Permutador de Tubo Duplo

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Instituto Superior de Engenharia do Porto

DEQ - Departamento de Engenharia Química


Licenciatura em Engenharia Química

Estudo da transferência de calor


num permutador de duplo tubo

Laboratório V

Grupo 2:
Ana Marta Dias Rocha 1150691

Bárbara Machado Pais 1111666

Beatriz Martins Nunes Fernandes 1131172

Data de entrega: 7 de Novembro de 2017


Sumário:

O principal objetivo deste trabalho foi estudar a influência da temperatura e dos


caudais dos fluidos quente e frio na determinação do coeficiente global de transferência
de calor num permutador de tubo duplo.

Realizou-se dois ensaios, para duas temperaturas diferentes do tanque do fluido


quente (50 e 60 ºC). Num primeiro ensaio, fixamos o caudal de fluido frio (0,335 kg/s)
variando sete vezes o caudal do fluido quente (0,0288-0,564 kg/s). Posteriormente, à
temperatura de 50ªC, fixamos dois caudais de fluido quente (0,386 e 0,0800 kg/s)
variando sete vezes o caudal de fluido frio (0,0800-0,692 kg/s).

Obtiveram-se resultados experimentais de valores de coeficiente global de


transferência de calor teórico [410,977;1953,84 W/m2 ºC] e de coeficiente global de
transferência de calor experimental [332,275;1348,26 W/m2 ºC], e obtiveram-se valores
da média percentual de perdas de [1,46 – 43,4 %].

2
Índice

Sumário: ........................................................................................................................... 2
Índice de Figuras............................................................................................................... 4
Índice de tabela ................................................................................................................ 5
1.Introdução ..................................................................................................................... 6
2.Descrição Experimental ............................................................................................... 11
Estudo da influência dos Caudais: .............................................................................. 11
Estudo da influência das Temperaturas: .................................................................... 11
3.Resultados e Discussão................................................................................................ 13
4.Conclusão .................................................................................................................... 18
5.Nomenclatura.............................................................................................................. 19
6.Bibliografia................................................................................................................... 21
Anexos ............................................................................................................................ 22
Anexo A – Calibração do rotâmetro. .......................................................................... 22
Anexo B- Propriedades da água ................................................................................. 23
Anexo C- Exemplo de cálculo ..................................................................................... 25
Anexo D -Valores Experimentais ................................................................................ 28
Anexo E -Desvios do Coeficiente Global de Transferência de Calor .......................... 36

3
Índice de Figuras
Figura 1- Esquema representativo de um permutador de tubo duplo. ........................... 7
Figura 2.1 - Esquema de montagem de um permutador de tubo duplo ....................... 12
Figura 3.1- Representação gráfica do Calor (W) em função do caudal de fluido quente
(kg/s) à temperatura de 50ºC para um caudal de fluido frio fixo de 0,335 kg/s. ....................... 13
Figura 3.2- Representação gráfica do calor (W) em função do caudal de fluido quente
(kg/s) à temperatura de 60ºC para um caudal de fluido frio fixo de 0,335 kg/s. ....................... 14
Figura 3.3- Representação gráfica do calor (W) em função do fluido frio (kg/s) à
temperatura de 50ºC, para um caudal de fluido quente fixo de 0,0798 kg/s. ........................... 15
Figura 3.4- Representação gráfica do calor (W) em função do caudal de fluido frio (kg/s)
à temperatura de 50ºC, para um caudal de fluido quente fixo de 0,386 kg/s. .......................... 15
Figura 3.5- Representação gráfica do coeficiente global de transferência de calor
(W/m2*ºC) experimental e empírico em função do caudal de fluido quente (kg/s) para um
caudal de fluido frio fixo de 0,335 kg/s e às temperaturas de 50 e 60ºC. .................................. 16
Figura 3.6- Representação gráfica do coeficiente global de transferência de calor
(w/m2*ºC) experimental e empírico em função do caudal de fluido frio (kg/s) à temperatura de
50ºC e caudais de fluido quentes de 0,386 e 0,0800 kg/s). ........................................................ 17
Figura A 1- Representação gráfica dos resultados experimentais da calibração do
rotâmetro (Caudal mássico em função da posição………………………………………………………………… 23.
Figura B 1- Representação gráfica do calor específico teórico da água em função da
Temperatura……………………………………………………………………………………………………………………… …24
Figura B 2- Representação gráfica da condutividade térmica teórica da água em função
da Temperatura………………………………………………………………………………………………………………………24
Figura B 3- Representação gráfica da viscosidade teórica da água em função da
Temperatura……………………………………………………………………………………………………………………… …25

4
Índice de tabela

Tabela 2.1 – Propriedades do Tubo Interno................................................................................ 12


Tabela 2.2 – Propriedades do Tubo Externo ............................................................................... 12
Tabela A.1- Resultados experimentais da calibração do rotâmetro ........................................... 22
Tabela D 1-Valores das Temperaturas obtidas para um caudal de fluido frio de 0,335 kg/s e
temperatura de fluido quente de 50ºC……………………………………………………………………………………28
Tabela D 1- Valores das propriedades obtidos para um caudal de fluido frio de 0,335 kg/s e
temperatura de fluido quente de 50ºC……………………………………………………………………………………28
Tabela D 2- Tabela representativa dos resultados obtidos experimentalmente da potência
térmica e do Coeficiente Global de Transferência de calor para um caudal de fluido frio de
0,335 kg/s e temperatura de fluido quente de50ºC………………………………………………………………..29
Tabela D 3- Tabela representativa dos resultados teóricos obtidos para um caudal de fluido frio
de 0,335 kg/s e temperatura de fluido quente de 50ºC………………………………………………………….29
Tabela D 6- Valores das propriedades obtidos para um caudal de fluido frio de 0,335 kg/s e
temperatura do fluido quente de 60ºC………………………………………………………………………………….30
Tabela D 5- Valores das temperaturas obtidas para um caudal fixo de fluido frio de 0,335 kg/s e
temperatura do fluido quente de 60ºC…………………………………………………………………………………30
Tabela D 4- Tabela representativa dos resultados obtidos experimentalmente, da potência
térmica e do Coeficiente Global de Transferência de Calor para um caudal de fluido frio de 0,335
kg/s e temperatura de fluido quente de 60ºC………………………………………………………………………..31
Tabela D 5- Tabela representativa dos resultados teóricos obtidos para um caudal de fluido frio
de 0,335 kg/s e temperatura de fluido quente de 60ºC…………………………………………………………31
Tabela D 6- Valores das Temperaturas obtidos para um caudal de fluido quente de 0,080 kg/s e
temperatura de fluido quente de 50ºC………………………………………………………………………………….32
Tabela D 7- Valores das propriedades obtidos para um caudal de fluido quente de 0,080 kg/s e
temperatura de fluíd quente de 50ºC…………………………………………………………………………………….32
Tabela D 8- Tabela representativa dos resultados obtidos experimentalmente da potência
térmica e do Coeficiente Global de transferência de calor para um caudal de fluido quente de
0,080 kg/s e temperatura de fluido quente de 50ºC……………………………………………………………….33
Tabela D 9- Tabela representativa dos resultados teóricos obtidos para um caudal de fluido
quente de 0,080 kg/s e temperatura de fluido quente de 50ºC……………………………………………..33
Tabela D 10- Valore de Temperaturas obtidos para um caudal de fluido quente de 0,386 kg/s e
temperatura de fluido quente de 50ºC ………………………………………………………………………………….34
Tabela D 11- Valores das propriedades obtidos para um caudal de fluido quente de 0,386 kg/s e
temperatura de fluido quente de 50ºC……………………………………………………………………………………34
Tabela D 12- Tabela representativa dos resultados obtidos experimentalmente da potência
térmica e do Coeficiente Global de Transferência de Calor para um caudal de fluido quente de
0,386 kg/s e temperatura de fluido quente de 50ºC……………………………………………………………….35
Tabela D 13- Tabela representativa dos resultados teóricos obtidos para um caudal de fluido
quente de 0,080 kg/s e temperatura de fluido quente de
50ºC……………………………………………………………………………………………………………………………………….35
Tabela E 1- Tabela representativa dos desvios obtidos entre o Coeficiente Global de
Transferência de calor empírico e experimentar, para o estudo da influência da temperatura..36
Tabela E 2-Tabela representativa dos desvios obtidos entre o Coeficiente Global de
Transferência de calor empírico e experimentar, para o estudo da influência do caudal…........36

5
1.Introdução

O calor é energia em transferência que ocorre quando existe uma diferença de


temperatura, dirigindo-se sempre da zona que está à temperatura mais alta para a zona
à temperatura mais baixa. Em geral, num processo de transferência de calor a
temperatura de um corpo varia com o tempo e com a posição. Se a temperatura num
determinado ponto do corpo se mantiver constante no tempo, está-se perante uma
situação de estado estacionário. Caso contrário, a transmissão de calor processa-se em
estado não estacionário [1].
Existem três mecanismos de transferência de calor: a condução, convecção e a
radiação [2].
 A condução é um fenómeno em que a transferência de energia se dá a nível
molecular, das partículas com energia interna mais elevada para as de energia interna
mais baixa, num meio parado. O calor é conduzido por transferência de energia entre
moléculas adjacentes, que ao chocarem levam à propagação de energia por condução.
Dá-se em sólidos, líquidos e gases e nestes dois últimos o mecanismo de condução do
calor é qualitativamente o mesmo.
 Na convecção a transferência de calor é devida o movimento aleatório das
moléculas conjugado com o movimento macroscópico do fluido, em que elementos de
volume do fluído à temperatura mais alta trocam calor com outros elementos a
temperatura mais baixa. Envolve também a troca de energia de energia entre superfícies
sólidas e um fluido. Podem ser distinguidas a convecção forçada em que o escoamento
do fluido é induzido por um agente externo como, por exemplo, uma bomba, um
ventilador, um agitador ou uma diferença de cotas e a convecção natural em que o
movimento macroscópico do fluido resulta de diferenças de massa volúmica originadas
por variações de temperatura no fluido.
 O mecanismo de transferência de calor por radiação corresponde à energia
emitida pela matéria na forma de ondas eletromagnéticas ou fotões e resulta das
alterações que ocorrem nas configurações eletrónicas de átomos ou moléculas.

