Fisica e Instrumentos Musicais
Fisica e Instrumentos Musicais
Fisica e Instrumentos Musicais
Introdução
Mãos na Física:
Física: vibração e caixa de ressonância
Vamos lá!
Mãos na Física:
Física: fazendo onda 1 (ondas na água)
Vamos lá!
Toque com o lápis ou com o dedo uma única vez no meio da travessa e
observe. O que aconteceu? O que foi feito na cuba é um pulso ou uma on-
da? Explique. Qual é a forma?
Agora toque uma vez com a régua na água num dos lados do recipiente.
O que aconteceu? O que foi formado é um pulso ou uma onda? Explique.
Qual a forma?
Se você quiser, poderá colocar o recipiente em um retroprojetor e proje-
tar a imagem das ondas feitas em uma parede ou em uma tela branca.
Pulso
v v v
Sequência de pulsos
Ondas
Mãos na Física:
Física: Fazendo onda 2 (ondas na corda)
Vamos lá!
Peça para outra pessoa segurar a outra ponta da corda, sem esticá-la e
produza uma oscilação forte. O que você produziu com esta oscilação foi
um pulso ou uma onda? Explique.
Faça agora várias oscilações seguidas com a corda. O resultado foi uma
onda ou um pulso? Explique. Se você tiver em mãos uma mola slinky, esti-
que-a um pouco e faça uma oscilação grande com a mola para cima. Ob-
serve a configuração formada. Descreva o movimento da configuração. O
que acontece quando esta forma bate na mão da outra pessoa que está
segurando a mola? Repita o experimento com a oscilação para baixo. O
que aconteceu com a corda? Como é o nome do fenômeno que você ob-
servou? Estique bem a mola e observe. Quando a velocidade da onda é
maior?
Tipos de onda
Ondas Transversais
pagação da onda. Além das ondas na superfície da água, ondas feitas numa
corda, como as de violão ou piano também são transversais.
Outro tipo de onda mecânica é a longitudinal, onde a direção de oscilação
das ondas é a mesma direção de propagação. A propagação da energia deste
tipo de onda é feita de acordo com compressões e rarefações das moléculas
que compões o material agente da propagação.
Rarefação Podemos exemplificar o
modelo do mecanismo de pro-
pagação da onda mecânica com
o funcionamento de um cone de
alto-falante. Quando o alto-
λ
falante é projetado para frente,
a perturbação é passada para o
material, empurrando-o e fa-
zendo as moléculas do material
se aglomerarem em uma de-
Mãos na Física:
Física: fazendo onda 3 (tipos de onda)
• Mola maluca
Vamos lá!
Peça para outra pessoa segurar a outra ponta da mola e faça uma onda,
oscilando a mola para a esquerda e para a direita. Qual tipo de onda é es-
sa? Agora faça a oscilação indo com a mão para frente e para trás. Que ti-
po de onda é essa?
Período e Freqüência
Velocidade da onda
Ou, em símbolos:
A velocidade da onda é importante na construção de instrumentos musi-
cais, pois a freqüência da nota musical tocada em qualquer instrumento de-
pende diretamente da velocidade do som no material que está vibrando, como
é o caso do ar em instrumentos de sopro, da corda em violões ou pianos e das
barras em xilofones ou carrilhões.
Mãos na Física:
Física: f
fazendo
azendo onda 4 (comprimento de on-
on-
da X freqüência)
freqüência)
• Mola maluca
Vamos lá!
Peça para outra pessoa segurar a outra ponta da mola e faça uma onda,
oscilando a mola para a esquerda e para a direita. Comece oscilar a mola
mais rapidamente, indo da esquerda para a direita cada vez mais rapidamen-
te. O que acontece com o comprimento da onda? Quantos ventres você con-
segue fazer oscilando mais rápido?
Mãos na Física:
Física Medindo a velocidade do som no ar
Vamos lá!
λ
λ
λ
Se olharmos uma representação gráfica de uma onda qualquer (curva se-
nóide, como apresentada acima) podemos perceber que a amplitude de uma
onda é medida pela distância entre a sua crista (ou vale) e o ponto médio da
vibração da fonte que emite a onda. Em um instrumento musical é difícil obser-
var a amplitude de oscilação de suas partes, pois a oscilação tem uma fre-
qüência grande na maioria das vezes. Apenas em alguns instrumentos de cor-
da como violões. pianos, contrabaixos ou outros cujos vibradores tenham uma
freqüência baixa (como cordas mais espessas dos violões ou de pianos, por
exemplo) é possível perceber a amplitude da oscilação.
