PDFup XI Regio administrativa - Rio 2017.

Programa articulao,
subprograma corte em ao.

A Vida, desde seu incio, h mais de 15 bilhes de anos, no conquistou o planeta

pela fora e sim atravs de cooperao, parcerias e trabalhos em rede.

Administrador Regional

Jos Luiz Pereira da Silva

Equipe Tcnica de Elaborao

Alessandro Magalhes de Oliveira (UFRJ-PR2, Bilogo)

Jainer da Silva Espindola (Agente Scio Ambiental)
Jansen Domingos (Design e Marketing)
Jonas Gomes Camacho (Relaes Pblicas)
Jornal Leopoldina Viva (Mdia)

2
Sumrio
Realizao institucional. - 1
Realizao privado. - 2
Equipe tcnica. - 2
Figuras e quadros - 4

Apresentao - 5
Justificativa - 6
A importncia - 7

Captulo I - Diagnstico
Histrico - 8
Logradouros e Canteiros - 9
Concluso - 10
Principais problemas encontrados - 12

Captulo II - Planejamento
Metodologia de execuo - 14
Recomendaes - 15
Objetivos e Resultados esperados - 17
Indicadores - 18

Captulo - III - Cronogramas

Cronograma de execuo - 19
Cronograma fsico-financeiro - 20
Plano anual de operao - 22
Monitoramento e avaliao - 22
Avaliao da efetividade do planejamento - 22
Informaes finais - 23
Fatores negativos ao bom desenvolvimento das rvores - 24
Questionrio aplicado - Qual Penha voc quer amanh? - 25
Lista de insumos - 25
Mapa dinmico do subprograma corte em ao. - 25

Referncias - 26

Anexos - 26

3
Figuras

Figura 1 - Penha bairro. - 8

Figura 2 - Larguras mnimas (m) para plantio de rvores em passeio pblico. - 15

Figura 3 - Dimenses mnimas da cova (m). - 16

Figura 4, 5 e 6 - Canteiros inadequados - 23

Figura 7 - Canteiros amplos - 24

Figura 8 - Mapa dinmico do subprograma corte em ao. - 25

Quadros

Quadro 1 - Cronograma fsico de execuo do subprograma corte em ao. - 20

Quadro 2 - Cronograma fsico-financeiro estimado para implementao do

subprograma corte em ao. - 21

Quadro 3 - Cronograma fsico-financeiro resumido do programa articulao,

PDFup. - 22

4
Apresentao

A ONG Penh@Verde uma organizao multidisciplinar que h 15 anos

desenvolve atividades de educao ambiental com nfase no manejo e gesto
correta da floresta urbana da Penha, Rio de Janeiro.

O PDAU Rio foi estabelecido como a primeira consolidao do planejamento

da arborizao da cidade do Rio de Janeiro e que, com base no diagnstico,
estabeleceu as principais diretrizes para sua gesto.

Em 22 de julho de 2017, a XI Regio administrativa, atravs de reunio

formal com nossa ONG, instituiu grupo de trabalho para efetuar estudos com vistas
elaborao do Plano Diretor da Floresta Urbana da Penha da Cidade do Rio de
Janeiro - PDFup, conforme estabelecido na Lei Complementar 111/2011 que dispe
sobre o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Sustentvel do Municpio do Rio
de Janeiro.

O PDFup aqui estabelecido como a primeira consolidao do planejamento

da floresta urbana do bairro da Penha e que, com base no diagnstico, estabelece
as principais diretrizes para sua gesto.

A metodologia adotada para a consolidao deste documento consistiu de

trs fases principais: levantamento de informaes, anlise de dados para compor o
diagnstico dos canteiros e, por fim, o planejamento.

O documento a seguir apresentado busca inicialmente reunir as informaes

sobre os canteiros no bairro, sem, contudo, esgotar tal tema. As informaes e
dados coletados somam os esforos de tcnicos da SMAC, da FPJ, da XI RA e da
nossa ONG com auxlio de outros rgos, instituies e colaboradores que direta ou
indiretamente atuam na floresta.

