do corpo: 0.37 - 0.52 mm
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Brasil: estuário da Lagoa dos Patos, Belém, Minas Gerais; Venezuela; Argen
tina: Lagoas de inundação do Rio Paraná perto da Cidade de Santa Fe, Còrdoba
(Embalse do Rio Terceiro); Estados Unidos da América (Geórgia e Carolina do
Norte).
44 Nerítica, Pontal do Sul, PR, 1(2):1-134, abril 1986
Mg. 13. Bosminopsis deitersi a. lemea; b. antcnula; c. antena; d. pos-abdome. Eurycercus lamel-
lãtus e. f&mea; f. labro; g. pos-abdome. (Escalas em micras).
Nerftica, Pontal do Sul, PR, 1(2):1-134, abril 1986 45
CARACTERES DIAGNÕSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
Corpo ovalado com borda dorsal reta, ventral convexa e posterior formando
angulo reto cheio de cerdas pequenas e curtas. Cabeça pequena com olho maior que
o ocelo. Rostro curto. Antênula cônica e curta. Antenas robustas e compridas.
Labro grande, bilobulado e com uma projeção triangular a anterior. Pós-abdome
grande e quadrangular. Borda anal côncava provida de pequenos espinhos e um
grupo de 5 a 10 espinhos pré-anais. Borda posteior com numerosos dentículos.
Unha caudal pectinada com dois espinhos basais proximais de diferente longitude.
Comprimento: 1.19 mm
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
Corpo ovalado com a borda dorsal convexa e ventral com a parte anterior
convexa e ligeiramente côncava à posterior. Possue um grupo de cerdas compridas
no extremo anterior e uma fileira na porção posterior. Carapaça com finas estrias.
Cabeça arredondada com rostro curto. Olho maior que o ocelo. As antênulas che
gam ao extremo rostral. Labro pequeno. Pós-abdome comprido e estreito com
uma conspicua concavidade no extremo distai. Borda anterior lisa e um pouco
convexa, no posterior uma fileira de espinhos grandes e pequenos alternados. Aos
lados possue uma fileira de pequenos espinhos. Unha caudal robusta e comprida
pectinada com um espinho basal.
Comprimento: 0.37 - 0.49 mm
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Brasil: estuário da Lagoa dos Patos; Argentina: Prov. de Buenos Aires, Santa
K (áreas de inundação do Rio Paraná); Paraguai: Éstia Postillon, Lagune, Tebicuay,
Gran Chaco; Colombia; Europa; Estados Unidos da América.
48 Nerftica, Pontai do Sul, PR, 1 (2):1-134, abril 1986
Fig. 14. Kurzia latissima a. fêmea; b. pos-abdome da fêmea; c. antena da fêmea; d. pos-abdome
do macho e. carapaça cefálica do macho. Camptocercus australis f. femea juvenil; g. labro; h.
pos-abdome. (Escalas em micras).
Nerítica, Pontal do Sul, PR, 1(2):1-134, abril 1986 49
CARACTERES DIANÓSTICOS
Corpo ovalado, cabeça grande com olho mediano e com ocelo perto do ex
tremo rostral. Labro triangular. Borda dorsal da carapaça lisa, borda ventral com fi
las de cerdas finas, que diminuem de comprimento em direção à parte distai. Super
fície valvar com tenues estrias. Pós-abdome fino e muito comprido, borda supe
rior com espinhos. Unha caudal provida de um espinho basal, e duas series, uma
atrás da outra, de espinhos pequenos a primeira, e medianos a segunda.
Comprimento: 0.98 - 1.01 mm
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Fig. 15. Alona costata a. fêmea; b. labro; c. detalhe da antenula; d. pos-abdome. Alona davidi
davidi e. fêmea; f. labro; g. pos-abdome da fêmea; h. pos-abdome do macho. (Escalas em mi-
cras).
Nerftica, Pontal do Sul, PR. 1 (2):1-134, abril 1986 51
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
Corpo retangular com borda dorsal convexa e ventral quase reta com finas
cerdas. Superfície valvar com estrias pouco marcadas. Cabeça grande e larga. Olho
maior que o ocelo. Antênulas curtas. Labro quadrangular. Pós-abdome curto com
10 a 12 pequenos dentes na borda posterior e 9 a 12 fascículos lateralmente. Unha
caudal robusta provida de um espinho basal.
