Vinte Casos Sugestivos de Reencarnacao
Vinte Casos Sugestivos de Reencarnacao
Vinte Casos Sugestivos de Reencarnacao
REINCARNAT1ON
Proceedings of the
American Society for Psychical
Research
Volume XXVI, September.
(Copyright 1966)
Research
Library of Congress Catalog Card Number
66-16255
Capa de
Dlcio Montagnini
(Copyright 1970)
EDITORA DIFUSORA
CULTURAL
Rua Maria Paula, 181
So Paulo Brasil
2
Apresentao da Edio Brasileira
muito
notveis
(1930)
Parapsicologia
Atualmente
fenmenos
parapsicolgica
personalidade
Entre
importante
Stevenson,
de
Medicina
Estados
O livro
VINTE
os
Psiquiatria
CASOS
REENCARNAO
valiosos
da
no
e
bem afirma
Ph. D., em
estudo
Newsletter,
problemas
da natureza
N
que se
trabalhos
das
seu
est
para
sofreu
se
aps a morte
inmeros
setor,
ilustre
e
Universidade
unidos da Amrica.
trabalhos
DE
o
cinge
sentido
o
iniciais
c,
uma real
Diretor
apenas
funes paranormais.
Dr. Lawrence
bsica
situam
mais
1970)
do homem
da
Neurologia
um
produzidos
-
na pauta
o
do
profundo
sobrevivncia
do
investigadores
sobressai
do
de
dentre
o
da
pelo
objeto
Assim,
L. Le
da
corpo
Dr.
ampliao.
pesquisa
J.
da
Como
Shan,
ela
(A.S.P.R.
um
pesquisa
Dr.
Departamento
Escola
Virgnia,
inmeros
Dr.
fsico.
deste
ttulo:
B.
dos
dos
da
Ian
de
nos
e
Ian
Stevenson, no campo da Parapsicologia
avanada. A traduo desta extraordinria obra
vem preencher uma lacuna na literatura
parapsicolgica em lngua portuguesa e traz
importantssima contribuio 30 conhecimento
da Parapsicologia, para o pblico leitor
interessado nesta disciplina, em nossa ptria.
fenmeno
ainda,
casos
concernente
da
captulo
profundo
magistrais
lanamento
Stevenson
encerra
acontecimento
(Cap.
exaustivamente
uma
por
Parapsicologia,
da
estudados
hiptese da
sobrevivncia
brasileiro e portugus
contribuio
Parapsicologia
ao
esta
si
trabalho
lies
do
VII),
as
rigorosa
evidncia
obra,
memria
hipteses
no
reencarnao
e
com uma
na qual
honesta
contexto
que eles
s constitui um valioso e
sobre
onde
acerca
magnfico
sem
representa,
auspicioso
o
questes
dvida,
leitor
desse
livro
um
para o pblico leitor
e se constitui em legtima
desenvolvimento
em nossa terra.
So Paulo, maro
da
de 1971
Discusso
examina
explicativas
extra-cerebral.
avaliao
do
possam aduzir
e, por conseguinte,
aps a morte. Este ltimo
avanadas
do
encontrar
assunto,
Dr
do
Faz,
dos
livro,
de
Ian
3
o
H. G. Andrade
como
deve
bvio,
hiptese
e
anteriores.
desta
transmigrao
adequada
desigualdade
diversos
humana
desigualdades
demonstrar.
Ento,
constituir
reencarnao,
(pg.
da
conhecimentos
idia
para
males
verdadeira,
achar-se
se
Relata
atingem, no momento,
mais de seiscentos milhes. E, como explicao
da extenso e do apego tenaz a essa antiga e
estupenda crena acentua em 1880, na dcima
explicar
moral
ocorrentes
475).
entretanto,
reencarnao
e
pois
to
males
perguntarmos
uma
da
que
genuna
cheio
a nica resposta
o
o
suas
adquiridos
que no Oriente os
no
a
aparente
injustia
essas
no
mundo
quanto
o
mundo
de
que
em
maravilhosamente
caos
e
da
virtudes
a comprovam
realmente
injustias,
parece
evidncia
possvel
poderia
parece
da
dos
vida
da
da
ser a mesma que se
haver
Mas,
tido
feito, ento, certas
determinadas
haver
uma
presente?
Posto
existem
Quando
sejam
ela
algum
existncia
daria
coisas
experincias.
modo podemos saber que vivemos dias, meses
ou anos anteriormente? A resposta de que
agora nos recordamos de ter vivido naquela
poca, neste ou naquele
que
pergunta:
lugar ou situao e
e adquirido
A pessoa que os faz quase
sempre, uma criana em cuja mente essas
lembranas se apagam depois de alguns anos.
capaz de mencionar
detalhados de uma vida anterior, da qual alega
lembrar-se, fatos
investigao comprova,
esses que uma eventual
embora
fatos
ela no tenha
De
5 seno pela
realmente
recorda.
Os
e
ele
demais
vinte
na
Stevenson
discute
Americana
nos
resolvam
categoricamente
so todos
sobrevivncia
pesquisa
demorada
Research
de
viveu
casos
to
numerosos
suas
maioria
pessoalmente
presentes
de Pesquisas
psquica
ateno.
Chairman,
American
a
tem
memrias,
suposio de
a vida
dessas
ao
questo,
leitor
interessantes
casos que sugerem
aps a morte fsica,
dedicado
C. J. DUCASSE,
Socety
que essa
anterior
intensa
Publications
mas
e, por
mesmo,
o so os
de
lembranas
verificadas, que
investigou,
Processos
Psquicas,
quanto
a
qual a
e
criana
que se
aparentes
o
relata
da Sociedade
no pretende
a
isso
Committee
for Psychical
impem
Dr.
e
6
dos
No
casos com os
obstante,
eu mesmo descobri por mim
ateno (ou
mesmo) um nmero de erros menores na escrita
dos nomes ou outros detalhes. Eu corrigi a todos
nesta presente edio.
Com
tenho
relao
pouco
anteriormente
interpretao
a acrescentar
na seo de
que eu posso acrescentar ser reservado para a
seo de
relatos
tenho
concluso
maiores
se
Discusso
de casos
estudos
incumbir desta
em um novo livro de
agora em preparao. Nem
eu nada do que me retratar. Eu iria
somente reinterar que eu considero estes casos
sugestivos de reencarnao e nada mais. Todos
os casos tem deficincias como tem todos os
relatrios. Nenhum caso individual nem todos
eles coletivamente oferece nada como uma prova
de reencarnao. Minha nica e mais importante
sobre eles
de casos
tarefa
da
ao
Discusso
similares.
dos
que
quais
chamaram
casos, eu
eu disse
Geral.
necessidade
considerarei
Se algum
eles
de
meus
esforos amplamente recompensados.
I.S.
Diviso de Parapsicologia,
Departamento de Psiquiatria,
Universidade de Virgnia,
Charlottesville, Virgnia 22901
Agosto, 1973
Agradecimentos
visita
acompanhou
anlises.
Educao,
principal
visita
revises
bolsa
Commonwealth
grato
acerca
por esse
agradecido
de
contribuies
assistentes,
to
Mller
informaes
ocorrncias
ndia,
da
pela
alguns
durante
Uttar
ndia
fielmente
e o
em
Parapsychology
finais
de
ocasio
minhas
Pradesh,
intrprete
Zurich,
Fund,
em
do
estudos
a
apoio. Ao Sr. Francis
valiosa troca
que me
investigaes e
multo auxiliou na coleta de dados e respectivas
No sou menos devedor de gratido
ao Dr. Jamuna Prasad, Delegado Diretor de
que atuou como
durante
e que, juntamente com seus
material
Sua,
cujos
minha
Prof.
e
de
quanto
idias
P. Pal
possvel.
valiosas
reencarnao
enviaram-me
Foundation.
fornecida
O
graas
diretores
Story
informaes
foram
segunda
Dr.
a propsito de
que estudaram.
a
pelo
sou
estou
Karl
muitas
Aproveitei
do Dr. Karlia
O Dr. Robert
estmulo.
assistiram-me
publicados,
conhecimentos
considerados,
encorajamento
comeo
Prof.
deixou-me
feitas
manuscrito.
Murphy,
redao
muitssimo
presente monografia.
A publicao
de
aps
Osis
que
Sou
e
minhas
C. J. Ducasse.
Agradeo-lhe,
ainda
uma
W. Laidlaw
Os Srs. Jos
no
e
estudo
relativos
colaborando,
deste
mais
tambm,
ampliaram
casos ainda no
queles
trabalho
assistncia
meus
investigaes,
O prefcio
segunda
reconhecido
que leu o manuscrito na primeira
e na reviso final e fez muitas
persistente
por meu trabalho foi ainda mais
ao
muito
que,
por
tipo
leitura
valioso
para
deve
desde
recebi
ele escrito
em dbito de gratido.
Dr. Gardner
do
aqui
ao
o
do
a
de mim
comentrios
Por
Society
meu
seu
revises
Sra. Betty
Dale
cuidadoso
publicao.
Apresento
protagonistas
famlias
cooperaram
freqente
e
na
Pratt leu todo
e
cuidado
for
caloroso
interpretao
do manuscrito,
agradecimentos
(editora
Heavener.
das
trabalho
meus
dos
minha
a outras testemunhas,
de dados.
o manuscrito e apresentou muitos
que me foram de grande valia.
consciencioso
desejo
assistente
Tambm
publicaes
Psychical Research,
reconhecimento
editorial,
agradecimentos,
casos, aos
nas etapas
membros
que tanto
nas minhas investigaes e cuj a
generosa hospitalidade posso
retribuir apenas parcialmente, tentando registrar,
to fielmente quanto possvel, tudo quanto me
informaram a propsito de suas experincias.
O Dr. J. G.
nas
apresentar
pelo
tambm,
de
muitas
de pesquisas,
Sra.
da
Laura
American
meus
A.
expresso
seu
finais da
aos
suas
Finalmente, no posso calar minha
gratido a duas pessoas cujo desejo de
permanecerem incgnitas no me impede de
expressar meu reconhecimento pela
ndia
juramentados
Parmod
Robert
Pblica
respeita
minhas
caso; ao
Jaipur,
dos
e
por ter-me
a
Sharma
que
intrprete,
em 1961;
investigaes
Gaebel,
do
to atenciosamente
documentos
dos
na
documentos;
Emrito
Hindu
por
posto
caso
entrevistas
Parapsicologia
ps
durante
em minhas
ao Sr. Subash
ndia,
correspondncia
e
de
ter
concernentes
e de
de Mallika
Sr. H. N. Banerjee,
da
minha
de
Ravi
Conservadora
Arquivos,
dez
disposio,
de
das
ao
dias
Benares,
colocado
e os
aos
Shankar;
da
Pondicherry,
Universidade
que atuou como meu intrprete no estudo
casos de Jasbir e Praiash, em 1961, e que
disposio,
e notas que tinha escrito ou
a
prestou-me,
investigaes
Mukherjee,
certos
tradues
Prof. B. L. Atreya,
Filosofia,
em
Departamento
de
da
Benares,
minha
depoimentos
casos
Biblioteca
informaes
Rajastan,
na
pela
aspectos
de
de
Sra.
ndia,
de
coligido
Jamuna
U.
ao
do
P.,
durante
disposio
Indianos
Ceilo
Desejo
Kotte,
durante
cingalesas;
para
Prasad,
que atuou
meu estudo
Chandra
anteriormente
Universidade
atualmente
Modernas e
precioso
mais antigos.
agradecer
Ceilo,
entrevistas
ao
de
no
o
ao
caso
Delegado
por ter
Dr.
Lingstica,
como
de trs
gentilmente
de
material
Sr.
Ceilo,
atuado
realizadas
William
Catedrtico
Departamento
Swarnlata;
Diretor
principal
dos
E.
Nath,
Sr. S. K. Singh,
colocou
sobre
C.
de
Peradeniya,
da
A.
Ingls
de
Universidade
ao
da Educao,
casos, em
intrprete,
Sr. Chandra
dirigidos pelo
1964;
minha
os casos
Raddalgoda,
como intrprete
com testemunhas
Coates,
Ceilo,
Lnguas
Dr.
todos
assistentes
1964. O Sr.
Dr.
da
de
Rochester,
Ananda
Budista,
partilhar
Wijeratne
testemunhas
Colombo,
autenticada
Hami,
por
Brasil
Sou
Alegre,
em
por sua assistncia
ceder-me
Gnanatilleka.
grato
entrevistas
aqui
como
o caso
Rio
Matreya,
Vidalankara,
comigo
e
ao
descritos.
intrprete
de Marta
9 Srta. Cordlia
facilitar
desse
por
da
1928;
ata
Grande
com
ao
Ele
e
A.
durante
caso;
minhas
fornecer-me
de
Venervel
informaes
Sr. Waldomiro
do Sul,
testemunhas
minhas
investigaes no vero de 1961; ao Venervel
Catedrtico
Pirivena,
informaes
ao
julgamento
prprio muitas
colocou
Anuda, de So Paulo,
de
Colombo,
sobre
entrevistas
Sr.
uma
Siri
Piyadassi
sobre
Lorenz,
que me
dos
minha
o
de
dois
Filosofia
o caso de
com
caso
de
conseguiu
vezes atuou
por
Perera,
cpia
Ratram
Thera,
disposio
que me
de
Porto
casos
possibilitou
Moreira,
intrprete
Alasca
A
Loosli
Dra.
primeiro
Sra.
Alaska
Charles
Loosli,
Department,
Hospital,
(anteriormente
Glacier
Alasca),
minhas
Marius
Canada,
(Department
Washington,
Laguna
falar
Louisa
prestaram-me
caso
Sitka,
Bay
muito
o
Native
Ktevgard
Barbeau
Ottawa,
do
Sr.
of
com a
nessa entrevista.
E.
grupo
Mt.
Alasca)
Park
National
Rhine
Cyrus
Sra. Ema Bolze
em So Joo Novo, e atuou como
e
informaes
referido
Peck
Brotherhood),
(do
Edgecumbe
e o
(National
Ontrio),
Antropology,
Scattle),
(Department of
Dra.
a
Sr.
Historian,
Monuments,
me auxiliaram na obteno
entrevistas no Alasca. Ao Sr. Hall, ao
Sra.
nesta
George
Museum
Dra. Ema Gunther
University
Frederica
Antropology,
Sydney
sobre
seo, A
(Secretrio
Social
o
Service
Native
Sitka,
do
o
Sr.
Hall
Sitka,
Bryn
de
e
Dr.
of
of
de
Mawr
Sr. Robert
Alaska
grato
histria,
Tlingit
tambm
pela
extratos
Alasca
Lbano
O Dr.
Studies,
College,
Antxopology,
Winston-Salera,
William L.
Native
pelo
so
traduo,
auxiliou-me
meu
fornecendo
religio
Abushdid
do
e os
Sami
costumes
e
intrprete,
e o
e o
Bryn
Pace (Department
Paul
seus
devidos
do
relatrio
Wake
North
Tlingits.
Makarem
American
enormemente,
valiosas
povo
em
Sr. Wadih
Mawr,
Brotherhood),
utilssimo
e
vizinhos.
russo
de
Pennsylvania),
Forest
of Sociology
Carolina)
Sr. (Presidente
material
crenas
Sra.
para
Veniaminov
(Department
University
agosto
atuando
informaes
druso.
Rabbath
O
de
e
tambm
College,
Emrito
ao
relativo
dos
Agradecimentos
Olga
o francs,
of
Sr.
sobre
of
como
1964,
sobre
Clement
participaram
e
a
ao
and
Sr.
do
sou
ndios
Podtiaguine,
de
Arab
o
Beirut)
como intrpretes franco-rabes durante as
minhas investigaes, em maro de 1964. O
Dr. Mustaf Khalidy gentilmente
conseguiu-me algumas valiosas apresentaes
no Lbano, a membros da comunidade drusa,
em Beirute. Sua eminncia o Sheik Mohamed
Abu-Shakra, o Dr. Naif Hassan e o Sr. Anis S.
Rawdah tambm me forneceram informaes
adicionais sobre a religio drusa.
I.S.
Departamento de Neurologia e
Psiquiatria
Faculdade de Medicina
Universidade de Virgnia
Charlottesville, Virgnia 22901
Junho de 1966
Agradecimentos
de Assistncia na Preparao
da
Segunda Edio
ndia
Ceilo
Alasca
de bater
segunda
da
fez
Finalmente,
secretrias,
Henderson,
na
e
edio.
NDICE
Sra.
publicao
Research,
bastante
da
eu
segunda
primeira
rebater
gostaria
Sra. Carole
pela
as
e
da
que
edio.
incansvel
Ameican
se
obrigao
Laura
de agradecer
Harwell,
adies
DA VERSO DIGITAL
Apresentao da edio
e
aplicao
A. Dale,
Society
interessou
competentemente
edio deste livro assim
e correes para a
brasileira.................................................... 2
Prefcio da edio em
repetir
minhas
Sra. Cynthia
da
o
for
ela
na
tarefa
11
ingls............................................................ 4
.......................................
Prefcio para a Segunda
Edio.......................................................6
Agradecimentos.
.. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..
Agradecimentos de Assistncia na
Preparao da
Segunda Edio.
10 I. Introduo..................
...............
Ceilo............................... 109 IV. Dois Casos
Sugestivos
de Reencarnao entre
os Tlingits
de Reencarnao
do Sudeste do
no
145 V. Sete Casos Sugestivos
Brasil
Alasca..................................................................
172 VI. Um Caso Sugestivo de Reencarnao no
Lbano...................................215 VII. Discusso
Geral............
.........................................................................256
12
Publiquei,
casos
dos
havia,
publicada,
detalhes
investigado,
casos
contribuir
psquica
de
de
personalidade
ento
sozinho
que
anterior.
de
tenho
e com
afirmam
tais estudos.
Do censo
em
sugestivos
casos
Introduo
1960,
de
mencionados
uma forma
humana
tido
Apresento
a
colegas,
internacional
reencarnao
presentemente,
que
cerca
um
muitos
lembrar-se
aqui
de
estudo
reencarnao
naqueles
ou de outra, sido
e s me foi possvel acrescentar
um que eu mesmo
o da Sra. Weisz-Roos.
posteriores
relacionada
dessa espcie
para o conhecimento da
tinha
Nesses
artigos, exprimi a esperana de que o estudo de
poderia
pesquisa
com a sobrevivncia
morte
oportunidade
alguns
da
casos
de
de casos
empreendi,
e
1,2.
anlise
A maioria
artigos
fsica.
de
de
uma
resultados
sugestivos
tenho,
seiscentos catalogado
Desde
estudar,
pessoas
3.
de
vida
de
Destes, meus e eu investigamos
colegas
pessoalmente cerca de um tero; quanto aos
demais, obtivemos informaes apenas atravs
de relatos publicados anteriormente ou de
outras comunicaes. Os vinte casos
apresentados neste volume fornecem uma
amostra representativa dos que investiguei em
primeira mo. Nesta coleo inclu exemplos de
aproximadamente todos os subtipos de casos de
renascimento. Admiti alguns que examinei
exaustivamente logo aps a ocorrncia dos
eventos principais; inclu, ainda, alguns que, por
uma ou outra razo, no foram estudados to
completamente. Acrescentei casos ricos em
detalhes, bem como outros nos quais apenas
ocorriam alguns fragmentos de lembranas
aparentes. Semelhantemente, os leitores
observaro que alguns dos casos
apresentados foram autenticados por muitas
testemunhas, enquanto que, para outros,
encontrei apenas uma ou duas testemunhas dos
fatos alegados. Mas, deliberadamente,
apresento es ses caso s meno s convincentes e
outros mais convincentes, a ao
fim de fornecer
leitor um quadro da srie de fatos que sugerem
a reencarnao. Em minha discusso, ao final
do livro, sustento que alguns dos casos fazem
muito mais do que sugerir a reencarnao;
parecem-me fornecer uma considervel
evidncia da mesma. Mas, no me refiro a todos
os casos, e estou bem consciente de que
alguns so menos convincentes, tanto em
detalhes, quanto em autenticidade.
I.
Claimed
Analysis
Investigations,
95-117.
a
A
reencarnao
desejem
experincias.
estudo,
mantido.
livro (1973)
mil
do total
associados.
13 maioria
(isto
e
este
enviar-me
que
Stevenson.
of
The
Incarnations,
Memories
the
respeito
colaborar
duzentos.
,
recebeu
Fosso
se
poca
o nmero
dos
do
Evidence
2
The
of
Data
Journal
espero
relatos
especialmente
Tambm
de
and
de
of Survival
Part I. Review
Evidence
Former
A.S.P.R.
que
relativos
for
Incarnations,
Suggestions
Vol.
os
casos
Survival
leitores
for
julho,
sugestivos
a
restantes
sudeste
uma muito grande proporo
investigao por mim mesmo ou meus
vem
da
do oeste
Turquia,
pessoas
Part
continuem
edio deste
da
Sria
from
sia
II.
Further
1960,
de
que
suas
e
Lbano),
poucos
exceto
Isto
dos
o
grandemente
Tal
expliquem,
Esta
para
apresentado.
importantes
culturais
desenvolverei
da
vm
fato,
necessariamente,
afirmao d
antecipadamente
Europa
dos
Alasca, onde
significa,
acontecimentos
apresent-los
independentemente
Mas
e
Estados
portanto,
entre
do
ocorrem
as
entretanto,
que as influncias
Brasil.
Unidos
inmeros
que
relatados
diversas
no
relaes entre
posteriormente,
de
desejo
as
minhas
espero que isto deixe o leitor em liberdade
para emitir sua prpria interpretao do material
desprezar
no
a
culturais
influncias
e os casos mencionados, tpico que
medida que for
as
Apenas
e o
concluses,
uns
Canad,
casos.
incidncia
varia
culturas.
indica,
estudando
Entre
tenho
includo,
algumas
momento,
outro
aplicar
evidncias
de
material
da
Rochas
apenas
as
caso
(Vide pgs.
At
casos
circunstncias
sequer
primeiros
um
evidncia
hipnose
tempo,
4
a
e
para
e,
dois
relatando
ocorrncias
outros
embora
espcies
esta
o presente,
tenho
de
exemplos
troca
espontneos.
relevante
mais
sobre
controle
mais
da
supostas
de
sob
expresso
37-51).
relacionadas
a
haja
casos
de
maior
no
fatos adicionais
ainda
ao
moderado.
rigorosos
reencarnao
regredir
tarde,
investigadores,
vidas
de
mais
do
investigao
sob
cada
que
encarnao,
episdio
parte
reencarnao
Nem
laboratrio,
as quais possamos
os
Bjrkhem
das
sempre
deste tipo.
investigao,
tipo
exemplos
de outros. No
apenas um
Alguns
pacientes
pregressas.
5,
publicaram,
para
aqui
se posso
de
provm
de
Jasbir
melhores
surge
em
exercer
investigadores
empregaram
dos
De
a
no
citar
cada
um,
dificuldade
paciente
podem
suas
relatos
experincias.
experincias,
mostraram-se
decepcionantes,
personalidade
geralmente
regresses
induzidas
uma mistura
hipnotizador
aquilo
anterior
Quando
paranormais
anterior,
temos ainda
incluir
expectativas
que
e,
paranormalmente.
s
pensamos
de
a
de
Infelizmente,
desej
ele
talvez
evocada
que
posto
uma
inconclusivos
vrios
personalidade
daquilo
precisos
decidir,
a,
imagina
ainda,
haver
sob
que
controlar-se
informaes
anterior.
evocadas
hipnoticamente,
de
uma
se
que
suas
srie
os
principalmente
As
vida
ingredientes.
ter
de
resultados
animadores,
e,
o
no
acesso
incorporadas
tais
personalidades
durante
parecem
atual do paciente,
ele
elementos
identificado
na
regresso
possvel,
pensa que o
fantasias
sido sua
dessas
todo,
pela
as
anterior,
constituir
Estes
sobre
vida
obtidos
elementos
personalidade
se
hipntica,
no ser
do
melhor
de telepatia
alguma
reencarnao.
tambm
crianas),
comportamento
no
origem
componentes.
pequenas,
excluir
contedo
alguns dos
5
explic-los
para
fornece
da
ou
ou
informaes de maneira
experimentamos
as
uma
E,
fontes
da
casos
no
vida
a
atravs
clarividncia,
personalidade
(Essas
plausibilidade
da
salvo
caso
maior
normais
de
desencarnada,
concluses
espontneos
personalidade
orientao
personalidade
em
da
extremamente
anterior.
J. Bjrkhem. De Hypnotislta
Stockholm: Litteraturfrlaget,
de
nossos
pela influncia
de
so
segura quanto
ou seus
conceitos
vrios
crianas
comunicao
dificuldade
informao,
No
Paris: Chacornac
Hallucinationerna.
l943.
ou
entre
aspectos
evocada
de
pela
vlidas
as
do
muito
obscura,
obstante,
de
em
do
14 casos revelados atravs da hipnose
incluem matria ou comportamento que no
podemos explicar facilmente, seno por
alguma hiptese paranormal. Eu prprio
investiguei um acontecimento deste tipo, no
qual a paciente falou uma lngua que, segundo
toda a evidncia, ela no poderia ter
6.
aprendido por meios normais Experincias
futuras, especialmente com crianas, que
resultem na manifestao de habilidades
inusitadas e no aprendidas, tais como lnguas
estrangeiras, poderiam trazer valiosa
contribuio para o esclarecimento deste
assunto.
6
I. Stevenson. A Case of Responsive Xenoglossy. A ser
publicado.
7
Para a crtica de casos espontneos, vide D, J. West.
The Investigation of Spontaneous Cases. Proc. S.P.R.,
VoL 48, 1948, 264-300; K J. Dingwall British
Investigation of Spontaneous Cases. International
Journal of Parapsychology, Vol. 3, 1961, 89-97; M.
Scriven. New Frontiers of the Brain. Journal
of Parapsychology, Vol. 25, 1961, 305-318. E para
anlise das crticas, vide W. H. Salter, A Commentary
on The Investigation of Spontaneous Cases- Proc.
S.P.R.(Vol. 48, 1948, 301-305; H. Carrington. The
Investigation of Spontaneous Cases, Journal S.P.R.,
Vol. 34, 1948, 306-307 (correspondncia); W. F.
Prince Human Experences. Bulletin, Boston Society
for Psychic Research, N. 14, 1931, e N. 20. 1933;
I Stevenson. Journal of Parapsychology, Vol. 26,
1962, 59-54 (correspondncia); I. Stevenson. The
Substancially of Spontaneous Cases. Proc.
Parapsychological Assoc., Vol. 5, 1968, 91-128.
15 testemunha menos valor do que
duvidosa tem
o testemunho verbal de uma que merea f.
Mas, quanto a isto, os historiadores e os juristas
pouco podem fazer.
Depois
de
pessoas
foi-me possvel
por diversas
comunidade
questo
obtidas,
depois.
da
fatos passados,
testemunhas
pessoas de
ocasies.
validade
tpico
Desejo,
quantas
interroguei
todos
as
tomei
pude
mesmas
a intervalos de um a vrios anos.
me foi possvel comparar os
meus inquritos
independentes,
com os de
que haviam
um determinado caso anteriormente,
competncia
de
para tanto merece minha
Isto
Pude
das
nos leva
importante,
porm,
ou
aos
tambm
informaes
que
enfatizar
depoimento
entrevistar.
assim
discutirei
aqui que
a
informao verbal constituiu apenas uma parte
dos dados vlidos em tais casos, uma vez que
tive em alguns deles a oportunidade de
observar diretamente a atitude do prprio
sensitivo e das pessoas que o rodeavam em sua
famlia atual, tanto quanto das pessoas da
,
famlia de sua personalidade anterior. Posso
igualmente esclarecer aqui que a atitude da
criana, nestes acontecimentos correspondia
perfeitamente ao que me dissera a testemunha,
relativamente ao seu comportamento. Isto
aumenta minha confiana naquilo que me
disseram a propsito dos aspectos informativos
dos fatos, isto , o que uma criana alegava
lembrar-se, cujas declaraes eu geralmente
no poderia obter do paciente em primeira
mo, mas apenas conhecer atravs dos
pais e de outras testemunhas. A identificao
dessas crianas com a personalidade anterior
parece-me um dos mais importantes aspectos
destes casos. Tal personificao,
apresentando componentes de comportamento
fortemente emocional, transcende a simples
repetio,
outra
opinio,
casos
ampliam
testemunhas
ou
Na
acervo
pessoa
possibilidades
humana.
Deteco
ouviram,
exatido
que estudei.
falta
diversas
dos
no
consideravelmente
Coleta de Dados
Desde
depende
mesmos
e
que
da
de
de
pela
relatos
testemunhas
criana,
que viveu antes. Em minha
somente
enormemente
o
de
valor
preciso
do relato
dei muito
relativamente
depoimentos
fatos
sua
estudar
Eliminao de Possveis
de
dos
do
do
apreo
escritos,
que
ou
informaes
autenticidade
as
a
fatos
nossas
personalidade
Erros
desse
depoimento
que disseram, viram
validade dessa
s testemunhas dos casos
contamos
corroborantes
tentam
de outros
sobre
como
na
com o
lembrar-se
a
tipo
das
eles
de
relacionados.
testemunhas
16 Confrontando
testemunhas
pocas
discrepncias
minha
acontecimentos
Alm
ocorreram
acessrios
do
principais.
acordo,
reconheceu
algo
discordam
podem
dos
ou o
mais,
quanto
mais
do
As
por exemplo,
diferentes,
confiana
informantes,
os relatos que
Portanto,
fazem
casos
o depoimento
da
exatido
a
harmonizam-se
as
em
que
testemunhas
mesma
verifiquei
ocorreram em cerca de dez por
cento de todas as declaraes que me fizeram.
Tal incidncia, um tanto inferior
geral
uma vez que, em seu todo,
respeito
discrepncas
em que a criana
um determinado devedor que tinha
a pagar personalidade
estar concordes
anterior, mas
soma devida. Ou ento,
quanto
busquei
quanto
que eu
esperava quando iniciei tais estudos, aumenta a
na dos
dos
relao
nos
podem
pude.
de
muito
tantas
diferentes
testemunha
que as
quase sempre
a
forma
detalhes
acontecimentos
estar
em
bem.
da morte
de
de uma pessoa, mas
ocorrncia.
entretanto
se
detalhes.
maioria
a
das
mincias
acontecimentos.
No
constitui
certas
eu
obstante,
depoimentos
mostram-se
aparentando
conhecimento
um
Alguns
no pretendo
deve desconsiderar
Deseja
divergncias
do
em
o
que
problema
testemunhas,
discordar
detalhes
todas
apenas
trato
inconsistentes,
ter sucessos
dos
das
ocorrncias
logo
dar
as
tomar
ocorre
linhas
difcil.
a
so
discrepncias
mais
claro
gerais
disparidades
desta
Por
mais
entender
cm
um
data
cruciais,
que
relao
dos
espcie
irrefletidamente
lado,
tarde),
da
que
dos
de
a
portanto,
quais
antes
quanto
poucos
sempre,
ocorressem
comentrio
Ultimamente,
anlise
tornou-se
algumas
os
contudo,
de
poderia,
eliminar por completo
e pareceu-me
possvel,
mais
discordncias
dados
itens
um
de paranormalidade
tais
que
itens
com
relativos
que
depoimento
apresentassem
enfraquecimento
consistentemente
fazer que os
parecessem mais ricos do que o so. Conclui,
com
a maioria dos itens nos
depoimentos
tenho
de divergncias
dos
discrepantes
fatos
segurana,
discordantes.
Mas retive alguns, oferecendo em cada caso um
sobre tais testemunhos
dado muito
individuais
conveniente
origem
com dois intrpretes
fcil
que com apenas um. Verifiquei, ento,
ocorriam por
de
ao
que a eliminao total de
ocasionariam,
casos,
divergentes.
mais
do
remontar,
cada
ateno
que
uma.
fato.
e que
queles
poderia
da
dava
tanto
Isto
do
que
fora
de enganos na interpretao, uma vez que a
traduo era feita com ligeiras (ou srias)
diferenas de forma em diferentes ocasies.
Outras discrepncias ocorriam porque a
testemunha, no havendo compreendido
determinada pergunta, respondia de acordo
com a idia errada que fazia daquilo que lhe
tinha sido perguntado. Ainda outras surgiam
por deficincias de ateno ou de memria da
parte das testemunhas. A anlise das
disparidades, durante ou pouco depois das
entrevistas, permitiu-me salvar alguns
aspectos importantes que, de outro modo,
ter-se-iam perdido. Isto aumentou minha
convico de que a eliminao de tais aspectos
discordantes, a que procedi, enfraqueceu, em
lugar de reforar os casos.
darem
gravador
adequadas
fato
Ouvindo
seja
so
opinio,
ao
indispensveis
possa
tomadas
alguns
seu
a
possvel
as
confiar
porque:
produz
deixa,
a
qual
medida
uma
fita
a)
vrias
notas
e
nelas,
freqentemente
inibio
testemunho
por vezes,
propsito
atribuo
inicial
que pode tornar-se esquecida ou
sua vista, at que a ele se acostume;
b) uma vez que no Oriente raramente se podem
ter entrevistas
geralmente,
completamente
pessoas
de
posteriormente,
reconhecer
no vejo
desde
que a
dos
quem
muita
informaes.
escritas,
razo
privadas
se renem a fim
conjunto),
dar informaes
disse o
importncia.
corretamente
talvez
Em
portanto,
porque
que as notas
testemunha
(pois,
quem
disso,
no
as
de
o
qu,
no
minha
so
se
sejam
fala. (Em
8
Nos relatos que se seguem, forneo alguns detalhes
18 casos, como
por exemplo quando a
testemunha falava num automvel, ocorreram
circunstncias que me compeliram a tomar
minhas notas ao voltar para o hotel algumas
horas depois, ou, mais raramente, no dia
seguinte).
ensejou-me
depoimentos,
discordncias
enquanto
Penso
probabilidades
registrar
durante
Testemunhas
Chegamos,
fator
informantes.
larga
diversas
um caso
tratados),
as
o
que
Erros de Memria
da
ao Ceilo
1964, Sua ativa participao
oportunidade
ou
bem
material
alguns
essa
de
entrevistas.
margem
a
fidelidade
testemunhas
(conforme
como
de
outras
por
seguir,
Supondo-se
em
permanecia
colaborao
subestimar
pontos
Parte das
ao
das
1961
no estudo dos
importantes
concordncia
nos
se
poderemos
que
fatos
d
mais
e
ainda
ou
lembranas
ndia
apresentadas
reduziu
recente.
deixar
surgidos
importante
encontramos
naqueles
saber
entre
principais
se
em
casos
as
de
dos
as
de
aqui
a
testemunha chegou a essa concordncia,
independentemente e no por influncia de
opinies
de
da
de desenrolar
correntes
uns poucos
criana,
em
tomando
exemplo real, da mesma forma que se tomou
moda usar barra nas calas, porque o camareiro
do Rei Eduardo VII, um dia, inadvertidamente,
depois de engraxar-lhe
ao comportamento
fatos relativos
uma longa histria?
elaboraram
abalizadas
populaa por
um
os sapatos, esqueceu-se
as calas do Rei, antes que ele
sasse. Os elegantes da poca logo acharam
cmodo ou, pelo menos, oportuno
em suas calas.
participante
usar barra
que,
fale
vezes
e mesmo
sobre
os
perdem
passada.
que a
aborrecimento
confirmao
buscarem
da
Porm,
relutncia
publicidade
freqentemente, de outras
mais
dos
pais
cruis,
uma
a criana que insiste em declarar-se
freqentemente,
implica em insuportvel
publicidade
e prejuzo; nada lucram e muito
do sossego de sua vida familiar.
pais
para o caso advm,
testemunhas
por exemplo, vizinhos que se recordam da idade
que tinha a criana quando pela primeira vez
A
em
como,
comeou a falar de uma vida anterior. Em mdia
h um lapso de trs a cinco anos entre o
perodo das primeiras declaraes da criana
(vide a tabela I, p. 471, na Discusso
Geral) e o desencadeamento da publicidade
sobre o caso, fora do crculo ntimo da
famlia. Observei freqentemente que os pais
resistiram (por vezes durante anos) ao
insistente pedido da criana para ser levada a
outra cidade onde dizia ter vivido antes. Se
tomarmos em considerao essastodas
circunstncias, que podem a
influenciar
disposio das testemunhas em relao aos
casos, devemos rejeitar a teoria que sugere que
toda concordncia de evidncia, favorecendo
interpretaes paranormais dos casos, origina-se
de motivados erros de memria das
testemunhas. As predisposies de muitas das
testemunhas ocasionam uma distoro no relato
dos eventos, afastando-os de interpretaes
paranormais ou reencarnacionistas.
Freqentemente as testemunhas foram seu
depoimento a respeito de algo que a criana
dissee que sabem acarretar a possibilidade de a
mesma deix-las ou ento preferir viver com
uma outra famlia.
que
modo
notas
que, como j foi dito, vrias
testemunhas
qualquer
na
ao
dizia
testemunhas
registrado,
nas
pareciam
observar
concordaram
21 silenciosamente,
a
geral,
testemunhas
os
originais
compar-las
Para
algumas
cada
possibilidade
paciente,
comunicao,
criptomnsia.
hipteses
verbalmente
principal
porm
em
fatos
caso
informaes
era-me
adicionais
sobre
investigador
com o
pessoas
quase sempre assistiam s entrevistas, outras
preferi
ou
ou por vezes
testemunha.
principais,
melhores
que
os casos
de transmisso
atravs
inclusive
Reservei
paranormais
de
uma
possvel
para
srio
material aqui impresso.
forneci
e
(no
meios
por
focalizar
relataram.
discordaram
as
Assim,
cada
condies
a
quais
Porei
inscrever
disposio
respectivo
comentrios
que
de informaes
discusso
pertinentes
normais
fraude
geral
a
item
ateno
me
para
minhas
deseje
esses
do
de
de
relato)
baseados
de
de
casos, para uma seo parte, ao final dos
relatrios. Mas julguei melhor comentar alguns
pontos importantes enquanto o leitor tem seus
detalhes em mente, embora surjam algumas
repeties na Discusso Geral.
criana.
melhor
conhecimento
imediatamente
presente
a
criana. Raramente
verificar,
coleo
outras
por
de
si
Espero,
deteco
mesmas,
entretanto,
de casos,
de sua verificao.
As bvias limitaes
deste tipo,
favorveis,
casos
notas por escrito, anteriormente
principais acontecimentos,
foram
sendo-me
originais.
as
tais
de alguns que ou possa examinar
aps a criana ter feito suas
declaraes, e antes
possvel
comear o seu estudo quando eram ainda bem
recentes. Mas, nos demais casos, somente vim
a estudar os depoimentos, meses ou anos depois
dos acontecimentos
ao estudo de casos
Na
tomadas
e, portanto, s com relutncia
pessoas as declaraes da
fazem isto antes de tentarem
afirmaes
ter
investigao,
em dois deles, o de Swarnlata e o de Imad. Em
um outro (o de Prakash), cheguei ao local dos
dentro
de
da
de
algumas
meios para obteno de mais alguma
10
H. Hart. Six Theories About Apparitions. Proc. S.P.R,
Vol 50, 1956, 153-239.
23
II
SETE CASOS
SUGESTIVOS DE
REENCARNAO
NA NDIA
INTRODUO
A
na
XVIII.
mais
ndia,
(embora
testemunhas
antiga
caractersticas,
Os
bibliografia
seguintes
The Legacy
University
and
de
fosse
interrog-las.
bem
que
um
ento
conhecimento de um caso, interessou-se
maometano)
virem sua
O
tais como sinais
que encontrei tambm
leitores
sobre
fontes:
Buddhism.
of
Press,
e
nos atuais
India.
podero
S.
1937;
New
fez
presena
fluxo
emprico,
investigao
tenho notcia,
ao ter
imperador
contnuo
para a religio
como para o Budismo.
por ele
fato
as
para
de nascena,
2.
Hindusmo
o
de
encontrar
uma
deu-se
Mogul,
apresentava
e as crenas
Radhakrishnan.
(Ed. GT.
A.N.
York:
Garratt).
Coomaraswamy,
Philosophcal
de
informao
apoio,
ocorrncia
no
hindus
Hinduism,
Oxford: Oxford
do
sculo
e
nas
em
Hinduism
Library, s.d;
K.M. Sen. Hinduism. Harmodsworth: Penguin Books,
Limited 1961; Swami Nikhilananda. Self-Knowledge: An
English Translation of Sankaracharya s Atmabodha
with Notes, Comments, and Introduction. New York:
Ramakrishna-Vivekananda Center, 1946; Swami
Prabhavananda, com a colaborao de F. Manchester.
The Spiritual Heritage of India. New York: Doubleday
and Company, Inc., 1963; Bhagavad-Gita. (Traduo de
Swami Prabhavananda e C. Isherwood.) Hollywood:
The Marcel Rodd Co., 1964. (Este ltimo livro
geralmente considerado como o Evangelho do
Hindusmo. Contm uma antiga e autorizada exposio das
idias hindus acerca da reencarnao).
2
Este caso no , entretanto, a mais antiga
interessante
alegao de lembrar uma vida prvia conhecida por mim
na ndia. Tulsi Das, o poeta Hindi de Ramayana,
menciona eu seu grande trabalho uma alegao de lembrar
de uma vida prvia com alguns poucos (no verificados)
detalhes. The Ramayana de Tulsi Das (trad. por F. S.
Growse) 7 edio. Allahabad: Ram Narain Lal, 1937, p.
652.
Nessa
vero
sugestivos
variveis,
Destes,
relatrios
estes
Em vrias
de
os
Em
com
detalhes
aparentes
dados
insuficientes
E, ainda
1964,
completamente,
de
de
visita
cerca
quatro
o
1961,
propsito
parte, as pesquisas
impediu
recordaes.
retornei
visitei
reencarnao
investiguei,
de dezoito
so relativamente
que as aparentes lembranas de importncia e
as primeiras averiguaes tiveram lugar vinte
ou trinta anos atrs. Espero
de
publicar,
disponveis
referentes
casos mais antigos, com informaes
sobre as vidas ulteriores de seus protagonistas.
outras ocorrncias a insuficincia
a verificao
Em
com dois
ndia
novos
a
em
estudar
nesses
deles
em
a
das
alguns
ndia
amplitudes
na ndia.
antigos, sendo
mostraram-se
e revisei
e o
casos
pases.
fatos,
intrpretes e
um
O
bem
segundo
Jasbir,
segunda
adicionais
correntes.
detalhes,
minha
Ravi
investigados,
sugestivos
No
outros
quais
so
mais
investigao
submetidos,
discutir-se
de
dos
se ter
j
fatos
visita
recentes
comportamento
Em
os
opinio,
de
as
observador,
Shankar
novos
revisei
mais
o
ndia,
presente relatrio
sua
mais
das
dentre
e
que,
maioria
bem
reencarnao
essencialmente
antigos
3.
vrias
disposio,
que,
obtenveis
os
j
e
Seu
completa
os casos
Parmod.
pesquisei
antigos
descreve
so
os
com
crianas,
mais
os
testemunhados
casos
ocorridos
diferentes
publicados,
valor
acredito,
com a segurana
hipteses
para tanto, a maioria
sobre um caso
a
de
Durante
tambm
cujos
sete
relao
so
Prakash,
mais ricos
amplamente
de
essa
fatos
relatos
casos
recentes
na
alguns
reside
que
ao
ainda
em
e, em
ndia.
muitos
dos
na
foram
possibilitou
Reencarnao
At
lugar.
o presente,
de reencarnao,
geralmente
A
considervel
relacionados
importuna
para a
criana
comunidade
anteriormente,
asseres peculiares
Se
Histria Usual de Casos Sugestivos
a
no geral, uma
pelos
vida
seus pais para lhe
onde
criana
sua existncia
e
permitirem
alega
faz
pregressa,
os pais (geralmente com relutncia) comeam a
fazer averiguaes de sua veracidade.
acontecimentos
e, em
ter
geral,
voltar
vivido
bastantes
uma existncia precedente. Se alguma
verificao se segue, membros das duas
famlias visitam-se e indagam da criana se
ela reconhece locais, objetos e pessoas de
sua suposta vida anterior. Em tais ocasies,
o fato geralmente atrai muita ateno nas
comunidades em que ocorre e os relatos chegam
aos
3
I. Stevenson. The Evidence for Survival from Claimed
25
ex., o
jornais.
investigao
de
No
Shanti
passado,
por
Devi
4,5
pessoas
,
somente
foram
uns poucos,
objeto
independentes,
de
Mtodos de Investigao
1. Caso de Prakash
2. Caso de Jasbir
Em 1961 passei um dia investigando este fato,
tendo Sri H. N. Banerjee funcionado como
meu intrprete. Em 1964 voltei a examin-lo
durante trs dias e meio. Nessa
4
L.D.Gupta, N.R. Sharma e T.C. Mathur. An Inquiry into
the Case of Shanti Devi. Dlhi: International Aryan
League, 1936.
5
S.C. Bose A Case of Reincarnation. Ligate, Satsang,
S.P.,1952.
6
Contudo, penso ser importante observar que vrios
relatos de investigaes feitas por pessoas
independentes acerca de cases indianos sugestivos de
reencarnao apareceram durante os anos de 1920 a 1930.
Vide, por exemplo (alm das fontes referidas nos itens 3
c 4 acima): I. Sen. Kumari Shanti Devi and
Reincarnation. Chitrapat, 4 de julho de 1936, Dlhi; I.
Sen. Shanti Devi Further Investigated. Proceedings
Indian Philnsophical Congress, ca. 1937; K. K. N, Sahay.
Reincarnation: Verified Cases of Rebirth After Death,
publicado particularmente, Bareilly, ca. 1927 (contm
relatrio do caso do filho do autor e de seis outros casos
por ele investigados, ocorridos em outras famlias).
R.B.S. Sunderlal Cas apparentes de rminiscences de vis
antrieures. Revue Mtapsychique, julho-agosto, 1924,
302-307.
7
I. Stevenson. Criteria for the Ideal Case Bearing on
Reincarnation. Indian Journal of Parapsychology, Vol. 2,
149-155.
3. Caso de Sukla
Em
evento.
estudou
gentileza
visita
No
pessoas
coligira
1961 estive
necessitei
principais
Relativamente
Sri
colaborou
M.
correspondncia
Para
este
de
minha disposio,
Meu conhecimento
primeiramente
ao
de
Professor
interrogara
a
testemunhas
L.
como
fato
colocar
em
relacionadas
depoimentos
a
quatro
maioria
intrprete,
umas
Mishra,
intrprete.
com
deste
1961,
B.
ele,
dias
das
falavam
poucas
pai
O
a
de
Professor
caso desenvolveu-se
por ocasio de uma
L. Atreya, em Benares.
em primeira mo,
ao caso,
atravs
considervel
as
mas
o
nmero
de
este
no
as
ingls.
testemunhas,
Swarnlata,
P. Pal
de
testemunhas
respectivo
Prasad
Banerjee)
em
levadas
relativamente
acontecimento.
em primeira
e meio. Sri
intrprete,
e
primeira
disposio
diretamente
a
6. Caso de Mallika
Este
Mme.
fato
Pondicherry
Sri
dedicaram
Robert
Ram
tendo
foi
(mencionadas
relatrio).
R.
Em
como
S.
Em
um
efeito. Posteriormente,
com
a
o pai
certos
Deo
investigado
Gaebel,
e estava em contato
Lal
1964
mo, estudando-o
dia
mo. Sri Lal, gentilmente,
suas notas das
do
1962,
atuou
assistente
Entendi-me
do
ao estudo deste caso, de que havia
qual
em francs
(com
ao
adiante
o
estudo
pormenores
examinei
em
que
Dr.
Sri
entrevistas
durante
como
1960-61
reside
freqente
Jamuna
do
ps-me
correspondi-me
menino
H.
caso,
no
ento
falecido,
deste
o fato
um dia
principal
Sri S. K. Singh.
N.
por
em
com
com Mme. Gaebel e com uma das outras
testemunhas, Esta serviu de intrprete, em
lngua tmil, junto a uma outra testemunha
que no falava francs nem ingls.
7. Caso de Parmord
colaborao
acompanhara
casos
observou,
testemunhas
mesmo)
importantes
as
em que
intrprete
discutimos
inclusive
que
pontos
deixarmos
O Sr. Story
a
no
ter
de
Prakash
tido
felicidade
do
Ceilo,
do
Sr.
durante
ponto
e intrpretes
e s vezes dirigiu
entrevistas
fez
as
amplamente
haviam
permitiu-nos
tpicos
quaisquer
duvidosos
o
dois
Jasbir
e
em ingls
tomei
eram
anotaes
tradues
em
Francis
minhas
em
feitas
ocorrido.
verificar
local.
e o
de
intrpretes
feito
Parmod,
de
1961.
medida
e o
hindi.
Posteriormente, comparamos nossas anotaes e
os detalhes do caso,
discrepncias
Dr. Prasad
mais
em
contar
(hem
tive,
Story,
investigaes
vista
O
como
no
1964,
a inquirio para
negligenciados.
notas
Esse
importantes,
revisaram
estudo
como j
com
que me
Sr.
as
crtico,
eu
a
Ravi
Durante
detectadas
procedimento
amplamente
antes
meus
de
Story
os
de
relatrios
colaboraram
Em
chamado
morreu
Kosi
Mathura,
estivara
vezes
Voc
Ao
e
chamada
nome
fica
na
Sumrio
abril
dizer
outra
estrada
de
seis
de
Kalan,
sua
uma
dos
de
Nirmal,
isso,
quatro
comigo,
1950,
varola
Uttar
delirante
uma
me:
Jatni.
filho
Pradesh.
apontou
cidadezinha
Chhatta,
nenhuma
milhas
que
e
de
vai desta
casos nos
em 1964.
O Caso de Prakash
do Caso
um
e
na casa
cidade
Voc
Voltarei
mas
No
irritadio.
em
na
distncia
de
no
para
do
dia
direo
no
dessas
cidade
quais
Sua Investigao.
de
menino
Sri Bholanath
seus
Ele
mesma
a
de
de
minha
minha
mencionou
cidades.(Chhatta
de
para
Kosi
10
pais,
distrito
sua morte
disse
Mathura
anos,
Jain,
em
de
duas
me,
me.
regio
Kalan,
Mathura.)
o
Logo
Em
deram
pequenino,
muito
exceto
estranho,
Nessa
antigo
diante,
continuou
depois
observaes,
agosto
Varshnay
Importunava
lev-lo
o
mais
teve
isso,
do
at
ocasio,
Acordou
de
um
nome
no
a
de
morreu.
1951,
notou-se
que
fazer
filho,
de
que
qualquer
demonstrou
essas
Prakash,
forma
freqentemente,
um ms.
sua famlia para
a Kosi Kalan que um dia, em 1956 (na
esperana de acalm-lo) seu tio paterno levou-o
consigo numa viagem de nibus que ia em
estranhas
mas,
sentido
direo
imediatamente
levassem
no
Bholanath,
porque
virtude
mesma
quando
de
Prakash
mais
Kalan,
retomar
cinco
extremamente
dos parentes
continuou
desejo
medidas
se
contrrio
de
nibus certo
a
estivesse
da
razo
dessa
Mathura.
mas
ausncia
28 Nessa ocasio,
da
recordou
cinco
de
anos,
dessa
e
no
quela
o engano
no
Prakash,
visita. A famlia
vida
em sua segunda
anos mais tarde.
cidade,
a importunar
da
a
fechada,
de
encontrou
e
Sri
primeira
cidade,
chorou
Kosi Kalan. Seu tio ento colocou-o
e l o levou.
loja
ocasio,
E
famlia
de Jain, contudo,
Kosi Kalan.
dos nomes
de Nirmal,
vez,
dos quais
visita
Depois
,
para que o
de
talvez
a
era
por esta
na
notou
Sri
Jain
no
Kosi
de
esquecer-se
Estas
oleiro,
do relgio,
e a
algum
ou
de
Na
mais
filhos,
seguida,
de
de
pelo
seu
jovens
incluram
em
velho
um
Dlhi,
Kalan. Nesta
Chhatta
de
que
Bholonath
1961, Sri Bholanath
Chhatta,
Prakash,
de
sentido
no
espanc-lo
tempo,
menos
Sri
de
menino
Sri Jagdish
onde
a
ele
desejo de retornar
primavera
de
de
Nirmal
intuito
no
de
algumas
Nirmal),
cidade,
dizia
Jain.
de trs
Jain
estivera
chamar-se
No
contrrio
parecia
1961,
Bholanath
mais
Jain esteve
com sua filha Memo. Ali conheceu
que o reconheceu com seu pai.
Prakash, em parte, reconheceu
tomando-a
tambm Memo,
por uma outra irm de Nirmal, de
e
gir-lo
de atenuar-lhe
Jain,
perdeu
anos e
de
ao
vezes.
mudou-se
residindo,
teve notcia
Nirmal
incio
numa
ter-se
falava
referida
um dos
Kosi
dos
Jagdish
a
um
a
meio. Logo
do menino
do
e ser
negcios
roda
Depois
cidade.
filhos
de
novamente
para
vero
Kalan.
ponteiros
memria,
esquecido,
abertamente
de
de
mais
(irmo
seus
em
Kosi
de
filho
de
em
nome Vimla. Ele
para lev-lo para
Memo
estao
a irm
Devendra,
Prakash
mais
levasse
velha
persuadiu
sua
estao
ida
chegando,
radicalmente
Nirmal.
reconheceu
vizinhos
dependncias
morrera.
partiram,
rodoviria
levassem consigo.
mais
chorou
a
de
os
quela
rodoviria
hesitou
No
de
Kosi
pais
reformada
interior
outro irmo,
Nirmal,
o
velha
visitaram
da
implorou
menino
de alegria
Nirmal.
deste,
Prakash
Pediu
Kalan.
de Prakash
cidade
desde
a
Kosi Kalan, Quando
vez. Em Kosi
outra
Kalan, Prakash orientou o percurso que vai da
casa dos Jain. A
entrada, que havia
casa, Prakash
duas
bem como
da casa em que Nirmal vivera e
Sri Bholanath
acompanhou-os
suplicando-lhes
Dias depois,
A
aem
sido
a morte de
tias e alguns
vrias
a
Tara, e
em
ao ver Tara, a irm
a seu pai que o
Sri Jain
famlia
consentirem
que
me de Nirmal,
ate
Jain
irmo
Chhatta.
Jain
e
9
Sri Bholanath Jain, pai do falecido Nirmal
(entrevistado somente em 1961. Falecido em
1963).
Srimati Parmeshwari, me de Nirmal.
Memo, irm menor de Nirmal.
Sri Jagdish Jain, irmo mais velho de Nirmal.
Devendra, irmo mais novo de Nirmal.
Sri Ramesh Jain, vizinho da famlia de Sri
Bholanath Jain.
Sri Basantlal Chaudhari, ex-prefeito de Kosi
Kalan.
Sri Chandra Bhan, vizinho da famlia de Sri
Bholanath Jain. Sri Jaswant Singh.
Sri Chiranji Lal, irmo de Sri Basantlal
Chaudhari, comerciante de Kosi Kalan.
8
Os leitores ocidentais podero observar que as
mulheres, ex.: as mes das crianas, que, como de
esperar-se, deveriam saber o que elas dizem quando com
pouca idade, comumente quase no tomam parte nos
depoimentos sobre estes casos. Na ndia e no Ceilo,
de qualquer maneira, geralmente difcil entrevistar
senhoras,as quais no esto habituadas ao convvio com
homens que no pertenam a suas famlias.
Conseqentemente, tive de louvar-me, com freqncia, no
testemunho prestado pelos elementos masculinos da
famlia, embora eu tenha, sempre que possvel,
entrevistado tambm as senhoras.
9
Sri um ttulo honorfico para homens adultos na
ndia, equivale aproximadamente a Sr. Srimati, para
senhoras casadas, corresponde a Sra.. As meninas e
senhoras solteiras so chamadas Kumari. e os meninos,
Kumar.
Em Chhatta entrevistei:
Em Dlhi entrevistei:
smula
1961).
entrevistados
Prakash,
vrios
bem
das
informantes
com
em
Srimati Omvati Devi, irm mais velha de
Prakash, casada.
Todos os acima
1964, embora
anteriores
declaraes e
foram
Declaraes
Prakash.
Nas
em 1961.
tabulaes
Reconhecimentos
como j
Feitos
apresentei
reconhecimentos
sua alegao de ser
referncia
Nirmal reencarnado. Embora eu tenha indicado
nessas tabulaes algumas das relaes entre os
informantes, os leitores podero consultar
a lista, dos mesmos e o sumrio
apresentado,
como
posteriormente
as demais que
para os outros casos.
do caso j
ao lerem as referidas tabulaes,
apresentarei
por
uma
de
Dos fatos precedentes, os dos itens 1 a 8
ocorreram antes de quaisquer tentativas de
verificao. Os dos itens de 9 a 12 tiveram
lugar por ocasio da primeira visita da famlia
de Nirmal a Chhatta, em 1961. Os dos itens de
13 a 34, ocorreram por ocasio da segunda visita
de Prakash a Kosi Kalan, algumas semanas
depois.
respondia
Disse
Com
saram
prego,
para
queixou-se
grande
de ferro.
A
Kosi
quando
respondeu:
famlia
identificao
esteve
Bholanath
com
Jain
nas
eles,
Jain
Kalan. Prakash
o chamassem de Nirmal, e por vezes no
freqncia
cidade. Membros
para
Isto
notou
lgrimas
e em suas
lev-lo
em que
lhe perguntaram
chave do
igualmente
de
copiosamente
meu
essa
Prakash,
splicas
de volta para
sobre
cofre
intensa
quando
a
o
Sri
Kosi
Kalan. Depois de 1981, diminuiu
gradativamente a animosidade despertada entre
as duas famlias pelo temor dos Varshnay de
que os Jain quisessem, de algum modo, adotar
Prakash, As relaes de amizade melhoraram
e ambas as famlias se presentearam. Os
Varshnay permitiram, ento, algumas visitas de
Prakash aos Jain, em Kosi Kalan. Em 1964,
supuseram que Prakash houvesse cessado de ir
a essa cidade, mas eu soube que suas visitas
continuaram, sub-repticiamente. Costumava
gazetear e ir de nibus, sozinho, para l. Era
incondicionalmente aceito e bem recebido pela
famlia Jain, quando de suas visitas a Kosi Kalan.
tambm
Prakash,
senhora
a
nela condescendendo
de
cinco
Prakash.
ouvido
Por
permaneceu indiferente
de que
adoo deste
chegou
da cidade espancassem
eu
pela
mencionaram
a oposio dos Varshnay s visitas
A famlia
famlias
eu prprio presenciei,
Jain.
Varshnay
investigao, desde o incio, somente
durante
por ocasio da
primeira visita de Prakash a Kos Kalan, em
do caso, muitos
parecem
como um
embuste. De igual modo, so as lacunas nas
informaes prestadas por Prakash, bem como
os ocasionais lapsos e incongruncias dos
informantes, que requereriam, se utilizados para
reforar o efeito natural da fraude, um elevado
grau de representao e teatralizao, muito
acima da capacidade dessa gente. Alm do
mais, por ocasio de nossas a Kosi
visitas
Kalan, meu grupo era cercado por grande
nmero de habitantes do lugar que logo
tomavam conhecimento do nosso interesse
pelo caso. O assunto era obviamente objeto de
domnio e curiosidade pblicos. Qualquer
pessoa que soubesse tratar-se de uma burla,
ou que as famlias j se conhecessem
anteriormente, teria indubitavelmente se
apresentado para proclamar sua suspeita mas
ningum o fez. Em 1964, no tive mais
evidncias de comunicao direta entre as duas
famlias antes de 1961, do que tivera quando da
minha primeira visita.
informao,
paciente
e nas
personalidade.
freqentemente
que a pessoa
quase sempre
verdadeiro
ocorreu ou
relaciona
disse
Verificao
disse
tal
Ao
em
tabulaes
informante
uma
as
referentemente
verificando
ou
relaciona
fez
mencionar
branco
a
testemunha
reconhecimento
verificou sua
que
testemunhas
os
se seguem, a coluna
exatido
com
do que o paciente
vida
relao
os reconhecimentos
coluna
do reconhecimento
exatido
Verificao,
dele)
ao
ou
tempo
anterior.
informantes,
daquilo
(ela
sabia
em
por
que o
A
prvia
deixei
uma vez
prpria
ser
que
32
Item Informantes Verificao Comentrios
1. Seu nome anterior era Brijlal Varshnay, pai de Bholanath Jain, pai de
Nirmal e morava em Kosi Prakash Nirmal
Kalan.
Omvati Devi, irm mais Jagdish Jain, irmo mais
velha de Prakash velho de Nirmal
pode ser aceito como
informao corrente
obtida prontamente por
meios normais.
5. Sua casa em Kalan era Shanti Devi Varshnay Diferenas observadas por A casa da famlia
pukk em contraste com mim prprio, quando de Varshnay em Chhata tem
a presente, kachcha. minhas visitas a Kosi paredes de barro
Kalan e Chatta. (kachcha) ao passo que a
dos Jain, em Kosi, de
tijolos (pukka).
6. Seu pai possua quatro Shanti Devi Varshnay Jagdish Jain A famlia Jain tinha
lojas, inclusive uma de quatro lojas, a saber: uma
cereais, uma de roupas e de roupas, uma de
uma de mercadorias em mercadorias em geral, em
geral. que vendiam artigos de
papelaria, e duas
mercearias. Algum tempo
aps a morte de Nirmal, a
famlia Jain desfez-se de
duas lojas, conservando as
outras duas.
7. Seu pai vendia camisas Bholanath Jain (no Bholanath Jain Sri Bholanath Jain
em Kosi Kalan. mencionado pela famlia possua uma loja de
Varshnay) mercadorias em geral,
inclusive camisas.
8. Ele tinha um cofre de Brijlal Varshnay Jagdish Jain Cada irmo tinha, uma
ferro. gaveta no cofre e a chave
correspondente sua
gaveta. Sri Jagdish Jain
declarou que em uma de
suas visitas a Kosi Kalan,
Prakash trouxera consigo
um prego que disse ser a
chave da sua gaveta no
cofre.
9. Reconhecimento
de
pai.
sobre
Nirmal
posteriormente.
como
de pai
seu
Tanto quanto
esse reconhecimento,
outras pessoas
orientadoras
dos
reconhecimentos
verificados
personalidade
Bholanath
Jain,
Nirmal
irm
possvel,
inclusive
como
precedente.
Jain,
mais
perguntei
Memo
nova
circunstncias,
presentes, e se foram feitas perguntas
ou se simplesmente foi solicitado o nome
indivduos a serem reconhecidos.
informaes sobre esses fatos sob o ttulo Comentrios,
na coluna tambm,
outras informaes ou material explicativo. A menos que
especificamente observado em contrrio,
sendo
Inclu
vrias
as declaraes e
feitos
de
pessoa
pelo
reconhecida
corretos
Isso
H
de
ocasio
pelo paciente
paciente
ou
ocorreu em
alguma
depoimento
reconheceu
adequados
em que
acerca
Chhatta.
discrepncia
seu
quanto
Prakash
pai,
dos detalhes
foram
mas
33
10.
Memo,
como
11.
Reconhecimento
irm
Vimla.
Perguntou
de
a
por Jagdish e Tara,
e irm de Nirmal.
12. Reconhecimento
me de Nirmal.
de
Nirmal,
Memo
irmo
da
Bholanath Jain
Memo Jain
Memo Jain
Parmeshwari
Nirmal
Jain, me de
Memo
quanto
Memo,
o correto
irm)
Memo Jain
Jain
ao
porm
de
(inexato
nome
Vimla
de
era
uma outra
os relatos
que
Memo
nascido
morreu.
tempo,
que
Nirmal
como
ele
reconheceu.
tinha
Discrepncias
testemunhas
relativamente
apresentado
prpria
em
Prakash
seu
Prakash
Memo
1964,
minha irm.
Quando
Parmeshwari,
com
visitaram
Tara
ainda
Memo
A
devida, provavelmente,
fato de Memo
tomou
concordam
quando
realmente
confuso
mesma
Vimla
Prakash
ter
dizendo:
que
pai (e de Nirmal)
Bholanath
para ela
seu
e
Jain
e
a
disse-lhe:
irmo.
Prakash
no
Memo.
asseverou,
depois
reconhecido
a mo de
em
o
havia
Nirmal
foi
ao
ter, quele
idade
quando
morreu.
de
ocorrem
forma
foi
Vimla,
A
de
Sri
virou-se
Ele
Ento
Srimati
juntamente
Devendra,
em
Chhatta, este sentou-se no
colo de Tara e, chorando,
indicou Srimati
Parmeshwari dizendo:
Esta minha me.
13. Chamou sua irm Tara Chand Jain, irm Tara Chand Jain Nome mencionado sob
mais velha Tara pelo mais velha de Nirmal emoo demonstrado
nome quando a viu. Devendra Jain, irmo atravs de pranto.
mais novo de Nirmal
14. Reconhecimento de Devendra Jain Esse reconhecimento teve
Devendra, irmo mais lugar em Chhatta.
moo de Nirmal. Devendra una apelido
afetivo de famlia, como
tambm o nome pelo qual
este menino conhecido
na comunidade.
Perguntaram a Prakash:
Voc o conhece? Ao
que ele respondeu: Meu
irmo mala novo,
Devendra.
15. Reconhecimento do Tara Chand Jain Distncia de cerca de
percurso entre a estao Brijlal Varshnay meia milha com muitas
rodoviria e a casa de Sri curvas. Srimati Tara Jain
Bholanath Jain. tentou enganar Prakash,
sugerindo-lhe voltas
erradas. Em 1964, Srimati
Omvati Devi, irm de
Prakash, que o
acompanhou nesse
percurso, negou ter sido
Prakash quem ensinara o
caminho, baseada no fato
de que o irmo de Nirmal
34
16. Hesitao
casa da famlia
entrada
Jain.
da Devendra Jain
(Devendra)
o grupo,
Jain,
sido
em
semanas
acontecimento
orientado
mesmo
Sri
tambm
A entrada
Prakash
modo
Brijlal
um membro do
sido visivelmente
aps a morte de
de forma que a
principal
famlia,
consideravelmente
afastada
tinha
da
acompanhava
Srimati
1961,
casa
utilizada
do local onde
estado
vida de Nirmal.
Tara
poucas
acreditou
Varshnay,
o
ter
havia
alterada
Nirmal,
entrada
encontrava-se
durante
pela
ela
a
17. Reconhecimento de Jagdish Jain Prakash reconheceu
Jagdish, irmo de Nirmal Jagdish entre um grande
nmero de pessoas (na
casa de Jain) dizendo:
Este meu Irmo. Em
1964, Sri Jagdis Jain disse
que Prakash declinou
tambm o nome dele
(Jagdish); mas em 1961
ele no se lembrara desse
detalhe. Membros da
famlia Varshnay
declararam coerentemente
que Sri Jagdish Jain fora
antes a Chhatta onde foi
reconhecido por Prakash,
mais ele (e outras
testemunhas, em Kosi
Kalan) insistiu em que
Prakash o reconhecera em
Kosi Kalan, e que s
esteve em Chhatta
posteriormente.
18. Reconhecimento de Ramesh Jain Um grupo de vizinhos foi
Sri KameshJain, como Jagdish Jain ver Prakash na casa de
sendo uma vizinha que Jain. Sri Bholanath Jain
possua uma pequena loja apontou para Ramesh e
em frente nossa casa. perguntou: ''Quem
este? Prakash respondeu:
Ramesh. Quando
inquiriu: Onde fica sua
loja?
uma
frente
Sri
ainda
visitava
alm
habitante
Ele
pequena
respondeu:
nossa.
Ramesh Jain possua
sua pequena loja
quase em frente
regularmente
do mais, passou
maior parte do tempo em
Bundi,
cidade
Rajashthan,
distante.
seria difcil, para
atual
loja
Em 1964
de Jain,
mas h alguns anos no a
e,
uma
a
Portanto
qualquer
de
em
Kosi
35
Kalan, associar Sri
Ramesh Jan sua loja.
Sri Ramesh Jain estava
casualmente em Kosi
Kalan quando Prakash a
visitou em 1961 e tambm
quando eu l estive,
posteriormente, em 1964.
havia morrido ao tempo
do reconhecimento feito
por Prakash.
21. Reconhecimento de Chiranji Lal Prjakash saudou
Sri Chiranji Lal e espontaneamente Sri
indicao de sua Chiranji Lal, como se
ocupao. soubesse quem ele era, Sri
Chiranji Lal perguntou
ento: Sabe quem sou
eu? Prakash respondeu:
O Senhor Chiranji. Eu
sou o filho de Bholaram.
(sic). Sri Chiranji ento
perguntou a Prakash
como o reconhecera, ao
que o menino respondeu
que costumava comprar
acar, arroz e farinha na
loja dele. Por ocasio
desse encontro, Sri
Chiranji Lal no mais
possua o emprio que na
verdade tivera antes e no
qual Nirmal fizera
compras.
22. Conhecimento da Tek Chand Prakash declarou, na
localizao da loja de Sri Jagdish Jain presena de Sri Tek
Tek Chand. Chand: Vizinha nossa
23. Reconhecimento
Chameli, tia de Nirmal.
24. Reconhecimento
de
de
Parmeshwari
Memo Jain
Memo Jain
Jain
encontrava-se
Teku.
Chand
anteriormente,
de
mas
outra
Nirmal.
afirmou
Sri
foi mudada
tempo antes
reconhecera
Tek
concordou
Chand,
afirmao.
Reconhecida
no chamada
No
havia
Bholanath
localidade,
Sri
que
reconhecida
a
A loja de Sri Tek
para uma
pouco
da morte
Jagdish
tambm
mas este
com
pelonome.
loja
contgua
Prakash
como tia;
de
sido,
Jain,
de
Jain
Sri
no
36
tal
pelo
Chiranji, tia de Nirmal. nome, mas igualmente
identificada apenas como
tia. Entretanto, Prakash
perguntou corretamente
pela sade da sogra de
Chiranji, cujo nome
(Dadi) ele declinou. Dadi
havia brincado com
Nirmal.
25. Reconhecimento do Bholanath Jain Bholanath Jain
quarto em que Nirmal Jagdish Jain
dormia, na casa de Jain.
26. Reconhecimento do Bholanath Jain Bholanath Nirmal fra removido do
quarto cm que Nirmal Jagdish Jain Jain Parmeshwari Jain quartoem que usualmente
morreu, na casa de Jain. dormia para este outro,
pouco antes de morrer.
27. Reconhecimento de Bholanath Jain Bholanath Jain Aspecto caracterstico dos
privadas, no teto da casa Jagdish Jain sobrados de Kosi Kalan,
de Jain. mas no de casas menores
de Chhatta. As crianas
usam o teto de tais casas
como privadas. No teto da
casa de Jain, Prakash
apontou para um canto e
disse: Era este o lugar
que eu usava como
privada
28. Na loja de Jain, disse Bholanath Jain Bholanath Jain Em 1964, Jagdish Jain
haver uma arca de Jagdish Jain no conseguiu lembrar se
madeira preta utilizada essa arca era preta ou se
para guardar dinheiro, que apenas 'escura. A
fora trazida de Agra. palavra hindi kala
algumas vezes traduzida
com o significado de
escuro e outras vezes no
sentido de preto, de
modo que uma alterao
na traduo pode explicar
a possvel discrepncia.
29. Reconhecimento da Jagdish Jain Vide comentrio ao Item
gaveta de Nirmal, no 8.
cofre da famlia.
30. Reconhecimento de Jagdish Jain Quando lhe mostraram a
uma corrente de corrente de brilhantes,
brilhantes como Prakash declarou: Isto
pertencente ao av de pertence a meu av.
Nirmal.
31. Ele possui duas Jagdish Jain Realmente, a famlia de
camisetas. Jain havia conservado
duas camisetas e outras
peas de roupa que
haviam pertencido a
Nirmal.
37
34.
mdico
Reconhecimento
da famlia.
Comentrios
Conhecimento
Deixando
elementos
Prakash,
possibilidade
obtido,
informaes
famlia
de Jain, em Kosi
circunstantes
do
por
Jain
Kalan,
Brijlal Varshney
de
sobre
Paranormal
emocionais
podemos
de
meios
que mostrou
lado,
um
a
Item no mencionado
testemunhas
Jain.
Evidncia
Prakash.
do
por
naturais,
Chhatta,
da
por parte
perguntar-nos
menino de
por
famlia
de
enquanto,
comportamento
a
possuir, tanto quando
dez
costumava
dinheiro.
declarao
de Sri Harbans
Chandra
psiclogo
durante
dezembro
Esse homem
Jain
viu,
espcie
e
de
uma
quando
exclamou:
mdico.
sobre
vir
regional,
foi
a
anos ter
arrecadas
Informao
escrita
Lal
Prakash
Ele
obtida
por
Prakash,
entrevista
de 1964.
Agra,
casa
os
de
de
e
Sri
em
de
o
o
possumos testemunho de tentativas de sua
irm em desnorte-lo. De mais difcil
explicao so os reconhecimentos corretos
por parte de de numerosos
Prakash membros
da famlia e de seus vizinhos, muitas
Jain
vezes dando nomes prprios bem como corretos
relacionamentos ou outras identificaes. Duas
das pessoas reconhecidas eram senhoras que
10.
usavam purdah Alm do mais, Prakash
possua informao sobre as dependncias da
casa de Jain e seus objetos e costumes. Alm
disso, demonstrou conhecimento da casa e de
algumas lojas, conhecimento esse exato
relativamente ao tempo em que Nirmal vivia,
mas fora da poca por ocasio de sua primeira
visita a Kosi Kalan. Tais fatos, e seu engano
em tomar Memo (que no era nascida quando
Nirmal morreu) pela irm deste, Vimla,
sugerem conhecimento adquirido previamente
de eventos anteriores, em vez de obtido
recentemente, como fonte de informao de
Prakash acerca de pessoas e lugares em Kosi
Kalan.
O Desenvolvimento Posterior de Prakash
10
seus
morreu.
humor
menos
Ele
na
maridos,
feminino.
recluso
de vus.
desconhecidos
virtualmente
intimidade
38
tido
aplicado
geralmente
e
As senhoras
varola,
relacionada
disse
vida
questionado
particular
Kosi Kalan
que usam purdah so vistas apenas por
Ocultam-se
domstica
Seus
(Varola
pareceu a
srio.
que
de
e parentes mais prximos, do sexo
filhos
dos olhares de outras pessoas por
ou, quando saem de casa, por meio
impossvel
familiar.
nos
boa. Ele
traos
a
personalidade
prvia
ou
para se
ele
seria
doena
ainda
mim
no
fisionmicos
estranhos,
mais,
quando
lembrar
e seu
a pessoas que
estudos.
no tinha,
que
Sua
prvia
tem
disto.
naturalmente
so,
Nirmal,
somente
algum
deste
comum na ndia). Seu
um pouco abatido, ou ao
pensa espontaneamente
(Uma
um
portanto,
reconhecimento
no pertenam
sade
incidentalmente,
era
a
caso,
quando
motivo
visita
de tais
a
estmulos). Disse que ainda se lembrava do que
ele previamente tinha lembrado sobre a vida
prvia. Em resumo, declarou que suas memrias
da vida prvia no tinham desaparecido.
Perguntei-lhe um pouco sobre vrios nomes
relacionados a Nirmal e ele deu respostas
corretas. Ele no se lembrava do nome da me
de Nirmal, mas seu nome no figurava em suas
memrias quando criana (veja a Tabulao
acima). As acuradas respostas de Prakash,
entretanto, no fornecem suporte para sua
declarao de que suas memrias originais no
tinham desaparecido porque ele continuou a
visitar Kosi Kalan muito frequentemente. De
fato, ele disse que ia a cerca de
Kosi Kalan
uma ou duas vezes por
ms. J que ele se
mudou para Aligarh, quatro meses antes, ia a
Kosi Kalan cada vez que retornava a Chhatta
para visitar sua famlia. Os pais de Nirmal
tinham ambos morrido e Prakash foi a Kosi
Kalan principalmente para visitar Jagdish Jain, o
irmo mais velho de Nirmal, que continuou nos
negcios l. Prakash tinha visitado-o apenas duas
semanas antes de me encontrar na poca do
grande festival Diwali, uma importante ocasio
religiosa Hindu realizada todo outono. Tais
freqentes visitas a Kosi Kalan certamente
tenderiam a manter vivas as memrias de
Prakash, ao menos os nomes dos membros
da famlia que frequentemente seriam
pronunciados, mesmo se no se encontrando de
fato, durante estas visitas.
de
enquanto
rejeitou
estava
Enquanto
o
de fato
Hindus.)
desejo
Prakash.
Mathura).
igualmente
sua
uma
Quando
indo
de no
me
renascer
Isto
estava
para
dizia isto gesticulou
motivo
renascer
aspirao positiva
eu ento perguntei onde,
caso tivesse que renascer, se preferiria renascer
em Chhatta ou Kosi Kalan, respondeu Chhatta.
difcil de avaliar esta resposta desde que eu
fiz a pergunta
Kosi Kalan
entretanto,
na presena do tio materno de
Prakash e isso talvez o tivesse embaraado
dizer abertamente
de
indicar
Chhatta.
os
A
lembraria
morrendo,
em Kosi Kalan e indicou que
minha
a
que ele preferia a famlia em
verdadeiros
me.
na direo de
Mathura e Chhatta (que fica entre Kosi Kalan e
No h para duvidar que
resposta,
que
universal
devotos
pode,
sentimentos
Nirmal,
francamente
incluindo
estava
Na
antes
intervalo
de
o fato que Prakash no estava de fato
vivendo na aparentemente
tendo
adolescncia
Sumrio
maioria
personalidade
do
cinco
dos
nascimento
varia,
grande casa do tio,
eu formei a impresso que talvez Jagdish Jain
um interesse
casos
precedente
da
mais
do
vvido
carinhoso em prakash enquanto ele passava da
para a maioridade independente
de afeio derivados
O Caso de Jasbir
do Caso e
e
isto
ligao de
parte de
Sua Investigao
tipo
morrera
da vida
reencarnao,
alguns
personalidade
mas a mdia nos casos indianos
a dez anos. Este que aqui
tratamos apresenta o aspecto incomum de que
atual.
39
O
a
anos
a personalidade precedente com a qual o
paciente se identificou, no morreu seno cerca
de trs anos e meio depois do nascimento do
corpo fsico da personalidade atual. Este fato
central da ocorrncia deve ser ao ser
lembrado
lido o meu relatrio. a esse ponto,
Voltarei
mais adiante na Discusso Geral, em que
farei referncia tambm a alguns outros casos
correlatos.
.
de Jasbir procurou
o seu irmo, bem como
outros homens do vilarejo, para pedir-lhes que o
11
ajudassem a sepultar seu filho morto Como
ento fosse tarde da noite, aconselharam-no a
transferir o sepultamento para a manh
seguinte. Poucas horas depois, Sri Girdhari Lal
Jat casualmente notou um certo estremecimento
no corpo de seu filho, que a seguir voltou
12.
gradualmente vida Alguns dias se
passaram
falar,
Declarou
no
Jasbir,
cerca
todos
exercida
sendo
se
sem que o menino pudesse tornar a
de que pertencia
um brmane.
alimentar-se,
que algumas
vizinha
tivesse
maneira
semanas
de Sri
encarregado
brmane.
antes
expressava-se com clareza. Quando recuperou
a capacidade
notvel
de falar,
modificao
demonstrou
de
uma
comportamento.
que era filho de Shankar, da
ento,
aldeia de Vehedi, e quis ir para l. No comia
coisa alguma na casa dos Jat, sob o fundamento
a uma casta superior, sendo
Essa
t-lo-ia
obstinada
seguramente
recusa
levado
uma segunda morte, se uma bondosa senhora
brmane,
em
a
Girdhari
de
Assim
um ano e meio. O pai de Jasbir fornecia
de
os ingredientes
comida. Mas a famlia
por
para a preparao da
de Jasbir s vezes o
enganava, dando-lhe alimento no preparado
pela senhora brmane, Ele percebeu o logro, e
essa descoberta juntamente
sua
abandonar gradualmente
famlia
com a presso
levaram-no
cozinhar
a
a rgida dieta brmane
fez
Lal Jat,
para
durante
e a
famlia
durante
aldeia
dados
compartilhar
resistncia
Jasbir
detalhes
Vehedi.
suas
ps-se
de
Relatou
a outra
envenenados,
comportamento
logo
alimentos
naturalmente
11
Embora
de
sua
a
comera
alegando
com os
refeies
durou, ao
todo,
fornecer,
vida
pormenorizadamente
uma procisso matrimonial
alguns
e morte
como
de uma
doces
que estes lhe foram
e cara da carriola
que o transportava, sofrendo um ferimento na
cabea e vindo a morrer algumas horas depois.
O pai de Jasbir disse-me ter tentado impedir a
divulgao de suas estranhas afirmaes e de seu
na aldeia, mas as notcias
transpiraram.
Jasbir,
A
do conhecimento
os corpos
preparao
maneira
mais
na
membros
de dois
perodo
anos.
adiante,
aldeia
especial
brmane,
pelos
da
de
de
dos
era
hindus
12
40
tarde)
desse
Ravi
a
de
1957,
Ela
marido
Vehedi.
de
na
so geralmente
Indaguei
mtodos
eventualmente
Dutt
Rasulpur
vrios
ndia,
dos
outros
chegou
Jasbir
relatou
pormenores
e a
Os
os
moradores
de constatarem
em raras
anos).
o
menos de cinco anos
das crianas de
em covas. Os corpos de todas
enterrados
as pessoas mortas de molstias infecciosas, tais como
clera e varola, no so cremados, mas sepultados ou
atirados aos rios.
brmanes
(i.,
de
Numa
reconheceu-a
acontecido
membros
detalhes
narrados
sobre seus
de Rasulpur
a morte ocorre.
quando
Baseiam-se na cessao da respirao, na abertura do
maxilar e no resfriamento do corpo.
cerca
conhecimento
Vehedi.
ocasies
da
de sua
de
de
da
tais
como
trs
Ela
uma
casada
(com
famlia
famlia
por
morte
aldeia,
anos
de
s retomava
e
mais
algum
brmane
com Sri
intervalo
viagens,
sua
Tyagi,
e
Jasbir
tia
de
outros
em
13.
seu
em
correspondiam rigorosamente a pormenores da
vida e morte de um jovem de vinte e dois anos,
Sobha Ram, filho de Sri Shankar Lal Tyagi, de
14
Vehedi. Sobha Ram morrera
em maio de
1954, em acidente ocorrido em uma carriola,
como declarou Jasbir, e da mesma maneira por
ele descrita, embora a famlia Tyagi no
tivesse nenhum conhecimento do
envenenamento e da dvida de Sobha Ram
seno depois das declaraes de Jasbir.
Posteriormente passaram a nutrir suspeita de
envenenamento.
quadrngulo
dificuldade.
Sri Ravi Dutt Sukla
percurso diferente)
seus negcios.
13
morte
Como
na
determinar
de Sobha
personalidade
dessa
detalhado
h
maioria
Ram
com
de
Jasbir
estao
o
15
e
aldeia,
caminho
dos
Posteriormente,
e de l os conduziu
dessa
das
a
famlia
Vehedi,
ferroviria
Tyagi.
em
14
poucos registros
exatido
aldeias
retorno
Jasbir. O
o
escritos
Jaganath
onde
e
direo
Isto Jasbir
foi levado
da ndia,
intervalo
vida
documento
e
de
no
o
pediu-lhe
fez
Prasad
colocou
ao
nascimento
entre
que
sem
casa de
(por um
foi possvel
a
transformao
escrito
e
morte
existente
da
com a famlia Tyagi, de Vehedi, fixa a morte de Sobha
Ram como tendo ocorrido s 11 :00 horas da manh do
dia 22 de maio de 1954.A diligncia do Dr. L. P.
Mehrotra a uma verificao adicional
levou desta
data com uma pequena discrepncia. Em 1972 Dr.
Mehrotra localizou a famlia da noiva em Nirmana em
cujo casamento Sobha Ram participou. Eles registraram a
data do casamento no Registro de Convidados como
sexta-feira, 21 de maio, 1954. Informantes disseram que
Sobha Ram morreu no terceiro dia do casamento s 8:30
p.m.Isto colocaria a data de sua morte como 23 de maio,
no 22 de maio como registrado pela sua famlia. Mas eu
no penso que a data de morte de Sobha Ram foi anotada
em escrito pela famlia da noiva, ento por isso estamos
contando com suas memrias. Eles tambm no
foram testemunhas em primeira mo do momento exato
da morte de Sobha Ram. No h registro da morte de
Sobha Ram no hospital em Vehedi porque ele expirou no
momento em que l chegou e no foi admitido. Mas a
quase concordncia destes registros independentes feitos
pelas duas famlias permitem-nos sentir razovel certeza
que Sobha ram morreu em 22 ou 23 de maio, mais
provavelmente, em minha opinio, na primeira data.
15
Nas aldeias e cidades indianas, famlias de recursos
possuem, alm de seu lar, um quadrngulo que consiste
de uma ou mais dependncias cobertas utilizadas pelos
homens da famlia, como local para reunio e sala de
estar aberta O quadrngulo fica, s vezes, a alguma
distncia da casa da famlia.
A fatdica
festa de casamento a que Sobha
Ram comparecera e o acidente no caminho de
volta ocorreram mais perto de Muzaffarnagar
do que de Vehedi. Mas Sobha Ram no
morreu seno aps os convivas terem voltado
para Vehedi algumas horas mais tarde. No h
razo para se supor que a notcia de sua
morte (considerada ento inteiramente
acidental) tenha se espalhado pelas aldeias
circunvizinhas. A famlia Jat e outras de
Rasulpur asseguraram nada ter sabido a respeito
de Sobha Ram at a ocasio em que Jasbir
comeou a fazer suas extraordinrias
declaraes.
entrevistei:
Em Kudda, entrevistei:
feitas
tentativa
as
de
famlias
vrios
Vehedi,
28 a
comportamento
Relatos
Comportamento
smula
reconhecimentos
vida de Sobha Ram.
Os itens
por
depoimentos
membros
38
que
e
das
de 1 a 12
Jasbir,
de
Tyagi
provm
declaraes
feitos
antes
verificao
por
originam-se
da famlia
estiveram
de
sua primeira
de Jasbir
visita a Vehedi. No sei quando ocorreu o item
39, mas sei que teve lugar depois que as duas
famlias tiveram alguns contatos.
Observaes Relevantes
das Pessoas
Relacionadas
de
em
Jasbir
Tyagi,
ao
e
ter havido
ou outro contato entre
e Jat; os itens 13 a 27 derivam
prestados a ou acerca de
Rasulpur;
declaraes
em
Caso.
dos
com
de
da
Sobre
relao
declaraes
qualquer
aldeia
os
ou
o
de
itens
do
um Jat. Vehedi brmane. Os
Jat pertencem a uma
casta Inferior. A
maioria dos brmanes
so rigorosos quanto
aos hbitos dietticos,
o alimento
selecionando
que comem e seu modo
de preparao. Jasblr
provavelmente teria
passado fome se o
alimento satisfatrio
no fosse
providenciado.
3. Seu nome Sobha Girdhari Lal Jat, Angan Parece que Jasbir no
Ram. Pal mencionou o verdadeiro
nome da personalidade
anterior a nenhuma
outra testemunha.
4. H um bueiro na Paltu Singh, tio de Visto por mim prprio Em Vehedi um bueiro
aldeia a que pertencia. Jasbir quando de visita a escoa gua sob os
Vehedi. trilhos da estrada do
ferro. Rasulpur no
possui um tal bueiro.
5. H uma figueira-dos- Paltu Singh O lugar em que existira Uma figueira-dos-
pagodes em frente de a figueira-dos-pagodes pagodes havia
sua casa. foi-me mostrado em anteriormente crescido
Vehedi. bem em frente casa de
Tyagi em Vehedi.
Tinha sido cortada
45
aproximadamente em
1962. Mas o item no
totalmente especfico
(contrariamente ao
anterior) uma vez que
figueiras-dos-pagodes
crescem tambm em
Rasulpur.
6. A esposa de Sobha Shankar Lal Tyagi, pai Shankar Lal Tyagi A viva de Sobha Ram
Ram era da aldeia de de Sobha Ram voltou para Molna,
Molna. aldeia de seus pais,
depois da morte de
Sobha Ram.
7. Ele uma
tinha Paltu Singh A carriola, que ficava Em 1964a famlia
carriola, que usava para sob uma cobertura na Tyagi ainda possua a
ir a casamentos. casa dos Tyagi, foi-me carriola usada por
mostrada, em minhas Sobha Ram e outros
visitas a Vehedi. membros da famlia
para ir a casamentos.
8. Ele (Sobha Ram) Mahipal Singh, primo Santoshi Tyagi Sobha Ram tinha ido a
tinha morrido, quando de Jasbir Nirmana buscar a noiva
voltava de Nirmana, de Jasbir para o casamento e
uma festa de retornava aldeia do
casamento. noivo, quando caiu de
sua carriola. Nirmana
uma aldeia situada
cerca de trs milhas ao
norte de Rasulpur.
9. Ele foi envenenado Mahipal Singh No verificado (vide A famlia Tyagi tinha
na festa de casamento. Rajkali comentrios) algumas suspeitas de
O veneno fora posto em Jasbir envenenamento mas
alguns doces que nenhuma prova
comeu. definitiva de que Sobha
Ram tivesse sido
envenenado na festa de
casamento. Jasbir disse
mesmo o nome do
suposto assassino, mas
no inclu este nome.
Alm disso, os Tyagi
no sabiam se Sobha
Ram havia comido
doces antes de morrer,
mas afirmaram que
havia mascado alguns
bteles.
10. Ele morreu depois Mahipal Singh Santoshi Tyagi A causa geralmente
do cair da carriola. Ved Pal Varma Shanstri aceita da morte de
Hridaya Ram Sobha Ram foi o
ferimento que sofreu na
cabea, quando caiu da
carriola nupcial, ao
voltar de Nirmana, da
festa de casamento.
11. A carriola em que Hridaya Ram Shankar Lal Tyagi Sri Mahendra Tyagi
ele voltava de Nirmana, Mahipal Singh apresenta aqui
da festa de casamento testemunho discrepante
tinha um boi branco e assegurando que ambos
outro preto. os bois eram brancos.
46
por Jasbir, da estrada de cerca de quatro anos de
Vehedi. idade, Jasbir esteve com
sua me perto de
Muzaffarnagar e
apontando na direo
de Vehedi, disse:
Minha aldeia fica
desse lado.
13. Reconhecimento de Rajkali Jasbir usou o termo
Srimati Shyamo como Jaganath Prasad Sukla familiar Tai (esposa
tia. Paltu Singh do irmo do pai) em
vz de Phoopi (irm
do pai), A expresso
Tai seria adequada
relativamente ao
parentesco de Sobha
Ram com Srimati
Shyamo em Vehedi,
porquanto Srimati
Shyamo tinha casado
com um irmo (o
termo usado
livremente na ndia)
mais velho do pai de
Sobha Ram. Mas visto
Srimati Shyamo ser de
Rasulpur ela era uma
irm (termo
novamente impreciso)
de Girdhari Lal Jat, pai
de Jasbir. Portanto ele
devia t-la chamado de
Phoopi (vide tambm
nota de rodup n 13),
Todos os informantes
foram testemunhas
secundrias deste item,
Srimati Shyamo
morrera antes de minha
primeira visita, em
1961.
14. Reconhecimento de Ravi Dutt Sukla. Jasbir deu o nome
Sri Ravi Dutt Sukla correto Tau
correspondente ao
parentesco de Sobha
Ram com Sri Ravi Dutt
Sukla em Vehedi.
15. H um tamarindeiro Ravi Dutt Sukla Tamarindeiro visto por O tamarindeiro est na
em frente ao ptio. mim em Vehedi. propriedade de um
outro homem, mas
acha-se em frente ao
quadrngulo dos
Tyagi. Sri Ravi Dutt
Sukla foi testemu-nha
secundria deste e do
item 16. Quando esteve
em Rasulpur, os aldees
lhe perguntaram se ele
poderia verificar esta e
outras declaraes de
47
Jasbir.
16. casa dos Tyagi
A Ravi Dutt Sukla Esse estranho poo,
tinha um poo, metade nico no gnero,
dentro e metade fora da existente em Vehedi,
casa. foi visto por mim ali.
17. Reconhecimento de Shankar Lal Tyagi Depois de ter visto Sri
Sri Shankar Lal Tyagi, Inder Pal, irmo de Shankar Lal Tyagi, a
dizendo-lhe o nome Jasbir distncia, Jasbir foi ao
corretamente. Bhim Sen encontro de Inder Pal e
lhe disse: Meu pai
chegou. Ele de
Vehedi. Srimati
Rajkali (que no foi
testemunha do
reconhecimento) contou
que Jasbir chegou em
casa depois de ter visto
Sri Tyagi, e disse-lhe
que mandasse preparar
pratos brmanes para
seu pai que havia
chegado.
18. Tinha um filho Shankar Lal Tyagi Shankar Lal Tyagi Sri Shankar Lal Tyagi
chamado Baleshwar. interrogou Jasbir sobre
o parentesco de
familiares quando o
visitou pela primeira
vez em Rasulpur.
19. Tinha uma tia, Ram Shankar Lal Tyagi Shankar Lal Tyagi
Kali.
48
Vehedi, mas em outra
oportunidade, em
Rasulpur, onde em seu
depoimento Sri
Ghirdhari Lal Jat
tambm localizou tal
reconhecimento.
(Possvel erro de
transcrio). O pai de
Jasbir declarou tambm
que Jasbir referiu-se
corretamente a
Surajmal como irmo
mais moo.
27. Reconhecimento de Angan Pal Este homem tinha ido a
um vizinho dos Tyagi Paltu Singh Rasulpur onde Jasbir o
que tinha agido reconheceu, contando a
deslealmente em uma Angan Pal o que ele
questo entre a famlia teria feito. Este falou
Tyagi e outros vizinhos. com o pai de Jasbir, que
foi interpelar o homem,
o qual por sua vez
confessou ter agido
fraudulentamente num
litgio entre as duas
famlias.
item
discrepncias
depoimento
importncia
dvida
achada.
e
nesse
parece ter
dinheiro mencionado
25.
e
quanto
exata
seria
lugar.
sido
quantia
49
foi
o
no
H
no
da
30. Reconhecimento do Jaganath Prasad Sukla Jasbir caminhou
caminho, em Vehedi, diretamente para a
de um ponto prximo a quadra de Tyagi. A
estao ferroviria at o distncia de cerca de
quadrngulo de 200 jardas. O
Tyagi. quadrngulo de Tyagi
o terceiro na estrada,
vindo da estao.
Embora seguido por um
grupo de vinte pessoas,
estas permaneceram
atrs de Jasbir e no o
guiaram de maneira
alguma.
50
36. Reconhecimento
Sri
Tyagi,
moo
terras
famlia
Vedehi.
Mahendra
irmo
de Sobha Ram.
37. Reconhecimento
pertencentes
Tyagi,
38. Reconhecimento
Singh
de
mais
de
em
do
Mahendra Sing Tyagi
Meerut
1965.
Algum
aldeia
dizer
Sri
relativo
Jasbir: Quem
Jasbir
meu
Jasbir
para
pertenciam
famlia.
propriedades
so
divididas
espalhadas
aldeia,
circundada
pertencentes
famlias.
Jasbir
homem
Este
av,
Raja
e
o
quais
homem
Rai
Ram
Rai Sahib.
e
e
O depoimento
Birbal
a este
e ao item 38 foi
obtido por Sri R. S. Lal,
em uma entrevista em
em janeiro de
perguntou
respondeu:
irmo mais moo.
os
foi
portanto,
semelhana
Mahatma
ele?
levado
campos
solicitado
frequentemente
por
cada
em
ao
Pediram
identificasse
ele
Sahib.
era
na
campos
redor
chamado
a
sua
unidade
Singh
As
a
e
fora
da
ndia
glebas
terras
outras
da
que
este
disse:
meu
Sri
expresso
Jasbir
certo
considerados
longos
que
poderiam
ponta,
pessoa
os
Diferenas
comprimento
comprimento
no todo.
no
modo, ainda
fisionmica
ou
que tomasse
da
ou por outra
que tomasse o
do
raiz
havia
mais
curtos
retos.
opinio
se o
do
51
chifre
por
a
Embora
muita
pelas
tinha
meses
iam
acham
e
especialmente
desdm
casta inferior
alguns at
de
cordialidade,
idas
consentiram
Jasbir
anos
pessoa da
estado
antes
embora
que
de
de
os
Jasbir
quanto
por eles como membros
muito contriburam
Jasbir
com
minha
Jasbir
Jat
o
no
Jasbir
tm
repreenderam
com
e o seu
de uma
para o seu
isolamento. Parece que depois da verificao das
declaraes de Jasbir,
mais respeito.
Rasulpur
a famlia dedicou-lhe
Atualmente
manifestar- lhe os mais
famlia
tivessem
aparentam
amistosos
Jat
nutrir e
sentimentos,
mas seu retraimento persiste notoriamente.
a
recebido
e
relao
alimentao,
outros
mostraram
a
em tais visitas por saberem que
ansiava por elas. Em 1964 j fazia dois
que ele no ia a Vehedi, mas uma
famlia Tyagi,
meu
Vehedi.
Sri
em
segunda
chorava.
alguma
por isso.
famlia,
aldees
grupo com
entusiasmo
Os
Surajmal
Rasulpur
visita.
Os
Tyagi
Tyagi,
dois
Quando
Tyagi
preocupao
O
de
de que possam perder Jasbir em favor deles e,
em 1961, os Jat no deram permisso a Jasbir
para assistir a um casamento em Vehedi,
aparentemente por receio de que os laos que o
ligavam aos Tyagi se tornassem ainda mais
fortes. Certa vez, Sri Shankar Lal Tyagi
adoeceu e sua famlia mandou buscar Jasbir
para v-lo em Vehedi, mas a famlia deste no
o deixou ir. Recusaram-se, tambm, a permitir
que Jasbir se encontrasse com a viva de
Sobha Ram. Sri Jaganath Prasad Sukla
tambm atestou relutncia, da famlia Jat em
deixar Jasbir ir a Vehedi. Contou que s
conseguiu o pai
persuadir de Jasbir a
permitir-lhe a primeira visita, depois de
suborn-lo com uma concesso (relativamente a
uma transao agrcola) que ele (como agente
do governo) tinha possibilidade de fazer a Sri
Girdhari Lal Jat.
pergunta
encontrou-se
de
vida,
de
Jasbir
morto,
com
Sobha
com
Ram
recordaes
respondeu,
ele (como
um Sadhu (homem santo)
que lhe aconselhou a abrigar-se no corpo de
Jasbir, filho de Girdhari Lal Jat, Mas, em 1964,
as imagens que Jasbir possua relativamente a
esse perodo tornaram-se confusas e ele fez
vrias
satisfazer
lembranas
declaraes
evidncias.
por detalhes
provvel
seu testemunho
contraditrias
vida
ento.
e o retorno
em
com outras
que ento tivesse tentado
aos inquiridores que o pressionavam
daquele
de sua
perodo. Quanto
como Sobha Ram,
entretanto, ele parecia denotar pouca perda de
clareza. Suas declaraes a este respeito,
geral e nos pormenores, estavam de acordo com
os demais relatos que anteriormente
sobre as condies de
Jasbir em 1964, no como prova da validade de
Nessa poca
daquele.
Sobha
1961,
no
fizera.
o que
de
Ram)
A
que,
Jasbir.
sobre
53 de
trs
porm
as
nenhuma
mesmo
encenado.
particularmente
desorganizadas
seus, em Rasulpur.
Cuidadosas
aldeias
que
normal
famlia
mencionei
encontrei;
de
lembranas
no revelaram
pudesse
de
de
motivao
atores
ler
que
Ambas
frias
investigaes
Sobha
um
para a
to
congregados
as
a dos Jat, tiveram suas
com as declaraes de
a
atuado
comunicao
para Ram
Jasbir.
dos
feitas
existncia
como
J
as poucas pessoas que
anteriormente
que tiveram algum contato com as
duas aldeias e com ambas as famlias. Somente
de
existncia
impressionante
em
pudesse
famlias,
ambas
de ningum
intermedirio
informaes
de
ter
vidas
Jasbir
as
da
um homem
tanto Sobha Ram
informaes
a vida
extremamente
comunicar
de
apresentadas
Sobha
improvvel
informaes relevantes.
homem,
famlia
relevantes.
ou algum
capacidade,
Tyagi, que possuam
sua ocorrncia
possumos
parece ter conhecido pessoalmente
como a famlia de Girdhari Lal
Jat. Mas este homem, Sri Niran Jan, ao que
parece, no possua conhecimentos detalhados
sobre Sobha Ram ou sobre sua famlia, nem teve
oportunidade de transmiti-los
Ram,
cm qualquer
evidncia
a Jasbir. Ele
certamente no se considerava um repositrio das
por Jasbir
e
morador
Rasulpur, que talvez tenha entrado em contato
com a famlia Tyagi em Nirmana, seno em
Vehedi, tivesse atuado como elo teleptico
meio do qual Jasbir pudesse, caso possusse
necessria perscrutar as mentes da
sobre
que este
tais informaes
Mas tal hiptese estenderia
conceitos de telepatia quase alm dos limites de
de
por
nossos
caso do qual
independente. E, alm
a
disso, esta hiptese no explica
convenientemente, por si s, a vvida
personificao de Sobha Ram por Jasbir.
Contudo, mais adiante, tratarei da discusso
mais completa desta dificuldade.
viam
Sobha
l
Tyagi,
famlia.
do
prvia
ainda
apenas
ainda
Jasbir
filho
cerimnia. Jasbir
sobre o
Ram.
se lembrava
carriola
(como
meses antes de minha visita.
Ele
de
O
dois
Naquela visita ele permaneceu em Vehedi dois
meses e meio trabalhando nos campos da famlia
de Tyagi. pai
Quando
tivessem
claramente
Sobha ram)
de
quem,
Ram,
estava vivo por ento. Os Tyagi
como um membro legtimo de sua
so consultaram sobre o casamento
Sobha Ram e ele compareceu
casamento
tinha tambm
de uma
perguntei
se algum em em particular, ele era ligado em
Vehedi, ele respondeu que sua ligao era com
o pai de Sobha Ram e seus filhos. (A me de
Sobha Ram morreu muitos anos antes, mesmo
antes do prprio Sobha Ram).
na vila de
o local
sido
das
a
memrias
Shankar
consultado
filhas
Jasbir
da
Afirmou
Lal
de
vida
que
exato em que ele caiu da carriola (Dabal
Pathak), um detalhe que eu no me lembro dele
ter mencionado antes. Ainda que
acreditava
tinha sido envenenado na cerimnia de
casamento por um homem a quem Sobha Ram
havia emprestado algum dinheiro o qual o
homem no queria ressarcir. Este homem, de
acordo com Jasbir, pensou que ficaria livro do
dbito matando Sobha Ram. (Eu no mencionei
o nome deste homem antes e no vejo
necessidade de inclu-lo agora). O homem em
questo depois pagou Jasbir (no a famlia de
Sobha Ram) 600 rpias. Em 1971 Jasbir disse
que esta era a quantia devida, apesar de em
1961 ele ter dito serem cerca de 300-400
rpias a mim. No devemos considerar o
pagamento desta grande soma como uma
confisso de culpa da parte do alegado
envenenador, mas certamente podemos
considerar isto como uma evidncia da
convico do homem que Jasbir era de fato
Sobha Ram renascido. Para os herdeiros legais
de Sobha Ram eram certamente seus filhos e no
de Jasbir.
ele tinha
notavelmente
auto-confiante.
parte do
outros exemplos
durante
encontraram
guiaram
E em
experimentar
nascimento.
experincia
Tailndia
o
at
alguns
e
se
estado
o
Observei
homens
ocorrem
Burma.
se
desenvolvido
desenvolveu
17
Desde que estudei o caso
num
1964
de Jasbir
de alegaes pelo sujeito
desencarnado
desses
contato
Alegaes
sagrados
lar de nascimento
jovem
posterior
(sadhus
entre
que
Mas
em
na
da prxima
Jasbir
ele
em
sorridente,
1961 encontrei
de lembrar
deste
entre
obtive
morte
tinha
1971
encarnao.
tipo
casos na
ao estudar
que
e
eles
que os
de
casos nesses pases prepararam-me para o comentrio de
Jasbir que ele ainda encontra o sadhu de seu caso em
sonhos. Mas no o estimulei a contar-me sobre isto
porque ele mencionou o fato espontaneamente e sem eu ter
perguntado-lhe uma questo concernente ao sadhu.
mal
viu.
sabia
acalentando
travesseiro
Quando
para
Pareceu-me
Bengala
lhe
falar,
que
as circunstncias na qual
aceitar
que tinha superado bem
isto. Embora a vida de campons
Ocidental,
para ele mais
frente quase certamente seria tensa com trabalho
duro e condies arriscadas, encarava o futuro
com alegria.
Sumrio
O Caso de Sukla
do Caso e sua
18
Investigao.
ela
perguntavam
vista
chamava
vrias
um pedao de madeira ou um
de
vezes
57
de
Minu.
quem era Minu
Sukla dizia: Minha filha. E no decorrer
treze anos seguintes ela foi aos poucos dando
dos
18
Para outro relato deste caso vide P. Pal A Case
Sugestive of Reincarnation in West Bengal. Indian
Journal
No presente
of Parapsychology,
relato inclui algumas
Vol. 3, 1961-62,
informaes extradas
5-21 .
do relatrio do Professor Pal, no sumrio do caso, e
observaes sobre as oportunidades de contato as
entre
duas famlias. Contudo, na coluna referente s
declaraes e reconhecimentos feitos por Sukla, inclui
apenas testemunhos obtidos por mim prprio, no vero
de 1961, a menos que alguma exceo seja mencionada.
Os leitores podero, assim, comparar as duas narrativas
do caso. Como cada uma apresenta detalhes ou
depoimentas de testemunhos omitidos na outra, os
leitores somente obtero uma viso completa desse caso,
estudando o relatrio do Professor Pal, juntamente com
este.
19
H,na ndia, grande relutncia em usar-se na famlia,
os nomes das pessoas. Algumas so comumente
mencionadas apenas por seu grau de parentesco. As
meninas e senhoras indianas, particularmente, no aludem
a seus maridos por seus nomes. Referem-se a eles
indiretamente, como, ele ou o pai de Minu
(mencionando uma filha). Alm do mais, na presena de
seus maridos ou de parentes adultos do sexo masculino,
as senhoras indianas costumam desviar o olhar para o lado
ou para baixo, em sinal de respeito. Esta uma atitude
bem marcante, e, como sempre seguida de um
movimento da cabea e dos olhos, pode ser facilmente
observada pelos presentes. Tal procedimento tambm
denota o reconhecimento do marido ou parente.
A
anteriormente
cinqenta
Oriental,
Ocidental
a ndia
Bhatpara.
as
famlia
uma
as famlias
negam que
de
duas
da
milhas
mas
depois
Estava
a
averiguao
de Sri
mais
seguro, porm,
de
mudara-se
da
aldeias
outra.
principais
tivessem
existncia
Sen
diviso
e o Paquisto, em 1947. Depois de
ou
tido
da
Gupta
so
menos
distncia,
para
deste
outra
cento
facilmente
membros
relacionadas
alguma
na Bengala
antes
declaraes
morara
a Bengala
e
Estado
de
ao
vez
da
de
entre
As famlias Chakravarty e Pathak j moram em
Bhatpara h muito tempo e algumas de suas
atividades deviam ser conhecidas de outros
habitantes do lugar ou poderiam ser conhecidas
por estranhos que sobre elas indagassem. A
eventualidade de conhecimento paranormal nas
declaraes feitas por Sukla depende, portanto,
consideravelmente, de ela ter conhecimento de
fatos da intimidade domstica destas famlias
desconhecidas, fora do seu mbito, bem como
do reconhecimento de alguns de seus
componentes. As famlias Chakravarty e Pathak,
por sua vez, negam peremptoriamente ter tido
qualquer relacionamento com a famlia de
Sri Sen Gupta, Alm de residirem em
aldeias diferentes, as duas famlias estavam
separadas pela discriminao de castas, o que
na ndia diminui ainda mais a probabilidade de
relaes sociais entre ambas.
falar
Quanto
alguns
madrasta
falava
Sen
amigo
Chakravarty
com seu
ligeiramente
do
sobre
Gupta.
Chakravarty
que era primo de
e, vez por outra, ia
amigo.
Quando este
Nestas
Sri Haridhan Chakravarty
em sua esposa, Mana, mas nunca a viu.
sua vida privada, soube apenas de
desentendimentos
marido.
entre
Sri Atul
lhe
visitas
averiguaes,
pessoalmente
entre
das
as
mas no
primeiras
duas famias.
Sri
visitas
e ouviu
e a
nunca
as
aos
anos
participou
Amritalal
casa
retribuies
Acompanhou
deste
conheceu
de
a
famlia Gupta, inclusive Sukla, em sua segunda
visita a Bhatpara por ocasio da qual ela
reconheceu
haviam
pormenores
Dhar
Sri
creio
Sukla
no teve
Atul
conhecimento
que
possibilidade
vrios
pertencido
Dhar
ele
possua
Chakravarty.
Pessoas Entrevistadas
Investigao.
qualquer
das duas
pode
de
Em Kampa, entrevistei:
ser
objetos,
mais particulares,
falecida
tivesse
inclusive
conhecimento.
efetivamente
famlias
igualmente
fonte
relativamente
a
Mana.
contudo,
que
saris
Desses
Embora
excludo
informaes
av paterna
maior
famlia
de
que
Sri Atul
Sri Pal,
da
que
entrevistei:
de minha
Pal novamente
Dhar e o entrevistou,
Declaraes
Sukla.
Apresento
e
Pal.
Ghosh,
visita,
Pathak, irmo de Sri Suresh
Pathak, tio materno de Mana. Minu,
que no
Reconhecimentos
adiante, em
o
era parente,
Ocidental,
Depois
verificao das
em 1961, o Professor P.
Feitos
forma
por
de
tabulao,
reconhecimentos
relativamente
Mana
Nessas
eles
uma
da
nessa
Nas
(pelo
pouco ou
referente
vez que
encontrada
lado, pelo
mquina
secundado
olhos
qualquer
lugar
Bhatpara,
de
mquina.
que
por
uma
reencarnada.
reconhecimentos
tabulaes
vida
de
pelas
Sukla.
tabulaes,
sei)
nada
nos itens
menos um
lhes
smula
costura
os
de
aproximao;
ocasio
quando
Mana
as
feitos
sua
feitos
de
omiti
por
destes
lgrimas
itens
duas
da primeira
pela
os
das
contribudo
faltava
Mana,
usada
havia
1-6
por
afirmao
Sukla,
relacionados.
a
declaraes
relato
reconhecimentos,
por Mana, foi
que assomaram aos
costurado
ocorreram
famlias
itens
primeira
6-16
Sukla
de
de
visto
para o caso,
especificidade
que pode
Por
terem
visita, de Sukla
vez as
e
ser
dois
terem
ser
outro
o
muito
antes
tido
tiveram
a
duas
famlias entraram em contato direto; os itens 1
7-22
Sukla
mais
sucederam
Chakravarty,
e sua
tarde;
Rishikesh
objetivo
Comportamento
o
de submeter
a esta cidade.
Relatos e
61 A compilao adiante
aspectos
relativamente
falecida
depoimentos
detalhes
parte de
comportamento
cognitivos
de
Mana
Sukla,
Srimati
famlia,
item
Chakravarty
das
acentuada
quando
23
Pathak
em
das Pessoas
Relacionadas
sua
testemunhas
bem
Kampa,
teve
em Kampa com o
Observaes Relevantes
esteve
a um teste por sua
Sukla
prpria conta, e os itens 24-29 deram-se por
ocasio de uma outra visita de Sukla e seus pais
a Bhatpara, duas semanas aps a primeira visita
ao
registra
do comportamento
declarao
reencarnada.
expresso
como
perfeitamente
e
Sri
lugar
Caso.
Minu
outras
Haridhan
visitaram
uma semana
quando
Sobre
principalmente
Mas
abundam
os
o
Sri
de Sukla
ser a
de
em
emocional
formas
adequadas
da
de
ao
relacionamento de Mana. Particularmente
notvel para as testemunhas foram as lgrimas
com que Sukla saudou Minu e a ateno e
afeto que posteriormente lhe prodigalizou nos
encontros que se seguiram. A estatura das
duas era chocantemente desproporcional para o
papel maternal assumido por Sukla no
relacionamento de ambas. Ela prpria comentou
o fato de Minu ter crescido, dizendo: Eu sou
pequena. Mas, dentro dessa limitao, Sukla
interpretava o papel de uma me para com
uma filha muito querida.
20
O Professor Pal presenciou um exemplo de
apego emocional de Sukla a Minu quando, em
Kampa, Sri Dilip Kumar Pathak declarou a
Sukla (falsamente, para
que Minu
test-la)
estava doente, com em Bhatpara.
febre alta
Ante essa notcia Sukla comeou a chorar e
levou algum tempo para convencer-se de que na
verdade Minu estava bem. Em outra ocasio
em que esta se encontrava realmente
doente e o fato chegou ao conhecimento de
Sukla, ela ficou extremamente aflita, chorou e
exigiu que a levassem a Bhatpara para ver
Minu. Sua famlia s conseguiu acalm-la
quando a levou no dia seguinte, para ver Minu,
que ento estava melhor. Como j foi dito, os
olhos de Sukla lacrimejaram tambm quando viu
a mquina de costura com a qual Mana
trabalhara to assiduamente durante sua vida.
mesmas
Estas
duas
que
superior
para a
que a
evidncia
informativos
tem
outros
pai), costumava
comer com
Chakravarty
Era
quando
desejava.
mostrava
sua
teimosia.
conheceram,
peculiaridades.
observaes
personalidades
relao
reconhecimento
e uma
Sukla
famlia,
de
de
pontos.
tendncia
no
do
dizer: Por
vocs?
sensvel
se
idade,
so
Mana,
sobre
indireto
reconheceu
como o fez com os
Mana. E o Professor P.
Com
para
e
que que eu tenho
Eu sou uma brmane.
brmanes,
(1962)
marcante
tambm
tambm
de
mas no os
e deixou de freqentar a
sentiu objeto
Depois
de mais ateno
voltou
acordo
apresentava
ligar-se
os
dos
exceo
da tia materna
famlia
membros
da famlia
Pal assinalou
escola.
circunspeco,
uma tendncia
com
aspectos
Sukla
do
de Mana
Pathak,
desta
do marido
em seu
os
estas
em
relatrio
sido
atribuiu
familiares
identificar
62
pessoas
algum
informaes
mesmo
Pathak.
reconhecimento
omitisse
fra
Sukla
engendrar
que, mesmo
claramente
criada.
o
minha
a
do
modo
tivesse
no
mesmo
marido
coisa
tivesse
sobre
relativamente
Do
tido
sua
t-la
faria
da
os
depois de
identificados,
reconhecimento
de
na casa dos Pathak,
alguma
onde Mana vivera toda a sua vida com exceo
de alguns anos. Em resumo: Sukla no permitia
Mana.
20
em
P. Pal. Op. cit. n 18.
opinio,
relacionadas
atesta
ao
a
caso,
instrudo
Chakrayarty,
orientado
sentido
famlia do
eles
que
marido
ela
Nem
e o
em que Mana
famlia
mesmo modo, se a prpria
capacidade e motivao para
histria, teria, penso
lhe
honestidade
porquanto,
quanto
eu,
no
que
poderia
quanto
ela
terem
lhes
pde ela
aos
das
se
s
do
aos
fingisse
includo reconhecimentos de infncia da famlia
de Mana.
SMULA DAS DECLARAESE RECONHECIMENTOS FEITOS POR SUKLA
3.Tinha um outro Shriti Kanna Sen Gupta Conheci e conversei Este item no foi
cunhado chamado Nirod Bala Sen Gupta com Karuna includo no relatrio do
Karuna. Chakravarty. Professor P. Pal.
Karuna sempre
conhecido e chamado
por seu apelido Kuti;
nem os vizinhos sabiam
que seu verdadeiro
nome era Karuna.
4. O marido, Mina e Shriti Kanna Sen Gupta O abrigo para o rath Declarao exata com
cunhados moravam em Nirod Bala Sen Gupta do deus encontra-se relao ao tempo em
Rathtala, Bhatpara. cerca de 30 metros da que Mana vivia. Sri
casa de Amritalal Haridhan Chakravarty
Chakravarty em mora atualmente a
Bhatpara, prximo s pequena distncia de
margens do rio. Vi Hathtala e Minu mora
essas edificaes. com teu tio-av, Sri
Pathak, do outro lado
de Bhatpara. Um rath
uma carreta ou
carroo em que a
imagem de um deus
transportada durante
uma procisso religiosa.
5. O marido e ela Haridhan Chakravarty, Haridhan Chakravarty. P. Pal teve
tinham ido uma vez ao marido de Mana. conhecimento mais
cinema e foram depois detalhado deste item
tomar refrescos. atravs da famlia de
Sukla. A data foi
memorvel porque foi a
nica vez em que Mana
foi a um cinema em sua
vida, tendo ela e o
marido sido
posteriormente
63
censurados pela
madrasta destes.
6. Reconhecimento do Nirod Bala Ben Gupta Embora o percurso
caminho da casa do K. N. Sen Gupta, pai de vantajoso fosse direto,
sogro de Mana em Sukla sem voltas, havia
Rathtala, Bhatpara. S. C. Pal muitas casas e ruelas
Todas estes informantes em que Sukla poderia
acompanharam Sukla ter virado, se ignorasse
durante o trajeto. o caminho correto. H
tambm um cruzamento
importante. Sukla ia
frente dos outros.
Apenas Sri Pal
conhecia o caminho, e
ele ia atrs da menina.
7. Confuso de Sukla K N. Sen Gupta Amritalal Chakravarty, Desde a morte de
quanto entrada da S. C. Pal sogro de Mana. Mana, uma entrada
casa do sogro de Mana. anterior da casa havia
sido fechada e a entrada
principal fora deslocada
para outro lado distante
da rua e dando para
uma alia. A confuso
de Sukla foi, portanto,
proporcionada pela
mudana.
8. Reconhecimento do K N. Sen Gupta Quando o grupo se
sogro de Mana. S. C. Pal aproximou da casa, Sri
Amritalal Chakravarty
surgiu inesperadamente
na rua. Ao v-lo, Sukla
baixou os olhos, atitude
comum de respeito da
parte de uma jovem
senhora para com um
parente mais velho. Sri
Amritalal Chakravarty
9. Reconhecimento
Minu, filha de Mana.
de Nirod Bala Sen Gupta
Amritala Chakravarty
disse-nos
nada
Sukla
primeiro
ele
talvez
prestado
a
porm,
Na
t-la
de
comportamento
por
estava
procurando
Sukla;
no ter notado
incomum
ocasio
encontro.
no
casa, algum
pelo
muita
do
de
de
suas
foram
ao ver Minu e
afeio
demonstrou por
que
ela.
deste
Mas
rua
filho
tenha
ateno
declarou,
Sukla
e
sinais
feito
64
no
de
do
Vide, a seguir, outras
notas relativas ao
comportamento.
10. Reconhecimento do Haridhan Chakravarty Perguntaram a Sukla:
marido de Mana. Nirod Bala Sen Gupta Voc pode apontar seu
marido?. Havia vinte
ou trinta pessoas na sala
quando Sukla indicou
Sri Haridhan
Chakravarty corno pai
de Minu, modo
apropriado de uma
senhora hindu referir-se
ao marido.
11. Reconhecimento do Haridhan Chakravarty Feito na mesma ocasio
cunhado de Mana, Kshetranath (Khetu) ao reconhecimento do
Khetu. Chakravarty, cunhado marido de Mana, Khetu
de Mana no foi identificado
pelo nome, mas Sukla
designou-o como o tio
de Minu.
Karuna
padrinho
de
A
de acordo
deste
Mana
tambm
de
tinha
Haridhan Chakravarty.
av de Sukla pediu-
lhe que indicasse sua
sogra em um grupo de
trinta pessoas.
estava
com o apego
falecida Mana.
sido
casamento
com Sri
65
14. No Dilip Pathak, primo de Sukla procedeu de
reconhecimento do Mana. modo um tanto familiar
primo de Mana, irmo com Sri Dilip Pathak
de Mana. mas no o chamou pelo
Dilip Pathak. nome. De acordo com o
Professor Pal, Sukla
no chamou nenhum
dos Pathak pelo nome.
Esta familiaridade
constitui um
reconhecimento de
categoria, visto ser
virtualmente proibida e
no usual entre crianas
e pessoas adultas
estranhas.
15. No Jatindranath Pathak, Um outro provvel
reconhecimento de Sri marido da tia materna reconhecimento parcial
Gopal Pathak. de Mana atravs da forma de
comportamento, visto
que Sukla demonstrou
amizade para com Sri
Gopal Pathak.
66
depois da morte de
Mana. Assim, sua
declarao estava
correta em relao ao
tempo em que Mana
vivia.
20. Alm de Minu, Reba Rani Pathak Reba Rani Pathak Perguntaram a Sukla se
Mana teve um filho que Minu era filha nica.
morreu com alguns Mana teve um filho que
meses de idade. morreu antes de Minu
nascer.
21. Aluso aos trs saris Reba Rani Pathak Haridhan Chakravarty H discrepncias nas
que Mana possua. Haridhan Chakravarty declaraes acerca das
cores dos saris, mas os
relatos obtidos
confirmam que Sukla
falou acertadamente
quando disse que Mana
tivera trs saris, sendo
dois de Benares, um
tipo especialmente fino.
Na realidade Sukla
sabia mais sobre os
saris do que Sri
Haridnan Chakravarty,
marido de Mana. Os
saris tinham sido
guardados em um ba
depois da morte de
Mana.
22. Mana tinha morado Minu, filha de Mana Haridhan Chakravarty Algum perguntou a
em Karagpur. Haridhan Chakravarty Sukla: Voc morou em
algum outro lugar alm
de Bhatpara? Ela
respondeu: Sim,
Kharagpur.
Sri Haridhan
Chakravarty e Mana
tinham morado catorze
meses em Kharagpur
No relatrio do
Professor a Pal
pergunta a
atribuda
Minu, mas a pergunta e
resposta citadas foram
exatamente as mesmas
nas declaraes a mim
feitas e nas constantes
dos relatrios do
23. Reconhecimento
Sri
Chakravarty,
cunhado
Rishikesh
um outro
de Mana.
de Rishikesh Chakravarty,
cunhado de Mana.
Nirod Bala Sen Gupta.
Professor
Ao
Gupta,
ver
irmo,
chegar
Rishikesh
manifestou
escutado
em
Pal.
Kampa,
a esposa de seu
declarao.
ao
quem
lhe
Sukla
identificou-o
de Minu.
identificou
de Sri Rishikesh
ele
um
casa
Chakravarty
o desejo de
pode
Ela, porm
perguntarem
como
dos
Sri
ter
essa
era,
67
tio
No
amgo
que de
fato no conhecera
Mana.
24. Os Chakravarty Shriti Kanna Sen Amritalal Chakravarty As duas vacas tinham
tinham duas vacas. Gupta. morrido depois da
Amritalal Chakravarty morte de Mana. De
acordo com uma das
testemunhas, Sukla
disse corretamente a cor
das vacas.
Embora
desses
famlias
parcelas
dos
itens 6, 7, 12, 17, 26
17
foi
incontestavelmente
impressionante
acontecimentos
tivesse
fatos
terem
ter
substanciais
bastante
apego
demonstrado
reconhecimentos,
e
passados
sido
manifestado
somente
entrado
Sukla dizia
de
um
detalhado
desses
sua famlia, antes desse contato. Alm do mais,
o conhecimento de respeito
pessoas e fatos como foram durante a vida de
Mana, e no, mais recentemente. Ela sabia, por
exemplo, que o filho de Mana havia morrido,
mas no sabia que Dipu ou as vacas tambm
haviam morrido ou que o papagaio fugira.
O Desenvolvimento
um
da
depois
Mana
por
em contato,
Posterior
e
adequado
Sukla.
Sukla
vida
saber
29. Apesar
reconhecimento
de
por
conhecimento
dos
acontecimentos
de
de
as
ela
de Sukla
ao
Minu,
Todavia,
demonstrou
Mana.
alguns
de
duas
relatou
No encontrei Sukla entre agosto de 1961 e
novembro de 1969, quando eu novamente a
visitei e a sua famlia em Kampa. Durante este
longo intervalo, entretanto, Professor P. Pal
acompanhou o caso atravs de encontros
ocasionais ou por correspondncia com o pai de
Sukla e outros membros da famlia. A
informao seguinte inclui dados fornecidos a
mim pelo Professor Pal bem como o que eu
mesmo soube durante minha
perguntado
conjuntamente
posso,
Sukla
vida
precedido
quaisquer
Sem
Sukla
conclu
tinha
prvia.
se
por um
memrias
Gupta,
vida prvia
importunando
Isto
que ele tinha
disse
cerca de um ano antes
e que ela tinha dito
que havia se esquecido disto. Mas ele a tinha
e eu no penso que
sua atitude teria levado Sukla a confiar nele
se ela ainda tivesse memrias da vida prvia.
Eu coloco mais confiana na afirmao do tio
paterno
vida prvia
desde
todas
de
ento
as
que tambm estava
presente quando a visitei em 1969. Ele disse
que pensava que Sukla tinha se lembrado da
at por volta da idade de dez
tinha
evidncias
pesando-as
que,
esquecido
por
foi
perodo
que
e
esquecido.
volta
quase
de
tivesse
disponveis
o melhor
de
completamente
manter
Tomando
1969-70,
certamente
conservado
para
que
da
si
at
aquele momento.
Quanto aos que levaram
fatores ao seu
esquecimento, penso que repetio e expresso
das memrias um importante fator para
manter sua vividez. (Isto verdadeiro para
quaisquer memrias, no apenas aquelas
relacionadas a vidas prvias). Qunado os pais de
Sukla a desencorajaram a falar de falar sobre
a vida prvia e quando a segunda esposa de
Haridhan Chakravarty comeou a restringir suas
visitas a ela, ela teve poucas ocasies para
reviver e refrescar suas memrias. A me de
Sukla descreveu-a como estando
envergonhada de suas memrias e
sentindo-se conspcua entre seus irmos e
colegas, nenhum dos quais alegou se lembrar
de uma vida prvia. Fiz esta aluso querendo
dizer que como Sukla alcanou a
puberdade tornou-se crescentemente
embaraante para ela conversar abertamente
sobre ter um marido, ainda que um anterior!
Ento aos outros dois fatores que eu
mencionei acrescento este terceiro de modstia
que contribuiu para promover o
esquecimento. Durante este perodo um
relacionamento circular provavelmente se
desenvolveu entre o esquecimento de suas
memrias e suas s visitas
atitudes de
Haridhan Chakravarty. Quanto menos ela se
lembrava do (prvio) relacionamento com ele
menos apropriadas ficavam suas visitas a ela. E
gradualmente elas pareceram primeiro
desnecessrias, depois embaraantes, e
finalmente, irritantes.
70
O Caso de Swarnlata
crianas
existncia
famlia
de
interpretou
outras
ao
virar
da
Jabalpur),
chofer
para a
famlia
do
tarde
Swarnlata
caminho
estrada
Pouco depois, quando
outros
que
fatos
conduzia
o grupo tomava ch,
em Katni, Swarnlata disse-lhes que poderiam
beber ch muito melhor em sua casa, que ficava
nas imediaes. Tais afirmaes deixaram Sri
Mishra perplexo,
que Swarnlata
e mais ainda quando soube
mais contara
Swarnlata,
principalmente
de suas aparentes
a seus irmos e
irms e, at certo ponto, a seus pais. Em 1958,
cuja famlia se mudara nesse
interregno para Chhatarpur (40 milhas a oeste de
Panna), encontrou-se com a esposa do Professor
inesperadamente
em que viajava,
minha
Swarnlata
ocasio
Swarnlata
conhecido
Desse
conhecimento
Swarnlata
vez,
de
declaraes
modo
a
declaraes de
existncia
1958,
Sri H. N. Banerjee
Chhatarpur, ali
viajou
afirmou
em sua
de
investigando
para
vida
Sri Mishra
exatido
precedente
sua
Sri Mishra
Katni
identificar
de
anterior
filha
em
Em maro de
Swarnlata.
passou dois dias em
o caso; nessa
qual
em sua vida
a Katni, os Mishra
a que famlia Pathak Swarnlata se
Sri Banerjee disse
dos
que se orientou
algumas
a
anotou
como
naquela
respeito
Katni.
algumas
das
da
Em
a
pela
As
pertencer
lngua
transcreveu
Sylhet
passo
viveu
Espero
relato
ateno
como
fica
Oriental).
numa
que em
somente
sobre
caractersticas
Biya,
Fatos Geogrficos
algumas
publicar,
vida
em
tais
que
Katni
Os Mishra
Katni do
est
Ambas
como
pelo
regio onde
Madhya
entre
lingsticas
as
pessoas
21
Swarnlata
e cidades
Importantes
.
estudo
se
Pradesh,
que
tarde,
canes
Famlias.
Aqui
disse
e
parecem
A
sendo
Pal,
posterior.
fala bengali,
Swarnlata
falam
um
suas
focalizarei
ter vivido
circunvizinhas.
e Meios
Entre
prximo
Panna,
Jabalpur
a
a
letra
em
que
hindi.
outro
ao
de
qual
e as
cidades
membros
suficientemente
acentuada
entre
margem
Panna
estradas
todas
As
das
Banerjee
sabia
alguma
essas
de
regies.
e
da
de
Maihar
famlia
de ferro. H,
famlias
categoricamente
conhecimento
seu encontro
declaraes
a
grande
diferena
comunidades.
visitou
respeito
sobre
Mishra
uma
e
Jabalpur
importantes
Chhatarpur
de
terem
da
relacionado
as
de
Katni,
dos
Sihora,
Pathak,
no
contudo,
outra,
dialetos
Swarnlata.
a
Mshra,
e
ferrovias,
tido
com
esto
so
onde
Panna-Chhatarpur
para que
Katni
e
moravam
localizadas
haja
ficam
ao passo que
por
servidas
nibus que ligam
Pathak
famlia
afirmaes de Swarnlata.
nem
negam
qualquer
anteriormente
a
uma
pronncias
verificao
Quando
Pathak
de
ao
Sri
nada
coisa
Nem
se
duas
Agnihotri
haviam
que
Swarnlata
anterior,
irem
lembram
excees.
Primeiramente,
Professor
Maihar-Katni.
sua famlia
Agnihotri,
Swarnlata
Katni.
existncia
de terem tido amigos
Mas,
travado
Sri Agnihotri,
de
como
Agnihotri
haviam
Sri
afirmaram
que se
convidou-a,
j
conhecera
nem Swarnlata
anteriormente
Tanto
conhecido
M.
poca
que as
relaes seno
bem
L.
se
a esposa do
a famlia
em que
sobre
Mishra
lembrava
quanto
duas famlias
Sri
no
em
21
Veja o relatrio detalhado sobre estas canes e danas
comeando na pgina 83.
interior
escapado
sabiam
comeou a
Swarnlata
no
localizao
ali amplamente
poderia
pertencentes
prestou
estruturais
informante,
tivessem
a
sobre
jamais
sem
tambm
sua casa, em Katni, fosse
conhecida.
seus
essa
falar
que
tido
de
O mesmo
famlia.
esclarecimentos
casa, como era anos antes
da
comear a falar sobre a vida pregressa.
de algum
esse
modo
conhecimento
pais,
famlia
sobre
tivesse
a
eles
idntica
j
ser dito com relao ars detalhes do
e sacadas, no
destes
limitado apenas a pequeno grupo de amigos dos
Pathak, e a informao da sua vida privada, a
um nmero ainda menor de
de
no
seria
pessoas
Swarnlata
teve conhecimento
deve
sobre
porquanto
quando
vida
estado
ser em companhia de seus pais, difcil
imaginar como ela podia ter sabido a respeito
da famlia Pathak por intermdio de
(seus
certa
anterior.
algum
fora
pais)
informao na
dos
forma
eles
ela
tambm
aspectos
Se
primeiro
de
E
de ela
Pathak,
ela
ter
nada
como
casa a
mesma
assunto,
declaraes
Swarnlata.
Swarnlata.
Sri Krishna
oportunidade.
do Maharaja
Chaturvedi,
M.L.Mishra
aps
e
Pessoas Entrevistadas
Investigao.
Em Chhatarpur
Voltarei
apresentar
reconhecimentos
Durante
entrevistei:
Chandra
em
Em Katni entrevistei:
em
detalhe
feitos
anos
desse
as
por
Sri B. M.
Chhatarpur.
Em Sihora entrevistei:
Em Jabalpur entrevistei:
Adicionalmente, acesso
tive a vasta
correspondncia mantida com inmeras
outras pessoas familiarizadas com o caso, como
Sri R. Agnihotri. Seu depoimento, entretanto,
refere-se em sua maior parte a bona fides
testemunhas principais e de outras pessoas
relacionadas ao caso, e no a detalhes
particulares das declaraes e reconhecimentos
de Swarnlata. O Professor P. Pal colocou
minha
seu
Tal
disposio
estudo do
Declaraes
Swarnlata.
Apresento, em
das declaraes
Swarnlata,
tabulao
reconhecimentos
outras
discrepncias
itens
qualquer
1-18
caso, em
forma
e
relativamente
Biya reencarnada.
omite
constituem
extensas
1963.
Reconhecimentos
de tabulao
reconhecimentos
inmeras
sua
notas
se verificaram
ou lacunas de depoimento. Os
declaraes feitas
Swarnlata, em Chhatarpur, antes de ter ocorrido
Pandey
os Mishra; os itens 24-37 deram-se
e
da
relativas
por
smula
feitos
afirmao
declaraes e
,
por
de ser
ao
por
Relatos
ocasio
Katni, em 1959;
Comportamento
A
to
crianas
personalidade
ser bastante
Chhatarpur,
famlia,
criana,
amadurecida
da primeira
is itens
desse
Swarnlata
conquanto
tipo
38-46
Observaes Relevantes
personificao
acentuada
das Pessoas
Relacionadas
de
quanto
anterior.
notvel.
entre membros
portou-se
mais
do que a mdia
Biya
de
Seu
de
sria
estada
ao
Contudo,
como
e
em
passaram-se
e
de Swarnlata
Caso.
que em
uma
mais
das crianas de
sua idade. Mas em Katni, entre os Pathak
comportou-se como se fosse uma irm mais
no
pai observou
sua atual
Sabre
por Swarnlata no
a de algumas outras
caso em relao sua
deixa
o
de
velha
ela.
da
Tal
casa, e isto em relao a homens de
quarenta ou mais anos mais velhos do que ela,
como o so os irmos Pathak. Alm do mais,
eles a aceitaram plenamente
reencarnada.
de Swarnlata
considerados
tanto
foi o ponto
aceitao, por parte
ocidentalizados.
asseverou-nos
convico na
que no
reencarnao
como sendo Biya
Ela e os irmos Pathak do-se ao
costume hindu corrente em Rakhi, segundo o
cerimnia
Pathak
porque Swarnlata
amargurado
de Rakhi,
no estivera
anualmente
a que chegou
Quando
Sri Brij
e mesmo irado
presente
no ano anterior. Disse
que ela vivera em sua famlia durante quarenta
anos e, com os Mishra, apenas cerca de dez, de
modo que se sentia com maior direito sobre
antes
P.
a
a
da
Pathak
menor
visita
de Swarnlata, e que mudara inteiramente seu
modo de pensar.
SMULA DAS DECLARAESE RECONHECIMENTOS FEITOS POR
74
SWARNLATA
75
Rajendra Prasad
Pathak. Swarnlata
acertou em todos esses
itens.
7. A casa tinha quatro M. L. Mishra Igual ao item 6. Desde a morte de Biya
cmodos estucados, a casa havia sido
porm as outras consideravelmente
dependncias eram ampliada e melhorada.
menos bem acabadas. Essa informao estava
de acordo com o
aspecto da casa como
ela era quando Biya
ainda estava viva,
dezoito anos antes.
8. As portas eram M. L. Mishra Igual ao item 6.
pretas.
9. As portas eram M. L. Mishra Igual ao item 6.
guarnecidas por grades
de ferro.
10. O piso da entrada da M. L. Mishra Igual ao item 6.
casa era de ladrilhos de
pedra.
76
Pal.
16. Tivera dor de M. L. Mishra Rajendra Prasad Pathak Biya tivera uma afeco
garganta e morrera de da garganta de que fora
molstia da garganta. tratada. Morreu alguns
meses mais tarde de
molstia cardaca, e
Swarnlata enganou-se,
portanto, a respeito
desse detalhe. A
aparente lembrana, em
muitos casos de
reencarnao, abrange
detalhes dos ltimos
dias ou meses da vida
da personalidade
anterior. Os casos de
Ravi Shankar, Parmod e
Sukla ilustram
essa
igualmente
propenso.
77
ocultando sua
identidade s pessoas
desta cidade.
Organizou-se uma
reunio na qual
Swarnlata foi solicitada
a identificar as pessoas
presentes. Os dois
visitantes annimos
encontravam-se
presentes com nove
outrus homens de
Chhatarpur, alguns
conhecidos de
Swarnlata e outros
estranhos a ela. Quando
se aproximou de Sri
Chintamini Pandey,
declarou t-lo
conhecido em Katni e
Maliar e mostrou-se
tmida, como o fazem
as esposas hindus na
presena de seus
maridos. Reconheceu
igualmente Sri
Chintamini em
Pandey
fotografia um grupo
de
de nove pessoas, tirada
quarenta anos antes.
21. Reconhecimento de Murli Pandey Mesmas condies do
Sri Murli Pandey, filho M. L. Mishra item 17, exceto em que
de Biya. Murli tentou enganar
Swarnlata, insistindo
durante quase vinte e
quatro horas
contrariamente s
objees dela, em que
ele era
no Murli mas
outra pessoa.
22. No Murli Pandey Mesmas condies dos
reconhecimento de um Itens 20-21. Muril
estranho, desconhecido trouxera um
consigo
de Biya. amigo ou menos
mais
da mesma idade de seu
irmo Naresh. Tentou
sem obter xito,
persuadir Swarnlata de
que esse amigo era
Naresh, filho de Biya.
23. Sri Chintamini Murli Pandey Murli Pandey Relatado por Swarnlata
Pandey retirara 1200 a Sri Chintamini
rpias de um cofre em Pandey, que
que Biya guardava posteriormente contou a
dinheiro. seu filho, afirmando
ainda que ningum,
exceto Biya (sua
esposa) e ele prprio,
sabiam que ele havia
tirado esse dinheiro.
78
Houve uma
discordncia de 200
rpias entre a
importncia lembrada
por Swarnlata como
sendo a retirada e a que
o marido de Biya
reconheceu ter retirado.
Sri Murli Pandey foi
testemunha secundria
desse item.
24. Reconhecimento de Rajendra Prasad Pathak Corretamente
Sri Rajendra Prasad designado por
Pathak, irmo de Biya. Swarnlata, como
segundo irmo.
25. Reconhecimento de Rajendra Prasad Pathak Corretamente
Sri Vishwambar Prasad designado por
Pathak, irmo de Biya. Swarnlata como
terceiro irmo.
26. Reconhecimento de Rajendra Prasad Pathak Corretamente
Sri Brij Kishore Pathak, Brij Kishore Pathak, designado por
irmo de Biya. irmo de Byia Swarnlata como irmo
mais moo.
27. Reconhecimento da Esposa de Rajendra Corretamente
esposa de Sri Rajendra Prasad Pathak designado por
Prasad Pathak. Swarnlata como esposa
do irmo mais moo.
28. Reconhecimento de Rajendra Prasad Pathak O reconhecimento foi
uma criada da famlia. Krishna Chandra manifestado quando
Swarnlata disse: Ela
minha criada.
.
no acontecia quando
Biya era viva
30. Reconhecimento de M. L. Mishra
Sri B. J. Chaturvedi, Krishna Chandra
amigo da famlia
Pathak.
79
33. Pergunta por uma Rajendra Prasad Pathak Rajendra Prasad Pathak Essa balaustrada havia
balaustrada na parte sido retirada depois da
traseira da casa. morte de Biya.
34. No aceitao da Rajendra Prasad Pathak Rajendra Prasad Pathak Sri M. L. Mishra
informao de que Biya M. L. Mishra informou que Sri Brij
tivesse perdido os Kishore tentou enganar
dentes e declarao de Swarnlata afirmando-
que tinha obturaes de lhe (falsamente) que
ouro nos dentes da Biya havia perdido os
frente. dentes. Swarnlata
negou tal afirmao
insistindo em que tivera
obturaes de ouro em
seus dentes da frente.
Os irmos Pathak no
se lembravam disso e
inquiriram suas
esposas, que
comprovaram a
afirmao de Swarnlata
como verdadeira em
relao a Biya. Sri M.
L. Mishra foi
testemunha secundria
deste item.
35. Reconhecimento de S. L. Koul Este homem foi
um vendedor de btele. escolhido dentre um
grupo de pessoas e foi
identificado por
Swarnlata pela sua
ocupao.
36. O pai de Biya usava M. L. Mishra. (no Sri Chhikori Lal Pathak
turbante. verificado usava turbante, ornato
independentemente pela no muito comum
famlia Pathak). naquela regio da ndia.
Mostraram a Swarnlata
um gorro e um chapu e
lhe perguntaram qual
dos seu
dois pai
costumava usar. Ela
respondeu que nenhum
deles, mas sim um
turbante.
37. Reconhecimento de Rajendra Prasad Pathak Rajendra Prasad Pathak Esse alimente era
bara como o doce desconhecido dos
predileto de Biya. Mishra. A prpria
Swarnlata jamais o
provara, mas quando
em Katni lho deram, ela
comentou: Eu
costumava comer isso
na minha vida anterior.
38. Reconhecimento da Murli Pandey Bindi, Sri Murli Pandey foi
irm do marido de irm do marido de testemunha secundria.
Biya. Byia. Srimati Bindi declarou
ter sido reconhecida
instantaneamente por
Swarnlata. Ao entrar
esta na cozinha Brimati
Bindi perguntou: Voc
80
me conhece? Ao que
ela respondeu com
acerto: Voc a irm
de meu marido.
39. Biya tinha outra Murli Pandey Murli Pandey Sri Murli Pandey foi
cunhada que havia testemunha secundria
morrido antes dela. dessa afirmao.
40. Reconhecimento do Murli Pandey
quarto de Biya, na casa,
de Maihar.
41. Reconhecimento da Murli Pandey
estrada para o rio em
que se banhava, em
Maihar.
esposa do cunhado de
Biya.
81
chamado em famlia.
48. Reconhecimento da M. K. Pathak Swarnlata reconheceu-a
esposa de Sri Hari Esposa de Sri Hari como esposa do
Prasad Pathak. Prasad Pathak. irmo.
pais
nenhum
de
Chandra,
espontaneamente
toda tentativa
e
do
disso
em
crianas
talvez
aceitao de
da
a
verificao
a
1961 Swarnlata
sobre sua encarnao
que costumava fazer. Mas suas
sobre a vida de Biya no pareciam
como as imagens semelhantes
das desse tipo.
resida
princpio
e
em que se
publicidade
viram envolvidos. Mas consideram uma bno
da
na
suas experincias
sua atual famlia.
Uma
no acharam
dos Pathak,
oportunidade.
Comentrios
quando
famlia
Sobre a Evidncia de
de algumas
razo
completa
por
Os
protelaram
de
Como j uma ligeira possibilidade
foi dito, h
de que Swarnlata e os Mishra tivessem tido
conhecimento de alguns poucos fatos
assimilados, inconscientemente, acerca da
famlia Pathak, em Katni. Os Pathak, de Katni
(com parentes e uma filial de seu negcio em
Jabalpur), so muito conhecidos na regio.
Algumas informaes de domnio pblico
sobre eles poderiam ser facilmente
conseguidas. No h evidncia alguma de que
Swarnlata ou sua famlia tenham obtido algum
conhecimento de tal ordem, porm no podemos
excluir essa possibilidade. A solidez de
explicaes paranormais parece assentar ento,
a) no conhecimento que Swarnlata possua de
detalhes sobre a famlia e
fornecida
22
sobre
pela
Professor
As estimativas
sua
perto da poca
tinha sete
perodo
mudarem
idade
primeira
anos
quando
a
vez
a
Pal juntas
canes de Tagore) a verso original dos
poemas e uma traduo em ingls
pelo Professor
em prosa
variaram.
do evento,
espoca.
famlia
Chhatarpur.
por
viveu
Pal.
Numa
em
com
do pai de Swarnlata,
quando ela realizou
(para as
declarao
volta de 1961, disse
Mas isto ainda estaria
Nowgong e antes
duas
Sri M. L. Mishra,
as canes e danas
escrito
que
dentro
de
ela
do
se
84
Poema Original de Tagore Como Cantado por Swarnlata
23
Poush calls you. Come away, Come, Come,
Come. Her basket is overflowing with ripe
grains. Oh, Oh, Oh, The fairies are reveling in
the paddy fields intoxicated with the wintry
breeze. The golden sunbeams have spread over
the skirt of the earth. Look how beautiful it is.
The sky is delighted hearing the notes of the
field flutes. Who would stay indoors today?
Unbolt your door. The smile of the sunbeams is
kindled in the dew drops on the sheafs of paddy.
The earth is overflowing with joy. Oh, Oh, Oh.
85
Ore Grihabasi Khol Duar Khol, Ore Giobasi, Khol Duar Khol
Laglo Je Dol Laglo Je Dolna
Sthale Jale Banatale Laglo Thale Jale Banatale Laglo
Je Dol Je Dolna
Duar Khol, Duar Khol Ranga Hasi Hasi Rasi Ansuki
Ranga Hasi Rasi Rasi Asoke Palashi
Palashe Ranga Menga Menga Mesa Poese
Ranga Nesha Meghe Mesha Akasi
Provat Akashey Nabin Patay Lagi Nabin Patay
Nabin Patay Lage Ranga Lagi Bande Bi Dullal
Hillol Khul Duar Khul Ore Giobasi
Duar Khol, Duar Khol Laglo Je Dolna.
Benubon Marmare Dole Ghase
Ghase
Mou Machi Fire Yachi Fuler
Dakhina
Pakhay Bajay Tar Bhikharir
Bina,
Madhabi Bitane Bayu Gandhey
Bivol
Duar Khol, Duar Khol
[Oh
guas,
morador
suas casas
e as
A . de
brisa
casa
da primavera
florestas.
abram
Abram
as portas das
remexe terras,
suas portas!
Abram suas portas! Os punhados de flores
vermelhas de Ashoka e rvores de Palash so
como sorrisos em lbios vermelhos. H um
matiz vermelho de intoxicao no agitar de
nuvens no cu de manh. H uma onda
avermelhada de alegria na nova folhagem.
Abram suas portas! Abram suas portas! As
gramas altas ondeiam ao tom do murmrio
dos bosques de bambu. As abelhas solicitam a
permisso das flores. O murmrio das suas asas
como o tom do violino do mendigo. No
bosque de trepadeiras de Madhabi a brisa
oprimida com fragrncia. Abram suas portas !
Abram suas portas!]
86
Come
dancing
thou of thine
There
sweet
The
with
[Venha
danar
Venha
Mahua.
doce o
para o
thou black
wings
is love
the bamboo
forest
eyes
tu de tua
H
bambu
fada da floresta
ps com os
Concernente
poema
own
amor na
ingls:
bee
emitting
asas
accord
in the gathering
fairy
moistened
tu abelha
vossas
whistles
jingles
prpria
assobia
tine
olhos umedecidos
s variaes
os
a
with tears.
negra
emitindo
to the Mahua
jingling
reunio
um
vontade
floresta
sinos amarrados
com
de Swarnlata
relatrio:
forest,
sound. Come
floresta de
tinindo
floresta
de flores.
distante.
do
thy
forest.
How
forest.
Mahua,
som.
Como
aos seus
lgrimas].
pal fez o
de
A
Algumas palavras esto turvadas, modificadas, ou
mudadas por Swarnlata, embora o som, mtrica, e tom
sejam mantidos claramente ntegros, assim como
aconteceria a algum que no entende o ingls, mas
aprende uma cano inglesa cantada por um cantor
ingls
por seu canto. O cantor original tambm pode ter se
desviado da cano original em partes como algumas
vezes feito por cantores.
,
primavera de Tagore (uma daquelas executadas
por Swarnlata) invariavelmente realizada
com danas por um grupo de garotas.
portanto,
normalmente
anos
Atravs
equipe
alguma
o
permisso
rdio,
Gramophone
das
quando
de
de
todo
antes
as
de Visva-Bharati,
87 copyright
coisa
pblico
e
geral.
supor que Kamlesh,
razovel
a personalidade prvia a quem Swarnlata se
referiu, aprendeu essas canes de Tagore em
Bengali de um amigo que aprendeu-as no prprio
Visva-Bharati ou possivelmente em outra parte.
Chegamos
poderia ter
agora
aprendido
Esta
questo
da
realizou
correspondncia
estas
idade
fonogrficos.
of India soube que uma
canes foi liberada num disco em 1940 e
a outra em 1947, apesar deste segundo disco ter
sido cancelado em 1949. Seria bem supor que
as canes poderiam estar disponveis em
de se Swarnlata
canes e danas
de
pela
com
detinha
tinha
filmes,
cinco
dado
Da
vez.
da
no
filmes, no e em discos fonogrficos
rdio, na
ndia o perodo
durante da infncia de
Swarnlata e incio da meninice. Ela nasceu em
maro de 1948 e executou as danas pela
primeira vez um tanto antes ou por volta
de seu sexto aniversrio, digamos maro de
1954.
Mishra
de
ido
algumas
aprendesse
88
um
talvez
escasso
atestado
pessoas
amigas
poucos Bengali vivendo nas
e Nowgong, mas nenhum dos
antes da poca
Swarnlata
inimaginvel,
indiana, que
casa
das
das
falantes
da
as canes e danas l
visitas sendo conhecidas a seus pais.
Que
de
famlia.
amigos
da primeira
suas canes e msicas.
dadas as circunstncias
Swarnlata pudesse
pessoas de fala
estava
Assamese
lngua
em
distinta
relacionada).
Assam.
de
Bengali
Havia
regies
da vida
de algum
Bengali,
falantes
na regio, mas Assamese uma
apesar
De incio um falante da Bengali
de
de
de
da famlia
performance
modo
Bengalie
sem suas
que
alguns
Panna
que eles conheceram em Chhatarpur disse que
a lngua das canes era Bengali impuro. E
um falante de Bengali em Nowgong
identificou a lngua como Bengali. Apesar
disto, persistiram no pensamento que a lngua
das canes de Swarnlata estava cantando fosse
talvez Assamese.
24
Para uma exposio de minha concordncia com
Polanyi que uma habilidade s pode ser adquirida com
prtica e minha concordncia com Ducasse que uma
habilidade no pode ser transmitida por percepo
extra-sensorial entre pessoas vivas, ver I. Stevenson.
Xenoglossy: A Review and Reporto f a Case. Proc. A.
S. P. R., Vol. 31, 1974, 1-268. (Tambm publicado pela
University Press of Virginia, Charlottesville, 1974).
.
tivemos uma reunio bem amigvel quando
ela e a sua famlia receberam-me em
Chhatarpur em 197 1 Swarnlata tinha ento
vinte e trs anos. Subsequentemente
Swarnlata escreveu-me uma longa carta (em
agosto de 1972) esclarecendo alguns pontos
concernentes a suas experincias e sobre isto
extra o relatrio que se segue.
esquecido
Quando
preservado
teve
ou pessoas
lembrar
vezes
que
graciosamente
e danas
aprendido
timidez
prxima
imediatos
so.
Bengali
que
A
de
demonstrou
muitas
da
pedido
as
na vida de Sylhet. Apesar de eu no
ter visto sua performance antes, seu pai disse
que era sempre a mesma e que no havia
quando
nada. Na carta
quando
perguntei
as memrias
criana,
vindas
eventos
mencionada
canto
da
a
a
mim
vida
famlia
uma
Swarnlata
mulheres
quais
de
da vida prvia
disse no
acima
de
prvia
as canes
Katni
que
seu
das
ter
e
se
no
disse
indianas
perante
pai
canes
as
esquecido
disse: Cartas
[l].
da
fazem-me
Algumas
vida
so
ela
ter
tinha
quais
em
Sylhet, lembro o ambiente daquele
lugar...Quando estou absorvida em quaisquer
das vidas passadas esqueo a existncia da
vida presente, mas s por um curto
isto
momento e novamente retorno s circunstncias
presentes... Quando desejo ter uma coisa
particular que no possuo ento em minha mente
o evento [relacionado] se insinua e assim fico
satisfeita que tive esta coisa particular em
minha vida prvia...Em resumo, o ambiente
o maior fator para lembrar as vidas passadas.
A atitude de Swarnlata frente s mmorias de
objetos, p.ex., de luxria, pertencidos na vida
passada a oposta da mostrada por muitos
indivduos que lembram vidas prvias em
circunstncias scio-econmicas melhores que
suas prprias. Eles freqentemente resmungam
e gritam ou ridicularizam seus pais por sua
pobreza; Swarnlata, pelo contrrio, achou as
memrias das circunstncias das vidas prvias
tranqilizantes e aliviam qualquer sentido de
privao atual que ela talvez sinta.
dizer
ouvir
vidas
o suficiente
suas filhas,
Consequentemente
Quatro
memrias
relacionadas
Tornou-se
poderia
exclusivamente
casos na
colegas
completamente
merecem
existam
das
os
passar
famlia
na
recitais
prvias,
sobre
Snehlata,
famlia
de
outras
prvias
de
isto
sobre
pouco
bvio
ndia
meno
muitos
havia
ocupado
Mishra.
no
mais
de vrias
H. L. Mishra
e
de
crianas,
como pessoas
vidas
um modo ou de outro a H. L.
tinha
para
vrios
com
sido
possamos
a
dias
no
futuro. Parece
aqui
vida
se
mim
estudo
Espero
de
assim impediu
dizer o que
sabe
em
suas
tinha
prvia
entretanto,
que
sobre
destes
que eu e meus
investig-los
a mim que eles
porque acredito que
casos na ndia (e outros
crianas
ouvido
uma
algum
Chhatarpur
de
quisesse
dela!
isto.
tinham
outros
mais
pases) os quais uma criana lembra de
alguns (ou talvez muitos) detalhes de uma vida
prvia, mas porque faltam aos casos
caractersticas sensacionais tais como um
assassinato, ou porque os pais no tm o desejo
de prosseguir no assunto ou ficarem envolvidos
em qualquer publicidade, as afirmaes da
criana so ignoradas e ela gradualmente
esquece-se do que quer tenha se lembrado.
Investigaes na ndia durante anos recentes
mostraram vrias famlias nas quais mais de
uma criana lembrou de uma vida prvia e
tambm com a personalidade prvia sendo
outro membro da mesma famlia.
91
O Caso de Ravi Shankar
de Ravi Shankar
declararam,
do menino
Quando
conhecimento
casa de
informaes
contrariado
parece,
tomado
e
que se
Sri Babu Ram Gupta,
vrios
o
havia
referindo
da
posteriormente,
Sri
Sri
temeu
por
mais
Babu
local
vida
chamava
do
e morte
vivia
pedindo
Jageshwar
Ram
completas.
com tal intromisso e, ao
que Ravi Shankar lhe
Sri Jageshwar
anos.
Mais tarde, o professor de Ravi Shankar ouviu
sua narrativa sobre o assassinato,
Prasad,
nomes
crime
de
Ravi Shankar,
Prasad
Gupta
Este
e
de
Munna.
teve
para
seu
dos
outras
filho de
a seus pais
possuir na casa
foi
obter
mostrou-se
que
fosse
O
principalmente depois que o menino comeara a
falar muito em seus antigos brinquedos. Sri
Babu Ram Gupta no quis falar com Sri
Jageshwar Prasad.
92 O pai de
por
discusso
menino severamente
Shankar
espancamentos
escrito
Atreya)
acerca da
Ravi
sobre
observou,
(em
algumas
sua
uma carta ao
fora
Alm
do
com
Posteriormente
de
Sri Babu
(Alguns
bairro,
os
Ram Gupta
das
vida anterior.
vizinhos devido
em que todos
deles
chegou
confirmaram
a
esquecessem
continuou a opor-se
Shantar
o caso e espancava
para faz-lo parar de falar
em sua existncia pregressa. O professor de Ravi
em 1956, os efeitos dos
a que o pai do menino o
submetia. Notou que Ravi Shankar tinha medo
o
vida
a
sua
a Sri
o
do
tinha
temor
trmulo
ferimento
essa
Quando
tambm
manifestou
assassino.
A me
depoimento,
pescoo um
de
inteno
Contou,
Ravi
que
sinal
dos
de
inclusive,
o
assassinos
vez em que por acaso avistou um deles ficou
de pavor e talvez tambm de raiva, pois
a vingar-se
Shankar
ocorrido
aquela
ferimentos
Ravi
congnito
gradualmente
Ravi
na
Shankar
vida
cicatriz
do
em
Shankar
anterior,
de
assassinato.
de
seu
foi
posio,
se
do
a seu professor
de Munna.
afirmou,
tinha
referia
costumava
seu pescoo
crescendo,
pescoo
cicatriz
ao
em
volta
de
homicdio
dizer
provinha
proporo
foi
encontrando-se
o
Certa
sinal
mudando
seu
do
um
que
dos
que
hoje
abaixo do queixo, tornando-se, tambm, mais
apagado.
Dr.
fato
ps a meu
posterior
Jamuna
Como
por essa
Jageshwar
ausentes
investigao,
depoimentos
diretamente
gentilmente
Em 1964,
pessoalmente
poca.
de
Prasad
vizinhos da famlia.
93 Posteriormente
com
dispor
investigao.
Prasad
Kanauj
respondeu
certos detalhes do
visitei
na
corroborantes
pareciam
em
Por
juntamente
Lal e Sri H. N. Banerjee visitaram
e entrevistaram
ocasio
(1963-65)
Sri Jageshwar
caso.
o
entrevistei
isso,
com Sri R. S.
o local do
numerosas testemunhas.
ps minha disposio as
tradues das notas tomadas nessa ocasio.
a perguntas
local
justificar
Shankar
tambm,
Prasad,
dos
muitas
obtidos
correspondi-me
relativas
fatos
uma
1962, o
faleceu
que
das
e
a
Sri
de
testemunhas j anteriormente ouvidas pelo Dr.
,
Prasad, bem como algumas novas. Sri
Jageshwar Prasad estava outra vez ausente de
Kanauj mas sua correspondncia acima
mencionada com o Professor Atreya e comigo
e o depoimento de novas testemunhas
tornaram essa ausncia remedivel, conquanto
lamentvel.
muitas
de
tinha
Jageshwar
mgoa
mximo
terem
inimizade
Shankar
liberdade.
quatro
e
Kanauj
ido
apresentar
conhecido
companheiros
Shankar
Em
.
talvez
suas
Prasad
dos
naquele
tinha
Srimati
acharam
extremamente
reagiu
ano.
sabido do
Ramdulari
profunda
Prasad esforou-se ao
devido
Justia.
que os
testemunhas
ainda
o Dr. Prasad e seus
de
em
de
Ravi
em falar
de
de
Gupta
ter
Sri
acerca
acerca
Munna
havia
Suas
fundavam-se
complicao
de
Ravi
Shankar
Em
houvesse
sobre
que
Afora
famlia
ntimos
que
deix-los
Jageshwar
do incidente
das
renascido.
diminudo
razes
continuadamente.
Shankar
insistentemente
vista
Munna,
tivessem
Ravi
quando
das
Ravi
isso, contudo,
brinquedos,
alegaes
pouco
sua
atitudes
Shankar
atravs
E
conhecimento
do assassnio
quando
para
no desejo de
com a justia, e
para
Prasad,
Shankar
ir
Porque,
jovem
de
temos
de Ravi Shankar teria cincia
da vida
muito
de
de
esta
em
falasse
existncia
acima,
embora
Ravi
os visitei em
essas
quem
embora
sabido
pessoas
do
que
Munna,
evitar
tambm
pudesse
morar
de
creio
de Munna
Shankar
reserva ainda
reticncias
a
Munna,
referia-se
anterior.
de
seu
considerar
no
com
ele
de
improvvel
qualquer
sua
no
1964.
qualquer
famlia
receio
realmente
falava
e
ser
Sri
de
Ravi
coisa
famlia
assassnio.
de detalhes
como
soubesse
se a
seus
do
assassinato de um menino com aquele nome.
Algumas das informaes conhecidas por Ravi
Shankar eram de domnio pblico; muitas delas
seguramente no o eram.
95
1.
SMULA DAS DECLARAESE RECONHECIMENTOS
Jageshwar
por
2. Seu pai
3. Seu
Kanauj.
4.
Jawahar.
5. Um
goiabeiras
Era
Seus
chamavam-se
pai
era
outro, barbeiro.
6. Estivera
assassinado.
7. Foi
assassinos
Item
degolamento.
e
filho
foi
era barbeiro.
morava no
distrito de Chhipatti,
tintureiro
antes
atrado
com
em
morto
assassinos
Chaturi
comendo
de
de
e o
ser
pelos
um
Informantes
Maheswari,
Maheswari.
Shriram Mishra.
Raj Kumar Rathor.
Maheswari.
Jageshwar
Uma Shankar.
irm
velha de Ravi Shankar.
de
Prasad.
SHANKAR
mais
irmo
Ravi
Verificao
Jageshwar
Kishori
vizinho
Prasad.
Confisso
suposto
conforme
Jageshwar
Jageshwar
Jageshwar
Jageshwar
Confisso
suposto
conforme
Jageshwar
Jageshwar
Mano
Munna.
Mano Rama.
Prasad.
Lal
de
Rama,
de
relato
Prasad.
Prasad.
Prasad.
Prasad.
de
relato
Prasad.
Prasad.
Verma,
Jageshwar
Chaturi,
Chaturi,
FEITOS POR RAVI
assassino,
de
assassino,
me
de
de
Sri
tinha
de
peas
Ele
goiabas
sair
quando
Comentrios
Jageshwar
um
seis
assassinado
Em reforo
de Chatturi,
pertencentes
do menino.
Os
eram
supostos
(Chaturi)
(Jawahar).
brincando
havia
para
assassinos
a
Sri
uma
dos
foram encontradas
das roupas e
um
filho, Munna,
anos que
no dia
de janeiro de 1951.
pouco antes
brincar, e
acompanh-los.
Uma
o
que
Prasad
confisso
algumas
sapatos
Jawahar
do
assassinos
tintureiro
e um barbeiro
foi
perto
corpo
apanhado
estava
induziram
Shankar
testemunha
19
de
foi
os
foi
8. Foi levado pelos Raj Kumar Rathor. Jageshwar Prasad. O corpo e as roupas de
assassinos at a beira do Kali Charan Tandon. Kishori Lal Verma. Munna foram
96
rio.
9. Foi
pomar.
morto em um Shiram Mishra. Swaroop Rajput.
encontrados
rio.
seja
provvel
assassinada,
pomares. O
a
o corpo
lugar
que
prximo
isto no
perfeitamente
atravessa
pode no ter
criana
que
exato
mas
ao
local
loi
em
foi
de
na
presumir fosse
mesma rea.
10. Ele foi assassinado Raj Kumar Rathor. Asharfi Lal Rajput. A cabea do menino
perto do Templo de Kishori Lal Verma. assassinado foi
Chintamini. encontrada a uns 230
metros do Templo de
Chintamini. Sups-se
que o assassinato
tivesse sido cometido
neste local.
11. Os assassinos Raj Kumar Rathor. Kishori Lal Verma. A cabea da criana
cortaram-lhe o pescoo. Shiram Mishra. assassinada foi
Kali Charan Tandon. encontrada decepada.
Em sua confisso
(retratada) Chaturi tinha
dito que mataram o
menino com uma
navalha.
12. Os assassinos Raj Kumar Rathor. Kishori Lal Verma. Pelo menos parte do
enterraram-no na areia. corpo foi encontrado
enterrado.
13. Ele tinha urna Ramdulari Ram Gupta, Mano Rama. De acordo com Sri
patti (lousa de me de Ravi Shankar. Jageshwar Prasad, Ravi
madeira) em sua antiga Jageshwar Prasad. Shankar declarou,
casa. tambm corretamente,
que esta loufia estava
no almirah (armrio
grande) em sua casa.
talvez digno de nota o
fato de Ravi Shankar
costumar dizer que sua
lousa e seus brinquedos
(dos itens que se
seguem.) tinham sido
guardados, Ele parecia
ter certeza de que
estavam guardados e
que poderia t-los
consigo novamente se
seus pais fossem busc-
los. De fato, a, me dele
havia guardado
cuidadosamente, quase
reverentemente, muitos
pertences de Munna,
inclusive seus
97
brinquedos.
14. Tinha uma pasta Raj Kumar Rathor. Mano Rama. A pasta escolar de
para livros em sua casa. Munna havia sido
conservada pela famlia
e me foi mostrada em
1964.
15. Tinha um tinteiro. Ramdulari Ram Gupta Mano Rama.
16. Tinha um revlver Maheswari. Jageshwar Prasad. Munna manifestava
de brinquedo, em sua Ramdulari Ram Gupta. Mano Rama. uma predileo especial
antiga casa. Raj Kumar Rathor. por revlveres de
brinquedo. Ravi
Shankar no possua
revlver. As pessoas
pobres geralmente no
esto em condies de
comprar brinquedos
para os filhos, mas
como Sri Jageshwar
Prasad s tinha um
filho, Munna, podia
dar-se ao luxo de
comprar-lhe
brinquedos, o revlver
havia sido conservado e
foi-me mostrado em
1964.
17. Tinha em sua casa Jageshwar Prasad. Jageshwar Prasad. O elefante de brinquedo
um elefante da madeira. de Munna havia sido
guardado e foi-me
mostrado em 1964.
18. Tinha em sua casa Raj Kumar Rathor. A estatueta do deus
uma imagem do deus Krishna, que pertencera
Krishna. a Munnah havia sido
conservada e foi-me
mostrada em 1964.
19 .Tinha em sua casa Raj Kumar Rathor. Este brinquedo de
uma bola amarrada a Munna tambm havia
um elstico. sido conservado e foi-
me mostrado em 1964.
20. Tinha em casa um Raj Kumar Rathor. Mano Rama. O relgio de Munna
relgio. Jageshwar Prasad. havia sido guardado e
foi-me mostrado em
1964.
21. Tinha um anel, que Raj Kumar Rathor. Jageshwar Prasad. Ravi Shankar disse a
lhe fora pelo pai e que Sri Jageshwar Prasad:
estava em sua O que o senhor
anel
escrivaninha. comprou para mim est
na minha escrivaninha.
O senhor no o
vendeu? O pai de
Munna respondeu: Seu
98
22. Reconhecimento
Chaturi,
assassino
suposto
de Munna.
de Ramdulari Ram Gupta. Ramdulari Ram Gupta. Chaturi
quando
notou
da morte de Munna.
assassino
confessara
era
famlia
pessoas,
cerimnia
Ravi
filho
que
em
era o suposto
Shankar
de
ia
seu
o
em um grupo de
uma
que
o crime. No
conhecido
de Ravi Shankar
menino
vingar-se
religiosa.
disse
anfitrio
da
ao
de
Chaturi. Srimati Babu
Ram Gupta vive em
recluso e, assim, no
pde ter conhecido um
homem como Chaturi,
estranho famlia e
pertencente a outro
bairro. Quando Ravi
Shankar mostrou sua
reao de temor ao ver
Chaturi, sua me
perguntou pela
identidade do homem
que seu filho apontava e
soube quem ele era.
23. Reconhecimento de Em carta a mim
Sri Jageshwar Prasad. endereada, a 9 de julho
de 1963, Sri Jageshwar
Prasad descreveu-me o
reconhecimento do
seguinte modo; Sentei-
me porta (da casa de
Ravi Shankar). Estavam
reunidas dez ou quinze
mulheres. O menino,
cujo nome agora Ravi
Shankar, foi chamado.
Ele ficou de p,
distncia de cerca de
meio metro de mim, e
olhou-me
tranqilamente. Antes
de mais nada, dirigi-me
a ele dizendo; Meu
caro menino, venha c,
como o seu nome?
Voc me conhece?
Repeti estas palavras
duas ou trs vezes, mas
ele no disse nada e
mostrou-se acanhado
como se fosse chorar.
Eu disse de novo: Oh,
caro menino, se
no
assuste. Voc esqueceu
de que costumava me
pedir dinheiro? Depois
99
de uns vinte ou vinte e
cinco minutos
aproximou-se mais e
mais e sentou-se no
meu colo. Disse, ento:
Pai, eu costumava ler
na escola de Chhipatti,
e minha lousa est no
almirah....
tambm
perguntei
princpio
mas
quando
poderia
,
houvesse
irmo
me de Munna.
antes da
depois
possibilidades
essa
secretamente,
Jageshwar
viajava
Ravi
qualquer
poderia
ficado
talvez
ter
para
pessoa que
pelo
Shankar
isso
sido
contato
ter
sub-repticiamente.
demente
estivesse
em
estivesse
discordncia
investigao
ao
no conseguiu
disse
criana.
discrepncia.
fora de Kanauj
(que
desejado
E
com
acompanhara
nesta visita. Mas tal visita foi negada pela me
pelo mais velho
pai (Sri Jageshwar
O pai de Ravi Shankar
prprio
seguintes,
que
Considerei
Primeiro,
levado
ocasio
fora.
se
entre
confinada
a
me
de
de
Ravi
lembrar-se
talvez
entre
Ele
a
opunha
as
possibilitar
perda
nas
Ravi
casa
de
em
em
Ravi
duas
declaraes
Ravi Shankar
Prasad)
1962.
de
Shankar
Shankar,
tivesse
as
outras,
essa
Munna,
de
aposento
e pela
morreu
Quando
ele
de tal visita,
Shankar
que
Munna,
freqentemente
negcio. O pai
firmemente
ido
duas
para
famlias)
seu
visita
tendo
filho,
dos
e
e
Sri
de
a
fundos
o
Ravi
encontrara
(vide
uma
Quando
era
de
nada
da
menino
Alternativamente,
tenham se
Shankar
item
visita
Aspecto
aparentava
um
idade
faciais.
Abaixo
direita
de
cicatrizes
eu
casa e
por
enganado
26
a uma
no teria, provavelmente,
com a av de
casa
da
ocasio
concebvel
quanto
da Marca de Nascena
o
menino
vi,
boa sade,
anormal
da altura
do que
em
bem
umas
de
outra
Munna
tubulao),
de Sri Jageshwar
1964,
que
ligeiras
marcas no rosto, mas estas no apresentavam
e pareciam ser pequenas
comuns de insignificantes ferimentos
tal
que os
do queixo, ligeiramente
esquerda,
Ravi
observei
visita.
visita
casa, onde
tomando-a
em
desenvolvido,
um pouco
embora
menor do que a mdia dos meninos de 13 anos
talvez
vizinhos
feita
e a reconheceu
Prasad.
por
1964.
Shankar
um
mais
visto
por
se
sinal
linear
transversal.
comprimento
volta
cruzando
caracterstico
Comportamento
Os
ustificam
tinha se
personalidade
vizinhos
insistentes
Tinha
Relacionadas
depoimentos
nossa
identificado
foram
pedidos
de
o
pescoo
cerca
o aspecto
de
concluso
de
Munna.
5
no
ao
vrias
de
sentido
cm.
que
plenamente
Sua
testemunhas
para que
de
sua
Sobre
testemunhas
o
Ravi Shankar
famlia
lhe
de
com
e seus
dessem
seus
a
os
j
brinquedos de que ele dizia
Munna, se
encontrarem em sua outra casa, e do seu desejo
de ser levado para l. Ele dizia que precisava
daqueles brinquedos. Queixava-se de que a casa
onde morava no era a sua casa. No mnimo,
uma vez, quando foi repreendido, fugiu de
casa, dizendo que ia para seu antigo lar.
Com freqncia, falava espontaneamente
sobre o assassinato a pessoas de sua
de Munna,
famlia. Comentava-o igualmente com os
vizinhos e com outros, porm mais raramente e
com mais relutncia depois da surra que recebeu
do pai.
sobre
ouvidos
respeito
verificao,
as declaraes do menino, e seu
energicamente
tarde, a mand-lo
tempos.
sobre
O
a tal providncia,
ao ponto de espancar Ravi Shankar
para for-lo a esquecer tais afirmaes e, mais
para fora de Kanauj por uns
menino, no
Prasad.
famlia
o caso assemelha-se ao de Prakash
tabulaao).
totalmente
engendrado
com
de
Tal
propsitos
pela
quisesse
Sri Jageshwar
deix-los
oposio
improvvel
famlia
ter
fraudulentos.
de
pela
Prasad.
uma outra razo para conter o menino, depois
que ele acusou abertamente Chaturi de ser o
assassino, porquanto era possvel que temessem
represlias por esse fato (vide Item 22 da
sido
do
comentava
No
notcias
cair
que
garoto
Tinham ainda
certamente
Ravi
J
o caso
nos
diz
torna
Shankar,
apresentei
minhas
tivesse
contato
declaraes.
caminho
102
razes
Sri
com o
Ravi Shankar,
A distncia
Shankar
Ele
por
Jageshwar
menino,
que
prprio,
negaram ter
anterior, pudesse
diferentes,
Chhipatti
e
fazer
necessariamente
perambular
embora
aqueles
compras
que
penso
Prasad
bem
tido
de um lado
para outro sem que esse fato fosse notado por
seus pais. Por outro lado, as duas casas ficam
na mesma cidade, em
vo
bairros
no centro teriam
que passar prximo
onde mora Ravi Shankar. Em 1964, encontrei
um colega de Ravi Shankar (Umkar) perto da
casa de Sri Asharfi Lal Rajput que, por sua
de
casa
improvvel
qualquer
como a me de
esse contato.
suas
vez, mora em Chhipatti, no muito distante
da casa de Sri Jageshwar Prasad. Umkar tinha
cerca de 12 ou 13 anos de idade, e sua
presena nesse local no prova que crianas
ainda mais novas pudessem perambular pelas
ruas do bairro, vindas de outros lugares. Mas
serve para demonstrar que algum trnsito pode
ocorrer entre os diversos bairros. Em resumo,
conquanto eu no tivesse descoberto ningum
que pudesse ter servido de elo na comunicao
normal de informao entre as duas famlias,
no posso negar que pessoas que transitassem
de c para l entre os dois bairros pudessem de
algum modo ter servido como elo teleptico
entre as duas famlias e portanto, numa hiptese
teleptica deste caso, tivessem desempenhado
um papel em sua produo. Mas deixei uma
completa discusso da solidez e debilidade
dessa hiptese para a parte final desta
monografia.
de
um
nascena.
conduzir
uma vida
sinal
ferimento
causado
desenrolar
nascena
detalhes
causados
ocorrncias
imenso
a
exemplos
284-352
nossa
O sinal
anterior,
semelhante
do
por
alguma
entre
mais
apreciao
caso, a ponto
experincias
deste
interesse
tipo
de
atravs
para
os
dos
e de comportamento que o caso
cicatriz
no pescoo. A simples histria da
do sinal congnito;
casos
adiante),
nascena
histria da criana a respeito
de
motivada pela tentativa dos pais em explicar a
causa do sinal congnito.
em uma
particular
nossa
de
no
aspectos
s marcas
pode
para explicar a
do
de
induo
tornam-se
anlise
foram
vida anterior,
ao
de
aos
de
das
explicaes alternativas de casos sugestivos de
reencarnao. Voltarei a tratar da significncia
deste fato, na parte relativa aos casos do Alasca e
na Discusso Geral.
26
A mim parece improvvel que cortes aceitaro o
testemunho de crianas que se lembrem de vidas prvias,
e eu mesmo no acredito que deveriam. As afirmaes
de tais crianas pode algumas vezes apropriadamente
levar a renovar a investigao de antigos casos
criminais. Mas aes legais somente deveriam se seguir
se tais investigaes trouxerem nova evidncia
independente das afirmaes da criana.
. .
ponto.
105
O Caso de Mallika
Sumrio do Caso e sua Investigao.
tornava-se
Srimati
ainda
subiu
o
de
quatro
ao
Mourougassigamanyf
notou
cadeiras.
dizendo:
haviam,
falecida
quando
algumas
Fui
na
1956,
apartamento
Mourougassigamany.
medida
indo
que
grandemente
Mourougassigamany.
anos
almofadas
Imediatamente
eu quem as
verdade,
irm de Srimati
esta
da
imediatamente
completos
apartamento
pela
sido
casa
Mallik
dos
Quando
de
dos
primeira
bordadas,
apontou
fez.
feitas
Mourougassigamany, e
a Mallika que as almofadas
disse
tinham sido feitas por uma mulher morta h
mais de dez anos, Mallika abanou a cabea e
declarou: Essa era eu.
As
crescia,
apegada
idade,
no tinha
Mallika
vez.
sobre
para
almofadas
por Devi,
L
a
as
elas
A principio Mallika dirigia-se a Srimati
Mourougassigamany como irm mas esta
pediu-lhe que no a chamasse assim. (Ela no
queria que a lembrassem da morte de sua irm).
Disse a Mallika que a chamasse de tia.
Essa ligeira rejeio no impediu o
desenvolvimento de um crescente apego de
Mallika por Srimati Mourougassigamany, o qual
se prolongou pelos anos que se seguiram.
Sempre que podia, Mallika subia ao andar de
cima para visitar Srimati Mourougassigamany
e ajud-la no servio da casa. Ficava com ela o
mais que podia. Essa afeio continuou at
1962. Quando os pais de
27
Y. R. Gaebel. Un cas de rincarnation. La Revue
Spirite, julho-agosto. 1960, 126-127.
28
Y. R. Gaebel. Du nouveau sur Mallika. La Revue
voltar
Srimati
semelhanas
sua
maneira
perante
grande
preparar
Algum
atitudes
casa
morado
em
atualmente
em
Mourougassigamany,
com
falecida
particular de
de
outras
caril.
tempo
estar, Mallika
que
Mourougassigamany
uma
,
viagem
1962,
eles
irm,
precocidade
que
a
mas
um
a uma
para
depois
a
e
Mourougassigamany
de comportamento
ali foram visitados
Vellore.
Mallika mostrou desejo de
Pondicherry
como por
banhar-se,
andar
pessoas.
e sua famlia
Devi
outra
da
onde
29.
primeira
identificaram
levaram-na
Ela
haviam
mora
irmo de Devi. Ali, na sala de
caminhou em direo a duas
grandes fotografias e disse: Estes so meu pai
e minha me. Essas fotografias eram dos pais
com
foi
notou
entre Mallika
exemplo,
certos gestos
desembaraadamente
Mostrou tambm
em certas habilidades como
pelos
declarao
consigo
levada
Devi,
vrias
modo
no
e
e
os
em
de
de
Devi.
irmo,
casa.
grupo)
escolhera
uma
muitos
Um
logo
O irmo
administrando
Os
apenas
Mallika
desta
vaca,
os
da
Pondicherry)
uma
de
princesa
dia,
referiu-se
disse:
cachorrinho
Apontando
alusiva
qual
o nome
anos antes
algum,
de Devi
fato
suas
Mourougassigamany
outra
Devi
gostava
vaca Coundavy
para uma outra
um grupo de famlia, disse: Este
e acrescentou: Mas ele nunca
estava
na
(que
propriedades.
vida
Mourougassigamany
declarao
(quando
muito.
Coundavy,
hindu.
do
A
e a menina
me lembro de Coundavy e do
Eu
que costumava mamar na vaca
vaca
nascimento
presena
lembram-se
fotografia
especfica
de Devi. Durante
possuam
est
naquele
fora,
a vida
uma
os visitou em
Foi
havia
de
de
quem lhe
inspirado no de
morrido
Mallika.
Mallika,
meu
em
de
de
Coundavy
um
Quando
servindo-o
nunca
escola.
''irmo,
de uma
anos e
bezerro
Mourougassigamany
certeza,
mencionado
que
quando
deixando
At
de
que
1962
tratamento
criana
irmo de Devi j
um pouco afastado.
ningum
este incidente
Mallika,
famlia
A afeio de
mais
o irmo de Devi, imediatamente
como irmo. Tornou-se to
quanto
Mourougassigamany.
dos
irm
Mourougassigamany,
com
de
esta
grande
sua
no
tivera.
companhia
continuou
bastante
para
estava
tarde,
Devi,
Quando
Mallika
Os
asseveraram,
havia
Mallika.
solicitude
um
completamente
morava com a
Mallika
saiu de casa?
Mallika
a
amamentando
anteriormente
encontrou-se
dirigiu-se
apegada
Srimati
ele
exceto
estranho
homem
disse-lhe
pelos
foi
no
e
cham-lo
o
a
a
carinho,
para
partindo
diferente.
famlia
um
de
com
com
ele
ele
casa
largou,
ir
de
55
mas
dia:
O
Mourougassigamany
verdade,
eles
mesmo
algumas
casos,
Mallika
Mallika
do
vida de Devi,
poucas
29
1962.
107 estimuladas
comentrio
jamais
parecia
que
afirmou
das
como
a seus
ter-se tornado
pais.
isso. Contrariamente
outras
Prakash
crianas
e
parecem ter ficado inquietos ou
no
enciumados pelo seu apego
nunca
afirmaes
espontaneamente,
Y. R. Gaebel.
falou
feito
continuou
Ravi
presumida famlia
anterior. A esse respeito, assemelham- se aos pais
de Swarnlata, Sukla e Parmod.
acerca
Mallika
pais de
nestes
os
Suas
feitas
de
da
seus
famlia
Como
muitos
aspectos
Uma
mudaram
pais,
Mourougassigamany
de Devi.
caractersticas
relativamente
irm e
Mourougassigamany
menos
deles,
vizinho
mais
parte
visto
o grau
transcende
de
foi
detalhes
importantes
vez
para o andar
quando
de
Mallika,
os
mas
de
profunda
que Mallika
e
Comentrio.
dito,
a menina tinha
somente
limites
tem
intensidade
e sua
outros
ao presente
e, por esta
so
comportamento
afeio
normais
e
trreo
de
que
sua
da
com
membros
caso
razo,
constitudos
de
sentia
famlia
casa
surpreendente;
dessa
persistncia,
de
ligao
tais
os
da
faltam
seus
pelas
Mallika
pela
por
o que
se
dos
afetos
de
que
amizade
Ela
mas
crianas
causasse
Srimati
no
falecida
no
de
aquela
tinha
por
Mallika,
apreciava
irm. A
forma
filhos
seus
Mourougassigamany
vizinhos.
mas
particular
recordao
conservou-se dolorosa para ela por muitos anos
e foi por isso que proibira Mallika de cham-la
de irm, pedindo-lhe que a chamasse de tia.
O
ainda
afeto
oportunidades
Apesar
de
mais
disso
familiardade
Mallika
difcil
de
ela
de
convivncia
Mallika eram escassas e s possveis
ocasionais visitas de Vellore
demonstrara
pelo
entre
irmo
entender,
ele
as
e
nas suas
e Pondicherry.
um grau de
e afeio por ele, muito alm do
limite de comportamento adequado por parte de
uma menina indiana para com um homem
de
visto
possvel
alimentasse
improvvel
de afetividade.
e desejava muito ter um,
que a lembrassem de sua
da morte desta
Devi
que
a
que
da
para
pais
caso
que
realmente,
vida
estmulos
almofadas
as
e o
fotografias;
cachorro
algum
das imagens
suficiente
conscincia,
atitude
manifestava-se
O caso
singular
justamente
de
apresenta
exemplificao
a
a
qual
de
que
irmo
que
fez aluso
e
vigor
de Mallika
de
exceto
afeto
o
lembrana.
recordaes
lembranas.
bordadas,
Devi,
poderiam
de
sobre
mamava na
interesse
depois
Devi,
ao nome
relativas
para
da
reconhecimento
quando
para com a
lei
Mallika
totalmente
quando
Ela
servir
depois
adicional
da
comentou
que as
de
comportamento
vaca,
desta.
vida de Devi no tinham
penetrar
apresenta
a sua famlia ter-se mudado
para a casa habitada tambm pela
de
estimuladas.
famlia
o aspecto um tanto
psicolgica
mais
no
ausncia
viu;
associaes
sobre
ver suas
depois
A lembrana
em
de
sua
pela
forte
tinha,
espontneas
as
sobre os
Devi
de
do
que
A
irm da personalidade anterior. Por um lado,
isto parece uma estranha coincidncia, e
alguns leitores podem ver nisso um
fundamento para a suposio de que Srimati
Mourougassigamany deixou-se dominar pela
idia de que Mallik fosse sua falecida
irm reencarnada e estimulou o
comportamento da criana. Por outro lado,
devemos lembrar-nos de que, na hiptese de
reencarnao, muitas pessoas se reencarnam
com apenas plidas lembranas da vida
anterior. O adormecimento ou despertamento
dessas memrias podem, ento, depender de tais
pessoas virem ou no a entrar em contato
com indivduos ou lugares que
30
Por alguns anos aps 1961 recebi ocasionalmente
109
O Caso de Parmod
31
O irmo mais velho da sociedade constituda pela
32
B.L Atreya. Introduction to Parapsychology. Benares:
The International Standard Publications, 1957.
(Vide Cap. 3, pg. 116-119).
.
Utilizei-me de tais relatos apenas quando as
testemunhas que entrevistei os leram e
confirmaram como sendo exatos O material
coligido pelo Professor Atreya e os relatrios
anteriores apresentara a vantagem de terem
sido escritos logo aps a ocorrncia dos fatos
principais.
A famlia
vezes em
tivesse
visita
quando
A
dito,
de
As
famlia
da famlia
duas
intermdio
tinha
prprio
colega
do Professor
Moradabad,
estado
de
contava
de
de Mohan
sessenta
anteriormente
reconhecimento,
menos
Parmod
a famlia de Parmod no
um encontro entre ambas.
famlias
de
parentes em
morasse em
Sri
do Professor
no
milhas
Sharma
embora
no
de cinco
tinha
Brothers
entraram
Lala Raghanand
Moradabad,
Bisauli
Sharma,
onde
ao norte de
Bareilly. Saharanpur est ainda mais para o norte
umas cem milhas. Embora Bisauli fique um
tanto para o interior e distante das principais
estradas de ferro, linhas de nibus regulares a
ligam a Bareilly, e desta pode-se facilmente ir de
nibus ou de trem a Moradabad.
em
estivera
Parmod
vero
sua
anos
conhecimento
e, como j foi
tomou a iniciativa
contato
Prasad
embora
era
pai de Parmod.
muitas
l
primeira
de
de idade.
amigo
no
1949,
por
que
ele
e
Sri
R.
seu
33
Mehra
depois
L
R. Prasad
Prasad
comportamento
irmo,
funcionrio
algum
de Parmod
tempo
sobre
que
elo teleptico
ponto sobre
Sri
da
me
as afirmaes e o
falou
Shiva
de
estrada
fazendo
sobre
a um parente que
morava em Moradabad, e este, que conhecia
os Mehra, referiu-lhes os fatos, o que deu
causa
Bisauli.
Em
sua primeira
1961, a
visita a Parmod, em
Parmod
Sharan
de
um
ferro,
estgio
34
B.L Atreya. Op. cit, n. 32.
111 Moradahad.
o
Tambm
comportamento
dele teve conhecimento.
podem presumivelmente
entre
o qual
as
ele
famlias
tornarei a
declarou
Sharma,
estivera
falou
Mehra
falar
em
aos
de
Ele
ter servido de
e
que
por
irmos
Parmod,
e Sri L.
Parmod,
depois de
apresentar os fatos principais do caso.
Em Bisauli entrevistei:
Parmod Sharma.
Srimati Bankey Lal Sharma, me de Parmod.
Vinod Sharma, irmo mais velho de Parmod. Sri
Madan Lal Sharma, primo mais velho de
Parmod. Sri Lala Raghanand Prasad, amigo do
pai de Parmod.
Em Chindausi entrevistei:
Em Moradabad entrevistei:
Parmanand Mehra.
Sri Pritan Kumar Mehra, segundo filho de
Parmanand Mehra.
Kumari Premlata Mehra, filha de Parmanand
Mehra.
SUMRIO DAS DECLARAESE RECONHECIMENTOS FEITOS POR PARMOD
mencionado o nome
Mohan, e pensaram que
a loja e famlia certas
foram identificadas pela
descrio de Parmod.
Embora o nome da
famlia seja Mehra, o
negcio da famlia, que
pertencia a quatro
irmos e um primo
tinha o nome do irmo
mais velho: Mohan
and Brothers,
geralmente reduzido
para Mohan Brothers.
113
setembro de 1949, Sri
B.L. Sharma declarou
que Parmod dissera ter
morrido por estar
molhado de gua e
que ele (Sri B.L.
Sharma) soube
(presumivelmente da
famlia Mehra) que
Parmanand havia
tomado um banha
pouco antes de morrer.
7. Tinha quatro filhos, M. L. Sharma. N. K. Mehra. Em 1964, em
uma filha e esposa. Moradabad, encontrei-
me com a viva de
Parmanand, trs dos
seus filhos e sua filha.
Um dos filhos
encontrava-se ausente
por ocasio da minha
visita.
8. Possua tambm uma M. L. Sharma. M. L. Mehra. Os irmos Mehra
loja em Saharanpur. possuam lojas tanto em
Moradabad como em
Saharanpur. Parmod fez
as declarao dos itens
8-10 depois que as duas
famlias se
encontraram; portanto,
ele poder ter sabido
desses fatos em
Moradabad, quando ali
esteve.
9. Possua um hotel em B. L. Sharma M. L. Mehra. A famlia Mehra
Saharanpur. possua um hotel em
Saharanpur.
10. Possua um cinema B. L. Sharma.. M. L. Mehra. A famlia possua um
em Saharanpur. cinema em Saharanpur.
11. Sua me morava em B. L. Sharma. M. L. Mehra. A me de Parmanand
Saharanpur. residia em Saharanpur.
12. Reconhecimento de B. L. Sharma. M. L. Mehra. Corroborado tambm
Sri Karan Chand M. L. Sharma. N. K. Mehra. por Sri M. L. Mehra,
Mehra, primo mais primo de Srl Karam
velho de Parmanand, na Chand Mehra., que no
estao ferroviria de foi, todavia, elc prprio,
Moradabad. testemunho ocular do
reconhecimento. O pai
de Parmod j havia
cumprimentado Sri
K.C. mas isso
Mehra,
no explicariao fato de
Parmod ter chorado e
ter enlaado com seus
braos Sri K.C. Mehra,
nem haver dito que Sri
Mehra era seu irmo
mais velho. (Um
indiano chama
normalmente de
irmo a um primo,
114
particularmente se h
uma estreita ligao
como no caso de
Parmanand e seu
primo). Sri B. L.
Sharma disse que
Parmod declinou
tambm o nome de Sri
K. C. Mehra, quando o
cumprimentou.
115
passei pela Prefeitura e (pronunciando Ton
a observei. Hall) que Sri B.L.
Sharma insiste em que
ningum dissera em sua
presena. A Prefeitura
de Moradabad um
grande edifcio no
centro da cidade mas
no traz nenhum
letreiro ou outra
indicao sua
da
finalidade e mais se
parece com uma
mesquita do que com
um edifcio pblico.
16. A casa Mohan B. L. Sharma Eu prprio, durante a Declarao relta por
Brothers fica perto da visita a Moradabad. Parmod depois de
Prefeitura. atingir a Prefeitura de
Moradabad, a caminho
da loja Mohan
Brothers.
116
na casa de Parmanand. Mehra instalou um
Comentrio sobre um biombo divisrio no
biombo colocado no quarto em que ele
quarto depois de sua dormia, Quando
morte. Parmod viu tal biombo,
perguntou a Sri Mehra:
Voc fez isso? O
primeiro indagou de
Parmod: No estava
aqui?, ao que Parmod
replicou: No.
(tipai) prpria para que usava para
refeies, que refeies. Parmod
pertencera a reconheceu essa
Parmanand. mesinha quando a viu
na e
cozinha, disse:
Esta era a que
costumava usar para
minhas refeies. Sri
M. L. Sharma e Sri B.
L. Sharma foram
testemunhas
secundrias deste item.
22. Reconhecimento da B. L. Sharma. Quando a me de
me de Parmanand. N. K. Mehra. Parmanand se
aproximou do lugar em
que Parmod estava
sentado, este
imediatamente dirigiu-
se a ela chamando-a de
Me, antes que
nenhum dos presentes
tivesse feito qualquer
comentrio a respeito
dela.
117
senhoras e elas lhe
perguntaram se
conseguia reconhecer
sua esposa. Ele
assumiu uma natural
atitude de embarao e
olhou para a viva de
Parmanand. Em seguida
ela o levou para um
lado. Posteriormente
contou aos demais que
Parmod lhe dissera: Eu
voltei mas voc no
colocou o Bindi. Esta
observao referia-se ao
sinal redondo de
pigmentao vermelha
usado na ndia pelas
esposas, mas no por
vivas. A observao
seria enormemente
estranha provinde de
um menino para uma
senhora desconhecida
mas perfeitamente
adequada nas relaes
entre marido e mulher.
Denota quo
firmemente Parmod
acreditava que aquela
senhora era sua
118
fizera. Sri N. K. Mehra
informou que, quando
chamou Parmod por seu
nome, este protestou,
como o faria um pai
cujo filho o chamasse
pelo nome.
26. Reconhecimento de Govardhan Das Mehra, Govardhan Das Mehra,
Sri Govardhan Das filho de Parmanand criana ainda, chegou
Mehra, filho de Nandrani Mehra da escola quando
Parmanand. Parmod estava
visitando a famlia
Mehra, em Moradabad.
Algum perguntou-lhe:
Quem esse?
Parmod replicou: meu
filho. Indagaram-lhe
ento o nome do
menino e ele informou:
Gordhan. Esta era a
forma abreviada correta
de Govardhan, usada
na famlia. Srimati
Nandrani Mehra
declarou que Parmod
enunciara a ordem
exata dos filhos de
Parmanand, como mais
velho, caula, etc. mas
no declinou nenhum
nome. Sri Govardhan
Das revelou que
Parmod lhe ordenara
que se dirigisse a ele
(Parmod) como pai e
no por seu nome.
27. Reconhecimento de K.L. Mehra. Parmod identificou Sri
Sri M. L. Mehra, irmo M.L. Mehra como
de Parmanand. irmo mais velho,
Mehra
Parmod
chamado
o
no se
ido
Mehra
encontrar-se
Parmod.
Em 1961,
Sri
declarou
Raj
reconheceu.
lembrava
o
mas
disse
estao
Raj
quando
Em 1964,
disso
119
Sri
no
com
K.
que
havia
e
achava que Parmod o
reconhecera apenas
como sobrinho.
hotel para o Victory
Hotel. Parmod viu tais
almirahs quando
estava percorrendo o
hotel e disse: Estes so
os almirahs que eu
havia construdo no
Churchill House.
31. Reconhecimento de Raj K. Mehra. Durante sua visita a
um mdico conhecido Saharanpur, Parmod
de Parmanand em espontaneamcnte
Saharanpur. apontou para esse
homem, dizendo: Ele
mdico e velho amigo
meu.
120
tambm
na montanha,
sete de
comportamento
identificao
121
afirmao
existncia
cozinhar,
principalmente
perto
idade,
Parmanand
desse
porquanto
durante
de
Parmod
que
com a
denotava
registrada,
pregressa, ocorreu quando,
mais
ele
ao
tinha
de reconhecimentos
feitos durante a estada de Parmod
em Saharanpur, no outono de 1949. Os itens 33
a 35 passaram-se uma visita, feita
nesse perodo, a Hardwar, uma cidade
Saharanpur.
quando Parmod fez a declarao do item 36.
Relatos
Comportamento
Durante
e Observaes Relevantes
cerca
das Pessoas
Relacionadas
de quatro
ao
Ignoro
anos,
Caso.
manifestou
personalidade
Mehra.
trabalho
uma esposa
dos
sobre
acentuada
Sua
trs
um
anterior
relacionada
idade
aproximada de dois anos e meio, disse a sua me
que no se de
o
ao
de
primeira
ou
em Moradabad que prepararia as refeies.
Manifestaes mais completas de sua
identificao com Parmanand Mehra deram-se
quando ele se achava entre os trs e quatro
anos de idade.
Durante
evitava
como as
preocupado
freqentemente
Relutantemente
sob a promessa
quela
alegou
Queixava-se
comparando-a
prosperidade
Alm da
manifestava
tinha, por
essa
cidade,
que ia
viagens
tendia
importunava
trabalhar,
da
anterior.
conduta
que
situao
outros
peculiares
exemplo, grande
fazia
ao retraimento
fase,
com as outras crianas; parecia
brincar
com sua vida em Moradabad e
seus pais para o
e
no ler
financeira
desfavorvelmente.
j mencionada.
anseios,
averses que eu achei corresponderem a traos
ou experincias a Parmanand. Ele
averso por
coalhada, o que, como j falei, dizia-se ter sido
uma das principais causas que contriburam
para a doena e morte de Parmanand.
Dlhi.
ler.
da
na sua
costumes
Mas ele
loja.
famlia,
sua
Parmod
e
Recomendava
dizendo
prazer, embora
apreciem muito.
Parmod
desconforto
sentia-se
banhar-se
tivesse
Parmanand
sentimento
ocasio
manifestava
ao
se incomodava que a gua
corresse sobre o corpo,
inquieto
aos pais no tomarem coalhada,
que era perigosa.
crescendo, comeou a tom-la
a maioria
em um rio no qual
que
relacionava-se
Parmod estava
da
ficar
havia
minha
com
medida
juntamente
sentir-se
sugesto
imerso.
aos banhos de
tomara antes
tambm
segunda
dezenove
que foi
tambm
imerso
vinda de
por
com
de nadar
de
o
na
Esse
grande
gua.
um cano
exemplo, mas
ou mesmo
seu corpo todo
imerso
morrer.
desaparecido
anos
visita,
de idade.
temor
No
quando
lhe
que
Tal
por
Parmanand,
homem
acentuado
segundo
Parmanand.
que
cunhada.
marido
tendo
morreria.
122 Parmod
ingls,
poderia
Tambm
famlia.
de
Parmanand.
fragmentos
fora
de
predito
as
A
de
na
santo.
eu
devoto,
religiosidade
Parmod
uma
soube,
Parmod
Parmanand,
fato
viva
qual
interesse
havia
o que
fora
Em
pela
fora
informou
deste
lera
lido
corretamente
um
Sri B. L. Sharma
no sua esposa, e o ingls
Entre
encontravam-se:
mas que eram
peculiares a Parmanand, que falava essa lngua.
fala o ingls
no usado
bakery
mas
a mo
confirmou
a mo
idade
(padaria),
da
por
lembrar-se
precedente
sannyasi
denotava
quiromancia
passatempo
que, na
tub
vida
de
que
a um
parte
cunhada,
em que
de
de
ou
que,
em
de
sua
seu
ela
bath
(banho de imerso), e town hall
(prefeitura). Ele mencionou tambm os nomes
Tala, Birla e Dolmia, grandes companhias da
ndia. A ltima uma fbrica de biscoitos.
Parmod
esta
sempre
iria
Em outra
ela: Esta
esclareceu
com sua
Saharanpur
Parmod
Parmanand
anos
causar-lhe
de idade,
visitaram-no
manifestava
componentes
mulher
a
fez
em
a
da
aos
familiaridade
oportunidade
minha
brigava.
que
vrias
quando
e
como
mulher
Parmanand
e
fim de livrar-se
algumas
Bisauli.
maior
outra
um
perguntou
que
pai.
filhos,
com os filhos de
mas no com seu sobrinho. No
esposa
visitas
tinha
o
aborrecimentos
declarou, referindo-se
e com quem eu
Um
se
dela.
entre
pessoas
Nessas
das
famlia.
se
de
vez.
dos
a
tinha-se
Parmanand
mudara
outra
informantes
contrariado
famlia
cinco
dessa
ocasies
afeies
Numa
para
e
de
seis
famlia
de
ele
pelos
tais
oportunidades
era
levado
primeira
chegado
Quando
a
voltar
untamente
123
Apesar
o
de
Moradabad
famlia
para
at
negcios da famlia.
Melira
espontneas
aprecivel
Manifestou
descobrir
disso
casamento
Parmanand.
filha
trabalhou
de
que
em
Moradabad.
visita
e seu
cora
Durante
Parmanand,
demonstrou
Bisauli,
a esta
estao
no
de
sobre
interesse
aborrecimento,
o
Budaun,
um
Um
tendo
grande
ferroviria
o trouxeram de volta, declarou que tinha
inteno de ir a Saharanpur para administrar os
visitas,
acentuado
diminuram
suas
seu
declaraes
a
conservava, mesmo
por
os anos
vida
essa
haviam
Kumari
certa
dos
cidade
chorado
dia, depois
cidade, fugiu de
relutncia
casa
de
desejo
interesse
gradualmente,
ento,
ocasio,
convidado
de 1961
filhos
Premlata
a
muito
ao ser
de sua
tendo
Bisauli.
de ir
pela
j
anterior.
1963,
um
famlia.
de
Mehra,
ao
para
mais
a
prxima
costumava
Nessas
como
de ir
princpio,
sua
Premlata
comportamento
Parmod
tinham
ainda
qualquer
relatos
ento,
de
ocasies
tambm
v-lo.
filha,
conservava
sinal de
a
Bisauli
visitar
para com
declarou
que anteriormente
nome Mohan
depoimento
Mukherjee)
que
claramente enfraquecido
algumas.
posteriormente. Por
Brothers,
do
Parmod,
Demonstrava
atitude de
que posteriormente
sugeriu
no existir, se tratassem
da em diante
at
Parmod
ela.
suas
No
que
contrariedade
um
Em 1962, o Professor
registrado
que
Em
lembrado
Parmod
Moradabad.
de
ele lhe mostrava
para
pai
Kurmari
que, em vista de o passado j
como irmo e irm;
mudou seu
1961
recordaes
um tanto, mas
apresentou
seu pai
Sharma
por
os
negou,
o
havia
vez em
muita
quando
com ela, a
em relao
declarou
Sri
De
quando.
ternura
deixava
(em
Subash
esquecido
l
afirmao
famlia
no
que
antes.
lugar
totalmente
manifestaes
do
relativamente
voluntariamente
recordar;
ainda
edifcio.
Parmanand
eles
Ele
familiaridade
de
Ento
podia
no
sua existncia
parece
Parmod
referir-se
espontneas
comportamento
capacidade
porquanto,
personalidade
daquilo
em
deste
recordar-se
pregressa.
em
que antes
1964,
de
Parmod
do que lembrava
se preocupou com a sua
mais
uma certa
local
na vida de
esses locais e as lembranas que
despertavam. Passou a falar cada vez
menos sobre a vida anterior, a menos que, como
aconteceu quando o visitei, algum
perguntasse especificamente sobre a mesma.
Comentrios
Conhecimento
sobre a Evidncia de
Paranormal por Parte de
ou
lhe
sobre
Mas
que
declaraes
Parmod
precedente,
lembrar-se
ele
tal
parecia
afirmou
a
as
e
Em contraste
este
do
de
como
ocorreu
responsabilidade
caso
inteiramente,
quando ele
idade,
na
comportamento
apresentava
Sobre esses
diferentes
concordncia.
com
assentasse
Parmod.
alguns
relativamente
observao
que
aspectos,
testemunhas
no
outros
pessoas de educao e de
entre
em sua comunidade. O pai de
Parmod, por exemplo, um erudito em snscrito
e professor num colgio secundrio.
relao ao nvel educacional das testemunhas,
caso equipara-se
consegui encontrar
detalhes
testemunhas.
ao de Swarnlata, entre os
outros casos indianos
tenham
A
desta monografia.
nenhum indcio
sido
evidncia
Com
principalmente,
da
mesmo
vida
o
No
de que os
casos na
elaborados
de paranormalidade
mas no
nas declaraes feitas por Parmod
era uma criana de trs a sete anos
perodo
com o falecido Parmanand Mehra.
os depoimentos
demonstram clareza
anterior,
identidade
de
e
ndia,
pelas
bem
de
No temos
afirmaes
sabiam
encontro
Parmod,
pessoal
Parmanand,
e
uma
de
de
um comportamento
124 condicente
das
morrera.
Declarei
Parmod,
funcionrio
base
das
especfica
experincias
bem
da
informaes
anteriormente
Sri
da
Shiva
para
duas
outra
como
estrada
adequado
com a que
dessa
rejeitar
famlias
antes
em Moradabad,
reconhecimento
quando Parmod contava ainda menos de cinco
anos de idade. Mas, ento, somos quase forados
a supor alguma forma de comunicao
paranormal, para explicar a posse, por parte de
de
sua
que o
de
Sharan
seria
ferro
as
de
natureza
relativamente
do
categricas
que
manifestao
personalidade
tio
de
vida
nada
primeiro
bastante
esperar
que
materno
Sharma,
e que estagiou
de
de
de
era
e falava do seu interesse por biscoitos e gua
gasefcada. Por causa desse manifesto
interesse por biscoitos, seu tio costumava
trazer-lhe os mesmos de Moradabad quando
visitava sua amlia e irm que morava em
Bisauli. E comprava e trazia para Parmod
biscoitos da casa Mohan Brothers, em
Moradabad. Tais biscoitos, eu soube mais tarde,
tinham o nome Mohan Brothers neles
estampado, mas no eram acondicionados em
caixas rotuladas. (A Mohan Brothers vendia
biscoitos apenas a seus varejistas, no os
exportando para lugar nenhum). De acordo
com a me de Parmod, este no reconheceu
os biscoitos Mohan Brothers. No consegui
entrevistar Sri Shiva Sharan Sharma, mas
colhi de outras testemunhas, tantas informaes
quanto possvel seus passos e relaes
sobre
com os irmos Mehra. Parece que Sri Shiva
Sharan Sharma no estivera estagiando em
Moradabad durante a vida de Parmanand e
que no tinha conhecimento pessoal com
nenhum dos irmos Mehra, embora
comprasse biscoitos na loja destes. No foi
a primeira pessoa a estabelecer contato entrea
famlia de Parmod e os irmos Mehra, com o
objetivo de averiguar as declaraes de
Parmod. Essa iniciativa fora tomada por Sri
Lala Raghanand Prasad. S posteriormente Sri
Shiva Sharan Sharma conversou com os irmos
Mehra sobre as afirmaes de Parmod. Em
suma, parece inverossmil seno impossvel
que Sri Shiva Shara Sharma conhecesse
Parmanand, e improvvel que tivesse ele
qualquer conhecimento os negcios sobre
pessoais da famlia Mehra. Mas era fregus de
sua loja, e por estar sempre indo e vindo entre
Moradabad e a famlia de Parmod, durante o
perodo de mais intensa personificao de
Parmanand por Parmod, pode-se conceber
tivesse ele atuado com elo teleptico entre os
35.
Mehra e Parmod
de
presente
aspecto
requerem
vez
de
personalidade
o passar
eventualmente
permanecem
caso de Parmod
entre trs
que
caso
mais
que a identificao
antecedente
tambm
sobre
menos at
muitos
Parmod
normal.
era
outros
dos
a
temos
acerca de seu comportamento
mais
um considervel
seu desenvolvimento
oferece
profundos
do
muita
informaes
mesmo
estudos,
identificao
gradualmente
anos,
apenas
de
alguns
superfcie, ou talvez nenhum. No
informao
como criana,
e sete anos de idade, poca em
com a personalidade
acentuada.
nmero de
posterior,
idade adulta de vinte anos. Em
aspectos,
verificou-se
Isso
o desenvolvimento
certamente
de modo
no
crena, algumas vezes expressa, de que pessoas
que parecem lembrar-se de uma vida anterior
tm ou desenvolvero alguma sria dissociao
Temos
dados
pelo
de
fornece
no
com
tipo
diminui
modo
sobre
inteiramente
apoio
o
que
futuro,
outra
vestgios
com
que
de personalidade. Por outro lado, o caso de
Parmod pertence a um grupo no qual
encontramos alguma presena de efeito
residual na personalidade posterior,
conseqente da acentuada identificao com
a outra personalidade que o paciente
manifestou na infncia. Como j dissemos, a
me de Parmod acreditava que essa
identificao, durante seus primeiros anos
escolares, distraa-o das tarefas ordinrias do
aprendizado em casa ou na escola e lhe
provocava atraso em relao aos
35
Soube de pessoas que podem ter fornecido tal elo
Parmod
trs
que
em
tinha
gua
vezes
com as preferncias
ocasionalmente
homem
qual tinha
mficava
tambm
sagrado
na
lembrado.
mostrado
e a
com
disse
vida
(anterior
ingesto
eles
e os via bem freqentemente.
em
Moradabad, apesar de no ter vivido com eles
num perodo em que esteve trabalhando (no
estou certo quando) em Moradabad. De acordo
de Parmanand, Parmod via
mais os filhos de Parmanand do que sua esposa
em Moradabad.
que ainda
Lembrava-se
em momentos em que achava-se a si mesmo
com pessoas de interesses filosficos. Mas das
vidas em que tinha memrias a de
sannyasi, de Parmanand, e a de Parmod disse
que preferia a de Parmanand. No podia explicar
esta preferncia.
de
coalhada.
a
vida
fobias
pela imerso
Tinha
perdido completamente o medo de imerso em
gua e podia sem dificuldade.
tomar banhos
(Parmod tinha de seu medo por
fato perdido
volta da poca de meu encontro com ele em
1964 quando tinha dezenove anos). Disse que
podia comer coalhada, mas acrescentou que
ainda no gostava.
depois
Parmod
caso
fornecido-lhe
da
transmitiram
investigaes.
ningum
meu
destas
mais
personalidade
Paramod
mdia
pensava
provinha
morte
ento
estudei
tinha
j
conhecimento.
sua
tinha
Tive
se
que
do
suas
vantagens.
perspiccia
que havia aprendido da
vocao como Parmanand. E de um modo mais
geral, a garantia de uma continuidade
que memrias
a ele deu-lhe um porte e equilbrio
que grandemente ajudou seus relacionamentos
pessoais.
me perguntou
se
de admitir
beneficiado
nos
de vida
se
beneficiado
Disse
caso venha, ser propagado
pesquisas,
por qualquer
geralmente
que elas faam a nosso entendimento
humana
ao menos uma parte de ns sobrevive
ou superior; seus
at
contribuio
e para a evidncia
morte.
da
que
que
algum
francamente
sero
onde
o
um nvel
cujo
de minhas
fosse
que
benefcio
do
subempregados se permanecer um escrevente,
mas ele pouco pode fazer no servio do governo
a menos que obtenha um diploma
universitrio. Pode avanar muito mais
rapidamente em ganhos financeiros entrando
no negcio, e estou inclinado a predizer que ele
vai eventualmente escolher este curso na vida.
Considero este caso estando entre os pouco raros
os quais a lembrana de uma vida prvia
interferiu no desenvolvimento da infncia e
dificultou o indivduo na vida posterior.
127
III
TRS CASOS
SUGESTIVOS DE
REENCARNAO
NO CEILO
INTRODUO
1
A maioria dos habitantes do Ceilo descende
de povos do grupo lingstico dos rias e,
portanto, esto ligados aos indianos do
Norte. So chamados cingaleses. Uma
importante minoria de cingaleses constituda
de indivduos que falam o Tmil, e so
descendentes dos indianos do Sul, de origem
dravdica. O Budismo surgiu na ndia no sculo
XVI a.C., como um movimento de Reforma
dentro do antigo Bramanismo ou Hindusmo.
Seu fundador foi Siddartha Gotama, nascido
provavelmente em 563 a.C. Viveu eleuma
vida de extraordinria bondade, durante a
qual atingiu a iluminao acerca da verdadeira
natureza do homem e sua relao com a vida
terrena e o resto do Universo. Tornou-se, assim,
um Buddha, ou Iluminado, e passou o resto de
sua longa vida transmitindo (e praticando) seus
ensinamentos sobre a vida, o sofrimento e os
meios de libertao do sofrimento. Embora
hoje
maior
O
o Budismo tenha poucos adeptos na ndia,
o Buda ocupa um lugar no Panteo Hindu
como um Avatar ou Encarnao de Deus,
juntamente
expandiu-se
adeptos
Cnon
Buda,
Budismo
prprio
ramificaes.
Theravada
com outras encarnaes hindus,
como Rama e Krishna. O Budismo floresceu e
largamente
extraem
Pali,
elaborada
difere
ser mencionados
meno a alguns
Budismo
(s
Os
vezes
suas
escritura
no
do
em certos pontos de doutrina
na ndia durante o
reinado do grande Imperador Asoka, no sculo
III a.C.. Asoka enviou missionrios
sculo
do
importantes
ao Ceilo, e
estes converteram os cingaleses, os quais desde
ento continuaram budistas. Os Tmils so, na
parte, hindus.
dividiu-se
cingaleses
Hinayana),
crenas
dos
Norte,
dispensam
aqui. Farei, contudo,
aspectos
e
I a.C. Este
ou
que
breve
cujos
do
do
do
sugestivos
crem
tambm
inevitavelmente
resulta
encontrados
desejos
renascimentos
conduta
meditao,
tanto
de
na
extino (Nirvana)
Ceilo mudou
Lanka.
2
Mais informaes
encontrados
Londres:
de reencarnao,
que
nosso desejo
vida
reta
encarnaes terrestres
1
Aps a
em:
Gordon
que
quanto
W.
a
terrena,
e
vida
sofrimento,
a
os
materiais
que
nos impelem freqentemente s vidas
gradativamente
do desejo
publicao da primeira
seu nome
2.
(em 1972)
bibliografias
Rahula.
Fraser, 1959;
ser
vrias
de
na
hindus.
terrena
prtica
What
qual
que este
gozos
que
sobre
Ambos
tcnicas,
os
constante
conduzem
d
the
C. Humphreys.
o
budistas
envolve
origem
Budismo
Buddha
o
crem
sofrimento
inclusive
do Sri
da
sero
Taught.
Budhism.
Harmondsworth:
Coomaraswamy.
Philosophical
The
Soc.,
Legacy
dos
Word
intervalo
organismo
1959;
University
morte
Atman,
corresponde
of
128 Os hindus
fsica,
India,
em
ocidentais.
terrestre,
(ou
antes.
existncia
presumivelmente
isso,
na
alma.
grande
principalmente
persistncia
H
Penguin
Hinduism
Library,
of the Buddha,.
De la
varivel),
fsico
deste
decadncia)
Estas
de
Valle
(Ed.
Press, 1937; The
acreditam
de
cada
imprecisamente
modo
idias
da
de
um constante
O
da
uma
sem
um
G.T.
volta
um,
Books,
and
data;
Kandy,
Poussin.
Atman
permanente.
nmero
seita
uma
na
liga-se
novamente
continuando
personalidade
exigem
entidade
de
Theravada,
entidade
fluxo
Garratt)
elemento
195
Buddhism.
Nyanatiloka
Ceilo:
Buddhism,
persistncia,
cujo
idia
(depois
de
a
1
um
;
Nova
Oxford:
essencial,
significado
de
contnua
Contrariamente
budistas,
no
permanente,
desejo,
A.
de
Iorque:
Mahathera.
Buddhist
em
Pub.
Oxford
aps a
ou
The
alma,
um
novo
existncia
a evoluo
que viveu
postulado
crem
da
e
ou
ao,
a
efeito ou mas no uma alma que
reao,
subsista. Quando uma pessoa morre, os efeitos
acumulados de suas aes pem em
movimento uma outra srie de
acontecimentos que levam a outras
conseqncias, uma das quais pode ser o
nascimento, na Terra, de outra personalidade.
Se a primeira personalidade conseguiu
desprender-se dos desejos materiais, poder o
nascimento ocorrer em um outro plano, em vez
de novo nascimento na Terra. Mas esta
personalidade recm-nata se relacionar com a
primeira apenas como a chama de uma vela que
(antes de apagar-se de vez) pode acender a
chama de outra. Os budistas, geralmente,
preferem o termo renascimento a
reencarnao, para dar nfase a esta
distino. As vrias escolas de budistas adotam
conceitos um tanto diferentes quanto ao que
pode persistir depois da morte fsica. Mas so
acordes entre si (e tambm com os hindus) na
crena de que a conduta de uma personalidade
pode afetar o comportamento, o organismo
fsico e os acontecimentos da vida de uma outra
personalidade ulterior.
3
Outros indivduos deste livro, p.ex., Sukla, lembraram
uma vida prvia numa casta diferente. Sukla e alguns
outros indivduos tiveram muito menos dificuldade que
Jasbir em se ajustar para a conscincia de estarem
renascidos numa casta diferente. Mas ainda outros
indivduos (de casos a serem publicados)
experimentaram dificuldades quase to severas quanto as
de Jasbir ao fazerem esta adaptao.
de
prprio
O
outros
podemos,
informaes
permitir
comeasse
daquela vida.
caso de Ranjith
casos
correspondente
ter
porque,
sido.
importncia,
casos
a
embora
a
pessoa
relatar
suficientemente
identificao
No obstante,
seja
demonstra
secundrios
de
morta.
positivamente,
como explicao para certos aspectos do
caso, mas apresentarei mais adiante minhas
razes para achar igualmente ou mais provvel
que, de fato, Wijeratne nada soube a respeito da
outra vida que descreveu, atravs de membros
sua famlia, pelo menos antes que ele
pormenores
Makalanda
asiticos desta
difere
srie,
personalidade
certo
considerar
de todos
pela
detalhadas
uma pessoa
que
apresento
relativamente
certos
sugestivos
de
aspectos
falta
de
que
este
para
anterior,
ele
o
dizia
caso,
menor
os
de
de
4
At 1973 publiquei trs de tais sumrios. Estes
so: Cultural Patterns in Cases Suggestive of
Reincarnation Among the Tlingit Indians of Southern
Alaska. Journal A. S. P. R. Vol. 60, julho de 1966,
229-243 : Characteristics of Cases of the Reincarnation
Type in Turkey and their Comparison with Cases in Two
Others Cultures.
International Journal of Comparative Sociology, Vol.
11, maro de 1970, 1-17; Characteristics of Cases of the
Reincarnation Type in Ceylon. Contributions to Asian
Studies, Vol. 3, 1973, 26-39.
O Caso de Gnanatilleka
Sri
de
colgio
escola.
adquiridos
Suplemento
1946,
perante
Nissanka
de
Tillekeratne
Pada
no
Talawakele.
Hedunawewa,
devidamente,
certos aspectos
Gnanatilleka
(*)Professor
com a
estudantes.
Depois,
Fulbright:
pelos
finalidade
o
e
1954.
Gnanatilleka
se encontraram.
havia
College,
visitaram
Trs
e
descrevendo
e
Venervel
Sr.
Por ocasio
a Talawakele,
freqentado
em Hatton,
dos
Gnanatilleka
ela
acontecimentos
no princpio
Financiado
professores
da Enciclopdia
de mtuo
(Nota dos tradutores).
novamente
D. V.
os
e outras
pelos
intercmbio de
a
Piyadassi
a
professores
com
de
da
uma
profisses
Britnica), Fulbright
Talawakele,
Sumithapala,
primeira
as
doze milhas
reconheceu
em
relativos
recursos
1961,
(Ver
Act de
Thera,
duas
escola,
desse
detalhes
onde,
Sr.
foram
trazidos
parentes
foi
Gnanatilleka
membros
outras pessoas
Hedunawewa,
e
perguntado:
da
investigao independente
Fatos Geogrficos
Meias Normais
Talawakele
situadas
dezesseis
fica
Hedunawewa
na
e
na parte
milhas
sua
conhecidos
as
regio
presena
identificou
famlia
da comunidade.
fim de fazer
Importantes
central
situa-se
uma
sobre
de Comunicao entre
Duas Famlias.
Hedunawewa
do
da
montanhosa,
um a
Tillekeratne,
esta
perfeitamente
Tillekeratne
uma
o caso.
Ceilo,
outra.
um,
pessoa?
Possveis
esto
Hatton
a cerca
Talawakele
enquanto
vrios
e
ambas
lhe
sete
duas
de
Depois
morado
originria
havia
esse homem
que
conhecimento
Gnanatilleka
ido
Gnanatilleka
foi
para
desta,
dito
Hedunawewa
em
de
voltara, conhecia
o
Talawakele,
caso
Hedunawewa
Talawakele,
nunca
anteriormente,
tinha-se
Gnanatilleka,
de dana.
passou
estivera
uma
mudado,
e depois
declararam
mas
a ser de
geral do povoado, a famlia
soube que uma pessoa, que havia
No
que
para onde depois
a famlia de Tillekeratne e
ao enterro deste.
na casa de
seno depois que o caso tornou-se
conhecido, ocasio em que ele a visitou. E, como
famlia
por um ms,
retornara
Hedunawewa. Durante uma visita desta famlia
de
que eram de Talawakele, observao
esta que provocou, da parte de Gnanatilleka,
sua primeira referncia
na presena
a Talawakele
de
era
entanto,
de
para
como
sendo
anterior
de
A
acessvel
de
sua
estrada
Ningum
meia
Hedunawewa,
vez
Gnanatilleka,
visit-los.
difcil
132 melhor
alguma
Hedunawewa
l)
com
o
Tillekeratne
Talawakele.
casa de
imaginar
poderia
soubesse
de seus
que
lugar
Entretanto
milha
um
principal
que
chegaria
Quanto
no
Gnanatilleka,
(e,
ter
da visita. E,
pais de
ou
onde
Gnanatilleka
apenas por um
tanto
durante
distante
conforme
entre
a casa da
fosse
at
a menos que tivesse o
conseguir
local. Acredito,
morara
est
caminho
difcil
do
Talawakele
de
em
esta famlia no conhecera
sua estada
situada
povoado
mencionei,
inacessibilidade,
do
provavelmente,
atingido
que
sem
no
por
que
um
prprio
sua
alcanar
isso,
e
sua
na mata,
tortuoso cerca
famlia
desgnio
que pessoa
povoado
ningum
a casa e conversado
famlia
se aceitarmos a declarao
receberam
em
Kotmale.
nenhum
vida
de
por
da
de
de
seria
de
de
a
visitante de Talawakele antes das
comprovaes, ento Gnanatilleka deve ter
obtido, atravs de algum meio paranormal, a
informao detalhada que possua sobre
Tillekeratne, sua famlia e sua vida.
Em Talawakele, entrevistei:
Em Hatton, entrevistei:
Os itens 22 a 34 aconteceram a
durante
segunda visita de Gnanatilleka a Talawakele.
Desses itens, os de nmero 22 a 32 ocorreram
quando Gnanatilteka estava numa sala
133 com os observadores, que apresentaram
as pessoas que ela deveria reconhecer,
geralmente uma a uma, embora duas vezes,
em grupos de trs. Relativamente a cada uma,
perguntavam a Gnanatilleka: Conhece esta
pessoa? Presentes na sala estavam:
Gnanatilleka e seus pais, os trs observadores
encabeados pelo Venervel Piyadassi Thera,
todos estes estranhos s duas famlias
interessadas; Sr. D. V. Sumithapala, ex-professor
de Tillekeratne, e a pessoa ou pessoas que
deviam ser reconhecidas por Gnanatilleka.
Uma multido de curiosos encontrava-se
reunida na rua, do outro lado de fora da
estalagem (hospedaria local) onde se realizaram
esses trabalhos. Porm, embora aquela multido
pudesse ter intensificado a excitao do
momento, no poderia provavelmente ter
infludo nos detalhes dos reconhecimentos de
Gnanatilleka, que se realizaram no segundo
andar da estalagem, nas condies j
mencionadas.
Gnanatilleka fez os dois ltimos
reconhecimentos (itens 33 e 34)
.
Item Informantes Verificao Comentrios
1. Ela tinha me e pai, D. A. Baddewithana, Alice Nona, me de Tillekeratne era uma
dois irmos e muitas pai de Gnanatilleka Tillekeratne. das dez crianas,
irms vivendo em D. P. Baddewithana, incluindo dois outros
2.
Talawakele me de Gnanatilleka. filhos.
2. Seu pai era carteiro. D. A. Baddewithana. Salinawathie, irm de
D. P. Baddewithana. Tillekeratne.
3. Seu irmo foi uma D. A. Baddewithana. No confirmado
vez mordido por um D. P. Baddewithana. independentemente. O
cachorro. Sr. e a Sra.
Baddewithana
declararam confirmar
esta episdio.
4. Ela tinha visto a D. A. Baddewithana. A Rainha Elizabeth O trem da Rainha
Rainha passar num D. P. Baddewithana. visitou o Ceilo em passou por Talawakele
trem. 1954. Seu trem passou onde seria facilmente
por Talawakele, onde visto pelas crianas.
foi facilmcnte visvel Sua visita foi
pelos moradores, no dia importante
15 de abril de 1954. O acontecimento naquele
2
Embora eu tenha usado o pronome ela e o
possessivo dela com referncia s declaraes de
Gnanatilleka, os leitores devem lembrar-se de que ela,
(Gnanatilleka) nas suas declaraes, refere-se a
Tillekeratne e aos lugares e acontecimentos da vida
dele.
134
5. No havia
em
6.
Talawakele.
Sua
me,
coqueiros
em
D. A. Baddewithana.
D. P. Baddewithana.
D. A. Baddewithana.
Sr.
viu
D. V.
o trem
Rainha em
modo
provvel
crianas
tambm
visto.
que
Verificado
informantes
flora local.
Verificado
Sumithapala
da
o
por
por
especial
Hatton,
que
muito
mim, de
sobre
mim, de
da
de
escola
tivessem
as
a
ano.
haviam
da
uma
Rainha.
Os
abudantes
jngal,
O
Baddewithana
declararam
Gnanatilleka,
comentrio
foi
Gnanatilleka
atualmente.
ou
terras
Sr.
falado
Rainha
estimulado
fotografia
coqueiros
inexistentes
Talawakele.
Nas
altas
florestas
no
e a
que
sobre
So
perto
Sra.
no
da visita
cujo
o fato
por ver
da
so
baixo
onde
mora
raros
nas
de
baixas
a
Talawakele, costumava D. P. Baddewithana. informantes sobre a prximas casa de
comprar lenha. flora local. Gnanatilleka. pode-se
com facilidade apanhar
lenha gratuitamente.
Nas cidades das terras
altas ela escassa e tem
que ser comprada.
7. Ela costumava ir D. A. Baddewithana. D.V. Sumithapala. O mais longo dos tneis
escola em
tomando D. P. Baddewithana. no Ceilo fica na linha
Talawakele um trem entre Talawakele e
que passava por um Hatton. Tillekeratne
tnel. passava por este tnel
duas vezes por dia, indo
e voltando da escola.
8. Seu pai de D. A. Baddewithana. Correto, mas no
Talawakele no usava D. P. Baddewithana. confirmando
um coque de cabelo na independentemente. O
parte posterior da penteado dos pais
cabea. difere, segundo os
Baddewithana.
13.
Uma
ia
Nawalipitya.
Sua
localizada
estao de
irm,
escola
um
Dharmadasa.
casa
entre
nibus
Sudu
em
irmo
est
a
e o
Tillekeratne.
D. A. Baddewithana.
D. P. Baddewithana.
D. A. Baddewithana.
D. P. Baddewithana.
Ariyapala
Baddewithana,
de Gnanatilleka.
irmo
Correto,
confirmado
mas
independentemente
confirmado
Correto,
por
mas
independentemente.
Ariyapala
Baddewithana.
no
mim.
no
Buddhadasa,
no gostava.
Acontece
muito
chamava
A
que um
mais
Gnanatilleka
casa que
fra a da
Tillekeratne
de
velho
tambm
Dharmadasa.
quem
irmo
de
se
ela localizou
famlia
at
de
alguns
135
correio, em Talawakele. meses antes de sua
morte. No a sua casa
atual.
14. Narrao de uma D.V. Sumithapala, D.V. Sumithapala. O Sr. Sumithapala tinha
histria de Jataka, professor de de fato ensinado este
ensinada a Tillekeratne Tillekeratne. conto mitolgico a
pelo Sr. D. V. D. A. Baddewithana. Tillekeratne.
Sumithapala. D. P. Baddewithana. Gnanatilleka contou a
histria, com riqueza de
detalhes e gestos
dramticos. Ela nunca
ouvira a histria em sua
famlia.
15. Ela tinha subido ao Venervel Piyadassi. Venervel Piyadassi O Pico de Ado, a
Pico de Ado com D. A. Baddewithana. verificou este fato com montanha mala alta do
alguns monges. D. P. Baddewithana. Alice Nona. Ceilo, considerado
sagrado e
freqentemente galgado
pelos cingaleses, de
modo que isto no era
um acontecimento fora
do comum na vida do
menino.
16. Reconhecimento do Tillekeratne havia Quando levada para o
lugar e da casa onde a escalado o Pico de local da casa em
famlia de Tillekeratne Ado duas vezes, uma Talawakele,
costumava ficar. com os monges, e outra Gnanatilleka disse: A
com sua me. casa no est aqui, mas
era aqui. Isto ocorreu
na primeira visita de
Gnanatilleka a
Talawakele. As famlias
no se encontraram
ento; a verificao
deste item e do 17
ocorreu mais tarde.
17. Reconhecimento da Ariyapala Ariyapala Isto ocorreu na primeira
casa onde morou o Baddewithana. Baddewithana. visita de Gnanatilleka a
tintureiro. Talawakele.
136
College.
20.
reconhecimento
Tilak
professor
College,
e
entre
Hatton
amigo
Guatamadasa.
21. Descrio
ferrovria
escola,
ponte
estao
e
a
e
incluindo
escadas
ea
22. Reconhecimento
me de Tillekeratne.
do
Samarsinghe,
do Anruddha
Nawalapitiya,
do
escola
a
da
estao
prxima
escola.
entre
No
Sr.
Sr.
rea
em
uma
a
da
D.V. Sumithapala.
D.V. Sumithapala.
Venervel
Thera.
Piyadassi
D.V. Sumithapala.
Alice Nona.
D.V. Sumithapala.
D.V. Sumithapala.
Tillekeratne
freqentou.
idnticas
reconhecimento
Sumithapala.
Condies
do
Sr.
Perfeitamente
acordo,
Samarsinghe
conhecera
Ela
descrio
complexa
detalhado
das
Quando
suas
Gnanatilleka:
conhece?
visto
suplementou
reconhecimentos
seguiram
conduzidos
maneira.
no
abertamente
Alice Nona at
me
sala.
atual
Gnanatilleka
minha
rea,
Condies
s
idnticas
reconhecimento
deum
com um
desenho a giz
vrias
Todos
da
me
do
Sumithapala.
que o
jamais
Tillekeratne.
sua
partes.
Alice
Voc
Gnanatilleka
a
o
do
Sr.
s
do
de
Sr.
sala,
a
a
os
que se
foram
mesma
identificou
Sra.
que sua
deixasse a
Ento
disse:
de
a
Talawakele. E
abraou-a
afetuosamente. Isto
aconteceu em
Talawakele, na segunda
visita.
23. Reconhecimento do Venervel Piyadassi Condies idnticas s
pai de Tillekeratne. Thera. do reconhecimento da
D.V. Sumithapala. me de Tillekeratne.
Gnanatilleka
Gunalatha
irm
As
de
outras
como
Sumithapala
Talawakele.
testemunhas
desse episdio disseram
que
declarara
Gunalatha
com
costumava
Gnanatilleka
depois
era
quem
ir
a
que
identificou
sua
que
irm
eu
escola.
137
25. Reconhecimento
irm de
Leelawathie.
26. Reconhecimento
irm de
Somawathie.
da
Tillekeratne,
da
Tillekeratne,
Alice Nona.
Salinawathie.
D.V. Sumithapala.
Alice Nona.
Salinawathie.
D.V. Sumithapala.
Elas
presentes
durante
estava
Sumithapala,
entrevistei.
que
Hatton
mencionando
morava.
foi
trs
sala.
uma
primria
no
reconhecimento,
presumivelmente
souberam
Gunalatha,
Gunalatha
Tillekeratne
de
dias de aula.
Gnanatilleka
reconheceu
reconhecimento
como
Sumithapala)
ocorrido
modo
irms
terem entrado
Reconhecimento
e
o
do
ao
na
disto
a quem
trem
esta
todos
onde
estavam
Salinawathie
testemunha
mais
visto
como
verdade
ia
irm,
sala
este
deste
(assim
velhas
juntas
mesmo
mesmo
Sr.
por
no
com
a
os
e
ela
Sr.
as
na
tempo que o de
Leelawathie.
27. Reconhecimento da Alice Nona. Corretamente
irm de Tillekeratne, Salinawathie. reconhecida como
Salinawathie. D.V. Sumithapala. Suddu Akka (irm
gentil). Gnanatilleka
mostrou mais afeio
por Salinawathie do que
pelas outras irms;
Tillekeratne tinha sido
mais chegado a ela do
que s outras irms. Ela
era solteira.
28. Pediu a Salinawathie. Na antiga casa da
Salinawathie que lhe famlia, onde morou
trouxesse pras. Tillekeratne, havia uma
pereira. As pras
poderiam ter sido
associadas a esta irm,
mas no so comuns
onde Gnanatilleka mora
atualmente.
138
30. Reconhecimento do D.V. Sumithapala. Condies como as de
Sr. N.A. Nayakkara. reconhecimento
anteriores em
Talawakele.
Gnanatilleka disse que
o Sr. Nayakkara tinha
me ensinado na escola
de Talawakele. Ele
havia ensinado
Tillekeratne na escola
dominical em
Talawakele.
31. No D.V. Sumithapala. Coerente, visto esta
reconhecimento da um pessoa no ter
estranho, desconhecido conhecido Tillekeratne.
de Tillekeratne. Condies como as dos
reconhecimentos acima.
Este estranho fra
trazido para ver se
Gnanatilleka faria
algum reconhecimento
falso.
A Sra.
manifestou
como
reconheceu-os
entrevistei
uns oito
emoes
vvidas.
Tillekeratne
a
dez
seu
e
desde
grande
tinham
eles
que
Gnanatilleka.
Alice
grande
e
vezes,
marido,
a Sra.
meses
em
ento.
casa
que
tive
amizade
um
tinham
slida.
a
Tillekeratne
Nona,
emoo
Alice
me
de
pelo
durante
se
Ambos
quando
Hedunawewa.
suas
sobre
ficando
Sr.
Gnanatilleka
oportunidade
que a
outro.
encontrado
amizade
tinha
de
em
a
Sumithapala
menina
vida
apenas
parecia
acreditavam
chorou,
retornado
em
de
e o
de
Tillekeratne,
assim
Gnanatilleka
Quando
Talawakele,
Gnanatilleka
alguma
criana
se
que
meninas
palavras
em
processou.
sero
pintar
tendncia
e seu
mais masculinizada
evidncia
costumam
Gnanatilleka
tendncia
em
ser
para a
Gnanatilleka.
julgado
no
as
demonstra,
Este
unhas
exceo
segundo
masculinidade.
desenvolvimento
seus pais a consideram
em breve). Tambm
assinalados
de
havia
masculinidade
de
notado
testemunho
diferentemente
ou
dois
seus
Ela
ainda
pais,
ainda
no
temores
qualquer
precocidade
contraditrio
conforme os
leitores crerem que um professor mais
objetivo em suas observaes do que os pais,
ou que os pais tm melhores oportunidades
de observar seus filhos do que os diretores de
escola.
5
Carta a mim dirigida pelo Sr. D.V. Sumithapala, de
novembro de 1962.
6
Pintaremos meninos as suas unhas considerado
efeminao, no Ceilo, embora isso no fosse um indcio
to grave como no Ocidente. No obstante, Tillekeratne
foi o nico menino que o Sr. Sumithapala observou que
pintava as unhas.
Gnanatilleka
(segundo
As
Tillekeratne,
permaneceram
alguma
embora
inferncia.
seus
vida anterior.
que Tllekeratne
camisas azuis.
exatas
doena
machucaduras
cadeira
realmente
internado
explcita
contriburam
que
circunstncias
na
de
idade
obscuras.
Tllekeratne
comportamento
vestidos
preferiria
O Sr. Sumithapala
sempre gostou
de
Talvez
de azul
e hospitais, e
profunda relutncia em subir em qualquer lugar
azul,
lembrava-se
morte
doze
tenha
neste
permita
e disse
em sua
de
e usava
de
anos,
tido
de onde pudesse cair.
afirmam
sua
casos. Neste ponto,
conduzem
que
a ateno dos
reconhecimentos
pessoas que
s vezes,
d
insinuaes
secretamente
solicitada
perguntam
me
circunstantes
rapidamente
perguntaram:
Voc me
ocorrncias,
da
figuraram
a
as
lembrar-se
os testes
margem
sejam
talvez,
coisas
em
feitos
reconhecer.
vida
assim:
na
famlias
de
suas
de
porm,
leitores
possibilidade,
feitas
acerca
Voc
anterior?
pessoa certa podem
direo
inequivocamente
em que apenas
conhece esta pessoa?
conhece? Em nove
Gnanatilleka
o
lhe
ou
dessas
correto
da
Isto
a
eu
crianas,
vidas
reconhecimento,
gostaria
para
Gnanatilleka,
vida de Tillekeratne.
de
ocorre quando
est
Os
os
anteriores,
de
criana,
pessoa que ela
vendo aqui
olhares
declarou
parentesco
de
de
que
o
que
dos
de
Tillekeratne
dcima
apenas
ltima
reconhecimento,
irm das
as outras
parentesco
podia
pessoa
conseguiu
haver
apresentadas
dizer
outros
que
Tillekeratne
em
espontaneamente
meio
mencionou
a
com a pessoa em apreo. Na
outras
to
foco.
reconhecer
ir
como a irm de Talawakele,
Tillekeratne
declarao estaria
mas no diferencia
trs
Gnanatilleka
reconhecimentos,
trs
distinguiu
inmeras
corretamente
pessoas
o
vez, as testemunhas discordaram quanto
escola,
correta
e , de certo modo, um
visto.
duas
que
para
ou
aquela
no
tambm
A
identidade
pessoas avulsas,
a ela como teste, para ver se iria
conhecia
nunca
essas
tinha
pessoas
Nos
que
dois
Gnanatilleka
mulheres
presentes,
parentesco
da
no
em
e
que
tinham com Tillekeratne ou sua famlia.
ltima
base
visitas
Hedunawewa,
reputaoem
paranormais.
consultavam
antes de
evidncia
capacidades
acima
e que
Tillekeratne.
surpreendente
afirmao,
circunstncias
Esta
inquirir
visita
Gnanatilleka
pessoas
mais
vivas
tambm
(No
(principalmente)
inesperadas
da
Eles
sua
empreend-la.
dos
mdia
em
infelizes
proveu
de
para as
algumas
pedi
sobre
percepo
preferia
mas
vista
na
uma
as
para
no
ela
de
de
Mas
dons
no
em 1966 a
de
percepo
pareciam
suas
sua
do Sr. D. V. Sumithapala
Gnanatilleka
para
famlia
faculdades
vezes a
adquiriu
Gnanatilleka
famlia
elaborar
achei
algumas
vida de Tillekeratne).
oportunidade
manifestaes
extra-sensorial
isto
com
Sobre a
predies
alguma
extra-sensorial
fortes. Algumas
esta
para
de
de
de
de
a
Gnanatilleka
Isto
vida
Lora
com
colegas
de
evidencia,
completamente
quinze
entretanto,
Dora
tinha
pde
conhecido
prvia
anos.
que
Almeda.
Tillekeratne,
estas
Gnanatilleka
Respondeu
conhecido
reconhecimento
a
tendo
penso,
no
mesmo
um
e
Gnanatilleka
Ao
identificar
quando
visitante.
errado
estranhas,
se
que
disse
mais
Olho
definitivo
ela
pouco
perto
se
que
o nome de leve.
nada
isto
desaparecido
da idade
surpreendente,
lembrasse
sua amizade
e ele foram
tinham cerca
mas
poderia
se
onde
como
mesmo
de
de
146
O Caso de Wijeratne
7
Em auxlio
do leitor ocidental que talvez no esteja
familiarizado com a idia de carma, devo esclarecer aqui
que essa palavra se refere aos efeitos, na presente vida,
de causas de uma vida precedente que so transferidas
personalidade
aplicada
explicao
circunstncias
existncia.
Karma
Buddhist
de
realmente)
and
subseqente
s deformidades
Public-ation
Wijeratne,
Shankar (pgs.
est
de um assassino.
91
o
na vida seguinte. A palavra
se aplica tanto aos bons quanto aos maus resduos e
aos aspectos de comportamento ou do organismo fsico.
Nas religies asiticas, que admitem a crena na
reencarnao, a explicao de carma
congnitas,
Society.
freqentemente
como o a
qualquer adversidade, ou ventura para as quais nenhuma
adequada pode ser encontrada
ou na conduta da pessoa, na presente
O leitor que desejar
mesmo tempo, conciso sumrio
conforme manifestada
Rebirth, de
S.d.
nascena (uma deformidade,
sinal de
com a presumida personalidade
associada
Contrariamente,
-
nos casos de Ravi
104) e alguns dos casos do Alasca
nas
um mais extenso e, ao
N.
da doutrina
Mahathera,
do carma,
no Budismo, pode consultar
Kandy,
Note-se
147 espontaneamente
continuou
pediam.
Em junho
a falar
de
sobre
1961,
sua
ela
o
vida
Sr.
anterior,
quando
Francis
lho
Ceilo:
que no caso
mas
Story
entrevistou
professores
os monges
Wijeratne
alguns
gentilmente
Hami (por
declaraes de
acontecimentos,
Wijeratne
do
da
ps
prestado
Fatos Relevantes
colgio
regio,
(longe
acerca
antes, acompanhou-nos
minha
com o Sr.
seu pai, sua me e um irmo
Ananda Maitreya, que
do acontecimento
disposio suas
informaes sobre o caso. Obtive uma certido
da ata do julgamento do homicdio praticado por
Ratran Hami, o que me possibilitou determinar
discrepncias
sobre
entre
do Relacionamento
bem como
entre
no julgamento de Ratran
cutros)
os mesmos
vinte
e as
e trinta
da
e
o
os
e
Famlia
Possvel
irmo
Ratran
mais
e
Hami.
Uggalkaltota,
da Geografia
Informaes Obtidas
Tileratne Hami,
1928. O assassnio
Nawaneliya,
cinco
Por
no
que
milhas
ocasio
era
encontrou-se
velho,
fica
o
Eram fazendeiros
pai
cerca
Referentes
Comunicao Normal das
por Wijeratne.
de
de
Wijeratne
que
ela
Hami,
indagao
do
observaes
teriam tido
8
No
Depois
consentimento
lavrado
a oeste de Uggalkaltota. A Sra. E.
milhas
A. Hami afirmou que nada sabia sobre o crime
de Ratran Hami,
monologar
seu marido
o interpelou
Soubera
antes
jamais
de ouvir
a respeito
mencionara
episdio da histria da sua famlia,
das
seu filho
sobre ele. Ela asseverou
at
de
s teve cincia
de
se
Wijeratne
outras
pelas
9.
esse
quando
estranhas
de
Relativamente
pessoas
recorda
claramente
Wijeratne
coisa
antes
testemunho
considerada
Ariyaratne,
e consumao das npcias;
naquela
Os leitores
que
circunstncia
esposa.
podero
seu
se lembra
notar
marido
de
ela
ter-lhe
148 conhecimento
que
me. Ariyaratne
Wijeratne
embora se
ter preferido
Wijeratne
de
confirma
nasceu.
do
seu
tinha sete
fizessem
O
no fora
comum que a noiva continue a viver na casa de seus
pais, mas preparada para partir com seu marido quando
ele o exigir. No caso de Ratran Hami e Podi Menike, a
cerimnia legal havia tido lugar, mas as ltimas,
Entretanto,
que a
lhe
poderia
manter
seu irmo afastado de sua vida. Mas tambm
crime
falasse
irmo
tenha
falado,
Hajni
de
inteiramente
anos
primeiro
comentrios
do
no.
ser
Sra. E. A. Hami no
i..,
era seu irmo que retornara. No encontro
facilidade em resolver essa discrepncia. Possivelmente
Sr. Tileratne Hami apenas achou que seu filho se
parecesse com seu irmo e em verdade, no falou tal
dito
que
pode,
o crime de
a
mais
Ratran
o
respeito,
o
de idade quando
afirmou
que
Hami,
velho,
de
sobre
sua
que
a
se
ele
o
possvel origem crmica da deformidade
observada no brao de Wijeratne, quando este
nasceu, no associaram essa ao
deformidade
crime de Ratran Hami, uma
vez que nunca
haviam ouvido falar nisso (por parte de seus
pais ou de qualquer outra pessoa) at o
momento em que Wijeratne comeou a
referir-se ao fato, quando tinha cerca de dois
anos e meio de idade. Comentarei essas
declaraes posteriormente.
especial
nenhuma
Crime
Antes
feitas
afirmao
desejo
neste
consulta
uma
e
geralmente
anteriores
que a
por
de
aclarar
caso, pouco
vez
apresentaram-se
tudo (h
que
de
de
observao.
razo particular
arrojar
Wijeratne
lembrar-se
vrios
a verificar
a pessoas no pertencentes
ambas as
quele
para
as
especulaes
filhos
me de Wijeratne
isso.
atravs
de
pontos.
personalidades
na mesma famlia e quase
umas poucas excees importantes)
o que Wijeratne afirmou era do conhecimento
de seu pai, irmo de Ratran Hami. Segundo, tive
tempo
Wijeratne
vrias
relativamente
de
famlia,
uma
a
recm-natos,
no tenha
ela
vida
Primeiro,
respeito
dado
no
ateno
Sobre
declaraes
anterior,
das
bem
tinha
sua
havia,
principais
obtido
informao
porque
bem
sem
tanto
Wijeratne,
Hami.
afirma
narrou a histria
o Venervel
interrogou
quatro
tempo
Terceiro,
a
ele
discrepncias
e o
julgamento
cinco
depoimento
necessariamente
como
dvida
a respeito
possvel
Wijeratne
contou
embora
anos
entre
de
outros
ter comentado
das declaraes
dizer, contudo,
desse modo,
aproximadamente
sua me
dois
tenha
seu pai, alguma, ou talvez muita
de
acerca de Ratran Hami. Devo
que, se adquiriu informaes
deve t-lo
assevera que,
anos
com riqueza de
Ananda
Ratran
a
as
quando
de idade,
eu
e
membros
de
como do crime e execuo de Ratran
que Wijeratne, que ainda
recordar-se dos
histria
das
obrigado
feito
Maitreya,
aponte
declaraes de
este
disse
testemunhas
Hami,
a
com
no
da
bastante
acontecimentos
muito
idade
meio,
famlia,
detalhes;
estava
que
me
crer
entre
cedo,
que
com
de
ele
quele
mincias.
certas
Wijeratne
no
sinto
na
e
sinceridade
contraposio
considerar
mdico
post-mortem
uma
asseverando
matar
contenda
de Podi
segurava,
tentativa
As
um
oficial
do corpo
julgamento,
ardorosa
Podi
outras
que
iniciada
Menike
de
acidentalmente,
deliberadamente
evitando
das testemunhas
Nesse
testemunhas
estavam
mand-lo
de
observador
que levou a
de
do
profundamente
para a priso
no
Menike.
Ratran
defesa
pela
ou
tinha
do julgamento,
Wijeratne.
Afirmou
famlia
independente,
Hami
de
tido
que ele
atacou Podi Menike com um
exame
Podi Menike,
julgamento
Hami. Mas as
seu
o
o
a
de
preocupadas
livr-lo
Podemos
dela.
inteno
que,
dela, um
em
Ratran
apresentou
em
ato,
numa
amigo
de
1961,
ele,
extraordinariamente
relato
do
a
em seu julgamento.
As tabulaes
e reconhecimentos
vida de Ratran Hami,
verificaes.
Ratran
Na
parece
verso
ao caso forjado para a
A ata
viso muito
do
ter
uma vez que
como Ratran
minha
homicdio,
julgamento
e
imperfeita
Hami
a
opinio,
feito
verdadeira,
seguir sumariam
feitos
Wijeratne.
de
da
culpado.
chegado
afirmou
Hami,
suposio
defesa
Ratran
sua
por
em
isso
O
de
Wijeratne
contraposio
de Ratran
as declaraes
por Wijeratne sobre a
bem como suas
Hami
atitude
Atitudes
d
em relao
prprio
mesma
abertamente
matara Podi
corrobora
que o
em
Hami,
uma
dessas
pai
Ratran
pensa
Wijeratne
existncia
mais plidas.
descreveu-o
isolamento
narrativa
esmolas
detalhes.
declarou
fato
muitos
Mas,
estar
a
Wijeratne,
de
Hami)
ele,
da
Mas
ter
agido corretamente,
marido ofendido
que,
pormenores
embora
se
10.
declarou
seus
promovida
Wijeratne
o
quando
idade
desvanecendo
idade
que
suas lembranas da
anterior estavam se tornando um tanto
J me referi ao depoimento de
sua me, de que ele parara de falar consigo
mesmo, quando tinha cerca de cinco anos. Sua
me no achava que, quando Wijeratne
coisas, o fazia com mgoa,
como
solilquios.
cerimnia
por
Venervel
de
de
falava
mas seu
meditativo
Na
da
seu
no
sua
lembrou-se
Wijeratne
catorze
cinco
do acontecimento.
alguns
Ananda
detalhes
da sua
anos,
como o
distribuio
pai, (irmo
de
descreveu
anos,
faria
poucos
Maitreya
de
de
esse
incluiu
parecessem
memria,
disse que
se recordava dos principais eventos do ltimo
ano de vida de Ratran Hami (que haviam
ocorrido mais de com mais
trinta anos antes)
clareza do que dos fatos dos primeiros anos de
sua vida atual, acontecidos havia menos de dez
anos. Ele ainda considerava seu pai como o
irmo mais velho.
10
Os leitores ocidentais acharo estranhas essas
impresses de tal crime. Mas no so incomuns no
Ceilo. nesse pas elevada.
A proporo de homicdios
Muitas afrontas levam um
a uma ira de propenso
cingals
e de consumao homicida, as quais, no Ocidente,
exigiriam outras solues. Apesar disso, os cingaleses so
essencialmente amantes da paz, delicados e
profundamente imbudos das doutrinas budistas da
reencarnao e carma. Portanto, um crime como o
homicdio, embora no seja aprovado, mais
freqentemente considerado natural ou perdovel do
que o no Ocidente; mas tambm mais freqentemente
considerado como portador das punies do carma na
vida seguinte. Para os budistas, essa fora moral ou
psicolgica, por assim dizer, torna-se to importante ser
considerada no acerto de contas, quanto s punies da
justia e dos xerifes.
151 Comentrios Sobre a Evidncia de
Conhecimento Paranormal por Parte de
Wijeratne.
em outra, quarenta e dois quilmetros distante.
SUMRIO DAS DECLARAESE RECONHECIMENTOS FEITOS POR
WIJERATNE
152
se
tencionava
esposa.
Ratran
matar
Hami
sua
do crime,
e
havam
Podi
cerimnias
casamento,
seria
qualificar
como
ocasio
rodap
atribuiu
Ratran
Menike
consumado
Podi
esposa,
do crime
mas
Hami
impreciso
n 6). Wijeratne
a
Menike
deformidade
no
(Vide
as
do
no
na
da sua mo direita ao
fato de que ele (Ratran
Hami) havia
assassinado minha
mulher usando minha
mo, Pode-se
comparar isto atitude
do arcebispo Cranmer,
quando queimado na
fogueira, em 1566.
Cranmer resolutamente
estendeu a mo direita
em direo s chamas
porque essa mo tinha
assinado a retratao
que redigira.
4. Sua esposa era a filha E. A. Huratal Hami. E. A. Huratal Hami. Os depoimentos do
mais velha de julgamento a
referem-se
Punchimahataya. Punchimahataya como
uma testemunha, mas
ele no foi chamado e
eu no apurei seu
relacionamento com
Podi Menike. Em outra
ocasio o prprio
Wijeratne disse que ela
era filha de
Punchimahataya.
portanto certo que um
homem com esse nome
teve alguma relao
com o crime de Ratran
Hami.
5. Sua esposa morava E. A. Huratal Hami. Todas as testemunhas
na aldeia de Wijeratne. do julgamento esto de
Nawaneliya. acordo em que o
assassinato ocorreu na
casa de Podi Menike,
6. Acreditava
mulher
influncia
homem,
que a
realizar
com
estava
de
que sua
Mohottihamy,
persuadira
Ratran Hami.
sob
um outro
de no
seu casamento
a
Wijeratne.
em
de
nos
Nawaneliya.
Nenhuma
tal
julgamento.
homem,
Mohottihamy,
morando
de Podi
testemunha
homicdio.
confirmao
assertiva
depoimentos
de
com a
Menike
existe
nome
do
Um
estava
famlia
e foi
do
no
primo
Menike
morando
desta
Mohottihamy
julgamento
da me de
declarou
que era
Podi
e que estava
com a famlia
poca do crime.
153
7. Quando chegou o Wijeratne. No julgamento, a me Outras testemunhas do
tempo para as de Podi Menike julgamento foram
providncias finais do declarou que Ratran concordes em que Podi
casamento, foi Hami esteve em sua Menike se recusara a ir
residncia da sua casa de manh e tentou, com Ratran Hami para
esposa e pediu-lhe que sem xito, persuadir casa, quando de manh
acompanhasse sua Podi Menike a ir morar ele pediu que o fizesse.
casa, mas ela se com ele.
recusou.
8. Havia carne E. A. Huratal Hami. No corroborado Wijeratne comentou
dependurada e uma independentemente. com sua me a
parte estava sendo No mencionado nos possibilidade de que a
cozida na casa de Podi depoimentos do carne estivesse sendo
Menike. julgamento. preparada para a festa
de casamento, que
deveria realizar-se por
ocasio da obstinada
recusa de Podi Menike
em realizar o
matrimnio.
9. Depois que Menike Wijeratne. H. A. Tileratne Hami. O depoimento de duas
se recusou a ir com ele, testemunhas no
caminhou de volta para julgamento declarava
sua aldeia, a cinco que Ratran Hami viera
milhas de distncia. uma vez, ao final do
perodo da manh,
casa de Podi Menike e
logo em seguida foi
embora e regressou
outra vez ao anoitecer.
Isso teria dado tempo a
Ratran Hami de
retornar sua aldeia e
apanhar seu punhal.
10. Em sua casa, afiou Wijeratne. H. A. Tileratne Hami. A Sra. E. A. Huratal
um kris (punhal H. A. Tileratne Hami. Hami lembrou-se de
malaio) em uma E. A. Hami. que Wijeratne disse ter
prancha sob uma afiado seu punhal sob
laranjeira. uma laranjeira. Ela no
mencionou a prancha.
Wijeratne para
apontou
sua famlia a laranjeira
e a prancha, que
estavam no mesmo
lugar em que se
encontravam vinte anos
antes.
11. Tomou cinqenta Wijeratne. H. A. Tileratne Hami, No h verificao de
rpias emprestadas de quanto ao emprstimo se Ratran Hami
seu irmopara pagar o das cinqentas rpias. realmente pagou os
que devia aos trabalhadores.
trabalhadores que
haviam construdo sua
casa. Pagou-os e voltou
para a casa de Podi
Menike, em
Nawaneliya.
12. No conseguindo Wijeratne. Ratran Hami, no Ratran Hami lutava
persuadir Podi Menike julgamento, alegou ter pela prpria vida, no
a voltar consigo e sido atacado e julgamento. Wijeratne
154
vendo na casa espancado por disse o que o jri
Mohottihamy, que Mohottihamy, antes de acreditava, em I928; a
pensava ser seu rival, apunhalar Podi Menike. saber, que Ratran Hami
apunhalou Podi assassinara
Menike. deliberadamente Podi
Menike, quando esta
no quis ir para casa
com ele.
13. Apunhalou Podi Wijeratne. O exame post-mortem No seu julgamento,
Menike no seio direito. referido no julgamento Ratran Hami alegou ter
indicava que Podi apunhalado Podi
Menike havia recebido Menike uma vez, nas
graves e mortais costas. Disse no
ferimentos de punhal conseguir lembrar-se de
nas costas e t-la apunhalado mais
principalmente sob a de uma vez. Como a
axila esquerda, mas no famlia e amigos de
no seio direito. Trs Podi Menike o
ferimentos espancaram aps o
atravessaram a parede assassinato, este fato
torxica. pode ter enfraquecido
sua memria quanto ao
que aconteceu no
tumulto. Wijeratrje
parecia lembrar-se que
a deformidade cncava
do lado direito do seu
peito encontra-se, nele,
na regio do ferimento
fatal que ele fizera
em sua esposa. Mas
nenhum dos
verdadeiros ferimentos
da mulher de Ratran
Hami localizavam-se
nessa rea, segundo o
mdico que levou a
efeito o exame post-
mortem.
14. Aps o homicdio, Wijeratne. Reconhecido por
foi espancado por Mohottihamy em seu
Mohottihamy. depoimento no
julgamento.
15. Foi levado para Wijeratne. Esse detalhe no foi Provavelmente correto.
Balangoda depois do E. A. Huratal Hami. trazido baila nos Balangoda a cidade
crime. depoimentos do mais prxima e
julgamento. possivelmente um lugar
de deteno de
criminosos presos no
16.
17.
forca.
O
estendeu
Foi
julgamento
por dois
condenado
anos.
se Wijeratne.
Wijeratne.
Um exagero.
assassinato
14 de outubro
e o julgamento,
de junho de 1926.
Certificado
julgamento
Hami.
oficial
de
O
ocorreu em
de 1927,
em 12
do
Rantran
distrito.
Talvez
prolongao
da
passagem
experincia
resultante
de tenso,
Ratran Hami.
do
da
por parte
uma
subjetiva
de
tempo,
situao
155
de
18. Cinco dias antes de Wijeratne. H.A. Tileratne Hami. O Venervel Ananda
sua execuo seu irmo Maitreya disse que
(H. A. Tileratne Hami) quando Wijeratne era
promoveu, na priso, mais novo, i.., quando
uma cerimnia religiosa tinha cinco anos, ele
em sua inteno. relatava a cerimnia
religiosa com riqueza
de detalhes,
mencionando dez
monges e seu superior
que dirigiu a cerimnia.
19. Tentou imputar o Wijeratne. Na verdade, no Wijeratne pode
crime a Mohottihamy julgamento, Ratran possivelmente referir-se
mas foi impedido por Hami tentou atribuir o a uma explicao do
um criado que o viu crime a Mohottihamy e homicdio, dada por
assassinar Podi Menike. nenhum criado Ratran Hami antes do
testemunhou no prprio julgamento,
julgamento. mas deixou-a de lado
quando o julgamento se
efetuou. Parece bem
claro que a defesa de
Ratran Hami foi
engendrada por seu
advogado, na forma
clssica. Seu advogado
no quereria, claro,
incriminar um homem
inocente, e
provavelmente rejeitou
uma histria que Ratran
Hami deve ter
concebido s pressas e
contado policia, nas
suas primeiras
declaraes.
20. Na cerimnia Wijeratne. H. A. Tileratne Hami. Wijeratne disse-me
religiosa disse a seu H. A. Tileratne Hami. apenas que, como
irmo que voltaria Ratran Hami, declarara
(querendo dizer que que retornaria outra
nasceria outra vez). vez. Seu pai
acrescentou que Ratran
Hami dissera que
voltaria como seu flho.
21. No dia anterior Wijeratne. Relato de execues no Verifiquei que
156
cabea, antes de o dos criminosos
alapo abrir-se. executados no Ceilo.
O irmo de Ratran
Hami (pai de
Wijeratne) no esteve
presente durante esses
ltimos episdios da
vida de Ratran Hami.
24. Quando o alapo Wijeratne.
se abriuele pensou
somente em seu irmo.
Sentia o pescoo
apertar-se e ento teve a
sensao de despencar
num abismo de fogo.
25. No se lembrou de Wijeratne. Testemunhas afirmaram
coisa alguma do que que, quando menor,
aconteceu depois, at Wijeratne falava sobre
que, quando tinha dois suas experincias
anos de idade, percebeu depois da morte como
que seu pai era seu Ratran Hami, e antes do
irmo. seu nascimento como
Wijeratne.
26. Na poca da sua Wijeratne. Correto quanto a Ratran
execuo tinha cerca de Hami, que nasceu em
vinte e trs ou vinte e 1904 e estava, portanto,
quatro anos, e seu com vinte e quatro anos
irmo, quando foi executado.
aproximadamente Aparentemente
trinta. incorreto em relao a
H. A. Tileratne Hami,
que tinha
aproximadamente
quarenta anos quando
seu irmo morreu.
27. Reconhecimento H. A. Tileratne Hami. H. A. Tileratne Hami. Ratran Hami deixou o
por Wijeratne, de um cinto em questo com
cinto deixado por sua pouco antes do
tia,
Ratran Hami, com sua crime. A tia deu-o ao
tia. filho que dele se
apropriou e o usava.
Wijeratne tinha cerca
de seis ou sete anos de
idade, quando
identificou o cinto de
Ratran Hami com seu
primo. Devido a uma
briga de famlia, no
tinha havido contato
entre a famlia de
Wijeratne e o homem
que jpossua o cinto
h muitos anos antes
que Wijeratne estivesse
com ele e reconhecesse
o cinto. Esse
reconhecimento no foi
corroborado
independentemente. O
Sr. H. A. Tileratne
157
que
ltimos
totalmente
Hami,
conhecimento
mencionou
da tabulao)
Wijeratne
enforcamento
hora
fora
do
duvidoso
relato de
processamento
at
Devemos perguntar-nos
H. A.
mencionado
talvez
detalhes,
Tileratne
dessa
trs
ltimo
de seu pai, at o momento
os relatou.
Hami
de
dia
que parece no terem sido do
priso
11.
execues no Ceilo
explicao.
detalhes
de
Refiro-me
preliminar de um saco de areia
para testar o patbulo, ao uso de capuz negro na
de ser enforcado, realizao
ritos por um sacerdote budista, no dia
Os dois
sobre
em
ao
dos
pelo
esse
os estudasse
o
12.
de
sempre que pudesse, e, se contou alguma coisa
a seu filho sobre Ratran Hami antes que o
menino falasse de suas recordaes da vida
anterior (o que negou), teria provavelmente se
referido a tal fato, tanto quanto a qualquer outro.
Mas, em vista do seu intenso desejo de abafar
toda a histria, a princpio, do que j mencionei
razes, parece improvvel que tenha dito
qualquer coisa a Wijeratne sobre o assassnio,
julgamento e execuo, antes que o prprio
Wijeratne referisse os detalhes.
ferimento
de
fatal
12
Ceilon
Wijeratne
uma vez que
Ratran
prtica
Hami,
e
Observer,
matar,
trs
peito. A localizao feita
falou
Colombo,
sobre
enquanto
esse intento. Por outro lado, tanto
como Ratran Hami (no julgamento)
que este apunhalara Podi Menike
apenas uma vez, embora o patologista atestasse
vrios ferimentos, dos quais penetrando
por Wijeratne, do
na parte direita superior do
trax, supostamente correspondente
11
sua
15
detalhes
o
de
no podia ter obtido tal informao dessa
do
anos antes que esse relato aparecesse. A
de esticar a corda com um saco de areia no dia
que precede ao do enforcamento mencionado em A
History of Capital Punishment,
The Citadel Press, 1960).
que
no
inferido
outubro
de J. Laurence
Wijeratne
enforcamento
estava
o que
de
(New
1961.
fonte,
York:
de
159 prpria deformidade cncava nessa regio,
tambm difere da localizao dos ferimentos do
corpo de Podi Menike. Isto sugere uma
distoro de informao por parte de
Wijeratne, que pode ter desejado explicar a
deformidade de seu prprio peito, bem como o
encolhimento do brao, num sentido crmico.
11
Podem tambm ser aplicadas outras
explicaes. Desde que o Sr. H. A. Tileratne
Hami estava presumivelmente a par dos
depoimentos do julgamento de seu irmo,
improvvel que Wijeratne tenha colhido esse
detalhe errneo da mente de seu pai.
11
Arrisco apresentar uma dessas possveis explicaes,
subentendendo com o leitor que ela bastante
especulativa. Os cingaleses sem cultura freqentemente
,
confundem esquerdo com direito, comumente
referindo-se ao lado direito pessoa com quem falam,
da
como esquerdo, porque esquerdo para eles. portanto,
bem possvel que Ratran Hami se lembrasse de ter
apunhalado Podi Menike no lado direito para ele, que
na verdade correspondia ao lado esquerdo dela, onde
os patologistas observaram os ferimentos. Ento,
supondo que as imagens mentais em vez de alteraes
fsicas, orientam as mutaes no organismo fsico da
pessoa que detm as imagens, e supondo-se uma
influncia no corpo de Wijeratne ocasionada pela mente
de Ratran Hami, poderamos explicar a deformidade do
peito direito de Wijeratne. Nesse ltimo caso, desejo
lembrar aos leitores as observaes de Padre
Thurston de que, quando aparecem estigmas no corpo de
pessoas religiosas, que oram ante um crucifixo, esses
estigmas do mstico aparecem nos mesmos lugares das
chagas da Imagem de Cristo, ante a qual o mstico tenha
meditado ou orado. (H. Thuraton. The Physical
Phenomena
pgs.
uma
sexta,
190-191).
160 direito
resultado
Peiris
peito
costela
associada
costela
fosse
datado
de
da
caractersticas
Em
memrias
vagamente
cerimnia
memria
anotadas
foi
Hami
1966
esquecidas
algumas
do juiz
em
of Mysticism.
do
superior.
subjacente,
Wijeratne
de
exame
de
direita
do lado oposto.
que
de
1968
da
como
de
sseas
minha
algum
26
Podi
Tive
de
de
notadas
Wijeratne
vida
consideravelmente,
persistirem.
casamento.
mencionou,
Londres:
afirmou
mais
a
modo
passada
primeira
a
raio-x
junho
curta
Lembrava-se
Menike
impresso
qual
que
(pelo
de
peito.
disse-me
adicional
era
entrevista
do
Oates,
pensei
deficiente.
exceo disto no h
no
haviam
apesar
nica
de
Dr.
1966)
que
1952,
que
ser a
que as
somente
antes
O
Q.
do
terceira
sua
sido
quelas
de 1961,
de
da
nova
junho
e
no
vida
lembrava
memrias
verdadeiro
ano da
de
figura
recentemente
recentemente
pensava
prvia,
conscincia,
que memrias
assassinato
1927, e o
de Ratran Hami
Na
durante
1961
primeira
ele
assassinato
1928.
da
Recordou
fina.(Penso
mencionada
lembrada).
mais
mas somente
disto.
vida
ainda
das memrias
vida
de
minha
no
de
Poli
subsequente
no
de Podi Menike
circunstncias similares,
da
Ratran
que
No
prvia,
estavam
sua
Menike
Em
vero de 1928
edio destemencionei
entrevista
expressou remorso
sua
esta
espontaneamente
quando
ao
vestimenta
1970
obstante,
quando
mais claras
infncia.
dos eventos
Hami,
julgamento
14.
pelo
e disse que, sob
que
livro
com Wijeratne em
se sentiria justificado
em matar uma mulher que cancelou um contrato
de casamento como ela fez. Nos anos
em
memria
invs
tal
disse
algum
sobre
trazidas
a
Isto
preta
do ltimo
como
outubro
e execuo
foi
de
que
a
lhe
certas
ele do
era
de
o
subseqentes
primeiro
alterada
com
antes
referncia
considerava
de
considerado,
justificaram
uma
a
veio a mudar esta posio. Ele
me disse em 1966 que ele ento
pensava que no mataria uma esposa que o
provocasse. Em 1968 ainda expressava a mesma
opinio. Formei a impresso que sua atitude
no surgiu de qualquer
avaliao
satisfao
de
fez
mudanas
Eu
que
Podi
enviaria-me
Menike.
no ingls)
cuidadosamente
algum deveria
Wijeratne
uma declarao registrando
posio modificada sobre
de
sentido
morte de Podi Menike, mas
que,
as penalidades do assassinato no
transitria
vingana ou a remoo de um inimigo. Ainda
que o brao mal formado com o
disse
considerei
fazer
tudo
de
que
o assassinato para
incluso numa nova edio deste livro. Isto ele
e cito o seguinte (com umas pequenas
sua
a afirmao
se uma esposa
de culpa
do
se
comportasse
que
deve
avisada
comuns
dizer
Se,
conselho
dela.
pode surgir
de
ensinamentos
pela pacincia
vida feliz.
14
R.,
O
exemplo
memrias.
de
exceto
um
caso
Vol.
personalidade
sbio
ser
de
na
entretanto,
muitas
Caso
do
de Bishen
66,
um
grande
um
de
feita
comportamento
uma maneira indecorosa. Penso
que como um primeiro passo ela
ciente
acordo.
sociedade.
de Buda
e
outubro
tanto
Em 1971 Bishen
uma
marido,
contrrio
numa pessoa
vidas.
a
de
Assim
sabedoria
Chand
de
similar
nmero de detalhes
o assassinato
prvia
de
sua fraqueza
Estas
[Wijeratne
imprprio
esposa
seria
raiva
pode levar
da
Chand
de
se as aes
(I. Stevenson,
1972,
no
sbio
acordo
375-400)
perda
tinha
sobre
um
por
ocorrncias
aqui
repentina
esposas!]
seguir
divorciar-se
destruio
com
so guiadas
Journal
homem
fornece
seletiva
esquecido
a vida
quer
a uma
que
A. S. P.
um
das
tudo
prvia,
pela
o
os
161 A referncia
muitas
assassinada,
arruinada,
cometeu.
Em
doente
hospital
um
carto
afirmou
1969
ms
vidas,
principalmente
como
presumivelmente
uma clnica
esquizofrenia
considervel
doena
Wijeratne,
pelo
descartado
que
mental
de
no
de
pelo
psiquitrica,
foi
hebrefrnica.
quantidade
seu
de
Wijeratne
apenas
da pessoa
penso,
refere-se,
a sua prpria vida a qual viu
substancialmente alterada,
assassinato
Wijeratne
mentalmente
psiquitrico
em
se
dado
no
diagnosticado
de
a
eu
tornou-se
e o
de
a
vida
comparecimento
qual
Em 1970 obtive
informao
Wijeratne
irmo mais
destruio
Ratran
ele,
como
do
velho,
Hami
seriamente
de 1969. Um
examinei,
tendo
sobre
prprio
e
de
em
uma
a
do
vice-diretor do colgio que freqentava. Em
1973 tambm fui capaz de discutir a doena
com Dr. N. B. Hettiaratchy, o psiquiatra que
tratou Wijeratne no hospital psiquitrico em
Ratnapura. Dr. Hettiaratchy deu-me uma cpia
de suas notas sobre a admisso de Wijeratne no
hospital e confirmou que el teve uma doena
esquizofrnica. Ele no tinha, entretanto, se
aprofundado extensivamente no incio da
histria de vida de Wijeratne e nada sabia dos
detalhes de suas memrias de uma vida
passadas, apesar de estar consciente que
Wijeratne tinha tido tais memrias. Tambm
no sabia sobre as circunstncias imediatas e
estresses que emergiram da informao
fornecida por Wijeratne e as outras pessoas
mencionadas acima como importante para a
causa de sua doena.
ela.
mostrou
admitir
menina
doente
um
Wijeratne
poca
Wijeratne
de
vice-diretor
que a garota
lembrava-lhe
Menike
15.
estimulado
Quando
diretamente
lembrado
relatrio
de
relutncia
se
escrito
no colgio
Podi
sobre a conduta
e as circunstncias na
sua doena, B. A. Francis, o
de seu colgio,
perguntei
a garota
Menike,
considervel
escreveu
tinha dito a alguns de seus colegas
a quem se sentia
da esposa
Isto
seu
da vida prvia,
tinha
desejo de
em
depois
mesmo para
a parte exercida pela sua atrao
na perturbao emotiva que precedeu
sua psicose. Inicialmente tentou dizer que ficou
por causa da preocupao sobre os
exames pendentes, mas quando eliciado mais
admitiu que preocupou-se com a garota em sua
classe. Poderia ser mesmo mais difcil para ele
admitir para algum como eu mesmo que a
garota tinha de fato lembrado-lhe
de
que
atrado
Podi
presumidamente
ser amvel
questo
que no. Mas
disse
com
Wirejatne
tinha-o
Podi Menike.
Seja de que jeito for, penso que podemos
seguramente sugerir ao menos alguma
semelhana entre a situao de Ratran Hami
quando sua noiva o rejeitou e a fantasiada (ou
real) rejeio de Wijeratne pela garota que pode
ou no ter lembrado Podi Menike. Wijeratne
tinha resolvido recorrer a violncia
no em
tais casos, uma resoluo que, incidentalmente,
reafirmou em nossa entrevista em 1970.
Psiquiatras que acreditam que fortes emoes
no expressadas geram psicoses podem debater
com filsofos de tica se a doena de Wijeratne,
caso tenha sido causada pela frustrao trazida
por uma mulher no correspondente, como
parece provvel, foi um avano sobre a
soluo de Ratran Hami a tal situao. Que
ningum pense que advogo o assassinato
em tais circunstncias!
15
Os colegas de Wijeratne estariam bem familiarizados
com a histria da vida prvia que ele lembrava. Assim,
podem ter conjecturado que a garota lembrava-o de Podi
Menike e passaram esta interpretao para o vice-diretor
sobre o que Wijeratne havia lhes dito. O vice-diretor
no disse se ouviu do prprio Wijeratne que a garota
pela qual se sentia atrado lembrava-lhe Podi Menike.
Mas ele evidentemente pensava que os colegas de
Wij eratne estavam dizendo-lhe verdadeiramente o que
Wijeratne havia lhes dito.
ficar
mim
dizer-me
natureza
renascimento
de adquirir,
evidncia
corpos
Rebirth
(no
com
17
ento
da
do
todas
como
trabalho
muito
das
sobre
de
crena
Budismo,
as
de
ser uma parte
discutir
futuro.
raramente
um caso
coisas
de animais
de material
metempsicose.
minhas
o assunto em
Aqui devo apenas
ouvi
renascimento
referenciados
Subhuman
1967,
relacionada
humanos.
em
aos
Kingdom
238-242)
in Subhuman
76, 1968, 28-39,
a evidncia)
relao
Se estou correto
se
Stevenson.
ao
assemelha
e
Budismo.
e
Leitores
corpos
artigos
renascimentos
integral
muito
investigaes
algum
evidncia
subhumanos
mas mesmo assim, eu no posso deixar
apresentado
alegao
de
Possible?
F. Story
Realms.
animais
de W. Roos
(The
tanto
pouco
informante
real ilustrativo
Buddhist
The
Vol. 76, 1968, 58-70) onde
discutido de forma
ao
no
do
desta
trazida
seria
em
reencarnao
Maha
no
muito
por
extenso
adicionar
sobre
sul da sia.
se ofereceu
crena. Na
sobre
muito
assunto
subhumanos
(Is Rebirth
The Maha Bodhi, Vol. 75,
Doctrine
Bodhi,
o
difcil
em
so
in
Vol.
conceito
completa
o caso
de
a
de
de
of
preparao). Gopal disse que aps a morte de
1971,
submeteu
teve
Londres.
sobre
quase
deu
uma
sua
anda
abundncia
verificados
Estou
famlia
feito
intermediria
Shaktipal
Sharma
Sharma
vida
Apesar
alegada
que
de
de
Sharma.
teve
e
entrada
amigos
fosse
concernentes
fortemente
Gopal
Apenas
aparentemente
pouco caso da deformidade e
Wijeratne disse que outras pessoas no tinham
chamado a ateno para isto. Em dezembro de
em um hospital e se
a uma cirurgia com sucesso para
separar os dedos da mo direita que estavam
colados juntos. Sua mo se recuperou bem e foi
capaz de fazer uso melhor dela aps a operao.
Shaktipal (a personalidade
intermediria
de
vida
Gopal
em
ter
Londres,
verificvel,
afirmaes
em
inclinado
vida
que
de
pensar
prvia
como
dado
estes
deste
um
alguns
em contraste
nossas experincias
fez
Shaktipal
a vida
mas
Shaktipal
um desejo intenso de ir a Londres e
com a
ele
em
detalhes
no incluam
detalhes
Sharma.
Tibetan Book of Dead (Ed. W. Y. Evans-Wentz). 3
ed. Londres: Oxford University Press.
O fator
como no
por uma
Espero
errado.
gesto
Teria
garota
Podi
Hami.
desencadeante
anterior,
Isto
relacionamento
suas
garota
obter
memrias
adequada
recorrncias
mais
poderia
da
da
interessado-me
descoberta
no
Menike
Samararatne
Ceilo
Iniciei
de
diligentemente.
tal
a
foi
qual
que
assassinada
inquritos
garota
conduziu
Revelou-se
neste
uma
ele
informao sobre
levar
vida
da doena.
no
prvia,
s ao
entre doena de Wijeratne
mas
grandemente
tivesse
em
e Sr. Godwin
esta
episdio
se
o que deu
procura
que uma garota
nasceu na famlia de Podi Menike em 25 de
dezembro de 1928, isto
sua susceptibilidade a
as
por Ratran
que
espero levem
1927
meses
real ou
psictico,
rejeio de Wijeratne
sentiu
localizar
memrias
atrado.
a
de
imaginada
Menike
mesmo
quaisquer
assassinada,
Nem
quaisquer
forte,
sido
18
a
Como
analisar
de
semelhana
impeliu
nome.
memrias
pudemos
primeira
vejo
ou
outras
uma menina
sua
Posteriormente
de
da
qualquer
localizar
sugestes,
Podi Menike
com
famlia
vida
que
julho
casos
e esforo. As duas personalidades
quase sempre pertencem
Stevenson.
Reincarnation
Southeastern
Stevenson.
Type
Two
in
de
turcos
other
Cultural
1966,
Among
Alaska.
229-243).
quase
Characteristics
Turkey and
Cultures.
sempre
The
Journal
their
As
nos casos
mesma famlia (I.
Patterns
vm
in
of Cases
duas
Comparasion
International
na
a
da
outra
tivesse
18.
Cases
Tlingit
A.
de
S.
primeira
a
ela
Podi
P.
vilas
dar-lhe
no
vida
localidade
ou evidncia mais
alegado
Suggestive
Indians
R.,
personalidades
Podi
tinha
Menike
prvia.
Vol.
vizinhas
of the Reincarnation
with Cases
Journal
ter
of
nos
o
of
60,
(I.
in
of
Comparative
1-17).
raramente
casos
parte
daonde
Mas
vizinhanas.
the
Asian Studies,
nos
pertencem
cingaleses
da
freqentemente
preocupar em
No
ilha
nasceu.
boa direo sobre onde
sido Podi
caso
Menike,
olhar
o
a
maior
Ento
Sociologu,
casos
(I. Stevenson.
reincarnation
Vol.
Type
3,
indivduo
uma
que
Vol.
cingaleses
mesma
in
1973,
embora
11,
famlia
lembra
as
Characteristics
Ceylon.
26-39).
considervel
50 ou
no
na prpria vizinhana.
Observaes Introdutrias
que se segue,
100
maro
duas
ou
uma
of
vida
tivssemos
procurar uma criana alegando ter
agora saberamos, penso, em no nos
os escassos
d
Contribuitions
Na
e1970,
personalidades
mesma vila
Cases
maioria
em outra
distncia,
milhas,
ou
distante
nenhuma
detalhes
166
of
to
dos
de informao e do comportamento
demonstrado pela criana, no permitiram nem
mesmo uma tentativa de verificao dos fatos de
que alegou lembrar-se. Deste modo, ao
contrrio de muitos dos outros neste grupo de
vinte
evidncia
realmente
merece
porque
tipo
comumente
de
com
mas
de
no
Unidos,
outros
levadas
embora
de
casos,
detalhes
ser
lembrar-se
raro
respectivas
reencarnao,
com ela.
parece-me
em
na
que,
direta
a
proporciona
caso
insuficincia
com
comportamento
comparado
nada
Eles
que
do
de
este
sugira.
apresentado
suscetveis
conta.
de
uma
no
excelente
ocorrem
mesmo nos Estados
Europa
acrescentem
so,
exigem
h
no
somente
vida
e
com outros pases em
que investiguei, ofereceu menor nmero
casos mais detalhados, do que quase todos os
pases, e menos ainda quando
grandezas
de
as
Mas
aspectos
de
da criana
de
detalhes
das
Estes
fornece
reencarnao,
nesta
exemplo
parece-me
de um
mais
que outros, com abundncia
verificao.
proeminentes
e das
anterior,
obstante,
alguma
duas
populaes
casos
nenhuma
embora
oportunidade
Casos
verificveis,
suas
de
alegaes
menores,
evidncia
compatveis
explicao,
hipteses
que
so
da
e
a
hiptese de reencarnao e o que eu chamo de
hiptese de identificao imposta que
podem justificar os fatos, se acharmos que eles
foram relatados com exatido.
os
mim
Tem
167 Em
cingals
em
de
acentuada
Ranjith
deixasse
profundamente
19
havido
oportunidade
aprendeu
qualquer
que
pelos
ele teve
irmos
o
um
sucedeu. Entretanto,
independncia
demonstrava
de
perplexos
magoados.
discrepncias
diferentes
casa,
como
ingls
dos
a vantagem
nas
vezes para o
o
a
ingls,
aprender
antes
outros
sua parte para com o menino, embora
e insubmisso, que
famlia
o ingls falado
como de fato
mais
sua irm mais moa teve
essa mesma oportunidade tanto quanto, ou mais
do que ele e, no entanto, aprendeu
Quando Ranjith
o ingls
vagarosamente e no to bem quanto Ranjith.
tinha
orientao
e,
datas
e os
ambos.
e
filhos.
de ouvir
velhos,
cerca
muitas
filhos
melhor
de
dos
fornecidas
nascimento
falava
Mas
Pode-se
dois
vezes,
tanto
a
de Ranjith.
tiveram
Ranjith
do
pais,
achar
anos,
o
que
seu
Seu
ingls
pai
desejava
estranho
notou que,
ele prprio provocar
de provocar
entre
outras
cingals,
Quando
crianas.
substitudos
se ficava enjoado
vmito, metia
os dedos na garganta para induzir a vomio.
pai observou que este era o mtodo
o vmito, e o hbito
os cingaleses.
gostava muito de arroz e no o comia
Ranjith
Thatha
referem-se
no
moda
do que costumeiro
moda
em
e Daddy,
que denotam relaes afetivas. Esta forma de
tratamento era, assim, o modo de o menino
e
sustentar sua convico de que, embora vivendo
com seus pais ele tinha em outro
biolgicos,
lugar outros para quem reservava tda a
pais
sua afeio. A irm mais moa de Ranjith
tambm chamava os pais de Thatha e
Arama, hbito este que o Sr. de Silva acha
que copiou de Ranjith. Quando era pequenino,
Ranjith dirigia-se s pessoas mais velhas com
familiaridade e, muitas vezes, por seu primeiro
nome, sem acrescentar Sr. ou Sra. que a
maior parte das crianas cingalesas empregavam
ao falar com pessoas mais velhas.
Chamou
e os
perguntou-lhe
era da
outros
continuasse
um fato,
Inglaterra.
esto
de onde ele
Quando
dos pais, ele no se lembrava,
na
era.
Ranjith
tempo
diretamente
parte
depois,
e,
que o pai
Ele
perguntou
mas disse os
nomes de dois irmos, Tom e Jim, e de uma
irm, Margaret. No se lembrava de seu prprio
nome. Mas, quando o Sr. de Silva perguntou
trazia
abacaxis para casa. (No ficou claro se Ranjith
queria dizer que o outro pai trazia os abacaxis
Ele
primeiro,
Ranjith disse
os nomes
Como
decidiu
da sua
almoo
outra
a motor,
cavalos.
irm
assento
Acrescentou
que
quando
disse
senhora
Quando
ele
no servio, onde havia um lugar para
guardar a refeio. Sua casa era no alto de um
morro, sem outras casas por perto, mas com uma
no sop
espontaneamente
mas
que
ele
e
do
vestia um pullover
168
de Silva
cristo. Disse
morro. Ranjith ento
acrescentou espontaneamente
disse
Ranjith
Igreja
traseiro
ento,
sua
perguntaram
muito
burgher
seu
que, s vezes, ele
e um sobretudo e ia para
perto do fogo, de manh, porque havia geada
no jardim e nas entradas. Vinham carros
remover o
perguntou
gelo das estradas. Quando o Sr.
a Ranjith se os carros eram
que eram carros puxados a
alm
ainda,
que
todos
me
mais
20
de
ainda
que
levava
eram
claro
disso
os
sua
claro
vizinha
pai lhe perguntou
no
declarou,
era
seus irmos e sua
domingos,
muito
como
motocicleta.
espontaneamente,
do
dos
como se
budista,
no
claros,
quem, ele
que uma
de
e,
Silva.
trajava
sua outra me, Ranjith disse que ela usava saia
e jaleco. Isto contrastava com os saris usados
pelas mulheres cingalesas. Quando lhe
perguntaram sobre as frutas que comia na
Inglaterra, Ranjith disse uvas e mas.
Por
seu
irms
ento,
Quando
sotaque
pai
anunciado
Ranjith,
estou
Leve-me
volta
tocou uma
Aniversrio
darling
no provvel,
conversa entre
ocasio
fez
do
visto
quarto
volta do rdio,
que
crianas,
verso
(querido).
com
anunciou
da
um
o rdio:
cano
Depois
sia.
aniversrio
Ranjith
que s 5 horas da tarde, no dia de seus
anos, sua me falaria com ele da Inglaterra.
reuniu-se
se aproximava a hora, a famlia
sendo Ranjith o que
de
uma
inconfundvel
o aniversrio
Mame,
de
ao
cingalesa.
para a (querendo dizer, levar de
para sua antiga casa). O rdio
Feliz
em cuja letra aparece a palavra
ento
da cano,
Ranjith,
disseram-lhe,
Ranjith
disse:
darling
O
me
tio
fala
slowly
qualidade
ingls
ouvira
de seu
de
mame.
e, s vezes,
Ranjith,
(mansamente),
da Gr-Bretanha
filho.
Imediatamente
Silva
Mame
para
me
referir-se
expressa pela palavra softly, no
e dos Estados Unidos.
O Sr. de Silva disse que a primeira vez em que
este outro sentido da palavra
(amor).
Este
a palavra
softly
foi
20
A Holanda dominou o Ceilo de 1640 a 1796. Muitos
descendentes de soldados e colonos holandeses vivem
hoje no Ceilo, principalmente em Colombo e
redondezas. So conhecidos como burghers. Apesar de
muitos deles, talvez a maioria, terem casado com
cingalesas, so notoriamente mais claros de cabelo e de
peledo que os cingaleses, e muitas vezes so to loiros
como outros europeus que vivem em pases tropicais.
permanecesse
maioria
emprego
Apesar
lavando
visto
dos
de
disso
contragosto,
na
carros, se lhe fosse possvel
fazer qualquer outra coisa, como era o caso de
Ranjith, seu pai
escola.
desejar
rapazes cingaleses
lavar
Alm
a
treinamento
com espantosa rapidez mecnica de
e a guiar carros e motocicletas.
Ranjith tinha
Inglaterra,
em engenharia
dezoito
resolveu aperfeioar suas aptides mandando-o
para para um
que
disso,
acharia
carros muito desonroso.
trabalhar
anos, o pai
curso
de automotores.
Falou nesta inteno a Ranjith, sem nenhuma
idia definida quanto
partir
data em que ele deveria
para a Inglaterra. Mas Ranjith, cujo
desejo de ir para esse pas no tinha diminudo
com o correr dos anos, desde a primeira vez em
que o manifestara, prontamente
passagem em um navio
reservou sua
que ia para
Inglaterra, sem consultar mais seu pai. O pai,
ele
em
o
de
a
a
ento, relutantemente
quase que imediata.
despedida
amigos presentes
Locomovia-se
prazer.
Ranjith
paranormal
saliento,
que
ingleses
21.
No
tivesse
como
conhecia
de
poderiam
vivido antes na Inglaterra.
No navio
completamente
e na
em
tenho
digno
Em
Inglaterra
Londres,
(irm de Ranjith),
Londres quando
com sua partida
concordou
uma festa de
dada pelo pai, Ranjith disse a seus
que ele ainda acreditava ter
vontade
Londres
nenhum
de
no se baseia
Ranjith
Ranjith
qualquer
Londres
nota,
mas
ele
que
familiar e que ele se dava muito bem l e com o
povo ingls, em toda parte. Nem todos os jovens
cingaleses escrever a seus pais
era
junto aos
sobre o desembarao
apenas na
de
e
indcio
da
de que
chegou,
no
ela
sentir-se
conhecimento
Inglaterra,
ter dito
lhe
tambm
e
comunicou a seu pai a facilidade com que
Ranjith se movimentava naquela cidade.
21
O Sr. de Silvapode ter exagerado a ambientao de
seu filho em Londres comparada com a de outros rapazes
cingaleses, que tiveram oportunidades de viajar para a
Inglaterra. Mas no h dvida de que Ranjith, em sua
entrevista posterior com o Sr. Story, mostrou muito
prazer ao contar como os ingleses o tinham estimado! E
certamente ele parece ter se sentido muito vontade em
Londres. Quando sofreu uma dor de dente, simplesmente
entrou em um hospital que viu (logo ao chegar a Londres)
e mandou extrair o dente.
Comentrios.
furtivamente,
pai ou me
determinando
(inconscientemente)
semelhantes,
influenciam
limites.
inclusive
pai
mas
por
alheios
o
ou
tambm
assim
me,
ao
ocorre
pode
fato
comportamento
desejam
de
englobar subsdios
da presente
completo
s ela ser responsvel
uma tal alterao da personalidade, que faa
com que a criana se imponha
srie,
de dados
O Desenvolvimento
deixarei
de
conscincia
uma identidade completamente diversa? Porque
nada menos do que isto o que ocorre em
muitos casos sugestivos
aberta
ocorrer
dizer, permanecendo
estarem
que
para o filho. No
que diz respeito ao presente caso e a outros
a questo no se os pais
reencarnao,
o presente. No intuito de poder
de outros
o exame mais
desta hiptese para a Discusso Geral,
Posterior de Ranjith
tem
por
de
casos
e
o
Makalanda
cristo
muitos
que
prvia)
um
interpretao
um resduo
caar e matar
Ranjith
forte
de
criana,
animais
de
(cuja
matana de animais)
ingleses
disse
havia
ter
do Budismo
vezes
deste
de
e feito
dito
quando era uma
particular, pensava que o
aniversrio
anunciando
bastante claro
Em novembro
(quando
tais
nas
que
e
no
uma
desejo
religio
animais
que
so
ainda
seu aniversrio
em sua memria.
desejos
ainda
florestas
esta
e
podia
trao
vida
e como um
com
falou
de 1970, encontrei
bem
se
de
tendncia
lutava
prvia
no
matar
quando
gostava
do
entusiasmo.
lembrava
(relacionadas
criana
episdio de
de
Ceilo.
contra
se controlar.
que pode ter
violava
quando
condenava
ingls,
conhecidos
das
pequena. Em
seu quarto
para a voz inglesa
no rdio) permanecia
Sr. de Silva
animais.
era uma
caar e
Estava
isto,
j
os
mas
Uma
sido
um
coisas
a
que
por
vida
novamente (em Kotte) e tambm tive outra
entrevista separadamente com Ranjith em
Kandy onde ele esteve trabalhando.
Ranjith lembrou de um
na idade de
perodo
cerca de nove anos quando teve um desejo de
deixar de ser budista e tornar-se um cristo.
Pensou que podia comer mais livremente
22
A conjectura de Ranjith sobre ser um piloto britnico
na vida prvia, o qual foi bem espontneo para mim
(quanto a seus detalhes) e de fato surpreendeu-me,
lembra as afirmaes feitas por um nmero de indivduos
cujos casos estudei em Burma. Estes so crianas
que lembravam vidas prvias como britnicos ou
pilotos americanos (ou outros aviadores) abatidos sobre
Burma durante a Segunda Guerra Mundial. (Relatrios
detalhados destes casos sero publicados posteriormente).
Os indivduos burmeses relatando tais memrias. So
todos em tez e cabelos. Ranjith, por outro lado,
claros
apesar de lembrar uma vida prvia como uma pessoa
clara, tinha o cabelo preto e uma pele bastante
pigmentada usuais do povo cingals. Deve ser lembrado
que ao passo que os indivduos burmeses tiveram
memrias mentais (embora freqentemente somente
escassas e fragmentadas) de serem aviadores britnicos
ou americanos, Ranjith no alegou lembrar-se de que tinha
sido um piloto britnico que tinha batido prximo de
Kotte na vida prvia. Apresentou esta idia simplesmente
como uma explicao possvel de porque, se tinha sido
um ingls cristo na vida prvia, tinha vindo a renascer
em Kotte numa famlia Budista se o renascimento a
melhor de seu caso. A conjectura de Ranjith
interpretao
ofereceu uma resposta questo de porque, se tinha sido
um ingls numa vida prvia, tinha renascido no
Ceilo, mas no explica, estritamente falando, porque
renasceu numa famlia budista. Existem muitas famlias
crists no Ceilo, especialmente dentro e por volta de
Colombo onde Kotte fica.
174
IV
DOIS CASOS
SUGESTIVOS DE
REENCARNAO
NO BRASIL
INTRODUO
que se espalhou
dezenove, quando
para a Europa
formas do espiritualismo
crianas
crena
reencarnao),
criou
pretensas
acatamento
Alm
contarem
um clima
que
disso
As
diferindo
na
fazem
dos pais
pessoas
a derivar seu interesse pela sobrevivncia,
ramo francs do Espiritismo, fundado por
no Brasil
os brasileiros se
em busca
aprimoramento da cultura, mais do que o fazem
hoje
2.
preferem
a
O
reencarnao
fundamentais,
Espiritismo
este termo
como
cultural
recordaes de
suas
pode as
tais
ao
do
no
kardecista
a
mais
do Ocidente.
sobrevivncia
largamente difundida
favorvel
uma
cultas
(seus
espiritualismo)
um dos
assim
seus
de muitas
vida
afirmaes
relatarem
acontecer
crianas
suas histrias a pessoas instrudas
capazes de valorizar o que a criana diz.
Uma dessas pessoas foi o Sr. Francisco V.
(com
no
gozam
tendem
adeptos
inclui
princpios
outras
Brasil
narrao de
anterior. As
histrias
de
3.
Lorenz, professor no Rio Grande do Sul, em
cuja famlia ocorreram os dois casos aqui
relatados. O Sr. Lorenz tomou extensas notas
do primeiro desses casos e, ao que parece,
observou-os desde o seu incio, com interesse
no desprovido de
1
A. Kardec. O Livro dos Mdiuns. Paris: Livraria das
Cincias Psquicas, 1922. Para uma exposio das idias
2
Os leitores interessados na histria da fuso do
Espiritismo africano e europeu no Brasil podero
encontrar este assunto tratado por L. J. Rodrigues, em
God Bless the Devil, New York: Bookman Associates,
Inc., 1961.
3
Mas a me de uma criana que falava em uma
vida anterior, no deu ateno aos detalhes das
declaraes do filho. Firmemente convicta da
reencarnao, no achava importante para o
filho, ou
outra qualquer pessoa, que ele se lembrasse passagens
de
de uma vida anterior, Esta atitude contrasta com a que se
v na ndia e em Burma, onde tambm muita gente
aceita a reencarnao, mas acredita que a criana que se
lembra de uma existncia passada morre cedo.
Freqentemente tentam impedi-la de falar nisso, no por
indiferena, mas por preocupao pelo seu prprio
bem-estar.
Os mtodos
dos presentes
atuou
menos
intrprete
compreendo
Em
famlias
dos
investigao
Mtodos
portugus.
em uma
o portugus
dos outros dois continua.
de Investigao
de investigao
O Sr.
que segui
casos assemelham-se aos descritos
na Introduo desta monografia. Passei duas
semanas no Brasil, das quais cinco dias foram
aplicados
Duas das
restantes,
investigao
testemunhas
destes
falavam
dois
ingls;
casos.
Waldomiro
como intrprete em todas as entrevistas
uma. A Sra. Cordelia
entrevista.
Anuda
as
foi
Todavia,
consideravelmente
melhor do que falo, e em muitas ocasies pude
seguir a conversao entre a testemunha
intrprete.
Lorenz
do Sr. F. V. Lorenz. Estas circunstncias
certamente tornam possvel a transmisso de
informaes de uma personalidade a outra
atravs de meios normais, embora, como se
ver, possa-se duvidar se isto explica todas as
aparentes recordaes e o comportamento das
crianas em foco. E em outros aspectos os
casos diferem relevantemente de muitos dos que
estudei em outras partes do mundo. Em
primeiro lugar, o Sr. F. V. Lorenz guardava
detalhadas anotaes atualizadas do caso da
sua filha Marta, Infelizmente estas notas
perderam-se posteriormente, mas o Sr. Lorenz
publicou um relato mais ou menos completo
4.
do caso de Marta Em segundo lugar,
embora ambos os casos tivessem ocorrido
originalmente quase quarenta anos antes,
consegui entrevistar, de modo geral
independentemente, algumas irms e irmos
mais velhos das pessoas que afirmavam ter
vivido anteriormente. Estas pessoas eram
crianas mais velhas ou adultos jovens ao
tempo em que os protagonistas do caso
eram crianas. Foram, pois, testemunhas
contemporneas dos principais acontecimentos
dos casos.
4
F.V. Lorenz. A Voz do Antigo Egito, Rio de Janeiro:
Apesar
usufrua
V.
Sinh
no
ocasio
caiu
Estado
propriedade
milhas
disso,
freqentemente
Lorenz,
em
arranjou-lhe
cidade
carnaval,
Descuidava-se
a
de
do
professor
extremo
seu pai fica a umas doze
de Pelotas,
si
pouco
mesma,
sul
amizade
vila de Dom
de Ida Lorenz,
do distrito.
para
onde
do Brasil.
Feliciano
esposa
Duas vezes
que seu pai
frustraes,
melancolia. O pai
espairecimento
ela
interessada.
saindo
onde
de F.
passou o
no
A
Por
Sinh
frio
e na
contrado,
infeco
molstia
chuva
sem
foi diagnosticada
leito de morte,
Sinh
agasalho
posteriormente,
nos pulmes
ela confessou
e
uma
suficiente,
laringe.
notvel
idade.
Dez
Marta
sobre
meses
Ida Lorenz
tinha
fatos
no corpo de uma meninazinha,
grave
como tuberculose,
e alguns meses depois veio a falecer. No
a Ida Lorenz
que desej ava morrer e que procurou apanhar
a molstia. Prometeu ento
depois,
deu
e assim voc
Sinh
Sua
em 14 de agosto de 1918,
do
ficar
faleceu em outubro
de 1917, um dia depois de haver feito aquela
declarao. Tinha cerca de 28 anos de
Apresento
sobre
Lola
meio,
pediu
filhos
promessa
respondeu:
preciso
a este assunto
as
e a
da
aqui,
primeiras
ele:
a
moa falecida
Naquele
Quando
Lola, rindo.
Ento
Voc
carregar voc.
voc
a
tempo eu
sabe
narrativa
declaraes feitas
Quando
irm
retornar)
andar
eu
era grande e voc pequena, eu costumava muitas
pequenina
no morava
muito
aqui;
mais
do Sr. F. V. Lorenz
por
bem.
velha,
Marta
respondeu:
No
morava
a
longe, num lugar onde havia muitas vacas, bois
e laranjas e onde havia tambm animais que
pareciam cabras mas que no eram cabras. (Ela
se referia a carneiros).
Estas palavras descreviam a fazenda dos
paia da falecida Sinh, no interior.
Assim conversando, Lola e Marta
foram andando e chegaram Ento em casa.
Lola nos contou aquelas idias esquisitas de
sua irmzinha, e eu lhe disse: Filhinha, nunca
morei l onde voc disse que morou.
Ao que ela retrucou: Sim, mas naquele
tempo eu tinha outros pais.
5
F.V. Lorenz. Op. Cit., n 4 (Minha traduo)
177
Uma outra irm da Marta disse,
ento, brincando: voc tinha
E uma
empregadinha como a que temos hoje?
preta
(Ela estava se referindo a uma pretinha rf que
minha mulher e eu tnhamos recolhido).
gua
Sinh).
A menina no
do riacho?
perguntei.
outro
mais
No, papai,
nenhum riacho l.
Ele trouxe
Sinh
a
ou
gua
Sinhazinha?
um
a
casa de
6
agora.
6
F.V. Lorenz. Op. Cit., n 4. (Minha traduo).
desconhecidos
ausncia.
variaes
na
em
tabulao
testemunhas
Pessoas Entrevistadas
Alm
feito
de
por
nove outras
muito. F. V. Lorenz
de
Esforcei-me
nos
na poca em que
posio de saber,
se a asseres de Marta
maioria
testemunhos
que
entrevistadas.
utilizar
F. V. Lorenz,
o
testemunhas.
por
das
quais no
declaraes
Marta
seus pais,
por
das
tinham
ou
relacionavam-se
ou
e sua
segue
durante
relatrio
entrevistei
e sua
conhecimento.
reconhecimentos
ocorridos
documentar
escrito
a
corroborao
lista
Investigao.
do
as
mulher
fatos
era sua
estas
das
caso,
seguintes
E
entrevistei:
entrevistei:
de
do
das
minhas
testemunhas
caso:
nascida
seguintes
Sr F. V. Lorenz, professor
em
de Oliveiro
em 1893.
velha
Alm
nomes
que Marta, nascida
desses, os leitores
em
pessoas,
entrevistas,
importantes
mas
em
pai de Marta Lorenz. Sra. Ida Lorenz,
grande amiga de Sinh e
Sr. C. J. de Oliveira, fazendeiro
Dom Feliciano, pai de Sinh.
1900.
devem
falecidas
dos
irm mais
28 de abril de 1912
Costa, irm
lembrar-se
participantes
dos
poca
acontecimentos
Dom Feliciano,
sua esposa,
me de Marta Lorenz.
na regio de
ou
Declaraes
Marta.
As
de
Como
tabulaes
sumrio,
reconhecimentos
referncia
renascida.
Relatos
Comportamento
reencarnao,
presente
que
A
sobre
sobre
tem
e
em
avaliao final.
tabulao
a
o
caso
de
vida
e
sentido
das
Reconhecimentos
sua
adiante
todas
o comportamento
fornece
ser
de
levada
apresentam
atribudos
as
afirmao
Observaes Relevantes
Relacionadas
outros
das Pessoas
ao
casos
muita
informaes
Sinh
que
nos
Marta
Caso.
em
dadas
diz
Feitos
declaraes
a
de
sugestivos
da
matria
conta
atribua
em
Marta
ser
Sobre
paciente
por
o
forma
Sinh
adicional
por
muito
em
de
Marta
pouco
s suas
e
com
do
sua
recordaes como Sinh, pois Marta
identificava-se completamente com Sinh.
(Ela o fazia, porm, numa linha de
desenvolvimento contnuo, no como uma
substituio sua identidade
de como Marta).
Deste modo, era particularmente prprio de
Marta censurar as pessoas que maltratavam
Carlos, seu irmo, se ela achasse que elas o
faziam. Florzinha Santos Menezes declarou, por
exemplo, que ouviu Marta, em duas diferentes
ocasies, manifestar aborrecimento para com
pessoas que, achava ela, estavam
maltratando Carlos. Quando lhe perguntaram
porque protestava daquele modo, Marta
replicou: Porque, quando eu era Sinh, eu
gostava muito de Carlos. (Carlos tinha sido
afilhado de Sinh, como foi dito anteriormente,
e Sinh lhe havia dado duas vacas). F. V.
Lorenz, em seu relatrio sobre o caso, declarou
que, quando Marta contava episdios da vida
de Sinh, comeava sempre dizendo; Quando
eu era Sinh. Outra frase comum, com que
iniciava suas declaraes sobre Sinh (quando
pequena), era: Quando eu era grande.
das
exemplo
Quando
Estando
Esta
Acontece
nica
certeza
sido
observaes
demais,
extremamente
pudssemos
l,
essa
de
Marta
testemunha
de que
que
fsica
pouca
da
que
Sinh
um
t-los
sobre
e
eu
nunca
presumida
idnticos
parte
sabiam
entre
realmente
tipo
dezenove
de
no estudo destes
eficaz
tinha
com mais
no disse
deste
ocorreram
importncia
de
de
anteriormente.
este
Sinh
membros
sua
ponto
observao,
freqncia.
anos, ela
a
no
se
nos
episdio,
ningum,
autoridades
manifestado
semelhana.
quanto
e
a
da
afirmao
Marta.
tais
famlia
Entretanto,
destacam-se
tem
na
oferecem
que seria
casos, se
plena
fazenda,
de
que se recordava da vida de Sinh. Lembra-se
de
morreu
que, na fazenda, evitava
especialmente
que fosse,
catlicos
provavelmente
reencarnao.
Sobre
Sinh
um
e
detalhado.
provavelmente
infeces
respiratrio,
rouca. Vrios
velhos,
de
particularmente
de vida, Sinh
na
como
falar sobre Sinh
porque
romanos
aspecto
Marta,
Como
uma
parte
durante
temos
foi
grave
da
tuberculose.
superior
muito
os proprietrios
muito
contrrios
ortodoxos,
a quem quer
eram
infeco
e
Moreira, recordam-se
Waldomiro
semelhana
testemunho
dito antes,
a
aparelho
as quais sua voz ficava
e Lola
de sua suscetibilidade
que Marta tem
a
de
entre
mais
Sinh
pulmonar,
Afetou-lhe
de seus freqentes ataques de laringite,
7
F.V. Lorenz. Op. Cit., n 4. (Minha traduo).
8
Notas de F.V. Lorenz e entrevista com Ema Bolze
Moreira. Suas verses sobre o que Marta disse
exatamente, naquela ocasio, diferem consideravelmente
nos detalhes, embora no haja idia expressa por Marta, de
que somente o corpo fica no tmulo. Citei a verso
relatada por F.V. Lorenz.
conseguiu lembrar-se do
outro nome, seu pai disse:
Era Januria? ao que ela
replicou: Sim, era.
4. Seu pai de entoera F.V. Lorenz. F.V. Lorenz. Itens exatos quanto ao pai
mais velho do que agora de Sinh, C. J. de Oliveiro,
(o pai atual); tinha longa mas no quanto ao pai de
barba e falava Marta, F.V. Lorenz. Marta
asperamente. fez uma imitao bem
sugestiva da maneira de
falar do pai de Sinh.
4)
detalhadas,
Waldomiro
7. Eles
poo,
como
tiravam
no de
8. Reconhecimento
Florindo de Almeida
ex-namorado
um
gua
riacho.
de Sinh.
do Sr.
como
s notas
postas
Lorenz.
do
tanto
F.V. Lorenz.
F.V. Lorenz.
ao seu
sobre
minha
relato escrito do
o
disposio
F.V. Lorenz.
F.V. Lorenz.
W. Lorenz.
caso, em
caso,
A Voz do Antigo Egito (op. cit., n
um tanto
por seu filho
verificou
intermdio
Oliveiro.
Costa,
se
tinha
seu
de
lembrava
motivo.
achava
Lorenz,
tambm
episdio,
visto
bater
ocasies.
Certo,
Sinh;
tiravam
Outra
exatido
reconhecida
Lorenz,
Marta.
interrogou
Marta
confirmou
C.
no
o acontecido
Dona
J.
menino
quanto casa de
de
em 1962, lembrou-
que, certa vez, Sinh
intervindo
pai estava
negrinho, mas
qual tinha sido
Ema
que sua
declarao
quando
Quando
o
de
atrs
da casa, no de um poo.
no
me,
provavelmente
confirmou
porque
mais
C.J.
182
no
Bieszczad
em outras
por
homem
reconhecera,
a veracidade do
feita
por
de
Moa
quando
batendo no
se
o
Ida
o
tinha
Oliveira
cuja
foi
F.V.
por
ele
que
este
183
qual tornou sua voz rouca
e fraca em seus ltimos
dias. A imitao que
Marta fez do modo de
Sinh falar foi
testemunhada por vrios
membros da famlia.
Somente Ida Lorenz sabia
realmente como Sinh
falara pouco antes de
morrer.
12. Sinh apanhara sua F.V. Lorenz. F.V. Lorenz. Depois de recusar-se a
ltima doena em uma Dona Moa Costa. permitir que sua filha se
viagem a uma cidade onde casasse com o homem que
havia muitas pessoas amava. C. J. de Oliveiro
mascaradas. levou-a numa viagem a
13- Na viagem
Pelotas,
item n
velha casa.
12),
de volta (a
mencionada
apanharam
uma forte chuva e tiveram
que passar a noite em uma
no
F.V. Lorenz.
Ema Bolze
de criao mais
Marta.
Moreira,
velha
irm
de
F.V. Lorenz.
Ema Bolze Moreira.
Pelotas,
carnaval,
esquecer-se
Mas
no
antes de
C. J. de
que
nesta
conhecimento
Lorenz
conhecidos
Ida,
Sinh.
Parece
e
antes
que
sabia
declarao.
ouvido
viagem,
antes de
cinco
Marta
idntico
viagem.
Marta
Sinh
para
com
durante
do
deste
ajud-la
viagem,
fossem
indubitavelmente
de
da
F.V.
o comprovar com
Oliveira,
Ema
fez
A
da
um relato
mesma
a
a
de
descrever
detalhe,
narrativa
amado.
sua esposa
morte
na
ltima
de Sinh.
que esses
do
F.V.
Lorenz
de
detalhe
depois
esta
tinha
de
o
a
19. Preferncia
comprado
por C.J. de
declarao,
de Marta t-la
Florzinha
adotiva
F. V. Lorenz.
pouco
feito.
Menezes,
de Marta Lorenz.
depois
irm
F. V. Lorenz.
episdio.
quando
costumava
no
semelhana
tempo.
fazer
itens
Os
as
17
dois
Foi
e
Recordou
com a
brincar
sela de sua me, e disse
que lembrava-se ento que
era igual
quando
falou
que tivera
fora
18
que estava observando um
cavalo ser selado com a
Sinh.
sobre
durante
estimulada
declaraes
em
algum
dia
foram
185
que,
Mas
esta
dos
a
Oliveiro e rejeio de Ana Arginiro. Ana Arginiro. casa de Lorenz na mesma
outro visitante, Sr. hora. O Sr. Valentim
Valentim. mostrou todos os sinais de
amizade, mas a pequenina
Marta dirigiu-se para o
outro homem, o pai de
Sinh, e acariciou-lhe a
barba num gesto de
afeio, embora ele no a
agradasse, aparentemente
por no gostar de crianas.
21. Sinh tinha um gato Ema Bolze Moreira. Ema Bolze Moreira. Sinh gostava
branco. especialmente de gatos,
assim como Marta. Mas
outros membros da famlia
gostavam de gatos,
embora talvez menos do
que Marta.
22. Sinh foi enterrada Ema Bolze Moreira. No verificado.
vestida de branco, e com
alguma coisa na cabea;
no se lembra o qu.
23. Seu enterro foi Florzinha Menezes. Muitas mulheres brancas
assistido por muitos Lola Moreira. evitaram ir ao enterro de
negros, mas poucas Ema Bolze Moreira. Sinh com medo de
mulheres brancas. Ida contgio da tuberculose.
Lorenz assistiu ao enterro. Ida Lorenz era uma das
duas ou trs nicas
mulheres brancas que
compareceram.
24. O pai de Marta foi ao Ema Bolze Moreira. Ema Bolze Moreira. Ema Bolze Moreira
enterro de Sinh. perguntou a Marta se seu
pai havia ido ao enterro de
Sinh. Ao responder
Marta que sim, Ema B.
Moreira negou o fato,
mas, quando Marta
insistiu que ele havia ido,
ela o perguntou a F.V.
Lorenz, que confirmou ter
assistido ao funeral.
25. Sinh costumava fazer Lola Moreira. Lola Moreira. Roscas so pes-doces
rosca. Dona Moa Costa. tranados, prprios da
regio. O gosto de Sinh
186
26. O pai de falava duro Florzinha Menezes. Verificado apenas por Um dia, em que C. J. de
com os escravos. inferncia. Oliveiro estava visitando a
famlia Lorenz e falando
alto, disse Marta Eu
jamais gostava quando ele
gritava tanto com os
escravos. No se sei ele
est bravo com meu pai
atual. A escravido foi
abolida no Brasil em 1888,
uns dois anos antes do
nascimento de Sinh. O
que sabido do
temperamento de C. J. de
Oliveiro, e sobre o
episdio verificado, de ele
espancar o pretinho seu
empregado, leva a crer que
a formal emancipao dos
escravos no Brasil teria
influenciado muito pouco
sua atitude para com eles.
27. Descrio do caminho Marta Lorenz Huber. Marta Lorenz Huber. Quando tinha doze anos (e
para a fazenda de C.J. de muito depois do perodo
Oliveiro, inclusive uma das suas declaraes mais
volta em torna de uma freqentes sobre a vida de
grande pedra, logo antes Sinh) o pai da Marta
de chegar casa. levou-a em visita casa de
Sinh. Infelizmente, em
1962, no se teve a
presena de outras
testemunhas vivas desta
visita. A Sra. Lola Moreira
tinha o
acompanhado
grupo, mas estava doente e
prestou pouca ateno ao
que se passou.
28. Reconhecimento de Marta Lorenz Huber. Marta Lorenz Huber. Por ocasio da visita
um na casa de
relgio C. J. W. Lorenz, mencionando W. Lorenz, mencionando mencionada no item 27,
de Oliveiro, o qual F.V. Lorenz. F.V. Lorenz. Marta, dentro casa, de
pertencera a Sinh. apontou para um relgio
na parede e disse que ele
havia pertencido a Sinh, e
que encontrariam o nome
dela nas costas do relgio,
gravado em letras
douradas. Tiraram o
relgio da parede e no
dorso estava escrito
Maria Januria de
Oliveiro. Como no item
27, as outras testemunhas
deste fato ou estavam
mortas ou no puderam
ser encontradas, em 1962.
W. Lorenz soube do
episdio atravs de seu
pai, que foi testemunha do
reconhecimento do relgio
por Marta. C.J. de Oliveiro
sabia que o relgio havia
pertencido a Sinh, e a
principio mostrou-se
relutante em pegar o
relgio e mostrar-lhe o
dorso, aparentemente por
temer que Marta pudesse
187
quer-lo
fora
que
estava
nico
esforos
verificar
comprado
pessoalmente.
parava e, ao
dava
pelo
corda
regio, naquele
o nico
reconhecido
durante
foi
doze
independentemente
existncia
detalhes
de
foram
se
C. J. de
lembrava
algum relgio
para
cuidava
fora,
pr-do-sol.
daquele
sua
casa
anos.
objeto
bem
recentes
sobre
conhecido
tivesse
depois
da
poderia
de
o
anos
morte
sido
si. O relgio
por
Quando
o
voltar, ela lhe
e o acertava
por
Era
tipo
relgio
ele,
Oilveiro,
o
na
tempo. Foi
da
visita, quando
de Sinh,
Infelizmente,
sucedidos.
quanto
pertencente
relgio,
de
no
comprado
seu casamento.
Sinh,
relgio
dele
casa
Marta,
para
a
e
na casa
ela
aos
no
Sinh,
se
ter
ele
a
.
feita por F. V. Lorenz, em
um relato a seu filho, W.
Lorenz
Nessas ocasies ela tambm
dilatado,
mudanas
os
dor
pacientes
drogas,
semelhante
experimentadas
ter vvida
anterior,
na
conduziram,
experincia,
188
tanto
semelhanas
mulheres.
e pensava que
Esta experincia
no
como
tamanho
tambm
lembrana
acordados
laringe
durante
por
o
atravs
e
do
cido
s
Vrios
Sinh
observadores
como
de
Visto
a
de
que
ia
mudanas
alguns pacientes
rouquido
cenas
Marta,
personalidade
sentia
morrer
semelhante
a
9.
evidentemente
associaes,
da vida de Sinh.
que
percepo
dietilamide.
do corpo,
imagem
que parecem
adultos,
e viver novamente uma existncia
ou sonhando. No presente caso, a
Marta,
claramente.
maioria
completa
Estas
idade
conheceram
comentaram
das
de
com
eram
de
Nessa
as
duas
desses
observadores sabia do fato de Marta
acreditar ter vivido antes como Sinh, este
conhecimento poderia ter influenciado suas
opinies. Alm disso, diversos aspectos a que
fizemos meno como intensamente
encontrados nas duas mulheres, aparecem
muito comumente e no podemos consider-los,
de modo algum, especficos em relao a elas.
No obstante, considero esses atributos no
inteiramente sem valor como evidncia de
semelhana entre as duas personalidades,
embora nada contribuindo para a evidncia de
como as personalidades vieram a parecer-se uma
com a outra.
.
Quando Marta era jovem, gostava de roupas
finas, mas depois seus gostos se adaptaram aos
seus meios Apreciava especialmente danar
bem. Queria ser professora, e de fato ensinou
temporariamente numa fazenda, mencionada
atrs. Mas sua famlia no tinha meios para
dar-lhe um curso normal completo e, por isso,
aprendeu costura, porm jamais gostou de
costurar.
Sinh
quando
tinha
Quando
chuva.
famlia
tinha
igualmente.
algum
aquele
medo
Tanto Sinh
de
Segundo
perguntava
pavor
eu era Sinh,
de
chuva
e
Florzinha
Marta
nada
renascimento
espontaneamente
Comentrios
Sinh,
sabia quanto
outros membros
mas a fobia de Marta
sobrepujava a de todos. W. Lorenz declarou que
a fobia pelo sangue ocorria unicamente com
Marta, na famlia Lorenz. Lola Moreira relatou
que uma pessoa, que havia conhecido Sinh
mas
dizia:
eu tinha medo de
como Marta tinham um
ao seu suposto
como Marta, presenciou uma vez
Marta ter uma reao de pnico quando um de
seus dedos sangrou. Esta mulher comentou
da
sobre a Evidencia de
o tinha
Menezes,
Conhecimento Paranormal da Parte de
Marta.
Podemos
ponto.
declaraes
nunca
Marta,
intrnseca
havia
No
e
espontaneamente.
vez
jovem
declaraes de Marta
em considerao
respostas
primeira
que
indicao
hesitou
dar
ele
de
de
A
tiradas
de
falar
inquiri
mais
Marta,
falado
que
encontrar
que
a
de
de
quando
na
F.
quanto
reproduo bastante
criana. Segundo
ao nome
velha
sobre Sinh
Marta
V.
exata
com a meninazinha, devemos
que ele no forneceu nenhuma
alguma
do
anos na poca
20
Lorenz
cautelosamente,
possibilidade
sua prpria
de
Menezes
das
assegurou que a famlia
na presena de
falava sobre
de
ouvido
grupo,
Sinh,
evidncia
abordou
e
lhe
recordao
Marta, quando
de Januria,
pela
Ema
Sinh
levando
sugerir
depois
de
sobre
as
da
ela
de
hesitou,
um tom de
que ficasse
respostas
conhecimento
retornar.
Nos
importantes
identificao
leitores
explicar
personificao
que Marta
normalmente,
no antes.
de
inquirio, embora
talvez
extra-sensorial)
190 desejavam
viesse viver
quer
na
comentrios
comportamento,
do que os
Marta,
da
de
adequadamente
promessa
aspectos
que
elementos
Marta
Fora isso, ele parecia
expectativa
acima
do
considerem
baseando-nos
atravs
e no estmulo
que a
entre
da
eles,
de
vista
com
os
amiga
tal
personificao por parte dos pais de Marta, os
quais
de
possamos
de Sinh,
caso
indicam,
de
algumas
no
informativos,
morta
que
nas
como prometera
Sinh.
seu
de que
elementos
adotar
supor
referi
relativos
mais ainda
Alguns
poderemos
informaes
retornasse
das
iria
fazer.
da
a
e
Este
tambm
uma
notcias
limites
conversa
Huber,
Bieszczad,
este
Marta
com
modo
personificao
considerao
Discusso
relatrios dos
de
ambos
com
e sua
encontro.
concernente
tenho
de
Geral,
casos.
O Desenvolvimento
No encontrei
fevereiro
Alegre e
velho, Waldomiro
de
Porto
tambm
Waldomiro
ao
ver os
no caso
importantes
Marta
encontrei
1972.
fomos
ela.
irm
Nos
Alegre
O
mais
suicdio
Marta, Paulo. (Para detalhes
pontos
completa
que
Lorenz
a
se
Nessa
marido
estavam
dez
ocasionalmente
Lorenz
do
elementos
significante,
fracos.
sobre
seguir
Posterior
primeiro
poca
velha,
anos
de
presentes
irmo
disto
Marta,
Ema
desde
trocado
de
mas tem
Transferirei
isso para a
a todos os
casa de Marta
fui
irmo
a
que
(especialmente
dele
ver o
Porto
e
mais
suas
nos
Fritz
Estelita
durante
vi
cartas
de
relatrio
de
Quando
Marta
muito
caso
cinqenta
lembrava
1962
prvia
esquecimento
nosso
encontro
vida
que ela
que tinha
negar que
ela
de Paulo Lorenz).
visitei
disse
da
no
ltimo
vida
muito.
e pareceu-me
em 1972 ela tinha
Marta
e quatro anos. Seu casamento era
feliz. Suas duas crianas que sobreviveram
infncia cresceram e ambas estavam casadas.
em 1972
lembrava
declarou
de
Isto
tinham
adicional
encontro.
na primeira edio
de
que
possua
memrias
percebido
Marta
o oposto.
tinha
mais
tinha
quando
Mas
que
Sinh,
foi o que tinha
que suas memrias
sofrido
nos
Pelo
perdidas
sofrido
delas
ento.
mais
ela
na
tinha
dez
Isto
jovem,
mas
contrrio,
talvez
deste
de
e agora
esquecido
anos
maioridade
para
no
esquecido muito do que
nem ela
obviamente
tambm
dito
da vida
qualquer
sa
livro
Marta
em
desde
deste
tivesse
acredito
a
da
do
reteve
com vvida claridade muitos dos detalhes da
vida de Sinh. Particularmente proeminente em
suas memrias pareciam ser aquelas associadas
com Florzinho, o ltimo amor de Sinh.
Seu casamento com ele foi frustrado pela
desaprovao de seus pais. Florzinho tinha
ento cometido suicdio e logo depois a
prpria Sinh indiretamente cometeu suicdio
expondo-se ao frio e umidade. Marta ainda
pensava sobre Florzinho de tempos em tempos
em 1972 e tambm sobre a crena que seus dois
primeiros filhos (que nasceram ambos mortos
na infncia) fossem a reencarnao dele. (Sua
convico sobre isto foi largamente baseada
em marcas de nascena nas cabeas dos bebs
os quais diziam corresponder a marcas em
Florzinho). Marta disse que ainda pensava em si
mesma como Sinh. No acho que ela quis
dizer por isto que no pensava em si mesma
como Marta. No houve negao de sua vida
presente, apenas um sentimento de
continuidade com a de Sinh. Disse que
algumas vezes espontaneamente pensava em
Sinh,
se
Marta
Sinh
dizer
especialmente
preparando
no tinha
desde
considervel
local
Quaisquer
continuar
dizer
191
memrias
de
em
para
residncia
seu
da
caso
vida
dormir.
alm
noite
que
prvia
de
a
quando
manuteno
no foi
rezava e
Feliciano.
