MEDICINA LEGAL - CERS CURSO COMPLETO Prof: ROBERTO BLANCO DOS SANTOS

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AULA 1 introduo

Aula 1.1 fazer um glossrio das palavras difceis.

Sempre ler acompanhado de um cdigo penal, processo penal e civil

LER os artigos 155 184, CPP + art. 129, CP

Bibliogrfia - crditos pelas imagens

1- TRAUMATOLOGIA FORENSE

Estudo dos traumas.

O que vamos estudar so os traumas relevantes para o direito, ou seja, traumatologia forense.

TRAUMA: uma determinada quantidade de energia, fsica, qumica, biolgica ou mista que, transferida
para o organismo, capaz de produzir leso.

LESO: uma alterao morfolgica, fisiolgica ou mista, prejudicial, que ocorre no organismo,
provocada pela ao de uma determinada quantidade de energia fsica, qumica, biolgica ou mista,
genericamente, chamada de trauma

Ex: o martelo uma coisa que tem energia, mas se eu apenas encostar no meu trax, no causara leso,
porque preciso que a energia seja numa quantidade suficiente para causar leso. Se eu bater com fora, a eu
transfiro energia pelo martelo e causarei leso. Mas se eu s encostar, a quantidade de energia que foi
transferida pelo martelo para meu corpo, no causara leso.

O sol, por exemplo, traz uma quantidade de energia, mas no o suficiente para causar queimadura, a
menos, que eu fique exposta.

O trauma, portanto, causa leso.

O trauma a causa, a leso o efeito.

TRAUMATOLOGIA: o estudo dos traumas e das leses resultantes desta transferncia de energia.

TRAUMATOLOGIA: tambm o estudo dos agentes fsicos, qumicos, biolgicos e mistos que
transmitem essa energia. Assim so denominados AGENTES VULNERANTES, transmissores de energia vulnerante.

AGENTE VULNERANTE: aquele que, transferindo energia para o corpo, fere. o taxi, que leva a energia
ao corpo e causa leso;

FISICOS MECANICOS
 NO MECANICOS

QUIMICOS ACIDOS

ALCALINO

AGENTES BIOLOGICOS VIRUS

VULNERANTES
BACTERIAS

PROTOZOARIOS

MISTOS FISICOQUIMICOS

BIOQUIMICOS

BIOFISICOS

BIODINAMICOS

CLASSIFICAO DOS AGENTES VULNERANTES

So classificados conforme a maneira usual de ser usado. Ex: a faca um agente cortante, porque ela,
originalmente foi feita para cortar, ainda que eu possa usa-la como um porrete.

Muito importante entender que um determinado tipo de agente vulnerante pode, conforme as
circunstancias, agir de maneira totalmente diferente do modo habitual.ex: uma faca (perfurocortante) pode
atingir a vitima com o cabo (contundente).

Para o medico legista fazer o laudo, ele coloca o tipo de leso, com o tipo de agente (perfurocortante,
por exemplo) ele no coloca o que exatamente o objeto (faca, machadinha, lana, etc) a no ser que o objeto
esteja cravado na vitima ou deixe uma leso patognomonica.

LESAO PATOGNOMONICA: PATHOS- doena, leso; GNOMONICA que sabe, que conhece. So leses
to caractersticas que permitem deduzir qual o tipo de agente que a produziu. Tambm chamadas de leses
tpicas ou leses com assinatura. Exemplo: mordidas, palmatria, ferreiro.

O ferimento de entrada de projtil de arma de fogo no patognomnico, porque o vergalho ou o cabo de

guarda chuva fazem uma leso semelhante, mas se for a queima roupa, a sim, patognomnica.

Contundente No corta Cassetete

No perfura Martelo
 Cortante S corta Navalha

ENERGIAS Lamina de barbear

VULNERANTES OU
AGENTES
VULNERANTES FISICO
QUIMICOS
Perfurante S perfura Agulha

Alfinete

Picador de gelo

Perfuro-cortante Faca

Punhal

Lima de serralheiro

Mistos

Perfuro-contundente Projtil de arma de fogo

Corto-contundente Machado

Arcada dentria

SO OS QUE MAIS CAEM EM PROVA

ATENO: art. 129, CP

Quando falta lesao corportal gravissima no existe no Codigo penal. A doutrina quem diz que a lesao
corporal do 2 apelidada de gravissima. No sentido estrito, a do 1, e no sentido amplo, a do 1
e 2. E se falar s grave, tem que conhecer as figuras medico legal.
 FIGURA MEDICO-LEGAL so as frases dos incisos do artigo 129

Fazer quadros disso e colar na parede

FERIDAS ABERTAS

Com escalpe f. lcero-contusa Empalamento

Em sedenho Ferida incisa Com assinatura

De defesa Ferida contusa Ferida cavitria

De hesitao Corto-contusa Em saca-bocado

Em sanfona Prfuro-contusa Mutilante

Em arco de Prfuro-incisa Espostejamento

violino

Transfixante Puntiforme Estigmatizante

Penetrante Em botoeira vitriolagem

(cega)

DERME: pele, formada por duas camadas epiderme e derme

Tudo o que visivel em mim est morto. Cabelo, unhas, cilios, sobrancelhas, pele, etc. e s estou viva, porque
estes tecidos estao mortos. A coisa mais valiosa no eu corpo a agua, que compoe mais de 65% do meu corpo, e
essa agua no pode ser perdida, e para no perder, o organismo poe uma capa impermeavel de celulas mortas.
Se essas celulas estao mortas porque estao vivas. A camada amarela da bucha de lavar loua, a epiderme, as
celulas esta vivas e vao ser empurradas porque estao vivas. S so uteis, quando chegam na superficie,
impermeabilizando a pele (a parte verde da bucha de lavar loua) o que impermeabiliza a pele, a queratina.

QUERATINA: Substancia, proteina que cobre a pele, cabelo e unha que impermeabiliza.

A nossa derme, rugosa como a bandeija de ovos. Cada saliencia e reintrancia se chama papilas, essas
papilas tem no corpo todo, na lingua, no ceu da boca, no estomago, inclusive na pele PAPILAS
DERMICAS, essas papilas fazem um desenho na epiderme, conhecido como impresso digital o suor e a
gordura da pele passam o desenho das impressoes digitais.

A epiderme tem vrias camadas. A camada de baixo viva, a de cima morta. Ateno a pegadinha de
prova.

So varias camadas, a camada mais baixa : camada baso (camada da base) a camada mais alta (pice)
a camada crnea: a mais dura. Tudo o que crneo duro.
 LESES FECHADAS; tem que decorar

RUBEFAO

EQUIMOSES E SEUS DIVERSOS TIPOS

BOSSA

HEMATOMA

ENTORSE

LUXAO

FRATURA FECHADA

ESMAGMAENTO FECHADO

Uma leso fechada dificulta a proliferao bacteriana para no deixar as bacterias invadirem.

LESOES ABERTAS

ESCORIAO ex corio tirar o coro. Arranca a epiderme, mas no atravessa a derme. Normalmente,
regenera, no deixa cicatriz nenhuma

FERIDA : quando o objeto vulnerante atravessa a derme e a epiderme. Aqui h a cicatrizao e deixa
cicatriz

Cai mais em prova: esgorjamento, degolamento, decapitao

ESGORJAMENTO EX pra fora GORJE garganta em frances. Colocar a garganta pra fora. Corte na parte
anterior do pescoo (da frente onde fica o pingente da correntinha) e a garganta fica exposta.

DECAPITAR tirar a cabea fora do corpo

FERIDAS

De defesa

De hesitao

Em acordeon

Em arco de violino

Com cauda de escoriao ou de tato

Em chuleio

Em sedenho

Em saca-bocado

Patognomnica
 Com assinatura

FERIDA EM ARCO DE VIOLINO: leso feita por um instrumento cortante, ou perfurocortante, ou

cortocontundente que se assemelha a uma pessoa usando o instrumento vulnerante como se estivesse
tocando um violino, ou seja, deslizando o arco. Forma uma ferida incisa. Leso mais extensa do que
profunda.

FERIDA COM CAUDA DE ESCORIAO OU DE RATO: Ao dar o golpe, o agente geralmente afunda com
fora na entrada e ao sair vai tirando o agente vulnerante. Dessa forma que o perito sabe se for da
direita esquerda, ou da esquerda direita, porque o lado que saiu o mais superficial. As vezes, tao
superficial que chega a fazer uma mera escoriao, essa escoriao conhecida como cauda de
escoriao ou de rato.

FRATURA EXPOSTA OU FRATURA ABERTA

ESPOSTEJAMENTO: cortar em postas (como postas de peixe). Mais de quatro pedaos. Normalmente o
que acontece com as vitimas de atropelamento de trem.

ESQUARTEJAR: cortar em quarto, cortar em quatro pedaos. Se for mais de quatro pedaos
espostejamento

DECAPITAR: cortar a cabea fora

A pele foi afetada, e as bacterias podem penetrar

A prova pode perguntar, assinale a alternativa que tem lesoes abertas ou fechadas

FERIDA EM SEDENHO: as vezes a vitima leva uma facada, ou um tiro, que passa em baixo da pele, mas
no perfura a cavidade torxica, abdominal ou craniana. aquela que no atinge nem as cavidades, nem
os planos profundos.

RUBEFAO: leso em que a regiao fica avermelhada, quente, porque os vasos sanguineos se dilatam. E
em cerca de 30 minutos a 2horas desaparece. No h extravamento de sangue. Lesao fechada e fulgaz.
S pode ser feita no vivo.

TIPOS DE EQUIMOSES

Petquias (tardieu)

Sugilaes

Vbices

Sufuses

Mscara equimtica de morestin

Manchas de paltauf

Equimose retrofaringeana de brouardel

 Sinal de friedberg

Sinal do zorro ou guaxinin

Equimoses a distncia

Equimoses tardias

Arola equimtica de Bonet

EQUIMOSES SEMPRE CAI NA PROVA

O vaso sanguineo rompe, e o sangue extravasa, e esta havendo uma hemorragia. S que o vaso que esta
rompendo um vaso capilar, de pequeno calibre, normalmente a quantidade de sangue extravasada no
muito grande. Pode ser visto pela transparencia da pele. uma mancha arroxeada ou avermelhada, que
diferente da rubefao e do hematoma. Depende da quantidada de sangue pra extravasar, pode sumir
de 3 30 dias. uma leso fechada. H tambm equimose profunda, no rim, pulmao, corao, e s
possivel durante a cirurgia ou durante a autopsia.

De acordo com o formato desse equimose, ela ganha um nome.

Quando uma pessoa tenta sufocar outra pessoa, o objetivo no deixar que a outra pessoa respire,
matando por asfixia. Como preciso coloca rmuita fora, as vezes aparece marcas de unhas (escoriaes)
ou equimoses em volta do nariz e da boca. Essas marcas indicam para o perito que houve uma manobra
de sufocao. O perito chama essas marcas ao redor do nariz e da boca de ESTIMAS UNGUEAIS (de unha)
ou ESTIGMAS DIGITAIS (marca de dedo)

ESGANADURA- apertar o pescoo da vitima com a mo do agressor. Deixa marcas de dedos e de unhas.
Ser homicidio doloso, que ser crime hediondo.

MANCHAS DE TARDIEU o nome das equimoses em forma de ponto. PETQUIAS. Aparece em diversos
tipos de morte, desde a asfixia at as mortes naturais, por infarto, infecco. Antes, as manchas de
Tardieu eram patognomnicas de asfixia, mas hoje no so mais. Podem indicar asfixia, mas no do
certeza, deve se observar outros indicios.

MANCHAS DA PALTAUF uma equimose que s aparece no pulmo somente nos casos de afogamento

O nosso pulmo cheio de alveolos pulmonares, que circundado por vasos sanguineos. E por aqui que
h a troca gasosa entre o pulmo e o sangue. Quando o individuo se afoga, ao inves de ar, entra agua no
pulmao; como a agua mais pesada e arrebenta os alveolos e automaticamente arrebenta os vasos
sanguineos, e a h sangremento no pulmo. A aparece uma mancha grande, que a MANCHA DE
PAULTAUF . a necessarimanete afogamento.

SINAL DO ZORRO OU DO GUAXINIM. Fica nas palpebras, tanto superiores quanto inferiores. uma
equimose palpelbral. Quando h uma pancada ou fratura no cranio, o couro cabeludo sangra por baixo,
que desce pela ao da gravidade e se acumula nas palpebras, e d a impressao que a pessoa est
mascarada. CUIDADO: a equimose na palpebra no significa um impacto diretamente na palpebra. Pode
significar lesoes no couro cabeludo ou no cranio, ou mesmo nas palpebras. No patognomonico de
agressao.

EQUIMOSE A DISTANCIA: nem sempre a equimose se forma no local exato da leso, pode bater o ombro
e a equimose descer pela fora da gravidade e aparecer a equimose no cotovelo.

SUGILAO: Assim como petequias sao equimoses puntiformes, vrias petequias na mesma regiao
formam a SUGILAO. A sugilao o chupo, um beijo de suco. Tambm ocorre com a batida de
cassetete, a ter formato alongado.

SUFUSO. um lenol hemorragico. Um grande derramamento de sangue embaixo da pele.

Em alguns casos de asfixia, na esganadura, podem surgir petequias no globo ocular e nas palpebras
inferiores.

Quando um individuo agredido com um instrumento alongado e cilindrico, os vasos sanguineos

estouram e o sangue extravasa para os lados, de onde o objeto vulnerante atingiu o individuo (ex:
cassetete, cabo de vassoura, cano, etc) e como o sangue saiu dos vasos com presso, forma a SUGILAO
EM FORMA DE ESTRIAS SUGILAAO VIBICE sugilao em forma de barras paralelas. A cada duas
manchas, uma batida.
 No RJ caiu essa questao em prova, o examinador entende que essas pancadas no causam vibices em
paralelas, so vibices divergentes - a ponta do instrumento vai mais espalhada divergentes para a
ponta, convergentes para a empunhadura. No resto do Brasil so paralelas,

ESCORIAO uma leso que arranca a epiderme, atinge a derme, mas no a ultrapassa. A escoriao
no atinge os planos mais profundos da regio. A escoriao consolida com a regenerao e cura.

ESPECTRO EQUIMOTICO DE LEGRAND DU SAULLE

Quando a vitima agredida e h uma lesoa, como extravasamento de sangue, quer dizer que o sangue siu
de dentro dos vasos sanguineos, e no tem mais serventia e o organismo comea a elimin-lo. O sangue
vermelho por causa da hemoglobina, que sendo destruida, vai mudando de cor, a medida que vai sendo
degradada. E isso se reflete na cor da equimose.

Vermelho - 24hrs arroxeado 2-4 dias azulado 2-5 dias esverdeado 2- 5 dias amarelado 2- 5 dias
sumiu

AULA 2

VOC J LEU O CODIGO PROCESSO PENAL HOJE?

VOCE J LEU O ARTIGO DO CODIGO PENAL HOJE?

Espectro equimotico de legrand du saulle reviso

Quando a vitima agredida por um instrumento romboso (pontap, martelo) o sangue extravasa dos
vasos sanguineos, e se tiver osso embaixo de onde veio a pancada, o sangue no pode empurrar o osso
para baixo, nesse caso, o sangue infla aonde ocorreu a leso, formando o galo que a BOSSA
SANGUINEA

As vezes, o que a pancada acerta no so vasos sanguineos, so vasos linfticos. Nesse caso, a linfa
extravasa, e se houve osso embaixo, como o osso no pode ser empurrado, a linfa estufa, formando a
BOSSA LINFATICA.

Para diferenciar a bossa sanguinea da bossa linftica, basta observar a cor da bossa, se for avermelhada,
ser sanguinea, se no tiver cor, ser linfa.

ENTORSE Em todas as nossas articulaes, temos ligamentos, que o que segura os ossos das articulaes.
Quando o ligamento estirado, temos uma ENTORSE DE 1 GRAU. Quando o ligamento se rompe parcialmente.,
temos uma ENTORSE DE 2 GRAU. Quando o ligamento dessa articulao se rompe completamente, temos uma
ENTORSE DE 3 GRAU.

SUBLUXAO A articulao sai do lugar parcialmente. No perde o contato entre os ossos e o ligamento.

LUXAO A articulao sai completamente do lugar.

FRATURA: O osso quebra, completamente ou parcialmente (FISSURA = RACHADURA)

FRATURA EM GALHO VERDE: quando voce tenta quebrar o galho verde, ele no quebra, ele raxa.

FRATURA COMINUTIVA quanto o osso quebra em vrios pedacinhos, cada pedacinho se chama ESQUIROLA
quando a fratura tem esquirolas, se chama fratura cominutiva.

Se jogar o cranio de uma criana e de um velho do alto de um predio, qual se quebrar mais facilmente? O do
idoso que se quebra muito mais fcl.

Ao lado do fmur, corre a artria femural. As vezes na fratura do fmur, o fmur quebrado pode cortar a artria
femural, o que pode causar a morte.

A coluna vertebral formada por varias vertebras, que empilhadas, formam a coluna. Dentro dessas vertebras,
passa uma serie de filamentos nervosos, chamados medula espinhal ou medula nervosa. Essa medula nervosa
que d nervos para o corpo todo. Se uma pessoa sofrer uma fratura ao nivel da coluna cervical (cerival = pescoo)
o perigo cortar a medula espinhal e a pessoa perde o movimento dos membros superiores e inferiores e fica
tetraplgico (ttra=quatro, plegia = paralisia). Normalmente tem 33 vrtebras.

FORMAS DE FRATURAR OS OSSOS

COMPRESSO apertar os ossos

ESTIRAMENTO tentar puxar at arrebentar o osso por trao.

FLEXO - Dobrar o osso como se fosse um arco de uma flecha

TORO torcer o osso

CISALHAMENTO - Duas foras opostas paralelas no mesmo ponto. Muito comum em jogadores de futebol.
 Aonde a pessoa quebrou o osso, a natureza coloca muito osso pra compensar. H casos em que o calo osseo
desaparece completamente, outros fica uma marca.

O calo osseo uma soldadura extramamente forte, e o osso fica to ou mais forte que era antes.

FRATURA EM MAPA MUNDI fraturas cominutivas, em vrios pedaos na abboda craniana

FERIDAS COM NOMES ESPECIAIS

ESCALPE LACEROCONTUSA EMPALAMENTO

SEDENHO INCISA ASSINATURA

DEFESA CONTUSA SACABOCADO

HESITAO CORTOCONTUSA CAVITRIA

SANFONA PERFUROCONTUSA MUTILANTE

ARCO DE VIOLINO PERFUROINCISA ESTIGMATIZANTE

OENETRANTE OUNTIFORME ESPOSTEJAMENTO

CEGA BOTOEIRA VITRIOLAGEM

ENCRAVAMENTO PATOGNOMINICA FUSIFORME

ESGORJAMENTO ESQUARTEJAMENTO EVISCERAO

Calibre o dimetro da agulha. Atuam por presso e deixam uma ferida puntiforme ou punctria. Ex: prego,
tachinha, alfinete

As vezes a mulher ao tentar o aborto, injeta na barriga solues toxicas, e vai deixar marcas puntiformes no
umbigo, na barriga ou pelo colo do utero. Mas tambpem pode ser para realizao de exames no bebe.

o mesmo caso de marcas puntiformes nos braos, pode indicar um usuario de drogas, ou uma pessoa doente.

No feto, at o sexto ms, mede-se a idade do bebe, pela raiz quadrada do cumprimento do feto. Ex: tem 16 cm,
tem 4 meses.

FERIDA se as bordas forem irregulares, quer dizer que a pele foi rasgada, e o objeto contundente.

1-ARMAS BRANCAS ARMAS PROPRIAS

Instrumentos destinados ao ataque ou defesa, nem sempre constituido por lmina, has ou ponta, geralmente
fabricados com ao, ferro ou outro metal resistente, rgido ou flexvel, podendo ser empunhado ou arremessado
com fora muscular ou algum outro recurso.

2 ARMAS IMPROPRIAS

As armas proprias no devem ser confundidas com alguns instrumentos de trabalho que, eventualmente podem
ser usados como armas improprias ou armas brancas. Ex: enxadas, machados, foices, etc.

INSTRUMENTO PERFUROCORTANTE representado na leso, sem toro da lmina, e incidncia perpendicular,

por meio de ngulos agudos. A parte no cortante da lmina, nas incidncias perpendiculares e sem toro,
aparece na leso sob a forma de angulos arredondados (rombos)

Nas feridas cortocontundente, as bordas so regulares, porque cortou, e profunda, porque o instrumento
pesado.