Propriedades do som
Altura
Embora digamos para uma pessoa que está falando num volume alterado
“abaixar” a voz, altura não tem nenhuma semelhança com volume. A freqüên-
cia do som determina sua altura. Dizemos que um som alto tem uma freqüên-
cia de oscilação maior, significando que sons mais agudos são mais altos e
sons mais graves são mais baixos (ou seja, agudos têm freqüência alta e gra-
ves têm freqüência mais baixa).
Mãos na Física:
Física: identificando altura do som
Vamos lá!
1. Pegue as duas garrafas de vidro e bata com um lápis ou com uma cane-
ta (ou uma baqueta qualquer). Ouça o som. Eles são iguais ou diferentes?
Agora coloque em uma delas água até a metade e bata com a baqueta no-
vamente. Qual a diferença entre os sons ouvidos? Qual deles é mais alto e
qual é mais baixo? Qual a relação entre a altura da coluna de água e a al-
tura do som?
Mãos na Física:
Física Telefone com fio
Nesta atividade faremos dois telefones com fio para testar a propaga-
ção do som por diferentes materiais lineares.
Com a furadeira faça um furo no centro do fundo de cada um dos co-
pos. Passe as pontas dos fios e dê nós para fixá-los. Cada pessoa fica
com um copo e responda:
a) Deixe o fio frouxo e, enquanto uma pessoa fala em um dos copos a ou-
tra encosta o copo da outra ponta cobrindo a orelha. Neste caso, existe
a propagação do som pelo fio? Tente com os dois telefones, feito com
cordão e coma a linha de nylon. Existe alguma diferença?
b) Agora estique o fio e repita a operação. Existe propagação do som?
Por que com a linha esticada podemos ouvir o som com um volume
mais alto?
c) Faça um modelo para tentar explicar a “transdução” do som e o seu
transporte pelo fio. Com este modelo feito por você, tente explicar por-
que o som no fio esticado se consegue ouvir melhor do que com o fio
frouxo.
d) Nestes dois casos, existe perda da energia do som entre um copo e ou-
tro? Tente explicar como ela acontece.
e) Com qual dos dois tipos de fio se consegue ouvir melhor? Tente expli-
car por quê.
Mãos na Física:
Física sino de cabide
Vamos lá!
Faça um furo no centro de cada um dos fundos dos copos, corte o fio
ao meio e passe a ponta de cada um dos fios por um copo, dando nós para
prendê-los. Amarre bem a outra ponta dos copos nas pontas curvas do ca-
bide. Coloque os dois copos cobrindo as orelhas e peça para alguém bater
no cabide e ouça.
Quem vibra? Faça um modelo para tentar explicar como o som é gera-
do, como ele é transmitido para o fio e como acontece a transdução do
som para o ouvido.
Volume, intensidade sonora e nível de intensidade
Quando você ouve uma nota musical talvez seja difícil saber de que fonte
de oscilação ela está vindo, ou seja, distinguir uma nota emitida por um violão,
uma flauta ou um piano, por exemplo, apenas é possível quando o ouvinte já
escutou o som algumas vezes.
No entanto consegue-se distinguir a diferença de uma mesma nota tocada
por instrumentos diferentes. Um exemplo claro de timbre é a diferença da voz
de cada pessoa, o que nos faz distinguir entre a voz do pai e da mãe ou de
uma pessoa conhecida. Todas as pessoas têm um timbre de voz diferente que
hoje pode ser até utilizado como um tipo de assinatura eletrônica da pessoa,
em aparelhos com reconhecimento de voz, como celulares e até computadores
de bordo em carros.
Fisicamente uma mesma nota musical emitida por instrumentos ou por vo-
zes diferentes gera gráficos de ondas sonoras diferentes. Estas ondas são o
resultado da superposição (interferência) de vários sons com freqüências dife-
rentes. A menor freqüência deste conjunto é chamada de freqüência funda-
mental, que é a nota emitida pelo instrumento e as outras freqüências emitidas
pelo material vibrante são múltiplos inteiros da freqüência fundamental, chama-
dos harmônicos. Geralmente o timbre é dado pela superposição das vibrações
da fonte sonora.
