Relatório de Sustentabilidade Furnas 2013 - Completo PDF
Relatório de Sustentabilidade Furnas 2013 - Completo PDF
Relatório de Sustentabilidade Furnas 2013 - Completo PDF
UHE SERRA DA MESA-GO PROJETO NATUREZA DOCE NO PARQUE ESTADUAL DA PEDRA BRANCA-RJ
ndice
UHE FURNAS-MG
40% 2 24.000 km
DA ENERGIA CONSUMIDA USINAS TRMICAS DE LINHAS DE TRANSMISSO
PELOS BRASILEIROS
3 109.865 MVA
63% PARQUES ELICOS DE CAPACIDADE
63
DOS DOMICLIOS DO PAS DE TRANSFORMAO
17 SUBESTAES 12.827,5 MW
USINAS HIDRELTRICAS DE TRANSMISSO DE POTNCIA DE GERAO
Furnas Centrais Eltricas
Criada em 28 de fevereiro de 1957, Furnas uma sociedade annima de eco-
nomia mista, de capital fechado, que atua em gerao, transmisso e comer-
cializao de energia eltrica, em 15 Estados e no Distrito Federal. Tem como
principal acionista a Centrais Eltricas Brasileiras S/A Eletrobras. |GRI 2.1, 2.5, 2.6|
Opera e mantm uma megaestrutura pela qual disso, a Empresa participa da construo de 20 su-
passa mais de 40% de toda a energia consumida bestaes (novas e ampliaes) e de mais de 2 mil
pelos brasileiros, garantindo o fornecimento quilmetros de novas linhas de transmisso.
energtico a uma regio que concentra 63% dos
domiclios e 81% do PIB do Pas. So 17 usinas A excelncia em operao e manuteno creden-
hidreltricas (nove prprias, duas em parceria ciou a Empresa a se engajar em novos projetos,
com a iniciativa privada e seis sob a forma de como a Linha de Transmisso Coletora Porto Ve-
Sociedades de Propsito Especfico SPEs), trs lho-Araraquara II, mais conhecida como Linho
parques elicos em SPEs e duas trmicas con- do Madeira, maior do mundo em corrente con-
vencionais, totalizando 12.827,5 MW de potncia tnua de 600 kV, cujas obras foram concludas
instalada, sendo que a parcela de Furnas cor- em 2013, e o sistema de transmisso em extra-alta
responde a 10.366 MW. No segmento de trans- tenso em corrente contnua de 800 kV, indito
misso, so 63 subestaes, com capacidade de no Pas, que escoar a energia do Complexo Hi-
transformao de 109.865 MVA, e cerca de 24 mil dreltrico de Belo Monte para a Regio Sudeste,
quilmetros de linhas de transmisso, dos quais empreendimento conquistado no Leilo de Trans-
19.868 km correspondem parcela de Furnas. misso 11/2013, em fevereiro de 2014. |GRI 2.9|
Ao final de 2013, Furnas contava com 3.547 empre- Em paralelo sua atividade de gerar, transmitir e
gados efetivos e 1.339 contratados. |GRI 2.2, 2.3, 2.7, 2.8| comercializar energia eltrica, Furnas pauta sua
atuao pelo compromisso com o bem-estar da
At 2018, Furnas acrescentar 6.332 MW de capaci- sociedade e pelo respeito e cuidado com o meio
dade instalada ao Sistema Eltrico Brasileiro com a ambiente e com as comunidades. Desenvolve pro-
entrada em operao das prximas unidades gera- jetos de preservao da biodiversidade, de conser-
doras da UHE Santo Antnio e a construo de mais vao do patrimnio arqueolgico, histrico e cul-
trs novas usinas hidreltricas e 48 parques elicos, tural, de uso racional da energia, de aes sociais e
com investimentos prprios e em parceria. Alm de apoio cultura brasileira.
LT Bom Despacho 3- Cia. Transirap Energia Eltrica S.A. Energia dos Central Elica
UHE Batalha
Ouro Preto 2 de Transmisso Baguari Gerao de Ventos I S.A. Carnaba III S.A.
52,5 MW
500 kV 180 km 24,5 % 15 % 49 % 49 %
UTE Roberto da LT Xavantes - Transenergia Foz do Chapec Energia dos Central Elica
Silveira (Campos) Pirineus Renovvel S.A. Energia S.A. Ventos III S.A. Cervantes I S.A.
30 MW 230 kV 50 km 49% 40 % 49 % 49 %
Empreendimentos sob Caldas Novas Santo Antnio Energia dos Central Elica
Administrao Especial Transmisso S.A. Energia S.A. Ventos V S.A. Bom Jesus S.A.
49,9 % 39 % 49 % 49 %
Lei no 12.783/2013
UHE Luiz Carlos 18.748,5 km de Transenergia Consrcio Energia dos Central Elica
Barreto de Carvalho Linhas de Gois S.A. Terra Nova Ventos VII S.A. Pitimbu S.A.
1.050 MW Transmisso 49 % 33,33 % 49 % 49 %
UHE Porto Luzinia- Niquelndia Inambari Gerao Energia dos Central Elica
Colmbia Transmissora S.A. de Energia S.A Ventos VIII S.A. So Caetano S.A.
320 MW 49 % 19,6 % 49 % 49 %
Paranaba
Energia dos Central Elica
UHE Funil Transmissora
Ventos X S.A. So Galvo S.A.
216 MW de Energia S.A.
49 % 49 %
24,5 %
Complexo
Tringulo Mineiro Central Geradora
UHE Corumb Famosa III
Transmissora S.A. Elica Famosa I S.A.
375 MW 5 parques elicos
49 % 49 %
90 %
Vale do So
Central Geradora Complexo Acara
Bartolomeu
Elica Pau Brasil S.A. 3 parques elicos
Transmissora S.A.
49 % 90 %
39 %
Complexo
Consrcio Mata de Central Geradora
Em operao Itaguau da Bahia
Santa Genebra Elica Rosada S.A.
10 parques elicos
49,9 % 49 %
Em operao parcial 49,9 %
6
FURNAS EM NMEROS
|GRI 2.8|
No ano de 2013, Furnas passou por mudanas profundas em sua estrutura orga-
nizacional e implementou diversas aes alinhadas s diretrizes estratgicas, de
excelncia operacional, de crescimento sustentvel e de adequao s tarifas exis-
tentes, que melhoraram a governana corporativa e a gesto dos negcios. Tambm
foi um ano de vitrias com a conquista de novos empreendimentos que garantiram
sua expanso, alm do redirecionamento da estratgia e dos objetivos da Empresa.
Mesmo com os imensos desafios do ano, Furnas Dando continuidade ao projeto, em dezembro de
continuou cumprindo o seu papel de prestadora 2013, foram formalizados novo Convnio de Coo-
de servio de excelncia sociedade brasileira. perao Tcnica com o Banco Interamericano de
Em 2013, realizou 89% (R$2,072 bilhes) do total Desenvolvimento (BID) e contrato com a Roland
do oramento previsto para investimentos, per- Berger Strategy Consultants, instituindo o que se
centual considerado sucesso em um ano de mu- passou a denominar PRO-Furnas II, em total alinha-
danas estruturais internas. Alm de manter a mento com a reestruturao da holding Eletrobras.
robustez do sistema, Furnas cresceu e prosseguiu
com os ajustes para adequar-se ao novo regime Para adequar-se s necessidades decorrentes de
econmico do setor eltrico brasileiro. projetos em desenvolvimento na Empresa e s
novas exigncias do setor de energia eltrica, foi
Considerado referncia, o projeto de reestrutu- de extrema importncia a aprovao, em agosto
rao organizacional de Furnas, que j vinha sendo de 2013, do aditamento e da reabertura do Plano
desenvolvido, foi intensificado e aprofundado com de Readequao do Quadro de Pessoal (Preq), de
o objetivo de tornar a Empresa mais gil, eficiente desligamentos de empregados aposentados pelo
e ajustada aos desafios futuros. A concluso do es- Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), e a ad-
copo previsto do projeto PRO-Furnas, em julho de misso de novos funcionrios. Com isso, projeta-se
2013, englobou o desenho da nova estrutura orga- uma economia mensal de cerca de R$50 milhes e
nizacional, com base em diagnstico detalhado da acumulada de aproximadamente R$1 bilho com
situao vigente, a comparao com benchmarks custo de pessoal at dezembro de 2014.
nacionais e internacionais, a proposio de inicia-
tivas para a otimizao dos processos empresariais Com impacto to relevante no quadro de pessoal,
e o dimensionamento qualiquantitativo de pes- foi necessrio definir critrios para a movimen-
soal. O trabalho resultou na identificao de cerca tao interna de empregados, otimizar a alocao
de 230 iniciativas de otimizao, que representam de pessoal e permitir o alinhamento dos obje-
at 27% de reduo da base de custos com pessoal tivos estratgicos da Empresa com os interesses
prprio e contratado, levando Furnas a patamares e competncias dos empregados. Nesse ambiente
de eficincia prximos aos das melhores prticas. desafiador, Furnas se orgulha do prmio recebido
8
da Fundao Coge pelos programas de Gesto do To importante quanto a expanso de Furnas
Conhecimento, aspecto essencial em um setor a manuteno do sistema gerador e transmissor
como o de energia. existente para garantir a eficincia operacional
das suas instalaes. A Empresa vem moderni-
No que se refere estratgia, Furnas contratou a zando o sistema de gerao e transmisso por
empresa Accenture do Brasil Ltda. para elaborao meio do Plano Geral de Empreendimentos de
de projeto, reviso e implantao do novo Plano Transmisso em Instalaes em Operao (PGET),
Estratgico. Alm de adapt-lo ao cenrio atual e bem como do Plano Geral de Empreendimentos
identificar as alavancas de valor para a atuao de Gerao em Instalaes em Operao (PGER),
da Companhia no curto prazo, sero definidos, no desenvolvidos desde 2011 e que englobam in-
mbito do projeto, objetivos e metas gerenciais vestimentos da ordem de R$1,5 bilho. J foram
para os prximos anos. constatados resultados em termos de eficincia e
confiabilidade, preparando o Pas para sediar, com
A fim de obter melhores resultados nos leiles re- segurana, os grandes eventos esportivos: Copa
gulados de novos empreendimentos de gerao, do Mundo de 2014 e Olimpadas de 2016.
foram estabelecidas estratgias de participao
nos certames, de modo a ganhar competitividade. Relevante ainda o impacto indireto que as opera-
Assim, Furnas obteve xito nas disputas de 2013, es tm sobre as comunidades locais. Exemplos
conquistando em parceria, sob a forma de Socie- so a gerao de emprego nas obras de ampliao
dades de Propsito Especfico (SPEs), a outorga de do sistema eltrico e o pagamento de impostos
autorizao para a construo de 34 parques elicos que impulsionam as economias locais. Apenas em
e suas respectivas conexes. A Empresa fechou o duas obras concludas em 2013 as usinas hidrel-
ano com chave de ouro com a vitria no leilo para tricas de Simplcio e Batalha foram criados 6,4
concesso da UHE So Manoel, em total sinergia mil empregos. Mais uma ao digna de registro
com os negcios de Furnas. Com esses novos pro- o trabalho que Furnas promove nas comunidades,
jetos, j est garantido o alcance das metas de ex- com foco no apoio a iniciativas de esporte, edu-
panso para os prximos dois anos. cao e cultura, aspectos importantes para o de-
senvolvimento de nossa sociedade.
Tambm foram desenvolvidas estratgias de co-
mercializao visando otimizao do portflio Cada vez mais, temos claro que nossas aes
de contratos da energia gerada por Furnas nos devem combinar avanos econmicos, sociais
ambientes de Contratao Regulado e Livre. Em de- e ambientais. Nosso compromisso se alinha aos
zembro de 2013, no 12 Leilo de Energia Existente, dez princpios do Pacto Global, iniciativa da Orga-
foram vendidos 800 MW mdios, energia prove- nizao das Naes Unidas que apoiamos desde
niente das usinas de Itumbiara (MG/GO), Serra da 2003 e que nos conduz em temas relacionados
Mesa (GO) e Mascarenhas de Moraes (SP/MG), em a direitos humanos e do trabalho, proteo am-
condies que permitiram a obteno de receita biental e prticas anticorrupo.
adicional de R$1,34 bilho.
Essas e outras realizaes fizeram de 2013 um ano
Destaque do ano tambm para a concluso das singular para Furnas, de recuperao e de resgate
obras da UHE Batalha e o incio de operao da da histria de sucesso e de seriedade da Empresa
UHE Simplcio, ambas 100% Furnas. Fruto de di- que carrega a responsabilidade de ser a espinha
logo entre a gesto da Empresa e as diversas es- dorsal do Sistema Eltrico Brasileiro.
feras pblicas envolvidas nos dois processos, o
trmino das obras das duas hidreltricas foi final- Viva Furnas!
mente possvel, permitindo comear a contabi-
lizar as receitas previstas. Flavio Decat
Diretor-Presidente
NVEL GRI
Furnas autodeclara que este relatrio atingiu o nvel B das diretrizes GRI,
atendendo s especificaes do quadro abaixo:
C C+ B B+ A A+
Perfil da G3.1 Responder aos itens: 1.1; Responder a todos os O mesmo exigido
RESULTADO
2.1 a 2.10; 3.1 a 3.8; 3.10 critrios elencados para para o nvel B
3.12; 4.1 a 4.4; 4.14 e 4.15 o Nvel C mais: 1.2; 3.9,
3.13; 4.5 a 4.13; 4.16 a 4.17
suplemento setorial
uma das seguintes reas reas de desempenho: ao princpio da
de desempenho: social, econmico, ambiental, materialidade de uma
econmico e ambiental. direitos humanos, prticas das seguintes formas:
trabalhistas, sociedade, a) respondendo
responsabilidade ao indicador ou
pelo produto. b) explicando o
motivo da omisso.
12
SOBRE O RELATRIO
Mais informaes sobre este documento podem ser obtidas enviando mensagem para o e-mail
[email protected] |GRI 3.4|
A Empresa intensificou seus esforos no projeto A viso estratgica para o modelo de gesto de
de reviso do Planejamento Estratgico, visando seus negcios, a ser viabilizado por sua nova
ampliar medidas voltadas superao da perda de estrutura matricial, se apoia em dois pilares
receita gerada pela prorrogao das concesses bsicos, claros e distintos, atuando como duas
e retomada de crescimento com sustentabili- empresas:
dade e excelncia operacional. Alm de adaptar o
Plano Estratgico ao cenrio atual e identificar as Empresa empreendedora, em associao mino-
alavancas de valor para a recuperao em curto ritria com a iniciativa privada (SPE), voltada
prazo, sero definidos objetivos, indicadores e para a gesto de suas participaes e o desen-
metas gerenciais alinhados aos direcionadores volvimento de novos negcios, suportada pe-
estratgicos (crescimento sustentvel, excelncia los resultados de seus empreendimentos; e
operacional e readequao de tarifas). O projeto
tem como foco central a implantao de um mo- Empresa operadora e mantenedora, aprovei-
delo de acompanhamento e gesto da estratgia. tando a integrao e a sinergia de ativos cor-
porativos de gerao e transmisso, susten-
Projeto de Reestruturao tada por receitas relativas a tais servios.
Organizacional (PRO-Furnas)
Por esse modelo, os processos corporativos
A reestruturao organizacional de Furnas, vol- e de engenharia (e reas) se desenvolvem de
tada para uma atuao com base em processos, forma transversal aos negcios. Os corporativos,
busca a transformao e o fortalecimento para apoiando a estratgia com prestao de ser-
uma atuao gil, competitiva, eficiente e ren- vios; e os de engenharia, prestando servio tc-
tvel no cumprimento de seu papel institucional nico aos ativos da Empresa e, por concorrncia
e no efetivo aproveitamento de oportunidades e contratos, s sociedades da qual ela participa e
do mercado. ao mercado de uma maneira geral. Houve ainda
16
GESTO ESTRATGICA
mais gil e eficiente. Os impactos dos desliga- transmisso. Alm da captura de projetos green-
mentos por meio do Preq j so significativos no field (empreendimentos sem qualquer infraes-
custo de pessoal. A projeo de que a economia trutura instalada), so previstas aquisies de
acumulada at dezembro de 2014 seja de, apro- ativos j existentes (brownfield).
ximadamente, R$1 bilho. (Mais informaes no
captulo Gesto de Pessoas) Metas |GRI 1.2|
Foram identificados ainda grandes desafios, A rota estabelecida persegue uma meta arrojada
como reviso de gaps na composio de quadro de crescimento que prev saltar dos atuais 10
de pessoal, em decorrncia da execuo de pro- mil MW para 19 mil MW na gerao, at 2019, ex-
gramas de mobilidade interna, capacitao e re- pandindo em 90% a capacidade instalada atual
crutamento de pessoal para compor quadro de e diversificando as fontes sempre no campo da
pessoal adequado; implantao das iniciativas energia limpa e renovvel. Na transmisso, pro-
de otimizao dos processos empresariais e ser- jeta-se sair dos atuais 19 mil km de linhas para
vios complementares; e a prpria comunicao 30 mil km, representando elevao de 58% no
e gesto da mudana. mesmo perodo.
Avanos
18
OBRA DA UHE TELES PIRES-PA/MT
GESTO ESTRATGICA
Novos negcios
95%
A Aneel publicou, em 10/12/2013, a Resoluo
Normativa (RN) n 589, que estabelece os prazos
e procedimentos para o pagamento da inde-
nizao dos ativos de transmisso relativos
RBSE e, em 19/12/2013, a RN n 596 relacionada A vencer aps 2020 1.148
aos investimentos adicionais, excluindo o pro- Prorrogadas 20.746
jeto bsico, das melhorias e modernizaes nas
usinas geradoras prorrogadas, que atingem, CAPACIDADE DE TRANSFORMAO (MVA)
aproximadamente, o valor contabilizado de
R$1 bilho.
1.119 km
LTs no afetadas
18.749 km
LTs renovadas
22
RELATRIO DE SUSTENTABILIDADE 2013 23
UHE PORTO COLMBIA-MG/SP
AMBIENTE REGULATRIO
24
AMBIENTE REGULATRIO
No menos importantes so os ajustes que vm Os estudos efetuados constataram que, por oca-
sendo implantados na forma de gesto da Em- sio da definio da RAP, importantes itens da
presa e da poltica de participao em SPEs, atividade de transmisso e respectivos custos
propiciando um aumento de receita por meio associados no foram considerados, o que deter-
do recebimento de dividendos, como previsto minou um percentual de eficincia final de 49,3%
no Plano Diretor de Furnas. (Mais informaes para o desempenho operacional de Furnas.
sobre Preq, PROFurnas e Plano Diretor no cap-
tulo Gesto Estratgica) Considerando quesitos relevantes no compu-
tados nos clculos que levaram fixao da RAP
(compensao reativa e custo anual das instala-
Receita Anual Permitida es mveis e imveis), as simulaes efetuadas
pela Empresa mostram que sua eficincia ope-
Adicionalmente, a Empresa vem efetuando ges- racional aumentaria para 74%, representando
tes com o Ministrio das Minas e Energia e a um acrscimo anual da tarifa de transmisso de
Aneel, no sentido de que seja revista sua Receita mais de R$300 milhes.
Anual Permitida (RAP).
Dessa forma, esperado que as medidas que vm
A expressiva reduo da atual receita (R$629 mi- sendo adotadas pela administrao, tais como
lhes ante R$2,25 bilhes em 2012), bem como a reduo dos custos operacionais, a poltica de
aquelas determinadas quando da prorrogao investimentos em participaes acionrias com
das concesses de outras empresas transmis- o aumento do recebimento de dividendos, os re-
soras de energia, levaram Furnas a se aprofundar cursos a serem obtidos com as novas indenizaes
na anlise da metodologia utilizada pela agncia e o aumento da RAP, se reflitam de forma positiva
reguladora. j a partir de 2014.
O maior volume (5.852,4 GWh) foi gerado pela Entre 2012 e 2013, 16 das 50 unidades geradoras da
UHE Marimbondo (SP/MG). Nas SPEs, a gerao UHE Santo Antnio entraram em operao, agre-
totalizou 9.333 GWh, sendo 3.639 GWh (ou 39%) gando 1.128,2 MW ao parque gerador da Empresa.
equivalentes participao de Furnas. |GRI EU2|
As usinas hidreltricas tiveram fator de dis-
A energia comercializada, considerando volumes ponibilidade mdio de 90,01%, com um total
comprados tambm de outras geradoras, atingiu de 56.462 horas de indisponibilidade, em 2013,
46.390 GWh e foi negociada com 56 clientes, sendo 23.941 horas de indisponibilidade forada
sendo 44 distribuidoras, 11 consumidores livres (no planejada) e 32.521 horas de indisponibili-
e 1 comercializador de energia eltrica. |GRI EU3| dade planejada. A disponibilidade nas usinas tr-
micas foi de 91,34%, com ndice de eficincia de
31,03%. |GRI EU30, EU11|
PARTICIPAO DE FURNAS
%
70
UHE Manso
Total = 7.508,7 MW
49,47
UHE Itumbiara 2.082,0 UHE Serra do Faco
UHE Marimbondo 1.440,0
UHE Furnas 1.216,0 49
UHE Luiz Carlos B. Carvalho 1.050,0 UHE Retiro Baixo
UHE Mascarenhas de Moraes 476,0
UHE Corumb 375,0 48,46
UHE Simplcio 333,7 UHE Serra da Mesa
UHE Porto Colmbia 320,0
UHE Funil 216,0 40
UHE Foz de Chapec
EMPREENDIMENTOS
DE GERAO CORPORATIVOS 40
Capacidade instalada (MW) UHE Peixe Angical
962 39
Gerao termeltrica UHE Santo Antnio
7.508,7 15
Gerao hidrulica UHE Baguari
28
DESEMPENHO OPERACIONAL
ATIVOS DE GERAO
Hidreltrica
Propriedade Integral
Itumbiara (GO/MG) 2.082,0 100,00 1.015,0 5.530,2
Marechal Mascarenhas de Moraes (MG/SP) 476,0 100,00 295,0 2.168,5
Simplcio/Anta (RJ/MG) 333,7 100,00 191,3 -
Empreendimentos sob Administrao Especial Lei n 12.783/2013
Marimbondo (SP/MG) 1.440,0 - 726,0 5.852,4
Furnas (MG) 1.216,0 - 598,0 3.908,7
Luiz Carlos Barreto de Carvalho (SP/MG) 1.050,0 - 495,0 3.294,8
Corumb 1 (GO) 375,0 - 209,0 1.931,1
Porto Colmbia (MG/SP) 320,0 - 185,0 1.626,5
Funil (RJ) 216,0 - 121,0 993,7
Propriedade Compartilhada
Serra da Mesa (GO) 1.275,0 48,46 671,0 2.805,4
Manso (MT) 212,0 70,00 92,0 453,1
Sociedade de Propsito Especfico (SPE)
Peixe Angical (TO) 452,0 40,00 271,0 992,58
SPE Enerpeixe S.A.
Baguari (MG) 140,0 15,00 80,2 80,87
SPE Baguari Gerao de Energia Eltrica S.A.
Retiro Baixo (MG) 82,0 49,00 38,5 108,71
SPE Retiro Baixo Energtica S.A.
Serra do Faco (GO) 212,6 49,50 182,4 248,21
SPE Serra do Faco Energia S.A.
Foz do Chapec (RS/SC) 855,0 40,00 432,0 1.157,41
SPE Foz do Chapec Energia S.A.
Santo Antnio (RO) 1.128,2 39,00 775,7 1.050,97
SPE Madeira Energia S.A.1
Trmica
Propriedade Integral
Santa Cruz (RJ) 932,0 100,00 733,0 2.372,8
Roberto Silveira (Campos) (RJ) 30,0 100,00 21,0 218
1
Corresponde capacidade instalada das 16 unidades geradoras que entraram em operao em 2012 e 2013. A capacidade total da usina de 3.568,8 MW.
2
Nas SPEs, equivale participao acionria de Furnas.
UHE Simplcio
30
DESEMPENHO OPERACIONAL
32
DESEMPENHO OPERACIONAL
Transmisso
Furnas opera e mantm uma rede de 19.867,5 Entre os empreendimentos construdos e ope-
km de linhas de transmisso e tem participao rados por Furnas, destaca-se o Sistema de Trans-
em mais 3.975 km em parceria com a iniciativa misso de Itaipu, integrado por cinco linhas
privada, que faz parte do SIN. A extenso corres- de transmisso, que cruzam 900 km desde o
ponde a 20% dos 120 mil quilmetros de linhas Estado do Paran at So Paulo. Este sistema
do sistema brasileiro. A Empresa opera ainda, 63 composto por trs linhas em corrente alternada
subestaes, incluindo 2 compartilhadas e 14 em de 750 kV e duas linhas em corrente contnua
parceria sob a forma de SPE, com capacidade de de 600 kV, necessrias para contornar o pro-
transformao de 109.865 MVA. |GRI EU4| blema de diferentes frequncias utilizadas por
Brasil e Paraguai.
No ano, o sistema de transmisso teve fator de
disponibilidade operacional mdio de 99,82% e Em 2013, entraram em operao comercial seis
registrou perdas de transmisso de 2,17% , com- novas linhas de transmisso e duas subestaes,
parativamente a 2,28% no ano anterior. |GRI EU12| construdas sob a forma de SPE:
34
DESEMPENHO OPERACIONAL
100% para cortes acima de 500 MW; e 100% para linhas de transmisso e a troca de mais de 6 mil
interrupes superiores a 1.000 MW. A Empresa equipamentos e de cerca de 80 mil componentes.
mantm um programa de modernizao das Esto agrupados em quatro segmentos baseados
instalaes, com revitalizaes e reforos em em critrios definidos pela Aneel: 1) Proteo
gerao e transmisso de energia, com destaque e controle; 2) Substituio de equipamentos; 3)
para melhorias relacionadas aos esquemas de Reforos de transmisso; 4) Modernizao do sis-
proteo e controle de equipamentos. Alm tema de transmisso e substituio de equipa-
disso, promove aperfeioamentos especficos, mentos no fim de vida til. Em 2013, foram rea-
como o implantado no tronco de transmisso lizadas 167 obras de modernizao e reforo em
de energia, em 765 kV, proveniente da Usina de subestaes, totalizando R$264 milhes de in-
Itaipu 60 Hz, em que a blindagem das subesta- vestimentos no perodo. Foram energizados 638
es de Furnas tem seu nvel elevado a padres equipamentos em 24 empreendimentos perten-
de excelncia, contribuindo ainda mais para a centes a 15 subestaes, com a substituio de
segurana do Sistema Eltrico Brasileiro. transformadores, reatores, disjuntores e outros
equipamentos em final de vida, proporcionando
INDICADOR DE ROBUSTEZ maior segurana ao sistema.
COM CORTES DE CARGA - 2013
%
Todas as perturbaes
95,8 R$1,5 bilho
O INVESTIMENTO PREVISTO
PARA O PGET AT 2015
98,9
Perturbaes acima de 100 MV
PGER O programa prev atualizao tecnol-
100 gica, substituio de equipamentos analgicos
Perturbaes acima de 500 MV por digitais, troca de peas antigas dos gera-
dores e turbinas por novos componentes com
100 tecnologia mais moderna e substituio de com-
Perturbaes acima de 1000 MV ponentes mecnicos por hidrulicos, o que pos-
sibilitar a operao remota das usinas. Em 2013,
prosseguiram os trabalhos de modernizao das
PGET e PGER |GRI EU6| UHEs Furnas e Luiz Carlos Barreto de Carvalho,
com o propsito de restaurar a confiabilidade
Furnas mantm dois Planos Gerais de Empreen- operacional das unidades geradoras e das su-
dimentos: de Transmisso em Instalaes em bestaes. Esto previstas atividades e dispn-
Operao (PGET) e de Gerao (PGER), na busca dios associados modernizao das UHEs Funil
pela excelncia operacional. (incio 2016), Mascarenhas de Moraes (incio
2014) e Porto Colmbia (incio 2019).
PGET Com investimento da ordem de R$1,5 bi-
lho, o PGET engloba a aquisio de novos equi- Novos projetos de transmisso
pamentos de transformao e de controle de
tenso, a implantao de melhorias e reforos, A expanso do sistema de transmisso consiste
destacando-se a modernizao dos sistemas de na construo de mais de 2 mil quilmetros de
proteo e dos equipamentos de manobra. Con- novas linhas e 20 subestaes (novas e amplia-
solida as aes a serem realizadas no perodo es), com recursos prprios e em parceria com
2011-2015. Prev o gerenciamento simultneo de a iniciativa privada. Furnas participou e venceu
265 empreendimentos em 49 subestaes, nove alguns dos Leiles Aneel 002/2013 e 007/2013.
36
DESEMPENHO OPERACIONAL
38
OPERADOR NA UHE MANSO-MT
DESEMPENHO OPERACIONAL
24.199 11
11.492 5
10.309
7.684 8.307
4.949
SE NA UHE MANSO-MT
Desempenho econmico-financeiro
Esse mesmo fator tambm foi responsvel pela O decrscimo foi de 37% em Gerao e 49% em
reduo da Receita Operacional Lquida (ROL), Transmisso. Em contrapartida, o Resultado
que ao final do exerccio de 2013 alcanou da Equivalncia Patrimonial, que no conta-
R$4,292 bilhes, ante R$7,266 bilhes em 2012. bilizado na ROL, passou de R$49 milhes para
dncia de crescimento para os prximos exerccios. Impairment e baixa de ativo financeiro 528
Ressarcimento de energia 139
O decrscimo verificado dos custos e despesas e efeitos atuariais
(818)
1
O impairment refere-se reduo do valor recupervel de um bem
ativo; as empresas periodicamente realizam testes em seus ativos a fim
de verificar se o investimento em aquisio ou construo valorizado
pelos fluxos de caixa futuros; quando esse clculo revela que o fluxo de
(1.306) caixa gerado, trazido a valor presente, menor que ao valor contabili-
zado, o impairment reflete uma perda a ser reconhecida no resultado.
