Prati CA
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UNIDADE II
NEUROFISIOLOGIA
O Sistema Nervoso Central (SNC) recebe, analisa e integra
informações. É o local onde ocorre a tomada de decisões e o envio de
ordens. O Sistema Nervoso Periférico (SNP) conduz informações dos
órgãos sensoriais para o sistema nervoso central e do sistema nervoso
central para os órgãos efetores (músculos e glândulas).
SISTEMA SENSORIAL
A maioria dos comportamentos é iniciada pela experiência
sensorial que emana dos receptores sensoriais, quer sejam visuais,
auditivos, táteis, nociceptivos, proprioceptivos. O sistema sensorial
transmite as informações sensoriais dos receptores espalhados por todas
as partes do corpo ao SNC por via dos nervos periféricos. No SNC a
informação sensorial é distribuída pelos tratos nervosos para diferentes
áreas sensoriais na medula espinhal, na substância reticular da ponte,
bulbo e do mesencéfalo, no cerebelo, no tálamo e no córtex cerebral. Os
neurônios do córtex sensorial enviam as informações sensoriais para
outras regiões do cérebro, incluindo aquelas áreas que iniciam
movimentos da musculatura esquelética (córtex motor) ou visceral (para
o tronco cerebral), ou áreas importantes para a aquisição e consolidação
de memórias (por exemplo, o hipocampo). Assim, a experiência sensorial
pode causar uma reação imediata, ou sua memória pode ser armazenada
no cérebro por minutos, semanas ou anos, vindo posteriormente auxiliar
na emissão de respostas comportamentais ou viscerais adequadas à
apresentação dos mesmos estímulos que a geraram ou a estímulos
semelhantes.
Fisiologia 2014 2
O objetivo destas atividades práticas é estudar as experiências
sensoriais iniciadas pela estimulação de diferentes tipos de receptores
sensoriais e algumas de suas consequências.
1- SENTIDO SOMÁTICO
A sensação tátil é aquela que detecta o toque, a pressão e a
vibração. Possui o menor limiar de discriminação de intensidade, de
discriminação de localização e discriminação de dois pontos. É a mais
desenvolvida das sensações cutâneas sendo estudado junto com as outras
sensações cutâneas, isto é dor, temperatura e pressão.
Objetivos:
- Demonstrar a variação do limiar de discriminação táctil de dois pontos
(limiar de dois pontos) em diferentes áreas da superfície corporal.
- Determinar a localização do estímulo táctil em diferentes regiões da
superfície corporal no homem.
- Evocar e experimentar várias sensações somestésicas para
compreender os mecanismos sensoriais de detecção, sensação e
percepção.
Cada grupo deverá indicar 2 voluntários (1♀; 1♂) que irão relatar as
experiências sensoriais e o restante do grupo deverá coletar as
informações necessárias e anotar para o relatório.
Materiais:
- alfinete, compasso, 1 régua, lápis (ponta rombuda) e texto em
Braille.
Fisiologia 2014 3
Procedimentos Experimentais:
1.2 - A seguir, analise apostila com texto em Braille. Toque com a ponta
dos dedos o texto e detecte os pontos. Em seguida, com auxilio de régua,
verifique a distância entre dois pontos. Anote. A partir dos dados obtidos
que conclusões o grupo chegou? Qual é a distância entre dois pontos? Por
quê?
2-Tato leve
O voluntário deverá estar com os olhos fechados. Com um pincel de
cerdas delicadas ou a ponta de um chumaço de algodão toque,
alternadamente, as regiões cutâneas que correspondem à inervação distal
dos nervos mediano, radial e ulnar de ambas as mãos. Verifique se o
voluntário confirma a estimulação sobre a pele e se de forma simétrica em
ambos os lados, marcando com sinais de + ou - .
Fisiologia 2014 4
Nervo mediano Nervo Ulnar Nervo Radial
Esquerda
Direita
Esquerda
Direita
V1 V1
V3 V3
V2 V2
3) Grafestesia
O voluntário deverá estar com os olhos fechados. Com lápis de ponta
rombuda, “escreva” números ou letras (orientadas para o voluntário)
sobre a palma da mão do voluntário. Faça à pesquisa em ambas as mãos
e em outras regiões do corpo. Como você faria o teste em voluntário
analfabeto?
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4) Sensibilidade álgica
O voluntário deverá estar com os olhos fechados. Com alfinete,
toque a superfície cutânea da mão, alternadamente com a extremidade
pontiaguda e rombuda; avise o voluntário quando ele está sendo tocado
com uma ou outra ponta para que possa reconhecer a sensação. Em
seguida, alterne a estimulação em várias regiões da mão (dedos, palma e
dorso da mão), perguntando se está sendo estimulado com a parte romba
ou pontiaguda. Anote com sinal de + ou – conforme a resposta.