Mãos na Física:
Física Que som é esse?
Vamos lá!
A freqüência das ondas sonoras é que nos dá a nota musical emitida por
um instrumento qualquer, sendo que cada nota musical tem uma freqüência
diferente. Nosso ouvido tem uma sensibilidade para ouvir freqüências dentro da
faixa que vai de 20 Hz a 20 kHz. Dentro dessa faixa temos, seguindo a escala,
notas que vão desde o chamado Mi0 (E0) até o Ré10 (D10).
Os números que as notas trazem como coeficientes denotam a oitava au-
dível desde a primeira (denotada pelo número 0) até a décima (10). A cada oi-
tava atingida a freqüência da nota é o dobro do valor da oitava anterior, ou se-
ja, E1 = 2.E0, assim como C2 = 2.C1, e assim consecutivamente. Abaixo temos
uma tabela com os valores das freqüências das oitavas na faixa de 20 Hz a 20
kHz.
Nota Frequência (Hz) λ (cm)
C3 130.81 262.59
D3 146.83 233.94
E3 164.81 208.42
F3 174.61 196.72
G3 196.00 175.26
A3 220.00 156.14
B3 246.94 139.1
C4 261.63 131.3
D4 293.66 117.0
E4 329.63 104.2
F4 349.23 98.4
G4 392.00 87.6
A4 440.00 78.1
B4 493.88 69.6
C5 523.25 65.7
D5 587.33 58.5
E5 659.26 52.1
F5 698.46 49.2
G5 783.99 43.8
A5 880.00 39.0
B5 987.77 34.8
C6 1046.5 32.8
D6 1174.7 29.2
E6 1318.5 26.1
F6 1396.9 24.6
G6 1568.0 21.9
A6 1760.0 19.5
B6 1975.5 17.4
C7 2093.0 16.4
D7 2349.3 14.6
E7 2637.0 13.0
F7 2793.8 12.3
G7 3136.0 11.0
A7 3520.0 9.8
B7 3951.1 8.7
C8 4186.0 8.2
D8 4698.6 7.3
E8 5274.0 6.5
F8 5587.7 6.2
G8 6271.9 5.5
A8 7040.0 4.9
B8 7902.1 4.4
Mãos na Física:
Física ouvindo oitavas
oitavas
Vamos lá!
Instrumentos de corda
Mãos na Física:
Física tricórdio
tricórdio
Para saber qual é a fre- uma perturbação que se propaga por ela,
qüência natural de oscilação se refletindo na ponta fixa do outro lado,
de uma corda qualquer, utili- repetindo a reflexão na ponta fixa do lado
zamos a equação:
tocado e assim, por superposição de uma
onda a outra refletida, temos na corda o
que chamamos de onda estacionária.
Este tipo de onda é caracterizada por es-
Onde:
paços nela que chamamos de ventres e
L é o comprimento da corda
T é a tensão na corda nós. Os ventres são as partes da onda que
µ é a densidade linear da vibram ou oscilam e os nós são pontos
corda.
fixos na corda que não se movimentam.
A cada freqüência temos um determinado número de ventres e de nós na
corda, sendo que se a freqüência aumenta o número de ventres e de nós tam-
bém aumenta, para uma corda de mesmo comprimento. Se conhecermos as
propriedades e dimensões da corda podemos saber qual será a freqüência na-
tural (ou fundamental) de oscilação dela, assim como se quisermos determinar
dimensões da corda para construir um instrumento qualquer, é possível desde
que se saiba qual é a freqüência desejada.
Para instrumentos com cordas de mesmo tamanho, a freqüência de oscila-
ção natural é balanceada pela espessura (densidade linear da corda, que é a
razão entre a massa e o comprimento total da corda) e a tensão de aperto de
cada uma. Por isso cada instrumento desse tipo tem tarraxas que são utiliza-
das para aumentar ou diminuir a tensão. Quanto mais se aumenta a tensão,
maior é a freqüência, o que faz o som ficar mais agudo. Assim são os violões,
guitarras, cavaquinhos, banjos, bandolins, contrabaixos, violinos, violas, etc.
