PREFEITURA MUNICIPAL DE PEDRO AFONSO TO

SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE AGUA DE PEDRO AFONSO- SISAPA

ANEXO: ESPECIFICAO TCNICA DE PAINIS E QUADROS DE BAIXA TENSO

1.1 Objetivo
Esta norma estabelece os requisitos mnimos para fornecimento, fabricao e ensaios
dos Painis de Controle de Motores (PCMs) a serem instalados na Estao de
Tratamento de gua de Pedro Afonso-TO, com acionamento remoto por meio de
presostatos, conforme descrio detalhada a seguir.

1.2 Normas Tcnicas

Na aplicao desta norma necessrio seguir, sempre na ltima edio ou reviso, as
normas citadas a seguir.

1.2.1 Normas brasileiras (ABNT)

NBR-5459 Manobra e proteo de circuitos Terminologia
NBR-6146 Invlucros de Equipamentos Eltricos - Proteo
NBR-6808 Conjunto de Manobra e Controle de Baixa Tenso Montados em Fbrica
CMF
NBR-6148 Fios e Cabos com Isolao Slida Extrudada de Cloreto de Polivinila para
Tenses at 750 V sem Cobertura - Especificao

1.2.2 Normas NEMA

Nema Standard Publication for Industrial Controlsand Systems:
ICS-1-110 - Enclosures
ICS-2-322 - General Purpose Motor Control Centers

1.2.3 Normas ANSI

Federal Standard n. 595-a
ANSI C-37-20 - Gabinete
1.2.4 Normas DIN
50.018 - Testingofcorrosion; methodsoftest in
condensationwateralternatingatmospherecontainingsulphurdioxide

1.3 Caractersticas

1.3.1 Caractersticas eltricas

Conforme indicado nos diagramas funcionais referentes aos conjuntos.

1.3.2 Caractersticas construtivas

Os painis devem ser constitudos de estruturas de ao, rigidamente montadas,
formando um conjunto autoportante, capaz de suportar sem deformaes os esforos
normais resultantes de manobras dos componentes, esforos provocados no embarque
e transporte. As chapas das extremidades e o barramento devem ser projetados de
modo que sejam facilitadas futuras expanses.
As chapas de ao devem ter espessura n 14 USG, exceto quando informado em
contrrio nos diagramas dos conjuntos de acordo com as recomendaes do fabricante
dos motores.
Os invlucros devem ser projetados com espao livre de no mnimo 250 mm na parte
inferior e 100 mm no topo, para entrada de eletrodutos e cabos pela parte inferior. No
caso de entrada de eletrodutos e cabos pela parte superior, os valores das dimenses
citadas devem ser permutados. Em cada mdulo dos Painis deve ter uma nica placa
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de montagem removvel, onde os componentes de potncia devem ser fixados atravs

de parafusos com rosca na placa de montagem.
No ser permitida a montagem de Painis com as partes traseiras justapostas. O
acesso parte de trs deve ser sempre possvel atravs de tampa removvel.
Cada mdulo dos painis deve conter folga mnima de 10% de espao para utilizao
futura.

1.3.3 Estrutura e chaparia

Os painis sero constitudos de um sistema modular formado por um ou mais mdulos
autossustentveis, de altura mxima 2300 mm.
Os mdulos auto-sustentveis devem ser montados sobre bases soleiras construdas
em perfil apropriado de ao com 100 mm de altura e possuir furos para os
chumbadores.
Todos os elementos de fixao, tais como parafusos, arruelas, porcas, devem ser de
ao cadmiado ou galvanizados.
Os mdulos dos painis devem ser de linha padronizada comercialmente, com
dimenses que atendam s necessidades de instalao, operao e manuteno.
O acesso aos equipamentos ser feito pela parte frontal atravs de portas com manopla
rotativa e fechos do tipo cremona, com maaneta embutida com chave.
As portas devem ser guarnecidas de vedaes de borracha especial base de
neoprene com EPDM.
As portas que possurem equipamentos embutidos devem ser reforadas internamente.
Os mdulos auto-sustentveis devem ser providos de tampa inferior, quatro olhais para
iamento e chapas laterais inteirias e removveis, com flanges para passagem de
barramentos e fiao de interligao, quando da expanso do conjunto.

