Grammatica Portugueza
Grammatica Portugueza
Grammatica Portugueza
liuiiili mmmi
POR
JLIO RIBEIRO
S. JPAXJlliO
TEIXEIRA cSi IRMO, EDITORES
oi A Rua de S. Bento 34 A
188o
Esla segunda edio da &IlilIliilIKBii IPSBi^Sl-
\
(ll^lS pertence aos Snrs. Teixeira < Irmo, livreiros por-
tuguezes estabelecidos em S. Paulo.
Eu e os editores protesta'mos contra qualquer repro-
duco.
Cada exemplar vai numerado e assignado.
BiBUOiEa r, ^-1
t-. * Exemplar n.",
T on>%o .
M EMORIA VEN ERAN DA.
DE
DA
& auccl.
Peo critica illustrada e honesta o que ella me no
pode recusartoda a severidade para coii\. esta Gramma-
tica.
No un\ orgulho tolo que me leva a fazer tal pedi-
do ; o desejo de mell\orar o meu traball\o em bem dos
que estudam Portuguez.
Dos directores da imprer\sa espero uma flr\ezaque
n\e sejani enviados todos os exemplares das suas folhas,
em que saiano. noticias e apreciaes d'esta obra.
apiuafcij,
o
provncia DE s. PAULO.
BRAZIL.
\
\
\
\
PREFACIO
21 RUE HAUTEFEUILLE
I
Monsieur et cher confrre.
Je n'ai pas voulu vous remercier sans vous avoir lu,
ou plult sans m'tre quelque peu familiaris, Vaide de
votre grammarre mme, avec ls formes et 1'organisme de Ia
langue portugaise.
J'ai dono suivi, avec attention et plaisir, le develop-
pement de votre pense ; et j'ai fait mon profit^ au point de
vue de Ia grammaire cmpare, de votre phontique, de vos
comparaisons tymologiques, de vos beaux travaux swr les
dsinenses et les sufjixes. II est impossible, en parcourant vos
nombreux paradigmes de substantifs, de particules et de ver-
hes, de ne pas admirer cette richesse linguistique qui se ma-
nifeste dans le trone aryen, et qui, aprs s'tre panouie en
I
sepl famles d'idiomes indoeuropens, a su encore faire jaillir
de chnque rameau des floraisons aussi varies^ aussi nette-
ment caracterises que les scpt ou huit filies du latin.
LHnlime fraternit do ces belles langues romaines, loin de
nuire leur originalit respective, en fait seulement comme
un de ces chanms harmonieux ou Ia variet des timbres et
des voix accentue l'un fondamentale du tlime et de Ia m-
lodie.
Pomquoi, cher monsieur^ me sens-je plus voisin de
vous travers VAtlantique gue de VAnglais ou de VAllemand,
d peine separes de Paris par uno journo de chemin de fer ?
Cest Ia scionce du langago de repondro cetto question,
frop nglige des hommes d'lat d courte vuo. La parent des
langues, qui. est celle des idos, implique necessairement
Varniti et 1'alliance des peuples. Sans aucune pense de d-
nigrement et d'envie 1'ogard dos autres groupes aryens ou
humains, les membres de Ia grande socit latino doivent
marcher Ia main dans Ia main vers le progrs social, et fai-
re sentir leur poids dans Ia balance de VcquiUbre universel.
Agrez, cher monsieur Jlio Ribeiro^ Vassurance de mes
sentiments de confraternitc.
(j/nce ^e/iatie.
GBAMMATICA PORTGUEZA
INTRODUGAO,
rias por que passou a nossa lingua, temos de comparar essas frmas
eom a frma aetual para que melhor entendamos o que esta , e como
veio a ser o que . No nos basta usar da linguagem; mister saber o
que constitue a linguagem, e o que nos importa ella. O estudo da lin-
guagem diz-nos muito sobre a natureza e sobre a historia do homem.
Como a linguagem o instrumento e o meio principal das operaes da
mente, claro st que no podemos estudar essas operaes e a sua na-
tureza sem um conhecimento cabal da linguagem.
Para todos estes fins o estudo da grammatica o primeiro passo;
6 o estudo da grammatica de nossa lingua o passo mais seguro e mais
fcil.
O estudo da grammatica divide-se em "diversas partes; nunca se
acaba; comea em nossa infaneia, e dura toda a vida. Os homens mais
intelligentes e doutos tra sempre alguma cousa a aecrescentar ao seu
conhecimento da linguagem, mesmo da materna.
3. Linguagem a expresso do pensamento por meio
de sons articulados.
. Sons articulados significativos, quer proferidos, quer
representados por symblos, chamam-se palavras.
Consideradas relativamente sua significao, chamam-se as pa-
lavras termos-, consideradas relativamente a seus elementos materiaes,
cbamam-se vocbulos.
. A grammatica geral ou particular.
. Grammatica geral a exposio methodica dos factos
da linguagem em geral.
. Grammatica particular a exposio methodica dos
factos de uma lingua determinada.
8. Grammatica portugueza a exposio methodica
dos factos da lingua portugueza.
f>. Divide se a grammatica em duas partes: lexeologia e
syntaxe (^).
LEXEOLOGIA
LIVRO PRIMEIRO
(1) Ibidem.
(2) Mandl, Ilygilne di Ici voix parUe ou cliante. Paris, 1879.
PARTE PRIMEIRA 9
Gutturaes . . ke ghe
Palataes je, cho nhe
UngvMs . . . lhe le, re rre
Dentaes se, ze ne . . . . . . te de
Lahiaes fe, ve me . . . . . . pe be
(1) ccentus dictus est ab accinendo, quod sit quasi quidam cujus-
que syllabae cantas: opud Grecos ideo prosodia dicitur quod TrpooSsTai
Tai; (7uXXaPi. Diomedes, edit. Putsch, pag. 425.
Est autem in dicendo etiam quidam cantus. Cicebo, Orator,.
XVIII.
(2) Balmes, Curso de Filosofia Elemental, Paris, 1872, pag^
34.
(3) Obra citada, vol. I pag. 354.
(4) Novo Diccionario Critico e Etymologico da Lngua, Portu^
gueza, Paris, 1873, Introduco Grammatical, pag. XIII.
PARTE PRIMEIRA 13
Exceptuam-se
3
22 GRAMJIATICA PORTGEZA
o, novo, posto,
va, nva, psla,
vos, nvos, pstos,
vas, novas, pstas.
Exceptua-se nra.
SECO TERCEIRA
ORTHOGRAPHIA
E' uso representar por y a voz commum i que occorre entre duas
vozes livres; escreve-se, pois, GoyazGuyana.
Cumpre, todavia, notar que tal pratica s es em voga com os
nomes proprios: caiar, goiabada, etc-, escrevem-se com i.
I
40 GUAMMATICA PORTUGUEZA
1) por hd em subdito.
2) por cd em alguns vocbulos derivados do Grego,
ex.: mnecdotan.
3) por d na maioria dos casos ex.; vidar Dido.
4) por dd em addensar, addio, addicionar, adi-
do, addir, additar, adduco, adduzir, reddito.
5) por dh em adheso, adherir, adhortar, nos deri-
vados destes e na transcripo de algumas palavras
sanskritas, e de outras linguas estrangeiras, ex.:
dliulh.
6) por gd em Emygio, Magdala, Magdalena, etc.
1) por f
a) nos vocbulos primitivos, simples, ex.: mfaru
frica-.
b) nos derivados destes, ex.: aafamso africamn.
c) nos derivados puramente portuguezes, ex.: a/b-
cinhar afofarn.
d) nos compostos com os prefixos de, pre, pro, re,
ex.: defender preferirprofessorrefutar-.
2) por ff nos compostos latinos comeados por a, di,
c, o, su, que passaram para o Portuguez quasi sem
alterao, ex.: mffectodifferir effioente of-
fender suffragio.
