Apostila Transporte Emergencia
Apostila Transporte Emergencia
Apostila Transporte Emergencia
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NDICE
Legislao de Trnsito 3
Legislao Especfica para Veculos de Emergncia 18
Exerccios de Legislao de Trnsito 21
Direo Defensiva 22
Exerccios de Direo Defensiva 33
Relacionamento Interpessoal 35
Exerccios de Relacionamento Interpessoal 47
Noes de Primeiros Socorros 49
Exerccios (parte 1) de Noes de Primeiros Socorros 54
Exerccios (parte 2) de Noes de Primeiros Socorros 61
Exerccios (parte 3) de Noes de Primeiros Socorros 67
Fatores de Risco para acidentes de trnsito 68
Exerccios de Fatores de Risco para acidentes de trnsito 71
Respeito ao Meio Ambiente 72
Exerccios de Respeito ao Meio Ambiente 76
Convvio Social 77
Exerccios de Convvio Social 85
Gabarito dos exerccios e bibliografia 86
2
LEGISLAO DE TRNSITO
No seu sentido mais amplo, o termo lei significa sempre ordenao atravs de
regularidades. Todo condutor tem a obrigao de conhecer as leis de trnsito, o dever social de
cumpri-las, e estar sujeito a multas e penalidades toda vez que transgredi-las.
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4 CATEGORIA DE HABILITAO E RELAO COM VECULOS CONDUZIDOS
4
Art. 2o. Sempre que for obrigatria a aprovao em curso especializado, o condutor
dever portar sua comprovao at que essa informao seja registrada no RENACH e includa,
em campo especfico da CNH, nos termos do 4o do Art. 33 da Resoluo do CONTRAN n
168/2005.
5.1- CTB
Art. 148-A. Os condutores das categorias C, D e E devero submeter-se a exames
toxicolgicos para a habilitao e renovao da Carteira Nacional de Habilitao. (Includo pela
Lei n 13.103, de 2015) (Vigncia)
1o O exame de que trata este artigo buscar aferir o consumo de substncias psicoativas
que, comprovadamente, comprometam a capacidade de direo e dever ter janela de deteco
mnima de 90 (noventa) dias, nos termos das normas do Contran. (Includo pela Lei n 13.103,
de 2015) (Vigncia)
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6 SINALIZAO DE TRNSITO E SINALIZAO VIRIA
6
6.2 Sinalizao Horizontal
6.4 Luminosos
7
6.5 Sonoros
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7 REGRAS GERAIS DE ESTACIONAMENTO, PARADA E CIRCULAO
O CTB, com o propsito de assegurar um trnsito mais seguro, com menor nmero de
acidentes e de vtimas, estabelece normas de circulao e conduta, que precisam ser conhecidas
e respeitadas por todos os usurios das vias.
Em todo territrio nacional as regras gerais de circulao devem ser respeitadas de modo
a proporcionar segurana e fluidez no trnsito.
Todo condutor, antes mesmo de colocar o veculo em movimento, deve seguir as
seguintes normas:
Ajustar seu cinto de segurana;
Verificar o uso do cinto de segurana pelos demais ocupantes do veculo;
No caso de conduzir crianas com idade inferior a 10 anos, devem ser transportadas nos
bancos traseiros;
Verificar a existncia, as condies e o funcionamento dos equipamentos de uso obrigatrio;
Assegurar-se de que h combustvel suficiente para o trajeto.
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Elas se subdividem em:
Vias coletoras coletam e distribuem o trnsito dentro da cidade, dando acesso s vias de
maior porte. Tambm possuem semforos.
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7.4 Ultrapassagem
O CTB prev que as ultrapassagens devero ser feitas pela esquerda, obedecida a
sinalizao regulamentar e as demais normas, exceto quando o veculo a ser ultrapassado estiver
sinalizando o propsito de entrar esquerda.
Antes de efetuar uma ultrapassagem, o condutor deve certificar-se de que:
Indicar com antecedncia a manobra pretendida, acendendo luz indicadora de direo (seta)
ou fazendo gesto convencional com o brao.
Desviar para a faixa da direita caso esteja transitando pela esquerda e perceba que outro
condutor tenha o propsito de ultrapass-lo, sem acelerar a marcha.
Os veculos que transitarem por vias de trnsito que se cruzam, quando no houver
sinalizao, tm preferncia de passagem:
a) No caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que estiver circulando por
ela;
b) No caso de rotatria, aquele estiver circulando, por ela;
c) Nos demais casos, o que vier direita do condutor.
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7.6 Manobras de converso e mudanas de faixa
O condutor que vai efetuar converso e mudana de faixa deve observar as seguintes situaes:
Ao ingressar numa via saindo de um lote lindeiro, deve dar preferncia aos veculos e
pedestres que transitam nessa via;
A converso esquerda e a operao de retorno tm que ser feitas nos locais apropriados e,
onde estes no existirem, o condutor deve aguardar no acostamento, direita, para cruzar a
pista com segurana;
Ao sair da via pelo lado direito, aproximar-se o mximo possvel da borda direita da pista e
executar sua manobra no menor tempo possvel;
Ao sair da pista com o lado esquerdo, aproximar-se o mximo possvel de seu eixo ou da
linha divisria da pista, quando houver, caso se trate de uma pista com circulao nos dois
sentidos, ou da borda esquerda, tratando-se de uma pista de um s sentido;
Durante a manobra de mudana de direo, o condutor dever ceder passagem aos pedestres,
ciclistas e aos veculos que transitarem em sentido contrrio, respeitadas as normas de
passagem;
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As operaes de retorno, nas vias urbanas, devero ser feitas nos locais determinados,
seja por meio de sinalizao, pela existncia de locais apropriados, ou ainda, em outros
locais que ofeream segurana.
Art. 161. Constitui infrao de trnsito a inobservncia de qualquer preceito deste Cdigo,
sendo o infrator sujeito s penalidades e medidas administrativas indicadas em cada artigo, alm das
punies previstas no Captulo XIX (Crimes de Trnsito).
De acordo com o Art. 256 do CTB, a autoridade de trnsito, na esfera das competncias
estabelecidas neste Cdigo e dentro de sua circunscrio, dever aplicar, s infraes nele previstas,
as seguintes penalidades:
I advertncia por escrito;
II multa;
III suspenso do direito de dirigir;
IV revogada;
V cassao da CNH;
VI cassao da Permisso para Dirigir;
VII frequncia obrigatria em curso de reciclagem.
Esto listadas no CTB, do artigo 161 ao 255, todas as infraes de trnsito. No quadro
abaixo, so apresentadas algumas dessas infraes, e as respectivas penalidades e medidas
administrativas.
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Infraes graves Penalidades Medidas administrativas
Estacionar o veculo afastado da guia da Multa Remoo do veculo
calada (meio-fio) a mais de um metro.
Estacionar o veculo ao lado de outro veculo Multa Remoo do veculo
em fila dupla.
Transitar com o farol desregulado ou com o Multa Reteno do veculo para
facho de luz alta de forma a perturbar a viso regularizao.
de outro condutor.
Deixar de efetuar o registro de veculo no Multa Reteno do veculo para
prazo de trinta dias, junto ao rgo executivo regularizao.
de trnsito, ocorridas as hipteses previstas
no art.123.
Conduzir pessoas, animais ou carga nas Multa Reteno do veculo para
partes externas do veculo, salvo nos casos transbordo.
devidamente autorizados.
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No ano de 2006, entrou em vigor a Lei 11.334, que tornou mais rigorosas as penalidades
para quem ultrapassar os limites de velocidade nas vias brasileiras. O artigo 218 do CTB passou a
ter a seguinte redao:
Art. 218. Transitar em velocidade superior mxima permitida para o local, medida por
instrumento ou equipamento hbil, em rodovias, vias de trnsito rpido, vias arteriais e demais vias:
I - quando a velocidade for superior mxima em at 20% (vinte por cento):
Infrao - mdia;
Penalidade - multa;
II - quando a velocidade for superior mxima em mais de 20% (vinte por cento) at 50%
(cinqenta por cento):
Infrao - grave;
Penalidade - multa;
III - quando a velocidade for superior mxima em mais de 50% (cinqenta por cento):
Infrao - gravssima;
Penalidade - multa [trs vezes], suspenso imediata do direito de dirigir e apreenso do documento
de habilitao.
Crimes de trnsito
Art. 298. So circunstncias que sempre agravam as penalidades dos crimes de trnsito ter o
condutor do veculo cometido a infrao:
I Com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com grande risco de grave dano patrimonial a
terceiros;
II Utilizando o veculo sem placas, com placas falsas ou adulteradas;
III Sem possuir Permisso para Dirigir ou CNH;
IV Com Permisso para Dirigir ou CNH de categoria diferente da do veculo;
V Quando a sua profisso ou atividade exigir cuidados especiais com o transporte de passageiros
ou de carga;
VI Utilizando veculo em que tenham sido adulterados equipamentos ou caractersticas que
afetem a sua segurana ou o seu funcionamento de acordo com os limites de velocidade prescritos
nas especificaes do fabricante;
VII Sobre faixa de trnsito temporria ou permanente destinadas a pedestres.