6
 Permutador
Um permutador de calor é um equipamento que permite realizar a transferência de
calor entre dois ou mais fluidos que se encontram a temperaturas diferentes. No projeto
de um permutador há que ter em conta os efeitos da transferência de calor entre os
fluidos e das perdas de carga que estes sofrem ao atravessar o permutador. Estes
equipamentos são utilizados em muitos processos industriais como, por exemplo, na
geração de energia, em sistemas de ar condicionado, em sistemas de recuperação de
calor ou associados a colunas de destilação [1].
Os permutadores de calor podem ser construídos em várias configurações, tipos e
tamanhos. Existe uma enorme variedade destes equipamentos, pelo que se torna
importante a sua classificação. O permutador de calor utilizado nesta atividade
laboratorial é o permutador de calor de tubo duplo, um permutador de contacto
indireto no qual os fluidos quente e frio estão separados por uma superfície sólida. É
formado por dois tubos de diâmetros diferentes, sendo o mais pequeno inserido
coaxialmente no interior do maior. O fluido quente vai circular no tubo interior e o fluido
frio vai circular no espaço anular, não havendo, dessa forma, qualquer mistura entre
eles. A troca de calor ocorre através da parede do tubo interno [3]. No caso de existir
apenas um tubo interior pode também designar-se por tubos concêntricos. Quando
existem múltiplos tubos interiores estes podem ser dobrados em U passando por dois
tubos exteriores, permitindo assim obter módulos em que as ligações se encontram
todas do mesmo lado [4].

Figura 1- Esquema representativo de um permutador de tubo duplo.

7
Os permutadores de calor de tubo duplo de fácil utilização e manutenção. Uma das
desvantagens deste tipo de permutador deve-se ao facto de o escoamento ser
essencialmente paralelo aos tubos, o que não permite um elevado coeficiente de
transferência de calor. Para compensar esta limitação, os tubos interiores podem conter
alhetas no seu interior ou no exterior de modo a aumentar o coeficiente global de
transferência de calor. Outra desvantagem desta configuração é a existência de uma
área elevada de um fluído em contacto com o exterior, que contribui para trocas de
calor com o ambiente e provoca uma maior perda de carga do lado exterior [4].

Para o dimensionamento de permutadores de calor utilizam-se as equações de


balanço energético do fluido quente e frio:
𝑞 = 𝑚̇𝑞 ∗ 𝑐𝑝𝑞 ∗ (𝑇𝑞𝑒 − 𝑇𝑞𝑠 ) (eq.1)
𝑞 = 𝑚̇𝑓 ∗ 𝑐𝑝𝑓 ∗ (𝑇𝑓𝑠 − 𝑇𝑓𝑒 ) (eq.2)
em que:
q potência térmica, W;
Tqe temperatura do fluido quente à entrada, ºC;
Tqs temperatura do fluido quente à saída, ºC;
Tfe temperatura do fluido frio à saída, ºC;
Tqs temperatura do fluido quente à saída, ºC;
𝑚̇̇𝑞 caudal mássico do fluido quente, kg/s;
𝑚̇̇𝑓 caudal mássico do fluido frio, Kg/s.

Para a determinação do coeficiente global de transferência de calor empírico e


experimental recorreu-se à equação de projeto, equação 3, bem como para o cálculo da
temperatura média logarítmica foi necessário recorrer à equação 4:
𝑞 = 𝑈 ∗ 𝐴 ∗ 𝛥𝑇𝑙𝑚̇ (eq.3)
em que:
U - coeficiente global de transferência de calor, W/(m2 ºC);
A - área de transferência de calor, m2;
ΔTlm - média logarítmica da diferença de temperaturas e é calculado por:
(𝑇𝑞𝑒 −𝑇𝑓𝑠 )−(𝑇𝑞𝑠 −𝑇𝑓𝑒 )
𝛥𝑇𝑙𝑚̇ = 𝑇𝑞𝑒 −𝑇𝑓𝑠 (eq.4)
ln| |
𝑇𝑞𝑠 −𝑇𝑓𝑒

8
Nos diversos tipos de permutadores, a partir da equação 7 onde são calculadas as
resistências peliculares exteriores e interiores, tal como a resistência da parede do tubo.
As resistências de sujamento e de incrustação foram consideradas desprezáveis para o
cálculo da resistência total.
1 1 1 ∆𝑥 1
= 𝑈 ∗𝐴 = ∑ 𝑅 = ℎ ∗𝐴 + 𝑘∗𝐴𝑚𝑙 + ℎ + 𝑅𝑓𝑖 + 𝑅𝑓𝑒 (eq.5)
𝑈𝑒 ∗𝐴𝑒 𝑖 𝑖 𝑖 𝑖 𝑒 ∗𝐴𝑒

em que:
ℎ𝑖,ℎ𝑒 – Coeficientes de convecção de transferência de calor para os fluidos no interior
e exterior do tubo, respetivamente, W/m2 ºC;
𝑘 - Condutividade térmica da parede do tubo, W/m ºC;
𝑅𝑓𝑖,𝑅𝑓𝑒 - Resistências térmicas de encrostamento associadas à parede interior e à
parede exterior do tubo, respetivamente, W;
𝑈𝑖, 𝑈𝑒 - Coeficientes globais de transferência de calor baseados nas áreas das
superfícies de transferências de calor interna e externa, W/m2 ºC;
∆𝑥 - Espessura da parede do tubo, m;
Ai, Ae - Área interna e externa do tubo interno, m2;
𝐴𝑚̇l - Área média logarítmica que se calcula por:
𝐴𝑒−𝐴𝑖 𝜋∗𝐿𝑇 ∗(𝑑𝑒−𝑑𝑖)
𝐴𝑚̇𝑙 = 𝐴𝑒 = 𝑑𝑒 (eq.6)
ln| | ln| |
𝐴𝑖 𝑑𝑖

Em que:
LT - Comprimento total do permutador, m;
de - Diâmetro externo do tubo interno, m;
di - Diâmetro interno do tubo interno, m.

Para determinar o coeficiente de convecção de transferência de calor empírico


utilizou-se as seguintes equações:
Para regime laminar (Re < 2100) e para tubos horizontais, usa-se a equação de Seader
e Tate:
1
ℎ∗𝑑 𝐷𝑒𝑞 3 𝜇 0,14
𝑁𝑢 = = 1,86 ∗ (𝑅𝑒 ∗ 𝑃𝑟 ∗ ) ∗ (𝜇 ) (eq.7)
𝑘 𝐿𝑇 𝑤

Em regime turbulento, e para Re > 6000. 0,7 < Pr < 16000 e (L/𝐷𝑖) > 60, pode aplicar-
se a equação [5]:
ℎ∗𝑑 1
𝜇 0,14
𝑁𝑢 = = 0,027 ∗ 𝑅𝑒 0,8 ∗ 𝑃𝑟 3 ∗ (𝜇 ) (eq.8)
𝑘 𝑤

9
em que:
d - diâmetro, m;
µ - viscosidade do fluido, Kg/m s;
µw - viscosidade á temperatura da parede, Kg/m s;
ℎ∗𝑑
Nu - número de Nusselt: 𝑁𝑢 = (eq.9)
𝑘
𝑐𝑝∗𝜇
Pr - número de Prandtl: 𝑃𝑟 = (𝑒𝑞.10)
𝑘
4∗ 𝑚
Re - número de Reynolds: 𝑅𝑒 = 𝑃 (eq.11)
𝑚 ∗𝜇

Pm - perímetro molhado, m: 𝑃𝑚̇ = 2𝜋𝑟 = 𝜋𝑑 (eq.12)

Para o caso do fluido que circula na secção anelar é utilizado o diâmetro equivalente:
𝐴𝑠𝑟
𝐷𝑒𝑞 = 4 ∗ 𝑃𝑚 = 𝑑𝑖 − 𝑑𝑒 (eq.13)

em que:
𝜋
Asr - área da secção reta, m2: 𝐴𝑠𝑟 = 4 ∗ (𝑑𝑖 − 𝑑𝑒)2 (eq.14)

Pm - perímetro molhado, m, neste caso: 𝑃𝑚̇ = 𝜋 ∗ (𝑑𝑖 + 𝑑𝑒) (eq.15)

10
2.Descrição Experimental

Para dar início a todos os ensaios efetuados começou-se por ligar o permutador
no botão geral presente no controlador. Depois de abertas a válvula do vapor e a
torneira de água fria ligaram-se os botões do fluido quente e do fluido frio no
controlador, para que os fluidos começassem a circular nos respetivos tubos. Este
procedimento é comum a todos os ensaios efetuados ao longo das semanas; o que
acontece de seguida depende do parâmetro em estudo.