3) por nos derivados da lingua grega, ex.: phro-
ditophotographo.
PARTK PRIMEIRA 41
2) por j
a) antes de a, o, u, ex.: jacajotajuba-.
b) na terminao da terceira pessoa do aoristo do
indicativo, e nas de todas do presente do subjun-
ctivo dos verbos em jar, ex.: d festejar festejei
PARTE PRIMEIRA 43
1) por l
a) nos vocbulos comeados por a, ex.: alegrar
alugar.
b) nos vocbulos comeados por e, ex.: elaterio
elucida/rio.
Exceptuam-se destes ella, ellas, elle, elles, elli-
pse e seus derivados, ello (variao antiquada de
elle).
c) nos vocbulos comeados por o, ex.: olaia
oleo.
Exceptuam-se destes olla, ollaria, olleiro.
2) por II .
a) nos compostos de vocbulos comeados por l cora
os prefixos al, col, il derivados dos latinos ad,
con, in, ex.; aalludircolligirillegitimo.
1)) nos compostos de mel e de mil ex.: amellifluo
millenio.
c) nas syllabas cel, dei, gil, gril, mil, nel, pel,
pil, tel, til, vel, zel, quando sobre ellas recahir o ac-
cento tonico, seguindo-se-llies uma vogai, ex.: bar-
bellacancellacadellapugillo grillo ma-
millopanellapellepupillomartello scin-
tillanovelladonzella.
44 GRAMMATICA PORTUGUEZA
1) por r
a) no principio dos vocbulos usuaes, ex.: roca
rumo.
b) depois de l, to, n, s, ex.: nchilrar Amro
Conrado Israel.
c) nos vocbulos compostos com os prefixos a, de,
pre, pro, ex.: mraigar derogarprrogativa
prorompern.
1) por c
a) antes de i nos substantivos derivados de adjecti-
vos verbaes, ex.: (iconstancia confidencia de
constante confidente.
b) nas diversas terminaes dos tempos dos verbos,
ex.: conhecerrociar empsciamos, e no ad-
jectivo refece.
Exceptua-se ser.
c) nos derivados de vocbulos latinos cuja penltima
syllaba ci ou ti, ex.: ofjicio vicio de offi-
cio vitio.
2) por cc
a) antes de e e de i nos compostos de vocbulos co-
meados por o com o prefixo ao (alterao de ad),
ex.: accelerar accidente.
PARTE PRIMEIIIA 47
2) por w
a) depois do som nasal en, ex.: ^enxadaenxerto
enxutov.
1) por s
a) depois de vogai no corpo de vocbulos derivados'
de raizes latinas em que tal modificao se es-
creve pors, ex.: mccusarcasamesay> de ac-
cusarecasamensa.
b) em obsquio, subsistncia, extrinseco, intrnseco,
e em alguns compostos com o prefixo trans, ex.:
transactotransitorioyt.
2) por wdepois de e inicial, ex.: texactoeximir.
3) por z
a) no principio dos vocbulos, ex.: tzelozimbro.
1."
3."
5,
6."
1." .
2.='
3."
LIVRO SEGUNDO
ELEMENTOS MOKPHICOS DAS PALAVKAS
SUBSTANTIVO
II
ARTIGO
III
ADJECTIVO
IV
PRONOME
So:
VERBO
nes foram tomada?, ao que parece, das altitudes diversas dos athle-
tas ao darem e receberem golpes (1).
VI
ADVRBIO
PREPOSIO
VIII
CNJUNCO
9 9. A conjuQcpo subordinativa
1) Condicionalsi.
2) Causai'porque, como, que.
3) Concessivaembora, quer.
4) Temporalcomo, quando.
5) Integranteque, como, si.
Deve-se antes escrever si do que s4; este modo de orthographar a
palavra, sobre ser mais conforme com a pronuncia, identifica o deriva-
do com a raiz latina. Em Francez e em Hespanhol adoptou se si; em
Italiano, se.
A este respeito escreve Timotheo Lecussan Verdier (1); Acerci
da conjunco condicional si que hoje vertemos em se, observar o
leitor que em muitos logares deste posma ella se acha impressa si.
Seguimos este modo de a escrever, no s por ser mais etymologico
e adoptado em outras linguas que, como a nossa, derivara da latina;
mas tambm porque em manuscriptos e livros antigos portuguezes te-
mos encontrado esta condicional, escripta si e no se. Ainda mais, co-
mo esta conjunco si sempre precede e comea todo o inciso que a
pede, indubitavel que nunca se pode equivocar com o pronome si
que sempre tem de ser precedido e accompanhado de alguma preposi-
oi si, de si, por si, aps si, etc. Observar outrosim o leitor que
o pronome si, quando regido por verbo, muda-se em se, e que neste
^ caso muitas vezes precede o verbo; e, essencialmente, si o inciso
condicional; ora, encontrando-se com a conjunco si, si esta se escre-
ver e pronunciar se, e si o verbo que se segue comea pelas syllabas
se ou ce; o triplica successivo som de se ser sem duvida sobejamente
desagradavel, por exemplo; Se se separa; se se segura; se se segue; se
se celebra; se se semeia; se se ceifa; se se sega, se se ceia, etc. Observe
finalmente o leitor que, si a euphonia das linguas modernas pede
muitas vezes alguma alterao na prolao de palavras que nas lin-
guas de que so derivadas se pronunciam bem diversamente; era a
nossa, como a mais chegada de todas latina, a mesma euphonia
pede tambm em alguns casos, e mormente neste, que no desvaire-
mos da etymologia e da orthographia, e que evitemos to ingratas ca-
cophonias, como a que flcajapontada. As linguas hespanhola e franceza,
hoje mais distantes que a nossa da fonte latina de que ellas manam,
conservaram a orthographia e a pronuncia da condicional si; os nossos
IX
INTEEJEIlO
3) O allivioah I eh I
4) o desejooh! oxald!
5) a animaoeia! sus!
6) o applausobem! bravo!
7) imposio de silencioohiton! psio! calua!
8) a aversoih! chi!
9) o appello! old! ps! psiu!
10) .a impacinciairra ! apre !
Ha interjeies onomatopaicas, isto , que imitam
ruidos, ex.: Zazltruzl.
^EqO SISGUNDA
KAMPKNOMIAj O PTOSEONOMIA i
1.9'4. Grau
1) em relao ao substantivo, a faculdade de poder
elle representar uma cousa ou em estado normal,
ou augmentada, ou diminuida.
2) em relao ao adjectivo, a faculdade de poder
elle qualificar o substantivo
a) sem comparal-o com outro,
b) comparando-o com outro,
c) exaltando-o pela comparao acima de todos os
indivduos da especie representada pelo substan-
tivo,
d) exaltande-o em absoluto.
19. Ha em Portuguez ires graus de significao para
o substantivo normal, augmentativo, diminutivo, e tres tam-
bm para o adjectivo: positivo, comparativo e superlativo.
PARTE PRIMEIRA 85
junctivo serve para exprimir uma aco que considerada como pos-
sivei ou como desejvel. Obscurecemos, porm, a idia de modo desde-
que a estendemos s frmas impessoaes, como so o infinito, o supi-
no (1), os participios. Realmente elles no so modos, mas sim forma-
es de uma natureza parte, a que preciso dar um outro nome.