42
DESEMPENHO ECONMICO-FINANCEIRO
44
DESEMPENHO ECONMICO-FINANCEIRO
46
DESEMPENHO ECONMICO-FINANCEIRO
Furnas ainda realizou aportes nas SPEs nas As Aes Oramentrias do Governo Federal sob
quais possui participao, de acordo com os seus responsabilidade direta de Furnas, constantes
Planos de Negcio. Estes aportes totalizaram do Plano Plurianual PPA 2013-2016, correspon-
R$1,1 bilho no perodo, com destaque para as deram ao investimento de R$945 milhes.
SPEs Madeira Energia e Teles Pires Participaes,
que receberam R$654 milhes e R$175 milhes,
respectivamente.
R$1,1 bilho
FOI O APORTE FEITO NAS SOCIEDADES
DE PROPSITO ESPECFICO
48
DESEMPENHO ECONMICO-FINANCEIRO
ESTRUTURA SOCIETRIA
Acionista Ao Ordinria Ao Preferencial
Quantidade % Quantidade %
Eletrobras 52.647.326.561 99,83 14.659.406.538 98,62
Outros 91.699.606 0,17 205.277.973 1,38
Total 52.739.026.167 100,00 14.864.684.511 100,00
Assembleia Geral
e outro eleito pelos empregados de Furnas.
A Assembleia Geral de Acionistas o rgo m- No h conselheiros independentes e um con-
ximo de governana de Furnas. Rene-se ordina- selheiro tambm executivo de Furnas (dire-
riamente at o ltimo dia de abril de cada ano e, tor-presidente). No exerccio de 2013, era com-
extraordinariamente, para examinar e deliberar posto por homens (100%), sendo trs com idade
sobre as demonstraes financeiras do exerccio entre 30 e 50 anos (50%) e trs com mais de 50
anterior, deliberar sobre a destinao de lucro e anos (50%). |GRI 4.2, 4.3, 4.4, LA13|
distribuio de dividendos, eleger os membros
do Conselho de Administrao e do Conselho O Conselho de Administrao recebe mensal-
Fiscal e fixar as respectivas remuneraes e os mente relatrios que consolidam os principais
honorrios da Diretoria-Executiva. |GRI 4.1, 4.4| resultados econmico-financeiros, sociais e am-
bientais, e avaliaes sobre o cumprimento de
a principal instncia para que acionistas metas acordadas por meio de um Contrato de
faam recomendaes para os conselheiros e Metas e Desempenho (CMDE), firmado com a
executivos de Furnas. Em 2013, a Assembleia controladora Eletrobras. |GRI 4.1|
Geral Ordinria (AGO) ocorreu em 29 de abril para
aprovar, entre outros assuntos, o Relatrio da Ad-
ministrao e as Demonstraes Financeiras de
2013 e alterar a composio do Conselho de Ad-
ministrao e do Conselho Fiscal. Duas Assem-
18
FOI O NMERO DE REUNIES DO
bleias Gerais Extraordinrias (AGE) deliberaram CONSELHO DE ADMINISTRAO
sobre aumento do capital social e consequente
reforma do Estatuto Social, bem como eleio
de conselheiro representante dos empregados. Conselho Fiscal
O capital passou de R$6.031.154.365,54 para
R$6.531.154.365,54. |GRI 4.4| Compe-se de trs membros, todos brasileiros,
eleitos pela Assembleia Geral para mandatos
Conselho de Administrao de um ano, permitida a reeleio. Um dos mem-
bros efetivos e respectivo suplente indicado
integrado por seis membros, eleitos pela As- pelo Ministrio da Fazenda. responsvel por
sembleia Geral de Acionistas, com mandato de fiscalizar os atos dos administradores e veri-
um ano, admitida a reeleio. Rene-se ordina- ficar o cumprimento dos seus deveres legais e
riamente uma vez por ms e, extraordinaria- estatutrios. |GRI 4.1|
mente, quando necessrio e por convocao
do presidente, sendo responsvel pela orien- Diretoria-Executiva
tao geral dos negcios, pelo controle dos
programas aprovados e pela verificao dos re- integrada por um presidente e at cinco dire-
sultados obtidos. Em 2013, reuniu-se 18 vezes. tores, eleitos pelo Conselho de Administrao,
A anlise do desempenho se d com base em com mandato de trs anos, que expira na Assem-
relatrios gerenciais, verificando ainda adeso bleia de Acionistas que se realiza at 30 de abril
aos controles de risco e s determinaes do de 2014. admitida a reeleio dos membros da
Cdigo de tica. |GRI 4.9| Diretoria-Executiva, que ocupam as seguintes
funes em regime integral: Presidncia; Ad-
O presidente do Conselho eleito entre os seus ministrao; Finanas; Engenharia, Meio Am-
membros e no desempenha funo executiva biente, Projeto e Implantao de Empreendi-
na Empresa. Um dos integrantes do Conselho mentos; Operao e Manuteno; e Gesto de
de Administrao indicado pelo ministro de Novos Negcios e de Participaes. Em 2013,
Estado do Planejamento, Oramento e Gesto, era integrada por cinco homens (83,3%) e uma
52
GOVERNANA CORPORATIVA
mulher (16,7%), todos brancos, sendo um com bens e vedado o cargo a ascendentes, des-
idade entre 31 e 50 anos (16,7%) e cinco (83,3%) cendentes ou colaterais at o terceiro grau de
com mais de 50 anos. |GRI LA13| integrantes do Conselho de Administrao, da
Diretoria-Executiva ou do Conselho Fiscal.
Remunerao
Auditoria Interna
A remunerao dos conselheiros e diretores
fixa, no incluindo parcela varivel relativa Subordinada diretamente ao Conselho de Admi-
avaliao de desempenho econmico, so- nistrao, analisa com total liberdade a gesto
cial ou ambiental. Em 2013, o valor total da re- de todas as unidades organizacionais. Elabora
munerao dos membros do Conselho de Ad- relatrios de auditoria e coordena a adequao
ministrao foi de R$285.652,72; do Conselho do ambiente de controle interno aos requeri-
Fiscal, R$143.091,51; e da Diretoria-Executiva, mentos da Lei Sarbanes-Oxley (SOx), de modo a
R$3.247.458,68. |GRI 4.5| dar suporte manuteno da negociao das
aes da controladora Eletrobras na Bolsa de Va-
Conflito de interesses |GRI 4.6| lores de Nova York. Em 2013, foram realizados 44
trabalhos de auditoria, oriundos do Plano Anual
De modo a minimizar a possibilidade de conflito de Atividades de Auditoria Interna (Paint) e de
de interesses, o Estatuto Social de Furnas estabe- demandas especiais que surgiram ao longo do
lece diferentes mecanismos, como a no partici- exerccio, e concludos mais quatro trabalhos re-
pao de representante dos empregados nas dis- ferentes a 2012.
cusses sobre relaes sindicais, remunerao,
benefcios e vantagens. Alm disso, os execu-
tivos no podem exercer funes em empresas
ligadas de qualquer forma ao objeto social de
Furnas, salvo na controladora, nas subsidirias
44
TRABALHOS DE AUDITORIA FORAM
ou controladas e empresas concessionrias nas REALIZADOS DURANTE O ANO
quais Furnas tenha participao acionria, onde
podero exercer cargos no Conselho de Adminis-
trao, observadas as disposies da legislao Auditoria independente
vigente quanto ao recebimento de remunerao.
