Apostila Metrologia
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Lorena Bertranda
METROLOGIA
SUMÁRIO
1. IMPORTÂNCIA DA METROLOGIA NA ENGENHARIA ................................................ 3
1.1 MOTIVOS DE SUA IMPLEMENTAÇÃO: ................................................................................. 3
5 INCERTEZAS ..............................................................................................................13
5.1 DEFINIÇÕES: ............................................................................................................................ 13
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METROLOGIA
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METROLOGIA
A metrologia é a ciência das medições, abrangendo todos os aspectos teóricos e práticos que
asseguram a precisão exigida no processo produtivo, procurando garantir a qualidade de produtos e
serviços através da calibração de instrumento de medição e da realização de ensaios, sendo a base
fundamental para a competitividade das empresas. A metrologia diz respeito ao conhecimento dos
pesos e medidas e dos sistemas de unidades de todos os povos.
A ISO série 9000 define explicitamente a relação entre garantia da qualidade e metrologia:
controle sobre os instrumentos de medição – Certificação
Globalização dos mercados – traduz a confiabilidade nos sistemas de medição e garantam
que especificações técnicas, regulamentos e normas, proporcionem as mesmas condições de
perfeita aceitabilidade na fabricação de produtos (montagem e encaixe), independente de
onde sejam produzidos.
Outro motivo está na melhoria do nível de vida das populações por meio do consumo de
produtos com qualidade, da preservação da segurança, saúde e do meio ambiente.
2 TERMOS IMPORTANTES
2.1 MEDIÇÃO
O conceito de medir traz, em si, uma idéia de comparação. Como só se podem comparar “coisas” da
mesma espécie, cabe apresentar para a medição a seguinte definição, que, como as demais, está
sujeita a contestações: “Medir é comparar uma dada grandeza com outra da mesma espécie, tomada
como unidade”. Uma contestação que pode ser feita é aquela que se refere à medição de
temperatura, pois, nesse caso, não se comparam grandezas, mas, sim, estados.
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2.2 UNIDADE
Entende-se por unidade um determinado valor em função do qual outros valores são enunciados.
Usando-se a unidade METRO, pode-se dizer, por exemplo, qual é o comprimento de um corredor. A
unidade é fixada por definição e independe do prevalecimento de condições físicas como
temperatura, grau higroscópico (umidade), pressão, etc.
2.3 PADRÃO
O padrão é a materialização da unidade; é influenciada por condições físicas, podendo-se mesmo
dizer que é a materialização da unidade, somente sob condições específicas. O metro-padrão, por
exemplo, tem o comprimento de um metro, somente quando está a uma determinada temperatura, a
uma determinada pressão e suportado, também, de um modo definido. É óbvio que a mudança de
qualquer uma dessas condições alterará o comprimento original.
2.4 MÉTODO
a) Medição Direta
Consiste em avaliar a grandeza por medir, por comparação direta com instrumentos, aparelhos e
máquinas de medir. Esse método é, por exemplo, empregado na confecção de peças protótipos, isto
é, peças originais utilizadas como referência, ou, ainda, quando o número de peças por executar for
relativamente pequeno.
Medir por comparação é determinar a grandeza de uma peça com relação a outra, de padrão ou
dimensão aproximada; daí a expressão: medição indireta. Os aparelhos utilizados são chamados
indicadores ou comparadores-amplificadores, os quais, para facilitarem a leitura, amplificam as
diferenças constatadas, por meio de processos mecânicos ou físicos (amplificação mecânica, ótica,
pneumática, etc.).
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2.6 OPERADOR
O operador é, talvez, dos três, o elemento mais importante. É ele a parte inteligente na apreciação
das medidas. De sua habilidade depende, em grande parte, a precisão conseguida. Um bom
operador, servindo-se de instrumentos relativamente débeis, consegue melhores resultados do que um
operador inábil com excelentes instrumentos. Deve, pois, o operador, conhecer perfeitamente os
instrumentos que utiliza, ter iniciativa para adaptar às circunstâncias o método mais aconselhável e
possuir conhecimentos suficientes para interpretar os resultados encontrados.