Com effeito, o que kharacterisa o verbo que elle por si s pde
representar uma proposio, como o vemos em phrases taes como
atdo, pergite, taceat, Para empregar a linguagem da lgica, o sujeito '
nestas proposies representado pela desinencia, o predicado pela
raiz ou thema: quanto copula que os rene, ella supprida por nossa
intelligencia. Mas d-se consa inteiramente diversa com frmas como
legere, amans, monitua: por si prprias ellas no apresentam sentido
completo, porquanto nestas palavras nosso espirito concebe de maneira
diversa a relao entre a flexo e o radical. A copula interior no
subentendida, de modo que no ha proposio. Legere, amans, moni-
ttus so na realidade formaes nominaes. Tocamos aqui na differena
essencial que ha entre verbo e nome. Todas as outras noes que o
verbo serve ainda para notar so accessorias. O tempo, a voz, a pes-
sa, o numero, a fora transitiva, so de importanca secundaria, e
vm de certa meneira por accrescimo. J se deixa ver que confuso
introduz-se no'espirito das crianas quando reunem-se sob a mesma
designaab de modo frmas verbaes como vemie, 2ege, eamus, e for-
maes nominaes como audire, legendi, lusum.
O snr. Adolpho Coelho (2) tambm considera o infinito e o parti-
cipio frmas nominaes do verbo.
O infinito Portuguez tem a peculiaridade de ser sujeito a flexo
pessoal e numrica.
Subjunctlvo
Oondiolonal
Imperativo
Indicativo
O
Partioipio
d
Presente .... 1 1 1 2 1
Imperfeito 1 1m 1
Perfeito . . . 1 1 1 2
Aoristo (1) 1 1
Plusquam perfeito 1 1
Futuro .... 2 2
Gerundio .... 2 *
90&. Em geral
1) O presente indica a actualidade'daquillo que o verbo
enuncia, ex.: Pedro imperadorn,
2) o imperfeito indica a actualidade, era relao a uma
pokha passada, d'aquillo que o verbo enuncia, ex.:
nEm 798 ERA Washington presidetite dos Estados
Unidos.Eu esiaya almoando quando ellechegour.
3) o perfeito indica a reiterao preterita do enunciado
do verbo, ex.: temos estado em Paris quatro
vezes.O ministrio TEM sido muito guerreado.
I
0
SUBSTANTIVO
I l-"
Genero
a) em erColher.
b) em orCor, dor, flr.
8) por is, us, ex.: Lpisvirusn.
Exceptuam-se dos acabados em isbilis, cutis, phe-
nis.
9) por az, ez, iz, oz^ uz, ex.: Matrazrevezmatiz:
cadozcapuzi.
a) em azPaz, tenaz.
b) em ezrez, tez, torquez, vez.
c) em izabois, cerviz, cicatriz, matriz, raiz, so-
brepeliz, variz.
d) em ozFoz,.noz, pioz, voz.
e) em uzCruz, luz.
10) por o ex.: Corao'.
MASCULINOS FEMININOS
aro, argola ara, altar
banho, ablupo banha, gordura
caso, successo casa, morada
fito, alvo fita, tira de seda
medo, pavor lima, utensilio
limo, lodo mda, monto de feixes
prato, vaso prata, metal
queixo, maxilla queixa, lamento
sino, campa sina, sorte
tropa, rcua, exercito tropo, termo rhetorico.
Numero
\
98 GRAMMATICA PORTUGUEZA
Exceptuam-se d'estes
So
Alo irmao
aldeio louo
ancio mo
ano meio
castello pago
cidado soldo
coimbro vo
comarco villo
cortezo vulco
kristo cho
gro
So
Allemo
capello
PARTE PRIMEIRA 99
capito guio
catalo massapo
co po
deo sakhristo
ermito tabellio
escrivo truo
folio charlato
Grau
de macaco macaco
mestre mestraco*
velhaco velhacaz
copo copazio .
muro muralha
fino finorio
poeta poetastro
de mulhr mulhero
monsenhor monsenhoraco
de gato gatinho
moca4 mocita
de irm irmzinha
pagem pgemsinho
marfim marfimsinho
som somzinho
jejum jejunzinho
)) pae paesinho
boi boisinho
ladro ladrosinho
PARTK PRIMEIRA 105
de colher colherinlia
nariz narizinho
de logar logarejo
corda cordel
porta portello
pgo joguete
coro coreto
folha folhelho
abano ' abanico
espada espadim
brocado brocadilho
pedra pedrisco
rapaz rapazola
bolinho bolinholo
velho velhote
perdigo, pico perdigoto, picoto.
106 GBAMMATICA PORTUGUEZA
340. Ha ainda
1) um diminutivo em ebrecasebre.
2) diminutivos familiares, ex.: de pae, papae,de
thio, tio, de senhor, s6r, sd e at seude senhora,
sra, sia (Minas) nha (S. Paulo)de soror, sdr.
3) diminutivos eruditos em culo, olo, ulo, ex.: Cor-
pusculohomunculocapreolonucleolo globulo
grfinuloy).
4) diminutivos caseiros e irregulares (alguns) de nomes
proprios, ex.:
de Jok) Joosinho
Pedro Pedrinho
Anna Nicota
Francisco Chico, Chiquinho, etc..
Jos Juca, Juquinha, etc..
Luiz Lul
Maria Marics^ Maricota, etc.
Exemplos:
II
ARTIGO
Singular masculino o
feminino a
Plural masculino os
feminino as
III
ADJECTIVO
i 1.
Genero
b) o distributivo cada.
c) os conjunctivos qual, que.
d) os iadefinidos mais, menos^ qual, quer, s, tal.
2.
Numero
1 3.
Grau
2) feancho de feio
fracaho fraco
grandalho grande
gordanlhudo gordo
pedincho ] pedinte
pidonho j
santarro santo
secarruo secco
tristonho triste.
IV
PRONOME
SINGLAK
PLURAL
O, a, os, as, me, te, se, lhe, nos, vos, lhes chamam-se pronomes
enditiaos por isto que sempre se acostam ao verbo depois do qual vm,
ex.: Viu-adizem-me, etc.
VEEBO
2 Modos
H 13
O C o
t/i IMPERATIVO CONDICIONAL
B cn INDICATIVO
O O
O M
CO O c 1.^ 2." 3. 3/ 1 4. il 1. 2. 3.^
w
1." onho
2/ es
3." e e
1.^ amos emes omos
2. ais eis ondes onde
3.^ am em em
eria ou iria oit oria ou
unha era ira ozera
1.
arias ou enas ou irias ou orias ou
2.' unhas aras eras iras ozeras
ana ou exua ou iria ou oria ou
unha ara era ira ozera
S."
