Visao Científica Da Energia

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ENERGIA - O QUE ISTO

Viso Cientfica da Energia

http://www.medicinacomplementar.com.br/temajul051.asp

Prof. Dr. Paulo Luiz Farber

Energia uma palavra muito usada e pouco entendida. Todos sabemos o que a
energia faz mas poucos sabemos o que .

O problema que ns utilizamos a energia, vamos pegar um exemplo, o


interruptor da luz eltrica. Qual a explicao? Uma das explicaes que o
eltron viaja por dentro do fio. Mas a velocidade do eltron na ordem de
centmetros por segundo, e a luz acende-se imediatamente. Outro erro comum
citar o remdio homeoptico ou floral como energtico, suscitando muitas
criticas dos cticos. Obviamente que se voc perguntar ento o que que
energia nenhum dos dois vai saber, nem quem utiliza o floral nem o ctico. Ento
a primeira coisa a ser mencionada para ns iniciarmos a discusso sobre
terapias energticas: o que energia.
Em primeiro lugar, vamos ao dicionrio, por exemplo o Aurlio (1) : Energia a
propriedade de um sistema que lhe permite realizar trabalho. assim que est
no dicionrio. Fazendo essa pergunta ao Prof. Salvatore de Salvo, autor do livro
Sinfonia da Energtica, tive a seguinte resposta
Algo parecido com microfone serve para segurar um livro. Se voc definir por
uma coisa pelo que ela pode servir, um microfone pode servir para dar na cabea
de algum (2).
Uma outra pergunta fundamental: Vcuo tem energia?
Para comear, vcuo no vazio. Se ns pegarmos um cubo de 1 centmetro por
1 centmetro, e retirarmos a matria, teremos um centmetro cbico de vcuo.
Mas em 1 centmetro cbico de vcuo ainda a muitas partculas reais e virtuais e
1 centmetro cbico de vcuo tem uma energia razovel. Mais uma vez vou
apelar para o Prof. Salvatore de Salvo. Essa foi a resposta quando perguntei
quanto de energia havia no vcuo:
Mais ou menos 20 milhes de toneladas de carvo, 10 jaules. Um centmetro
cubico? Daqui ns vemos muitos centmetros cbicos. impressionante que a
gente ainda queime combustvel fssil para extrair energia. Como que a gente
no sente essa energia? Ns deveramos estar eletrocutados aqui de tanta, ou
queimados de tanta energia se cada centmetro cubico, eliminando a matria,
cada centmetro cbico possui essa quantidade grande de energia. Dava para
com um centmetro cbico abastecer uma cidade de energia
Ento porque que ns no sentimos a energia? Porque essas partculas reais e
virtuais, (ftons, eltrons, psitrons, quarcs e partculas virtuais) que esto a
nossa volta, no esto alinhadas, portanto no produzem nenhum fenmeno. Mas
se colocarmos dois metais diferentes, uma parte dessas partculas vai orientar-
se segundo a diferena de potencial. Um exemplo a bateria de automvel.
Quem se lembra que, quando se completava a bateria do automvel, encontrava-
se vrias placas e uma soluo inica (cido sulfrico). O objetivo dessas placas
promover o direcionamento dos ons da soluo, produzindo assim energia.
Ento como podemos definir energia? Energia a organizao vetorial das
partculas reais e virtuais.
Vamos citar outro exemplo, o im. O im organiza as partculas no vcuo? Sim.
Todo campo magntico gera um campo eltrico e vice-versa. Agora, se pegarmos
um fio eltrico e darmos vrias voltas no im, e fizermos um orifcio, passarmos
um eixo no im e faze-lo girar, vamos ter um alinhamento mudando
alternadamente. Esse aparelho o que chamamos de gerador ou alternador. Uma
turbina de hidroeltrica nada mais do que esse exemplo em maiores
propores. Se substituirmos as chapas de metal por uma nuvem carregada, o
que vai acontecer? Uma organizao vetorial das partculas, gerando um raio. A
voc percebe que com essa definio, com organizao vetorial, possvel todo
tipo de energia.
Mais uma vez acho pertinente citar uma das observaes de aula do Prof.
Salvatore de Salvo:
Porque ns no percebemos a energia? Porqu ns estamos imersos num mar
de energia, mas uma energia desintegrada, uma energia desordenada,
totalmente desordenada. Por isso que no energia, chama-se Anenergia.
Embora existam quantidades infinitas de energia no vcuo, ningum percebe
nada porque ns estamos integrados, ns estamos organizados com corpo fsico,
mental, etc. Evidentemente no percebemos que estamos imersos num mar de
energias que por estar desintegradas no se deixam perceber.
Outro conceito fundamental para quem estuda terapias energticas o conceito
de onda eletromagntica.
O eletromagnetismo um fenmeno presente na nossa vida diria. Se pegarmos
um fio de qualquer equipamento eltrico ligado na tomada e aproximarmos uma
bssola, vamos ver a declinao do ponteiro. Isso demonstra que o campo
eltrico gera um campo magntico. Vamos pegar a luz, por exemplo. A luz
propaga-se numa velocidade de 300.000 quilmetros por segundo e tambm vibra
constantemente, formando vrias ondas. A distncia entre essas ondas muito
pequeno, no caso da luz esta na ordem de nanmetros, ou seja, 10 -9 m. Os
campos eltrico e magntico vibram na mesma velocidade, mas esto a 90 graus
um do outro conforme figura abaixo.