Pontiaguda Romba
Dedo polegar
Dedo indicador
Palma da mão
Dorso da mão
5) Estereognosia
O voluntário deverá estar com os olhos fechados. Selecione objeto
conforme o sexo do voluntário e mostre-o aos demais membros do grupo
(que devem reconhecê-lo em silêncio). Anote o nome do objeto na coluna
da direita e, em seguida, coloque a peça sobre a palma da mão do
voluntário e peça-lhe que diga o nome do objeto sem manipular o objeto.
Caso não reconheça o objeto, solicite que o voluntário manipule. Anote as
respectivas respostas:
Voluntário ( ) feminino ( ) masculino
item Nome do item Sem manipulação Com manipulação
1
2
3
4
5
Por que a manipulação do objeto torna possível reconhece-lo?
Fisiologia 2014 6
QUIMIORRECEPÇÃO
SENSAÇÕES GUSTATIVA E OLFATIVA
Objetivos:
- Constatar e analisar as condições e os locais de percepções
gustativas e olfativas.
- Sentir as interações das sensações gustativas e destas com as
olfativas.
Materiais e Soluções:
Papel de filtro, cristais de NaCl (sal grosso), soluções de sacarose a
10%, ácido cítrico 2%, NaCl 10%, frutas, frasco com cânfora ou álcool e
frasco com tintura de iodo.
1. Sensações Gustativas
1.1- Necessidade de Solução:
Secar bem a língua com papel de filtro e colocar na ponta da língua um
cristal de NaCl. A seguir molhe o cristal com a saliva.
Há diferença na percepção? Explicar
2 - Sensações Olfativas:
2.1 - Necessidade da Inspiração:
Fazer um companheiro respirar profundamente várias vezes e em seguida
fazer apnéia inspiratória. Aproximar do nariz frasco de boca larga com
álcool ou cânfora.
Por que não se percebe o cheiro enquanto não se inspira?
NOCICEPÇÃO
1-DOR E SENSAÇÕES TÉRMICAS
♂ ♀
Animal Jovem Animal Jovem
Animal Senil Animal Senil
SISTEMA MOTOR
Objetivos:
-Evocar e experimentar algumas respostas motoras de natureza reflexa e
voluntária. Discutir os mecanismos causais dessas atividades motoras e o
nível topográfico em que as associações sensoriais e motoras ocorrem.
Agora discuta:
a) De que maneira a contração muscular foi progressivamente
aumentada até a contração máxima?
b) Quando os braços estavam rijos e praticamente imóveis que tipo de
contração (isométrica ou isotônica) estaria ocorrendo? Como os
sarcomêros estariam se comportando?
c) Foi vantajosa a desistência de um deles? O que aconteceria se não
desistisse?
2 - APALPAÇÃO
Com a mão apalpando o próprio bíceps experimente a sua textura
(percepção somestésica) enquanto ele está em repouso (o braço em
extensão). Ainda com a mão sobre o bíceps faça um movimento rápido de
flexão do antebraço sobre o braço e, depois, uma flexão lenta aplicando
bastante forca. Descreva os três estados da tonicidade muscular.
Braço relaxado
Contração rápida
Contração lenta
Como você acha que estariam os músculos de uma pessoa com paralisia?
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Ficha de anotação
A. Mensurações EMG
Resposta: __________%
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Mensuração do tônus
II – Questões
C. Compare a média da contração máxima entre os membros direito e esquerdo
(Clench EMG cluster). Os valores são os mesmos ou diferentes?
( ) Iguais ( ) Diferentes
A maior geração de força ocorreu em qual membro?
( ) Direito ( ) Esquerdo ( ) Nenhum
Explique
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D. Quais fatores, como o gênero, contribuem com as diferenças observadas na
força de compressão (cerramento dos punhos) ?
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E. Não parece haver diferença no tônus muscular entre os dois membros?
( ) sim ( ) não
Você esperaria observar diferenças? O gênero influenciou suas expectativas?
Explique.
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F. Explique a origem dos sinais detectados pelos eletrodos de EMG.
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G. O que o termo “recrutamento neuromotor” significa?
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H. Defina tônus muscular esquelético.
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I. Defina eletromiografia e qual sua aplicabilidade na clínica odontológica.
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REFLEXOS
Materiais:
Materiais: suporte para animal, gancho de alfinete, pedaços de
linha, estilete, recipientes de vidro, papel de filtro, conta-gotas,
algodão, material cirúrgico, béquer de 50 mL.
Soluções: ácido acético glacial, cloreto de sódio isotônico e água
destilada.