Estudo da influência dos Caudais:

No primeiro ensaio fixou-se a temperatura de banho nos 50ºC e o caudal do


fluído frio nos 0,335 kg/s. Ao longo do ensaio foi-se alterando o valor do caudal do fluído
quente, registando-se posteriormente as temperaturas de entrada e saída quer do
fluido quente, quer do fluido frio após se verificar que todas se mantinham constantes
com o decorrer do tempo.
No segundo ensaio fixou-se a temperatura de banho nos 60ºC e o caudal do
fluído frio nos 0,335 kg/s. Ao longo do ensaio foi-se alterando o valor do caudal do fluído
quente, registando-se posteriormente as temperaturas de entrada e saída quer do
fluido quente, quer do fluido frio após se verificar que todas se mantinham constantes
com o decorrer do tempo.

Estudo da influência das Temperaturas:

No primeiro ensaio fixou-se a temperatura de banho nos 50ºC e o caudal do


fluído quente nos 0,386 kg/s. Ao longo do ensaio foi-se alterando o valor do caudal do
fluído frio, registando-se posteriormente as temperaturas de entrada e saída quer do
fluido quente, quer do fluido frio após se verificar que todas se mantinham constantes
com o decorrer do tempo.
No segundo ensaio fixou-se a temperatura de banho nos 50ºC e o caudal do
fluído quente nos 0,080 kg/s. Ao longo do ensaio foi-se alterando o valor do caudal do
fluído frio, registando-se posteriormente as temperaturas de entrada e saída quer do
fluido quente, quer do fluido frio após se verificar que todas se mantinham constantes
com o decorrer do tempo.
Nota: Antes de dar início a esta atividade laboratorial efetuou-se a calibração do
rotâmetro.

11
Figura 0.1 - Esquema de montagem de um permutador de tubo duplo

Legenda do equipamento:

1 - Reservatório de água fria


2 – Do lado esquerdo: Bomba centrífuga de fluido frio (Bomba 802: Type
UPT 49-120)
2 – Do lado direito: Bomba centrífuga de fluido quente (Bomba 801: Type
UPS 32-80);
3 - Rotâmetro de fluido frio (Fisher & Porter Modelo:10A1197A);
4 - Termopares (LT – TERMDG);
5 - Permutador de tubo duplo;
6 - Rotâmetro de fluido quente (Fisher & Porter Modelo:10A1197A);
7 - Reservatório de fluido quente;
8 - Recolha do fluido frio;
9 - Termómetro de mercúrio.
Tabela 0.1 – Propriedades do Tubo Interno

Material Aço Inox


Diâmetro Interno (m) 0,0297
Diâmetro Externo (m) 0,0337
Comprimento (m) 1,495
Condutividade Térmica (W / (m.°C)) 16

Tabela 0.2 – Propriedades do Tubo Externo

Material Aço Inox


Diâmetro Interno (m) 0,0567
Diâmetro Externo (m) 0,0603
Comprimento (m) 1,495
Condutividade Térmica (W / (m.°C)) 16

12
3.Resultados e Discussão

O objetivo da experiência foi verificar a influência dos caudais e das


temperaturas dos fluidos em função do coeficiente global de transferência de calor.
Antes da realização da experiência foi necessário calibrar o rotâmetro (Anexo A)
para o conhecimento dos valores empíricos a utilizar. Após a experiência com os dados
obtidos experimentalmente (Anexo D) foram calculados as propriedades da água (Anexo
B) e posteriormente o coeficiente global de transferência de calor e a percentagem de
perdas (Anexo E ). A representação dos resultados está presente nos gráficos abaixo
indicados.
Nas figuras 3.1 e 3.2 estão presentes as representações gráficas do calor do fluido
quente e frio em função do caudal de fluido quente às diferentes temperaturas do fluido
quente. (Estudo da influencia da temperatura

Tqe=50ºC, mf=0,335 kg/s


8000

7000

6000

5000
Calor (W)

4000
Fluido Quente
3000
Fluido Frio
2000

1000

0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7
Cauldal do Fluido Quente (kg/s)

Figura 2.1- Representação gráfica do Calor (W) em função do caudal de fluido quente (kg/s) à temperatura
de 50ºC para um caudal de fluido frio fixo de 0,335 kg/s.

13
Tqe=60ºC, mf=0,335 kg/s
12000

10000

8000
Calor (W)

6000
Fluido Quente

4000 Fluido Frio

2000

0
0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6
Caudal do Fluido Quente (Kg/s)

Figura 3.2- Representação gráfica do calor (W) em função do caudal de fluido quente (kg/s) à temperatura
de 60ºC para um caudal de fluido frio fixo de 0,335 kg/s.

Relativamente ao estudo do efeito da temperatura pode se concluir pela análise


das figuras 3.1 e 3.2, que para uma variação de 10ºC na temperatura do tanque os
resultados não diferem muito entre si em termos de comportamento gráfico, ou seja,
em ambos os ensaios se verifica um aumento de calor em função do incremento do
caudal do fluido quente. No entanto, verifica-se que a alteração da temperatura provoca
uma alteração nas propriedades da água, nomeadamente o calor especifico, viscosidade
e a condutividade térmica (resultados evidenciados nas tabelas D.2 e D.5
respetivamente).

14
Nas figuras 3.3 e 3.4 estão presentes as representações gráficas do calor do fluido
quente e frio em função do caudal de fluido frio à mesma temperatura do fluido quente.
(Estudo da influencia dos caudais)

Tqe=50ºC, mq=0,0798 kg/s


4500
4000
3500
3000
Calor (W)

2500
2000
Fluido Frio
1500
Fluido Quente
1000
500
0
0.0 0.2 0.4 0.6 0.8
Caudal do Fluido Frio (Kg/s)

Figura 3.3- Representação gráfica do calor (W) em função do fluido frio (kg/s) à temperatura de 50ºC, para
um caudal de fluido quente fixo de 0,0798 kg/s.

Tqe=50ºC, mq=0,386 kg/s


12000

10000

8000
Calor (W)

6000
Fluido Frio

4000 Fluido Quente

2000

0
0.0 0.2 0.4 0.6 0.8
Caudal do Fluido Frio (Kg/s)

Figura 3.4- Representação gráfica do calor (W) em função do caudal de fluido frio (kg/s) à temperatura de
50ºC, para um caudal de fluido quente fixo de 0,386 kg/s.

Relativamente ao estudo do efeito do caudal verifica-se que, apesar do


comportamento gráfico ser semelhante em ambos os ensaios, ou seja, o calor aumenta
com o incremento do caudal do fluido frio, pode concluir-se que para o caudal de fluido

15
quente de 0,386 kg/s há uma menor discrepância na receção de calor do fluido frio em
relação ao calor fornecido pelo fluido quente. Este facto é corroborado através da
análise gráfica, pois no gráfico da figura 3.4 os pontos do fluido quente e frio estão mais
próximos do que no gráfico da figura 3.3, chegando mesmo a alguns pontos estarem
sobrepostos.
Nas figuras 3.5 e 3.6 estão presentes as representações gráficas do coeficiente
global de transferência de calor empírico e experimental em função do caudal de fluido
frio e quente às diferentes temperaturas do fluido quente.

mf=0,335 kg/s
2500
Transferência de calor
Coeficiente Global de

(W/m^2.ºC)

2000

1500
tqe=60ºC (exp)
tqe=50ºC (exp)
1000
tqe=60ºC (teo)
500 tqe=50ºC (teo)

0
0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7
Caudal do Fluido Quente (kg/s)

Figura 3.5- Representação gráfica do coeficiente global de transferência de calor (W/m2*ºC) experimental
e empírico em função do caudal de fluido quente (kg/s) para um caudal de fluido frio fixo de 0,335 kg/s e às
temperaturas de 50 e 60ºC.

No estudo da influência da temperatura constatou-se que para além do seu


comportamento gráfico ser semelhante, ou seja, para ambas as temperaturas o
coeficiente global de transferência de calor aumenta com o incremento do caudal do
fluido quente, os pontos obtidos experimentalmente são muito próximos. Por este
motivo, não é possível tecer conclusões relativamente a este efeito.
Analisando a figura 3.5, verifica-se que os valores empíricos apresentam o
mesmo comportamento que os valores experimentais, desenvolvendo-se de forma
análoga com o incremento do caudal do fluido quente. Contudo, os valores
experimentais tomam valores inferiores aos empíricos, podendo ser explicado por erros
de operador e sistemáticos.