Quando os instrumentos têm cordas de tamanhos diferentes, a sua fre-
qüência pode ser mudada pelo aumento ou diminuição da tensão e pelo tama-
nho da corda. Quanto maior o tamanho, menor a freqüência do som, o que
faz com que cordas mais compridas tenham um som mais grave e cordas mais
curtas um som mais agudo. No entanto a espessura da corda pode ser variada,
como é o caso das harpas e pianos, ou não, como é o caso das cítaras e liras.
Mãos na Física:
Física cítara
• Duas tábuas de 30 cm X 25 cm X 6 mm
• Duas tábuas de 30 cm X 10 cm X 10 mm
• Duas tábuas de 23 cm X 10 cm X 10 mm
• 16 parafusos auto atarraxantes
• 16 pitões
• 2 pedaços de madeira retangulares de 18 cm X 2 cm X 0,5 cm
• 4 cordas de aço de 0,025”
• 5 cordas de aço de 0,032”
• 3 cordas de aço de 0,039”
• 3 cordas de aço de 0,047”
Vamos lá!
Monte uma caixa com as tábuas. Faça um furo de 8cm com seu
centro a 20 cm da tábua de cima e cole um dos pedaços de madeira re-
tangulares em diagonal na mesma madeira, centralizado e com uma
das pontas a 8 cm e a outra a 18 cm da borda, como mostra o dese-
nho.
Faça com uma furadeira 15 buracos menores que a bitola dos para-
fusos, espaçados 2 cm um do outro. Coloque nestes buracos os parafu-
sos e, na outra extremidade da caixa os pitões. Prenda as cordas de
aço da mais fina para a mais grossa, d vão menor para o vão maior.
Aperte os pitões até que as cordas peguem afinação. Para fazer a afi-
nação, utilize um afinador qualquer, que pode ser baixado grátis de
qualquer site de downloads. O programa utilizado para a afinação das
cordas, neste caso, é chamado de “Chromatia Tuner”, baixado na ver-
são Shareware de sites de download.
A Física dos instrumentos de sopro
Mãos na Física:
Física flauta de Pã
Vamos lá!
Este tipo de flauta é bem simples, daquelas utilizadas pelos índios pe-
ruanos. Ela geralmente é feita de uma planta que nasce no Peru, que é oca
por dentro mas, como não temos nada parecido por aqui (a não ser o bam-
bu, é claro), poderemos utilizar um cano de PVC mais fino possível.
Agora que você sabe como determinar a freqüência pelo comprimento
do tubo com a correção do diâmetro, você pode fazer matematicamente a
conversão para saber o comprimento efetivo do tubo. Faça essa conversão
e construa uma tabela com os valores dos comprimentos do cano para ca-
da freqüência das notas musicais da escala cromática, que será retirada da
tabela de freqüências colocada acima.
Como se pode observar, a freqüência vai aumentando gradativamente
quando a nota também vai subindo a escala. Neste caso, não é necessário
colocar as notas sustenidas, assim a sua flauta terá apenas 8 notas, no
mínimo (de dón até dón+1).
De posse dessa tabela, serre os canos e encaixe o plugue em uma das
pontas de cada um. Pegue o pedaço de cano maior e coloque os pedaços
de madeira de cada um dos lados do cano, começando a amarração com o
cordão cruzado. Vá amarrando assim todos os outros pedaços cortados,
tomando o cuidado para que o espaço entre os canos respeite o espaço
tomado pelo plugue. Corte o pedaço das madeiras ou das réguas que so-
brou.
Se você preferir, pode colocar mais notas e até as sustenidas, tendo
uma flauta de Pã muito mais abrangente.
Este tipo de flauta feito na atividade acima traz um pedaço de cano devida-
mente calculado e cortado para cada nota musical. Mas ao observar os tipos
de flauta ou de instrumentos de sopro que os músicos tocam em orquestras
pelo mundo afora, se encontra tipos diferentes desse. Os instrumentos de so-
pro mais comuns são tocados como a flauta de Pã e são chamados de ”ins-
trumentos de sopro livre”. Nestes tipos de instrumentos, basta soprar nos
orifícios e a própria freqüência fundamental dos tubos de que os instrumentos
são feitos é suficiente para fazê-los ressoar.