Comprimento: 0.46 - 0.59 mm
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
Corpo ovalado. Cabeça grande, rostro curto, valvas com angulo postero-in
ferior provido de 2 pequenos dentes. Labro triangular com extremo arredondado.
Pós-abdome estreito e não muito comprido, com grupos de 4 a 6 pequenas cerdas
à lateral e dorsal. Unha caudal com um espinho na base e outro na porção média da
unha.
Comprimento: 0.50 - 0.61 mm
DADOS BIOLÓGICOS
Espécie não muito comum no estuário da lagoa. Foi encontrada nos perío
dos de intensas vazantes. Espécie com afinidades pleustônicas, mas pode ser encon
trada em águas livres.
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Brasil: estuário da Lagoa dos Patos; Estados Unidos da América; África, Tu
nisia; Regiões Árticas.
54 Nerítica, Pontal do Sul, PR, 1 (2):1-134, abril 1986
Fig. 16. Acroperus harpae. a, fêmea; b. pos-abdome; c, carapaça cefálica; d, labro; Alona mo-
nacantha. e, fêmea; f, labro; g, exopodo da rama externa do endito da pata I; h. detalhe das cer
das da borda postero-ventral e espinho; i, pos-abdome do macho; j. pos-abdome da fêmea.
(Escalas em micras)
Mefítica, Pontal do Sul, PR, 1(2):1-134, abril 1986 55
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
d is t r ib u iç ã o g e o g r á f ic a
Fig. 17. Biapertura affinis affinis. a, íemea; b, Iabro; c, carapaça cefálica; d, pos-abdome da
fSmea; c, pos-abdome do macho. Alonella dentífera. f, íemea; g, pos-abdome . (Escala em
micras)
Hgrftica, Pontal do Sul, PR, 1(2):1-134, abril 1986 57
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
Corpo trapezoidal. Cabeça grande com rostro curto. Olho maior que o
ocelo. Antênulas alcançam a borda rostral. Labro grande e arredondado provido
de cerdas curtas e finas na borda posterior. Borda ventral com cerdas que diminuem
de tamanho, à posterior se continuam em pequenos espinhos. Pòs-abdome com 12
a 14 espinhos na margem posterior, lateralmente com 14 grupos de pequenos espi
nhos. Unha caudal pectinada com um espinho basal com uma fileira de cerdas finas.
Comprimento: 0.49 - 0.63 mm
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Í5Õ~
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Brasil: estuário da Lagoa dos Patos; Paraguai: área de inundação do Rio Pa
raguai, Areguá^ e Yuguarí e Ãlto Paraná; Bolivia; Argentina; área de inundação do
Rio Paraná (Provincia de Santa Fé, Entre Rios e Corrientes); Chile; Áustria; Sri
Lanka; Sumatra; Java; Filipinas; Africa Oriental e Sul; Estados Unidos da America.
62 Nerítica, Pontal do Sul, PR, 1 (2):1-134, abril 1986
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
Corpo ovalado, cabeça mediana com rostro comprido. Olho maior que o
ocelo, labro grande bilobulado, com lóbulo interno mais pequeno que o externo.
Antênula cônica provida de cerdas curtas. Antenas pequenas e curtas. Carapaça com
borda ventral com cerdas que aumentam de longitude na parte mediana. Pós-abdo-
me comprido, provido de espinhos na borda posterior e com outra fileira na parte
lateral. Unha caudal forte com um espinho na parte média e outro maior na parte
basal.
Comprimento: 0.64 - 0.72 mm
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
Espécie não muito comum na Lagoa dos Patos. Encontrada durante os cru
zeiros de princípios de primavera em ^ u as doces (0.32 o/oo) e de baixa profundi
dade e com temperaturas entre 19 e 21 C.
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Brasil: estuário da Lagoa dos Patos, São Paulo; .Argentina: Buenos Aires, por
to de La Plata: Estados Unidos da .América; Canadá: Waterloo; Sri Lanka: Elephant
pond, Mihintale.
Merítica, Pontal do Sul, PR, 1 (2 ):1-134, abril 1986 65
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
Forma ovalada, borda dorsal convexa e ventral a plana convexa coberta com
finas cerdas que diminuem de tamanho a posterior. No angulo posterior do corpo
possue um dente. Superfície da carapaça com ornamentação hexagonal muito te
nue. Cabeça pequena e rostro comprido e pontiagudo. Olho maior que o ocelo. La-
bro grande e bifobulado. Antênula curta. Antenas birramosas pequenas. Pós-abdo-
me pequeno e estreito com borda superior provida de 14 espinhos. Unha caudal
bem conspicua com 2 espinhos sendo o proximal de menor tamanho.