O metro é utilizado cotidianamente em várias atividades humanas. Dele, deriva outras unidades das
quais se convencionou chamar de múltiplos – quando estas são resultados de uma multiplicação
decimal a partir do metro, e de submúltiplos – quando forem resultados de uma divisão decimal.
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O sistema inglês tem como padrão a jarda. A jarda também tem sua história. Esse termo vem da
palavra inglesa yard que significa “vara”, em referência a uso de varas nas medições. Esse padrão
foi criado por alfaiates ingleses. No século XII, em conseqüência da sua grande utilização, esse
padrão foi oficializado pelo rei Henrique I. A jarda teria sido definida, então, como a distância entre
a ponta do nariz do rei e a de seu polegar, com o braço esticado.
As relações existentes entre a jarda, o pé e a polegada também foram instituídas por leis, nas quais
os reis da Inglaterra fixaram que:
1 pé = 12 polegadas
1 jarda = 3 pés
A polegada divide-se em frações ordinárias de denominadores iguais a: 2, 4, 8,16, 32, 64, 128...
Temos, então, as seguintes divisões da polegada:
1"
(meia polegada)
2
1"
(um quarto de polegada)
4
1"
(um oitavo de polegada)
8
1"
(um dezesseis avos de polegada)
16
1"
(um trinta e dois avos de polegada)
32
1"
(um sessenta e quatro avos de polegada)
64
1"
(um cento e vinte e oito avos de polegada)
128
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Sempre que uma medida estiver em uma unidade diferente da dos equipamentos utilizados, deve-se
convertê-la (ou seja, mudar a unidade de medida). Para converter polegada fracionária em
milímetro, deve-se multiplicar o valor em polegada fracionária por 25,4.
Exemplo:
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A conversão de milímetro em polegada fracionária é feita dividindo-se o valor em milímetro por 25,4
e multiplicando-o por 128. O resultado deve ser escrito como numerador de uma fração cujo
denominador é 128. Caso o numerador não dê um número inteiro, deve-se arredondá-lo para o
número inteiro mais próximo.
Exemplo:
Exemplo:
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Para converter polegada fracionáriaem polegada milesimal, dividese o numerador da fração pelo
seu denominador.
Exemplo:
Para converter polegada milesimal em milímetro, basta multiplicar o valor por 25,4.
Exemplo:
Para converter milímetro em polegada milesimal, basta dividir o valor em milímetro por 25,4.
Exemplo:
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A equivalência entre os diversos sistemas de medidas, vistos até agora, pode ser melhor
compreendida graficamente.
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4. ERROS DE MEDIÇÃO
Erro Sistemático – Es
Ponteiro torto.
Erro Aleatório – Ea
Folgas
Atrito
Vibrações
Instabilidades internas
Condições ambientais
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Erro Grosseiro – Eg
Parcela do erro devido ao mau uso ou mau funcionamento do SM. Baixa exatidão e precisão.
Variações de temperatura;
Forças de medição;
Forma da peça;
Forma do contato;
Habilidade do operador;
Paralaxe (Leitura).
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5 INCERTEZAS
Quando se relata o resultado de medição de uma grandeza física, é obrigatório que seja dada
alguma indicação quantitativa da qualidade do resultado, de forma tal que aqueles que o utilizam
possam avaliar sua confiabilidade. Sem essa indicação, resultados de medição não podem ser
comparados, seja entre eles mesmos ou com valores de referência fornecidos numa especificação ou
numa norma. É, portanto, necessário que haja um procedimento prontamente implementado,
facilmente compreendido e de aceitação geral para caracterizar a qualidade de um resultado de
uma medição, isto é, para avaliar e expressar sua incerteza. O conceito de incerteza como um
atributo quantificável é relativamente novo na história da medição, embora erro e análise de erro
tenham sido, há muito tempo, uma prática da ciência da medição ou metrologia. É agora amplamente
reconhecido que, quando todos os componentes de erro conhecidos ou suspeitos tenham sido avaliados
e as correções adequadas tenham sido aplicadas, ainda permanece uma incerteza sobre quão
correto é o resultado declarado, isto é, uma dúvida acerca de quão corretamente o resultado da
medição representa o valor da grandeza que está sendo medida.