Ao observar a ferida, ela ter um ngulo agudo, e um ngulo romboso, que mais arredondado, indicando que o
instrumento perfucortante, s tinha um cume. Isso s ser ntidio se o agressor usou o instrumento de forma
perpendicular, porque se usou de forma inclinada, a ferida apresentara dois angulos agudos, e poder enganar os
olhos no atentos.
Presena de entalhes na borda da leso significa que houve alterao na direo do golpe. O agente torceu a
faca h animo de agravar a leso animus necandi a defesa vai alegar que foi a vitima quem se mexeu, no o
agente que quis matar.

LESO DE HESITAO - a vitima no tem certeza se deve se cortar. caracterizada por multiplas leses
superficiais e geralmente indicam suicidio.

Poucos golpes e profundos geralmente homicida.

ENCRAVAMENTO - ao de um instrumento perfurocontundente de haste penetrando em qualquer parte do

corpo.

EMPALAMENTO- a penetrao ocorre na regio denominada perneo (regio aproximada do nus)

ESCALPELAR arrancar o couro cabeludo. Arranca o escalpe

MUTILAO tira uma parte do corpo com intuito de agresso.

AMPUTAO tira uma parte do corpo com finalidade mdica (na prova vai usar outro termo tcnico
iatrognese, ou iatrognia iatro mdico genia origem)

LESES DE DEFESA so leses (escoriaes, equimoses, feridas, fraturas, etc) localizadas em reas normalmente
utilizadas para defesa pessoal: regio palmar e borda ulnar do antebrao.

ATENO: o osso da face externa do antebrao, que era chamado de cbito, atualmente denomina-se ULNA. O
lado que tiver o polegar (antena) o rdio, o de baixo a ulna.

LESO DE HESITAO so leses localizadas em rea que normalmente so utilizadas para suicidio. So
multiplas. Normalmente no so mortais. Podem ser produzidas pelos diversos agentes vulnerantes
eventualmente utilizados para suicidio. Auxilia na investigo da causa juridica do fato em estudo.

AUTOPSIA PSICOLOGICA para discernir se suicidio ou homicidio, analisa-se a vida pessoal, estava devendo,
deprimido, feliz, ajuda o perito a definir se houve suicidio ou no.

FERIDAS INCISAS produzidas por qualquer agente vulnerante que possua gume afiado. So mais extensas do
que profundas. Com bordas regulares, vertentes regulares e fundo regular e vasos seccionados. Quando
comparadas com as feridas contusas, na mesma regiao, sangram mais porque os vasos estao cortados e abertos.

FERIDA EM ARCO DE VIOLINO ferida incisa feita por deslizamento do instrumento, como se fosse um arco de
violino Com bordas regulares, vertentes regulares e fundo regular e vasos seccionados. Quando comparadas com
as feridas contusas, na mesma regiao, sangram mais porque os vasos estao cortados e abertos.
Aqui a lesao muito profunda, e por isso tambm contusa.

LESOES E MORTE CAUSADAS POR PROJTEIS DE ARMA DE FOGO Normalmente cai uma questo

Normalmente, os projeteis antigos, so mais lentos que o som, 340 m/s, no liquido 1500 m/s e no solido 5000
m/s, agora os projteis mais novos, fuzis, submetralhadoras, tem 2x a velocidade do som

O que chamamos de capsula tambm chamdo de estojo

Percutor

Estrias do projetil
ALGUNS SINAIS IMPORTANTES PARA O ESTUDO DAS LESES POR PAF

Anel de fisch

Sinal de cavigny

Sinal de puppe-wergaertner

Sinal da boca de mina de hoffman

Sinal de Benassi

Sinal de Bonnet

Sinal do Schusskanol

Lesao em sedenho

Lesao em chuleio

Lesao em canaleta

Lesao penetrante

Lesao transfixante

Lesao em fundo de saco ou cega.

TIRO Quando o percutor bate na espoleta, a polvora explode e faz o barulho

DISPARO - quando a munio efetivamente sai da arma

EFEITOS PRIMARIOS as lesoes causadas pelo disparo

EFEITOS SECUNDRIOS As lesoes causadas pelos gases da queima da polvora

ANEL DE FISH formado pela leso de entrada do projetil, a orla em torno de escoriao e o contorno de
enxugo orla de enxugo e eorla de escoriao em torno da leso de entrada o anel de fish
As vezes a pedra do anel de fish pode aparecer sem a pedra do anel

TRAJETO percurso do projetil dentro do alvo

TRAJETORIA percurso do projetil antes de atingir o alvo

O legista diz que o tiro foi de cima para baixo, em relao a posio do corpo na mesa da autopsia.

ROSA DE TIRO DE CEVIDALLI

H dezenas de lesoes de entrada e ao inves de ter uma leso relativamente grande, h dezenas de pequenas
lesoes isso acontece quando ao inves de o agressor usar um cartucho que dispara um projetil, o agressor usa
vrios cartuchos que dispara vrios pequenos projteis ao mesmo tempo. Um tiro, mas vrios projteis

EFEITOS SECUNDRIOS DO TIRO CAUSADOS PELA AO DOS COMPONENTE DO CONE DE DISPERSO

1. Orla de chamuscamento;

2. Orla de esfumaamento ou tisnado

3. Orla de tatuagem
ROSA DE TIRO DE CEVIDALLI aspecto deixado pelo conjunto dos multiplos ferimentos produzidos pela entrada
de multiplos projteis disparados de cartuchos proprios para espingardas: CARTUCHOS DE PROJTEIS MLTIPLOS
pode ser um aspecto apropriado para estabelecer a distncia do disparo (tiro).

Quando a rosa est mais concentrada, tiro de perto, quando a rosa esta mais dispera, o tiro foi dado de longe,
desde que o perito saiba que veio da mesma arma. Se foi feito um disparo com espingarda de cano cerrado, os
balins se abrem. Se no cano da arma tiver um choque (estrangulador) os balins tendem a sair mais agrupados.

Alguns autores fazem distino entre o tiro queima roupa e tiro a curta distncia. Se no tiro encontrar
queimadura, chamuscamento, tatuagem, tudo TIRO QUEIMA ROUPA.

Se encontrar fumaa, tatuagem, outros elementos secundarios, mas no encontrar queimadura nem
chamuscamento TIRO CURTA DISTNCIA
As vezes na ferida de entrada no encontramos nenhum dos efeitos secundrios. Provavelmente o tiro foi de
longa distncia, mas no necessariamente, porque o agressor pode usar um anteparo como travesseiro, toalha,
etc.

A IMPORTANCIA DAS VESTES NA ANALISE DA DISTANCIA DO DISPARO

Existe um programa, chamado IBIS (integrated ballistic identificatio system) que pega o projtil e faz a imagem do
projtil, coloca no computador, e as marcas do projtil fica arquivadas no computador. Se o policial encontrar
uma arma suspeita, d disparos com ela, passa no IBIS, e ele ir comparar se so compatveis ou no.

No a queima roupa, curta distncia, porque esta faltando a orla de chamuscamento.

A zona de tatuagem no sai, ficar pra sempre.

H um equipamento para diminuir o recuo da arma, o compensador de recuo

RODIZONATO DE SDIO para fazer exame residuogrfico de resduos de chumbo. Mas quem trabalha com
gasolina, por exemplo, tera resduos de chumbo; elemento de probabilidade.

MICROSCPIO ELETRNICO DE VARREDURA- alem de analisar todos os residuos encontrados na mao do

suspeito, tambm diz a porcentagem em que cada elemente encontrado. A ser elemento de certeza

FERIMENTO PENETRANTE aquele que tem orifcio de entrada, trajeto, mas no tem orifcio de sada. FERIDA
CEGA OU EM FUNDO DE SACO

FERIMENTO COMPLETO ou TRANSFIXANTE aquele que tem orifcio de entrada, trajeto e orificio de saida.

Algumas vezes s possivel arrecadar o cartucho, e no o projtil. Nesse caso, possvel comparar a marca do
percutor na espoleta para saber se aquele cartucho foi disparado por aquela arma.

A aparncia do ferimento de entrada menor do que o calibre da arma porque a pele, enquanto viva, elstica e
tenta fechar.

Considera-se direito/esquerda pelo lado da vitima

Orla de enxugo, sempre leso de entrada

Orla de enxugo = sinal de chavegny = orla de alimpadura

Orla de escoriao = normalmente leso na entrada, mas pode ser na sada, se a vtima estiver encostada em
algum anteparo, o projtil vai forar a sada e escoriar a pela da vtima contra o anteparo

EFEITO DA AO DO PROJTIL EM RAZO DA DENSIDADE DO RGAO ATINGIDO

rgas mais flexveis, com mais elasticidade e menor densidade apresentam leses menos exuberantes quando
comparadas as leses existentes em rgaos mais rgidos, menos elsticos e com maior densidade.

SINAL DE BONNET equimose nas vceras por tiro de arma de fogo, causado no individuo vivo.

FERIMENTO DE SAIDA normalmente sem orla de enxugo, normalmente sem orla de escoriao, leso estrelada,
maior que o calibre do projtil.

FERIMENTO DE ENTRADA normalmente menor do que a sada, tem orla de escoriao e orla de enxugo, tem
as bordas envaginadas para dentro

SINAL DE BONNET NO OSSO ACHATADO

H ossos achatados e quando o paf atravessa um desses ossos h a formao de uma leso (ourificio) que tem a
forma de um tronco de cone, com a base voltada para dentro do crnio, a parte menor para a entrada e a parte
maior para a sada

Ossos achatados: crnio, costela, esterno (caixa torxica peito) ossos da bacia (ilacos) a trajetria ter um
formato de cone, a parte menor para a entrada e a parte maior para a sada, e no um formato de tnel.

BISEL NAS PAREDES DO TRONCO DE CONE

Bisel [e um plano inclinado, uma rampa, uma obliquidade em uma superficio. Quando se examina um tronco de
cone percebe-se que suas paredes no so palaelas entre si. H uma inclinao, mais ou menos acentuada,
ligando a parte mais alta com a parte mais baixa do tronco de cone.

TIRO ENCOSTADO

Se o agressor d o tiro encostado na vitima, em regio que tem osso, o projtil perfura a pele, os gases entram
atrs, o projetil perfura o osso, mas os gases no tem fora pra perfurar o osso, ento os gases batem no osso e
volta, estourando a pele, formando uma cratera. BURACO DE BOCA DE MINA DE HOFFMAN
Esses gases sujam o osso, essa marca de sujeira no osso o SINAL DE BENASSI

BOCA DE MINA DE HOFFMANN E SINAL DE BENASSI cosme e damio = a boca de mina de hoffmann a grande
brecha ao redor da leso de entrada de paf disparado com a boca do cano da arma encostada na pele, havendo
osso por baixo.

O SINAL DE BENASSI o esfumaamento ao redor da leso de entrado do PAF na poro externo do osso,
subjacente lesao de entrada do projtil

SINAL DE PUPPE-WERKGAERTNER decalque da boca de fogo da arma na pele da vitima. Muito comum nos tiros
com a boca do cano apoiada na pele quando no existe osso por baixo.

SINAL DO SCHUSSKANOL aparece em tiro disparado com o cano encostado, com superfcie ssea por baixo. As
paredes do tunel em bisel esto impregnadas por material fuliginoso proveniente do cone de disperso

DIFERENTES DA ROTINA

1- Nos estudos de medicina, cuidado com as palavras nunca e sempre.

2- Pode haver tiro com cano encostado, com osso por baixo, sem formao da boca de mina de hoffmann

3- Pode haver sinal de puppe-werkgaertner em tiro com o cano encostado com osso por baixo

4- Pode haver lesao de entrada de PAF sem orla de enxugo ou alimpadura. Ex: tiro com mais de uma lesao
de entrada no corpo

5- Pode haver orla de escoriao na lesao de saida de PAF. Ex: quando, ao sair do corpo, o PAF encontra
algum anteparo resistente dificultando a sada. O atrito com o anteparo forma a orla de escoriao na
sada.

6- Conforme a potencia do tiro pode haver everso das bordas na lesao de entrada do PAF bem como
espargimento de sangue para fora da lesao de entrada formando respingos de alta velocidade

7- No raro confundir-se no exame externo da vitima, uma lesao estrelada de entrada de PAF de alta
velocidade. No exame interno, o sentido de progresso do tnel permanente e dos fragmentos de tecidos
lesados pode auxiliar a conclusao.
 SINAL DE BONNET NAS VSCERAS formao de uma halo de equimose ao redor das perfuraes causadas
por projteis de arma de fogo em vsceras como pulmes, corao, etc. um sinal de leso intra vitam.

LESOES DE SAIDA DE PAF normalmente com dimenses maiores que as lesoes de entrada. Normalmente sem
orla de escoriao, salvo se a saida do PAF coincidir com algum anteparo resiste. Normalmente com bordas
evertidas. Jamais com orlas de enxugo, tatuagem ou de chamuscamente. Essas orlas so exclusivas da lesao de
entrada de PAF

CAVIDADES TEMPORARIAS um fator muito importante no estudo da lesao por PAF a formao das cavidades
temporrias de grande dimenses, gerando maiores leses a distncia da passagem do projtil

AULA 4

CAVIDADES TEMPORARIAS um espao temporrio, ou se v na hora que v, porque depois ela some. Ela s
existe no boom. Tunel. Quando o PAF passa dentro do corpo, forma um tunel, que permanente. Se a vitima
morrer, o legista vai conseguir ver esse tunel. Quando o PAF cria uma fora expansiva, os tecidos que estao perto
do tunel serao atingidas.

Ex: uma onda atrs de uma lancha. Essa onda s existe atrs da lancha. Quanto mai or a velocidade da lancha,
maior a onda, e pode inclusive afetar outros barcos que estao por perto.

Essa empurrada que os tecidos em volta do PAF sofrem, pode afet-los. Nessa empurrada, os orgaos se afastas e
criam a cavidade temporaria. Depois que o projetil some, a cavidade temporria tambm.

FATORES QUE PODEM AUMENTAR A AMPLITUDE DAS CAVIDADES TEMPORRIAS:

1- Maior velocidade do PAF

2- Menor estabilidade do PAF

3- Maior elasticidade dos tecidos afetados

RELAES COM EXTENSO DAS LESOES DE ENTRADA OU DE SADA DOS PAFs

Se a amplitude mxima da cavidade temporria coincidir com a leso de entrada ou de sada, a leso ter grandes
dimenses. Assim, imprevisvel afirmar as dimenses de uma leso de entrada ou de saida de PAF, antes de
analisar os efeitos do tiro. Deve analisar, na questo, se o projetil entrou/saiu estabilizado. As vezes o orificio de
saida maior que o de entrada, conforme a estabilidade do projtil.
RESPINGOS DE ALTA VELOCIDADE: Pela presso do projtil e dos gases, o sangue pega presso e por no
conseguir extravasar pelo ladro de dentro, extravasa para o lado de fora, muitas vezes respingando no atirador.

BLAST exploso violenta onde um produto quimico passa do estado solido ou liquido para o estado gasoso,
instantaneamente explode. Quando ocorre a explosao, o ar que esta nas proximidades empurrado (no mesmo
exemplo da cavidade temporria) dependendo da velocidade em que o ar empurrado, as pessoas e coisas
podem ser empurradas.
Se esse liquido estiver em algum recipiente, esse recipiente se estilhaar e cada estilhao equivaler a projteis.
Quem est mais perto sofre a pancada do ar e vai ser destruido. (blast primrio) Quem no est tao perto, sofrer
com estilhaos (blast secundrio), quem est mais longe no sero atingidos pelos estilhaos, mas sero
derrubados (blast tercirio)

Agora temos o blast quaternrio - que so as pessoas que morrem em consequencia das lesoes que sofreram em
virtude da explosao.

GRANADAS artefatos explosivos destinados ao ataque ou a defesa. Uma carga explosiva encerrada no interior
de uma carapaa que, conforme a sua destinao, pode ser preparada para estilhaar e produzir uma chuva de
projteis em todas as direes e ferir o maior numero de pessoas, ou vai soltar uma fumaa, para sinalizar,
esconder ou desnortear o adversrio, de forma centrfuga ao ponto de exploso, com trajetria curvilnea em
razo da fora da gravidade

GRANADAS OFENSIVAS - estas, na verdade, so destinadas a defender os arremessadores. Ora ocultando-so em

nuvens de fumaa, ou indicando a presena dos mesmos, om fumaas coloridas (sinalizadores). Outras vezes, com
a produo de estampidos de efeito moral, destinados a dissipar tumultos em ambientes urbanos.

GRANADAS DEFENSIVAS diferentemente do que se pensa primeira vista, so destinadas a provocar leses nos
oponentes. Podem atuar atravs da produao de lesoes provenientes da fragmentao da carapaa externa, ou
pelas queimaduras decorrentes do calor proveninete da exploso do propelente existente no interior da mesma,
ou da ao de substncias txicas contidas nas granadas de efeitos especiais.

LESOES E MORTE PELA AO ELTRICA

O Nosso corpo formado por vrios componentes quimicos. Cada componente participa de uma molecula. Cada
molecula formada por atomos. O atomo feito por seu nucleo e por sua nuvem de eletrons, como se fosse o sol
e os planetas em volta do sol (sistema solar) sempre em rbita definida, pra que no batam um no outro. Parece
ser de forma aleatria, mas no . Para que esses eltrons se movimentem preciso de energia, e as vezes o
eletron de um atomo passa para o outro. O atomo geralmente neutro (proton= eletron). Quando um eletron sai
de um atomo e vai para outro, o atomo deixa de ser neutro, e a carga dele mudou, passando a ser mais positivo, e
o outro atomo que ganhou, passou a ser negativo. Nesse momento em que o atomo ganha ou perde eletron, se
torna ion (viajante) que vai sempre procurando atomos do plo oposto.
Nos somos como pilhas e tambm temos eletricidade, e pode ser medida. eletroencefalograma,
eletrocardiograma, eletroneurograma, eletromiograma. Se uma pessoa pega num fio eletrico, a eletricidade do
fio vai passar pelo nosso corpo e desequilibrar o nivel de eletricidade que j temos, e vai causar lesoes.

USINA HIDRELTRICA a agua precisa cair nas ps. feita uma barragem que armazena gua em forma de
energia potencial gravitacional. A agua para escoar da barragem transforma essa energia potencial em cintica na
turbina que movimenta o gerador. Impacto ambiental: alagamento e elevao dos nveis dos rios.

USINA ELICA: o vento gira as ps do gerador. preciso um lugar aberto para receber uma boa quantidade de
vento. Costumam ser usados vrios geradores e turbinas. Impacto ambiental: colises com animais voadores, e o
custo para a produo alto.

USINA TERMOELTRICA: o vapor a alta presso faz girar as ps do gerador. Os combustveis fsseis so
queimados em uma caldeira que gera vapoi. Esse vapor ser usado para movimentar as turbinas. Impacto
ambiental: contribuem para o aquecimento global atravs do efeito estufa e da chuva cida.

USINA NUCLEAR: o vapor a alta presso faz girar as ps do gerador. O material radioativo produz calor para
vaporizar a gua. O vapor produzir o movimento das ps do gerador e das turbinas. Impacto ambiental: lixo
atmico e suas complicaes.

USINA SOLAR: com captao da radiao solar atravs de clulas fotovolticas ou transformando direto a energia
radiante solar em calor atravs de superfcies escuras.

USINA DE BIOCOMBUSTIVEL: com combustivel de origem biolgica e no fssil

USINA MAREMOTRIZ: com utilizao dos movimentos das ondas do mar.

USINA GEOTRMICA: com utilizao das fontes quentes de gua do interior da Terra.

ELETROPLESSO: plessen ferir eletro eletricidade leses causadas pelas energia eletrica
industrial/domstica/ artificial

FULGURAO: leses causadas pela energia eltrica natural ou csmica ou meterica.

GERADOR: o que transforma a fonte de energia em energia eltrica utilizvel.

Basicamente, criamos eletricidade atritando os atomos das coisas, fazendo com que os eletrons saiam por causa
do atrito. E se esses eletrons sairem por um fio, nesse fio passar uma corrente de eltrons.