No quadro a seguir, esto listados alguns dos Crimes de Trnsito e as respectivas penas
previstas no CTB.
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8.1 Penalidades:
Esta penalidade foi regulamentada pela resoluo 182/05. De acordo com a Resoluo, essa
penalidade ser imposta:
Art. 302. Praticar homicdio culposo na direo de veculo Deteno, de dois a quatro
automotor: anos, e suspenso ou
proibio de se obter a
1 No homicdio culposo cometido na direo de veculo permisso ou a habilitao
automotor, a pena aumentada de 1/3 (um tero) metade, se o para dirigir veculo
agente: automotor.
I - no possuir Permisso para Dirigir ou Carteira de Habilitao;
II - pratic-lo em faixa de pedestres ou na calada;
III - deixar de prestar socorro, quando possvel faz-lo sem risco
pessoal, vtima do acidente;
IV - no exerccio de sua profisso ou atividade, estiver conduzindo
veculo de transporte de passageiros.
Art. 303. Praticar leso corporal culposa na direo de veculo Deteno, de seis meses a
automotor: dois anos e suspenso ou
Pargrafo nico. Aumenta-se a pena de 1/3 (um tero) metade, se proibio de se obter a
ocorrer qualquer das hipteses do 1o do art. 302. permisso ou a habilitao
para dirigir veculo
automotor.
Art. 304. Deixar o condutor do veculo, na ocasio do acidente, de Deteno, de seis meses a
prestar imediato socorro vtima, ou, no podendo faz-lo um ano, ou multa se o fato
diretamente por justa causa, deixar de solicitar auxlio da autoridade no constituir elemento de
pblica. crime mais grave.
Pargrafo nico. Incide nas penas previstas neste artigo o condutor
do veculo, ainda que a sua omisso seja suprida por terceiros ou que
se trate de vtima com morte instantnea ou com ferimentos leves.
Art. 305. Afastar-se o condutor do veculo do local do acidente, para Deteno de seis meses a
fugir responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser atribuda. um ano ou multa.
Art. 311. Trafegar em velocidade incompatvel com a segurana nas Deteno, de seis meses a
proximidades de escolas, hospitais, estaes de embarque e um ano, ou multa.
desembarque de passageiros, logradouros estreitos, ou onde haja
grande movimentao ou concentrao de pessoas, gerando perigo de
dano.
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Suspenso do direito de dirigir:
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VIII Os veculos prestadores de servios de utilidade pblica, quando em atendimento na via,
gozam de livre parada e estacionamento no local da prestao de servio, desde que devidamente
sinalizados, devendo estar identificados na forma estabelecida pelo CONTRAN.
Art. 189 Deixar de dar passagem aos veculos precedidos de batedores, de socorro de incndio e
salvamento, de polcia, de operao e fiscalizao de trnsito e s ambulncias, quando em servio
de urgncia e devidamente identificados por dispositivos regulamentados de alarme sonoro e
iluminao vermelha intermitentes:
Infrao gravssima
Penalidade multa.
Art. 190 Seguir veculo em servio de urgncia, estando este em prioridade de passagem
devidamente identificada por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminao vermelha
intermitentes:
Infrao grave
Penalidade multa
Art. 222 Deixar de manter ligado, nas situaes de atendimento de emergncia, o sistema de
iluminao vermelha intermitente dos veculos de polcia, de socorro de incndio e salvamento, de
fiscalizao de trnsito e das ambulncias, ainda que parados:
Infrao mdia
Penalidade multa.
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V Os veculos destinados ao servio de escolta, quando registrados em rgo rodovirio para tal
finalidade;
VI Os veculos especiais destinados ao recolhimento de lixo a servio da Administrao Pblica.
Art. 4 Os veculos de que trata o artigo anterior gozaro de livre parada e estacionamento,
independentemente de proibies ou restries estabelecidas na legislao de trnsito ou atravs de
sinalizao regulamentar, quando se encontrarem:
I Em efetiva operao no local de prestao dos servios a que se destinarem;
II Devidamente identificados pela energizao ou acionamento do dispositivo luminoso e
utilizando dispositivo de sinalizao auxiliar que permita aos outros usurios da via enxergarem em
tempo hbil o veculo prestador de servio de utilidade pblica.
Pargrafo nico. Fica proibido o acionamento ou energizao do dispositivo luminoso durante o
deslocamento do veculo, exceto nos casos previstos nos incisos III, V e VI do 1 do artigo
anterior.
Art. 5 Pela inobservncia dos dispositivos desta Resoluo ser aplicada a multa prevista nos
incisos XII ou XIII do art. 230 do Cdigo de Trnsito Brasileiro.
LEGISLAO DE TRNSITO
a) R$ 293,47 e R$ 88,38.
b) R$ 195,23 e R$ 88,38.
c) R$ 195,23 e R$ 293,47.
d) R$ 293,47 e R$ 195,23.
2) Um condutor aproveita que uma ambulncia vem pedindo passagem, utilizando-se de seus
dispositivos regulamentares, e segue atrs dela para se beneficiar. Qual a infrao que ele
comete e o valor da respectiva multa?
a) Mdia R$ 195,23.
b) Grave R$ 195,23.
c) Mdia R$ 88,83.
d) Grave R$ 88,83.
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3) Quando um condutor conduz um veculo de emergncia que est com o equipamento do
sistema de iluminao e de sinalizao alterados, comete uma infrao mdia. Quantos pontos
sero computados em sua CNH?
a) 2.
b) 4.
c) 7.
d) 3.
6) Em caso de acidentes de trnsito que resulte vtima, mesmo quando o condutor for
responsvel pela ocorrncia do acidente, o correto ele permanecer no local e prestar socorro
vtima. Se ele agir assim, no poder ser preso em flagrante, nem se exigir fiana.
( ) Certo.
( ) Errado.
DIREO DEFENSIVA
1 Introduo
O Brasil gasta bilhes por ano com acidentes de trnsito. So gastos gerados com o
atendimento a feridos, reabilitao de mutilados, licenas de sade, reparos de veculos
envolvidos, e outros. De acordo com a poltica Nacional de Trnsito (PNT), instituda em 2004,
essas ocorrncias poderiam ser reduzidas se fossem tratadas como uma questo que envolve
problemas sociais, econmicos, e de sade, e com poder pblico investindo maior esforo em
favor de um trnsito seguro.
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O transporte rodovirio constitui fator relevante na abordagem das questes de trnsito,
pois ocupa um papel fundamental na matriz do transporte brasileiro. Estima-se que 96% das
distncias percorridas pelas pessoas ocorram em vias urbanas e rurais, 1,8% em ferrovias e
metrs e o restante por hidrovias e meios areos. Outra estimativa que consta no texto da PNT
diz que, em 2001, estavam em circulao nas reas urbanas cerca de 115.000 nibus
transportando aproximadamente 65 milhes de passageiros por dia.
Dirigir com perfeio inclui habilidade em controlar o veculo, de maneira que no haja
envolvimento em acidentes, apesar das possveis aes incorretas dos outros e das dificuldades
provocadas pelas condies adversas, constitudas por luz, tempo, trnsito, veculo, via,
motorista e passageiros.
3 Condies adversas
So situaes que podem ocorrer a qualquer momento e causar acidentes. Para evitar que elas
ocorram, o motorista precisa estar preparado para reconhecer essas condies. So:
Luz As condies de iluminao, tanto natural como artificial, podem afetar a viso.
Sem que o motorista tenha condies de ver ou de ser visto perfeitamente, h um risco muito
grande de ocorrer acidente.
Dentre outras causas, pode haver ofuscamento da viso causado pelo farol alto de um veculo
em sentido contrrio, ou mesmo a luz solar incidindo diretamente nos olhos do condutor.
Tempo So fenmenos atmosfricos como chuva, vento, neblina, cerrao, neve e granizo.
Alm de dificultar a viso do motorista, esses fenmenos tambm tornam a pista perigosa e
tiram a estabilidade do veculo.
Quando ocorrem chuvas intensas, as pistas podem acumular espessas camadas de gua em
determinados pontos. Se os pneus no conseguem romper essas camadas de gua, perdem a
aderncia e o veculo comea a aquaplanar ou hidroplanar. A aquaplanagem se forma pela
combinao de quatro fatores: velocidade alta; muita gua no cho; pneus lisos, sem sulcos para
afastar a gua entre os pneus e a via; e leos e resduos no asfalto.
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Via Esta condio adversa est relacionada com a construo e conservao das vias.
Curvas, largura da pista, condies da pista e acostamento, tipo de pavimento, buracos,
desnveis e falta de sinalizao so algumas adversidades prprias da pista.
Veculo Pneus gastos ou mal calibrados, freios desregulados, direo com folga, suspenso
desalinhada, espelho mal regulado, sinaleiras e faris com defeito, vazamentos de fluidos e falta
de reviso so algumas das situaes que tornam o prprio veculo adverso e, portanto, uma
causa de acidentes.
Passageiro O passageiro pode se tornar uma condio adversa j que indiretamente, pode ser
responsvel pela causa do acidente. No transporte de passageiros, o motorista deve tomar as
seguintes precaues: conversar o mnimo necessrio, responder a perguntas de passageiros sem
desviar a ateno do trnsito, ter cuidado especial no embarque e desembarque e orientar quanto
ao uso do cinto de segurana.
Fadiga e sono Uma pessoa cansada ou com sono no tem condies de dirigir.
lcool - Para dirigir com segurana, o motorista precisa contar com boas condies fsicas e
mentais, e o lcool, ao contrrio do que se imagina, uma droga depressora do sistema
nervoso central.
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4 Drogas e medicamentos
Os aspectos psquicos influenciam bastante na maneira de ser das pessoas. Algum que
passou por uma emoo muito forte, como por exemplo, o falecimento de uma pessoa querida,
poder ter o seu comportamento alterado.
As pessoas diferem muito entre si quanto aos aspectos psquicos. Assim, h pessoas que
se irritam com mais facilidade, outras so mais tranquilas, outras ainda no se deixam abalar
por fatos desagradveis. Mas, independente do tipo psquico da pessoa, uma coisa certa: ao
dirigir irritado, nervoso ou sob emoes fortes, o motorista pode causar acidentes.
importante lembrar que nunca se deve usar a sinalizao informal de setas para
indicar ao motorista que vem atrs s condies de ultrapassagens, j que pode ser
que alguns a desconheam ou a interpretem ao contrrio, provocando acidentes.
Um veculo, quando em movimento, necessita de tempo e distncia para poder parar, por
menor que seja a velocidade. Por isso, importante conhecer o que tempo de reao, de
frenagem, de parada e, entre outros conceitos, o de distncia de seguimento.
Tempo de reao aquele que o motorista gasta para reagir frente a um perigo.
Tempo de frenagem o tempo que gasto desde o acionamento do mecanismo de freio at
a parada total do veculo.
Tempo de parada o gasto desde que o perigo visto at a parada total do veculo.
Distncia de reao aquela percorrida pelo veculo desde que o motorista v o perigo at
tomar uma atitude.
Distncia de frenagem a distncia que o veculo percorre depois que o mecanismo do freio
acionado at a parada total do veculo.
Distncia de parada a percorrida pelo veculo desde que o perigo visto at sua parada
total.
Distncia de seguimento a distncia entre o veculo que est dirigindo e o que segue
frente.
A coliso com o veculo que vai frente normalmente acontece quando o motorista no
mantm a distncia de seguimento ou est desatento em relao ao carro da frente.
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Olhar alm do veculo sua frente, a fim de perceber possveis situaes que possam for -
lo a agir;
Manter os vidros do veculo limpos e desimpedidos de objetos que diminuam o campo de
viso;
Manter distncia de segurana;
Evitar as frenagens bruscas: o mais correto pisar no freio aos poucos, de modo que o
veculo no derrape ou pare bruscamente.
Este tipo de acidente pode causar ferimentos graves, como fraturas no pescoo ou
deslocamento de coluna, dentre outros. Para que esses acidentes no ocorram, siga princpios de
direo defensiva:
Nas retas:
Nas curvas:
Este tipo de acidente acontece, normalmente, nas mudanas de direo, para a direita ou
para a esquerda, devido disputa pela preferncia, excesso de velocidade ou por falta de
ateno e cuidado.
O respeito pela preferncia, a velocidade compatvel e a ateno so as melhores atitudes
para se evitar tais acidentes.
Reduzir a velocidade;
Sinalizar suas intenes;
Saber exatamente para onde seguir;
Seguir sempre com ateno;
Respeitar a preferncia de quem transita por via superior, ou que j esteja transitando nas
rotatrias.
O motorista que pratica a direo defensiva muitas vezes abre mo da sua preferncia em
benefcio de segurana, porque sabe exatamente o que est fazendo no trnsito e quais os riscos
que corre.
Como numa manobra em marcha a r a viso do motorista limitada, deve-se prestar muita
ateno para evitar acidentes. Observe esses procedimentos:
No d marcha a r em esquinas;
Certifique-se de que no h nenhum obstculo atrs do veculo antes de iniciar a manobra.
9.2 Atropelamentos
Alm disso, h locais que exigem ateno redobrada dos motoristas, como os pontos de
parada de nibus ou escolas. Ao passar por esses locais, os motoristas precisam manter um
cuidado maior ainda.
Esse tipo de acidente pode ocorrer nas ruas (coliso com postes, rvores, veculos
estacionados, etc.) ou mesmo nas garagens ou passeio.
Nas ruas, principalmente, esses acidentes podem ter consequncias graves aos ocupantes
dos veculos e sempre trazem danos materiais. Para evitar esse tipo de acidente, vale a
recomendao bsica: dirija com cuidado, no
ultrapasse os limites de velocidade e
mantenha as prticas de direo defensiva.
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Olhe antes de abrir as portas do veculo, quando estiver estacionado ou parado. Este um
veculo silencioso. Ao realizar uma curva, principalmente direita, assegure-se de que no
venha alguma bicicleta.
Ateno especial noite, pois muitos ciclistas no usam os dispositivos refletivos previstos
em lei, dificultando visualiz-los;
Animais nas ruas e estradas so srios fatores de risco de acidentes, seja pela reao
imprevisvel de seus movimentos ou pela atitude dos motoristas em desviar, bruscamente, para
tentar evitar a coliso. Mais uma vez, vale a recomendao: muito cuidado e ateno!
No trnsito tudo acontece rapidamente e o motorista precisa estar atento aos movimentos
e reaes dos outros motoristas e pedestres.
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Ateno especial deve ser dedicada aos pontos cegos, colunas e outras partes da
carroceria que podem ocultar veculos e pedestres. A correta regulagem dos espelhos
retrovisores muito importante para enxergar os veculos que se aproximam pelas laterais e
pela traseira do seu veculo.
To importante quanto ver os demais tambm ser visto. Para isso, utilize adequadamente
os faris, luzes indicadoras de direo (seta), pisca-alerta (quando necessrio), e mantenha
sempre em perfeito funcionamento as luzes de r e de freio. A sinalizao das manobras no
trnsito fundamental para que todas as pessoas que utilizam as vias possam perceber a
presena do veculo e prever seus movimentos.
Apesar de no ser obrigatrio, o uso de farol baixo aceso durante o dia, nas estradas,
recomendado pelas autoridades de trnsito. Isso facilita a visualizao dos veculos a uma
distncia segura para qualquer ao preventiva.
Alm disso, h locais que exigem ateno redobrada dos motoristas, como os pontos de
parada de nibus ou escolas. Ao passar por esses locais, os motoristas precisam manter
um cuidado maior ainda.
11.1 Conhecimento
11.2 Previso
11.3 Habilidade
Saber exatamente qual a melhor maneira de parar, dar marcha a r, fazer converses,
enfim, de manobrar o veculo. Este requisito fundamental, principalmente, em manobras de
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emergncia. A habilidade ao volante a capacidade de manusear corretamente os instrumentos
de comando e realizar com percia e sucesso as manobras de trnsito.
11.4 Ateno
Estar sempre alerta para o que se passa sua volta, para as condies de trfego, para o
limite de velocidade na via percorrida, etc. Dirigir um veculo significa prestar ateno
constante no trnsito, pois alguns segundos de desateno podem causar acidentes e mortes.
11.5 Deciso
Prever o perigo
A previso de possveis situaes de risco que contribuem para que os acidentes aconteam,
devem ser efetuadas com antecedncia, podendo ser de horas, dias, ou at semanas,
caracterizando a previso mediata.
Agir a tempo
Alm de estar consciente sobre os perigos e quais atitudes devem ser tomadas, preciso saber
agir imediatamente, e jamais esperar para ver o que vai acontecer.
Algumas vezes, os acidentes ocorrem justamente porque o motorista espera a atitude dos outros,
ou que os demais conheam e respeitem as regras de trnsito.
13 Cinto de segurana
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Apesar da importncia do cinto de segurana j ter sido comprovada, alguns motoristas e
passageiros insistem em no utiliz-lo. Estas so algumas vantagens do uso do cinto de segurana:
No usar o cinto, alm de ser perigoso, infrao. O CTB, no artigo 65, diz:
obrigatrio o uso do cinto de segurana para condutor e seus passageiros em todas as vias do
territrio nacional, salvo em situaes regulamentadas pelo CONTRAN.
DIREO DEFENSIVA
2 - O condutor defensivo percebe que o veculo est puxando para a direita. Deve
conhecer que uma possvel causa desse problema :
a) o desalinhamento das rodas.
b) a desregulagem da injeo eletrnica.
c) que o disco e os plats da embreagem esto gastos.
d) que as pastilhas e os discos de freios esto gastos.
33
5 A distncia segura entre o seu veculo e o veculo que circula sua frente, alm de ser
uma norma de circulao, conhecida como:
a) Distncia regulamentar.
b) Distncia de parada.
c) Distncia de segurana.
d) Distncia frontal.