Nesta era de mercado global, é imperativo que o método para avaliar e expressar a incerteza seja
uniforme em todo mundo, de forma tal que as medições realizadas em diferentes países possam ser
facilmente comparadas.
Nesta era de mercado global, é imperativo que o método para avaliar e expressar a incerteza seja
uniforme em todo mundo, de forma tal que as medições realizadas em diferentes países possam ser
facilmente comparadas.
5.1 DEFINIÇÕES:
• Incerteza (de medição): parâmetro associado ao resultado de uma medição, que caracteriza a
dispersão dos valores que podem ser razoavelmente atribuídos ao mensurando (quantidade
particular submetida a medição).
• Incerteza padrão: incerteza do resultado de uma medição expressa como um desvio padrão.
• Incerteza padrão combinada: incerteza padrão do resultado de uma medição, quando este
resultado é obtido por meio dos valores de várias outras grandezas, sendo igual a raiz quadrada
positiva de uma soma de termos, que constituem as variâncias e covariâncias destas outras grandezas,
ponderadas de acordo com quanto o resultado da medição varia com mudanças nestas grandezas.
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1. Especificar o mensurando;
3. Calcular a média;
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6 INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
Segundo o VIM (2000), o instrumento de medição é o dispositivo utilizado para a realização de uma
medição, sozinho ou em conjunto com dispositivo(s) complementar(es), fornecendo informação a
respeito do valor físico da variável objeto da medição. Os instrumentos podem ser classificados pela
sua aplicação e pelas suas características. Segundo a sua aplicação os instrumentos podem ser
classificados da seguinte forma: - instrumentos para medição de quantidades físicas; - instrumentos
para monitoração de funções; - instrumentos componentes de sistemas automáticos de controle.
Os instrumentos de medição trabalham dentro de uma faixa de medição ou faixa de trabalho que é
o conjunto de valores de um mensurando para o qual se admite que o erro de um instrumento de
medição mantém-se dentro dos limites especificados. Esta faixa de medição é dividida em pequenas
indicações. A menor diferença entre estas indicações que pode ser significativamente percebida é
denominada de resolução. Para que o instrumento de leitura faça uma medição é necessário que a
excitação varie de um determinado valor, daí surge a sensibilidade do instrumento que é a variação
de sua resposta dividida pela correspondente variação do estímulo.
A régua graduada, o metro articulado e a trena são os mais simples entre os instrumentos de medida
linear. A régua apresenta-se, normalmente, em forma de lâmina de aço-carbono ou de aço
inoxidável. Nessa lâmina estão gravadas as medidas em centímetro (cm) e milímetro (mm), conforme o
sistema métrico, ou em polegada e suas frações, conforme o sistema inglês.
Utiliza-se a régua graduada nas medições com “ erro admissível” superior à menor graduação.
1"
Normalmente, essa graduação equivale a 0,5 mm ou . As réguas graduadas apresentam-se nas
32
dimensões de 150, 200, 250, 300, 500, 600, 1000, 1500, 2000 e 3000 mm. As mais usadas na
oficina são as de 150 mm (6") e 300 mm (12").
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Destinada à medição de comprimento a partir de uma face externa, a qual é utilizada como encosto.
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Régua de profundidade
Dotada de duas escalas: uma com referência interna e outra com referência externa. É utilizada
principalmente pelos ferreiros.
De modo geral, uma escala de qualidade deve apresentar bom acabamento, bordas retas e bem
definidas, e faces polidas. As réguas de manuseio constante devem ser de aço inoxidável ou de
metais tratados termicamente. É necessário que os traços da escala sejam gravados, bem definidos,
uniformes, equidistantes e finos. A retitude e o erro máximo admissível das divisões obedecem a
normas internacionais.
