Psicomotricidade 0 A 3 Anos
Psicomotricidade 0 A 3 Anos
Psicomotricidade 0 A 3 Anos
O DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR NA
EDUCAO INFANTIL DE 0 A 3 ANOS
Orientador
Professora Fabiane Muniz
Rio de Janeiro
2010
2
O DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR NA
EDUCAO INFANTIL DE 0 A 3 ANOS
AGRADECIMENTOS
DEDICATRIA
RESUMO
METODOLOGIA
SUMRIO
INTRODUO 08
CAPTULO I - Psicomotricidade 09
CONCLUSO 37
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 38
NDICE 39
FOLHA DE AVALIAO 41
INTRODUO
8
CAPTULO I
9
PSICOMOTRICICADE
CAPTULO II
ESQUEMA CORPORAL
- amadurecimento neurolgico;
- os diferentes estmulos que recebe;
- est ligado a senso percepo ( atravs dela que introjetada a noo
de ter diferentes partes corporais).
O esquema corporal um elemento bsico indispensvel para a
formao da personalidade da criana. a representao relativamente global,
diferenciada que a criana tem de seu prprio corpo.
A criana que se sente bem com seu prprio corpo capaz de situar
seus membros uma em relao aos outros, de fazer uma transposio de suas
descobertas progressivamente, localizar os objetos, as pessoas, os
acontecimentos em relao a si, depois entre eles. O conhecimento de seu
prprio corpo como uma unidade e o reconhecimento de suas diferentes partes
d a possibilidade dela agir
16
-Levantar a barriga
-Pegar e levar objetos a boca
-Rolar pelo bero.
Atravs dessas atividades espontneas a criana vai adquirindo
experincias.
nesta fase que a dominncia lateral se instala e com ela descobre seu
eixo corporal. Passa a ver seu corpo com um ponto de referencia para se
situar e situar os objetos em seu espao e tempo. Este o primeiro passo para
que a criana possa mais tarde chegar estruturao espao-temporal
(Oliveira, 1997)
Corresponde a organizao do esquema corporal devido funo de
interiorizao.
A criana vai descobrindo seu prprio corpo comea a estruturar seu
esquema corporal. Durante o corpo vivido, a experincia emocional do corpo e
do espao, permite a criana sentir seu prprio corpo como objeto total no
mecanismo de relao. O reconhecimento de um objeto pelo lado dos sentidos
vai por sua vez, ser submetido a uma evoluo rpida. nesta fase que se
desenvolve:
A) Funo de interiorizao uma forma de ateno perceptiva
centralizada sobre o prprio corpo, que permite a criana tomar
conscincia de suas caractersticas corporais e verbaliz-las.
B) interiorizao e localizao
C) interiorizao e controle do desenvolvimento temporal do movimento.
CAPTULO III
A criana faa-se entender por gestos nos primeiros anos de sua vida, e at o
momento da linguagem o movimento constitui quase que a expresso global
de suas necessidades (Fonseca, 1998, p.216)
A criana nasce somente com seu equipamento antomo-fisiolgico.
Seus movimentos so desordenados, por que ainda no h intencionalidade,
so apenas movimentos reflexos. A me ou quem cuida da criana tem uma
importncia fundamental no desenvolvimento de sua noo corporal.
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Segundo Mello (1989, p.31) Psicomotricidade uma cincia que tem como
objetivo o estudo do homem. atravs do seu prprio corpo em movimento nas
relaes com seu mundo externo (p.5)
O movimento para a criana pequena significa muito mais do que mexer
partes do corpo ou deslocar-se no espao.
Ao nascer criana vem com uma bagagem de sensaes e
percepes proprioceptivas. Na medida em que h um novo amadurecimento
do sistema nervoso, ela vai podendo organiza as diversas sensaes.
medida que a criana vai crescendo novas habilidades vo surgindo
possibilitando cada vez mais sua independncia e ganhando assim maior
autonomia.
CAPTULO IV
JOGOS, RECREAES
desafogo ou entretenimento para gastar energia das crianas, mas meios que
contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual. Ele afirma:
- O jogo , portanto, sob as suas duas formas essenciais de exerccio sensrio-
motor e de simbolismo, uma assimilao da real atividade prpria,
fornecendo a esta seu alimento necessrio e transformando o real em funo
das necessidades mltiplas do eu. Por isso, os mtodos ativos de educao
das crianas exigem todos que se fornea s crianas um material
conveniente, a fim de que, jogando, elas cheguem a assimilar as realidades
intelectuais que, sem isso, permanecem exteriores inteligncia infantil.