O acoplamento mecnico do conjunto consiste na fixao das laterais justapostas e das

bases soleiras respectivas, de maneira a formar um conjunto rgido. Todas as unidades
devem possuir a mesma profundidade.

1.3.4 Grau de proteo

Os painis devem ser construdos em grau mnimo de proteo IP-54 (exceto para
montagem de equipamentos na porta, quando poder ser IP-40).

1.3.5 Proteo contra surtos e descargas atmosfricas

A proteo deve ser em cascata, em todos os nveis.

1.3.6 Barramentos e isoladores

Toda barra deve ser de cobre eletroltico com 99,99% de pureza, isenta de emendas
exceto em acoplamentos.
As barras e seus suportes devem ser dimensionados para resistir aos esforos trmicos
e mecnicos, devido s foras oriundas das correntes de curto-circuito definidas nos
diagramas funcionais.
As barras de cobre devem ter seo constante e ser dimensionadas para uma
densidade mxima de corrente de 2,0 A/mm.
A barra de terra deve possuir seo no inferior a 100 mm com um furo em cada
extremidade para interligao ao sistema de aterramento.
As junes entre os barramentos de mdulos distintos de um mesmo conjunto devem
ser efetuadas por barras de interligao firmemente aparafusadas.
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Todas as juntas ou derivaes devem ter seus contatos revestidos de prata por
deposio eletroltica, perfeitamente alinhados e firmemente aparafusados, atravs de
parafusos, porcas e arruelas de presso de ao cadmiado, para assegurar mxima
condutividade.
O barramento deve ser firmemente fixado atravs de isoladores com propriedades
dieltricas adequadas de material no higroscpico e no inflamvel.
As distncias de isolamentos e escoamento devem obedecer s normas IEC 664 e IEC
664A. Dimenses, espaamento e furaes, especialmente das interligaes, devem ser
indicados nos desenhos do fabricante.
Cada mdulo deve possuir uma barra de terra de fcil acesso fixada na parte inferior,
em toda sua extenso, e as carcaas dos equipamentos instalados no interior do
armrio, como Transformadores de Corrente e de Potencial, placa de montagem,
autotransformador, transformador de comando, devem ser conectadas diretamente a
esta barra.
Aos demais, suficiente o contato carcaa-estrutura. A porta deve ser interligada com
cordoalha flexvel de cobre. O aquecimento dos painis deve atender os limites de
temperatura admissveis previstos na norma NBR-6808, tabela 5, anexo B.

1.3.6.1 Identificao das barras

Fase A: Cor azul

Fase B: Cor branca
Fase C: Cor violeta ou marrom
Terra: Cor verde amarelo ou verde
Neutro: Cor azul claro

1.3.7 Dispositivos de Partida

Partida micro processada tipo inversor de frequncia, Soft-Starter e partida direta
comcontator.

1.3.7.1 Chave de Partida Esttica Soft Starter

A chave de partida esttica microprocessada dever ser projetada, fabricada e
ensaiada, de acordo com as ltimas revises das normas UL / ABNT.

1.3.7.2 Chave de Partida Esttica Inversor de Frequncia

O inversor de frequncia, no qual se produz a tenso e frequncia de sada variveis,
deve ser apropriado para variao da rotao de motores eltricos.
O equipamento deve garantir uma corrente senoidal na sada.

Normas:
- IEC n. 146 e n. 146-2 Conversor de Frequncia Varivel
- Compatibilidade Eletro Magntica
- CEM (emisso conduzida e irradiada)
- IEC 1800-3/EN 61800-3, Ambientes: 2 (rede industrial) e 1 (rede pblica) com
distribuio restrita.
- EN 55011 classe A (filtros atenuadores de rdio frequncia incorporado).
- EN 55022 classe B, com filtros adicionais.
- Filtros
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As interferncias na entrada produzidas por harmnicos e rdio frequncia devem ser

atenuadas de tal forma a no perturbar a rede da Concessionria de Energia. Para isso,
necessria a utilizao de filtros LC e IRF compatveis com o equipamento, para
atingir-se atenuao mnima de 40% da corrente eficaz IRMS.