Agora vamos pegar duas ondas eletromagnticas idnticas, mas uma atrasada
em relao a outra em 180 0 de modo que uma anula a outra.
Teoricamente uma anula a outra, portanto matematicamente, zero. Somando-se
os potenciais eltricos, a quantidade de energia igual a zero. Mas se pegarmos
duas ondas dessas e interferirmos uma na outra, teremos energia aparecendo do
nada. A razo que as duas ondas contm energia, embora indetectvel,
conhecida como energia virtual e a onda conhecida como onda escalar. No
livro Sinfonia da energtica, Salvatore de Salvo explica esse fenmeno:
O sistema de vetor nulo (SISTEMA ESCALAR) produz alguma TENSO e, se essa
soma acontecer no prprio vcuo, produziria TENSO NO PRPRIO ESPAO-
TEMPO DO VCUO (3).
Vamos exemplificar para facilitar o entendimento. Pegue um objeto, uma caneta
por exemplo, segurando firme com as duas mos, de modo que o encontro das
duas mos fique na metade da caneta.
Agora continuem segurando firme e faa uma presso para fora, como se
quisesse esticar a caneta e a seguir para dentro, como se quisesse encolhe-la.
Para fora e para dentro sucessivamente. Essa onda criada no ponto mdio da
caneta, tem energia matematicamente igual a zero, mas com certeza h energia
nesse local. Esse um tipo de energia virtual, e esse tipo de onda chama-se
onda escalar. E a passo a palavra para o Prof. Salvatore de Salvo:
O nosso crebro funciona com ondas escalares. Utilizamos os dois hemisfrios
para poder fazer as duas ondas, que resulta em uma onda s, para isso temos
dois hemisfrios.
Essa observao me remeteu ao meu doutorado, que fiz no laboratrio de
Neurofisiologia da Faculdade de Medicina da USP. Esse laboratrio estudava a
conscincia de ratos e media a freqncia das ondas cerebrais com a ajuda de
um polgrafo, em reas corticais e subcorticais, e uma das coisas curiosas era
verificar que durante o sono do rato, diversas partes da crtex e subcrtex do
crebro sincronizavam.
Portanto com esses dados podemos teorizar:
O organismo humano utiliza e necessita de ondas escalares
Embora essa teoria no seja ainda comprovada, ela ajuda entender como
determinados medicamentos atuam energeticamente no nosso corpo. Tambm
ajuda a compreender o Bi-digital O Ring Test.

CAMPO INFORMACIONAL?
Uma nova luz sobre esse assunto foi lanada no I Simpsio Cientfico de
Medicina Complementar.
Inicialmente vamos pegar o trabalho de mestrado da Profa. Maria Eugnia Garcia
Porto. Uma das concluses mais importantes foi a viabilidade da soluo
imagem (4).

Soluo imagem
Se ns pegarmos dois ims, e entre eles colocarmos um frasco de vidro
contendo gua deionizada, e separado fisicamente desta uma cermica porosa
contndo uma soluo, teremos gua sem ons, mas com uma informao
diferente, chamada de Soluo Imagem.
Vamos verificar dois dados interessantes do trabalho da Profa Maria Eugnia:

a - A soluo imagem de curare tem o mesmo efeito do curare, ou


seja, paralisa msculos. Foi testada em pintainhos.

b - A soluo imagem da atropina tem o mesmo efeito da atropina,


testado como colrio em cachorros, onde foi constatada a midrase,
ou seja, a dilatao fixa das pupilas

E isso somente para citar dois achados, j que a dissertao tem dados de
outros testes, sempre com o mesmo resultado. Ou seja, uma poro de gua,
sem ons capaz de ter o mesmo efeito biolgico de uma soluo qumica. E a
concluso estarrecedora:
***A gua capaz de armazenar informao retirada de outro meio!***
Mas como essa informao passa da substncia para a gua. H 3 hipteses:

a) A Profa. Maria Eugnia trabalha com a hiptese da gua


organizar-se com pequenos grupamentos de molculas chamadas
de clusters. A informao modificaria a formao de clusters.

b) A informao ser veiculada por ondas eletromagnticas e/ou


ondas escalares.

c) A hiptese de campos informacionais


Essa terceira possibilidade foi levantada pelo Prof. Carlos Renato Zacharias
durante o simpsio. O prof. Zacharias fsico da Unesp de Guaratinguet e
formulou a seguinte possibilidade:
Alm dos campos eltricos e magnticos, h mais um campo que no
detectado por aparelhos por no termos aparelhos adequados para essa
avaliao. Esse campo responsvel pela informao (5).
E ainda segundo o Prof. Zacharias, essas informaes seriam processadas por
organismos vivos. E poderiam ser avaliadas por testes, como por exemplo o Bi-
Digital O-Ring Test.
Holanda, A. B. Novo Dicionrio Aurlio da Lngua Portuguesa. Ed. Nova Fronteira,
Rio de Janeiro, 2 a Edio, 1986.

(1) Citado na sala de aula do CEAC no dia 28/02/2004


(2) Salvo, S. Sinfonia da Energtica. Casa Editorial Schmidt, So Paulo, 3 a
edio, pg 29
(3) Porto, M E G, Alteraes de Propriedades Biolgicas e Fsico-quimicas da
gua Induzida por Campos Magnticos.TESE DE MESTRADO, IQ-UNICAMP, 1998.
(4) Aula do Prof. Carlos Renato Zacharias durante o I Simpsio Cientfico de
Medicina Complementar, promovido pela Associao Brasileira de Medicina
Complementar e realizado na Universidade Anhembi-Morumbi, em So Paulo, de
13 a 15 de Setembro de 2004.

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