Marta no
podemos
das
ajudada,
como parece ter ocorrido em outros casos, por
visitas entre as famlias relacionadas. (Para
exemplos nos quais isto parece ter ocorrido,
veja a seo das entrevistas de continuao no
relatrio de caso de Prakash).
irmos
tinham
Ser
expor
continuava
bronquite
problemas
toda
desenvolveu
do
falar
sofrido
lembrado
a si
que morreu.
num dbil
os
de
(em 1972)
que aps
mesma ao
quais
laringite
tuberculose
E antes
sussurro
Sinh
frio
dos
dela
a
tinham
quando era mais jovem. Disse que
a vez que pegava um resfriado ia para
seu peito e laringe. Em tais momentos perdia
Anteriormente,
tinha escrito-me
tinham resfriados
em 1967, Waldomiro
(em resposta
ao
sofrer
e infeces
respiratrias. De fato, Ema disse que tinha tido
uma infeco respiratria apenas uma vez em
sua vida e que foi durante uma epidemia.
sobreviveram
pulmes
morrer
(veja
de ataques
lhe
contrrio
umidade
item
dado
infncia)
deliberadamente
e
dela.
ela
e laringe
s podia
11 da
tabulao).
razoavelmente
e morte
Marta
traos
proeminentes
chuva
Suas
tambm
e
irms
considerar
de Sinh.
tambm
de
que
Acredito
interna
comportamentais
em Sinh.
sangue e
mais
J
suicdio
tendncias
ela em
ouvido-a
mas a
famlia,
proeminente
de Sinh.
que Sinh
tenho me
suicidas
dizer
prpria
tinha
que
Marta
podemos
a vulnerabilidade de
Marta a bronquite e laringite um tipo de marca
de nascimento
conservou
velhas,
relacionada
Ainda
ainda
a Marta em sua
mas era uma caracterstica
de sua personalidade
em
como foi na
e Lola,
Ema
gostavam de gatos. Ento um apego a
indiretamente
interessado
Marta
poderia
e
na
que
1972
tinha
gostava
discuti
cometer
bem francamente
vida prvia
Estelita
nunca
vrios
foram
medo
de
cometido
ocorrncia
isto com
de
gatos.
de
tinha
suicdio,
admitiu
alguns momentos
creditadas
extra-sensorial
demonstraes
ocorreram
antecedncia
de
vivia,
que
Sinh
vir
Marta)
famlia.
estava
pertencia
no ter
192 normais
para
Dom
para mim que ela freqentemente
mais
quando
que sua
estava
como
quando
que tanto
acima
a famlia na
visitar
tanta certeza que Ida Lorenz
certos dias que arranjava uma
amiga
vindo
Feliciano,
a cerca de
famlia
saber
Ida
desejou
morrer. Nunca tinha de fato tentado suicdio,
mas pensou que talvez tivesse se matado em
se tivesse uma arma com a
ter mencionado
poderes
ela
12
de
por
Sinh
da
impressionantes
Ida
visitar
Lorenz
onde
milhas
de
Sinh.
meios
e
mdia.
anunciou
Lorenz
a
poderia
fazenda,
estava
vitrola
na
Marta
fazenda
Ida
primeira
da fazenda
Apesar
eram
percepo
de
As
Sinh
com
(a me
da
Lorenz
de
decidir
ela tinha
em
vindo
pronta para
tocar msica como um tipo de gesto de boas
vindas quando ela chegava. A irm sobrevivente
de Sinh, Dona Moa Antonietta de Oliveiro
Costa, disse-me sobre a acurcia das predies
de Sinh das visitas de Ida Lorenz em 1962. F.
V. Lorenz, o pai de Martha, tambm atestou a
estas predies das visitas de sua esposa feitas
por Sinh, nas notas que ele fez sobre o caso.
poca).
Celica
Sinh,
Celica.
quinze
afirmao
Ningum
Marta
Sinh.
tido, qualquer
Celica
e ouviu
mensageiro
seguinte
funeral
que
viso
ainda
que
Isto
milhas
na
para
de
se
tinha
ocorreu
feita
de
sobre
famlia
Celica
convidar
Celica.
tinha
lembrava
tido
hora
anos. (Os
entre cinco
informantes divergem um tanto sobre sua idade
Ela acordou uma noite dizendo que
tinha tido uma viso de uma garota chamada
que estava (na viso) chamando-a:
Seu pai, F. V. Lorenz
com sua irm, Ema Estelita Bieszczad), anotou
o momento em que Marta teve esta viso
noturna
exatamente
de Celica.
com a
Foi descoberto
em um
distncia
isto
da
de Marta tinha,
conhecimento
no momento em que
chamando-lhe
veio da famlia
(Marta
a
de
de Celica
famlia
e
morte
local
por
disse-me
bem distintamente
de Celica
seis
acordo
F.
quando
V.
ou
normal da morte de
Marta teve
Sinh.
(de acordo
corresponder
da
a cerca de
com a
garota
Lorenz.
podia ter
sua
na
Lorenz
em
viso
Um
manh
ao
1973
desta
criana).
Talvez o mais importante ponto do episdio
seja que Celica era uma amiga ntima, e
alguns informantes uma parente de
disseram,
Sinh. Estudantes casos que acreditam
destes
serem adequadamente interpretados por
percepo extra-sensorial podem dizer que se
Marta pde saber paranormalmente sobre a
morte de uma das amigas de Sinh ela
poderia muito bem ter obtido todas as
informaes corretas que mostrou sobre Sinh e
sua famlia pelos mesmos meios. Somente
posso responder que neste caso ao menos,
no podemos excluir esta possibilidade e o
10.
plausibilidade de tal hiptese
incidente que descrevi tende a aumentar a
10
Marta foi creditada com conhecimento paranormal em
pelo menos um evento acontecendo na famlia de Sinh
194
O Caso de Paulo Lorenz
disse:
Virei
somente
da
Paulo
filhos
tempo
esta
querer
que
Emilia
suicdio,
famlia,
Moreira,
me),
de
menino.
em
como
predo
retornaria
j
Emilia
Emilia,
trs
e
porm
Ida
Mas
diretamente
lembrar
Mame,
no
manifestou
Ema
como
estava
depois.
comunicao
incredulidade
mudar
disse
(repetindo
ocasies
Lorenz
seu
de
ficaram
o
ao
retornaria
que
como
comunicando
a mesma
a
avaliar
no
diferentes,
receba-me
filho.
Bieszczad
Emilia
menino;
com
Quando
quanto
de
ao
dois
sabendo
sexo.
e
a
Ida
desejava
menino.
que
acreditou
marido,
ao
a
que
comunicao
Lorenz,
origem
existncia
arrependimento
voltar
Segundo
ouvira
nada
trs
Ida
Se
os filhos,
nas sesses,
disso
fato
as
no
voltaria
em que Emilia
fato
da
de
foi
conhecimento
soube
anos.
Lorenz
ele
seno
de
at
Os outros
manifestou
de
comunicaes
que
idia
terrestre.
na sua
pelo
Lola
sua
desejo
como
dada
que
que
muito
relatou
Emilia
195 modo
1918, trs
novamente.
uma vez, e a
menos de ano
Emilia,
nome
neste
intimidade.
Nos
Paulo
que
como os
possam ter tido na
desencarnado
aqui;
Lorenz
anos
deu
de Emlio,
elas,
Na
tinha
era
poca
tido
Marta
da
doze
morte
No
relatrio,
primeiros
recusou
antes),
3
e
luz
de
quatro
eu as
e o
em seu
de
Lorenz
filhos,
de
(nascida
mas
e
obstante
de
menciono
possibilidade
uma
no
fevereiro
meio
um
Paulo,
resolutamente
ou
as
Emilia,
dos
Emilia,
receberam,
de
mudana de
prximo filho.
quais
o
Ida
a
a 14 de agosto de
esperava engravidar
ficou
depois
menino.
chamado,
cinco
seu
no
apenas
Sr.
Lorenz
mais
grvida
de 1923,
da morte
Deram-lhe
anos de vida,
usar roupas de
e a
o
na famlia e
nome na
nova
tem
pela
mais
pouco
j
de
menino. Usava roupas de menina, ou
nenhuma. Brincava com meninas e com
bonecas. Fez vrios comentrios, confirmando
sua identidade com Emilia.Mostrou uma
excepcional habilidade para costura, e tinha
tambm em comum com Emilia vrios outros
traos ou interesses.
11
Acho importante dizer novamente que entrevistei
separadamente todas as irms mais velhas de Paulo, que
foram informantes neste caso. Contudo, o Sr. Waldomiro
Lorenz atuou como intrprete em todas as entrevistas,
com exceo de uma com a Sra. Ema Moreira. Pode-se
supor que a presena, a espectao e as interpretaes do
Sr. Lorenz diminuram a independncia dos diferentes
testemunhos. Isto sem dvida ocorreu, de certo modo,
mas eu entendia suficientemente o portugus para
saber que os vrios depoimentos estavam se
desenrolando muito espontaneamente e com pouca
influncia do intrprete.
196 Particularidade da Inclinao para
Costura, Demonstrada por Paulo.
197
W. Lorenz. famlia. Vrias testemunhas
Florzinha Santos Menezes, irm relataram a precoce competncia
adotiva mais velha que Paulo. de Paulo em costura. Lola
Marta Lorenz Huber. Moreira recordou-se de que,
Ema Bieszczad. quando Paulo era extremamente
pequeno e uma empregada
estava tentando desajeitadamente
manobrar a mquina de costura,
ele a empurrou para o lado e
mostrou-lhe como trabalhar com
a mquina, cosendo nela um
saquinho. W. Lorenz e Florzinha
Menezes lembram-se de que,
uma vez, quando Paulo tinha
mais ou menos quatro anos, ela
(Florzinha) estava tendo
dificuldade em a mquina
enfiar
e Paulo mostrou-lhecomo faz-
lo. Marta Lorenz Huber e Lola
Moreira lembram-se de que uma
ocasio deixaram na mquina
um bordado por acabar; Paulo,
na ausncia delas, terminou o
trabalho deixado. Estes trs
episdios, mencionados atrs,
ocorreram quando Paulo ainda
no havia recebido aulas de
costura. Ema Bieszczad
lembrou-se de ter visto Paulo
trabalhando na mquina de
Emilia, antes de ter recebido
aulas. Declarou que, certa vez,
quando algum perguntou a
Paulo como que ele sabia coser
sem haver tomado lies, ele
respondeu: Eu j sabia coser.
198
6. Pouco
por parte
7. As primeiras
8.
tinham
Tanto
beiradas
9.
o
Recusa
interesse
de Emilia
pr
perigoso.
As
coisas
Emitia
hbito
dos pes frescos.
de Paulo
pela cozinha,
e
palavras
por Paulo, com trs anos e meio,
como
de
de Paulo.
crianas
na
quebrar
em
faladas
boca. Pode
no
Paulo
as
usar
Marta Lorenz Huber.
Ema Bieszczad.
Ema Bieszczad.
cozinha,
Lola, atualmente
Marta declarou: Ele (Paulo)
era
falam at
e
de
tendo
Esse
muito
Paulo demorou
houve
capacidade
pudesse
menores
atendidas
depois,
sentenas
resultado,
poderia
quanto
Paulo,
Florzinha
a
e nem
dvidas
inteiras,
ter
hbito
exclusivamente
na famlia.
interessado
de faz-lo,
ouvir. Algumas
(freqentemente
cujas
os
pelos
trs
comeam
e
parece ter sido um exemplo
disso. Depois
suicdio
Emilia.
tanto
quanto
com
Paulo
de duas
ingerindo
segunda
a
a pr coisas na
Emilia
ficado
parece
Menezes
de
viva.
os
necessidades
ou quatro anos,
vez
falar,
ou
outros)
de
crianas
tentativas
veneno,
ter
Emilia
e
dado
renascida
cautelosa
boca.
no
em
que
sua
que
filhos
so
no
sido
Ana
e
12. Afirmao de Paulo de ter Ema Bieszczad. W. Lorenz disse que Emilia
estado na casa de D. Elena; havia tomado aulas de costura
descrio exata da casa de D. com D. Elena.
Elena.
13. Declarao de Paulo dizendo Marta Lorenz Huber segundo W. Emilia havia tomado aulas de
que havia tomado aulas de Lorenz, que no ouviu costura com D. Elena.
costura com D. Elena. pessoalmente esta declarao.
14. Paulo no gostava de leite. W. Lorenz. Na ocasio da sua primeira
Lola Moreira. tentativa de suicdio com
arsnico, Emilia foi obrigada a
tomar grande quantidade de
leite. A fobia de Paulo por leite
(sua averso to intensa que
justifica essa palavra) pode se
relacionar com este episdio. W.
Lorenz no pode lembrar-se se
Emilia tinha esse horror a leite
no perodo entre essa tentativa
de suicdio sem resultado e a
199
outra tentativa ulterior em que
foi bem sucedida. Perguntou a
uma outra irm mais velha,
Augusta Praxedes (nascida a 18
de junho de 1905, que s nisso
foi testemunha no relatrio desse
caso) a respeito dessa fobia pelo
leite,por parte de Emilia. Ela se
recordava de que Emilia tomara
leite com prazer, quando
pequenina, e passou a ter essa
fobia depois de adulta. Portanto,
no se sabe exatamente quando
Emilia adquiriu essa fobia por
leite, mas parece razovel
deduzir que isto surgiu depois de
ter ela usado o leite no
tratamento de uma (e
possivelmente outra) tentativa de
suicdio. De qualquer forma,
observou-se essa fobia pelo leite
em Emilia quando e em adulta,
Paulo quando em tenra idade. W.
Lorenz assegurou que Paulo
detestou leite a vida toda.
15. Reconhecimento, por parte Marta Lorenz Huber. Na ocasio em que terminou o
de Paulo, da mquina de costura Ema Moreira. bordado de Marta Lorenz Huber,
de Emilia. Lola Moreira. que havia ficado por acabar na
mquina de costura (item 3,
Comentrios), Paulo disse que a
mquina era dele e que
costumava us-la. No momento
(veja item 3, acima) em que
Paulo empurrou a empregada
para o lado para mostrar-lhe
como se manejava a mquina de
costura, Lola Moreira perguntou
a Paulo: Como que voc sabe
fazer isto? e Paulo respondera:
Esta era
mquina minha, e j
cosi multocom ela. Ema
Moreira tambm se lembrava de
Paulo ter dito que a mquina era
dele. Ele dissera; Esta mquina
era minha. Vou coser. De fato,
a mquina de costura havia
pertencido a Emilia.
16. Reconhecimento por parte de Marta Lorenz Huber. Marta Lorenz Huber levou Paulo
Paulo, do tmulo de Emilia e Lola Moreira. em visita ao cemitrio. Em vez
interesse que por ele de andar por ali vendo os vrios
demonstrou. tmulos, Paulo ficou parado todo
o tempo diante da sepultura de
Emilia. Disse: Estou olhando
meu tmulo. Lola Moreira
recordava-se de que Paulo, certa
vez, ficou longo tempo diante do
tmulo de Emilia. Uma vez
apanhou uma flor em outro
tmulo, ps no tmulo de Emilia
e sorriu. Florzinha Menezes
200
17. Reconhecimento por parte de Marta Lorenz Huber. Da fazenda de uma saia em
Paulo, de um vestido que desuso, de Emilia foram feitas
pertencera a Emilia. umas calas para Paulo. Ele
reconheceu a fazenda e disse:
Quem diria que depois de ter eu
usado esta fazenda em uma saia,
iria us-la depois em umas
calas? Ele gostava
especialmente dessas calas, e as
preferia a quaisquer outras.
Segundo Lola Moreira, depois
de haver ganho essas calas aos
quatro ou cinco anos, venceu sua
relutncia em usar roupas de
menino.
Paulo,
de
pede-se
figuras
pede-se
anos
proeminentes
tendncia
homens
com a
declarao est
ter se
inclinao
trata
Em 1962,
com
figuras
costumeiras.
fica
sexo oposto.
deixada
inferncias
livres
prprios
do
de
comeou
femininos,
casado,
ao
escolha
ao
mais
para
at
mulheres,
apliquei
humanas
humanas,
paciente
da
embora
sua
idade de 39
sua
feminina
idade.
primeiramente
e
isso.
paciente
Quanto
do
Quanto
outra
sexo
desenhos.
escolha
vez
da
a
12
a
paciente.
que
perder
anos, conservava
que muitos
nunca
Na
A
modificado.
em
que
primeira
desenhe
terceira
ao
vez
os pronunciados
esses permanecessem
adolescncia.
evidncia
no
ter
realidade,
Quanto
do paciente
figura,
Paulo
como
Em
fato de
Paulo o teste
demonstrado
ele
do
Neste
desenhe
das
figura,
uma pessoa do
figura a escolha
paciente.
preferiu
tambm
1962,
uma
dos
desta
nunca
pouco
desenho
teste,
trs
duas
o sexo
segunda
Tiram-se
nas opes
dos
desenhar
mulheres, nas duas oportunidades de opo
livre. Durante o teste, a princpio, ele no
entendeu as instrues para desenhar uma
pessoa de qualquer sexo (terceiro desenho) e
pensou que devesse desenhar algum de sexo
indeterminado ou neutro. Porm a figura que
ento desenhou era tambm pronunciadamente
feminina, com longos cabelos. Dessas
evidncias parece seguro concluir que,
embora Paulo estivesse ento com muito menos
tendncia para a feminilidade do que estivera
quando criana, persistia nele um grau
definidamente maior de tal tendncia do que
em outros homens de sua idade.
Estas
seu
a
ser
qualquer
famlia
sua tendncia
tivessem
era,
assumido
de
comportamento
em
(com
cincia
jovens.
nada
concebido
fato,
conhecimento
feminilidade
induzido
concretizao
homem. O
uma
a
poder
exceo
sabiam
que
para a
Emilia
Sr.
da
consideraes
de
avaliao
Paulo
da
da
influenciar
do
e a
retornar
de Ema
inteno
retomaria
Reciprocamente,
a respeito
tornam-se
influenciado
feminilidade.
antes
atitude
afeminado
desejo
a
renascida,
revolta
poderia
Sra
idia
que
em
de
Lorenz
do
de
como
Bieszezad)
igualmente
Paulo
de
quando
os
seu
importantes
possibilidade
Se
de
Emilia
Emilia,
os
que
poderiam
homem,
Emilia
pais
desgosto
de
relativamente
reforasse
Paulo.
quanto
poderiam
de
no
elas
filhos
Paulo
Contudo,
contra
de
do
de
em
ter a
ter
t-los
ser
ter
o
influenciado
tivessem
filhos.
meninas.
Paulo
tinham razes (acreditavam
preferncia
Tinham
Numa
exceo de Emilia
menos provvel
sexual
possvel
dos
que,
igual
famlia
nmero
porque
afeminao
eles) para pensar
que Emilia tinha renascido como seu filho, e
tinham demonstrado surpresa ante
comunicaes de Emilia no sentido de que ela
desejava mudar de sexo e retornar como menino.
W. Lorenz
influenciassem
tendncia.
acha muito
Paulo
Ele tambm
as
que os pas
improvvel
para uma
ou outra
no acha que os pais
por algum sexo para os
de meninos
desconhecidas,
oposto
13.
seja
1953,
menino
A. M. Johnson
and Symptom
475-496)
16 e 17 so os nicos
grupo). Porm,
(Factors
Choice,
contou
entrevistas teraputicas
influncia
In the
Psychonalytic
indiscutveis
que expressam
uma identificao clara, muito menor que
no caso de Marta Lorenz (os itens 12, 13, 15,
nesse
se acrescentarmos a esses itens
as observaes quanto s caractersticas
Quarterly,
de
Fixations
Vol.
Paulo
22,
de
claramente
continuao
paternas
os
na
Mesmo
filhos,
criana
diferente
identificao
Discusso
exercidas
identificao
ustificaria
costura
quanto
parte
qualquer
costura
sexo
14.
de
Paulo
ou de
podem
demonstrar
da
supondo
pela
sua,
Geral
sua
Vrias
instruo
diferena importante
como parte
feminino,
de
considerava
da de
outras
que as
ou
famlia,
com
manifestao
Paulo,
Paulo
Emilia.
uma
questo
que se
prematura
antes
fundamental
aptido, por um lado, o interesse
poderia
que
de
a
e
pessoas,
no ter
Emilia,
testemunhas
uma
entre uma
por alguma
coisa ou a posse de informao sobre ela, por
outro. ter
sua
muitas
de
de
com
sua
Se
identidade
de
seguir.
influncias
possam
tal
respeito.
adquirido
fora
ter
Emilia.
vida
as
exercidas
que me
identificao
vezes
sobre
explicar
isto
habilidade
ele
Existe
se
gosto
Paulo
uma
influncias
para
sobre
fazer
totalmente
ocuparei
Paulo,
no
depuseram
habilidade
com o
sua
em
por
recebido
pela
interessa
a
j
pela costura como ocupao. (Mas ele no se
interessava muito por arte culinria, e nem
Emilia). E ele poderia ter obtido informao
quanto ao dono da mquina de costura, e
quanto s lies de costura que Emilia recebera
de Dona Elena, atravs de membros da famlia,
ou normalmente ou por percepo
extra-sensorial. Mas essas vias no bastam para
explicar a manifestao de uma habilidade
especfica por parte de Paulo, antes de receber
qualquer instruo.
adultos de uma
transvestismo.
casos
discriminao
atividade,
da
hereditariedade
membros
a
anlise
que
aptido
hereditariedade.
caso, as
a aptido
hereditariedade
da
mesmos
Ela
predileo pela irmzinha
habilidade
questo
a
acostumados
a ocorrncia
duas
detestava
clara
apresentam
cuidadosa
para
das
eram
pais. Porm
por
atribuir
o sexo
do menino,
da
concluses
de aptides em
da mesma famlia (como o dom da
msica na famlia Bach, ou o gosto pela cincia,
na famlia Darwin). Entretanto, esses dotes em
Alm
personalidades
mesma famlia.
possa justificar
para costura em dois
14
Uma
entretanto, aps a rivalidade com a
irm ter sido desfeita atravs intensa
possibilidades
habilidades
entre
adquirir
masculino
de dois
terapia.
interesse
habilidade
a
importante
disso,
apressadas.
anos.
contidas
requer
por
nela,
e
no
que
no
tinha
Neste
nos
uma
uma
e uma
real competncia
estas
talvez
sempre
trs
habilidade
aprendizado.
203 mesma
necessariamente
famlia
exemplos
habilidade
Experincias
sob
hereditariedade
habilidade
ou
qualidades
inevitavelmente
extremamente
uma vez
habilidade
com
famlia
circunstncias
de
assim
que
que
difcil
tenha
foram
pessoa que demonstra o dom pode ter herdado
um interesse pelo assunto pelo qual mostrou
aptido, e tambm pode ter nascido
na mesma. Infelizmente,
freqncia
no
em uma
que favorecesse seu desenvolvimento,
ou pode haver herdado uma aptido para
aprender essa atividade. Podemos, assim, notar
de rpida aquisio de
favorveis,
vez de exemplos de habilidades herdadas.
feitas com
inteligncia,
em percorrer um labirinto, ilustram
a distino que desejo salientar. Tryon criou
raas de ratos que aprenderam a percorrer um
uma
em
aparecem juntas,
acontea.
distinguir
animais
Alm
ocorrido
herdados.
disso,
aptido
significam
algum
quanto
avaliada pela
e
A
labirinto muito mais rapidamente que raas
derivadas de ratos inicialmente menos
15.
inteligentes Esses ratos superiores no
herdaram a habilidade de percorrer o labirinto;
herdaram uma aptido para aprender a percorrer
o labirinto em um menor nmero de tentativas
do que ratos de outras raas menos dotados.
15
R. C. Tryon. Individual Differences, em
Comparative Psychology. (Ed. F. A. Moss). New York:
Prentice-Hall, Inc., 1942.
depois
e
irm,
arrependimento
A morte
enormemente.
no
poca
1972.
Apesar
suicdio
problemas
Lola
tinha
ter
de minha
de
desencadeantes
depresso
superficial
de
de
ficou to transtornada
tratada
irmo
afetado.
num
Waldomiro
De
hospital
fato,
se
meus
polticos
e
Moreira,
despejou algum lquido inflamvel
expressado
por sua ao.
Paulo
Sua
ficou
irm
recuperado
visita
Paulo
em
trs
suicdio,
interpretao
de
num banheiro,
em si mesmo
e tacou fogo em seu corpo e roupas. Fez isto por
volta das 7:00 da manh e morreu dez horas
sem qualquer
que teve
por vrias
ficou
entrou
chocou
mais
talvez
de
severamente
sua
velha
completamente
famlia
concordarem
sua
Paulo
doena
no
que
em
informantes
famlia
ser admitida e
semanas. E seu
ainda
Marta
fevereiro
foram
estes
sobre
que
mais
deprimido
fatores
paranica,
propuseram
embrlios
na
de
o
os
a
polticos de Paulo foram os nicos, ou
mesmo os mais importantes fatores no seu
suicdio.
16
Waldomiro Lorenzescreveu-me em 1967 que
Emilia tambm tinha se matar da mesma
tentado
maneira. Eu no tinha sabido disto em 1962. Naquela
poca os informantes me disseram que Emilia tinha feito
fracassadas tentativas de suicdio antes de ser bem
sucedida em se matar. Numa destas ocasies tomou
veneno e em outra tentou se enforcar. Eles no tinham
ento mencionado que Emilia tinha tentado o mtodo de
injetar ar na veia.
205 com filhos. Paulo, como um homem,
gozava de liberdade para se locomover por
onde desejasse e costumava passar suas frias
viajando, um hbito que continuou quase at
sua morte. Mas parece ter procurado
liberdade pagando o preo da solido. Como
mencionei anteriormente, ele era
marcadamente feminino em seus hbitos e
atitudes quando criana e reteve algumas
tendncias femininas ao adentrar na meia idade.
Parece provvel que uma combinao deste
desejo de liberdade e sua identificao feminina
o impediram de se casar, e morreu solteiro.
206
V
SETE CASOS
SUGESTIVOS DE
REENCARNAO
ENTRE OS NDIOS
TLINGIT
DO SUDESTE DO
ALASCA
INTRODUO
1,
Os ndios Tlingit que habitam a maior
parte sudeste do Alasca acreditam na
reencarnao, e essa crena constitui um
importante aspecto do seu comportamento
religioso e social. Outras tribos nativas de
vrias partes da Amrica do Norte e do Sul tm
tido essa mesma crena na reencarnao, mas
somente no extremo noroeste da Amrica do
Norte transformou-se essa crena num
2.
sistema coerente de idias Os povos
circunvizinhos dos Tlingits, como os Haidas,
que vivem ao sul dos Tlingits, no sudeste do
Alasca e em Queen Charlotte Islands, da
3
Colmbia Britnica; os Tsimsyans que habitam
na costa da Colmbia Britnica a leste dos
4,5;
Haidas: os Athapaskans, ao norte os
Esquims, ao noroeste, e os Aleutas, a oeste,
todos crem na reencarnao. Restringirei este
relato (quase inteiramente) s
concepes
dos Tlingits sobre a e aos casos
reencarnao
sugestivos de reencarnao que ocorrem entre
eles. Entre os Tlingits, como entre quaisquer
outros povos, as idias baseadas no
conhecimento da reencarnao influenciam a
atitude para com os indivduos que alegam
lembrar-se de uma vida anterior, e podem
mesmo ser relevantes para a ocorrncia de
tais casos. Antecedi, portanto, os relatos dos
casos, de uma apresentao das idias dos
Tlingits sobre a reencarnao e sobre certos
outros tpicos a ela relacionados.
(ex.: achtung)
ingls.
chamadas
porm
Os
mumificao
reencarnao
cadveres
prtica,
sudeste
XIX)
corpo
3
M.
Barbeau
e
reencarnao
at
investigaes
publicou
e, em
Pronuncia-se
primeira consoante
Os
Incas
no
do
em outro
do
tambm
fsico.
Barbeau.
mais
ou
nativos
Kolush
mesmo
do
Alasca
declara
seus
seguida
corpo,
ou menos
aproxima-se
escocs
do
pelos
Peru
acreditavam
que os missionrios
sudeste
usavam
praticavam
acreditavam
Comunicao
que
entre
na
teve
Colmbia
dados. H
os
no
a
russos
Klin-gt,
mais
(ex.: loch)
do
pratica
aps a morte. Em
contraposio, os Tlingit do Alasca, que acreditavam
cremar
suprimiram
no sculo XIX. Contudo, alguns Esquims do
Tsimsyans,
uma
os
essa
do ch
Alaska
(francs:
na reencarnao,
da.
na
mumificao
renascimento
pessoal,
conhecimento
Britnica,
aluso
do
muitos
mas a
que do
eram
1962.
da
alemo
Koloche).
(no
durante
mas ainda no
k
O
sculo
em um novo
crena na
suas
ao renascimento
Dr.
em um dos textos publicados pelo Dr. Barbeau
(Tsimsyan Miths. Ottawa: National Museum of Canada
Bulletin N 174, Anthropological Series N 51/1961).
4
Frederica de Laguna. Comunicao pessoal, 1962. Em
1965, confirmei isto, encontrando casos tpicos de
reencarnao entre os Athapaskans e Haidas, no Alasca.
5
C. Osgood. Contributions to the Etnography of
the Kutchin. Yale University Publications in
Anthropology. New Haven: Yalen University Press, 1936.
discordam
migraes
Como
dos
anlise
da
disso
nordeste
mais estreitamente
foram
essa
Tlingits
A maioria
sia
aqui.
migraes da sia
e
anos antes da Era
de que persistiu
os costumes
Mas,
em que
vizinhos
embora
os
do
quanto
ocorreram
questo
dos
sia e o noroeste da
da
na
advm
da
que aos
os
ancestrais
os
aos
7.
entendidos
ltimos
reencarnao,
antropologistas
Amrica
do
Sibria
dos
poca
relaciona-se
fato
e crenas
nativos
dos de qualquer
dos
estejam
emigrantes
em
quando
de
Tlingits
acreditam
do
de
que
noroeste
da
e
acordo
seus
sia,
essas
terminaram.
com a crena
merece melhor
que as
6
E. Antevs. The Spread of Aboriginal Man to North
America. The Geographical Review, Vol. 25, 1935,
302/309.
7
F. Boas. Relationshlps Between North-West
America and North-East Asia, in The American
Aborigines: Their Origin and Antiquity. (Ed., D. Jenness).
Toronto: University of Toronto Press, 1933.
as ilhas
inferior
regio,
corrente
arrastados
um
Juncos
tm,
d)
relata
chins,
do
pelo
pontas
que, com uma
e sessenta quilmetros;
Copper
Japo
junco japons
desmantelado
Um
com
as
o
e
Oceano
de
costa
para as
japoneses
foi levado
mais
manuscrito
viagens
Pacfico
exceo,
terra
freqncia,
qual descreve
de
chins
Attu,
a trezentos e vinte quilmetros. Nessa
ao Alasca e Colmbia
Britnica, passa a corrente quente japonesa, que
favorece grandemente
ao Oriente nessa
rea. Em meados
a navegao do Ocidente
do sculo XIX,
da Califrnia
Ilhas Aleutas
12.
13.
por essa
sido
do
Norte,
a distncia
sculo
um missionrio budista
uma viagem que fez a
de
a distncia entre
nunca ultrapassa cento
e nessa exceo, entre
V
modo
a.D.
um pas existente a grande distncia ao leste da
China. Esse documento chegou ao
conhecimento dos estudiosos ocidentais do
sculo XVIII, e foi objeto de profundo estudo
no sculo XIX. A descrio que Hwui Shan fez
de sua viagem s terras orientais, as quais
chamou de Fusang, levou muitos
8
M. Barbeau. The Aleutian Route of Migration Into
America. The Geographical Review, Vol. 35, 1945,
424-443.
9
M. Barbeau. Alaska Beckons. Toronto: The Macmillan
Company, 1947.
10
Ibidem.
11
E.P. Vining. An Inglorious Columbus or, Evidence
that Hwui Shan and a Party of Buddhist Monks from
Afghanistan Discovered America in the Fifth Century,
A.D. New York: D. Appleton & Company, 1885.
12
Ibidem.
13
C.G. Leland. Fusang, or the Discovery of America by
Chinese Buddhist Priests in the Fifth Century. New York:
J.W. Bouton, 1875.
209
A Crena
Sabemos
crena na
porquanto
incio
firmada
sacerdote
Alasca,
reencarnao
estudou
comrcio
Alasca,
influncia
cultura,
missionrios
pelo Alasca,
do
na
na
que
russo,
faz
os
entre
porm
Amrica
ter vindo pela rota Kurilas-Aleutas;
provenientes
Pacifico,
trazido
entre
Tlingits
substancial
como
em
os
a
americanos
os
nos
16,17.
Reencarnao Entre
os
reencarnao
pessoas
entre
sculo
Tlingits
eles.
XVIII,
antes
que
meados do sculo
antes
dos
Assim,
posteriormente
referncia
de
no
atravs
Tlingits
aps o
europeus e os
de
comeou
1770,
de Manila,
sculos XVI
sua
dos
que viaj aram ao Alasca, no
a encontraram
18.
os
receberam
europeus,
mas
ou
Tlingits
Veniaminov
qualquer
bispo
crena
Veniaminov
incio
europeus em sua
terem-se
nativos
aps os
XIX.
no
navios
que
XVII,
do
espalhado
no
na
do
outra
Segundo
apenas
razo,
entre
se
freqentemente
talvez,
recm-nascido
Veniaminov,
uma
seus
alguma
os
mulher
Tlingits.
que os mortos voltam a este mundo, porm
parentes...
grvida
Por
Um
crena
Koloches),
o fato
achem
criana o nome do morto.
mesma pessoa retornou
antropologista
da reencarnao
em 1872
20.
de que, embora
terra e, por essa
francs,
Chamou
Pinart,
entre os
a
.
v
com
acreditam
essa
essa
19
a
referiu-se
Tlingits
ateno para
os Tlingits geralmente
que a reencarnao se d em outra forma
humana, acreditam tambm
(ou
14
E. P. Vining. Op. cit., n 11.
15
C. G. Leland. Op. cit., n 13.
16
M. Barbeau. Op. cit., n 8.
17
M. Barbeau. Op. cit., n 9.
18
I. E. P. Veniaminov. Reports About the Islands of
the Unalaska Districts. St. Petersburg: Imperial Academy
of Sciences, 1840.
19
Ibidem. Vide pg. 58. (Tradues da Sra. O.
Podtiaguine.)
20
A. Pinart. Notes sur les Koloches. Bulletins de la
Socit dAnthtopologie de Paris, Vol. 7, 1872, 788-811.
.
encarnaes na Terra, com transformao,
purificao gradual e, posteriormente,
libertao, do ciclo dos renascimentos Pinart
achou essas crenas muito semelhantes s da
23
sia.
chora
voc
esperado
destrudo
a
intermdio
narrao
guerra,
Kiwaa
tempo
luz uma
falando
um
(uma
feita
homem
por
regio
depois, uma
Swanton:
foi
do
Swanton
25.
Veniaminov,
davam
notou,
a
a marcas
que os
como
atenoTlingits
Se
teramos
toda aquela gente. A criana era o
mesmo homem que havia sido morto. Por seu
souberam que havia tal lugar e que as
havia
Em
e
Tlingit)
do seu
feito
uma
subiu
e,
cl
algum
marca poderia ser observada na criana.
21
Porm Veniaminov, escrevendo trinta e cinco anos
antes, categoricamente nega que os Tlingits
quer humano.
22
A. Pinart. Op. cit., n 20. Vide pg. 803. (Minha
traduo).
23
A. Pinart. Esquimaux et Koloches: Ides
religieuses et traditions des Kaniagmioutes. La Revue
DAnthropologie, Vol. 4, 1873, 674-680.
24
A. Krause. Die Tlingit Indianer. Jena: Hermann
Costenoble, 1885. Edio americana (Traduo por Erna
Gunther), Seattle: University of Washington Press, 1956.
25
John R. Swanton. Social Condition, Beliefs and
Linguistic Relationship of the Tlingit Indians. No 26
Annual Report of the Bureau of American Ethnology.
(1904-05). Washington: Government Printing Office,
1908, 391-485. (Vide p. 463.)
26
Frederica De Laguna. Tlingit Ideas About the
Individual. Southwestern Journal of Anthropology, Vol.
10, 1954, 172-191.
fortalecidos
retornarem
Veniaminov
observam
tambm
de fulano
Num
201),
sua falta de temor
morte. Ao contrrio,
pela
ao
eles a buscam,
mundo numa situao melhor.
esperana
relatou
27
que
de
Uma das
bravura dos Koloches
logo
Os
a melhor condio de vida dos
a diferena entre os filhos dos ricos
e os seus, freqentemente dizem: Quando eu
morrer, com toda certeza voltarei na famlia
dos
um
pobres
casos
homem
a ser
idoso
28
descrito
manifestou
adiante
o
que
ricos e
(pg.
desejo de
que
prxima
referido
pescador,
de
antes
sofresse
no
conhecimento
seguinte.
qual
existncia.
de
A
morrer
pessoa
foi posteriormente
verdade, muita habilidade
e aprendeu
russo e o
tlingit.
Alm
e no
outra, os
concepes
da
reencarnao.
no
aluta,
crena na
conceito
menos
detalhadamente
que se
conseguir
sentira
de
de
Tlingits
Primeiro,
E
de
falar
que
lnguas
da
aqui),
muito
identificado
e
reencarnao
carma ligando
possuem
significantes
os Tlingits acreditam
que as crianas que se lembram de suas vidas
pregressas
lembrar-se
so fadadas
procuram desencorajar
a morrer cedo,
a criana que afirme
de uma vida anterior, de faz-lo.
na sua
gagueira
num outro caso (no
um pobre
tolhido
ingls,
cultivaria
em
gerao seguinte
por lnguas,
interesse
apenas o ingls, mas tambm o
que falava to bem quanto o
e
duas
relativas
sua
possui,
propriamente,
uma vida
pelo fato
declarou
o
vida
com a
na
outras
a
Idntica
Ceilo,
freqentemente
sentido
vida
Segundo,
no
de
origem
extinguindo
assim
outro
embora
vida.
conceito
do Budismo.
A
onde
de
anterior,
crena
anular
os
renascimento,
reencarnao.
renascimento,
De
as
nova, como
pode
sucessivamente.
lado,
alterada
a mesma
reencarnao
do
existe
famlias
fazem
aparentes
reveladas
a
Tlingits
acordo
acender
pelas
Hindusmo
ingentes
uma
Na
assim
e
por
tambm
com
personalidade
e
ndia,
de
lembranas
vela
tais
uma
contraposio
a
reencarnao,
personalidade
circunstncias
Espalhou-se
posteriormente
definida
o
que
se
uma outra vela, e
por
Burma
crianas
esforos
de
criana.
acreditam
concepo
velha
est
continua,
da
renascimento
pelo
no
uma
e
nova
um
27
A. Pinart, Op. Cit., n 20. Vide pg. 803. (Minha
traduo.)
28
I. E. F. Veniaminov. Op. cit., n 18. Vide pg. 59.
(Traduo da Sra. O. Podtiaguine).
29
E. P. Vining, Op. cit., n 11.
Alasca,
declnio
dos
entalhadores
artesos
percebidas,
porque a
da
vivos
desaparecendo
notar
proporcional
Esquims
encontradas
O aparecimento
no final
cultura
de
indicariam
crena
entre
na
na
totens,
de missionrios
do
respeito
sculo
tlingit.
com lanas, em seguida a cremao dos mortos,
e finalmente
sucumbiram
governamental.
as potlatches (festas
e
XIX,
um
capaz de representar as lendas
monumentos,
mostrou-me seu trabalho no Alasca e deplorou
o fato de a gerao mais nova (ele tinha setenta
e dois anos) nada saber sobre reencarnao e
s marcas de
as quais, se
quem renasceu.
reencarnao
os Tlingits, e pode-se
uma gradao descendente
idade. A gerao
da
das
Isto
est
crena
pessoas
e
Primeiro
rituais)
persuaso religiosa e ao controle
Um dos ltimos
do
dos
cu
de escolas
iniciou
as
com
no
o
lutas
velhos
poucas
de
sua
algumas
jovem,
mais
plenamente
mais
gerao,
trinta
crena
muitos
escrnio
jovens
e
de
(a
de
veracidade,
na
sessenta,
dvidas
Tlingt estudante
Embora
falassem
encontrei
sessenta
tem
maioria
embora
anos
reencarnao,
os
pessoas
escandalizam.
entre
conhecimento
na reencarnao entres os Tlingits,
talvez)
relevantes.
de ginsio,
atualmente,
e as
as
dvidas
freqentemente
reencarnao
ou ignorncia com referncia
entre os Tlingits. Conheci
a
livremente
algumas
maioriameus informantes
dos
Na
seu conhecimento de
sobre
casos ou sobre as crenas dos Tlingits,
pessoas que se mostraram
um
que havia ouvido
acreditam
gerao
cr
dos
outra
em
com
de
da
e
mais
sobre
originar-se
ocidental
religies
aqueles
religies
sobre
sejam
outros.
produziram
a
investigaes
provavelmente
reencarnao.
do
Tlingit
de fora.
pessoal sem
reencarnao,
da
naquele
que ainda
tribais
reencarnao
objeto
Ao
de
maior
contrrio,
apenas
conservam
na defensiva
estas. O Tlingit pode temer que suas idias
provoquem
menosprezo
diferena
de
no Alasca, onde a presso das
e das cincias ocidentais
um ligeiro impacto
ndia e, embora esta conte com alguns milhes
de cristos, a crena
Tlingits,
Alguns
Finalmente,
dvida
deles
razes
na
idnticas
reencarnao
permanece to slida na ndia
cinco mil anos
razes podem explicar
referentemente
justificam
ainda
que outras geraes, que advm infortnio ao
que falar sobre sua religio com pessoas
de
crem,
ordem
algumas
pode
aculturao
colocou
as antigas
em relao a
crticas
por parte de
as religies ocidentais
ou
na
atrs.
mais
a
inibies em falar acerca de casos
particulares. Muitas das personalidades
anteriores, ligadas aos morreram
paciente,
violenta ou ou ambas as coisas,
misteriosamente,
e os informantes pareceram relutantes em
referir-se a tais fatos ou a causas de antigas
contendas entre os cls, nas quais ocorreram
algumas dessas mortes.
30
C. Humphreys. Buddhism. Harmondsworth: Penguin
Books, 1951.
213
Mtodos de Investigao
mais;
pela
31
incidncia
Chegamos
consideravelmente
dos relatados,
de
no momento,
apenas os quarenta e
primeiro
(ano do
anterior).
populao
deles
todos
entre
nascimento
experincia
Em
dos
de
1883
Tlingits
maior
trs
os
da
convico
os
do
assemelhar-se
conhecer
completa
do mais, soube
queles
melhor.
sem dvida
ainda de um
outro caso que no tive tempo de examinar,
mas que, pelas informaes recebidas, parece
que pude estudar ou
Uma
traria
porm,
Tlingits
lembrar-se
Krause
em
casos
que a
talvez muito maior. Isto se torna
verificao
luz
mais
vou
mencionados
pessoa
de
muitos
data
de
de
deve
que
incidncia
considerar
mais
casos
acima. O
de
que passou
uma vida
calculou
dez
a
185 1
mil
a
ser
31
Para uma reviso das caractersticas destes 43 casos
veja I. Stevenson. Cultural Patterns in Cases Suggestive
of Reincarnation among the Tlingit Indias of
Southeastern Alaska. Journal A.S.P.R., Vol. 60, Julho,
RELATRIO DE CASOS
34
O Caso de Jimmy Svenson
32
Dados fornecidos pelo Bureau of Vital Statistics,
Department of Health and Welfare, Estado do Alasca.
A cifra inclui um pequeno nmero de indgenas no
Tlingits.
33
Cifras semelhantes de casos relatados provm de
outras reas, como do sudeste da Turquia, Lbano, ndia,
e Ceilo, onde a incidncia de casas parece tambm
grande. Eventualmente, ser possvel estudar-se as relaes
entre as vrias culturas e a incidncia de casos relatados,
e esse estudo poder fazer luz sobre a razo das
incidncias diversas nas diferentes culturas.
34
Conforme foi dito na pg. 28, ocultei os nomes das
pessoas que passaram pelas experincias e que
testemunharam os acontecimentos narrados, usando
pseudnimos nesta seo da monografia.
215 vinte e cinco anos, estava no exrcito e
voltara ao Alasca em licena. Permaneceu em
uma das numerosas aldeias pesqueiras de
salmo e de fbricas de conserva da regio. Um
dia saiu num pequeno barco com duas
mulheres a passeio. Vrias horas depois o barco
foi encontrado empinado na praia com o motor
no lugar e sem o tampo do fundo. Esses indcios
faziam supor que o barco se havia enchido de
gua, talvez rapidamente e antes que seus
ocupantes, (provavelmente) embriagados, se
apercebessem do perigo. Algumas pessoas
encontraram nas imediaes os cadveres
das duas mulheres afogadas, mas jamais
conseguiram recuperar o corpo de John
Cisko. Nos canais do sudeste do Alasca as
mars sobem muito e as correntes so rpidas.
Um baixa-mar pode arrastar um corpo
rapidamente e para sempre. Essas
circunstncias tornam um homicdio bastante
fcil, freqentemente suspeitvel, e
extremamente difcil de ser provado. Hans, um
irmo de John Cisko que estava
declarou-me
convicto de que um amante ciumento de uma
das mulheres, que acompanhavam John, o
havia assassinado. Hans ouvira dizer que uma
testemunha vira o homicdio, mas que no quis
falar sobre o assunto por temer represlia por
parte do criminoso.
Jimmy
abdome,
tinha maior
altura
fgado;
centmetros
pareciam
Dado
tinha quatro
nmero
das costelas
a quarta
muito
Declaraes feitas
que
deram ao menino
nome de John como um segundo nome, de
modo que ele se chamou James John Svenson.
sinais
direita
com os
vrios
redondos
pigmentos
pele
do
o
de pigmentos.
inferiores
encontrava-se
do
por
umbigo.
no
e eram claramente
circundante.
que a pele
de ferimentos
em
Trs
redor,
Trs
direitas, acima
cerca
Os
Jimmy Svenson.
informantes com
a
tinham
e uma
estavam
de
sinais
bala.
do
cinco
se
quem
conversei se lembravam de diferentes
declaraes feitas por Jimmy, relacionei todas
essas afirmativas a ele atribudas, na tabulao
adiante, com comentrios de sua verificao
leitos pelos informantes.
anterior). Millie Svenson. acrescentou: Pelo capito. O
pai disse e Jimmy acrescentou:
No estmago, e apontou para
seu estmago ao declarar isso. A
primeira afirmao est de
acordo com os sinais de
nascena no abdome de Jimmy,
mas a forma exata da morte de
John Cisko desconhecida.
4. Falou muito de Klukwane Millie Svenson. Jimmy tinha visto sua av
freqentemente diziaque queria quando era beb, mas no
ir l para visitar sua av (me de estivera em Klukwan antes dos
John Cisko). seis anos e meio de idade.
5. Fez uma descrio exata de Elizabeth Kolov, a irm mais Detalhes da descrio no
um dos lagos prximo a nova de Jimmy. fornecidos.
Klukwan.
6. Disse que costumava beber Olaf Svenson. John Cisko costumava beber
vinho. vinho em excesso. Olaf
Svenson., um meio-noruegus,
nunca tinha vinho em casa,
somente cerveja. A me de
Jimmy disse que este declarara
ter bebido whisky (no vinho)
h muito tempo atrs.
7. Disse ao seu tio: No sou seu Hans Cisko, irmo de John Hans Cisko insistiu em que essa
sobrinho, sou seu irmo. (Com Cisko, tio de Jimmy Svenson observao foi bastante
a idade de seis anos). espontnea e livre quando, ao
sair (aps sua primeira visita
famlia Svenson) ele disse a
Jimmy: Bem, at logo,
sobrinho.
Os
informes
com
ele
visitou Klukwan.
membros
relutantemente.
informantes
George
(Jimmy
retinham
Young,
Svenson)
da
George Young, primo de Millie
Svenson.
Comentrios.
famlia
as
suas declaraes, muito
sobre
a impresso de que os
dados
Tive
que conheciam
de
em
sido
questo.
companheiro
amigo
Cisko. Outros
av materna
Esse homem
ntimo
de pescaria
Jimmy
Esse companheiro
era o nico parente
para um possvel
reconhecimento
Jimmy.
por parte de
forneciam
havia
de John
217
parentes (exceto
de Jimmy) estavam
de
O
que
apresenta
respeito.
lugar,
temos)
vinho.
caso
abrange
absoluto
tivesse
diminuem
relativamente
Jimmy
insinuaes
como
Klukwan,
se
padece
informe
quando
Nos
na
categoricamente
tomaria
fidedigna
Cisko
Pareceria,
bem
ser
ter
que podemos dizer dela
com a reencarnao, mas
uma evidncia
no
de
afirmar
diferente
declarasse
morto
acentuada
de
seu
alegou
dados
descrio
mas que
nada
a tiros
ento, que pessoas
a
duas
valor
reencarnao.
fez
obtido
aproximado
que
qualquer
no
disso
que
restantes
conhecimento
do
possamos
como tal. O caso se
se uma testemunha
que havia visto John
no
srias
normalmente.
estmago.
mortas podem,
na verdade, contar histrias. Mas John Cisko
(nas
costumava
lago
35.
deficincias
comprobatrio
Em primeiro
declarao
pudesse
provas
que
em
Talvez
que
beber
encontramos
paranormal,
prximo
no
Um
o fez de maneira clara ainda
segundo
caso, com
reencarnao,
quanto
famlia
e
relao
Jimmy
igualmente
surge
ao seu
do fato
Svenson
Contudo,
sugestivos
os aspectos
aqueles
de Klukwan,
como em
grave
valor
de
mas cresceu em
que
pertenciam
e eram parentes como irmo e filho da
mesma senhora. Em realidade, Jimmy S venson
muitos outros
de reencarnao, devemos
de comportamento
puramente informativos
na
bem
casos
do
defeito
probante
deste
John Cisko
mesma
considerar
como
caso.
da
Por exemplo, Jimmy no apenas
asseverou
conhecer Klukwan, mas, quando com zangado
os pais, pedia para ir para
l ficar com sua av
materna (a me de John Cisko). Em suma,
Jimmy no s parecia saber a respeito de John
Cisko; agia como se ele e John Cisko fossem a
mesma pessoa. Agora, como a me de Jimmy
desejava que seu irmo
35
Minha coleo de casos inclui diversos outros exemplos
nos quais pessoas que alegam ter vivido antes, projetaram
novas luzes sobre mortes ou homicdios obscuros.
(Vide, por exemplo, o caso de Ravi Shankar, relatado
nas pgs. 91-104).
vai
casos
conforme
vida
pontos
imposta,
opinio,
o
ela
anterior
deixa
enfraquecimento
personalidade,
aumentando.
sugestivos
a
fracos
no
criana
e a
da
caso
de
medida
Observamos
de
simultnea
teoria
presente.
explicar
de
que a
cresce,
anos, sua me
de que ele desenvolvesse
outra que no a de seu irmo
Ento, a partir dessa poca, a
personificao de John Cisko e pseudo-lembrana,
que existiriam nesta hiptese,
de identificao
sua
uma
regrediriam
Na
personificao
idade da
comumente
reencarnao
lembrana
identificao
minha
satisfatoriamente
da
criana
em
que,
da
com
dentro de poucos anos. O afrouxamento de
presso por parte da me de Jimmy seria
compatvel com a diminuio, atravs dos
anos, da sua mgoa pela morte do irmo. Mas,
em casos em que presses inconscientes, por
parte de um pai ou me, fomentaram o
desenvolvimento de um determinado sintoma ou
comportamento na criana, o sintoma no
regrediu com o correr do tempo, somente; nem
diminuiu no pai ou me o desejo de que a
criana tivesse tal comportamento. Essa falta
de diminuio de intensidade de um sintoma
imposto pode se originar do fato de o desejo
que o promove ser no s intenso, como
inconsciente, por parte do pai ou me.
Em
tamanha
ter jurado
que seu
loja, mas
36
Esta
disseram
visitado
reconhecido
1972)
219
disse-lhe
uma vida
de vinte
personalidade
uma
em
Jimmy
alegao antes.
Cisko
achar
determinado
No soube
tio,
Haines
um
com cerca de sete anos
que
loja
impresso
que
prvia.
tinha
que
milhas
prvia
tinha
John
no podia dizer
memria
1961.
confere
em
armazm
h
poca,
pensava que tinha ento cerca de
disse-me
John
por
local
se
a.
de Klukwan,
deste
particular
que,
estado
Cisko,
Disseram
(cerca
enquanto
Cisko
No tive
que
de)
caso,
A lembrana
que
A tia de Jimmy
vezes
tinha
John
antes
Cisko
uma
de
como disse,
a antes
tivesse
com certeza.
1959
tinha
36.
quando
conhecimento
a
estado
quando
John
a
Haines
estado
aldeia
meia-irms
ele
Jimmy
Cisko).
podia
Pensava
parecia
nesta
de
lembrado
disse
experincia
teve
em
Jimmy
suas
no
que
de
um
John
da
teve
me
tinha
ter
(em
tias
tinha.
memrias
de
tal
de
mentais especficas de uma vida prvia. A tia de
Jimmy parece no ter mencionado que John
Cisko teve memrias mentais quando faloua
Jimmy sobre seu parecer de lembrar-se de uma
vida prvia. Ela aparentemente disse a Jimmy
somente que John Cisko tinha lembrado uma
vida prvia com experincias de dj vu (minha
frase).
37
Em 1972 Jimmy disse que quando era mais jovem
tinha medo de se afogar, mas que aprendeu a nadar
quando seu meio-irmo mais velho jogou-o dentro de um
dique cheio dgua. No soube antes disto que ele tivesse
tido qualquer fobia de gua uma criana pequena
quando
e sua
de fato meia-irm em 1961 que ele gostava
disse-me
de nadar e queria nadar sempre que podia. Isto no
impede uma fobia de gua anterior, mas eu no penso que
qualquer um tenha mencionado isto a mim.
221
O Caso de William George Jr.
Sumrio do Caso.
Este caso inclui uma predio de
renascimento feita antes da morte e o
aparente cumprimento dos testes propostos.
Coaduna-se ao tipo de renascimento descrito
38
por Veniaminov no sentido de o renascimento
ter sido anunciado em um sonho da me, e
revelado por sinais fsicos que se
assemelhavam aos do homem falecido, que
aparentemente retornara.
No
semanas
William
pesca
Membros
que
depois
durante
princpio
aps
George
de
uns
de
Sr.
arrasto,
os
cinco
agosto
anos.
engravidou
George,
e deu
de
acontecimentos
desapareceu
do qual
sabiam quanto ao
da tripulao nada
cara ao
mar e a mar o carregara para longe, como
pode facilmente
A Sra. Reginald
acontecer naquelas guas.
acordou
esperava
no ligou essa
renascimento do
da anestesia,
viso onrica
sogro, porque,
ela estava
ver o sogro, talvez
com o
quando
assustada
como uma
1949,
e
do
era
poucas
acima,
barco de
capito.
apario com sua forma adulta anterior, como o
vira em sonho. Mas o que realmente viu foi
uma desenvolvida
38
I. E. P. Veniaminov. Op. cit., n 18. Para mais detalhes
e exemplos, tanto de sinais de nascena como de sonhos
profticos, entre os casos Tlingits do tipo reencarnao
vide: I. Stevenson, Cultural Patterns In Cases Suggestive
of Reincarnation Among the Tlingit Indiana of
Southeastern Alaska. Journal A.S.P.R, vol. 60, julho de
1966. Este artigo contm uma anlise de alguns dos dados
dos quarenta e trs casos dos Tlingit.
comportamento
que
e
William
comportamento
primeiro
aptides
exemplo,
gravemente
jogava
de
gagueira
gradativamente
grupo
Jr. teve uma pneumonia
George
um ano. No comeou a falar
aos trs ou quatro anos, porm com
o
bem
George
o
bola-ao-cesto,
acentuada,
abandonou
que
era
havia
semelhantes
William
nos
reforou
que
medida
William
que
George
mdia,
ele
Sr. havia
de
George
tornozelo
grave
anos
foi crescendo,
Jr. observou
s
sua
vrias
traos de gostos,
Sr. tinha
em moo.
do
a famlia
nele
convico
retornado.
espcies.
direito,
Depois
averses
av. Por
machucado
quando
disso
de
um
de
Esse
No
passou a mancar e virava o p
de
para
como
modo
contudo,
marcante,
se
fato.
no
Membros
semelhanas
que caminhava
definidamente
Jr. tem um
fora,
testificaram
William
me
a
e
Conhece
andar
isso
duvido
caracterstico.
houvessem
da
nos
e a
idntico,
quando
e eu
George
anormalidade
que eu a
famlia
traos
baas
chamado
e
caminha.
tambm
Jr. andava.
do
notaram
e na postura,
faciais
Jr. e o av. William
com o av na tendncia
dar conselhos
aos que o cercam. Demonstra
um conhecimento precoce de pesca e barcos.
as melhores
de
para pesca e,
quando foi posto pela primeira vez num barco,
pareceu j saber como manejar as redes. Mostra
ter um medo da gua maior do que o comum em
direito
com
William
vira
tivesse
a
o
Seus
observei,
No
andar
ateno
para
andar
tambm
no
fora,
George
direito
pais
vendo
menino,
percebido
para o
outros
sensato
O
com
sendo
William
refere-se
meninos
que
segundo
filhas.
preocupao
de lcool
irmos
participam
eles.
William
comportamento
George
de
de
tipo
coerente
Sr.
sua
George
que
de
Do
idade.
Jr.
mesmo
dela
observaes
num
consiste
uma identificao
indica
quase completa do menino com o av. Por
exemplo, refere-se sua tia-av como irm,
este de fato o parentesco com
modo,
uma
(tios). Os
feitas
e
Como no
caso anterior, as duas principais
hipteses para explicar este caso so
reencarnao ou uma identificao assumida ou
imposta, com o av. E tambm, como no caso
precedente, a ocorrncia das duas
personalidades na mesma famlia torna muito
mais provvel a transferncia de informao
sobre a personalidade falecida ao menino, por
meios normais, do que quando as duas
personalidades aparecem em duas famlias
inteiramente desconhecidas uma da outra.
O Reconhecimento do Relgio.
39
H. Harrer. Seven Years In Tibet. (Trad. por R. Graves)
New York: E.P. Dutton & Co., 1954. Para uma exposio
1957.
3.William George Sr. O Sr. George no se O Sr. Mays no sabia Se William George Sr.
dissera que quando recordava de ter o pai dessa declarao. o comunicouou no, a
retornasse reconhec- chamado a ateno para outraspessoas, alm da
lo-iam pelos seus sinais. os sinais como um meio sua nora, a sua crena
de o reconhecerem. de que seria
reconhecido pelos
sinais, fato de William
George Jr. ter sinaisnos
mesmos lugares que o
seu av, foi o principal
fator a influenciar os
pais a darem-lhe o
mesmo nome do av.
4. No vero de 1949, o No vero de 1949 O Sr. Mays tinha O Sr. George disse que
seu marido dera-lhe um William George Sr. ouvido dizer que o seu pai lhe dera o
relgio de bolso de dera a Reginald George William George Sr. relgio uma ou duas
ouro, dizendo que o pai um relgio de bolso, de dera ao seu filho um semanas antes de
lho havia dado e que ouro, dizendo: Eu relgio pelo qual ele morrer. A Sra. George
lhe dissera: Se esse voltarei. Guarda este seria reconhecido aps recordava-se do espao
negcio da relgio para mim. Vou a morte. de tempo como sendo
reencarnao for ser teu filho. Se existe de vrios meses.
226
verdadeiro, retornarei tal coisa, eu o farei.
na sua famlia e
reclamarei este relgio.
Cuide bem deste
relgio.
5. Ela ps o relgio Confirmado pelo Sr. O Sr. Reginald George
numa caixa de jias, Reginald George. no estava presente por
onde permaneceu, ocasio do
durante anos, at
cinco reconhecimento do
ao dia em que William relgio. A Sra. George
George Jr. o retirou de estava sozinha com o
l; ocasio em que o filho. O Sr. George
reconheceu e o prestou depoimento
reclamou para si. baseado na observao
direta da atitude de
posse, por parte do
filho, relativamente ao
relgio em questo.
6. Durante o parto, no O Sr. Reginald George No sei se a Sra.
nascimento de William sabia que a sua esposa George contou a
George a
Jr., Sra. sonhara, durante o algum o seu sonho,
George um sonho,
teve parto, que o seu pai antes do nascimento da
no qual lhe aparecera o estava voltando. criana, mas acho
sogro e lhe dissera que pouco provvel,porque
estava espera para ver ela foi anestesiada para
o seu filho. o parto, pouco depois
de ter o sonho. Ao
acordar da anestesia,
aps o parto, a Sra.
George estava
assustada, porque
esperava l ver o seu
sogro.
7. Quando William Bastante exato quanto
George Jr. Viu o Sr. ao fato de William
Mays, disse: Eu George Sr. e o Sr. Mays
costumava ir pescar freqentemente
com ele. No pescarem juntos.
reconheceu o Sr. Mays
pelo nome.
8.William George Sr. O seu pai machucara o A anormalidade no
havia machucado a p direito quando era andar existe, mas no
perna quando jovem e moo. Isto ocasionou acentuada, em William
William George Jr. um defeito no andar. George Jr.
andava com o p direito William George Jr. tem
virado para fora, de o mesmo defeito, mas
maneira semelhante em grau menor.
do av.
9. Quando William O Sr. Reginald George
George Jr. tinha mais achava que William
ou menos quatro anos, George Jr. tinha visto a
veio a correr da rua sua tia-av antes. O
onde estivera a brincar, ponto importante ,
e disse pois, a sua referncia a
entusiasmadamente que ela como irm (em
tinha visto a sua irm vez de tia-av) e a sua
passar. Os pais animao ao v-la. Tal
souberam ento que a entusiasmo no seria
irm de William adequado, ao ver uma
George Sr. tinha, de tia-av a quem o
227
Infelizmente,
estudo
ausncia
diferentes
ou mais
geraes.
citados na
ao todo,
assunto,
ou
de
de
minucioso
de
membros
no
um
Consegui
literatura
levar
sinais.
inmeros
investigaes realizadas
1920 estabeleceram
mostraram
nmero de
que tanto
sinais
na
principalmente
muitos
com
sinal,
de
sobre
em conta a
Este
Europa.
na dcada de
o fato de que a tendncia
para mais ou menos sinais indubitavelmente
hereditria. Mais pesquisas
a
podem
casos
respeito
no mesmo
uma famlia,
achar,
o
receberam
ocupou
posteriores
como
e
herdados.
presena
lugar,
durante
um
ou
em
o
trs
Para o presente caso, a questo relevante sobre
a herana de sinais se a tendncia para herdar
um sinal (em um local particular) pode ser
transmitida por um dos pais que, em si mesmo,
no apresenta o sinal em sua pele. Em
termos genticos, a herana totalmente
dominante, ou sua incidncia por vezes
diminuda. Pelo estudo dos doze pedigrees
podemos concluir que a herana , em
geral totalmente dominante, registrando-se,
porm, excees. Em duas das doze famlias
estudadas, um av e um ou mais de seus netos
tinham um sinal ou sinais exatamente nos
mesmos lugares, mas os pais da gerao
intermediria no os tinham, embora esses
pais atuassem como
40
A. H. Estabrook. A Family with Birthmarks (Nevus
Spilus) for Five Generations. Eugenical News, vol. 13,
1928, 90-92.
41
S. J. Denaro, The Inheritance of Nevi Journal
of Heredity. Vol 35, 1944. 215-218.
42
44
E.A. Cockayne.
reencarnao,
William
como
Seria
como
momento,
A
George
Inherited
Londres: Oxford University
43
C.A. Maruri. La Herencia
Dermo-Sifilogrficas,
excepcionais
impossvel
A ocorrncia
na
alguma evidncia
um erro pr
se a Gentica
elucidar
Gentica
probabilidade de
desses
atribuir
o
pode
Abnormalities
Press, 1933.
herana
de los Lunares.
en
com
aparecimento
Jr., mas
dela.
de
todos
apenas
herana dos
de
podemos
lado
sozinha
indicar
sinais
of the Skin.
Dermatologia,
esta
no
os seus aspectos.
a
por
Actas
Santander:
para o sinal no
raros casos
sinais
segurana
destes
torna
encar-los
pudesse,
em
questo,
geraes ulteriores. para a nossa
No contribui
compreenso do porqu, neste caso, o fato de
somente William George Jr., dentre os dez filhos
da famlia, ter sinais nos mesmos lugares dos
47.
de seu av A reencarnao, da qual no h
outra evidncia particularmente acentuada
neste caso, oferece realmente uma explicao
para isso. Como j o dissemos, a Gentica
ajuda a compreender as semelhanas entre
membros mesma famlia; a reencarnao
da
uma teoria que pode explicar algumas das
diferenas entre membros da mesma famlia.
45
L. Leven. Erblichkeit der Naevi. Deutsche Med.
Wochenschr.,Vol. 55, 1929, 1544.
46
A. Brauer. Hereditrer symmetrischer systematisierter
Naevus aplasticus bei 38 Personen. Dermat.
Wochenschr.,
47
minha
A
examinei
ausncia
Esta
segunda
bem da
omisso
ignorncia quanto
primeira
visita,
foi
Vol. 89, 1829, 1163-1168.
rigorosa
exatido,
visita
devida
gentica
ao
no consegui
dizer
Alasca.
persuadir
pela
que no
os membros da famlia George, a
pessoalmente
no ser William Jr, no que diz respeito ocorrncia
de sinais neles, nos mesmos lugares do corpo.
dos
Por
ou
primeiramente
sinais, por
ocasio
a famlia
importncia
que os pais de William George Jr atriburam aos sinais,
inclusive dando-lhe o nome do av, com base neles,
acho seguro presumir que os encaravam como um indcio
caracterstico
mesmos lugares.
da volta do av, o que no teriam feito, se
quaisquer outros membros da famlia tivessem sinais nos
Sumrio do Caso.
a
ocasio
da
minha
de
minha
229
,
Porter quanto a ter falado que fora morto por
uma lanada antes de tornar-se consciente de
possuir o sinal.
porm, incoerente com o
conjunto sua declarao de que s soube
da
do sinal de nascena quando j adulto, e a
declarao da irm de que ele deixara de
falar
havia
Uma
Sitka,
quando
no ferimento de lana quando tinha uns
oito anos de idade.) A Sra. Hodgson tambm
se recordava de que o filho tinha identificado o
homem que alegava
localizao
baionetas
mesmo a
parenta
Sr. Porter,
tido
velha,
assegurou
esse
O Sr. Porter
sua
e
medo
Sra. Graham
t-lo
do
criana,
do
matado, e que este
era, na poca, um homem idoso, ainda com
vida. A Sra. Hodgson
ferimento
um nas costas e um no
lanas,
simples
pessoalmente,
Sr. Porter,
ter
tinha
quando
nasceu em
irm, Sra. Graham,
no
e
parecia
de
ouvido
muito
tudo
viste de lanas
no
criana,
Comentrios.
se
Sitka,
confusa
lana,
joelho.
que
fazia
se
recordava
em
ele falara sobre
ou
e
entrevistei
dizer
medo
para
lembrava
e sua
quanto
disse
que
de
que
em
este,
facas,
evitar
punhais.
irm mais
de ter ele
1907. Segundo
o
O
de ter
fato de
ter sido morto num combate entre tribos, mais
ou menos entre 1909 e 1915. O homem que
supostamente o havia morto era vivo na poca,
mas idoso. Suponhamos que ele tivesse ento,
pelo menos uns sessenta e cinco anos, em
1910, o que significa ter nascido em 1845.
Segundo Krause, as lutas com lanas entre cls,
haviam cessado, na poca em que ele visitara os
Tlingits, em 1881-82; mas Simpson havia
presenciado um combate com lanas entre cls,
48.
durante sua visita em 1841-42 Um clebre
massacre a lana da tribo WrangelI, ocorreu
em Sitka no princpio da dcada de 1850.
(Este massacre ser discutido mais tarde
quando tratarmos do caso de Derek Pitnov).
Esse tipo de combate desapareceu, portanto, no
perodo de trinta anos, entre 1852 e 1882. Um
homem nascido em 1845 poderia muito bem ter
participado de um combate a lana quando
jovem e, portanto, esta parte da narrativa tem
plausibilidade histrica.
48
Blanchard,
231 de
escassez
de um
este
seguras
Porter
paranormal.
paranormal
escrito
alm
G. Simpson.
during the
seus
e
encontrar
no
combate
An
Years
das
dos
declaraes
recordavam
que
quanto
obtido
Ao
est
participantes.
de informao
meninozinho,
combate, no
do
podemos
apresentei.
assentamentos
entre tribos,
Overland
1841 and
Journey
E
quanto
1842.
Round
Sr.
No
dos
Filadlfia:
daquele
the
outro
pude,
nomes
World
Lea
sobre
concluses
e
sinal de nascena to estranho, pode ter levado a
imaginao dos pais a arquitetar uma histria
em harmonia com a forma romboidal do
mesmo, que ento impuseram ao menino e que
ele aceitou. Um tanto contrrio a este ponto de
vista est o depoimento da Sra. Graham, de que
sua me dissuadira o irmo de falar no
ferimento de lana, embora seja possvel que a
Sra. Hodgson tenha incutido ocultamente aquela
histria no filho enquanto conscientemente
tentara reprimi-la. Qualquer explicao do caso
dentro de linhas normais, deixaria ainda
inexplicado o sinal de nascena, mas deixarei a
discusso desse tpico para mais tarde.
Em
tinha
do
mais
Disse
vida
sobre
casos,
nosso
65
aposentadoria
Estado
tarde.
que
prvia,
ltimo
anos
do
Sua
da
ainda
encontro
Alasca
e
sua
sade
ocasionalmente
isto. (Possivelmente,
a
conscincia
vida prvia
lembrar
acessibilidade
flutuavam).
das
,
em maio de 1972,
procurava antecipar
posio com o Governo
o que ocorreria um ms
geral
mas estava melanclico por causa da morte
sua esposa, a qual ocorreu um ms antes
nosso encontro.
continuava
pensava na
uma declarao que pareceu em
desacordo com sua anterior (de 1961) de acordo
com a qual suas memrias da vida prvia eram
ento de segunda mo, isso ele
lembrava-se do que tinha ouvido sua me contar
a outras pessoas do que ele tinha dito antes
como em outros
memrias
s
boa,
de
de
personalidade prvia que foi identificada em
sua infncia como o tio de sua me.
233
O Caso de Norman Despers
Sumrio do Caso
Este caso, embora superficialem detalhes,
apresente certos aspectos que se repetem em
casos de dj vu sugestivos de reencarnao
relatados em muitos lugares do mundo.
Tlingits,
pai
primeira
a mesma
pela
antes
minha
de
de
de
dos
Achava
e, a meu
que, quando foi a Dundas Bay
vez, o local pareceu-lhe familiar.
sensao de familiaridade
primeira
no podia
Dundas
Se aceitarmos o
nossa
entrevista,
pedido
vez em
comentrios
que
dizer
Bay.
se
e comeou a usar
culos regularmente aos quatorze anos. Henry
Despers Jr., agora na casa dos cinqenta, usa
culos, mas apenas para ler.
Comentrios
Sitka,
entrevista.
porm,
que
recordava
desenhou
Norman
crena em reencarnao entre os
e no teve noo do impacto causado no
por suas declaraes quando era pequeno.
seu
nada
quando
uns quatro
ocasio
no
pai
de
o esboo de
com certeza se era o
se
lhe
um
sabia
quanto
ter
seqncia
poderemos
do conhecimento
sido
transmitida.
Contudo,
devemo
um
antes
dos
explic-lo
percepo extra-sensorial
fatos declarados
de
agente
no presente
fatos
vida
mente
a si mesmo como
abandonar
do
pregressa. O pai do
passivo
o
caso,
por uma combinao de
e paramnsia. Os dois
pelo menino eram certamente
do pai, que estava presente
caso,
s perguntar-no s por que o menino fez
aquelas declaraes somente ao visitar a baa
onde estivera localizado o fumeiro. Por que no
inferiu esses fatos e neles no falou quando
em casa, com os pais? Talvez a resposta esteja
em uma estimulao do pai de Norman em
pensar no pai dele quando foi aquela baa. Deste
modo, Norman poder ter
pai, atribuindo-os
lembranas
menino
da
captado,
podia
informao
atravs
de percepo extra-sensorial, os pensamentos
que chegaram ao consciente do pai, ou que
talvez estivessem a sua superfcie. Ou talvez ele
tenha se empenhado em leitura de objetos
em que os lugares circunvizinhos atuaram como
veculos para a transmisso, a ele, de
informao exata sobre o av. Em qualquer
dos casos, tambm teria ocorrido paramnsia
se percepo extra-sensorial for a explicao
correta para o caso.
fumeiro
como a
de
mais
estivesse
associao,
235 de Henry
fumeiro,
Como
deste
Nisto
1930,
tenha abandonado
tarde,
falhando.
Despers, do fumeiro
No vejo nenhuma
feito
no tinha nada
na
por
e ficou
l
o
mente
de especial
reproduo do fumeiro
Despers
visto haver muitos
sudeste do Alasca.
no caso de Jimmy
caso recebeu o nome
tambm
menino, de
ele sobre
h
por
fumeiro
Isto
com a
Jr.
evidncia
totalmente
1933.
do
que o
ou
cegueira.
significao
Norman Despers.
porque sua
menino
no
qualquer
idnticos
Svenson,
de
direta
um
cego
possvel
explicar
desenho
O desenho
identificasse
da
a
outro
a
falecido
alguns
vista
Norman
ele no
criana
parte
que
do
j
tio.
do
a
236
O Caso de Henry Elkin
Sumrio do Caso.
mediana.
direito,
pouco
encontra-se
semelhante,
que
aproximadamente
e
mais
mais
esta
Do
Na
da clavcula,
prximo
uma
pele,
lado
ou menos no mesmo
outra
do
a
meia
um
cerca de 1/2 polegada de dimetro, ligeiramente
rugoso e ligeiramente claro em relao
circundante.
h
Atrs,
um sinal maior, de forma irregular mais
ou menos de um tringulo, ligeiramente fundo,
e no diferente em colorao, da pele que o
cerca. Este fica a cerca de seis polegadas
do ombro, no lado esquerdo das
pele
no lado esquerdo do trax
costas,
e aproximadamente a trs polegadas da linha
outro das
costas,
linha
cicatriz
parte
esquerdo
distncia
sinal redondo
do
nvel
mediana
do
do
de
lado
e um
irregular
dianteira do
trax do Sr. Elkin, no lado esquerdo, parece-se
exatamente com a cicatriz de um ferimento de
bala, no ponto da perfurao. O sinal do lado
esquerdo das costas do Sr. Elkin tem uma
aparncia menos definida, mas poderia
possivelmente ter sido ocasionado pelo
ferimento de sada de uma marcas
bala. As duas
do lado esquerdo do trax esto ao
dispostas
longo da linha reta e quase horizontal que
uma bala seguiria ao atravessar o peito, partindo
da marca da frente para a de trs.
comunitrias
sobreviventes
Henry
retornasse
haviam
antes.
Quando
idade,
ocasio
Elkin
comunitria
aparentemente
o
velha
me disse
ele ter
o assunto
empenhavam-se
de
tido
at
Henry
Sr.
ele
Elkin
casa
Angoon,
das
lugar
lembrou-se
em que seu
disse
que
nascido,
de
batalhas.
Elkin
era
comunal
tal fato
vinte
que
porm
com ele. Quando os Tlingits
em suas guerras tribais (que,
como disse, cessaram entre 1850 e 1880), as
mulheres permaneciam
que
nas
os
casas
maridos
voltassem da batalha. A av de
esperava, fato,
recordando-se
pai,
criana,
na casa
que seu marido
Ele
e
em
viu
havia
no
estava,
cinco
tinha
subitamente
de
sua
Angoon.
sua
ocorrido
mais
fatos
anos ou
oito
juntamente
av
me
portanto,
anos
de
Ao
l.
antes
falou
que
mais
uma
com um
de
o
Comentrios
instantnea,
ferimento
mortal,
algum.
Elkin,
prprio
aps a
ocorrido
com menos
saberiam
teriam
se
esquecer-se
observaram
ocasio
a
entre
seria
Se
no
isso
quando
razo
do
transform-lo
tivessem
engendraram
Uma
provavelmente
os
na
idade
lembraria
respeito
de
alguma
procedido
bala
locais
Mas,
tivesse
certa
tivesse
de cinco
era
cinco
de tal ferimento,
para
assim,
que
marcas,
do
muito
dessas
sido
se
criana,
pouco
que no tivesse atingido todos os
grandes vasos do trax, dos quais, qualquer um
deles alcanado, teria ocasionado
por hemorragia.
morte quase
sido
tal
bem
realmente
fatal.
acontecido
anos,
fato.
ou seja,
anos, ele poderia
mas seus pais
e presumivelmente
dizer-lhe
os sinais em seu corpo, por
seu nascimento. Se
no
que
desejassem
num heri de guerra, talvez
mas
tal histria e bloqueavam-lhe
no
a
duas
fizesse
imediatamente
lembrado
com o
digamos,
Se
por
Sr.
ele
tivesse
conscincia
personalidade
famlia
encontrei
indivduo
acontecendo
perodo
de memrias
prvia
l.
uma
prvia,
derivado
esprito
em
durante
de
No
Como
que
esta
de
desencarnado
de
qualquer
alegou
na
entre as
Henry
memria
prvia
que
de eventos
o
ento
concernente
Henry
memria
suas
eventos
ele
outro
uma
a
famlia
vidas
perodo
aparecem ocasionalmente em casos do sul da
sia e em alguns
detalhes verificveis
destes
Elkin
na proa na canoa que seu
inclui memrias
Elkin
qual
do episdio
vamos
dele?
em
experincias
o qual
na
foi
ao
tinha
reencarnaria
caso Tlingit
memria
prvia
terrestres.
que ocorrem
o indivduo alega
de eventos que ocorreram
de
de
entender
Confesso
item.
particular
tinha
famlia
ser
Mas
como
pai estava
sua
tido
tambm
de
50.
em que o
durante
alguma
alegaes
intermisso
que
irm
isto
uma
Se
uma
pode
um
da
No
eventos
famlia
a
o
famlia prvia aps a morte da personalidade
prvia a antes do nascimento do indivduo.
A.S.P.R.,
De
maioria
relacionadas
Patterns
Tlingit
acordo
expectativas
o
personalidade
famlia
Derek
nascer
pelo
in Cases
Indians
(70%)
indivduo
lado
da cultura
Pitnov
tinha
prvia
pelo lado materno.
dos
e
da
Suggestive
of
Tlingit)
a
me.
casos
Sumrio
nasceu em 1918 em
um sinal no abdome
do Caso
do tipo
personalidade
(I. Stevenson.
of Reincarnation
Southeastern Alaska.
Vol. 60, julho de 1966, 229-243). Se o presente
caso seguiu este padro a av materna de Henry Eltkin a
quem (em sua primeira memria) ele viu presente na casa
comunitria em Angoon era a irm da personalidade
prvia que participou em uma guerra tribal e morreu nela.
com o padro dos casos Tlingit (e as
o falecido iria ento
renascer no lado da famlia da sua irm. Assim a
e o indivduo pertenceriam mesma
Wrangell.
que,
reencarnao
prvia
embora
so
Cultural
among
Journal
the
240
Ao
fosse
havia-se
permanece
permitiu-me
Esse
losango.
polegada
Fica
esquerda
proeminente
sinal
apagado
bem
examinar
Tem,
apresenta
no
de comprimento
aproximadamente
da marca. Quanto
circundante
especialmente
na
desde
distinto.
a marca em
o
momento,
primeira
ento,
O Sr.
1962.
formato
cerca de
infncia,
mas
Pitnov
de
um
uma
nas costas. Uma lana que penetrasse o
abdome em ngulo reto no local da marca do Sr.
Pitnov ocasionaria morte quase instantnea por
seccionar a aorta descendente.
assim
Bancroft
52
tratados.
C. L. Andrews.
mate
Os
um misto
e de uma
Na
241
levando
Por
detalhes
seus
Como
sobreviventes
eles
a
dos
Foi,
51
H. H. Bancroft.
foi
histria
os
descendentes.
a
The
Wrangell
homicdios
mim!
portanto,
verdade,
corpos com uma s lana, embora no se
saiba se Chah-nik-kooh foi um dos que foram
corpos dos
History
homens
Story
mencionado,
conseguiram
do
de
Essa
resignao
desafiante
o
Yakwan
of Alaska.
of Alaska.
massacre
primeiro
San Fracisco:
voltar
ficaram
Pormenores
e os
Caldwell,
alguns
e de
a
sabendo
transmitiram
do local
observao
bravura
morte
a
traspassou
poucos
Wrangell
sua
em
ser
A. L.
Idaho:
fuga.
exato
dos
a
Em 1918, (cerca
do massacre),
Wrangell
nascenca
localizao
evidncia
nascena
ancios
segurana aos
morticnio
algum
exatamente
ferimento?
examinar
ter
a
no
de Chah-nik-kooh,
Sr. Pitnov.
Podemos
do
de
mais
aumentado
histria do
morreu
em
onde
toda
afirmavam
abdome
idntica
nutrir
da
Sr.
Wrangell
tarde
pele dos
dependiam
a
alguns
comunidade
de sessenta
que era
srias
singularidade
Pitnov,
ferimentos
de quarenta
cada
A impossibilidade
do
dos
saber,
vtima
Sr.
que
e
habitantes
que
tambm
dvidas
relacion-las
as
das
de Wrangell.
Pitnov
ferimentos
anos
idosos
marcas
permitiram
de Chah-nik-kooh.
Wrangell,
com
como poderia
como segurana,
depois
tinham
mortais
tio-bisav do
quanto
marcas
havia recebido o
dos Wrangell em
corpos posteriormente, deve
das testemunhas
de
de
a
de
aos
tanta
No
oculares que escaparam. Como digo, poderemos
pr em dvida a fidelidade da memria dos
ancios quando afirmaram que o Sr. Pitnov era
de fato a reencarnao de Chah-nik-kooh. Mas
no podemos duvidar da plausibildade inerente
da histria, porquanto a narrativa de to
pequeninos detalhes, como a maneira exata da
morte e a localizao do ferimento da lana,
gerao
inteiramente caracterstica das histrias tribais
53.
a outra
dos Tlingits, transmitidas de uma
53
Muitos Tlingits que suas tradies orais so
acreditam
mais precisas que os documentos
do escritos. Eles
treinam uma criana na reproduo de uma histria at
que ela possa repeti-la perfeitamente. Isso lhes assegura
uma transmisso rigorosa de uma gerao a outra.