Comprimento: 0.35 - 0.43 mm
DADOS BIOLÓGICOS
Espécie comum na Lagoa dos Patos durante o inverno em áreas de águas oli-
gohalinas (1.28 o/oo) e temperadas (14 C).
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Fig. 20. Pleuroxus similis. a, fêmea; b, pos-abdome; c, carapaça cefálica. Pleuroxus denticula-
tus. d, fêmea; e, carapaça cefálica, f, anténula; g. pos-abdome. (Escalas em micra).
Nerítica, Pontal do Sul, PR, 1(2):1-134, abril 1986 67
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
IADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Brasil: São Paulo, setores médios do estuário da Lagoa dos Patos; Estados
Unidos da América; norte da Europa; Russia, este da Ásia; Sul da Australia; centro
oeste da África.
68 Nerftica, Pontal do Sul, PR, 1(2):1-134, abril 1986
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Hg. 21. Pleuroxus striatus. a, femea; b, labro; c. pos-abdomem. Pleuroxus truncatus. d, fêmea;
f, anténula; g, carapaça cefálica; h, pos-abdomem; i, labro. (Escalas em micras)
70 Nerítica, Pontal do Sul, PR, 1(2):1-134, abril 1986
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
Brooks (1959) a cita com espécie comum em águas com abundante hidro-
fitia. Na Lagoa dos Patos foi encontrada em áreas baixas (sacos) durante os perío
dos de vazante. Espécie oligohalina e termófila.
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
Corpo ovalado, cabeça mediana e rostro curto. Olho maior que o ocelo, la-
bro grande, bilobulado com o lóbulo superior aguçado e inferior arredondado em
forma de língua. Antênulas cônicas e curtas antenas birramosas pequenas com cer
das compridas. Carapaça cefálica com 3 estrias que rodeiam a união da mesma com
a carapaça do corpo. Borda dorsal do corpo convexa e ventral plana coberta por cer
das que diminuem de longitude da parte anterior a posterior. No ângulo postero-in-
ferior latero-ventral encontram-se dentes que variam em número de 1 a 3, sendo o
inferior o maior. Pós-abdome curto e globoide com a borda posterior provida de
pequenos espinhos lateralmente e finas cerdas dispostas em grupos. Unha caudal
robusta com um espinho forte no extremo proximal.
Comprimento: 0.47 - 0.51 mm
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Brasil: estuário da Lagoa dos Patos; Argentina: Bacia do Rio Paraná, Perú,
Região neotropical.
72 Nerftica, Pontal do Sul, PR, 1 (2):1-134, abril 1986
e só
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Fig. 22. Dunhevedia odontoplax. a, fêmea; b, detalhe do dente postero-ventral; c, labro. Chy-
dorus ciliatus. d, fêmea; e, labro; f, labro do macho; pos-abdome da fêmea. (Escalas em mi-
cras)
Nerítica, Pontal do Sulf PR, 1(2):1-134, abril 1986 73
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
Espécie rara no estuário da Lagoa dos Patos. Só foi encontrada uma vez du
rante as vazantes de inverno de 1977 numa estação próxima a desembocadura do
Canal São Gonçalo. Oligohalina e estenotérmica temperada (14 a 16 C).
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Espécie cosmopolita.. Brasil: Lagoa dos Patos; Argentina: Buenos Aires, Rio
Negro, Chubut, Santa Cruz, Tierra dei Fuego, Ilhas Malvinas, Ilhas Georgias do Sul;
Paraguai; Peru; Estados Unidos da América: Canadá; Nepal, Sri Lanka; Espanha.
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
Fig. 23. Chydorus sphaericus sphaçricus. a, femea; b, pos-abdome; c, labro, d, carapaça ce
fálica. Chydorus faviformis. e, femea; f, pos-abdome;* g, labro. Chydorus eurynotus euryno-
tus. h, femea, i, labro, j , pos-abdome; k, carapaça cefálica. (Escalas em micras)
76 Nerítica, Pontal do Sul, PR, 1(2):1-134f abril 1986
DADOS BIOLOGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Esta espécie foi citada pela primeira vez na América do Sul em Argentina
e encontrada nas lagoas de inundação do Rio Paraná, perto da Cidade de Santa Fé
(Martinez de Ferrato, 1968). Brasil: sacos do estuário da Lagoa dos Patos; Estados
Unidos da América; Canadá.