Animal: Rã
Técnica:
1- Observe os movimentos do animal em situação normal (sobre a
bancada estará caixa com as rãs; em silencio, locomova-se até a
referida bancada e observe o animal). O técnico de laboratório fará a
destruição do encéfalo do animal, de acordo com a descrição em
"Manuseio de animais"; tomando-se o cuidado de não lesar a medula
espinal. Dessa forma a medula espinal estará desconectada do
encéfalo e íntegra.
2- O animal, imediatamente à destruição do encéfalo adquire postura
chamada "choque espinal", caracterizada pela ausência total dos
reflexos (arreflexia). Esse fato é constatado ao estimular com a pinça a
pata do mesmo. Após alguns minutos os músculos apresentarão ligeiro
tônus, embora desprovido de movimentos voluntários (fica móvel).
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3- Suspenda o animal no suporte por meio de um gancho na mandíbula.
Sequência Experimental:
OBS: Solicitamos extrema atenção para a realização eficaz da
atividade prática
1. Realize pinçamento em uma das patas do animal e anote as reações
observadas.
- Conceitue "choque espinhal".
- Desenhe um arco reflexo simples.
Reflexo patelar
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Analise o esquema abaixo e descreva o circuito neuronal do reflexo
patelar:
1- Fibras sensoriais Ia
Quadriceps
2-Motoneurônio
Fuso muscular
Tendão
Reflexo Tricipital
DIREITO ESQUERDO
FLETIR O ANTEBRAÇO ESTENDER O ANTEBRAÇO
FUNÇÕES CEREBELARES
O cerebelo é o principal órgão envolvido com a coordenação da
motricidade somática e os padrões de marcha revelam se sua função
está íntegra. A realização de movimentos aprendidos, precisos, dirigidos
para um alvo requer a atividade simultânea de vários músculos atuando
em várias articulações. A programação de força e da velocidade depende
da integridade funcional do cerebelo e a sua disfunção produz
decomposição do movimento e a falta ou excesso de força (dismetria).
Esses dois problemas causam a ataxia.
Como avaliar a integridade funcional do cerebelo?
LEMBRETES:
Vestibulocerebelo (arquicerebelo, lobo flóculo-nodulo). Recebe
aferências do sistema vestibular. Sua disfunção causa nistagmo,
instabilidade troncular e ataxia.
Espinocerebelo (paliocerebelo, vermis e paravermis): recebe amplas
informações cutâneas e proprioceptivas que chegam da medula. Os
processamentos das informações proprioceptivas são importantes para
fazer ajustes posturais e a disfunção causa ataxia troncular.
Cerebrocerebelo (Neocerebelo, hemisférios cerebelares): recebe
conexões do córtex cerebral (predominantemente motor) e envia os sinais
neurais de volta via tálamo, participando do planejamento motor do
córtex. As disfunções resultam na incoordenação da fala, e ataxia das
extremidades e as lesões cerebelares se manifestam homolateralmente e
apresentam sinais como hipotonia, decomposição do movimento,
dismetria e dificuldade de realizar movimentos rápidos e alternados.
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1 - Equilíbrio estático:
1.1 - Peça ao voluntário para se levantar, caminhar (ir e voltar). Depois
peça que caminhe pé-ante-pé. Analise os movimentos realizados, a
velocidade (constante ou não?), ocorreu oscilação do corpo? Como é
realizado o controle da marcha e equilíbrio em nosso organismo?
1.2) Peça ao voluntário ficar em pé com os pés juntos durante 30s com e
30s sem os olhos abertos. Em seguida, realize a mesma atividade com
um pé à frente do outro bem como com um pé no assoalho e a perna
contrária em flexão. Outro participante do grupo deverá ficar responsável
pelo cronômetro para avisar o tempo em que ocorreu a primeira
oscilação. Compare o grau de oscilação do corpo.
Um pé
2) Teste Dedo-Nariz
Com dedo indicador tocar o seu próprio nariz e em seguida, o dedo
do colega, de forma mais rápida e suave. Depois de várias tentativas,
repetir o exercício com os olhos fechados.
O mau funcionamento do cerebelo dificultaria a realização precisa e
coordenada desse movimento: todas as vezes que se tentasse tocar o
nariz ou o dedo ocorreria a ultrapassagem do ponto e os tremores.
3) Diadococinesia
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A capacidade de realizar movimentos rápidos e alternantes. Teste a
sua capacidade de realizar movimentos alternantes com os dedos das
mãos.
Objetivos:
Analisar se 1 (um) minuto de descanso é suficiente para se
refazer de 2 (dois) minutos de exercícios mandibulares.
Materiais:
Cronômetro; pedaço de borracha flexível, (não facilmente
friável), com cerca de 1,5 cm de espessura (largura e comprimento
suficiente para ser colocado entre os dentes incisivos).