Algumas vezes, as usinas usam material radioativo, que produz muito calor, e esse calor produz vapor que mexe
as turbinas da usina. Esse material radioativo tem que ficar num cofre de chumbo, lacrado, com concreto em
volta, pra que as particulas radioativas no atravessem o chumbo e o concreto e no mate todos que trabalham
l.
RADIODERMITE quemaduras por radiao

CONDUTORES ELTRICOS So materiais destinados a permitir a passagem da corrente eltrica (geralmente os

fios) desde o gerador ou do acumulador (bateria, pilha) at chegar ao receotpr (celular) onde poder ser
utilizada.

Na instalao eltrica da casa, como passam vrios fios, e para um no interferir no outro, eles so envolvidos em
substancias isolantes. Na natureza tambm assim. Os neuronios do nosso corpo so clulas nervosas, e vrios
neuronios formam um nervo. Pra um no interferir no outro, cada neuronio envolvido em uma substancia
isolante chamada MIELINA. A mielina uma substancia isolante pra no deixar um neuronio interferir no outro.

Nos alcoolicos cronicos, a mielina comea a ter interferencia pelo alcool, por isso, os tremores, a falta de
equilibro, e os demais sintomas.

Nosso corpo um verdadeiro emaranhado de fios condutores representados por vasos sanguineos, vasos
linfticos, musculos, ossos, etc. todos esses compenentes so ricos em sais minerais e gua, excelentes
condutores eltricos. Musculos e nervos s funcionam na dependncia de estmulos eltricos naturais... ou no...

Por isso ligamos tudo no fio terra, qualquer energia eletrica que esteja perambulando, seja atraida para o centro
da terra

Parodiando regra geral: toda materia, todos os corpos, so atrados para o centro da terra... inclusive os
eltrons...

A nuvem, com agua, sais minerais e eletrons chega a uma certa distancia da terra, quando uma distancia
razoavel, os eletrons de cima so atraidos para terra, e geram uma energia de calor, que brilha, o raio. energia
eletrica natural, csmica, ou meteorica.

Se uma pessoa for atingida por um raio, ser atingido por uma corrente eletrica natural FULGURAO, que o
mesmo principio de quem pega em um fio desencapado ELETROPLESSAO

A corrente s entra por onde puder sair.

A corrente eletrica procura sempre o caminho mais curto

Existe um fator chamdo resistencia. Os fios opoem uma certa resistencia (ohm)

Por isso o pararaio, para atrair o raio para aquele ponto, que descer para a terra,
CAMPO MAGNTICO (ELTRICO) Toda corrente eltrica, ao passar gera um campo magntico (eltrico) no local.
Aplicao em eletroims. Vestgios da passagem de uma corrente eltrica: imantao metlica no local aps a
passagem de um raio.

CAMPO MAGNTICO (ELTRICO) funciona como o campo gravitacional ao redor da terra ou da lua. Quanto
mais prxima da fonte do campo, maior ser a atrao, ou a repulso sobre a partcula.

ELETROPLESSO: lesoes causadas pela energia eltrica industrial ou domstica.

FULGURAO (FULMINAO) leses causadas pela energia eltrica natural, csmica ou meterica.

No RJ atingido pela corrente eletrica natural FULGURAO quem vai fazer prova em outros estados, os outros
estados fazem diferena

Se a pessoa for atingida pelo raio e morrer FULMINAO.

Se a pessoa for atingida pelo raio e no morrer FULGURAO

IMANTAO passagem de corrente eletrica de alta intensidade que imanta os metais, inclusive do corpo. Essa
passagem de calor, derrete os metais, que se no corpo, grudam no corpo. Ocorre a METALIZAO impregnao
na pele dos metais fundidos pelo alto calor gerado pelo raio.

ELETROPLESSO

SINAL DE JELLINEK: marca de entrada da corrente eltrica. Na pele, no ponto de contato. Leso dura, de bordos
elevados, seca, indolor, profundidade varivel. Pode reproduze a forma do condutor eltrico. Aspecto
microscpio, em colmia, com clulas em paliada. uma forma de queimadura. As celulas apresentam-se com
aspecto que se assemelha a uma colmeia, enquanto outras so alongadas e dispostas lado a lado. No h
flictenas. A leso seca e endurecida. Havendo sobrevida, indolor.

ATENO no se pode AFIRMAR a morte por eletroplesso por causa da marca de Jellinek, o perito diz que
admite, ou que no se opoe. Numa questao multipla escolha pode assinalar. Mas numa questao de certo e errado
bom ficar atento

A marca de jellinek nem sempre aparece na eletroplesso. mais mais diferenciada nas leses causadas pela
corrente contnua. Nas leses causadas pela corrente alternada pode ser bem identificada quando o condutor
eltrico deixa sua impresso na rea da leso.

SINAL DE JELLINEK: marca eltrica leso de entrada da corrente eltrica industrial - ELETROPLESSO pode no
aparecer no significa que a morte foi causada pela eletreplesso significa que a vtima foi atingida por uma
corrente eltrica de origem industrial. Pode reproduzia a forma do condutor eltrico. Aparece na pele. A leso
na pele e pode deixar cicatriz. uma forma de queimadura. Bem evidente nas leses com corrente contnua.

As vezes vitima morre em decorrencia da passagem da corrente eletrica, mas no tem a marca de jellinek, porque
a marca de jellinek no obrigatoria.

Quando a eletricidade gera calor, ocorre o EFEITO JOULE - a transformao da energia eletrica em calor.

PERCURSO DA CORRENTE ELTRICA: a corrente eltrica s entra se puder sair; a corrente eltrica no gosta de
ohm. Em idnticas a corrente eltrica, prefere o caminho mais curto.
MATERIAL ISOLANTE: objetos e instrumentos de borracha, cermica, plstico e outros materiais que dificultam,
ao mximo, a passagem de eltrons.

SINAL DE LICHTENBERG: visivel na pele, mas a leso nos vasos. temporrio, fugaz. A leso ocorre nos vasos
superficias. Percebe-se, na pele, um desenho arboriforme, ramificado, reproduzindo a trama vascular subjacente.
Decorre de uma vasculite eltrica. Leso que indica passagem da corrente eltrica natural, csmica, meterica
fulminao, se houver morte fulgurao, se no houver morte significa que a vitima foi atingida por uma fasca
eltrica natural (raio) tem aspecto arboriforme, de folha de samambaia, ramificado, reproduzindo o desenho
dos vasos sanguineos afetados a leso aparece na pele, mas acontece nos vasos sanguineos uma vasculite
eltrica. eventual e temporria, no deixa marcas.

Lichtenberg eletricidade natural

Jellinek eletricidade industrial,

Esses sinais no so obrigatorios. E no quer dizer que a pessoa morreu do raio.

No necessariamente a vitima com essa marca, morreu do raio, pois poderia ter sobrevivido, como pode ser
atingida pelo raio, desmaiar, cair e quebrar o pescoo. O medico legisla, se no encontrar nenhuma outra causa
da morte, dira que admissivel como causa da morte o raio

ARCO ELTRICO: geradores e acumuladores de grande capacidade (alta tenso) podem permitir que a corrente
eltrica salte em direo a uma fonte condutora mais prxima. O corpo humano um excelente meio condutor
de eletricidade: gua, sais minerais e dimetro amplo.

A pessoa pode nem encostar no fio, a eletricidade pode pular na pessoa.

EFEITO JOULE: transformao de energia eltrica em calor. Pode causar queimaduras de todos os graus. Pode ser
utilizado nas indstrias, nas residncias, no comrcio, na sade, etc.

FAZENDO CONTAS: VOLTAGEM= RESISTENCIA X INTENSIDADE

V= R X i.

VOLT = OHM X AMPRE

Se a amperagem for baixa, faz s ccegas. Se a pessoa estiver suada (agua e sais minerais) a diminui a resistencia
(pele ressecada, ou calos aumentam a resistencia). A resistencia aumenta, a amperagem diminui, a resistencia
diminui, a amperagem (intensidade) aumenta. O que mata no a voltagem, a amperagem.

AULA 05

LESES E MORTE PELA AO ELTRICA

AUMENTAM A GRAVIDADE DA AO ELTRICA

1- Pele molhada, suada, fina, ferida

2- Aumento da voltagem, mantida a resistncia.

3- Diminuio da resistencia, mantida a voltagem.

4- Ligao em srie com a corrente eltrica

5- Corrente eltrica atingido corao ou tronco enceflico (ponto e bulbo)

6- Mairo tempo de contato entre a vitima e correntes de mdia amperagem. Asfixia.

Ao observar o fluxo de agua de um rio (corrente em srie), se dividir em vrias rios menores, diminui o fluxo em
cada um, assim a energia (corrente em paralelo). No aparelhos eletronicos, usamos pilhas, uma encostada na
outra. E soma os voltz de cada uma dessas pilhas se somam (corrente em srie). Se uma pessoa encostar num fio
de um poste, ele ser uma ramificao e receber parte da energia eletrica, a outra seguir pelo fio. Isso s ser
se ele estiver com o p no cho, porque a corrente eletrica atraida pelo centro da terra. Se ele estiver com
sapato isolante no acontecer nada
Se a corrente eltrica penetrar no corpo pela mao direito, e seguir atravs do antebrao e do brao atravessar os
tecido locais com intensidades diferentes, pois os mesmos estaro dispostos em paralelo, em relao ao maior
eixo do membro atingio. Os msculo (menor resistncia) recebero mais intensidade e ficaro mais aquecidos.

A corrente que vai passar no musculo, diferente da corrente que vai passar pelo osso, a corrente que vai passar
pelos vasos diferente, e assim vai, porque a corrente eletrica ao entrar se divide em paralelo.

Agora se a corrente entrar lateralmente e sair lateralmente, como se fosse uma lanca a atravessar, a tudo recebe
a mesma quantidade de energia,

MAIOR PERIGO:

Lesoes em regies mais nobres;

Encfalos;

Crebro;

Tronco cerebral ou tronco enceflico (bulbo nervo vago);

Corao

Musculatura respiratria

Encfalo = en-ce-fa-lo = quatro sub-rgaos cerebreo, cerebelo, ponte e o bulbo.

O nervo vago quem cuida dos batimentos cardiacos e dos musculos da respirao, que pode causar uma paraca
cardio-respiratria de origem central ou seja, a causa no est em nenhum defeito do corao ou do pulmo.

As vezes a vitima segura no fio e a corrente eltrica no passa nem no corao e nem no bulbo. Mas a corrente
d um espamo muscular e se enduream, numa contrao continuada, de modo que a vitima no consege se
mexer, nem mesmo abrir a mo para soltar o fio. Essa corrente eltrica fica passando e d um espasmo nos
musculos respiratorios, e a pessoa no consegue mexer o diafragma pra respirar, e a pessoa morre de asfixia, mas
no por problema no nervo vago.

A morte por asfixia por parada cardiorespiratoria de origem central, geralment imediata, a parada respiratoria
de origem periferica demora alguns instantes pra matar
As vezes a corrente entra e vai para o pescoo e atinge o nervo vago e mata, as vezes a corrente entra por uma
perna e sai por outra e no faz nada (a no ser que a vitima fique segurando de 5- 7 minutos). Depende do local
de onde a corrente eletrica passa.

Alm da parada cardiorespiratoria, h HIPERTERMIA aumento excessivo da temporada corporal.

ELETROPERFURAO grave modificao no dimetro dos poros da membrana celular, em razo da passagem
da corrente eltrica, causando alterao da semipermeabilidade e podendo levar a morte.

ALTA OU BAIXA TENSO?

BAIXA VOLTAGEM at 220V

Mdia voltagem at 1200V

Alta voltagem 1200V e mais

O fator mortal a ampergem.

CAUSA DA MORTE EM ELETROPLESSO ALTA AMPERAGEM. Passando pelo encfalo pode afetar o tronco
enceflico e causar parada cardiorrespiratria central, alm de causar hipertermia. Passando pelo corao, causa
parada cardiaca perifrica em assistolia. Pode causar parada respiratria perifrica por espasmo muscular, se o
tempo de contato for prolongado.

PARADA RESPIRATORIA DE ORIGEM CENTRAL os centros de controle da respirao esto localizados no tronco
enceflico ou tronco cerebral (no bulbo). Quando a corrente eltrica passa pelo bulbo, conforme a intensidade e
o tempo, pode causar leso irreversvel e parada respiratoria de origem central (sistema nervoso central) para
diferencial da parada respiratria perifrica (leso no trax)

CAUSA DA MORTE EM ELETROPLESSO DE MEDIA AMPERAGEM passando pelo encefalo, pode afetar o tronco
enceflico e causar parada cardiorrespiratria central alm de causar hipertermia. Passando pelo corao causa
parada cardaca perifrica em assistolia. Pode causar parada respiratria perifrica por espasmo muscular se o
tempo de contato for prolongado.

PERIODO REFRATRIO DE RESPOSTA CELULAR uma celula muscular ao ser estimulada, reage. Precisar de pelo
menos um milsimo de segundo de repouso para poder responder a um novo estmulo. A corrente alternada
provoca estmulos celulares com intervalos de at um centsimo de segundo. Assim, a clula sofre uma infinidade
de choques por segundo, contraindo e relaxando to rapidamente que parece estr em contrao contnua. Isso
um espasmo muscular causado pela corrente eltrica alternada.

PARADA RESPIRATRIA PERIFRICA quando a corrente eltrica atinge a musculatura respiratria (diafragma e
musculos intercostais) de modo continuado ocorre espasmo desta musculatura. Enquanto o circuito estiver ligado
ao organismo a vtima no poder respirar, falar, gritar, mover-se, etc. aps algum tempo haver morte por
asfixia: parada respiratria perifrica.

FIBRILAO VENTRICULAR Cada clula cardaca recebe impulsos eltricos fisiolgicos. O sistema de conduo
eltrica do corao parte do ndulo sinoatrial, passa pelo trio ventricular e alcana as clulas ventriculares.
Ritmo sincronizado e adaptvel. Assim o ciclo normal. Quando uma corrente eltrica de baixa amperagem (10-
50 mA). Atinge o corao. H desorganizao do ritmo cardaco e surge um batimento cardaco
generalizadamente ineficiente. O corao assim, no consegue bombear sangue com oxigncio, aos tecidos.

CHOQUE CARDIOGNICO: - Sem o bombeamento cardaco eficiente a presso arterial no se mantem e pode
atingir nveis minimos ocorrendo o estado de choque cardiognico. No h pulsos arterias perifricos ou centrais.
Mas ainda possivel a recuperao cardiopulmonar.

MULTIPLAS LESES INESPECFICAS:

Livores arroxeados,

Rigidez muscular intensa

Petquias disseminadas

Com ou sem marca de Jellinek;

Congesto polivesceral

Sangue fluido e escuro

Perinecropsia indispensvel

ELETRICIDADE NAS CLULAS

A membrana celular seleciona a entrada e a sada de substncias na clula atravs dos poros. Desta eficiente
seleo resulta a manuteno da vida celular. A eletricidade pode alterar o diametro dos poros e causa a morte
celular.

LESES CAUSADAS PELAS LESES TRMICAS

As leses podem ser por calor ou pelo frio. Nosso corpo tem um termo chamado TERMOREGULAO. Temos um
sistema termorregulador central e um termorregulador perifrico para que nossa temperatura se mantenha mais
ou menos estvel. Se a temperatura subir ou abaixar mais de 5 h perigo de morte. Esas variaes de
temperatura (hipotermia e hipertermia) porque isso afeta a quimica das clulas.

CALOR

a quantidade de energia trmica transferida de uma sistema para outro quando as temperaturas dos sistemas
so diferentes entre si.
CALORIA (CAL) quantidade de calor necessria para elevar de um grau celsius a temperatura de um grama de
agua (sob presso constante).

1- Impossivel a vida na terra sem a utilizao de alguma forma de energia.

2- No universo nada se cria, nada se perde, tudo se transofrma.

3- Sem consumo de energia, tudo no universo tende ao equilibro.

4- Sem consumo de energia, tudo passa de onde tem mais, para onde tem menos.

Qualquer que seja a clula viva, seu funcionamento exige consumo de energia quimica.

Adenosine-triphosphate (ATP)

1- Energia solar armazenada nos vegetais.

2- Animais herbivores comem vegetais

3- Animais carnivores comem herbivoros

4- Animais omnivores comem herbivoros e carnivoros.

5- Todos utilizam a oxidao da glicose, que contem a energia, originariamente solar.

6- Todos armazenam a energia quimica para ao na forma de ATP

7- Sempre que algo funciona na celula, a celula consome energia para fazer essa funo funcionar, essa
energia liberada na forma de calor.

PRODUO, ABSORO E DISSIPAO DE CALOR

As funes biologicas exigem consumo de energia (ATP) e concomitantemente liberam calor, que aquece o
organismo. Havendo excesso ou falta de calor (energia trmica) no organismo, muitas importantes enzimas
celulares passam a funcionar precariamente e inumeras reaesnmetablicas podem ser afetadas, trazendo
graves problemas, e at a morte das celulas.

portanto, indispensavel a existencia de um sistema de controle da temperatura no interior do organismo vivo.

Nosso corpo conta, ento, com os chamados centros ou sistemas termorreguladores

CENTROS TERMORREGULADORES CENTRAIS E PERIFRICOS

Sensores centrais (hipotalamo)

Sensores perifricos (pele)

Efetores e locais de ao

Vasos sanguineos e corao

Aparelho respiratorio

Glandulas (tireide, sudorparas, etc)

 Pelos

Musculos

Gordura.

HIPOTALAMO

Localizado na base do crebro

Contem os centros termoreguladores centrais.

Relacionado insolao.

Produz e secreta hormonios.

Est ligado glandula hipofise que, por sua vez, relaciona-se com outras, inclusive a tireide.

INSOLAO alterao da temperatura corporal que aumenta exageradamente e pode levar a morte.

Se a prova for no RJ Insolao alterao do HIPOTALAMO

Nos outros estados do Brasil, INSOLAO a alterao de temperatura corporal causada pela ao do sol

INTERMAO um aumento da temperatura por uma exposio prolongada a um elemento quente que no
seja o sol. Ex: caldeira, fogueira, etc

NO RJ INTERMAO Problema de circulao de liquidos no corpo.

LOCAIS DE AO DO HIPOTALAMO

Diametro vascular

Posio dos pelos

Estimulo a sudorese

Estimulos musculares (tremores)

Estimulo tireide (produo de hormnios)

Altera o ritmo respiratrio

Altera o ritmo cardiaco

Ao sistemica atravs de hormnios

Vasoconstrio retem o calor dentro do corpo.

Vasodilatao troca calor com o ambiente com mais facilidade

Essas alteraes so feitas por ordem do hipotalamo pra regular a temperatura do corpo.
Os pelos armazenam ar entre eles, e o ar isolante termico. As casas que tem laje pura fica muito quente. As casa
que tem um espao em cima, armazenam ar e a casa fica mais fresca. Quando o pelo fica eriado, fica uma
camada de ar naquele pelo, que proteje do frio

Quando estamos com calor, as glandulas sudoriparas saem pelos poros e molha a pele, para que o calor faa esse
liquido evaporar. Para esse liquido evaporar preciso que o corpo perca calor.

Quando a temperatura abaixa, a pessoa fica arrepiada, os vasos sanguineos se contraem e a pessoa comea a
tremer, porque quando os musculos tremem, produzem calor.

IMPORTNCIA DOS PELOS NOS MAMIFEROS

O ar atmosfrico um excelente isolante trmico

Casas com telhado, sobre a lage, conservam a temperatura ambiental mais ou menos estavel durante o dia e a
noite.

Os mamiferos armazenam ar entre os pelos, protegendo, parcialmente, o corpo contra a agresso do calor
(quente ou frio) exterior.

SISTEMA CARDIOVASCULAR

O sangue circulante na periferia do corpo atua no controle da temperatura corporal central.

O corao (aparentemente) determina o ritmo circulatrio.

Desidratao, problemas circulatrios ou falha cardaca podem alterar o controle trmico do corpo, embora o
hipotalamo esteja integra.

INTERMAO falha no hipotalamo. No RJ se chama INSOLAO

AS CAMADAS DA EPIDERME I

1-CAMADAS BASAL camada de malpigh camada geradora das clulas da epiderme. Nutrio por difuso.

2- CAMADA ESPINHOSA celula cuboide, ainda com nucleo e muitos desmossomas.

3- CAMADA GRANULOSA - celulas cuboides nucleadas, com muitos robossomas (PTN) e pouca queratina.
DNA gnmico e mitocondrial.

CAMADA LCIDA celulas cujos organulos citoplasmticos e nbleos esto desaparecendo.

