PDDU Caucaia - Lei de Código Obras Posturas

PDDU/ CAUCAIA
LEI DO CDIGO DE OBRAS E POSTURAS
P D D U / C A U C A IA
LEI
DO C D IG O D E
OBRA S E POSTU RAS
1
PDDU/ CAUCAIA
TASSO RIBEIRO JEREISSATI

GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR
FRANCISCO DE QUEIROZ MAIA JNIOR

SECRETRIO DE INFRAESTRUTURA DO ESTADO DO CEAR
DOMINGOS JOS BRASILEIRO PONTES

PREFEITO MUNICIPAL DE CAUCAIA
PEDRO AUGUSTO DE SALES GURJO

SECRETRIO MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO, ORAMENTO E CONTROLE
LCIA DE SALES MACEDO

SECRETRIA DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E CIDADANIA
JOAQUIM BENTO CAVALCANTE FILHO

SECRETRIO DE DESENVOLVIMENTO URBANO E INFRAESTRUTURA
LANA AGUIAR ARAJO

COORDENADORA DO PROJETO DE DESENVOLVIMENTO URBANO E GESTO
DOS RECURSOS HDRICOS DO ESTADO DO CEAR PROURB-CE
SRGIO DE CARVALHO LIMA CORDEIRO

COORDENADOR DO NCLEO DE GESTO DO PROURB/ CAUCAIA
C O N S R C IO :
Prefeitura Municipal de S is m e t
Caucaia
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA - SEINFRA
BANCO INTERNACIONAL PARA RECONSTRUO E DESENVOLVIMENTO - BIRD
2
PDDU/ CAUCAIA
LEI DO CDIGO DE OBRAS E POSTURAS DE

CAUCAIA
3
PDDU/ CAUCAIA
NDICE
4
PDDU/ CAUCAIA
\NDICE
TTULO I 14
CAPTULO I............................................................................................................14
CONSIDERAES GERAIS..................................................................................14
TTULO II 15
DIREITOS E RESPONSABILIDADES....................................................................15
CAPTULO I............................................................................................................15
SEO I..................................................................................................................15
DO MUNICPIO......................................................................................................15
SEO II.................................................................................................................16
DO PROPRIETRIO.............................................................................................16
SEO III................................................................................................................16
DO RESPONSVEL TCNICO.............................................................................16
TTULO III 17
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO......................................................................17
PROJETO - LICENA - ISENO DE PROJETO - OBRAS PARCIAIS..............17
CAPTULO I............................................................................................................17
DA LICENA PARA CONSTRUO E DEMOLIO............................................17
CAPTULO II...........................................................................................................21
DO CERTIFICADO DE MUDANA DE USO..........................................................21
CAPTULO III..........................................................................................................21
DA APROVAO DO PROJETO , DO LICENCIAMENTO DAS CONSTRUES

E DA REGULARIZAO DE OBRA.......................................................................21
CAPTULO IV..........................................................................................................27
DESTINO DO ALVAR E DO PROJETO APROVADO...........................................27
CAPTULO V...........................................................................................................28
DO CANCELAMENTO E REVALIDAO DO PROJETO APROVADO.................28
5
PDDU/ CAUCAIA
CAPTULO VI..........................................................................................................29
DA CONCLUSO DAS OBRAS - HABITE-SE........................................................29
CAPTULO VII.........................................................................................................32
DAS DEMOLIES................................................................................................32
CAPTULO VIII........................................................................................................33
DO TERMO DE ALINHAMENTO E ALTURA DA SOLEIRA....................................33
TTULO V 33
DA CONSERVAO, LIMPEZA DOS LOGRADOUROS E PRECAUES A

SEREM OBSERVADAS DURANTE A EXECUO DAS OBRAS........................33
CAPTULO I............................................................................................................33
DOS ANDAIMES.....................................................................................................34
CAPTULO II...........................................................................................................35
TAPUMES E PROTEES....................................................................................35
CAPTULO III..........................................................................................................36
OBRAS PARALISADAS..........................................................................................36
TTULO VI 36
DAS CONDIES GERAIS RELATIVAS S CONSTRUES...........................36
CAPTULO I............................................................................................................36
MATERIAIS DE CONSTRUO.............................................................................36
CAPTULO II...........................................................................................................37
ELEMENTOS DA CONSTRUO..........................................................................37
SEO I..................................................................................................................37
EXAME E CARACTERSTICA DOS TERRENOS..................................................37
CAPTULO III..........................................................................................................38
DAS PAREDES.......................................................................................................38
CAPTULO IV..........................................................................................................39
DAS ESCADAS E RAMPAS....................................................................................39
SEO I..................................................................................................................40
6
PDDU/ CAUCAIA
ESCADAS.............................................................................................................. 40
SEO II.................................................................................................................41
RAMPAS................................................................................................................ 41
SEO III................................................................................................................42
DA CIRCULAO e CAPACIDADE.......................................................................42
DE ESCADAS E RAMPAS.....................................................................................42
SEO IV................................................................................................................44
DAS ESCADAS E RAMPAS DE PROTEO CONTRA INCNDIO.....................44
SEO V.................................................................................................................48
DAS CONDIES MNIMAS DE ESCADAS E RAMPAS NAS EDIFICAES....48
CAPTULO V...........................................................................................................48
DOS CORREDORES E GALERIAS........................................................................48
CAPTULO VI..........................................................................................................50
DOS VO DE PASSAGENS E DAS PORTAS........................................................50
CAPTULO VII.........................................................................................................51
JIRAUS OU GALERIAS INTERNAS.......................................................................51
CAPTULO VIII........................................................................................................52
CHAMINS............................................................................................................ 52
CAPTULO IX..........................................................................................................52
DAS FACHADAS.....................................................................................................52
CAPTULO X...........................................................................................................53
DAS SACADAS.......................................................................................................53
TTULO VII 53
CAPTULO I............................................................................................................53
DAS CONDIES DOS COMPARTIMENTOS......................................................53
CAPTULO II...........................................................................................................55
DA ILUMINAO E VENTILAO DOS COMPARTIMENTOS.............................55
7
PDDU/ CAUCAIA
TTULO VIII 58
INSTALAES.......................................................................................................58
CAPTULO I............................................................................................................58
INSTALAES TELEFNICAS..............................................................................58
CAPTULO II...........................................................................................................58
INSTALAES DE ELETRICIDADE E GS..........................................................58
CAPTULO III..........................................................................................................58
INSTALAES HIDRULICAS..............................................................................58
CAPTULO IV..........................................................................................................61
INSTALAES PARA O ESCOAMENTO DE GUAS PLUVIAIS E DE

INFILTRAO.........................................................................................................61
CAPTULO V...........................................................................................................62
INSTALAES SANITRIAS PARA OS PORTADORES DE NECESSIDADES

ESPECIAIS..............................................................................................................62
CAPTULO VI..........................................................................................................63
SINALIZAO.........................................................................................................63
CAPTULO VIII........................................................................................................64
INSTALAES DE PRA-RAIOS..........................................................................64
TTULO IX 64
HABITAES COLETIVAS EM GERAL................................................................64
CAPTULO I............................................................................................................64
PRDIOS RESIDENCIAIS MULTIFAMILIARES.....................................................64
TTULO X 67
EDIFICAES NO RESIDENCIAIS....................................................................67
CAPTULO I............................................................................................................67
CONDIES GERAIS............................................................................................67
CAPTULO II...........................................................................................................69
ESCRITRIOS, CONSULTRIOS E CONGNERES...........................................69
8
PDDU/ CAUCAIA
CAPTULO III..........................................................................................................70
LOJAS, GALERIAS COMERCIAIS, CENTROS COMERCIAIS E CONGNERES

.................................................................................................................................70
CAPTULO IV..........................................................................................................70
HOTIS...................................................................................................................70
CAPTULO V...........................................................................................................71
ESCOLAS................................................................................................................71
CAPTULO VI..........................................................................................................74
CRECHES, MATERNAIS E JARDINS DE INFNCIA.............................................74
CAPTULO VII.........................................................................................................74
CINEMAS, TEATROS, AUDITRIOS E ASSEMELHADOS...................................74
CAPTULO VIII........................................................................................................75
TEMPLOS...............................................................................................................75
CAPTULO IX..........................................................................................................76
GINSIOS...............................................................................................................76
CAPTULO X...........................................................................................................77
HOSPITAIS E CONGNERES................................................................................77
CAPTULO XI........................................................................................................78
PAVILHES........................................................................................................... 78
CAPTULO XII.........................................................................................................79
DAS REAS DE ESTACIONAMENTO DE VECULOS E DOS EDIFCIOS DE

GARAGEM..............................................................................................................79
CAPTULO XIII........................................................................................................81
GARAGENS NO COMERCIAIS............................................................................81
CAPTULO XIV.......................................................................................................83
POSTOS DE ABASTECIMENTO DE COMBUSTVEIS E SERVIOS...................83
CAPTULO XV........................................................................................................84
ABASTECIMENTO DE COMBUSTVEIS EM ESTABELECIMENTOS...................84
9
PDDU/ CAUCAIA
COMERCIAIS, INDUSTRIAIS, EMPRESAS DE TRANSPORTE E........................84
ENTIDADES PBLICAS.........................................................................................84
TTULO XI 85
DA POSTURA DO MUNICPIO...............................................................................85
CAPTULO I............................................................................................................85
DA COMPETNCIA................................................................................................85
CAPTULO II...........................................................................................................86
DA HIGIENE E CONSERVAO DAS VIAS PBLICAS E LOGRADOUROS

PBLICOS..............................................................................................................86
SEO I..................................................................................................................88
DOS TERRENOS NO EDIFICADOS...................................................................88
SEO II.................................................................................................................88
DOS PASSEIOS....................................................................................................88
SEO III................................................................................................................90
DAS OBRAS E SERVIOS NOS PASSEIOS, VIAS E LOGRADOUROS

PBLICOS............................................................................................................. 90
SEO IV.............................................................................................................. 92
DAS FEIRAS LIVRES, MERCADO CENTRAL E DOS VENDEDORES

AMBULANTES......................................................................................................92
CAPTULO III..........................................................................................................94
DA HIGIENE DAS HABITAES E SANEAMENTO..............................................94
SEO I..................................................................................................................96
DA HIGIENE e SALUBRIDADE NO ABASTECIMENTO DE GUA DOMICILIAR

............................................................................................................................... 96
SEO II.................................................................................................................98
DA HIGIENE DA ALIMENTAO...........................................................................98
CAPTULO IV........................................................................................................100
DA HIGIENE DOS ESTABELECIMENTOS...........................................................100
10
PDDU/ CAUCAIA
TTULO III 102
DA POLCIA DE COSTUMES, SEGURANA E ORDEM PBLICA...................102
CAPTULO I..........................................................................................................102
DA ORDEM E SOSSEGO PBLICO....................................................................102
CAPTULO II.........................................................................................................103
DOS DIVERTIMENTOS PBLICOS.....................................................................103
CAPTULO III........................................................................................................108
DA UTILIZAO DA VIA PBLICA.......................................................................108
SEO I................................................................................................................108
DA OCUPAO DAS VIAS PBLICAS...............................................................108
SEO II...............................................................................................................109
DO TRNSITO PBLICO....................................................................................109
SEO III...............................................................................................................111
DOS VECULOS DE TRANSPORTES COLETIVO OU DE CARGA....................111
SEO IV..............................................................................................................112
DAS BANCAS DE JORNAIS, REVISTAS E LIVROS...........................................112
SEO V...............................................................................................................113
DOS CORETOS E PALANQUES.........................................................................113
SEO VI..............................................................................................................114
DAS BARRACAS.................................................................................................114
CAPTULO IV........................................................................................................115
DA FABRICAO, COMRCIO, TRANSPORTE E DEPSITO DE

INFLAMVEIS, CARGAS PERIGOSAS E EXPLOSIVOS....................................115
SEO I................................................................................................................117
DO CONTROLE DE ANIMAIS..............................................................................117
SEO II...............................................................................................................120
DAS INDSTRIAS EXTRATIVAS........................................................................120
SEO III..............................................................................................................121
11
PDDU/ CAUCAIA
PEDREIRAS........................................................................................................121
SEO IV..............................................................................................................122
ARGILEIRAS E BARREIRAS..............................................................................122
SEO V...............................................................................................................123
DA LARGURA E DA ARBORIZAO DAS VIAS PBLICAS..............................123
SEO VI..............................................................................................................125
DO PLANTIO DE RVORES EM TERRENOS A SEREM EDIFICADOS.............125
SEO VII.............................................................................................................126
PLANOS DE ARBORIZAO EM PROJETOS DE PARCELAMENTO DO SOLO

............................................................................................................................. 126
SEO VIII............................................................................................................127
DO EMPLACAMENTO DAS VIAS PBLICAS.....................................................127
SEO IX..............................................................................................................128
DA PUBLICIDADE ANNCIOS E CARTAZES.....................................................128
SEO X...............................................................................................................130
CEMITRIOS......................................................................................................130
SEO XI..............................................................................................................130
DAS LICENAS DE LOCALIZAO E FUNCIONAMENTO...............................130
TTULO XIII 134
DO PROCEDIMENTO DE APURAO DE INFRAES E APLICAO DAS

SANES.............................................................................................................134
CAPTULO I..........................................................................................................134
DA FISCALIZAO...............................................................................................134
CAPITULO II.........................................................................................................135
DA NOTIFICAO................................................................................................135
CAPTULO III........................................................................................................135
DO AUTO DE INFRAO.....................................................................................135
CAPTULO IV........................................................................................................139
12
PDDU/ CAUCAIA
DAS INFRAES.................................................................................................139
CAPTULO V.........................................................................................................142
MULTAS.................................................................................................................142
CAPTULO VI........................................................................................................143
EMBARGO............................................................................................................143
CAPTULO VII.......................................................................................................145
INTERDIO........................................................................................................145
CAPTULO VIII......................................................................................................145
DEMOLIO.........................................................................................................145
CAPTULO IX........................................................................................................146
DA ESTABILIDADE DAS EDIFICAES OU DE SEUS ELEMENTOS...............146
TITULO XIV...........................................................................................................146
DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS..........................................................146
ANEXO I................................................................................................................150
ANEXO II...............................................................................................................152
ANEXO III..............................................................................................................154
GLOSSRIO.........................................................................................................154
13
PDDU/ CAUCAIA
C A U C A IA
1 5 D E
T U B
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAUCAIA
LEI N. 1370 de 15 de maio de 2001
Institui o Cdigo de Obras e Posturas
do Municpio de Caucaia
e d outras Providncias.
O PREFEITO MUNICIPAL DE CAUCAIA, no uso se suas atribuies legais.
Fao saber que a Cmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:
TTULO I
CAPTULO I
CONSIDERAES GERAIS
Art. 1 O Cdigo de Obras e Posturas dispe sobre as regras gerais e especficas

a serem obedecidas no projeto, licenciamento, execuo, manuteno e
utilizao das obras e edificaes pblicas ou particulares nos limites do
Municpio de Caucaia, e contm medidas de polcia administrativa de
competncia do municpio em matria de higiene e ordem pblica,
costumes locais, bem como de funcionamento dos estabelecimentos
industriais, comerciais e prestadores de servio, estatuindo as necessrias
relaes entre poder pblico e os cidado, visando:
14
PDDU/ CAUCAIA
I- Disciplinar o exerccio dos direitos individuais e coletivos para o bem estar

geral e a qualidade de vida da populao;
II - Assegurar condies adequadas s atividades bsicas do homem, como

habitao, circulao, recreao e trabalho;
III Melhoria do meio ambiente, garantindo condies mnimas de conforto,

higiene, segurana e bem estar pblicos, nas edificaes ou quaisquer
obras e instalaes, dentro do Municpio.
Art. 2o Esta Lei refere-se a posturas urbanas e exigncias aplicveis a obras em

geral, no Municpio de Caucaia, sem prejuzo dos dispositivos previstos na
Legislao de Parcelamento, Uso e Ocupao do Solo, Lei de Organizao
Territorial, Lei do Sistema de Circulao e Transporte, Lei Ambiental e das
legislaes estaduais e federais pertinentes.
TTULO II
DIREITOS E RESPONSABILIDADES
CAPTULO I
SEO I
DO MUNICPIO
Art. 3 Cabe ao Municpio a aprovao do projeto de arquitetura, observando as

disposies deste Cdigo e seu Regulamento, bem como os padres
urbansticos definidos pela legislao municipal vigente.
Art. 4 O Municpio licenciar e fiscalizar a execuo e a utilizao das

edificaes.
Art. 5o Compete Municpio fiscalizar a manuteno das condies de estabilidade,

segurana e salubridade das obras e edificaes.
Art. 6 O Municpio dever assegurar, atravs do respectivo rgo competente, o

acesso dos muncipes a todas as informaes contidas na legislao
15
PDDU/ CAUCAIA
relativa ao Plano Diretor: Lei de Diretrizes; Lei de Parcelamento, Uso e

Ocupao do Solo; Lei do Sistema Virio; Cdigo de Obras e Posturas; Leis
Ambientais pertinentes ao Municpio.
SEO II
DO PROPRIETRIO
Art. 7 O proprietrio responder pela veracidade dos documentos apresentados

ao Municpio.
Art. 8 O proprietrio do imvel, ou seu sucessor a qualquer ttulo, responsvel

pela manuteno das condies de estabilidade, segurana e salubridade
do imvel, bem como pela observncia das disposies deste Cdigo e das
leis municipais pertinentes.
Art. 9 Ao proprietrio pertence a responsabilidade civil, devendo este responder, a

qualquer tempo, no que couber.
SEO III
DO RESPONSVEL TCNICO
Art 10. O responsvel tcnico pela obra assume perante ao Municpio e Conselho
Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia CREA-, que sero
seguidas todas as condies previstas no projeto de arquitetura aprovado
de acordo com este Cdigo e demais Leis Urbansticas e Ambientais.
Art 11. obrigao do responsvel tcnico a colocao da placa da obra, que

dever conter no mnimo, endereo, finalidade, nmero e data da licena
para construo; nome do proprietrio e identificao do responsvel
tcnico, com a profisso e o nmero do CREA - Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia.
Art 12. O responsvel tcnico, ao afastar-se da obra, dever apresentar

comunicao escrita ao rgo Municipal Competente .
16
PDDU/ CAUCAIA
1 - O proprietrio dever apresentar, no prazo de 7 (sete) dias, novo

responsvel tcnico, o qual dever enviar ao rgo Municipal Competente
comunicao a respeito, sob pena de no se poder prosseguir a execuo
da obra.
2 - Os dois responsveis tcnicos, o que se afasta da responsabilidade pela

obra e o que a assume, podero fazer uma s comunicao que contenha a
assinatura de ambos e do proprietrio.
TTULO III
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
PROJETO - LICENA - ISENO DE PROJETO - OBRAS PARCIAIS
CAPTULO I
DA LICENA PARA CONSTRUO E DEMOLIO
Art 13. Dependero obrigatoriamente de licena para construo, as seguintes

obras:
I- Construo de novas edificaes;
II - Reformas que determinem acrscimo ou decrscimo na rea construda

do imvel, ou que afetem os elementos construtivos e estruturais que
interfiram na segurana, estabilidade e conforto das construes;
III - Implantao de canteiro de obras em imvel distinto daquele onde se

desenvolve a obra;
IV - Implantao e utilizao de stand de vendas de unidades autnomas de

condomnio a ser erigido no prprio imvel;
V- Avano de tapume sobre parte do passeio pblico.
Art 14. Esto isentas de licena para construo as seguintes obras:
17
PDDU/ CAUCAIA
I- Limpeza ou pintura interna e externa de edifcios, que no exija a

instalao de tapumes, andaimes ou telas de proteo;
II - Substituio de telhas, substituio de condutores pluviais, preparo de

entrada de veculos no passeio e construo de caladas no interior do
terreno.
III - Conserto nos passeios dos logradouros pblicos em geral;
IV - Construo de muros divisrios que no necessitem elementos

estruturais de apoio a sua estabilidade;
V- Construo de abrigos provisrios para operrios ou de depsitos de

materiais, no decurso de obras definidas j licenciadas;
VI - Reformas que no determinem acrscimo ou decrscimo na rea

construda do imvel, no contrariando os ndices estabelecidos pela
legislao referente ao uso e ocupao do solo, e que no afetem ao uso
e ocupao do solo, e que no afetem os elementos construtivos e
estruturais que interfiram na segurana, estabilidade e conforto das
construes.
Art 15. estritamente proibido a construo de rampas e degraus nos passeios, o

que dificulta a circulao do pedestre e torna impossvel a locomoo de
pessoas portadoras de necessidades especiais.
Art 16. A licena para construir ser concedida mediante requerimento dirigido ao
rgo Municipal Competente , juntamente com o projeto arquitetnico a ser
aprovado e demais documentos exigidos por esta Lei.
1 - No caso especfico das edificaes de interesse social, com at 42,00 m

(quarenta e dois metros quadrados), construdas sob o regime de mutiro
ou autoconstruo e no pertencentes a nenhum programa habitacional,
dever ser encaminhado ao rgo Municipal Competente um desenho
esquemtico, representativo da construo, contendo as informaes
necessrias para a aprovao.
18
PDDU/ CAUCAIA
2 - As instalaes prediais devero ser aprovadas pelas reparties

competentes estaduais ou municipais, ou pelas concessionrias de servios
pblico, quando for o caso.
Art 17. No ato de aprovao do projeto ser outorgada a licena para construo,
que ter prazo de validade igual a 2 (dois) anos, podendo ser revalidado,
pelo mesmo prazo e por uma nica vez, mediante solicitao do
interessado, desde que a obra tenha sido iniciada.
1 - Decorrido o prazo inicial de validade do alvar, sem que a construo tenha

sido iniciada, considerar-se- automaticamente revogada a licena.
2 - Se o prazo inicial de validade do alvar se encerra durante a construo,

esta s ter prosseguimento, se o profissional responsvel ou o proprietrio
enviar solicitao de prorrogao por escrito, com pelo menos 30 (trinta)
dias de antecedncia em relao ao prazo de vigncia do alvar.
3 - A revalidao da licena mencionada no caput deste artigo s ser

concedida caso os trabalhos de fundao estejam concludos.
4 - O Municpio poder conceder prazos superiores ao estabelecido no caput

deste artigo, considerando as caractersticas da obra a executar, desde que
seja comprovada sua necessidade atravs de cronogramas devidamente
avaliados pelo rgo Municipal Competente.
Art 18. Em caso de paralisao da obra, o rgo municipal competente que

autorizou a execuo, dever ser informado pelo responsvel tcnico.
1 - Para o caso descrito no caput deste artigo, mantm-se o prazo inicial de

validade da licena para construo.
2 - A revalidao da licena para construo poder ser concedida, desde que

a obra seja reiniciada pelo menos 30 (trinta) dias antes do trmino do prazo
de vigncia e estejam concludos os trabalhos de fundao.
19
PDDU/ CAUCAIA
3 - A obra paralisada, cujo prazo de licena para construo tenha expirado

sem que esta tenha sido reiniciada, depender de nova aprovao de
projeto.
Art 19. vedada qualquer alterao no projeto de arquitetura aps sua aprovao
sem o prvio consentimento do municpio, especialmente dos elementos
geomtricos essenciais da construo, sob pena de cancelamento de sua
licena e embargo da obra.
Pargrafo nico - A execuo de modificaes em projetos de arquitetura

aprovados com licena ainda em vigor, que envolva partes da construo ou
acrscimo de rea ou altura construda, somente poder ser iniciada aps a
sua aprovao.
Art 20. Os documentos previstos em Lei devero ser mantidos na obra durante sua
construo, e permitir fcil acesso fiscalizao dos rgos municipais
competentes.
Art 21. O projeto arquitetnico de indstrias, lojas comerciais com mais de 200m
(duzentos metros quadrados), de residncias multifamiliares, de templos
religiosos ou de edificaes de grande aglomerao (casas de show) e todo
e qualquer estabelecimento que possua produtos de fcil combusto,
dever obrigatoriamente ser encaminhado ao Corpo de Bombeiros para
parecer e aprovao.
Pargrafo nico - O laudo de exigncias expedido pelo Corpo de Bombeiros, para

os casos citados no caput deste artigo, um documento indispensvel para
a concesso de licena de construo e o certificado de aprovao para
expedio do habite-se.
Art 22. Nenhuma demolio de edificao poder ser efetuada sem comunicao
prvia ao rgo Municipal Competente, que expedir a licena para
demolio, aps vistoria.
1 - Quando se tratar de demolio de edificao com mais de 8,00m (oito

metros) de altura, dever o proprietrio apresentar profissional legalmente
20
PDDU/ CAUCAIA
habilitado, responsvel pela execuo dos servios, que assinar o

requerimento juntamente com o proprietrio.
2 - A licena para demolio ser expedida juntamente com a licena para

construo, quando for o caso.
CAPTULO II
DO CERTIFICADO DE MUDANA DE USO
Art 23. Ser objeto de pedido de certificado de mudana de uso qualquer alterao
quanto utilizao de uma edificao que no implique alterao fsica do
imvel, desde que verificada sua conformidade com a legislao referente
ao Uso e Ocupao do Solo.
Art 24. Devero ser anexados solicitao de certificado de mudana de uso os

seguintes documentos:
I- Requerimento solicitando aprovao da mudana de uso, com o

respectivo endereo e nome do proprietrio;
II - Certido de matrcula no registro de imveis.
Pargrafo nico - O proprietrio dever anexar no prazo mximo de 15 (quinze)

dias, todo e qualquer documento que o responsvel municipal julgue
necessrio para a expedio do certificado de mudana de uso.
CAPTULO III
DA APROVAO DO PROJETO , DO LICENCIAMENTO DAS

CONSTRUES E DA REGULARIZAO DE OBRA.
Art 25. O processo de aprovao de projeto arquitetnico e/ou do licenciamento da

construo ou de regularizao de obra, ser instrudo das seguintes
peas:
I- requerimento solicitando aprovao de projeto e/ou licenciamento ou de

regularizao de obra;
21
PDDU/ CAUCAIA
II - certido da matrcula do registro de imveis;
III - Anotao de Responsabilidade Tcnica do projeto para o caso de

aprovao e de execuo para o caso de licenciamento da obra, ou de
regularizao se for o caso;
IV - planta de situao e localizao;
V- planta baixa dos diversos pavimentos;
VI - fachadas;
VII - corte longitudinal e transversal;
VIII - memorial Descritivo para aprovao e licenciamento e Laudo Tcnico

para o caso de Regularizao de Obras;
IX - projeto de instalao hidro-sanitrio e sistema de tratamento sanitrio

indicado.
X- cronograma fsico-financeiro da obra.
1 - Os documentos e desenhos relacionados nos itens IV, V, VI, VII, VIII, IX

sero assinados pelo responsvel tcnico e pelo proprietrio da obra;
2 - Na apresentao de documentos onde o requerente no figure como

proprietrio, dever ser apresentado contrato ou autorizao do proprietrio.
3 - A planta de situao e localizao deve caracterizar a posio do lote

relativamente ao quarteiro indicando-se a distncia da esquina mais
prxima, dimenses do lote e orientao magntica, posio de meio fio
(quando existente), entradas de veculos a serem feitas, posio de postes
no trecho fronteiro a testada do lote, bem como, deve registrar a posio da
edificao relativamente s linhas de divisas do lote e as outras construes
nele existentes.
4 - Quando a edificao no for atendida por rede de esgoto, dever ser

assinalado na Planta de Situao e Localizao o local onde ser
22
PDDU/ CAUCAIA
construda a fossa sptica e o poo do sumidouro ou qualquer outro sistema

de tratamento dos dejetos marcando as dimenses e afastamentos das
divisas.
5 - As plantas baixas devem indicar o destino de cada pavimento, dimenses

dos vos, dimenses dos compartimentos e superfcie de cada
compartimento. Tratando-se de edifcios que apresentem andar tipo, bastar
a apresentao de uma s planta do pavimento tipo alm das demais
plantas baixas.
6 - Os cortes longitudinal e transversal sero apresentados em nmero

suficiente a um perfeito entendimento do projeto. Sero convenientemente
cotados, com andares numerados, registrando ainda o perfil do terreno.
Quando tais cortes resultarem muito extensos em virtude de pavimentos
repetidos, podero ser simplificados, omitindo-se na forma convencional, a
representao dos pavimentos iguais desde que seja cotada a altura total
da edificao.
7 - Os desenhos obedecero as seguintes escalas:
I- 1:50, 1:75, ou 1:100, para as plantas baixas;
II - 1:50, 1:75 ou 1:100 para os cortes;
III - 1:200 ou 1:500 para as plantas de situao e localizao;
IV - 1:50, 1:75 ou 1:100 para o projeto de instalaes.
8 - A escala no dispensar a indicao de cotas, que prevalecero no caso de

divergncia sobre as medidas tomadas nos desenhos.
9 - Tratando-se de edifcios de acentuada superfcie horizontal, resultando

impraticveis as escalas indicadas, ficar a critrio do profissional a escolha
de outras, desde que se tenha fcil legibilidade.
10 - As cpias do projeto, independente do tipo de graficao ou reproduo,

devero ser completamente legveis.
23
PDDU/ CAUCAIA
11 - O processo que der origem aprovao do projeto servir ao licenciamento,

aos pedidos de renovao, de alvar e habite-se.
12 - Quando requerido o licenciamento da construo, o pedido dever estar

instrudo com cpia da matrcula da obra no INSS.
13 - Caso o rgo Municipal responsvel pela aprovao de projetos ou o

Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano (CMDU) julgue necessrio
outras informaes ou julgue as plantas ilegveis; o responsvel tcnico e/ou
o proprietrio devero providenciar, no prazo de 30 (trinta) dias, as
informaes e/ou desenhos solicitados.
14 - O cronograma financeiro da obra dever ser aprovado por ocasio do incio

da construo, tenso validade de 6 (seis) meses, devendo ser
reapresentado aps este prazo.
Art 26. Nas obras de reforma, reconstruo ou acrscimo, os projetos sero

apresentados, com indicaes precisas e as convenes sero as
seguintes: amarelo para as partes a demolir; trao grosso para as partes
novas ou a renovar e trao fino para o existente.
Pargrafo nico - Podero ser usadas outras formas de indicao, desde que sejam
de fcil legibilidade e devidamente explicadas na legenda, podendo o rgo
Municipal Competente rejeitar s formas de indicao, caso julgue ilegveis
ou confusas.
Art 27. O pedido de aprovao de projeto dever ser instrudo com a apresentao
de, no mnimo, trs jogos de cpias do projeto.
Art 28. Quando se tratar de construes destinadas s indstrias,

estabelecimentos de manipulaes de produtos qumicos, radiativos,
gneros alimentcios, frigorficos e matadouros, bem como
estabelecimentos hospitalares e congneres, dever ser ouvida a
Secretaria Municipal de Agricultura e/ou a Secretaria Municipal de Sade, o
rgo municipal competente e dever ter a licena de aprovao do
24
PDDU/ CAUCAIA
Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano (CMDU) conforme for o

caso, antes da aprovao do projeto.
Art 29. As obras de qualquer natureza a serem efetuadas no patrimnio municipal

ou junto ele, devero ser executadas aps o pronunciamento do rgo
Municipal Competente.
Art 30. As obras de construo e reconstruo de muros para sustentao ou

proteo de terras bem como obras de canalizao, revestimento e
sustentao de margens, pontes, pontilhes, bueiros, ficam sujeitas a
apresentao de projetos e a respectiva aprovao pelo rgo Municipal
Competente.
Art 31. Para a aprovao dos projetos em geral, os rgos Competentes do

Municpio faro um exame detalhado dos elementos do projeto e local da
edificao, se for o caso, a fim de verificar se os mesmos esto
enquadrados dentro das normas do presente Cdigo.
1 - Em caso de erro ou insuficincia de elementos, o requerente ser notificado

dentro do prazo de dez dias contados da data de entrada do projeto no
rgo Municipal Competente a fim de satisfazer as exigncias formuladas
ou dar esclarecimentos necessrios.
2 - As exigncias a que se refere o pargrafo anterior devero ser sempre que

possvel feitas de uma s vez a cada rgo em que se encontrar o projeto.
Art 32. Sero permitidas, nos projetos, correes que podero ser feitas pelo
profissional responsvel, que as rubricar juntamente com a autoridade que
tiver permitido a correo.
Art 33. O prazo para aprovao de projeto pela municipalidade se proceder da

seguinte forma:
I- Trinta (30) dias para anlise por parte do rgo Municipal Competente;
II - Caso o projeto esteja dentro da legalidade, dar-se- a aprovao, caso

seja necessrio alteraes o proprietrio ou responsvel tcnico ser
25
PDDU/ CAUCAIA
notificado a apresentar as alteraes que forem necessrias em um

prazo de quinze dias;
III - Aps a reviso do projeto, a Prefeitura ter um prazo de trinta dias para
aprovar ou no o projeto, podendo solicitar novas alteraes.
Art 34. Nos casos em que a solicitao de aprovao do projeto for acompanhada
de outras solicitaes, bem como nos casos previstos nos art. 21, 28 e 29,
os prazos referido no artigo anterior sero de:
I- Quarenta e cinco (45) dias para anlise por parte do rgo Municipal
Competente;
II - Vinte dias (20) para reviso por parte do proprietrio ou responsvel

tcnico;
III - Quarenta e cinco (45) dias para nova analise por parte do rgo
Municipal Competente.
Art 35. No caso de demora injustificada ou de exigncias descabidas, a parte

interessada poder dirigir-se por escrito ao rgo Municipal Competente,
que mandar proceder as necessrias diligncias e aplicar ao funcionrio
ou funcionrios faltosos as penalidades previstas em lei, se for o caso.
Pargrafo nico - Aps o recebimento do requerimento citado no caput deste artigo

o rgo Municipal Competente ter um prazo de 15 (quinze) dias para
analise do projeto.
Art 36. Solicitado o comparecimento da parte interessada para providncias

necessrias ao andamento de sua solicitao, e se no atendida a
solicitao em at noventa dias, partir da data de comunicao, o
processo ser arquivado.
Art 37. Uma vez aprovado o projeto, o rgo Municipal Competente far a
entrega parte interessada de duas cpias do mesmo, mediante o
pagamento das taxas correspondentes, ficando uma cpia arquivada no
processo.
26
PDDU/ CAUCAIA
Pargrafo nico - Anualmente, o Municpio fixar as taxas que sero cobradas pela
aprovao do projeto e licenciamento da obra.
Art 38. Se dentro do prazo fixado no Alvar de Licena a construo no for

concluda, dever ser requerida prorrogao do prazo e pagas as taxas de
licena correspondentes sua prorrogao.
Art 39. Ser possvel a regularizao de parte ou de toda a edificao que tenha
sido construda sem a licena do Poder Pblico, desde que esta atenda s
disposies do Plano Diretor do Municpio e toda sua Legislao
Urbanstica, Edilcia e Ambiental.
CAPTULO IV
DESTINO DO ALVAR E DO PROJETO APROVADO
Art 40. Para comprovar o licenciamento da obra e para os efeitos de fiscalizao, a

cpia do alvar dever estar disponvel no local da obra, juntamente com
cpia do projeto aprovado, devendo ser acessvel fiscalizao a qualquer
momento, dentro do horrio de trabalho.
Art 41. As obras devero ser executadas de acordo com o projeto aprovado nos
seus elementos geomtricos essenciais, quais sejam:
I- a altura da edificao;
II - o p direito;
III - a espessura das paredes mestras, as sees das vigas, pilares e

colunas;
IV - a rea dos pavimentos e compartimentos;
V- as dimenses das reas e passagens;
VI - a posio das paredes externas;
VII - a rea e a forma da cobertura;
27
PDDU/ CAUCAIA
VIII - a posio e as dimenses dos vos externos;
IX - as dimenses das salincias e balanos;
X- as linhas e detalhes da fachada;
XI - as circulaes verticais de uso comum.
1 - As alteraes que tiverem de ser feitas nos elementos geomtricos

essenciais, ressalvado o disposto no 2 deste artigo, podero ser iniciadas
independente de despacho da respectiva licena, desde que tenha sido
apresentado ao rgo Municipal Competente, atravs de requerimento,
acompanhado dos desenhos com a condio de que essas alteraes no
importem em infrao s disposies deste Cdigo.
2 - As alteraes posteriores concluso da obra, que no importem em

modificao de qualquer dos elementos geomtricos essenciais, no
dependero de licena desde que observem as determinaes deste
Cdigo.
CAPTULO V
DO CANCELAMENTO E REVALIDAO DO PROJETO APROVADO
Art 42. A aprovao de um projeto ter validade por um ano, findo o qual no tendo
sido requerido o licenciamento da construo nem executadas as
fundaes, o processo ser arquivado.
1 - Poder ser solicitada a revalidao do projeto aprovado pela parte

interessada nos termos do presente Cdigo, sujeitando-se s
determinaes legais vigentes.
2 - O Municpio fixar as taxas a serem cobradas pela revalidao dos projetos.
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PDDU/ CAUCAIA
CAPTULO VI
DA CONCLUSO DAS OBRAS - HABITE-SE
Art 43. Para requerer o Habite-se, dever ser juntado ao processo inicial o pedido
de vistoria acompanhado de uma via dos seguintes documentos:
I- Cpia de certido negativa de dbito da obra junto ao INSS.
II - Apresentao do projeto eltrico;
III - Apresentao do projeto telefnico, quando for o caso;
IV - Apresentao do projeto hidrulico;
V- Apresentao do projeto sanitrio e laudo de vistoria do sistema de

tratamento de efluentes se for o caso;
VI - Apresentao do projeto de preveno contra incndio conforme

determinao de lei especfica;
1 - Os projetos referidos no "caput" deste artigo devero estar aprovados pela

concessionria ou rgo competente, e podero ser substitudos por
certificados de aprovao ou vistoria se for o caso.
2 - Os projetos referidos no "caput" deste artigo, sero devolvidos ao

requerente quando da entrega da Carta de Habite-se.
Art 44. Dever ser requerida vistoria ao Municpio, para o fornecimento da carta de
Habite-se.
Pargrafo nico - O requerimento de vistoria ser assinado pelo proprietrio e pelo

profissional responsvel.
Art 45. Para a concesso da carta de Habite-se, a obra dever apresentar

condies de habitabilidade.
1 - considerada em condies de habitabilidade a edificao que:
29
PDDU/ CAUCAIA
I- garantir segurana a seus usurios e populao indiretamente afetada;
II - possuir todas as instalaes previstas em projeto funcionando a contento;
III - for capaz de garantir a seus usurios padres mnimos de conforto

trmico, luminoso, acstico e de qualidade do ar, conforme projeto
aprovado;
IV - no estiver em desacordo com as disposies deste Cdigo;
V- atender s exigncias do Corpo de Bombeiros relativas s medidas de

segurana contra incndio e pnico;
VI - tiver garantida a soluo de esgotamento sanitrio prevista em projeto

aprovado.
2 - Quando se tratar de edificaes de interesse social, com at 42,00m

(quarenta e dois metros quadrados), construdas sob o regime de mutiro
ou autoconstruo e no pertencentes a nenhum programa habitacional,
ser considerada em condies de habitabilidade a edificao que:
I- garantir segurana a seus usurios e populao indiretamente a ela

afetada;
II - no estiver em desacordo com a legislao especfica para a rea de

Interesse social a qual pertence a referida edificao;
III - atender s exigncias do Corpo de Bombeiros relativas s medidas de

segurana contra incndio e pnico.
Art 46. Requerido o Habite-se ao rgo Municipal Competente proceder a

vistoria e caso as obras estejam de acordo com o projeto aprovado, ser
fornecida ao proprietrio a carta de Habite-se no prazo mximo de quinze
dias a contar da sua data de entrada do requerimento.
Art 47. Aps 30 (trinta) dias da concluso das obras no for requerida a vistoria o
proprietrio ser multado de acordo com as disposies deste Cdigo e
intimado a requer-la no prazo mximo de quinze dias.
30
PDDU/ CAUCAIA
Pargrafo nico - Findo este prazo, se no tiver sido cumprida a intimao, o

proprietrio ser multado em dobro e o Municpio mandar proceder na
vistoria independente do requerimento.
Art 48. Nenhuma edificao poder ser ocupada, sem que seja procedida a vistoria
pela rgo Municipal Competente e expedida a carta de Habite-se.
Pargrafo nico - A infrao do presente artigo importar na aplicao de multa ao

proprietrio, de acordo com as disposies deste Cdigo.
Art 49. Se, por ocasio da vistoria, for constatado que a edificao foi construda,
aumentada, reconstruda ou reformada em desacordo com o projeto
aprovado, o proprietrio ser multado, de acordo com as disposies deste
Cdigo e intimado a regularizar as obras caso as alteraes possam ser
executadas ou a fazer a demolio ou modificaes necessrias para repor
a obra de acordo com o projeto.
Pargrafo nico - Caso a vistoria no for efetuada no prazo fixado por este Cdigo,
o proprietrio poder ocupar a edificao, sem que isto o exima do
cumprimento do "caput" deste artigo, se a edificao, no estiver de acordo
com o projeto aprovado, ficando, inclusive, sob sua total responsabilidade
quaisquer prejuzos ou acidentes que vierem a ocorrer em razo de
irregularidades cometidas na obra.
Art 50. Ser concedido Habite-se parcial a juzo do rgo Municipal Competente,
nos seguintes casos:
I- quando se tratar de prdio composto de parte comercial e parte

residencial e puder cada uma ser utilizada independente da outra;
II - quando se tratar de mais de um prdio construdo no mesmo lote;
III - quando se tratar de prdio de apartamentos ou escritrios, e as unidades

possam ser ocupadas independentemente;
31
PDDU/ CAUCAIA
IV - programas de reassentamentos com carter emergencial, desenvolvidos

e executados pelo Poder Pblico ou pelas comunidades beneficiadas, em
regime de mutiro.
1 - O habite-se parcial no substitui o habite-se que deve ser concedido ao

final da obra.
2 - Para a concesso do habite-se parcial, fica a Prefeitura Municipal e o

proprietrio sujeitos aos prazos e condies estabelecidos neste Capitulo.
Pargrafo nico - Nas obras construdas parcialmente em desacordo com o projeto

aprovado, ser fornecido o respectivo Habite-se, para as unidades
autnomas, em situao regular, salvo se a construo em desacordo
comprometer as reas de uso comum.
CAPTULO VII
DAS DEMOLIES
Art 51. A demolio de qualquer edificao, excetuando apenas os muros de

fechamento at trs metros de altura, s poder ser executada mediante
licena expedida pelo rgo Municipal Competente.
1 - O requerimento de licena para a demolio, dever ser assinado pelo

proprietrio do imvel.
2 - Em qualquer demolio, o profissional responsvel ou o proprietrio,

conforme o caso, por em prtica todas as medidas necessrias e possveis
para garantir a segurana dos operrios, do pblico, das benfeitorias
lindeiras e dos logradouros.
3 - O rgo Municipal Competente poder, sempre que julgar conveniente,

estabelecer horrio dentro do qual uma demolio deva ou possa ser feita.
4 - No pedido de licena para a demolio, dever constar o prazo de durao

dos trabalhos, o qual poder ser prorrogado, atendendo solicitao
justificada do interessado e a juzo do rgo Municipal Competente.
32
PDDU/ CAUCAIA
5 - Os trabalhos de demolio devero ser precedidos da construo de

tapumes.
CAPTULO VIII
DO TERMO DE ALINHAMENTO E ALTURA DA SOLEIRA
Art 52. Nenhuma edificao a ser construda no alinhamento e nas vias sujeitas a
recuo virio, poder ser iniciada sem que o Municpio fornea termo de
alinhamento e altura da soleira.
1 - O alinhamento e a altura da soleira sero determinados de acordo com os

projetos oficialmente aprovados para o logradouro respectivo por meio de
referncias existentes no local ou marcados diretamente no terreno, quando
necessrio, pelo rgo Municipal Competente.
2 - O requerimento do alinhamento e altura da soleira ser despachado dentro

do prazo mximo de quinze dias contar da data do protocolo.
TTULO V
DA CONSERVAO, LIMPEZA DOS LOGRADOUROS E
PRECAUES A SEREM OBSERVADAS DURANTE A EXECUO
DAS OBRAS
CAPTULO I
Art 53. Durante a execuo das obras o proprietrio dever por em prtica todas
as medidas possveis para garantir a segurana dos operrios, do pblico e
das propriedades vizinhas e providenciar para que o leito do logradouro, no
trecho compreendido pela mesma obra, seja mantido em estado de
permanente limpeza e conservao.
33
PDDU/ CAUCAIA
DOS ANDAIMES
Art 54. Os andaimes devero satisfazer as seguintes condies:
I- apresentar perfeitas condies de segurana e observar distncias

mnimas em relao rede de energia eltrica de acordo com as Normas
Brasileiras, devendo, quando necessrio, ser consultada a
concessionria de energia eltrica para eventual desligamento ou
isolamento temporrio da rede;
II - ocupar no mximo a largura do passeio menos 0,50m (cinqenta

centmetros), quando com menos de 4,00m (quatro metros) de altura em
relao a este.
III - observar a passagem livre de 2,50m (dois metros e meio) de altura;
IV - ser dotado de proteo em todas as faces livres para impedir a queda de

materiais;
V- ser executado de forma tal a no prejudicar a arborizao ou iluminao

pblica.
Art 55. A estrutura de sustentao de andaimes, quando formarem galerias, devem

ser colocadas prumo e afastados no mnimo 0,50m (cinqenta
centmetros) do meio fio.
Art 56. Os andaimes armados de cavalete ou escadas:
I. devero somente ser utilizados para servios at a altura de 5,00m (cinco

metros),
II. no podero impedir, por meio de travessas que o limitem, o trnsito de

pessoas sob as peas que os constituem.
34
PDDU/ CAUCAIA
CAPTULO II
TAPUMES E PROTEES
Art 57. Nenhuma construo ou demolio poder ser feita no alinhamento da via
pblica ou dos lotes lindeiros sem que haja em todo o seu permetro, bem
como em toda a sua altura, um tapume ou proteo provisria
acompanhando o andamento da construo ou da demolio.
1 - Nas fachadas voltadas para a via pblica, os tapumes ocuparo, no

mximo, a metade da largura do passeio, cujas condies de trafegabilidade
devero ser permanentemente mantidas.
2 - Quando a obra atingir o segundo pavimento, o tapume no pavimento trreo

dever ser recuado para alinhamento do lote construindo-se uma cobertura,
em forma de galeria, com p direito de 2,50m (dois metros e meio).
3 - Na parte externa dos tapumes no ser permitida a ocupao de qualquer

parte da via pblica, devendo o responsvel pela execuo da obra manter
o espao do passeio livre e em perfeitas condies de trnsito para os
pedestres.
Art 58. Havendo riscos comprovados segurana, o rgo Municipal Competente

poder autorizar a ocupao total do passeio, sob responsabilidade do
proprietrio e do responsvel tcnico.
Pargrafo nico - Na ocorrncia do fato previsto neste artigo, exigir-se-

construo de passarelas com um metro de largura livre, coberta, com
guarda-corpo de 90cm (noventa centmetros) de altura.
Art 59. O responsvel pela construo e o proprietrio do imvel ficam obrigados,

sob pena de multa, a conservar o passeio entre o meio-fio e o tapume,
sempre em bom estado, sendo vedado o depsito de materiais ou
execuo de servio no mesmo.
Pargrafo nico - O depsito de materiais de construo no passeio s ser

permitido para carga e descarga.
35
PDDU/ CAUCAIA
Art 60. Aps o trmino das obras, os tapumes devero ser retirados no prazo
mximo de quinze (15) dias.
Pargrafo nico - Findo esse prazo, se a providncia no for tomada o rgo

Municipal Competente o far, correndo as despesas por conta do
proprietrio, se for o caso, sem prejuzo da multa correspondente.
Art 61. As galerias e passarelas devero ter, noite, iluminao de perigo em

funcionamento nas extremidades, a fim de advertir o pblico que utiliza o
passeio.
CAPTULO III
OBRAS PARALISADAS
Art 62. No caso de se verificar a paralisao de uma construo, por mais de

sessenta dias, a construo dever:
I- ter todos os vos, poos e buracos de fundaes fechados, de maneira

conveniente e segura;
II - ter seus andaimes removidos e tapumes recuados, quando construdos

sobre passeio.
TTULO VI
DAS CONDIES GERAIS RELATIVAS S CONSTRUES
CAPTULO I
MATERIAIS DE CONSTRUO
Art 63. Os materiais de construo devero satisfazer as normas de qualidade e

segurana compatveis com seu destino na obra.
I- Os materiais devem satisfazer o que dispem as Normas e

Especificaes Brasileiras.
36
PDDU/ CAUCAIA
II - Em se tratando de novos materiais para os quais no tenham sido

estabelecidas normas, os ndices qualificativos sero fixados mediante o
estudo e orientao de entidade oficialmente reconhecida.
Art 64. O rgo Municipal Competente reserva-se o direito de impedir o emprego

de qualquer material que julgar imprprio e, em conseqncia exigir seu
exame s expensas do proprietrio.
CAPTULO II
ELEMENTOS DA CONSTRUO
SEO I
EXAME E CARACTERSTICA DOS TERRENOS
Art 65. Sem preparo conveniente, no ser permitido construir edificao alguma
em terreno que aparente as seguintes condies:
I- terrenos alagadios e sujeitos inundaes, antes de tomadas as

providncias para assegurar o escoamento das guas;
II - terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo sade.
III - reas de preservao ecolgica fixadas em lei ou naquelas onde a

poluio impea condies sanitrias suportveis, at a sua correo.
IV - a menos de 50m (cinqenta metros) de cada lado das margens das

guas correntes e dormentes e das faixas de domnio pblico das
rodovias, ferrovias e dutos.
Art 66. As fundaes das novas construes devero ser executadas de tal forma
que:
I- no prejudiquem os imveis lindeiros;
II - fiquem completamente independente das vizinhas j existentes e

integralmente situadas dentro dos limites de lote.
37
PDDU/ CAUCAIA
CAPTULO III
DAS PAREDES
Art 67. As paredes externas, bem como todas as que separem unidades
autnomas de uma edificao, ainda que no componham sua estrutura,
devero obrigatoriamente observar, no mnimo, as normas tcnicas oficiais
relativas resistncia ao fogo, isolamento trmico, isolamento e
condicionamento acstico, resistncia e impermeabilidade, correspondente
a uma parede de alvenaria de tijolos comuns, revestida com argamassa,
com espessura acabada de 0,15m (quinze centmetros).
Pargrafo nico - Dever ser impermeabilizada a parede que estiver lateralmente

em contato direto com o solo, bem como as partes da parede que ficarem
enterradas.
Art 68. Os andares acima do solo, tais como terraos, balces, compartimentos
para garagens e outros que no forem vedados por paredes externas,
devero dispor de guarda-corpo de proteo contra quedas, de acordo com
os seguintes requisitos:
I- tero altura de 0,90m (noventa centmetros), no mnimo, a contar do nvel

do pavimento;
II - se o guarda-corpo for vazado, os vos tero, pelo menos, uma das

dimenses igual ou inferior a 0,12m (doze centmetros);
III - sero de material rgido e capaz de resistir ao empuxo horizontal de 80

kg/m (oitenta quilos por metro) aplicado no seu ponto mais desfavorvel.
Art 69. Quando tiverem funo "corta-fogo" devero ser projetados e executados
de acordo com as normas brasileiras de regulamentao (NBR-503 e NBR
5627) ou outras normas que a substituam.
38
PDDU/ CAUCAIA
CAPTULO IV
DAS ESCADAS E RAMPAS
Art 70. A construo de escadas e rampas de uso comum ou coletivo dever

atender aos seguintes aspectos:
I- serem construdas em material resistente ao fogo quando servirem a

mais de dois pavimentos;
II - ter os pisos e patamares com tratamento antiderrapante;
III - ser, quando o desnvel a vencer for superior a 1,20m (um metro e vinte
centmetros) dotadas de guarda-corpos com altura mnima de 0,90m
(noventa centmetros), os quais quando constitudos por balaustrada,
tero espaamentos horizontais ou verticais entre seus elementos de
forma a oferecer adequada proteo, devendo estes guarda-corpos ter
altura mnima de 1,05m (um metro e cinco centmetros) quando em
patamares ou passagens
IV - ser dotadas, em ambos os lados, de corrimos situados entre 0,90m

(noventa centmetros) e 0,95m (noventa e cinco centmetros) acima do
nvel do piso, afastado 0,04m (quatro centmetros) a 0,05m (cinco
centmetros) das paredes ou guarda-corpos, devendo prolongar-se
horizontalmente, no mnimo 0,30m (trinta centmetros) nas duas
extremidades dos lanos da escada.
V- ter passagem com altura mnima no inferior a 2,10m (dois metros e dez
centmetros);
VI- ter largura mnima de 1,20m (um metro e vinte centmetros)
VII- ter largura mnima de 1,50m (um metro e cinqenta centmetros) para:
hospitais, clnicas e similares;

escolas;
locais de reunies esportivas, recreativas, sociais ou culturais
39
PDDU/ CAUCAIA
Art 71. As escadas ou rampas de uso privativo podero ter largura mnima de
0,80m (oitenta centmetros)
Art 72. Os patamares devero ter comprimento, no mnimo, igual largura da

escada ou rampa, e o patamar de acesso ao pavimento dever estar no
mesmo nvel do piso da circulao.
Art 73. Sempre que possvel, as escadas e rampas devero contar com vos para
renovao de ar e iluminao natural na proporo descrita nesta Lei, para
locais de ocupao temporria.
Art 74. As escadas e rampas no podero ser dotadas de lixeira ou qualquer outro
tipo de equipamento, bem como de tubulaes que possibilitem a expanso
de fogo e fumaa.
SEO I
ESCADAS
Art 75. Os degraus das escadas devem obedecer aos seguintes requisitos:
I- ter altura "h" compreendida entre 15 (quinze) e 19cm (dezenove

centmetros) ;
II - ter profundidade "p" (piso) mnima de 28cm (vinte e oito centmetros) e

mxima de 32cm (trinta e dois centmetros);
III - quando o lano da escada for em leque, a parte mais estreita destes
degraus no ter menos de 15cm (quinze centmetros);
IV - ter, no mesmo lano, larguras e alturas iguais, e em lanos sucessivos de

uma mesma escada, diferenas entre as alturas dos degraus de no
mximo 0,5cm.
Art 76. O lano mximo, entre dois patamares consecutivos, no ultrapassar 16

(dezesseis) alturas de degrau.
40
PDDU/ CAUCAIA
Art 77. A existncia de elevador em uma edificao no dispensa a construo de

escada.
Art 78. A existncia de escada rolante no dispensa nem substitui qualquer escada
ou elevador exigido pela legislao.
Art 79. As edificaes que por caractersticas de ocupao, rea e altura requeiram
sada de emergncia, devero atender as disposies de norma brasileira
de regulamentao (NBR 9077).
SEO II
RAMPAS
Art 80. Devero ser usadas rampas de acesso ao pavimento em que se caracterize
o acesso principal da edificao, obrigatoriamente, nos seguintes casos:
I- Em todas as edificaes pblicas, comerciais e de servios;
II - Em todas as edificaes multifamiliares.
Pargrafo nico - Os terrenos com acentuado desnvel, podero ser dispensados da

construo de rampa, a critrio do municpio, desde que comprovada a
impossibilidade de execuo de rampa.
Art 81. A declividade mxima das rampas de acesso ser de no mximo 10% (dez
por cento).
Art 82. O piso das rampas e patamares dever ser antiderrapante, ou provido de
faixas antiderrapantes, com salincias inferiores a 1mm.
Art 83. As rampas devero ser contnuas entre patamares e nveis, sem
interrupo por degraus.
41
PDDU/ CAUCAIA
SEO III
DA CIRCULAO E CAPACIDADE
DE ESCADAS E RAMPAS
Art 84. As exigncias de circulao e segurana das edificaes tm como um de

seus critrios a lotao da edificao, cujo dimensionamento tem
correspondncia com a rea de construo.
Art 85. Para o clculo da lotao das edificaes, com o fim de proporcionar sada
e escoamento adequados, divide-se a rea bruta do andar por pessoa.,
conforme os parmetros indicados:
I. Apartamentos ....................................................
rea bruta do pavimento
2 m2
n de unidades do pavimento
II. Escritrios ..........................................................9,00m
III. Lojas...................................................................3,00m
IV. Depsitos ...........................................................10,00m
V. Pequenas oficinas ..............................................9,00m
VI. Comrcio ............................................................9,00m
VII. Servios...............................................................10,00m
VIII. Hotis, pensionatos e similares ..........................15,00m
IX. Hospitais, clnicas e similares................................15,00m
X. Escolas...................................................................15,00m
XI. Locais de reunio ...................................................9,00m
XII. Terminais rodovirios ............................................ 3,00m
XIII. Oficinas e indstrias...............................................10,00m
42
PDDU/ CAUCAIA
XIV. Entrepostos ............................................................15,00m
XV. Consultrios, clnicas e hospitais de animais .........15,00m
Art 86. Excluem-se das exigncias de clculo de escoamento as:
I- Residncias unifamiliares;
II - Edificaes com at 750 m (setecentos e cinqenta metros quadrados) e

dois pavimentos exceo de escolas, locais de reunio com mais de
100 pessoas e estabelecimentos industriais.
Art 87. Para o clculo do nmero de pessoas tomar-se- a lotao do andar que
apresente maior populao mais a metade da lotao do andar que lhe
contguo, no sentido inverso da sada.
Art 88. A largura da escada de uso coletivo ou a soma das larguras, no caso de
mais de uma, dever ser suficiente para proporcionar o escoamento do
nmero de pessoas que dela dependem no sentido da sada, conforme
fixado a seguir:
I- A edificao dever ser dotada de escadas com tantas unidades de sada

quantas resultarem do clculo dos artigos desta Lei.
II - Considera-se que uma unidade de sada tenha 0,60m de largura e permita

o escoamento de 45 pessoas;
III - A largura mxima permitida para uma escada de 3,00m. Se a largura

calculada para efeito de escoamento ultrapassar 3,00m dever haver mais
uma escada.
IV - A capacidade dos elevadores, escadas rolantes ou outros dispositivos de

circulao no poder ser levada em conta para efeito do clculo de
escoamento da populao.
Art 89. As escada de uso comum ou coletivo s podero ter lances retos. Os
patamares intermedirios sero obrigatrios sempre que houver mudana
43
PDDU/ CAUCAIA
de direo e o comprimento do patamar no ser inferior largura adotada

para a escada.
Art 90. Sero permitidas escadas em curva, desde que a curvatura interna tenha
raio mnimo de 2,00m, a externa raio mnimo de 6,00m e os degraus
profundidade mnima de 0,28m, medida distncia de 1,00m da linha de
curvatura externa.
Art 91. Sero permitidas escadas em caracol, ou em leque para acesso a cavas,
subterrneos, atelier, gabinetes, devendo ter o raio mximo de 1,50m.
SEO IV
DAS ESCADAS E RAMPAS DE PROTEO CONTRA INCNDIO
Art 92. As escadas e rampas de proteo contra incndio classificam-se em

enclausuradas e externas e sero obrigatrias em todas as edificaes com
mais de 15,00m (quinze metros) de altura, ou que tenham mais de quatro
pavimentos.
Art 93. A escada ou rampa enclausurada aquela prova de fumaa que dever
servir a todos os pavimentos e atender aos seguintes requisitos:
I- Ser construda de material incombustvel e ter o piso revestido de