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
Espécie sempre presente no estuário da Lagoa dos Patos nas áreas próximas
a desembocadura do Canal São Gonçalo e nos sacos, durante os períodos de vazan
te, alcançado as densidades máximas durante o outono. Comporta-se como espécie
eurihalina limnética e euritérmica.
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Espécie neotropical. Brasil: sacos e estuários da Lagoa dos Patos, São Paulo;
Paraguai; Argentina: Bacia do Rio Paraná e lagoas de inundação; Bolívia; Colombia;
Guatemala; Lagoa Petenxil; Perú: Lago Titicaca; Uruguai; Venezuela; Ãfrica.
Nerítica, Pontal do Sul, PR, 1 (2 ):1-134, abril 1986 77
ORDEM: COPEPODA
SUBORDEM: CALANOIDA
Gênero:Pseudodiaptomus Herrick, 1884
Pseudodiaptomus richardi Dahl, 1894
(Fig. 24)
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Brasil: estuário do Rio Amazonas, Belém, Rio Grande do Norte, Recife, San
tos, Estuário da Lagoa dos Patos; Argentina: Rio de la Pia ta.
78 Nerítica, Pontal do Sul, PR, 1(21:1-134, abril 1986
W------------ -
Fig. 24. Pseudodiaptomus acutus. a, fêmea; b, pata 5 do macho; c, pata 5 da femea. Pseudo-
diaptomus richardl d, femea; e, pata 5 do macho; f, pata 5 da femea, g, segmentos 8 a 15 da
antcfta do macho; h, segmentos 16 a 20 da antena do macho (Tanto em g como em h, só fo
ram desenhados os espinhos dos segmentos) (Escalas em micras)
Nerítica, Pontal do Sul, PR, 1 (2):1-134, abril 1986 79
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
FÊMEA: Corpo alongado com neta separação entre a cabeça e tórax. Antena
comprida de 21 segmentos. Segmentos toráxicos 2,3 e 4 com espinhos na borda
posterior. Segmento 5 com processo triangular a cada lado. Abdome de 4 seg
mentos sendo o genital quase o triplo dos outros. Superfície dorsal serrilhada. Quin
to par de patas assimétrico formada cada por 4 segmentos desiguais sendo o exopó-
dito esquerdo mais curto que o direito e apresenta 6 espinhos finos laterais exter
nos, 2 espinhos distais externos e uma garra terminal curta com um espinho externo
e uma prolongação plumosa interna.
MACHO: Antena direita similar a Pseudodiaptomus richardi. Segmentos to
ráxicos 2,3 e 4 com espinulos nas bordas posteriores e segmento 5 sem expansões,
arredondado e liso. Par de patas 5 com assimetria, sendo a esquerda mais curta que
a direita. Segmento 2 da pata esquerda com 6 espinhos laterais externos e um endo-
podito delgado com cerdas curtas, segmento 3 pequeno com 2 espinhos laterais ex
ternos e 3 distais. Pata direita com uma fileira de espinhos rígidos e um processo
espiniforme nos segmentos 2 e 3.
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Brasil: em águas mixohalinas de Belém, Pará; Rio São Marco e São Luis
(Bahia), estuário do Rio Paraiba, Capibaribe (Recife), Baia de Guanabara (Rio de
Janeiro) e estuário perto de Santos, Cananeia, estuário da Lagoa dos Patos; Jamaica;
Kingston Harbour.
80 Nerftica, Pontal do Sul, PR, 1(21:1-134, abril 1986
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÀflCA
Argentina: Província de Buenos Aires, Santa Fe, Entre Rios, Chaco, San
Luis, Rio Negro; Uruguai; Brasil: Rio Grande do Sul.
Nerftica, Pontal do Sul, PR, 1(2):1-134, abril 1986 81
Í ool
i
60
too
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Brasil: Canal São Gonçalo. Rio Grande do Sul; Paraguai: charcas e banhados
de Markthlaiya; Argentina: lagoas de inundação do Rio Paraná, Santa Fe.