5
Justificativa

Atualmente, a gesto da floresta urbana na cidade do Rio de Janeiro

partilhada por trs rgos: SMAC, FPJ e COMLURB que possuem atribuies
correlatas, com funes e atividades complementares.

Cabe SMAC autorizar, na maioria dos casos, a remoo de rvores e

definir as respectivas medidas compensatrias. A FPJ determina os locais de plantio
referentes s medidas compensatrias, quando assim solicitado pela SMAC, e
tambm aqueles referentes ao incremento edilcio (habite-se). Tais plantios so
tambm supervisionados pela Fundao. Aps esta etapa, as aes de manejo
ficam a cargo da COMLURB.

Esse quadro demonstra uma multiplicidade de atores que atuam na gesto

da floresta urbana da cidade, dificultando a gesto e planejamento integrados. Na
prtica, as atividades no se realizam de forma articulada e complementar. As
competncias s vezes se sobrepem ou so inexistentes.

No caso dos outros rgos da administrao municipal deficiente a

integrao das demais polticas pblicas com as de floresta urbana, causando
diversos conflitos em que as rvores so prejudicadas. A Cmara Tcnica
Permanente de reas Verdes e Patrimnio Ambiental do CONSEMAC, criada em
maio de 2014, demonstra a recente demanda da sociedade por aprofundar junto ao
poder pblico discusses sobre polticas de reas verdes, em especial sobre a
floresta urbana.

6
A importncia

Realizado pela ONG-Penh@Verde, parte integrante do programa

articulao PDAU-Rio (Anexo 1) e do subprograma corte em ao PDFup-RJ
(Anexo 2).

O Plano tambm dever atuar como um instrumento de carter integrador de

aes dos diversos rgos da administrao municipal e local na gesto da floresta
urbana do bairro e carioca, preenchendo as lacunas no processo de gesto. Com a
aplicao deste instrumento, a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e a XI Regio
administrativa a comunidade dar um importante passo para a consolidao da
melhoria da qualidade do ambiente urbano atravs do ordenamento das estratgias
e propostas de melhorias gradativas e contnuas para a gesto da Floresta dos
espaos pblicos e privados do bairro e da cidade.

7
Captulo I - Diagnstico

Histrico

Nos anos seguintes desenvolve-se um forte mercado, varejista em vrios

setores, imobilirio, alimentcio, vesturio, calados, eletrodomsticos, entre outros,
surgindo ainda atividades ligadas a servios, com predominncia de depsitos,
transportadoras e oficinas. E embora o setor habitacional e comercial tenha
evoludo, sua importncia na cidade ainda continua expressiva. Integrada ao tecido
urbano da cidade atravs de trs fases distintas, a Regio est indelevelmente
ligada a diferentes sistemas habitacionais, comerciais e de transportes, sistemas
terrestres e fluvial-martimo por natureza, integrados por caminhos que, do sculo
XVI ao XIX, funcionaram de forma extremamente eficiente; sobre terras, trilhas,
trilhos, ferrovirios e rodovirios, vias internas e externas.

Seu desenvolvimento peculiar deve-se historicamente a preciso dessas

vias, portos de deslocamentos e segurana habitacional, caminhos levando s todas
direes, sua vocao mstica e hospitaleira, destaca-se por sua pluralidade
vocacional de bairro inovador, religioso, criativo, de passagem, rural, residencial,
comercial e turstico, consolidadas atravs de uma evoluo histrica com suas
histrias tristes e alegres, porm diferentes, rompendo fronteiras cardeais,
encontrando-se em constantes desenvolvimentos das suas e nossas histrias. Alm
dos diferenciais de destaque, Independentemente dos fatores que contriburam para
impedir um crescimento ordenado e produtivo, o bairro consolida-se atravs dos
anos como histrico cultural, de parques habitacionais, hospitaleiro e logstico, de
comrcios, varejista e de servios (figura 1).

Figura 1 - Penha bairro.

8
Logradouros

O comprimento dos logradouros varia entre 45 m e 1460 m, sendo 349 m o

comprimento mdio. Quase a metade ou mais exatamente 43,86% dos logradouros
tm comprimento maior que o mdio, denotando uma grande quantidade de ruas
com razoavelmente longas.