16
Tqe=50ºC
Coeficiente Global de Transferência de calor 2500

2000

1500
(W/m^2.ºC)

mq=0,386 kg/s (Teo)


mq=0,386 kg/s (Exp)
1000
mq=0,080 kg/s (Teo)
mq=0,080 kg/s (Exp)
500

0
0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8
Caudal de Fluido Frio (kg/s)

Figura 3.6- Representação gráfica do coeficiente global de transferência de calor (w/m2*ºC) experimental e
empírico em função do caudal de fluido frio (kg/s) à temperatura de 50ºC e caudais de fluido quentes de 0,386 e
0,0800 kg/s).

No estudo da influência do caudal, verificou-se que para além do seu


comportamento gráfico ser semelhante, para o caudal de fluido quente maior obtemos
valores do coeficiente global de transferência de calor mais elevados com o incremento
do caudal de fluido frio.
Analisando a figura 3.6, observou-se que os valores empíricos apresentam o
mesmo comportamento que os valores experimentais. Contudo, nota-se uma
discrepância maior para valores experimentais de caudal de fluido quente superior em
relação aos empíricos.

17
4.Conclusão

Em conclusão verificou se que o aumento do caudal dos fluidos quente e frio faz
com que o coeficiente global de transferência de calor aumente, tal como era esperado.
Quanto ao efeito da temperatura, o estudo não foi conclusivo, pois apenas influencia as
propriedades físicas do fluido.
Existiram perdas de calor durante os ensaios realizados e, por tanto, o calor
recebido pelo fluido frio é inferior ao calor cedido pelo fluido quente, à exceção do
ensaio realizado à temperatura de 50ºC e caudal de fluido quente de 0,386 kg/s. Devido
a este facto, também se verificaram diferenças significativas na gama de valores do
coeficiente global de transferência de calor experimental e empírico.

18
5.Nomenclatura

A - Área de transferência de calor (m2);


Ae - Área externa e externa do tubo interno (m2);
Ai - Área interna e externa do tubo interno (m2);
𝐴𝑚̇l - Área média logarítmica;
Asr - Área da secção reta (m2);
d - Diâmetro (m);
de - Diâmetro externo do tubo interno (m);
di - Diâmetro interno do tubo interno (m);
ℎ𝑒 – Coeficiente de convecção de transferência de calor para o fluido no exterior
do tubo (W/m2 ºC);
ℎi – Coeficiente de convecção de transferência de calor para o fluido no interior
do tubo (W/m2 ºC);
𝑘 - Condutividade térmica da parede do tubo (W/m ºC);
LT - Comprimento total do permutador (m);
𝑚̇̇𝑓 - Caudal mássico do fluido frio (Kg/s);
𝑚̇𝑞 - Caudal mássico do fluido quente (kg/s);
Nu - Número de Nusselt;
Pm - Perímetro molhado (m);
Pr - Número de Prandtl;
q - Potência térmica (W);
Re - Número de Reynolds;
𝑅𝑓𝑒 - Resistência térmica de encrostamento associada à parede exterior do tubo
(W);
𝑅𝑓𝑖 - Resistência térmica de encrostamento associada à parede interior do tubo
(W);
Tqe- Temperatura do fluido quente à entrada (ºC);
Tqs- Temperatura do fluido quente à saída (ºC);
Tfe- Temperatura do fluido frio à saída (ºC);
Tqs- Temperatura do fluido quente à saída (ºC);
U - Coeficiente global de transferência de calor (W/(m2 ºC);

19
𝑈𝑒 - Coeficiente global de transferência de calor baseado na área da superfície
de transferência de calor externa (W/m2 ºC);
𝑈i - Coeficiente global de transferência de calor baseado na área da superfície
de transferência de calor interna (W/m2 ºC);
ΔTlm – Média logarítmica da diferença de temperaturas;
∆𝑥 - Espessura da parede do tubo (m);
µ - Viscosidade do fluido, (Kg/m s);
µw - Viscosidade á temperatura da parede, (Kg/m s);

20
6.Bibliografia

[1] Neto, Maria Paula “Sebenta de Transferência de calor”, Instituto Superior de


Engenharia do Porto, 2015.
[2] Geankoplis, Christie J., Transport Processes and Unit Operations, 3rd edition,
Prentice-Hall, International, Inc., New Jersey, 1993.
[3] J. M. Coulson, J. F. Richardson, Tecnologia Química, fundação Calouste
Gulbenkian, 1989
[4]
https://fenix.tecnico.ulisboa.pt/downloadFile/3779571249514/Permutadores2A.pdf
[5] Neto, Maria Paula, Ribeiro, Albina, Formulário de Transferência de Calor, ISEP,
2014/2015

21
Anexos
Anexo A – Calibração do rotâmetro.

Para a realização deste trabalho, foi necessário realizar a calibração do


rotâmetro. Para tal, foi medido o tempo necessário para atingir uma determinada massa
de água no balde, variando 5 vezes entre as posições 30 a 70, repetindo duas vezes cada
uma das posições. Os resultados da calibração estão apresentados na tabela A.1.
Tabela A.3- Resultados experimentais da calibração do rotâmetro

Posição m (Kg/s) m medio (Kg/s)


0,01951
30 0,02024
0,02097
0,1345
40 0,13755
0,1406
0,2377
50 0,2385
0,2393
0,3253
60 0,32475
0,3242
0,4406
70 0,43505
0,4295

Calibração do Rotâmetro
0.5
0.45 y = 0.0102x - 0.2772
Caudal Mássico (Kg/s)

0.4 R² = 0.9977
0.35
0.3
0.25
0.2
0.15
0.1
0.05
0
20 30 40 50 60 70 80
Posição

Figura A 2- Representação gráfica dos resultados experimentais da calibração do rotâmetro (Caudal mássico
em função da posição).

22
Anexo B- Propriedades da água

Para o cálculo do coeficiente global de transferência de calor foi necessário


recorrer aos valores empíricos das propriedades da água, tais como a viscosidade, a
condutividade térmica, o calor específico dentro da gama de temperaturas em que foi
realizada a nossa experiência.
Nas figuras B.1, B.2 e B.3 estão representadas graficamente as propriedades da
água.

Calor Específico
4200
y = 2E-06x4 - 0.0005x3 + 0.0482x2 - 1.9737x + 4205.5
4195 R² = 1
Cp (J/Kg.ºC)

4190

4185

4180

4175
20 30 40 50 60 70 80 90
T(ºC)

Figura B 4- Representação gráfica do calor específico teórico da água em função da Temperatura.

Condutividade Térmica
0.68
0.67 y = 3E-09x3 - 1E-05x2 + 0.0022x + 0.5578
0.66 R² = 1
0.65
k (W/m.K)

0.64
0.63
0.62
0.61
0.6
0.59
20 30 40 50 60 70 80 90
T (ºC)

Figura B 5- Representação gráfica da condutividade térmica teórica da água em função da Temperatura.

23
Viscosidade
0.0012
y = -2E-09x3 + 4E-07x2 - 4E-05x + 0.0016
0.001 R² = 0.9999

0.0008
μ (Pa.s)

0.0006

0.0004

0.0002

0
20 30 40 50 60 70 80 90
T (ºC)

Figura B 6- Representação gráfica da viscosidade teórica da água em função da Temperatura.

24
Anexo C- Exemplo de cálculo

1. Cálculo das propriedades dos tubos:

𝐴𝑒 = 𝜋 ∗ 𝑑𝑒 ∗ 2 ∗ 𝐿 = 𝜋 ∗ 0,0337 ∗ 2 ∗ 1,495 = 0,317 𝑚̇2

𝐴𝑖 = 𝜋 ∗ 𝑑𝑖 ∗ 2 ∗ 𝐿 = 𝜋 ∗ 0,0297 ∗ 2 ∗ 1,495 = 0,279 𝑚̇2


𝜋 ∗ (𝐷𝑖 − 𝑑𝑒)2 𝜋 ∗ (0,0503 − 0,0337)2
𝑆𝑒 = = = 0,000216 𝑚̇2
4 4
𝜋 ∗ 𝑑𝑖 2 𝜋 ∗ 0,02972
𝑆𝑖 = = = 0,000693𝑚̇2
4 4
𝐴𝑒 − 𝐴𝑖 0,317 − 0,279
𝐴𝑚̇𝑙 = = = 0,297 𝑚̇2
𝐴𝑒 0,317
ln | 𝐴𝑖 | 𝑙𝑛 |0,279|

𝑑𝑒 − 𝑑𝑖 0,0337 − 0,0297
𝛥𝑥 = = = 0,00200 𝑚̇
2 2

2. Cálculo das médias das temperaturas obtidas no primeiro ensaio a 50ºC e


mf=0,335kg/s:
𝑇𝑞𝑒 + 𝑇𝑞𝑠 53,3 + 38,2
𝛥𝑇𝑞 = = = 45,8 º𝐶
2 2
𝑇𝑓𝑒 + 𝑇𝑓𝑠 23,6 + 25,6
𝛥𝑇𝑓 = = = 24,6 º𝐶
2 2
(𝑇𝑞𝑒 − 𝑇𝑓𝑠) − (𝑇𝑞𝑠 − 𝑇𝑓𝑒) (53,3 − 25,6) − (38,2 − 23,6)
𝛥𝑇𝑚̇𝑙 = = = 20,5 º𝐶
𝑇𝑞𝑒 − 𝑇𝑓𝑠 53,3 − 25,6
ln | | ln | |
𝑇𝑞𝑠 − 𝑇𝑓𝑒 38,2 − 23,6