(Piaget 1976, p.160).
"O jogo para a criana um fim em si mesmo, ele deve ser para ns um meio
de educar, de onde seu nome jogo educativo que toma cada vez mais lugar na
linguagem da pedagogia maternal"
(Girard, 1908, p 199).
Plato (427-348) um dos maiores pensadores afirma que os primeiros anos da
criana deveriam ser ocupados com jogos educativos praticados em comum
pelos dois sexos, sob vigilncia e em jardins de crianas e que a educao
propriamente dita deveria iniciar-se aos sete anos.
muito comum ouvirmos dizer que "os jogos no servem para nada e
no tm significao alguma dentro das escolas, a no ser na cadeira de
educao fsica". Tal opinio est muito ligada a pressupostos da pedagogia
tradicional, que exclui o ldico de qualquer atividade sria ou formal.
Sabemos que a criana fica reconhecida pelo fato de ter se esforado e
no apenas ter repetido: mais tarde compreenderemos que tudo o que fizemos
com ela e por ela no trar retorno no exato momento, porm em longo prazo,
compreenderemos que valeu muito a pena ter lutado sem medir esforos e que
o esforo difcil e a tenso vo culminar na alegria de compreender, pois a
criana no apenas um ser de capricho e disperso, mas quer entrar
vivamente no jogo, mesmo se no puder l chegar se no com o auxilio
29
externo. Ela gosta do difcil, das vitrias penosas, ainda quando se deixa
arrastar pelo fcil, pelo divertido, pelo engraado. Podemos acreditar na
seriedade da criana que aspira a grandeza, num anseio que o adulto tem a
certeza de poder manter ainda.
Ao referir-se a interveno do professor na prtica da pedagogia
tradicional, no queremos dizer que deve haver rigidez absoluta, insistncia no
pavor, no medo, no sacrifcio, muito menos no livresco, no gratuito desprovido
de qualquer significao, mas no equilbrio entre o esforo, a busca, a
disciplina como prazer e a satisfao.
Conduzir a criana busca, ao domnio de um conhecimento mais
abstrato misturando habilmente uma parcela de esforo com uma leve dose de
brincadeiras transformaria o trabalho, o aprendizado num jogo, bem sucedido
momento em que a criana mergulha profundamente sem se dar conta disso.
preciso no esquecer que o objetivo da escola transmitir o conhecimento
historicamente acumulado e por isso que fazemos constantemente uso da
reflexo, inteligncia, adaptaes e a capacidade de solucionar problemas,
no medindo para tanto o esforo, prazer, instruo e diverso para uma
educao que ser sinnimo de vida, educao para a vida.
No incio dos anos 70, trazido para o Brasil uma corrente denominada
psicomotrocidade surge como crtica ao dualismo corpo mente predominante
na educao fsica escolar, fundamentadas suas aes nos jogos de
movimento e de exercitao.
O trabalho profissional passa a organizar-se em torno do
desenvolvimento psicomotor de base: coordenao motora, equilbrio,
lateralidade, organizao espao e temporal e esquema corporal, buscando
integrar homem e espao, corpo e alma. O desenvolvimento psicomotor torna-
se pr requisito para aquisio de contedos cognitivos, e a educao do
movimento d lugar a educao pelo movimento.
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a) Dois a dois. Mos dadas de frente um para o outro. Vamos ver quem tem
mais fora? (pedir para no soltar as mos do outro).
34
CONCLUSO
BIBLIOGRAFIA COSULTADA
NDICE
FOLHA DE ROSTO
2
AGRADECIMENTO
3
DEDICATRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMRIO 7
INTRODUO 8
CAPTULO I
PSICOMOTRICIDADE 9
1.1 Origens e definies 10
1.2 Importncia da psicomotricidade na educao infantil 12
CAPTULO II
ESQUEMA CORPORAL 15
2.1 Fases do esquema corporal 16
2.2 Imagem Corporal 19
CAPTULO III
DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR 20
3.1 Etapas 20
CAPTULO IV
JOGOS E RECREAES
AS BRINCADEIRAS NA FORMAO DO EDUCADOR 26
A FUNO PEDAGGICA DO JOGO 29
EDUCAO PELO MOVIMENTO 30
39
CONCLUSO 37
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 38
NDICE 39
FOLHA DE AVALIAO 41
40
FOLHA DE AVALIAO
Data da entrega: