Aula 2 - Carga Térmica Camaras Frigorificas
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Campus So Carlos
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECNICA
Anderson Ubices
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Remdios
Alimentos Cinema
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CARGA
TRMICA
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24
Pf kW CT kJ em 24h
n
Nota-se, que durante o perodo de um dia, nem sempre o compressor ficar
ligado durante as 24 horas. Normalmente, durante um perodo de 4 a 6
horas o sistema pausa para que ocorra descongelamento nas serpentinas
do evaporador.
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Qc
A carga Trmica de calor de conduo e insolao a energia que
ultrapassa as paredes da cmara frigorfica num perodo de 24h na
forma de transferncia de calor da vizinhana da cmara para o
interior dela (pisos, paredes, tetos) devido diferena de
temperatura entre os ambientes mais os efeitos da insolao.
Text
Tin
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1
U
24h
Qc UA Te Ti Tins . 1 x1 x 2 x 3 1
dia hi k 1 k 2 k 3 h e
Onde:
QC = Carga trmica de infiltrao de calor atravs das paredes ao longo de 24 horas de um
dia, kJ
U = coeficiente global de transferncia de calor de cada parede, W/m 2K;
A = rea superficial da parede, teto e piso, m 2.
hi = Coeficiente de filme interno, 8 W/m2K;
he = Coeficiente de filme externo, 8W/m2K.
x1, x2, x3 = espessura de reboco, parede e isolante, m.
k1, k2, k3 = condutibilidade trmica de reboco, parede e isolante, W/mK.
Tins = Acrscimo de temperatura devido a insolao,oC.
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NOTAS:
A carga trmica de conduo e insolao depende da diferena de
temperatura entre o ar externo e o ar do espao refrigerado, alm da
resistncia trmica das paredes e isolamento.
Essa carga trmica pode ser consideravelmente reduzida pelo uso de
uma espessura adequada de isolante trmico aplicado a toda a
superfcie da cmara e por uma barreira de vapor.
O isolante mais conhecido para obra de alvenaria o poliuretano
expandido que tem baixa condutividade trmica, elevada resistncia
compresso, baixo peso especfico, tima impermeabilidade e boa
resistncia propagao de chama.
A posio de cada parede em relao ao sol e a tonalidade da sua cor
podem influir nesta carga devido a irradiao do sol.
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Resistncia
1,4 kg/m2 1,8 kg/m2
compresso
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PAREDES
TETO
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SUGESTES:
INCROPERA et al.Fundamentos de Transferncia de Calor e Massa,
6 Edio, Editora LTC, (2011). Tabela A.3 (pginas 594 a 598).
MATOS, RUDMAR.Apostila de Refrigerao, UFPR, (2011). Tabela 12
(pgina 182).
FROTA, B.F; SCHIFFER, S.R..Manual do conforto trmico, Editora
Studio Nobel, (2001). Anexo 7 (pginas 184 a 187).
PORTARIA INMETRO 50/2013, Anexo V Catlogos de propriedades
trmicas de paredes, coberturas e Vidros. 2013.
(http://www.inmetro.gov.br/consumidor/produtosPBE/regulamentos/AnexoV.pdf acessado, 12/04/2013)
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insolao:
O calor transmitido atravs da envoltria da cmara tambm depende
do efeito da insolao da face exposta ao sol. Neste caso convm
utilizar de um acrscimo de temperatura como sugerido por Matos:
Orientao
Tipo de superfcie
Leste Norte Oeste Forro
Cor escura (ardsia, asfalto, tinta preta) 5 3 5 11
Cor mdia (madeira, tijolos, cimento,
pintura vermelha, cinza ou verde)
4 3 4 8
Cor clara (pedras brancas, cimento claro,
pintura branca)
2 1 2 5
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Qi
Tin Text
Ar quente Ar quente
entrando
Ar Frio
saindo
Ar frio
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10 650 750 870 970 1100 1200 1300 Qi 4,18 f serv. .Vcmara
15 570 650 750 850 950 1050 1150
20 520 600 700 780 870 950 1050
Sendo o fator de servio,
30 440 510 600 660 730 800 880
fserv, funo do volume da
50 350 410 470 530 580 640 700
cmara e da diferena
70 290 340 390 430 480 530 580 entre as temperatura do ar
100 240 280 320 360 400 440 480 externo e interno.
150 190 220 250 280 320 350 380
200 160 185 210 240 270 290 320
300 125 145 165 185 210 230 250 A constante 4,18
500 105 120 140 160 175 190 210 utilizada para converter
700 95 110 125 140 160 175 190 Kcal para KJ
1000 90 105 120 135 150 165 180
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Efetividade:
Uma forma de atenuar o ar introduzido pela movimentao de porta a
utilizao de dispositivos especiais para barrar o fluxo de ar. Assim, a carga
trmica devido a troca de ar na porta dada como:
Qi,prot Qi . 1 E
Dispositivos para proteo de portas de
cmaras frigorificas
Dispositivo Efetividade, E
Cortina de ar vertical 0,79
Cortina de ar horizontal 0,76
Cortina de tiras de plstico 0,93
Sem proteo 0
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DENSIDADE DE ESTOCAGEM
Tabela ilustrativa
Produto Kg/m3
de densidade de
Carne refrigerada pendurada (porco) 80
estocagem de
produtos brutos. Carne refrigerada pendurada (pea grande) 100
Sorvetes 180
Verduras 180-380
Doce 330
Frango 380
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DENSIDADE DE ESTOCAGEM DE
PRODUTOS PENDURADOS SOBRE TRILHOS
kg/m de trilho
Produto Kg/m
Vitelos ( dianteiro e traseiro sobre 350 a 400
trilho baixo)
Porco (descasados sobre trilho 400
baixo)
Porco (dianteiro e traseiro sobre 400 a 500
trilho baixo)
Lombo e presunto (sobre trilho
Ref: Manual prtico do
baixo) mecnico e do tcnico de
Vitelos (descasados sobre trilho 650 a 800 refrigerao. Tbua 3, pg.
187.
baixo
Tabela ilustrativa de densidade de estocagem
de produtos pendurados sobre trilhos.
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Q pr Pd c p ,r Tep To p c p ,c To T fp x
24
tr
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Q pr Pd c p ,r Tep To p c p ,c To T fp x
24
tr
O resfriamento da carga de produto pode ser realizado em trs
etapas.
1. Na primeira, compreende o resfriamento do produto da
temperatura do produto na entrada da cmara, Tep, at alcanar
sua temperatura de congelamento, T0 (Calor sensvel-lquido).
2. Na Segunda, consiste o processo de congelamento (calor latente
do produto).
3. Na terceira, ocorre reduo da temperatura de congelamento at
a temperatura final de congelamento, Tfp (Calor sensvel-slido).
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Q pr Pd c p ,r Tep To p c p ,c To T fp x
24
tr
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Embalagem:
Qe Pe .Cpemb . Tep T fpo .
24
tr
Pe = Carga de movimentao diria de embalagens, kg/24h.
cemb = Calor especfico da embalagem, kJ/kg oC.
Tep = Temperatura do produto ao entrar na cmara, oC.
Tfp = Temperatura final do produto armazenado, oC.
A carga trmica de resfriamento de embalagens que acompanham os
produtos ao serem acondicionados tambm deve ser levadas em conta.
Embora em muitos casos eles possam ser desprezados, em outros, eles
podem constituir uma parte importante da carga trmica total.
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Embalagem:
Qmp
Esta carga proporcionada pela atividade biolgica residual que
ocorre em produtos hortifrutigranjeiros, queijos frescos e outros.
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Qvent
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Quando o evaporador for definido, deve-se calcular a potncia total absorvida pelos
ventiladores, que supomos estarem trabalhando dentro da cmara, atravs de seus
dados usando-se as seguintes frmulas:
Sendo:
Pv .nm 3, 6 Qvent = Carga trmica de dissipada pelos ventiladores dos
Qvent evaporadores, kcal/24h.
4,18 Pv = Potncia do motor, W.
nm = Horas de trabalho do ventilador em 24h, h/24h.
= Rendimento do motor.
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Qequip N m .t m
Onde:
Qequi = Calor de equipamentos, kJ em 24h.
Nm = Potncia dissipada de motores, kW.
tm = Tempo de operao dos motores dentro da cmara, h/24h.
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Qil N l .ti
Sendo:
Qil = Carga trmica de iluminao, kW em 24h.
Ni = Potncia de lmpadas, W.
ti = Tempo que as lmpadas permaneceram ligadas, h/24h.
Nota : Antigamente, era prefervel o uso de lmpadas incandescentes dentro das
cmaras frigorificas devido a sua maior resistncia a condio climtica adversas
e por no conter materiais na sua composio que pudessem contaminar o
alimento numa possvel quebra. Portanto, evite o uso de lmpadas fluorescente,
de mercrio e de sdio. Certifique da resistncia do equipamento para as
condies climticas dentro da cmara.
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Q pe n p .t p .co
Sendo:
Qpe = Carga trmica de ocupao, kJ em 24h.
np = Nmero de pessoas.
tp = Tempo de permanncia, h/24h.
co = Calor de ocupao de pessoas, kJ/h.pessoas.
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