7 Para dirigir com maior segurana, a forma correta de segurar o volante com as
mos:
a) Apoiadas na parte externa do volante, em posio similar a oito horas e vinte minutos do
relgio.
b) Juntas, na parte de baixo.
c) Apoiadas na parte externa do volante, em posio similar nove horas e quinze minutos
do relgio.
d) Nos raios do volante
9 Dirigir de modo a evitar acidentes, apesar dos erros dos outros motoristas e das
condies adversas do trnsito e do tempo, preservando a vida humana e o meio
ambiente. O texto refere-se ao conceito de:
a) Mecnica Preventiva.
b) Direo Defensiva.
c) Dispositivo de Segurana.
d) Operao de Trnsito.
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RELACIONAMENTO INTERPESSOAL
Mesmo o ambiente do grupo j estando impregnado por vcios antiticos, ou por pessoas
de comportamento antitico, ainda assim se sobressair melhor a pessoa que tiver um
comportamento eticamente adequado, no se deixando influenciar pelo vrus da cultura
antitica. Isto vale para a vida em sociedade, na famlia, no trabalho, na poltica, na esco la e
em qualquer grupo social que se possa imaginar, por mais deteriorado que esse grupo possa
estar, as pessoas de comportamento eticamente louvvel se destacam, adquirem prestgio e
servem de modelo.
Sempre a relao ou interao se d por algum tipo de comunicao. Podemos ento dizer
que por meio de processos de comunicao que as pessoas se relacionam, transmitindo e
recebendo ideias, imagens e impresses.
Talvez o maior diferencial do ser humano seja a sua capacidade de comunicar ao outro o
que aprende intencionalmente e utilizando diversas formas para concretizar essa comunicao.
lgico que todo ser humano tem a capacidade de se comunicar. Entretanto, a qualidade
da mensagem transmitida e o entendimento de seu contedo muitas vezes deixam a desejar,
comprometendo significativamente as relaes interpessoais.
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MENSAGEM o que se quer transmitir.
CANAL OU MEIO o processo utilizado para transmitir a mensagem. A
mensagem verbal pode ser transmitida de forma presencial, telefnica, pelo rdio,
vdeo (TV, VHS, DVD) ou internet.
CDIGO a linguagem ou smbolo utilizado que deve ser de conhecimento comum tanto ao
transmissor da mensagem como ao receptor, para possibilitar que a mensagem seja
compreendida. Por exemplo, a mensagem pode ser em um determinado idioma, visual ou
pictrica (feita por desenhos, vdeo, fotos, imagens, smbolos, etc.), matemtica (linguagem
numrica), ou apresentar uma combinao de vrios cdigos (grficos com explicao escrita).
36
3 Cuidados no atendimento ao cliente
Observaes:
37
4 Gerenciando conflitos junto a clientes
Os conflitos que por ventura venham a ocorrer com clientes no dia-a-dia, exigem
esforos e ateno redobrados dos profissionais envolvidos no sentido de sanar ou reparar a
insatisfao existente.
As reclamaes dos clientes devem sempre ser levadas em considerao, pois o cliente
a razo de toda a existncia da prestao dos servios. Sem os clientes, no h empresa, no h
trabalho.
A opinio do cliente fator relevante para a melhoria de qualquer servio prestado, e as
empresas costumam consult-los por meio de pesquisas de satisfao.
4.1 O que quer o cliente irritado?
Em primeiro lugar, ser levado a srio e tratado com respeito. Qualquer reclamao por mais
simples que seja, deve ser ouvida com ateno e com educao, para evitar que o cliente
tenha mais uma insatisfao; a de no ser adequadamente ouvido ao fazer sua reclamao.
Que se tome uma ao imediata. importante fazer perguntas para tentar identificar
exatamente qual o motivo de insatisfao e a forma possvel de reparao, restituio ou
compensao. O importante resolver o problema da melhor forma possvel na viso do
cliente, e caso voc no possua os meios para isso, ser importante chamar um superior para
que colabore na soluo do problema.
Um condutor de transporte de
emergncia um profissional que deve ter
conhecimento e respeitar as normas de
trnsito, estar consciente da sua grande
responsabilidade ao lidar com as referidas
pessoas, descritas acima e conduzir o veculo
com cuidado e segurana. Este condutor deve
38
sempre prestar um servio com qualidade e passar confiana e segurana s pessoas.
Alm disso, de suma importncia que o profissional aja de forma educada, tratando o
usurio com cortesia.
O objetivo desse curso orientar o condutor de transporte de emergncia a realizar o
trabalho com responsabilidade e qualidade, a fim de diminuir os ndices de acidentes de
trnsito, e preservar a integridade fsica dos passageiros oferecendo-lhes, ainda, conforto e
segurana.
5.1 Acidentes
39
Observe um exemplo: o condutor est dirigindo quando percebe um motorista tentando
ultrapass-lo em uma curva e com sinalizao de faixa contnua. Nesse momento, para
segurana de todos, reduz a velocidade e aproxima o seu veculo da borda direita da pista para
facilitar a manobra do outro.
Nesse exemplo, o condutor agiu com cortesia. Ao mesmo tempo, sua conduta ev itou uma
possvel coliso frontal do veculo que ultrapassava o seu e tambm afastou a possibilidade de
ser envolvido no acidente.
O trnsito a utilizao das vias por pessoas, veculos e animais, isolados ou em grupos,
conduzidos ou no, para fins de circulao, parada, estacionamento e operao de carga e
descarga.
Esse conceito de trnsito est no Art. 1 do Cdigo de Trnsito Brasileiro, que define
claramente os usurios das vias. Essa introduo do CTB no foi casual; ao contrrio, teve o
propsito de deixar claro que o Cdigo, desde o incio, prev que, em primeiro lugar e acima de
tudo, devemos respeitar o ser humano no sistema de trnsito.
Qual o papel do condutor nessa circunstncia? natural que se o condutor respeitar as
faixas de pedestres, dando prioridade de passagem a pessoas que j tenham iniciado a travessia,
mesmo que o semforo mude, respeitar tambm a prioridade de pessoas gestantes, idosas, com
deficincia e at mesmo de pessoas embriagadas, um jovem que hoje passageiro toma por
base na sua formao esses comportamentos e, provavelmente, ir pratic-los quando
futuramente assumir a direo de um veculo.
As regras de circulao tambm devem ser praticadas sob todos os aspectos, pois a no
observncia delas pelo condutor de passageiros poder levar o veculo a se envolver em
acidente.
Como podemos ver, os papeis esto claramente definidos no cenrio das ruas, estradas e
rodovias. O motorista de um veculo de maior porte deve dar prioridade aos veculos menores e
40
demais integrantes do trnsito. Afinal, um veculo de grande porte como um nibus, por
exemplo, ao colidir com um veculo menor, pode provocar estragos de grande proporo. O que
dizer ento, se o atingido for um motociclista, ciclista ou um pedestre?
bom lembrar que as bicicletas e os pedestres merecem ateno especial. Os ciclistas
devem transitar pelas ciclovias ou ciclo faixas ou, na inexistncia destas, do lado direito da via,
junto ao meio-fio, no mesmo sentido de fluxo dos veculos, com preferncia sobre eles. J os
pedestres devem atravessar as vias nas faixas ou passarelas, sempre mantendo preferncia sobre
os veculos.
Entretanto, mesmo que um ciclista ou um pedestre se comporte de forma imprudente no
trnsito, temos a responsabilidade de proteg-los. Afinal, muitos ciclistas e pedestres no
tiveram qualquer informao sobre legislao de trnsito e suas regras de comportamento.
O condutor dever ter sempre em mente que quando se encontra no trnsito, ele est
dividindo espaos com outros indivduos que tambm necessitam utilizar as vias, as quais esto
se tornando cada vez mais perigosas em decorrncia do aumento da populao e da frota de
veculos em circulao.
41
segurana no trnsito, principalmente no que se refere aos veculos e na preparao dos
condutores.
1 - Estacionamento irregular uma infrao que somente pode ser aplicada pelo Municpio.
Se o Estado aplic-la, o auto de infrao nulo.
2 - Falta de equipamento obrigatrio uma infrao de competncia exclusiva do Estado, ou
seja, somente o Estado poder aplicar a multa.
3 - Excesso de velocidade uma infrao que pode ser aplicada tanto pelo Estado como pelo
Municpio.
42
Desse modo, as pessoas que pertencem a uma mesma faixa etria, costumam apresentar
algumas caractersticas semelhantes, por exemplo: os adultos so mais responsveis que os
jovens e adolescentes, enquanto que os idosos e crianas necessitam de ateno redobrada.
Assim como as diferentes faixas etrias apresentam comportamentos diversos, outros
tipos de comportamentos so apresentados por usurios que possuem caractersticas especficas,
como por exemplo, pessoas com necessidades especiais.
O trabalho do condutor poder ter melhor resultado, em relao ao seu relacionamento
com os usurios do servio, se ele tiver conhecimento de alguns aspectos que interferem no
comportamento das pessoas, como a percepo, as necessidades bsicas do ser humano e a
comunicao.
10.1 Percepo
As necessidades bsicas no seguem uma hierarquia rgida, podendo variar sua posio e
predominncia, j que os indivduos so diferentes. Certa dose de insatisfao de necessidades
que caracteriza a sade fsica e mental, pois mobiliza energias direcionadas para o crescimento
pessoal.