material antiderrapante;
II - Quando se elevar a mais de 1,00m (um metro) sobre o nvel de piso,

dever ser dotada de corrimo contnuo, sem interrupo nos patamares;
III - A seqncia de degraus entre diferentes nveis ser preferencialmente

reta, devendo existir patamares intermedirios quando houver mudana
de direo ou quando exceder a 16 (dezesseis) degraus;
IV - Ser disposta de forma a assegurar passagem com altura livre igual ou

superior a 2,10m (dois metros e dez centmetros);
V- Ser envolvida por paredes de 0,25m (vinte e cinco centmetros) de

alvenaria ou 0,15m (quinze centmetros) de concreto, ou outro material
44
PDDU/ CAUCAIA
comprovadamente resistente ao fogo durante um perodo de quatro

horas;
VI - Ter lanos retos, no se permitindo degraus e patamares em legue;
VII - No admitir nas caixas de escadas quaisquer bocas coletoras de lixo,

caixas de incndio, porta de compartimento ou de elevadores, chaves
eltricas e outras instalaes estranhas sua finalidade, exceto os
pontos de iluminao;
VIII - Apresentar visibilidade do andar e indicao clara de sada;
IX - Dispor de circuitos de iluminao de emergncia alimentados por bateria.
X- Apresentar comunicao com rea de uso comum do pavimento,

somente atravs de antecmara e porta corta-fogo leve, com largura
mnima de 0,90m (noventa centmetros), abrindo no sentido do
movimento da sada;
XI - A antecmara ter pelo menos uma de suas dimenses, 50% superior

largura da escada, com o mnimo de 1,80m.
XII - A antecmara ter piso no mesmo nvel do compartimento de chegada

de cada pavimento.
Art 94. Os requisitos mnimos para iluminao e ventilao natural das escadas
enclausuradas devero atender s seguintes disposies:
I- A abertura para ventilao permanente por duto ou por janela abrindo

diretamente para o exterior da edificao dever estar situada junto ao
teto e ter rea efetiva mnima de 0,70m (setenta centmetros quadrados);
II - Os dutos de ventilao devero atender aos seguintes requisitos:
a) Ter suas paredes resistentes ao fogo por no mnimo duas horas;
b) Ter as dimenses mnimas de 1,00m x 1,00m (um metro por um metro);
45
PDDU/ CAUCAIA
c) Elevar-se no mnimo 1,00m (um metro) acima de qualquer cobertura,

podendo ser protegidos contra intempries, na sua parte superior;
d) Ter, pelo menos, em duas faces acima da coberta, venezianas de

ventilao com rea mnima de 1,00m (um metro quadrado) cada;
e) No ser utilizado para localizao de equipamentos ou canalizaes;
VIII- A iluminao natural das caixas de escada enclausurada dever atender s

seguintes exigncias:
a) Quando a parede fizer limite com a antecmara, sua rea mxima ser
de 1,00m (um metro quadrado);
b) Quando a parede fizer limite com o exterior, sua rea mxima ser de
0,50m. (cinqenta centmetros quadrados).
Art 95. A escada ou rampa externa de proteo contra incndio aquela localizada
na face externa da edificao, contando com no mnimo duas de suas
empenas livres no faceando as paredes da edificao que dever atender
aos seguintes requisitos:
I- ser construda de material incombustvel e ter o piso revestido de material

antiderrapante;
II - quando se elevar a mais de 1,00m (um metro) sobre o nvel de piso,

dever ser dotada de corrimo contnuo, sem interrupo nos patamares;
III - a seqncia de degraus entre diferentes nveis ser preferencialmente

reta, devendo existir patamares intermedirios quando houver mudana
de direo ou quando exceder a 16 (dezesseis) degraus, no caso de
escadas;
IV - ser disposta de forma a assegurar passagem com altura livre igual ou

superior a 2,10m (dois metros e dez centmetros);
V- possuir paredes faceando a edificao com largura de 0,25m (vinte e

cinco centmetros) de alvenaria ou 0,15m (quinze centmetros) de
46
PDDU/ CAUCAIA
concreto, ou outro material comprovadamente resistente ao fogo durante

um perodo de quatro horas;
VI - apresentar comunicao com reas de uso comum da pavimento,

somente atravs de porta corta-fogo leve, com largura mnima de 0,90m
(noventa centmetros), abrindo no sentido do movimento da sada e no
mesmo nvel do piso da circulao;
VII - ter lanos e patamares retos, no se permitindo o uso de leque;
VIII - no admitir nas caixas de escadas quaisquer bocas coletoras de lixo,

caixas de incndio, porta de compartimento ou de elevadores, chaves
eltricas e outras instalaes estranhas sua finalidade, exceto os
pontos de iluminao;
IX - apresentar visibilidade do andar e indicao clara de sada;
X- dispor de circuitos de iluminao alimentados por bateria;
XI - estar implantada em local que evite a propagao das chamas e fumaa

em seu prisma;
XII - no estar projetada sobre os afastamentos mnimos permitidos pela Lei

de parcelamento, Uso e Ocupao do Solo.
Art 96. No caso de emprego de rampas, em substituio s escadas da edificao,

aplica-se s rampas as normas relativas a dimensionamento, classificao
e localizao, resistncia e proteo fixadas para as escadas.
SEO V
DAS CONDIES MNIMAS DE ESCADAS E RAMPAS NAS EDIFICAES
Art 97. As edificaes com rea total de construo acima de 750,00 ( setecentos
e cinqenta metros quadrados) ou destinadas escolas, indstrias, oficinas
ou reunio com mais de 100 (cem) pessoas devero dispor, pelo menos de:
47
PDDU/ CAUCAIA
I- Duas sadas independentes situadas em diferentes faces da edificao

ou distanciadas entre si de 10,00m (dez metros) no mnimo;
II - Nenhum ponto da edificao poder distar mais do que 30,00 (trinta

metros) de uma escada ou 40,00 (quarenta metros) diretamente de uma
sada.
Art 98. As edificaes com mais de seis pavimentos e que necessitem de at trs
unidades de sada devero dispor de ao menos uma escada de segurana.
Art 99. As edificaes com mais de seis pavimentos e que necessitem de mais de
trs unidades de sada devero dispor de ao menos duas escadas de
segurana.
Art 100. As sadas sero sempre para logradouros ou para rea externa adjacente
edificao e ao nvel do solo.
Art 101. As edificaes que devem ser obrigatoriamente dotadas de escadas de

segurana, devero somar a largura correspondente, no mnimo a 50%
( cinqenta porcento) da dimenso total exigida para escoamento da
populao.
CAPTULO V
DOS CORREDORES E GALERIAS
Art 102. Os trios, passagens ou corredores, bem como as respectivas portas que
corresponderem s sadas das escadas ou rampas, no podero Ter
dimenses inferiores s exigidas para as escadas ou rampas.
Art 103. Os corredores sero dimensionados de acordo com a seguinte

classificao de uso:
I- privativo;
II - comum;
III - coletivo.
48
PDDU/ CAUCAIA
Art 104. De acordo com a classificao do artigo anterior as larguras mnimas

permitidas para corredores sero:
I- 0,80m (oitenta centmetros) para uso privativo;
II - 1,20m (um metro e vinte centmetros) para uso comum e coletivo.
III - 1,50m (um metro e cinqenta centmetros) para :
a) hospitais, clnicas e similares;

b) escolas;
c) locais de reunies esportivas, recreativas, sociais ou culturais
Art 105. As passagens ou corredores, bem como portas utilizadas na circulao de

uso comum ou coletivo, devero ter largura suficiente para o escoamento
da lotao dos compartimentos ou setores para os quais do acesso. A
largura livre, medida do ponto de menor dimenso, dever corresponder,
pelo menos, a 0,01 m por pessoa da lotao destes compartimentos.
Art 106. Os corredores devero ter ventilao para trecho mximo de 15,00m
(quinze metros) de extenso, podendo ser por meio de chamin, poo de
ventilao ou duto horizontal.
Art 107. O p direito mnimo para os corredores internos ou de uso comum ser de
dois metros e vinte centmetros (2,20m).
Art 108. Os corredores ou galerias destinados ao escoamento de pblico devero

atender s seguintes disposies:
I- Possuir uma largura constante at o alinhamento do logradouro, igual

soma das larguras das portas que para eles se abrirem;
II - As circulaes, em um mesmo nvel, dos locais de reunio at 500,00m

(quinhentos metros quadrados), tero largura mnima de 2,50m (dois
metros e cinqenta centmetros);
49
PDDU/ CAUCAIA
III - Ultrapassada a rea de 500,00m (quinhentos metros quadrados) haver

um acrscimo de 0,05m (cinco centmetros) na largura da circulao, por
metro quadrado excedente.
CAPTULO VI
DOS VO DE PASSAGENS E DAS PORTAS
Art 109. Os vos de passagens e portas de uso privado, exceo dos banheiros e
lavabos, devero ter vo livre mnimo de 0,70m (setenta centmetros).
Pargrafo nico - Em qualquer outro caso nenhuma porta poder ter largura inferior
a 0,60m (sessenta centmetros).
Art 110. As portas tero, no mnimo, altura de 2,10m (dois metros e dez).
Art 111. As portas de acesso das edificaes destinadas a abrigar atividades de

comrcio devero ser dimensionadas em funo da soma das reas teis
comerciais, na proporo de 1,00m (um metro) de largura para cada
600,00m (seiscentos metros quadrados) de rea til, sempre respeitando
o mnimo de 1,50m (um metro e cinqenta centmetros) de largura.

indstria devero, alm das disposies da Consolidao das Leis do
Trabalho, ser dimensionadas em funo da atividade desenvolvida, sempre
respeitando o mnimo de 1,50m (um metro e cinqenta centmetros).
Art 113. As portas de acesso das edificaes destinadas a locais de reunio

devero atender s seguintes disposies:
I- As sadas dos locais de reunio devem se comunicar, de preferncia,

diretamente com a via pblica;
II - As folhas das portas de sada dos locais de reunio no podero abrir

diretamente sobre o passeio do logradouro pblico;
III - Para o pblico haver sempre, no mnimo, uma porta de entrada e outra
de sada do recinto, situadas de modo a no haver sobreposio de fluxo,
50
PDDU/ CAUCAIA
com largura mnima de 2,00m (dois metros), sendo que a soma das
larguras de todas as portas equivaler a uma largura total
correspondente a 1,00m (um metro) para cada 100 (cem) pessoas.
IV - As portas de sada de recintos com lotao superior a 200 pessoas

devero ter ferragens antipnico.
CAPTULO VII
JIRAUS OU GALERIAS INTERNAS
Art 114. A construo de mezaninos e jiraus permitida desde que no sejam

prejudicadas as condies de ventilao, iluminao e segurana, tanto dos
compartimentos onde estas construes forem executadas, como do
espao assim criado.
Art 115. Os jiraus ou mezaninos devero atender as seguintes condies:
I- permitir passagem livre com altura mnima de 2,20m (dois metros e vinte
centmetros) nos dois pavimentos;
II - no cobrir rea superior a 1/3 (um tero)da rea do compartimento em

que forem instalados, salvo no caso de constiturem passadios de
largura no superior a 0,80m (oitenta centmetros);
III - ter guarda-corpo com altura mnima de 1,05m (um metro cinco
centmetros).
Art 116. Ser permitido o fechamento do mezanino com painis de vidro, mantendo
os vos de ventilao.
Art 117. Os entrepisos que constiturem passadios ou jiraus em edificaes

destinadas reunio de pblico devero ser resistentes ao fogo.
51
PDDU/ CAUCAIA
CAPTULO VIII
CHAMINS
Art 118. As chamins de qualquer espcie, nas edificaes em geral, sero

executadas de maneira que o fumo, fuligem, odores ou resduos que
possam expelir no incomodem os vizinhos ou prejudiquem o meio
ambiente, devendo ser equipadas de forma a evitar tais inconvenientes.
Pargrafo nico - A qualquer momento, o Municpio poder determinar a

modificao das chamins existentes, ou o emprego de dispositivos
fumvoros, a fim de ser cumprido o que dispe o presente artigo.
CAPTULO IX
DAS FACHADAS
Art 119. As fachadas e demais paredes externas das edificaes, inclusive as das
divisas do lote e seus anexos, devero ser convenientemente conservadas.
Pargrafo nico - Para cumprimento do presente artigo, o rgo Municipal

Competente poder exigir a execuo das obras que se fizerem
necessrias.
Art 120. As edificaes construdas no alinhamento, com janelas providas de folhas

ou caixilhos de projetar, devero guardar altura mnima, de 2,20m (vinte
centmetros) em relao ao nvel do passeio.
Art 121. As fachadas das edificaes histricas ou de valor cultural e arquitetnico

para a cidade no podero ser destrudas ou descaracterizadas.
CAPTULO X
DAS SACADAS
Art 122. As sacadas devero ter peitoril com altura mnima de 1,00m (um metro) e
espaamento entre seus elementos horizontais e verticais inferiores a
0,15m (quinze centmetros), de forma a oferecer adequada proteo.
52
PDDU/ CAUCAIA
Pargrafo nico. Quando as sacadas se localizarem em frente a rede de energia

eltrica, o proprietrio da obra dever providenciar o isolamento da referida
rede, a fim de oferecer proteo e segurana.
TTULO VII
CAPTULO I
DAS CONDIES DOS COMPARTIMENTOS
Art 123. Os compartimentos das edificaes, conforme o uso a que se destinam,

so classificados em compartimentos de permanncia prolongada e de
permanncia transitria.
Art 124. Os compartimentos de permanncia prolongada devero ter p-direito

mnimo de 2,60m (dois metros e sessenta centmetros) e os de
permanncia transitria p-direito mnimo de 2,40m (dois metros e quarenta
centmetros).
1 - Admite-se para cozinhas e banheiros p-direito mnimo de 2,40m (dois

metros e quarenta centmetros);
2 - No caso de varandas com tetos inclinados, o ponto mais baixo dever ter
altura mnima de 2,20m (dois metros e vinte centmetros).
Art 125. Os compartimentos de permanncia prolongada, exceto cozinhas, devero

ter rea til mnima que permita a inscrio de um crculo de 2,00m (dois
metros) de dimetro na sua rea de piso.
Art 126. Os compartimentos de permanncia transitria devero ter largura mnima

de 0,80m (oitenta centmetros).
Art 127. As edificaes destinadas indstria e ao comrcio em geral, devero ter

p-direito mnimo de:
I- 3,20m (trs metros e vinte centmetros), quando a rea do compartimento

for superior a 25,00m (vinte e cinco metros quadrados) e no exceder a
75,00m (setenta e cinco metros quadrados);
53
PDDU/ CAUCAIA
II - 4,00m (quatro metros), quando a rea do compartimento exceder a

75,00m (setenta e cinco metros quadrados).
Art 128. Os corredores e galerias comerciais devero ter p-direito mnimo de 4,00m
(quatro metros).
Art 129. As edificaes destinadas a abrigar atividades de prestao de servios

automotivos devero observar as seguintes exigncias:
I- a limpeza, lavagem e lubrificao de veculos devem ser feitas em boxes

isolados, de modo a impedir que a sujeira e as guas servidas sejam
levadas para o logradouro pblico ou neste se acumulem;
II - as edificaes de que trata este artigo devero dispor de espao para

recolhimento ou espera de veculos dentro dos limites do lote.
Art 130. As lotaes mximas dos sales destinados a locais de reunio sero
determinadas admitindo-se, nas reas destinadas a pessoas sentadas, uma
pessoa para cada 0,70m (setenta centmetros) e, nas reas destinadas a
pessoas em p, uma para cada 0,40m (quarenta centmetros), no sendo
computadas as reas de circulao e acessos.
Art 131. O clculo da capacidade das arquibancadas, gerais e outros setores de

estdios, dever considerar, para cada metro quadrado, duas pessoas
sentadas ou trs em p, no se computando as reas de circulao e
acesso.
Art 132. Os pores e os compartimentos situados no subsolo, podem ser utilizados

desde que sejam dotados de instalao conveniente ou ventilao natural
indireta que lhes assegure a renovao do ar.
Art 133. Os compartimentos situados no sto, que tenham p direito mdio de dois
metros e vinte centmetros (2,20m) podero ser destinados permanncia
prolongada diurna e noturna desde que sejam obedecidos os requisitos
mnimos de ventilao e iluminao.
54
PDDU/ CAUCAIA
CAPTULO II
DA ILUMINAO E VENTILAO DOS COMPARTIMENTOS
Art 134. Devero ser explorados o uso de iluminao natural e a renovao natural
de ar, sem comprometer o conforto trmico das edificaes.
Art 135. Deve ser assegurado nvel de iluminao e qualidade acstica suficientes,
nos compartimentos.
Art 136. Sempre que possvel, a renovao de ar dever ser garantida atravs do
efeito chamin ou atravs da adoo da ventilao cruzada nos
compartimentos, a fim de se evitar zonas mortas de ar confinado.
Art 137. Nos compartimentos de permanncia transitria, admitir-se- ventilao

indireta ou solues mecnicas para ventilao, desde que tais sistemas se
mantenham desligados quando o compartimento no estiver sendo
utilizado.
Art 138. Os compartimentos destinados a abrigar atividades especiais merecero

estudos especficos em funo dos volumes diferenciados e do
metabolismo do corpo humano relativo realizao de tais atividades.
Art 139. Todos os compartimentos de permanncia prolongada devero dispor de

vos para iluminao e ventilao abrindo para o exterior da construo ou
serem iluminados e ventilados atravs de varanda, terraos e alpendres.
Art 140. Os vos teis para iluminao e ventilao devero observar as seguintes
propores mnimas para os casos de ventilao cruzadas:
I- 1/6 (um sexto) da rea do piso para os compartimentos de permanncia

prolongada;
II - 1/8 (um oitavo) da rea do piso para os compartimentos de permanncia

transitria;
III - 1/20 (um vinte avos) da rea do piso nas garagens coletivas.
55
PDDU/ CAUCAIA
1 - No caso de vedao dos vos para iluminao e ventilao com esquadrias

basculantes, devero ser observadas as seguintes propores mnimas
para os casos de ventilao cruzada:
I- 1/2 (um meio) da rea do piso para os compartimentos de permanncia

prolongada;
II - 2/5 (dois quintos) da rea do piso para os compartimentos de

permanncia transitria;
III - 1/6 (um sexto) da rea do piso nas garagens coletivas.
Art 141. As reas de ventilao dos compartimentos devero ser de, no mnimo,
50% (cinqenta porcento) da rea de iluminao exigida.
Art 142. A profundidade mxima admitida como iluminada naturalmente para os

compartimentos de permanncia prolongada das edificaes residenciais
corresponde a 3 (trs) vezes o seu p direito, sendo a profundidade
contada a comear da abertura iluminante.
Art 143. A ventilao indireta dos compartimentos de permanncia transitria

poder ser obtida por abertura prxima ao teto do compartimento, se
comunicando atravs de compartimento contguo com ptios ou
logradouros, desde que:
I- a abertura para o exterior tenha rea mnima de abertura com 0,40m

(quarenta centmetros quadrados) e a menor dimenso no seja inferior a
0,20 m ( vinte centmetros);
II - a comunicao atravs de compartimento contguo tenha seo

transversal mnima de 0,40m (quarenta centmetros quadrados), com
dimenso livre no inferior 0,20 m (vinte centmetros) e distncia
mxima at o exterior de 4,00m (quatro metros).
Art 144. A ventilao indireta dos compartimentos de permanncia transitria poder

ser obtida por chamin de tiragem, desde que:
56
PDDU/ CAUCAIA
I- A abertura da chamin ultrapasse, pelo menos 1 (um) metros o ponto

mais alto da cobertura onde est situada;
II - A seo transversal da chamin seja capaz de conter um crculo de 0,60

m de dimetro em que a rea mnima de abertura corresponda a 0,04 m
por metro de altura;
III - A abertura da chamin tenha dimenses no inferiores metade da

exigida para a sua seo transversal;
IV - A abertura da chamin seja direta com espao exterior ou espaos

abertos.
V- A rea das aberturas destinadas ventilao em qualquer compartimento

de permanncia prolongada no poder ser inferior a 0,80m (oitenta
centmetros quadrados).
Art 145. No poder haver aberturas para iluminao e ventilao em paredes

levantadas sobre a divisa do terreno ou a menos de 1,50m (um metro e
cinqenta centmetros) das mesmas, salvo no caso de testada de lote.
Art 146. A vedao dos vos de iluminao e ventilao dos compartimentos de

permanncia prolongada dever prever a proteo solar externa e a
ventilao necessria renovao de ar.
Art 147. Quando a ventilao dos compartimentos de permanncia transitria se

fizer por processo mecnico, os dutos devero ser dimensionados
conforme especificaes do equipamento a ser instalado.
57
PDDU/ CAUCAIA
TTULO VIII
INSTALAES
CAPTULO I
INSTALAES TELEFNICAS
Art 148. As edificaes devero ser providas de tubulao para rede telefnica, de
acordo com as normas vigentes da empresa prestadora do servio
telefnico, quando os lotes forem servidos de rede telefnica.
Pargrafo nico - Excetua-se do disposto no caput deste artigo, as residncias

unifamiliares cuja implantao da tubulao e rede telefnica ser de livre
opo do proprietrio.
CAPTULO II
INSTALAES DE ELETRICIDADE E GS
Art 149. As edificaes devero ter suas instalaes eltricas executadas de acordo
com as prescries das Normas Brasileiras e do Regulamento de
Instalaes Consumidoras da empresa distribuidora de energia eltrica.
Art 150. As instalaes de gs nas edificaes devero ser executadas de acordo

com as Normas Brasileiras de Regulamentao.
CAPTULO III
INSTALAES HIDRULICAS
Art 151. Todas as instalaes hidrossanitrias, eltricas e de gs devero obedecer

s orientaes dos rgos responsveis pela prestao dos rgos
responsveis pela prestao do servio.
Art 152. As instalaes hidrossanitrias devero obedecer aos seguintes

dispositivos especficos:
58
PDDU/ CAUCAIA
I- Toda edificao dever dispor de instalaes sanitrias que atendam ao

nmero de usurios e funo que se destinam;
II - obrigatrio a ligao da rede domiciliar rede geral de gua quando

esta existir nas vias pblica onde se situa a edificao;
III - Todas as edificaes localizadas nas reas onde houver sistema de

esgotamento sanitrio com rede coletora e sem tratamento final, devero
ter seus esgotos conduzidos a sistemas individuais ou coletivos, para
somente depois serem conduzidos rede de esgotamento sanitrio
existente;
IV - Todas as edificaes localizadas nas reas onde houver sistema de

esgotamento sanitrio com rede coletora e com tratamento final, devero
ter seus esgotos conduzidos diretamente rede de esgotamento sanitrio
existente;
V- proibida a construo de fossas em logradouros pblicos, exceto

quando se trata de projetos especiais de saneamento, desenvolvidos
pelo Municpio, em reas especiais de urbanizao, conforme legislao
especfica;
VI - Toda edificao dever dispor de reservatrio elevado da gua potvel

com tampa e bia, em local de fcil acesso que permita visita;
VII - Em sanitrios de edificaes de uso no privado, devero ser instalados

vasos sanitrios e lavatrios adequados aos portadores de deficincia em
proporo satisfatria ao nmero de usurios da edificao;
VIII - Em sanitrios de edificaes de uso no privado e com previso de uso

por crianas, devero ser instalados vasos sanitrios e lavatrios
adequados e essa clientela em proporo satisfatria ao nmero de
usurios da edificao.
IX - As fossas spticas devero respeitar a distncia mnima de 20m (vinte

metros) de qualquer poo ou recurso hdrico de gua potvel, sendo para
59
PDDU/ CAUCAIA
tanto instaladas no recuo frontal dos lotes facilitando a ligao ao sistema

de esgotamento sanitrio, quando houver.
Art 153. As edificaes devero ter instalaes hidro-sanitrias executadas de

acordo com as prescries das Normas Brasileiras, da legislao municipal
especfica e das normas da empresa prestadora do servio de
abastecimento.
Art 154. Os prdios abastecveis pela rede pblica de distribuio de gua devero
ser dotados de instalao sanitria tendo no mnimo, para cada economia
residencial distinta, a seguinte aparelhagem: um vaso sanitrio e um
lavatrio e pontos de espera para: um chuveiro, uma pia de cozinha, um
tanque para lavagem de roupa.
Pargrafo nico - Para os demais tipos de economia, a aparelhagem mnima ser

de uma pia, um vaso sanitrio e um ponto para chuveiro.
Art 155. Nas edificaes servidas por rede de esgoto cloacal, sero
obrigatoriamente ligados os aparelhos sanitrios a mesma.
Art 156. A fossa sptica e os poos absorventes devero ser colocados, em rea de
uso comum e de fcil acesso, vedando-se o aproveitamento para tal fim, do
passeio ou leito da via pblica.
Pargrafo nico - No caso de utilizao de fossa sptica e filtro anaerbio, o rgo

Municipal Competente dever ser comunicado antes do fechamento
definitivo dos mesmos para proceder a fiscalizao do sistema de
tratamento, como um todo, sendo expedido laudo de vistoria especfico.
CAPTULO IV
INSTALAES PARA O ESCOAMENTO DE GUAS PLUVIAIS E DE

INFILTRAO
Art 157. Os lotes, ao terem suas condies naturais alteradas, devero ser
convenientemente preparados para dar escoamento das guas pluviais
com medidas de controle da eroso.
60
PDDU/ CAUCAIA
1 - Em nenhum caso ser permitido que o escoamento de guas pluviais,

recolhidas ou provenientes de telhados, terraos, marquises, sacadas e
outras superfcies de captao de guas pluviais , seja feita sobre o passeio
pblico, devendo haver canalizao subterrnea ligando o lote sarjeta ou
rede pluvial.
2 - Igualmente no ser permitido que as guas pluviais provenientes das

superfcies de captao referidas no "caput" deste artigo sejam lanadas
sobre os lotes e construes lindeiras.
3 - Excetua-se da proibio do pargrafo anterior, o escoamento das guas

pluviais dos lotes em declive que estejam impossibilitados de atingir
naturalmente a sarjeta ou rede pblica podendo assim passar nos lotes
lindeiros sem depender da autorizao dos proprietrios destes, desde que
canalizadas.
4 - Estes proprietrios, entretanto, devero ser previamente informados da

passagem da canalizao ou drenagem, definindo, em comum acordo, a
localizao mais adequada para as mesmas.
5 - As guas de lavagem de pisos e as provenientes da coleta do condensador

do aparelhos de ar condicionado devero ser convenientemente
canalizadas de forma a no prejudicar os transeuntes.
6 - expressamente proibida a ligao das canalizaes de esgotamento de

guas pluviais no sistema de esgoto cloacal, seja ele isolado ou rede
pblica.
CAPTULO V
INSTALAES SANITRIAS PARA OS PORTADORES DE

NECESSIDADES ESPECIAIS
Art 158. As edificaes de uso e visitao pblica que tenham sanitrios coletivos
devero atender s seguintes exigncias:
61
PDDU/ CAUCAIA
I- Em cada conjunto de sanitrios deve haver pelo menos uma pea

adequada ao uso da pessoa deficiente. Os boxes individuais para as
bacias sanitrias devem ter, no mnimo 1,40m (um metro e quarenta
centmetros) de largura por 1,60m (um metro e sessenta centmetros) de
comprimento.
II - No box para chuveiro admite-se desnvel mximo 1,5cm (um centmetro e

meio), as portas dos boxes devem deixar um vo livre para entrada de
0,80m (oitenta centmetros) e devem abrir para fora, levando tranquetas
que possam ser acionadas tambm pelo lado externo, em caso de
emergncia.
III - As bacias sanitrias devem ser colocadas a uma distncia de 0,46m

(quarenta e seis centmetros) do eixo da bacia parede lateral do boxe.
IV - Os assentos das bacias devem estar a 0,46m (quarenta e seis

centmetros) de altura do piso.
V- Os boxes devem ter barras de apoio com comprimento mnimo de 0,65m

(sessenta e cinco centmetros) e dimetro de 0,03m (trs centmetros)
firmemente afixadas nas paredes laterais, dispostas segundo inclinao
de 45 em relao altura da bacia; tambm na parede do fundo deve
ser colocada barra; estas devem guardar distncia das paredes de 0,04m
(quatro centmetros); a barra da parede do fundo deve ser afixada no eixo
da bacia, a 0,30m (trinta centmetros) acima do assento.
CAPTULO VI
SINALIZAO
Art 159. Deve existir sinalizao nas entradas principais das edificaes de acesso
pblico, identificando que o local acessvel para pessoas portadoras de
necessidades especiais, bem como nos seguintes locais:
I- Circulaes internas (corredores, passagens, rampas e escadas);
62
PDDU/ CAUCAIA
a) corredores e passagens; - quando houver um caminho especfico para o

deficiente fsico, este deve ser sinalizado com o smbolo internacional de
acesso;
b) rampas, escadas e elevadores; - nos acessos a estas circulaes

verticais, quando adaptadas ao uso do deficiente fsico, ser necessria
a identificao com o smbolo internacional de acesso;
II - Sanitrios; - os sanitrios acessveis ao uso do deficiente fsico devem ter

fixado s suas portas de acesso o smbolo internacional de acesso;
III - Estacionamento;
IV - Os bebedouros, telefones pblicos, caixas de correio e outros

equipamentos adequados ao uso do deficiente, devem ser identificados
com o smbolo internacional de acesso;
V- Acesso de veculos s edificaes; - as edificaes devero ter suas

entradas e sadas de veculos sinalizadas de acordo com o Regulamento
do Cdigo Nacional de Trnsito - RCNT e legislao complementar
pertinente.
CAPTULO VIII
INSTALAES DE PRA-RAIOS
Art 160. Ser obrigatria a instalao de pra-raios, de acordo com as Normas