Canteiros

O estudo dos canteiros, em reas livres de pavimentao, para

assentamento das rvores, demonstrou a pouca preocupao que se d a este item
quando do no plantio das mudas.

Neste estudo em que consideramos adequada uma abertura acima de 1 m,

bastante inferior recomendao de que devem ser deixados pelo menos 4 m
livres para permitir o desenvolvimento adequado das rvores sem que haja grande
dano ao pavimento dos passeios, encontramos o altssimo ndice de 80% de
canteiros inadequadas.

comum se ver a pavimentao dos passeios e canteiros degradados,

concretos junto dos troncos ou aberturas mnimas que impedem a infiltrao de
gua e por conseqncia qualquer possibilidade de desenvolvimento normal da
rvore, bem como aumentando os danos pavimentao, provocados pelas razes.

Os aspectos bsicos para o futuro plantio foi apreciado, baseado apenas na

simples observao visual, sobre a existncia ou no de possibilidades de
desenvolvimento sadio do vegetal.

A relao entre o canteiro e o vegetal foi verificado em alguns aspectos

relativos adequao do solo e os espaos para o pleno desenvolvimentos sadio
do vegetal:

Foram encontrados no total 1200 canteiros.

Sob a rede eltrica encontram-se 400 canteiros, representando 34 % do total

de canteiros Penha norte.

Sem obstculos foram encontrados 800 canteiros.

9
 Com as bordas de concreto degradados para serem revitalizados foram
encontradas 1000 canteiros

Todos os canteiros possuem solo compactado.

No foram encontrados diagnsticos de anlises do solo.

Correo estrutural, PH e nutritiva de solo ausente.

Em todos estes casos o plantio se torna inapropriado e inadequado, s

anlises dos sete casos denotam a falta de cuidado e ou preocupao com a
conservao do mesmo, quanto a adequao do plantio.

Nestas condies comum se encontrar casos de canteiros sem mudas

permitindo sua obstruo e diversas outras situaes deste tipo tornando imprprio
o local de plantio.

Concluso

Conforme se pode observar o bairro da Penha um bairro essencialmente

residencial, com 80 de seus logradouros 70%, ocupados estritamente por
residncias.

Pelo menos algumas caractersticas lhe trazem vantagens em relao ao

conforto ambiental e a qualidade de vida de seus habitantes. Mas no o bastante.

O bairro tem uma aparncia ruim e sua temperatura mdia que bastante
alta, se elevou em 10 C durante o sculo passado.

A ausncia de uma poltica de arborizao pblica razovel e constante,

como constatado neste trabalho, certamente muito contribuiu para isto.

Estas caractersticas, indicadas nos pargrafos anteriores, facilitariam um

projeto urbanstico e paisagstico para recuperao e transformao do bairro em
um ambiente muito mais agradvel e confortvel.

A reurbanizao de suas ruas, com nfase na restrio ao trnsito pesado e

na arborizao adequada, trariam um enorme benefcios regio e o seu entorno.

10
 O traado urbano existente e a geografia do local garantiriam que este
trabalho traria enorme valorizao, tanto econmica como na qualidade de vida dos
beneficirios e no ambiente em geral do bairro.

Finalmente conclui-se que a floresta urbana do bairro da Penha

extremamente deficiente, desorganizada, no obedecendo a nenhum modelo
pr-estabelecido, com ausncia quase que total da gesto na sua criao,
planejamento, manejo e gesto.

Esta ao do poder pblico, privado e interessados poderia alterar

significativamente a realidade atual do bairro, avanando alm do paisagismo e indo
at uma reorganizao urbanstica que valorizaria o bairro, resgatando sua
importncia histrica cultural, agroecolgica, empreendedora, hospitaleira e
paisagstica.

Este resgate seria de vital importncia para a populao tradicional do bairro,

que nostalgicamente lembra de sua importncia, alm de poder trazer de novo para
o bairro suas originais caractersticas, principalmente a climtica, com reduo dos
nveis mdios de temperatura, e a esttica, com a valorao do ambiente integrado
no comrcio, a sonora com a diminuio de rudos dentre os inmeros benefcios da
engenharia natural da rvore na cidade.

de vital importncia tambm a valorizao e manuteno das reas verdes

existentes no bairro.