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6.2 PAQUÍMETRO
É um instrumento finamente acabado, com superfícies planas e polidas. O cursor é ajustado à régua,
de modo que permita a sua livre movimentação com um mínimo de folga. Geralmente é construído de
aço inoxidável e suas graduações referem-se a 20°C. A escala é graduada em mm e polegadas,
podendo a polegada ser fracionária ou milesimal. O cursor é provido de uma escala chamada nônio
ou vernier, que se desloca em frente às escalas da régua e indica o valor da dimensão tomada. Essa
escala permite a leitura de frações da menor divisão da escala fixa.
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Tomando o comprimento total do nônio, que é igual a 9mm (fig.2), e dividindo pelo nº de divisões do
mesmo (10 divisões), concluímos que cada intervalo da divisão do nônio mede 0,9mm.
Observando a diferença entre uma divisão da escala fixa em uma divisão do nônio, concluímos que
cada divisão do nônio é menor 0,1mm do que cada divisão da escala fixa. Essa diferença é também
a aproximação máxima fornecida pelo instrumento.
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Paquímetro universal
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Empregado para medir peças cônicas ou peças com rebaixos de diâmetros diferentes.
Paquímetro de profundidade
Serve para medir a profundidade de furos não vazados, rasgos, rebaixos etc.
Esse tipo de paquímetro pode apresentar haste simples ou haste com gancho. Veja a seguir duas
situações de uso do paquímetro de profundidade.
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Paquímetro duplo
Paquímetro digital
Utilizado para leitura rápida, livre de erro de paralaxe, e ideal para controle estatístico.
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Traçador de altura
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Na escala fixa ou principal do paquímetro, a leitura feita antes do zero do nônio corresponde à
leitura em milímetro . Em seguida, você deve contar os traços do nônio até o ponto em que um deles
coincidir com um traço da escala fixa.Depois, você soma o número que leu na escala fixa ao número
que leu no nônio.
No paquímetro em que se adota o sistema inglês, cada polegada da escala fixa divide-se em 40
partes iguais. Cada divisão corresponde a:
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O procedimento para leitura é o mesmo que para a escala em milímetro. Contam-se as unidades
.025" que estão à esquerda do zero (0) do nônio e, a seguir, somam-se os milésimos de polegada
indicados pelo ponto em que um dos traços do nônio coincide com o traço da escala fixa.
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6.3 MICRÔMETRO
A precisão de medição que se obtém com o paquímetro, às vezes, não é suficiente. Para medições
mais rigorosas, utiliza-se o micrômetro, que assegura uma exatidão de 0,01mm. O micrômetro é um
instrumento de dimensão variável que permite medir, por leitura direta, as dimensões reais com uma
aproximação de até 0,001mm.
· O arco é constituído de aço especial ou fundido, tratado termicamente para eliminar as tensões
internas.
· O isolante térmico, fixado ao arco, evita sua dilatação porque isola a transmissão de calor das
mãos para o instrumento.
· O fuso micrométrico é construído de aço especial temperado e retificado para garantir exatidão do
passo da rosca.
· As faces de medição tocam a peça a ser medida e, para isso, apresentam-se rigorosamente planos
e paralelos. Em alguns instrumentos, os contatos são de metal duro, de alta resistência ao desgaste.
· A porca de ajuste permite o ajuste da folga do fuso micrométrico, quando isso é necessário.
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· O tambor é onde se localiza a escala centesimal. Ele gira ligado ao fuso micrométrico. Portanto, a
cada volta, seu deslocamento é igual ao passo do fuso micrométrico.
Características
· capacidade;
· resolução;
· aplicação.