Alegam que relatos escritos podem descuidadamente
conter e perpetuar erros que so evitados na tradio
oral. Tampouco os modernos historiadores consideram
sem valor a tradio oral. Alguns so mesmo inclinados
a concordar com os protestos contra documentos escritos
de povos que confiam na tradio oral. (R. M.
Dorson. Oral Tradition and Written History: The Case
for the United States. Journal of the Folklore Institute,
Vol. I, dezembro de 1964, 220-234). P. Drucker (Indians
of the Northwest Coast. New York: McGraw-Hill Book
Company Inc. 1955) participa dessa confiana e
declara: No que respeita a essas tradies, deve-se
salientar que, embora os
no possussem
ndios
documentos escritos, e que se fiar nas
tivessem
transmisses orais das histrias de seus cls e de suas
famlias, as tradies de todos os grupos, das ilhas
Vancouver at o Norte, so to especficas e coerentes
e quanto possam ser conferidas, to corretas que h
pouca dvida de que em sua maioria sejam historicamente
exatas...
Pitnov, quanto
Sr.
desejo
desapontamentos.
Nas
Tlingits
atitudes
semelhanas
Chah-nik-kooh,
de
com
totalmente
cargos
Pitnov
do
em
frustraes
Sitka
o
Sr.
nestas, ocupando
organizaes
disse-me
promover a harmonia entre
de
os dois cls e de ser til ao povo de Sitka. O
Sr. George Hall, que conhece to bem o Sr.
situao, testificou o impulso
que o Sr. Pitnov sente em ingerir-se nos
negcios dos Tlingits, em Sitka, o que continua a
fazer, a despeito de e
Pitnov
podemos
comportamento
que dirigiu uma expedio de
paz de Wrangell a Sitka, na qual perdeu a vida.
O Sr. Pitnov afirma que antes de 1955 no tinha
conhecimento nenhum dos relacionamentos
estabeleciam entre ele prprio e Chah-nik-kooh
e, se isto verdade, sua compulso para sanar
os agravos existentes entre os Wrangells
Sitkas, antecedia qualquer idia
de
que
que pudesse
e
que
para
mesmo,
tlingits
sente
com
reconhecer
de
um
os
ter tido de ter desempenhado aquele mesmo
papel em uma existncia anterior.
Comentrios
54
Na presente srie de casos, Marta (pgs. 175-193),
apresenta a outra nica ilustrao de tais correlaes entre
eventos da vida da personalidade pregressa e a
enfermidade do paciente. Mas outros casos ainda no
publicados trazem outros exemplos disso.
da
55
uma
da
Cidade
O Sr. George
alguns
avaliar
fotografia
inferir-se
a
lana.
visitei
dimenso
considero
decisivos
alguma
J.
o
ex-proprietrio
56
Apesar
Harper
nascena
e
para
A
menos
outros
ficou
qual
dimenso
quanto
Alasca,
da
de
lana
formato
disso,
o formato de
por si mesmo,
explicao
publicou
pigmentado
ter
ativo
havia
uma
mas
da lana
do
petrechos
ficado
que
nos negcios da Alaska Native
na previamente
com entusiasmo. Tinha, entretanto,
servido quatro anos como membro do Conselho
Sitka
Hall gentilmente
a
de
as
losango
de
lana de batalha
de
da lana. A fotografia
ao formato
mesma
da
no
minhas
foram confirmadas
no desejaria
qual hoje j
menos
deixar
relativamente
paranormal
fotografia
formato
1966
ps
guerra
das
para
lmina,
estava
minha
dedues
eles.
de
interessado.
Tlingit, bem
que
permite
punho
mo,
disposio
sobre
em conversa com
no disponvel.
a impresso de que
marcas de nascena
possibilidade
O
um
losangular,
Dr.
como
possibilitam
tambm
e cabo
quando
sinal
R.
bastante
sua
de
M.
de
semelhante
and Illness.
caso
inferior
criana
mamilos
depois
de
explicao.
245 a
adjacente
Sr.
ltimo
moinho
disto
de
insatisfatrias
Harper
do
Londres:
Sr. Porter.
excrescentes,
1970
E.
a marca
e
de
(R. M. J. Harper.
S. Livinstone,
nascena
Pitnov
encontro.
de polpa
para
tinha
com
Trabalhou
juntar-se
fora
tido
emprego
por
de Sitka
ao
na parte
esquerda do trax, na linha do mamilo de uma
de sete anos. Harper relacionou esses sinais a
mas isto apenas uma possvel
experincias
Servio
e
desde
trs
Evolution
1962).
nosso
anos num
ento desistiu
do Parque
No
246
Sumrio do Caso
distintamente
pois os pequenos
permaneciam
se
visveis.
hospedava
sinais dos
O Sr.
na
casa
e do marido desta em Sitka, e estes
fizeram com que ele se sentisse
bem-vindo. Em uma dessas visitas, cerca de um
ano antes de sua morte, Victor Vincent dissera
sobrinha: Retornarei como seu prximo filho.
Espero que ento eu no seja to gago como
sou agora. Seu filho ter estas cicatrizes. E
ele puxou a camisa para cima e mostrou-lhe
uma cicatriz nas costas. Essa cicatriz era
proveniente
se submetera
de uma operao nas costas, a que
alguns
pontos
Vincent
ao mesmo tempo para uma cicatriz que tinha
no nariz, do lado direito da base, como sendo
uma outra marca pela qual sua sobrinha
reconheceria seu renascimento. Essa cicatriz era
proveniente
predizer
tambm
bom
de uma operao nesse local. Ao
seu retorno, Victor Vincent
a sua sobrinha; Sei que terei um
lar. Voc no vai sair por a
disse
da
a mais
sobrinha,
com sua
Cerca
Vincent,
1947,
embriagando-se.
alcolatras
Corliss Chotkin
Sra.
dado
chamando-se
O sinal
encontrar-
da famlia.
falecida
Chotkin,
conhecimento
Sr. Vincent
famlia
para
dizendo
irm.
de dezoito
Com
irm
Gertrude
alguma
paranormal
apresentou
retornar
que
isso
Victor Vincent
Gertrude,
Sr., havia nascido
isto
na
queria
Jr. (Gertrude
me
como
evidncia
da vida de
como
famlia
na base do nariz,
se originalmente
que se
com a
a
de sua
crescer outra vez
alguns
acreditava
da
filha da
Jr. havia
de
sua av). O
uma razo
de Victor
disse
mesma
Sra.
exatido
nariz
idade
muito
de Victor
inferior,
de Corliss
avermelhada,
ligeiramente
que
A
o
definida.
marca
operao.
polegadas
polegadas
largura.
facilmente
esfricos,
Quatro
como
em
mais
acentuadamente
aproximadamente
comprimento
os
Ao
no mesmo
estando,
Chotkin
1962.
destes,
mais
circunda,
nas costas
lugar
Vincent,
atualmente,
Jr,
Este
caracterstica
Localiza-se
abaixo
por
longo
distinguir
distintos
sinais
de
da
direita
pigmentada
uma
de suas
que
apresenta-se
pigmentado
e
de
diversos
dos
um
da cicatriz
deslocou-se
sinal,
forma
Corliss
na
tinha
de uma cicatriz
polegada
um quarto de polegada de
bordas
da
lado,
pontos
coluna.
e
de
podem-se
pequenos sinais
cicatriz
esto
de
de
nas costas, cerca de oito
na
no
narina
quinze
saliente.
base do
sentido
apenas
do que a pele
uma depresso
Chotkin Jr.
Mede
principal.
alinhados
operaes
de
cirrgicas. Do outro lado, o alinhamento
menos definido. Esse sinal tambm
deslocou-se (para baixo), desde o nascimento
de Corliss Jr. Alm do mais, tornou-se muito
mais fortemente pigmentado, desde seu
nascimento. A Sra. Chotkin atribui esta
alterao ao fato de Corliss Jr. coar
freqentemente o sinal, por queixar-se de que
sente muita coceira nessa regio. O ato de
Como j se disse, a
as marcas de
famlia notou
Corliss Chotkin Jr. quando ele nasceu. Esta
observao, contudo, no fez com que seu nome
fosse baseado no de seu tio, e em vez disso,
recebeu o nome de seu pai.
pela
idade
minha velha
minha velha.
Em
amiga
que
Jnior
chamou
afetivo.
outra
de
casualmente
casa
espontaneamente,
de Victor
dos
estava
trs anos,
de Victor Vincent. Sua me
Chotkin,
corretamente
De modo
Vincent.
Corliss
ocasio,
de Victor
Corliss
Vincent,
se achava
brincando.
em
a
trs
dessas
o
Jr. reconheceu
Sitka
havia levado
jardim
e passava
Corliss
outros amigos
ocasies sua
a
uma
ele
248
sozinho
reconhecido
Victor
pelos
lembrar-se
Todos
quando
vezes sua
ele
anos de idade.
Corliss
da
acha
vida
que
se
simplesmente
(e quanto a
amigas
Chotkin
uma
familiaridade
poca
Jr.
de
com a pessoa
ainda
Vincent,
nomes
dos
reconheceu
aproximou
demonstrou
de Victor
criana,
com
declarou
tribais,
os reconhecimentos
ocorreram em que
narrou com
Victor
ele
e
essas
Vincent,
outras
que
a
me encontrava-se
das pessoas que
pareceu reconhecer. Entretanto, nessas ocasies
uma desusada
bastante
chamou-as
porm
detalhes
Vincent,
no
exatido
pode
em
Sra.
a seu lado,
pessoas,
de
Corliss
ela
dessas
feitos
ele
dos
questo,
no
Roberts.
inadequada)
Angoon.
havia
pessoas conhecidas
que
A
corretamente
atingira
dois
quais
ter
conseguia
identificaes.
por
tido
como
Nas
eram
Sra.
Corliss
os
episdios
sua
de
seis
me
conhecimento
descreveu,
experincia
quando
barco
Exrcito
perodo)
ficou
de
com alguns
desarvorado
por meios normais. Certa vez
pormenores
por que Victor Vincent passou,
pescava. Seu motor quebrou-se e o
em
numerosos e perigosos canais do sudeste do
Alasca. Victor Vincent
Salvao (no qual
um
entregasse
Chotkin
uma
havia
.
uma
dos
vestiu o uniforme do
trabalhava
e remou num pequeno bote, a fim de
mensagem
ouvido
poderia,
outro modo, cruzar indiferente com um simples
pescador Tlingit.) Pediu tripulao
dele.
de
de
que
Sra.
essa histria narrada
Em outra a Sra. Chotkin e Corliss Jr.
ocasio,
estavam na
casa anteriormente ocupada pela
Sra. Chotkin e sua famlia durante a vida de
Victor Vincent. O menino apontou para um
quarto, dizendo: Quando minha velha e eu
visitvamos voc, dormamos nesse quarto.
Essa observao pareceu tanto mais
extraordinria porquanto o prdio, que
anteriormente fora uma residncia, havia,
quela poca, sido cedido para outra
finalidade, e nenhuma dependncia dele
poderia ser reconhecida como quarto. Mas o
cmodo que ele indicou havia de fato sido
ocupado por Victor Vicent e sua esposa
quando visitavam os Chotkins.
semelhana
Victor
chamou
Corliss
testa,
Vincent,
ensinou
anos
no
de
exatamente
enormemente
Corliss
criana,
aspectos
Jr. impressionaram
Vincent.
Jr. penteia
uma
com
forma
ao penteado
e exatamente
aproximadamente,
teraputica
gagueja.
devotamente
os preceitos
Exrcito
ativamente.
devotamento
de freqentar
da fala
de
do
Victor
religioso,
de
Salvao,
Corliss
semelhante
uma
a
comportamento
Jesus
Sra.
caractersticas
A
escala
de
at
para esse
Vincent
que
e
Chotkin
seu tio,
esse respeito, a Sra. Chotkin
submeteu-se
no
e
Jr.
mal.
era um
procurava
entrou
qual
manifestou
de estudos
de
pela
idade
Hoje
para
Corliss
estreita
quando
de dez
a
homem
trabalhou
demonstrou
o
uma
ele
seguir
desejo
bblicos.
j
o
Victor
sobre
Aprendeu
dos
obtive
Vincent
lidar
249 instruo,
sinais
Chotkin
de serem
Sr.
no
gostava de barcos e de estar
a gua. Ele teria preferido viver sobre a
gua a morar em terra. Entendia muito de barcos
e seus motores. Corliss tem o mesmo gosto pela
gua e expressou desejo de viver vagueando
num barco. Tem tambm uma precoce aptido
para com motores
sozinho, sem nenhuma
questo
nariz
o testemunho
Declarou
essas
de
ele
e
da
consert-los.
Relativamente origem
do fato
e no
adquiridas aps o nascimento. O Sr. Chotkin
Sr., embora tivesse se com o Sr.
encontrado
Victor Vincent vezes (este ltimo
muitas
hospedou-se em sua casa em inmeras ocasies)
no se lembrava de nenhuma das cicatrizes do
Sr. Vincent, para as quais este havia chamado
a ateno quando predisse seu renascimento.
A cicatriz das costas do Sr. Vincent no seria
visvel em condies ordinrias. A do nariz seria
visvel, mas era evidentemente pequena (como
o a marca do nariz de Corliss Jr., hoje) e
talvez no fosse facilmente notada ou
lembrada, a menos que se chamasse a ateno
para ela. Contudo, um dos amigos de Victor
Vincent, o Rev. William Potts, confirmou a
existncia de uma cicatriz no canto direito
superior do nariz de Victor Vincent, resultante
de uma operao. Um relatrio oficial, a mim
enviado pelo U. S. Public Health Service
Hospital em Seattle, onde um informante
disse ter Victor Vincent permanecido algum
tempo, declara que Vincent a havia sofrido
uma operao para remoo do saco lacrimal
direito
cicatriz
localizao
do
William
(dacriocistectomia)
nariz,
Potts
O Sr. Chotkin
feita
interesse
Meus
por
dessa
pelos
exata
que
Victor
esforos
comprobatria
operao
entre
me foi indicado
como sendo
Sr. no
Vmcent
costumes
Tlingits, e parece ter dado pouca
para
de uma
o
direito e a
pelo
a regio
operao sofrida por Victor Vincent; e pela
Chotkin, como a posio de uma das
marcas de nascena de Corliss Chotkin
quando ele nasceu.
se
em 1938. A inciso
encontrar-se-iam
olho
lembrava
obter alguma
operao
da predio
sua esposa, em sua
informao
que o
e
na
base
Ver.
da
Sra.
duas
Jr.,
Sr.
Vincent tivesse sofrido no peito, incluram
uma carta escrita ao U. S. Public Health
Service Hospital, em Seattle. Esse hospital
enviou-me um sumrio da segunda internao
do Sr. Vincent, cm 1940. Nessa poca
constatou-se que ele tinha uma tuberculose
pulmonar no pice direito, ligeiramente
avanada. Nenhuma operao, de qualquer
espcie foi feita durante essa internao.
Parece possvel, contudo, que posteriormente o
Sr. Vincent tenha sofrido uma pleurisia ou
abcesso do lado direito, que necessitou
drenagem.
Infelizmente,
reconhecimentos
pessoas
muitas
conhecidas
feitos
das
de
por
testemunhas
Corlias
Victor
Jr.
Vincent,
, dos
de
estavam mortas ou no se encontravam
disponveis. Consegui entrevistar somente uma
das pessoas que Corliss identificou com clareza
pelo nome. De acordo com a Sra. Chotkin,
Corliss a chamou por seu primeiro nome
quando ela passou pela casa. Ele tinha, ento,
pouco mais de dois anos. Essa pessoa, uma
professora, no se recorda de que Corliss
jamais a tivesse reconhecido quando ele era
pequenino. Contudo declarou que, a caminho do
trabalho, ela costumava passar pela casa em que
os Chotkin haviam morado. Algumas crianas,
vez por outra, chamavam-na pelo nome, e se
uma determinada criana o fez, ela no lhe deu
ateno. Todavia, geralmente a chamavam pelo
seu ltimo nome, raramente pelo primeiro. A
Sra. Chotkin, presenciando essa cena da porta
de sua casa, ter-se-ia surpreendido pelo fato de
o menino saber o nome dessa pessoa; mas a
senhora no se surpreendera, e podia muito
bem no se lembrar do episdio.
ofereceu-se
informantes
pudessem
pontos.
Isto
princpio,
genuinidade
sua
antes. A nica
lembrana de uma
251 data.
Sua
segunda
discrepncia
Alm
para
ou
pareceu a de algum
explicao
conseguinte,
do
de que
do
testemunhas,
corroborar
atitude
era, no todo,
descrio
primeira que eu ouvira nove meses
maior ocorreu na
a Sra. Chotkin
mais,
nomes de outros
fornecer-me
que ela pensava
seu relato, em vrios
a esse respeito
que estivesse tentando
ocultar uma fraude. Sua filha, sete anos mais
velha do que Corliss, nada sabia sobre o caso.
pareceu uma circunstncia
relato da
estranha,
mas, pensando bem, parece atestar a
Sra.
Chotkin.
ela prpria havia demorado
a concatenar os vrios acontecimentos do caso
e a chegar
Sua
da
Creio
itens
existncia
Victor
nariz
em
relacionados
forneceu
com a
de
localizao,
testemunhas.
Sra.
principais
possibilidade
(penso
detalhes.
confirmao
nascena
que
correspondia
no
tanto
Vincent
relao
a
informao
de outras
Corliss
Chotkin
eu,
aspectos,
no
confirmados.
outros
obtive
de
podemos
de
declaraes da Sra. Chotkin,
nariz
uma
de
quanto o
No confronto,
a
como
que
inconscientemente)
outras
cicatriz
dois
Chotkin
embora
Comentrios
casos,
notoriamente
testemunhas.
ela
considerar
de
Contudo,
outros
cicatriz
sinal
confirmao
a
fidedigno
Sra.
Relativamente
de
Jr.,
ento, aceito
reconhecendo
pessa
testemunhas)
de
de
Corliss
Victor
ter
alguns
assente
que o
descobri
assuntos
Chotkin
discrepante
no nariz de
nascena, no
na mesma
de
o
em
Chotkin
que
outras
relato
seus
urdido
dos
(pela
sinal de
Vincent, na
a
as
Jr.
mesma
outra
modo,
de
marca
correspondia
Vincent.
(a)
William
Corliss
longa
mais
do mais,
que
do
do
Jr. poderia
alongada
a
localizao.
de
Temos
a ocorrncia
dos
George
parece
cicatriz
ento
dessas
E
nascena (nas
sinais
Jr.,
as marcas de nascena de Corliss Chotkin Jr,
com base na hereditariedade, por trs razes.
Primeiro, as marcas no tm a aparncia
sinais proeminentes
acentuadamente
ou nevos. A marca bem
pigmentada
de
das
de
estranhas
marcas no corpo de Corliss Jr. e (b) os outros
aspectos
identificou
materno.
Ao
do caso que indicam que ele se
claramente
contrrio
com o seu falecido tio
assemelhar-se
no
provvel
costas)
costas
explicar
congnitos
podemos
do
que a
tambm
Victor
algum
caso
explicar
costas
a um nevo, mas
j descritas
de pontos cirrgicos.
de
252 Alm disso, a Sra. Chotkin assevera que,
quando Corliss nasceu, o sinal era apenas
avermelhado e no tinha a forte pigmentao
que tem agora. O Sr. Chotkin disse tambm
que originalmente parecia uma pequena
cicatriz. Segundo, embora Corliss Jr. seja
sobrinho de Victor Vincent, no descendente
direto dele. Terceiro, as marcas que se alega
estarem reproduzidas em Corliss Chotkin Jr.
foram, em Victor Vincent, conseqentes de
uma operao cirrgica e, portanto, adquiridas
e no congnitas nele. Ningum mais da
famlia, de acordo com a Sra. Chotkin tem
qualquer marca com a mesma localizao das de
Corliss Jr.
desenvolvimento
os sinais
quando
claramente
de
ao
semelhante
cirrgica
desses
aparecimento
explicada
alguma
com
sinais
de Corliss
marcas
pela
mente
fonte
quando
no corpo embrionrio
da mente
psicocintica
supondo-se
como
reproduzir
seu
cicatrizes.
predisse
penso ser isso evidncia
extinta
alternativa
que seu
filho
seu
seria
(um
at
de
seguido
de
cicatriz
Jr.,
s
de
volta.
ver o
mesmo
um
uma
suposio
no corpo em
Vincent.
Sra.
do
sinal
Uma
de
de
influncia
Chotkin,
tio retornar
poder
com
de
as
do
e Sra. Chotkin tivessem
Sr.
nascena
consideraram
renascimento
Sr.
Corliss
depois
de
como
e
Jr.
Corliss
Sra.
prova
de
o nome
Mas,
circunstncias
influncia
informaes
sem
supondo
identificao
perguntar-nos
se
transmitindo
em
dar
tornam
a
Victor
Reginald
Vincent.
George,
tlingit
que ele prprio pronunciou esse nome,
aos treze meses de idade. Pareceria, ento,
que o Sr. Chotkin Sr. estava desinteressado e
a Sra. Chotkin, ctica quanto questo
menos provvel,
embora de nenhum modo impossvel,
tenha imposto
em seu
at
de
como filho dela.
que ela
a Corliss Jr. uma identificao
com seu falecido tio.
que ela
onde
possibilitar
conhecidas
conta
ele.
de
Devemos
realmente
filho,
de
notado
Jr.,
de
no
no
seu
devemos
poderia
ao
as marcas
menino
Victor
que ela a estava
as
concludente
Ao contrrio
deram
tio,
imps
seno
essa
ento
sua
obter
Vincent,
a
que, dos sete reconhecimentos referidos como
conseguidos pelo menino, dois tiveram lugar
quando sua me no estava com ele e os outros
ocorreram de modo inteiramente espontneo.
Nenhuma insinuao ou sugesto foi feita ao
menino no sentido de que ele reconhecesse
algum. expressou o reconhecimento em trs
Ele
casos, antes mesmo que sua me tivesse visto as
pessoas que ele estava identificando. Tudo isso,
se acreditarmos no relato da Sra. Chotkin,
sugere que Corliss Jr. havia de algum modo
armazenado grande acervo de informaes sobre
a vida de Victor Vincent, e que ento ele se
serviu dessas informaes ao fazer a
identificao dos sete parentes e amigos de
Victor Vincent que ele corretamente
identificou pelo nome ou reconheceu, pelas
atitudes com que os tratou. Para ter
reconhecido acertadamente essas sete pessoas
sem t-las conhecido previamente, ele teria na
certa que ter retido grande quantidade de
informaes sobre caractersticas altamente
especficas de seus rostos, maneiras e outras
253
obtido
atitudes
percepo
uma
antes de
criana
do
percepo
de
aspectos
e comportamento.
possvel
delas
as
reconhecimentos
das pessoas
reconheceria
ponto
acompanham,
ao ver os
Vincent.
reconhecimento
de
de
vrias
isto
vrios
Mas,
supor
informaes
que
que
extra-sensorial.
teria comunicado
o verem, alguma informao
vista
extra-sensorial
reconhecimento.
de
comportamento
,
amigos
tanto
o
que
realizou,
reconheceu,
Nessa
Victor
no
Nem
a
por
ele,
explica
entusiasmo
e parentes
os padres
como os aspectos de
Jr.
intermdio
atravs
hiptese,
por vezes
acerca de
Vincent?
o
esclarece
que
da
de
de
atitude
tenha
padro
os
aos
criana
de
cada
os
Victor
que
os acompanham tornam-se compreensveis, se
supusermos que a mente de Victor Vincent, de
algum modo, participou desses reconhecimentos.
ento
forma,
Vincent,
Chotkin
plausvel
desencarnada,
contnua
possibilidades
Encontrei
1965,
Neste
prprio
vida
e
para os
devemos
tinha
sendo
com
Discusso Geral.
O Desenvolvimento
Chotkin Jr.
momento
no
possuindo-o,
sua
Corllis
no novamente
seno
Sitka
e uma
Discutimos
ulterior
suas
Corliss,
de 1947,
de
personalidade.
alternativas voltarei
Posterior
a sua
ou
famlia
e traos
uma
Victor
ainda
ou reencarnada e
Dessas
a tratar na
memrias
que
do
de Corliss
explicao
em agosto
em maio de
e tive uma
mais curta
e
seu
nasceu em 15
menino,
residuais
da
Corliss
idade
undcimo
trabalho
srie
deixar
que
Ento
de
o
continuou
dezenove
nvel.
colgio
pudesse
Exrcito.
passou
(aproximadamente)
perodo
servio
inimiga
mas
esteve
na
fez
ele de algum
no segundo grau at
Repetiu
de qualidade
do colgio.
e
fazer
na
medocre
juntar-se
dois
artilharia
um acerto
isto,
anos
1 968-70.
sia
no
modo
somente um severo dano em uma orelha e um
anos quando estava no
um ano e fez
na penltima
Aparentemente
foi
por
Vietn.
em sua pessoa,
direto
a isto com
a
sobreviveu
no
recrutado
Exrcito
Durante
um
Uma
planej ado
mas antes
ano
para o
e
em
este
via
granada
barulho.
254
Corliss
1972
sua
um
polpa
quando
risadas
prprio
qualquer
que
lembrar
quando
Depois
no
no
chamaram-no
qual Victor
no
educao.
trabalhador
me
na
espontaneamente
o
sobre
era
parte disto,
periferia
de
de
retornou
tinha
assunto
Corliss
memria
tinha
algumas
de
ser
planos
Estava
Corliss
de Sitka.
disse
sobre
isto.
sobre
mental
nenhuma.
sua
liberado
ao
imediatos
ento
especializado
surgiu
um evento
Kahkody,
Vicent
a
Quando
velhas
foi
sade
segundo
que
a
vida
Tudo
era
ele
da vida
pelo
de
boa.
trabalhando
num
ele
prvia
senhoras
o nome
conhecido
apenas
Exrcito,
grau e em
completar
moinho
nunca
perguntei
persistncia
prvia,
o que podia
em sua infncia
tribal
como
de
falou
e que
deu
ao
de
disse
Tlingit
e o qual
pelo
256
UM CASO
SUGESTIVO DE
REENCARNAO
NO LBANO
INTRODUO
1
Entre os casos que possuem registres escritos de
aparentes lembranas, feitos antes de verificao,
devemos notar o seguinte: 1) Caso de Praibbu Khairti,
R.B.S. Sunderlal, Cas apparents de rminiscences de vis
antrieuress. Revue Mtapsychique, julho-agosto, 1924,
302-305 2) Caso de Jagdish Chandra. K. K. N. Sahay.
Reincarnation: Verified Cases of Rebirth After Death.
Bareilly, ndia, ca. 1927; 3) Caso de Vishwa Nath. K.
K.N. Vahay. Op. cit, tambm publicado com detalhes
adicionais em I. Stevenson. Some New Cases
Suggestive of Reincarnation. II. The Case of Bishen
Chand. Journal A.S.P.R. Vol. 66, outubro de 1972,
375-400 : 4) Caso de Swarnlata, nas pgs. 70
relatado -
90 desta monografia. Os precedentes casos tiveram
verificaes das declaraes da criana, feitas por pessoas
fora das famlias em foco. Posso mencionar tambm; 5)
O caso de Herr Georg Neidhart, de Munique, que
anotou, antes de verificao, o que parecia recordar de
uma vida anterior; entretanto, ele prprio levou a
efeito as verificaes. Vide a narrativa da experincia por
que ele prprio passou, em Q. Neidhart. Werden Wir
Wieder Geboren ? Munique; Gemeinschaft fr religise
und geistige Erneuerung e. V. 1956..... Muitos casos
adicionais
investigao
Stevenson.
preparao.
257 Numa
tive
qual
haviam
investigao.
verificao,
declarado
antes
dizia
depois
anotados
de
ter
oportunidade
do menino
membros
levamos
deste
e
Cases
visita
oportunidade
as
oportunidade
cooperao
famlias
uma
duas
no
semana
tentar
de
raro, mas
relatrios de trs
famlias
encontrado.
que
quase
quanto
morado.
e
uma
iniciada
of
ao
me
desenrolar
(em
Anotei,
separadamente).
da famlia
de
dentro
outra
de
de
tudo
the
Lbano,
sua
(Surgiram
a
observar
sua
aldeia
valioso
implicadas
ofereceram
do
duas
o que a
alegada
verificao
tipo
Reincarnation
esto
deles sero includos
em maro de 1964,
deparar com um caso no
ainda no se
Aproveitando
servindo-me
a
as
caso,
visitas)
antecipando-me
alguns
verificao,
Tive
o comportamento
e com
prpria famlia
da vida pregressa, quando o
para saber se ele
da
criana
vida
na aldeia
e
agora
Type.
sob
em
Em
plena
referidas
despendi
nesta
havia
anterior,
onde
detalhes
foram
tambm
I.
reconheceria pessoas e lugares de l.
Drusos
Maom
maometanos
aos
praticar
abertamente.
Beirute,
um
proporo
Drusos
completamente
secretos.
quanto
afirmar
a
continuavam
modo,
sua
Outros
especialmente
as
este
que alguns
os Drusos e outras seitas
entre
parecem to grandes a alguns
observadores, que estes por vezes consideram os
Drusos como pertencentes
consideram-se,
ramificao do
profeta,
de
islamismo,
assim
admitem Jesus tambm
profeta anterior.
que as
diminuram,
religio
Alguns
asseguraram-me
a uma religio
distinta, e no a uma seita Islmica. Porm
fato,
ponto,
totalmente
idias
e
que
elementos
dos
e
como uma
mais
consideram
como
perseguies
eles
drusos,
chefes
que a religio est
insistiram
da
secretos.
Drusos
e
os
como um
os
em
aspectos
encontrei,
em aldeias, mostraram reserva
em
religio
De
religiosas
passaram
mais
qualquer
quanto
a
reencarnao no so hoje secretas, e parece
que nunca o foram. A reencarnao constitui
um dos princpios fundamentais da religio
3.
drusa Adicionaram a ela outros dogmas
secundrios, que sustentam bem firmemente.
2
Para mais informaes a respeito da religio dos
Drusos, vide: J. Nantet. Histoire du Liban. Paris: Les
Editions de Minuit. 1963; L. Dietrich. Die Lebre von
der Reinkarnation im Islam. Zeitschrift fr
Religions-und Geistesgeschichte. Vol. 9, 1957, 129-149;
P.K. Hitti. The Origins ot the Druze People and Religion
with Extracts from Their Sacred Writings. Columbia
University Oriental Studies, Vol. 28. New York: Columbia
University Press, 1928. Para uma exposio adicional da
crena drusa na reencarnao e uma bibliografia mais
extensiva da religio Drusa veja I. Stevenson. Cases of the
Reincarnation Type. Em preparao.
3
Algumas outras seitas islmicas, alm dos Drusos,
crem na reencarnao, embora muitas delas no creiam.
As seitas islmicas que aceitam a reencarnao
sustentam suas controvrsias citando passagens do
Alcoro, as quais, como numerosos trechos da Bblia,
prestam-se a uma interpretao a favor de tal crena. Por
exemplo;
estivestes
258 Os Drusos
imediatamente
crena
manifestar
momento,
que
Como
mortos
atribui
calma
est
e
crem
se interps deve
intervalo aparentemente
tem nenhuma
intermediria,
apresentara
interferiu
vida.
na
deixais
Ele
aps a
grande
vos
morte
de
deu
que o
luz. No caso de
lembrana
eles
fatos
como aconteceu
no presente caso, entre a morte de uma
personalidade e o renascimento de outra que
alega ser a pessoa anterior renascida, os Drusos
so unnimes em afirmar que uma outra vida
ter preenchido
livre. Se a criana no
deduzem
dignos
recordao da criana
de
o
acreditar
vida.
renascimento
4.
Um corolrio
ao fato de se
importncia
e paz na presena de um
moribundo, a fim de facilitar a transio suave
para o outro corpo. Este corpo que o espera j se
desenvolveu durante os precedentes nove meses
de gestao no ventre de alguma mulher que, no
para dar
aparente
que
nota,
em
dessa
tal
Al
vida
ocorre
ou que algo
quanto a essa
se
desta
vida
no
Quando
nascimentos
admitem
e
acreditaram
especialmente
inaltervel.
Ultimamente
estas
Hoje
sudoeste
regras.
os
as mortes
escolhido
parte cujo nmero
severo as deseres
nela o ingresso
da
de
excedem
como
Drusos,
espera para as almas
de
que s vezes dizem
estar situado na China. Depois das guerras, as
mulheres passam novamente a ter mais filhos, e
os nascimentos excedem s mortes, por algum
tempo. Em
os
renascimento.
nenhuma
Drusos
Tambm
um
outra
a morte
intervalo
acreditam,
que os Drusos constituem um povo
ou
tem havido
Drusos
Sria
seita
adeptos
puniam
alguma
habitam
(principalmente
e
de
o
durante
eles
no
outras
imaginam
circunstncia
entre
de
transigncia
Lbano,
no
aos
modo
permitiam
as
seitas.
no
planalto
a
montanhoso,
Israel
Druso,
mas
j
e
no
untamente
cristos.
residencial
religio.
pases,
200.000
da zona,
Lbano,
Brasil
de mil
Unidos.
Vivendo
h
5.
e
regies
Nelas
A
atinge
tm
em
o
aldeias
Lbano
Djebel
vizinhas
com
populao
Juntamente
muitos
Estados
Drusos
inteiras
e
blocos
emigrado,
antigamente
vivem
em
Druso),
outros
aldeias
de modo
drusa
atualmente
do
de Drusos,
por
Jordo.
somente
Israel
diferentes,
com
total,
de
outros
Drusos, especialmente
Unidos.
particularmente
Provavelmente
atualmente
nas montanhas
eles
muulmanos
prepondera
nos
norte
No Djebel
de
que se encontram
vezes
e com minoria
segregao
devida
vivem
nas quatro
150.000 a
habitantes
os do
para o
de
Drusos,
e
s vezes
cerca
Estados
Depois Ele vos dar a morrte, e novamente a vida, e
depois para Ele voltareis. (Surah. 2 versculo 28); e E
Library, 1953.
4
Pelo que a seita Jainista da ndia e alguns budistas
sei,
tibetanos os outros nicos
so grupos que crem em
reencarnao, e cujos adeptos acreditam tambm em um
renascimento imediato aps a morte. Todos os outros
grupos, que aceitam a reencarnao, permitem em
suas crenas um perodo de tempo varivel, entre a
morte e o renascimento. Muitas vezes diferem
grandemente porm, em outros detalhes da crena, tais
como as circunstncias em que fica a pessoa entre as
vidas terrenas e as foras que determinam seu retorno a
uma outra vida na Terra, depois de sua intermisso.
5
Em 1969 Hirschberg estimou os Drusos do centro-leste
a um nmero de aproximadamente 300.000. (H. Z.
Hirschberg. The Druzes. Em A. J. Arberry, Religion in
the Middle east: Three Religions in Concord and Conflict.
Vol. 2. Islam. Cambridge: Cambridge University Press,
1969.
pesquisas
capacidade
vida
a
formam
que
disso,
particulares,
vida pregressa
individuais
ceticismo
reconhecimentos
membros
ter vivido.
cultural
anterior,
narrativa
recordaes
Tlingits
coloca-se
atitudes
cincia
reencarnao
da
enseja
contraste
crem
do
na
ocidentais
e
e
rigorosas,
da
De
de
dos
na
h
seria
que a alegao de recordar-se algum
criana
famlia
e os
um
pais
tais
pessoas
exatos,
modo
alegaes
filhos.
com
com
reencarnao.
Alasca,
defensiva
bastante
raramente
alegaes
por
que
relao
especialmente
focalizada,
sem o auxlio
anterior
Estas
alguns
contra
correntes
religio
tem diminudo
6.
A
A
ou
demonstram
incorreto
de
com a qual alega
geral, todavia, o meio
de lembrana de uma
a
quanto
de
casos
crer-se
de uma
fazer
desencorajam
exemplo,
a
aparentes
circunstncias
outros
cultura
invaso
relativamente
grandemente
crena
grupos
dos
hoje
na
de
entre
a gerao mais jovem dos Tlingits, algo bem
diferente do que acontece com os Drusos. Na
ndia e em outras partes da sia meridional, a
crena na reencarnao persiste hoje
intensamente, com algum desgaste da parte das
pessoas ocidentalizadas, cultas, afetando
porm insignificantemente as crenas de outras
centenas de milhes de habitantes. Mas, nestes
pases, e tambm no sudeste da Turquia, onde
ocorrem numerosos casos entre os muulmanos
rabes, os pais muitas vezes dissuadem
energicamente seus filhos de falarem. Por vezes,
at mesmo os castigam, enchendo-lhes a boca
com imundcies ou com sabo. Como entre a
maioria dos Drusos persiste firmemente a
crena na reencarnao sem nenhuma
atitude defensiva para com outras crenas, e
como os pais pouca ou nenhuma objeo fazem
s alegaes das crianas quanto ao fato de
se recordarem de uma vida pregressa,
encontramos no Lbano e na Sria condies
quase que ideais para o desenvolvimento de
7.
casos sugestivos de reencarnao (Nada digo
aqui quanto ao valor de casos;
qualquer desses
estou apenas falando de um ambiente que
permite a criana dizer o que quiser sobre o
assunto). E, por isso, no devemos nos sentir
surpresos com o fato de que a incidncia de casos
entre os Drusos seja, talvez, a mais elevada do
8.
mundo
6
Para informao quanto s idias dos Tlingits sobre a
reencarnao, vide o cap. anterior referente aos casos
ocorridos entre os Tlingits, e as referncias citadas naquele
captulo.
7
Contudo, no Djebel Druso da Sria, ouvi dizer que a
crena na reencarnao tem declinado um tanto, mesmo
l, e que s vezes os pais batem nos filhos para faz-los
parar de falar sobre vidas anteriores.
8
Apresentei atrs, (Cap. V desta monografia, pgs. 213
- 214) uma estimativa da incidncia de casos sugestivos
de reencarnao os ndios Tlingits do
relatados, entre
Alasca, de um caso em cada 1.000
aproximadamente
habitantes, Numa populao de cerca de 35.000 rabes
muulmanos, do sudeste da Turquia (que visitei em
1964), encontrei oito casos com feies verdicas, o que
daria, para aquela regio, uma incidncia de casos
relatados de cerca de um caso para cada 4.500 habitantes.
O Dr S. Makarem, de Beirute, um estudioso das seitas
islmicas, que fez algumas investigaes prprias de
casos de tipo
260
O Caso de Imad Elawar
visitas.
famlia
famlai
O pai
havia
mentiroso,
outra
o
Imad
pertencido;
que o
de
havia
tinha
Imad
ralhado
contando
vida. O menino,
assunto
pedido
levasse
com
a
a si mesmo, em
voz alta, como ia indo essa gente. Afora
tais solilquios, suas declaraes sobre a vida
anterior ocorrerm em momentos inesperados,
aqui e ali, quando algo parecia estimul-lo
falava sobre o assunto
o sono. Ele ainda fazia declaraes
sobre a vida pregressa, na poca de minhas
dito o nome
Khriby.
contou-me
Imad
aquelas
ento,
da aldeia
(Khriby) em que alegava ter morado, e o da
(Bouhamzy) qual
alegava
insistentemente
da
aldeia de Khriby, na qual Imad dizia ter morado,
veio a Kornayel e Imad, vendo-o na rua,
,
reconheceu-o na presena de sua av paterna.
(Para detalhes deste reconhecimento, vide
Tabulao 1 item 57). Este reconhecimento
inesperado fez aumentar, nos pais de Imad, a
credibilidade de suas declaraes sobre sua
vida pregressa. Mas, ainda assim sua famlia
no deu nenhum passo para averiguar suas
declaraes. Algum tempo depois, aconteceu
que eles encontrassem uma mulher de Masser
el Chouf, aldeia prxima de Khriby a qual
havia ido a Kornayel, em visita. Ela confirmou
aos pais de Imad que algumas das pessoas, com
os nomes citados por Imad, de fato moravam
ou haviam morado em Khriby. Finalmente, em
dezembro de 1963, mais ou menos trs meses
antes de minha visita, chegou a Kornayel um
convite para os funerais de um preeminente
druso de Khriby, o Sr. Said Bouhamzy. Um tio
do pai de Imad, homem de relevo na
comunidade drusa, resolveu comparecer ao
funeral, e o pai de Imad, curioso de saber o
que
Em
Imad
alis,
outro
Visto
pudesse
Khriby,
considervel
encaix-los
famlia.
falado
falado
comparado
esteve
alegava
primeira
conhecimento
conhecesse
mencionadas
Imad
As
foram
em
em
de
em
Khriby,
com algumas
ter
que
haver
nomes,
primeiras
Jamile
Jamile
algum
com ele.
citado
sua
tipo
palavras
tambm
da
Mahmoud,
repetidas
famlia
Esta
um
famlia
de
que
visita
nmero
procurou
laos
ele
e
vezes,
qual
foi,
de
havia
tinha
e
menos
desastre
homem,
quebrando-lhe
262
levaram
Imad
ele
havia
tencionava
atropelando-o
desastre
Bouhamzy,
demonstrara
andar,
isto.
Sua
causando-lhe
morte,
famlia
como segue.
tal Mahmoud
uma
fatalmente
de
esposa
uma
Aconteceu
falado
se inclinara
matar
de
as
nibus.
de
duas
outros
de
uma estranha
repetindo sempre quo
briga
reunira
Achavam
Bouhamzy,
chamada
acidentado
que
com
Imad
pernas e
ferimentos
todas
que
que o
pouco tempo aps o desastre.
acidentado,
com
pertencer
E,
alegria
feliz
essas
seu
se referido a um
mais
ele alegava
de Khriby,
Jamile, e
se
sentia
poder
declaraes,
ser um
que tinha
que fora
por
que o acidente fatal com o caminho
ocorrera com ele; apenas o descrevera
vivamente. Nem dissera especificamente que
Jamile fora sua mulher; apenas referia-se a ela
constantemente. A famlia de Imad determinou
outras colocaes em sua famlia anterior
para algumas das pessoas cujos nomes ele
mencionara. Assim, acharam que duas das
pessoas mencionadas foram seus filhos.
Posteriormente tiraram outras concluses
que se revelaram errneas e cujos detalhes
anotarei na tabulao sumarizada e na
discusso Embora eu procurasse
adiante. saber
exatamente o que o prprio Imad havia dito,
seus pais me comunicaram, como tendo sido
ditas por ele, algumas das concluses que eles
prprios haviam tirado em sua tentativa de
encontrar uma feio coerente para toda a
histria. Aconteceu, porm, que erros nas
concluses tiradas pela famlia de Imad
contribuem consideravelmente para a
evidncia de sua sinceridade, e tambm para a
improbabilidade de que eles prprios
tivessem
famlia
seguinte
Imad,
possvel,
Concordaram
antes
de
de
correta de tudo
lembrar-se
servido
informaes transmitidas
Depois de minha
Imad,
fossemos
de
prontamente
fonte
por
primeira
propus-lhes
e o competente
seguirmos
ou
Imad.
da
conversa com a
que no dia
em pequeno grupo, com
aldeia de Khriby, para l verificar, se
as declaraes que ele havia feito
e para observar se era capaz de reconhecer
algumas pessoas ou locais regio.
com isso e a 17 de
antes
alguns
comeada
Imad
relativos
os quais
omitido.
registrar
Antes
pesquisas,
preambular
de
do
para
comigo
poucas
anterior, e seu
adicionais.
itens
os
onde,
Tomei
chegarmos
recordou-se
a
no fim, apenas Imad e o pai
e o intrprete,
declaraes
pai tambm
surgiram
declaraes
haviam
Anotei
dados
resumo
apresentarei
acerca
comunicaes entre elas.
Fatos Geogrficos
Normais de Comunicao Possveis
as
nota
averiguao,
de
da
a
mais
esquecido
estas
Imad fez mais
de
antes
vrias
narrativa
das aldeias
Importantes
uma
Duas Famlias.
relativas
relatou
tudo
Khriby.
mais tarde,
pois
alguns
ou comportamento dele,
isso
ou haviam
diferenas
na Tabulao 1, adiante.
digresso
em foco
e
ao
de
Meios
alguns
Ainda
depois
famlia
pormenores
minhas
Entre
das
vida
itens
no carro,
mais
de
de
263 A aldeia de Kornayel moram Imad e
onde
sua famlia, fica nas montanhas, a cerca de
quinze milhas a leste de Beirute. A aldeia de
Khriby, na qual Imad alega ter vivido, fica a
cerca de vinte milhas a sudeste de Beirute.
As duas aldeias so separadas pela distncia
de quinze milhas em linha reta, mas a estrada
extremamente sinuosa que fica entre elas, na
montanha tem mais de vinte e cinco milhas.
Ambas se acham em estradas de terra batida,
razoavelmente boas, com linhas de nibus
para Beirute Mas nenhum trfego regular direto
liga as duas aldeias. Uma outra cidadezinha,
Baadaran, que figura de modo importante nos
depoimentos, fica perto de Khriby, a cerca de
trs milhas de distncia.
O
tem
Sr.
tinha
sobre
sabido
correspondia
Esse ato
conhecimento
Bouhamzy
freqentemente
Kornayel.
de
as
conforme eu os soube.
Kassim
duas
conhecer-se
mencionadas,
a famlia
de um acidente
ocorrera
prximo de Khriby
1). O Sr. Faris
tempos a tempos,
O
Amin
no muito
daquele
pai
a
famlias,
Elawar,
uma
e
que
Bouhamzy
de nibus que
ao acidente narrado por Imad.
na aldeia de Baadaran,
(vide
a
Elawar
av paterno
um parente, o Sr. Faris Amin Elawar, que
(embora
outra),
conheciam
de
negcios,
lugar. Ele
ntimo,
famlia
de Imad
ia
eu
a Baadaran de
e tinha algum
ambas
com a famlia
tambm
Elawar,
tinha
soube
alguma
Khriby,
de Imad,
visitava
em
bastante
certeza de que o Sr. Faris Amin Elawar
jamais
acidente
visitas
primeira
acidente
no
quanto
Sr.
declaraes
falara
de
visita a
na
nibus,
famlia
de nibus, e ele
detalhes que coincidiam
pde
de
a outros assuntos
falou, referentes
de 1964,
o
a
Faris
de
famlia
Amin
Imad
famlia
Elawar
em
Elawar.
Kornayel,
Imad
confirmou
Elawar
relativas
sobre
vida anterior.
ao
vrios
com um acidente real,
ocorrido muitos anos antes em Baadaran. Mas
fornecer-lhes nenhuma
no havia
sobre
sua vida
pregressa. O Sr. Faris Amin Elawar costuma
minha
de 1964,
verificao
quais
nenhuma
de
Imad
maro
falado com
no
suas
das
264
A Primeira Visita a Khriby
de
muitos
memria
sido
Nesta
a
idade,
fornecer
narrativas
direo da
mais
esteve
No dia
com
intrprete,
ocasio,
duas
conhecimento
Bouhamzy
9.
com
o
a quem
informante,
outras
nenhum
A Segunda
seguinte,
Sr.
Sr.
Imad
casa em que
entrevistei
Haffez
no dia de nossa primeira visita. A
Beirute
pessoa que pude entrevistar
a uma cama
anos e com um enfraquecimento
amigo
muito
de
outras
de Imad
j
acentuado.
Said Bouhamazy,
confirmaes
com
naquela
ocasio foi o Sr. Yousef el Halibi, um senhor
preso
apontou
dizia
havia
respeito
de
declaraes sugestivas
paranormal
membro
Visita
maro,
18 de
que
Abushdid,
mas sem pessoas da
da
a
no dia
Bouhamzy,
Confirmou
de
mas
corretamente
ter morado,
aldeia,
da famlia
Khriby
voltei
atuou
famlia
seguinte.
mas
a
de
tinha
no pde
detalhes
vida anterior.
Khriby
como
Hawar.
ter
das
na
fez
um
no
O Sr. Haffez Bouhamzy tinha voltado a Khriby
e forneceu-me muitas informaes
pormenorizadas sobre a famlia Bouhamzy. Eu
havia sabido no dia anterior, que no fora
Mahmoud Bouhamzy mas sim Said Bouhamzy
a pessoa morta pelo caminho. Agora, soube
de duas outras embaraantes informaes.
Primeiro, que Said Bouhamzy, que fra morto
pelo caminho, no tinha tido nenhuma ligao
com a mulher chamada Jamile; alm disso,
detalhes descritivos de sua casa, dados por
Imad, no correspondiam aos da casa de Said
Bouhamzy, em Khriby. Segundo, que j existia
uma pessoa alegando ser Said Bouhamzy
renascido. Este homem, Sleimann Bouhamzy,
tinha nascido alguns meses depois da morte de
Said Bouhamzy, como filho da irm de Said, que
se havia casado com um parente do mesmo nome
e que morava na Sria, no Djebel Druso.
Sleimann tinha vindo a Khriby, quando menino,
e tinha dado evidncia que satisfez plenamente a
famlia de Said quanto ao fato de ser realmente
este renascido. Farei, mais adiante, um sumrio
deste
Imad.
princpio,
fragmentos
no havia
Bouhamzy,
caso
Aqui,
investigao
em breves traos, devido
relevncia, em certos detalhes, para o caso de
porm,
do
posso dizer
caso de Imad deparou, a
297-298)
Elawar
uma outra pessoa
de
e seu
como
Veja, entretanto, o
minhas
sendo Said
j
relatrio dado
entrevistas
filho, Saleem, em
que
sido morto
sem importncia: uma
vez, quando eu soube que Mahmoud Bouhamzy
por um caminho, e
outra vez, quando soube que a vida de Said
que havia sido morto por um
caminho no combinava,
havia
sua
em outros detalhes,
Bouhamzy
com
1968.
a
se
posteriormente
Sr. Farias
(pgs.
Amin
18 de
dos
Ibrahim
Ibrahim
Bouhamzy.
itens
exatamente
com os
correspondncia
comportamento
traos
Farei
aspectos
de junho
de
mais
de
Bouhamzy
setembro
itens
de
as
da
e
carter
pelo Sr. Haffez Bouhamzy.
1943,
mudou-se
que se
Alm
de
morrera
1949.
Tabulao
declaraes de Imad
entre
referiam
disso,
demonstrados
de
tarde
Ibrahim,
comportamento,
de caminho
uma
A
para
de
havia
vrios
grupo, mas
tornarei a citar aqui as repetidas expresses de
prazer, por parte de Imad, pelo fato de ser
capaz de andar. No dia 18 de maro, eu
soube pelo Sr. Haffez Bouhamzy
depois do desastre
que a morte,
do amigo e
parente de Ibrahim, Said Bouhamzy, ocorrido a 8
havia afetado
Ibrahim Bouhamzy. Mas isso no me ajudou a
compreender
muito
Imad
como foi atestado
reviso
em
aldeia.
detalhada
combinavam
vida de Ibrahim
uma
aspectos
e
quo
notvel
desses
de
a
entre a personalidade de Ibrahim e a de Imad,
este (Imad) expressaria tanta alegria por poder
andar: Ibrahim Bouhamzy, cuja vida parecia
coincidir com as declaraes de Imad, no havia
quebrado suas pernas. Havia, na verdade,
morrido tuberculoso, quando tinha cerca de
vinte e anos, depois de passar mais ou
cinco
menos um ano num sanatrio. Como foi feita
referncia a uma doena nas costas, ocorreu-me
perguntar, no dia seguinte, se por acaso Ibrahim
tinha tido tuberculose na espinha. O Sr. Haffez
Bouhamzy contou, ento, que Ibrahim tivera
tuberculose na espinha e que, durante a
molstia, tinha grande dificuldade para andar;
nos ltimos dois meses de sua vida ficara
completamente impossibilitado de caminhar.
Neste lastimoso estado, Ibrahim lamentava-se
por estar doente, parecendo sentir certa
injustia no fato de uma criatura to jovem e
antes to forte, estar assim inutilizada. O Sr.
Haffez Bouhamzy ouviu-o certa vez dizer que,
se Deus o curasse, ele se tornaria sacerdote. O
Sr. Fuad Bouhamzy irmo de Ibrahim, quando
foi entrevistado mais tarde, no confirmou a
declarao de Haffez de que Ibrahim tivesse
tido tuberculose de espinha ou tivesse ficado
impossibilitado de andar. Segundo ele, a
tuberculose afetara apenas os pulmes e o
pericrdio. Ibrahim tinha podido andar, at
pouco sua morte, disse ele. Estava,
antes de
contudo, debilitado, e passou os ltimos seis
meses de vida no hospital, a maior parte do
tempo, de cama. Saiu do hospital para a casa dos
11.
seus, pouco antes de morrer A alegria de
Imad por poder
10
Ocultei o nome verdadeiro da amante de Ibrahim sob o
pseudnimo de Jamile, que, apropriadamente, significa
em rabe linda moa.
11
A acentuada discordncia nos testemunhos do Sr.
Haffez Bouhamzy e do Sr. Fuad Bouhamzy quanto
ltima doena de Ibrahim Bouhamzy levou-me a
discutir o assunto com dois dos intrpretes.
Bouhamzy,
No
reconhecer
fotografias
num lbum
perdizes
ento at
prxima.
pudessem
indiretas
quando
meu
na
levaram
perturbado
demonstrou
qualquer dos
delas)
apresentao
de Ibrahim
ou
para
da
casa
Eu
em
ao
Imad
excluir
chegamos
controle
aldeia,
onde
nenhuma
nenhum
aspectos
famlia
tivesse
tornou-se
ao entrar
de Ibrahim
tinha
srie,
menino,
a
sugestes
fomos
da
duas
esperado
de
transmisso
a
casa, as
porque trs senhoras, residentes
apareceram inesperadamente
o menino com elas pela casa a dentro.
tmido
na casa de
em primeiro
sinal
casa e
Said
de
Bouhamzy,
membros
sob
e
ele.
coisas
e
reconhecer
no conseguiu
as vrias
Bouhamzy,
Caminhamos
arranjar
da
condies
de
que era
uma
ficou
Said
lugar.
famlia
quaisquer
Infelizmente,
fugiram
que
ao
Eram
uma
e eu
ainda
declaraes
de ter
palavras
a
vizinha.
Mohammed
interpelavam,
pde ouvi-los
o item
soubemos
que
alteraes
Imad
me
seguimos
ouvido
e a
entre
irm de
Nestes
Elawar. O intrprete
Sr. Wadih Rabbath) fez todo o possvel
todas
(talvez
precedente,
depois,
havia
Imad
atravs
Ibrahim
o intrprete
circunstncias,
o pequeno
grupo, que inclua
apenas o Sr. Haffez Bouhamzy e o Sr.
(naquele dia o
de Ibrahim Bouhamzy,
maior parte deles,
reconhecimentos
posteriores
o
exatas
nessas
Sr. Rabbath
as
ou outras
Bouhamzy
quanto
circunstncias.
sentiu-se
importantes
e as senhoras que o
dito.
mim) e
dos informantes,
Indiquei
nas observaes da Tabulao 2,
no
essas
s
o
trocas
e
vida
Na
seguro
de
adiante.
Em Kornayel, entrevistei:
Imad Elawar.
Sr. Mohammed Kassim Elawar, pai de Imad.
Em Khriby, entrevistei:
Nas
todas
referentes
as
concernentes
aquelas
Kornayel
visita,
caminho
foram
Mencionei
mas
Dos cinqenta
Sr. Assad Bouhamzy,
Bouhamzy.
tabulaes
Khrriby, juntamente
adiante
declaraes
sua
a
Khriby
Vida
dispus
por Imad,
feitas
pregressa em
alegada
com comentrios
vida
sobre a
verificao das declaraes ou outros aspectos
a elas. Imad fez quase todas
declaraes,
algumas o foram
e sete
antes
para ir a Khriby em nossa primeira
durante
ou mais tarde, e algumas outras s
lembradas famlia
nas
o
itens da primeira
todas
pai de
em
os
de
Feitas
detalhes
deixarmos
posteriormente.
tabulaes.
tabulaco,
no carro, a caminho
na primeira ida a
de
Khriby,
dessas
restantes
declaraes,
vida
atual.
Declaraes
Imad Elawar,
269 Na
j
estava
Bouhamzy
Sr.
Bouhamzy.
antes de chegarmos
dez,
quarenta
anterior
De
minha
mencionei,
disponvel
Haffez
declaraes,
trs
ele fizesse
qualquer
com
foram
e sete
Reconhecimentos
em
(atualmente
Bouhamzy),
Imad,
nessa
Khriby.
primeira
e
Sr.
no fui
em
inexatas.
itens, Imad
confuso
lembranas
nesse
modo,
grupo de declaraes foi positivamente inferior
s quarenta e sete feitas antes de sairmos de
Khriby.
e
seu
visita
Haffez
nem
ocupada
nem
verdade,
ocasio,
a
quela aldeia.
Quanto
de imagens
de
escore
feitos
Khriby,
Bouhamzy
sua
por
casa de Said
por seu filho,
as
de
aos
se enganara
passvel que,
Mas
como
Ibrahim
fez
quais
da
vida
no
duas
demonstraram
regio.
modo
Porm,
positivo
pela qual passamos
exatido. Enquanto
Ibrahim;
algum
reconhecimento
certo que no identificou de
a casa de Ibrahim Bouhamzy,
na estrada. De um ponto
mais adiante da casa, olhando em sua direo e
do outro ledo do pequeno vale, algum
a Imad que mostrasse onde era a sua casa.
Ele apontou para a direo geral, com bastante
apontava, Imad chamou a
ateno para uma casa com venezianas pintadas
de verde vivo, mas que no era pegada
a casa de Ibrahim, no entanto, no
da
pediu
direo
TABULAO 1
SUMRIO DAS INFORMAESDE IMAD, ANTES DA CHEGADA A KHRIBY
Nota: A menos que declarado em contrrio, o Sr. e a Sra. Mohammed Elawar foram, isoladamente ou
juntos,os informantes de todas as declaraes feitas por Imad. Contudo, em muitas das declaraes
estavam presentes um ou vrios outros membros da famlia Elawar, principalmente os avs paternos de
Imad, como testemunhas verbais ou tcitas do relato dos pais de Imad.
270
prestaram depoimentos
discordantes quanto s
relaes com Jamile.
havia falado
de Jamile ao Sr.
Mohammed Elawar.
Em uma terra de
mulheres belas, como
o Lbano, este detalhe
pode parecer falho em
especificidade, porm
assim no parecia
queles que tinham
conhecido Jamile.
5. Jamile vestia-se bem Haffez Bouhamzy. Usar salto alto chamava
e usava saltos altos. a ateno para uma
mulher drusa nas
aldeias. Mesmo hoje em
dia isto no comum.
6. Jamile usava roupas Haffez Bouhamzy. O Sr. Haffez Bouhamzy
vermelhas. Ele sempre recordou-se de Jamile
lhe comprava coisas usando um leno
vermelhas para seu uso. vermelho na cabea.
*
*
Este item no foi registrado por escrito antes de sua verificao.
271
vivo,mas aposentou-se
em 1964. Ocorreu aqui
um erro de deduo por
parte dos pais de Imad.
Declararam
primeiramente que
Imad havia dito que
Amin era juiz em
Tripoli. O Sr.
Mohammed Elawar
disse mais tarde que
Imad realmente apenas
declarara que Amin
trabalhara no edifcio
do Frum e eles disso
deduziram que ele fosse
juiz.
Bouhamzy (que que Mehibe fosse a
obtivera a informao filha da personalidade
de sua me, no anterior.
diretamente
entrevistado por mim).
11. Tinha um filho Sleimann Bouhamzy. Ibrahim teve um primo
chamado Adil. Nabih Bouhamzy. chamado Adil. Outro
erro de inferncia por
parte dos pais de Imad.
Disseram eles mais
tarde, que Imad tinha
mencionado os nomes
de Adil e Talal ou
Talil e eles
presumiram que fossem
os filhos da vida
pregressa.
12. Tinha um filho Haffez Bouhamzy. Ibrahim teve um outro
chamado Talil ou Talai. Nabih Bouhamzy. primo chamado Khalil
(Khalil como parente de
Ibrahim tambm
verificado por Sleimann
*)
e Bouhamzy e Shekk
Assad Bouhamzy, pai
de Sleimann
Bouhamzy). Vide
comentrio do item n
11, quanto questo do
parentesco com Talil. A
famlia de Emad no se
lembrava exatamente se
Imad tinha dito Talil
ou Talai. Se foi o
primeiro, ele bem
poderia estar tentando
dizer Khalil do qual a
primeira consoante
gutural e poderia ter
*
Verificao de Sleimann Bouhamzy, por alegar
272
sido ouvida com o som
de T. avs de
Os
Imad sustentam essa
suposio, dizendo que
quando comeou a falar
sobre a vida anterior,
Imad havia dito que era
de Tliby (Khriby)
antes que conseguisse
pronunciar o nome da
aldeia corretamente.
13. Tinha um irmo, Haffez Bouhamzy. Ibrahim conheceu duas
Said. Nabih Bouhamzy. pessoas com o nome de
Said Bouhamzy. Uma,
seu primo, foi morto
por um caminho, em
1943. A outra, um
amigo, morreu em
dezembro de 1963.
Vide comentrio no
item 7). Por ocasio da
morte do segundo Said
Bouhamzy, em
dezembro de 1963,
alguns habitantes de
Kornayel furam
convidados para o
enterro, que foi
anunciado em
Kornayel. Imad j
falava em sua vida
anterior h vrios anos,
antes desse
acontecimento).
Quando Imad teve
notcias da morte do
segundo Said
Bouhamzy, demonstrou
grande interesse pelo
fato.
273
17. Tinha
chamada
18.
Huda
Tinha
uma
um
Yousef el Halibi.
*.
irm,
amigo
Estive
Bouhamzy,
No
provvel.
com
Ibrahim Bouhamzy,
Khriby.
irm
verificado,
Huda
de
em
mas
Bouhamzy
comentrios
e
Aqui
15).
deduziram
o parentesco
mencionada
os
personalidade
Possivelmente
ajudados,
quando
de Imad,
famlia
criana
nasceu
Huda. Testemunhas
se
tinha
ainda
recordam
especificamente
palavra
mencionar
Yousef
amizade
Bouhamzy.
el
vivo
recordava-se
Provavelmente
tambm
Ibrahim
mas este ponto
especificamente
verificado.
nos
informantes
corretamente
ele
que dessem
o nome
irm
Huda.
em
com
amigo
da
se
Halibi
Bouhamzy,
O Sr. Fuad
(Vide
itens 7
pessoa
com a
anterior.
foram
porque,
a irm
pediu
Imad
usado
1964,
Said
de
no
era
e
a
ao
de
era
no foi
de
*
Este item no foi registrado por escrito antes de sua verificao.
**
Verificao de Sleimann Bouhamzy, por alegar
274
***
onde esto os mdicos Sleimann Bouhamzy. Said Bouhamzy foi
e foi a operado. levado a um hospital
onde sofreu duas
operaes, uma cerebral
e outra abdominal, mas
mesno assim morreu
poucas horas depois das
operaes.
22. O acidente deu Inexato. Inexato, mas no
depois de a briga, e o certo que o prprio
motorista tencionava Imad fizesse ligao da
mat-lo. briga com o acidente.
Parece possvel que
Imad ou os pais
confundissem ou
ligassem imagens do
fatal acidente de
caminho a Said
Bouhamzy e o acidente
de nibus ao nibus de
Ibrahim, (Vide itens 23
e 24 e a discusso no
texto). Imad nunca
disse especificamente
que o acidente de
caminho fora com ele.
O motorista foi julgado
e teve uma pena leve,
por negligncia, mas
no considerado
culpado de agresso.
Isto seria muito
provavelmente uma
suspeita. que
Ibrahim,
tinha um temperamento
brigo, poderia devido a
isso ter atribudo ao
motorista um motivo
hostil. Sleimann
Bouhamzy* declarou
que, quando estava
morrendo, Sald
Bouhamzy rogou aos
que estavam a sua volta
que tratassem o
motorista com
brandura, pois temia
que ele fosse acusado
falsamente de
perversidade.
23. Seu nibus tinha Nabih Bouhamzy. Certa vez Ibrahim
sado da estrada e Ali Mohammed desceu do nibus que
houve um acidente. Abouhassan. estava dirigindo, ainda
Mas ele prprio no Fuad Bouhamzy. com passageiros. Seu
estava na direo na Mohammed Elawar ajudante estava no
hora do acidente. (relatando verificaes nibus e possivelmente
***
Idem, idem.
275
Morreu gente no do filho de Yousef el no controle. O freio de
*
desastre. Halibi, Daukan el emergncia falhou,
Halibi). rodou em marcha-a-r
por um barranco e os
passageiros se feriram.
Ajuntou-se uma
multido (praticamente
a aldeia toda) e veio a
polcia. Um dos
informantes, o Sr.
Habih Bouhamzy, disse
que depois desse
acidente Ibrahim ficou
muito apreensivo e no
dirigiu mais o nibus.
No muito depois, teve
a sua molstia
irreversivelmente fatal.
Em maro de 1964 eu
soube que o acidente
tinha sido com um
caminho (no um
nibus), mas em agosto
ficou bem
claro que
havia um acidente do
nibus, tanto pelo que
foi declarado por Imad
como por ter sido
verificado que ocorrera
com o nibus de
Ibrahim, no com
caminho. No morreu
ningum no acidente.
24. Tinha havido uma Mohamed Elawar Nenhum informante
briga, porque o (citando o filho de confirmou os detalhes
motorista havia Yousef el Halibi, de tal briga entre
insultado sua irm. Ele Daukan el Halibi) Ibrahim e o motorista
esmurrara o motorista e de nibus, mas o fato
o derrubara, chegando a bem caracterstico da
polcia e seu amigo natureza rascvel de
Ahmed el Halibi. Ibrahim. Depois do
acidentea polcia veio
os danos. Em
investigar
agosto eu soube que,
em maro, o Sr. Daukan
el Halibi, filho do Sr
Yousef el Halibi, havia
confirmado que o pai e
o tio tinham ido ao
local do acidente, mas o
intrprete no me
dissera isto durante a
entrevista. A cena
seguiu-se ao acidente
com o nibus, do item
23.
25. O motorista era Nabih Bouhamzy. Inexato, se se referir ao
cristo. motorista do caminho
*
Este item no foi registrado por escrito antes de sua verificao.
276
que matou Said
Bouhamzy. Ele era
muulmano. Imad eleve
ter confundido o
homem que dirigia o
caminho que matou
Said Bouhamzy com
um outro homem.
Ibrahim de fato tinha
um amigo chegado que
era motorista de nibus
e era cristo.
26. Era amigo do Sr. Haffez Bouhamzy. Tanto Ibrahim como
Kamel Joumblatt. Nabih Bouhamzy. Said Bouhamzy eram
amigos daquele
conhecido filsofo e
poltico druso. O Sr.
Joublatt mora numa
aldeia no distante da
regio meridional de
Khriby. Imad ficou
multo emocionado
quando, um dia. para
test-lo, um vizinho
afirmou (falsamente)
que o Sr. Joublatt havia
falecido.
*
Registrado depois da verificao ter comeado, mas antes de verificado.
**
Este item no foi registrado antes de sua verificao.
***
Idem, idem.
277
31. Tinha um co de Nabih Bouhamzy. O cachorro era castanho
caa castanho. Haffez Bouhamzy. claro, mas no era um
co de caa Outra
inferncia da famlia de
Imad. Imad tinha dito
que gostava de caar
que tinha uma
espingarda e um co. A
famlia deduziu que
fosse um co de caa,
mas, de fato, era um
tipo de co pastor.
32. Ele prprio certa Nabih Bouhamzy. Exato. Um outro
vez havia batido em um cachorro tinha brigado
*.
cachorro com o cachorro de
Ibrahim e este batera
nele.
33. Sua casa era na Casa que eu prprio A casa fica na parte
aldeia de Khriby. visitei. central da aldeia, no
em arrabalde. No
primeiro dia de
inquiries foi dito ter
Imad declarado que a
casa ficava fora da
aldeia, mas isto foi
corrigido antes de
chegarmos a Khriby e
foi provavelmente um
erro de traduo.
34. Logo
uma
35.
vazio
ladeira
Havia
***.
antes
**.
poos,
dois
na casa; um cheio e um
casa h Casa
visitei.
Poos
mim,
que
Nabih Bouhamzy.
Fuad Bouhamzy.
na casa.
eu
vistos
prprio
por
A estrada
declive
logo
casa
Durante
Ibrahim
poos,
mostraram.
haviam
desde
Ibrahim.
poos
simples
cubas
usadas
suco
usadas
durante
chuvosa,
bem
de Ibrahim.
cujos
de
de
recipientes
gua,
a
de
apresenta
antes de chegar
a
havia
sido
Os
para armazenar
uvas. Eram
alternadamente,
a
um
acentuado
vida
locais
morte
eram
No
mas
gua,
escavaes ou
enchia-se
mas o outro, mais
raso, no se enchia,
poos
um
de
tapados
de
concreto
dois
nos
estao
desses
de
porque a gua se
evaporava. Assim, um
ficava vazio, enquanto
o outro ficava cheio.
*
Mencioando por Imad durante a viagem a Kornayel a
Khriby.
**
Idem, idem.
***
Idem, idem.
278
36. Estava fazendo um Haffez Bouhamzy. Por ocasio da morte de
novo jardim, na ocasio Fuad Bouhamzy. Ibrahim, estavam
de sua morte. reformando o jardim da
casa.
37. Havia cerejeiras e Haffez Bouhamzy.
macieiras, no novo Fuad Bouhamzy.
jardim. As macieiras e
cerejeiras me foram
mostradas nas visitas a
Khriby.
38. O caminho estava Haffez Bouhamzy. Inexato ou duvidoso. O
cheio da pedras, que Nabih Bouhamzy. Sr. Haffez Bouhamzy
estavam sendo usadas lembra-se de que
no trabalho de estavam usando e
construo do jardim. recolocando as pedras
nos terraos que j
existiam no jardim. No
se recordava se estavam
retirando as pedras de
um caminho. Imad
poderia estar se
referindo ao caminho
que atropelara Said
Bouhamzy, mas parece
que ele estava vazio e
no cheio de pedras na
ocasio do acidente.
39. Ele tinha dinheiro, Haffez Bouhamzy. Exato, de modo geral,
terras, mas nenhum Nabih Bouhamzy. porm Ibrahim
emprego fixo. realmente postula um
caminho com o qual
trabalhava
comercialmente. Foi
tambm motorista de
nibus, por algum
tempo.
40. Tinha um Haffez Bouhamzy. Exato.
automvel amarelo Nabih Bouhamzy.
pequeno. Fuad Bouhamzy.
*.
41. Tinha um nibus Kassim Elawar. Fuad Bouhamzy. Exato.
Nabih Bouhamzy.
42. Tinha um Haffez Bouhamzy. Exato. Ibrahim
caminho. Nabih Bouhamzy. Bouhamzy no usava
Fuad Bouhamzy. aqueles veculos
simultaneamente, mas
sucessivamente. Na
realidade no era o
dono deles, pois
43.
para
pedras
44.
**
Usava
**.
No
o
era
caminho
transportar
ele quem
Idem, idem.
Kassim Elawar.
Haffez Bouhamzy.
pertenciam
mas
muitas
comum.
Exato.
Inexato.
a
famlia
propriedades
Ele
famlia,
tinha
mesmo
279
em
dirigia
45.
na casa
H
o caminho.
duas
***.
garagens Os dois galpes
provavelmente
a que
se
dirigia
provvel
queria
(Ibrahim)
nibus
quando
pista,
(motorista)
responsvel
acidente.
confuso
o
circunstncia
referir-se
ou a um
Inexato,
acerto
mas
caminho.
que este item
se refira ao acidente de
nibus citado nos itens
23 e
Aparentemente,
ressaltar
Havia
a um
caminho.
24.
no estava
(i..,
e que o
este
quanto
de
que
dirigindo)
saiu
foi
talvez
Imad
ajudante
alguma
ele
no
da
pelo
Imad
nibus
um
parcial.
o
aparentemente no
mesmo contexto, e
aqueles galpes mais
abaixo da casa tinham
tetos arredondados,
como pude ver quando
examinei pessoalmente
um deles.
46. A chave da garage No verificado. A casa possui um sto
*.
est no sto e possvel que
Ibrahim guardasse l
uma chave
sobressalente. Sua irm
no conseguiu verificar
este ponto. Teria sido
uma chave das galpes
do item 45.
47. H uma entrada Esta abertura foi Acima da porta
com um tipo de examinada por mim. principal que d para o
**.
abertura circular quintal, h uma abertura
***
Mencionado por Imad durante a viagem de Kornayel a
Khriby.
*
Mencionado por Imad durante a viagem de Kornayel a
Khriby.
**
Mencionado por Imad durante a viagem de
280
48. As ferramentas
lugar
arredondada
de
para
os carros estavam nesse
***.
abertura
Huda Bouhamzy,
de Ibrahim Bouhamzy.
Lateife Bouhamzy.
irm
que d no sto, e que
quase semi circular e
fechada por uma janela.
Esta parece
removida
atrs
da
exato,
O
Bouhamzy,
Ibrahim,
este
ferramentas
possvel
fosse
mesma
uma
francs,
poder ser
para
da porta
casa.
tipo dando
existem
da regio.
Sr.
que o item 46
uma tentativa
referncia
confuso
surgido
correspondente,
chave
fenda.
rabe,
igualmente
muitos
usa
clef
sentidos.
mudo,
48,
a
perfeitamente
quanto ao
do
termos
De
quanto
Imad
dar
acesso ao sto, ao qual
tambm se podia ir por
um pequeno alapo
aberturas
para o sto,
em outras casas
primo
no sabia
guardava
no sto.
tenha
a
e
fato
como a chave de
ser clef.
que
do
mesma palavra
em ambos os
dianteira
Conquanto
O
tirou
deste
Haffez
dem
palavra
tanto
francs
tcnicos,
qualquer
ao
item
estava
exato;
pormenor no pde sor
verificado, mas talvez
tambm fosse exato.
49. Em sua casa havia Majeed Toufic Elawar, Fuad Bouhamzy. No havia nem h, na
****.
um fogo a leo primo do av paterno casa de Imad, nenhum
de Imad. fogo a leo, mas havia
um na casa de Ibrahim.
50. Tinha uma cabra e a Fuad Bouhamzy. Quando Ibrahim era
cabra tinha um filhote jovem, a famlia tinha
*.
(cabritinho) tido um rebanho de
cabras.
51. Tinha um Fuad Bouhamzy. A famlia de Ibrahim
**
carneiro. possua tambm
carneiros, quando ele
era jovem.
***
Mencionado por Imad durante a viagem de Kornayel a
Khriby.
****
Registrado depois da verificao ter comeado, mas
antes de terminada.
*
Mencionado por Imad durante a viagem de Kornayel a
Khriby.
281
52. Tinha ao todo cinco Nabih Bouhamzy. No verificado. Ibrahim
filhos. no tinha filhos
registrados. Ele no se
casara mas tinha pelo
menos um filho. O Sr.
Nabih Bouhamzy o
ouvira admitir isso.
Quando Imad estava
falando em filhos,
ergueu cinco dedos,
indicando o nmero
deles, em resposta a
uma pergunta.
Possivelmente ele
estava se referindo aos
cinco filhos de seu
amigo e primo, Said
Bouhamzy, de quem
Ibrahim gostava muito.
53 Ele estava bem de Haffez Bouhamzy. Um ponto no muito
vida. Nabih Bouhamzy. especfico mas
comparado a muitas das
famlias da aldeia,
Ibrahim teria sido
considerado como
prpero.
54. Tinha uma fazenda. Nabih Bouhamzy.
***
55. Sei falar ingls. Inexato. Inexato para Ibrahim,
que falava bem o
francs mas no falava
nada de ingls. O Sr.
Abushid disse que Imad
fizera esse comentrio
no carro, depois de
ouvir o Sr. Abushid e
eu trocarmos algumas
frases em ingls. O pai,
que estava guiando o
carro no momento, no
ouviu Imad fazer tal
comentrio, mas sim
ouviu dizer no quase
mesmo momento: Sei
falar como o senhor,
referindo-se ao francs,
lngua em que o Sr.
Abushid e eu falvamos
usualmente. Imad, no
seu primeiro ano de
escola estava
aprendendo francs e
sabia contar at vinte,
corretamente, nessa
lngua. Existe, portanto,
alguma dvida quanto a
este item, e de qualquer
**
Idem, idem.
***
Idem, idem.
282
56. Vai-se
Hammana.
a Khriby por Naile Elawar,
paterna de Imad.
av Mapas
Lbano.
de estrada do
modo
Imad
ento
vida
Imad
dizer
ingls,
alguma.
aldeia
Kornayel,
por
Khriby,
ela
Kornayel.
Imad
estc
anteriormente
Kornayel
em
Exato. Hammana
no
se referindo
insistiu
possvel
pregressa. O pai de
nunca o ouviu
que sabia falar
ocasio
no
estivesse
sudeste
e
passa-se
no caminho para
vindo
O
por
pai
em que
sado
que
uma
de
de
de
tinha
aquele
de
lado da aldeia.
estranho que, visto
Hammana no ser
prxima de Khriby, a
personalidade de
Ibrahim se lembrasse
dessa relacionamento.
Seria uma orientao
mais caracterstica,para
algum que morasse em
Kornayel, que estivesse
procurando Khriby no
mapa e visto o caminho
a tomar, ir para l
partindo de Kornayel.
Parece, portanto,
possvel que Imad
colhesse esta
informao por ouvir
seu pai menclon-la.
Talvez o importante
que a colheu devido ao
seu grande interesse por
Khriby e pelo seu
desejo, freqentemente
manifestado, de ir at
l. (Vide Discusso no
texto, quanto
evidncia de que Imad
houvesse visitado
Khriby anteriormente).
57. Reconhecimento
Salim
Khriby.
Nessa
prxima
Yousef
comentou
Baadaran.
entrada
quando
havamos
percurso
el Aschkar,
de
de
visita,
el
de
Naile Elawar.
aldeia,
Imad
Halibi.
que
H
Baadaran,
acabado
de trs
fomos
Baadaran,
aquele
uma
fez
No
de
milhas,
alm
caminho
era
onde
sinalizao
indicando
aquela
sair
de
de
modo
o
de
a
Salim
natural
tinha-se
uma moa
e s vezes
aldeia.
tinha
dois
estava
mas
mais
perto da
Khriby,
mora o Sr.
aldeia,
declarao,
Khriby
que
no
para l, Imad
caminho para
beira
el
de
casado
correu
abraou-o.
conhece?
Salim.
respondeu:
foi
Aquele
passou. Imad
ao
meu
sido vizinho
de Ibrahim
para
homem
morava
Aschkar,
Voc
Sim,
casa deles.
mas
ns
para um
ele
Khriby,
de Kornayel,
vinha
Quando
ou menos
anos de idade,
na rua com a
283
ele
perguntou
que
no
cora
a esta
Imad
Imad
vizinho.
e
me
voc
havia
da famlia
Bouhamzy,
mais
da
poderia
que
no
algum
Como
Imad
ele
propsito
no
sugestiva
Bouhamzy
novamente,
a
ter lido
tivssemos
dizer
paranormal.
exteriormente.
achou que
tivesse
Khriby,
e de
Imad
a
O
sinalizao.
lido
j
essa
de
declarao
mencionei,
fomos
Ibrahim
Sr.
alguma
sinalizao
ou que tivesse ouvido
notado
que amos a Baadaran com o
no
Haffez
era motivo para surpresa, visto
isto
que, segundo ele, a aldeia tinha mudado muito
nos quinze anos que decorreram aps a morte
de Ibrahim Bouhamzy, especialmente no que se
refere a ruas. No quintal da casa de Ibrahlm e
dentro da casa (que foi aberta para ns), Imad
que
Portanto,
de
qualquer
na
Imad
s
provvel,
secunda
conhecimento
casas
Bouhamzy,
pareceu
visita,
de
as
porm,
reconhecer
Bouhamzy
de
Said
quais,
no
Nos
acabei
a
discordante
em que
normais
Com
alguns
casa
analisar
e
lembrar-se
Khriby.
dezesseis
reconhecimentos
foi exato
(reconhecimento
num
Ibrahim).
outros
teste
itens
isso,
de
de
de
Devemos,
mencionar,
em quatorze,
do
em
(episdio
houve
ficam
natureza
itens
ocorridos
muita
vida de Ibrahim
de
meio
exterior
reconhecimento
talvez,
que o
feitas
por
do ferimento
de informao (o trajeto
possibilidade
faltando
altamente
Bouhamzy.
o conhecimento que Imad demonstrou
ter da casa, antes de ir a Khriby e no interior
dela quando l estivemos,
ainda
os leitores devem
de que a casa permaneceu
durante alguns anos. A informao que Imad
possua
normalmente
s poderia
atravs
ter
de
sido
alguma
Ao
fechada
obtida
pessoa que
para
pessoal,
na
declaraes
em Khriby, Imad
vago em um deles
(da
de
depoimento
no
primeira
ou
da casa), e falhou
me
lado
dedo),
de
dois
foi
fontes
Baadaran.
doze itens,
relativos
de
ou
tivesse conhecido a casa, e no atravs de um
exame da rea externa.