3. Cálculo das propriedades da água fria:

𝑐𝑝 𝑓 = 0,000002 ∗ 𝛥𝑇𝑓 4 − 0,0005 ∗ 𝛥𝑇𝑓 3 + 0,0482 ∗ 𝛥𝑇𝑓 2 − 1,9737 ∗ 𝛥𝑇𝑓


+ 4205,5
⇔ 𝑐𝑝 𝑓 = 0,000002 ∗ 24,64 − 0,0005 ∗ 24,63 + 0,0482 ∗ 24,62 − 1,9737 ∗ 24,6
𝐽
+ 4205,5 = 4179,4
𝑘𝑔 º𝐶

𝜇𝑓 = −0,000000002 ∗ 𝛥𝑇𝑓 3 + 0,0000004 ∗ 𝛥𝑇𝑓 2 − 0,00004 ∗ 𝛥𝑇𝑓 + 0,0016


⇔ 𝜇𝑓 = −0,000000002 ∗ 24,63 + 0,0000004 ∗ 24,62 − 0,00004 ∗ 24,6 + 0,0016
= 0,000828 𝑃𝑎. 𝑠

𝑘𝑓 = −0,000000003 ∗ 𝛥𝑇𝑓 3 − 0,00001 ∗ 𝛥𝑇𝑓 2 + 0,0022 ∗ 𝛥𝑇𝑓 + 0,5578


⇔ 𝑘𝑓 = −0,000000003 ∗ 24,63 − 0,00001 ∗ 24,62 + 0,0022 ∗ 24,6 + 0,5578
𝑊
= 0,6058
𝑚̇ 𝐾
25
𝑚̇𝑓 ∗ (𝐷𝑖 − 𝑑𝑒) 0,335 ∗ (0,0503 − 0,0337)
𝑅𝑒 𝑓 = = = 31093,4
𝜇𝑓 ∗ 𝑆𝑒 0,000828 ∗ 0,000216

𝑐𝑝 𝑓 ∗ 𝜇𝑓 4179,4 ∗ 0,000828
Pr 𝑓 = = = 5,7141
𝑘𝑓 0,6058

1 𝜇 0,14
𝑘𝑓 ∗ 0,0027 ∗ 𝑅𝑒 𝑓 0.8 ∗ 𝑃𝑟 3 ∗ (𝜇𝑤 )
ℎ𝑒 =
𝑑𝑒
1
0,6058 ∗ 0,0027 ∗ 31093,40.8 ∗ 5,71413 ∗ 10,14 𝑊
⇔ ℎ𝑒 = = 3400,33 2
0,0337 𝑚̇ º𝐶

4. Cálculos das propriedades da água quente:

𝑐𝑝𝑞 = 0,000002 ∗ 𝛥𝑇𝑞 4 − 0,0005 ∗ 𝛥𝑇𝑞 3 + 0,0482 ∗ 𝛥𝑇𝑞 2 − 1,9737 ∗ 𝛥𝑇𝑞


+ 4205,5
⇔ 𝑐𝑝𝑞 = 0,000002 ∗ 45,84 − 0,0005 ∗ 45,83 + 0,0482 ∗ 45,82 − 1,9737 ∗ 45,8
𝐽
+ 4205,5 = 4177,0
𝑘𝑔 º𝐶

𝜇𝑞 = −0,000000002 ∗ 𝛥𝑇𝑞 3 + 0,0000004 ∗ 𝛥𝑇𝑞 2 − 0,00004 ∗ 𝛥𝑇𝑞 + 0,0016


⇔ 𝜇𝑞 = −0,000000002 ∗ 45,83 + 0,0000004 ∗ 45,82 − 0,00004 ∗ 45,8 + 0,0016
= 0,000416 𝑃𝑎. 𝑠

𝑘𝑞 = −0,000000003 ∗ 𝛥𝑇𝑞 3 − 0,00001 ∗ 𝛥𝑇𝑞 2 + 0,0022 ∗ 𝛥𝑇𝑞 + 0,5578


⇔ 𝑘𝑞 = −0,000000003 ∗ 45,8 − 0,00001 ∗ 45,82 + 0,0022 ∗ 45,8 + 0,5578
𝑊
= 0,6372
𝑚̇ 𝐾

𝑚̇𝑞 ∗ 𝑑𝑖 0,0339 ∗ 0,0297


𝑅𝑒 𝑞 = = = 3495,93
𝜇𝑞 ∗ 𝑆𝑖 0,000416 ∗ 0,000693

𝑐𝑝 𝑞 ∗ 𝜇𝑞 4177,0 ∗ 0,000416
Pr 𝑞 = = = 2,7249
𝑘𝑞 0,6372

1 𝜇 0,14
𝑘𝑞 ∗ 0,0027 ∗ 𝑅𝑒 𝑞 0.8 ∗ 𝑃𝑟 3 ∗ (𝜇𝑤 )
ℎ𝑖 =
𝑑𝑖

1
0,6372 ∗ 0,0027 ∗ 3495,930.8 ∗ 2,72493 ∗ 10,14 𝑊
⇔ ℎ𝑖 = = 553,19 2
0,0297 𝑚̇ º𝐶

5. Cálculos do calor experimental:

𝑞𝑓 = 𝑚̇𝑓 ∗ 𝑐𝑝𝑓 ∗ (𝑇𝑓𝑠 − 𝑇𝑓𝑒) = 0,335 ∗ 4179,4 ∗ (25,6 − 23,4) = 2798,5 𝑊


𝑞𝑞 = 𝑚̇𝑞 ∗ 𝑐𝑝𝑞 ∗ (𝑇𝑞𝑒 − 𝑇𝑞𝑠) = 0,0339 ∗ 4177,0 ∗ (53,3 − 38,2) = 2138,2 𝑊

26
6. Cálculo das resistências teóricas:

1 1
𝑅𝑐𝑜𝑛𝑣 𝑒 = = = 0,000929 𝑊
ℎ𝑒 ∗ 𝐴𝑒 3400,33 ∗ 0,317
1 1
𝑅𝑐𝑜𝑛𝑣 𝑖 = = = 0,00648 𝑊
ℎ𝑖 ∗ 𝐴𝑖 553,19 ∗ 0,279
𝛥𝑥 0,00200
𝑅𝑐𝑜𝑛𝑑 = = = 0,0004203 𝑊
𝑘 ∗ 𝐴𝑚̇𝑙 16 ∗ 0,297

∑ 𝑅 = 𝑅𝑐𝑜𝑛𝑣 𝑖 + 𝑅𝑐𝑜𝑛𝑑 + 𝑅𝑐𝑜𝑛𝑣 𝑒

⇔ ∑ 𝑅 == 0,00648 + 0,0004203 + 0,000929 = 0,00783 𝑊

7. Cálculos dos coeficientes globais de transferência de calor teórico e


experimental:

1 1 𝑊
𝑈𝑖 (teo. ) = = = 457,84 2
∑ 𝑅 ∗ 𝐴𝑖 0,00783 ∗ 0,279 𝑚̇ º𝐶
𝑞𝑞 2138,2 𝑊
𝑈𝑖 (exp. ) = = = 374,67 2
𝐴𝑖 ∗ 𝛥𝑇𝑚̇𝑙 0,279 ∗ 20,5 𝑚̇ º𝐶

8. Cálculo dos desvios

𝑈𝑖 (𝑡𝑒𝑜. ) − 𝑈𝑖 (𝑒𝑥𝑝. ) 457,84 − 374,67


𝑑𝑒𝑠𝑣𝑖𝑜 = ∗ 100 = ∗ 100 = 18,2%
𝑈𝑖 (𝑡𝑒𝑜. ) 457,84

27
Anexo D -Valores Experimentais

Para a realização deste trabalho, realizaram-se ensaios variando a temperatura


e o caudal de maneira a obter o efeito destes, no Coeficiente Global de Transferência de
Calor.

Tabela D 2-Valores das Temperaturas obtidas para um caudal de fluido frio de 0,335 kg/s e temperatura de fluido quente
de 50ºC.