A Penha ainda no um deserto, mas se sua arborizao continuar sem

ateno poder vir a se tornar um rapidamente. Seus osis ainda lhe trazem alguma
vida, s no se sabe at quando.

Recomenda-se promover uma parceria com os moradores no sentido de

melhorar o desenvolvimento das razes atravs da reforma das caladas e a
readequao das golas.

Recomenda-se minimizar os conflitos diretos com a rede eltrica, calada e

a no conformidade dos canteiros e das golas, alm de problemas fitossanitrios
graves, podendo levar remoo de grande quantidade de rvores a mdio prazo.

A interao e a participao dos interessados fundamental para a

implementao do PDFup, traria excelncia e perspectiva positiva no
desenvolvimento dos programas e seus subprogramas.

11
 Promovendo e protocolando procedimentos em conjunto entre as partes
interessadas, o diagnstico adequado, e medidas preventivas, traria benefcios
positivos aos envolvidos.

O monitoramento e o acompanhamento da floresta extremamente

importante tendo em vista os resultados ambientais acarretados pelas prticas.

O Programa de manejo e gesto correta, a implementao de estratgias

preventivas, so excelncias para o cuidado adequado da floresta urbana.

So necessrio pesquisas adicionais para desenvolvimento de novas

estratgias, a comunidade cientfica se encontra diante de grandes desafios.

Principais problemas encontrados:

Solo compactado e desnutrido;
Canteiros degradadas;
Canteiros vagos aguardando plantio;
Canteiros concretados;
Canteiros com vegetal sem porte;
Canteiros em locais inapropriados;
Canteiros com outro canteiro feito acima;
Caadas sem espaos para canteiros;
Garagens;
Empreendimentos que usam os espaos dos canteiros;
Desequilbrio quantitativo;
Caladas quebradas pelas razes;
Ausncia de manejo e gesto correta;
Poluio sonora;
Poluio visual; Poluio do Ar;
Poluio da bacia hidrogrfica;
Falta de verde, mau humor;
Falta de planejamento;
Falta de recursos
Falta de uma bom time de gesto e manejo correto;
Falta de fiscalizao;
Falta de educao ambiental;
Descaso do poder pblico privado, ongs e dos beneficirios;
Falta de organizao;
Falta de re-plantios;
12
Falta de novos espaos verdes;
Vandalismo;
Folhas ou frutos muito grandes interferindo em dutos pluviais;
Atitudes degradativas (ambivalentes);
Atitudes escapistas;
Baixas taxas de atitudes integralistas;
Falta de conhecimento das leis e seus direitos como cidados;
Falta de conhecimento das leis ambientais;
Falta de conscientizao a respeito tema desenvolvimento sustentvel;
Falta de levantamentos;
Falta de pesquisas;
Falta de projetos relevantes; Inviabilidades;
Falta de parcerias;
IDH baixo;
Falta de integrao projetos/comunidades;
Objees;
Obstculos;

13
Captulo II - Planejamento

Metodologia de execuo

Fomentar a integrao de planos, programas e projetos atravs da

institucionalizao de procedimentos administrativos, convnios e aes de
cooperao tcnica que consolidam a articulao pretendida de forma
sistemtica.

Promover a instituio, na administrao municipal, de bases de

informaes comuns, anlises conjuntas e definio de aes articuladas e
racionalizadas para a potencializao e otimizao de recursos destinados
floresta.

Promover encontros e treinamentos para o desenvolvimento da floresta do

bairro e da cidade.

Promover a insero da floresta urbana, com o devido destaque, nos

projetos e obras prioritrias de governo, em especial nos projetos sociais e virios.

Estabelecer processo de planejamento integrado com os rgos

responsveis pela recuperao ambiental, unidades de conservao, gesto de
guas pluviais, gesto climtica, urbanismo, habitao, patrimnio, etc., dando o
justo valor floresta urbana e ao Sistema de reas Verdes e Espaos Livres.