Nerítica, Pontal do Sul, PR, 1 (2):1-134, abril 1986 83
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Família: Eucalanidae
Eucalanus sewelli (Dana, 1849)
(Fig. 26)
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Rg. 26. Eucalanus sewelli. a, fêmea, b, vista lateral da cabeça; c, primeiros segmentos da ante
na da fêmea; d, pata 5 do macho. Mecynocera clausi. e, fêmea; f, macho; g, primeiros segmen
tos da antena do macho; h, pata 5 do macho. (Escalas em micras)
86 Nerítica, Pontal do Sul, PR, 1 (2) :1-134, abril 1986
Família: Caloealanidae
Mecynocera clausi Thompson, 1888
(Fig. 26)
Leptocalanus filiformis Giesbrecht, 1888
Mecynocera clausi Thompson, 1892
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
nSTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
MACHO: Pata 5 assimétrica, uma delas é quase duas vezes mais longa que a
outra.
Comprimento: 0.88 —1.10 mm
DADOS BIOLOGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Família: Pseudocalanidae
Ctenocalanus vanus Giesbrecht, 1888
(Fig. 27)
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Família: Centropagidae
Centropages velificatus (Dana, 1852)
(Fig. 28)
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Fig. 28. Centropages velificatus. a, macho; b, fêmea; c, pata 5 da fêmea; d, pata 5 do macho, e,
segmentos 1-3 da antena do macho. Centropages brachiatus. f, macho; g, exopodito direito
do macho; h, pata 5 da fêmea; i, fêmea. (Escalas com micras)
92 Nerítica, Pontal do Sul. PR, 1(2):1-134, abril 1986
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Família; Temoridae
Temora stylifera Dana, 1848
(Fig. 29)
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Fig. 29. Acartia tonsa. a. femea; b, pata 5 da femea; e pata 5 do macho. Temora styîifera. d,
femea; e, pata 5 da femea; f, pata 5 do macho. Labidocera fluviatïlis. g, macho; h, antena do
macho; i, detalhe dos segmentos l l , 1 2 e l 3 d a antena 1 do macho; j. pata 5 do macho; k, pata
5 da fêmea. (Escalas em micras)
96 Nerítica, Pontal do Sul, PR, 1 (2):1-134, abril 1986
Família: Pontellidae
Labidocera fluviatilis Dahl, 1894
(Kg. 29)
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Família: Candaciidae
Paracandacia simplex (Giesbrecht, 1892)
(Fig. 30)
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Família: Corycaeidae
Corycaeus (Ditrichocorycaeus) amazonicus
Dahl, 1894
(Fig. 30)
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLOGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Flg. 30. Paracandacia simplex, a, fêmea; b, pata 5 da fêmea; c, pata 5 do macho; d, segmentos
17-21 da antena direita do macho. Corycaeus amazoniens, e, fêmea; f, macho. Corycaeusgies-
b rech tí g, macho; h, fêmea; i, antena 2 da fêmea; j, antena 1 do macho. (Escalas em micras)
100 Nerítica, Pontal do Sul, PR, 1(2):1-134, abril 1986
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Família: Oithonidae
Oithona ovalis Herbst, 1955
(Fig. 31)
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÀíICA
Fig. 31. Oithona ovalis. a, Femea; b, rostro da fémea; c, macho; d, rostxo do macho. Oithona
oligohalina. e, fêmea, f, rostro da femea; g, pata 4 da fêmea; h, mandíbula da femea; i, macho;
j, perfil do macho (Escalas em micias)
Nerftica, Pontal do Sul, PR, 1 (2):1-134, abril 1986 103
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
EXTERNAS INTERNAS
PATA 1 1-1-3 0-1 -4
PATA 2 1-1-3 1-1-4
PATA 3 1-1-3 1-1-5
PATA 4 1-1-2 1-1-5
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Estuários da Costa do Brasil.