oriamos '** rs
unha- ou oze- i .22 3
mos aramos ramos iramos ramos
arels erieis irieis orieis ou
ou reis ou ereis ou ireis ozareis E-> e- 6-"
eriam oriam
avam unh am ou
eram
1." ei
2. aete este iste
ou eu iu oz
Il
1. mos mos imos ozemos
2. astes figtes istes oz estes
aram tram iram ozeram
il
1.' ara era ira ozera
2." aras eras iras ozeras
3. ara era ira ozera
ozera-
1. aramos ramos iramos mos
C*2 2. reis ereis ireis ozereis
MH3 aram eram iro
ll
1.' arei crei irei orei
2. ars era irs ors rs ~
3." ar cr ir or 2 -S
1. aremos eremos ire.mos orem os'
2. areis ereis ireis oreis
3. aro T.0 iro oro
cS^ e!^ eS ci c$ I c; c3 es I ! fJ
CN CO (W CO I CO 1 G4 CO
Jeinhig . I
mu jcjnfinjs Jinfioi
17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
iTabella n. 4 Conjagao do verbo substantivo SEU
a ha Modos
O 0 Frmas i\orn.inaes
3 w
01
o INFINITO
o : INPICATIVO IMPERATIVO CONDICIONAL SBJNCTIVO
W !/l Pessoal Impessoal PARTICIPIO
Sendo
Tendo sido
cm 1 10 unesp 13 14 15 16 17 l 19 20 21 22
lonjnpao fl verDo ksak
Estar
Estares
Estar
Estamos Estarmos
Estais Estardes
Esto Estarem
Estaria ou estirera Estivesse ou estiTera
Estarias ou estireras Estiresses ou estireras
Estaria ou estivera Estiresse u estirera
Estalamos Estariamos ou estireramos Eslitcssemos ou estireramos
Estareis Estarieis ou estirereis Estiresseis ou estirereis
Estavam Estariam ou estiterim Estivessem ou estiveram
Teria ou tirera estado
Terias oa tirrras estado
Teria"-*!! tirera estado
leriamos o tireramos estado Tealiamos estado
Terieis ou tirereis'.estado Telhais estado
Teriam ou tireram estado Teoliam estado
Estire
Estireste
Estere
Estivemos
Estirestes
I Ualireram
Estando
cm
Tbella n.o^
Cantar
Cantares
Caotar
Cantante
Cantamos Cantemos Cantarmos
Cantais Canteis Canlardes
Cantam Cantem Cantarem
Cantara Cantaria ou cantara Cantasse ou cantra
Cantaras Cantarias ou cantras Cantasses ou cantras
Cantava Cantaria ou cantara Cantasse oa cantra
Cantando
Can taramos Cantariamos ou cantramos Cantassemos ou cantramos
Cantavcis Cantarieis oa cantareis Cantasseis ou cantreis
Cantavam Cantariam ou cantaram Cantassem ou cantaram
Tenlio cantado Teria ou tivera cantado Tealia cantado Ter cantado
Tens cantado Terias ou tiveras cantado Tenlias cantado Teres cantado
Tem cantado Teria ou tivera cantado Tenlia cantado Ter cantado
Ter cantado
Temos cantado Teramos ou tivramos cantado Tenliamos cantado
Tendes cantado Terieis ou tivereis cantado Tenliais cantado
Tm cantado Teriam ou tiveram cantado Tenliam cantado
Cantei
Cantaste
Cantou
Cantando, a.
Cantmos
Cantaslcs
1 tanVatain
Cantando
cm
abella n
Vender
Veoderfj
Vender
Vfdtnl(
Vendemos Vendamos Vendermos
Vendeis Vendais Venderdes
Vendem Vendam Venderem
Venderia ou lendra Vendesse ou Tendera
Venderias ou rendras Ven desses ou TendSras
Venderia ou Tendera Vendesse ou lendra
Vendendo
Vendiamos Venderamos ou Tendramos Vendessemos oi Tendramos
Vendieis Venderieis ou Tendreis Vendesseis ou Tendreis
Vendiam Venderiam ou Tenderam Vendessem ou Tendram
Teria ou Tera Tendido Tenlia Tendido Ter Tendido-
Terias oa Teras Tendido Tenlias Tendido Teres Tendido
Teria ou liiera Tendido Tenha Tendido Ter Tendido
Ter Tendido
Temos Tendido Teramos ou tireramos Tendido Tenhamos Tendido Termos rendido
Tendes rendido Terieis ou lTereis Tendido Tenhais rendido Terdes rendido
Tm Tendida Teriam ou tireram Tendido Tenham rendido Terem rendido
Vendemos
Vendestrs
[ \ fnpTam
Vendendo
cm
IrtieiaiixF tonjugaao ao vcrDo r ii i I ii (paraaigma a 3r lonJopT
Partindo
Tendo partido
laDeiia n. y Cnjngao do verbo POR (paradigma da 4/ Conjugao)
Pondo
Tendo poslo
ionjugaao oa vrpsmvvelwSiirTODiDr
Sendo vendido
Houve de cantar
Houveste de cantar
Houve de cintar
Uouvemos de taolar
llonvesles de cinUt
1 Uouvevam e (anl&c
Houvera de cantar
Houveras de cantar
Houvera de canlar
Houvramos de canlar
Houvereis de cantar
Houveram de canlar
Houver de cantar
Haverei de canlar Houveres de cantar
Havers de cantar Houver de canlar
Haver de cantn
Houvermos do canlar
Haveremos de cintar Houverdes de cintar
Havereis de canlar Houverem de cantar
Havero de canlar
23456789 10 UneSp^' 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
i dijeiirt li. "i A
vnjuYviro^iirvWlf^El^^
Modos
Frmas i\on:\inaes
INDICATIVO IMPERATIVO INFINITO
CONDICIONAL SUBJONCTIVO
PARTICIPIO
Ando caolando
Ande cantando Andar cantando
Andas caolando Anda cantando Andes cantando Andares cantando
Anda canlaodo
Ando cantando' Andar cantando
Andamos cantando Andar cantando
Andais cantando Andemos cantando Andarmos cantando
Andae canlando Andeis cantando
Andam cantando Andardes cantando
Andem cantando Andarem cantando
Andara cantando Andaria ou andara cantando
Andaras cantando Andasse ou andlra cantando
Andarias on andras canlando Andasses ou andras cantando
Andara cantando Andaria .00 andra cantando Andasse ou andra canlando
Andatamos cantando Andaramos ou aodramos canlaodo
Andarcis cantando Andssemos oo aodramos cantando
Andarieis oo andreis canlando Andasseis ou andreis cantando
Andavam cantando Andariam ou andaram cantando Andassem oo andaram canlando
lenho andado cantando Teria oo tivera andado cantando
Tens andado cantando Tenlia andado cantando Ter andado cantando
lerias ou livcras andado cantando Tenhas andado cantando
Tem andado cantando Teres andado cantando
Teria ou tivera andado cantando Tenlia andado cantando Ter andado canlando
Temos andado cantando Teriamosou tivramos andado cant. Tenhamos andado cantando
Tendes andado cantando Termos andado cant.
Terieis ou livereis andado cantando Tenhais andado cantando Terdes andado cantado
Tm andado cantando
Teriam ou tiveram andado canlando Tenliam andado cantando Terem andado cant.
Andei cantando
Andasle cantando
Andou cantando
Andamos cantando
Andastcs canlando
Anaram canlando
cm
GUigugaVUD-QD" "'f"i">i O'iiIrriri"^lf^^
Modos
Formas noir\inaes
IPI\'ITO
COXDIClOiAL SUBJJiCTIVO '
I^essoal Impessoal
me queixo
te qucias Eu me queixo Queixar-me eu
Tu te queixas Qaeixares-te Ia
i se queia
Elle se queixa Qaeisar-se elle
ios nos qupixamos Qaeiianie
'os TOS qu<!xafls Ns nos qneiieraos Oaeixarmo-nos ns
Vs vos queixeis Queixardes-vos vs
Illos se queixam
Elles se qaeixera Queixarem-se elles
me queixava Eu me queixaria ou me queixara Eu me qaeisasse oa rae qaeiiara
e quoiavas Tu ie queixarias ou te qaeixras Ta te queixasses oa te qaeixras
i se queixava Elle se qaeixaria oa se qaeixra Elle se qaeixasse ou se queixara
Nos nos queixaramos Ns nos qaeixariaraos oa nos queisiraraos Ns nos queixssemos ou nos queixramos' Qaeiiajido-se
Vis TOS queixaveis Vs TOS qaeixarieis ou vos queixareis Vs vos qaeixsseis oa vos queixareis
Elles se queixavam Elles se queixariam ou se queixaram Elles se qaeiiassem oa se queixaram
Eu me enho queixado Eu rae teria ou me tivera queixado Eu me tenlia queixado
Tu te tens queixado Ter-me eu queixai
Tu te terias oa tc tiveras qaeixado Tu e tenhas qaeixado
Elie se Icm quciiado Teres-te ta queixado
Elle se teria ou se tivera queixado Elle se tenha qaeixado
Ter-se elle queixado
tids nos lemos queiiad Nsflos teriamos ou nos tivramos queix. Ns nos tenhamos queixado
Vs vos tendes qucisado Termo-nos ns queix.