Realizar encontro semanal, mensal e anual de gestores da floresta urbana,

incluindo todos os setores (governamentais ou no) que exeram diretamente ou
interfiram no desenvolvimento da floresta no bairro e na cidade.

Integrar-se aos demais programas do PDFup-RJ e do PDAU-Rio, no que

couber.

14
Recomendaes
Preparo do local de plantio

As medidas relativas ao preparo do local para o plantio podem variar em

funo das caractersticas do local que receber as mudas, tais como:

1 - reas ajardinadas com solos no impermeabilizados exigem menos

operaes iniciais do que as j ocupadas por equipamentos urbanos e / ou
calamento . Em ambas as situaes as operaes bsicas de preparo e abertura
das covas so as mesmas .

2 em reas ocupadas por equipamentos urbanos e / ou calamento so

necessrias medidas como a retirada parcial das instalaes existentes e a melhoria
da qualidade do solo.

Ressalta-se que nos casos em que o plantio for realizado em passeios

pblicos j constitudos, a localizao das covas dever respeitar o distanciamento
da guia de no mnimo de 0,10 m (figura 2) e ser precedida pela quebra do
calamento.

Por fim, todo o entulho produzido durante esta operao dever ser recolhido
e destinado corretamente, conforme prev a legislao municipal.

A Figura 2 - Larguras mnimas (m) para plantio de rvores em passeio pblico.

15
 O Plano Diretor de Arborizao de Porto Alegre, RS (CARTILHA, 2002)
recomenda que os canteiros tenham rea permevel de no mnimo 1,50m. Muitas
vezes, de forma errnea, so plantadas mudas menores do que o recomendado e
estas mudas ficam desproporcionais ao canteiro de 1m; buscando a proporo, o
canteiro, muitas vezes, reduzido consideravelmente. Porm, medida que a
rvore vai crescendo, o tronco vai naturalmente engrossando e quebrando a
calada por absoluta falta de espao e no porque a espcie tem a caracterstica de
razes superficiais.

Para no deixar o canteiro com terra exposta, sujeito ao crescimento

desordenado de plantas daninhas, acmulo de lixo e pisoteio, muito comum
plantar grama ou forrao, o inconveniente da grama que, freqentemente, so
encontradas fezes de cachorro.

Preparao da cova e da terra de plantio

A cova deve ter capacidade suficiente para conter totalmente o torro da

muda arbrea, deixando um vo que posteriormente ser preenchido com terra
(figura 3).

Figura 3 - . Dimenses mnimas da cova (m).

16
 As dimenses das covas variam com o tipo de solo e com o tamanho da
muda e recipiente utilizado. Quanto pior a qualidade do solo, maior deve ser a cova.
Normalmente variam de 0,50 x 0,50 x 0,50m a 1,0 x 1,0 x 1,0 m. As covas
normalmente so localizadas a uma distncia de 0,50cm da guia da sarjeta. No
preparo, recomenda-se preencher com uma mistura de areia, esterco de curral
curtido, hmus e terra de boa qualidade, na proporo 1:1:1, incorporando-se
adubos qumicos quando a anlise de solo indicar.

recomendvel que o vo tenha preferencialmente uma largura de 0,20 m, o

mercado viveirista oferece mudas com os torres cujos volumes variam de 30 a 100
litros. Tal variao ocorre de acordo com o dimetro do tronco DAP (Dimetro
Altura do Peito) em mdia: 30 l para DAP de 3 cm, 50 l para DAP de 5 cm 100 l
para DAP de 7 cm Considerando estes volumes, a cova deve ter dimenses
mnimas de 0,60m x 0,60m x 0,50m e variar de acordo com o aumento do volume
do torro .

Caso o solo onde ser plantada a muda apresentar baixa fertilidade, como
em aterros, ou mostrar-se inadequado quando h excesso de compactao ou
presena de entulho, a cova dever ter preferencialmente dimenses de 1,0 m x 1,0
m x 1,0 m. nestes casos, o solo retirado durante a escavao dever ser trocado,
para o preenchimento da cova por ocasio do plantio. Nas situaes citadas no
pargrafo anterior, em que o solo no aproveitvel, dever ser utilizada uma
mistura formada por: 2/4 terra de textura argilosa, 1/4 de composto orgnico
estabilizado, 1/4 de areia grossa, a utilizao de areia grossa tem a finalidade de
evitar a impermeabilizao do solo e consequente atrofiamento das razes .