Em cumprimento ao disposto na Instruo
Qualificao |GRI 4.7| CVM n 381, de 14/01/2003, a Eletrobras con-
trata servios de auditoria independente, para
O Estatuto Social estabelece que conselheiros todas as empresas do Sistema, com a finalidade
e membros da Diretoria-Executiva devero de atestar a adequao de atos ou fatos para
atender aos atributos necessrios ao exerccio atribuir caractersticas de confiabilidade a ati-
do cargo, conforme previsto na legislao per- vidades mediante utilizao de procedimentos
tinente. So inelegveis pessoas declaradas tcnicos especficos. No caso das demonstra-
inabilitadas em ato da Comisso de Valores Mo- es financeiras, tem por objetivo a emisso de
bilirios (CVM), as impedidas por lei especial pareceres sobre a adequao das contas da Em-
ou condenadas por crime de qualquer espcie presa, em conformidade com as prticas cont-
contra a economia, a f pblica ou a proprie- beis adotadas no Brasil (CPC) e com a legislao
dade, ou pena criminal que vede, ainda que especfica pertinente.
temporariamente, o acesso a cargos pblicos.
Cada membro dos rgos da administrao de-
ver, antes de entrar no exerccio das funes
e ao deixar o cargo, apresentar declarao de
Disseminar a cultura de gesto de riscos corpora- Foi elaborado um Plano de Ao, a vigorar em
tivos e de controles internos em todos os nveis; 2014, definindo prazos e responsabilidades
quanto ao processo de identificao, anlise, tra-
Reconhecer e valorizar as aes desenvolvi- tamento, monitoramento e reporte dos eventos
das pela rea gestora dos riscos corporativos, de risco a serem considerados prioritrios pela
alinhadas ao planejamento estratgico; Alta Governana.
Garantir transparncia das prticas dos gesto- A Matriz de Riscos Corporativos, alinhada com a
res de riscos dos processos de negcio, asso- do Sistema Eletrobras, se encontra, atualmente,
ciadas ao desenho de uma eficaz estrutura de em fase de validao pelo Comit de Gesto de
controles internos; Riscos e em aprovao pela Diretoria-Executiva.
56
Comportamento tico
O cumprimento dos princpios ticos e compro- analisados pela Comisso de tica, entre outras
missos de conduta monitorado pela Comisso informaes.
de tica, que tem por objetivo orientar e acon-
selhar sobre a tica profissional do servidor, no Em 2013, a Comisso de tica recebeu 26 de-
tratamento com as pessoas e com o patrimnio nncias, das quais, aps a devida anlise, 18 se
pblico, competindo-lhe conhecer concreta- constituram em processo de apurao, com
mente a imputao ou o procedimento susce- Acordo de Conduta Pessoal e Profissional (ACPP),
tvel de censura, supervisionar os certames da no qual o empregado fica monitorado por dois
Empresa e desenvolver atribuies definidas anos por um dos membros da Comisso de tica
pela Presidncia. e, caso ocorra o fato novamente, receber Cen-
sura tica, que ser encaminhada para o Depar-
Todos os contratos firmados com fornecedores tamento de Pessoal.
incluem uma clusula pela qual o contratado se
compromete a tomar conhecimento e a adotar o Ouvidoria
Cdigo de tica de Furnas.
A Ouvidoria atua como canal de atendimento
No Portal tica, na intranet, encontram-se a aos colaboradores e de comunicao e relacio-
legislao vigente, perguntas e respostas rela- namento com o cidado, consolidando-se como
tivas gesto da tica em empresas pblicas, importante instrumento da democracia partici-
os servios Fale Conosco e o Canal Denncia pativa disposio do pblico interno e externo,
de Desvios ticos e o monitoramento dos casos prestando, ao mesmo tempo, servio aos ges-
PRMIO TRANSPARNCIA
58
COMPORTAMENTO TICO
A Ouvidoria administra o canal Fale com o Pre- Nesse contexto, foram postadas manifestaes
sidente, exclusivo para o pblico interno, para dos seguintes tipos: 269 reclamaes, 171 solici-
esclarecer dvidas e encaminhar sugestes e taes, 30 sugestes, 98 denncias, 66 comuni-
comentrios. caes, quatro comunicaes referentes a meio
ambiente, cinco agradecimentos, seis elogios,
Em 2013, foram enviadas aos trs canais geridos 133 Fale com o Presidente e 136 pedidos de infor-
pela Ouvidoria 918 demandas, das quais 808 mao (SIC), dos quais 18 foram recursos (14 diri-
foram solucionadas, 32 no tiveram seguimento, gidos ao gerente hierrquico, trs autoridade
por falta de contedo passvel de apurao ou por mxima e um CGU).
no serem pertinentes Empresa, 68 foram can-
celadas por duplicidade de protocolo e 10 foram Dessas manifestaes, 48 envolviam queixas rela-
retransmitidas para a Comisso de tica. cionadas a direitos humanos e todas foram regis-
tradas e resolvidas no decorrer do ano. |GRI HR11|
Furnas signatria do Pacto Global das Naes Unidas desde 2003 e aplica as
diretrizes expressas em seus dez princpios por meio de diversas polticas e da
adoo do Cdigo de tica nico das Empresas Eletrobras. A Empresa aderiu
de forma voluntria a outros compromissos nacionais e internacionais, como
os Objetivos do Milnio, da ONU, e o Programa Pr-Equidade de Gnero da Se-
cretaria de Polticas para Mulheres da Presidncia da Repblica.
Pacto Global Desde 2003, a Empresa integra lheres ao mercado de trabalho. Furnas participa
voluntariamente a iniciativa da Organizao das da iniciativa desde 2010.
Naes Unidas (ONU), que conta com mais de 5,3
mil empresas signatrias em todo o mundo e Pacto Empresarial Programa na Mo Certa
dissemina princpios de atuao relacionados a Promovido pelo Instituto Childhood Brasil, visa
direitos humanos, direitos do trabalho, combate combater a explorao sexual de crianas e ado-
corrupo e preservao do meio ambiente. lescentes nas estradas. Participa desde 2010.
62
COMPROMISSOS |GRI 4.12|
Empresas da Fundao Getulio Vargas, por meio Energia (CBCME), associado ao Conselho Mun-
da Plataforma Empresas pelo Clima (EPC); e As- dial da Energia (World Energy Council WEC),
sociao Brasileira de Geologia de Engenharia e Conselho Empresarial Brasileiro para o Desen-
e Ambiental (ABGE), em que contribui com re- volvimento Sustentvel (CEBDS).
cursos alm da taxa de adeso, patrocinando se-
minrios e congressos.
Em abril, foi lanada a FanPage de Furnas (www. Campanhas institucionais Abordaram em 2013
facebook.com/FurnasEnergia), que desde ento temas sobre gerao e transmisso de energia,
conquistou 3.950 fs. meio ambiente, responsabilidade social, susten-
tabilidade, esporte e parcerias internacionais,
Em maio, foi lanado o perfil de Furnas no Ins- de forma a divulgar programas e novos investi-
tagram (www.instagram.com/furnasenergia). mentos aos pblicos externo e interno.
64
COMPROMISSOS |GRI 4.12|
Vdeos corporativos Com o intuito de pre- Banco de Imagens Conta com um acervo hist-
servar a memria institucional e divulgar a rico e corrente de 120 mil imagens digitais, cuja
sua imagem corporativa, em 2013, a Empresa temtica institucional abrange gerao, trans-
produziu 80 filmes corporativos e mantm um misso, eventos corporativos, meio ambiente,
acervo de cerca de duas mil matrizes de vdeos, responsabilidade social e campanhas de sade e
com registros de aes nas reas de gerao, pr-equidade de gnero e raa.
transmisso, meio ambiente e responsabilidade
social, desde a sua criao.
|GRI EU8|
A poltica de P&D+I de Furnas atende ao que de- lquida em projetos dessa natureza, sendo 0,4%
termina a Lei n 9.991/2000, que regulamenta os diretamente nos projetos, 0,4% para o Fundo Na-
investimentos a serem realizados pelas permis- cional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnol-
sionrias de servios pblicos de energia el- gico (FNDCT) e 0,2% para o Ministrio das Minas
trica. De acordo com determinao da Agncia e Energia (MME). O valor total dos recursos des-
Nacional de Energia Eltrica (Aneel), empresas tinados aos projetos de Pesquisa, Desenvolvi-
de gerao e transmisso de energia devem mento e Inovao visando sustentabilidade
aplicar anualmente 1% da receita operacional totalizou R$134,7 milhes em 2013.