Dados Experimentais
Ensaio mf (%) mf (Kg/s) mq (%) mq (Kg/s) Tt(ºC) Tfe(ºC) Tfs(ºC) Tqe(ºC) Tqs (ºC)
30,5 0,0339 53,5 23,6 25,6 53,3 38,2
1
30,0 0,0288 54,7 23,8 25,8 53,6 38,0
35,0 0,0798 52,0 23,8 26,3 51,9 42,8
2
35,0 0,0798 52,3 23,9 26,4 52,2 43,2
45,0 0,1818 49,4 23,8 27,2 49,3 43,5
3
45,0 0,182 49,6 23,8 27,1 49,6 43,7
56,0 0,294 49,5 23,8 28 49,6 44,9
4 60 0,335
55,0 0,284 49,2 23,8 27,8 49,2 44,5
65,0 0,386 49,5 23,8 28,4 49,6 45,8
5
65,0 0,386 49,2 23,7 28,2 49,6 45,6
75,5 0,493 49,6 23,8 28,4 49,6 46,3
6
75,0 0,488 49,6 23,7 28,4 49,9 46,6
83,5 0,575 49,7 23,9 28,9 50,0 46,9
7
83,0 0,569 49,9 23,8 28,9 50,0 47,0

Tabela D 14- Valores das propriedades obtidos para um caudal de fluido frio de 0,335 kg/s e temperatura de fluido quente de
50ºC.

Propriedades
ΔTf (ºC) ΔTq (ºC) ΔTml (ºC) Cp f (J/Kg.ºC) Cp q(J/Kg.ºC) K f (W/m.K) K q (W/m.K) μ f (Pa.s) μ q (Pa.s)
24,6 45,8 20,5 4179,4 4177,0 0,6058 0,6372 0,000828 0,000416
24,8 45,8 20,2 4179,3 4177,0 0,6062 0,6373 0,000824 0,000415
25,1 47,4 22,1 4179,2 4177,1 0,6066 0,6392 0,000818 0,00039
25,2 47,7 22,4 4179,2 4177,1 0,6068 0,6397 0,000815 0,000385
25,5 46,4 20,9 4179,1 4177,0 0,6073 0,6381 0,000807 0,000405
25,5 46,7 21,2 4179,1 4177,0 0,6073 0,6384 0,000808 0,000401
25,9 47,3 21,3 4178,9 4177,1 0,6080 0,6391 0,000798 0,000392
25,8 46,9 21,0 4179,0 4177,0 0,6079 0,6386 0,0008 0,000398
26,1 47,7 21,6 4178,9 4177,1 0,6084 0,6397 0,000793 0,000385
26,0 47,6 21,6 4178,9 4177,1 0,6081 0,6395 0,000796 0,000387
26,1 48,0 21,8 4178,9 4177,1 0,6084 0,6400 0,000793 0,000381
26,1 48,3 22,2 4178,9 4177,2 0,6083 0,6403 0,000794 0,000377
26,4 48,5 22,0 4178,8 4177,2 0,6089 0,6406 0,000786 0,000373
26,4 48,5 22,1 4178,8 4177,2 0,6088 0,6406 0,000787 0,000373

28
Tabela D 15- Tabela representativa dos resultados obtidos experimentalmente da potência térmica e do
Coeficiente Global de Transferência de calor para um caudal de fluido frio de 0,335 kg/s e temperatura de fluido
quente de 50ºC.

Cálculos Experimentais
Ensaio q f (W) q q (W) Ui (W/m^2.ºC)
2798,5 2138,2 374,67
1
2798,5 1876,6 332,28
3498,0 3033,3 491,17
2
3498,0 3000,0 480,21
4757,1 4404,4 756,21
3
4617,2 4480,4 758,48
5876,2 5771,9 969,09
4
5596,5 5571,6 948,83
6435,8 6123,8 1016,3
5
6295,9 6446,1 1067,3
6435,8 6794,4 1114,9
6
6575,7 6724,1 1086,1
6995,2 7439,3 1210,1
7
7135,2 7135,5 1155,6

Tabela D 16- Tabela representativa dos resultados teóricos obtidos para um caudal de fluido frio de 0,335 kg/s e temperatura de fluido
quente de 50ºC.

Cálculos Teóricos
Re f Re q Pr f Pr q he (W/m^2.ºC) hi (W/m^2.ºC) 1/he*Ae 1/hi*Ai Δx/k*Aml ΣR (W) Ui (W/m^2.ºC)
31003,1 3495,93 5,7141 2,7249 3400,33 553,19 0,000929 0,006480 0,00783 457,84
31183,1 2975,71 5,6779 2,7194 3410,78 486,01 0,000926 0,007375 0,00872 410,98
31409,9 8760,87 5,6328 2,5517 3423,91 1132,2 0,000923 0,003166 0,004509 794,96
31501,2 8884,55 5,6149 2,5145 3429,18 1140,1 0,000921 0,003144 0,004485 799,12
31823,5 19225,4 5,5524 2,6539 3447,70 2147,1 0,000916 0,001669 0,003006 1192,4
31777,2 19414,2 5,5613 2,6268 3445,05 2157,6 0,000917 0,001661 0,002999 1195,4
32197,0 32148,6 5,4817 2,5623 3469,05 3207,2 0,000911 0,001118 0,002449 1463,9
0,00042
32103,1 30545,7 5,4993 2,6052 3463,70 3093,3 0,000912 0,001159 0,002491 1438,9
32385,9 42953,1 5,4467 2,5145 3479,79 4021,9 0,000908 0,0008912 0,002219 1615,1
32244,1 42780,9 5,4730 2,5251 3471,73 4013,9 0,000910 0,0008930 0,002223 1612,2
32385,9 55433,7 5,4467 2,4880 3479,79 4917,4 0,000908 0,0007289 0,002057 1742,5
32338,5 55533,3 5,4554 2,4565 3477,10 4906,4 0,000909 0,0007306 0,002059 1740,5
32671,8 65941,0 5,3945 2,4356 3495,98 5615,2 0,000904 0,0006383 0,001962 1826,7
32623,9 65490,0 5,4031 2,4303 3493,28 5581,0 0,000904 0,0006423 0,001967 1822,4

29
Tabela D 5- Valores das temperaturas obtidas para um caudal fixo de fluido frio de 0,335 kg/s e temperatura do fluido
quente de 60ºC.

Dados Experimentais
Ensaio mf (%) mf (Kg/s) mq (%) mq (Kg/s) Tt(ºC) Tfe(ºC) Tfs(ºC) Tqe(ºC) Tqs (ºC)
30,0 0,0288 59,9 23,0 25,1 59,6 37,2
1
30,0 0,0288 60,4 23,0 25,3 60,2 39,1
35,0 0,0798 59,4 23,0 26,3 59,2 47,5
2
35,0 0,0798 59,6 23,0 26,3 59,7 47,2
45,0 0,182 58,6 23,0 27,9 58,8 50,5
3
45,0 0,182 58,9 23,0 27,9 59,3 50,4
55,0 0,284 58,3 23,0 28,7 58,8 52,1
4 60 0,335
55,0 0,284 58,2 23,0 28,0 59,0 52,1
65,0 0,386 58,4 23,0 29,2 59,1 53,5
5
65,0 0,386 58,3 23,0 29,3 59,1 53,4
75,0 0,488 59,6 23,0 30,0 60,4 55,3
6
75,0 0,488 59,1 23,0 30,1 60,0 54,9
82,0 0,559 59,1 23,0 30,4 60,1 55,7
7
82,5 0,564 59,2 23,0 30,3 60,5 55,8

Tabela D 6- Valores das propriedades obtidos para um caudal de fluido frio de 0,335 kg/s e temperatura do fluido
quente de 60ºC.

Propriedades
ΔTf (ºC) ΔTq (ºC) ΔTml (ºC) Cp f (J/Kg.ºC) Cp q(J/Kg.ºC) K f (W/m.K) K q (W/m.K) μ f (Pa.s) μ q (Pa.s)
24,1 48,4 22,9 4179,6 4177,2 0,6049 0,6405 0,0008415 0,0003743
24,2 49,7 24,30 4179,6 4177,3 0,6051 0,6420 0,0008391 0,0003553
24,7 53,4 28,5 4179,4 4177,7 0,6059 0,6463 0,0008271 0,0003008
24,7 53,5 28,6 4179,4 4177,7 0,6059 0,6464 0,0008271 0,0002994
25,5 54,7 29,2 4179,1 4177,8 0,6073 0,6477 0,0008081 0,0002822
25,5 54,9 29,4 4179,1 4177,8 0,6073 0,6479 0,0008081 0,0002794
25,9 55,5 29,6 4178,9 4177,9 0,6079 0,6485 0,0007987 0,0002709
25,5 55,6 30,0 4179,1 4177,9 0,6073 0,6486 0,0008069 0,0002695
26,1 56,3 30,2 4178,9 4178,0 0,6084 0,6494 0,0007929 0,0002590
26,2 56,3 30,1 4178,8 4178,0 0,6084 0,6494 0,0007918 0,0002597
26,5 57,9 31,3 4178,7 4178,2 0,6090 0,6510 0,0007837 0,0002374
26,6 57,5 30,9 4178,7 4178,2 0,6091 0,6506 0,0007825 0,0002430
26,7 57,9 31,2 4178,7 4178,2 0,6094 0,6511 0,0007791 0,0002368
26,7 58,2 31,5 4178,7 4178,3 0,6093 0,6513 0,0007802 0,0002333

30
Tabela D 17- Tabela representativa dos resultados obtidos experimentalmente, da potência térmica e do
Coeficiente Global de Transferência de Calor para um caudal de fluido frio de 0,335 kg/s e temperatura de fluido
quente de 60ºC.