Eventualmente, se as condies do solo da cova o permitir, este poder ser

parcialmente utilizado livre de impurezas e melhorado com o acrscimo da mistura
descrita anteriormente. Em todas as situaes, contudo, quer seja utilizando o solo
retirado da cova ou a mistura, antes do preenchimento a terra de plantio dever
receber adubo mineral e ter sua acidez corrigida. A acidez pode ser corrigida com
calcrio, na proporo de aproximadamente 200g/cova, e a adubao mineral com
a aplicao de nPK (4-14-8) na proporo de 100g/cova.

Estas quantidades de insumos valem para covas de 0,60 x 0,60 x 0,50 m que
devero ser aumentadas proporcionalmente ao aumento das dimenses das covas .

17
Objetivo

Revitalizao dos canteiros.

Objetivos especficos

Promover a articulao entre os gestores pblicos e privados que exeram

funes que afetam direta ou indiretamente a floresta urbana.

Descompactao do solo.

Anlise e correo do solo antes do plantio.

Revitalizao do acabamento dos canteiros antes do plantio.

Resultados esperados

Canteiros reformados antes da primavera e prontos para o plantio.

Valorizao da floresta urbana nos planos e projetos governamentais ou no.

Aumento da troca de informaes, nivelamento de conhecimentos e definio

de procedimentos em comum entre os diferentes rgos municipais,
empresas, prestadores de servios e ONGs quanto s diversas aes
incidentes sobre a floresta urbana.

Integrao das polticas pblicas e privadas que envolvam a floresta urbana,

recuperao ambiental, unidades de conservao, recursos hdricos,
planejamento e desenho urbanos, habitao, patrimnio, dentre outras e
estruturao de Sistema de reas Verdes e Espaos Livres, na forma do
PDDUS.

Participao efetiva do CONSEMAC no fortalecimento da floresta urbana

como elemento relevante no planejamento do bairro e da cidade.

Transformar os setores e empresas, atualmente apenas interferentes no

desenvolvimento da floresta da cidade, em parceiros do rgo gestor da
nossa floresta.

18
Indicadores

Quantidade de reunies, seminrios e treinamentos realizados sobre o

tema floresta urbana e assuntos correlatos.
Quantidade de deliberaes do CONSEMAC que fortalea a floresta
urbana.

Quantidade de planos e projetos gerados de forma integrada dentro

dos objetivos deste programa.

Quantidade de planos e projetos implantados.

Quantidade de acessos ao SADE (internos e externos).

Cronogramas
Cronograma de execuo

O quadro 1 apresenta o cronograma fsico proposto para a execuo das

atividades do PDFup.

Quadro 1 - Cronograma fsico de execuo do subprograma corte em ao, Penha.

19
Cronograma fsico-financeiro

Os custos estimados para o desenvolvimento do programa especial de

estruturao e fortalecimento do PDFup encontram-se no Quadro 2.

Para a identificao das atividades que demandam oramento especfico

foram respondidos os seguintes questionamentos com base na estrutura atual de
gesto da floresta.

A) - H equipe da nossa ONG para o desenvolvimento da atividade?

B) - H equipe em outros rgos e instituies para apoiar o

desenvolvimento da atividade?

C) - H necessidade de contratao de pessoa fsica ou jurdica para apoiar

a realizao da atividade?

D) - H necessidade de ampliao de equipe da nossa ONG para o

desenvolvimento da atividade?
Com os questionamentos respondidos, elaborou-se a estimativa
oramentria para as atividades que demandam a contratao de pessoa fsica ou
jurdica. As atividades indicadas para serem realizadas por convnio ou que
dependem exclusivamente da equipe tcnica existente ou da sua ampliao no
apresentam, nesta fase do PDFup, oramentos especficos.