Vs vos torieis oa vos livereis queisado Vs vos tenhais queixado
Elles se Idni queiiado Terdes-vos vs queii.
Elles se teriam ou se tiveram queixado Elles se tenham queixado
Terem-se elles queix.
Ea me qaeiiei
Tu le qaeisasle
Elle se queixou
oos queixamos
Queiiado
TOS queixastes
i ae lUftiMrara
QueixaDdo-
me
Tabella n. 14 fonjiigaco do verbo impessoal TROVEJiR
Modos Frn\as i\orn.inaes
Tempos
INDICATIVO INFINITO
CONDICIONAL SBJUNCTIVO PARTICIPIO
(Impessoal)
t
Perfeito Tem Irorejado Teria ou tivera trovejado Tenba trovejado ler trovejado
Cerandio Trovejando
2 3 9 l(unesp*''.2 13 14 15 16 17 18 19 20 2
PARTK PRIMEIRA 117
1) Caber
2) Crer
* 4) Fazer '
5) Haver
7) Perder
8) Prazer (impessoal).
10) Querer
Indicativo presenteQuero, queres, quer; queremos, que-
reis, querem. Indicativo aoristoQuiz, quizeste, quiz; quize-
mos, quzestes, quizeram. No tem imperativo. Subjunctivo
presenteQueira, queiras, queira; queiramos, queiraes, quei-
ram. Tanto a este como ao verbo poder deu Vieira,imperati-
vo, quando disse: ^Querei s o que podeis, e sereis omnipo-
tentes. Si quereis ser omnipolentes, podei s o justo e o licito (1).
11) Requerer
12) Saber
13) Ter
14) Trazer
15) Valer
16) Ver
1) Adherir
2) Acudir
3) Aggredir
4) Cahir
5) Cortir
7) Conduzir
8) Frigir
9) Ir
10) Medir
11) Parir
12) Remir
13) Rir
14) Vir
2U:. So defcctivos
1) Os verbos brandir, carpir, feder, fruir, fulgir, ga-
nir, e latir que se no empregam nas formas em que
ao thema se deveria seguir a ou o. Assim, no se
pode dizerbrando, branda; carpo^ carpa; fedo,
feda; fruo, frua;. fuljo, fulja; gano, gana, lato,
lata, etc.
2) Os verbos abolir, addir, adir, banir, colorir, elin-
quir, delir, demolir, emollir, empedernir, exinanir,
exhaurir^ extorquir, fallir, florir, munir, polir, re-
nhir, relorquir, submergir, que se no empregam
nas formas em que o thema se deveria seguir a, e,
o. Assim no se pde dizer addo, ado, bana, demo-
le, etc.
1) Primeira conjiogao
, 2) Segunda conjugao
2) Terceira Conjugao
1) Primeira Conjugao
2) Segunda Conjugao
3) Terceira Conjugao
VI
Advervio
SEGAO TERCEIRA
etymologia
especies; nenhuma lingua parece ter vivido por mais de mil annos, ao
passo que muitas especies parece terem-se, perpetuado por milhares de
sculos.
E' admiravel o seguinte confronto (1):
A SELECAO
nas especies nas Ungiias
1) As especies tm suas va- 1) As lnguas tra os seus dia-
riedades, obra do meio ou lectos, obra do meio ou dos
de causas physiologicas. costumes.
2) As especies vivas descen- 2) As linguas vivas descendem
dem geralmeate das espe- geralmente das linguas mor-
cies mortas do mesmo paiz. tas do mesmo paiz.
3) Uma especie em um paiz iso- 3) Uma lingua em um paiz
lado passa por menos va- isolado passa por menos va-
riaes. riaes. (
4) Variaes produzidas pelo 4) Variaes produzidas pela
cruzamento com especies dis- introduo de palavras no-
tinctas ou estrangeiras. vas, devidas s relaes ex-
' teriores, s sciencias, in-
dustria.
5) A superioridade das qualida- Sj O gnio litterario e a in-
des physicas que asseguram struco publica centralisa-
a victoria dos indivduos de da,causas da seleco:
uma especie causa da selec-
o.
6) A belleza da plumagem ou 6) A brevidade ou a euphonia
a melodia do canto, causa da causa da seleco.
seleco.
7) Lacunas numerosas nas es- 7) Lacunas numerosas nas
pecies extinctas. linguas extinctas.
8) Probabilidades de durao 8) Probabilidades de durao
de uma especie, em um nu- de UQia lingua em o nume-
mero dos indivduos que a ro dos indivduos que a fal-
compem. iam.
9) As especies extinctas no 9) As linguas extinctas no
reapparecem mais. reapparecem mais. '
10) Progresso nas especies pe- 10) Progresso nas linguas pela
la diviso do trabalho phy- diviso do trabalho intelle-
siologico. ctual.
CLASSIFICA.VO GENEALOGICA
nas especies
/
A lngua latina, transformando-se, produziu sete linguas
chamadas novo-latinas ou romanicasO Portuguez, o Ilespa-
nhol, o Francez, o Provenal, o Italiano, o Ladino e o
Rumeno (1).
a) a em e: espargo de aspdrago.
b) a i: Ignez Agnte.
c) e o; Oruga erca.
d) e )) ou: (por attraco): ourio do ericio.
e) i )) e: gengiva de gingva.
f) o e: escuro )> obscuro.
g) u o; ortiga urtica.
h) u ou: omina urina.
I
142 GRAMMATICA PORTUGUEZA
Id fl pl
ki fi pi
kj fj pj
j j a
ck oh eli
Amavor
amavissem
em vez de
amor
amabor
PARTE PRIMEIRA 147
Faclirusne ope-
Escreverei a vi- j ra pretium sim,
a de D. Joo i si a primordio
de Castro, varo [ Urbis res Populi
ainda maior que \ confrontado a Romani perscri-
o seu nome, [ pserim, nec sa-
maior que as I tis seio, nec si
suas victorias, J sciam dicere au-
sim
SUBSTANTIVO
1 1.
(1) Quer Dicz (obra citada, vol. Ilpag. 3 c seguintes) que o ca-
so gerador dos nomes romanicos tenha sido o aecusativo. Sobre o plu-
ral, no ha duvida, foi. Quanto ao singular, as consideraes do dou-
to mestre tanto se applicam ao accusativo, como ao ablativo. O que
elle diz dos nomes neutros fel, mel, corpus, prectos cm portuguez fd,
mel, corpo, peito justo: no podiam vir do ablativo. Mas podiam vir
do nominativo, e o proprio Diez o reconhece em relao a substantivos
masculinos c femininos do Italiano e do Rumeno.
O que d ganho de cansa ao ablativo, que alias satisfaz a todas
as exigencias, so as formas ablativas latinas mecum, tecum, seoum
que passaram agglutivas com a proposio para o Italiano, para o Hea-
panhol, para o Portuguez.
PARTE PRIMEIRA 149
I 2."
Affixos
Prefixos
* ^
880. Os prefixos portuguezes so tomados em sua
quasi totalidade do Latim e do- Grego.
881. Alguns so tomados do Latim com pequena al-
terao, e outros sem nenhuma.
1) a (expletivo)Abarracamento, ametade.
2) a, ab, abs, (apartamento).4t;erso, abjurauo, abs-
traco.
3) a, ad, (logar onde, com palavras que significara
*
52 GRAMMATICA PORTUGUEZA
Antes de c, /, g, l, n, p, r, s, t, ad homologa o d,
ex.: "Accaso, affeio, aggravao, aUuso, annuncio, ap-
provao, arrumao, accenso, atteno.
Com
Dis
In
Sufjixos
I 3.
Aimigas
Modcruas
- II
ARTIGO
III
Adjectivos descriptivos
i 2.
Adjectivos determinativos
Um, dous, tres, quatro, vem de uno, duos (1), tres, quatuor
etc.. etc..
IV
PUONOME
1 1-
Pronomes substantivos
Pronomes adjectivos
30d. A etymologia dos pronomes adjectivos a mes-
ma que a dos adjectivos determinativos.
Ha as seguintes exceppes:
Quem de qu'heme (que homem),
heme por homem (1).
algum alg'heme (aliquis homo).
ningum nenheme (nec hem, nec homo).
al. aluid.
nada nata (res nata).
beltrano 1
fulano origem incerta. Constancio en-
sicrano f tende que fulano o termo
arabe folano (2): a ser as-
sim, talvez que a attracpo
da rima creasse os termos
oppostoa beltrano e sicrano.
Beltrano parece ser o subs-
tantivo proprio Deliro, em-
pregado para indicar pessoa
que se no quer nomear, do
mesmo modo porque se em-
pregam para fim idntico os
substantivos proprios San-
cho eMartinho. Nas Fabulas
de Lafontaine encontram-se
muitos exemplos de Bertrand
usado neste sentido (3). Em
Portuguez mesmo temos o
adagio: Quem ama a Bel-
tro ama ao seu co
^ VERBO
1) Presente
LATIM POlTUGUEZ
2) Imperfeito
Latim Portugez
3} Aoristo
4) Plusquam perfeito
Latim Portguez
5) Futuro
II) Imperativo
III) Subjunctivo.
1) Presente
Latim (arkhaico) Pobtcguez
2) Imperfeito
Latim Poetgez
3) Futuro
Latim Portgeuz
1. Pessoa Fuerim Fr
S. < 2. Fueris Fores
(3. Fuerit Fr
1 Fuerimus Frmos
2. Fueritis Fr cies
3. Fuerint Frem
V) Participio-
1) Presente
Encontra-se d'este participio a frma seente (4)
3) Aoristo
I) Indicativo
1) Presente
1. CONJUGAO 2. 3. 4.
!.= Pess. Cant-0 Ven-0 Part-o P-onh'0
S. 2.a Cant-AS Fent-KS Par-ES P-3.ES
3. Cant-x Vend-n Part-K P-5-E
1.^ i> Cant-MSOS Fewc-EMOS Part'ims P-O-MOS
P. 2.a Cant-xis Fcbc-EIS Part-is P-ora-DES
3. Cant-m Vend-mn Part-EU P-S-EM
Latim Portuguez
Pon-o P-onh-0
Pon-is f--ES
Pon-iT P--E
Pon-mvs P-o-ms
Pon-iTis P-Ol-DES
Pon-vsT P--EM
2) Imperfeito
3) Aoristo
(1) Trovas e oantarea, Madrid, 1849, 32, 246. Dom Diuiz, 72,
81, 118, 182, J. P. Ribeiro, I, 273.
(2) J. P. EiBiito, I, 297. Actos dos apostolos, 13, 47. Trovas e
Cantares, 42. Dom Dimz, 17. Begra de S. Bento, 6. Memria das
Rainhas de Portugal, pag. 254. Livros de Linhagens, II, 216.
(3) Trovas e Cantares, 246, 285. Dom Diniz, 58, 63. Foros de
Castello Rodrigo, 869, 895.
(4) Dom Diniz, 49, 72. G-il Vicente, I, 135. Trovas e Cant
res, 56.
(5) Chronica de Guin, 33.
(6) Historia Geral de Hespanha, prologo.
(7) FbknO Lopes, 26.
192 GRAMMATIGA PORTUGUEZA
4) Plusquam perfeito
1. Conjugao 2. 3. 4."
1. Pess. Cant-AUA j Fend-ERA iPar-iRA POZ-ERA
2.a Cant-AA.3 I Fenc-EEAS Pari-IRAS POZ-ERAS
3. D Cant-AUA j "Fera-ERA Par-iRA POZ-ERA
1.^ Cant-UAnoa j Fend-RAMOs Par-RAMOs POZ-RAMOS
P. 2 Can-REIS Fenc-EEIS Pari-reis Poa-REIS
3. Cant-ARAM Ferei-EEAM Par-IRAM Poa-ERAM
5) Futuro
1." Conjugao 2. 3.
1.a Pess. Cantar-'El Vender-m Partir-m Por-'El
2.a Caixtar-Vki Vender-a Partir-is Por-Li
3." Cantar-R Vender-i. Partir-L Por-i
1." Caar-EMOS Feer-EMOS PariV-EMOS Por-EMOS
2.a Cantar-%is Vender-mi ParfV-EIS Por-Eis
3. Caniar-\o Vender-kO Partir-kO Por-Q
II) Imperativo
1." Conjugao 2. 3. 4.
1." Conjugao 2. 3. 4.
(1) 1492.
(2) 1606.
PARTE PRIMEIRA 195
IV) Subjunctivo
1) Presente
1. Conjugao 2. 3. 4.a
2) Imperfeito
3) Futuro
V) Infinito
1) Presente
2) Gerundio
1. CONJDGAO 2. 3.a 4.
VI) Participios
1) Presente
3) Aoristo
VI
PREPOSIO
A que vem de ad
ante ante
aps (ps) post
ah-ds (trs) trans
at (t) hactenus, tenus. A
orthographia anti-
ga (atl) faz pen-
sar no rabe fa-
ta, hattah, que po-
deria ter substitu-
do tenus latino,
como en-xa-Allah
subrogou utinam.
com cum
contra conPra
de de
em in
entre t inter
per\ ^
per
por )
^or (em favor de) D pro
sem sine
sub sub
sobre i super
\
204 GRAMMATICA PORTUGUEZA
VIII
ADVRBIO
I
208 GRAMMATICA PORTUGUEZA
IX
INTEEJEIO
SYNTAXE
(1) Rhetorca, 3, 9, 3.
(2) Orator, lxi.
210 GBAMMATIA PORTUGUEZA
LIVRO PRIMEIRO .
SYNTAXE LXICA
SEGO PRIMEIRA.
*
RELAt) DAS PALAVRAS ENTRE SI
1) Relao subjectiva.
2) Relao predicativa.
3) Relao attributiva.
4") Relao objectva.
5) Relao adverbial.
PARTE SEGUNDA . 213
4) de modo
3) de concluso
6} de quantidade
7) de affirmao
8) de negao
9) de duvida
10) de excluso
11) de designao
As palavras que na constraco de sentenas j estejam em difTe-
rentes relaes, podem estar em qualquer relao para com outras.
SECO SEGUNDA
- I
SUJEITO
II
PREDICADO
III
OBJECTO
LIVRO SEGUNDO
SYNTAXE LGICA
f
359. A syntaxe lgica considera as sentenas no que
diz respeito sua estructura quer sejam ellas simples quer
sejam compostas.
360. Sentena simples a que contem uma s as-
serpo, sejam ou no ampliados seu sujeito e seu predicado,
ex.: Abelhas fazem meh.
1) relao de coordenao ;
2) relao de subordinao.
SEGO PRIMEIRA.
COOEDENAO
SEGO SEGUNDA
SUBORDINAO
J '
CLADSLAS SUBSTANTIVOS
11
CLAUSULAS ADJECTIVOS
III
CLAUSLAS ADVRBIOS
REGRAS DE SYNTAXE
SUBSTANTIVO
II
ARTIGO
V
i l."
Concordncia do artigo
\
395. O artigo est sempre em relafo attributiva pa-
226 GKAMMATICA PORTUGUEZA
I 3.
ADJECTIVO
1-
Concordncia do adjectivo
2.
Posio do adjectivo
Bocage escreveu
3. r.
Adjectivos numeraes
\
240 GRAMMATIGA PORTUGUKZA
i 5.
Adjeclivos conjunctivos
*
4:39. Os adjectivos conjunctivos referem-se sempre a
um nome da clausula principal: esse nome chama-se antece-
dente.
O adjectivo conjunctivo qual pde admittir depois de si uma re-
petio do antecedente que, assim repetido, toma o nome de subsequen-
te, ex.: So perdidos os dias nos qaaes dias no fazemos algum bem.
Esta eonstruco quasi desusada, a emprega-se s em casos es-
pecialissimos, quando ella absolutamente indispensvel clareza do
sentido.
O adjectivo conjunctivo cujo, equivalente exaeto de o qual, cte
qual, dos quaes, das quaeso, por isso que tem significao restrictiva
possessiva, quer sempre claro depois de si o sulstantivo a que restrin-
ge, ex.; O homem cujo jilho aprende comigoVi a mulher cujas filhas
casaram-se hontemn.
Ao envez do que succede com iqual o substantivo que segue a
cujo 6 sempre diverso do antecedente.
O emprego cujo sem antecedente e subsequente- immediatos, si
bem que clssico, arkhaico, ex.: Cujas so estas arvores? Eu sei
citjo o gado.
I 6."
Adjectivos indefinidos
1 7.
Formao dos comparativos e dos superlativos
i 8.
Adjectivos correlativos
IV
PRONOME
i 1-
Pronomes substantivos em relao averbial
i 2.0
Pronomes substantivos em relao*ob^ectiva averbial
i 3.0
i 4." .
I 5."
I 6.
Pronomes conjunctivos
i V."
Pronomes indefinidos
VEE^O
1 1.-
Sujeito
Predicado
.. 3.
Objecto
I 4."
i 5."
*
264 GRAMMATICA PORTGUEZA
i 6."
Modos
Indicativo e subjunetivo
1.^
4.
5.^
6.
7.
8.
Imperativo
3
o
Condicional
Infinito
Participios
(1) Plxuto.
\
274 GRAMMATICA PORTUGUEZA
8." /
1 9.V
f que venhas.
Estimo I que tenhas vindo,
(que tivesses vindo.
d) os dous tempos do infinito pessoal, ex.:
. , lqu'e viesses,
Eu julgava) ,
^que livesses vmdo.
Eu sabia 1 dinheiro,
I terem elles tido dinheiro.
I que tu s rico,
[que tu eras rico,
\que tu tens sido rico,
Tenho dito < que tu foste rico,
/que tu tinhas sido rico,
I que tu sers rico,
que tu ters sido rico.
w u dito liue
Tenho p tu x farias
. . ,bem, i,
Ique tu tenas feito bem.
280 GRAMMATICA PORTUGUKZA
que tu venhas,
que tu tenhas vindo,
que tu tivesses vindo.
d) os dous tempos do infinito pessoal, ex.:
I que tu s rico,
l que tu eras rico,
jque tu tens sido rico,
Eu disse/que tu foste rico,
jque tu tinhas sido rico,
I que tu sers rico,
I que tu ters sido rico.
(que tu irias,
Eu disse , . . .j
que tu tenas ido.
t que o amava,
Eu tinha dito
jque o tinha amado.
n tinha
Eu u dit0{\ Que *tu .virias,
,
|que tu terias vmdo.
. \ que tu irias,
ireijg^g terias ido.
(
282 GR4MMATICA PORTUGUEZA
I que venhas,
\ quando tenlias vindo,
nirpi 1
j quando vieres,
(quando, tiveres vindo.
.1 vires tu, ,
Estimarei , . .
jteres tu vindo.
(que tu vens,
que tu vinhas,
que tu tens vindo,
_ que tu vieste,
I que tu tinhas vindo,
que tu virs,
\que tu ters vindo.
^ ique tu virias,
Eu terei dito; ^ ,
(que tu terias vindo.
I quando tu venhas,
Pouco se ter \ quando tu tenhas vindo,
perdido J quando tu vieres,
j quando tu tiveres vindo.
PAUTE SEGUNDA 283
/
d) os dous tempos do infinito pessoal, ex.:
^ 1 vires tu armado,
Ter-se-adito . ^ ^
/teres tu vmdo armado.
8} A' excepco do perfeito e do plusquam perfeito do
subjuntlcvo, ao presente do imperativo correspondem
todos os tempos que correspondem ao presente do
indicativo, e correspondem mais o futuro e o futu-
ro anterior do subjunctivo, ex.:
que vais,
Quando eu diga
o- j. 1 que ias,
Si eu dissesse 1 ^ ^
que tens ido,
.Quando eu tenha
que foste,
dito
que tinhas ido,
Quando eu tives
que irs.
se dito ,
r, , ,. que teras ido
Quando eu dis-
Ique inas
S6X f
^ , .. 1 que teria ido,
Quando eu tiver[.
ires,
dito
iteres ido.
Tu dizes
Tu dizias ^
Tu tens dito
Tu disseste
Tu tinhas dito
Tu dirs
Tu ters dito.
Dize
Tu dirias
Tu terias dito
Caso tu digas
Si tu dissesses a mataria eterna.
Quando tu tenhas dito/
Si tu tivesses dito |
Si tu disseres |
Si tu tiveres dito |
Dizeres tu
Teres tu dito
Dizer
Ter dito ,
Dizendo tu
Tendo tu dito
Dito
10
Ser e Estar
11.
Verbos impessoaes
12
. . VI
NEGAES
Que nem eqivale a como, ex.: Be&e que nem uma es-
ponja.
Nem, emprega-se
1) apoiando-se em uma clausula em que j exista no,
ex.: NO como, nem quero ver comer.
2) reforada pela repetio, ex.: Nem tenho, nmi quero
TER TAL cousa em casa.
3) s; mas isto raras veze e com sentido dubitativo,
ex.; .Deixei-o, nem sei si morto.
4) reforada por no na mesma clausula, mas s em
estylo familiar, ex.: No tenho nem um vintm qm
possa dar a est homem.
5) reforada por sem, ex.:
vezes como reforo, sino como pleonasmo, uma Iripliee negao, ex.:
Eu, NO vou NUNCA casa de ningum (1). Os caipiras dizem NO dei-
xa de NO/azer malNO deixa de NO atrapalhar em vez de *N<a
deixa de fazer malNo deixa de atrapalhara. O preceito de gramma-
tica latinaduas negativas eqivalem a uma affirmativapreceito alis
falso em muitas construces latinas^ no passou para as linguas roma-
nicas.
Cames (3)
Ethiopes so todos, mas parece
Que com gente melhor communicavam;
Palavra ALGUMA arbia se conhece
Entre 'a linguagem sua que faltavam [].
r-'
)
PARTE SEGUNDA 30
Vil
PREPOSIO
A
*
&64:. A preposio a (do Latim ad que exprime es-
sencialmente o movimento para um ponto determinado) in-
dica
i 2.
Anle
3.
Aps^ ps
i i." >
At, t
I 5."
Com
6."
Contra
I 7."
De
i 8."
Desde, des
i 10
Entre
11
Para
i 12
Por
i 13
Sem
Sob
\
58G. A preposio sob (do Latim sub) indica a situa-
o inferior, ex.: Sob a camaSob os olhos.
312 GRAMMATICA PORTUGUEZA
Desta significao decorrem todas as outras que tem sob, taes co-
mo a de disfarce, a de tempo de governo, ex.: <So6 apparenaia de paz
Sob Napoleo 1.
1 15
Sobre
i 16
/
Trds
17.
Preposies concwrentes
VIII
CONJUNCO
IX
ADVERVIO
INTERJEIO
LIVRO QUARTO
ADITAMENTOS
PONTUAO
Vrgula
Esta regra tem por fim evitar que o verbo parea referir-
se com mais especialidade ao sujeito jjue o precede mme-
datamente.