Documentao
A contratada deve fornecer 02 (dois) jogos de cpias impressas de catlogos e manuais
de instalao, operao e manuteno do equipamento e acessrios, preferencialmente
em lngua portuguesa .
Treinamento:A contratada deve fornecer treinamento qualificado a no mnimo um grupo
de 6 (oito) funcionrios indicados pelo SISAPA, com carga horria mnima de 16
(dezesseis) horas sobre o funcionamento de seus equipamentos, na praa de aplicao
dos mesmos, atendendo a todas as necessidades de operao, manuteno e
programao. Este treinamento deve ser indicado no cronograma com contedo
programtico, e ser ministrado em portugus, incluindo material didtico.

1.3.8 Fiao, terminais e dispositivos

Para a fiao, devem ser utilizados condutores de cobre eletroltico, encordoamento
classe 4, com isolao de composto termoplstico, no higroscpico, no propagador de
chamas e classe de tenso mnima 750V.
Os condutores no podem possuir emendas. Os bornes terminais utilizados devem ser
unipolares, classe de isolao 750 V, com a parte condutora e elementos de aperto
construdos em material no ferroso.
Os bornes terminais devem ser fixados sobre perfilado DIN e reunidos em blocos
providos de placas laterais de acabamento, postes de fixao, separadores isolantes,
pontes para conexes entre dois ou mais bornes contnuos e pastilhas de material anti-
chama gravadas para identificao.
Cada terminao do borne deve ter apenas um terminal, contendo somente um
condutor.
Na rgua de bornes dos componentes da porta, deve ser previsto um bloco de bornes
do tipo curto-circuitvel separado por postes, para circuitos de corrente com acessrios
como pontes mveis, placas separadoras, buchas, pontes de conexo, bloqueios, de
forma a possibilitar testes sob carga e impedir abertura acidental do circuito.
As rguas terminais devem ser instaladas em planos verticais ou horizontais, em locais
de fcil acesso para instalao e inspeo, e possuir no mnimo 20% de reserva.
Dispositivos auxiliares para controle tais como botes de comando e chaves seletoras,
devem ser da linha para servios pesados, com grau de proteo contra toque acidental
IP-20. As botoeiras devem ter seus contatos no soldveis e com a seguinte codificao
de cores: Partida (verde); Parada(vermelha); Rearme(Amarela); Emergncia (vermelha);
Teste de sinalizao (preta).

O boto de emergncia deve ser do tipo soco ou cogumelo, com trava do acionador de
modo a distinguir quando acionado.
Para tenses at 220 V, a chave seletora para voltmetro deve ser prevista para leitura
nas trs fases (fase-fase) e possuir a 4 posio sem tenso.
Para tenses acima de 220 V, deve ser prevista a instalao de Transformadores de
Potencial com secundrio em 220 V, de modo a utilizar a chave seletora para voltmetro.
A chave seletora para ampermetro deve garantir comutao segura e ininterrupta para
leitura de corrente nas trs fases, e possuir a 4 posio curto-circuitando todos os
Transformadores de Corrente.
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Os Transformadores de Corrente devem ter capacidade trmica e mecnica suficiente

para suportar as correntes de curto-circuito especificadas. As relaes dos
Transformadores de Corrente devem ser as indicadas em projeto.
Para os ampermetros convencionais, deve haver a duplicao do fundo de escala.
Os sinaleiros devem ser montados na porta dos mdulos.
Devem ser utilizados sinaleiros tipo 7 LEDs, providos de resistores atenuadores, nas
seguintes cores: Ligado (vermelho); Desligado (verde); Falta a terra (branca);
Sobrecarga, Defeito e Intervalo de partida (amarela).

Os resistores de aquecimento sero em 220 Vac, com termostato operando de 0 a 40C.

1.3.9 Comando e Controle

A tenso dos circuitos de comando deve ser 220 Vac, fornecida atravs de
transformador de comando independentemente do valor da tenso de alimentao dos
Painis.
Os condutores de comando e controle devem ser alojados em canaletas.
As canaletas devem ser de PVC no inflamvel, do tipo chama auto-extingvel,
contendo rasgos laterais para passagem de cabos, com seo compatvel com o
nmero de condutores, de modo que a ocupao mxima seja de 70%, e provida de
tampas removveis do mesmo material.
As canaletas no devem possuir cantos vivos que possam danificar a isolao da fiao.
As canaletas devem ser instaladas apenas nas posies horizontal e vertical. Para
juno entre extremidades em L, o acabamento deve ser feito em corte diagonal de
45.
Cada extremidade dos condutores de comando e controle deve ser provida de um
terminal pr-isolado de compresso em cobre prateado tubular.
Para circuitos de comando, voltimtricos e de aquecimento, devem ser utilizadas bitolas
1,5 mm.
Para circuitos amperimtricos devem ser utilizadas bitolas 2,5 mm.
Corrente contnua: Positivo (cor vermelha) Negativo (cor preta);
Corrente alternada: Cor cinza claro;
Amperimtricos e voltimtricos: Cor amarela;
Neutro: Cor azul claro;
Terra: Cor verde/amarelo ou verde.

As interligaes dos condutores de comando e controle entre os mdulos distintos de

um mesmo conjunto devem ser executadas pelo fabricante atravs de rguas terminais
instaladas em cada mdulo. No caso de ser necessrio o desacoplamento de um dos
mdulos para transporte, a fiao de interligao deve ser recolhida a um dos mdulos.
Na parte fixa de cada mdulo, devem ser previstas rguas independentes de bornes
para interligao:
- aos componentes de campo;
- aos componentes da porta.

As interligaes devem ser feitas por condutores flexveis agrupados e amarrados com
abraadeiras de nylon 6.6, formando um cabo mltiplo devidamente fixado, de modo a
no transmitir esforos mecnicos aos terminais.
1.3.10 Potncia
Os condutores de potncia devem ser agrupados por chicote.
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Na entrada e sada, os condutores de potncia devem ser fixados por suportes prprios.
As bitolas dos cabos de potncia devem ser dimensionadas com 25% acima da corrente
nominal do circuito.
Cada condutor de potncia deve ser identificado na sua extremidade, como segue:

Fase A: Cor preta, com fita adesiva azul escura;

Fase B: Cor preta, com fita adesiva branca;
Fase C: Cor preta, com fita adesiva violeta ou marrom;
Neutro: Azul claro;
Terra: Cor verde/amarelo ou verde.

Cada extremidade dos condutores de potncia deve ser provida de terminais de

compresso em cobre prateado isolados com material termocontrtil.
Devem ser usados bornes de potncia somente para correntes at 25 A, dimensionados
para capacidade mnima de 125% da corrente nominal do circuito.
Acima dessa capacidade, devem ser previstas barras de conexo com dimenses,
espaamento e furao adequados.
1.3.11 Identificao dos componentes
Todos os componentes dos painis devem ser identificados por etiquetas, sendo as
internas do tipo crachazinho, e as externas de acrlico, inscrio branca em fundo
preto, fixadas na porta por parafusos e porcas.
Todos painis deve ser identificado por uma placa em material incorrosvel, fixada na
parte frontal externa e contendo, no mnimo, as seguintes informaes:
- Nome do fabricante;
- N. do pedido de compra;
- Tenso nominal;
- Freqncia nominal;

- Corrente nominal de barramento;

- Capacidade de curto-circuito do barramento.
Cada mdulo dos painis deve ser identificado por uma placa em acrlico, com fundo na
cor preta e inscrio na cor branca e com 3 mm de espessura, fixada na parte frontal
externa e contendo as seguintes informaes:
- Identificao do mdulo conforme diagramas;
- Potncia nominal;
- Tipo de partida.

1.3.12 Acessrios
Os mdulos devem ser fornecidos com os seguintes acessrios:
-Chumbadores de ao galvanizado completos para fixao;
-Porta-desenhos construdos em chapa de ao, fixados com parafusos na parte interna
de uma das portas;
- Punho para saque de fusveis (1 por mdulo);
- Iluminao interna por lmpada fluorescente 16 W / 220 V, completa com reator
eletrnico e suportes na parte superior de cada mdulo, acionada por chave fim de
curso na abertura da porta;
- Grelhas para ventilao com tela e filtro.
Se solicitado, deve ser instalado um sistema de ventilao forada para cada mdulo,
visando lanar ao ambiente o excesso de calor interno gerado pelos componentes
eltricos. Deve ser constitudo por venezianas de alumnio anodizado, elemento filtrante
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anti-inflamvel com saturao mnima de 650g/m, ventilador tipo axial com rolamentos
com expectativa de vida til de 20.000hs, e grade de proteo metlica contra contatos
acidentais com as hlices do ventilador.
A quantidade de ventiladores deve ser dimensionada para manter uma temperatura no
superior a 40C dentro do mdulo.