Técnica:
1) Coloque o pedaço de borracha entre os dentes incisivos. Fazer
compressões sucessivas na frequência de 120/min (2/s) durante 2
minutos. Os movimentos do maxilar inferior devem ser feitos para
haver compressões de 5 mm na borracha. Contar a frequência
realizada no 1º e 2º minuto. Após os 2 minutos de exercícios, parar
por 1 minuto. Repetir o exercício como antes e contar as compressões
no 1º e 2º minutos pós-pausa.
2) Realizar as mesmas etapas do item 1, mas alterar a frequência de
120/min (2/s) para 180/min (3/s).
Estudo Orientado:
- Descrever as sensações que surgem nos músculos da mastigação
desde o início até o término do experimento.
- Apesar da proposta de realizar 120 movimentos por minuto,
conseguiu tal intento? Mostre num gráfico as frequências de
compressões nos 1º e 2º minuto e pós-pausa. 1º e 2º minutos,
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colocando o tempo no eixo horizontal e a frequência no eixo vertical.
Descrever o mesmo para 180 movimentos por minuto.
- Neste tipo de experimento o descanso (pausa) de 1 minuto foi
suficiente para refazer as condições contráteis dos músculos?
Explica.r
- O que seria previsto se a borracha fosse mais rígida? E se os
movimentos fossem mais lentos? E mais rápidos?
- Quais meios artificiais poderiam ser utilizados para se refazer mais
rapidamente deste exercício feito?
- Pelas sensações tidas, quais músculos da mastigação entraram em
maior grau de fadiga, neste tipo de experimento?
- O que significa fadiga muscular, quais os tipos e qual ou quais
possivelmente tenha(m) ocorrido neste caso? Justifique.
MASTIGATÓRIO
O método mais comumente utilizado para se determinar a
eficiência mastigatória de uma pessoa, consiste em instruí-la a mastigar
quantidade de alimento, geralmente de consistência razoável, durante
determinado número de ciclos mastigatórios, ou até que ela considere que
o alimento está pronto para ser deglutido. O alimento mastigado é então
expelido da cavidade oral e passado através de série de tamises, cada
uma com diferentes diâmetros de malha. Portanto, a eficiência constitui
na medida do tamanho das partículas em que o alimento foi dividido,
determinado pela ausência de partículas grandes e pelo predomínio de
partículas pequenas. Os resultados desse estudo têm demonstrado que
boa dentição é necessária para obter mastigação efetiva. Sem dúvida, a
eficiência mastigatória não pode ser estimada somente a partir do número
de dentes presente, pois ela varia muito entre os indivíduos com o mesmo
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número de dentes. O que parece ser realmente de grande importância é a
área ou superfície de contato dos dentes.
Objetivo:
Determinar a eficiência mastigatória dos discentes dos segundo
ano do curso de Odontologia (2014).
Material:
Tamises com malhas de 5, 4, 3, 2, e 1 mm; cenoura crua; 1
béquer, centrífuga; 5 tubos graduados; álcool, espátula pequena.
Procedimento:
Examinar as dentárias do aluno voluntário, anotando as
ausências de dentes, presença de cáries e qualquer outra anomalia, como
por exemplo – mordida aberta, mordida aberta com arremesso lingual,
mordida cruzada, etc.
Observar as tamises que estão sobre a bancada e montar a
estrutura, conforme o esquema abaixo:
5 mm
Tamises
Superpostas
Sequência Experimental:
1. Fazer o voluntário mastigar 1 cenoura de tamanho médio dividida em 4
pedaços equivalentes, realizando para cada pedaço 50 movimentos
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mastigatórios, tendo o cuidado de não deglutir as partículas,
recolhendo-as a um béquer.
2. Verter todas as partículas mastigadas sobre os tamises, que devem
estar superpostos em ordem crescente, isto é, o tamis de malha 5 mm
sobre o de 4 mm, este sobre o 3 mm e assim por diante, conforme
figura a cima. Todas as partículas são colocadas inicialmente sobre o
tamis de 5 mm.
3. Tamisar sob pressão d’água.
4. Recolher as partículas mastigadas obedecendo ao seguinte critério: as
partículas mastigadas do tamis de:
- 1 mm no tubo A;
- 2 mm no tubo B;
- 3 mm no tubo C;
- 4 mm no tubo D;
- 5 mm no tubo E (primeira tamise)
5. Adicionar álcool a cada tubo até 2 centímetros da borda.
6. Centrifugar durante 5 minutos numa velocidade de 2.000 rpm.
7. Fazer a leitura (em mL das partículas dos alimentos) de cada tubo e
aplicar a fórmula, substituindo as letras pelos valores respectivos
obtidos.
4.A + 2.B + C
Índice mastigatório=
D+E