43
As necessidades fisiolgicas constituem a sobrevivncia do indivduo e a preservao da
espcie: alimentao, sono, repouso, abrigo, etc.
A necessidade de segurana constitui a busca de proteo contra a ameaa ou privao, a
fuga e o perigo.
A necessidade social inclui a necessidade de associao, de participao, de aceitao
por parte dos companheiros, de troca de amizade, de afeto e amor.
A necessidade de estima envolve a autoapreciao, a autoconfiana, a necessidade de
aprovao social e de respeito, de status, prestgio e considerao, alm de desejo de fora e de
adequao, de confiana perante o mundo, independncia e autonomia.
A necessidade de autorrealizao a mais elevada; a necessidade de cada pessoa
realizar o seu prprio potencial e de se desenvolver continuamente.
10.3 Comunicao
Clareza;
Objetividade;
Tom de voz;
Saber ouvir;
Colocar-se no lugar do outro.
Dificuldades de expresso: Muitas vezes, por no usar palavras adequadas ou por no saber
como transmitir a sua ideia, a pessoa no consegue passar a mensagem (aquilo que queria
dizer) de maneira clara e objetiva.
Timidez ou medo de expressar suas opinies: A vergonha, o receio de falar bobagens, o
medo de falar errado, e de no ser aceito entre outros, impedem a comunicao.
Escolha inadequada do receptor: Isso ocorre quando a mensagem no deveria ser dirigida
quela pessoa (por no ser responsvel ou por no estar envolvida com o assunto em questo,
ou ainda, por no ter como resolver).
Escolha inadequada do meio: Muitas vezes, a mensagem bem transmitida atravs do
telefone. Outras situaes exigem uma mensagem escrita ou transmitida pessoalmente.
Suposies: Quando uma pessoa inicia uma conversa a partir do que supe que a outra
pessoa pensa, conhece ou sabe, omitindo quaisquer preliminares, a comunicao corre o risco
de no se completar.
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Excesso de intermedirios: Se o emissor no transmite a mensagem diretamente ao receptor
final, as pessoas que vo dar continuidade ao processo de comunicao podem deturpar a
mensagem, mesmo sem querer.
Atitude de pouco interesse pelo que o outro tem a dizer: Isso leva o emissor a abreviar o
assunto ou mesmo a omitir a mensagem.
Preocupao: O receptor fica to envolvido com determinada preocupao que a mensagem
(ou parte dela) no chega at ele.
Esteretipos e preconceitos: Muitas vezes, a aparncia fsica de uma pessoa, sua incluso
em determinado grupo tnico ou social, sua profisso, seu modo de se vestir, de falar ou
mesmo o assunto que ele tem a tratar, podem fazer com que o receptor levante barreiras
comunicao.
Comportamento defensivo: Se o receptor passar a encarar cada questo levantada como
uma acusao ou crtica pessoal a ele, suas respostas podero tomar forma de autodefesa,
justificativa, agressividade, etc.
Diferena de status: Uma pessoa de posio hierrquica elevada pode achar que no precisa
se comunicar ou se relacionar com subordinados ou inferiores, nem dar ou receber feedback
(retorno/resposta mensagem). Tal comportamento acaba impossibilitando qualquer dilogo.
Tambm o emissor, por reagir defensivamente perante uma pessoa de status mais elevado,
pode perder ou distorcer o contedo da mensagem.
Estado fsico ou emocional: Situaes de tenso, euforia, cansao fsico ou mental,
prejudicam a emisso ou a recepo de uma mensagem.
Palavras de duplo sentido: Quando o emissor utiliza palavras, sujeitas a diferentes
interpretaes, ou quando o receptor atribui outro sentido s palavras que foram ditas, a
ambiguidade (duplo sentido) impede a exata compreenso da mensagem.
Palavras tcnicas: Quando a mensagem transmitida utilizando-se termos tcnicos
especficos, corre-se o risco de se prejudicar a compreenso exata do contedo.
Diferenas de percepo: Uma determinada situao pode significar um grande problema
para uns ou at uma soluo para outros, depende da tica (do modo de enxergar, de ver as
coisas) de cada um.
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Tempo para ouvir;
Ateno em quem est falando, concentrar-se;
Parar de falar, pois quem muito fala, no ouve;
Respeitar as opinies dos outros;
Analisar e procurar entender a mensagem;
Evitar interferncias da emoo;
Olhar para quem est falando;
Se colocar no lugar do outro;
Ser cauteloso ao criticar. A crtica deve ser positiva;
Valorizar a pessoa que est falando.
Saiba como agir em relao s pessoas que necessitam de ateno e atendimento especial
do condutor:
Obesos
Se essa pessoa apresentar dificuldades para se locomover, deve-se auxili-la;
Se no apresentar condies de entrar no veculo sozinho, necessrio ajud-lo;
Se a pessoa no conseguir passar pela roleta, o mais adequado que desa pela porta da
frente (ela paga a passagem e o cobrador gira a roleta).
Idosos
Dispensar a eles maior ateno e auxili-los a:
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Gestantes
Auxili-las para entrar e sair do veculo, se necessrio;
Dependendo do ms de gestao, as grvidas no devem passar pela roleta (paga a passagem,
o cobrador gira a roleta e a gestante desce pela porta da frente);
Verificar a acomodao no assento reservado (conforme Lei 4.843).
Crianas
Auxili-las na entrada e sada do veculo, se necessrio;
Redobrar a ateno e a pacincia;
No permita que crianas faam a viagem com a cabea ou mos para fora da janela ou em
p no banco;
No caso de a criana se perder do acompanhante, o cobrador deve lev-la at o fiscal para
que ele tome as providncias.
Pacientes transportados
As manobras devem ser feitas com cuidado, porque geralmente o paciente no consegue se
segurar;
Quanto mais o paciente se manifestar sobre as sensaes do dor melhor, pois indica que as
terminaes nervosas da pessoa esto bem;
Em serras e subidas ou descidas, circule devagar. Se necessrio, ajuste a altura da maca;
Nas curvas, reduza a velocidade.
RELACIONAMENTO INTERPESSOAL
9 Quando uma pessoa inicia uma conversa a partir do que supe que a outra pensa ou
sabe, a comunicao:
a) Pode acabar em discusso.
b) Torna-se mais rpida.
c) Pode no se complementar.
d) Torna-se melhor.
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10 Para o condutor de veculo de emergncia, o que significa habilidade:
a) No abusar do veculo e seus privilgios.
b) Apenas idosos e deficientes fsicos.
c) Acima de tudo, respeitar a sua prpria vida.
d) Destinar toda ateno possvel s famlias das vtimas.
Objetivo:
Instruir sobre:
Como sinalizar o local do acidente e sua importncia;
Como verificar as condies das vtimas;
Identificar os principais cuidados com a vtima (o que no fazer);
Acionar os recursos em casos de acidentes.
No s a sinalizao que deve ser iniciada bem antes do local do acidente. necessrio
que todo o trecho, do incio da sinalizao at o acidente, seja demarcado, indicando o desvio
de direo. Se isso no puder ser feito de forma completa, faa o melhor que puder, aguardando
as equipes de socorro, que devero completar a sinalizao e os desvios.
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3 Quais os riscos mais comuns e quais os cuidados iniciais?
Novas colises;
Atropelamentos;
Incndios;
Exploso;
Cabos de eletricidade;
leo e obstculos na pista;
Vazamento de produtos perigosos;
Doenas infectocontagiosas.
4 Incndio
Sempre existe o risco de incndio. E, ele aumenta bastante quando ocorre vazamento de
combustvel. Nesses casos, importante adotar os seguintes procedimentos:
Afaste os curiosos;
Se for fcil e seguro, desligue o motor do veculo acidentado;
Oriente para que no fumem no local;
Pegue o extintor de seu veculo e deixe-o pronto para uso a uma distncia segura do local de
risco;
Se houver risco elevado de incndio e, principalmente com vtimas presas nas ferragens,
pea a outros motoristas que faam o mesmo com seus extintores, at a chegada do socorro.
5 Novas colises
6 Atropelamentos
Adote as mesmas providncias empregadas para evitar novas colises. Mantenh a o fluxo
de veculos na pista livre. Oriente para que curiosos no parem na rea de fluxo e que pedestres
no fiquem caminhando pela via.
Os fragmentos dos veculos acidentados devem ser removidos da pista onde h trnsito
de veculos e, se possvel, jogue terra ou areia sobre o leo derramado. Normalmente , isso
feito depois, pelas equipes de socorro, mas se voc tiver segurana para se adiantar, pode evitar
mais riscos no local.
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Interdite totalmente a pista e evacue a rea, quando veculos que transportam produtos
perigosos estiverem envolvidos no acidente e existir algum vazamento. Faa a sinalizao como
j foi descrito.
O que fazer?
Garantir a segurana.
Providenciar socorro.
Voltar e completar a segurana do local do acidente.
Controlar a situao
Deciso e firmeza nas aes.