318 GRAMMATICA P0RTU6UEZA
2
Ponto e vrgula
Dois pontos
Ponlo flnal
Ponto de admirao
Pontos de reticencia
Parenthesis
Aspas
10
Hyphen
11
Travesso
II
III
BDEM DAS PALAVKAS E PHRASE3 NA CONSTRCO
DE SENTENAS SIMPLES
IV
i
32G GRAMMATICA PORTUGUEZA
' V
ESTYL
c
Eslylo 6 o modo peculiar de fallar e escrever
que tem cada homem: quem o determina a natureza; quem
o corrige a observao.
Todavia, ha certos modos irregulares do expresso de
pensamento, que util classificar.' Estes modos irregulares de
pensar e de exprimir o pensamento manifestam-se, alterando
a syntaxe regular.
VI
vcios
\
I
Exemplos;
II
Devoro-me depezar.'
Tu te pagas de lisonjas.
III
Menina e moa me levaram da casa de meu pae pera longes terras (1)
Una vira me han tirado (2)
Aoristo
i.
o grupo Kh
i
\
Os Latinos, querendo representar o x, grego, que aspira-
do, pospozeram ao c, equivalente exacto do x entre elles, o /i,
signal de aspirapo, constituindo o grupo ch.
Andaram bem, e p-svapi ficaram perfeitamente
representadas por chorus; echo; monarchia,
Com o volver dos tempos alterou-se a pronuncia do La-
tim, e o grupo oh, em vez de continuar a representar smen-
te o valor de x grego, assumiu tambm em algumas palavras
de origem diversa um som particular, o som de x em faxa, e
transmittiu-se assim geminado em funcpes a certas linguas
romanicas, ao Portuguez por exemplo.
Que fazer ^anto para othographar nesta lingua palavras
oriundas do Grego, e nelle escriptas com x ?Usar de ch lati-
no? Mas em virtude do facto adma exposto, isso abre logar
a enganos deplorveis.Representar o x por outro symbolo,
por outro grupo que no c/i, por c, por k, por qu ? Mas isso
d s palavras um aspecto barbaro, obscurecendo as filiaes
etymologicas.
O remedio simples e intuitivo: fazer o que fez Con-
stancio, o que fez Baudry, o que fez Regnier, o que fez Bopp,
o que fez Dbner, o que fizeram todos os hellenistas que re-
presentaram kharacteres gregos com lettras latinas; e pospor
h a. k e constituir o grupo kh.
E tal grupo no novo como o entende o sbio profes-
352 GRAMMATICA PORTUGUEZA
2."
Conjugaes portuguezas
O REVISOU.
ERRATA
PnEFACIO ........ l
Introduro . . . . . . . . 1
PAKTE PfllMEIBA
Lexeologia S
LIVRO PRIMEIRO
Elementos m.iteriaes das palavras .... 3
Seco primeiraPhoneticn ..... 3
segunda Prosodia .... .12
1) terceira Orthographia ..... 27
LIVRO SEGNDO
1.0Genero. ..... 89
2.0Numero . . . . -. 96
3,0Grau ...... 103
IIArtigo ...... 108
IIIAdjectivo . . . . . 108
1.0Gcnero. ..... 109
2.Numero ..... 111
3.0Grau 111
IVPronome ..... 114
VVerb o
Tabella Quadro comparativo das terminaes dos
tempos simples das quatro conjugaes
regulares ..... 116
2Conjugao do verbo Haver . . 116
3 II Ter . . . 116
4 Ser . . . 116
II 5 II II Estak . . 116
6 Cantae . . 116
> 7 II a Vender . . 116
8 Partir . . 116
9Conjugao do verbo Pr . . .116
D 10 11 Ser vendido . 16
D iiConjugao do verbo Haver de cantar . 116
I) 12 11 Andar cantando . 116
11 13 Queixar-se . . 116
14 Troveiar . . 116
VI-Adverbio 135
Scco erceiVtEtyniologia ..... 135
ISubstantivo ..... 147
1.Substantivos portuguezes derivados de sub-
stantivos latinos .... 147
2.0Substantivos derivados de palavras da ln-
gua portugueza .... 150
Afflx.os ..... 151
Prefixos ..... 151
Sufllxos ..... 156
Substantivos derivados de verbos . . 161
S,Substantivos derivados de lnguas estran-
geiras . . . .162
Lista das palavras gregas radieaes mais
vulgarmente usadas . . .163
ndice 359
IIArtigo 169
IIIAdjeetivos . .f . . 170
1."Adjeetivos deseriptivos . . . 170-
2."Adjeetivos determinativos . . .173
IVPronome . . ' . . . 177
1.0Pronomes substantivos . . .177
2.Pronomes adjeetivos .... 178
VVerbo . ... . . .179
Estudo historico das frmas do verbo Ser. 180
Estudo historico da conjugao regular por-
tugueza . . . . 186
-Formao dos verbos . . . 201
VIPreposio ..... 202
VIIConjuneo ..... 204
VIIIAdvrbio 203
IXInterjeio ..... 208
PAKTB SEGUNDA
LIVRO PRIMEIRO
Syntaxe lxica ....... 212
iSeco primeiraRelao das palavras entre si . . 212
II segtttTwa-Particularidades do sujeito, do predicado e
do objecto . . . . . 216
ISujeito . 216
IIPredicad o
IIIObject o
LIVRO SEGNDO
LIVRO TERCEIRO
%
Regras de syntaxe . . . . . . ,224
ISubstantivo ..... 224
IIArtigo . . . . . .223
1.Concordncia do artigo . . . 225
2."Uso do artigo antes de um s substantivo . 226
3.0Uso do artigo antes de substantivos conse-
cutivos ..... 23i
IIIAdjectivo ..... 232
1.Concordncia do adjectivo . . . 232
2.Posio do adjectivo .... 236
3.Repetio e omisso do adjectivo determina-
tivo antes de um ou mais substantivos . 238
4.0Adjectivos numeraes .... 238
3.Adjectivos conjunctivos . . . 240
6.Adjectivos indefinidos . . . 240
7."Formao dos comparativos e dossuperlati-
vos . . . . . . 241
8.Adjectivos correlativos . . . 242
IVPronome ..... 243
1 ."Pronomes substanti vos em relao adverbial 243
2.Pronomes substantivos em relao objectiva
adverbial ..... 243
3.0Posio e influencia dos pronomes substan-
tivos em relao subjoctiva, objectiva e
objectiva adverbial . . . 244
4.Emprego pleonastico de pronomes substan-
tivos ...... 249
3.0Uso particular de algups pronomes demon-
strativos . . . . .251
6.Pronomes conjunctivos . . . 232
7.0Pronomes indefinidos .... 234
VVerbo 254
I 1.0Sujeito ...... 254
2.0Predicado . . . . . 236
3.0Objecto. . . . . . 257
i."Significao transitiva e significao intran-
sitiva....... 259
5.0Voz aetiva u voz passiva . . .261
6.0Modos . . . . . .264
NDICE 361
LIVRO QARTO
Additamentos 316
IPontuao 316
1.0Virgula. 317
362 ndice
ANNEXOS
IAgente indeterminado em Romanico . 333
IIO artigo portuguez . . . .343
IIIAoristo. ..... 348
IVO grupo Kh . . 351
VConjugaes portuguezas . . .354
Nota do Revisor ....... 356
I
FACULDADE DE FILOSOFIA, CINCIAS E LETRAS DE ASSIS
BIBLIOTECA CENTRAL
REGISTRO DE EMPRSTIMO DE LIVRO
Tombo 407f
Kibeir, <Juli
Autor
Grammatica portueruez
Ttulo **
469.15
Classificao RI 00^
N.o do Leitd
Leitd!(}e([, Data
w mjL
* TOMBO: 4076 ^
FACULDADE DE FILOSOFIA, CINCIAS
E LETRAS DE ASSIS
BIBLIOTECA CENTRAL