Cálculos Experimentais
Ensaio q f (W) q q (W) Ui (W/m^2.ºC)
2938,6 2694,8 422,40
1
3218,4 2538,5 374,44
4617,6 3900,5 490,67
2
4617,6 4167,2 523,13
6855,9 6304,1 774,73
3
6855,9 6759,8 825,43
7974,9 7944,1 962,10
4
6995,8 8181,3 976,22
8674,3 9026,5 1071,4
5
8814,2 9187,7 1094,2
9793,3 10395 1188,8
6
9933,1 10394 1206,2
10353 10280 1182,0
7
10213 11082 1261,7

Tabela D 18- Tabela representativa dos resultados teóricos obtidos para um caudal de fluido frio de 0,335 kg/s e temperatura de fluido
quente de 60ºC.

Cálculos Teóricos
Re f Re q Pr f Pr q he (W/m^2.ºC) hi (W/m^2.ºC) 1/he*Ae 1/hi*Ai Δx/k*Aml ΣR (W) Ui (W/m^2.ºC)
30515,0 3298,89 5,8149 2,4408 3371,81 511,690806 0,000937 0,0070051 0,008362 428,64
30603,0 3475,34 5,7964 2,3115 3376,97 525,1069882 0,000935 0,0068261 0,008182 438,09
31048,0 11373,2 5,7051 1,9445 3402,94 1288,20 0,000928 0,002783 0,00413 867,66
31048,0 11427,9 5,7051 1,9349 3402,94 1291,24 0,000928 0,002776 0,00412 869,03
31777,2 27616,8 5,5613 1,8204 3445,05 2568,2 0,000917 0,001396 0,002733 1311,5
31777,2 27897,3 5,5613 1,8015 3445,05 2580,9 0,000917 0,001389 0,002726 1314,8
32150,0 44912,0 5,4905 1,7451 3466,37 3741,4 0,000911 0,000958 0,002290 1565,5
0,00042
31823,5 45146,7 5,5524 1,7358 3447,70 3751,0 0,000916 0,000956 0,002292 1563,8
32385,9 63865,8 5,4467 1,6660 3479,79 4889,3 0,000908 0,000733 0,002061 1738,9
32433,3 63693,9 5,4380 1,6707 3482,48 4882,9 0,000907 0,000734 0,002062 1738,7
32767,9 88071,0 5,3771 1,5239 3501,40 6152,6 0,000902 0,0005826 0,001905 1881,5
32816,0 86067,1 5,3685 1,5603 3504,12 6084,3 0,000902 0,0005891 0,001911 1875,7
32961,1 101256 5,3426 1,5194 3512,28 6872,7 0,000899 0,0005215 0,001841 1946,7
32912,6 103689 5,3512 1,4967 3509,56 6972,2 0,000900 0,0005141 0,001835 1953,8

31
Tabela D 19- Valores das Temperaturas obtidos para um caudal de fluido quente de 0,080 kg/s e temperatura de fluido
quente de 50ºC.

Dados Experimentais
Ensaio mf (%) mf (Kg/s) mq (%) mq (Kg/s) Tt(ºC) Tfe(ºC) Tfs(ºC) Tqe(ºC) Tqs (ºC)
35,0 0,0798 50,2 20,6 28,2 50,2 42,8
1
35,0 0,0798 49,6 20,7 28,0 49,7 42,6
45,0 0,182 49,6 20,6 24,6 49,6 41,0
2
45,0 0,182 49,6 20,7 24,5 49,6 41,6
55,0 0,284 48,9 20,6 23,2 48,9 40,0
3
55,0 0,284 49,5 20,7 23,4 49,5 40,6
65,0 0,386 49,0 20,6 22,7 49,0 39,8
4 35 0,0798
65,0 0,386 49,3 20,7 22,8 49,3 39,8
75,0 0,488 49,1 20,6 22,4 49,2 39,3
5
75,0 0,488 49,1 20,7 22,6 49,2 39,4
85,0 0,590 49,3 20,6 22,1 49,3 38,9
6
85,0 0,590 49,2 20,7 22,4 49,3 39,1
95,0 0,692 49,5 20,6 21,9 49,5 38,8
7
95,0 0,692 49,1 20,7 22,0 49,3 39,0

Tabela D 20- Valores das propriedades obtidos para um caudal de fluido quente de 0,080 kg/s e temperatura de fluído quente
de 50ºC.

Propriedades
ΔTf (ºC) ΔTq (ºC) ΔTml (ºC) Cp f (J/Kg.ºC) Cp q(J/Kg.ºC) K f (W/m.K) K q (W/m.K) μ f (Pa.s) μ q (Pa.s)
24,4 46,5 22,1 4179,5 4177,0 0,6055 0,6382 0,0008331 0,0004038
24,4 46,2 21,80 4179,5 4177,0 0,6054 0,6377 0,0008343 0,0004093
22,6 45,3 22,6 4180,3 4176,9 0,6024 0,6367 0,0008772 0,0004229
22,6 45,6 22,9 4180,3 4177,0 0,6024 0,6370 0,0008772 0,0004181
21,9 44,5 22,4 4180,6 4176,9 0,6012 0,6356 0,0008948 0,0004367
22,1 45,1 22,9 4180,5 4176,9 0,6014 0,6363 0,0008910 0,0004269
21,7 44,4 22,6 4180,7 4176,9 0,6007 0,6355 0,0009012 0,0004375
21,8 44,6 22,6 4180,7 4176,9 0,6009 0,6357 0,0008986 0,0004350
21,5 44,3 22,5 4180,8 4176,9 0,6004 0,6353 0,0009050 0,0004399
21,7 44,3 22,4 4180,7 4176,9 0,6007 0,6354 0,0009012 0,0004391
21,4 44,1 22,5 4180,9 4176,9 0,6002 0,6351 0,0009089 0,0004424
21,6 44,2 22,4 4180,8 4176,9 0,6005 0,6352 0,0009037 0,0004408
21,3 44,2 22,6 4180,9 4176,9 0,6000 0,6352 0,0009114 0,0004416
21,4 44,2 22,5 4180,9 4176,9 0,6002 0,6352 0,0009089 0,0004416

32
Tabela D 21- Tabela representativa dos resultados obtidos experimentalmente da potência térmica e do
Coeficiente Global de transferência de calor para um caudal de fluido quente de 0,080 kg/s e temperatura de fluido
quente de 50ºC.

Cálculos Experimentais
Ensaio q f (W) q q (W) Ui (W/m^2.ºC)
2534,8 2466,6 400,07
1
2434,7 2366,6 389,13
1334,3 2866,6 454,20
2
1267,6 2666,6 416,73
867,39 2966,5 474,65
3
900,74 2966,5 465,15
700,61 3066,5 487,13
4
700,60 3166,5 502,26
600,53 3299,8 525,51
5
633,88 3266,5 522,27
500,45 3466,5 553,30
6
567,16 3399,8 544,49
433,73 3566,5 566,29
7
433,72 3433,1 546,91

Tabela D 22- Tabela representativa dos resultados teóricos obtidos para um caudal de fluido quente de 0,080 kg/s e temperatura
de fluido quente de 50ºC.

Cálculos Teóricos
Re f Re q Pr f Pr q he (W/m^2.ºC) hi (W/m^2.ºC) 1/he*Ae 1/hi*Ai Δx/k*Aml ΣR (W) Ui (W/m^2.ºC)
7347,05 8471,86 5,7506 2,6430 1076,37 1113,35 0,002935 0,003220 0,006575 545,19
7336,45 8357,29 5,7597 2,6811 1075,55 1105,79 0,002937 0,003242 0,006599 543,18
15896,03 8089,13 6,0875 2,7746 2023,55 1087,86 0,001561 0,003295 0,00528 679,33
15896,03 8182,19 6,0875 2,7414 2023,55 1094,12 0,001561 0,003276 0,00526 681,77
24325,99 7834,32 6,2230 2,8698 2859,18 1070,50 0,001105 0,003348 0,004874 735,48
24429,66 8012,85 6,1937 2,8024 2865,68 1082,69 0,001102 0,003311 0,004833 741,60
32835,70 7819,72 6,2720 2,8754 3641,49 1069,49 0,000868 0,003352 0,004639 772,61
0,00042
32928,75 7863,64 6,2523 2,8585 3647,00 1072,51 0,000866 0,003342 0,004629 774,41
41341,30 7776,19 6,3015 2,8924 4383,27 1066,49 0,000721 0,003361 0,004502 796,19
41516,99 7790,65 6,2720 2,8867 4393,21 1067,49 0,000719 0,003358 0,004497 797,03
49774,54 7733,03 6,3312 2,9094 5090,78 1063,51 0,000621 0,0033704 0,004411 812,57
50056,53 7761,76 6,2916 2,8981 5106,18 1065,50 0,000619 0,0033641 0,004403 814,07
58218,04 7747,37 6,3510 2,9037 5774,97 1064,50 0,000547 0,0033673 0,004335 826,94
58382,55 7747,37 6,3312 2,9037 5783,69 1064,50 0,000546 0,0033673 0,004334 827,09

33
Tabela D 23- Valore de Temperaturas obtidos para um caudal de fluido quente de 0,386 kg/s e temperatura
de fluido quente de 50ºC.