Pea ajuda, distribua tarefas, forme equipes para executar as tarefas.
No discuta e no d ordens.
Motive todos elogiando e agradecendo cada ao realizada.
Acionar socorro
Nos telefones de emergncia padronizados no Brasil.
Pelo celular, telefones pblicos, de rodovias e por quem estiver passando no local do
acidente.
Telefones importantes:
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Anote e mantenha guardados os nmeros de socorro das rodovias em que voc est
transitando.
Acione sempre que ocorrer qualquer emergncia nas rodovias. Todas as rodovias devem
divulgar o nmero de telefone a ser chamado em caso de emergncia. Pode ser da Polcia
Rodoviria Federal, Estadual, do servio de uma concessionria ou servio pblico prprio.
Estes servios no possuem um nmero nico de telefone, variando de uma rodovia a
outra. Muitas rodovias dispem de telefones de emergncia nos acostamentos, geralmente (mas
nem sempre) dispostos a cada quilmetro. Nestes telefones s retirar o fone do gancho,
aguardar o atendimento e passar as informaes solicitadas pelo atendente.
11.2 Servio de Atendimento ao Usurio-SAU
Mantenha sempre atualizada o nmero dos telefones das rodovias que voc utiliza.
Anote o nmero de emergncia logo que entrar na estrada. Regrinha eficiente para quem utiliza
celular deixar registrado no seu aparelho, e pronto para ser usado, o nmero da emergncia.
No confie na sua memria. Procure saber como acionar o atendimento nas rodovias que voc
utiliza.
Algumas localidades ou regies possuem servios distintos dos citados acima. Muitas
vezes estes no tm a responsabilidade de dar o atendimento, mas o fazem. Podem ser
ambulncias de hospitais, de servios privados, de empresas, grupos particulares, ou ainda
voluntrios que, acionados por telefone especficos, podem ser os nicos recursos disponveis.
Se voc circula habitualmente por reas que no contam com nenhum servio de so corro,
procure saber ou pensar antecipadamente como conseguir auxlio caso venha a sofrer um
acidente.
11.6 SAMU Servio de Atendimento Mvel de Urgncia 192 - Qualquer tipo de acidente.
Mal sbito em via pblica ou rodovia.
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O SAMU foi idealizado para atender qualquer tipo de emergncia relacionada sade,
incluindo acidentes de trnsito. Pode ser acionado tambm para socorrer pessoas que passam
mal dentro dos veculos. O SAMU pode acionar o servio de Resgate ou outros, se houver esta
necessidade. Procure saber se existe e como funciona o SAMU em sua regio.
Acione sempre que ocorrer uma emergncia em locais sem servios prprios de socorro.
Acidentes nas localidades que no possuem um sistema de emergncia podero contar com o
apoio da Polcia Militar local. Estes profissionais, ainda que sem os equipamentos e materiais
necessrios para o atendimento e transporte de uma vtima, so as nicas opes nesses casos.
PRIMEIROS SOCORROS
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12 Verificar a situao das vtimas.
A avaliao primria deve ser cuidadosa e respeitar uma rotina, como podemos ver
abaixo:
Nvel de conscincia, abertura das vias areas e manuteno da coluna cervical.
A imobilizao na coluna cervical feita aps terem sido aplicadas tcnicas de estabilizao da
coluna cervical e a colocao de um colar cervical conforme o tamanho da pessoa.
Respirao, circulao, hemorragias.
Avaliao neurolgica.
Somente aps completar todos os passos da avaliao primria que se parte para a
secundria, onde se deve fazer a inspeo da cabea aos ps, de forma a observar a presena de
alteraes:
Estado de Choque;
Traumatismos (TCE e outros);
Fraturas;
Objetos encravados, penetrantes e transfixantes;
Deslocamento de articulaes / luxaes;
Queimaduras.
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O exame dever ser feito rigorosamente nessa sequncia:
O ABCDE da vida
Encaminhamento da vtima
O Socorrista deve:
Respeitar a vtima;
Evitar comentrios sobre suas condies;
Aceitar suas limitaes.
Cuidado com:
Salvar a vida;
Reduzir o sofrimento da vtima;
Impedir o agravamento do estado da vtima;
Manter a sua vitalidade.
Manter sempre a calma e serenidade, ter pacincia, ser firme sem ser rude ou agressivo.
Procurar dialogar em voz baixa sem discutir, mesmo que o indivduo esteja gritando.
Em caso de extrema agitao, procurar cont-lo enquanto aguarda recurso superior.
No caso de mal sbito com desmaio, isto , com perda completa da conscincia
acompanhada de vista turva, tonteiras e vmitos, deitar a vtima de costas; afrouxar as roupas e
reanim-la.
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No dar lquido vtima inconsciente; no dar tapa no rosto; no
colocar o dedo entre os dentes durante a convulso e no se preocupar
com a baba, pois ela no contagiosa.
Causas:
Acidentes, traumatismo, afogamento.
Sinais e sintomas:
- Ausncia de movimentos respiratrios.
- Mulher trax.
- Homem e criana abdome.
Arroxeamentos de extremidades
- Unhas, dedos;
- Lbios, lngua;
- Face.
Respirao
- Inspirao prolongada;
- Expirao rpida;
- Pupila dilatada.
Conduta do socorrista
Colocar a vtima em local arejado;
Afrouxar as roupas;
Desobstruir as vias areas;
Aplicar respirao de socorro.
Causas
Drogas;
Acidentes;
Traumatismo;
Hemorragias;
Afogamento.
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Sinais e sintomas
Ausncia de batimentos cardacos;
Falta de pulso;
Pupilas dilatadas;
Palidez;
Pele fria.
Conduta do socorrista
Aplicar massagem cardaca para abaixar o trax 60 vezes por minuto;
Colocar a vtima de costas sobre uma superfcie plana e dura;
Colocar as mos sobrepostas na metade inferior do osso esterno flexvel, em frente coluna
vertebral;
Pressionar para abaixar o trax, repetindo o movimento 60 vezes por minuto.
15 Parada cardiorrespiratria
Causas
Acidentes;
Traumatismo;
Afogamento;
Drogas;
Hemorragias.
Sinais e sintomas
Ausncia de movimentos respiratrios;
Arroxeamentos de extremidades.
Respirao
- Inspirao prolongada;
- Expirao rpida;
- Ausncia de batimentos cardacos;
- Falta de pulso;
- Pupilas dilatadas;
- Palidez;
- Pele fria.
Conduta do socorrista
Colocar a vtima de costas sobre um plano duro e com o pescoo apoiado;
Colocar-se ao lado da vtima;
Executar primeiramente a respirao boca a boca, e em seguida, massagem cardaca;
Se estiver sozinho, 2 respiraes para cada 30 massagens cardacas.
60
PRIMEIROS SOCORROS
B)
( ) Verificar os batimentos do corao e a respirao.
( ) Identificar a necessidade dos primeiros socorros, manter-se calmo e apoiar a vtima.
( ) Transportar a vtima verificando fraturas e imobilizao correta.
( ) Reduzir o sofrimento da vtima e manter sua vitalidade.
1. Importncia do Socorrista.
2. Conduta do Socorrista.
3. Procedimento do Socorrista.
4. Limites do Socorrista.
C)
( ) A parada respiratria ocorre durante _______________ de trnsito.
( ) Na parada respiratria o __________ deixa de funcionar.
( ) A ressuscitao respiratria feita por ________________ no adulto e ______________ na
criana.
( ) Antes da respirao artificial deve-se ___________ da vtima e arej-la.
1. Boca a boca e boca/nariz/boca.
2. Pulmo.
3. Abrir as vias areas.
4. Acidentes.
D)
( ) A parada cardaca ocorre durante _______ , ______e acidente de trnsito.
( ) Na parada cardaca o __________ deixa de funcionar, falta pulso e a pupila se dilata.
( ) A ressuscitao cardaca feita por _________ recuperando os batimentos cardacos.
( ) A massagem cardaca feita com as mos superpostas sobre a __________60 vezes p/min.
1. Corao.
2. Metade inferior do osso esterno.
3. Hemorragias, traumatismos.
4. Massagem cardaca.
61
E)
( ) A parada cardiorrespiratria ocorre em _______, _______ com arroxeamento de
extremidades e ausncia de pulso.
( ) Na parada cardiorrespiratria o __________ e o ______________ deixam de funcionar.
( ) A ressuscitao cardiorrespiratria feita com a respirao _____________ e a __________,
recuperando a respirao e o corao .
( ) A ressuscitao cardiorrespiratria feita por 2 pessoas corresponde a _______.
1. Corao e pulmo.
2. Boca a boca / massagem cardaca.
3. Uma respirao para 5 massagens.
4. Afogamento, traumatismo.
16 Hemorragias
Sinais e sintomas
Palidez, pele fria, sudorese, pulso rpido e fino, mucosas descoradas, distenso do abdome e/ou
do trax.
62
Conduta do Socorrista para o controle de hemorragia externa
Compresso direta;
Compresso indireta;
Garroteamento;
No aplique torniquetes.
Nasal;
Pulmonar;
Estomacal;
Abdominal outras;
Genital.
