Aula05 BioqII CFBio Via Das Pentoses

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Aula de Bioquímica II – SQM04242014201

Bacharelado em Ciências Físicas e Biomoleculares


Tema:

Via das Pentoses

Prof. Dr. Júlio César Borges


Depto. de Química e Física Molecular – DQFM
Instituto de Química de São Carlos – IQSC
Universidade de São Paulo – USP
E-mail: [email protected]
Via das Pentoses
 Via de oxidação da Glicose para formar:
- Ribose-5-Fosfato
- Outros carboidratos de 3,4 e 7 carbonos  FASE NÃO-OXIDATIVA
- NADPH para uso em reações biossintéticas  FASE OXIDATIVA

 Locais de ocorrência  Citoplasma


- Fígado
- Tecido adiposo
- Glândulas mamárias
- Ribose 5-Fosfato  síntese de ácidos nucléicos

 NADPH necessário para a síntese de ácidos graxos


 NADPH necessário para prevenir danos por radicais livres via Glutationa
Via das Pentoses
 Esquema geral  Produção de: 2 NADPH, 1 CO2 e 1 Ribose 5-Fosfato
Via das Pentoses
Fase oxidativa

- Duas etapas de oxido-redução


1) G6P Desidrogenase
- NADP+ como aceptor de e’
2) Lactonase
- Abertura do ciclo lactona
3) 6-Fosfogliconato-Desidrogenase
- NADP+ como aceptor de e’
- Descarboxilação
4) Fosfopentose isomerase
- Formação de Ribose 5-fosfato
Via das Pentoses
 Fase não-oxidativa
Em tecidos que necessitam NADPH para as vias biosintéticas, a Ribose 5-Fosfato é
reciclada a G6-P

As TRANSCETOLASE e
TRANSALDOLASE
cuidam da
reciclagem e
formação de
carboidratos de 3,
4 e 6 carbonos
Via das Pentoses
 Fase não-oxidativa

6 moléculas de 5 C são convertidas


em 5 de 6 C
Via das Pentoses
 Fase não-oxidativa
 TRANSCETOLASE
- Transfere o C1 e C2 da Xilulose 5-fosfato para a Ribose 5-Fosfato
Via das Pentoses
 Fase não-oxidativa
 TRANSCETOLASE
- Depende do cofator Tiamina-Pirofosfato
Via das Pentoses
 Fase não-oxidativa
 TRANSALDOLASE
- Transfere unidades de 3 carbonos da Sedoeptulose-7-P para o G3P para formar F6P
Via das Pentoses
 Fase não-oxidativa
 TRANSALDOLASE
Uma base de Shiff tem papel central no mecanismo da Transaldolase
Via das Pentoses
 Fase não-oxidativa
 TRANSCETOLASE
- Transfere o C1 e C2 da Xilulose 5-fosfato para a Eritrose 4-Fosfato para formar F-6P
Controle da via das Pentoses
Regulação coordenada com Glicólise e Gliconeogênese
- Depende do tecido e disponibilidade dos precursores e intermediários

Tecidos Função
Adrenal Síntese de esteróides
Fígado Síntese de ácidos graxos e colesterol
Testículo Síntese de esteróides
Tecido adiposo Síntese de ácidos graxos
Ovário Síntese de esteróides
Glândula mamária Sintese de ácidos graxos
Hemáceas Manutenção de glutationa reduzida

 Disponibilidade de G6P  inibição da Fosfofrutoquinase e gliconeogênese


 Regulado pela desidrogenação da G6P  Depende da disponibilidade de NADP+
 Oxidação da G6P  usa NADP+ como aceptor de elétrons
- G6P-desidrogenase é inibida fortemente pelo NADPH
Controle da via das Pentoses
 CONDIÇÃO 1  Necessidade de Ribose-5-P sem necessidade de NADPH

- ocorre na síntese de DNA/RNA


- Ribose-5P é formada a partir de
intermediários da glicólise pelas
reações inversas da fase não-oxidativa
- Fase oxidativa é inibida pelo excesso
de NADPH

 CONDIÇÃO 2
 Necessidade de Ribose-5-P e de NADPH

- reações de biossíntese
- A fase não-oxidativa e oxidativa
estão ativas
Controle da via das Pentoses
 CONDIÇÃO 3  Necessidade de NADPH sem necessidade de Ribose-5-P

- ocorre na síntese
redutora de lipídeos
- NADPH formado pelas
reações da Fase oxidativa.
- Excesso de Ribulose-5-Pi
é convertido a G6P via
intermediário
gliconeogênicos
Controle da via das Pentoses
 CONDIÇÃO 4  Necessidade de NADPH e ATP

- ocorre na síntese redutora de


lipídeos
- NADPH formado pelas
reações da Fase oxidativa.
- Excesso de Ribulose-5-Pi é
convertido a G3P que continua
na via glicolítica

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