Brasileiras, nas edificaes em que se reunam grande nmero de pessoas,
tais como escolas, fbricas, quartis, hospitais, cinemas e assemelhados,
bem como torres e chamins elevadas, em construes elevadas e muito
expostas, em depsitos de explosivos e inflamveis, e em locais que
contenham objetos de valor inestimvel.
63
PDDU/ CAUCAIA
TTULO IX
HABITAES COLETIVAS EM GERAL
Art 161. Os prdios destinados habitao coletiva, como pensionatos, internatos,

mosteiros, conventos, residenciais geritricos e assemelhados, alm das
disposies do presente Cdigo que lhes forem aplicveis devero ter
instalaes sanitrias, quando coletivas, separadas por sexo na proporo
de um conjunto de vaso e lavatrio (e mictrio quando masculino) para
cada 05 (cinco) pessoas, e um local para chuveiro para cada 10 (dez)
pessoas, calculados razo de uma pessoa para cada 4,00m (quatro
metros quadrados) de rea de dormitrio.
CAPTULO I
PRDIOS RESIDENCIAIS MULTIFAMILIARES
Art 162. Nos prdios residenciais multifamiliares s podero existir conjuntos

comerciais (escritrios, consultrios), ocupando ou no pavimentos distintos
desde que com acessos e circulaes independentes dos destinados aos
conjuntos residenciais, salvo quando o hall de acesso ao conjunto
residencial se der por galeria comercial.
Art 163. Os edifcios residenciais devero ter:
I- estrutura e entrepisos resistentes ao fogo;
II - materiais e elementos da construo de acordo com os artigos desta lei;
III - circulao de uso condominial de acordo com os artigos desta lei;
IV - iluminao e ventilao de acordo com os artigos desta lei;
V- instalao e equipamentos atendendo aos artigos desta lei;
VI - instalaes sanitrias de servios composta de, no mnimo, vaso

sanitrio, lavatrio e local para chuveiro dimensionados de acordo com os
artigos desta lei;
64
PDDU/ CAUCAIA
VII - no pavimento de acesso, caixa receptora de correspondncia de acordo

com as normas da EBCT;
VIII - Depsito para guarda de lixo ensacado, localizado no pavimento trreo.
Art 164. Cada unidade autnoma ser constituda por compartimentos principais,
um sanitrio, uma cozinha e uma lavanderia, cujas reas teis somadas
determinaro a rea mnima til da unidade.
Pargrafo nico - As unidades autnomas so classificadas em tipos, de acordo

com o nmero de seus compartimentos principais, conforme segue:
I- Tipo I - Um compartimento principal;
II - Tipo II - Dois compartimentos principais;
III - Tipo III - Trs compartimentos principais;
IV - Tipo IV - Quatro compartimentos principais;
V- Tipo V - Mais de quatro compartimentos principais.
Art 165. Os compartimentos principais devero ter p-direito mnimo de 2,50m (dois
metros e cinqenta centmetros).
Art 166. As cozinhas devero ter, no mnimo, o seguinte:
I- p-direito de 2,40m (dois metros e quarenta centmetros);
II - pisos e paredes revestidos at a altura de 1,50m (um metro e cinqenta

centmetros) com material liso, lavvel, impermevel e resistente;
III - dimenses tais que permitam a instalao de um refrigerador, um fogo e

um balco para pia, garantindo acesso aos mesmos com largura no
inferior a 80cm (oitenta centmetros).
Art 167. A cozinha poder ser integrada em um compartimento principal.
65
PDDU/ CAUCAIA
1 - O espao reservado cozinha quando integrado um compartimento

principal dever ter ventilao natural ou por dutos, aceitando-se o processo
mecnico.
2 - As unidades com um compartimento principal e quando com lavanderia

integrada devero obedecer ao disposto nesta Lei.
3 - No poder haver integrao da cozinha a um compartimento principal,

quando esta contiver a lavanderia.
Art 168. Em qualquer caso, as instalaes de gs nas unidades autnomas

(botijes, foges, aquecedores, etc.) devero atender s disposies de
legislao especfica.
Art 169. As lavanderias das unidades autnomas podero ser substitudas por
lavanderia coletiva, dimensionadas razo de um tanque para cada cinco
unidades autnomas ou frao.
Pargrafo nico - Metade do nmero de tanques poder ser substitudo por

equivalente nmero de mquinas de lavar.
TTULO X
EDIFICAES NO RESIDENCIAIS
CAPTULO I
CONDIES GERAIS
Art 170. So edificaes no residenciais, aquelas destinadas instalao de

atividades comerciais, de prestao de servios, industriais e institucionais.
Art 171. As edificaes no residenciais devero ter:
I- p-direito mnimo de 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros) no

pavimento trreo.
II - estrutura e entrepisos resistentes ao fogo;
66
PDDU/ CAUCAIA
III - quando com mais de uma unidade autnoma e acesso comum:
a) vestirio com local para chuveiro, vaso sanitrio e lavatrio;
b) caixa receptora de correspondncia de acordo com as normas da EBCT,

localizada no pavimento de acesso.
IV - depsito para guarda de lixo ensacado, localizado no pavimento trreo.
Art 172. Nas edificaes em que houver atividades que incluam manipulao de
leos e graxas, tais como servios de lavagem e/ou lubrificao, oficinas
mecnicas em geral, retificadoras de motores, alm das disposies do
artigo anterior, dever ser instalada caixa separadora de leo e lama.
1 - As guas provenientes da lavagem de veculos e/ou lavagem de piso dos

locais de abastecimento e troca de leo e de quaisquer locais que
manipulem leos e graxas, devem ser canalizadas para a caixa separadora
de leo e lama.
2 - No permitida a ligao das redes pluvial e/ou cloacal nas canalizaes

acima referidas, montante da caixa separadora de leo e lama.
3 - A caixa separadora de leo e lama deve ter tampa de fcil remoo, que
permita acesso a todos os compartimentos para vistoria e manuteno
peridica, admitindo-se, em locais cobertos o uso de tampas vazadas.
Art 173. Os sanitrios devero ter no mnimo:
I- p-direito mnimo de 2,40m (dois metros e quarenta centmetros);
II - piso e parede at a altura mnima de 1,80m (um metro e oitenta

centmetros), revestidos com material liso, lavvel, impermevel e
resistente;
III - vaso sanitrio e lavatrio;
IV - quando coletivos, um conjunto de acordo com a norma NBR-833 e

NBR9050/85 ou outras que as vierem substituir;
67
PDDU/ CAUCAIA
V- incomunicabilidade direta com cozinhas;
Art 174. Os refeitrios, cozinhas, copas, depsitos de gneros alimentcios

(despensas), lavanderias e ambulatrios devero:
I- ser dimensionados conforme equipamento especfico;
II - ter piso e paredes at a altura mnima de 2,00m, revestidos com material

liso, lavvel, impermevel e resistente;
Art 175. As reas de estacionamento descobertas em centros comerciais,

supermercados, pavilhes, ginsios e estdios devero:
I- ser arborizadas;
II - quando pavimentadas, ter sistema de drenagem pluvial;
Pargrafo nico - Os acessos de veculos devero atender as disposies dos

artigos desta Lei.
CAPTULO II
ESCRITRIOS, CONSULTRIOS E CONGNERES
Art 176. Os edifcios de escritrios, consultrios ou congneres, alm das

disposies especficas deste Cdigo devero:
I- ter portaria quando a edificao contar com mais de 20 (vinte) salas ou

conjuntos;
II - ter, no mnimo, um compartimento principal com rea til de 12,00m

(doze metros quadrados) por unidade autnoma;
III - ter em cada pavimento, sanitrio coletivo separado por sexo, sendo o
nmero total calculado na proporo de um conjunto de vaso, lavatrio (e
mictrio quando masculino), para cada grupo de 20 (vinte) pessoas ou
frao, na razo de uma pessoa para cada 20,00m (vinte metros
quadrados) de rea de sala.
68
PDDU/ CAUCAIA
1 - Quando houverem sanitrios privativos em todas as unidades autnomas

sero dispensados os sanitrios coletivos.
2 - Ser exigido apenas um sanitrio nos conjuntos e unidades autnomas com

rea mxima de 150,00m (cento e cinqenta metros quadrados).
Art 177. As galerias e corredores de uso comum das edificaes de servios

devero ter largura til correspondente a 1/12 (um doze avos) de seu
comprimento, desde que observadas as seguintes dimenses mnimas:
a) Largura mnima de 1,50m (um metro e cinqenta centmetros) quando

apresentarem compartimentos somente em um dos lados;
b) Largura mnima de 2,00m (dois metros) quando apresentarem compartimentos
nos dois lados;
CAPTULO III
LOJAS, GALERIAS COMERCIAIS, CENTROS COMERCIAIS E

CONGNERES
Art 178. As lojas, galerias comerciais, centros comerciais e congneres, alm de

atenderem as demais disposies do Captulo I deste Ttulo, devero ter
instalaes sanitrias separadas por sexo, na proporo de um conjunto de
vaso, lavatrio (e mictrio quando masculino), calculados na razo de um
sanitrio para cada 20 (vinte) pessoas ou frao, sendo o nmero de
pessoas calculado razo de uma pessoa para cada 15,00m (quinze
metros quadrados) de rea de piso de salo;
Pargrafo nico - Ser exigido apenas um sanitrio nas lojas que no

ultrapassarem 75 m (setenta e cinco metros quadrados).
Art 179. As galerias comerciais e de servios devero ter largura til correspondente
a 1/12 (um doze avos) de seu comprimento, desde que observadas as
seguintes dimenses mnimas:
a) Largura mnima de 2,00m (dois metros) quando apresentarem

compartimentos somente em um dos lados;
69
PDDU/ CAUCAIA
b) Largura mnima de 3,00m (trs metros) quando apresentarem

compartimentos nos dois lados.
CAPTULO IV
HOTIS
Art 180. As edificaes destinadas hotis e congneres, alm das disposies

Captulo I, deste Ttulo, devero:
I- ter vestbulo com local para instalao de portaria;
II - ter local para guarda de bagagens;
III - ter os compartimentos destinados a alojamento atendendo:
a) quando na forma de apartamentos, ao prescrito no artigo 122, excluindo-

se cozinhas e lavanderias;
b) quando na forma de dormitrios isolados, rea mnima de 9,00m;
IV - ter em cada pavimento, instalaes sanitrias separadas por sexo, na

proporo de um vaso sanitrio, um local para chuveiro e um lavatrio, no
mnimo, para cada grupo de 03 (trs) dormitrios que no possuam
sanitrios privativos;
V- ter vestirios e instalaes sanitrias de servio, separadas por sexo,

composta de, no mnimo, vaso sanitrio, lavatrio e local para chuveiro;
Pargrafo nico - Os dormitrios que no dispuserem de instalaes sanitrias

privativas devero possuir lavatrio.
70
PDDU/ CAUCAIA
CAPTULO V
ESCOLAS
Art 181. As edificaes destinadas a escolas, alm das disposies do Captulo I

deste Ttulo, devero:
Pargrafo nico - ter instalaes sanitrias obedecendo s seguintes propores:
I- masculino:
a) um vaso sanitrio e um lavatrio para cada 50 (cinqenta) alunos;
b) um mictrio para cada 25 (vinte e cinco) alunos;
II- feminino:
a) um vaso sanitrio para cada 20 (vinte) alunas;
b) um lavatrio para cada 50 (cinqenta) alunas;
III- funcionrios e professores:
a) um conjunto de lavatrio, vaso sanitrio e local para chuveiro para cada

grupo de 20 (vinte);
IV- garantir fcil acesso para portadores de deficincia fsica s dependncias de

uso coletivo, administrao e a 2% (dois por cento) das salas de aula e
sanitrios, devendo haver, no mnimo, um por sexo.
Art 182. As edificaes destinadas a abrigar atividades educacionais devero

dimensionar suas salas de aula atendendo a uma proporo de 1,20m (um
metro e vinte centmetros) por aluno.
Art 183. As edificaes destinadas a abrigar atividades educacionais devero dispor

de local de recreao, coberto e descoberto atendendo ao seguinte:.
I- local descoberto com rea mnima igual a duas vezes a soma das reas
teis das salas de aula, devendo o mesmo apresentar perfeita drenagem;
71
PDDU/ CAUCAIA
II - as reas descobertas devero ser arborizadas e orientadas de forma a

garantir incidncia solar por, pelo menos, um perodo de duas horas dirias
durante todo o ano.
III - local de recreao coberto com rea mnima igual a 1/3 (um tero) da
soma das reas teis das salas de aula.
Pargrafo nico - No sero considerados corredores e passagens como local de

recreao coberto.
Art 184. As escolas devero possuir, no mnimo, um bebedouro para cada 150
(cento e cinqenta) alunos.
Art 185. As salas de aula devero satisfazer as seguintes condies:
I- p-direito mnimo de 3,00m (trs);
II - nas escolas:
a) comprimento mximo de 8,00m (oito metros);
b) largura no excedente a 2,5 (duas e meia) vezes a distncia do piso

verga das janelas principais;
c) rea calculada razo de 1,20m (um metro e vinte centmetros

quadrados) no mnimo, por aluno.
III - devero ter ventilao cruzada, ou seja, com janelas situadas em faces
opostas, proporcionando a necessria troca de ar.
Pargrafo nico - Poder ser reduzido para 2,60m (dois metros e sessenta
centmetros) o p direito nas seguintes atividades:
I- Escolas de arte e artesanato, de idiomas, de cultura geral, de cultura

estrangeira;
II - Escolas para excepcionais, deficientes visuais e auditivos, etc.
72
PDDU/ CAUCAIA

educao devero ter largura mnima de 3,00m (trs metros).
Art 187. Os corredores que servem s salas de aula das edificaes destinadas a
abrigar atividades de educao devero apresentar largura mnima de
1,50m (um metro e cinqenta centmetros) e acrscimo de 0,20m (vinte
centmetros) para cada sala.
Art 188. Nas escolas, as escadas no podero se desenvolver em leque quando

constiturem sadas de emergncia, salvo quando o raio da curva for, no
mnimo, igual ao dobro da largura da escada, e esta largura for, no mximo,
de 2,00m (dois metros).
1 - As escadas devero ter ventilao e iluminao natural em cada pavimento,

salvo nos casos de escadas de emergncia, nos termos das normas
brasileiras.
2 - As escadas devero distar no mximo 30,00m (trinta metros) das salas de

aula.
CAPTULO VI
CRECHES, MATERNAIS E JARDINS DE INFNCIA
Art 189. As edificaes destinadas a creches, maternais e jardins de infncia,

devero atender as disposies do Captulo I deste Ttulo, desta Lei.
Art 190. A instalao sanitria infantil obrigatria em todos os pavimentos em que

houver salas de atividades, tendo acesso por circulao fechada.
Art 191. Dever ser garantido o acesso ao pavimento trreo, atravs de rampa, aos
portadores de necessidades especiais.
73
PDDU/ CAUCAIA
CAPTULO VII
CINEMAS, TEATROS, AUDITRIOS E ASSEMELHADOS
Art 192. As edificaes destinadas a cinemas, teatros, auditrios e assemelhados,

alm das disposies do Captulo I desta Lei devero:
I- ter instalaes sanitrias separadas por sexo, com fcil acesso, atendendo
as seguintes propores mnimas, nas quais "L" representa a lotao:
a) Vasos L/300
b) Homens Lavatrios L/400
c) Mictrios L/400
d) Vasos L/400
e) Mulheres Lavatrios L/400
a quantidade mnima de equipamentos sanitrios ser de duas unidades de cada.
ter instalao sanitria de servio composta, no mnimo, de vaso, lavatrio e local

para chuveiro;
ter os corredores completa independncia, relativamente s economias contguas e

superpostas;
ter sala de espera contgua e de fcil acesso sala de espetculos com rea
mnima de 0,20m (vinte centmetros) por pessoa, calculada sobre a capacidade
total;
ser equipados, no mnimo, com renovao mecnica de ar;
ter instalao de energia eltrica de emergncia;
ter isolamento acstico;
ter acessibilidade em 2% (dois por cento) das acomodaes e dos sanitrios para
portadores de deficincia fsica;
74
PDDU/ CAUCAIA
Pargrafo nico - Em auditrios de estabelecimentos de ensino, poder ser

dispensado a exigncia dos incisos I, II, IV e VI devendo haver possibilidade
de uso dos sanitrios existentes em outras dependncias do prdio.
Art 193. As escadas no podero se desenvolver em leque quando constiturem

sadas de emergncia, salvo quando o raio da curva for, no mnimo, igual
ao dobro da largura da escada, e esta largura for, no mximo, de 2,00m
(dois metros).
CAPTULO VIII
TEMPLOS
Art 194. As edificaes destinadas a templos, alm das disposies do Captulo I

deste Ttulo devero:
I- ter vos que permitam ventilao atendendo o prescrito no ttulo VII

Captulo II;
II - ter instalaes sanitrias para uso pblico, separada por sexo, com fcil
acesso, composta de vaso e lavatrio.
CAPTULO IX
GINSIOS
Art 195. Os ginsios, com ou sem arquibancadas, so edificaes destinadas

prtica de esportes.
Art 196. Os ginsios, alm das disposies do Captulo I deste Ttulo devero:
I- ter instalao sanitria para uso pblico, separada por sexo, com fcil
acesso, nas seguintes propores, nas quais "L" representa a lotao:
a) Vasos L/300
b) Homens Lavatrios L/300
c) Mictrios L/200
75
PDDU/ CAUCAIA
d) Vasos L/300
e) Mulheres Lavatrios L/300
II - ter instalaes sanitrias para uso exclusivo dos atletas, separadas por
sexo, obedecendo os seguintes mnimos:
a) Vasos 5
b) Homens Lavatrios 5
c) Mictrios 5
d) chuveiros 10
e) Vasos 10
f) Mulheres Lavatrios 5
g) chuveiros 10
III - ter vestirios.
Art 197. As entradas e sadas de estdios devero sempre ser efetuadas atravs de
rampas, quando houver a necessidade de vencer desnveis.
Art 198. Quando a lotao do estdio exceder de 5.000 (cinco mil) lugares, sero
sempre exigidas rampas para escoamento do pblico.
Pargrafo nico - As rampas de entrada e sadas de estdios tero a soma de suas

larguras calculada na base de 1,40m (um metro e quarenta centmetros)
para cada 1.000 (mil) espectadores, no podendo ser inferior a 3,00m (trs
metros).
76
PDDU/ CAUCAIA
CAPTULO X
HOSPITAIS E CONGNERES
Art 199. As edificaes destinadas a estabelecimentos hospitalares e congneres,

alm das disposies do Captulo I deste Ttulo devero:
I- ter p-direito mnimo de 3,00m (trs metros) exceto em corredores e

sanitrios;
II - corredores com pavimentao de material liso, resistente, impermevel e

dimensionados de acordo com a NBR 9077;
III - ter instalaes sanitrias para uso pblico, compostas de vaso, lavatrio
e mictrio quando masculino, em cada pavimento, dimensionado de
acordo com artigos desta lei;
IV - quando com mais de um pavimento, possuir elevador para transporte de

macas, no sendo o mesmo computado para clculo de trfego;
V- ter instalaes de energia eltrica de emergncia.
Art 200. Todas as construes destinadas estabelecimentos hospitalares e

congneres devero obedecer as demais legislaes pertinentes.
Art 201. Nas construes hospitalares existentes e que no estejam de acordo com
as exigncias do presente Cdigo, sero permitidas obras que importem no
aumento do nmero de leitos quando for previamente aprovado pela rgo
Municipal Competente a remodelao da construo hospitalar, sujeitando-
se s disposies deste Cdigo.
Art 202. Nos hospitais, as escadas no podero se desenvolver em leque quando

constiturem sadas de emergncia.
1 - As escadas devero ter ventilao e iluminao natural em cada pavimento,

salvo nos casos de escadas de emergncia, nos termos das normas
brasileiras.
77
PDDU/ CAUCAIA
2 - As escadas, devero localizar-se de maneira que nenhum enfermo

necessite percorrer mais de 40,00m (quarenta metros) para alcan-las.
3 - A largura mnima das escadas principais nos hospitais e clnicas com

internao em geral, ser de 2,20m (dois metros e vinte centmetros),
CAPTULO XI
PAVILHES
Art 203. Os pavilhes alm das disposies do Captulo I deste Ttulo, devero ter:
I- instalao sanitria separada por sexo na proporo de um conjunto de

vaso, lavatrio, e mictrio quando masculino e local para chuveiro para
cada 450,00m (quatrocentos e cinqenta metros quadrados) ou frao
de rea construda;
II - vestirios separados por sexo;
III - caixa separadora de leo e lama;
IV - estao de tratamento no caso de produo de resduos poluentes.
CAPTULO XII
DAS REAS DE ESTACIONAMENTO DE VECULOS E DOS

EDIFCIOS DE GARAGEM
Art 204. Estaro dispensadas da obrigatoriedade de local para estacionamento e

guarda dos veculos as edificaes situadas nos seguintes casos:
I- Lotes em logradouros cujo grade seja escadaria;
II - Lotes cuja largura do acesso seja inferior a 3,70m (trs metros e setenta
centmetros);
III - Lotes com rea inferior a 200,00m (duzentos metros quadrados) e

testada igual ou inferior a 6,00m (seis metros).
78
PDDU/ CAUCAIA
Art 205. A rea mnima por vaga ser de 10,80m (dez metros e oitenta centmetros
quadrados) com largura mnima de 2,40m (dois metros e quarenta
centmetros) e profundidade de 4,50m (quatro metros e cinqenta
centmetros).
Art 206. O acesso garagens nos lotes de esquina devero ter distncia mnima de
10 (dez) metros da face limtrofe da testada do lote.
Art 207. Devero ser previstas vagas para os usurios portadores de deficincias na
proporo de 1% (um por cento) da capacidade do estacionamento, sendo
o nmero de uma vaga o mnimo para qualquer estacionamento coletivo ou
comercial, que no tenha sido especificado nesta lei; e 1,20m (um metro e
vinte centmetros) o espaamento mnimo entre veculos para todos os
casos de vagas de portadores de necessidades especiais.
Pargrafo nico As vagas destinadas a portadores de necessidades especiais

devero ser identificadas atravs do smbolo internacional de acesso,
pintado no solo e de sinalizao vertical.
Art 208. Os edifcios garagem so edificaes destinadas guarda de veculos,

podendo haver servios de lavagem, lubrificao e abastecimento.
Art 209. As edificaes destinadas edifcio garagem, alm das disposies do

devero ter:
I- local de acumulao com acesso direto do logradouro, que permita o

estacionamento eventual de um nmero de veculos no inferior a 5% da
capacidade total da garagem, no podendo ser numerados nem sendo
computado nesta rea o espao necessrio circulao de veculos;
II - caixa separadora de leo e lama; e estaes de tratamento, quando

houver local para caixa de lavagem e/ou lubrificao;
III - vos de ventilao permanente;
79
PDDU/ CAUCAIA
IV - vos de entrada com largura mnima de 2,80m (dois metros e oitenta

centmetros), e no mnimo dois vos quando comportar mais de 50
(cinqenta) carros, independentes do acesso dos usurios;
V- fechamento externo resistente impacto com altura mnima de 90cm

(noventa centmetros);
VI - os locais de estacionamento para cada carro, largura mnima de 2,40m

(dois metros e quarenta centmetros) e comprimento mnimo de 4,50m
(quatro metros e cinqenta centmetros), numerados seqencialmente;
VII - instalao sanitria de servio composta de vaso, lavatrio, mictrio e

local para chuveiro;
VIII - instalao sanitria para uso pblico, separada por sexo, localizada no
pavimento de acesso, composta de, no mnimo, vaso sanitrio e lavatrio
dimensionadas de acordo com o artigo 181 exceto quanto ao acesso aos
aparelhos, que dever ser de 80cm (oitenta centmetros);
IX - o corredor de circulao largura mnima de 3,00m (trs metros), 3,50m

(trs metros e cinqenta centmetros), 4,00m (quatro metros) ou 5,00m
(cinco metros) quando os locais de estacionamento formarem em relao
ao mesmo, ngulo de 30, 45, 60 e 90 respectivamente;
X- ter altura mnima de 2,40m (dois metros e quarenta centmetros) em

baixo do vigamento;
XI - Quando servidos por rampas, no podero estas ter inclinao superior a

20% (vinte por cento).
1 - Os locais de estacionamento para cada carro, a distribuio dos pilares na

estrutura e a circulao prevista devero permitir a entrada e sada
independente para cada veculo.
2 - O rebaixamento dos meios-fios de passeios para os acessos de veculos,

no poder exceder a extenso de 7,00m (sete metros) para cada vo de
entrada da garagem, nem ultrapassar a extenso de 50% (cinqenta por
80
PDDU/ CAUCAIA
cento) da testada do lote, com afastamento entre eles de 3,00m (trs

metros).
Art 210. Quando as garagens se constiturem em um segundo prdio de fundo,

devero ter, no mnimo, dois acessos com largura no inferior a 2,80m (dois
metros e oitenta centmetros) cada, com pavimentao adequada e livre de
obstculos.
Art 211. As garagens comerciais com circulao vertical por processo mecnico,
devero ter instalao de emergncia para fornecimento de fora.
CAPTULO XIII
GARAGENS NO COMERCIAIS
Art 212. As edificaes destinadas a garagens no comerciais, alm das

disposies do presente Cdigo que lhes forem aplicveis, devero ter:
I- p-direito mnimo de 2,40m (dois metros e quarenta centmetros) com

passagem livre mnima de 2,10m (dois metros e dez centmetros);
II - vo de entrada com largura mnima livre de 2,40m (dois metros e

quarenta centmetros) e, no mnimo, dois vos quando comportar mais de
50 (cinqenta) locais para estacionamento, independentes do acesso
social.
III - os locais de estacionamento para cada carro, largura mnima livre de

2,40m (dois metros e quarenta centmetros), e comprimento mnimo de
4,50m (quatro metros e cinqenta centmetros), numerados
seqencialmente;
IV - vos de ventilao permanente.
1 - Os locais de estacionamento para cada carro, a distribuio dos pilares na

estrutura e a circulao prevista, devero permitir a entrada e sada
independente para cada veculo.
81
PDDU/ CAUCAIA
2 - O corredor de circulao dever ter largura mnima de 3,00m (trs metros),

3,50m (trs metros e cinqenta centmetros), 4,00m (quatro metros) ou
5,00m (cinco metros) quando os locais de estacionamento formarem em
relao aos mesmos, ngulos de 30, 45, 60 ou 90 respectivamente.
3 - No sero permitidas quaisquer instalaes de abastecimento, lubrificao

ou reparos em garagens no comerciais.
4 - O rebaixamento dos meios-fios de passeios para acessos de veculos, no

poder exceder a extenso de 5,00m (cinco metros) para cada vo de
entrada da garagem, nem ultrapassar a extenso de 50% (cinqenta por
cento) da testada do lote, com afastamento mnimo, entre eles, de 1,00m
(um metro).
5 - Os locais de estacionamento quando delimitados por paredes devero ter a

largura mnima de 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros).
6 - Quando servidos por rampas, as mesmas no podero ter inclinao

superior a 20% (vinte centmetros).
CAPTULO XIV
POSTOS DE ABASTECIMENTO DE COMBUSTVEIS E SERVIOS
Art 213. So considerados postos de abastecimento de combustveis e servios, as

edificaes construdas para atender o abastecimento de veculos
automotores, podendo reunir em um mesmo local, lavagem, lubrificao,
troca de leo, balana de ar ou nitrognio, podendo ainda existir servios
de pequenos reparos .
1 - Os servios de manuteno (limpeza e reparos) em veculos que estiverem

a menos de 4,00m (quatro metros) das divisas do lote, devero ter os
recintos cobertos e fechados nestas divisas.
2 - As instalaes e equipamentos para abastecimento devero distar do

passeio pblico 6,00m (seis metros) no mnimo e 7,00m (sete metros) das
divisas.
82
PDDU/ CAUCAIA
3 - Os reservatrios subterrneos de combustvel no podero exceder a

capacidade de 15.000 (quinze mil) litros por compartimento e distando 1m
(um metro) entre eles, devendo ainda distar 3m (trs metros) das fundaes
das edificaes.
4 - Os postos de abastecimento de combustveis e servios devero ter:
I- rebaixamento de meio fio afastado no mnimo 15,00 metros da esquina,

com no mximo 7,00m (sete metros) de extenso e passeio de 3,00m
(trs metros), devendo resguardar uma ilha para pedestres, quando o
terreno no possuir dimenses que permitam tal dimensionamento;
II - afastamento mnimo de um posto a outro de 500,00m (quinhentos

metros) e de 100,00m (cem metros) do terreno de escolas, hospitais ou
similares;
III - instalao de preveno contra incndio de acordo com o que dispuser a