17 Traumatismo
O traumatismo ocorre pela violncia do choque entre o agente agressor e o corpo, podendo
ocasionar ferimentos, feridas, fraturas, entorses e luxaes.
63
17.3 Trauma de crnio
Conduta do socorrista
Proteger a leso;
Limpar o local da leso;
Estancar a hemorragia;
Fazer a imobilizao quando se fizer necessrio;
Transportar a vtima corretamente.
64
18 Queimaduras
Nas vtimas de 1 e 2 Graus, a preocupao do socorrista deve estar direcionada nas leses e
nas alteraes por perda de lquido.
Proteja as vtimas evitando o CHOQUE. Use cobertores ou isolantes trmicos (papel
alumnio). No use tecidos sintticos.
Retire anis, relgios, pulseiras e todos os objetos de metal que retenham calor.
No retire roupas coladas ao corpo. Evite maiores leses hidratando a regio com gua ou
soro fisiolgico.
Conduta do Socorrista
Proteger a leso;
Retirar a roupa, sem arrancar a pele;
Lavar a rea queimada;
Aquecer a vtima com cobertores;
Se o corpo estiver em chamas, o socorrista deve impedir que o indivduo corra, enrolando-o
em um cobertor mido;
Vtimas em chamas devem ser roladas para apagar as chamas. Use as tcnicas de
abafamento, com lenis e cobertores e no estoure as bolhas. Nas vtimas de queimaduras
de 3 grau, devemos ter cuidado com as reas carbonizadas;
Previna o choque;
No d nada para beber vtima.
65
19 Estado de choque
Causas
Traumatismos;
Hemorragias;
Queimaduras;
Ataques cardacos e outros.
Sintomas
Pele fria, suor intenso, palidez, nuseas e vmitos, respirao difcil, pulso fraco, vista turva e
inconscincia parcial ou total.
Conduta do Socorrista
Combater a causa do estado de choque, dar conforto vtima e aquec-la;
Proceder a massagem cardaca e/ou a respirao de socorro, quando necessria;
Colocar a vtima sobre superfcie rgida;
Elevar os membros da vtima em DECBITO SUPINO no nvel mximo de 30cm do cho;
Aquecer a vtima e lateralizar a cabea no caso de vmito;
Em leses ou fraturas nos membros inferiores no elevar os membros, colocar em prancha
rgida e elevar a prancha;
Em leses na regio cervical ou na coluna, no lateralizar a cabea da vtima. Usar o
rolamento em bloco.
20 Transporte de acidentados
Maca;
Apoio;
Cadeira;
Colo;
Costas;
Por extremidade.
66
Parte 3 Numere os parnteses, estabelecendo relao com os itens abaixo:
1)
( ) Elevar a cabea para trs e comprimir as narinas.
( ) No usar torniquete.
( ) Aquecer a vtima e remov-la o mais rpido possvel para recursos superiores.
A. Hemorragia externa
B. Hemorragia interna
C. Hemorragia nasal
2)
( ) Entorses de 1 e 2 Graus
( ) Fratura
( ) Ferida
( ) Ferimento
A. Edema (inchao) e equimose
B. Arranhadura
C. Deformidade do membro
D. Cortante
3)
( ) Corpo em chamas
( ) Queimadura com vermelhido
( ) Vermelhido e bolhas
( ) Tecidos esbranquiados e/ou carbonizados
A. 2 grau
B. Impedir que corra
C. 3 grau / profunda
D. Superficial / 1 grau
4)
( ) Entorse de 1 grau: transportar a vtima com ___________ de brao.
( ) Vtima de atropelamento deve-se __________ somente o necessrio.
( ) Nunca realizar qualquer procedimento de 1os. Socorros sem _____________ ou verificar
os__________ ____ da vtima.
( ) Devemos preferencialmente transportar as vtimas de _______________.
A. Maca
B. Mobilizar
C. Apoio
D. Examinar / sinais vitais
68
21.4 Efeitos aps a utilizao de drogas no trnsito.
Reaes
As reaes provocadas pelo lcool e outras drogas variam
de indivduo para indivduo.
Os bebedores sociais perdem a inibio e a crtica
tornando-se sempre uma ameaa ao volante.
Devemos observar os bebedores sociais que ingerem
grandes quantidades de lcool, principalmente em fins de
semana (usurios).
Intoxicao
A intoxicao pelo lcool, leva em mdia de 2 a 9 horas para eliminao pelo organismo.
A intoxicao por outras drogas leva em mdia de 2 a 4 horas para eliminao pelo organismo.
Decorrncias
As drogas so metabolizadas no fgado e as toxinas lanadas na corrente sangunea,
podendo ocasionar morte de clulas nervosas, determinando leses irreversveis.
As drogas de uma maneira geral atingem todos os sistemas, todos os rgos.
O sistema nervoso central, o mais atingido face a volumosa irrigao sangunea,
determinando inicialmente uma falsa excitao e posteriormente diminuio dos reflexos e
depresso.
21.8 Sono
Combate ao estresse
Relaxe os msculos para diminuir o estado de
tenso.
Reserve alguns momentos para voc mesmo,
para restabelecer o equilbrio e descansar a
mente.
Substitua pensamentos desagradveis por
imagens agradveis e viva o momento presente.
Principalmente, corrija a carncia de vitaminas
e minerais provocadas pelo estresse, que pode
causar efeitos negativos ao seu organismo.
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Fadiga
21.10 Alimentao
So doenas que devem ser controladas, pois causam alteraes orgnicas determinantes
na conduo do veculo.
FATORES DE RISCO
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4) So consideradas como fortes causas de acidente no trnsito:
a) Fadiga e estresse.
b) Fadiga e comer bem.
c) Estresse e descanso.
d) Sono bom e boa alimentao.
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Em um local de trfego intenso de veculos a quantidade de fuligem, de gs carbnico, de
monxido de carbono, de gases sulfurosos e de gases nitrogenados aumenta muito, modificando
significativamente a composio do ar atmosfrico. Esse um exemplo de ao direta do
homem que gera poluio e prejudica o meio ambiente.
Poluio trmica
A queima de combustveis fsseis libera energia trmica (calor). O problema da poluio
trmica se agrava em ambientes fechados, como tneis, ou em trnsito muito congestionado.
Poluio sonora
A Organizao Mundial de Sade (OMS) considera a poluio sonora a terceira maior do
meio ambiente, perdendo apenas para a poluio da gua e do ar. A intensidade sonora medida
em bel, embora seja muito utilizado o submltiplo decibel.
O ouvido humano suporta at 90 decibis. A partir da, j existe a possibilidade de uma
pessoa apresentar leso, muitas das vezes irreversvel, levando perda auditiva.
De acordo com a OMS um indivduo no pode permanecer em um ambiente com
atividade sonora de 85 decibis de intensidade por mais de 8 horas. Esse tempo cai para 4 horas
em lugares com 90 decibis; 2 horas em locais com 95 decibis; e 1 hora naqueles em que a
intensidade chega a 100 decibis.
Exemplo: em um local onde exista um trnsito intenso, a intensidade sonora chega a 70
dB (decibis).
Poluio atmosfrica
Os gases produzidos na combusto de gasolina, querosene, leo diesel, lcool e gs natural
misturam-se aos demais componentes do ar atmosfrico, modificando sua composio e
tornando-o poludo.
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Dixido de enxofre e dixido de nitrognio causam bronquite, asma e at mesmo enfisema
pulmonar por causa da destruio dos alvolos. Alm disso, so agentes causadores da chuva
cida ao reagirem com as molculas de gua presentes na atmosfera.
Oznio e nitrato de peroxiacetlico (PAN) causam distrbios respiratrios, irritao nos olhos
e morte de plantas, diminuindo a atividade de fotossntese.
Chumbo (Pb), metal pesado que, se misturado a gasolina em sua produo e quando lanado ao
meio ambiente, contamina a gua, o solo e o meio ambiente. No organismo humano este metal
altamente txico, sendo capaz de causar a autlise (autodestruio) das clulas.
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22.6 Atuao do Governo
Com o intuito de prevenir maiores danos ao meio ambiente, em 1981, foi criado o
Regras para o condutor evitar danos ao meio ambiente e ao mesmo tempo, dirigir com
segurana e mais economia.
Manter o motor bem regulado. Alm de proporcionar uma economia no consumo de
combustvel, evita a emisso excessiva de gases nocivos na atmosfera.
Seguir cuidadosamente o plano de manuteno estabelecido pelo fabricante do veculo.
75
Manter a bateria carregada e em boas condies de uso.
Conservar o leo do motor sempre no nvel determinado.
Controlar periodicamente a presso dos pneus. Se a presso estiver muito baixa, o consumo
de combustvel aumenta.
Evitar carregar peso intil e excesso de peso.
Utilizar os dispositivos eltricos somente pelo tempo necessrio. A exigncia de corrente
aumenta o consumo de combustvel.
Trocar a marcha na rotao correta. Esticar as marchas provoca maior consumo.
Evitar redues constantes de marcha, aceleraes bruscas e freadas em excesso.
Evitar paradas prolongadas com o motor funcionando.