Dados Experimentais
Ensaio mf (%) mf (Kg/s) mq (%) mq (Kg/s) Tt(ºC) Tfe(ºC) Tfs(ºC) Tqe(ºC) Tqs (ºC)
35,0 0,0798 49,6 20,9 32,9 49,9 47,0
1
35,0 0,0798 50,5 20,9 34,5 50,6 47,9
45,0 0,182 49,5 20,9 27,8 49,7 46,3
2
45,0 0,182 49,9 20,9 28,1 50,1 46,6
55,0 0,284 49,5 20,9 26,2 50,0 45,8
3
55,0 0,284 49,6 20,9 26,3 50,0 45,9
65,0 0,386 49,4 20,7 25,3 49,7 45,2
4 65 0,386
65,0 0,386 49,6 20,9 25,3 49,9 45,3
75,0 0,488 49,5 20,7 24,7 49,9 44,9
5
75,0 0,488 49,5 20,7 24,7 50,1 45,0
85,0 0,590 49,4 20,7 24,3 49,9 44,7
6
85,0 0,590 49,7 20,7 24,4 50,2 44,6
95,0 0,692 48,6 20,7 23,6 48,8 43,5
7
95,0 0,692 49,7 20,5 23,8 50,4 44,5

Tabela D 24- Valores das propriedades obtidos para um caudal de fluido quente de 0,386 kg/s e temperatura
de fluido quente de 50ºC.

Propriedades
ΔTf (ºC) ΔTq (ºC) ΔTml (ºC) Cp f (J/Kg.ºC) Cp q(J/Kg.ºC) K f (W/m.K) K q (W/m.K) μ f (Pa.s) μ q (Pa.s)
26,9 48,5 21,2 4178,6 4177,2 0,6097 0,6406 0,0007745 0,0003735
27,7 49,3 21,08 4178,4 4177,2 0,6110 0,6415 0,0007564 0,0003613
24,4 48,0 23,6 4179,5 4177,1 0,6054 0,6400 0,0008343 0,0003804
24,5 48,4 23,8 4179,4 4177,2 0,6057 0,6405 0,0008307 0,0003750
23,6 47,9 24,3 4179,8 4177,1 0,6040 0,6399 0,0008537 0,0003820
23,6 48,0 24,3 4179,8 4177,1 0,6041 0,6400 0,0008525 0,0003812
23,0 47,5 24,4 4180,1 4177,1 0,6031 0,6394 0,0008673 0,0003889
23,1 47,6 24,5 4180,0 4177,1 0,6032 0,6395 0,0008648 0,0003866
22,7 47,4 24,7 4180,2 4177,1 0,6026 0,6393 0,0008747 0,0003897
22,7 47,6 24,8 4180,2 4177,1 0,6026 0,6395 0,0008747 0,0003874
22,5 47,3 24,8 4180,3 4177,1 0,6022 0,6392 0,0008797 0,0003913
22,6 47,4 24,8 4180,3 4177,1 0,6023 0,6393 0,0008785 0,0003897
22,2 46,2 24,0 4180,5 4177,0 0,6016 0,6377 0,0008885 0,0004093
22,2 47,5 25,3 4180,5 4177,1 0,6016 0,6394 0,0008885 0,0003889

34
Tabela D 25- Tabela representativa dos resultados obtidos experimentalmente da potência térmica e do
Coeficiente Global de Transferência de Calor para um caudal de fluido quente de 0,386 kg/s e temperatura de fluido
quente de 50ºC.

Cálculos Experimentais
Ensaio q f (W) q q (W) Ui (W/m^2.ºC)
4001,4 4673,5 789,22
1
4534,7 4351,3 739,80
2301,3 5479,2 831,97
2
2401,3 5640,4 849,41
1767,8 6768,5 996,52
3
1801,2 6607,3 972,86
1534,4 7251,8 1063,1
4
1467,7 7413,0 1084,6
1334,3 8057,6 1169,5
5
1334,3 8218,8 1185,7
1200,9 8379,9 1211,6
6
1234,3 9024,5 1302,4
967,45 8540,9 1276,7
7
1100,9 9508,0 1348,3

Tabela D 26- Tabela representativa dos resultados teóricos obtidos para um caudal de fluido quente de 0,080
kg/s e temperatura de fluido quente de 50ºC.

Cálculos Teóricos
Re f Re q Pr f Pr q he (W/m^2.ºC) hi (W/m^2.ºC) 1/he*Ae 1/hi*Ai Δx/k*Aml ΣR (W) Ui (W/m^2.ºC)
7902,71 44282,1 5,3083 2,4356 1118,70 4083,4 0,002824 0,000878 0,004122 869,60
8091,87 45776,2 5,1727 2,3526 1132,72 4151,3 0,002789 0,000863 0,004073 880,13
16713,87 43476,8 5,7597 2,4828 2078,28 4046,3 0,001520 0,000886 0,00283 1268,29
16786,42 44101,0 5,7323 2,4460 2083,06 4075,1 0,001517 0,000880 0,00282 1272,68
25497,60 43301,1 5,9077 2,4933 2931,76 4038,1 0,001078 0,000888 0,002386 1502,60
25534,20 43388,8 5,8984 2,4880 2933,99 4042,2 0,001077 0,000887 0,002384 1503,68
34120,23 42524,6 6,0113 2,5410 3716,80 4001,9 0,000850 0,000896 0,002166 1654,90
0,000420346
34217,87 42780,9 5,9923 2,5251 3722,46 4013,9 0,000849 0,000893 0,002162 1657,94
42773,41 42439,8 6,0684 2,5463 4463,67 3997,9 0,000708 0,000897 0,002025 1770,41
42773,41 42695,2 6,0684 2,5304 4463,67 4009,9 0,000708 0,000894 0,002022 1772,76
51423,66 42270,9 6,1067 2,5570 5180,17 3989,9 0,000610 0,0008984 0,001929 1858,63
51496,90 42439,8 6,0971 2,5463 5184,10 3997,9 0,000609 0,0008966 0,001926 1860,80
59719,77 40404,1 6,1743 2,6811 5854,09 3900,9 0,000540 0,0009189 0,001879 1907,78
59719,77 42524,6 6,1743 2,5410 5854,09 4001,9 0,000540 0,0008957 0,001856 1931,63

35
Anexo E -Desvios do Coeficiente Global de Transferência de Calor
Tabela E 3- Tabela representativa dos desvios obtidos entre o Coeficiente Global de Transferência de calor
empírico e experimentar, para o estudo da influência da temperatura.

mf=0,335 kg/s
Tqe=50ºC Tqe=60ºC
Ensaio Ui t (W/m^2.ºC) Ui e (W/m^2.ºC) Erro Ui t (W/m^2.ºC) Ui e (W/m^2.ºC) Erro
457,84 374,67 18,17 428,64 422,40 1,46
1
410,98 332,28 19,15 438,09 374,44 14,53
794,96 491,17 38,21 867,66 490,67 43,45
2
799,12 480,21 39,91 869,03 523,13 39,80
1192,4 756,21 36,58 1311,5 774,73 40,93
3
1195,4 758,48 36,55 1314,8 825,43 37,22
1463,9 969,09 33,80 1565,5 962,10 38,54
4
1438,9 948,83 34,06 1563,8 976,22 37,57
1615,1 1016,3 37,07 1738,9 1071,4 38,39
5
1612,2 1067,3 33,80 1738,7 1094,2 37,07
1742,5 1114,9 36,01 1881,5 1188,8 36,81
6
1740,5 1086,1 37,60 1875,7 1206,2 35,69
1826,7 1210,1 33,75 1946,7 1182,0 39,28
7
1822,4 1155,6 36,59 1953,8 1261,7 35,42

Tabela E 4-Tabela representativa dos desvios obtidos entre o Coeficiente Global de Transferência de calor
empírico e experimentar, para o estudo da influência do caudal.

Tqe=50ºC
mq=0,0798 kg/s mq=0,386 kg/s
Ensaio Ui t (W/m^2.ºC) Ui e (W/m^2.ºC) Erro Ui t (W/m^2.ºC) Ui e (W/m^2.ºC) Erro
545,19 400,07 26,62 869,60 789,22 9,24
1
543,18 389,13 28,36 880,13 739,80 15,94
679,33 454,20 33,14 1268,3 831,97 34,40
2
681,77 416,73 38,87 1272,7 849,41 33,26
735,48 474,65 35,46 1502,6 996,52 33,68
3
741,60 465,15 37,28 1503,7 972,86 35,30
772,61 487,13 36,95 1654,9 1063,1 35,76
4
774,41 502,26 35,14 1657,9 1084,6 34,58
796,19 525,51 34,00 1770,4 1169,5 33,94
5
797,03 522,27 34,47 1772,8 1185,7 33,12
812,57 553,30 31,91 1858,6 1211,6 34,81
6
814,07 544,49 33,12 1860,8 1302,4 30,01
826,94 566,29 31,52 1907,8 1276,7 33,08
7
827,09 546,91 33,88 1931,6 1348,3 30,20

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