ABNT.
IV - caixa separadora de leo e lama, e estaes de tratamento,
V- instalaes sanitrias para o pblico, separada por sexo e com fcil

acesso, na proporo de um conjunto para cada 10 (dez) empregados;
VI - 1 (um) chuveiro para uso de funcionrios, no mnimo;
VII - o servio de suprimento de ar.
CAPTULO XV
ABASTECIMENTO DE COMBUSTVEIS EM ESTABELECIMENTOS
COMERCIAIS, INDUSTRIAIS, EMPRESAS DE TRANSPORTE E
ENTIDADES PBLICAS
Art 214. Ser permitida a instalao de bomba para abastecimento de combustveis

em estabelecimentos comerciais, industriais, empresas de transporte e
83
PDDU/ CAUCAIA
entidades pblicas, somente para uso privativo, com as seguintes

condies:
I- As colunas da cobertura devero ficar recuadas no mnimo 6,00m (seis

metros) dos alinhamentos e afastadas 7,00m (sete metros) das divisas;
II - Distar 2,00m (dois metros) de paredes de alvenaria e 7,00m (sete metros)

de paredes de materiais combustveis;
III - Os reservatrios devero distar no mnimo 4,00m (quatro metros) de

qualquer parede sendo sua capacidade mxima de 3.000 (trs mil) litros;
IV - Excepcionalmente, se comprovada e justificada a necessidade, ser

autorizada a instalao de reservatrio de at 15.000 (quinze mil) litros.
Salvo as medidas de segurana conforme ABNT;
V- Ter caixa separadora de leo e lama, e estao de tratamento;
VI - Distar no mnimo 80,00m (oitenta metros) do terreno de escolas,

hospitais, e similares;
VII - Apresentar planta de implantao dos equipamentos.
TTULO XI
DA POSTURA DO MUNICPIO
CAPTULO I
DA COMPETNCIA
Art 215. Ao Prefeito de Caucaia e, em geral, aos funcionrios municipais, de acordo

com as atribuies, incumbe velar pela observncia das posturas
municipais, utilizando os instrumentos efetivos de polcia administrativa,
especialmente a vistoria anual por ocasio do licenciamento e localizao
de atividades.
84
PDDU/ CAUCAIA
Art 216. Os servios regulares de limpeza, coleta e transporte do lixo da rea

urbana do municpio de Caucaia sero executados diretamente pela
Prefeitura ou por particulares, mediante concesso.
Pargrafo nico - Cabe Prefeitura:
a) a limpeza de escadarias, passagens, vielas, monumentos, praias e

sanitrios pblicos;
b) capinao do leito das ruas e remoo dos resduos dentro da rea

urbana;
c) a limpeza e desobstruo de bueiros, canais, galerias pluviais e valas,

principalmente no perodo que antecedem s chuvas.
Art 217. Compete Prefeitura zelar pela manuteno da cidade visando a melhoria
do ambiente urbano de modo a garantir o desenvolvimento social e
econmico e conforto pblico, sendo imprescindvel a colaborao da
comunidade.
Art 218. dever da populao a conservao e limpeza dos passeios, muros,

terrenos vazios, edifcios ocupados ou no, alm da cooperao com a
prefeitura na manuteno das vias pblicas em geral.
CAPTULO II
DA HIGIENE E CONSERVAO DAS VIAS PBLICAS E

LOGRADOUROS PBLICOS
Art 219. Para preservar a esttica, a segurana e higiene pblica, fica vedado:
I- fazer varrio do lixo do interior das residncias, estabelecimentos

comerciais ou industriais, terrenos ou veculos, jogando-os nas vias
pblicas;
II - pintar, reformar ou consertar veculos ou equipamentos nas vias pblicas;
85
PDDU/ CAUCAIA
III - derramar nas vias pblicas leos, graxa, cal e outros produtos capazes
de afetar-lhes a esttica, a higiene e salubridade;
IV - varrer lixo ou detritos slidos e de qualquer natureza para os ralos, bocas

de lobo, bueiros, valas dos logradouros pblicos ou impedir de qualquer
forma o escoamento das guas;
V- admitir escoamento de guas servidas das residncias, comrcio e

indstria para a rua ou para as praias;
VI - obstruir, com material ou resduos, caixas pblicas receptoras, sarjetas,

valas e outras passagens de guas pluviais, bem como reduzir sua
vazo, por meio de tubulaes;
VII - depositar lixo, resduos , papis, detritos, animais mortos, material de

construo e entulhos, mobilirio usado, folhagem, material de podaes,
resduos de limpeza de fossas, leo, graxa, tintas e qualquer material ou
sobras em logradouros pblicos, terrenos baldios, nas praias, margens e
leitos dos rios e avenidas da cidade;
VIII - estender ou colocar nas escadas, corrimes, sacadas, jardineiras,

varandas ou janelas com frente para via pblica, roupa, ou quaisquer
objetos que possam causar perigo aos transeuntes;
IX - soltar bales com mecha acesa em toda a rea do Municpio;
X- causar dano a bem do patrimnio pblico;
XI - estacionar veculos sobre passeios e em reas verdes, praias, jardins ou

praas;
XII - capturar aves e animais silvestres;
XIII - estacionar veculos equipados para atividade comercial, propaganda,

shows, espetculos ou similares, nos logradouros pblicos, sem a prvia
licena da Prefeitura;
XIV - lavar as roupas em fontes, chafarizes, crregos e rios do municpio;
86
PDDU/ CAUCAIA
XV - conduzir materiais que venham a danificar o leito das vias;
XVI - aterrar as vias com lixo ou outros materiais insalubres;
Pargrafo nico - Compete Prefeitura zelar pela higiene pblica, visando a

melhoria da qualidade de vida da populao, criando condies para o
desenvolvimento social e para o aumento da expectativa de vida.
Art 220. Para a garantia da melhoria nas condies de higiene, a Prefeitura

fiscalizar a higiene e condies de salubridade:
I- das edificaes;
II - no abastecimento de gua domiciliar e na coleta de esgotos;
III - dos produtos relacionados sade e alimentao;
IV - dos estabelecimentos comerciais e industrias, pontos de venda de

gneros alimentcios.
SEO I
DOS TERRENOS NO EDIFICADOS
Art 221. Todo proprietrio de terrenos urbanos no edificados fica obrigado a mant-
los capinados, drenados, murados e em perfeito estado de limpeza,
evitando que os mesmos sejam utilizados como depsito de lixo, detritos e
resduos de qualquer natureza, independente de qualquer intimao.
Pargrafo nico Constatada a inobservncia do disposto neste artigo, o

proprietrio ser notificado para promover os servios necessrios nos
prazos e formas que foram estabelecidos na notificao.
Art 222. Os terrenos no construdos, com frente para logradouros pblicos, sero
obrigatoriamente dotados de passeios em toda a extenso da testada e
fechados em todas as suas divisas.
87
PDDU/ CAUCAIA
1 - Os terrenos vagos mesmos situados na Zona Urbana, onde no exista

meio-fio, no ser exigido a construo do muro, podendo ser o fechamento
efetuado com cerca de madeira com bom acabamento.
2 - Os terrenos situados s margens das rodovias federais, estaduais ou

municipais, sero convenientemente cercados, independente da Zona em
que se localize.
Art 223. Fica vedado o uso de cercas eletrificadas, plantas venenosas, vidros ou
materiais que possam causar danos aos transeuntes no fechamento dos
terrenos, ocupados ou no.
SEO II
DOS PASSEIOS
Art 224. Os passeios tero uma largura mnima de 0,90m (noventa centmetros)
livre de mobilirio urbano ou arborizao, sempre no mesmo nvel, a fim de
garantir o conforto para a circulao dos pedestres e pessoas portadoras
de necessidades especiais.
Pargrafo nico - A dimenso dos passeios ser regulamentada de acordo com a

largura das vias, em consonncia com a Lei do Sistema Virio.
Art 225. As caladas devem ser revestidas com material firme, estvel e no
escorregadio, contnuo e no interrompido por degraus ou juntas no
niveladas que alterem a continuidade do piso.
1 - Devem ser eliminadas inclinaes nas caladas que dificultem o trnsito de

pessoas portadoras de necessidades especiais.
2 - O meio-fio (guias) das caladas deve ser rebaixado com rampa ligada
faixa de travessia.
Art 226. A Prefeitura poder determinar o tipo dos passeios e as especificaes que
devam ser obedecidas na sua construo.
88
PDDU/ CAUCAIA
1 - Quando a determinao do tipo se referir a via pblica j provida de

passeios, a padronizao dever ser executada medida que forem
surgindo os casos de reconstruo.
2 - A declividade normal dos passeios ser de 3% (trs por cento), do

alinhamento para o meio fio.
3 - Nos casos que exijam condies especiais de construo, sero elas

definidas por Ato do Poder Executivo, e sua execuo fiscalizada pelo rgo
municipal competente.
Art 227. Os passeios devero conter espaos rampados para acesso de portadores
de necessidades especiais e ciclistas.
Art 228. Os passeios devero conter espaos com seo mnima de 0,70m (setenta
centmetros) livre de pavimentao para o plantio da arborizao.
Art 229. A Prefeitura poder executar os servios de construo, reconstruo ou

conserto de passeios, conforme o caso, cobrando dos proprietrios o custo
dos servios respectivos, sempre que:
I- Houver expirado o prazo de tolerncia fixado pela Prefeitura, para a

execuo dos servios, sem prejuzo da multa imposta;
II - O interesse pblico reclamar urgentemente a construo ou

reconstruo.
Pargrafo nico O custo dos servios ser calculado de acordo com tabela de
preos de servios em vigor no rgo competente da Prefeitura, acrescido
de 10% (dez por cento) a ttulo de administrao.
Art 230. Quaisquer obras ou servios a serem executados nos passeios devero ter
autorizao prvia da Prefeitura.
1 - No ser permitida a colocao de trilhos ou quaisquer outros elementos de

proteo, nos passeios dos logradouros pblicos.
89
PDDU/ CAUCAIA
2 - No ser permitido amarrar ou apoiar postes, paredes, edificaes ou

quaisquer instalaes, mediante cabos de ao ou vigas de ao ou concreto,
inclinados sobre passeios e nestes presos ou fincados.
3 - No ser permitido que os portes de residenciais existentes nos

alinhamentos das vias sejam abertos sobre passeios.
4 - No ser permitida a construo de degraus fora do alinhamento dos

imveis.
SEO III
DAS OBRAS E SERVIOS NOS PASSEIOS, VIAS E LOGRADOUROS

PBLICOS
Art 231. Todos os responsveis por obras ou servios nos passeios, vias e
logradouros pblicos, quer sejam entidades contratantes ou agentes
executores, so obrigados a proteger esses locais mediante a reteno dos
materiais de construo, dos resduos escavados e outros de qualquer
natureza, estocando-os convenientemente, sem apresentar
transbordamento.
1 - Os materiais e resduos de que trata este artigo sero contidos por tapumes
ou por sistema padronizado de conteno e acomodados em locais
apropriados e em quantidades adequadas imediata utilizao, devendo os
resduos excedentes serem removidos pelos responsveis.
2 - Todo servio ou obra que incida sobre os calamentos, logradouros

pblicos, que enseje escavao, cobertura, remoo se realizado por
empresa privada ou particulares dever ser previamente licenciado pela
Prefeitura.
3 - Nenhum resduo, resto de material, lixo poder ser removido para margem
de rios ou lagoas ou praias.
Art 232. Durante a execuo de obras ou servios nos passeios, vias e logradouros
pblicos, dever ser mantida, pelos responsveis, a limpeza das partes
90
PDDU/ CAUCAIA
livres reservadas para trnsito de pedestres e veculos, mediante o

recolhimento de detritos e demais materiais.
Art 233. Concludas as obras de construo ou demolio de imveis, desaterros e

terraplanagens, os responsveis devero proceder, imediatamente,
remoo do material remanescente, assim como varredura e lavao
cuidadosa dos passeios, vias e logradouros pblicos atingidos e a
recuperao de qualquer dano ao calamento ou via sob fiscalizao da
Prefeitura.
1 - Os trabalhos no podero provocar transtornos ao trnsito de pedestres,

podendo a Prefeitura determinar horrios das atividades para mitigar os
impactos.
2 - Caso o responsvel no recupere a rea a Prefeitura realizar e cobrar os

custos acrescidos de multa aos responsveis.
3 - A no recuperao de que trata o caput deste artigo ensejar a paralizao

imediata dos servios ou obra.
Art 234. Qualquer demolio s ser realizada com a autorizao da Prefeitura.
Art 235. As obras ou servios autorizados a executar obras ou servios no leito das
vias pblicas ficam obrigados a realizar sinalizao de advertncia com
distncia suficiente para evitar qualquer acidente.
Art 236. Conforme a natureza e a especificidade da obra ou servio a ser autorizado

a Prefeitura poder impor exigncias com objetivo de resguardar a
integridade do patrimnio pblico, a segurana, a proteo do meio
ambiente, higiene e salubridade, sossego pblico.
Art 237. Fica proibido:
I- prejudicar as obras ou servios com o trnsito de veculos nas reas

interditadas para a execuo de obras;
91
PDDU/ CAUCAIA
II - construir redutores de velocidade, quebra-molas ou qualquer obstculo

ao livre trnsito;
Art 238. As obras de carter permanente que invadam os logradouros pblicos

sero objeto de imediata vistoria administrativa que indicar as medidas
para a reintegrao da rea ao domnio pblico.
Art 239. Toda pessoa fsica ou jurdica, que der causa a qualquer espcie de dano
aos parques, jardins, equipamentos ou logradouros pblicos, sendo
identificado o responsvel pela depredao, pichao ou destruio de
bancos, postes, lmpadas, sinalizao de trnsito, rvores e quaisquer
outras obras ou dispositivos existentes nos logradouros pblicos ficar
obrigada ao pagamento de multa, alm de ressarcimento das despesas que
se fizerem necessrias a reparao dos danos causados independente das
demais sanes legais.
SEO IV
DAS FEIRAS LIVRES, MERCADO CENTRAL E DOS VENDEDORES

AMBULANTES
Art 240. Os mercados devero manter:
I- instalaes frigorficas com capacidade adequada para a exposio de

mercadorias perecveis, tais como carnes, peixes, frios e laticnios.
II - sistema de gua corrente com instalao de torneiras em cada boxe ou

banca.
III - compartimento prprio para depsito dos recipientes de lixo, com acesso
fcil e direto aos veculos pblicos encarregados da coleta de lixo.
IV - piso impermevel com declividade e ralos suficientes para manter a

higiene local.
Art 241. Nas feiras e mercados instaladas em vias e logradouros pblicos, os

feirantes so obrigados a manter varridas e limpas as reas de localizao
92
PDDU/ CAUCAIA
de suas barracas e as de circulao adjacentes, inclusive as faixas

limitadas com o alinhamento dos imveis ou muros divisrios.
Pargrafo nico - Aps o encerramento das atividades dirias, os feirantes

procedero varredura das reas utilizadas, recolhendo e acondicionando
em local adequado o produto da varredura, os resduos e os detritos de
qualquer natureza, para fins de coleta e transporte rgo municipal
competente ou concessionria.
Art 242. Os feirantes devero manter, em suas barracas, recipientes adequados

para o recolhimento de detritos e lixo de menor volume.
Art 243. Os feirantes devero promover a remoo das barracas aps a feira, a
padronizao dos materiais, para assegurar a melhor harmonizao e
qualidade visual da cidade.
Art 244. A Prefeitura de Caucaia responsvel pela padronizao, definio do local

das feiras livres e do Mercado Central e seus limites e organizao, atravs
de projeto urbanstico, otimizando e fortalecendo um plo de comrcio.
1 - a Prefeitura elaborar um cadastro de todos os feirantes;
2 - a infra-estrutura e suporte das feiras sero garantidos atravs de

equipamentos de apoio para armazenagem, guarda de equipamentos, infra-
estrutura de gua, luz e sanitrios, bem como segurana;
3 - os pontos de carga e descarga de mercadorias, horrios para

movimentao de carga, bem como reas de estacionamento sero
definidas pela Prefeitura;
4 - ser incentivada a comercializao do artesanato e produtos agropecurios

locais nas feiras e mercados.
Art 245. Os feirantes devero possuir em suas barracas, balanas, pesos e medidas
devidamente aferidos, sem vcio ou alterao com que possa lesar o
consumidor;
93
PDDU/ CAUCAIA
Art 246. proibido comercializar alimentos expondo-os em contato direto com o

solo.
Art 247. O exerccio do comrcio ambulante depende de licena prvia da

Prefeitura, a ttulo precrio, a ser concedida, de acordo com as normas
vigentes, pelo rgo municipal competente.
Pargrafo nico - A localizao do comrcio ambulante ser determinada pela

Prefeitura, sem prejuzo do trfego, trnsito, circulao e segurana dos
pedestres e conservao e preservao paisagstica dos logradouros
pblicos, atendendo tambm os costumes e tradies locais.
CAPTULO III
DA HIGIENE DAS HABITAES E SANEAMENTO
Art 248. As residncias urbanas e rurais devero receber pintura externa e interna,
pelo menos a cada trs anos, e, sempre que seja necessrio, restaurar as
suas condies de asseio, higiene e esttica.
Art 249. vedado conservar gua estagnada nos quintais ou ptios dos prdios
situados na rea urbana do municpio.
Pargrafo nico - As providncias para o escoamento em terrenos particulares

competem ao respectivo proprietrio.
Art 250. As edificaes de habitao coletiva devero ser dotadas de instalao

coletora de lixo, convenientemente disposta, perfeitamente vedada e
dotada de dispositivo para limpeza e lavagem.
Art 251. Nenhum prdio situado em via pblica dotada de redes de abastecimento
dgua e esgotos poder ser habitado sem que disponha dessas utilidades
e seja provido de instalaes sanitrias.
1 - Nos prdios, localizados em vias pblicas no dotadas de rede de esgoto,

devero ser construdos sumidouros ou filtros biolgicos, para o destino final
dos dejetos e guas servidas, de acordo com as normas da ABNT.
94
PDDU/ CAUCAIA
2 - Fica vedado a disposio dos esgotamentos residenciais e comerciais para

as praias, rios, lagoas sem o devido tratamento.
Art 252. A construo de fossas dever satisfazer a todos os requisitos sanitrios,

devendo atender ainda as seguintes exigncias:
a) no sero permitidas as fossas sanitariamente incorretas, assim

entendidas aquelas que causem poluio do lenol fretico;
b) as fossas spticas devero ser construdas e mantidas obedecendo as

prescries da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT);
c) as fossas no devero causar direta ou indiretamente, a poluio do

solo;
d) no dever haver perigo da fossa poluir gua subterrnea que esteja em

comunicao com fontes, poos ou guas superficiais, tais como rios,
riachos, lagos e crregos;
e) devem ser evitados o mau cheiro, proliferao de insetos e os aspectos

desagradveis vista.
Art 253. A limpeza das fossas dever ser feita de modo a no causar poluio do
ambiente, devendo as firmas particulares, que trabalhem neste ramo, ter
autorizao especial da prefeitura.
Art 254. As fossas existentes em desacordo com os artigos anteriores devero ser
corrigidas, de modo a satisfazerem as exigncias dos mesmos, em prazo a
ser estabelecido pela Prefeitura.
Art 255. terminantemente proibido acumular nos ptios e quintais de qualquer

rea, lixo, restos de cozinha, estrumes, animais mortos e resduos de
qualquer natureza.
Art 256. As chamins de qualquer espcie de foges de casas particulares, de

restaurantes, penses, hotis, padarias e de estabelecimentos comerciais e
industriais de qualquer natureza, tero altura suficiente para que a fumaa,
95
PDDU/ CAUCAIA
a fuligem ou outros resduos que possam expedir no incomodem os

vizinhos.
SEO I
DA HIGIENE E SALUBRIDADE NO ABASTECIMENTO DE GUA DOMICILIAR
Art 257. Quando no for possvel o abastecimento de gua pelo sistema pblico, o
suprimento poder ser feito por meio de poos artesianos, freticos, ou
semi-artesianos, segundo as condies hidrolgicas do local e necessidade
de consumo.
1 - Na localizao e execuo das fontes de abastecimento dever ser

atendida a legislao pertinente e as normas da ABNT, no que couber.
2 - Na impossibilidade do suprimento de gua por meio de poos, ou existindo

convenincia tcnica ou econmica, podero ser adotados outras solues
como fontes, linhas de drenagem, crregos e rios, desde que estas guas
estejam de acordo com os padres de potabilidade.
3 - Qualquer das solues s poder ser adotada se forem asseguradas as

condies exigidas de potabilidade da gua a ser utilizada.
4 - As fossas e os depsitos de resduo slido, estrumeiras, currais, chiqueiros,

estbulos, estrebarias, pocilgas e galinheiros devero ser localizados a
jusante das fontes de abastecimento, numa distncia nunca inferior a 30
metros (vinte metros).
Art 258. Ser obrigatria a construo de cisternas para armazenar gua da chuva,
nos conjuntos residenciais implantados em zonas no atingidas pelo
sistema geral de abastecimento de gua.
Art 259. Devem ser mantidos os mananciais, os cursos e reservatrios de guas e

demais recursos hdricos do municpio, sendo proibidas a sua alterao,
obstruo ou aterro.
96
PDDU/ CAUCAIA
Art 260. Compete aos proprietrios manter permanentemente limpos, em toda

extenso da propriedade, os cursos dgua ou veios e submeter as obras
prvia licena e s exigncias do rgo estadual competente, para que no
haja obstruo destes cursos dgua ou veios, danos mata ciliar, nem s
propriedades vizinhas.
Art 261. No sero permitidas a construo, reforma ou ampliao de edificaes

em locais onde no for possvel uma destinao correta dos efluentes de
esgotos, a critrio da Prefeitura e rgos estaduais competentes.
Pargrafo nico Entende-se como destinao sanitariamente correta aquela que

no resulte em poluio do meio ambiente.
Art 262. Os poos freticos devero satisfazer s seguintes condies:
a) localizarem-se no ponto mais alto do lote;
b) distarem pelo menos 30m (trinta metros) de fossas, estrumeiras,

pocilgas, canis, currais, galinheiros, depsitos de lixo, devendo ficar em
nvel superior aos mesmos;
c) terem tampa adequada, com vedao, de modo a evitar a entrada de

qualquer animal ou objeto no poo;
d) terem revestimento impermevel at a profundidade de no mnimo

3,00m (trs metros), a partir do nvel do solo;
e) serem dotados de medidas de proteo que resultem no afastamento de

enxurradas e que evitem o acesso de animais e insetos;
f) serem construdos com paredes elevadas no mnimo 0,20m (vinte

centmetros) do nvel do solo.
Art 263. Os poos e fontes para abastecimento de gua domiciliar devero ser
limpos, permanecer tampados e serem desinfetados anualmente.
97
PDDU/ CAUCAIA
Art 264. Aquele que infringir qualquer dispositivo deste Captulo estar sujeito a
multa, conforme o caso e a juzo da autoridade competente, sendo o dobro
ou diria a multa em caso de reincidncia ou no correo do problema.
SEO II
DA HIGIENE DA ALIMENTAO
Art 265. A Prefeitura exercer, atravs da Vigilncia Sanitria e Secretaria de

Sade, em colaborao com as autoridades sanitrias do Estado, severa
fiscalizao sobre a produo, o comrcio, o transporte e o consumo de
gneros alimentcios em geral.
Pargrafo nico - Para os efeitos deste cdigo, consideram-se gneros alimentcios

todas as substncias, slidas ou lquidas, destinadas a ser ingeridas pelo
homem, excetuando-se os medicamentos.
Art 266. vedada a produo, exposio ou venda de gneros alimentcios

deteriorados, falsificados, adulterados ou nocivos sade, os quais sero
apreendidos pelo funcionrio encarregado da fiscalizao e removidos para
o local destinado sua inutilizao, sem nenhuma obrigao de
indenizao.
Pargrafo nico - A inutilizao de que trata este artigo no eximir a fbrica ou o

estabelecimento comercial do pagamento das multas e demais penalidades
que possam sofrer em virtude de infrao.
Art 267. Toda a gua a ser utilizada na manipulao ou preparo de gneros

alimentcios dever ser comprovadamente pura, atendendo aos padres de
potabilidade.
Art 268. No ser permitido o emprego de jornais ou quaisquer impressos e de

papis usados para embrulhar alimentos, incorrendo o infrator em pena de
multa.
Art 269. O gelo destinado ao uso alimentar dever ser fabricado com gua potvel,
isenta de qualquer contaminao;
98
PDDU/ CAUCAIA
Art 270. As fbricas de doces e de massas, as refinarias, padarias, confeitarias e

estabelecimentos congneres devero ter:
I- piso em material liso, lavvel e impermevel, e as paredes de dois (2)

metros;
II - as salas de preparo dos produtos com as janelas e aberturas teladas e

prova de insetos;
Art 271. vedado dar ao consumo carne fresca de bovinos, sunos, caprinos,
ovinos e aves que no tenham sido abatidos em matadouro devidamente
licenciado e regularmente inspecionado, alm de ter sido transportada em
veculo apropriado.
Art 272. Os vendedores ambulantes de alimentos preparados no podero

estacionar em locais de fcil contaminao dos produtos expostos venda.
CAPTULO IV
DA HIGIENE DOS ESTABELECIMENTOS
Art 273. O funcionamento de hotis, restaurantes, bares, casas de ch, lanchonetes

e demais estabelecimentos congneres, devero ser rigorosamente
observadas as seguintes exigncias:
I- piso de material liso, impermevel, de fcil limpeza, em bom estado de

conservao e com ralos;
II - paredes e fornos lisos, de tonalidades claras e limpas;
III - abastecimento dgua potvel ligado rede pblica de esgoto; quando

esta no existir, a eliminao se dar atravs de fossas, sumidouros e
caixas de gordura, em bom estado de conservao;
IV - instalao sanitria para o pblico, distinta para cada sexo, dotada de

portas com fechamento automtico, bem como de todo o material
higinico necessrio;
99
PDDU/ CAUCAIA
V- lavatrios dentro da rea de manipulao de alimentos;
VI - o acondicionamento de lixo deve ser feito em recipientes lavveis, com

tampa e pedestal, localizao adequada e em quantidade conforme as
necessidades;
VII - os mveis e utenslios para a manipulao de alimentos devem possuir a

superfcie lisa, lavvel, impermevel, limpa e em bom estado de
conservao;
VIII - o armazenamento, estocagem, proteo e exposio dos alimentos

devem ser feitos obedecendo a critrios como: adequao ao seu tipo,
capacidade de produo, grau de perecividade, proteo higinica;
IX - a conservao dos alimentos deve ser feita em refrigeradores,

congeladores, estufas ou cmaras frigorficas de superfcies lisas,
lavveis e adequadas as ramo de atividade e aos tipos de alimentos.
Art 274. Alm das disposies deste Cdigo que lhes forem aplicveis, os
estabelecimentos que comercializam aves devero usar:
I- quando vivas, gaiolas de material impermevel que permita sua total

limpeza e desinfeco, estendendo-se esta obrigatoriedade s gaiolas de
transporte;
II - quando abatidas, tanto para depsito, quanto para transporte, vasilhame

de material exclusivo para este fim, no sendo permitida a utilizao de
cestos, caixa de madeira, tbuas.
Pargrafo nico As disposies do item II deste artigo aplicam-se, ainda, aos

estabelecimentos que comercializam peixes.
Art 275. Aos frigorficos e aougues so aplicveis todas as disposies deste

Cdigo que lhes couberem, especialmente as relativas ao funcionamento e
higiene, dos equipamentos, do transporte e do pessoal.
100
PDDU/ CAUCAIA
Art 276. Toda pessoa, proprietria, usuria ou responsvel por habitao urbana ou
rural, ou por estabelecimento industrial, comercial, ou outras, deve cumprir
as exigncias regulamentares, emanadas de autoridade sanitria
competente, destinadas preservao da sade pblica.
Pargrafo nico As disposies deste artigo, sem prejuzo de outras deste