68
INOVAO, PESQUISA & DESENVOLVIMENTO
talaes da Marinha na localidade. Desse modo, a logia em lugares distintos como o alto de pr-
gerao ser totalmente offshore, o que a torna a dios, reas descampadas e at tneis do metr.
primeira no Pas com essa caracterstica. A usina O projeto tem como ponto de partida um prot-
ter capacidade de gerar 100 kW, suficiente para tipo patenteado de um metro de altura, testado
abastecer 200 residncias (800 pessoas) fora do ho- em tneis de vento, para microgerao, em torno
rrio de pico. O valor destinado para o projeto ao de 100 kW. Furnas est investindo em modelos
longo de 2013 foi de R$1,1 milho. de maior capacidade, que podem ser aplicados
em minigerao, at 1 MW, e futuramente em ge-
rao em grande escala, a partir de 1 MW. O valor
PREQ
Gesto de pessoas
Readequao de quadro
Iniciativas como o Plano de Readequao do tamento e a reabertura do plano, contemplando
Quadro de Pessoal (Preq) trazem uma nova rea- duas fases: desligamentos at dezembro de 2013
lidade para a gesto de pessoas. Implantado e no perodo de janeiro a novembro de 2014.
em 2011, o plano constitui um conjunto de pro-
gramas e aes que possibilitaro a renovao Na primeira fase do Preq, de julho de 2011 a
do quadro de empregados de Furnas, com o agosto de 2013, foram desligados 1.285 empre-
desligamento de aposentados e a admisso de gados. Na segunda etapa, de outubro de 2013 a
novos empregados, com foco na adequao s novembro de 2014, a previso de 460 empre-
necessidades decorrentes de projetos em desen- gados, totalizando 1.745 desligamentos nas duas
volvimento na Empresa e s novas exigncias do fases. Em 2013, foram desligados 1.067 colabora-
setor de energia. Em 2013, foi aprovado um adi- dores, dos quais 1.034 por meio do Preq.
DESLIGAMENTOS DO PREQ
Realizados A realizar Total
Julho/2011 a Outubro/2013 a Dezembro/2013 2014
Agosto/2013 Novembro/2013
1.285 15 384 61 1.745
A reposio de pessoal est ocorrendo em per- At o exerccio de 2013, foram admitidas 426 pes-
centual inferior aos 50% pactuados com o Depar- soas aprovadas no ltimo concurso, realizado
tamento de Coordenao e Governana das Em- em 2009, sendo 47 durante o ano. A Empresa con-
presas Estatais (Dest) quando da aprovao do tinuar a convocar os candidatos do cadastro de
Preq, demonstrando o compromisso de Furnas reserva at 2017. Ainda com base nesse acordo,
com a estruturao de uma fora de trabalho que Furnas ofereceu proposta de acordo individual
seja, ao mesmo tempo, menor e mais produtiva, aos terceirizados que desejassem se desligar
alinhada ao aumento de sua competitividade. at dezembro de 2013, com compensaes fi-
nanceiras semelhantes quelas oferecidas aos
Terceirizados empregados efetivos, no mbito do Preq, com a
adeso de 168 colaboradores terceirizados.
prevista a reduo de forma escalonada de 1.305
empregados terceirizados. A soluo acordada O plano reflete um acordo estabelecido com
prev a contratao de 550 aprovados no ltimo o Supremo Tribunal Federal (STF), Ministrios
concurso pblico realizado, que ofereceu 318 vagas Pblicos do Trabalho (MPT), Advocacia Geral da
certas e 1.368 para formao do cadastro de reserva, Unio (AGU), Tribunal de Contas da Unio (TCU) e
em substituio mo de obra terceirizada, com Federao Nacional dos Urbanitrios.
desligamento no perodo de 2014 at 2018.
3.547 1.339
4.886
2013
Empregados Contratados
72
TREINAMENTO NO PROJETO JOVEM APRENDIZ
GESTO DE PESSOAS
74
GESTO DE PESSOAS
A implantao do Preq contribuiu para ampliar a de projeto de vida com vistas ao bem-estar na
visibilidade do Programa de Preparao para Apo- aposentadoria; estimular o repasse de conheci-
sentadoria (PPA) como ferramenta fundamental no mento; e preservar a memria da Organizao.
processo de desligamento dos empregados. Foram
realizadas oficinas e palestras com os temas: sade
e qualidade de vida, relaes familiares e sociais,
projeto de vida, empreendedorismo e finanas.
Diversidade
No perodo de 2011 a 2013, ocorreram 35 eventos Clusulas para prevenir prticas discriminat-
do PPA no Escritrio Central e nas regionais de rias e garantir a equidade de gnero e de raa/
Furnas, atendendo 1.525 participantes. etnia tm sido includas nos ltimos acordos
coletivos de trabalho das empresas Eletrobras.
Os principais objetivos do programa so: possi- Alm disso, tambm tm sido incorporados me-
bilitar a reflexo sobre o significado do processo canismos para garantir licena s trabalhadoras
de aposentadoria e suas implicaes financeiras, vtimas de violncia domstica e para a am-
familiares e sociais; viabilizar a elaborao pliao do prazo da licena-maternidade.
No encerramento de 2013, Furnas contava com qual Furnas mantm convnio com a finalidade de
247 empregados com deficincia, sendo 24 em seu complementar o percentual das vagas destinadas
quadro efetivo e 223 da Associao para Valori- a pessoas com deficincia (5%), nos concursos p-
zao de Pessoas com Deficincia (Avape), com a blicos realizados, conforme determina a lei.
76
GESTO DE PESSOAS
Gesto do Conhecimento
78
GESTO DE PESSOAS
Avaliao de desempenho
Benefcios
80
GESTO DE PESSOAS
Previdncia complementar
82
GESTO DE PESSOAS
Empregados 27 84 1551
Contratados 221 16 22
1
Dias perdidos so considerados os dias de calendrio. O incio da contagem o dia seguinte ocorrncia. Nmero
de dias perdidos + dias debitados por milho de horas-pessoas em exposio situao de risco.
2
Clculo da mdia de horas extras por empregado em 2013 (dez/2013): total HE: 801. 793,76 e nmero
de empregados em 31/12/2013: 3.547. Mdia de empregados em 2013: 4.176.
3
No inclui pequenas leses (nvel de primeiros socorros), sem perda de tempo.
4
TF a Taxa de Frequncia de Acidentes do Trabalho, obtida com base na diviso do nmero de acidentes
de trabalho pelo total de milho de horas humanas de exposio situao de risco.
5
TG a Taxa de Gravidade de Acidentes do Trabalho, obtida com base na diviso do nmero de dias perdidos mais dias debitados,
em decorrncia de acidentes de trabalho, pelo total de milho de horas humanas de exposio situao de risco.
No Brasil, utiliza-se a NBR 14280 Cadastro e Estatstica de Acidentes, que difere da OIT por considerar no clculo da taxa de
gravidade, alm de dias perdidos, os dias debitados em consequncia de invalidez permanente ou morte por acidente do trabalho,
e ainda por utilizar no clculo das taxas de frequncia e de gravidade o fator 1.000.000 em vez do fator 200.000.