A resolução nos micrômetros pode ser de 0,01 mm; 0,001 mm; .001" ou .0001". No micrômetro de 0
a 25 mm ou de 0 a 1", quando as faces dos contatos estão juntas, a borda do tambor coincide com o
traço zero (0) da bainha. A linha longitudinal, gravada na bainha, coincide com o zero (0) da escala
do tambor.
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De profundidade
Conforme a profundidade a ser medida, utilizam-se hastes de extensão, que são fornecidas
juntamente com o micrômetro.
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O disco aumenta a área de contato possibilitando a medição de papel, cartolina, couro, borracha,
pano etc. Também é empregado para medir dentes de engrenagens
Especialmente construído para medir roscas triangulares, este micrômetro possui as hastes furadas
para que se possa encaixar as pontas intercambiáveis, conforme o passo para o tipo da rosca a
medir.
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É especialmente construído para medição de ferramentas de corte que possuem número ímpar de
cortes (fresas de topo, macho, alargadores etc.). Os ângulos em V dos micrômetros para medição de
ferramentas de 3 cortes é de 60º; 5 cortes, 108º e 7 cortes, 128º34’17".
Este micrômetro é dotado de arco especial e possui o contato a 90º com a haste móvel, o que permite
a introdução do contato fixo no furo do tubo.
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Contador mecânico
É para uso comum, porém sua leitura pode ser efetuada no tambor ou no contador mecânico. Facilita
a leitura independentemente da posição de observação (erro de paralaxe).
Digital eletrônico
Ideal para leitura rápida, livre de erros de paralaxe, próprio para uso em controle estatístico de
processos, juntamente com microprocessadores.
Micrômetro interno
Para medição de partes internas empregam-se dois tipos de micrômetros: micrômetro interno de três
contatos, micrômetro interno de dois contatos (tubular e tipo paquímetro).
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Vejamos como se faz o cálculo de leitura em um micrômetro. A cada volta do tambor, o fuso
micrométrico avança uma distância chamada passo. A resolução de uma medida tomada em um
micrômetro corresponde ao menor deslocamento do seu fuso. Para obter a medida, divide-se o passo
pelo número de divisões do tambor.
Sabendo que uma volta no tambor equivale a 0,50mm, tendo o tambor 50 divisões (fig.6),
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· na bainha está gravado o comprimento de uma polegada, dividido em 40 partes iguais. Desse
modo, cada divisão equivale a 1" : 40 = .025";
Para medir com o micrômetro de resolução .001", lê-se primeiro a indicação da bainha. Depois, soma-
se essa medida ao ponto de leitura do tambor que coincide com o traço de referência da bainha.
Para a leitura no micrômetro de .0001", além das graduações normais que existem na bainha (25
divisões), há um nônio com dez divisões. O tambor divide-se, então, em 250 partes iguais.
A leitura do micrômetro é:
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A ponta de contato fica em contato com a peça. A diferença de medida da peça provoca um
deslocamento retilíneo da ponta, transmitido por um sistema de amplificação ao ponteiro do relógio.
A posição do ponteiro no mostrador indica a leitura da medida. A precisão do instrumento baseia-se
no sistema de amplificação, geralmente usado por meio de engrenagens, alavancas ou sistema misto.
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Os instrumentos mais comuns para medição por comparação possuem sistema de amplificação por
engrenagens. As diferenças de grandeza que acionam o ponto de contato são amplificadas
mecanicamente. A ponta de contato move o fuso que possui uma cremalheira, que aciona um trem de
engrenagens que, por sua vez, aciona um ponteiro indicador no mostrador. Nos comparadores mais
utilizados, uma volta completa do ponteiro corresponde a um deslocamento de 1 mm da ponta de
contato. Como o mostrador contém 100 divisões, cada divisão equivale a 0,01 mm
O princípio da alavanca aplica-se a aparelhos simples, chamados indicadores com alavancas, cuja
capacidade de medição é limitada pela pequena amplitude do sistema basculante.
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Amplificação mista
É o resultado da combinação entre alavanca e engrenagem. Permite levar a sensibilidade até 0,001
mm, sem reduzir a capacidade de medição.