CAMADA CRNEA as celulas perdem o nucleo. O citoplasma apresenta escassos orgnulos. Impermeabilizao
da membrana pela queratina.

Apresentam DNA exclusivamente materno, porque no possuem mais ncleos, nem cromossomos, mas ainda
possuem DNA mitocondrial.

DERME

Tem vasos sanguineos e vasos linfticos.

 Tem nervos sensitivos e motores.

Tem clulas nucleadas.

Tem fibras fibras elsticas e colgenas

Alimenta as clulas da camada basal por proximidade difuso.

LESES PELA AO TRMICA

1-TERMONOSES: ao difusa/ a distncia: insolao e intermao

2- QUEIMADURAS: ao local/contato

1 - eritema/rubefao

2 flictenas (bolhas)

3 escarificao da derme (leso da derme)

4 CARBONIFICAO (carvo)

AS TROCAS DE CALOR ENTRE O CORPO E O AMBIENTE

1- Condio (contato intimo)

2- Irradiao (emisso de calor)

3- Convexo (trocas em ondas)

4- Evaporao) Transpirao

Convexo - troca de calor em ondas. como escoar o caf com a colher, ou trocando de copo. o que o
ventilador faz, empurra o ar quente pra longe.

QUEIMADURAS TERMONOSES

Ao local Ao difusa

Conduo Irradiao

Quadro local Quadro sistmico

Lussena-hoffman e krisek Insolao e intermao

1-eritema

2-flictema

3-escarificao da derme

4-carbonificao
NO RJ cai a classificao de KRISEK, que diferente da que normalmente conhecemos.

PRINCIPAIS SINDROMES TRMICAS

H sindromes clinicas que se relacionam com as variaes bruscas e intensas da temperatura ambiental ou
corporal sem que o organismo consiga adaptar-se a tempo de evitar os sinais e sintomas das mesmas.

SINDROME - conjunto de sinais (aquilo que podemos ver) sintomas (aquilo que no possivel ver e a pessoa diz
que est sentindo) que caracteriza alguma doena.

ATENO: no h perfeita distino entre cada sndrome trmica. H interaes entre elas de modo que se pode
pensar que se pode pensar tratar-se de uma nica sndrome, com aspecto polimorfo.

Caimbras termicas contrao/espasmos dos musculos que causa dor inteno. Sua principal causa a sudorese
intensa, em que os sais minerais saem, e alteram a fisiologia do musculo, que afetado pela falta de sodio e de
potassio. As vezes a pessoa tem caimbra dormindo, porque pela posio em que ela estava, falta circulao, que
na leva as substancias toxicas embora na circulao. O acumulo dessas substancias, em especial o acido latico,
que causara caimbra, mas no ser caimbra termica.

EXAUSTO PELO CALOR OU INTERMAO Intensa prostrao, vertigens, vmitos e sncopes que comprometem
principalmente pessoas idosas e crianas: pessoas no adaptadas s ondas peridicas de calor. Hidratao,
reposio de sais minerais e atenuao do calor ambiental podem evitar o quadro trmic.

Alm da queimadura, as doenas e a putrefao tambm forma bolhas. Como saber se a bolha de
queimadura/doena/putrefao

Para saber preciso fazer a REAO DE CHAMBERT uma pesquisa de proteinas no liquido interior da bolha. Se
dentro da bolha tiver grande quantidade de protenas, essa bolha foi produzida na pessoa viva, seja queimadura
ou doena. Se no tiver proteina ou tiver muito pouca protena, ser bolha de putrefao.

REAO DE CHAMBERT POSITIVA presena de grande quantidade de protenas plasmticas (derivadas do

plasma sanguneo extravasado) no liquido da bolha indicando reao vital (que a pessoa estava viva quando a
queimadura causou a bolha)

A partir da queimadura de 3, haver cicatrizao, e a pele ao cicatrizar, repuxa e pode grudar.

A carbonizao no a causa da morte. o que ocorre com o cadaver, mas o que fez o corpo dele parar de
funcionar?

Claro que se colocar num forno crematorio o forno ir queimar at decompor. No forno crematorio sobram
dentes e pedaos de osso, pelo qual possvel fazer a identificao gentica.

Onde h fumaa, h fogo. A fumaa rica em monxido de carbono (CO) tem uma afinidade com a molcula de
heboglobina (protena que d a cor vermelha ao sangue) e forma um produto chamdo CARBOXIEMOGLOBINA.
Todos ns temos um pouco, pela fumaa da cidade. A vtima de incndio, antes de ser queimada pelo fogo,
respira o ar com CO e em seu corpo ser encontrado muita carboxiemoglobina, significa que a pessoa esteve viva
no incndio. Agora se no corpo do cadver no for encontrado altos nveis de carboxiemoglobina, porque a
pessoa esteve morta antes do incndio.
PESQUISANDO DNA em carbonizados, uma diligente pesquisa encontrar fragmentos de tecidos que
espacaparam da carbonizao. A agua presente nas celulas, at certo ponto, evita a carbonizao. Notadamente
nos ossos, dentes e musculos, em geral, encontram-se clulas mortas, mas com ncleos preservados.

O melhor para pegar material de DNA o dente, porque o esmalte do dente protege o osso, e dentro do dente
tem a cmara pulpar, onde entram os nervos, e l tem material suficiente para o DNA. Os dentes so preciosas
reservas de DNA em cadveres putrefeitos, esqueletizados e carbonizados. A Cmara Pulpar, com vasos
sanguneos e outras clulas (mortas), protegidos pela camada de esmalte dentrio, contm ncleos celulares, em
geral, aptos para pesquisa de DNA.

IDENTIFICAO MDICO-LEGAL DE CARBONIZADOS

Exige-se minunciosos exames do local onde o cadver foi encontrado (perinecroscopia). Arrecadao de todos os
instrumentos e objetos pertinentes ao corpo. Exige-se um minuncioso exame do cadaver em busca de sinais de
valor para identificao ou reconhecimento.

DESTAQUES PARA: IDENTIFICAO MDICO-LEGAL DOS CARBONIZADOS.

Papiloscopia, se possivel

Arcadas dentrias

Cirurgias anteriores

Prteses e rtoses no corpo.

Sinais anatmicos particulares

Objetos de uso pessoal

Grupos sanguineso (ABO, Rh, HLA) e DNA

SINAL DE DEVERGIE - POSIO DE LUTADOR - com o aumento da temperatura, a musculatura do cadver sofre
contrao post-mortem. Membros superiores e inferiores sofrem acentuada flexo e podem mostrar fraturas
diversas. Aspecto de boxeador, esgrimista, saltimbanco, etc.

COR DOS OSSOS E TEMPERATURAS

At 400 CELSIUS ossos pardacentos e escuros por causa do sangue. Di em diante, com o aumento da
temperatura e calcinao, os ossos tornam-se esbranguiados e quebradios.

OS DENTES E A TEMPERATURA o exame dos dentes e das prteses dentrias pode dar uma idia da
tempertaura no local do evento. Destruio do esmalte exige nveis acima de 800C. as ligas metlicas de
prteses fundem-se a determinadas temperaturas. Em geral acima de 1000C
Se apessoa respirou no incendio, vai sujar com fuligem, que grua no aparelho respiratorio.

Para saber se a queimadura foi de liquido fervente ou do fogo.

No fogo crespa os fios, no liquido no.

No liquido a gravidade das lesoes decrescente porque a medida que o liquido escorre vai esfriando. No liquido,
aonde no encosta no queima. O liquido nunca carboniza.

Aula 06

A transformao e o acmulo de energia para pronto consumo

A respirao celular = oxidao (queima) dos alimentos, separando os tomos de carbono, liberando a energia a
existente, e acumulando-a nas ligaes quimicas presentes nas molculas de ATP. O ATP libera essa energia,
quando necessria, instantanemante.

Os resduos da queima dos alimentos

Na separao dos tomos de carbono h formao de resduos toxicos. Sabendo que os aucares so formados,
no minimo, por carbono, hidrognio e oxignio, no processo de queima h liberao de gs carbnico (CO2) e
ons de hidrognio. O aparelho respiratrio, sem muito esforo elimina o gs carbnio... o problema o acmula
de hidrognios, que so txicos.

Atravs da inspirao de ar atmosfrico, com 21% de oxignio, dos quais apenas 14% chega ao alvolo pulmonar
para trocas, as clulas promovem a reao do oxignio com ons de hidrognio, formando gua, de extrema
necessidade para o organismo. E, durante esse processo, h liberao de grande quantidade de energia, que ser
armazenada na forma de ATP para consumo imediato.

SERES VIVOS ANAERBICOS

Os seres vivos que no conseguem utilizar o oxignio dessa forma, no seu matabolismo, no conseguem obter
grande quantidade de energia quimica (ATP) de modo a permitir execuo das tarefas mais evoludas. Esto
representados por algumas bactrias, entre as quais o agente etiolgico do ttano: clostridium tetani
H+ TOXICO

Glicose (glicidio) queimada libera CO2 e H+, que so muito txicos. Havendo O2, forma-se H2O e as queimas
prosseguem. Essa reao ocorre dentro das mitocndrias e dependem de uma enzima citocromooxidade. Que
pode ser inibida pelo cianeto

Os niveis de hemoblobina variam. A pergunta da prova o que significa as variaes da linha da curva da
hemoglobina, se est para direita, porque est perdendo oxigenio, se esta com muito oxigneio est para
esquerda

A energia de uso imediato vem do ATP que decorrente da queima glicidios, lipidios e proteinas e produz
hidrogeio, e ai que precisa do oxigenio. Essa variao de hemoglobina se d conforme a necessidade, se a pessoa
est parada, correndo, com calor, com frio... o que gasta (curva cai para o lado direito) o que no gasta a curva vai
para o lado esquerdo. Todos os seres vivos, tudo o que for fazer, consome a energia ATP

NOES ELEMENTARES SOBRE O APARELHO RESPIRATORIO

Narinas

Fossas nasais

Faringe

Laringe

Traqueia
 Bronquios

Bronquiolos

Alveolos pulmonares

As vezes a asfixia nas narinas, ou na traqueia, ou nos bronquiolos. Por isso importante conhecer essas regies
do aparelho respiratrio.

Dividimos a arvore respiratria em arvore superior e arvore inferior. Corpos estranhos s podem entrar nas vias
areas superiores, mas no na inferior, porque os canais so muito pequenos. Nas vias aereas inferiores s entra
agua e ar.

Para que o pulmao funcione, deve no s receber o oxignio, mas tambm transporta-lo. Por isso ligado ao
parelho circultrio. Por isso podem ter asfixias pelo aparelho circulatrio

Artria o caso sanguineo que vai do corao e distribui o sangue para o resto do corpo. Lesoes no pescoo com
faca matam, entre outras coisas, porque cortam a cartida, o sangue no vai para o cerebro, que no recebe
oxigenio e morre. o que acontece no mata-leo, a veia cartida, o sangue no chega no cerebro e a pessoa
desmaia instantaneamente.

Nas veias est o sangue no oxigenado. Temos a hemoglobina reduzida, vermelho escuro.

HEMATOSE o fenomeno que se passa nos pulmoes, o sangue chega, probre em oxigenio e se transforma num
sangue rico em oxignio.

O gog, ou pomo de ado, no pescoo na verdade se chama laringe. um tecido entre o msculo e o osso.
uma cartilagem. onde ficam as pregas vocais (que antigamente eram chamadas cordas vogais). A glote uma
pele que fecha a laringe. Tem um sistema nervoso altamente sensvel, que faz com que tossimos rpido pra
eliminar o corpo estranho,. Em cima da laringe tem o osso hiide. Quando a vitima sofre uma esganadura ou
enforcamento, normalmente fratura o osso hiide.

DOSIMASIA RESPIRATRIA DE BALTAZAR

Pega um pedacinho do pulmao do bebe e observa no microscopio.

Se os alveolos estao abertos, a criana respirou, ela viveu. Para saber se o recem nascido far parte da linha
sucessria.

Agora s se fala aparelho digestrio e no mais digestivo

O que em comum entre o ap. respiratrio e o digestrio a faringe. J a laringe, s faz parte do aparelho
respiratorio (que protegido pela glote quando tem uma obstruo da glote pode haver asfixia)

TRAQUEOTOMIA corte na traquia para que o ar possa entrar pelo corte, quando a glote estiver obstruida.

TRAQUEOSTOMIA - se o buraco da traqueotomia se tornar permanente a manuteno de uma boca na

traquia.
Op alveolo cercado pelos vasos capilares, e dentro do alveolos, as hemcias (globulo bermelho) a hemcia solta
o gs carbonico e pega o oxigenio e fica um vermelho mais vivo. E nos soltamos o gs carbonico para o ar
atmosfrico.

ASFIXIOLOGIA FORENSE

MODALIDADES DE ASFIXIA

1- Impedir o fluxo de ar nos pulmoes

2- Modificar o meio ambiente respiravel

3- Constrio do pescoo

4- Outras formas: eletricidade, quimica

Se o agente obstruir as narinas da vitima por 5-7 minutos, a vitima ir morrer, porque da queima dos lipidios,
proteinas e gligose, surge o hidrogenio txico e precisa do oxignio entrar, para transforma-lo em agua e ser
eliminado do organismo

SUFOCAO: impedir que o fluxo de ar respirvel chegue aos pulmes.

MODALIDADES: DIRETA E INDIRETA

2- CONSTRIES DO PESCOO: enforcamento, estrangulamento e esganadura.

3- MODIFICAES AMBIENTAIS: substituio do ar ambiental respirvel por lquidos (afogamento), slido

pulverulento (soterramento) ou impedir a renovao do ar ambiental respiravel (confinamento)

4- OUTRAS FORMAS: eletricidade e agentes quimicos (cianureto e curare)

SUFOCAO DIRETA impedir o ar de chegar nos pulmes

SUFOCAO INDIRETA modificar as condies e impedir a pessoa de respirar, deixando livre as vias
respiratrias. Como usar um peso no torax, a pessoa no consegue expandir o diafragma e o ar no consegue
entrar.

ESTRANGULAMENTO ESGANADURA E ENFORCAMENTO.

 Na esganura h a constrio do pescoo da vtima com as mos do autor, em que dixa os estigmas digitais e os
estigmas ungueais e normalmente h a fratura do osso hiide.

O enforcamento h um lao, mas a fora usada o peso do corpo da propria vitima.

No estrangulamento h tambm uma constrio do pescoo por meio de um fio, em que a fora utililada vem de
qualquer outro lugar, que no o peso da vitima. O mataleo e a chave de perna, so exemplos de
estrangulamento em que o corpo do agressor usado como se fosse um fio.

ESTRANGULAMENTO ESGANADURA ENFORCAMENTO

Constrio do pescoo por meio de Constrio do pescoo com as mos H lao, mas uso o peso do proprio
um fio. do autor corpo da vitima

A fora vem de qualquer lugar, Estigmas ungueais

menos do corpo da vitima

Mata-leochave de brao Estigmas digitais

Fratura do osso hioide

MODIFICAOES AMBIENTAIS.

AFOGAMENTO - Se o agente substitui o oxigenio respiravel por liquido afogamento.

SOTERRAMENTO - Se o agente substitui o ar por slido (gros, como poeira) h o soterramento

CONFINAMENTO - Se o agente substitui o ar com oxigenio respiravel por outro ar, no toxico, que no o oxigenio
temos o confinamento

TRIADE ASFXICA

Sangue fludo e escuro

Congesto polivisceral

Petquis (tardieu) disseminadas.

NO SINAL PATOGNOMONICO DE ASFIXIA pode ser por eletricidade, morte natural. Pode pensar que asfixia,
mas no pode afirmar que .

CONGESTO POLIVISCERAL faltando oxignio h maior vasodilatao na regio; os vasos sanguineso da regiao
ficam repletos de sangue. As vsceras apresentam-se pesadas e repletas de sangue. Fgado, bao e rins mostram-
se pesados e com tonalidade vermelho escuro.

Congesto como quando a bucha enche de agua, o tamanhao continua sendo o mesmo, pois a agua fica nos
espaos vazios da esponja, que antes eram cheios de ar.

Na morte por asfixia, o orgao fica inchado, porque os vasos sanguineos ficam dilatados, cheios de sangue
SANGUE FLUIDO E ESCURO - ao de um sistema fibrinoltico (fibrinolisina destroi a fibrina). Alta concentrao
de hemoglobina sem oxignio e com hidrognios cidos.

No tendo fibrina o sangue no coagula. Isso ocorre nas mortes rpidas.

AO FISICOQUIMICA. nas asfixias mecnicas o agente vulnerante fisicoqumico. A parte fsica depende do
agente mecnico. A parte quimica depende da hipoxia e da hipercapnia.

As asfixias tem um agente vulnerante mecanico (a agua, o lao, as mos do agressor) mas tambm tem um lado
quimico, que so as reaes quimicas (hipoxia e hipercapnia) que ocorrem no organismo da vitima.

As vezes a hemoglobina larga o oxignio, e pega outra coisa. Conforme o que ela pega, muda o nome

HB + OXIGNIO = OXIEMOGLOBINA vermelho vivo

HB + CO2 = CARBAMILEMOGLOBINA vermelho escuro

HB + H2S = SULFOXIEMOGLOBINA esverdeada

HB + CO = CARBOXIEMOGLOBINA cereja ou carmim.

CARBOXIEMOGLOBINA - O mais comum o monoxido de carbono, que mata, porque na hora que respirado,
ele se prende na hemoglobina e no solta, chego no pulmo, no consegue pegar oxignio, e no consegue
distribuir o oxignio (que ela no pega) pelo corpo. Quando a pessoa tem mais de 50% da hemoglobina ocupada
pelo CO, ela comea a correr risco de vida, ainda que respire e que no haja constrio nem no pescoo nem nas
vias areas. D a vitima uma cor avermelhada (carminada, cor de cereja). isso que mata as pessoas nos
incndios.

SULFOXIEMOGLOBINA o acido sulfidrico, que normalmente vem das bacterias que levam o cadaver a
decomposio. Por isso que o cadaver tem uma mancha esverdeada no abdomem. a reao da hemoglobina
com o gs sulfidrico produzido pals bactrias. Marca o inicio da putrefao.

CIANOSE CIANO = AZUL cianose ocorre quando existe mais de 5% de hemoglobina reduzida na circulao de
uma pessoa normal. Em anemias intensas a cianose pode ocorre, porm com menos de 5% de hemoglobina
reduzida.

A pessoa quando comea a asfixiar, a pessoa comea a ficar com as mucosas arroxeadas-azuladas (mucosa tudo
o que vermelho na gente)

SUFOCAO DIRETA

1- OBSTRUO DOS ORIFICIOS RESPIRATORIOS

2- OBSTRUO DAS VIAS AREAS SUPERIORES

SUFOCAO INDIRETA

1- COMPRESSO DO TRAX

2- CRUCIFICAO

3- PARALISIA DA MUSCULATURA RESPIRATORIA: MUSCULOS INTERCOSTAIS E DIAFRAGMA.

DIAFRAGMA maior musculo do corpo humano que separa o torax do abdomem.

MODIFICAO DO MEIO AMBIENTE RESPIRAVEL

1- AFOGAMENTO

2- SOTERRAMENTO

3- CONFINAMENTO

SOLIDO PULVERULENTO soterramento

CONSTRIES DO PESCOO

1- ENFORCAMENTO

2- ESTRANGULAMENTO

3- ESGANADURA

OUTRAS FORMAS DE ASFIXIA

1- Envenenamento pelo cianeto

2- Intoxicao pelo monoxido de carbono

3- Envenenamento pelo curare

4- Eletroplessao de media amperagem com importncia do fator tempo

5- Fratura do gradil costa.

Se o n est na parte posterior( parte de trs) o laao no encosta no pescoo. Por isso o sulco no contnuo,
ele falha aonde estava no n

MSCARA EQUIMOTICA DE MORESTIN

Milhes de petquias, pequenas equimoses, que esto no rosto, por causa da compresso do trax, dificultando o
retorno do sangue para o corao, e essa presso faz os vasos sanguineos estourarem. De tonalidade arroxeada
As vezes a pessoa morre asfixiada porque vrias costelas quebraram, ento o suporte para os musculos do trax
espandirem no funciona mais e a pessoa no consegue respirar at morrer de asfixia

Numa pessoa esganada, pode no haver marcas externas, mas podem haver marcas internas.os musculos do
pescoo, as artrias, a laringe, o osso hiode.