104 Nerftica, Pontal do Sul, PR, 1(2):1-134, abril 1986
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
I50I
Hg. 32. Oithona nana. a, fêmea; b, vista lateral do ultimo segmento torácico e primeiro ab
dominal; c, mandíbula; d, macho; e, vista lateral do ultimo segmento torácico e primeiros
abdominais. Oithona similis. f, fêmea; g, rostro; h, mandíbula. (Escalas em micras)
106 Nerítica, Pontal do Sul, PR, 1 (2 ):1-134, abril 1986
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
FÊMEA: Rostro agudo. Antena 1 com cerdas delicadas, chegam até a bor
da posterior do 4o. segmento abdominal. Segmento 2 do urópodo com um tufo de
cerdas sobre a superfície antero-ventral e uma fila de pequenos espinhos perto da
abertura genital. Segmento 4 do urópodo com 2 filas de 4 cerdas grossas sobre a
margem antero-ventral, segmento 5 com filas de cerdas na parte lateral e dorsal. Cer
das do expodito das patas 1 a 4 distribuídas segundo as seguintes fórmulas: 1 — 1 —
2, 1 —0 —2, 1 —0 — 1 . 0 —0 — 1. Pata 4 com segmento 2 do endopodito com cer
das com o tercio posterior curvo e modificado, segmento 3 com cerda proximal mo
dificada. Pata 5 com cerda na borda medial.
Comprimento: 1.03 - 1.31 mm
MACHO: Rostro ausente. Porção postero-lateral do cefalotorax com abas
digitiformes. Distribuição dos espinhos externos do exopodito das patas 1 a 4 se
guindo a seguinte fórmula: 1 — 1 —2, 1 —1 —3, 1 —1 —3, 1 —1 —2.
Comprimento: 0.56 —0.70 mm
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Fig. 33. Oithona plumifera. a, femea; b, vista lateral; c, macho d, pata 4 da femea. Oncaea co*
nifera. e, fêmea; f, pata 4 da fêmea; g. macho. Oncaea media. h, femea; i, pata 4 da femea. (Es
calas cm micras)
Nerítica, Pontal do Sul, PR, 1 (2):1-134, abril 1986 109
Família: Oncaeidae
Oncaea conífera Giesbrecht, 1891
(H g-33)
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Fig. 34. Macrocyclops ater. a, fêmea; b, abdome e furca da femea; c, placa basal de pata 4
da femea; d, segmento terminal do endopodo da pata 4 da femea, e, pata 5; f, segmenta termi
nal da anténula da femea. Macrocyclops annulatus. g, Abdome e furca da femea; n, pata 5 da
fémea; i, segmentos terminais da femea; abdome e furca do macho; k, parte basal da pata 4
do macho. (Escalas em micras)
Nerítica, Pontal do Sul, PR, 1 (2 ):M 3 4 , abril 1986 113
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
Espécie de água doce. No estuário da Lagoa dos Patos está presente nos
períodos de vazão e tolera salinidades até de 17 o/oo. Termófila (14 a 26°C).
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÃFICA
Brasil: São Paulo; estuário da Lagoa dos Patos; Paraguai; Uruguai; Perú e
Bolívia: Lago Titicaca; Argentina: Jujuy; Buenos Aires; Santa Fé, Entre Rios;
Santa Cruz.
114 Nerftica, Pontal do Sul, PR, 1(2):1-134, abril 1986
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Fig. 35. Mesocyclops meridianus. a, região abdominal da fcmea; b, últimos segmentos da anté-
nula da fêmea; c, pata 5 da fêmea. Macrocyclops albidus. d, fêmea; c, segmento genital, f, fur-
ca; g, últimos segmentos da anténula; h, pata 5 da anténula; h, pata 5 da fêmea; i, parte do ab
dome do macho com patas 5 e 6. Microcyclops mendocinus. j, abdome da fêmea; 1, pata 5
da fêmea; m, furca da fêmea. (Escalas em micras)
116 Nerítica, Pontal do Sul, PR, 1 (2):1-134, abril 1986
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
Corpo ovalado. Segmento torácico 5 mais largo que o segmento genital. An
tena 1 com 17 segmentos 8 a lO e 12a 14 com fileira de fina denticulação sobre o
lado ventral. Quinta pata formada por 2 segmentos. O segundo apresenta 2 espinhos
cerdosos e uma cerda. Ramas da furca sem cerdas na borda interna. Receptáculo se
minal mais largo que alto. Lamela hialina do último segmento da antênula com bor
das lisas. Ovisacos grandes com 20 a 25 ovos.
Comprimento da fêmea: 1.60 —2.60 mm
Macho: 0.90 —1.27 mm
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Gênero: Microcyclops
Microcyclops mendocinus (Wierzejski, 1902)
(Fig. 35)
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
DADOS BIOLÓGICOS
Espécie de água doce, não muito frequente. Aparece na Lagoa dos Patos
durante as intensas vazantes. Espécie com características estenohalinas limnéticas
( 0 —0.8 o/oo) e euritáermica.