Antes de medir uma peça, devemos nos certificar de que o relógio se encontra em boas condições de
uso. A verificação de possíveis erros é feita da seguinte maneira: com o auxílio de um suporte de
relógio, tomam-se as diversas medidas nos blocos-padrão. Em seguida, deve-se observar se as
medidas obtidas no relógio correspondem às dos blocos. São encontrados também calibradores
específicos para relógios comparadores.
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É um dos relógios mais versáteis que se usa na mecânica. Seu corpo monobloco possui três guias que
facilitam a fixação em diversas posições. Existem dois tipos de relógios apalpadores. Um deles possui
reversão automática do movimento da ponta de medição; outro tem alavanca inversora, a qual
seleciona a direção do movimento de medição ascendente ou descendente. O mostrador é giratório
com resolução de 0.01 mm, 0.002 mm, .001" ou .0001".
Exemplos de aplicações:
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tarde, no século XVIII, foi introduzido, na França, o sistema métrico. Em 1898, C. E. Johanson solicitou a
patente de blocos-padrão: peças em forma de pequenos paralelepípedos, padronizados nas
dimensões de 30 ou 35 mm x 9 mm, variando de espessura a partir de 0,5 mm. Atualmente, nas
indústrias são encontrados blocos-padrões em milímetro e em polegada.
Muito utilizados como padrão de referência na indústria moderna, desde o laboratório até a oficina,
são de grande utilidade nos dispositivos de medição, nas traçagens de peças e nas próprias
máquinas operatrizes. Existem jogos de blocos-padrão com diferentes quantidades de peças. Não
devemos, porém, adotá-los apenas por sua quantidade de peças, mas pelavariação de valores
existentes em seus blocos fracionários.
As dimensões dos blocos-padrão são extremamente exatas, mas o uso constante pode interferir nessa
exatidão Por isso, são usados os blocos-protetores, mais resistentes, com a finalidade de impedir que
os blocos-padrão entrem em contato direto com instrumentos ou ferramentas.
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A fabricação dos protetores obedece às mesmas normas utilizadas na construção dos blocos-padrão
normais. Entretanto, empregase material que permite a obtenção de maior dureza. Geralmente são
fornecidos em jogos de dois blocos, e suas espessuras normalmente são de 1, 2 ou 2,5 mm, podendo
variar em situações especiais.
Os blocos protetores têm como finalidade proteger os blocos padrão no momento de sua utilização.
Exemplo da composição de um jogo de blocos-padrão, contendo 114 peças, já incluídos dois blocos
protetores:
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7.1.2 Classificação
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7.2 CALIBRAÇÃO
Por exemplo: um termômetro pode ser calibrado de modo a que o erro de indicação ou a correção é
determinada e ajustada (através de constantes de calibração), de modo que mostre a temperatura
real em graus Celsius em pontos específicos na escala. Esta é a percepção do instrumento do usuário
final. No entanto, poucos instrumentos podem ser ajustados para coincidir exatamente com as normas.
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7.3 RASTREABILIDADE
Quando executamos uma calibração diretamente RBC, não se faz necessário manter essa cópia, pois
a rastreabilidade é garantida pelo selo do órgão que acredita o laboratório (o órgão mais
conhecido no Brasil é o INMETRO).
Antes de solicitar uma calibração, sugere que a empresa verifique qual o tipo de serviço atende ao
seu processo, calibração rastreada ou RBC.
Essas informações estão disponíveis através de normas implementadas pela empresa, requisitos
estatutários, requisitos do seu cliente ou política interna da empresa.
Deve-se manter uma cópia dos padrões utilizados a fim de garantir a rastreabilidade das
medições realizadas.
Lembra-se que toda a documentação deve ser controlada e deve-se tomar cuidado para não
se esquecer de atualizar as rastreabilidades, conforme enviamos os instrumentos para
calibração.
A rastreabilidade pode ser um requisito de qualificação de fornecedores de calibração.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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