H doutrinadores, fora do RJ, que acham que o mata-leo uma esganadura. minoria. A maioria acredita que
estrangulamento, porque o antebrao faz o papel do brao.

O sulco do enforcamento inclinado, mas profundo do lado oposto ao n e aonde fica o n, no tem sulco.
descontinuo

O sulco do estrangulamento continuo e tem a mesma profundidade, sem interrupo e horizontal

LAO DURO- sulco mais visivel

LAO MOLE sulco menos visivel

LAO ESTREITO sulco mais visivel

LAO LARGO sulco menos visivel

SUSPENSO INCOMPLETA sulco menos visivel

SUSPENSO COMPLETA sulco mais visivel

O enforcamento completo ou incompleto levando em considerao, no a morte, mas a suspenso completa ou

incompleta do corpo

AUTO SUFOCAO ERTICA

A propria pessoa se sufoca para sentir prazer, no suicidio, um acidente. Geralmente a pessoa se veste com
roupas do sexo oposto, tem material pornografico e material de sex shop.

SINAL DE AMUSSAT- leso na intima (tnica interna) da arteria cartida primitiva em consequencia de maior
estiramento nas estruturas do pescoo em casos de enforcamento; mais provavel nos enforcamentos completos,
com queda livre no espao; vitimas pelo peso corporal acentuado; suspenses prolongadas. A arteria carotida
rompe por dentro
SINAL DE FRIEDBERG infiltrao hemorragica da tunica externa (adventcea) da artria cartica primitiva. Mais
comum em enforcamentos e estrangulamentos.

SINAL DE DOTTO - leso ao nivel do nervo vago idnea para provocar parada cardiorrespiratria de origem
central. Esse tipo de reflexo vagal pode no deixar vestigios.

SINAL DE BONNET Sinal do decalque do relevo do material que constitui o lao no sulco formado pelo pescoo
de vitimas de estrangulamento ou enforcamento.

SINAL DE FRATURA DA CARTILAGEM TIREOIDE sinal principalmente nas esganaduras. Pode aparecer outros
sinais, como a fratura da cartilagem tireide. Verificar se h, ou no, infiltrao hemorrgica nas leses internas
do pescoo.

SINAL DA EQUIMOSE RETROFARINGEANA DE BROUARDEL em caso de enforcamento tpico, com acentuada

presso do lao contra a face anterior do pescoo projeta a poro posterior da faringe contra a coluna vertebral
produzindo uma equimose retrofaringeana.

SINAL DE PONSOLD livores violceos concentrados acima do sulco de constrio do pescoo

LINHA ARGENTINA (argentum=prata) linha esbranguiada (prateada) no fundo do sulco de forte constrio do
pescoo com lao spero. Percebe-se o tecido celular subcutaneo.

LIVORES CADAVRICOS NOS ENFORCADOS concentram-se na poro distal dos membros inferiores inferiores.
Na poro anterior da face, mucosa nasal e lingua (enforcamentos tpicos)

AO CORTANTE OU CORTOCONTUNDENTE NO PESCOO

ESGORJAMENTO corta na face anterior ou antero-lateral do pescoo.

DEGOLAMENTO corte na face posterior do pescoo

DECAPITAO separa a cabea do tronco feralmente com a ao corto-contundente.

SOTERRAMENTO aspirao de material solido granular ou pulverulente.

CONFINAMENTO manter o organismo humano vivo em local fechado ou aberto, onde no exista renovao do
ar ambiental. Os efeitos dependero das condies ambientais do local. O corpo humano, normalmente mais
quente que o ambiente. Sem renovao do ar aumenta a temperatural ambienta. O suor evapora e aumenta a
unidade o ar ambiental. A umidade do ambiente retarda a evaporao do suor. A temperatura corporal aumenta.
Sem renovao do ar ambiental os niveis de gs carbonico e de H+ (cidos) aumentam. O centro respiratrio
bulbar estimulado pelo CP2 e pelo excesso de H+ acelera o ritmo respiratrio. O consumo de oxignio aumenta.
Com o aumento de CO2 e de H+ no sangue circulante aparecem: acidose metablica, edema cerebral, agitao
psicomotora, confuso mental, estado de coma e morte.

INTOXICAO PELO MONOXIDO DE CARBONO (CO) o monoxido de carbono fica ligado a hemoglobina com
uma fora 250 vezes mais forte que a ligao do O2 ou a do CO2 quando a concentrao de CO no sangue
maior que 50% h iminente perito de morte.

AULA 07

A asfixia tem um aspecto fisico mecnico e a parte quimica (hipoxia e hipercapnia)

Mas tambm ocorrem outros problemas, que so as formas secundrias de asfixia

AO CORTANTE OU CORTOCONTUNDENTE NO PESCOO

ESGORJAMENTO corte na face anterior ou antero-lateral do pescoo.

DEGOLAMENTO corte na face posterior do pescoo.

DECAPITAO separar a cabea do tronco geralmente com a ao corto-contundente.

As vezes, o sangue das artrias cartida e da veia jugular aspirado pelo pulmo, matando o indivduo por
afogamento (forma secundria de asfixia) BRONCOASPIRAO

Se a pessoa estiver viva quando foi cortado seu pescoo, ela vai acabar aspirando seu proprio sangue. Mas se a
pessoa estiver morta quando foi cortado seu pescoo, ento ela no aspiraria seu sangue e no haver sangue no
pulmo.

ASFIXIA SECUNDARIA POR DEPRESSAO A NVEL DE NERVO VAGO Outra forma de asfixia quando a pessoa usa
drogas estimulantes (anfetamina, ecstasy, cocaina) ou depressoras (herona, morfina) e isso causar problemas
no tranco cerebral (cerebro, cerebelo e bulbo) nessa regio temos o nervo vago que stimula o funcionamento do
pulmo e dos batimentos cardacos. Como essas drogas podem causar depresso no nervo vago, afetando o
funcionamento do pulmao e dos batimentos cardiaco. ASFIXIA SECUNDARIA POR DEPRESSAO A NVEL DE NERVO
VAGO (principalmente as drogas depressoras, tranquilizantes e anestesicos isso que mata no choque
anestsico)
SINDROME DO CORPO EMBALAGEM

As pessoas que transportam drogas em seu corpo (mula) colocam em vrios lugares, e alguns engolem a droga
em sacos plsticos, e as vezes o saco plstico estoura dentro do corpo a quantidade de droga absorvida muito
grande e normalmente ocorre a droga

A ponte e o bulbo recebem no nome de tronco enceflico as leses no tranco enceflico causam a morte.

Morte para transplantes no a morte cerebral pois na morte cerebral a pessoa ainda est viva, apenas um
rgao dela, o crebro, que est morto. A pessoa provavelmente ficar em estado vegetativo, mas no est
morta. S estara morta quando tiver a morte do tronco enceflico, pois a param os movimentos cardiacos e
respiratorios de forma irreversivel. Esse diagnstico de morte cerebral, o correto seria morte do tronco encefalico
(ou tronco cerebral a mesma coisa)

SOTERRAMENTO qualquer material slido pulverulento que possa ser aspirado.

As vezes a vitima encontrada debaixo da terra, mas no morreu soterrada. Pra dizer que avitima morreu
soterrada, preciso encontrar esses grnulos dentro da arvore respiratoria. As vezes a pessoa morreu por leso
do crnio, compresso do torax, etc.

Fora do RJ, o mais usado o delton croce, e o prof genival. No RJ do prof Higino.

COGUMELO DE ESPUMA mistura de agua com ar.

Quando ocorre edema de pulmao, h liquidos do proprio corpo que enche o pulmo, que misturando com o ar
que estava nos pulmes, forma essa espuma e essa espuma costuma sair pela boca e pelo nariz. Se a pessoa
estiver morta, a espuma fica l, e tem o formato de um cogumelo. Se a pessoa estiver viva, ela cospe isso.

O cogumelo de espuma no patognomnico de afogamento.

SEMPRE CAI

INTOXICAO PELO MONOXIDO DE CARBONO O sangue fica com uma tonalidade carminada, cor de cereja e
todos os rgaos ficam dessa cor.

AFOGAMENTO

1- EM AGUA DOCE

Meio hipotonico

Menor densidade

Menos cloro, sodio e magnrio

2- EM AGUA SALGADA

Meio hipertonico

Maior densidade

Mais cloro, sdio e magnsio

OSMOSE NO AFOGAMENTO tudo no universo tende a ficar em equilibrio. Tudo tende a passar de onde tem
mais para onde tem menos. A clular, para evitar isso, consome muita energia quimica: ATP (adenosine
triphosphate)

AS CONCENTRAES NAS SOLUES - o sangue hipertnico quando comparada gua doce (rios e lagos) e
hipotnico em relao gua salgada (mares e lagoas). Quando se fala em sais minerais esto incluidos sais como
cloretos de sdio, potssio, magnsio, etc.

CRIOSCOPIA=CRIO=GRIO, COPIA=EXAME mtodo de estudo das concentraes salinas de uma soluo

utilizando-se as baixas temperaturas. Quanto maior a concetrao salina, o ponto de congelamento da soluo
torna-se menor: mais distante de zer graus celsius;

Vendo em que temperatura aquela substancia salina congela. Pelo ponto de congelamento do sangue da pessoa
eu consigo saber se ela se afogou em agua doce ou agua salgada. Se ponto de congelamento est diminuindo,
porque aquele sangue est cada vez mais concentrado. Afogou-se em agua do mar. Se por acaso o ponto de
congelamento est se aproximando do zero porque aquele sangue est ficando menos concentrando, afogado
em agua doce. Se o sangue se congela no mesmo nivel de congelamento que o normal, porque a vitima j
estava morta quando foi jogada na agua.

Afogados em agua salgada possuem ponto crioscopico do sangue mais baixo do que os afogados em agua doce.
Cadveres encontrados nas guas (doces ou salgadas) nas quais a morte no est relacionada ao afogamento
possuem o ponto crioscpico do sangue inalterado.

Tudo o que entra no pulmo vai direto para o lado esquerdo do corao. Se o camarada morreu afogado na agua
salgada, o sangue do lado esquerdo do corao est mais concentrado. Se o camarada morreu afogado no rio, o
sangue do lado esquerdo do corao est menos concentrado/mais diludo.

Quando sangue fica muito diluido, o sangue comea a entrar na hemacia, e a hemacia fica cheia. Se o sangue for
mais concentrado, a agua sai da hemacia e ela fica mais murcha
Dentro dos globulos vermelhos tem postassio. Que tem que ficar dentro das celulas, pois altamente toxico para
o corao. Como na agua doce a hemacia incha e estoura, sai o potassio, por isso uma das complicaes nos
afogamentos em agua doce que o excesso de potassio na corrente sanguinea causa disturbios nos batimentos
cardiacos (fibrilao)

AFOGADO BRANCO DE PARROT - o corpo achado morto na agua mas que no tem nenhuma alterao salina
que comprove o afogamento.

Tudo aquilo que entra pelo pulmo vai para o lado esquerdo do corao e cai na corrente sanguinea. Por isso que
a droga inalada muito mais viciante que a droga fumada

FASES DO AFOGAMENTO

1- prender a respiao apneia voluntaria. Mas o corpo continua trabalhando e produzindo gs carbonico
que precisa ser eliminado. Como a pessoa no esta respirando, o gas carbonico vai pro nervo vago que
obriga o pulmao a respirar, e a pessoa respira.

2 - HIPERPNEIA INVOLUNTARIA

3- CONVULSOES

4- COMA

5- MORTE
LESOES DE ARRASTE - So feitas depois de morto, por ser o corpo arrastado pela correnteza

Quando o vaso capilar se rompe pela entrada de agua, rompe tambm os vasos sanguineos, que causa pequenas
hemorragias EQUIMOSES no pulmo, que formam as MANCHAS DE PALTAUF so nos casos de afogamento e
exclusivamente no pulmao

As manchas de tardieu podem aparecer em varios tipos de asfixia, morte natural, etc

Ateno: a trade asfixia aparece sim nas asfixia, mas no exclusivamente, pois tambm ocorrem em outras
doenas

CONGESTO POLIVISCERAL faltando oxignio, h maior vasodilatao na regio. Os vasos sanguineos ficam
repletos de sangue. As visceras apresentam-se pesadas e repletas de sangue. Figado, bao, rins mostram-se
pesados, com tonalidade vermelho-escuro. Congestos.

SINAIS DE PROBABILIDADE DOS AFOGAMENTOS

Cogumelo de espuma (nariz e boca)

Pele anserina (arrepiada)

Lesoes de arraste

Corpos estranhos na luz da arvore respiratoria (laringe e traqueia)

Trajes de banho

Cabea de negro e livores intensos.

Numa situao assim, no h mais como analisar a salinidade do sangue, ou as manchas de paultauf, porque os
animais j esto comento.

DIATOMACEA - Quando a pessoa foi morta por afogamento, ela aspirou agua, e nessa agua tem uma alga
chamada DIATOMACEA eu do pulmao vai para o lado esquerdo do corao e caem na corrente sanguinea.
Ento, um pedacinho de osso que o legista consiga poder encontrar essa alga diatomacea, se houve o
afogamento.

AFOGAMENTO EM AGUA DOCE.

1- A agua passa em grande quantidade dos alveolos para o sangue nos capilares alveolares, diluindo-o.
 2- O sangue chega ao atrio esquerdo mais diluido do que no direito. A diluio crescente com o tempo do
afogamento

3- H hemolise nos eritrcitos e hiperpotassemia

4- Ocorre fibrilao ventricular

5- Pode ocorrer a morte

SEXOLOGIA FORENSE

VIDA SEXUAL FEMININA

MENARCA = primeira menstruao

Aps a primeira ovulao.

OVULAO ovocito (ovulo) eliminado do foliculo ovariano ou foliculo de graaf.

FOLICULO OVARIANO OU FOLICULO DE GRAAF onde ficam guardados os vulos at serem liberados
ovulao junto com outras celulas foliculares

CONCEPO fertilizao = fecundao. Penetrao do espermatozoide no ovocito. (direito civil)

NIIDAO indicio da gravidez para o direito penal.

O espermatozoide uma celula com uma cauda chamada flagelo, pra poder se mover.

NIIDAO momento em que o espermatozoide fecunda o ovulo, e esse ovo se divide em vrias clulas, e form
ao embrio. Quando o embrio vai at o utero e se fixa na parede do utero NIIDAO. Neste momento surge a
vida e a partir daqui pode acontecer o aborto. Matar o embriao antes da niidao fato atpico (ex: pilula do dia
seguinte)

DILATAO DO COLO UTERINO = inicio do parto

ROTURA DO SACO AMNIOTICO inicio do parto

DEQUITAO OU SECUNDAMENTO final do parto.

Dependendo do autor uma hora que comea o parto:

Dilatao do colo do utero

Rompimento do saco amniotica

Antes de comear o parto, pode ser cometido o aborto.

DEQUITAO OU SECUNDAMENTO. = Mesmo depois que a criana sai, o parto ainda esta acontecendo, mas para
a medicina legal, o parto s acaba quando a placenta for eliminada. DEQUITAO OU SECUNDAMENTO.

A comea o PUERPRIO.

O PUERPERIO ACABA QUANDO A mulher volta as condies normais de antes de ficar gravida. De 40- 35 dias
Ovualao fecundao niidao ruptura do saco amniotico/ dilatao do colo do utero eliminao da
plancenta puerperio

ESTADO PUERPERAL o parto e o puerprio. Todas as mulheres passam por isso. Algumas mulheres so
influenciadas pelo estado puerperal. esse a elementar do tipo. Matar o filho sob INFLUENCIA do estado
puerperal. Todas as maes tem estado puerperal mas nem todas as maes matam seus filhosl

DEQUITAO (ELIMINAAO DA PLACENTA) = inicio do puerprio

NOVA OVULAO (retorno s condies pr-gestao) = final do puerprio

INICIO DA GRAVIDEZ: fecundao, fertilizao, concepo (penetrao do espermatozide no ovcito secundrio

(vulo) ocorre no tero mdio ou superior da trompa uterina.

Os gemeos univitelinos tem dna igual. Mas a arcada dentaria diferente, a digital diferente

As vezes o embriaozinho se fixa na trompa. Na hora que ele comea a crescer a trompa estoura, porque no
dilata, e se a mulher no for atendida, ir morrer de hemorragia por ruptura da tromap GRAVIDEZ TUBARIA
GRAVIDEZ ECTOPICA

necessario tirar o embriao, e fazer um aborto, provocado por mdico, para salvar a vida da gestante. Mesmo
que a mulher no queira deve ser feito, porque senao, os dois vao morrer. Normalmente d pra ver isso no
ultrassom e fazer a cirurgia antes de chegar numa situao de risco. ABORTO TERAPEUTICO OU NECESSARIO.

ETAPAS DO PARTO dilatao do colo uterino ou rotura do saco amniotico (GVF) ou eliminao do tampo
mucoso, expulso do concepto, dequitao, secundamento ou eliminao da placenta.

Se aps o inicio do parto (dilatao do colo do utero ou ruptura do saco amniotico) o agente matar o feto, no
estara mais cometendo aborto, porque a gravidez acabar quando o parto comea.

PROVA PERICIAL DE PARTO VAGINAL orificio do colo uterino (FOCINHO DE TENCA) carunculasmultiformes.

PUERPRIO: imediato recente tardio longnquo

LQUIOS= sangue e secrees uterinas.

AULA 8

Ler o codigo de processo penal art 155 184, CPP

Ler o art. 129, CP

TUMOR DO PARTO Quando a criana nasce de parto vaginal, ao passar parte da cabea, a criana pode ficar
presa, e a vagina atua sobre o crnio do bebe como se fosse uma tira de borracha, apertando. O sangue
bombeado pelo coraozinho do beb, chega a cabea, mas por estar sendo apertada a cabea, o sangue no
consegue sair, e forma uma bossa sanguinea chamada TUMOR DO PARTO - apresena do tumor do parto
significa que estava nascendo viva. Ainda que nunca chegue a respirar. Essa criana receber certido de
nascimento e de bito e far parte da cadeia sucessria. Esse tumor do parto, pode aparecer em outra parte do
corpo da criana, naquela parte que estiver saindo primeiro.

HIMENOLOGIA (ESTUDO DO HIMEM)

Himeneologia (estudo do casamento ateno as palavras semelhantes)

Estudo do hmem:

Orla e stio

Borda fixa e borda livre.

Roturas

Entalhes

Chanfraduras

Carunculas multiformes

VESTIBULO VAGINAL - Tudo o que estiver pra dentro do hmen, cavidade vaginal, o que estiver pra fora do
hmen VESTIBULO VAGINAL qualquer atividade sexual do hmem para fora ATO LIBIDINOSO diferente da
conjuno carnal.

Se o penis ultrapassa o himem, completamente ou parcialmente, com ou sem ejaculao, a ser CONJUNO
CARNAL que tambm um ato libidinoso. Qualquer outra parte do corpo ou objeto ao ultrapassar o himem
ser s ato libidino.

STIO o buraco que tem no hmem. Varia de formato e quantidade. H inclusive hmens sem stio.

ORLA membrana do hmem

BORDA LIVRE

BORDA DE INSERO
HIMEM COMPLACENTE o stio grande e o pnis passa sem romper a orla

Se o perito v a a borda rompida, presuno relativa de que foi um pnis que rompeu. A pessoa que prove em
contrrio.

Algumas pessoas j nascem com um hmem com fendas, de nascimento. Chama-se ENTALHE

O entalhe de nascena, a ruptura traumtica, que pressupem-se pela passagem do pnis

CHANFRADURA so pequenos entalhes multiplos na borda da orla, e no tem nenhum significado mdico legal..
tambm congnito.

CARNCULA MIRTIFORME So cicatrizes do hmem, no so cicatrizes da vagina, so vrias cicatrizes, que

ocorrem no parto vaginal que arrebenta o que sobrou do hmem. Significa necessariamente que houve um parto
vaginal.

HIMEM tem uma face virada pra fora FACE VESTIBULAR OU VULVAR. A face virada pra dentro a FACE
VAGINAL. Se o espermatozoide est na face vestibular, porque no ultrapassou o himem, e ento no houve
conjuno carnal, houve ato libidinoso.

ALTERAES CONGNITAS DO HMEM: o hmem deriva de pregas formadas a partir do epitlio vaginal. Por isso
pode ocorrer:

Agenesia so hmem

Himem imperfurado

Himem nico

Himem duplo ou triplo

O himem derivado do epitlio vaginal, das mucosas da parede da vagina. Tudo oque tem no epitlio vaginal tem
no himem.