Cdigo, aplicam-se, tambm, a hotis, dormitrios, penses, creches,
escolas, asilos, crceres, quartis e similares.
Art 277. Os locais de reunies esportivas, recreativas, sociais, culturais e religiosas,

tais como clubes, parques de diverso, colnias de frias, cinemas, teatros,
auditrios, circos, agremiaes e templos religiosos, sales de culto; outros
locais como necrotrios, cemitrios, crematrios , indstrias, fbricas e
grandes oficinas, creches, edifcios residenciais e comerciais, aeroportos,
estaes rodovirias, lavanderias pblicas, e aqueles onde se desenvolvam
atividades que pressuponham medidas de proteo sade, devero
obedecer s exigncias previstas e aprovadas pelo rgo municipal de
sade competente.
Pargrafo nico As exigncias a que se refere este artigo contemplaro,

principalmente, os aspectos gerais das construes, reas de circulao,
iluminao, ventilao, instalaes sanitrias, bebedouros, vestirios,
refeitrios, aerao, gua potvel, esgotos, destino final dos dejetos,
proteo contra insetos e roedores e outros de fundamental interesse para a
sade individual e coletiva.
Art 278. As autoridades incumbidas da fiscalizao, para fins legais de sade

pblica, tero livre acesso, quando devidamente identificadas, s
instalaes residenciais, industriais, comerciais ou outras, particulares ou
pblicas.
Art 279. Todos os estabelecimentos devero possuir sanitrios em nmero

suficiente para os funcionrios e usurios.
101
PDDU/ CAUCAIA
Pargrafo nico - Nos locais de trabalho em geral, devero ser assegurados aos
empregados condies suficientes de higiene e conforto para a ocasio de suas
refeies, inclusive de seus lanches.
TTULO III
DA POLCIA DE COSTUMES, SEGURANA E ORDEM PBLICA
CAPTULO I
DA ORDEM E SOSSEGO PBLICO
Art 280. Os proprietrios de estabelecimentos comerciais, principalmente os que

comercializam bebidas alcolicas, so responsveis pela manuteno da
ordem dos mesmos.
1 - vedada a venda de bebidas alcolicas a menores de 18 (dezoito) anos

de idade.
2 - As desordens, algazarras ou barulhos, porventura verificados nos referidos

estabelecimentos, sujeitaro os proprietrios multa, podendo ser
cassada a licena para o funcionamento em caso de reincidncia.
Art 281. vedado o pichamento de casas, igrejas, muros, ou qualquer inscrio

indelvel em outras superfcies quaisquer.
Pargrafo nico No ser observada a proibio deste artigo quando o

proprietrio do imvel autorizar a pichao.
Art 282. vedado afixar cartazes, anncios, cabos ou fios nas rvores dos
logradouros pblicos.
CAPTULO II
DOS DIVERTIMENTOS PBLICOS
Art 283. Divertimentos pblicos, para efeito desta Lei, so os que se realizam nas
vias pblicas ou em recintos fechados, de livre acesso ao pblico.
102
PDDU/ CAUCAIA
Art 284. Nenhum divertimento pblico poder ser realizado sem prvia licena da
Prefeitura Municipal.
1 - A licena prvia para funcionamento de qualquer casa de diverso somente

ser concedida se cumpridas as exigncias referentes localizao,
construo e higiene do edifcio.
2 - A exigncia do caput deste artigo no atinge as reunies de qualquer

natureza sem convite ou entradas pagas, realizadas por clubes ou
entidades profissionais e beneficentes, em suas sedes ou em residncias.
3 - Sero cobradas taxas pela Prefeitura Municipal, sempre que o espao e

servios pblicos forem cedidos para eventos privados com fins lucrativos,
na proporo do lucro obtido, do espao e tempo cedido, bem como da
cobrana dos servios pblicos requeridos.
Art 285. Em todas as casas de diverses pblicas, sero observadas as seguintes

disposies para funcionamento:
I- as salas de entrada e as de espetculo sero mantidas higienicamente

limpas;
II - as portas e corredores para o exterior conservar-se-o livres de grades,

mveis ou quaisquer objetos que possam dificultar a retirada, em caso de
emergncia;
III - todas as portas de sada, inclusive as de emergncia, sero encimadas

pela inscrio Sada, legvel distncia e luminosa de forma suave,
quando se apagarem as luzes da sala, e abrir-se-o de dentro para fora.
IV - os aparelhos destinados renovao do ar devero ser conservados e

mantidos em perfeito estado de funcionamento, com manuteno no
mnimo semestral;
V- haver instalaes sanitrias separadas para homens e mulheres,

dotadas de exaustores, quando no houver ventilao natural;
103
PDDU/ CAUCAIA
VI - sero tomadas todas as precaues necessrias para evitar incndios,

sendo obrigatria a existncia de extintores de fogo em locais visveis e
de fcil acesso, e em perfeito estado de funcionamento;
VII - haver bebedouros automticos de gua filtrada em perfeito estado de

funcionamento;
VIII - durante os espetculos, dever-se-o conservar as portas abertas, tanto

as internas como as externas, vedadas apenas com cortinas, quando
internas;
IX - dever ser elaborado plano de emergncia para o caso de incndios, e

demais desastres durante espetculos e demais eventos;
X- o mobilirio ser mantido em perfeito estado de conservao.
Art 286. Para o funcionamento de cinemas, alm das exigncias estabelecidas no

artigo anterior, sero observadas as seguintes disposies:
I- os aparelhos de projeo ficaro em cabines de fcil sada, construdas

com materiais incombustveis;
II - no interior das cabines, no podero existir maior nmero de pelcula do

que o necessrio s sesses de cada dia e, ainda assim, devero ser
depositadas em recipiente especial, incombustvel, hermeticamente
fechado, que no seja aberto por mais tempo que o indispensvel ao
servio;
III - devero ser mantidos extintores de incndio especiais, conforme a

legislao pertinente em vigor;
Art 287. Nas casas de espetculos de sesses consecutivas, que no possurem

exaustores suficientes, dever decorrer perodo de tempo suficiente para
efeito de renovao de ar entre a sada e a entrada dos espectadores;
104
PDDU/ CAUCAIA
Art 288. Armao de circos, boliches, acampamentos ou parques de diverso e

similares poder ser permitida em locais previamente determinados pela
Prefeitura;
I- A autorizao de funcionamento dos estabelecimentos de que trata este

artigo no ser concedida por prazo superior a trinta (30) dias, ressalvada
a hiptese do pargrafo seguinte;
II - A renovao da autorizao poder ser concedida por mais trinta (30)

dias, a critrio da Prefeitura Municipal;
III - Ao conceder autorizao, poder a Prefeitura Municipal estabelecer as

restries que julgar convenientes, no sentido de assegurar a ordem, a
moralidade, a segurana dos divertimentos e o sossego da vizinhana;
IV - Para instalao de circos ser observada as condies dos animais,

sade, bons tratos, alimentao, segurana, com ajuda de inspeo
veterinria;
Art 289. Os circos e parques de diverso, embora autorizados, s podero ser

franqueados ao pblico depois de vistoriados em todas as suas instalaes
pelas autoridades competentes, visando segurana do pblico em geral.
Art 290. Para permitir a armao de circos, barracas e similares em logradouros

pblicos, a Prefeitura Municipal poder exigir um depsito em dinheiro de
no mximo cem (100) UFIRs, gastos com a eventual limpeza e
reconstruo do logradouro.
1 - O limite do depsito no isenta os responsveis de cobrir a eventual

diferena entre os custos dos prejuzos para o Poder Pblico e a quantia
estipulada como depsito, se esta no for suficiente para cobrir os danos;
2 - O depsito ser restitudo integralmente se no houver necessidade de

limpeza especial ou reparos, devendo a restituio ocorrer no prazo mximo
de dois (2) dias aps a vistoria no local por funcionrio da Prefeitura
Municipal;
105
PDDU/ CAUCAIA
3 - Havendo necessidade de reparos, sero deduzidos da quantia depositada

as despesas feitas com os servios;
Art 291. Em todas as casas de diverso, circos ou salas de espetculos, os

programas anunciados devero ser integralmente executados, no
podendo o espetculo iniciar-se em hora diversa da marcada;
1 - Em caso de modificao do programa, do horrio ou mesmo de suspenso

do espetculo, o empresrio devolver aos espectadores que assim o
desejarem o preo integral das entradas em prazo no superior a quarenta
e oito horas (48)
2 - As disposies do presente artigo aplicam-se inclusive s competies em

que se exija o pagamento das entradas.
Art 292. No sero fornecidas licenas para a realizao de jogos ou diverses

ruidosas em locais compreendidos em reas formadas por um raio de
duzentos metros (200m) de hospitais, casas de sade, maternidades,
clnicas ou congneres.
Art 293. Em todas as casas de diverso, circos ou salas de espetculo, devero ser
reservados lugares para as autoridades policiais e municipais encarregadas
da fiscalizao.
Pargrafo nico Em todos os estabelecimentos deste captulo devero ser

assegurados o acesso a portadores de necessidades especiais.
Art 294. Na localizao de estabelecimentos de diverses noturnas, a Prefeitura

Municipal ter sempre em vista o sossego e o decoro da populao.
Art 295. As casas de jogos eletrnicos no podero ser instalados a menos de

quinhentos (500) metros de estabelecimentos de ensino.
Art 296. expressamente vedado, durante os festejos carnavalescos, atirar

substncias que possam molestar os transeuntes.
106
PDDU/ CAUCAIA
Art 297. As igrejas, os templos, as casas de culto e cemitrios so locais

considerados sagrados, e por isso devem ser respeitados, sendo proibido
danificar com pinturas suas paredes e muros, ou neles colocar cartazes.
Pargrafo nico A invaso dos locais constantes deste artigo sujeitar o invasor
as penas da lei, sem prejuzo de ao penal, e multa.
CAPTULO III
DA UTILIZAO DA VIA PBLICA
SEO I
DA OCUPAO DAS VIAS PBLICAS
Art 298. A prefeitura Municipal poder permitir a ocupao de passeios pblicos com
mesas, cadeiras ou outros objetos, obedecidas as seguintes exigncias:
I- s poder ser ocupada parte do passeio correspondente testada do

estabelecimento;
II - dever ficar livre para o trnsito pblico uma faixa de passeio de largura
no inferior a um metro e vinte centmetros (1,20m);
III - serem observadas as condies de segurana;
IV - e outras exigncias julgadas necessrias a critrio da Prefeitura

Municipal.
Pargrafo nico O pedido de licena para colocao das mesas dever ser
acompanhado de uma planta do estabelecimento, indicando a testada, a
largura do passeio, o nmero e a disposio das mesas e cadeiras.
Art 299. Depende de prvia autorizao da Prefeitura Municipal a instalao nas

vias e logradouros pblicos de :
I- caixas coletoras de correspondncias e de telefones;
II - caixas bancrias eletrnicas;
107
PDDU/ CAUCAIA
III - relgios, esttuas, monumentos, comprovando-se a sua necessidade ou

seu valor artstico ou cvico;
IV - postes de iluminao;
V- hidrantes;
VI - linhas telegrficas e telefnicas;
VII - cabines para instalao de policiamento;
VIII - placas para publicidade.
SEO II
DO TRNSITO PBLICO
Art 300. O trnsito livre, tendo a sua regulamentao por objetivo manter a ordem,
a segurana e o bem-estar dos transeuntes e da populao em geral.
Art 301. vedado embaraar ou impedir, por qualquer meio, o livre trnsito de
pedestre sobre passeios e praas e o veculo nas ruas, avenidas, caminhos
pblicos e estradas, salvo quando da realizao de obras pblicas, feiras
livres, manifestaes pblicas e operao que visem estudar o
planejamento do trfego, definidas pela Prefeitura Municipal, ou quando
exigncias policiais o determinarem.
Pargrafo nico Sempre que houver necessidade de interromper-se o trnsito,

dever ser colocada sinalizao adequada e visvel, conforme prvia
autorizao.
Art 302. Compreendem-se, na proibio do artigo anterior, o depsito de quaisquer

materiais, inclusive de construo, nas vias pblicas em geral e o
estacionamento de veculos sobre os passeios e caladas;
1 - Aps a descarga, o responsvel ter seis horas (6h) para remover o

material para o interior dos prdios e terrenos.
108
PDDU/ CAUCAIA
2 - Quando, comprovadamente, no houver nenhuma possibilidade de

depositar-se os materiais no interior dos prdios e terrenos, ser tolerada a
descarga e permanncia deles nas vias pblicas, desde que se ocupe, no
mximo, metade do passeio por detrs de tapumes, deixando a outra
metade livre e limpa de areia ou outro que dificulte a passagem dos
pedestres.
3 - Se o passeio for estreito, no permitindo a montagem de tapumes, poder-

se-o usar todo o passeio, desde que:
I- sejam colocados protetores de corpos, utilizando 1,50m (um metro e

cinqenta centmetros) da pista de rolamento, desde que a Prefeitura
Municipal no seja contrria, por motivos tcnicos, utilizao da pista de
rolamento para passagem de pedestres;
II - sejam respeitadas as normas tcnicas de sinalizao impostas pela

Prefeitura Municipal.
Art 303. vedado, nas vias pblicas:
I- conduzir animais ou veculos em velocidade excessiva;
II - conduzir animais bravios sem coleiras ou a necessria precauo;
III - atirar substncias que possam incomodar os transeuntes;
IV - pintar faixas de sinalizao de trnsito, ainda que junto ao rebaixo do

meio-fio, com finalidade de indicar garagem, sem prvia autorizao ou
em desacordo com as normas tcnicas da Prefeitura Municipal;
V- danificar ou retirar a sinalizao de impedimento de trnsito ou

advertncia de perigo;
VI - atirar resduos, lixo ou qualquer outro poluente.
VII - conduzir, pelos passeios, veculos ou volumes de grande porte.
109
PDDU/ CAUCAIA
VIII - amarrar animais de grande porte em postes, rvores e conduzi-los sobre

os passeios e jardins, exceto nos locais determinados pela Prefeitura.
Pargrafo nico Os animais domsticos s podero andar nos logradouros

pblico com coleira, acompanhados pelo proprietrio, que responder por
perdas e danos que o animal vier a causar a terceiros, sendo ainda
responsvel pela limpeza de seus dejetos.
Art 304. Assiste Prefeitura Municipal o direito de impedir o trnsito de qualquer

veculo ou meio de transporte que possa ocasionar danos via pblica,
perturbar a tranqilidade ou poluir o ar atmosfrico.
Art 305. Os pontos de carga e descarga de materiais para as feiras e mercados,

bem como os horrios de carregamento, sero determinados e sinalizados
pela Prefeitura para evitar problemas de trfego.
SEO III
DOS VECULOS DE TRANSPORTES COLETIVO OU DE CARGA
Art 306. Alm das disposies estabelecidas pela legislao municipal especfica,
os servios de transporte coletivo urbano obedecero s normas desta
seo.
Art 307. vedado aos veculos de que trata esta seo trafegarem com cargas ou
peso superior ao fixado em sinalizao, salvo licena prvia da Prefeitura
Municipal, a quem cabe providenciar tal sinalizao.
Art 308. vedado transportar, em um mesmo veculo, explosivos e inflamveis.
Art 309. Nos veculos de transporte de inflamveis e explosivos, no permitido

conduzir-se outras pessoas, alm do motorista e dos ajudantes.
Art 310. Constitui infrao a este Cdigo o motorista recusar-se a exibir documentos
fiscalizao, quando exigidos, assim como no atender s normas,
determinaes ou orientaes da fiscalizao.
110
PDDU/ CAUCAIA
Art 311. Cabe Prefeitura fixar local e horrio de funcionamento das reas de carga
e descarga, bem como de outros tipos de estacionamento em via pblica.
SEO IV
DAS BANCAS DE JORNAIS, REVISTAS E LIVROS
Art 312. A colocao de bancas de jornais, revistas e livros nos logradouros pblicos
ser permitida a ttulo meramente precrio, obedecendo-se s seguintes
exigncias:
I- o tamanho mximo deve ser de 6m (seis metros quadrados);
II - obedecer aos padres estticos, apresentar bom aspecto, de acordo com

as normas da Prefeitura;
III - a ocupao no deve exceder ao lugar destinado pela Prefeitura;
IV - no obstar o trnsito livre nos passeios;
V- no obstar ou prejudicar a visibilidade dos condutores de veculos,

principalmente quando instaladas nas intersees de vias, conforme
prvia autorizao da Prefeitura;
VI - as publicaes que atentem contra os bons costumes, pornogrficas ou

indecentes devero ser colocadas em plstico preto.
Art 313. As licenas para funcionamento das bancas devem ser afixadas em local
visvel.
1 - A transferncia da licena para terceiros dever ser submetida a anuncia

da Prefeitura, a explorao exclusiva do autorizado;
2 - A inobservncia do disposto no 1 deste artigo ser motivo suficiente para

a cassao da autorizao.
Art 314. As pessoas autorizadas a instalar ou explorar bancas de revista no

podero:
111
PDDU/ CAUCAIA
I- fazer uso de rvores, caixotes, tbuas ou toldos para aumentar ou cobrir

a banca;
II - modificar o projeto aprovado pela Prefeitura;
III - transferir ou relocar a banca;
Art 315. O pedido de autorizao de banca ser acompanhado de:
I- croquis cotados do local em duas vias;
II - identificao do interessado com documento, endereo, identidade..
Pargrafo nico A Prefeitura poder a seu critrio, a qualquer momento, mudar o

local da banca para o pleno atendimento do interesse pblico.
SEO V
DOS CORETOS E PALANQUES
Art 316. Para comcios polticos, manifestaes populares, festas religiosas, cvicas,
tradicionais, culturais ou populares, ser permitido a armao de palanques
provisrios nos logradouros pblicos, desde que haja solicitao
Prefeitura Municipal a autorizao de sua localizao com prazo mnimo de
3 (trs) dias teis de antecedncia.
Art 317. Para a autorizao de localizao de coretos e palanques sero

observados os seguintes requisitos:
I- no obstruo do trnsito pblico;
II - no prejuzo ao calamento nem ao escoamento das guas pluviais,

sendo de responsabilidade do promotor do evento qualquer reparao no
patrimnio, equipamento urbano ou via pblica;
III - os responsveis pelo evento devero assinar termo de compromisso para

remoo do coreto ou palanque no prazo de 24 (vinte e quatro) horas
aps o encerramento da atividade.
112
PDDU/ CAUCAIA
IV - se aps decorrido o prazo, previsto no inciso III, o material no for

removido, a Prefeitura promover a remoo do palanque ou coreto e o
destinar conforme entender, cobrando dos responsveis as despesas de
remoo acrescidas de multa.
Pargrafo nico Sempre que o evento for motivado por fins lucrativos ser
cobrada taxa de uso do local, revestida para o melhoramento da infra-
estrutura das praas e parques da cidade.
SEO VI
DAS BARRACAS
Art 318. Nas festas de carter religioso ou pblico, ser permitida a instalao de
barracas provisrias, mediante solicitao por parte da Prefeitura Municipal
no prazo mnimo de trs (3) dias teis, antes da realizao do evento.
Art 319. A autorizao para instalao de barracas ser precedida da observncia

dos seguintes requisitos:
I - obedecer ao padro esttico recomendado pela Prefeitura e obedecer ao

tamanho mximo de 6m (seis metros quadrados);
II - a locao deve obedecer o afastamento mnimo de trs metros de

qualquer edificao;
Art 320. No permitida a venda de fogos de artifcio em barracas provisrias.
Art 321. O proprietrio da barraca dever seguir a destinao comercial para o qual
foi licenciado, a modificao ensejar o desmonte da barraca,
independente de notificao, no cabendo indenizao por parte da
municipalidade, qualquer modificao dever ser precedida por anuncia
da Prefeitura.
Art 322. O estacionamento de caminhes destinados venda de frutas dever

seguir os seguintes requisitos:
113
PDDU/ CAUCAIA
I- o horrio de estacionamento dever ser entre 8 (oito) horas e 18 (dezoito)

horas;
II - a exposio das mercadorias dever se restringir ao interior do caminho,

no ocupando caixotes, suportes ou o solo;
III - todos os resduos devero ser recolhidos, mantendo os logradouros

pblicos limpos.
CAPTULO IV
DA FABRICAO, COMRCIO, TRANSPORTE E DEPSITO DE

INFLAMVEIS, CARGAS PERIGOSAS E EXPLOSIVOS
Art 323. No interesse pblico, a Prefeitura fiscalizar o armazenamento, comrcio,

transporte e emprego de cargas perigosas e volumes de grandes
dimenses e cargas excessivas.
1 - Considera-se carga perigosa o produto que represente risco para a sade

das pessoas, para a segurana pblica ou para o meio ambiente, ficando
submetida presente lei e a legislao federal pertinente.
2 - Aqueles cuja altura total, do pavimento face superior do volume, sobre o

caminho, for superior a 4,5 m (quatro metros e cinqenta centmetros),
largura superior a 3,00 metros (trs metros) e/ou ainda que possuam
extenso e pesos superiores aos que possam ser acomodados em
carrocerias normalmente fabricadas em escala comercial.
Art 324. A instalao de novos terminais, depsitos ou tanques de produtos txicos,

corrosivos, inflamveis e explosivos, assim como a ampliao dos
existentes, fica condicionada, alm das exigncias contidas na legislao
pertinente.
1 - obrigatria a existncia nas empresas j instaladas ou que venham a se

instalar e que se enquadrem nas condies previstas neste artigo, do Plano
Integrado de Preveno e Segurana Contra Acidentes e de minimizao
dos riscos de impacto ambiental.
114
PDDU/ CAUCAIA
2 - O rgo competente da Prefeitura manter permanentemente atualizado o

Cadastro dessas instalaes.
Art 325. proibido:
I- fabricar explosivos sem licena especial e em local no determinado pela

Prefeitura, observadas ainda as exigncias da legislao federal;
II - manter depsito de substncias inflamveis ou de explosivos sem

atender as exigncias quanto a construo e segurana;
III - depositar ou conservar nos logradouros pblicos, mesmo

provisoriamente, inflamveis ou explosivos;
IV - a comercializao de gs engarrafado s poder ser feita por

estabelecimentos devidamente habilitados, obedecendo todas as normas
de segurana e armazenamento;
1 - Os comerciantes varejistas podero manter em local apropriado e em

quantidades estabelecidas pela Prefeitura, de acordo com as normas
tcnicas, em funo do movimento estimado de vendas.
2 - Os exploradores de pedreiras e fogueteiros tero permisso para manter

quantidade de explosivos para consumo prprio, por um perodo de 30
(trinta) dias, desde que os depsitos estejam localizados mais de 250,00
metros (duzentos e cinqenta metros) das residncias, ou estabelecimento
mais prximo e 300,00 metros (trezentos metros) das vias pblicas.
Art 326. A Prefeitura manter cadastro dos estabelecimentos que comercializam

fogos de artifcio.
Art 327. Os fogos de artifcio s podero ser vendidos a pessoas maiores de 18

anos.
Art 328. O alvar de funcionamento para atividades de venda de fogos de artifcio

dever ser precedida por:
I- Protocolo de solicitao de alvar;
115
PDDU/ CAUCAIA
II - Termo de responsabilidade assinado pelo responsvel pelo

estabelecimento;
III - Laudo de vistoria tcnica
IV - Laudo com parecer tcnico do Corpo de Bombeiros.
Art 329. No sero concedidas licenas de localizao e funcionamento para

edificaes a serem utilizadas como pontos de venda ou depsito de
materiais perigosos e inflamveis, em reas que distem menos de 150m
(cento e cinqenta metros) dos seguintes locais:
I- postos de gasolina e de combustveis em geral, depsitos de explosivos e

inflamveis, terminais de abastecimento de gs liqefeito de petrleo e
similares;
II - estabelecimentos de ensino de qualquer espcie e em qualquer nvel;
III - hospitais, maternidades, pronto-socorros, postos de sade, casas de

sade, repouso e congneres;
IV - cinemas, teatros, casas de espetculos, estdios de futebol, praas de

esportes pblicas e particulares.
Pargrafo nico - No ser concedido alvar de funcionamento em reas situadas

dentro do permetro urbano.
SEO I
DO CONTROLE DE ANIMAIS
Art 330. proibida a permanncia de animais soltos nas vias pblicas, nos
logradouros pblicos e em locais de livre acesso do pblico.
1 - Os animais encontrados soltos nas vias e logradouros pblicos da rea

urbana sero apreendidos e recolhidos ao rgo competente municipal.
2 - O proprietrio do animal apreendido s poder retir-lo aps pagar a multa

devida e as despesas de transporte e manuteno, cabendo-lhe a
116
PDDU/ CAUCAIA
responsabilidade por quaisquer danos causados a pessoas, coisas ou

outros animais.
Art 331. O animal apreendido que no for retirado dentro do prazo estipulado dever
ter um dos seguintes destinos, conforme o caso, aps avaliao mdico-
sanitria:
I- ser distribudo a casa de caridade, para consumo, quando se tratar de

ave, suno, caprino ou ovino;
II - ser doado, ou vendido em leilo pblico, se for bovino, eqino ou muar;
III - ser doado, no caso de ces e gatos;
IV - ser sacrificado pelo processo mais rpido e indolor na impossibilidade de

doao.
Pargrafo nico O animal em que aps exame for constatada doena que venha
causar risco sade pblica ou perigo a integridade fsica de pessoas ou
outros animais, ser sacrificado pelo processo mais rpido e indolor.
Art 332. Ficam proibidos os espetculos que utilizem animais sem as devidas
precaues visando a garantir a segurana dos espectadores, e bem como
que acarretem maus tratos aos prprios animais.
Art 333. proibido maltratar animais e praticar atos cruis, tais como:
I- carregar animais com peso superior as suas foras, bem como atrelar
trao em veculos, sobrecarreg-los com pesos que os levem a
exausto e ao sofrimento;
II - fazer trabalhar animais doentes, feridos, extenuados, aleijados,

enfraquecidos ou extremamente magros;
III - martirizar os animais com aoites ou feri-los, ou praticar outros atos de

crueldade;
IV - transportar animais amarrados a traseiras de veculos;
117
PDDU/ CAUCAIA
V- usar arreios sobre partes feridas, contuses dos animais;
VI - praticar todo e qualquer ato que acarrete sofrimento para o animal

mesmo que no esteja especificado neste cdigo.
Art 334. A criao de eqinos, caprinos, sunos, ovinos e bovinos na rea urbana,
estado estes sujeitos apreenso.
Art 335. Manter mesmo em habitao particular, aves, ces, gatos ou qualquer outro
animal que comprometam a segurana, o sossego a higiene.
Art 336. Fica proibido a criao de abelhas em rea urbana.
Art 337. No ser permitida a passagem de tropas ou rebanhos de animais na

cidade, exceto nos logradouros para isso destinados.
Art 338. Nos estabelecimentos comerciais, industriais e de prestao de servios,

bem como nas habitaes e terrenos ocupados ou no, proibido o
armazenamento de quaisquer objetos que possam servir de criadouros de
larvas de mosquito.
1 - Para tanto devem ser observadas as seguintes precaues:
I- as garrafas devem ser armazenadas de cabea para baixo;
II - as piscinas devem ser cobertas quando desativadas;
III - os pneus no devem ser colocados a cu aberto;
IV - as caixas dgua desativadas devem ser mantidas tampadas ou viradas

de forma a no permitir acmulo de gua;
V- os vasos em locais descobertos no devem conservar gua acumulada.
2 - Os responsveis pelos locais que forem encontrados em desacordo com

estas prescries, ou onde seja comprovada a existncia de foco de
mosquitos, assim considerados os gneros, Culex, Similium, Culicoides,
Hippelates e Aedes, que coloque em risco a sade da comunidade, sero
penalizados na forma da lei.
118
PDDU/ CAUCAIA
SEO II
DAS INDSTRIAS EXTRATIVAS
Art 339. As edificaes para indstrias extrativas destinam-se s atividades abaixo

relacionadas:
I- Pedreiras;
II - Argileiras e barreiras;
III - Areias.
Pargrafo nico Por sua natureza, devero contar com edificaes e instalaes
em imvel de uso exclusivo, completamente isoladas e afastadas das
edificaes e instalaes vizinhas.
Art 340. Nos locais de explorao de pedreiras, argileiras e barreiras, bem como de
pedregulhos, areia e outros materiais, o Poder Executivo poder
determinar, a qualquer tempo, a execuo de obras e servios e adoo
das providncias necessrias ao saneamento da rea, do meio ambiente
ou proteo de pessoas, logradouros pblicos, rios ou cursos d`gua, da
paisagem e propriedades vizinhas.
Pargrafo nico Os resduos resultantes das escavaes para a retirada de

pedras, argilas, pedregulhos e areia ou da escavao de quaisquer outros
materiais, no podero ser lanados nos rios ou cursos d`gua.
SEO III
PEDREIRAS
Art 341. Alm do disposto nos artigos anteriores, as pedreiras devero obedecer s
seguintes disposies:
I- contaro com os seguintes compartimentos:
a) depsito de materiais e mquinas;
119
PDDU/ CAUCAIA
b) oficina de reparos;
c) depsito de explosivos.
II - os compartimentos e locais mencionados no item anterior no podero

ficar situados a menos de 250,00m (duzentos e cinqenta metros) da
frente da lavra;
III - o depsito de explosivos dever atender s exigncias referentes a

inflamveis e explosivos e s normas emanadas da autoridade
competente;
IV - o equipamento da pedreira no dever produzir rudo acima dos limites

admissveis.
V- a frente da lavra no poder situar-se a menos de 200m (duzentos metros)

das divisas do imvel;
VI - o equipamento da pedreira dever ficar afastado, no mnimo 50m