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÀflCA
Fig. 36. Mesocyclops longisetus. a, segmento genital e pata 5 da fêmea; b, parte basal da pata 4
da femea; c, pata 4 da femea; d, segmentos abdominais com patas 5 e 6 do macho; e, antena do
macho. Eucyclops ensifer. f, Parte basal da pata 4 da femea; g, furca; j, ultimo segmento do
endopodito da pata 4 da femea; i, pata 5 da fêmea; j , pata 5 do macho; k, pata 6 do macho.
Euterpina acutifrons. 1, vista dorsal da femea; m, vista lateral; n, anténula da femea. (Escalas
em micras)
120 Nerftica, Pontal do Sul, PR, 1(2):1-134, abril 1986
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
Espécie de água doce. Aparece no estuário da Lagoa dos Patos nas épocas de
vazão. Comporta-se como termófila e oligohalina (24 —24.5°C. e 0.5 —5 o/oo).
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Brasil: Porto Alegre, estuário da Lagoa dos Patos; Argentina: Santa Cruz,
Tierra dei Fuego; Chile: Laguna Larga.
Nerftica, Pontal do Sul, PR, 1(2):1-134, abril 1986 121
Família: Tachydiidae
Euterpina acutifrons Dana, 1852
(Fig. 36)
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BI0L0GIC0S
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
Espécie de água doce. Aparece no estuário da Lagoa dos Patos nas épocas de
vazão. Comporta-se como termófila e oligohalina (24 —24.5 C. e 0.5 —5 o/oo).
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Brasil: Porto Alegre, estuário da Lagoa dos Patos; Argentina: Santa Cruz,
Tierra dei Fuego; Chile: Laguna Larga.
Nerftica, Pontal do Sul, PR, 1 (2 ):1-134, abril 1986 121
Família: Tachydiidae
Euterpina acutifrons Dana, 1852
(Fig. 36)
Harpacticus acutifrons Dana, 1847
Euterpe acutifrons Giesbrecht, 1892
Euterpina acutifrons Rose, 1933
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLOGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Família: Pseudopeltiidae
Clytemnestra rostrata (Brady), 1883
(Fig. 37)
CARACTERES DIAGNÕSTICOS
FÊMEA: Furca tão longa como larga, cerdas não plumosas e iguais nos dois
sexos. Antena 1 com 7 segmentos.
Comprimento: 0.58 — 1.10 mm fêmea
0.70 —0.95mm macho
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Fig. 37. Clytemnestra rostrata. a, fêmea; b, pata 5 da fêmea; c, detalhe da furca. Macrosetella
gracilis. d. fêmea; e, pata 5 da fêmea. Microseteíla rosea. f, fêmea; g, pata 5 da fêmea.
124 Nerftica, Pontal do S u l, PR, 1 (2):1-134, abril 1986
Família: Miraeidae
Macrosetella gracilis (Dana) 1852
(Fig. 37)
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Família: Ectinosomidae
Microsetella rosea Dana, 1848
(Fig.37)
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Subordem: Poecilostomatoida
Família: Ergasilidae
Ergasilus euripedesi Montú, 1980
(Fig. 38)
CARACTERES DIAGNÓSTICOS
MACHO
Exopodito Endopodito
Pata 1 0 + 1. 1 + 1.4+n 1 + 0.4 + n
Pata 2 0 + 1. 1 + 0 . 6 + 0 1 + 0.2 + 0.4 + 1
Pata 3 0 + 1. 1 +0.5 + 0 1+0.2+0.5+0
Pata 4 0 + 1.5 + 0 0 + 0.2+ 0.3 + 1
DADOS BIOLÓGICOS
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Brasil: Estuário da Lagoa dos Patos (Rio Grande do Sul, complexo estuarino
da Baia de Paranaguá (Paraná).
Nerítica, Pontal do Sul, PR, 1(2):1-134, abril 1986 127
Rg. 38. Ergasilus euripedesl a, fêmea; b, antena 2 da fêmea; d, macho; e, antena 2 do macho;
f, pata 2 do macho. (Escala em micras)
128 Nerítica, Pontal do Sul, PR, 1 (2): 1-134, abril 1986
AGRADECIMENTOS
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NOT A: Incluimos nesta bibliografia o trabalho, antes de entrar na imprensa: BOHRER FRAN-
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daí, RS. (Crustacea, Branchiopoda) Porto Alegre, RS. 128 p. Tese de Mestrado.