Tem mulher que nasce com mais de um hmem. H mulheres que nascem sem hmem, ou nascem com hmem
sem stio, ou que tem mais de um stio

HIMEM COMISSURADO o stio do himem formam angulos.

HIMEM ACOMISSURADO - o stio do himem redondo e no tem angulos.

BORDAS DE INSERO VAGINAL

BORDA LIVRE

ORLA (a membrana)

STIO (orifcio natural)

ALTURA DO HMEM = largura da orla

TIPOS DE HMEN

NO COMPLACENTE: stio pequeno e orla ampla

COMPLACENTE: stio amplo e orla estreita

ALTERAES IMPORTANTES DO HM

Carunculas multiformes; traumticas; assimtricas; resduos do hmen aps o parto vaginal

ROTURAS: so leses traumticas. Podem ser recentes ou antigas. Ora sangrantes, ora cicatrizadas. Geralmente
atingem a orla. Geralmente assimtricas. Aproximadas as bordas coaptam. Sugerem conjuno carna.

ENTALHES: so alteraes congnitas. No cicatrizam. Geralmente no atingem toda a altura da orla do hmem.
As bordas, quando tentamos aproxima-las, no coaptam. Geralmente assimtricas.

CHANFRADURAS: so alteraes congenitas. No cicatrizam, so semelhantes aos entalhes. Pouco profundas.

Muito numerosas. Localizadas na borda livre do himen

Na cabea do espermatozoide est o DNA paterno, nas mitocondrias das celulas, est o DNA paterno. No ovulo,
DNA da me. Na hora que o espermatozoide entra no ovulo e o fecunda, o flagelo no entra, e as mitocondrias
que esto no flagelo, com o DNA do pai no entra. Logo, nas mitocondrias do embriao, tem oDNA da me
AZOOSPERMIA o homem que no produz espermatozoide. A REAO DE CORIN-STOCKIS um exame que,
por meio de colorir as celulas, possivel visualizar os espermatozides por meio do microscpia

SINAIS (VESTIGIOS) DE ATO LIBIDINOSO

1- Conjuno carnal

2- Outro ato libidinoso

SINAIS ESPECIFICOS DE ATO LIBIDINOSO

Carunculas multiformes no himen = parto vaginal

Entalhes no himen = congenitos

Roturas no himen = conjuno carnal

Presena de esperma nas areas erogenas pesquisadas

As vezes no encontrado espermatozoide, mas so encontradas outras substancias que fazem parte do
esperma, pois o esperma no s feito de espermatozoide.

A proteina P 30 o que faz o espermas. Ento no esperma vai ter P30, pSA, pode ou no ter espermatozoide

Indicadores de probabilidade de esperma: cristais de florence; cristais de barbrio; cristais de baechi; cristos de
bokarius
Quando essas reaes d positiva, sinal de probabilidade, mas se der negativo, certeza que no esperma

1- se a vitima virgem.

Mulher virgem aquela que jamais manteve conjuno carnal, no importa se ela praticou qualquer outro ato
libidinoso.

Para isso, o perito examina o himem. Se o himem for complacente, no tem como saber, mas sse o himem no
complacente e est integro ela virgem. Se no complacente e est rompido ela no virgem.

2 se h vestigios de desvirginamento recente.

Se a paciente virgem, este quesito esta prejudicado.

Se a paciente no virgem, o perito vai observar se as rupturas esto sangrando ou se estao doloridas ou
equimosadas foi recente.

As bordas da ruptura j esto cicatrizadas no recente.

3 se h outros vestigios de conjuno carnal recente.

Aqui se pesquisa resduos de esperma do canal vaginal. Se tiver espermatozoides, proteina P30, PSA, a conjuno
carnal foi recente.

Se o perito encontra uma mulher com himem complacente e o perito encontra vestigios de esperma no canal
vaginal, quer dizer que houve conjuno carnal recente, a ela no mais virgem.

Se o perito encontrar esperma no canal vaginal e a menina for menor de 14 anos, estupro de vulneravel.

QUESTAO DE PROVA

Uma menina de 14 anos e 3 meses abortou um feto de 25 cm. Pela FORMULA DE HAASE (a idade gestacional do
feto a raiz quadrada do comprimentodo feto = 5 meses) ou seja, quando a criana foi concebida, a menina era
menor de 14 anos e houve estupro de vulneravel.

SINAL DE CERTEZA DE CONUNO CARNAL: roturas do hmen, esperma no canal vaginal ou fosfatase acida
prostatica no canal vaginal em quantidade acima de 300 unidades internacionais por milimetro cubico de
secreo vaginal ou proteina P30 no canal vaginal ou PSA no canal vaginal ou gravidez.
Fosfatase acida uma substancia produzida pela prostata, mas as mulheres tambm produzem um pouco, mas
algumas mulheres produzem tanto que durante o orgasmo d a impressao que a mulhes est ejaculando. Isso
vem das glandulas de skini, que tem a mesma composio quimica dos produtos da prostata.

Quando cai na prova a presena de fosfatase acida, deve se levar em conta que como tanto o hmem como a
mulher produzem, o que ir diferenciar a quantidade. Acim ade 300 unidades internacional - do homem.

Alem do espermatozoide outras celulas do esperma: podem fornecer cromossomos para pesquisa do DNA
genmico: Leucocitos tipo linfocito T, outros leucocitos celulas da mucosa uretral.

Se o homem tiver feito vasectomia, no tem espermatozoide, mas no esperma, h outras clulas com DNA, como
o Linfcito T ( ONDE O VIRUS DA AIDS MAIS SE FIXA)

As glandulas de Skene (parauretrais) secretam liquido esbranquiado, lubrificante, semelhante ao esperma,

porem sem espermatozoides. Esse liquido contem fosfatase acida e PSA, semelhante s secrees da prostata.

ABORTO morte do concepto, com ou sem expulso, a qualquer tempo da gestao

GESTAO Da niidao a dilatao do utero ou rompimento do saco amniotica

A lei penal s pune o aborto doloso.

Se a feto no morre imediatamente, mas morre posteriormente, em virtude da manobra abortiva, ou mesmo no
nascimento, tambm aborto.

PROVAS DO ABORTO macerao fetal, litopdio, feto papirceo, mola hidatiforme, docimasias negativas.

DOCIMASIA exame, teste, prova

ABORTO TERAPEUTICO OU NECESSARIO aborto quando no h outro meio de salvar a vida da gestante

ABORTO - SENTIMENTAL, PIEDOSO OU DA ESTUPRADA feito pelo medico na vitima de estupro

LITOPDIO LITO (PEDRA) PDIA (CRIANA) as vezes no incio da gestao o feto morre, quando morre,
normalmente o corpo expele, mas pode acontecer do corpo no expelir, ao feto desidrata e o feto fica l,
mumificado e pode ficar at durante anos l e o organismo vai colocando sais minerais, e s endurecendo.

Se o feto morre no meio da gestao, h mais liquido, e o corpo no expele o feto. Esse liquido do saco aminiotico
comea a destruir o corpo do feto e ocorre a MACERAO; dentro do utero, como no h bactrias no h
putrefao. Vai arrancando a epiderme, e a hemoglobina vai saindo, dando a pele a impresso de queimadura. A
derme exposta e vermelha, e as articulaes flcidas. Quer dizer que o feto est morto a mais de 24 hrs.

TABELA DE F. A . LAUGLEY CRONOTANATOGNOSE FETAL:

GRAU ZERO menos de 8h da morte aspecto bolhoso da pele fetal.

GRAU 1 mais de 8h e menos de 24h a epiderme comea a descolar.

GRAU 2 mais de 24h ou menos de 48h intenso descolamento e liquidos avermelhados nas cavidades.

GRAU 3 mais de 48h de morte figado acastanhado e liquidos turvos.

DOCIMASIA HIDROSTATICA PULMONAR DE GALENO

Se ao retirar o conjunto do aparelho respiratorio e coloca numa bacia com agua. Se flutuar, nasceu com vida. Se
afundar, separa os orgaos e fica s com o pulmo. Se o pulmao flutuar, nasceu com vida. Se os pulmoes
afundarem, corta os pulmoes em pedacinhos, se os pedacinhos flutuarem, nasceu com vida. Se nenhum
pedacinho flutuar, amassa os pedacinhos lano fundo. Se sairem bolhinhas de ar porque nasceu com vida. (4
etapas). Para dizer que nasceu com vida, basta uma etapa. Para dizer que nasceu morto, tem que fazer as quatro
fases.

Agora se o feto estiver em avanado estado de decomposio, as bacterias causam os gases de putrefao. A o
pulmo dar um falso positivo, porque vai flutuar no porque respirou, mas porque esta cheio de gases de
putrefao.

As vezes, o feto ao respirar acaba inalando agua do liquido aminiotico, a o pulmao fica mais pesado e no flutua,
mas o feto respirou. A d um resultado falso negativo.

DOCIMASIA MICROSCOPICA DE BALTAZAR

Pega um pedacinho de pulmao e coloca no microscopio, se os alveolos estiverem abertos, porque respirou.
mais precisa

Breslau

No muito eficiente por causa dos gases produzidos pelos bacterias da putrefao

AULA 9 MODIFICADORES DA IMPUTABILIDADE

A IMPUTABILIDADE ESTA NOS ART. 26, 27 E 28, cp.

AS LEIS ESPECIAIS lei de drogas art. 45

Art. 3 e 4, CC

LEITURA OBRIGATRIA ART. 26, 27, ART. 104 DA LEI 8069

EMOO (INTENSA E EXPLOSIVA) E PAIXO CONSTANTE ART 28, 65, 121 E 129

EMOO - intenso, imediado, explosivo

PAIXO lenta, aos poucos

SEXO GENERO - FEMININO = ART. 123, 124, + ESTATUTO DO INDIO

BIOLOGICOS IDADE -- ART. 65, 115, 213 E 217,

IMPUTABILIDADE ART. 27 E 225

Que crime os embriados podem cometer?

Os comissivos o=por omisso, ou omissivos imprprio, na figura do garantidor

IMPUTABILIDADE - capacidade de entender e de querer

IMPUTVEL o agente, ao tempo da conduta, possui a plena da capacidade de entender o carater ilicito do fato e
de determinar-se de acordo com esse entendimento.

INIMPUTAVEL o agente, ao tempo da conduta, est inteiramento incapaz de entender o carater ilicito do fato
ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

SEMI-IMPUTAVEL o agente, ao tempo da conduta, no possui a plena capacidade de enternder o carater ilicito
do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. ATENO para analisar o nexo de causalidade

Tem alguma capacidade, ou seja, paga o crime pelo meio.

CRITERIO BIOPSICOLOGICO tem o criterio da doena, e psicologico que o no entender o que est fazendo

NEXO DE CAUSALIDADE e, aps determinar todo o exposto, deve-se mostrar que a eventual alterao da
consciencia da ilicitude do fato foi a causa da conduta ilicita cometida.

Ou ento, no havando alterao na consciencia da ilicitude do fato, o agente no conseguiu se determinar de

acordo com o entendimento da situao. E essa falta de dominio da vontade (da volio, do querer) foi a causa da
conduta ilicita cometida

QUESTO DA PROVA DISCURSIVA DO CONCURSO PARA DELEGADO DE POLICIA CIVIL 2012 RJ

DISCORRA SOBRE OS CRITRIO DE ANALISE DA IMPUTABILIDADE NA LEGISLAO BRASILEIRA

Criterio biologico: idade (menoridade)

Criterio biopsicologico: para drogas, alcool e semi inimputabilidade

Pessoas classificadas como doentes mentais no art. 26, CP podem ser as mesmas que, no codigo civil so
classificads como absolutamente incapazes.

Os classificados no paragrafo nico do art. 36, CP podem ser os relativamente incapazes do codigo civil.

QUESTO DA PROVA DISCURSIVA DO CONCURSO PARA DELEGADO DE POLICIA CIVIL, EM 2012, RJ

CITE PESSOAS CLASSIFICADAS COMO ABSOLUTAMENTE INCAPAZES E RELATIVAMENTE INCAPAZES PARA OS ATOS
DA VIDA CIVIL NA LEGISLAO BRASILEIRA.

ART 3, cc So absolutamente incapazes de exercer, pessoalmente os atos da vida civil:

1- Os menores de 16 anos

2- Os que por enfermidade ou deficiencia mental, que no tiverem o necessrio discernimento para a
pratica desses atos.

3- Os que, mesmo por causa transitria, no puderem exprimir sua vontade.

Exemplos de pessoas que possuem desenvolvimento mental incompleto:

1- Surdo-mudos, que no conseguem exprimir sua vontade em nvel absoluto ou relativo

2- ndios afastados da civilizao de forma absoluta ou relativa.

PESSOAS QUE POSSUEM DESENVOLVIMENTO MENTAL RETARDADO:

OLIGOFRENICOS: IDIOTAS Q.I. DE 0-25

IMBECIS Q.I DE 26 50

DBEIS MENTAIS 1. I DE 51 - 75

No se usa mais essa classificao usa-se essa:

IDIOTAS retardo mental profundo DEPENDENTES idade mental de 0 a 3 anos.

IMBECIS retardo mental moderado INDEPENDENTES TREINAVEIS idade mental de 3 a 7 anos

DBEIS MENTAIS retardo mental leve INDEPENDENTES EDUCAVEIS idade mental de 7 a 12 anos.
Pessoas classificadas como perturbados mentais: neuroticos, psicopatas, epilepticos, prodigos doentes mentais
com capacidade parcial.

ao olhar a prova - psictico doente mental; esquizofrenico doente mental; demente doente mental; indio
pode ser desenvolvimento mental incompleto, surdo-mudo pode ser desenvolvimento mental incompleto.

O neurotico eu procuro por fobia, mania e a parafilia - quando aparecer uma dessas terminaes esse camarada
um neurtico, tem pavor de alguma coisa que no normal, e ele deixa de fazer algo que devia semi
inimputavel e tem a pena reduzida.

PSICOPATA: psico (mente) patia (doena) a etmologia da palavra nesse caso esta errada. Os psicopatas NO so
doentes mentais. perturbado mental, ele sociopata, um doente social.

EPILPTICO: uma alterao neurolgica, que afeta o sistema nervoso. Pode ser desde convulses at tremores e
como involuntrio, a lei penal diz que na hora que o agente tem um ataque epilptico e comete um crime, um
fato atpico porque no existe vontade.

ESTADO CREPUSCULAR: entre o dia e a noite. O epilptico abriu os olhos, levantou, mas ainda no sabe o que est
acontecendo e pode confundir a ajuda contra agresso e agredir de volta, imaginando ser legitima defesa.

ATENO

Alguns autores inserem a epilepsia (um disturbio neuropsiquiatrico) entre as doenas mentais (psicose
epileptica). Outros autores s admitem essa hipotese nos casos de psicose epilptica, com estado crepuscular ou
automatismo, afastado da consciencia do agente.

PERTURBAO DA SAUDE MENTAL

NEUROTICOS fobia, filias e manias.

PSICOPATAS no so doentes mentais.

OLIGOFRNICOS parcialmente capazes. Desenvolvimento mental incompleto ndios aculturados e as pessoas

surdas de nascimento (mudas) no tratadas. Doentes mentais parcialmente capazes.
Ver o art. 149, CPP
MUITA ATENO: somente o juiz poder determinar o exame de sanidade mental para fins de analise da
imputabilidade do indiciado, acusado ou do condenado. Delegado de polcia dever representar pelo exame.
Promotor de justia, advogado, parte interessada devero requer-lo.

Art. 217-A, CP estupro de vulneravel exame de sanidade mental da vitima, o delegado/promoter pode
requerer.

Art. 26, CP aplica-se, por analogia, para os casos de dependncia de lcool, notadamente quando o paciente-
infrator no est embriagado: critrio biopsicolgico ou misto.

O critrio da idade o psicologico. No importa se foi registrado com 2 anos, se a certido de nascimento tem 17
anos o que vale sobre a melhor das pericias, desde que o documento no seja falso.

ALCOOL

No droga porque no esta na portaria da anvisa.

Fornecer bebida alcoolica para criana ou adolescente, era contraveno, mas agora crime.

QUESTO DA PROVA DISCURSIVA DO CONCURSO PARA DELEGADO DE POLICIA CIVIL, RJ 2012

DEFINIR EMBRIAGUEZ CONCEITO DA CID 10 Estado consequente ao uso de uma substncia psicoativa e
compreendendo perturbaoes da consincia, e das faculdades cognitivas, da percepo, do afeto, ou do
comportamento, ou de outras funes e respostas fisiolgicas. As perturbaes esto na relao direta com os
efeitos farmacolgicos agudos da substncia consumida e desaparecem com o tempo, com cura completa, salvo
nos casos em que surgirem leses orgnicas ou outras complicaes.

FORMAS DE EMBRIAGUEZ;

Voluntria art. 28, II, CP

Culposa

Fora maior

Preordenada art. 61, CP

Patologica art. 26, CP

AULA 10 MODIFICADORES DA IMPUTABILIDADE

QUESTO DE PROVA DISCURSIVA

DESCREVER OS SINAIS E SINTOMAS DE CADA UMA DAS FASES DA EMBRIAGUEZ PELO ALCOOL

MUITO CUIDADO: o alcool uma droga psicolptica (depressora dos centros cardiorrespiratrios) embora a
primeira fase da embriaguez pelo lcool seja uma fase de excitao ou desinibio. Ocorre a depresso
(rebaixamento) dos centros cerebrais responsveis pela censura.

LPTICO que se prende, que gruda PSICO mente = uma droga que se agarra a mente e a deprime.

NOES DE TOXICOLOGIA
ALCOOL

1- ETILICO etanol o mais comum

2- METANOL utilizado como combustivel solvente, medicamentos altamente txico pode causar
paralisia e cegueira.

3- GLICEROL base para formao de lipdios corporais: triglicerdeos

DROGAS

Portaria 344/98 da anvisa MS. S valem as decises isoladas para alteraes das substncias da portaria.

Geralmente usamos droga como um termo pra qualquer produto quimico, mas para efeito de prova, droga s
que est na portaria da anvisa

DROGAS

1- LCITAS: controladas utilizadas mediante receita mdica especial (receiturio azul ou branco)

2- ILCITAS: proibidas salvo autorizao especiais: pesquisas cientificas, cursos especializados, etc.

VIAS DE INTRODUO NO ORGANISMO

1- ORAL mucosa do aparelho digestria.

2- ANAL RETAL mucosa do aparelho digestrio veias hemorroidrias

3- VAGINAL mucosa do aparelho genital

4- OCULAR mucosa ocular

5- GENGIVAL

6- NASAL

7- CUTNEA pelos poros inclusive do couro cabeludo.

SISTEMA LIMBICO parte do cerebro responsavel pelo prazer

Dopamina serotonina nor-adrenalina = substncia produzidas pelo cerebro responsavel pela sensao de
prazer

O organismo produz a dopamina, serotonina, nor-adrenalina e solta, e recapta pra soltar de novo. As drogas ou
aumentam a liberao ou impedem a recaptao. E se tiver mais dessas substancias

FASES DA EMBRIAGUEZ

1- Excitao ou desinibio (macaco)

2- Agitao ou confuso (leo) (a partir daqui j interessa para a medicina legal)

 3- Sono ou coma (porco)

Na primeira fase comete crimes de injuria e agresses leves e crimes ligados a honra e crime de atentato ao
pudor. Crimes de irreverencia.

Na segunda fase so os crimes de sangue, em que bate, mata, destroi

Na terceira fase comatosa s comete crimes de omisso em que o garantidor

INALANTES COM EFEITO METABLICO RPIDO

Pois a via pulmo corao- lado esquerdo artrias crebro e desaparecimento dos matabolitos rpido.

Ex: cola de sapaterio, solventes de tinta, lana perfume, etc

ABSORO MXIMA DO ALCOOL ETILICO NO INTESTINO DELGADO

Todo o lcool absorvido segue pelos vasos que drenam os intestinos em direo veia porta e, da, ao fgado. Do
fgado, o lcoo que no foi metabolizado segue para a veia cava inferior ao lado direito do corao e da aos
pulmes. Nesse momento o ar expirado contm 1/2100 partes de lcool por litro de ar alveolar.

06 dg de alcool/litro de sangue = 0,003 mg de lcool/litro de ar alveolar.

DROGAS INJETVEIS

Substncias solveis em gua que podem ser injetadas nas veias superficiais ou profundas.

Ex: cocana, herona, morfina, anfetamina, etc.