1.3.13 Ferramentas Especiais

Devem ser fornecidas ferramentas ou instrumentos especiais necessrios montagem
e manuteno do equipamento.

1.3.14 Tratamento da Superfcie, Pintura e Acabamento

Os mdulos devem receber tratamento das chapas e pintura, interna e externamente,
aps terem sido efetuadas todas as furaes e aberturas para instalao de
instrumentos, chaves, botes, sinalizadores nas partes frontais, e aberturas para
passagem de barramentos, canaletas nas partes laterais dos mdulos, de acordo com
os desenhos aprovados.

1.3.14.1 Preparao das superfcies

As superfcies das chapas de ao devem ser preparadas por um dos processos abaixo:
Tipo 1: Processo de fosfatizao
- Decapagem em soluo cida;
- Fosfatizao;
- Neutralizao em soluo cida;
- Secagem.
Obs.: Entre as trs primeiras operaes acima, lavar as chapas de ao com jatos de
gua.

Tipo 2: Processo de jateamento ao metal quase branco

- Limpeza minuciosa mediante escovao;
- Remoo de leos e graxas mediante o uso de solventes apropriados;
- Jateamento abrasivo ao metal quase branco conforme especificao da norma
americana SSPC SP 10, ou grau Sa 2 da norma sueca SIS 05 5900 (1967).

Tipo 3: Processo para orla martima

- Limpeza minuciosa mediante escovao;
- Remoo de leos e graxas mediante o uso de solventes apropriados;
- Jateamento abrasivo ao metal quase branco conforme especificao da norma
americana SSPC SP 10, ou grau Sa 2 da norma sueca SIS 05 5900 (1967);
- Metalizao com arame de zinco puro aplicado pistola, espessura mnima de 75
mcrons, com uma demo de wash primer base de epxi isocianato aliftico, com
espessura mnima de 20 mcrons, aplicado sobre a metalizao.
Obs.: O intervalo entre o jateamento e a metalizao deve ser inferior a 24 horas.

Obs.: Deve ser indicado nos desenhos referentes s vistas e dimenses um resumo das
principais caractersticas do tratamento, pintura e acabamento, inclusive fabricante e tipo
de tinta.

1.3.14.2 Pintura
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A pintura dos mdulos deve ser feita pela aplicao de uma demo de tinta em p
base de polister texturizado por processo eletrosttico, com espessura mnima de 80
mcrons, quando fosfatizados, e 100 mcrons, quando por jateamento.
COR: Caixa e flange cinza RAL 7032;
Placa de montagem laranja RAL 2000/2003.

1.4 Inspeo e Ensaios

A contratada deve enviar ao cliente 02 (duas) vias impressas e arquivo eletrnico dos
relatrios de ensaios realizados nos painis.
Os relatrios devem conter:
- Identificao completa do equipamento ensaiado, incluindo tipo, nmero de srie,
dados de placa de identificao;
- Resumo de cada ensaio executado com resultados e, em caso de necessidade, a
interpretao destes;
- Resultados dos ensaios executados durante a fabricao;
- Memria de todos os clculos efetuados;
- Certificados de ensaios a que foram submetidos os componentes dos painis.

1.4.1 Ensaios de rotina

Os ensaios de rotina executados em todos os mdulos devem ser de acordo com a
norma ABNT NBR 6808:
- Inspeo visual, incluindo layout interno e externo, e dimenses;
- Verificao de fiao e ensaios de operao eltrica e mecnica;
- Resistncia de isolamento;
- Verificao das medidas de proteo e da continuidade eltrica dos circuitos;
- Tenso suportvel freqncia industrial.