No esquentar demais o motor do carro na garagem. Alm de no fazer nenhum benefcio
para o veculo, contamina o ar.
Tentar manter uma velocidade constante, respeitando a sinalizao.
MEIO AMBIENTE
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5) Os rudos emitidos pelo funcionamento do motor de um veculo so controlados pelo:
a) Carburador.
b) Radiador.
c) Catalisador.
d) Acelerador.
e) Silenciador.
23 CONVVIO SOCIAL
Quando uma pessoa comea a participar de um grupo, ela traz caractersticas suas que
so diferentes daquelas do restante do grupo. A maneira como essas diferenas so encaradas
pelas outras pessoas determina o tipo de relacionamento que ocorre nesse grupo.
Se h respeito pela opinio do outro, se a ideia de cada um ouvida e discutida,
estabelece-se um tipo de relacionamento de grupo diferente daquele em que no h respeito pela
opinio do outro, quando ideias e sentimentos no so ouvidos, ou so ignorados e quando no
h troca de informaes.
As relaes interpessoais desenvolvem-se em funo do processo de interao. A
qualidade dos relacionamentos e a capacidade que temos em mant-los so fortes influncias
em nossa qualidade de vida e no posicionamento social perante os demais. Para manter uma boa
convivncia com as pessoas importante conhecer e respeitar as diferenas individuais, que
podem ser: sociais, fsicas, psicolgicas, culturais e religiosas.
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23.2 Respeito s normas de segurana e comportamento solidrio no trnsito.
O motorista deve ter sempre em mente, antes de tudo, que ele divide o espao pblico
com outras pessoas que tambm necessitam utilizar as vias. As ruas tornam -se arenas de
disputas, onde vale a lei do mais forte, e o resultado dessa batalha diria o alto ndice de
acidentes e mortes no trnsito, no qual vidas so destrudas e as esperanas de muitas famlias
so dilaceradas.
O motorista responsvel no somente por si mesmo, seus atos e o veculo, mas,
principalmente, pela vida de seus passageiros, pois seu trabalho conduzi-los para onde
precisam ir. Por isso, o condutor deve manter-se sempre atualizado sobre assuntos relacionados
ao trnsito e sobre as legislaes que estabelecem direitos e proteo s pessoas.
Os diferentes grupos sociais dos quais a pessoa faz parte podem ter influncia na sua
personalidade, da mesma forma como a personalidade de cada pessoa tem influncia dentro dos
grupos sociais. Em nossos primeiros anos de vida, aprendemos a cultura do meio em que
estamos inseridos e, desde cedo, j somos capazes de expressar nossos sentimentos atravs
destes comportamentos aprendidos durante a infncia e adquiridos ao longo da vida.
78
Quem nunca expressou alguma dessas emoes?
Risos;
Choros;
Tristeza;
Raiva;
Agressividade;
Irritabilidade.
Cada pessoa expressa seus sentimentos de forma diferente, porm estes fazem parte de
quem somos. O problema como reagimos a essas emoes no dia a dia, principalmente
quando estamos conduzindo um veculo. Quando emocionalmente abalados, muitos se
transformam completamente, podendo gerar riscos a si mesmos e s pessoas ao seu redor.
Vrias situaes de violncia no trnsito so oriundas de fatos, como uma fechada de um
veculo, por exemplo, servindo de estopim para uma violncia fsica, com consequncias
terrveis. Nestes casos, o ideal manter a calma e no aceitar as provocaes, evitando atritos e
um possvel final doloroso.
A todo esse cenrio, chamamos de relacionamento interpessoal, envolvendo o indivduo,
o grupo, a sociedade e suas relaes com o meio. Como construmos tudo que est a nossa
volta, tornamo-nos, tambm, responsveis por nossos atos. Por tanto, necessrio refletir sobre
o comportamento solidrio no trnsito.
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23.6 Relaes humanas
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23.8 Caractersticas dos usurios de transporte coletivo de passageiros.
Alimentar-se adequadamente;
Dormir o necessrio para seu descanso;
Conversar com amigos ou entre familiares, nas horas de descanso;
Ter lazer de qualquer espcie: ir ao cinema, jogar futebol ou assistir TV;
Desenvolver a ateno, fazendo caa palavras;
Dentre outras.
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O deficiente visual
Para guiar a pessoa deficiente visual, deixe que ela segure seu brao,
pois ela quem precisa acompanhar os movimentos do seu corpo.
Conduza-a pelo lado oposto ao da utilizao da bengala.
Para subir os degraus do nibus, a posio correta ser a pessoa com deficincia visual
estar em um degrau atrs do guia. Oriente-a onde segurar e ajude-a a se sentar, colocando a mo
dela no encosto do assento disponvel, para que ela possa se sentar sozinha. No esqueas que
ela tem orgulho da autossuficincia adquirida.
Dirija-se a ela diretamente e no atravs de seu acompanhante, em tom audvel, porm
no alto demais, oferecendo-se para indicar-lhe o momento de saltar.
Seja o mais claro possvel quando indicar trajetos. Fale se ela deve seguir direita,
esquerda ou ir em frente. Evite fazer gestos, balanar a cabea afirmativa ou negativamente e
usar expresses como ali ou l.
Informe sempre ao deficiente quanto ao meio fio, se
existem poas, buracos, o tamanho do degrau etc. Nunca pare
em frente a um poste, uma rvore, banca de jornal ou camel.
Avise se precisar parar fora do ponto ou mudar de
itinerrio.
No caso de co guia, a lei garante a entrada e
permanncia nos meios de transporte.
O deficiente fsico
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Quem faz uso de muletas tem um ritmo prprio; respeite este tempo de caminhar e,
quando for auxili-lo, deixe as muletas sempre ao alcance das mos de seu dono.
Ajudando no nibus, cuidado com os degraus; posicione-se atrs da pessoa para subir e
na frente quando estiver descendo.
Fique atento ao correto uso dos elevadores para embarcar e desembarcar passageiros no
nibus.
O deficiente auditivo
A deficincia auditiva ocorre quando uma pessoa tem dificuldades de escutar e com isso
compreender a fala em decorrncia de doenas que afetem o aparelho auditivo.
Como ajudar: Fale claro e pausadamente com a pessoa surda. Quando falar olhe para
ela. No grite. Normalmente a comunicao tambm possvel com o uso de gestos. Se souber
a lngua dos sinais, mesmo que um pouco, no hesite em us-la.
Caso no entenda o que ela quer dizer, no finja que entendeu para no ofend-la. Ela
est acostumada com essa dificuldade e tentar se fazer entender novamente.
O deficiente intelectual
O idoso
A gestante
A gestante tambm necessita de ateno redobrada. Alm de ter seus movimentos mais
lentos neste perodo, ela est mais pesada que o de hbito e pode ser sentir insegura para subir e
descer os degraus.
Ao cobrador, cabe pedir-lhe gentilmente que efetue o pagamento ou que passe o carto,
aps o que rodada a roleta.
Caso os assentos dianteiros estejam ocupados ou sejam inexistentes, sugira que a
gestante entre por trs e solicite o pagamento da mesma forma.
No d a partida antes que ela se acomode.
Concluso
por meio das interaes e das relaes com as pessoas que estabelecemos nossos
valores, propsitos, atitudes e comportamentos. Por esse motivo percebemos a importncia do
empenho em desenvolver bons relacionamentos e interagir com as pessoas.
O trnsito um dos ambientes onde h grande quantidade de interaes entre diferentes
grupos. Dizemos que o trnsito democrtico, pois qualquer um pode participar dele, seja como
condutor, seja como pedestre.
Conhecer as normas e saber lidar com as pessoas no trnsito fundamental. Desrespeitar
as leis de trnsito, alm de ser um fator de risco de acidentes, no condiz com uma boa imagem
profissional. O comportamento do condutor muito importante em sua atividade.
84
CONVVIO SOCIAL
1) Para manter uma boa convivncia com as pessoas importante conhecer e respeitar as
diferenas individuais. Este um dos princpios bsicos:
a) Da economia.
b) Da informalidade profissional.
c) Do convvio social.
d) Da sade.
3) O que faz de ns, indivduos, seres nicos num mundo com tantas pessoas?
a) O conhecimento que temos e de que maneira o utilizamos.
b) As caractersticas herdadas e adquiridas do meio.
c) O nvel cultural e econmico.
d) A regio onde mora e a profisso que escolheu.
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Gabarito dos exerccios:
Nmero 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Legislao D B B B C Certo - - - -
Direo Defensiva A A C A C D C B B B
Relacionamento
D A D D C B A C C C
Interpessoal
1 parte D C C C D B D C B C
Primeiros 2 parte 2,4,1,3 3,2,4,1 4,2,1,3 3,1,4,2 4,1,2,3 3 1,2,3 2,3 - -
Socorros
3 parte A,C,D, B,D,A, C,B,D,
C,A,B C,C,C,E 4,2,3,1 A,B,D - - -
B C A
Fatores de Risco C A D A A - - - - -
Meio Ambiente A D C A E - - - - -
Convvio Social C B A B C - - - - -
BIBLIOGRAFIA
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