TABULAO 2
SUMRIO DAS DECLARAESE RECONHECIMENTOS FEITOS POR IMAD EM
KHIRBY
Nota: Os seguintes reconhecimentos e declaraes ocorreram na presena do intrprete ou na minha
prpria, ou nos foram contados em poucos minutos. O Sr. Haffez Bouhamzy, a Sra. Huda Bouhamzy e a
Sra. Lateife Bouhamzy verificaram a exatido do que Imad disse ou fez. Os itens seguidos de asterisco
(*) foram testemunhados diretamente pelo intrprete; outros itens s foram relatados mais tarde por
testemunhas.
284
Item Comentrios
58. Reconhecimento do local da casa da vida Casa de Ibrahim Bouhamzy, vista posteriormente.
anterior(*). Imad apontou a direo geral
indiscutivelmente
correta em que ficava a casa, de uma distncia de
mais ou menos 300 jardas. Mas falhou na
identificao da casa, especificamente.
59. Reconhecimento da estrada de Khriby para Declarao feita durante o trajeto de Khriby a
Baadaran.(*) Baadaran. Item no significante, pois Imad poderia
ter visto alguma sinalizao apontando o caminho,
ou talvez ter ouvido algum mencionar a direo.
60. Reconhecimento do lugar onde Ibrahim No quintal da casa, perguntaram a Imad: Se voc
deixava seu cachorro.(*) tinha um cachorro aqui, onde o deixava? Ele
corretamente indicou o lugar no quintal.
61. O cachorro ficava preso por uma corda. (*) Quando como o cachorro ficava
perguntaram
preso, Imad disse: Por uma corda. Muitos ces
da regio ficam presos com correntes, no cordas.
62. Reconhecimento da cama de Ibrahim Havia duas camas no quarto. Imad apontou para a
Bouhamzy. (*) de Ibrahim.
63. Declarao quanto a antiga posio dessa Perguntaram a Imad: Como estava disposta a
cama.(*) cama quando voc dormia nela? Ele ento
mostrou que a cama ficava em posio transversal
posio atual, completamente diferente desta.
(Vide o item seguinte).
64. Declarao de como os amigos conversavam Durante sua molstia infecciosa, os amigos no
com Ibrahim(*). podiam entrar no quarto de Ibrahim, e por isso
conversavam com ele atravs de uma janela, e a
cama foi disposta de modo que ele pudesse ver e
falar com os amigos, pela janela. Quando
perguntaram a Imad: Como conversava com seus
amigos?, ele apontou para a janela e disse: Por
ali.
65. Lugar onde Ibrahim Bouhamzy guardava sua Imad, quando lhe perguntaram onde guardava
espingarda(*). sua espingarda, apontou para o fundo de um
armrio embutido numa parede divisria. Ele no
apontou para as portas do armrio, mas estava
perfeitamente certo quanto ao armrio. A me de
Ibranim disse que apenas ela e Ibrahim sabiam
onde estava guardada a espingarda. O Sr. Haffez
Bouhamzy, primo de Ibrahim, no sabia deste fato.
69. Reconhecimento de um retrato de Ibrahim Quando lhe mostraram uma fotografia de Ibrahim
Bouhamzy. Bouhamzy, relativamente grande e lhe
perguntaram quem era, Imad disse: Eu. Neste
caso foi feita insinuao de que era de seu irmo
ou de seu tio, mas ningum deu a entender que era
de Ibrahim.
70. Declarao das ltimas palavras ditas por A Sra. Huda Bouhamzy perguntou a Imad: Voc
Ibrahim antes de morrer. disse alguma coisa pouco antes de morrer. O que
285
71.
mesmo,
emoo
Meno
Ibrahim(*).
73. A me
dedo
cena
reconhecimento
desta espcie
choraram.
chorou.
feliz,
de
na porta que
12.
Imad,
por estar em
pessoas. Demonstrou
dos nomes
Ibrahim,
dava
da visita de Imad
de
certa
nos participantes
no
como
Entretanto,
dois
evocou
tanta
em outras reunies
irmos
vez, esmagou
para o quintal.
de
aconteceu
A me e a irm de Ibrahim
pareceram muito interessadas em ver Imad e o
receberam com muita cordialidade, mas no
de sua parte, tambm no
de
um
de
foi?'
Estava
direo
Jamile
Quanto
realmente
Huda
que a
na porta.
ainda
quando
membros
sentia-se
Khlluy
a
Imad
morava.
sucedera
de ter machucado
Bouhamzy
tinha
a
casa
mais
replicou:
exato, pois Fuad
durante
seu
me de Ibrahim
Isto de fato
a extremidade
vi durante
da
e com
Huda,
havia
de Masser
havia esmagado
ocorreu, e a
de um
uma de minhas
de Ibrahim
famlia
evidentemente
forte
o Fuad
o quarto
el Chouf, onde
a vida de Ibrahim.
Uma das testemunhas disse que Imad se recordava
declarou
(de Ibrahim)
que Imad
dedo. A Sra
recordava-se
me de Ibrahim
dedo
idas
aquelas
emoo
a
o dedo
achatada,
Khriby.
e o
do
diante de uma pequena fotografia de Fuad,
irmo de Ibrahim, achada por algum e que
lhe foi dada para guardar. Mostrou-se
extremamente apegado a ela e beijou-a
afetuosamente. Ao ser levado da casa e da
presena dos parentes de Ibrahim, no
ofereceu resistncia ou mostrou qualquer mgoa
pela separao.
Durante a cena
na casa, quando Imad no
sabia a resposta a uma pergunta, ele no
tentava adivinhar e se no reconhecia algum
objeto que lhe mostravam, nada dizia.
Podemos considerar isto tambm como um
outro
dado
aos
pairando
muito
ou
Alm
ponto
mais
no do
Relatos e
Comportamento
quaisquer
reconhecimentos
contra
sua volta,
declaraes
que
12
Vide, por exemplo,
durante tais reunies
do Ceilo, apresentados
monografia.
as
o
ele realmente
das Pessoas
Relacionadas
relatados
relatos
nos
em
das
ou
quais,
levaria
quer
ao
relatrios dos
sendo
fez.
Caso.
a
vida anterior atribuda
vrios
de
Khriby,
itens sobre
por seus
lhe haverem
indiretas
se
talvez
fossem
pais
emoes manifestadas
a
quanto
estivessem
as
casos da ndia e
outros pontos desta
presumivelmente
a
seu
ou
fazer
corretas
provenientes
personalidade
Sob
tudo
gente
que o
pessoas
aldeia.
agosto
a
este
o
de
Khriby,
fazerem.
seu
encontrou
Sr. Kemal
lmad alegava
fato
isto,
procurou
dezembro
interesse
l.
levassem
Na
de
que
Uma
Joublatt
Imad
minha
visto
das experincias
cabealho,
1964, Imad
anterior.
Ele
(o atacadista
ter conhecido
conhecera
enxotar
de
ficou
1963,
de
pediu
alegava
ali
ltima
seus
manifestao
devemos
Imad
druso
prova
suas reaes, declarando-lhe falsamente que o
que
e que Ibrahim de
muito)
a
pais,
havia
extremamente
mulher
ocorreu
por
e
insistentemente
falara
ter
me pedira
disse
digna
atitudes
notar
Khriby,
muito
conhecido
visita a
morrido.
da
ainda
ele,
de
de
Kornayel,
que o
antes
e
aos
da
naquela
levasse
nota
no
Ouvindo
zangado,
casa. E, em
um outro
e
de
pela
pais
vrias
em
de
o
episdio
Kornayel
cidado
morrido.
pela
Fiquei
comentrio
ou
amigos
Kemal,
chamavam
prprio vi
quando
Khriby.Em
em
qu
os
Dentre
Imad
Jamile
Seu
que
- o
maiores
todas
como
ocupava
nome
desse
de
de
Imad
notcia.
ainda
ntimos
o
lhe
que
os
tipo,
Khriby
sorriso
Khriby,
alguma
irritou,
pertencendo
foi
enunciou claramente
a primeira
Said
com um
presumlvelmente
quando
com
mostrou-se
Depois
Bouhamzy
disse,
sobreviventes
e primos
um ao outro
irmo.
de alegria
propusemos
ele
sinais de alegria.
as pessoas
excetuando
coisa
vida
-
mostrou
mencionadas por
esse
se
de
de
anterior,
o lugar mais proeminente.
palavra
quando comeou a falar,
e desde ento estava sempre em seus lbios.
que
chegou
muito
no
(o
nome)
notcia
irmo.)
no rosto de
viagem
duas
sei
segundo
interessado
pensativamente:
do
(Esse
referia
Ibrahim,
a
crculo
tinha
ltimo
Amin
que se
ocasies
bem
constantemente
de
Eu
Imad,
a
a
o
Falava
relao
mxima
palavras
Maman,
Jamile,
mudado
que havia
da regio.
Imad
muito
comunidade.
experincias
No seria
em comprar roupas vermelhas para ela
e comparava sua beleza e suas roupas com as
de sua me que, por exemplo, no usa salto
alto como Jamile usava. A saudade de Imad com
a Jamile chegou sua expresso
quando, um dia, deitado numa cama ao
lado de sua me, pediu-lhe repentinamente
ela fizesse como Jamile fazia. No sei as
no
tinha
Isto, porm,
Na visita a Khriby,
foi
Jamile.
pediu
no
se
a
para ver
que Jamile
amante de Ibrahim, e suas
relaes haviam sido um grande escndalo na
de esperar, portanto,
em falar nas
das
e
casado
para
suas relaes com Jamile, quando na presena
de parentes femininos. Em Khriby, Imad
indicou corretamente a direo em que ficava
a casa onde Jamile morara, mas no
mencionou o nome dela espontaneamente,
como o fizera tantas vezes em Kornayel. Em
agosto, eu soube que poderiam provocar em
Imad uma forte emoo, se lhe dissessem, para
o aborrecerem, que Jamile havia morrido.
seus
ter
as
grande
comentaram
demonstradas
realmente,
conseguir
quebradas
Ibrahim tambm
tuberculose.
sobre
sacerdote
perguntou
a
de
pais, durante
a personalidade
pernas e sido
atriburam
mal ele
estavam
perodo
promessa
me:
de
prprio no compreender
pode andar com
Ibrahim.
a surpresa
esta alegria
os anos
acreditar
ss. Porm,
de
Imad, que at
Ibrahim
Mame,
alguma operao que a possibilitasse
novo? Ora, Said Bouhamzy,
e avs de
anterior
morto
Os
e a alegria
por estes, quando comeou a
andar. Ele fazia observaes como: Olhem!
j consigo andar, como se estivesse surpreso,
de poder andar.
de poder
pais
Aqui,
como vimos,
havia ficado invlido
pouco antes de sua morte, mas durante um
de
caso Deus o curasse, parece ele
e no
incapacidade
agora nada disse
tornar-se
devido
do desastre
de caminho que lhe esmagou o trax e lhe
fraturou as pernas, foi submetido a uma
operao abdominal depois do acidente mas,
apesar disso, morreu algumas horas depois.
Ibrahim teria sabido disso, e Imad igualmente
demonstrou ter conhecimento dessa operao
aps o acidente. Parece possvel, por isso, que
ele tenha concebido a idia de que ele prprio
ficara perfeito devido a uma operao cirrgica.
Merece tambm ser considerada a
possibilidade de uma na mente
fuso de imagens
de Imad, de memrias com a
relacionadas
doena de Ibrahim e o fatal acidente de seu
amigo Said. Como j fiz notar, Imad parece ter
tido presentes em seu consciente vrias
imagens e ento, algumas vezes articulava
as palavras, dirigidas a si mesmo ou a outras
pessoas. Com toda a certeza os pais fizeram, em
suas mentes, uma fuso das cenas da morte
de Said Bouhamzy com outras declaraes de
Imad, e ligaram a morte violenta de Said
personalidade anterior de Imad. Fuso
semelhante pode ler ocorrido na mente do
prprio Imad.
motorista,
do
288 motorista
a incluso
inexato
caminho,
mente,
com as
interpretao
incorreta,
transmitida
possibilidade
descrita
ele.
briga do
Imad
Segundo
que
esta
acusou o
de
porm
de
mostrava
motorista.
referente
de
suspeita,
de
feita
uma briga de
ou poderia ter
do
do
Outras
negligncia
por Imad,
por Ibrahim,
acidente
em harmonia com o
temperamento beligerante de Ibrahim, e que foi
mente de Imad. E ainda, como
uma terceira explicao, devemos considerar a
os prprios pas de Imad
fazerem uma ligao entre a briga, como foi
por Imad, e o desastre descrito por
eles, Imad
do acidente.
grande
pessoas tiveram
mas um julgamento no
antes
de
acidente
falava
apenas. Portanto,
de
uma
um detalhe
Ibrahim
nascido
feita
interesse
do
muito
acidente
fuso
de
por
em sua
caminho
com
de
mais
um
uma
de
da
caadas,
demonstrado
gaiola
Haffez
de caar,
Mohammed
Anotei
comportamento
iniciasse
famlia
dignos
de
de
caractersticas
a
e freqentemente pedia ao pai que o levasse a
caar. Declarou, corretamente,
participando
que Ibrahim
possura uma espingarda e um rifle, e indicou
com certeza onde Ibrahim guardara uma das
armas na casa. J relatei o grande interesse
por Imad pelas
precedentes
Imad
nota
de
verificao
perdizes
na casa de Said Bouhamzy. (Perdizes
Imad,
de
relatou
depois
semelhantes
de
da
os aspectos
suas
alguns
eu ter
em
imensamente
atividade
antes
do
que
declaraes.
outros
sabido
Ibrahim
se
A
itens
de
Bouhamzy.
vida
soube
e
Bouhamzy,
que
imediatamente
tambm
temperamento
ofensas.
No
Ibrahim
mencionei
Imad
Imad
curso
atitudes
o
de
Sr. Haffez
do
dada
esboo
seu primo
Bouhamzy
freqentemente
encrencas com outros homens, quase sempre
por causa de mulheres. Uma vez ele atirou
em um homem,
a nfase
durante
sensvel e chora
facilidade quando o ofendem. No gosta de ser
criana e fica zangado se lhe dizem isso. Num
que traou
Ibrahim
contou-nos
metia-se
uma briga, (J
por Imad
de
e no esquecia
briga,
um
com
a
Como
estvera
a
Bouhamzy,
acidente
principais
de continuar
Sleimann
Khriby,
j
todos
disse
tinha
de
episdios
eu
estado
freqentemente
quanto
a
quero apresentar
Bouhamzy,
acima,
renascido
caminho.
da
discusso
soube
caso
uns dezesseis anos antes de minha visita, e no
posso
Bouhamzy,
apresent-lo como sendo
ali muitos
depois
sua alegao
depois
do
um sumrio
que me
minha segunda
que
de
Infelizmente,
haviam
caso
Sleimann
anos antes,
disso, tendo
de
morto
ocorrido
de
do
foi
ser
os
relativos
mais
No atual
apresentar
principalmente
comportamento,
Sleimann
Said
aps o
Bouhamzy
trax esmagado
abdome;
conscincia,
ao caso,
importante
estado
um
acidente
depois
de
e
poderia
do
de
sumrio
delas,
que
coisas,
faleceu
parte
a
o
do
t-lo
de
em que teve o
caminho,
quebradas
de
porm,
8 de junho
as pernas.
No hospital, sofreu duas operaes, na cabea e
no recuperou
o suficiente para mandar buscar
sua esposa e filhos, mas morreu poucas horas
depois. Said Bouhamzy tinha apenas
parente: uma irm, de quem muito gostava. A 3
de dezembro
na
tinha
Sria
Sleimann
Na
o
de 1943, esta irm, morando
onde se casara
mesmo nome
Bouhamzy.
primavera de 1964,
ambas
um
com um parente
do irmo,
o
achado
Imad
caso,
Imad
eram pequenos.
Sr.
deu
detalhes
Elawar
de
ainda
Elawar.
s posso
e fao-o
1943,
de
ento
Sleimann
e
que
luz
Bouhamzy
espontaneamente
lembrava
comportamento
Declarou
anterior
dissipado,
Alm
quela
Bouhamzy,
sempre
sendo
lembrava
Bouhamzy,
afinal,
tinha
da
era
por afinidade
resumo, o Sr.
era um rapaz
da
pormenores
vida.
vida
de
o
irm
vida
durante
Mesmo
Sr.
certeza
coisas
havia
de
relativos
de
de
repetia
tinham
em grande parte, de sua mente.
anterior
Sleimann
do
Said
que
de
ela,
se
ou
haviam
mais tarde ter ele dito com relao
que se
ouvido
Sleimann
Said
Ibrahim
vida
e
Bouhamzy
ele,
Bouhamzy
Bouhamzy
o
confirmando
vinte
do
da
Bouhamzy.
que
quando
de
Bouhamzy
anos, que
lembrava
como
ainda
seu prprio
criana.
certos
Ibrahim
nem
como
ou se
Sleimann
me,
e prima
fez
que
Em
a
narrao
Said
confiana
que narrava.
do
do
Bouhamzy
O Sr. Sleimann
Lbano
Naqueles
demorada
srio,
Bouhamzy,
(regio
francs,
e
exata provenincia
de Said Bouhamzy,
que se
com essas
pois, que apresento o seguinte
tempos
do
diferente
Recordava-se
que
tambm
estando
centra-oeste
a
com
independncia
Bouhamzy
para a
de
lembrava
das
uma
Sria
viagem
lembrava-se
ocasio
em
em Homs
visita
era
se recordava de que
hoje. Ele
viajara a cavalo e que usava um tpico
do que ele usava
traje
no Lbano.
no exrcito
teve notcia do nascimento de um filho.
Um grande amigo de Said, que se achava com
ele em Homs, deu ao filho o nome de Hassan.
Lembrava-se
Bouhamzy,
levado a
do casamento de um primo, Nejip
e de como ele (como Said) havia
a
muito
vida
falta
alegaes quanto
recordaes
ressalvas,
em que
da vida
de
de
viera
irm.
mais
290 noiva
Recordava-se
acidente
inclusive
vida
pequeno,
batatas
dos
Ficava
legumes
Os
cinco
nomes
primeiras
de
e
de
da
tinha
zangado
e
Said
aldeia
de
deu-lhes
filhos
queria
alguns
caminho
e
de Mouktara
Bouhamzy.
achado
quando
O
alguns
Sr.
comportamento
no intencional
Sleimann
pormenores
em
por parte do
Bouhamzy
do
criana,
cinco
duas
algum
guard-los
para
pormenores
Said
recordava-se
seu
Quando
berinjelas
respectivamente
filhas
mexia
do
Khriby.
prprio
relativamente
os nomes
de
indefinidamente.
de Said foram
ele pronunciou.
bem
e duas
fatal
Bouhamzy,
de
Said.
nesses
quase as
Ele se recordava de um acentuado temor por
veculos motorizados, de qualquer tipo. Quando
pequeno, nem mesmo chegava perto de um
automvel. Aos onze ou doze anos, esse temor
comeou a diminuir, primeiro com relao a
veculos menores e, finalmente,
com relao aos grandes, como caminhes
13.
resqucio de medo de veculos
e nibus. Em 1904, no tinha nenhum
Entretanto, conservava
ainda um acentuado
horror a sangue
e a ataduras. Certa vez
desmaiou quando visitou um amigo num
hospital e o viu com a cabea enfaixada com
ataduras. Segundo o Sr. Sleimann Bouhamzy,
Said Bouhamzv tinha sido enfaixado em
bandagens, aps o acidente de caminho. O
Sr. Fuad Bouhamzy viu o corpo de Said
Bouhamzy logo depois de ter este morrido e
quando estava sendo enfaixado.
13
Na diminuio de intensidade da fobia por veculos
motorizados, manifestada por Slemann Bouhamzy,
ressaltam dois detalhes de interesse psicolgico.
Primeiro, ele conservou o medo que sentia pelos
veculos,
perdera
concorda
haverem
idade
primeira
Sleimann
Sleimann
por muiito mais tempo do que Imad Elawar, que
o seu temor aos quatro ou cinco anos. Isto
experimentais
Suppression.
algumas
discrepantes.
14
Ocorreu
do
anos naquela
291 de
outros
com as alegaes das duas crianas de
sido, respectivamente,
Sr.
ida
tinha
a
Bouhamzy
Said
moradores
Sleimann
Khriby.
de
poca.
algum
da extino conseguida
trs
Bouhamzy,
que foi morto
por um caminho, e algum que teve um amigo que
foi morto por um caminho e que esteve envolvido, mas
no machucado,
(ex.: veculos
em um acidente de nibus. Segundo,
a perda do medo quanto aos estmulos para os quais
ocorreu generalizao (ex. : pequenos veculos) antes da
perda do medo ligado ao estmulo
grandes) est
traumtico original
de acordo com observaes
aps o exerccio
de libertao do trauma. Vide, por exemplo, M. Flesher
e H. S. Hoffman Stimulus Generalization of Conditioned
outras
uma
Science, Vol.
experincias
discrepncia
133,
Bouhamzy,
no
O Sr. Haffez
a quatro
declarou que
da
bem
aldeia.
1961,
deram
depoimento
por
Bouhamzy
anos
tinha
como
Depois
753-755.
resultados
ocasio
e o
de seis
de
quanto
de
disse
prprio
Mas
sua
que
Sr.
a sete
alguns
indicou
com exatido os limites das terras de
propriedade de moradores da aldeia, nas
fazendas e vinhedos circunvizinhos. O Sr.
Haffez Bouhamzy testemunhou a narrativa,
feita por Sleimann Bouhamzy, quando criana,
dos pormenores do acidente e morte de Said
Bouhamzy; testemunhou tambm os
reconhecimentos feitos por Sleimann, dos filhos
de Said Bouhamzy (inclusive ele prprio) e
de outras pessoas da famlia e da aldeia;
recordou-se ainda
do fato de o menino
Sleimann, no centro de Khriby, ter
colocado
achado o caminho para a casa de Said, sem o
auxlio de ningum, na qual reconheceu no
apenas vrias pessoas, mas tambm reclamou
ou reconheceu coisas pertencentes a Said
Bouhamzy, tais como seu revlver e um tipo
especial de capa que ele possua. Sleimann,
bem pequeno quela poca, adotava uma
atitude paternal para com os filhos de Said, que,
na ocasio, eram muito mais velhos do que ele.
Ele chamava a me (irm de Said Bouhamzy) de
irm em vez de me. O Sr. Haffez
Bouhamzy, o penltimo filho de Said Bouhamzy,
tinha ento uns onze anos de idade.
Imad Elawar.
Poderamos
definido
hiptese
Primeiro,
intrpretes,
o trabalho
dispusesse
intrprete,
avistado
trabalharam
dezessete
por
defronta
cada
que
tambm
parte
inclusive
ltima
um
o
fez
pensar
duas
chofer
na casa
num
intrpretes.
dos
que me auxiliou
srias
que
Segundo,
qualquer trama da parte deles teria de incluir uns
membros das duas famlias em foco,
em duas aldeias do Lbano e uma da Sria.
de
conluio
Ibrahim
Mas
mais
esta
objees.
primeiros
Fora essas consideraes, entretanto, o caso
apresenta alguns outros aspectos que tornam a
hiptese de fraude extremamente improvvel.
segundo
293
um
ida
de
um
a
Imad
me
estabelecimento
Entre
detalhes
eles
classe,
no
e por
parecem
devemos
oferecem
isso,
mais
posio
da autenticidade
notar
caso que dificilmente fazem honra
do
famlia de Imad e que no encontrariam incluso
em um caso planejado. Refiro-me em particular
ao papel de Jamile. Os pais de Imad
declararam que pensavam que Jamile fosse
esposa de um respeitvel xeque druso, mas,
a identificao das testemunhas em
Khriby, ela apenas tinha a condio de amante
de Ibrahim Bouhamzy,
importante
(Ao voltar
Khriby, achei-me
que
lado
playboy
Jamile,
xeque,
a
tinha
garantia
passo a outros
de aldeia
Kornayel
no
longe
tinha
ponderveis
a
do
primeiramente
social
infalvel
caso.
reputao de
e perseguidor
aps a
dever de contar
de
sido
e
fatores
no
certos
segunda
ser a esposa de
apenas amante
de
ser
me
de
de
me
porm
seu
Ibrahim
de
regozijo,
confirmado,
Ibrahim.
Alm
Imad
ignorncia
cometerem
cometeram
pertencente
um
em
co de
primo.
Imad
Tripoli,
funcionrio
atribuir
personalidade
o
o
embora
do mais,
em suas
Bouhamzy.
quanto
Esta
outros
quando
do
fatal
no
notcia
Afora
Frum
produziu
uma expresso mista de pena e
declarar
ele
sua
de
que
anterior
que
de Jamile,
tinha
que Amin era juiz
caminho
eles
o
tivessem
da
co
sido
qualquer conhecimento prvio dos
verdadeiros fatos relacionados a estes detalhes,
no me teriam comunicado as declaraes
feitas a respeito deles e que atriburam a
Imad. Finalmente, no teriam parecido acreditar,
nem teriam levado Imad a Khriby enquanto
parecessem acreditar, que a personalidade
anterior a ele relacionada tinha morrido depois
de atropelada por um caminho, se tivessem
sabido que uma outra pessoa (Sleimann
Bouhamzy) tambm tinha alegado ser Said
Bouhamsy renascido. Se os pais de Imad
tivessem feito em Khriby entrevistas secretas
suficientes para os tornarem conhecedores de
fatos particulares corretamente narrados por
Imad (ou a ele atribudos), inevitavelmente
teriam ouvido falar nessa outra pessoa que
alegava ser Said Bouhamzy renascido. Qualquer
caso planejado, que se relacionasse a um
Bouhamzy em Khriby, teria focalizado uma s
pessoa e no misturaria os dados de duas
vidas bem distintas.
Finalmente, a hiptese de fraude deve
explicar-nos como a famlia de Imad poderia
ter adquirido as informaes corretas que este
demonstrara ter ou que tinha atribudo a ele
acerca da vida de Ibrahim Bouhamzy.
Segundo a me do Sr. Haffez Bouhamzy, viva
de Said Bouhamzy me contou o Sr.
(conforme
Haffez Bouhamzy), no apareceu nenhuma
notcia no jornal, do fatal acidente, em 1943.
Nem os pais de Imad (que ento eram jovens e
podiam no se lembrar) nem os avs
paternos recordavam-se de ter ouvido falar na
morte de Said Bouhamzy, naquela poca. (
possvel que pessoas de Khriby tenham sido
convidadas para os funerais, mas se o foram,
elas tambm no se recordam disso). Mas,
mesmo supondo que tivesse chegado a
Kornayel alguma notcia sobre a morte de Said
Bouhamzy, ficam restando ainda muitos
detalhes, de natureza bastante pessoal, quanto
vida e casa de Ibrahim Bouhamzy,
atribudos a Imad. A casa de Ibrahim
Bouhamzy tinha ficado desde ento longo
tempo fechada e desabitada, os poos selados e
abandonados. As mulheres da famlia de
Ibrahim, sua me e sua irm, viviam ainda, mas
as mulheres drusas so totalmente inacessveis a
interrogatrios da parte de homens estranhos.
Alm disso, os pormenores conhecidos de
Imad espalharam-se durante certo perodo de
tempo. Imad no somente
sabia as ltimas
palavras proferidaspor Ibrahim antes de morrer,
como tambm que ele havia espancado um
cachorro, episdio que deve ter se dado no
mnimo seis meses antes de sua morte, visto ele
ter ficado por esse espao de tempo no
sanatrio de tuberculosos, antes de voltar para
casa, para morrer. Imad sabia tambm que
Ibrahim tinha um carrinho amarelo, um nibus
e um caminho, mas Ibrahim havia possudo
aqueles veculos em diferentes pocas de sua
vida, e no simultaneamente. Imad sabia
pormenores do fatal
As
haviam
duas
Mohammed
primeira
segundo
satisfazer
Bouhamzy.
goza
para
aldeia
se
mesmo sabido da
de eu as haver
Said
a
da
pblico
na
de
alvitrar
vinte
Bouhamzy
Porm
famlia
comunidade.
famlias
reunido
Elawar
Bouhamzy,
uma
que um
cinco
insistem
encontrado
esta famlia,
em Khriby. O Sr.
contou-me
bona
Elawar.
em
fides
Nem
que
anteriormente,
uma da outra antes
existncia
como
morando
de distncia,
e que voltara
seu comportamento um tanto
j
no
tm
nunca
ou
Adil,
homem
Ibrahim
apontadas
imediatos
Mohammed
Khriby
Como
fez
Abushdid,
O
Barouk.
Kornayel
identificadas
Bouhamzy).
encontrado
outras
morto pelo
nas
relacionadas
observaes
j
Bouhamzy.
vrios
relacionados
desses
senhor
de Khriby).
a
no
das
a
Ele
aquelas
famlias
Elawar
antes desta visita
disse,
com
comentrios,
a
como
eram,
elas).
quanto
duas
(As
comentrios
a
caminho
no
Devo
pessoas
de
ter,
caminho
tendo
Said
(o
havia
pessoas que
de fato,
famlias,
agora
questo
relaes
primeiro
ou
Bouhamzy
fazer
ou no, estado em
em dezembro de 1963.
vida
o
nesta ocasio) ouviu Imad dizer:
(Barouk
pode
Khriby,
O pai
de
arranjar
uma
porm
Imad,
de Khriby,
lhe
aparentemente
pregressa.
intrprete
aldeia
muito
coca-cola
no
mais
pouco antes
(o
com o
realmente
quaisquer
membros
embora
de
trajeto
Said
foram
algumas
o Sr.
Imad
Alm
prxima
ou
Sr.
em
deste
de
comentrio,
havia sado
Khriby,
comentrio
anterior
afirmao
Tabulao
outra
Kornayel
a estas
pode
vida
Surgiu,
de
ter
fato
intrprete
ele deveria
e
com
aldeia,
duas
se
anterior,
informao
elas.
a
tinha
de Kornayel
tambm
de
de
seu
1 (item
Khriby.
entretanto,
ido
Khriby
havia
fazer apenas
aldeias
originado
a
nos
Imad
Barouk,
pai.
Hammana,
a
O
a
56),
que
Como
seu
entre
de
pelo lado
Barouk.
sugeriu
Imad
iria
fica
que
foi
no
No
conhecimento
Kornayel
informao
ou ele pode talvez ter obtido
por ouvir seus pas se referirem
possibilidade
as perguntas que eu
propunha ou se poderia interrogar
por sua conta, caso se lembrasse
295 de algum
testemunhas
ponto que
Imad
que
contradizer
declarado
sabia
de
merecesse
e
Imad
jamais
levava
entanto,
familiardade
que uma
caminho
a
na
quanto
Khriby
relativa
a
o
de
a
a
ter
ser
aprofundado. Achando que poderiam surgir
mais informaes em uma troca de palavras mais
espontnea, autorizei-o a acrescentar outras
perguntas quando julgasse poderem contribuir
para o estudo do caso. Todavia, eu no
esperava uma pergunta que o Sr. Abushdid fez
a Imad, quando o pai saiu do carro, nas divisas
de Khriby, para pedir orientao quanto ao
caminho. O Sr, Abushdid virou-se, ento para
Imad e prometeu-lhe uma garrafa de
coca-cola se ele lhe dissesse que j havia
estado antes na aldeia de Khriby. Ouvindo isto,
Imad respondeu ento que tinha estado l
antes, uma vez, de automvel, com a me e
o pai. A circunstncia do oferecimento de
uma tal propina a um pequeno com sede, torna
bastante possvel que Imad tivesse respondido
de modo falso, para satisfazer ao Sr. Abushdid.
O prprio Sr. Abushdid, contudo, a princpio
considerou a declarao de Imad como
contradizendo a afirmao de seu pai, de que ele
nunca havia estado em Khriby, antes.
Nesse
Elawar,
informar
aparentes
confuso
Ele
Aschkar,
tinha
ocasio
falecera
momento,
no
corretamente
que
a
visitado
dos
casas de Ibrahim ou
embora
uma e
outro
corretamente
Mohammed
estar
daquela
Imad
tenhamos
prximo
lado
familiarizado
e o
Bouhamzy,
havia
quanto
sinais
quanto
tinha
qual,
a
funerais
em dezembro de
o pai mostraram qualquer
da
a
Elawar
indicao.
pai
porm,
de
sado
ao
sua
certeza
casa
conforme
somente
passado
da outra.
aldeia,
direo
No
de
o
do
caminho,
genuna
orientao
do
trs
Sr.
se
Sr.
sinal de reconhecer as
de
Do
das
no mostrou
com estas, mesmo
dia
bem
Imad
pequeno
casas,
seguinte,
Bouhamzy,
pela
mas
para
demonstrou
hesitao
na
reconhecera
Kassim
mesmo dissera,
ele
meses antes, por
Said Rouhamzy, que
porta
apontara
vale,
sinal algum de
o
depois
quando
se
aldeia.
e
el
de
no
Sr.
se
aldeia
dos
se
Imad
no
encontrassem
Abushdid,
presente''
mulheres
aldeias.
falando
Elawar demonstrara
pelo Sr.
vida
no
rabe,
Portanto,
ocasio
de
de
estava
de no ter estado
funerais,
isso
quanto
fosse
em
assistem
a
fora
vez. O Sr.
pela
dezembro
o comentrio
verdade,
a ter estado em Khriby
anteriormente, de automvel com a me e o
poderia modo
em Khriby, o comentrio
estivera
Imad.
Sra. Elawar
em
nenhum
manifestou-se
quanto ao fato de o Sr.
conhecimento
dezembro
a
de
nesse
l
ento
algum
Entre
nica
seno
de
funerais
em
os
por
1963.
certo
referir-se
ocasio
drusos,
em outras
no poderia
de 1963.
que o
Mas,
E
da
de
pai,
as
ter
se
Sr.
comentrio,
vida
que
pais,
que
duas
verdade
s
pregressa, uma
Ibrahim
de
ns
comentrio
confio
tinha
dezembro
Resta
algumas
ter
alguma
sobre
quando
estado
e que Imad
estivera
em maro de 1964.
ou
estivesse
Boubamzy
automvel,
possamos
possibilidades
em que o
provocado
de 1963,
considerar
a
pessoa,
todas
vida
Sr.
igualmente
vez
em
decidir
e a
declararam
antes
afora
se
as
que
tenha
Khriby.
se
quanto
relativamente
daquele
Sra. Elawar
que o Sr. Elawar
uma vez em Khriby, em
que a Sra. Elawar jamais l
bem
estado
Imad
informaes
de
os
poderia
Ibrahim,
pais, que
referindo
No
jeito,
ter
possvel
com os
mas
disseram a
que mostrara
atravs
tivesse
acho
a estas
a um
obtido
ido a
de
.
Kornayel. J mencionei as nicas trs pessoas
que consegui descobrir, que poderiam ter
fornecido aquelas informaes era A primeira
o Sr. Salim el Aschkar, natural de Khriby, que
se casara com uma moa de Kornayel e que
tinha tambm um tio morando l. De tempos a
tempos visitava sua famlia ou a da mulher,
em Kornayel.
fonte
crdito
estado
de
normalmente
Elawar,
Imad,
conhecendo
famlia
Imad
Bouhamzy
Imad
Kornayel,
Imad havia
que
sendo
em
no
de
informaes
todas
transmitida
conhecia
parente
Baadaran
ligeiramente
Bouhamzy.
haviam
ou
anteriormente
dito acerca
sobre
as declaraes feitas por
Imad. Alm do mais, como Imad, naquela poca,
j vinha falando sobre a vida anterior
Porm
as
havia
cerca de dois anos, ela no poderia ter sido uma
para ele, se dermos
ao que disseram os pais, que nunca
tinham estado com ela antes dessa ocasio.
falado
minha
em maro do 1964 e, quando o
fizeram, o Sr. Faris Elawar confirmou
de um acidente
bem
alguns
ele
sobre
por
declaraes
a
o que
de
nibus, mas no outros itens de suas declaraes.
de
Sr. Faris
deles.
e a
a
informao
famlia
Ele
regio,
membros
primeira
famlia
a
feitas
Amin
de
havia
ficara
visita
da
de
famlia
No
tempo
desse
que
depoimentos
pessoas
preocupao
acabei
para
possibilidades
comunicao,
informaes
Elawar.
Mas,
honestidade
ento
resta
de
do
relacionadas
expor
apresentar
caso.
atravs
sobre
acreditando-se,
de
Ibrahim
todas
meios
as
com respeito
Bouhamzy
como eu acredito, na
pessoas relacionadas ao caso,
das
importante
combinada
parte
anterior. Aqui parece-me
de
que
com a
que os
erros de inferncia cometidos pelos pais de lmad
ao reunir as declaraes dele pesam no somente
contra a fraude, mas igualmente contra a
e despendi
pormenores
responsabilidade
a este e o fato de as
antes
outros
nossa
dos
normais,
lmad,
a
da
das
das
Imad
criptomnsia. A vista do fato de lmad ter
comeado a falar sobre a vida pregressa quando
tinha de um ano a ano e meio de idade (antes do
que, ele teria estado quase que continuamente
na companhia da me ou da av, ou ambas),
no podemos imaginar que ele tenha obtido
informaes importantes diretamente de algum
fora da famlia, sem que os pais soubessem
quem era tal pessoa. Em resumo, a teoria de
criptomnsia neste caso, como na maior parte
de outros em que esto envolvidas crianas
muito pequenas, deve supor que os pais tinham a
informao, transmitindo-a para a criana de
algum modo, e depois eles mesmos se
esqueceram completamente de que j tinham
possudo a informao, a qual emergiu aps
um perodo de incubao, dos lbios da
criana. Por vezes h pessoas que leram certos
livros e depois insistem em que no os
leram, e mais tarde encontraram anotaes,
ou outra evidncia, que demonstraram
claramente que tinham, no entanto, lido tais
livros. No presente caso, as informaes
apresentadas por lmad no existiam em livros
ou jornais, mas mesmo assim os pais
poderiam t-las ouvido de algum
impossvel
vida de
razoveis.
Duas Entrevistas
Informantes
Em
Faris
em
Khriby
maro
Amin
Kornayel.
a com um primeiro
de
ou a
reencarnao.
Elawar
Posteriores
1968,
Sr.
primo
e
personificao,
Considerarei
essas hipteses, que rivalizam na
consegui
tambm
Farias
Elawar
com
ia a
Amin
vez em quando e era familiarizado
de
de Ibrahim
Bouhamzy, mas no podia lembrar (se algum
a
Imad
nos leva
e fraude, as quais
como no
possesso
mais
Adicionais
encontrar
seu
o Sr.
filho, Saleem,
dia souve) como ele morreu. Negou qualquer
intimidade com a famlia Bouhamzy em
Khriby. E negou especificamente, ao
contrrio do testemunho mencionado acima de
seu primo, Kassim Elawar, qualquer
conhecimento do acidente de nubus em
Baadaran.
famlia
detalhes
Sou
declarao
Elawar
acidente
qualquer
reforaram
298 concluso
tinha
de
possivelmente
verificao
nibus
do
de
de
nibus
minha
que as pessoas
de Imad no tinham
da vida ntima da famlia
incapaz explicar
av de
verificado
a
Imad
O Desenvolvimento
sabia
este
de
durante
acidente
de
tal
Imad
sobre
Posterior
conhecidas
conhecimento
Bouhamzy.
discrepncia
alguns
que
o
Faris
detalhes
acidente
esses quatro anos
e esqueceu que tinha
dos
entre
Amin
de nibus. E
atribuiu
acidente
de Imad
a
do
de
a
de
presente
ele
despedaou-a.
Os Bouhamzys
(como
Imad
Ibrahim no o deixaria
Ibrahim)
com ela e realmente
a sua famlia achou
disse
pertenciam
Ibrahim,
ele
dele,
tambm
que
prprio
os Bouhamzys
proeminentes
continuou
disse ter-lhe
tinha-o
tinha
tinha
a licena e
que a famlia de
se casar com Jamile
porque sua famlia pertencia ao partido dos
Drusos oposto daquele ao da famlia Bouhamzy.
ao
estado
quinho
Joumblati do Drusos, ao passo que Jamile era
do quinho Yazbaki, como so, casualmente, os
Elawars. (O av materno de Imad, que esteve
por parte desta entrevista, deu sua
casar
de Khriby
e abastadas; mas
como ele era de Kornayel e no de Khriby,
penso que ele somente poderia dar uma opinio
de segunda
Imad
mo sobre este ponto).
a
uma
pedir
pertencido.
comprado
pronto
licena,
rifle
Disse
! Adorava
a
do
que
caar tanto quanto antes. Tinha perdido
completamente o temor de caminhes que
mostrara previamente.
Um
visita
foi meu
episdio
reconheceu
a
particularmente
O Sr. Mahmoud
O
um
por
que
Mencionou
Bouhamzy
voc
ex-soldado.
esteve doente
Khriby
informante
do Sr. Mahmoud
um
o
quer
confirmou
no exrcito (francs)
sido amigos ntimos
exrcito.
que
homem
Sr. Mahmoud
dele.
Bouhamzy
Bouhamzy
falar
Imad
na cama.
ocorreu
tinha
com
era precisamente
replicou
aquele
Imad
esta
que
permisso
com ele.
a Imad:
homem?
Os incidentes acima tendem a confirmar a
alegao de Imad de preservar ao menos
algumas memrias da vida prvia, mas outros
itens deste perodo mostraram que ele estava
perdendo clareza e misturando os detalhes.
Seus pais descreveram dois outros itens uma
declarao e um reconhecimento feitos por
Imad em Khriby em na sala
1970. Imad estava
quando ento creditaram-no destes e penso que
ele deu aprovao tcita ao que seus pais
informaram-no tendo dito e feito. Mas o Sr.
Fuad Bouhamzy, que estava em Khriby durante a
visita de Imad, no confirma o relato dos pais de
Imad.
Bouhamzy,
falava
no tinha
momentaneamente
persistente
parte
nenhuma
distino
tm
onde
tais
posso
de
casar com a filha de Jamile.
entre
sobre
se encontrado com Jamile
ou sua filha). Alguns meses antes, Lateife
a me de Ibrahim Bouhamzy,
morreu. Imad no recebeu um convite para o
funeral. (Os funerais
negcios freqentemente
convites
imediata
morte
convidado
mgoa
emitidos
do morto). Sentiu-se
e atormentado
choro,
a
fora de ligao
ter memrias
divagao
memrias,
linhas inteiramente
idade.
os
dizer, se
das mulheres
menores com poucos
pessoas fora da famlia
triste sobre sua
em no ter sido
para o enterro. Como conversamos
da morte de Lateife Bouhamzy
veio sobre Imad
uma onda de
e ele tornou-se
mostrando-nos
Druses
Imad
de
significativa
j
em
desenvolvendo
normais
a
famlia
uma
Drusas
prvia.
vida
ou ponto de
que tantos deles
so
prvia,
1972-3 estava, at
ao longo de
para um rapaz de sua
302
VII
encontrado
Eles
minha
algum
que
que
ao
comportamento
personalidade
As
tambm
adicionais
leitor
anterior,
destes
nada
do
relacionados
favoravelmente
entrevistas
previamente
podem
esquecido
avaliao
valor
fizesse-me
que
do
mostraram
discutir
posteriores
os
indivduo
prvia envolvida no caso
posteriores entrevistas
contriburam
sobre a
adicional
emergiu
foi
comportamento
era
que
deste
1.
confiana
relatrios
os
vida
provvel
informantes
revelar
e parecem
que tinham
ou
tem
hesitao
detalhes
a mim
normalmente mais abertos e francos ao discutir
o da
de
com
fator.
aspectos
de
candidamente.
tenho
mais
ou
do indivduo
prvia.
ser
A
acompanhamento
de
nas entrevistas
revisar meu
fortes
menos
informaes
dos informantes.
depender
Pode
eu acrescentar, portanto,
seguintes
julgamento
que os informantes, apesar
ser
ou
ltima
retratada
comumente
Nas
tranqilos.
O
da
de
de
detalhes
em
me
era no melhor
, alguns momentos
forneceram
de seu
a
conhecimento
divergirem
informao
nos
que
verdadeira
e que podia ser de confiana na essncia.
1
Eu tive mais de uma entrevista com muitos indivduos
Isto
tenha
casos.
a
perturbadas,
esclarece
relacionados
que alegam
no
informao
personalidades
criana
obtido
adicionais
Em
sistemtico
casos
ainda
extenso
ou
alegaes verificveis
quer
se
em
mas
dizer
que
dos
particular,
para comear
recentes
que
de
a mais
parece
quase abstrada de sua
situao presente. Mas em outras horas, e de
fato na maior parte do tempo, os indivduos
esto perfeitamente bem conscientes
situaes presentes, mesmo quando
ao compar-las
explica
que
isto
correspondem
lembrar.
estudos
alguns
que
obtive
de suas
reclamam
com as da
chamar tais crianas em
de
de
indivduos
aguardam
dos
valorosa
emocionalmente
nenhuma
satisfatoriamente
e outros comportamentos
concernente
subseqentes
espero fundos
algum teste psicolgico
indivduos
estudo.
de
com a
todas
s
destes casos ou
de outros
e
forma
suas
prvia
ajuda
em
Penso
as
informaes que podemos obter sobre outra
pessoa vem no de nossas observaes
imediatas, mas de observar o curso de sua vida
posterior.Se estas crianas fossem mentalmente
doentes durante o perodo de pico de suas
declaraes sobre as vidas prvias
normalmente entre as idades de trs e sete
ento este fato deveria se tornar bvio no
fracasso de suas adaptaes posteriores, seno
em uma doena clnica evidente. Como ento
os indivduos casos emergem nestes
destes
aspectos? Considerando-se o curso de uma vida
inteira, oito a dez anos provem somente um
curto perodo de observao, mas pode
oferecer alguns dados teis para considerar este
ponto ainda mais seno para estabelec-lo.
(Alguns dos indivduos eram adultos quando os
encontrei pela primeira vez, ento j tnhamos
algum registro de como se desenvolveram at
aquele ponto). Estou feliz de dizer que quinze
dos dezoito indivduos a quem puder ver nas
entrevistas de acompanhamento estavam se
desenvolvendo bem e no tinham mostrado
sinais de doena mental evidente. Daqueles
que eram crianas quando os conheci, a
mais jovem tinha atingido a adolescncia e as
outras estavam na casa dos vinte. Vrias delas
tinham tido os usuais problemas dessas idades,
mas em geral estavam se adaptando to bem
quanto uma pessoa comum a suas situaes e
algumas pareceram-me estar se saindo melhor
do que a mdia. Uma (Parmod) creditou uma
viso mais ampla da vida e um maior
desinteresse e sabedoria a suas memrias de uma
vida prvia ao lidar com suas vicissitudes do
que a pessoa comum poderia ter com uma
nica viso de vida de seu destino; e acho
que alguns dos outros indivduos tiveram
proveito semelhante.
vidas prvias
volta
escola
nem
durante
a
prvia
geral
memrias
da
acontecimento
no
(
outras
ocasionalmente
indivduo
questo
poca
limitado
os
e
com as
no
se
a maturao de
impede
que posso fornecer de
acho
uma resposta
mentais
em que a
ocasies
anos
minha
acelera
em sua
de
nota-se
ter
negativa.
maioria dos indivduos esquece as memrias das
entre as idades de cinco e dez,
apesar de uma ampla variao ocorrer, o que
devo discutir a seguir. Quando isto acontece a
criana deixa (na conscincia)
memrias
de
freqentemente
memrias
das
mentais.
memrias
somente as suas
da prpria infncia,
comportamento relacionados
durem
Desde
mais
que o
geralmente
isto),
memrias
sociais
cinco
que a
criana
opinio
ele
adaptao
da
embora
tempo
que
dez.
vida
de
comea a
este
normalmente
ao
preocupao
vida
Mas
prvia
uma
resduos
que
esquecimento
comea por
colgio
ocorrem
um
uma
prvia
as
do
de
fato interfere com sua adaptao. Mencionei
acima a opinio de Parmod que lembrar de uma
vida prvia ajudou-o em direo de alguma
serenidade, mas sua me tinha anteriormente
obtido uma viso diferente de seu valor para ele.
Ela culpou as dificuldades acadmicas
posteriores de Parmod no fato que durante as
idades entre
2
Em vrios outros casos nos quais a relacionada
personalidade prvia tinha cometido suicdio a indivduo
tinha uma inclinao a considerar
mostrado e ameaar
suicdio. a
Vide informao da entrevista de
acompanhamento com Marta Lorenz neste volume e o
relatrio do caso de Faruq Faris Elawar (I. Stevenson.
Cases of the Reincarnation Type. Em preparao).
requer
indivduos
tinha
pensativa
independente
memrias
exemplo,
reconhecido
personalidade
Elawar
fotografia
prvia
detalhes
equivocado,
que
na
que
ou
podem
de
alm
vexatrios.
do
Gnanatilleka
catorze
uma
idade
e uma
disse
prvia,
por
pessoa
de
pessoa
ainda
afirmou
mostrando
casos
onde isto aconteceu e no presente volume o de
Sukla talvez fornea um exemplo, apesar de
eu no estar certo sobre a correta avaliao de
sua alegao de ter esquecido no meio de sua
adolescncia
Por outro
todas as memrias da vida prvia
que anteriormente se lembrava.
uma
lado,
de que preservou as
alegao de
memrias
preservar
avaliao.
fornecer
incio
Soube
satisfez-me
ter
Tillekeratne.
doze
se
que
ligada
lembrar.
um
intactas
ao menos
da infncia.
de
indivduo
tambm
Alguns
evidncia
algumas
corretamente
familiar
reconheceu
com
Sobre
lembrar
havia
E
quando
preservado
Por
Imad
uma
vida
outros
estava
algumas memrias e esquecido outras.
Tabulao
Durao das Memrias Mentais e Encarnao
Indivduo Idade de Incio das Idade em que as Informaes Durao dos Esquecimento ou Persistncia
Declaraes e Principais e Caractersticas Sinais das Memrias ao Trmino das
Comportamento Comportamentais do Caso Principais de Entrevistas Sucedidas
Relacionado Cessaram ou Comearam a Encarnao
Personalidade Prvia Diminuir (Dados de 1961-1964).
Prakash 4,5 Ainda continuava aos 10 5 anos Declarao de no ter
esquecido com 20 anos em
1971
Jasbir 3,5 Ainda continuava aos 10 7 anos Declarao de no ter
esquecido com 20 anos em
1971
Marta
Paulo
Jimmy
William
Corliss
Imad
Mdia
Mediana
Nota:
ao menos
criana
as idades
deveramos
criana
Os
considerados
307
memrias
dados
de
esteve
socialmente.
de
adequadamente
J
2,6
2,3
outros
2
2,5
3,5
1,5
1,5
indiquei
anos
anos
casos
com o comparecimento da
quatro
grandemente
prpria casa fisicamente e
comea)
no
confiveis.
ocorre
de
foram
comearam a desaparecer aos
5,5 anos, mas a encarnao
persistiu ainda aos 14.
Persistiam
Algumas
maioridade
mas com
aos 10
Resduos
persistiram
1962,
Comearam
esquecidas
Esquecidas
Grandemente
volta dos 9
Persistiam
5,5
mas
compormentais
cessaram por
aos
de
na
por
anos em 1964
includos
que
nesta
freqentemente
18.
continuavam
(44
muito
anos em
idade
os
volta dos 5
a diminur
completamente
esquecidas
mas diminuram
de
volta dos 11
tabulao
o
1962)
esquecimento
comportamento
39
incidentes
prncipais
aos
aos
em
na
3;
9
por
aos
porque
16
6,9
7,0
eles
desaparecimento
anos
anos
anos
anos
anos
anos
anos
anos
anos
no
esquecidas,
persistiram
Alegao
esquecimento
Esquecimento
memrias,
parcial
Nenhuma
adicional
No
posterior
Alegada
25
estavam
coincide
aos
das memrias
Nenhum retorno
mentais
esquecimento
1972
foi
anos em
Persistncia
memrias
evidentemente
14 anos em
disponveis
aos
54
obtida
amnsia
1972
1972
mas
21 em
de
aos
alegada
anos em
das
mas
26
parcial
informao posterior
sobre
desde
aos
a
algumas
1968
nenhum
em 1968
persistncia
das memrias
19
o
informao
completa
esquecidas
ou no
das
reteno
1972
inicial
anos em
aos
alegadas
algumas
aos
foram
das
(ou
liberdade
exigncias
caso
outras
diferentes
casa,
professor
multido
diferentes
de
deseje,
vidas
interferncia.
diz,
das
e teve
de obedecer
perambular
sem
Mas a
de uma
ateno
de
e de
comparativamente
colegas
pessoas
Essas mudanas foram, se no empurram,
indivduo
atual
experincias
momento
acobertam,
prvias.
Outros
em direo
freqente
dentro
impresso
a outras pessoas. Pode,
muita
escola
regular
fatores
ou
vida.
que chegam
repetio
fora
que
As novas e vrias
acredito,
criana
gradualmente
tambm
da
nesse
as
o
podem
em memrias de
disciplinada
adaptao
sua famlia.
interrupo
possui
presena
(ou
ao
estranhos
normais
memrias
encontram-se
pessoas
famlia.
da
ou
social
poucas
requisitos
fora
que o
a uma
bastante
rapidamente)
influir
mais
a
Tenho
de
de
vidas
criana
interessadas
uma
alegaes
a
de
entre
uma
da
no
preservao
criana
tinha
tenderiam
infncia
indivduos
grande
sua
reprteres
inferncia
foram
Adicionalmente,
preservar as
que a criana
criana) como
da vida prvia.
Repetidas
relacionadas
preservar
qualquer
esquecimento.
de
para
repetido
sistemtica
a
poderiam
das
quantidade
famlia,
jornal.
dizer
fixar
que,
muitas
no tem apoio
de tais
as
acompanhados
visitas
as
tais
fornecem
memrias
pseudo-memria
Penso
da
pseudo-memrias
disse
as memrias
memrias
na
repetidamente
vezes
memrias.
casos
infncia,
de
repeties
entre
mesma
que
outro
que
as
uma
com
por
lembrou
e
na
de ateno de membros
observadores
Estas pessoas
forma
mentais
fator
e,
tais
Mas esta
duas
tambm
posso
maioridade
tal
freqentes
(derivadas
receberam
curiosos,
pediriam
o que
quando
que
ela
revises
minha
comparao
aqueles que
ateno.
tender
originais
famlias
podem
novamente,
detectar
na
a
do
e
era
do
ao
menos uma ampla conexo entre a alegao de
ter preservado as e repetidas visitas
memrias
entre as famlias. ver uma tendncia
Podemos
nesta direo ao considerar os oito casos
asiticos neste volume os quais a personalidade
prvia foi identificada e pertencia a uma
famlia diferente da do indivduo. Em quatro
destes casos o nas entrevistas de
indivduo
acompanhamento disse que as memrias tinham
desaparecido parcialmente ou totalmente (Sukla,
Parmod, Ravi Shankar, e Gnanatilleka). Em
trs destes quatro casos visitas entre as duas
famlias concernidas foram descontinuadas ou
se tornaram muito infreqente. A exceo foi
parmod, que disse que suas memrias
tinham parcialmente desaparecido, mas que
continuou a visitar a famlia prvia bem
freqentemente. Em contraste, quatro outros
indivduos alegaram terem preservado as
memrias mais ou menos ou completamente
intactas (Swarnlata, Jasbir, Prakash e Imad).
Em trs destes quatro casos os indivduos
estavam ainda visitando regularmente as
famlias
exceo
srie,
grande
entrar
ou
devemos
Muitos
caso
sobre
pois
prvias.
ou mesmo
cuidado.
no processo
persistncia
308 importncia
tais
alguns
memrias.
dar
pais
atitudes
alguma influncia,
que pais
o esquecimento
Ainda
Neste
as famlias concernidas
de
Muitos
destas
especial
tentam
falar sobre a vida prvia,
concluses
atitude
quase
algumas
uma
grupo
neste
caso no trocaram quaisquer visitas entre 1964
e 1970. E Imad forneceu alguma evidncia
preservar ao menos algumas de suas memrias
da vida prvia at a idade de doze em 1970.
Deveramos extrair
que governa o
de
muito
outros
memrias.
impedir
certamente
mesmo que seja menor do
vezes
suas
outros encorajam-nas
a faz-lo, e outros ainda nada fazem. Em cada
tm
pensam,
ou a preservao das
mais importante penso que
Imad
desta
maior,
fatores
Entre
pequena
com
devem
esquecimento
estes
a
de
seja
Publiquei
uma
experincia
pode
memrias
de
prontamente
o
alta
personalidades
violentamente
razovel
a intensidade
indivduo
introduzida
aplicado
4.
contedo
em outro
incidncia
prvias
3.Uma
supor
tal
algum
de
A
de
das
lugar
que
tenha
modo
forma
preservadas
memrias
que mostram
dados
casos
destes
reforar
que sejam
uma experincia
nica nova
em
morreram
vez, um homem sendo
levado para a execuo falou: Isto vai ser uma
grande lio para mim. Caso tenha sobrevivido
morte talvez
que a intensidade
sido.
ou fixar
na conscincia
permanecem acessveis a ela. Esta conjectura
bate com o que muitos psiclogos consideram
um importante fator no aprendizado ordinrio
mais
para o
si.
Parece-me
de uma
ou
caracterstica
aqui a aplicao deste princpio a
memrias que podem ser transportadas
vida a outra. Este princpio poderia
de uma
ainda ser
caso parea melhor interpretar estes
casos no como exemplos de reencarnao mas
como exemplos de percepo extra-sensorial
da parte do indivduo vivo. Em qualquer caso o
indivduo pode ter acesso instantneo a
memrias ou eventos acompanhados por intensa
emoo tais como mortes violentas.
of
of
I.
Southeastern
de 1966, 229-243;
Comparison
declarao
Elements
proporo
the
International
1970, 1-17.
4
Para
of
Stevenson.
Reincarnation
uma
1905: A probabilidade
ocorrer em
Cultural
Alaska.
Reincarnation
with
freqncia,
among
Journal
I. Stevenson.
Cases
Type
princpio,
Psychology.
resposta
que
a
Patterns
Journal of Comparative
deste
antiga, mas
recenticidade,
satisfao resultante [meus itlicos]
in
the
veja
Nova
qualquer
in
Two
para
qualquer
intensidade
de sua conexo com
essa situao ou alguma parte dela e com a disposio
total em que a situao sentida (p. 207).
mostra caractersticas
idade precoce
que parecem inexplicveis na
L.
Iorque:
ou ato
Cases
Tlingit
Turkey
estado
na
e
other
Sociology,
mim ainda
Suggestive
Indian
A. S. P. R., Vol. 60, julho
Characteristics
and
Thorndike.
situao
a
A.
mental
dizer
G.
of
est
1
of
Cases
their
Cultures.
Vol. 1
vlida
The
Seller,
sobre
,
base
ambiente
prvia.
p.
vida
outros
mentais
untas.
Embora
da
ex.,
comportamentos
Quanto
comportamentais,
o
prvia
esquecimento
de
hereditariedade
mas que podem
persistncia
observei
Ravi
aparentemente
permanecem
das
e comportamentais
DISCUSSO GERAL
tencionando
memrias
casos, os dois tipos
VIII
INTRODUO
apreciar
ou
derivar
que em
Shankar,
das
depois
influncias
de uma
alguns
resduos
relacionados
de
nesta
de um
mentais.
memrias
desaparecem
do
vida
caractersticas
casos,
de
total
Em
310
discusso
j
Fraude
sobre
fraude.
motivaes
Pelo
crianas
qualquer
das
antes
lhes
pais,
de
que
outras
a
excluso
possibilidade
que
de fraude
aqui,
Devemos
afirmaes
ou
tenham
em
de
como
destes
alguns
Swarnlata,
no
publicidade
lhes
crianas
de
possibilidade
consegui
das
nesses
casos. J
as
qualquer
obtiveram
modo
levar
desagradou,
vexatria.
e
de
aludi
na apresentao dos
dados dos casos individuais
resumirei
e, portanto, apenas
crianas,
breve,
oportunidades
casos, ou seus
compensao
saber,
monetria
trazido. Ocasionalmente,
dos casos,
famlias
de
publicidade
por
publicidade
mas
A publicidade
como a que ocorreu, jamais pareceu suficiente
para compensar o esforo exigido para encenar
minha
que tenha ocorrido
em conta tanto as
nenhuma
a
achavam
de
que
opinio
fraude.
pais, obtiveram
conseqente
terem vivido
estas
filhos
exemplo,
favorvel
maioria
favorvel,
a
das
e
o
das
sobre
Crticos
crianas
tratos
casos,
Wijeratne,
conhecer
eles
conhecimentos
como
outras
os mesmos,
os
atingissem
desses
algum
condies
valor,
superiores
recordaes.
se aplicada
crianas apenas nos presentes
que em vrios
personalidade
de
s
deles
posio,
da
testemunhas
uma vez que em
de Prakash
no momento esse
aspecto do problema, a teoria poderia apresentar
criana
Entretanto,
motivao
casos. Acontece
a famlia da alegada
anterior realmente
fortuna
que
estudei
das
ou
e
declararam
anos antes que noticias
o pblico e a imprensa.
desfrutava
habitao
alegava
uma
tais
quantidade de casos (ainda no publicados)
nos quais a existncia pregressa alegada
ocorreu em
A essas devemos
dificuldades acrescentar as
de dirigir e
preparar algumas das cenas
altamente emocionais que eu prprio presenciei
nas aldeias. No posso crer que simples aldees
tivessem tempo ou disposio para ensaiar
tais dramas, como ocorreu em Chhatta,
quando a famlia de Prakash sups ou
disse supor que eu tivesse favorecido sua
volta para a outra famlia. A complexidade
dos aspectos relativos ao comportamento,
nestes casos, por si s parece pr a fraude
virtualmente fora de cogitao, e prefiro passar
a outras formas de explicao mais plausveis.
312
Criptomnsia
da criana.
Bem,
anteriores.
desconhecidos
quando
declaraes
Na
como provenientes
sia.
pela maioria
uma vida
do Alasca no houve
pela imprensa,
sobre
(com
comearam
sobre a
acessveis
as crianas no saberiam l-los
estavam, (geralmente
a
abaixo
fazer
existncia
de
de
anterior. Seus pais nada teriam sabido acerca da
expressando,
portanto, genuna surpresa ante as declaraes
criana nesse
processo. Primeiramente, nas aldeias da sia e
raras excees)
ou pelo rdio, qualquer notcia
a vida e morte das personalidades
os jornais so
dos que habitam
ao pblico,
idade em que
suas
trs
anterior
anos),
principais
(vide
tabela I, pgs. 253-254). Os rdios so quase
completamente desconhecidos nas aldeias da
ndia e do Ceilo, e a televiso est apenas no
incio, mesmo nas grandes cidades.
uma
estreita
seus
casa.
jamais,
aldeias
virtualmente
irmos
Os
acompanhados
criptomnsia
pais,
transmite
anterior.
Se
satisfatria,
pais
verdade
famlia
Quando
e
criancinha
conhecimento
crianas
aplicada
da
a
desse
asiticas,
vigilncia
saem
sia
possibilidade
e um
geralmente
meninos
do
fato
rejeitarmos
outras
quando
em
as
tempo,
ento
questo,
da
testemunhas
afirmam
testemunhas
e do
adulto
por parte
particularmente,
dos
em
raramente,
recinto
por um
pais.
da
adulto.
a casos de crianas
a fraude
teremos
em outra
de
completa
no so mais
Alasca
de
estranho,
ptios
como
A
acreditar
esto
aldeia
excluem
contato
vivem
Brincam
fechados
e as meninas
casa, sem estarem
hiptese
entre
sem o
dos pais. As
explicao
que os
dizendo
ignorncia
a
ou cidade.
que umas
sob
com
da
de
da
poucas pessoas,
como no caso de Mallika,
podemos imaginar que falhas de memria
provocaram o esquecimento de contatos
anteriores entre as famlias. Mas, em outros
casos, o nmero de testemunhas
entrevistadas maior, em cada famlia;
realizou);
percepo
familiaridade
lugares
poderia
de
uma
Sukla
excluir cochiches
criana,
os espontneos
nmero
necessrios
instantneo
de
possesso,
Discutirei
escolha
Na compreenso
se atribuir
por parte de outras pessoas, como
sabe quem eu sou?
relaes
ensaios
(b)
desse
um
na vida
e Marta.
tipo
nos casos de Gnanatilleka,
sotto voce
os reconhecimentos
requerem:
(que
prvios
efetivao
a
extra-sensorial
anterior
reconhecidos.
decorrer de
e este
entre
maioria
poder
ou
com as
(Tal
simples
aspecto
essas
isso melhor, mais adiante.)
grande
futura destes
importncia
ou Quais
anterior?
ocorrem,
Se
ao ouvido da
dessa
(a)
da
espcie
um grande
informao
do
das
por
Imad,
pudermos
reconhecimento
considervel
(c)
pessoas
reencarnao
no
duas
crianas
uma
ou
familiaridade
de
ou
permitiria
hipteses.
1
Polanyi encara o reconhecimento de outras
pessoas como exemplo de reconhecimento tcito
comparvel s diversas habilidades, no que
estas tm de complexo e tcito. Ele descreve as
dificuldades para reconhecer uma outra pessoa
por meio de uma descrio verbal ou mesmo de
uma fotografia, e afirma:
dessa
fcil,
marcantemente
reconheceu
orelhas
apelidado
esse
quanto
discriminao
um
O
a Polcia Britnica
seleo montado
desfile de identificao.
O trabalho de
se a pessoa a ser
proeminentes,
de
os que
tinham qualquer
nmero
pode
distintos.
primo
Gandhiji.
reconhecimento
ele fez
de elementos
reconhecida
de
e
em
Jasbir,
Sobha
por
No
nvel
de outras
trao destacado
compreendidos
ser ilustrado pela forma pela
compe o semblante de uma
pessoa que uma testemunha tenha visto. Eles utilizam
um arquivo de slides de 550 caractersticas faciais, tais
como diferentes colees de olhos, lbios e queixos. A
testemunha seleciona os traos do indivduo
assemelhem idia
que mais se
que faz do rosto do criminoso, e
assim, tal retrato pode servir apenas como uma pista entre
..
outras. A identificao de uma pessoa operao to
delicada
bastar
que mesmo uma fotografia genuna pode no
Uma testemunha pode deixar de reconhecer uma
pessoa pela fotografia, mas poder distingui-la
(p. 603).
reconhecimento
em um
se torna
por
Ram
essa
mais
tiver traos
to
exemplo,
que
razo
tinha
classificaramos
pessoas que
como esse.
elevado
foi
no
Na vida diria, confessamos a dificuldade que
temos em reconhecer pessoas estranhas,
procurando limitar as circunstncias quando
pretendemos encontr-las. Identificamos algum
que nunca vimos por
seu traje, como
antes
seja o uso de uma roupa azul, e restringimos o
lugar onde a encontramos, por exemplo, sob
o relgio da estao ferroviria. Mesmo com
mais pistas do que estas, podemos encontrar
dificuldade, como eu tive, em reconhecer um
estranho, e freqentemente fracassaramos por
completo no fora a pista adicional de procurar
por algum que aparenta estar esperando uma
pessoa. Em tais situaes tambm, sabemos o
nome da pessoa que vamos encontrar. As
crianas dos casos em discusso tm que
reconhecer o rosto ou outros atributos da
pessoa, e dizer-lhe o nome ou mencionar um
2.
relacionamento com a pessoa
tenha
possibilidade
momento,
montante
reconhecimento
2
de
dos
para
pequena
d
que
desej o
A questo
justificar
tem suficiente
experincias
dos reconhecimentos
casos
ocorrem.
explicar
quantidade
a vida anterior mas no
exigem
uma grande quantidade delas
que
de
outros
sua
A
acentuar
disponveis
grande.
Reviews
importncia
procurariam
provenientes
quais
criptomnsia
casos em que
depois.
of Modern
talvez
testar
outra
que o
para o
para
os
No
os limites
de descries verbais
feitas por outras pessoas, somente.
3
S. T. Coleridge. Biographia Literaria. New York. The
Macmillan Company, I926, 70-72. (Publicado
pela primeira vez em 1817).
4
J. Martin. Comunicado pessoal. em Rosrio
Em 1962.
na Argentina, tive oportunidade de a Seora
observar
Albertelli durante um de seus transes em que ela
escreveu lenta mas claramente, uma passagem em ingls
(cuja exata origem no pde ser determinada). Em
estado de viglia ela absolutamente no conhece o ingls
e em transe no consegue comunicar-se
desembaraadamente em ingls.
5
F.W.H. Myers. Human Personality and its Survival of
Bodily Death. London. Longmans, Green and Co., 1903,
Vol. I, 354-360.
6
B. Sidis. The Psychology of Suggestion. New York:
Appleton, 1898, 285-289.
7
G.L. Dickinson. A Case of Emergence of a Latent
Memory Under Hipnosis. Proc. S. P. R., Vol. 25, 1911,
455-467.
9,
No relato de um caso feito por Bose uma
criana de dez anos asseverou lembrar-se do
suicdio de uma mulher em uma outra aldeia,
cujo nome mencionou. Posteriormente,
investigaes localizaram a informao de que
o menino se lembrara de um recorte do jornal
encontrado na casa de parentes onde ele
tinha estado alguns anos antes. O incidente do
suicdio da mulher havia ocorrido vrios anos
antes, porm durante a vida do menino. Ele no
afirmou que presenciara o suicdio ou que
dele soubera na vida precedente, nem pessoa
alguma fez referncia a uma personalidade
alterada por parte do menino. Este caso, em
suma, demonstra iluses da memria.
Assemelha-se a um outro caso elucidativo,
10,
citado por Hyslop de um homem que dizia
lembrar-se da campanha presidencial de
William Henry Harrison, ocorrida em 1840.
Quando algum lhe observou que ele nascera
em 1847, ele se lembrava das vvidasera
narraes de seu tio sobre aquela campanha, as
quais tomara como lembranas suas.
8
R. W. Pickford. An Hysterical Medium. British
Journal of Medical Psychology, Vol. 19, 1943, 363-366.
9
S. K. Bose. A Critique of the Methodology of Studying
Parapsychology. Journal of Psychological Researches,
Vol. 3, 1959, 8-12.
10
J. H. Hyslop. Borderland of psychical Research. Boston:
Small, Maynard and Co., 1906, 372.
11
C. T. K. Chari. Buried Memories In Survivalist
Research. International Journal of Parapsychology,
Vol. 4, 1962, 40-61.
12
C. T. K. Chari, Paranormal Cognition, Survival and
Reincarnaton. Journal A.S. P. R., Vol. 56, outubro,
1962, 158-183.
reconheceram
reconhecer
no campo.
identificaram
convencidos
naquela
nunca
foi
No
um caso
conheo
renascimento
personalidade
dos
informao,
sujeito,
anos,
fosse
caso
no qual
anterior
e no
a
aparentemente
claramente
uma
Tanto
de
regio, embora
lembraram- se
terem
diversos
terem
do
o
visitado
de
beira de
oficial
detalhes
vivido
verdicos.
identificao
casos
prolongasse
a
lembrada
identificada.
tipo
fonte
Em
como
estivessem
terem
e
antes.
visto,
Esse
deux.
com
de
atravs
de
pelo
a
13
Lewis
I.
Claimed
Analysis
5, 1936).
14
Murphy
Ducasse
acordo
18.
obscuros
em
da
Investigations.
95-117. (O
Boston Society
15
16
of
para
Stevenson.
Sra.
Memories
the
caso
Curran.
desacreditar
The
Data
Journal
foi
correspondncia
C. Yost. Patience
Publishing
318 elementos
Co., 1925.
criptomnsia
17,
e as
opinio com
of
tentativas
Isto no significa
ou
Evidence
Former
and
A.S.P.R.
falharam,
ininteligveis
no
De
os
originalmente
London
paranormais
para
do
igual
possveis
for
Incarnations,
Suggestions
Vol.
caso
54,
descrito
atribuir
na
modo,
Survival
for
Julho
Part
Further
por
Post, Novembro
de
opinio
a qual estou de
que todos os itens
comunicados por
Wortb
Bridey
todos eles
as
from
2.
1960,
L.S.
de
Bridey Murphy tivessem necessariamente
uma origem paranormal. Mas as tentativas
feitas de atribuir a origem de todos esses itens
a um relacionamento anterior por parte do
paciente, a Sra. Tighe, com amigos e
parentes da Irlanda ou que conhecessem esse
pas, distorceram alguns fatos e desprezaram
outros. O que alguns crticos forneceram foram
suposies de possveis fontes de informao
sobre Bridey Murphy, no provas de que estas
tivessem sido as fontes. Uma coisa especular
sobre as provveis fontes de informao, e outra
coisa mostrar uma especfica equivalncia
entre as declaraes de um paciente e a fonte
definida de informao que fornea os
elementos componentes dessas declaraes. Os
crticos do caso de Bridey Murphy no
realizaram essa segunda tarefa; os investigadores
19 20
Coleridge e Dickinson conseguiram-no.
16
M. Bernstein. The Search for Bridey Murphy. New
York: Doubleday and Company, 1956.
17
C. J. Ducasse, How the Case of The Search for Bridey
Murphy Stands Today. Journal A.S. P. R., Vol. 54,
Janeiro, 1960, 3-22.
18
I. Stevenson. Review of A Scientific Report on The
Search for Bridey Murphy. (Ed. M.V. Kline. New York:
The Julian Press, 1956.) Journal A.S.P.R., Vol. 51,
Janeiro, 1957, 35-37.
19
S. T. Coleridge.Op. cit., n 3.
20
G. L Dickinson. Op. cit., n 7.
21
E. Zolik. An Experimental Investigation of the
Psychodynamic Implications of the Hypnotic Previous
Existence Fantasy. Journal of Clinical Psychology.
Vol. 14, 1958, 178-183. Tambm relatos de casos no
publicados apresentados na conferncia das Associaes
de Psicologia Americanas, 1958.
22
E. Zolik. Reincarnation Phenomena In Hypnotic
States. International Journal of Parapsychology, Vol. 4,
1962, 66-75.
Pelas
provvel
vida
possiveis
possa
personalidade
interpretar
cautelosamente,
pode omitir
informao.
'personalidade
hipnoticamente,
vida do
relativamente
personalidade
personalidade
em
parte
muitos
dos
outras
uma
paranormais.
crticas
valor
pregressa
fontes
ter
paciente
seus
e
acima
da
do
cruciais
normais
utilizado
os
possveis
Estudei,
e em
a traos
no
hipnose
paciente
anterior.
resultados
porquanto
anterior
(sob
anterior.
anterior
aspectos
elementos
de
e
evidncias
deciso entre explicaes normais
tenciono
por
Mas,
fontes
com
de informao
na
recentemente,
seguida
hipnose
contedo
creio
Neste
faltava
componentes
normais
induzida
examinei
sem
que
que nos
negar
esquadrinhar
relao
elaborao
que
precisamos
negativos
nosso
ele
enfoque
uma
toda
regresso)
e tema
caso,
plausibilidade
a maior
o
a
a
da
de
da
23
J. L. Lowes. The Road
Ways of the Imagination.
Company,
320
exceto
Seria
mas at
criptomnsia
possvel,
sugestivos
1927.
provinham
reais do material usado
em alguns
proveitosa
pontos
to Xanadu: A Study In the
London:
da fantasia.
normais
estenda
cotidiana
ao paciente ou
nafantasia
descobrir
daqueles
da
explicao
casos
que abrangem (a)
sobre a personalidade
pregressa (aparentemente inacessvel por meios
sua famlia) e (b)
identificao com a personalidade anterior que se
e durante a vida
Memria Gentica
and
Mas no consegui,
24.
origens
acordo
experincias
lembra
que
exatamente,
se lembra
empurrado
interpretao,
tornam-se
causa
notveis
de
comportamento
chamamos
Esta teoria
as
com
aconteceu
seus
do
com
pretensas
provm
dos
imagens
como
para
de
lembranas
instinto.
pode
que
que
a
a
ancestrais
fora
interessantes
do
detalhes,
teoria
seus
lembranas
visuais
outros
de
atribumos
explicar
casos. Primeiro, aqueles em que o corpo fsico
de uma personalidade descende em linha reta do
corpo da personalidade anterior, como no caso
de William
aqui,
George
teoria da
Jr. Poderamos
memria gentica
porm
recorrer
para
da
ressurgimento
do
antepassados,
por exemplo, um pssaro
como voar,
do
quando
vidas
curiosidades
duas
memria
paciente.
de
ou outras,
ninho.
no
aspectos
Ele
vidas
Nessa
anteriores
herana
espcies
de
se
do
por
mais
de
de
e
explicar no apenas o nevo no brao de
William George Jr, mas tambm as bem
fragmentrias lembranas da vida de seu av,
supondo-se que ele no as tenha obtido atravs
de comunicao normal de seus pais.
Contudo, casos dessa espcie explicam apenas
um pequeno nmero dos casos sugestivos de
reencarnao. Na maioria deles, as duas
personalidades viveram com alguns anos de
intervalo e em linhas genticas bastante
desconexas. Nestes casos a segunda
personalidade no podia ter ocupado o corpo
geneticamente descendente do corpo da
personalidade anterior.
Xenoglossy.
Eu
S. P
de
parece
Previous
publiquei
Xenoglossy:
.R.,
pela University
321 Razes
Vol.
tenha
indagar
explica
Mas
PERSONIFICAO
24
I. Stevenson.
Induced
An
exigir
PERCEPO EXTRA-SENSORIAL
(Em preparao).
um
A Review
31,
Press
para
breve
1975,
supondo
ocorrido,
with
teremos
que se atribua
investigation
Personality
relatrio
and Reporto
1-268.
of Virginia,
Apreciar a
for
em
o que que essa teoria
em casos desta espcie.
a
A
Pseudo-
por:
f
deste
a
(Tambm
que
transmisso
Hypnotically
Case.
Charlottesville,
Percepo
caso
tal
em
Proc. A.
publicado
1974.)
Extra-Sensorial ea Personificao
Conjuntamente.
estive
apenas
mereciam
tendo
razes:
disse acima,
plausvel
qualquer
da criana
percepo
explicar
casos.
uma
vista,
os
de
observei
pela
observado
comportamento
atribuir-lhes
primeiro,
comportamento
autenticidade
Por
teoria
extra-sensorial
a
no
primeira
dos
creio
sobre
os aspectos
fazer
comportamento
aspectos
ateno
maior
essa razo,
tinha
em
aquilo
e
e
acho
reforam
a
extra-sensorial,
idia
que
da
preparao
relativamente
vez na
informativos
requeriam
esses
diferentes
importncia
ndia.
personalidade
de
prefiro
que
personificao.
a
elementos
tais
a
casos,
criptomnsia.
devemos
comportamento
chamo
a
alguma
isso,
Supunha
considerar
dos
explicaes. Mas,
aspectos
evidncia
destes
personificao.
quando
que
casos
de
cheguei
por
informao
anterior
tambm
como
percepo
para
a
duas
de
de
Em
dos
Essa
obtm
chega
pessoa
No tem
criana
a
de
devemos
teoria
personalidade
identidade.
teoria
personificao
uma
a
extra-sensorial
informao
acreditar
capacidade
percepo
extra-sensorial
fornecer
como
suficientes
e
das dificuldades
supe que o sujeito em
informao
e a
tambm
da
que
algumas
fatos da personalidade
levar
que possui
anterior,
e
que
presumir
de
pode
informao
sobre o
obter
em
provas
que
personifica
ele
percepo
no
atravs
nenhum
pessoas
conta,
ele
e aquela so
convence
precisa
da teoria
transcender
tanto
presente.
outros
que
sobre
de
integra
to cabalmente
extra-sensorial
defrontar-se
tal
sobre
a mesma
da criptomnsia.
anterior. Atribui
tais
extra-sensorial.
Possumos
independentes
contato
familiarizadas
informaes
Alm
a
o
o
caso
percepo
essa
que
entre a
com os
criana
atravs
a
dessa
com
e
disso,
percepo
tempo
passado,
da
e
25,26
retrocognio que possibilitam ampliar a
hiptese incluindo-acomo uma possibilidade.
Alm do mais, no temos que imaginar um
agente empenhado ativamente em tentar
transmitir a informao. Em alguns dos casos de
Osty, por exemplo, o agente parece ter sido
passivo e o percipiente, ativo. E, se alguma
espcie de elo se faz necessria entre as
duas famlias para facilitar a percepo
extra-sensorial, podemos sempre encontrar
uma pessoa que desempenhe esse papel. Por
exemplo, nos casos de Sukla, Parmod, Imad e
25
E. Osty. La connaissaince supra-normale. Paris:
libraire Flix Alcan, 1923. (Trad. por S. de Brath
tambm publicado em 1923 por Methuen and Company
em Londres sob o ttulo Supernormal Faculties in Man.)