Mas, ao contrario da flauta de Pã, os outros instrumentos têm apenas um
tubo com vários orifícios para emitir todas as notas musicais da escala em que
o instrumento foi “afinado” , ou seja, as notas mais próximas da fundamental
mais baixa, que se obtém quando todos os orifícios do instrumento estão fe-
chados.
Neste caso, pode-se construir um instrumento desse tipo utilizando também
um cano, mas deve-se saber como se pode furar o cano nos lugares certos,
para que emitam estas freqüências desejadas. Tomando as notas musicais de
uma oitava mais baixa para outra mais alta, contando todas as notas susteni-
das, tem-se 12 intervalos. Para se ter o espaçamento entre os buracos no ca-
no, deve-se multiplicar o valor do seu comprimento efetivo pela raiz enésima
de 2, dependendo da quantidade de espaçamentos desejados até a oitava a-
cima. No caso dos 12 intervalos, fica:
Mãos na Física:
Física flauta transvrsal
Mãos na Física:
Física Flauta Doce
Vamos lá!
Vamos lá!
Meça o cano exatamente como feito com a flauta doce, deixando inclu-
sive o pedaço de 2,5 cm maior, fazendo os furos para a afinação. Neste pe-
daço faça com o arco de serra um corte em cunha, com um ângulo de cerca
de 40º nesta parte e lixe. É onde faremos o bocal com a lâmina vibrante.
Encoste a parte cortada do cano na parte lateral de um pedaço de gar-
rafa PET. A parte curva do lado da garrafa deve estar disposta ao longo da
elipse formada pelo cano cortado. Marque a garrafa com uma caneta hidro-
gráfica e corte com uma tesoura esta elipse formada.
Coloque o pedaço da garrafa cortada na elipse, com a parte curva en-
costando no cano, enrole algumas vezes a fita isolante fixando metade desta
lâmina de garrafa PET à cunha cortada no cano.
Sopre de forma a fazer com que a lâmina de PET cortada vibre. Se vo-
cê quiser, poderá ser feito um furo com uma broca de 6 mm na parte de trás
do primeiro furo depois do bocal com a palheta. Com este furo tampado tem-
se notas mais baixas, com ele destampado, notas mais altas.
Mãos na Física:
Física “Saxocano baixo”
Vamos lá!
Onde:
V – Velocidade do som no material utilizado.
L – Comprimento da haste que emitirá a nota.
K – Grandeza que relaciona as dimensões da haste, chamado de raio de
giração.
m – Modo de vibração do material. Para o fundamental, m= 3,0112
Para outros instrumentos de percussão,
Para pratos metálicos
como pratos e chapas oscilantes também presos no centro, temos:
devem ter suas dimensões levadas em con-
sideração na hora de projetar estes instru-
mentos. A freqüência fundamental desses
pratos depende da espessura do prato, do Onde:
raio e, além do módulo de Young, outra e – Espessura da chapa
R – Raio da chapa
grandeza que relaciona a deformação do Q – Módulo de Young
material, chamada razão de Poisson que, ρ - Densidade do material
como o módulo de Young, é tabelado para σ - Razão de Poisson
os materiais.
Mãos na Física:
Física carrilhão
Vamos lá!
Vamos lá!
Mãos na Física:
Física mensageiro dos ventos
Vamos lá!
Faça com os canos da mesma forma que o carrilhão. Então fure o centro e
cada vértice do octágono e prenda os canos com a linha deixando-os pender
em uma distância de 5 cm da base. Para prendê-los passe a ponta da linha de
nylon pelo furo do cano e passe cada uma das pontas por um furo de cada la-
do da base octogonal, amarrando firmemente por cima.
Repita a operação com todos os canos, tomando cuidado para que eles fi-
quem alinhados. Passe um cordão pelo furo central da base, amarrando com
um único nó acima dela. Amarre um pequeno badalo, que pode ser uma ar-
ruela ou um parafuso, ou até mesmo um pedaço circular de madeira pelo cen-
tro, de forma que ele fique livre e possa bater nos canos pendentes.
Para finalizar, amarre na ponta do cordão um pingente que possa balançar
com o vento e fazer o badalo bater nos canos.
Mãos na Física:
Física: tumbacano
tumbacano
Vamos lá!
Mãos na Física:
Física: chinelofone
Vamos lá!
HOPKINS, Bart. Musical Instrument Design. 7ª edição. Tucson, AZ: See Sharp
Press, 2007.