(cinqenta metros) de qualquer divisa do imvel, inclusive do alinhamento
dos logradouros pblicos;
VII - no poder ser feita explorao a fogo, a menos de 200m (duzentos

metros) de edificaes, instalaes ou logradouros pblicos;
VIII - no esto includas no disposto no item anterior as edificaes, instalaes

e depsitos necessrios explorao da pedreira, nem os barraces ou
galpes destinados permanncia dos operrios em servios;
IX - a explorao a frio, a fogacho, ou a fogacho e a frio, poder ser feita a

qualquer distncia de edificaes, instalaes ou logradouros pblicos,
tomadas as cautelas necessrias, de modo a no oferecer risco pessoas
e propriedades.
Art 342. No ser permitido o emprego de menores nas pedreiras, sendo passvel
de suspenso da licena municipal.
120
PDDU/ CAUCAIA
SEO IV
ARGILEIRAS E BARREIRAS
Art 343. Na explorao de argileira, barreiras, devero ser satisfeitas as seguintes

condies:
I- ser vedada a explorao, quando houver construes prximas situadas

acima, abaixo ou ao lado da barreira, que possam ser prejudicadas em
sua segurana ou estabilidade.
II - as escavaes sero feitas sempre de cima para baixo, por banquetas

que no excedam de 3m (3 metros) de altura por 3m (3 metros) de
largura. Os taludes sero executados em funo da coeso do solo;
III - o emprego de fogachos para a explorao de barreiras no dever

apresentar inconvenientes ou riscos a pessoas ou propriedades.
Art 344. A extrao de pedregulho, areia ou de outros materiais dos rios, lagoas,
cursos dgua, dunas ou morros no poder ser feita:
I- quando puder ocasionar modificao do leito do rio ou do curso dgua,

ou desvio das margens;
II - quando puder ocasionar a formao de bacias, lodaais ou causar a

estagnao de gua;
III - quando oferecer riscos ou prejuzos a pontes, pontilhes, muralhas e

quaisquer outras obras no leito ou nas margens dos rios , ou cursos
dgua;
IV - quando puder ocasionar modificaes na paisagem natural ou quando

ocasionar danos fauna e flora dos rios.
V- quando puder ocasionar danos cobertura vegetal fixadora de dunas.
1 - A extrao de areia nas proximidades de pontes, muralhas ou quaisquer

obras no leito ou nas margens dos rios ou cursos dgua, dunas e morros,
121
PDDU/ CAUCAIA
depender de prvia fixao, pela autoridade competente, das distncias,

quantidades, condies e normas a serem observadas.
2 - A extrao de areia ou de outros materiais nas vrzeas, nas proximidades

dos rios ou cursos dgua, em dunas ou morros, somente ser permitida
quando ficar plenamente assegurado que os locais escolhidos recebero
aterro, de modo a eliminar buracos e depresses, executado na mesma
progresso do andamento dos servios de escavaes.
SEO V
DA LARGURA E DA ARBORIZAO DAS VIAS PBLICAS
Art 345. considerado elemento de conforto ambiental e bem estar pblico o

arboreto do municpio de Caucaia, e assim, sujeito s limitaes
administrativas para a permanente preservao da vegetao arbrea
presente no municpio, nos termos do Cdigo Florestal, Lei 4771, art. 3,
alnea h, de 15 de setembro de 1965.
Art 346. No centro das avenidas sero construdos canteiros em toda a sua
extenso, que se destinam ao ajardinamento das vias pblicas.
Art 347. Compete somente Prefeitura podar, cortar, derrubar, remover ou sacrificar
rvores da arborizao pblica.
1 - A licena para retirada de rvore em terrenos particulares dever ser

sempre fundamentada, s sendo concedida quando a mesma causar dano
ou ameaa a propriedades, muros, passeios, edificaes ou equipamentos
pblicos, ou ainda quando constatada praga de difcil debelamento..
2 - A licena para retirada de rvores ser sempre condicionada a reposio de

pelo menos duas rvores da mesma espcie, de preferncia.
3 - A Prefeitura se encarregar da manuteno a fim de evitar pragas e

doenas nas rvores.
122
PDDU/ CAUCAIA
Art 348. As rvores sero protegidas por um canteiro de no mnimo 70cm (setenta
centmetros) de raio que garantir o pleno desenvolvimento das rvores,
facilitar a drenagem e evitar o emparedamento e cimentamento das
razes.
Art 349. No sero permitidas as construes de passeios e caladas at as razes

das rvores, provocando sua morte e inibindo seu crescimento, sendo
necessrio um canteiro de que permita circunscrever um raio de no mnimo
70 centmetros.
Art 350. Compete Prefeitura a elaborao dos projetos e, em colaborao com

seus muncipes, a execuo e conservao da arborizao e ajardinamento
dos logradouros pblicos.
Art 351. A arborizao das vias ser obrigatria em todo o municpio.
Art 352. proibido afixar anncios, cartazes, pregos, fios ou qualquer objeto que
possa danificar as rvores.
SEO VI
DO PLANTIO DE RVORES EM TERRENOS A SEREM EDIFICADOS
Art 353. Na construo de edificaes de uso residencial ou misto, com rea total de
edificao igual ou superior a 150 m (cento e cinqenta metros
quadrados), obrigatrio o plantio no lote respectivo de, pelo menos, 01
(uma) muda de rvore para cada 150m (cento e cinqenta metros
quadrados), ou frao da rea total da edificao.
Art 354. Na construo de uso no residencial, com rea total de edificao igual ou
superior a 80m (oitenta metros quadrados), obrigatrio o plantio no lote
respectivo de, pelo menos, 01 (uma) muda de rvore para cada 80 m
(oitenta metros quadrados) ou frao da rea total da edificao.
Art 355. Respeitado um mnimo de 30% (trinta por cento) do total exigido, conforme
o caso, para o plantio no lote respectivo, poder o restante ser substitudo
pelo fornecimento, em dobro, de mudas para o horto municipal.
123
PDDU/ CAUCAIA
Art 356. O disposto no caput deste artigo no se aplica s residncias unifamiliares,

para as quais dever ser plantado, no lote respectivo, o percentual exigido
nesta Lei.
Art 357. As mudas de rvores devero corresponder a espcies nativas, a critrio do

rgo competente, devendo medir pelo menos 1,50m (um metro e
cinqenta) de altura.
Art 358. Quando da vistoria final da obra para a expedio do habite-se, dever ser
comprovado o plantio das mudas de rvores exigidas neste captulo ou o
fornecimento de mudas ao horto municipal, de acordo com o estabelecido
nesta Lei.
SEO VII
PLANOS DE ARBORIZAO EM PROJETOS DE PARCELAMENTO DO SOLO
Art 359. Alm das exigncias contidas no Plano Diretor de Desenvolvimento

Urbano, LUOS Lei de Uso e Ocupao do Solo e demais normas
municipais, devero constar da planta indicativa do arruamento ou
loteamento, a ser apreciado pelo rgo municipal, a localizao e o tipo de
vegetao arbrea existente.
1 - Cada rvore cujo sacrifcio seja inevitvel ao Projeto, dever ser substituda
pelo plantio de outra, de preferncia espcie nativa recomendada pela
Prefeitura.
2 - O plantio a que se refere o artigo anterior dever ser verificado durante

vistoria para execuo das obras, antes da aprovao final do Projeto de
Loteamento ou Plano de Arruamento.
3 - Nos projetos de parcelamento do solo o percentual de 15% (quinze por

cento) a ser doado municipalidade para reas livres dever ser localizado
de modo a aproveitar o mximo as plantas de porte arbreo existente na
rea, no podendo entretanto coincidir com as reas de manguezais e
demais j protegidas por Lei Federal Cdigo Florestal.
124
PDDU/ CAUCAIA
Art 360. Os Planos de Arruamento e Loteamento devero incluir Plano de

Arborizao para a rea, aprovado pelo rgo municipal competente e
executado pelo interessado.
Art 361. O Plano de Arborizao de que trata o artigo anterior dever prever o
plantio de no mnimo 20 (vinte) mudas por hectare, nos logradouros
pblicos projetados, considerando a rea total a ser parcelada.
Pargrafo nico As espcies vegetais utilizadas devero obedecer s

recomendaes do rgo municipal, para evitar espcies que destroem os
passeios e privilegiar espcies nativas.
SEO VIII
DO EMPLACAMENTO DAS VIAS PBLICAS
Art 362. As vias de circulao pblica e os demais logradouros do municpio

recebero, obrigatoriamente, nomenclatura oficial, por meio de placas
denominativas ou indicativas, conforme o caso, cabendo ao Legislativo e ao
Executivo a indicao dos nomes.
Art 363. As placas denominativas de vias urbanas e demais logradouros pblicos

sero padronizadas mediante decreto do poder executivo municipal.
Art 364. O servio de emplacamento de competncia da Prefeitura e ser

executado de acordo com a dotao prevista para esse fim, ou atravs de
empresa particular, desde que devidamente regulamentado e sem nus
para a Prefeitura.
Art 365. vedado indicar denominao de logradouros pblicos com nomes de

pessoas vivas ou repetio de denominao j existente.
Art 366. A Prefeitura dever manter organizado e atualizado, no rgo competente,

o cadastro de emplacamento das vias urbanas e demais logradouros
pblicos.
125
PDDU/ CAUCAIA
Art 367. A alterao de denominao j existente s poder ocorrer mediante

autorizao do Poder Legislativo.
Art 368. Poder ser reservado espao para publicidade junto s placas indicativas
de vias pblicas em postes ou suportes na forma regulamentada pelo
Executivo.
Art 369. Na escolha das denominaes dos logradouros pblicos, dever prevalecer
o critrio relacionado com fatos histricos como datas, personagens de
relevo para a histria do Brasil, do Cear e de Caucaia.
SEO IX
DA PUBLICIDADE ANNCIOS E CARTAZES
Art 370. A ordenao da publicidade na paisagem urbana do municpio, ser

regulamentada pela presente Lei, visando a melhoria da qualidade de vida,
bem como:
I- orientar, organizar e controlar o uso de mensagens visuais de qualquer

natureza, respeitado o interesse coletivo e as necessidades de conforto
ambiental;
II - garantir as condies de fluidez, segurana e visibilidade no

deslocamento de veculos e pedestres;
III - garantir padres estticos da cidade;
IV - garantir a fluidez e acesso aos pontos tursticos e servios da cidade sem

interferir na esttica e beleza cnica, padronizando os smbolos e
tipologias utilizadas, atravs de uma programa de comunicao visual a
ser utilizado, por equipamentos pblicos ou privados, para prestao de
servios ou comrcio;
Art 371. A explorao de publicidades em anncios, cartazes, outdoors, faixas e

congneres fica sujeita a licena da Prefeitura.
Art 372. O requerimento solicitando a licena dever constar:
126
PDDU/ CAUCAIA
I- local onde ser afixado;
II - o nome do responsvel e autorizao por escrito do proprietrio ;
III - as inscries do texto;
IV - o dimenses e material;
V- prazo de permanncia.
Art 373. No ser permitido a colocao de cartazes e anncios quando:
I- projetados de forma a obstruir, interceptar ou reduzir os vos das portas,

janelas e respectivas bandeirolas;
II - prejudique o livre trnsito de veculos e pessoas;
III - sejam ofensivos moral e aos bons costumes;
IV - pela sua multiplicidade, propores ou disposies possam prejudicar

aspectos paisagsticos e estticos da fachada do logradouro pblico;
V- por sua natureza provoquem aglomeraes prejudiciais ao trnsito livre;
VI - em quaisquer obras de edifcios pblicos, a no ser quando se refira a

servio ou produto utilizado na obra;
VII - na pavimentao ou no meio fio e passeios;
VIII - no sigam o alinhamento da fachada ou ultrapassem o meio fio ou

avancem sobre as vias;
IX - contenha incorrees de linguagem;
X- prejudique a paisagem e esttica da cidade, sendo a altura mxima de 6m;
XI - obstrua ou prejudique a visibilidade da sinalizao oficial como placas de

numerao, nomenclatura, direes e outras informaes;
XII - nas margens de rios e lagoas e nas encostas;
127
PDDU/ CAUCAIA
XIII - nas encostas da serra, nas escarpas da encosta da serra e no entorno das
cachoeiras;
XIV - caracterize a sobreposio lateral ou vertical de letreiros ou anncios;
XV - pintada em pedras da encosta ou monumentos naturais ou construdos;
XVI - nas rvores, cemitrios, edifcios e prdios pblicos, dunas, patrimnio

cultural, artstico ou paisagstico.
XVII - ao longo das vias paisagsticas, especialmente na via estruturante o

turismo CE-085;
XVIII - nas faixas non aedificandi das vias e rodovias.
SEO X
CEMITRIOS
Art 374. A construo de novos cemitrios, depender de parecer autorizativo do

Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (COMDEMA), sobre o
projeto e sua localizao.
Art 375. Para aprovao dever ser apresentado um estudo hidrogeolgico da rea
a ser implantado o cemitrio.
Art 376. Os cemitrios devero ser construdos em pontos elevados na

contravertente das guas que tenham de alimentar cisternas e devero ficar
isolados por logradouros pblicos , com largura mnima de 14,00m
(quatorze metros) em zonas abastecidas pela rede de gua, ou de 40m
(quarenta metros) em zonas no providas da mesma.
Art 377. O lenol de guas nos cemitrios deve ficar a 2,00m (dois metros), pelo
menos, de profundidade.
Art 378. O nvel dos cemitrios em relao aos cursos dgua vizinhos dever ser
suficientemente elevado, de modo que as guas das enchentes no atinjam
o fundo das sepulturas.
128
PDDU/ CAUCAIA
SEO XI
DAS LICENAS DE LOCALIZAO E FUNCIONAMENTO
Art 379. Os estabelecimentos comerciais, industriais, prestadores de servios e

entidades associativas s podero instalar-se ou iniciar suas atividades
com prvio Alvar de Localizao e Funcionamento, expedido pela
Prefeitura.
Art 380. O Alvar de Localizao e Funcionamento ter sua validade para o

exerccio no ano em que expedido, obedecendo aos critrios estipulados
na Legislao Tributria do Municpio.
Art 381. A instalao, localizao e funcionamento dos diversos estabelecimentos

devero atender s exigncias da Legislao de Uso e Ocupao do Solo,
Lei do Sistema Virio, Plano Diretor, Legislao Ambiental, sem prejuzo no
disposto nas Legislaes Estaduais e Federais.
Art 382. O requerimento para concesso de Alvar de Localizao e Funcionamento

dever ser instrudo com:
I- nome do estabelecimento e sua razo social;
II - tipo de atividade;
III - rea de ocupao e funcionamento da atividade;
IV - croquis da edificao, com as respectivas cotas e reas dos

compartimentos;
V- localizao;
VI - nome do proprietrio, arrendatrio ou locatrio;
VII - indicao dos produtos ou mercadorias usados na fabricao, estocagem

ou comercializao;
129
PDDU/ CAUCAIA
VIII - discriminao dos equipamentos eltricos ou mecnicos existentes e,

quando se tratar de indstria, memorial descritivo do tipo de equipamento
e processo de industrializao ou fabricao de produtos;
IX - comprovante de quitao de imposto predial ou territorial urbano.
Art 383. Concedido o Alvar de Localizao e Funcionamento, o proprietrio,

arrendatrio ou locatrio do estabelecimento o afixar em local visvel e de
fcil acesso, ou o exibir autoridade competente sempre que esta o exigir.
Art 384. Quando ocorrer mudana do estabelecimento, mudana da atividade

principal ou modificao da rea de ocupao e funcionamento da
atividade, far-se- a nova solicitao de Alvar de Localizao e
Funcionamento Prefeitura, que verificar, antes de sua expedio, se a
localizao e o funcionamento satisfazem s exigncias da legislao
vigente.
Art 385. O Alvar de Localizao e Funcionamento poder ser cassado:
I- quando se tratar de atividade contrria quela requerida e especificada

na competente licena;
II - como medida preventiva a bem da higiene, da moral, segurana, sossego

e bem-estar pblicos;
III - quando o licenciado se negar a exibir o Alvar;
IV - quando o funcionamento do estabelecimento for prejudicial a ordem,

sade ou a fluidez do sistema virio;
V- quando tenham sido esgotados todos os meios de que disponha o fisco

para obter o pagamento de tributos devidos pelo exerccio da atividade.
Art 386. Poder ser igualmente cassada ou fechado o estabelecimento que exercer
atividades clandestinas, sem o competente Alvar de Funcionamento, e em
desacordo com a Lei de Uso e Ocupao do Solo, Cdigo de Sade e
legislaes estaduais e federais.
130
PDDU/ CAUCAIA
Art 387. A licena de funcionamento de bancas de jornais, revistas, livros, selos,

quiosques, de prestao de servio ou similares, que ocupem espao
pblico ou os recuos de imveis de qualquer tipo, se concedida, ser
sempre a ttulo precrio.
Pargrafo nico A concesso dessas licenas dever obedecer legislao

vigente e regulamentao especfica, em especial no que respeita a:
I- sistema Virio;
II - uso do solo urbano
III - zoneamentos especiais
Art 388. O Poder Pblico poder exigir consulta prvia de localizao expedida pelo
rgo municipal responsvel, para os estabelecimentos comerciais,
industriais, prestadores de servios ou similares, que desejem instalar-se
no municpio, mesmo que transitoriamente.
1 - Considera-se similar todo estabelecimento sujeito a tributao, no

especificamente classificado como estabelecimento comercial, industrial ou
prestador de servios.
2 - As atividades cujo exerccio dependa de autorizao exclusiva da Unio ou

do Estado esto sujeitas taxa de licena de localizao, seguindo sempre
o Plano Diretor.
3 - A concesso da licena de localizao depende do atendimento das

prescries condicionantes da edificaes, constantes desta lei, bem como
da legislao de uso e ocupao do solo e do no comprometimento do
sistema virio, analisando seus impactos nos termos da legislao.
4 - Para ser concedida licena de funcionamento pela Prefeitura, o edifcio e as

instalaes de qualquer estabelecimento comercial, industrial, de prestao
de servios e similares devero ser previamente vistoriados pelo rgo
competente da Prefeitura, com vistas a anlise das condies de higiene e
131
PDDU/ CAUCAIA
sade e de forma a garantir a preservao da sade e integridade fsica dos

trabalhadores.
Art 389. A licena de localizao e de funcionamento do estabelecimento dever ser

requerida pelo interessado antes de sua efetiva instalao, ou cada vez que
desejar realizar mudanas de ramo ou atividade ou de local, e ser
apreciada dentro de 15 (quinze) dias, a contar da data de requerimento.
Art 390. Negado o alvar de funcionamento aps o incio de atividade, dever o

requerente cess-la imediatamente, sob as penas da lei.
TTULO XIII
DO PROCEDIMENTO DE APURAO DE INFRAES E
APLICAO DAS SANES
CAPTULO I
DA FISCALIZAO
Art 391. A Secretaria de Infraestrutura em articulao com os demais rgos do

Municpio, do Estado e da Unio, no que couber, exercer fiscalizao, na
forma estabelecida no PDDU (Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano),
na LOM (Lei Orgnica do Municpio) e demais leis municipais.
Art 392. No exerccio do poder de polcia municipal, ficam assegurados aos

servidores municipais o acesso s construes e os estabelecimentos do
municpio.
1 - vedado impedir ou dificultar o acesso previsto no caput deste artigo, sob

pena de incidir em multas.
2 - O rgo Municipal Competente poder requisitar no exerccio da ao

fiscalizadora a interveno da fora policial, em caso de resistncia ao
de seus agentes.
Art 393. Compete aos fiscais municipais:
132
PDDU/ CAUCAIA
I- fazer vistorias, visitas, levantar dados e avaliar, relatando suas atividades;
II - verificar a ocorrncia de infraes, irregularidades na obra e

estabelecimentos;
III - notificar o infrator fornecendo-lhe a 1 via do documento;
IV - outras atribuies que lhes forem deferidas pelo rgo competente,

visando o efetivo cumprimento das normas.
CAPITULO II
DA NOTIFICAO
Art 394. Verificando-se infrao a lei ou regulamento municipal e sempre que se

constate no implicar em prejuzo iminente para a comunidade, ser
expedida, contra o infrator, notificao preliminar, estabelecendo-se um
prazo para que este regularize a situao.
Art 395. O prazo para a regularizao no deve exceder o mximo de 30 (trinta)

dias e ser arbitrado pelo agente fiscal, no ato da notificao.
Art 396. A notificao ser feita em formulrio destacvel do talonrio aprovado pela
Prefeitura.
Pargrafo nico - No talonrio ficar a cpia a carbono com o ciente do notificado.
Art 397. No caso de o infrator ser analfabeto, fisicamente impossibilitado ou incapaz

na forma da lei ou, ainda recusar-se a por o ciente, o agente fiscal indicar
o fato no documento de fiscalizao, juntando a assinatura de uma
testemunha, ficando assim justificada a falta de assinatura do infrator.
Art 398. Aquele que dificultar, embaraar, ou impedir a qualquer ttulo o servio de
vistoria, fiscalizao, posturas ou recolhimento de tributos incorrer em
multa.
133
PDDU/ CAUCAIA
CAPTULO III
DO AUTO DE INFRAO
Art 399. Auto de infrao o instrumento por meio do qual a autoridade municipal
apura a violao desta lei e de outros institutos legais do municpio.
Art 400. A lavratura do auto de infrao ter lugar toda vez que for infringida as
disposies constantes do artigo anterior.
Art 401. A infrao se prova com o auto, lavrado em flagrante ou no, por pessoas
competentes, no uso de suas atribuies legais.
Art 402. As infraes este Cdigo sero apuradas mediante processo

administrativo prprio, iniciado com a lavratura do auto de infrao, em trs
vias, observados os ritos e os atos estabelecidos nesta Lei.
Art 403. O auto de infrao ser lavrado pela autoridade competente que a houver
constatado e dever conter:
I- o nome do infrator, bem como os elementos necessrios sua

identificao;
II - local, data e hora do fato onde a infrao foi constatada;
III - descrio da infrao e meno do dispositivo legal ou regulamentar

transgredido;
IV - penalidade a que est sujeito o infrator e o respectivo preceito legal que

autoriza a sua imposio;
V- assinatura do autuado ou preposto, dando cincia da autuao;
VI - assinatura do servidor municipal autuante;
VII - prazo para apresentao de defesa.
1 - Na hiptese de recusa do autuado, seu preposto, ou representante legal, de

receber e assinar o auto de infrao, o servidor far constar do Auto de
134
PDDU/ CAUCAIA
Infrao esta circunstncia juntamente com a assinatura de duas

testemunhas, com a respectiva identificao e endereo, se houver, sem
prejuzo da abertura do processo administrativo.
2 - As omisses ou incorrees na lavratura do auto de infrao no

acarretaro nulidade do mesmo quando do processo constarem os
elementos necessrios determinao da infrao e do infrator.
3 - Instaurado o processo administrativo, a Prefeitura determinar ao infrator,

desde logo, a correo da irregularidade, ou a providncia de medidas
cautelares, tendo em vista a necessidade de evitar a consumao ou
agravamento de dano.
4 - Feita a autuao, o fiscal entregar ao autuado ou preposto, considerado

infrator ambiental, a primeira via do Auto de Infrao, juntando as demais
cpias ao processo administrativo.
Art 404. O servidor municipal investido das funes de fiscal ser responsvel pelas
declaraes que fizer, nos Autos de Infrao, sendo passvel de punio
administrativa pelas omisses ou abusos que cometer no exerccio de suas
funes.
Art 405. Quando o dano exigir imediata interveno do Poder Pblico para evitar
malefcios a sociedade, o fiscal est autorizado a agir prontamente no
sentido de coibir a gravidade do dano, apreendendo o produto, instrumento,
embargando a obra ou atividade ou interditando temporariamente a fonte
de distrbio.
Pargrafo nico No caso de resistncia ou de desacato o fiscal requisitar

colaborao da fora policial.
Art 406. O infrator ser notificado para a cincia da infrao:
I- pessoalmente;
II - pelo correio, fax ou via postal, com prova de recebimento;
135
PDDU/ CAUCAIA
III - por edital, se estiver em lugar incerto ou no sabido, fazendo publicar em

Dirio Oficial uma nica vez e considerando-se efetivada aps o decurso
de 5 (cinco) dias;
Art 407. O infrator poder oferecer defesa ou impugnao do auto de infrao no

prazo de 15 (quinze) dias contados da cincia da autuao.
Pargrafo nico - Antes do julgamento da defesa ou da impugnao a que se refere

este artigo, dever a autoridade julgadora ouvir o autuante, que ter o prazo
de 5 (cinco) dias para se pronunciar a respeito, seu depoimento ser
tomado a termo.
Art 408. Quando apesar da lavratura do Auto de Infrao, subsistir, ainda, para o
infrator a obrigao a cumprir, ser ele intimado a faz-lo no prazo de 30
(trinta) dias.
1 - O prazo para o cumprimento da obrigao subsistente poder ser reduzido

ou aumentado, em casos excepcionais, por motivo de interesse pblico,
mediante despacho fundamentado da autoridade pblica.
2 - O no cumprimento da obrigao subsistente, no prazo fixado, alm de sua

execuo forada acarretar na imposio de multa diria, arbitrada de
acordo com os valores correspondentes classificao da infrao at o
exato cumprimento da obrigao, sem prejuzo de outras penalidades
previstas na legislao pertinente.
Art 409. A instruo do processo deve ser concluda no prazo de 60 (sessenta) dias,
salvo prorrogao autorizada e fundamentada.
1 - A autoridade instrutora pode determinar ou admitir quaisquer meios lcitos

de prova, tais como percias, exames de laboratrio, pareceres tcnicos,
informaes cadastrais, testes, oitiva de testemunhas e outros meios
disponveis ao caso.
136
PDDU/ CAUCAIA
2 - assegurado ao infrator o direito de ampla defesa, podendo ser

representado por advogado e indicar testemunhas em nmero nunca inferior
a 2 (duas).
Art 410. Das decises definitivas proferidas pelas autoridades competentes, caber
recurso dirigido ao CMDU (Conselho Municipal de Desenvolvimento
Urbano), num prazo de 10 (dez) dias da publicao do ato recorrido.
Art 411. Quando imposta a penalidade de multa, a mesma dever ser recolhida aos
cofres municipais, no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de ser inscrita na
dvida ativa do municpio para efeito de cobrana judicial, na forma da
legislao pertinente.
Art 412. Transcorridos os prazos para apresentao de defesa ou interposio de

recurso, ou julgadas aquelas peas e mantidas a deciso da autoridade
competente, a matria constituir coisa julgada na esfera administrativa.
CAPTULO IV
DAS INFRAES
Art 413. A verificao de infrao ao presente Cdigo gera a lavratura de auto de

infrao em formulrio prprio, contendo os elementos indispensveis
identificao ao autuado e produo de defesa.
Art 414. A autoridade que tomar conhecimento ou autuar a infrao obrigada a

promover sua apurao imediata, atravs de processo administrativo
prprio e notificar as demais autoridades competentes.
Art 415. Lavrado o auto de infrao, o autuado ter prazo de 15 (quinze) dias para
oferecer defesa.
Pargrafo nico - Do auto de infrao poder ser dado conhecimento ao

interessado atravs de edital por duas vezes publicado em veculo de
grande circulao, com intervalo de 5 (cinco) dias, quando for impossvel a
autuao pessoal.
137
PDDU/ CAUCAIA
Art 416. A autuao de infrao imputvel a quem lhe deu causa e a quem para o
dano concorreu ou dele se beneficiou, conforme so discriminados:
I- os prprios infratores;
II - gerentes, administradores, diretores, promitentes compradores ou

proprietrios, posseiros, arrendatrios, parceiros, desde que praticados
por subordinados ou prepostos e no interesse dos proponentes ou
superiores hierrquicos;
III - autoridades que se omitirem ou facilitarem, por consentimento ilegal, na

prtica do ato danoso.
Art 417. Sem prejuzo das sanes de natureza cvel e penal cabveis, o infrator
est sujeito s seguintes penalidades:
I- advertncia por escrito;
II - multas variveis de acordo com o dano;
III - apreenso de produtos ou instrumentos;
IV - inutilizao de produtos ou instrumentos;
V- embargo de obra, atividade ou empreendimento;
VI - interdio temporria ou definitiva da obra, atividade ou empreendimento;
VII - cassao do alvar de autorizao de localizao ou funcionamento no

municpio;
VIII - perda ou restrio de incentivos e benefcios fiscais concedidos pelo

municpio;
1 - A advertncia poder ser aplicada com fixao de prazo para reparao do

dano e regularizao da situao, sob pena de punio mais grave.
138
PDDU/ CAUCAIA
2 - A multa que se refere o inciso II do caput deste artigo consistir no

pagamento de valores que variaro entre 50,00 (cinqenta UFIR) a 1.000
(mil UFIR), podendo ser simples ou diria.
Art 418. Para a aplicao da pena a sua respectiva gradao, a autoridade

competente observar:
I- a gravidade do fato, e as suas conseqncias danosas a sociedade;
II - as circunstncias atenuantes e agravantes do caso;
III - a reincidncia ou no quanto s normas.
Art 419. So consideradas atenuantes:
I- menor grau de escolaridade do infrator;
II - arrependimento eficaz do infrator, comprovado pela iniciativa de

recuperao do dano causado;
III - comunicao prvia pelo infrator de perigo iminente de degradao

ambiental s autoridades competentes;
IV - a colaborao com os encarregados da vigilncia e do controle;
V- ser o infrator primrio e a falta cometida no causar danos permanentes

ou irreversveis;
Art 420. So circunstncias agravantes:
I- a reincidncia na infrao;
II - a falta de comunicao da ocorrncia de acidente que ponha em risco a

sociedade e a sade pblica;
III - o fato de a infrao ter conseqncias danosas sobre a sade pblica;
IV - a comprovao de dolo direto ou eventual do infrator no cometimento da

infrao;
139
PDDU/ CAUCAIA
V- o cometimento da infrao no intuito de auferir vantagem pecuniria;
VI - a infrao atingir reas de proteo legal, unidades de conservao ou

de preservao permanente.
Pargrafo nico A reincidncia especfica verifica-se quando o agente comete

nova infrao do mesmo tipo ou outra que cause danos semelhantes a uma
infrao anterior ou no caso de infrao continuada.
Art 421. O infrator, alm das penalidades que forem impostas, ficar obrigado a
reparar o dano no prazo e demais condies exigidas pela Prefeitura.
CAPTULO V
MULTAS
Art 422. Na ausncia de defesa ou sendo a mesma julgada improcedente, ser

imposta multa pelo titular do rgo municipal competente.
Art 423. Caber ao infrator, no prazo de quinze dias, recolher a importncia

referente a multa ou recorrer da deciso ao Prefeito Municipal.
1 - Provido o recurso, o auto de infrao e a multa sero anulados, e no caso

de no provimento o infrator dever recolher a multa no prazo de cinco dias
aps o recebimento da comunicao de indeferimento do recurso.
2 - Na falta de recolhimento da multa na data aprazada, o valor ser lanado

em dvida ativa e encaminhado execuo fiscal.
3 - A deciso do recurso interposto ser comunicada ao recorrente em at 30

(trinta) dias, via postal.
Art 424. As multas sero estabelecidas em funo da Unidade Fiscal de Referncia

