Pinturas Rupestres e Arte Makonde - Resumo (By Patrique)

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ÍNDICE:

INTRODUÇÃO: ............................................................................................................................... 1
PINTURAS RUPESTRE E A ARTE MAKONDE
PINTURAS RUPESTRE: .................................................................................................................... 2
A ARTE MAKONDE: ........................................................................................................................ 3
CONCLUSÃO .................................................................................................................................. 4
INTRODUÇÃO:

Sabe-se que a Arte, é a expressão do homem através de diferentes manifestações que


representam ou interpretam um determinado fenómeno ou situações reais ou
imaginarias que incidem na socialidade humana.

É nesse contexto que se introduz este trabalho que, no seu desenvolvimento, obedecerá
consecutivamente a sequencia resumida de conceituação da Pintura e Rupestre e Arte
Makonde, onde, para além da conceituação dos mesmos, ir-se-á debruçar outras
abordagens relacionadas sublinhando que tal como na Europa e nos restantes países
continente africano, a arte em Moçambique é urna manifestação Jássica e revela um
grande nível técnico e baseia-se numa temática de tradições, mostrando, contudo, uma
forte vertente mística ou religiosa que atinge quase sempre o lado mágico do mundo.

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PINTURAS RUPESTRE E A ARTE MAKONDE

PINTURAS RUPESTRE:

A palavra rupestre, que tem origem no latim (rupes, rocha) e significa pintura ou
gravura sobre rocha, ou seja, sobre um suporte de pedra, independentemente das tintas
ou pigmentos e das técnicas usadas para a sua realização.

As primeiras pinturas rupestres de que temos conhecimento estima-se que existam há


cerca de 20 000 anos e pertencem portanto a um período pré-histórico chamado
Paleolítico. Posteriormente, as figuras passaram a ser gravadas ou pintadas nas rochas
do interior das cavernas que serviam de habitação aos povos dessa época. Os pigmentos
utilizados por estes povos primitivos eram obtidos na Natureza: dos minerais, das
plantas e até animais, como o sangue e os ovos. As cores mais usadas eram o preto e o
vermelho-ocre. Supõe-se que a cor vermelha era obtida da atite, a cor alaranjada da
limonite e a castanha da magnetite, que são derivados do óxido de ferro. Para a
aplicação dos pigmentos ou tintas eram usados paus, pincéis rudimentares fabricados
com pêlos de animais e até as mãos.

Em Moçambique, são numerosos os sírios arqueológicos de arte rupestre, no entanto


poucos são os que estão acessíveis na actualidade. Foram Os portugueses que no inicio
século XVIII assinalaram pela primeira vez a existência de arte pré--histórica mas só
urnas décadas mais tarde se começou a visitar e a olhar estes lugares como referências
da arte e da história do Homem no nosso país.

Urna das nossas mais interessantes e talvez mais antigas manifestações rupestres é o
conjunto pictográfico da serra de Chicolone e Chifumbazi. A característica principal
destas representações deve-se ao facto de não figurarem nem homens nem animais. A
muala ulemba (pedra escrita), por que é vulgarmente designada na região, é uma
superfície granítica lisa de cerca de 10 metros de extensão e 7 ou 8 metros de altura.

As figuras de Chínharnapere pintadas a vermelho-escuro, quase castanho, num painel


granítico com mais de 15 metros de altura, representam guerreiros ou caçadores,
armados com arcos e flechas, havendo também algumas representações de diferentes
espécies de antílopes. A interpretação que os estudiosos dão a este conjunto é a de que
se trata de caçadores bosquímanos, devido à forma do corpo, e que estão efectuando
uma dança ritual. Existe um outro conjunto composto por um homem que parece

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transportar outro às costas, acompanhado por guerreiros armados com arcos e flechas, e
ainda um outro personagem que parece carregar um molho de sorgo ou milho.

A ARTE MAKONDE:

O povo Makonde tem como origem um ramo do grupo dos Banto Orientais. Ocuparam
o planalto Nordeste do país, ao sul do rio Rovuma, na actual Província de Cabo
Delgado, que ficou designado por Planalto Makonde. Este povo desde sempre mostrou
aptidões excepcionais para a arte, sobretudo para a escultura. Trabalham a madeira com
uma sensibilidade fora do comum. Utilizam basicamente o pau-preto, no entanto,
devido a preocupações ambientais que estão relacionadas com o risco de extinção desta
espécie, passaram a utilizar outras espécies extraídas das densas matas existentes no
planalto.

A arte makonde constitui uma das mais ricas e expressivas manifestações do património
cultural moçambicano e é considerada uma das mais importantes em toda a África. A
figura humana é o motivo principal na arte makonde. Reproduzem-na com uma singular
percepção das formas e das proporções.

Os traços fisionómicos são trabalhados com sensibilidade e ao pormenor, de modo a


transmitir muitas das emoções que o artista pressente do motivo. A figura da mulher é
tratada com especial atenção na arte deste povo. As ferramentas usadas pelos artistas
são preparadas e muitas vezes fabricadas por eles próprios. Utilizam vários tipos de
formões e goivas, enxó e constroem uma espécie de torno mecânica artesanal de
madeira que accionam manualmente através de cordas de sisal.

A arte Makonde divide-se basicamente em três estilos. O Shetani, representativo do


mundo misterioso dos espíritos, dos ritos e das tradições, dos pequenos "diabos", os
nandenga, criaturas meio humanas meio animalescas. Cada uma destas criaturas, de
aparência deformada, abstracta e por vezes medonha, serve para uma determinada
função e tem o seu próprio poder no seio da cultura makonde. O Ujamaa é o estilo que
representa os aspectos sociopolíticos. A família, os chefes e representantes do povo, o
quotidiano em geral. O Maiwingu, de concepção moderna, é inspirado na forma das
nuvens.

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CONCLUSÃO

O resumo ora feito neste trabalho, faz com que os autores do mesmo concluam os temas
ricamente através de conhecimentos adquiridos neste trabalho, onde, resumidamente,
percebem que como na Europa e nos restantes países continente africano, a arte em
Moçambique é urna manifestação Jássica e que a palavra rupestre significa pintura ou
gravura sobre rocha, existindo há cerca de 20 000 anos, pertencem portanto a um
período pré-histórico chamado Paleolítico.

Quanto ao tema a Arte Makonde, entende-se que o povo Makonde tem como origem um
ramo do grupo dos Banto Orientais e que este povo desde sempre mostrou aptidões
excepcionais para a arte, sobretudo para a escultura. A arte makonde constitui uma das
mais ricas e expressivas manifestações do património cultural moçambicano e é
considerada uma das mais importantes em toda a África.

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