Asveias do usuario ficam saltadas e duras

VIAS DE INTRODUO NO ORGANISMO

1 INJETAVEL (intradrmica, subcutnea, intramuscular, intravenosa, intra-arterial, intracardaca, intrarraquena)

DROGAS FUMADAS

Chegando primeiramente aos pulmes seguem o percurso mais rpido para o crebro: pulmo lado esquerdo
do corao sistema arterial crerbro.

Ex: crack, haxixe, pio e derivados.

Crack, cocana merla oxi = estimulante

pio, morfina = depressora

Maconha = alucinogeno

DROGAS ASPIRADAS EM P.

Cocana, na forma de cloridrato.

 casoconstritora e analgesica estimula o cerebra a produzir as substancias do prazer, estimula o usuario, tem
aumento da pressao at o infarto do miocardio ou acidente vascular cerebral. Tambm pode haver perfurao
tanto do palato quanto do septo nasal pelo uso contnuo

Quando passa o efeito o usuario fica deprimido e o usuario usa de novo. Por fim, o corpo pedo e h a crise de
abstinncia.

COCANA EFEITOS NO ORGANISMO

VASOCONSTRITOR leva a hipertenso arterial

ANESTSICO LOCAL impede a recaptao de noradrenalina nas sinapses. Taquicardia.

INIBIDOR DE MONOAMINOOXIDASE que particida da degradao das aminas pressoras taquicardia e

hipertenso.

ESTIMULA REAS DE PRAZER NO SISTEMA LMBICO: libera ou acumula dopamina e serotonina.

A heroina derivada da morfina e ambas so derivadas da papoula.

A cocaina vem da coca

A maconha vem da cannabis sativa feminina. Quimicamente conhecida como THC tetra hidro canabiol. A
maconha s tem nas flores femininas.o resto da planta o canhamo, fibras para tecidos

A AO DO TUBO DIGESTRIO NAS DROGAS

ENZIMAS DIGESTRIAS:

1- NA BOCA ptialina ou amilase. Digere amido. Um polissacardeo com muitos carbonos muito comum
nas refeies.

2- NO ESTMAGO Pepsina (suco gstrico): Digere protenas levando-as at pequenas fraes: dipeptdeos
(dois aminocidos)

O veneno da cobra uma protena, se for engolido, no far mal nenhum porque no estmago a pepsina ir
digerir tudo.
ABSORO GTRICA DE LCOOL ETLICO

Grande absoro, principalmente com o estmago vazio.

Estmago cheio e alimentos gordurosos retardam a absoro gstrica.

O alcool bem absorvido pelo estomago, principalmente se estiver vazio, mas aonde ele mais absorvido no
intestino delgado. O alcool absorvido no intestino sobe pela veia que entra no figado (veia porta) a porta de
entrada no figado, e o figado faz a primeira limpeza, tentando tirar tudo o que no presta e entrou no sangue. O
figado no consegue destruir tudo, um pouco fica na corrente sanguinea e vai para o corao, e para o pulmo.
Quando chega no pulmo, no mais alcool, um produto decorrente da metabolisao do alcool, di, sai pela
boca e pelo nariz. Da alguem imaginou que se conseguisse medir o ar que sai pelo bafo, daria pra medir o quanto
de alcool etilico tem no sangue.

Por isso que quem toma anabolizante pela via injetavel menos nocivo, porque tomado pela boca vai ao
intestino, absorvido pela veia porta e vai para o figado que tenta eliminar, e a surge as doenas hepticas

ABSORO PARA O SANGUE

Aps a digesto dos alimentos ingeridos, os matabolitos resultantes (produtos da digesto e da transformao
qumica dentro do corpo) sero absorvidos pelos vasos venosos da circulao do tubo digestrio. O que passar
para o intestino e for absorvido no intestino delgado (jejuno) ser lavado ao fgado atravs da veia porta para
metabolizao e distribuio).

FGADO: O MAIOR LABORATRIO DO CORPO.

1 a maior glndula do corpo humano.

3- o primeiro rgo a tentar livrar o organismo dos produtos txicos.

4- Recebe quase tudo o que procede dos intestinos atravs da veia porta-heptica.

5- Um dos primeiros a sofrer agresses quimicas que penetram pelos intestinos.

ABSORO PARA O SANGUE

Drogas absorvidas atravs das mucosas em geral (nasal, gengival, vaginal, etc) sero absorvidas para os vasos
venosos da regio e levadas ao lado direito do corao. Aps, chegaro aos pulmes; retornaro ao lado
esquerdo do corao e, s ento, no sistema arterial. Sero distribudas para o corpo em geral.

O que passar para o intestino e for absorvido no intestino grosso, principalmente na parte final, ser levado para
as veias homorroidrias e da, diretamente para a veia cava inferior, sem passar primeiramente pelo fgado. Por
isso, drogas aplicadas em supositrios, clisteres ou similares apresentam efeitos mais rpidos e intensos.

ABSORO NA MUCOSA PULMONAR.

Drogas que chegam aos pulmes (fumadas, inaladas, etc, como o crack) so levadas inicialmente ao lado
esquerdo do corao (trio esquerdo e ventrculo esquerdo). Da, atravs da artrio aorta e seus ramos derivados,
sero imediatamente distribudas para todo o corpo

A partir dos pulmes, chegando direto circulao arterial os produtos absorvidos no sero analisados pelo
fgado em sua primeira passagem pelo corpo. Por outro lado, os que seguirem para a cabea, chegaro ao crebro
mais rpido, por isso o crack fumado tem efeito to rpido.

A AO DAS DROGAS NO ORGANISMO

TPICA h drogas que atuam no local onde entram em contato com o corpo. Assim, agem os causticos (cidos
ou bsicos)

SISTMICA a maioria das drogas atua no interior do organismo, aps distribuio atravs da corrente sangunea
e fixao preferencial (ou no) em determinados rgos)

Tropismo predileo da droga por um rgao. Hepatotrofica vai para o figado

Prefixos ANA (AUMENTA) CATA (DIMINUE) DIS (MODIFICA)

CLASSIFICAO DAS DROGAS PSICOTRPICAS

1- PSICOANALPTICAS Excitantes

2- PSICOLPTICAS depressoras

3- PSICODISLPTICAS alucingenas

4- ATENO

Embora essas drogas possuam efeitos predominantes, nada impede que apaream sinais e sintomas tpicos de
outras drogas.

Assim, excitantes podem alucinar, depressoras podem excitar, etc.

No apenas pelo efeito da droga, mas em razo da idiossincrasia (efeito colateral) individual ou quimico.

MODIFICAO IMPORTANTE NO ART. 306, CTB.

Considerando que o condutor do veiculo automotor, surpreendido na blitz da lei seca, usaria o direito
constitucional de no produzir provas contra si, foi adicionado um item ao art. 306, CTB pela Lei 12760, de 2012.
 conduzir veiculo automotar com capacidade psicomotora alterada em razo da influncia de alcool ou de outra
substncia psicoativa que determine dependencia.

1 as condutas previstas no caput sero constatadas por:

I concentrao igual ou superior a seis decigramas de alcool por litro de sangue, ou igual ou superior a 0,3
miligramas de alcool por litro de ar alveolar.

II- sinais que indiquem na forma disciplinada pelo contran, alterao da capacidade psicomotora.

O POLICIAL poderia com fotos e relatos demonstrar que o cara ta embriagado e prender em flagrante, mas
normalmente leva pro mpedico fazer exame clinico.

EXAME MDICO-LEGAL DE EMBRIAGUEZ

Exame clinico

Exame neurolgico

Exame psiquico

No IML no se faz nenhum tipo de exame de periciados vivos.

DEFICINCIA NA COORDENAO MOTORA E DO EQUILIBRIO: ALTERAES NO CEREBELO

SINAL DE ROMBERG: Periciado em p, ps juntos, membros superiores junto ao corpo, olhos em direo ao
horizonte

SINAL DE ROMBERG SENSIBILIZADO: na mesma posio, fechar os olhos e inclinar a cabea para trs.

SINAL DE QUATRO: colocar o tornozelo direito frente do joelho esquerdo e vice-versa.

Todos falam que exame de embriaguez, mas sem sangue no tem como falar, um exame pra avaliar o estado
psicomotor do motorista.

Olhos vermelhos, suando, pele fria, cabelos desalinhados, roupas amarrotadas, urinado, vomitado, respirao
rpida (taquipneia) corao batendo rpido (taquicardia) bafo de aldedo actico.

A parte neurologica o alcool age principalmente no cereblo TESTE DE ROMBERG um teste para avaliao
do equilibrio. Fazer um quatro com os ps, tocar o nariz e a ponta da orelha

Teste psicologico que dia hoje, que dia da semana, fatos importantes, onde est, porque est l. Est
agressivo

O policial tem condies e autorizao legal pra fazer isso, mas pra garantir, leva-se para que o mdico faa.

Se o individuo estiver morto: exame de sangue

Dois irmos gmeos idnticos, beberam e bateram com o carro. Um morreu na hora e o outro foi internado.
10hrs depois, aquele que foi internado veio a bito. Foram autopsiados da mesma forma e ao mesmo tempo.
Como estar o teor de alcool de cada um?
O que sobreviveu, no ser encontrada mais nada de alcool, porque o organismo vivo continua metabolisando o
alcool. O que morreu o metabolismo continua, mas muito mais lento.

As vezes o individuo bebe, cai, bate a cabea e tem uma lesao cerebral em que vasos sanguineos da meninge se
rompe, causam hemorragia cerebral e os sintomas da hemorragia so os mesmo do alcoolismo, a ele chego no
hospital e ningum o atende direito, apenas d soro gligosado e o individuo morre. HEMATOMA EXTRADURAL
demora algumas horas pra se instalar e os sintomas vo aparecendo progressivamente. A pergunta de prova
que algumas leses tem sintomas parecidos com o do alcool.

Voltando a inimputabilidade

MUITA ATENO NO ARTIGO 149, cpp

Somente o juiz poder determinar o exame de sanidade mental para fins de analise da imputabilidade do
indiciaido, acusado ou condenado.

Delegado de policia dever representar pelo exame.

Promotor de justia, advogado e parte interessada devero requer-lo.

Art. 45, Lei 11.343/2006 isento de pena o agente que em razo da dependncia ou sob efeito, proveniente de
caso fortuito ou fora maior, de droga, era ao tempo da ao ou omisso, qualquer que tenha sido a infrao
penal praticada, inteiramente incapaz de entender o carter ilicito do fato ou de determinar-se de acordo com
esse entendimento.

ART. 46 LEI 11.343/2006 as penas podem ser reduzidas de um tero a dois teros se, por fora das
circunstancias previstas no art. 45 desta lei, o agente no possuia, ao tempo da ao ou da omisso, a plena
capacidade de entender o carater ilicito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

A grande preocupao provar se ele dependente ou no

DEPENDENCIA FISICA OU PSIQUICA

1- TOLERANCIA - doses crescentes

2- SINDROME DE ABSTINNCIA - sintomas e sinais causados pela falta da droga.

SINDROME DE ABSTINNCIA o cerebro j preparou os receptores pra receberem a droga. Se essa droga no
vem, surge a ansiedade, angustia, sensao de bichos pelo corpo

3- DEPENDENCIA Conflitos familiares, no trabalho, com a policia, com a justia, no vida cotidiana causados
pelo uso abusivo da droga, contudo, no consegue deixa de usa-la, pois precisa fugir do mal estar
provocado pela abstinencia da droga.

ANALISANDO O PERCURSO DAS DROGAS NO CORPO

Coleta de material biologico para toxicologia, sempre em frascos separados para que se possa estimar o percurso
e a fixao das drogas nos diversos rgaos do corpo.
AULA 11

DROGA ou esta na lei e na portaria da ANVISA ou no droga

Temos as vrias formas de entrar a droga no corpo humano (mucosa, oral, poros, etc) e quando ela entra, a droga
tem um TROPISMO tem um caminho, tem uma preferncia para onde ela vai. cada droga se armazena num
lugar. O medico legista ao fazer a autopsia, ele procura a droga nos orgaos aonde ela gosta de ficar, para isso,
analisa cada rgao separado. Cada orgao num vidro separado, para analisar qual rgao tem menos e qual rgao
tem mais.

Imagine uma situao em que o individuo tomou a droga, mas nesse segundo, antes da ao da droga ele morre.
Na autopsia, a droga estar no estomago, mas a droga nada substncia nada contribuiu para sua morte.

EXUMAO ex para fora HUMUS Da terra

Pode ser exumao administrativa (porque no fim dos 3 anos o cemitrio tira os restos mortais e coloca num
deposito comum).

As vezes a exumao com fins judiciais se for envenenamento preciso analisar o caixo e aterra para checar
se pode ter havido contaminao

H substancias que impedem o cerebro de enviar a ordem, outras impedem o orgao de receber e executar a
ordem., outra substancias podem inventar uma ordem. Aluvinaes agem no receptor, emissor e no ponto de
contato.

SINAPSE - o ponto de contato entre os vrios receptores do corpo. Pode ser musculo, glandual, etc,

Ao chegar num local de morte. PERINECROSCOPIA arrecada os bens, manda pra pericia, exames feitos pelos
peritos criminais. Local deve ser preservado.

As vezes a droga faz a pessoa desmaiar, ou dormir muito pesado, e a pessoa pode ser abusada, sexualmente ou
patrimonialmente. a violncia impropria ou o estupro de vulneravel.

HIDRARGIRISMO - mercrio

MITRIDATISMO serve para arsnico, mas serve para outras drogas que vo ser administradas em pequenas
doses para deixar o individuo reforado contra aquela droga. Deve observar quais as alternativas da prova
SATURNISMO - CHUMBINHO no tem chumbo, tem esse nome pelo formato como vendido, que parece o
chumbinho da espingarda de presso. O correto CARBAMATO que age da mesma forma que os
organofosforados

DROGAS PSICOATIVAS OU PSICOTRPICAS

1- PSICOANALPTICAS OU ESTIMULANTES = COCAINA, CRACK, OXI, MERLA, ANFETAMINAS, ETC

2- PSICOLPTICAS OU TRANQUILIZANTES = MORFINA, HEROINA, BARBITURICOS, ETC

3- PSICODISLPTICAS OU ALUCINGENAS = LISERGIC SAURE DIETILAMINA (LSD), MACONHA, COGUMELO,

ETC.

4- COCAINA

QUESTO DA PROVA DISCURSIVA DO CONCURSO PARA DELEGADO PC/RJ

EM QUANTO TEMPO, EM MDIA, OS EFEITOS DE DROGAS VOLTEIS, NORMALMENTE INALADAS, COMO COLA DE
SAPATEIRO, OU DE CARPETES, LANA-PERFUME (CLORETO DE ETILA), CHEIRINHO DA LOLO (MISTURA VARIADA)
PERMANECEM NO ORGANISMO?
Tudo que entra pelo nariz, vai pulmo, lado esquerdo do corao e para o crebro.

a inalao desses produtos, inicialmente, provoca euforia, caracterizada por cabea leve, girando, fantasisa que
parecem reais. Essas sensaes acabam em poucos minutos e essa a razo pela qual os usuarios habituais de
inalantes colocam o produto num saco plastico ou em uma lata ou garrafa e ficam cheirando durante muito
tempo.

LEGAL HIGHS drogas sintticas: mimetizam os efeitos das drogas ilcitas. Os componentes qumicos no esto
elencados na portaria 344/98 da anvisa. Tem efeitos variados como psicolpticos, psicoanalpticos,
psicodislpticos (droga de efeitos mltiplos)

TOLERNCIA necessidade de usar doses cada vez maiores da substncia psicoativa para obter os mesmo efeitos
anteriores

Cada pessoa reage diferente quando bebe, alguns bebem pouco e ficam muito bebados, outros bebem muito e
ficam normais TOLERANCIA

DEPENDENCIA o paciente sabe que seus problemas individuais com a policia, a justia, a familia, o emprego, os
amigos, enfiam, a vida em sociedade esto ligas ao uso da droga, mas mesmo assim no consegue deixar de usa-
la.

SINDROME DE ABSTINNCIA conjunto de sinais e sintomas resultantes da ausncia da droga no organismo.

Surgem alucinaes visuais, auditivas e sensoperceptivas que aterrorizam o paciente. A droga usada, no mais
para dar prazer, mas para evitar o sofrimento que a ausncia da droga traz.

SINAL aquilo que visivel

SINDROME DE KORSAKOFF sindrome decorrente da ao lesiva do lcool no sistema nervoso central. Provoca
amnsia.

PALIMPSETO esquecimento

BLACKOUT amnsia

ALUCINOSE ALCOLICA psicose

FLASH-BACK = repetio de sintomas, mesmo sem o uso da droga.

Quando o individuo perde a memoria, no perde completamente, perde em etapas, e acrescenta coisas
imaginrias para no admitir que esqueceu das coisas, as vezes at inconsciente.pensou uma pessoa assim
sendo testemunha?

FLASH BACK o contrario dos back outs. O usuario parou de usar, e nunca mais usou, passam-se vrios meses e a
pessoa passa a apresentar sintomas de estar drogado.

DEPNDENCIA DE LCOOL no h tipo especfico. Analogia com o artigo 26, CP, caput, ou pargrafo conforme o
estado psquico no momento da conduta em exame. Critrio biopsicolgico. Actio libera in causa apenas para
quem estiver sob o efeito da droga em questo.
SINDROME DO CORPO EMBALAGEM o transportador (mula) engole grandes quantidades de droga. A droga est
envolvida em sacos plsticos. No local da entrega a droga eliminada por evacuaes, vmitos ou demais
recursos.

VENENOS agentes quimicos de origem animal (peonha), mineral ou vegatal. Necessidade de reao quimica no
interior do organismo. Podem causar efeitos mortais em pequenas quantidades.

Veneno tambm pode ser artificial = sinttico.

Para ser chamado de veneno preciso que haja uma reao quimica no corpo, por exemplo, vidro modo no
veneno, porque no causa reao qumica.

Outra caracteristica do veneno, que pequenas doses j suficiente para causar danos

Qualquer coisa que passamos no cabelo, que for substancia quimica, como o bulbo capilar tem vasos sanguineos,
a substancia quimica pode penetrar nos vasos sanguineos e cair na corrente sanguinea. Assim como aquele que
usa drogas, como entra na corrente sanguinea, vai para o bulbo capilar. Na urina, ou no exame de sangue, 2-3
semanas no vai ser encontrado mais vestigios da droga. Mas o exame toxicologico do cabelo ou dos pelos. Se a
droga for encontrada no bulbo capilar, significa que a droga foi usada recentenmente. Se droga for encontrada
no bulbo e no fio de cabelo, quer dizer que esta sendo usada constantemente. Mas se a droga somente
encontrada no fio do cabelo e no no bulbo, quer dizer que o individuo usou nos 3 meses anteriores. O mesmo
ocorre com todos os pelos e com as unhas.

Outro lugar muito interessante para encontrar a droga, no olho. A vesicula biliar tambm guarda a dro ga por
cerca de um ms. Na frente do cristalino tem um liquido chamado humor aquoso, atrs do cristalino tem um
liquido chamado humor vtreo

As coisas que ficaram no humor vitreo esto bem protegidos da putrefao.

As vezes o esmalte de unhas tem componentes quimicos, bem como produtos para cabelos e vai impregnar as
unhas/cabelo.

Quando a aranha ou a cobra pica o animal, e introduz a peonha, tem o efeito de liquefazer (amolecer) os tecidos
para ser digerido pelo animal peonhento. Diz o conhecimento que se o veneno for ingerido, vai ser digerido e
no vai fazer mal nenhum ao organismo.
INTOXICAES So causadas por agentes quimicos de origem animal, vegeral ou mineral. Diferente do veneno
que precisa de reao quimica no organismo, na intoxicao no precisa de reao quimica. Necessita de doses
generosas para causar efeitos nocivos. (o veneno precisa de doses pequenas e de reaes quimicas)

INTOXICAES COMUNS EM MEDICINA LEGAL

1- MONOXIDO DE CARBONO compete na formao de oxiemoglobina o transporte de oxignio ligado a

hemoglobina. Forma carboxiemoglobina. Muito mais estvel que a ligao da hemoglobina com outros
elementos. Quanto seus ndices ficarem acima de 50% no sangue h risco de morte.