(UFIR) vigente e tero os seguintes valores, cobrados cumulativamente.
I- multa de 30 a 550 (trinta a quinhentos e cinqenta) UFIRs para:
a) obra em execuo ou executada sem licenciamento;
140
PDDU/ CAUCAIA
b) infraes s demais disposies do presente Cdigo, excetuadas as

previstas no Inciso II;
c) infraes s demais disposies do presente Cdigo, que causem

prejuzo higiene, salubridade, conforto, costumes locais.
II - multas de 200 a 1.000 (mil) UFIRs para:
a) obra em execuo estando a mesma embargada;
b) demolio total ou parcial de prdio sem licenciamento;
c) obra em sendo executada em desacordo com o Plano Diretor;
d) obra em execuo ou executada em desacordo com o projeto aprovado

em seus elementos essenciais:
Pargrafo nico - A graduao das multas far-se- tendo em vista:
a) a maior ou menor gravidade da infrao;
b) circunstncias da infrao;
c) antecedentes do infrator;
Art 425. A reincidncia em infrao cometida em uma mesma obra ser cominada
com o dobro do valor da multa prevista, progressivamente.
Art 426. A multa aplicada no exime o infrator da obrigao de corrigir o erro

cometido e reparar o dano resultante da infrao.
CAPTULO VI
EMBARGO
Art 427. As obras em andamento, sejam elas de reforma, reconstruo ou

demolio, sero embargadas, sem prejuzo das multas, quando estiverem:
I- sendo executadas sem o devido licenciamento ou em desacordo com o

projeto licenciado;
141
PDDU/ CAUCAIA
II - sendo executadas sem a responsabilidade de profissional qualificado;
III - causando danos ou oferecerem riscos ao prprio imvel, segurana e

aos outros interesses pblicos;
IV - sendo executadas sobre valas, redes pluviais existentes, ou reas no

edificveis;
V- sendo executadas em desobedincia s recomendaes deste Cdigo,

causando transtornos para a higiene, salubridade, esttica, conforto e
tranqilidade do municpio.
Art 428. A execuo, alterao ou eliminao de redes pluviais ou de cursos dgua

sero embargadas quando no estiverem licenciadas pela rgo Municipal
Competente .
Art 429. O embargo ser levantado quando forem eliminadas as causas que o
determinaram.
Art 430. Nos casos de apreenso, o material apreendido s se far depois de pagas
as multas que tiverem sido aplicadas e indenizada a Prefeitura; quando a
isto no se prestar ou quando a apreenso se realizar fora da cidade,
poder ser depositado em mos de terceiros, ou do prprio detentor, se
idneo, observados as formalidades legais.
1 - A devoluo do material apreendido s se far depois de pagas as multas

que tiverem sido aplicadas e indenizada a Prefeitura das despesas feitas
com a apreenso, o transporte e o depsito.
2 - No caso de no ser retirado dentro de 60 (sessenta) dias, o material

apreendido, ser vendido em hasta pblica pela Prefeitura, sendo aplicada a
importncia apurada na indenizao das multas e despesas de que trata o
pargrafo anterior e entregue qualquer saldo ao proprietrio, mediante
requerimento devidamente instrudo e processado.
3 - No caso de material ou mercadoria perecvel, o prazo para reclamao ou

retirada ser de 24 (vinte quatro) horas, expirado este prazo, e as referidas
142
PDDU/ CAUCAIA
mercadorias ainda se encontrarem prprias para o consumo humano,

podero ser doadas a instituies de assistncia social e, no caso de
deteriorao, devero ser inutilizadas.
4 - Os animais recolhidos ao depsito da Prefeitura, seus proprietrios tero um

prazo de 15 (quinze) dias, para retirarem seus animais, findo o mesmo, e
no havendo sido reclamado, aplicar-se- os dispositivos do pargrafo
segundo deste artigo.
CAPTULO VII
INTERDIO
Art 431. Uma obra ou edificao poder ser interditada, total ou parcialmente,
quando oferecer iminente perigo de carter pblico.
Art 432. Podero ser determinadas obras de construo, reconstruo ou reforma,

com prazos de incio e concluso, sempre que forem necessrias, tendo em
vista a segurana e o sossego pblico.
1 - Em caso de recusa ou inrcia do proprietrio ou do possuidor do imvel, a

qualquer ttulo, o Municpio poder realizar as obras entendidas
necessrias, diretamente ou atravs de terceiros, devendo o respectivo
custo ser ressarcido pelo responsvel com o acrscimo de uma taxa de
administrao de 15% quinze por cento) sobre aquele valor.
2 - A realizao das obras necessrias, pelo Municpio, no isenta o

responsvel da multa prevista neste Cdigo.
CAPTULO VIII
DEMOLIO
Art 433. A demolio total ou parcial de uma edificao poder ser imposta nos
seguintes casos:
143
PDDU/ CAUCAIA
I- quando executada sem licenciamento ou em desacordo com o projeto

licenciado;
II - quando for julgada em risco iminente de carter pblico;
III - quando construda sobre valas, vias pblicas, desrespeitando o

alinhamento, ou redes pluviais existentes.
CAPTULO IX
DA ESTABILIDADE DAS EDIFICAES OU DE SEUS ELEMENTOS
Art 434. Havendo suspeita quanto a estabilidade de uma edificao, ou de elemento

seu, o poder pblico notificar o proprietrio para que apresente laudo de
profissional habilitado, sobre as condies de estabilidade e segurana,
cujo laudo dever vir acompanhado de Anotao de Responsabilidade
Tcnica do CREA.
1 - Constatado que a edificao ou elemento seu oferece risco, o proprietrio

dever tomar as providncias necessrias proteo e segurana, bem
como dever proceder a correo de seus elementos estruturais.
2 - No havendo providncias do proprietrio, o poder pblico far o embargo

ou a interdio do prdio, tomando as providncias necessrias, e se for
necessrio proceder a demolio, devendo o custo ser ressarcido pelo
proprietrio, com o acrscimo de uma taxa de administrao de 15%
(quinze por cento) sobre aquele valor.
3 - A realizao das obras necessrias pelo Municpio, no isenta o proprietrio

da multa prevista neste Cdigo.
144
PDDU/ CAUCAIA
TITULO XIV
DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS
Art 435. Os impostos municipais sero cobrados administrativamente, ressalvados

os tributos vencidos, que sero acrescidos de juros, multas e correo
monetria.
Art 436. As reincidncias sero punidas, aplicando-se as penalidades em dobro.
Art 437. Quando por utilidade pblica a desapropriao se fizer necessria,

proceder-se- de acordo com o proprietrio, e se assim no for possvel,
far-se- conforme a lei que regula a matria, sempre de forma justa.
Art 438. Nenhum imvel, em se tratando de construo nova, ser habitado ou

utilizado sem o habite-se, fornecido pela Prefeitura.
Art 439. A Prefeitura mandar levantar uma planta da cidade e um Mapa Geogrfico
do municpio que ficar a disposio para consulta dos cidados.
Art 440. Os prdios localizados na Zona Urbana da cidade de Caucaia, que estejam
fora do alinhamento, quando notificado pela Prefeitura Municipal, ficaro
obrigados a remov-los para o alinhamento.
Art 441. O Prefeito Municipal poder celebrar convnios, acordos ou quaisquer

outros atos com o Estado ou a Unio, com vistas a investimentos ou
servios, visando o desenvolvimento do Municpio.
Pargrafo nico Poder ainda o Poder Pblico Municipal, participar de consrcios

rodovirios ou de obra de infra-estrutura, de interesse dos municpios
conveniados, desde que no compreendidos na competncia do Estado e
da Unio.
Art 442. Os boxes existentes no centro de abastecimento e mercado, e outros

quando ocupados para explorao econmica de quaisquer espcies, no
podem por qualquer meio ser transferidos a terceiros, sem o consentimento
da Prefeitura.
145
PDDU/ CAUCAIA
Art 443. A feira livre do municpio ser aos sbados em local designado pela
Prefeitura.
Art 444. O Prefeito instituir portarias, ordens de servio e outros atos, visando dar
cumprimento s disposies desta Lei.
Art 445. Fica institudo o termo de Notificao de Posturas Municipais, cujos

requisitos constaro de formulrio prprio, como tambm a instituio de
outros formulrios, para a execuo deste cdigo.
Art 446. Os tapumes e andaimes existentes devero se adequar ao disposto neste

Cdigo, no prazo de noventa dias a partir de sua vigncia.
Art 447. Os casos omissos e as dvidas suscitadas na aplicao deste Cdigo, bem
como as propostas de alterao do mesmo, sero obrigatoriamente
encaminhadas ao Conselho Municipal do Desenvolvimento Urbano
(CMDU).
Art 448. No sero atingidos pela presente Lei os processos que tenham dado
entrada na Prefeitura Municipal, at a data em que entrar em vigor o
presente Cdigo.
Art 449. Na reciclagem das edificaes em geral, com vistas mudana de uso,
poder haver dispensa parcial de exigncias previstas neste Cdigo, desde
que no ocorra prejuzo funcionalidade da mesma.
Art 450. Na reciclagem de uso das edificaes, as casas que forem utilizadas para
abrigar atividades potencialmente incmodas, tais como, consultrios e
clnicas veterinrias, locais de diverso, academias de ginstica, escolas de
dana, artes marciais e similares, excetuada a exigncia de p-direito
mnimo, devero atender integralmente as prescries deste Cdigo, do
Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, da Lei de Parcelamento, Uso e
Ocupao do Solo, da Lei de Circulao e Transporte, da Lei de Diretrizes,
da Lei Ambiental e demais leis correlatas.
146
PDDU/ CAUCAIA
Art 451. A mudana de uso em edificaes existentes implicar no atendimento das

exigncias de proteo contra incndio para edificaes a construir, sempre
que ocorrer aumento de risco de incndio, nas condies estabelecidas na
legislao pertinente.
Art 452. A critrio do Municpio, no interesse da preservao, podero ser isentos

de exigncias do presente Cdigo, as reformas e aumentos em edificaes
existentes identificadas como do interesse scio-cultural.
Art 453. Revogadas as disposies em contrrio, esta Lei entrar em vigor quarenta
e cinco dias aps sua publicao.
Pao Municipal de Caucaia, aos 15 dias do ms de maio de 2001.
Domingos Pontes
Prefeito de Caucaia
147
PDDU/ CAUCAIA
ANEXO I
MULTA AO MULTA AO
EMBAR- INTER- DEMO-
INFRAO PROP. E RESP.
GO DIO LIO
RESP. TCN.
Omisso, no projeto, da existncia de cursos de

gua, topografia acidentada ou elementos de
altimetria relevantes;
Inicio de obra sem responsvel tcnico, segundo
as prescries deste Cdigo;
Ocupao de edificao sem o "Habite-se";
Execuo de obra sem a licena exigida;

Ausncia do projeto aprovado e demais
documentos exigidos por este Cdigo, no local
da obra;
Execuo de obra em desacordo com o projeto
aprovado e/ou alterao dos elementos
geomtricos essenciais;
Construo ou instalao executada de maneira
a pr em risco a estabilidade da obra ou a
segurana desta, do pessoal empregado ou da
coletividade;
Inobservncia das prescries deste Cdigo
sobre equipamentos de segurana e proteo;
Inobservncia do alinhamento e nivelamento;

Colocao de materiais no passeio ou via
pblica;
Impercia, com prejuzos ao interesse pblico,

devidamente apurada, na execuo da obra ou
instalaes;
Danos causados coletividade ou ao interesse
pblico provocados pela m conservao de
fachada, marquises ou corpos em balano;
Inobservncia das prescries deste Cdigo
quanto mudana de responsvel tcnico;
Utilizao da edificao para fim diverso do

declarado no projeto de arquitetura;
148
PDDU/ CAUCAIA
ANEXO I
MULTA AO MULTA AO
EMBAR- INTER- DEMO-
INFRAO PROP. E RESP.
GO DIO LIO
RESP. TCN.
Manejar inadequadamente os resduos slidos,

formando lixes, queimando ou desobedecendo
as prescries deste cdigo.
Colocar lixo em local inadequado, vias, terrenos,
recursos naturais ou similares.
Danificar mobilirio urbano, praas, patrimnio
pblico, atentar contra a higiene dos espaos e *
vias pblicas, danificar, cortar ou podar rvores.
No manter limpos e vedados os terrenos ou
quintais, com lixo gua estagnada ou outras
medidas que ponham em risco a sade da *
comunidade.
Vender alimentos sem as precaues de higiene
previstas neste cdigo. * * APREENSO
Vender alimentos contaminados ou no

adequados ao consumo, carne sem inspeo e * *APREENSO
identificao do matadouro.
Embaraar ou impedir o livre trnsito de
pedestres, veculos, nas vias e passeios, locais
pblicos e praas sem as medidas preventivas *
ou licenciamento da Prefeitura.
Promover desordens, algazarras ou barulho em
estabelecimentos comerciais, bares, *
restaurantes e assemelhados.
Desobedecer aos horrios e dias de
funcionamento e descanso designados neste * *
cdigo.
Instalar indstria, comrcio, atividades extrativas
e similares sem a licena da Prefeitura ou em * * *
desacordo com as normas deste cdigo.
Transportar, ter em depsito ou comercializar
explosivos, inflamveis ou cargas perigosas em
desobedincias s normas e precaues deste * *
cdigo.
Trfego de veculos sem as precaues de
segurana e higiene quanto ao transporte de *
carga ou lixo.
149
PDDU/ CAUCAIA
ANEXO II
UNIDADE FISCAL
INFRAO
DE REFERNCIA
Omisso, no projeto, da existncia de cursos de gua, topografia
acidentada ou elementos de altimetria relevantes;
Inicio de obra sem responsvel tcnico, segundo as prescries deste
Cdigo;
Ocupao de edificao sem o "Habite-se";
Execuo de obra sem a licena exigida;
Ausncia do projeto aprovado e demais documentos exigidos por este

Cdigo, no local da obra;
Execuo de obra em desacordo com o projeto aprovado e/ou
alterao dos elementos geomtricos essenciais;
Construo ou instalao executada de maneira a pr em risco a
estabilidade da obra ou a segurana desta, do pessoal empregado ou
da coletividade;
Inobservncia das prescries deste Cdigo sobre equipamentos de
segurana e proteo;
lnobservncia do alinhamento e nivelamento;
Colocao de materiais no passeio ou via pblica;
Impercia, com prejuzos ao interesse pblico, devidamente apurada,

na execuo da obra ou instalaes;
Danos causados coletividade ou ao interesse pblico provocados
pela m conservao de fachada, marquises ou corpos em balano;
Inobservncia das prescries deste Cdigo quanto mudana de
responsvel tcnico;
Utilizao da edificao para fim diverso do declarado no projeto de
arquitetura;
Manejar inadequadamente os resduos slidos, formando lixes,
queimando ou desobedecendo as prescries deste cdigo.
Colocar lixo em local inadequado, vias, terrenos, recursos naturais ou
similares.
Danificar mobilirio urbano, praas, patrimnio pblico, atentar contra
a higiene dos espaos e vias pblicas, danificar, cortar ou podar
rvores.
150
PDDU/ CAUCAIA
ANEXO II
UNIDADE FISCAL
INFRAO
DE REFERNCIA
No manter limpos e vedados os terrenos ou quintais, com lixo gua
estagnada ou outras medidas que ponham em risco a sade da
comunidade.
Vender alimentos sem as precaues de higiene previstas neste
cdigo.
Vender alimentos contaminados ou no adequados ao consumo, carne
sem inspeo e identificao do matadouro.
Embaraar ou impedir o livre trnsito de pedestres, veculos, nas vias e
passeios, locais pblicos e praas sem as medidas preventivas ou
licenciamento da Prefeitura.
Promover desordens, algazarras ou barulho em estabelecimentos
comerciais, bares, restaurantes e assemelhados.
Desobedecer aos horrios e dias de funcionamento e descanso
designados neste cdigo.
Instalar indstria, comrcio, atividades extrativas e similares sem a
licena da Prefeitura ou em desacordo com as normas deste cdigo.
Transportar, ter em depsito ou comercializar explosivos, inflamveis
ou cargas perigosas em desobedincias s normas e precaues deste
cdigo.
Trfego de veculos sem as precaues de segurana e higiene quanto
ao transporte de carga ou lixo.
No atendimento intimao para construo, reparao ou
reconstruo de vedaes e passeios.
ANEXO III
GLOSSRIO
I- ACRSCIMO - Aumento de obra feita durante ou aps a concluso da

mesma.
151
PDDU/ CAUCAIA
II - ALICERCE - Macio de material adequado que serve de base s paredes

de uma edificao.
III - ALINHAMENTO - Linha que limita o lote e o logradouro pblico ao qual

faz frente.
IV - ALVAR - Documento expedido pelas autoridades Municipais, que

autoriza a execuo de obras particulares ou pblicas sujeitas
fiscalizao.
V- ANDAIME - Obra provisria, constituindo plataforma elevada, destinada a

sustentar os operrios e os materiais durante a execuo das obras.
VI - ALVENARIA - Obra composta de blocos, naturais ou artificiais, ligados ou

no por meio de argamassa.
VII - APROVAO DE PROJETO - Ato administrativo, que precede a

expedio de alvar.
VIII - REA DE ILUMINAO E VENTILAO - rea atravs da qual se

obtm a iluminao e ventilao de compartimentos.
IX - REA DE ILUMINAO E VENTILAO ABERTA - rea cujo permetro

aberto em um dos seus lados para o logradouro pblico, sendo formada
pelo afastamento do prdio s divisas.
X- REA DE ILUMINAO E VENTILAO FECHADA - rea guarnecida

em todo o seu permetro por paredes ou linha lateral ou fundo de divisa
de lote.
XI - REA DE ILUMINAO E VENTILAO SECUNDRIA - rea atravs

da qual se verifica a iluminao e ventilao de compartimentos de
utilizao transitria.
XII - REA REAL DE CONSTRUO - Soma das reas de todos os

pavimentos.
152
PDDU/ CAUCAIA
XIII - REA TIL - Superfcie utilizvel de uma edificao excludas as

paredes.
XIV - AUMENTO - O mesmo que acrscimo.
XV - BALANO - Avano da construo sobre o pavimento trreo e acima

deste.
XVI - BEIRAL OU BEIRADO - Parte da cobertura que faz salincia sobre o

prumo das paredes.
XVII - CASA DAS MQUINAS - Compartimentos em que se instalam as

mquinas comuns das edificaes.
XVIII - CASA DAS BOMBAS - Compartimento em que se instalam as bombas de

recalque.
XIX - COMPARTIMENTO PRINCIPAL - So os de permanncia prolongada

diurna e noturna.
XX - CONSERTOS - Pequenas obras de substituio ou reparao de partes

de edificao.
XXI - CONSTRUO - Ato de construir.
XXII - CORPO AVANADO - Parte da edificao que avana alm do plano das
fachadas.
XXIII - COTA - Indicao ou registro numrico de dimenses.
XXIV - DEPSITO - Edificao destinada guarda prolongada de mercadorias.
XXV - ENTULHO - Materiais ou fragmentos restantes da demolio ou

construo.
XXVI - ESCADA - Elemento de construo formado por uma sucesso de

degraus.
153
PDDU/ CAUCAIA
XXVII - ESCADARIA - Srie de escadas dispostas em diferentes lances e

separadas por patamares ou pavimentos.
XXVIII - ESGOTO - Abertura, cano por onde esgota ou flui qualquer lquido,
particularmente, o condutor destinado a coletar guas servidas e a lev-
las para lugar adequado.
XXIX - ESPIGO - Aresta saliente e inclinada do telhado.
XXX - ESPELHO - Parte vertical do degrau da escada.
XXXI - ESQUADRIA - termo genrico para indicar portas, caixilhos, venezianas,

etc.
XXXII - FACHADA - Elevao das partes externas de uma construo.
XXXIII - FAIXA DE DOMNIO a rea que compreende a largura ou caixa da

via acrescida da rea non aedificandi.
XXXIV - FORRO - Revestimento da parte inferior do madeiramento do telhado.

Cobertura de um pavimento.
XXXV - FOSSA SPTICA - Tanque de concreto ou de alvenaria revestida, em que

se depositam as guas do esgoto e onde as matrias slidas e em
suspenso sofrem processo de decantao e mineralizao.
XXXVI - FUNDAO - Parte da construo que, estando geralmente abaixo do

nvel do terreno, transmite ao solo as cargas da edificao.
XXXVII - GALPO DE OBRA - Dependncia provisria destinada guarda de

materiais, escritrio da obra ou moradia do vigia enquanto durarem os
servios de construo.
XXXVIII - GALERIA DE LOJA - Pavimento que cobre parte da loja e destinado a

uso exclusivo da mesma.
XXXIX - HALL - Dependncia de uma edificao que serve como ligao entre os
outros compartimentos.
154
PDDU/ CAUCAIA
XL - ILUMINAO - Distribuio de luz natural ou artificial num recinto ou

logradouro.
XLI - JIRAU - Plataforma de madeira ou metlica, intermediria entre o piso e o

teto de um compartimento.
XLII - LOGRADOURO PBLICO - Parte da superfcie da cidade destinada ao

trnsito e ao uso pblico.
XLIII - LANCE - Parte da escada compreendida entre dois patamares.
XLIV - MARQUISE - Cobertura ou alpendre geralmente em balano.
XLV - MEIO FIO - Pedra de cantaria ou concreto que separa o passeio da parte
carrovel das estradas e ruas.
XLVI - MEMORIAL - Descrio completa dos servios a executar e

especificaes de materiais de uma construo.
XLVII - MURO - Macio de alvenaria que serve de vedao ou de separao

entre terrenos contguos, entre edificaes ou entre ptios do mesmo
terreno.
XLVIII - MURO DE ARRIMO - Obra destinada a sustar o empuxo de terras.
XLIX - NORMA BRASILEIRA REGULAMENTADORA NBR.
L- NORMAS TCNICAS BRASILEIRAS - Recomendaes da Associao

Brasileira de Normas Tcnicas, seguidas em cdigos tcnicos. Escreve-
se abreviadamente como NB.
LI - PRA-RAIOS - Dispositivo destinado a proteger os edifcios contra os

efeitos das descargas eltricas da atmosfera.
LII - PARAPEITO - Resguardo de madeira, ferro ou alvenaria, colocado nos

bordos das sacadas, terraos, pontes, etc., para proteo das pessoas.
Guarda-Corpo.
LIII - PASSEIO - a parte do logradouro destinado ao trnsito de pedestres.
155
PDDU/ CAUCAIA
LIV - PATAMAR - Superfcie da escada, de maior profundidade que o degrau.
LV - PAVIMENTO - Plano que divide as edificaes no sentido da altura,

conjunto de dependncias situadas no mesmo nvel, compreendidas
entre dois pisos consecutivos.
LVI - PAVIMENTO TRREO - o pavimento ao rs do cho.
LVII - P DIREITO - a distncia vertical entre o piso e o forro de um

compartimento.
LVIII - PEITORIL - Coroamento da parede inferior do vo da janela.
LIX - PILAR - Elemento constitutivo de suporte nas edificaes.
LX - PILOTIS - Pavimento aberto de um prdio sobre pilares cuja rea de

uso comum, podendo conter rea fechada desde que esta no ultrapasse
a 50% da rea do pavimento.
LXI - PISO - Cho, pavimentao, parte horizontal do degrau das escadas.

Pavimento.
LXII - PLATIBANDA - Coroamento superior das edificaes, formada pelo

prolongamento das paredes externas acima do forro.
LXIII - PORO - Pavimento de edificao que tem mais da metade do p direito

abaixo do nvel mdio da rua, e uma altura mxima de 2,30m do piso ao
forro e que no se destine a habitao.
LXIV - PRDIO - Construo destinada a moradia, depsito ou outro fim similar.
LXV - RECONSTRUO - Ato de construir novamente, no mesmo local e com

as mesmas dimenses, uma edificao ou parte dela e que tenha sido
demolida.
LXVI - SACADA - Varanda sada para fora da parede, com balaustrada ou

qualquer outro tipo de guarda-corpo.
156
PDDU/ CAUCAIA
LXVII - SALINCIA - Elemento da construo que avana alm dos planos das
fachadas.
LXVIII - SOLEIRA - Parte inferior de vo de porta.
LXIX - SUBSOLO - Pavimento situado abaixo do piso trreo de uma edificao e

de modo que o respectivo piso esteja, em relao ao terreno circundante,
a uma distncia maior do que a metade do p direito.
LXX - TERRAO - Cobertura de uma edificao ou parte da mesma,

consistindo piso acessvel.
LXXI - TESTADA OU FRENTE - Distncia medida entre divisas lindeiras

segundo a linha que separa o logradouro de propriedade privada e que
coincide com o alinhamento.
LXXII - UNIDADE RESIDENCIAL AUTNOMA - Conjunto de dependncias

constituindo habitao distinta, com, ao menos, um compartimento
principal e um banheiro.
LXXIII - VESTBULO - Entrada de uma edificao.
LXXIV - VISTORIA ADMINISTRATIVA - Diligncia efetuada por profissionais

habilitados do rgo municipal competente, tendo por fim verificar as
condies de uma construo, de uma instalao ou de uma obra
existente, em andamento ou paralisada, no s quanto resistncia e
estabilidade como quanto regularidade.
LXXV - VISTORIA SANITRIA - Diligncia efetuada por funcionrios do rgo

municipal competente com o fim de verificar se a edificao satisfaz s
condies de higiene para a concesso de "habite-se".
LXXVI - VISTORIA TCNICA PARA HABITAR - Diligncia efetuada por

funcionrios do rgo municipal competente com o fim de constatar a
concluso de uma obra para a concesso do "habite-se".
157
PDDU/ CAUCAIA
EQUIPE BSICA
COORDENADOR Arq. JOS SALES COSTA FILHO, Esp.
PLANEJAMENTO ESTRATGICO Econ. ROBERTO SMITH, Phd

Arq. RENATO BEZERRA PEQUENO, Msc
ESTUDOS URBANOS/ REGIONAIS Econ. ROBERTO SMITH, Phd
ESTRUTURAO URBANA Arq. MONICA FIUZA GONDIM, Msc
ASPECTOS FSICO-AMBIENTAIS
E INFRAESTRUTURAS URBANAS Geo. MARIA HELENA MAROUELLI, Phd
RELAES COMUNITRIAS Soc. ELIANE DE SOUZA GALHARDI
LEGISLAO Adv. GEOVANA CARTAXO, Msc

Adv. ALEXANDRE LANDIM
TRANSPORTES Arq. MONICA FIUZA GONDIM, Msc

CONSULTORES ESPECIAIS
ESTUDOS URBANOS/ REGIONAIS Adv. ANTNIO DRAY (in memoriam)
EQUIPE DE APOIO
ESTRUTURAO URBANA Arq. MARIANA FURLANI
Arq. CAMILA BANDEIRA
Arq. CLARISSA FIGUEIREDO SAMPAIO
Arq. CAROLINA GONDIM ROCHA
Est. EMANUELA RANGEL
Est. JAILSON CLADIO VIEIRA
158

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LEI DO CDIGO DE OBRAS E POSTURAS

TASSO RIBEIRO JEREISSATI

FRANCISCO DE QUEIROZ MAIA JNIOR

DOMINGOS JOS BRASILEIRO PONTES

PEDRO AUGUSTO DE SALES GURJO

LCIA DE SALES MACEDO

JOAQUIM BENTO CAVALCANTE FILHO

LANA AGUIAR ARAJO

SRGIO DE CARVALHO LIMA CORDEIRO

LEI DO CDIGO DE OBRAS E POSTURAS DE

PROJETO - LICENA - ISENO DE PROJETO - OBRAS PARCIAIS..............17

DA LICENA PARA CONSTRUO E DEMOLIO............................................17

DO CERTIFICADO DE MUDANA DE USO..........................................................21

DA APROVAO DO PROJETO , DO LICENCIAMENTO DAS CONSTRUES

DESTINO DO ALVAR E DO PROJETO APROVADO...........................................27

DO CANCELAMENTO E REVALIDAO DO PROJETO APROVADO.................28

DA CONCLUSO DAS OBRAS - HABITE-SE........................................................29

DO TERMO DE ALINHAMENTO E ALTURA DA SOLEIRA....................................33

DA CONSERVAO, LIMPEZA DOS LOGRADOUROS E PRECAUES A

DAS CONDIES GERAIS RELATIVAS S CONSTRUES...........................36

EXAME E CARACTERSTICA DOS TERRENOS..................................................37

DAS ESCADAS E RAMPAS....................................................................................39

DAS ESCADAS E RAMPAS DE PROTEO CONTRA INCNDIO.....................44

DAS CONDIES MNIMAS DE ESCADAS E RAMPAS NAS EDIFICAES....48

DOS CORREDORES E GALERIAS........................................................................48

DOS VO DE PASSAGENS E DAS PORTAS........................................................50

JIRAUS OU GALERIAS INTERNAS.......................................................................51

DAS CONDIES DOS COMPARTIMENTOS......................................................53

DA ILUMINAO E VENTILAO DOS COMPARTIMENTOS.............................55

INSTALAES DE ELETRICIDADE E GS..........................................................58

INSTALAES PARA O ESCOAMENTO DE GUAS PLUVIAIS E DE

INSTALAES SANITRIAS PARA OS PORTADORES DE NECESSIDADES

HABITAES COLETIVAS EM GERAL................................................................64

PRDIOS RESIDENCIAIS MULTIFAMILIARES.....................................................64

ESCRITRIOS, CONSULTRIOS E CONGNERES...........................................69

LOJAS, GALERIAS COMERCIAIS, CENTROS COMERCIAIS E CONGNERES

CRECHES, MATERNAIS E JARDINS DE INFNCIA.............................................74

CINEMAS, TEATROS, AUDITRIOS E ASSEMELHADOS...................................74

DAS REAS DE ESTACIONAMENTO DE VECULOS E DOS EDIFCIOS DE

POSTOS DE ABASTECIMENTO DE COMBUSTVEIS E SERVIOS...................83

ABASTECIMENTO DE COMBUSTVEIS EM ESTABELECIMENTOS...................84

COMERCIAIS, INDUSTRIAIS, EMPRESAS DE TRANSPORTE E........................84

DA HIGIENE E CONSERVAO DAS VIAS PBLICAS E LOGRADOUROS

DOS TERRENOS NO EDIFICADOS...................................................................88

DAS OBRAS E SERVIOS NOS PASSEIOS, VIAS E LOGRADOUROS

DAS FEIRAS LIVRES, MERCADO CENTRAL E DOS VENDEDORES

DA HIGIENE DAS HABITAES E SANEAMENTO..............................................94

DA HIGIENE e SALUBRIDADE NO ABASTECIMENTO DE GUA DOMICILIAR

DA HIGIENE DOS ESTABELECIMENTOS...........................................................100

TTULO III 102

DA POLCIA DE COSTUMES, SEGURANA E ORDEM PBLICA...................102

DA ORDEM E SOSSEGO PBLICO....................................................................102

DOS DIVERTIMENTOS PBLICOS.....................................................................103

DA UTILIZAO DA VIA PBLICA.......................................................................108

DA OCUPAO DAS VIAS PBLICAS...............................................................108

DOS VECULOS DE TRANSPORTES COLETIVO OU DE CARGA....................111

DAS BANCAS DE JORNAIS, REVISTAS E LIVROS...........................................112