Os oramentos foram elaborados com base no Sistema de Custos para

Obras e Servios de Engenharia da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro
(SCO-RIO) 1 e em pesquisa de mercado.

20
Quadro 2 - Cronograma fsico-financeiro estimado para implementao do
subprograma corte em ao.

1 Referncia: Dirio Oficial do Municpio do Rio de Janeiro de 25/02/2017.

21
 O cronograma fsico-financeiro resumido apresentado no Quadro 3,
contudo, por tratar-se de estimativa, esse cronograma dever ser revisto para
incluso no PAO com base em oramento detalhado, assim como os demais
oramentos no elaborados devero ser produzidos com base nas informaes
ausentes nesta atual fase de planejamento.

Por fim, os oramentos so agrupados por programa, indicando um

oramento total estimado de R$ 0,00 ao longo dos 5 meses iniciais.

Quadro 3 - Cronograma fsico-financeiro resumido do programa articulao, PDFup.

Plano anual de operao

Para que o PAO atinja a meta estabelecida necessrio investimento no

planejamento e organizao das aes e responsabilidades intra e intersetoriais. O
anexo 1 apresenta a elaborao sinttica do PAO.

Monitoramento e avaliao

O monitoramento tem por objetivo documentar sistematicamente o processo

de implantao do Plano e identificar os desvios na execuo das atividades
propostas, fornecendo as ferramentas para a avaliao (INEA, 2010).

As atividades realizadas parcialmente ou no realizadas devero ser

justificadas e reprogramadas para a consecuo do objetivo do programa ou
subprograma. O anexo 2 apresenta proposta de apresentao das informaes do
monitoramento.

Avaliao da efetividade do planejamento

A base da avaliao ser os resultados esperados, as metas estabelecidas

atravs do PAO e a medio dos indicadores dos programas e subprogramas.

22
 As fontes de verificao do atingimento da meta e da medio dos
indicadores devem ser registradas anexo 3, avaliao da efetividade do
planejamento.

Informaes finais

Canteiros inadequados (figura 4, 5 e 6).

Figura - 4 Figura - 5

Figura - 6

23
Canteiros indicados.

Implantar canteiros bem amplos com a funo de arejar as razes das rvores
(Figura 7).

Figura 7 - Canteiros amplos.

Fatores negativos para o bom desenvolvimento das rvores no

meio urbana.

Vrios fatores impedem o desenvolvimento normal de uma rvore na rea

urbana, por exemplo:

compactao do solo, necessria para a pavimentao ou fundao de

prdios, porm, prejudicial ao desenvolvimento das plantas,

depsitos de resduos de construo e entulhos no subsolo,

pavimentao do leito carrovel e das caladas impedindo a penetrao

do ar e das guas de chuvas;

Dficit nutritivo. (N-P-K)

Desequilbrio do potencial hidrogeninico (PH).

24
Questionrio aplicado.
Qual Penha voc quer amanh?

Questionrio aplicado. No anexo 4, encontra-se na ntegra o questionrio

aplicado em 2017.

Lista de insumos.
A lista de ferramentas, materiais e insumos encontra-se em anexo 5.

Mapa dinmico do subprograma.

O mapa a seguir aproxima-se da dinmica de planejamentos, (figura 8).

Figura 8 - Mapa dinmico do subprograma corte em ao.

25
Referncias

PDDUS-RJ - Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentvel do Municpio do RJ.

PEU da Penha-RJ - Plano de Estruturao Urbana do bairro da Penha, RJ.

PDAU-Rio - Plano Diretor de Arborizao Urbana da cidade do Rio de janeiro.

PDFup-RJ - Plano Diretor da Floresta Urbana da Penha, RJ.

Anexos
Anexo 1 - Plano anual de operao.
Anexo 2 - Monitoramento das atividades.
Anexo 3 - Avaliao da efetividade do planejamento.
Anexo 4 - Questionrio aplicado.
Anexo 5 - Lista de materiais e insumos.
Anexo 6 - PDDUS
Anexo 7 - PEU
Anexo 8 - PDAU-Rio
Anexo 9 - PDFup-RJ

26