Salmo 121

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DEUS, O FIEL GUARDA DOS HOMENS

SALMO 121

v.1 Elevo os meus olhos para os montes; de onde me vem o socorro?

1. Talvez o verso possa refletir um momento na vida do salmista; um momento de


medo e desespero. As regiões da Palestina eram montanhosas, bastante propícias
para o ataque de salteadores.
2. Podemos fazer um paralelo com as diversas dificuldades que enfrentamos dia a
dia. Há momentos que parece que estamos mesmo em um vale sem saída: “Vale
da sombra da morte”.
3. Muitas vezes este verso foi recitado afirmativamente, não como uma
interrogação, um drama. Falávamos assim: Elevo os meus olhos para os montes
de onde me vem o socorro. E completávamos o sentido da segurança com o verso
2.

v.2 O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra.

1. Por piores que sejam alguns momentos da vida, o crente sabe quem está
trabalhando em seu socorro.
2. O que presta socorro ao crente não é qualquer um; não é um programa de
proteção, que a qualquer instante pode ser falho, e colocar tudo a perder. O
socorro vem do Senhor, o socorro vem de Jeová.
3. O socorro não vem dos poderosos, não vem dos políticos, e também não vem da
nossa própria força. O socorro vem do Todo-poderoso, do Senhor que fez os céus
e a terra.

v.3 Não deixará vacilar o teu pé; aquele que te guarda não dormitará.

1. Muitas vezes os nossos pés vacilam pelo cansaço, vacilam pelo desânimo, vacilam
pelo medo. A nossa confiança no Senhor deve tirar de nós todo temor: Não
temeria mal algum.
2. Andar nos vales de morte não tiraria a confiança no Senhor. Muitas vezes
perguntamos: Mas por que Deus permitiu isso? O salmista não pediria que o
Senhor o isentasse de vales de dificuldades, mas que o Senhor não o deixasse só:
O Senhor está comigo.
3. Aquele que te guarda não dorme. Que imagem podemos ter desta expressão?
Lembro-me do tempo de criança quando pedíamos que a nossa mãe não dormisse
antes de nós, tal era o nosso medo de ‘bicho papão’. O salmista colocava a sua
segurança e confiança em um guarda que não cochila.
v.4 Eis que não dormitará nem dormirá aquele que guarda a Israel.

1. A confiança do salmista neste verso nos lembra o anterior. A referência ao Senhor


que vigia o seu povo. O Senhor que guarda o povo que lhe pertence.
2. Elias zombou dos profetas de Baal, dizendo que podia ser que o deus deles
poderia estar dormindo (1 Rs 18.20-29). Elias quis mesmo dizer que o deus deles
e nada era a mesma coisa.

v.5 O Senhor é quem te guarda; o Senhor é a tua sombra à tua mão


direita.

1. “O Senhor é quem te guarda”. Aquele que coloca a sua confiança em Deus sabe
que o Senhor e a sua segurança. Como já vimos, o Senhor não cochila.
2. Para os viajantes no deserto, a sombra era o melhor lugar para se estar. Assim
disse o salmista: “Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo à sombra do
Onipotente descansará” (Sl 91.1).
3. “À tua mão direita”. A presença constante do Senhor que guarda. Jesus fala do
Parácletos; Aquele que estaria sempre ao lado dos crentes.

v.6 De dia o sol não te ferirá, nem a lua de noite.

O Deus que não cochila garante proteção 24 horas por dia. Não vamos pensar que
contratamos um segurança divino, que tem obrigação conosco, e que agirá como
nosso empregado. Não! O Senhor age em favor daqueles que o temem; esse é o seu
prazer.

v.7 O Senhor te guardará de todo o mal; ele guardará a tua vida.

1. Este salmo é de confiança, de motivação aos que porventura estejam em aflição.


Parece um bilhete de pai e mãe para que o filho não caia em desespero.
2. O salmista estava animando outros com o que ele mesmo teve do Senhor. O
Senhor protege a vida em todos os seus aspectos.
3. Os montes que davam medo não anuviariam a visão de confiança que os viajantes
a Sião deviam ter no Senhor.

v.8 O Senhor guardará a tua saída e a tua entrada, desde agora e para
sempre.

1. O Senhor tem cuidado de nós em todo o tempo; saímos e chegamos porque o


Senhor nos guardou.
2. O Senhor está conosco em todos os nossos caminhos.

Amém.

Pr. Eli da Rocha Silva

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