1.4.2 Ensaios de tipo

Devem ser feitos os ensaios de tipo mencionados e descritos na norma ABNT NBR
6808:
- Elevao de temperatura;
- Tenso suportvel freqncia industrial durante um minuto;
-Curto-circuito;
- Verificao da eficcia do circuito de proteo;
- Verificao das distncias de isolao e escoamento;
- Verificao dos graus de proteo para invlucros e medidas de proteo contra -
choques eltricos.

1.4.3 Acompanhamento da fabricao e inspeo

Durante os ensaios e fabricao os equipamentos e materiais devem ser submetidos
inspeo do SISAPA. O fabricante deve fornecer pessoal qualificado a prestar
informaes e executar ensaios.
Em especial, sero inspecionados os seguintes aspectos durante as fases de
fabricao:
- Espessura e processo de tratamento de chapa, preparao de superfcie, pintura,
acabamento e teste de aderncia;
- Componentes de fixao do quadro na base e no piso;
- Localizao das rguas terminais e suportes para cabos em relao aos furos de sada
dos mdulos;
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- Bitolas, polaridades e distncias entre fase-fase e fase-terra dos barramentos e

derivaes;
- Apertos de parafusos das partes condutoras;
- Caractersticas, polaridade e ligaes dos Transformadores de Corrente e de
Potencial;
-Caractersticas, escalas, ligaes e funcionamento dos instrumentos de medio.

1.5 Documentao Tcnica

1.5.1 Documentos para anlise tcnica e aprovao
1.5.1.1 Documentos para aprovao
A contratada deve fornecer 02 (dois) jogos de cpias impressas dos seguintes
documentos:
A contratada deve fornecer 02 (dois) jogos de cpias impressas dos seguintes
documentos:
- Cronograma detalhado com todos eventos do fornecimento, inclusive inspeo de
fabricao, ensaios e apresentao dos documentos definitivos;
- Vistas frontais, laterais, cortes, arranjos fsicos interno e externo dos mdulos,
mostrando a disposio dos equipamentos devidamente identificados. O desenho de
arranjo fsico externo, deve incluir a lista de funes dos elementos dispostos no frontal
do painel;
- Especificao tcnica detalhada de todos os equipamentos que compem os mdulos;
- Desenhos dimensionais com indicao de massa dos mdulos completamente
montados e separados para transporte;
- Diagramas unifilares e trifilares, detalhando as ligaes de medio e proteo;
- Diagramas funcionais;
- Diagrama de fiao de conexo;
- Detalhes tpicos de fixao e conexo;
- Desenho de fixao da base;
- Desenhos das rguas de bornes com indicao das conexes;
- Listas de etiquetas e desenhos das placas de identificao;
- Relao de materiais contendo caractersticas tcnicas dos componentes e
identificao conforme diagramas;
- Catlogo e manuais de instalao, operao e manuteno dos equipamentos e
acessrios dos mdulos.

1.5.1.2 Lista de desenhos e documentos.

O cliente devolver 01 (um) jogo de cpias dos documentos, assinalando na capa uma
das seguintes anotaes:
- Aprovado;
- Aprovado com restries;
- Reprovado.

1.5.1.3 Documentos certificados

A contratada, aps receber os documentos aprovados, deve enviar:
- 02 (dois) jogos de cpias impressas, assinalando em todas as folhas "Documento
certificado";
- 02 (dois) jogos de manuais de instrues para montagem, pr-operao, operao e
manuteno;
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- 02 (duas) vias de catlogos de todos os componentes e acessrios devidamente

identificados.

1.5.1.4 Documentos Como construdo

A contratada deve enviar:
- 01 (um) jogo de cpias impressas e 01 (um) arquivo eletrnico dos documentos,
assinalando em todas as folhas Como construdo;
- 02 (dois) jogos de cpias impressas de manuais de manuseio e armazenamento dos
equipamentos;
- 04 (quatro) jogos de manuais de instrues para montagem, pr-operao e
manuteno.

As modificaes sugeridas pelo contratado sero aceitas desde que estejam de acordo
com as normas dos fabricantes dos motores e aps aprovao pelo Tcnico
credenciado pela Prefeitura Municipal de Pedro Afonso TO.

Pedro Afonso, maio/2015.

Eng. Ricardo Sardinha Moraes.

CREA: 19.262/D-MG