Principais sintomas:

Dor de cabea;

Nauseas;

Tontura; falta de ar;

Sensao de desmaio;

Perda da consciencia

2- CHUMBO SATURNISMO acumula-se nos ossos, substituindo o calcio; acumula-se nos glbulos
vermelhos podendo causar hemlise. Acumula-se no tecido nervoso cerebral podendo causar psicoses
txicas. Chumbo tetraetila (gasolina); tintas leo (zarco); PAF, tintura de cabelo; cermica, vidros.
Tropismo por SH (queratina); afeta a sntese do Heme da hemoglobina; afeta neurotransmissores e cidos
nuclicos.

- pode ser absorvido pela inalao e atravs da pele (poros).

- localizao sangue, ossos, mucosa gengival, pele e fneros. Sistema nervoso central.

- atravessa meninges e placenta.

- eliminao pela saliva, urina, urica, pele, fneros.

- moes em gota, por leso nos extensores do punho (tambm no alcoolismo).

- encefalopatia e psicose txica, convulses

- pontilhados caractersticos nos eritrcitos

- orla de burton nos dentes.

ORLA DE BUTTON mancha verde azulada na gengina das pessoas que estao intoxicadas pelo chumbo. Acontece
muito em quem trabalha com ceramica, vidraria

MERCRIO HIDRARGIRISMO acumula-se na pele e nos fneros em razo do tropismo pela queratina (pele e
fneros). O mercrio adentra o organismo por meio da via inalatria (80% dos casos), cutnea e digestria. Aps
ser absorvido, este metal migra para a corrente sanguinea, sendo depositado em rgos como o fgado, rins,
tireide, testculos, membranas do trato intestinal, glndulas salivares, medula ssea, bao, sistema nervoso
central (SNC)

O MERCRIO, alm de apresentar a capacidade de transpor a barreira placentria, podendo atingir fetos em
mulheres gestantes. Este metal pode interferir no metabolismo e funes das clulas, pois apresenta capacidade
de inativar enzimas, alm de possuir propriedades tpicas custicas

muito comum no garimpo de ouro. O mercurio se mistura com o ouro. A com o maarico esquentam, e o
mercurio evapora. Esse vapor contamina os peixes, plantas, e at o homem.

As manifestaes clinicas causadas pela intoxicao por mercrio abrangem: hipertenso arterial, vmitos,
colorao acinzentada da boca e faringe, sangramento das gengivas, sabor metlico na boca, diarria severa,
estomatite, glossite, nefrose, graver problemas hepticos, problemas nervosos, eventual alterao cromossmica,
caquexia e morte.

A acetilcolina liberada e d uma ordem a celula receptora, que estimulada a obedecer. Uma vez que a celula
executa o comando, a enzima acetilcolinesterase destroi a acetilcolina porque esta j cumpriu seu papel. A, o
camarada ingere o carbamato (chumbinho) e o carbamato inibe a acetilcolinesterase, a a acetilcolina fica
constantemente dando a mesma ordem seguidamente, no corpo todo. Os rgos se comportam de forma
anmala (o rim no para de produzir urina, o intestino produz fezes sem parar, vmitos ininterruptos, etc) at
que o funcionamento irregular do corao leva o individuo a morte

CARBAMATO (CHUMBINHO) atuao de modo semelhante aos organofosforados (pesticidas). Inibe a enzima
acetilcolinesterase que, que, nas sinapses neuromusculares, destro a actilcolina liberada para disparar a
despolarizao das membranas celulares de clulas musculares, em geral, glndulas, etc.

Os organosfosforados agem da mesma forma, inibindo a acetilcolinesterase, por isso to importante lavar bem
as frutas.

Espasmos musculares difusos e generalizados, sialorreia, edema dos pulmes, dores abdominais, nauses, vmitos,
diarreia, alteraes do ritmo cardiaco e morte.
INSETICIDAS ORGANOFORFORADOS autao semelhante do carbamado (chumbinho) que inibe a enzima
acetilcolinesterase que, nas sinapses neuromusculares, destroi a acetilcolina liberado para disparar a
despolarizao das membranas celulares de msculos, glndulas etc.

ENVENENAMENTOS

A acetilcolina liberada e d uma ordem a celula receptora, que estimulada a obedecer. Uma vez que a celula
executa o comando, a enzima acetilcolinesterase destroi a acetilcolina porque esta j cumpriu seu papel. A, o
camarada ingere o carbamato (chumbinho) e o carbamato inibe a acetilcolinesterase, a a acetilcolina fica
constantemente dando a mesma ordem seguidamente, no corpo todo. Os rgos se comportam de forma
anmala (o rim no para de produzir urina, o intestino produz fezes sem parar, vmitos ininterruptos, etc) at
que o funcionamento irregular do corao leva o individuo a morte

CARBAMATO (CHUMBINHO) atuao de modo semelhante aos organofosforados (pesticidas). Inibe a enzima
acetilcolinesterase que, que, nas sinapses neuromusculares, destro a actilcolina liberada para disparar a
despolarizao das membranas celulares de clulas musculares, em geral, glndulas, etc.

A vida no suporta acidez. Tudo o que acido incomoda. E acido qualquer substancia que em soluo libera
hidrognio. Quando queimamos o alimento, para produzir energia, liberamos oxignio, e isso torna o nosso corpo
acido, a respiramos, entra o oxignio que reage com o hidrognio e forma a gua.

A vem o cianeto e bloqueia a enzima CITOCROMOXIDASE, que a responsavel por juntar o oxigenio e o
hidrogenio. A hidrogenio no reage mais com o oxigenio, o ambiente fica muito cido e em 4-5 minutos, o
indivduo est morto.

ARSNICO OU ARSNIO - muito usado para assassinatos na antiguidade; inodoro, incolor e inspido.

Tropismo acentuado pela queratina. Assim, concentra-se na pele e nos anexos da pele, os fneros (pele, cabelo e
unhas). Perfurao do septo nasal. Neuropatias disseminadas. Anemia e baixa de leuccitos.

Causa hemorragias disseminas. Edema dos pulmes gastroenterite, clicas abdominais, estado de coque
cardiognico.

MORTE VIOLENTA: Aguda ou agnica conforme as doses utilizadas.

MITRIDATISMO OU MITRIDATIZAO tentativa de aumentar a resistncia a determinados txicos.

ESTUDO FORENSE DOS PELOS HUMANOS nascem dos folculos pilosos de origem epidrmica, cercados por
clulas da derme. Os folculos pilosos (bulbos capilares) so vascularizados e formados por clulas vivas com
ncleo e citoplasma com orgnulos. Possuem DNA nuclear, genmico, materno e paterno. DNA mitocondrial,
exclusivamente materno.

O pelo, aos poucos, vai surgindo na periferia atravs dos poros. Alcana o meio exterior. Alonga-se. Suas clulas
esto mortas e desprovidas de ncleos e de orgnulos citoplasmticos, ainda contm DNA mitocondrial.
Armazena metabolitos de drogas e venenos. Pode ser usado para pesquisa de txicos.

NOES DE IDENTIFICAO MEDICO-LEGAL

EXCLUSIVIDADE caracteristica exclusiva

UNICIDADE

IMUTABILIDADE

CLASSIFICABILIDADE

PRATICIDADE

AULA 12

IDENTIFICAO E RECONHECIMENTO

ANTROPOLOGIA FORENSE

IDENTIFICAO e o RECONHECIMENTO so metodos utilizados para dizer quem alguem . O objetivo alcanr a
identidade. S podem reconhecer quem j foi conhecido, nesse aspecto a emoo por afetar, subjetivo porque
depende da capacidade de percepo de cada um. A identificao um metodo cientifco e tecnico, com menor
probabilidade de erro. As vezes s com o reconhecimento j suficiente para uma condenao.

IDENTIFICAO CRIMINAL:

PAPILOSCOPIA

DACTILOSCOPIA

QUIROSCOPIA

PODOSCOPIA

Art. 226-228, CPP

CATATIMIA O reconhecimento senvel as alteraes da percepo e/ou da conscincia. Pode haver distrbio da
percepo provocado pela afetividade.

Na hora que a pessoa v, se no gosta, no v nada de bom, se gosta, no v nenhum defeito.

Por que as digitais foram escolhidas para identificao civil ou criminal?

Por suas propriedades biolgicas, naturais. Como a Imutabilidade (no podem ser modificidas embora possam
sem total ou parcialmente apagadas por doenas ou artifcios)

No sexto ms de vida intrauterina, o feto j tem os desenhos digitais que vai carregar na vida toda. Mesmo depois
de morto, entquanto tiver epiderme, ter digitais.

EXCLUSIVIDADE OU UNICIDADE - so nicas, no se repetem, nem nos dedos da mesma mo, nem em gmeos
verdadeiros, homozigticos ou univetelinos. Gemeos provenientes do mesmo vulo fecundados por apenas um
espermatozoide.

PERENIDADE: PERENE = para sempre. Normalmente os desenhos digitais existem desde o 6 ms de vida
intrauterina at depois da morte, quando se perder epiderme.
Mas pode acontecer coisas, como perder um dedo, queimadura, etc. e a no ser perene

PROPRIEDADES TEIS A TCNICA.

PRATICABILIDADE: basta aplica tinta nas polpas digitais e colher as impresses em suporte apropriado como
papel, vidro, etc.

CLASSIFICABILIDADE: as impresses podem ser classificadas em poucos grupos, o que facilita o trabalho de
seleo.

CARACTERISTICAS BIOLOGICAS; imutabilidade e unicidade ou exclusividade

CARACTERISTICAS TECNICAS: praticidade e classificabilidade

SISTEMAS DE DACTILOSCOPIA

FRANCIS GALTON edward henry deltas laterais turbilhes centrais

IMUTABILIDADE exclusivdade

PIONEIRISMO

1891 juan vucetich no brasil em 1903.

DELTAS imutabilidade exclusivdade e praticidade e fcil classificabilidade em sistema decadactilar.

0 QUANDO NO TEM DEDO

X no d pra classificar/identificar

V= VERTICILO: dois deltas: um delta de cada lada da impresso

E= PRESILHA EXTERNA um delta esquerda da observador ( direita da impresso).

I = PRESILHA INTERNA. Um delta direita do observaodr ( esquerda da impresso)

A= ARCO sem delta. (o delta pode ser chamado de TRIRRDIO)

Em cada digital podem existir cerca de 25 pontos caracteristicos, mudando a posio. No basta os pontos
caracteristicos estarem presentes, devem estar na mesma posip
Entretanto, para identificar, necessrio, alm da identidade na frmula papiloscpica, nem sempre possvel de
se obter no caso concreto, a exata posio e a semelhana de morfologia de certos sinais especiais que aparecem
nos desenhos digitais, os denominados pontos caractersitcs. At o momento h 25 pontos conhecidos

ALGUNS PONTOS CARACTERISTICOS CONHECIDOS:

Final da linha

Cortada

Anastomose ou ligao

Ilhota ou ilha

Anzol ou gancho,

Tridalguns ente.

Encerro

Bifurcao e forquilha.

ALBODACTILOGRAMA mais uma opo. No raro encontrar traos mais claros (brancos) que cruzam, em
diversas direes, as linhas escuras de uma impresso digital grava em algum suporte.

Essas linhas claras tambm podem ser produzidas pelas rugas digitais ou pelas cicatrizes existentes na
extremidade digital em estudo.

POROSCOPIA (DR. Edmond Locard)

Acompanhnado as linhas ecuras de uma impresso digital, e que foram produzidas pelas cristas presentes na
epiderme, percebemos uma sucesso de numerosos pontos brancos. So as imagens deixadas pelos poros
presentes nas cristas, por onde surde o suor, (das glndulas sudorparas) e o sebo (das glndulas sebceas). O
estudo destes poros (pontos claros) chamaod de poroscopia.

Alguns sinais particulares que podem auxilidar na identificao pessoal.

1- Anomalias congnitas, hereditrias ou no.

 2- Sequelas de traumatismos.

3- Tatuagens

4- Proteses dentrias ou corporais

5- Iatrogenias.

6- Cicatrizes culturais

7- Cicatrizes de identificao criminal

8- Cicatrizes de propriedade

9- Estigmas profissionais (tendinites e leses articulares em atletas de alta mobilidade. Deformidades

auriculares e nasais nos que praticam determinadas lutas marciais, calos nos dedos dos musicos de
cordas)

10- Outros sinais.

SINDROME DE NAEGELLI pessoa que j nasce sem as digitais

IATRO medico GENESIS origem tudo o que causado por uma interveno mdica no exercicio da
atividade profissional

TECNICAS ANTIGAS DE IDENTIFICAO

BERTILHONAGEM;

TECNINCAS ANTROPOMTRICA CRIADA POR ALPHONSE BERTILLON

AS MEDIDAS DE ALPHONSE BERTILLON

1- Altura,

2- Envergadura

3- Altura da cabea cintura busto

4- Comprimento da cabea craniometria

5- Largura da cabea craniometria

6- Tamanho da orelha direita

7- Tamanho do p esquerdo

8- Tamanho do quinto dedo da mo esquerda

9- Tamanho do cotovelo at a ponta do dedo mdio esquerdos.

10- Comprimento do dedo mdio da mo esquerda

11- Largura da face (dimetro bizigomtico prosopometria)

METODOS FOTOGRAFICO

FOTOGRAFIA SINALPTICA

Foto de perfil direito e de frente com reduo de 1/7

RETRATO FALADO

IDENTIFICAO LABORATORIAL

Manchas de liquidos biolgicos: sangue, esperma, saliva, etc.

Grupo sanguineo A, B, AB e O.

Grupos sanguineos Rh: Rh+ e RH-

Outros grupos sanguneos: hLA

Idiogram e caritipo.

DNA genmico e mitocondrial

O globulo vermelho adulto no tem nucleo, nem mitocondria, por consequencia, no tem DNA. O exame feito
no globulo branco

IDENTIFICAO MDICO LEGAL

TAFONOMIA lateraes sofridos pelo cadaver no tempo que ficou na sepultura

TAFONOMIA estudo dos efeitos do tempo e do ambiente em restos humanos ao longo dos anos de
sepultamento.

Exumaes administrativas, exumaes judiciais, exumaes arqueolgicas, esqueletizao e fossilizao

FOSSILIZAO a substituio dos materiais organicos do corpo pelos materiais minerais do solo.

ESQUELETO HUMANO

Conjunto de 206 a 208 ossos. So longos, curtos ou achatados. As articulaes podem ser muito mveis, ou pouco
mveis ou imveis. H articulaes mantidas em posio por ligamentos fibrosos, pouco elsticos, vascularizados
e inervados.

LESO DE LIGAMENTO = ENTORSE.

OSSO POR FORA DA ARTICULAO = LUXAO

SOLUO DE CONTINUIDADE DO OSSO = fratura

O coccix pode ter trs a cinco vrtebras. Podem surgir ossos sesamides (so ossos que crescem proximo aos
tendes para proteger a articulao do desgaste excessivo)

Pode existir o osso epctal ou inersutural (dos incas) acima da sutura de mendoz no occipital)
OSSOS SESAMOIDES Ossos que nascem sem utilidade aparente.

OSSO EPACTAL osso especial que aparece nos incas. Aparece no osso do cranio occipital

Hioide aparece nas lesoes no pescoo esganadura e enforcamento. Fica acima do osso tireoide.

Na identificao do esqueleto, a prova geralmente pergunta idade, sexo e raa. Ateno aos ossos da bacia e do
cranio

O principal osso da bacia o iliaco, so dois, que parecem asas de borboletas. Quando os dois iliacos se unem,
forma o pubis. o ponto de encontro dos dois iliacos, que forma um ngulo, com o nome de NGULO PUBIANO.
Pro filho nascer, na mulher, tem passar pelo iliaco, por isso o osso iliaco da mulher pe mais largo que o do homem
(no homem o ngulo um ngulo agudo, com menos de 90, na mulher o ngulo obtuso, com mais de 90). Na
prova, pode falar osso plvico (que o conjunto dos ossos). Nas crianas at a adolescencia, essa diferena na
bacia ainda no clara, porque o corpo ainda no mudou.

OSSO HUMANO OU NO HUMANO?

tamanho, peso e forma dos ossos;

Analise do crnio e da face

Arcadas dentrias

Canais de havers
 Indice cortical/medular

Tipo de pelo

Reao de antgeno x anticorpo

Cromossomograma idiograma

Analise do dna cromossomial

Analise do dna mitocondrial

IDENTIFICANDO O OSSO HUMANO

atraves dos canais de Havers (diametro maior que o dos animais: acima de 45 micra)

numero menor que o dos animais

interligados por canais de Wolkmann

rodeados por celulas osseas formando sistemas de havers

osteons conjunto de sistemas de havers que serve de suporte longitudinal ao osso

MAXILAR SUPERIOR

MAXILAR INFERIOR so articulados, que pega o osso temporal com a mandibula. ATM ARTICULAO
TEMPOMANDIBURAL a articulao da mastigao.

Quando o individuo esqueletixa, a parte de baixo se perde, porque solta.

O cranio, s a parte de trs, redonda. A parte da frente, o buraco dos olhos, e o maxilar, se chama ossos da face.

Embaixo do cranio tem um buraco, no osso occipital, por esse buraco deixar que o tecido nervoso do cerebro
desa para a coluna vertebral.

IDENTIFICANDO PELO CRANIO

CRANIOMETRIA
 INDICES FACIAIS, NASAIS, CRANIANOS, DENTRIOS, CONDILIANOS, MANDIBULARES

CRANIOMENTRIA medidas do cranio

PROSOPOMETRIA medidas da face

INDICES FACIAIS saber se o individuo tem omaxilar mais pra fora (PROGNATA = RAA NEGRA) , ou mais pra
dentro (ORTOGNATA = branco).

O cranio do homem tem um volume maior.

DICA tudo o que a prova disse que mais pesado, mais rugoso, mais desenvolvido, mais forte, maior volume =
HOMEM

Ossos frontal, em cima do olho, buraco ocular aonde fica o olho, chamado ORBITA. Esse arco tem a ARCADA
ORBITARIA do homem mais grossa que da mulher e mais saliente / desenvolvida que da mulher

O osso frontal do homem mais inclinado que o da mulher, que mais reto.

APOFISE qualquer projeo de qualquer osso no confundir com HIPOFESE que uma glandula que fica na
base do cerebro.

Atras da orelha tem um bico, uma saliencia APOFISE MASTOIDA uma prjeo do osso temporal. Que no
homem mais desenvolvida.

Ao lado do apofise mastoida, tem a apofise estiloide, porque parece a ponta de um estilete

CRANIO E SEXO MASCULINO

Maior capacidade craniana;

Ossos mais pesados e rugosos;

Arcadas superciliares salientes

Osso frontal mais curvo

Apofise mastoideas mais salientes

 Apofises estiloides mais longas

Condilos occipitais mais estreitos

Buraco occipital mais largo

O negro tambm pode ser chamado MELANODERMO negro

LEUCODERMO branco

DOLICO - comprido e estreito

CFALO - cabea

RINO - nariz

PLATE = achatado

MELANO = preto

XANTO - amarelo

LEUCO branco ou incolor

GNATA - maxilar

ORTO - normal, direito

PRO para fora, para frente

BRAQUI curto e largo

Braquicefalo cranio curto e largo = branco

Dolicocefalo preto

Leptorino branco

Platerino nariz do negro.

Prognata= preto

Ortognata = branco

Na prova eles misturam as caracteristicas, decore algumas caracteristicas, que j deve ser o suficiente para
eliminar alternativas

INDICES CRANIANOS E RAAS HUMANAS

DOLICOCFALOS PLATIRRINOS = negros

MESOCFALOS MESORRINOS amarelos

BRAQUICFALOS = catarrinos ou LEPTORRINOS = brancos

MELANODERMOS = amarelos

LEUCODERMOS = brancos

BRAQUI = curto e longo

Os ossos do cranio so unidos por tracinhos, SUTURAS o ponto de uniao entre dois ossos que se unem. Na hora
da prova eles colocam SINOSTOSE SIN=junto, OSTOSE = osso. A medida que o tempo vai passando, essas
sinostos que no inicio estao s encostado, vao endurecendo e vao desaparecendo. Ao olhar o cranio olhamos as
sinostose. Se estao visiveis, o individuo bem jovem. As suturas apagam primeiro por dentro at chegar e apagar

CONSTRUINDO FISIONOMIAS

Partindo de um crnio desconhecido, com base nos pontos craniomtricos e propomtricos, conhecendo as
espessuras estatisticas dos tecidos moles, nas diversas etnias, peritos-escultores tentam obter a fisionomia
aproximada da ossada de um desconhecido.