26
W.F. Price. Psychometric Experiments with Seora
Maria Reyes de Z. Proc. A.S.P.R., Vol. 15, 1921,
189-314.
personalidade
a
Jasbir
acordar
de
ocasio
mudana
percepo
personificao
informaes aparentemente
percepo
informao
criana sobre
por
seleo
de
porque
ele
de
verificada
a
vida
extra-sensorial
continuou
de uma
outro
a ocupar
de
feita
Sobha
de
morte
passou
Aparece
da
nem ele nem sua famlia sabiam
ligada
extra-sensorial.
de
personalidade
Jasbir.
lado,
por uma
personalidade
incluiu a apropriao por parte dele, de uma
pertencente a uma outra pessoa
extra-sensorial
por
Ram
acordo
aparente;
que
deficincia
A
acrescida
exige
teoria
da
acrescida
transmisso
coligidas
Certamente
uma
que
Jasbir,
para
com essa
seu corpo
teoria
atravs
determinada
falecida,
da
de
se
da
de
das
de
toda
com
a qual ela se identifica, encontrava-se presente
nas mentes de outras pessoas vivas. Na verdade,
em muitos, mas no em todos os casos em
discusso no momento, toda a informao
conhecida da criana achava-se na mente de
uma pessoa viva. Entretanto, no caso de
Swarnlata e ainda em alguns outros (no
publicados) da minha coleo, as informaes
conhecidas da criana no se achavam em
qualquer mente viva. Em tais casos, de acordo
com a teoria da percepo
28
C. J. Ducasse. Nature, Mind and Death. LaSalle,
Illinois: The Open Court Publishing Company, 1951.
Captulo 21, Some Theoretically Possible Forms
of Survival, desenvolve a distino entre
personalidade e individualidade.
29
Eu no estou subestimando o fato que o corpo de Jasbir
tinha cerca anos e meio quando pareceu morrer e
de trs
ento reviver com a mudana de personalidade para
Sobha Ram que se seguiu quase imediatamente.
Aceitando a interpretao paranormal dos casos, isto
propriamente falando pertence ao grupo conhecido como
prakaya pravesh em Hindi e possesso na literatura
da pesquisa psquica Ocidental. Entretanto, o ponto sob
discusso aqui no afetado por esta caracterstica do
caso. De fato, parece um exemplo particularmente
apropriado para esta discusso precisamente por causa da
mudana de personalidade ocorrida to rapidamente.
no
Sra.
Das
mediunizada,
trinta
exceo)
garota
conhecera,
aqui
reconhecimento,
Piper,
150
reconhecidos.
Em
antigos
reconhecimentos
muito no perodo
haviam decorrido
Marta
conhecimento
a
e
que
era bem
31.
Swarnlata, o padro de
30
Raramente
nica
que
diferente
G.P.,
pessoas
G.P
deixou
alguns
a
da mente de Swarnlata.
princpio, o
amigos
e que presumivelmente
da
do
por parte
de
falsos
de
mudara
dos oito ou neve anos que
Neste caso, como no de
dos
Parece-me
personalidade
o
problema
padro da
surgido
tantos
apresentadas
reconheceu
de
(com
do
reconhecer
pacientes
presente
de acontecimentos
aqui
com
G.P.,
destes
srie)
ocorridos
que
de
comunicante
amigos
devemos
Biya,
sua mente ao
considerado
o
Sra.
de
corretamente
uma possvel
apenas uma
criana quando G.P. a
no
casos
mostraram
de
exato
da
G.P.
Piper
fez
(sendo
aps a morte
ter
da
Mas
325
da
personalidade
mesmo
encontra-se
anterior.
31
R. Hodgson. A Further
Observations
284-582. Para
todos
ocorrncia
que
percepo
requer
presente
semelhante
acordo
aparncia
depois
Alm
com o
personalidade
quando
de
eles
da
of Trance.
os
de
de
anterior,
nesses casos,
no mbito de
reconhecimentos
os
um
uma
extra-sensorial.
coleo
das
um
morte
Swarnlata,
ex., a morte de um irmo.
informaes
padro
anterior;
comentavam
prdio
da
Record of Certain
de G.P.,
reconhecimentos,
reconhecimento
explicao
mostraram
adequado
como,
sobre
ou
Outros
de
personalidade
vrias
da
a
revelado
outras
personalidade
veja 323-328.
e no
qualquer,
adicional
pacientes
organizao
disponveis,
relativamente
por
uma
exemplo,
diferena
de
de
pessoa,
anterior.
crianas,
a
personalidade
ou
Na
dado
confuso
prdios.
organizao
aspectos
pelos
casos se tornam
apreciao de outros
dos casos.
A Significncia
Experincias
Antes
de
crianas,
lembranas
anteriores.
declarar
momento
de
de
anterior,
quando
apreciar
comportamento
reais
a
e
entrelaados.
ou mostraram
notaram
padro
de
aspectos
alguns
das
de
apreciar
que
exatido
dos
que alegam ter
crianas
vivido antes, farei uma digresso para discutir
a significncia da afirmao feita por essas
descrevem so
suas vidas
tal
no
tais mudanas
vemos
de
comportamento
Volto,
outros
questo,
me preocupo
das
a
de comportamento
embarao
informaes
como
nos
dos
seguir,
aspectos
devo
alegadas
os
no
lembranas. Erros e iluses de memria
ocorrem com relao a recordaes de
nossas vidas atuais, e podem certamente
ocorrer com lembranas de vidas pregressas, se
houver. Mas a ocorrncia de tais erros e
omisses no nos leva a negar a existncia de
algo que chamamos memria, atravs da qual
podemos reviver (e relatar a outrm) aspectos
de fatos passados. Na verdade, a coleo de
lembranas e, por conseqncia, de reaes
peculiares a cada pessoa pode, em ltima
anlise, provar nossa melhor definio de
32.
personalidade A questo aqui ento
saber-se at que ponto, se h algum,
devemos admitir que a alegao da posse de
lembranas distingue os presentes casos de
outra que no so do tipo reencarnao.
,
que influncias culturais a
explicam
configurao de alguns casos em um esquema
reencarnacionista, e outros em esquema
diferente, como na forma de comunicaes
de desencarnados. Agora, h uma profunda
correlao entre a ocorrncia de casos sugestivos
de renascimento e atitudes culturais que
favorecem a reproduo de lembranas de
vidas anteriores. Um exame mais completo
dos dados e possvel esclarecimento dessa
correlao dever aguardar uma outra
oportunidade. Aqui, desejo
32
Em A Critical Examination of the Belief in a life After
Death (Springfield, Illinois: Charles C. Thomas, 1961), C.
J. Ducasse discute a utilizao de memrias (no
memria, mas toda a coleo de resduos de passadas
experincias) como sinais de identidade de uma
personalidade diferenciada de uma outra. (Capitulo 26,
304-307). No estou insinuando {e Ducasse certamente
no o faz) que a personalidade consiste apenas de
memrias. Refiro-me aos nossos meios de distinguir uma
personalidade de outra.
explicaes,
ampliao
culturais
disponveis
culturas
manifestamente
pode conscientemente
vida anterior
acima
do
nos
favorveis
que devemos dilatar nossas
as excees, mas devemos
com as excees.
Se uma pessoa
informao verificvel
poderia
apresenta
ter
em
verdadeiro)
um
contudo,
possui
adquirido
avessa
fomentar
conceito
de
sugerem-me
e mesmo contrrias
das
aos
casos que ocorrem fora
reencarnao.
sobre
histrias de
seus filhos.
test- las
que, ao que
mesma vida
se
normalmente,
vida
que
reencarnao,
No acho
saibamos
uma
Tais
uma
influncias
abarcar
juntamente
anterior
e
no
a
fatos
das
participando
Mas
poderia
muito
que
distintas
de
detalhes
327 tais
reencarnao.
casos
em relao ao problema
propem, apresentando-os
lembranas.
devemos
maior
uma
Aqui
no
possua
de
que
vida
ter
atravs
considerar
pessoas
lhes
anterior,
que possam ser verificados.
ocorrem de maneira
geralmente
por vezes no estado de viglia e por
vezes em sonhos. O percipiente
(por vezes apenas
se sente
assistindo)
uma cena de alguma outra poca anterior
sua presente vida. E ele no consegue explicar
as imagens pela recordao de sua fonte em
sua existncia atual. Tenciono publicar,
completa de uma srie de
inverdicos
eu os
de
em
obtido
de
tambm
que tiveram
parecem
embora
sugestivos
menciono
que essas imagens
quase sempre como
ser
as
meios
no
apenas
o
de
Um pequeno nmero de tais casos denotam
inconsistncias ou anacronismos que podem
levar-nos a duvidar deles ou a rejeit-los, e
podemos acreditar tambm que outros casos
provenham de uma vvida imaginao
atuando sobre uma ansiosa expectativa de
lembrana de uma romanesca existncia
anterior. Mas no podemos descartar-nos do
maior nmero de tais casos, dessa forma,
ou, se o fizermos, corremos o risco de
sacrificar os dados em favor de preconceitos
tericos. Pois esse maior nmero (em minha
coleo) provm de pessoas inteligentes (em
geral, mas nem sempre cultas) as quais
geralmente asseveram que as imagens
vieram a elas de modo totalmente
involuntrio e sem esforo ou expectativa, de
sua parte, de lembrar-se do passado. (Uns poucos
percipientes tentaram conscientemente faz-lo,
atravs de tcnicas introspectivas ou de
meditao). Contudo, os percipientes tm
sempre vivido as imagens como lembranas
de algo por que passaram. Alguns
percipientes
imagens
candidamente
presente.
Sei
confusos
imagens
que
sensitivos
erroneamente
lembranas
na
comunicaes
percepes
anterior
Hlne
falta
afirmao
pretensas
anterior,
de
duvidaram
ou
forma
mdiuns
poder
de fatos
de
Smith
evidncia
de um
lembranas
de
de
que tivessem vivido as
de lembranas.
Procuraram negar ou rejeitar essa idia, embora
relatando as imagens como vindo
em forma de recordaes; isto , como sendo
localizadas
imagens
para
de
eles no passado
experincias
os percipientes
que percebera.
distinguir
vidas
espirituais
outras
por Flournoy
estudado
objetiva
mdium,
da
ou
como
anteriores
s vezes tornara-se
acerca da localizao, no tempo, das
Sei tambm
s vezes
da vida presente
que
dizem
suas
anteriores
ainda
as
comunicantes
das
vida
da vida
de
suas
desencarnados. Contudo, creio ser importante
no exagerar a freqncia da paramnsia. Um
deslocamento temporal de imagens pode
ocorrer durante o transe e os estados
hipnticos, mas raramente se d na viglia
consciente ordinria. Se os quase seiscentos
casos sugestivos de reencarnao
(considerando-se agora toda a coleo em
estudo) forem todos eles casos de paramnsia,
ento esse estado deve ocorrer muito mais
comumente do que os e
psicopatologistas
os pesquisadores psquicos agora at
imaginaram. E esperar-se-ia ter encontrado ou
ter sabido de outros casos de paramnsia na vida
dos pacientes, mas eu no soube. Nem os
membros de suas famlias, com os quais
conversei pessoalmente freqentes vezes,
atriburam tais erros de memria aos pacientes.
Raramente podemos dizer em qualquer um dos
casos que a paramnsia no tenha ocorrido;
lidamos apenas com probabilidades. Mas
parece extremamente improvvel que todos,
ou mesmo um pequeno nmero de tais
34.
casos
for,
relatos
32
cas
introduo
1963).
34
ocidentais)
baixo.
lembrar-se
recordando-se
pode
poderia
resultem
aumentar
T. Flournoy.
Estudos
contrrios
comum.
emergem
A
de
e um
Por
proferir
representao
Uma idntica
se
de somnambulisme
Fischbacher,
da
sobre
as
realmente
grfica
de paramnsia
Des Indes
nossa
captulo
New Hyde Park, New York. University
paramnsia
exemplo,
como eles
i.e., da esquerda
pessoa que
ltima
primeiro
avec
1899. 4 ed. (Nova
imagens
se
das
palavras
dos
foram
confiana
la plante
glossolalie.
de concluso
como
imagens
mentais
para a
lembra
palavra
sendo
palavras
de
estivesse
versos,
ordem cronolgica de imagens
de
lidos
direita
trs
E
Mars. tude
Paris: Lib.
edio americana
geralmente
de uma
e
iniciais.
para
olhando
externa
(em
se
total
de C.T. K. Chari.
Books, Inc.,
so
uma
versos
de cima
diante,
a
s
assim
sur un
com
fortemente
ocorrncia
aprendidos
em
lnguas
linha,
Ela
como
para uma
si
ligada
para
pode
no
prpria.
A Projeo de Imagens
em
por
ordem
ordem
drogas
de
representam,
com essa outra pessoa, de
fundir-se
que foi ento como se ele estivesse
diretamente
molstias
casos
uma vida anterior
projees
de
do
quanto
no parece
para se separarem os casos.
da vivncia
lembranas
39.
mentais,
esquizofrenia
A forma
apresentar
a
de
paciente
por
serem
aspectos
das
acontecimentos
parece, desse
lisrgico
ocorrem
e a mescalina, A
disposio das lembranas em relao cronolgica com a
que por essa forma elas
modo, quase ser uma
propriedade da memria. No desejo negar ou minimizar
as excees, mas simplesmente
pessoas podem exagerar a incidncia
paramnsia a um ponto fora de proporo
nossa experincia de memria.
35
Os leitores
percipientes
que
sobre
desejarem
a
mostrar
estudar
experincia de
que algumas
e importncia da
exemplo,
totalidade da
de
ou
descries feitas
parecerem
da
em
em
mltipla
alegadas
no
um aspecto
por
lembrar-se
de
36
uma
Far Memory
Grant,
Watson,
natureza
A
desdobramento
discusso,
significativo
provenientes
existncia
reconhecido,
o
de
por
and
veculo
vida anterior,
e em
Correspondence.
1963, 86-91.
encarnaes.
J.H.M.
Faber,
Experiences.
Shirley
Rider
1938)
et
que
37
Cie.,
vem
e
and
(The
(New
1937),
dessas
importante
ermbora
de
Col,
no
de
do
estrutural
Whiteman
1961)
no
qual
O assunto
Mystery
J. Lhermitte
1951)
o
e
s.d..
encontraro
York: Harper
The Superphysical
de A. W.
experincias
Journal
esteja
fato
um corpo
questo
estreitamente
tais
outro
de
(The
por
mas
(Les
do exemplos
prprio duplo.
uma
the
corpo
excelentes
& Brothers,
(Londres:
Osborn.
como
S. P. R., Vol.
das
ela
algumas
experincias
independente
Human
Osbom
experincias
adequada
relacionada
das
do
poderia
personalidade
foi recentemente
provavelmente
hallucinations.
Double,
de experincias
exemplos
1956), de J.
Ivor Nicholson
discutiu
lembranas
42, junho
utilizar
no
de
evidncias
sugerirem
corpo
reexaminado
Life, Londres;
(Out-of-Body
287-309).
por cerca
Paris.
de
em
em
de
presente
modo
como
a
de
fsico
intervalo
Faber
Londres:
G. Doin
de
pessoas
a
R
38
W.T. Pole. The Silent Road. Londres: Neville Spearman,
1960.
39
Durante uma de minhas experincias com hipnose
regresso, a paciente primeiramente viveu uma
personalidade anterior, evocada por imagens de um
menininho a quem ela via brincar e em outras
atividades. Inicialmente as imagens do menino
foram separadas do eu que fazia a narrativa.
Posteriormente, a paciente identificou-se e com o menino
continuou sua narrativa uma vida anterior, falando na
de
primeira pessoa sobre o que estava acontecendo com
esse menino, supostamente ela prpria em uma vida
anterior.
Aps as
vida anterior
comportamento
apresentam
encontrar
importante
partes
de
uma
dessa
desta
digresses
questo da criana
Nosso
culturais
do mundo
cultura.
muitos
vidas
visto
no
forma
Nem
no
sria
vida
acima,
que afirma
diferir em suas
de
percepo
semelhanas
outras
conhecimento
no
onde
casos
anteriores
termos
de
localizao
tempo,
volto
caractersticas
pessoas
extra-sensorial,
que no fazem tal afirmativa. Se pudermos
e nenhuma
entre os dois grupos, ento deve
que
anterior,
pode
a
provvel
de
por
uma
a
qualquer
a
lembrar-se
ou
mas
diferena
sejam
que
errnea
parte
merece
considerar
todos,
lembranas
casos
de
de
em
dos
desses
a
de
outra
despeito
Encontrei
algumas
anterior.
dessas
de
de alguns dos
Outras Evidncias
Extra-Sensorial
extra-sensorial
acontecimentos
ou
desse
da
amigos
Gnanatilleka,
incidentes
negaram
absoluto,
tipo
vida
extra-sensorial
poder medinico
das
A
crianas
percepo
uma
dessa
ter
a
e
anterior
nos
pequena
crianas
fora
evidncia
consistia
seus pontos
de Percepo
Pacientes
da
precognitiva
distncia.
Sukla
espcie.
feito
salientaram
nica
da criana.
e
rea
fornecida
Mas
constituam,
evidncia
impressionante
antes do casamento, mas no
As
da
geralmente
Marta
quaisquer
que
fracos.
evidncia
denotavam
famlias
outras
as
de
de
percepo
personalidade
pelas
em
teleptica
relataram
declaraes
de
que
famlias
com parentes
relatos
de
de
famlias
observaes
modo
percepo
consegui prova de tal opinio. Em outro caso
40,
citado por Delanne Blanche Courtain, de
Pont--Celles, na Blgica, aparentemente
demonstrou possuir informao verdica sobre
uma vida anterior e tambm manifestou um
comportamento medinico. Isto , disse
comunicar-se com espritos desencarnados.
Como resumo da evidncia de que as crianas
tm capacidade de percepo extra-sensorial
fora da rea de suas lembranas da vida
anterior, podemos dizer que a maioria delas
no d provas de possuir tais poderes; umas
poucas denotam ligeira evidncia deles, e um
nmero ainda menor apresenta comportamento
bastante semelhante ao dos mdiuns adultos
comuns. Pelo que sei, nenhuma criana, sendo
Marta uma possvel exceo, deu mostras de
ter adquirido informao substancial sobre
uma pessoa
outra (viva ou morta) no
relacionada com a personalidade da vida
anterior. Em suma, se essas crianas tinham
colhido essas informaes atravs de
percepo extra-sensorial, demonstraram uma
rigorosa
pelo
Mas
uma
menos
relacionada
mdiuns
40
G.
rincarnation.
315-316.
330
percepo
estranho
A
foco
localizao
precisamos
questo
Delanne.
com esse
adultos
conhecimento
maioria
de
informaes,
uma
atravs
grande
sua
dos
Documents
Paris:
dos
disseram perceber.
restrito
extra-sensorial?
alvos
considerar,
ainda
problema.
comuns
pour
Editions
servir
de
obtido
No
e a fonte de suas
em
puderam
Demonstram
la
possuir
B.P.S.,
seguida,
importante,
ltude
atravs
de
bastante
extra-sensorial?
deslocam o
1924,
ou
la
de
Contudo,
apresenta
tipo
pessoas
nmero.
Voltando
criana
um pequeno
uma
extra-sensorial
de mdium
pesquisa
vidas
aparecem
psquica,
anteriores
Circunstncias
41.
Declaraes do Paciente
dificuldade
diferem
comuns.
faz
do informaes
s
nmero
capacidade
com relao apenas
Podemos
raramente
realmente
em
semelhante
totalmente
certo
de
Que Ocorrem
circunstncias
suas declaraes,
das
de
dizer
as
em
em asseverar
pessoas
percepo
a uma
que
encontramos
que estas
condies dos mdiuns
que a maioria dos mdiuns
acerca de uma pessoa distante
apenas quando entram em contato com algum
que conhea essa pessoa ou com um objeto que
a
tenha estado em contato com ela. Mas apenas
um ligeiro contato pode ser suficiente. Os
sensitivos de Osty freqentemente davam
informaes surprendentemente exatas sobre
pessoas distantes simplesmente segurando um
leno ou uma carta fechados em envelope
42.
opaco Em alguns dos casos relatados
nesta monografia, um ligeiro contato ocorreu
entre as duas aldeias a ele concernentes e em
uns poucos casos as famlias em questo,
embora ignorando a existncia uma da outra,
tinham conhecidos comuns. Se tomarmos as
experincias de Osty como base para encarar
quase todas as coisas ou pessoas como um
elo psicomtrico potencial, cumulado de
informaes sobre aqueles que entraram em
contato com elas, poderamos presumir que os
viajantes que passassem por essas aldeias
teriam levado consigo e deixado atrs de si,
alguns dos objetos que, para as crianas em
questo, serviram de focos de percepo
extra-sensorial sobre as vidas anteriores. Como
em todos os casos encontrei alguma evidncia,
conquanto por vezes extremamente ligeira, de
tal trfego entre as aldeias (no entre as
famlias), no podemos excluir totalmente
essa possibilidade. Mas, em verdade, no
precisamos nem mesmo postular um elo
psicomtrico ou conhecimento pessoal para
comunicar a informao. Alguns mdiuns
revelaram informaes exatas sobre pessoas
ausentes quando nenhum dos presentes, quer
eles prprios ou os assistentes, nem mesmo
sabiam da existncia da pessoa mencionada
na informao transmitida. A literatura da
pesquisa psquica contm quantidade de
relatos de comunicantes que visitam
sesses, sem terem sido convidados, mas
que so posteriormente identificados.
43,44,45,46
Inmeros relatos de casos simples
41
F. W. H. Myers. The Subliminal Self: The Relation
of Supernormal Phenomena to Time. Proc. S.P.R., Vol.
11,
fornece
Myers,
42
43
por um
casos
1895,
opinio,
apresentam
certeza
podemos
percepo
maioria
ou
G.N.M.
to Automatic
1939, 91-95.
.
331 srie
psicomtrico,
547.
muitos
experincias
de tais
perodo
A S. P. R. tambm
investigados
casos
uma
da
(Captulo
informes
suas percepes relacionadas
viveu e com seus moradores.
outras
no relatadas
Tyrell.
facilmente
Case:
Script.
sobre
9,
semelhantes,
por ele.
comunicaes
de vrios
publicou
por
autnticos
importante
sobrevivncia,
extra-sensorial
Precognio).
a Sra. Claughton, alm
com uma casa em que
Ela
A Communicator
Journal S.P.R.,
explic-los
Gauld
pode,
48.
dessa
visto
dos
ento,
Myers
desconhecidas
que
ter
Introduced
Vol. 31, julho de
perduraram
(de 1929-1935)
um grupo
Na
contribuio
como
baseados
vivos.
no
das
de tais
minha
espcie
ela
tido
de
47
no
na
Na
entre o mdium e o comunicante Mas se
contribuem para evidenciar a sobrevivncia,
esses casos tornam tambm mais difcil avaliar
casos do tipo reencarnao, uma vez que nos
tornam possvel supor que as crianas
poderiam ter obtido a informao que
possuam sobre as personalidades anteriores,
atravs de percepo extra-sensorial, sem
nenhuma ligao com pessoas ou objetos
quaisquer. Tendo em mente essa possibilidade
devemos apreciar, em seguida, o
comportamento da criana comparado ao
comportamento de outras pessoas que
aparentemente obtm informaes acerca de
pessoas mortes, atravs de percepo
extra-sensorial. A idade, somente, no
diferencia casos de renascimento, dos fatos
medinicos, visto como aparentes
comunicaes medinicas de pessoas falecidas
do-se entre crianas, embora raramente. Myers
50
cita exemplos e Westwood relatou um deles
51.
com muitos detalhes
Volto, em seguida, a considerar as diferenas no
estado de conscincia dos sensitivos ao darem
informaes sobre outras pessoas visando notar
se ocorrem diferenas regulares entre as pessoas
que afirmam lembrar-se de uma vida anterior e
as que no o afirmam. Se tomarmos apenas os
casos espontneos de afirmaes de lembrana
de uma vida anterior (deixando de lado os casos
de hipnose), verificaremos que as pessoas que
fazem tais afirmativas enunciam suas
declaraes, com raras excees, durante o
estado ordinrio de conscincia e em
circunstncias comuns da vida. Por estado
ordinrio de conscincia quero dizer que para
outros observadores a pessoa parece ser seu
eu costumeiro, procedendo de maneira normal, e
que, segundo o julgamento e experincia
44
E. G. Gibbes. Have We Indisputable Evidence of
Survival? Journal A. S. P. R., Vol. 31, maro de 1937,
65-79.
45
I. Stevenson. A Communicator Unknown to
Medium and Sitters: The Case of Robert Passanah.
Journal A. S. P. R., Vol. 64, janeiro de 1970, 53-65.
46
I. Stevenson. A Communicator of the Drop In Type
in France: The Case of Robert Marie. Journal A. S. P. R.,
Vol. 67, janeiro de 1973, 47-76.
47
J. M. Bird. A Series of Psychical Experiments.
Journal A.S.P.R. Vol. 23, 1929, 209-232. (Continua nos
volumes subseqentes sob o ttulo Le Livre des
Revenants. ) Mas vide tambm uma crtica dessa srie
em W.F. Prince, A Certain Type of Psychic
Research. Bulletin, Boston Society for Psychic
Research, N 21, 1933, 1-30.
48
A. Gauld. A Series of Drop-In Communicators.
49
Em um caso desse tipo, descrito por J. A. Hill
(Psychical Investigations. New York: George H. Doran
Co., 1917), o comunicante, Ruth Robertshaw, era
.
completamente desconhecida da consuleute (Hill) e na
aparncia igualmente desconhecida do mdium
(Wilkinson) Mas um amigo de Hill (Srta. North) que o
havia visitado recentemente, conhecia Ruth Robertshaw
(que era sua prima) e comprovou a informao transmitida.
A Srta. Korth pode, portanto, ter servido como elo, ou
possivelmente pode ter deixado um objeto psicimtrico
na casa de Hill, onde a entrevista teve lugar. Mas em
outros casos, nenhuma tal ligao de pessoas ou objetos
surgiu ou pode plausivelmente ter ocorrido.
50
F.W.H. Myers. Op. cit., n5. 484-486.
51
H. Westwood. There is a Psychic World. New York:
52
J. A. Hill. Op. cit., n 49.
53
G. Balfour. A Study of the Psychological Aspects of
Mrs. Willetts Mediumship. Proc. S. P. R., Vol. 43,
1935, 43-314.
olham-se
assegurar-se
barba, por
revivescncia
tambm
passados
vivendo
no presente
Entre os
renascimento
Prakash,
aparentemente
Nirmal
casa a
sinais
e,
de
consistiram
de
diferente.
que eles tm
exemplo
ntida
54.
essa revivescncia
ocorre. Os leitores
noite,
meio
caminho
Tal
se lembraro
durante
retomava
dormindo,
o
de Kosi Kalan.
identificao
em embalar
de
um
que passam
Pacientes
por esses sonhos de vida anterior s vezes
num espelho, aps acordarem, para
ou no tm
aparente
ocorre em regresses a
uma vida anterior induzida pela hipnose e
freqentemente no processo
ab-reao no qual a pessoa recorda alguns fatos
com a sensao de estar realmente
os acontecimentos como se passaram
originalmente, mas procede como se sucedessem
55.
de
sono
corria
E
Sukla
de
algumas vezes
que
de
personalidade de
para fora de
os primeiros
com Mana
pedao de maneira
como a uma
Minu.
Sukla,
presente
Contudo,
tambm
reconhecida.
lugar
levou
Nessas
poderiam
uma
identificao
sobre
empregar
descreverem
experincia
alguns
experimentam
as quais
a
uma medalha
recebem
Um
as
na autobiografia
criana, murmurando
atitudes,
parecer
sensitivos
uma
tanto
experincias
exemplo
de Joan
estar
passada.
espcie de
com as pessoas vivas ou mortas
vvido
Ela
fronte e pareceu ento
reviver uma cena de batalha naval das guerras
napolenicas: Vou subir popa, d ordem
para atravessar, e mande um bote para receber a
capitulao...
Phillipo
entrega
Prince
O
de Rodriguez..,
comandante
Ele se inclina
sua espada. Eu o levo para meu
camarote e ofereo-lhe um trago. (A medalha
pertencem a um dos comandantes
57
e Osty
58
referem outros
e me
de Nelson).
casos de
continuamente
Prakash
revivendo
ou
deles
disso
Grant
56.
como
mdiuns
ao
pessoa
no
tem
Don
emprego da primeira pessoa e do indicativo
presente na descrio de experincias de outras
pessoas. Num casos de dos
Osty.
caractersticas fsicas de uma molstia grave
(cncer do fgado), percebidas por um sensitivo,
perduraram nele durante dez dias. Ao perceber a
morte em um acidente de alpinismo, a Sra.
Willett misturou o passado com o presente,
dizendo: 'Oh! eu ca, eu ca. Ai! minha cabea,
minha cabea,
54
Coligi e estou presentemente analisando muitos de tais
sonhos sugestivos de uma vida anterior. Alguns poucos
contm informao verifcvel e comprovada; a maioria
no contm. Mas certos aspectos desses sonhos se repetem
em muitos deles e justificam um estudo cuidadoso dos
padres que apresentam.
55
Para exemplos da revivescnca de experincias
passadas, como se o paciente estivesse revivendo
acontecimentos anteriores no presente, vide P. G. Dane, e
L. H. Whitaker. Hypnosis in the Treatment of Traumatic
Neurosis. Diseases of the Nervous System, Vol. 13,
1952, 67-76; e J. M. Schneck, Hypnotherapy in a case
of Claustrophobia and its Implications for Psychoterapy
in General. Journal of Clinical and Experimental
Hypnosis, Vol. 2, 1954, 251-260.
56
J. Grant. Far Memory. Nova Iorque: Harper & Brothers,
1956, 173-174.
57
W. F. Prince. Op. Cit., n 26.
58
E. Osty. Op. Cit., n25.
De
nenhuma
alegadas
registradas
de
sentido de continuidade
modo
experimentadas
aparentemente
observarmos
lembranas
com
estende
quais elas mantm
outra
identificao
Isto me
geral,
pelos
descrevem
a tese
personalidade,
com uma
(raramente com duas ou
leva
e
como lembranas
mas no o eram. Minha
porque, embora parea ter
mistura
uma
de personalidade,
fuso de personalidades
diferena
nos casos
a
e
entretanto,
entre
de
sensitivos
outras
os casos durante um curto espao
de tempo. A maioria das pessoas que afirma ter
de vidas anteriores
referncia
geralmente
longa
durante
que
pessoas, se
de
opinio
no
as
as
renascimento
uma
ocorrido
isto
encontramos
difere, entretanto,
durao,
anos,
de identificao
no
nica
mais).
considerar
que
atravs
restringir
que
uma
cessou no
com um
identificaes
com a
a
personalidade
em maiores
vida
se
dos
detalhes a personificao da personalidade
anterior por parte do paciente. Reexaminarei
em primeiro lugar exatamente em que consiste
isto na mdia de casos dessa espcie.
Sugestivos de Reencarnao
da
personalidade
elementos
59
60
induzidas
personalidade,
anterior.
Nada digo
fuso
personalidade
de mltipla
ou
por
por hipnose
sempre, em transes medinicos.
aqui
da
componentes,
C. Green. Report
outra
on
pode
amnsia
e, quase
Tambm
mostrou a
Enquiry
se d
mais ou menos em casos comuns de mltipla
sem meno de uma vida
relativamente
substituio de
por outra. Certamente, em casos
ser
menos completa do que o prprio paciente ou
os que o observam supem, por exemplo, testes
psicolgicos
personalidade,
em um caso de mltipla
com entre
uma
os
totalidade
into Spontaneous
Proc. S. P. R, Vol. 53, 1960, 83-161. (Case E. 687,
156-158).
Cases.
335 persistncia de importantes semelhanas,
61.
bem como as diferenas entre os dois eus A
mesma inexistncia de substituio total ocorre
em regresses a vidas anteriores induzidas
por hipnose, e em muitas (seno a maioria ou
em todas) manifestaes de personalidades
comunicantes durante transe medinico.
Contudo, o ponto importante aqui que, em
casos comuns de mltipla personalidade, a
diviso e subseqente ponto de fuso quando se
d entre as personalidades, encontra-se
verticalmente entre dois aspectos da
personalidade por
atual; outro lado, em
quase todos os
casos espontneos sugestivos
de renascimento, a diviso, e subseqente
fuso das personalidades parecem encontrar-se
numa linha horizontal ou temporal.
Portanto, para a maioria dos pacientes, o senso
de continuidade entre a personalidade atual e a
anterior assemelha-se plenamente ao senso de
continuidade que todos ns temos quanto
relao existente entre nessa atual personalidade
e a que
Os
aplicar
criana
reiteradas
tnhamos
Aspectos
sinais
identificao
comportamento
identificao;
informaes
coma
lembranas
de
ida
e
as
comportamento
crianas
anterior,
hbitos
de
e
explicao inteligente
de renascimento
a
afirmativas
provinda
sociais
para
(b)
sobre
quando crianas.
de Comportamento
exteriores
palavras
ao
seja
do
de acontecimentos
concernentes
acordo
que
a
que
pretender
de
so
includo
casos
os
do paciente
reiterada
paciente,
seriam
com
e
o
me
dos Casos
personificao
comportamento
que
em
verdicos
levam
seguintes:
de
quanto
apresentao
personalidade
na forma de
esse
personalidade
relacionamento
prprios se a
a
uma
e
qualquer
do tipo
(a)
sua
de
anterior,
criana
e
tivesse
com
como
temor
realmente
tais
atravs
comportamento
observadores
combinam
personalidade
aquisio
ou
relacionamentos
personalidade
pessoas
aptides
anterior,
De modo
personalidade.
provm
comportamentos
fcil
ou
pessoas;
apenas
com
para os parentes
risadas
exatamente
quando isso
de
possam
da
e
anterior,
(at
tido
ressentimento,
aspectos
anterior)
paranormal
Tal
de
do
supor
as
(e)
lgrimas,
atitudes
em
e objetos; e (f) maneirismos, hbitos e
que seriam prprias da personalidade
ou que se sabia que ela possua.
informao
que
demonstrados
relao a
informativos
se
com as da personalidade anterior
o que esperam ou desejam. (A
afirma
emocionais,
apropriadas
afeio,
extremamente
se as lgrimas
parecem
aos
pela
outras
de
os
eles
da
de
dessa
geralmente
de
mesma eventualidade esperam aqueles que
aceitam a identidade dos comunicantes
durante o transe medinico em bases de
aspectos de comportamento, como seja, uma
voz parecida com a do Tio Joo). Outros
traos de comportamento, tais como
aptides especiais, so mais objetivamente
identificveis como fazendo parte da
personalidade espero
anterior. que E
investigaes da correlao entre os traos das
personalidades atual e anterior de alguns casos
desse tipo, que esto sendo planejadas no
momento, tornaro alguns desses traos
objetivamente identificveis e
correlacionveis. Mas, no momento, encaro
as caractersticas de comportamento no como
evidncia de uma identificao com a
personalidade anterior, mas como evidncia de
identificao com alguma personalidade anterior,
e isto exige uma explicao. Devemos notar,
de passagem, entretanto, que os
61
M. H. Congdon, J. Hain e I. Stevenson. A Case of
Multiple Personality Illustrating the Transition from
no
que
mais
haviam
acentuada
feminina
anos
declaraes
Personificao
em
Poucos
entre
temor
avanada
conseguia
um dia
assassinado
depois
tendncia
persistiu
acerca
Outras Espcies
cuidadoso.
Burlingham
casos
crianas
fragmentrios,
por
62
Os
do
mas,
ela mencionadas
ligeiros
Investigaes
lampejos
mais
pelos assassinos
fase
lembrar
afirmara
em
curto
da
na
de Emilia.
meninice,
vida
Percepo Extra-Sensorial
de
de Casos
percepo
foram
apresentam
de
seja
objeto
exemplos
de Muna
porque os temia ou
que esses homens o
anterior.
para uma identificao
Emlio Lorenz,
perodo
E
quando
de
extra-sensorial
de
apenas
percepo
amplas com
estudo
citados
dados
como for, as crianas
parecem ter exibido apenas
extra-sensorial.
vrias
at
muitos
suas
por
outras
j
62
D. Burlingham. "Child Analysis and the Mother."
Psychoanalitic Quarterly, VoI. 4, 1935, 69-92.
63
H. Bender. "A Phenomenon of Unusual Perception."
Journal of Parapsychology, VoI. 2, 1938, 5-22. Os
principais fenmenos deste caso parecem provir de
hiperestesia acstica, mas alguns dos fenmenos, pelo
menos, parecem ter sido paranormais.
64
R.M. Drake. "An Unusual Case of Extrasensory
Perception." Journal of Parapsychology, VoI. 2, 1938, 1
84-198.
65
B.E. Schwarz. "Telepathic Events in a Child Between 1
and 3 1/2 Years of Age." International Journal
of Parapsychology, VoI. 3, No. 3, 1961, 5-47. Em
resposta a uma indagao, Dr. Schwarz escreveu-me
dizendo que Lisa nunca fez uma afirmao de
lembrar-se de uma vida anterior. No caso dela temos
descreve
pronncia
Alm
mesma,
dizer,
a
personificaes
conscincia
utilizavam
da
adultos
Sra. Willet
personificaes. Permanecia
dizer,
comum quase
isso
quanto
interromper
antes.
consideravelmente
que o de qualquer criana que alega lembrar-se
de uma vida anterior. Isso, entretanto,
de se esperar
sua
(e
voz.
maioria
e a
de si
instantaneamente.
como segue:
a
Podia,
no
que seja prova de um ponto
de diferenciao. Nem o estado de
de Anna. Ela, que comeou
por uma prancheta, passou bem
para a condio em que os
sua
Mas,
dos
Wilkinson),
mesma
parte,
e pronta para retomar sua personalidade
Westwood
Enquanto
e entonao variavam de acordo com a
entidade que se supunha estar falando, o registro
e o timbre da voz de Anna nunca mudavam.
disso, ela possua tanto controle sobre si
por
corrente,
assim
a
maior
mdiuns
assemelhando-se
Anna
durante
por
do
de
nesse
no
essas
assim
instantaneamente,
que
conscincia
falta
Anna
quando
tambm
famlia
com
de
mudanas
desejasse.
imediatamente
retomar
71-72).
potencialidade
habitual,
perodo
acho
a
Com
identificao
personalidades
jamais
no
que
identificao
66
67
comunicantes.
elas no
as
Lisa
de
para
De
tornar
experincia
relao
essencialmente
parecia-se
para
conduta
com
qualquer
informaes
havia
com os
Embora
personificao
misturou-se
se
perdido
pudesse
pais se
esse
era na
das
as
manifestavam,
igual
lig-la
normal
seu
Anna
a
com
complementares
recentemente
algum
identificar-se.
d
de
modo,
interrompida.
e
de
persistncia
fossem
normalmente.
elas
que
comentrio
pelo
nenhum
ou
modo
comportamento
durante
crianas
de
Tambm
podia
(pgs.
da
menos
rpidas,
alegou,
que
parente
sua
a
a
338 ela, Anna, fosse na verdade a mesma
pessoa que qualquer dessas personalidades
manifestantes, ou uma continuao dessas
personalidades.
68,
O caso de O Menino embora ocorresse
com um adulto, mostrou aspectos de
comportamento semelhante aos de Anna.
O Menino podia apresentar as mais
dramticas mudanas de personalidade,
quase instantaneamente, sendo em dado
momento ele mesmo e noutro, um dos
Irmos, os comunicantes nitidamente
diferentes que se manifestavam atravs de O
Menino. No estamos interessados, aqui, na
condio, como comunicantes de os Irmos,
mas apenas com as
de personalidade
imerso
lentamente
mesmo a
mais
amnsico
perodo
Menino,
identidade
Irmos.
aspectos
foi
durante
Lurancy
Mary
se
da
em
imerso
lentamente,
rapidamente.
quanto
de
freqentemente
como Anna,
o
(O
se juntava
Aqui, novamente
reveladas
mudana
Menino
na
ao
atuao
dela
substituio de personalidades,
mudana
embora
Menino
que
e
do
rpidas
pelo O Menino.
ocorria
nunca afirmou
estados
e
cada
de
as reimerses da personalidade
de
de
aps as manifestaes principais de
Roff
69.
Acontecia por vezes tambm
ainda
era
ocorria
enquanto
se lembrava.)
qualquer
parecia
no
de
personalidades
manifestar
mudanas
muito
que em Anna e
se dava um pouco
personalidade.
Lurancy
amide,
comumente
durante
que
Mas
Anna
que sua
uma fuso.
de
ocorrer uma
transio
podem
A
mais
os
alguns
Vennum,
h
Isto
o
com
utilizaram
vezes
no fazia
suas
ocorrido
citao
porm,
a
Blue
ndio
dos
os
mdium,
Anna,
pareciam
O
acima,
Menino.
de mdiuns,
queixavam-se
justia,
vozes quando
uma fuso
parcial mudana
manifestao
Hide,
americano
conhecimentos
estados
considerao
ainda tem
de
as
O
de
o
que
que
fato
mudanas
Menino
bastante
por
Westwood
de um
usar
de
de
transio
Comunicantes
como a Sra.
de
completas.
o
e
que a voz
assim
vivos,
de qualidades
deu
dos
refere-se
a entender ser um
mostrou
um ndio.
o
aparelho
do
ao som das
como se tivesse
vocais
possuir
Mas,
levando-se
personalidade
Lurancy
Ao afirmar
que
Leonard,
mdium
70.
muitos
afora
comunicante
vocal
Vennum
se
s
Na
distinta,
em
do
de
isso,
aparentemente organizado em torno de um conj
unto diferente de experincias o lugar do
tomava
primeiro conjunto. Como se disse, a
j
organizao diferente das reaes (baseadas nas
experincias e respectivas lembranas
diferentes e exclusivas de cada pessoa) que
nos fornece os meios empricos cotidianos
para diferenciarmos uma personalidade de
outra.
68
Swami Omananda Puri. The Boy and the
Brothers.Edio inglesa. Londres: Victor Gollancz,
1959. American Edition, New York: Doubleday & Co.,
1960.
69
R. Hodgson. In Report of Meeting of S.P.R. Journa1
70
M. Radclyffe-Hall e U. Troubridge. On a Series af
Sittings with Mrs. Osborne Leonard. Proc. S.P.R.. voI. 30,
1920, 339-554 (Vide pg. 480).
do
da
obterem
sugestivos
morte da personalidade
nascimento
identidade
portanto,
completa
ordinrias
Resta
dissociao
em
suas
a
sonhos)
comunicarem
de
do
reencarnao,
durante
me referindo
de personalidade
anterior
de regresso
total
por outra
induzida
substituio
informaes
parecido
mas
a outrem,
personalidades
ocorre
o
aqui
sonho.
possibilidade
suas
de
corpo fsico da segunda
personalidade. (O caso de Jasbir fica fora deste
grupo, e nesse caso uma mudana de
personalidade sbita, virtualmente
os
num
com o transe (ou mesmo
s posteriormente
quando
normais.
as
nos
total
de
em casos
sugestivos de reencarnao em: (a) alguns casos
por hipnose e (b)
e
e
uma
de alterao
Estou,
substituio
em circunstncias
quais
teve lugar antes
pacientes
estado
No
retomam
posso
a
de
excluir essa possibilidade, e algo dessa
espcie pode muito bem ter acontecido em
alguns casos. Por exemplo, Marta relatou
como ela se lembrara da sela que Sinh
possua, quando ela mesma, mas no havia
falado a ningum sobre isso, seno no dia em
que estava vendo selar um cavalo. Contudo, na
maioria dos casos, as testemunhas descreveram
o sbito espocar de um comentrio feito pelo
paciente, quando alguma coisa na conversa ou
algum acontecimento que se passasse no
momento, aparentemente lhe lembrava um
incidente da vida anterior que, ento, ele
relatava aos presentes.
relao
nenhuma
est
personificaes
Podemos
prpria
possveis
a
justificariam
Poder-se-ia
ansiedade
a
isso
parte
buscar
criana.
possibilidade
aquele
motivao
por parte
de
evidncia
crianas no se detm
segundo
profundamente
sua
340 relacionamentos
famlias.
crena
J
eu
envolvidas
Swarnlata,
dos
que se
motivao
tal
fraude
o
motivao
fizemos
e
que no soube de
disse
que indicasse
comportamentos,
que as
compensaes de tal identificao
as dificuldades e complexidades
que a personificao trazia vida da criana.
aventar um poder de reduo de
nas fantasias de uma vida anterior
vivida em circunstncias melhores. Mas essas
em fantasia. Elas agem
e
em
tornam-se
complicados
por exemplo,
por longo
estende
para manter-se.
para essas prolongadas
de tais crianas?
ao
com
dentro
apreciar
criptomnsia.
ambas
teria tido mais
da
Com
a
as
facilidade se tivesse simplesmente imaginado
que tivera uma vez pais ricos, do que pensar
(como pensa) que isso um fato, e
conhecendo a famlia anterior, embora afastada
dela. E, apesar disso, Swarnlata gosta
verdadeiramente da sua vida presente, em
comparao com outras crianas. Jasbir e
Ranjith fizeram-se rejeitados em suas famlias,
devido a afirmaes de vidas anteriores;
Prakash e Ravi Shankar receberam surras por
fazerem tais afirmaes; e Wijeratne no teve
aumentada a considerao com que a aldeia o
encara, pelo fato de afirmar ser o assassino de
Ratran Hami que voltara a viver no seio deles.
com a
de
Maiores
sucessivos
anterior,
na
assumiram
denotaram
qualquer
posteriores
neste
dos
filhos.
evidncias
identificao dessas
crianas, afirmavam
atingiram
estudos
espcie.
livro
exceo de trs
341 Muitos
pais
Por
com
de
de
posio espelida
nenhum
A
os
confirmaram
sinal
Filhos
modo
informao
dos dezoito
estudos
em influenciar a
vezes os pais os
ausncia
com seus pais provm
pessoas
crianas
que,
de
indivduos
esta
casos
tm
quando
ter vivido antes e que atualmente
a idade adulta. Na presente srie trs casos
do Alasca e quatro casos da ndia apresentam exemplos.
E estudei outros casos na ndia de pessoas que quando
crianas fizeram afirmao de lembrarem-se de uma vida
idade
pacientes
doena
de interferncia
importantes
personalidade
geral,
na
em
sociedade
derivada
dos
opinio
sucedidos.
demonstrado
de fato
mental
casos
em
conduta
influenciam
adulta,
das
todos
o
de
e
grave
sria
mostrem,
resduos
anterior,
sentido
de
normal,
no
entrevistas
apresentados
de
com
poder
seus
aberta
e rudemente
desej am
freqncia,
inconscientemente
mesmo castig-la
com relao
promover,
fazem-no
condenar
de
no
desta ltima
entrevistas, mostra
obstante,
promotores
mesmo procedimento
na criana
da criana geralmente
adquiram a compreenso
.
mas
apenas
responsveis
72,73
conduta
com
Em verdade,
sinceridade que
a conduta dos filhos no rumo
negaro
tenham
criana,
por aquele
que eles professaram
A principal evidncia
afirmao que o comportamento
continua at que os pais
do que esto fazendo
pais
os
e
Investigaes
influncias
causa
sintomas
a
incendiar,
Entre
Entrevistas
evidncia
levaram-na
os
de
nova
de
sentido de preferir
de menina.
de
a
da parte
acentuar
e
tm
ainda
olltras
incitar
uma
comportamento
furtar,
casos
no
pessoas
demonstrado
dos pais
grande
e constipao.
incontinncia
por
citados
Johnson
encontra-se o do menino de seis anos de idade
que dava mostras de transvestimento, a que nos
referimos no relato do caso de Paulo Lorenz.
com a me trouxeram
que o dio dela pelo sexo
masculino e a preferncia
sutilmente
Em
luz uma
podem,
estiver
esse comportamento
fsicos,
que
sob
assim,
variedade
as
a
se
dar
de
como
idade; em outros aspectos os casos diferem
consideravelmente e Johnson
afirma que o
paciente realmente ser o queridinho
desejava
da famlia (como sua irm era) em vez de ser
menina. Mas os estudos de Johnson e de seus
colegas no deixam dvidas quanto ao fato de
que os pais podem exercer poderosa influncia
74.
no comportamento de seus filhos O que no
sabemos at que ponto tal influncia pode
atingir e se chega a um ponto tal que a criana
realmente acredite ser uma outra pessoa, quer
uma ainda viva, como um tio vivo, ou algum
que j morreu, como um falecido tio, de quem
afirma ser a reencarnao.
72
A.M. Johnson. Factors in the Etiology of Fixatiom
and Symptom Choice. Psychoanalytic Quarterly, VoI. 22,
1953, 475-496.
73
que
A.M. Johnson
Antisocial
assumir
cumpriu
incluem
impressividade
informaes
personalidade
anterior.
poderiam
as
essa
Behavior
experincias
Demonstrations
Life. Psychonalytic
que
and S. A. Szurek.
of
assumiu,
Erickson
trazer luz
crianas.
in Delinquents
Journal of the American Medical Association,
1954, 814-817.
74
Pertinentes questo
the
da
possui
de
de
Erickson
Psychopatology
Quarterly, Vol.
Etiology
influncia
sua
fragmentos
o homem
sobre
prpria identidade
(Experimental
8, 1939,
of Everyday
338-353)
tipo
de
o
dia
pode
as
escuta
narrar
arriscadas
me estimula
de Ranjith
britanismo
Mas, volto
espcie
influncia
Timteo?
de
como
afirmao
E
Ranjith
inteiramente
que viveu na
parecer com
na
o
fugas
Assim,
ter
admirao
ele
influenciado
pelo
questo:
de influncia?
jamais
devemos
destino
ingls,
poder
cada
diz
do
com os olhos arregalados e um misto de
temor e admirao pelo Tio Timteo, os quais a
mas que no admite para si
mesma ou para outra qualquer pessoa. No caso
Makalanda uma idntica
at
exatamente
fazem.
sua
Inglaterra.
algum,
sombrio,
tio Timteo.
atitude
consciente
parece
ocorrido com o Sr. de Silva, pai de Ranjith.
muito
Ranjith
vez maior.
e
ter
no
que ponto
Um garotinho
que
convir
Pois
identidade
No
foi
mas
ou
o que
A
chega
sob
que essa
Ranjith
com algum
se trata
em um ou mais
de
tambm
criana
inconscientemente
sentido de
um
essa
uma tal
tio
espcie
meninos
acredita
aspectos,
entre
leitores
Ranjith
vezes
relatar
pai
me
bem.
e
de existncia
reencarnao,
alguma.
outra
durante
vivido
pacientes
mas
esse
devem
sentia
utilizava
sua
me
chama
vida
na
de
algum
ter
isso
querido
um senso
e
notado
o indicativo
anterior.
Inglaterra,
vezes, e
ele
to nitidamente
meu
Essas afirmaes referem-se a um senso
presente, no a estados passados.
Outras crianas desses casos usaram o tempo
presente com idntica insistncia.
Em
que, com
resposta
personalidade,
um
antes.
adultos
longo
unidade da sua personalidade
Isso
questo
exceo de crianas
que se
eu nunca
acima,
identificasse
que
perodo
a afirmar,
de continuidade
presente
Ele
ou
s
prprio.
que
anteriormente
que por
ao
dizia:
Minha
s posso dizer
em casos do tipo
soube
de
chegasse
crer numa
de tempo,
com outra, como
o fazem muitas das crianas que alegam ter
realmente
psicticos
ocorre
que por
com
vezes
de
tal modo
Os
Tenho
me
criana
com
afirmam outras identidades. Mas psicoses
de qualquer espcie so extremamente raras
em crianas,e uma fantasias a identificao
falsa com uma outra pessoa parece ainda mais
rara. Discuti essa questo com dois psiquiatras
de crianas, um particularmente especializado
em esquizofrenia infantil. Nenhum deles jamais
havia ouvido falar em algum caso em que a
criana afirmasse ser uma outra pessoa. As
crianas, em verdade, ocasionalmente
identificam-se por curto tempo, com outras
pessoas ou animais, quando brincam, e algumas
crianas psicticas identificam-se com mquinas.
Mas no descobri nenhum caso na literatura
.
psiquitrica, de alegaes prolongadas de uma
outra identidade, por parte de crianas fora
75
as dos casos sob discusso aqui Outros
psiquiatras, com maior experincia em
psiquiatria infantil do
75
L. Kanner. Child Psychiatry. Springfield. Illinois:
Charles C. Thomas, 1957. (terceira edio). C. Bradley.
Schizophrenia in Childhood. New York: The
Macmillan Company, 1941; H. W. Potter.
Schizophrenia in Children. American Journal
of Psychiatry, Vol. 89, 1933, 1253-1270; J.L. Despert. A
necessariamente
O
de
Pois
esvanecimento
apresenta
a
colegas,
apresentados
interessante
crianas
comportamento
uma outra
identificao
personalidade
nos casos
promovidos
enquanto
por parte
os
dos
da
anterior
relatados
pelos
sintomas
pais
material
que
antes,
para
aspectos
nos
objeo
criana
sejam
identificaes
entre
estudo,
para
afirmam
ento,
elas
que
enquanto
ser uma outra pessoa,
ter
subtipos
informativos
presentes
a que se
influncia
por
nunca
cessou a promoo dos sintomas,
no
essas influncias dos pais
deles. Visto
sempre inconscientes, elas
tendiam a persistir at que uma intensa terapia
com
Johnson
induzidos
dos
desapareceram
podero
comparao
vivido
crianas
fantasiosas,
que umas
outras
no
e
casos
atribua
uma
de
pais.
e seus
ou
nos
impulsos
motivao
filhos.
mesmos
Em
suficientemente
ocorrncia
forte para
hiptese de
impuseram
uma personalidade
em
suma,
perdurar
anos, permitindo
esvanecimento
freqentemente
sobre sua
das
personificao das crianas.
Nas minhas
atitude
forte
de sintomas,
que os pais
aos filhos
durante
e
influenciar
se a
as
para
ela ser
origens
modificasse
influncia
ocultamente
muitos
nos presentes
a identificao
anterior, sugere tambm
aparentes
investigaes
indaguei
em
alteram-se
assim
dos
dos
referncia
como eles comumente a vem, da realidade de
um renascimento em sua famlia. Em alguns
casos, pude facilmente apreender motivos para
amoldar o comportamento
da personalidade
da criana ao estilo
morta. A
pais
me
que
dos pais
promover
lembranas
presentes
das
de
suficientemente
anos.
depois
ocorra
e
seus
sua
Mas
os
for
a
casos
com
que
casos,
crianas
afirmao,
de Jimmy
a
de
o
da
ou
Svenson e ambos os pais de William George
Jr. sentirama morte de um parente ntimo e
desejaram-no de volta. Podemos presumir
que eles prontamente encoraj aram o
comportamento de seus filhos no sentido de
maiores
Chari
conhecimento
juntamente
e
de
deixar
parece
pais
extra.-sensorial
outras evidncias?
reencarnao
mecanismos
adequadamente
componentes
que
ricos)
de
contiver
extra-sensorial,
com as
extra-sensorial
alvitrou
precognio,
em relao
consideramos
talvez
lado
complexa
no
diversos.
o
ela
criana. E,
essa to grande capacidade
tm
por que dela no apresentam
E por que no imaginam
eles uma vida anterior talhada de acordo com as
informaes de que dispem?
76
que
paranormal
pode
com
em que
parece,
explanatrio.
essa
e
elemento
arrostar
objees
uma
de
to
alguma
teoria
Mas
a
per
porque
na
grande
si,
(nos
que
No
somente
combinao
e
casos sugestivos
explicar
um desses
j
como
paramnsia,
criptomnsia
devemos
contm
medida
percepo
casos
me
porque
mais
os
de
em
referi
anteriormente A principal destas a
dificuldade dessa teoria em explicar restrio de
percepes extra-sensoriais quanto a
informaes acerca de uma pessoa alvo e a
organizao das informaes em um padro
caracterstico dessa determinada pessoa.
76
C.T.K. Chari. Paramnesia and Reincarnation. Proc.
ela
Sua
do
combinao
paranormais.
345
seja
fracos.
sabemos
em
personalidade
pode
pudesse
tipo
explicar
explicar
aplicao
influenciarem
filhos.
de
parte
E,
indagar
da
sobre
mesmo
criana,
reencarnao
de
relao
anterior
esses casos
tambm
explicao
o senso
que
tal
no
a
de
dos
como
culturais
transcende
capacidade
identidade
apliquemos
explicao aos casos em que os pais conhecem
personificao,
ocorre mais
freqentemente, desde que prantear e desejar o
dos
esta
conhecida
fracos.
os casos mais ricos e
a explicao para
um caso, por que neg-la aos outros? A isso
respondo que nem mesmo estou certo de que
a verdadeira casos
e
personificao
e
E talvez
aquilo
dos pais
de
conhecimentos
uma
da
estimada
ela
que
em
retorno
comumente,
Quando
como
Prakash,
essa
ponderavelmente
que os
conhecimento
julg-los
aspectos
que
E
os
extraordinrios
isso
ignorncia
uma
reao
dos
capazes
de
ela,
falecidos
em
abordamos
os de
qualquer
Parmod,
explicao
pais no
da
deixaria
quanto
tal influncia
a por parte
outra
os
de suscitar
comportamento
dotemos
de
Manifestao de Habilidades
Gnanatilleka,
vida,
lugar.
casos
Swarnlata
torna-se
forada.
tiveram
Pois,
famlia,
tambm
percepo
de
os
do
parte,
inicialmente
como
o que ocorre
mais
lmad,
muito
de
e
se
ricos
Jasbir,
Sukla,
mais
crermos
nenhum
podemos
caso, a menos
poderes
extra-sensorial?
nossa
ainda,
a qualquer motivao para
por parte dos pais ou para
dos filhos.
Especiais
77,
vida
de
observaes
costurar)
possibilidade
dois
de
(que
para
do
na
nenhum
Emlio
antes
atual;
membros
lidar
a
anteriormente
existncia.
idia
de
vida
de
neste
no
uma
que
atual
de herana
interpretao da habilidade.
William
da
George
manifestavam
com
Do
de
deles
satisfatria
(Paulo)
uma
de
redes
explica.
no
tido
caso,
mesma
Jr.
habilidade
presente.
da
de
ocorrncia
aprendizagem
mesmo
a
apresenta
Lorenz
habilidade
qualquer
de
mesma
famlia
Os
Corliss
respectivamente
modo,
pesca
Refiro-me
sabido
tal
especial
oportunidade
Nesta
aprendizado
entretanto,
casos
de
srie
aptido
complica
do
Chotkin
e
ter
evidncia
aptido.
inclui algumas
definida
Alasca,
engenho
motores)
habilidades
na presente
o relato do
ou
a
de
de
(para
na
por
a
Jr.
Aqui,
acentuada
faltam
de Emilia
apresentarem
anteriormente
estenderei
merece
que h
anteriormente
77
Por
detalhes
meno
casos
reconhecimentos
e
testemunhos
pistas
portanto,
na
da
no da
definida
mais
mais
Contudo,
relatos
nas
da
posse
crianas.
para a
manifestao
aprendizagem
discusso
porque, em
abundantes
e de
ocorrncia
aprendizagem
ricos,
dela
a
adequadamente
espcie
Lorenz ilustra mais precisamente.
e visto
evidncia
refiro-me
de
aspectos
todos
manifestao
Eles
de
os outros
anteriormente
de
nesta vida no
desse
princpio,
de
nesta vida,
esses
detalhados
tpico.
a casos em que
declaraes,
de
das
simplesmente
caso,
casos
da qual
suficientemente
aptides
habilidades
comportamento
trs
no
me
Mas
casos em
de
h
346 apresentam
decisiva
limites do
Sumrio
A percepo
explicar
ricos,
comportamento,
identificao
anterior.
percepo
todos
personificao,
os aspectos
comportamento
informao
originar-se
como
Temos
uma
de sobrevivncia,
que podemos
percepo extra-sensorial.
das Objees
Extra-sensorial e
extra-sensorial
especialmente
do
os
extra-sensorial
de
agentes
visto
oportunidade
explicar
aspectos
portanto
informativos
dados
dos
percepo
(ou
casos.
pelos
elos
os
incluindo
paciente com a
somente
de
dos
juntamente
precisarmos
como
Itens
de evidncia
visto excederem
somente pela
Teoria de Percepo
Personificao
os
no pode
casos
aspectos
prolongada
personalidade
considerar
explicar
pacientes
os
com
isolados
extra-sensorial,
psicomtricos)
mais
de
tanto
de
podem
tendo
a
a
de
de
tal
percepo
organizao
paciente
da
no
forte
dos
a
muito
como
outra.
identificao
pacientes
percepo
para
pacientes,
idia de
em
personalidade
comportamento
principalmente
sistemtica
personalidade
so vividas,
das
padres
Nenhum
que
extra-sensorial.
extra-sensorial
informaes
sendo
descontnuas
explicar
sistemtica
em apreo.
resultantes
que, no cmputo
mais do que ganham
identificaes. Motivos
que
falecida.
requerem
vrias
identificao
anterior.
como
As
per
duas
fundidas
si no
so
Os
ou substituindo-se uma
motivo
essa
foi
As complicaes
da
com as estranhas
para impor tais
identificaes em seus filhos existem por parte
de alguns pais que perderam um amigo ntimo
ou um parente e desejam que ele retorne e
acreditam que possa faz- lo. Mas, afora os casos
Mas
explica
obtidas
explicao
evidncias
com uma
personalidades
ou contnuas,
suficientemente
espcie
descoberto
identificao,
geral, eles
nas
pelo
caractersticos
traos
de
so
de
nos
vidas
do
perdem
a
a
de
presentes
conhecido
personalidades
desconhecidas
investigao.
ento
personalidade
normal
com a
esperavam
de
percepo
questo
indcios
A
acrescida
explicar
e outros
quando
nenhum
uma
Os
informaes
qual
criar
de porque
de
pais
talhar-lhe
do
nenhum caso de influncia
eram
da
no
interesse
da
e nenhuma
estranha
acerca
a imagem
no filho. Supondo-se
os pais obtenham essas informaes atravs
de extra-sensorial,
no mostram
de tais poderes.
teoria da
adequadamente
mesmo
dos pais,
que se tenha estendido a ponto de fazer com
que uma criana afirme possuir uma outra
identidade.
mais
ocorreram
Alm
ricos
do mais, muitos
sugestivos
as
dos casos
da
de
famlias
criana
retorno
levanta-se
percepo
personificao
de
fonte
mesma,
que
que
eles outros
todos
a
tipo,
completamente
outra,
ambas
anteriormente
da
no
no
reencarnao
teriam
extra-sensorial
no
os
me
fatos
parece
dos
as
casos mais ricos. Sinto preferir para esses casos
alguma outra hiptese que possa mais
adequadamente explicar a organizao das
informaes e os aspectos de comportamento,
situando a origem destes fora da prpria criana
em sua vida presente e na sua famlia atual.
Isto nos leva aos conceitos intimamente
relacionados de possesso e reencarnao.
soubesse
uma
algum
leitores
por
que
Gifford, que
meses
Thompson
antes
quantidade
fundamento
originais,
chamar
diferenas
modo,
personalidade
somente
meio
e
a
de
muito
havia
que
A semelhana
as fotografias
Gifford estivera
morrido
comeassem.
as
se
Embora
de outras
teoria
caiu
desencarnada
podero
uma
fao aluso
ateno
entre
assemelhavam
a um pintor falecido ou realmente
por ele. O pintor era Robert Swain
cerca de seis
experincias
relacionamento
com ele, no sabia de sua morte quando
suas experincias comearam.
entre as
publicadas
ou havia
de
sob
atenta
de
Thompson
um pouco a respeito de Gifford e
pessoal
pinturas
de cenas
evidncias,
que
a
avaliar
influncia
de
leitura
ao caso aqui, apenas para
para as semelhanas
o caso de Thompson (e
e
e
de Thompson
em que
pintado, bem como
dos
a cenas
do muito
Thompson,
Gifford.
essa
da
evidncia
dados
de
Os
outros idnticos) e os casos sugestivos de
renascimento. Essa diferena eu diria, na
est,
amplitude da identificao e em, outros
no
aspectos. No sumrio autobiogrfico das suas
experincias, Thompson escreveu (relativamente
ao seu para
impulso pintar): ... durante o
tempo em que eu fazia esboos, lembro-me
de ter a impresso de que eu era o prprio
Sr. Gifford, e dizia a minha mulher, antes
de comear, que o Sr. Gifford queria sair para
fazer esboos, embora, eu no soubesse, quele
tempo, que ele havia morrido no princpio do
ano. Posteriormente Thompson ouvia uma voz,
de tempos em tempos instando-o ao trabalho
de fazer esboos e de pintar. A influncia
chegou a uma sria interferncia nas
ocupaes regulares de Thompson. Ele fazia
viagens a outros pontos do pas sob a
influncia do impulso de pintar certas paisagens
favoritas de Gifford. No curso da maioria
dessas experincias,
79
J.H. Hyslop. A Case of Veridical Hallucinations Proc.
A.S.P.R., Vol. 3, 1909, 1-469.
80
J.H. Hyslop. Contact With the Other World. New York:
formalmente
durante
quando
Vehedi.
Em
minha
um
presente
Posteriormente,
mas conservava
quando se
transmigrado
identidade
manifestava.
muitos
continuidade
Sobha Ram
a nova personalidade
veio a aceitar a situao em que se encontrava
e tomou seu lugar mesa da famlia,
e alegoricamente. A personalidade
de Mary Roff nunca passou por tal adaptao,
sua identidade integralmente
O ostensivamente
conservou
no corpo de Jasbir por muito mais
tempo, durante um ano e meio, se contarmos a
partir da sua recusa em comer com a famlia, e
anos, se considerarmos
da sua sensao de alheamento
aldeia de Rasulpur e de felicidade contrastante
em companhia da famlia Tyagi, em
menor
coleo
srie)
nmero
(nenhum
de outros
deles
na
a
casos
na
includo
uma criana afirmou ser uma
81
O caso assemelha-se ao da Sra. H. Weisz-Roos,
anteriormente relatado por mim (I. Stevenson. The
Evidence for Survival From Claimed Memories of
Former Incarnations, Part 1. Review of the Data.
Journal A.S.P.R. Vol. 54: Abril, 1960, 51-71) Em
entrevistas que com a Sra. Welsz-Ross
mantive desde
ento, ela disse-me que havia passado por vrios
outros episdios em que parecia pintar quando
aparentemente sob possesso de Goya. Nessas
experincias ela no tem qualquer conscincia especfica
de Goya. A evidncia de que a influncia provm
de Goya se origina de outros dados. Nessas ocasies,
entretanto, ela pinta de modo extremamente rpido, sem
esforo, e com uma habilidade que ela acredita estar alem
da sua capacidade usual.
82
E. W. Stevens. The Watseka Wonder. A Narrative of
Startling Phenomena Occurring in the Case of Mary
Lurancy Vennum. Chicago: Religio-Philosophical
Publishmg House, 1887.
83
W. James. The Principles of Psychology. New York:
349
ponto
Ravi
depois
sido.
Ravi
Munna
Se
seu
85.
O
progresso
possesso
possesso
possesso
anos
completa
semanas
fsico
permanente
R. Hodgson, Lgc. cit. n 65.
aps
caso
de troca
Shankar
da morte
de
virtualmente
Shankar
desenvolvimento
por enquanto,
aspecto
permanente
depois
(casos
Ravi
externo,
contnua
parcial
completa
completa
o nascimento
do
no
completa
Shankar
de personalidade
nasceu
cerca de seis meses
encararmos
o
antes
de
esses
encontraremos
entre
temporria
temporria
permanente
os
(Jasbir),
ocorrendo
nascimento
publicados),
ocorrida
um
apresenta
ainda
da morte
do
casos
casos
(Thompson),
(Vennun),
comeando
possesso
dia a
organismo
um
anterior.
de
no
uma
de
vrias
possesso
aps a
concepo
Shankar),
com
efeito
personalidade
ordinariamente
reencarnao;
personalidade
s se
possesso.
Mas ao
encar-los
os
o
relatos
nico
acontecer
de fato
possesso
reencarnao.
anterior
fsico
parece
poca
desenvolvimento
d
mas
e morte
anterior
aplicamos
ligar-se
da concepo
apreciar
antes
se
anterior
subjetivos
critrio
a
ocorrida
posteriormente,
que casos do
casos do tipo
os
no aspecto externo nem
e
do
ou durante o
embrinico,
a
a
presumivelmente
levada
com a
casos,
nascimento
antes
ligao
o
das experincias
para
tipo
da concepo
falamos
organismo
entre
falamos
precisamos
permitir
distingui-los.
reencarnao
Thompson- Gifford,
(Ravi
de
a
fsico
que
se tornem
Poder
de
no
seja
os
quais (a) a personalidade desencarnada
morreu antes do nascimento da personalidade
possuda, e (b) a influncia possessiva vai
alm da que ocorreu no caso Thompson-Gifford,
de modo que h uma completa e
constante sensao de continuidade com a
personalidade anterior. Essa hiptese explicar
quase todos os fatos e saltar sobre todas as
dificuldades com que a teoria de percepo
extra-sensorial acrescida de personificao
encontra, ao tentar explicar os aspectos da
personificao nos casos sugestivos de
renascimento. Contudo, defronta-se e tropea
em outras dificuldades.
85
Na ndia, como j dissemos, ao registro de nascimentos
e bitos geralmente falta documentao pblica ou mesmo
assentamentos particulares. Comumente, s podemos
sentir-nos seguros do ms do nascimento ou da morte, sem
obtermos informaes precisas sobre o dia. Por vezes,
no se pode nem mesmo estar certo do ms exato. Tais
incertezas existem por exemplo, quanto aos bitos e
nascimentos de ambas as personalidades nos casos de
Jasbir e de Ravi Shankar.
alguma
pediam,
msicas
Bengala
de Mallika,
presumir
manifestao
pessoas.
informaes
confusas.
tenham
deveremos
desencarnado
o
volta de Mallika
at
circunstncias
algum visitante
de
coisa
apresentasse.
De
351 semelhante,
continuava
Mas
por
que
Devi,
dependiam
modo
no caso
a idade de
relacionavam-se
Oriental,
ela
bastante
Admitindo
alguma
crer que
exemplo,
a cantar msicas
um
esprito
ocasio
da
mostra
as oportunidades
de
se
muito
quinze
essa
possessor,
caso, permanecia
neste
na esperana de manifestar
se a
pretensa
qual
fragmentrias
que essas
origem
um
de
possuir
msicas
esprito
que se conhea espere at que
casualmente pea a Swarnlata
que as cante e ento se apresente para faz-lo,
teoria
de
Swarnlata,
bengali, quando
anos.
em
vida
apenas
e um tanto
teria
outras
que
lho
Essas
bengali
paranormal,
na
outras
86
C.A. Wickland. Thirty Years Among the Dead. Londres:
Spiritualist Press, 1924.
ponto
possesso
temos
A ocorrncia
paciente
existncia
distinguir
Thompson
atrs)
pintar,
coisa
que
tendncia
no
mostrava
razo
psicolgicos
encontrar
acontecimentos
acompanhados
ocorre. Creio,
no
e
de
podemos
alguma
sobreviva
lacunas
de
portanto,
reencarnao.
de
de
entre
(no
que transcendia
que anteriormente
de
uma
poderia
caso
uma
igual
forte
para supor que esses
se alterem
que
esperar
habilidade
possesso
muito
ter
modo
morte.
Thompson-Gifford
em
habilidade
qualquer
tivesse demonstrado
ou de que se acreditasse capaz. No entanto,
esse no era um caso de reencarnao (visto
como Gifford morreu quando Thompson era
em um
em suas lembranas
estas se agregarem
Ele
volta
originalmente
emoo, quando
nesse
distinguir
definida
adquirido
e
no
tambm
segundo
esta
entre
que o
reencarnao.
artstica
nesta
permite
citado
A um
homem
os
anjo
vivos:
ou
utilizando
esprito
sua
Pois os anjos e espritos tm
no
para suas
O argumento
fora hoje,
em que
personalidade
comportamento
idias
Concluram
alguns
saber
falar com um
permitido
mas a do homem.
prpria memria,
memria, do mesmo modo
milhares de anos
Em conseqncia
alguns dos antigos tinham a opinio de que depois de
eles retornariam
podemos
ou pensamentos
de
e encontra
Swedenborg
ter
desencarnada
de Jasbir
apoio
87.
convico
(ou
que eles
isso do fato de que por
ainda
no caso
o
disso,
sua vida
tem muita
de Jasbir,
de que
que influenciava
seu corpo, pelo
a
o
menos) havia morrido muitos anos aps o
nascimento do corpo de Jasbir. Outros casos
do presente grupo podem ser ocorrncias de
idntica influenciao possessora em que a
personalidade anterior simplesmente havia
morrido bem antes do nascimento do
corpo da personalidade atual. Resta, contudo,
um grupo de casos que permite uma clara
distino (nestes casos) entre possesso e
reencarnao. Refiro-me queles sugestivos
de renascimento, com sinais de nascena
congnitos e/ou deformidades. Alm dos vrios
casos dessa espcie, aqui relatados, estudei
grande nmero de outros do mesmo tipo. De uns
cinqenta casos como esses do meu
conhecimento, meus colegas e eu tivemos a
oportunidade de investigar pessoalmente
dezoito, inclusive com exame dos sinais de
nascena. Infelizmente, desses poucos
tipos,
na minha coleo, so to ricos em detalhes
ou to bem autenticados como, por exemplo,
os de Swarnlata, Jasbir, Sukla e Gnanatilleka.
Mas, em minha opinio, casos como os dessa
espcie que temos, orientam no sentido de um
caso ideal que possamos um dia descobrir, o
qual permita uma escolha segura entre
reencarnao e possesso, pelo menos para tal
caso. Em alguns desses, o sinal de nascena
pode explicar a histria de uma vida anterior,
inventada para adaptar-se ao sinal de nascena.
Estou preparado para ter conhecimento de um
desses, embora ainda no o tenha tido. Mas isso
ainda deixaria por executar a tarefa de explicar
o sinal de nascena em si mesmo. A histria de
renascimento pode provir do sinal de nascena;
mas o sinal de nascena no pode originar-se
da histria porque ele representa uma
influncia pr-natal no feto em desenvolvimento.
87
E. Swedenborg. Heaven and Its Wonders and
Hell.(Publicado primeiramente em Latim, Londres 1758).
Rotch Edition. Boston; New-Church Union, 1906.
(Pargrafo 256, pg. 155).
falta
tornam
tm
presente
de
principais
precedente.
1. Uma
testemunhas
de
improvveI
2. A
concluir,
ponderao
conhecimento
anterior.
em que
careceram
Casos
comportamento
identificao
durante
anos
realmente
porm
conscincia
das
srie.
um
de
motivao
a hiptese
nos casos
criptomnsia
com
com
atribudos
ela
resumirei
argumentos
muitos
e
pode
Nestes,
perodo
a
a
sobre
foi
de
caractersticas
daqueles
de
a
da
dos
oportunidade
grande
poucos
explicar
personalidade
criptomnsia,
criana
ou
determinada,
de
nmero
mais
personalidade
tempo
sem outras notrias alteraes da
ou da personalidade. Alm do mais,
de
uns
de
casos e a aparente
ricos
conserva
mdio
breve
fraude,
extremamente
de
uma
anterior
da
sete
nos casos mais ricos, a criptomnsia no
pode explicar a transmisso de informaes
muito reservadas uma famlia a uma
sobre
criana de outra famlia, sem supor-se que
tenha tido lugar entre as famlias muito maior
.
contato do que cada uma delas pode lembrar.
que
recordao
reencarnao
6. Casos
deformidades
nascena,
decididamente
detrimento
casos, mas
sugestivos
no inclui
sugestivos
marcas
verdade,
que
distino
dos
casos
autenticados, ou
o
desde
de
casos
de
oferecem
extra-sensorial,
de
mais
do
sugestivos
das
que
corroboram
da possesso
possesso
no necessriamente
de renascimento.
de
lembranas
com
reconhecimento
favorvel
congnitas
que
de
sinais
to isentos
renascimento
como
para
clara
se estabelecer
possesso
entre
e
a
de
em
casos que ilustram as possibilidades
uma
e
da possesso.
a
bem
O
de
lei
reencarnao.
aparentes
renascimento,
ou
psicolgica
ultrapassa
hiptese
sinais
reencarnao
explicao destes
alguns
que
outros
presente
nascena
de possveis
percepo
reencarnao.
dos
no
com
autenticados,
que so
grupo
de
to bem
vias de
a
da
de
em
outros
incluem
Em
sugestivos
firmeza
explanatria
essa
que
devidos
outros
ligadas
1960,
misto
evidncia
obrigados
renascimento
de
saber
um)
casos
reencarnao.
Na medida
Observaes Conclusivas
de
por
de
terminei
de
posio genrica.
podemos
extra-sensorial
um
fraude,
telepatia
podemos
sobrevivncia,
sobrevivncia,
meu
reencarnao
nenhuma
todos eles.
Podemos
explicar melhor
tais
preferir
no nos sentimos
como
problema
como
encontrar
como sendo
ou percepo
criptomnsia
com personificao (talvez com
e retrocognio). Para
mantenho
alguns
explicaes
possesso
ou
antes,
parea
de
todas,
casos
acordo
porquanto
convico
evidncia;
publiquei
aumento
diferentes
em
concordarmos
contudo,
reencarnao
desse
principalmente
comportamento
possuir
que h
melhor
explanao de todos
Tenho dvidas
as
idiossincrsicas
nascena
acerca
sobre
diferentes
e
que
tem
de
tipo
meu
recordaes
do
de
diferimos
das
habilidades
congnitos
e
os
qualquer
todos ns atingimos
essas matrias,
em chamar
a evidncia
como uma
tem
que
estudo,
provindo
observaes
de
e
fatos.
nveis
a
tambm
aumentado
crianas
em
e o
de
reencarnao,
de
em
estudo
especficas
que
deformidades.
posio
acerca
evidncia.
que
hiptese
vrias
e
observaes
que
h
favorece
de
desde
1960.
casos,
face
do
afirmam
casos em
ou
sinais
na
que
Creio,
para
a
os
que
Esse
espcies
mas
do
de
Acredito que uma para o caso
soluo da
sobrevivncia na observao dos
reside
padres contidos em que a personalidade ou
organismo, os quais no foram ou no
89
O caso Lethe ilustra aum observao de
de tais padres, o do conhecimento e emprego
da cultura clssica que F. W. H. Myers possua
quando vivo e demonstrou, de acordo com a
opinio de alguns, aps sua morte, atravs dos
organismos da Sra. Piper e da Sra. Willet em
uma das melhores correspondncias cruzadas da
S.P.R.
88
C. J. Ducasse delineou esse princpio em What
357 especificamente
sinais)
porm,
de Ravi
semelhante
transversal
semelhante
do
personalidades
existe
na
do sinal de nascenca
ferimento
no caso
extremamente
tivesse
mesma
duas
Xenoglossy:
89
O. Lodge. Evidence
Cross-Correspondence
Writings. Proc.S.P.R.,
indivduo.
foi referida
Shankar,
a uma cicatriz
garganta
cicatriz
de
de
por
. Tal
pode
de
algum
Corliss
improvvel
cicatrizes
localizao do
A Review
of Classical
in Some
a
New
sinais
de
Tal
um corte
parecer
a quem
tivessem cortado a garganta. Algumas pessoas
de
testemunhas
de Ravi Shankar e Corliss Chotkin Jr. No caso
o sinal nascena
a semelhana
de Ravi Shankar com o
de Munna, especfico a essas duas
and
especificidade
Chotkin
do mesmo
a
Scholarship
Automatic
Vol. 25, 1911, 113-175.
nascena
tipo e
corpo, como as que
Report
correspondncia,
casos dos
entretanto
Jr.,
que uma outra pessoa
na
pois
of
and of
(ou
a
Victor
nossos
Vincent
da ocorrncia
se
adquiriu
alguma
a
aps a morte
continuo
nos presentes
adotado
questo
final
quanto
Creio
da
que
possua.
informantes desce
evidncia
ciente
for
da
Entretanto,
Nos
90.
casos
de padres
personalidade
fsica.
de
casos.
correto,
Digo
autenticidade
contribuio
convico
alguns
a
segundo
caso, sinais
da presente
coleo, temos
ou
os
presente
Em
tais casos, temos, ento, em princpio, creio eu,
de
quais
sobrevivncia
em
determinadas
Mas
somos
se o
princpio
para um julgamento
respeito
(no
evidncia
no
herdou
de
humana
porque
debilidades
princpio
levados volta
da sobrevivncia.
todos) dos
aqui
casos
presentes
autenticados
conforme
autenticidade.
com
evidncia
90
ser
Um
Chotkin
evidncia.
paranormal
dois
em
base
relatado
por parte
sinais
formato
testemunhas,
no caso
improvvel
marcas
muito
da
de
e
de
que
dessas
nos
so
para permitirem
as testemunhas
vida
princpios
de sobrevivncia.
caso na Tailndia,
posteriormente,
Jr., embora
da personalidade
bem
nascena
lhe
localizao,
no corpo
Corliss
dois
suficientemente
um julgamento
os descreveram,
porquanto essa a questo crucial com relao
Mas, ao mesmo tempo, a maior
contribuio dos presentes casos pode residir na
ilustrao das espcies
pudssemos
estud-las
obter
de casos, os quais se os
mais
mais
abundantemente
falte
e
amplamente,
aqui adotados,
ainda
testemunhada
da personalidade
da personalidade
Chotkin
organismos
semelhantes (dois
O paciente,
Jr.,
fsicos
de
forneceriam,
sob investigao e a
parece-se com o de Corliss
a predio do renascimento
anterior.
bem
forosa
forneceu
conhecimento
anterior. Ele
anterior.
extremamente
tivessem
adquiridos e
tem
Como
duas
dois
congnitos por acaso. um outro caso
Ainda de uma
criana com dois sinais nascena exatamente
de idnticos
em formato e localizao aos sinais (um cicatriz adquirida,
o outro, um sinal de nascena) em uma
personalidade anterior, ocorreu na Inglaterra
recentemente.
357