Qualidade de vida
84
GESTO DE PESSOAS
Gesto de clima
Com o objetivo de monitorar e aprimorar a qua- NDICE DE FAVORABILIDADE POR DIMENSO
lidade do ambiente organizacional, foi adotada Furnas - em%
uma nova estratgia para trabalhar os resul-
tados da pesquisa e elaborar os Planos de Ao 69,64
para a melhoria do Clima Organizacional. Em
2013, foi realizada a 3 Pesquisa de Clima Orga- 66,40
nizacional do Sistema Eletrobras, que possibi- Ambiente de trabalho
litar um diagnstico mais atual da percepo
dos empregados e suas relaes com a Empresa
e tambm servir para medir a eficcia das aes 71,18
j implementadas. Em Furnas, 56,8% da fora de
trabalho participou da pesquisa, que avaliou 68,13
quatro dimenses: ambiente de trabalho, filo- Filosofia de Gesto
sofia de gesto, gesto de pessoas e motivao.
O resultado da pesquisa, divulgado no incio de
2014, apontou um ndice de mdia favorabili- 59,69
dade, em 64,73%, abaixo da meta de 70%.
55,63
Os melhores ndices foram registrados em Gesto de Pessoas
aspectos como relacionamento interpes-
soal (83,9%), orgulho de trabalhar na Empresa
(82,53%), benefcios oferecidos (80,53%), imagem 69,90
institucional (74,24%), sustentabilidade (72,12%);
e os menores em temas como carreira e remu- 67,90
nerao (44,36%); reconhecimento (54,64%), edu- Motivao
cao corporativa (53,07%).
2011 2013
Com base na pesquisa, esto em elaborao
planos de aes de melhoria que contemplaro relaes sindicais, que representam Furnas nas
reas, em nvel mnimo de Gerncia, que no al- situaes de negociao e de greve. Outros meca-
canaram resultados superiores a 70%. nismos de gesto so os canais de comunicao
para eventuais denncias de violao de direitos
dos empregados, como Ouvidoria, Fale com o Pre-
sidente, Comisso de tica e Fale Conosco, todos
Relaes com a Empresa com acesso pela intranet e/ou internet.
escravo praticamente nulo. Entretanto, para de natureza continuada uma clusula que busca
canteiros abertos, de grande extenso territorial, assegurar o pagamento das obrigaes traba-
a fiscalizao presencial especialmente difcil, lhistas dos fornecedores. Fica estipulado que,
situao potencializada em reas rurais em que na ocorrncia de atraso, por qualquer motivo,
possam ser recrutadas pessoas sem escolaridade no pagamento dos salrios ou de outras verbas
e mais sujeitas s condies de risco. contratuais e rescisrias devidas aos empre-
gados, Furnas pode reter e debitar essas verbas
Na atualidade, Furnas no dispe de ferramenta e repass-las diretamente aos empregados das
de controle que permita aferir o nmero de for- contratadas.
necedores significativos com risco de ocorrncia
de trabalho forado ou anlogo ao escravo, es- Outra clusula contratual foi introduzida a partir
pecialmente para o universo de subcontrata- de outubro de 2013, estabelecendo a permisso
es em canteiros abertos. A Empresa avaliar de Furnas efetuar diligncias e auditorias, a qual-
a possibilidade de implementar ferramentas de quer tempo, nas dependncias do fornecedor e/
gesto para esse indicador para os prximos pe- ou locais de realizao dos servios, para moni-
rodos de avaliao. |GRI HR5, HR6, HR7| torar e verificar o cumprimento dos Princpios e
Normas de Conduta Empresarial na Relao de
A partir de maro de 2013, a Empresa passou a in- Furnas com os Fornecedores. No ano, no foram
cluir em seus contratos de prestao de servio realizadas auditorias nos fornecedores. |GRI HR2|
88
FORNECEDORES
Por ser uma empresa de economia mista, todo A Poltica de Logstica de Suprimento do Sistema
o processo de aquisio norteado pela Lei n Eletrobras tem como objetivo aumentar a efi-
8.666/1993, desde a fase de seleo e habilitao cincia e a competitividade de suas empresas
de fornecedores at a gesto dos instrumentos por meio da integrao da logstica de supri-
contratuais, nos quais constam clusulas espec- mento de bens e servios. Uma das orientaes
ficas de engenharia de segurana industrial, pro- bsicas dessa Poltica o fomento ao engaja-
teo ao meio ambiente e condies de trabalho. mento dos fornecedores a aes de responsabili-
Os fornecedores so fiscalizados quanto ao cum- dade socioambiental e sustentabilidade.
primento da legislao trabalhista e previden-
ciria, tendo de demonstrar situao regular no Centros de Servios Compartilhados
cumprimento dos encargos sociais institudos
por lei, por meio da apresentao das provas de Em 2013, foram criados quatro Centros de Ser-
regularidade, relativas Seguridade Social e ao vios Compartilhados (CSC) para efetuar as com-
Fundo de Garantia do Tempo de Servio (FGTS), pras conforme a necessidade de cada rea, que
nos atos da habilitao, da adjudicao e durante encaminha a requisio de compra para o CSC
a vigncia do referido instrumento contratual. mais prximo de sua localidade. O Centro efetua
a contratao para que a compra seja a mais
Furnas adota o princpio constitucional da iso- rpida e econmica para Furnas, prestigiando
nomia e mantm em seu quadro de fornece- assim a compra local.
dores empresas dos mais variados segmentos,
desde micro at empresas de grande porte, para Os CSCs esto localizados nos Estados do Rio de
fornecimento dos produtos, materiais e servios Janeiro, de So Paulo, de Minas Gerais e no Dis-
que garantam a eficincia do trabalho realizado trito Federal. No Rio de Janeiro, Furnas mantm
perante a sociedade. Anualmente, Furnas di- uma Gerncia de Compras responsvel pelas
vulga chamada pblica, convocando empresas contrataes de equipamentos e servios de
de qualquer segmento e porte que desejarem se valor significativo.
cadastrar como fornecedoras.
|GRI SO1|
Furnas pauta sua atuao pelo compromisso de respeito e cuidado com o meio
ambiente e a sociedade. Ao reconhecer os impactos socioambientais decor-
rentes de suas atividades nas localidades onde implanta e opera seus em-
preendimentos, a Empresa busca implementar e desenvolver aes de cida-
dania empresarial.
92
GESTO SOCIAL
PROJETOS CULTURAIS
2010 2011 2012 2013
Artes cnicas 2 5 8 3
Artes integradas 4 3 - -
Artes visuais, digitais e eletrnicas _ 1 - -
Audiovisual 4 3 3 -
Humanidades 2 2 1
Msica 4 3 6 4
Patrimnio cultural 1 4 2 1
Artesanato - - 1 -
Total 17 21 21 8
Cultura
Furnas participou do Programa Cultural das Em- teatrais e exposies, com acesso gratuito aos
presas do Sistema Eletrobras 2013, com aporte empregados de Furnas e ao pblico externo.
de R$2 milhes no incentivo a produes arts-
ticas em audiovisual e teatro infanto-juvenil, e Os projetos que formaram a programao do
investiu, ainda, R$1,6 milho em projetos de ou- Espao Furnas Cultural em 2013 foram selecio-
tros segmentos. nados em 2012 por meio do Edital de Ocupao.
Foi investido R$1,3 milho em 24 projetos, trs
Apostando na cultura como elemento transfor- exposies, 14 shows musicais e sete espet-
mador de realidades por intermdio do apoio culos teatrais, com pblico de, aproximada-
diversidade e incluso social, o Espao Furnas mente, 13 mil pessoas.
Cultural oferece shows musicais, espetculos
94
DANIELA MONTEIRO
GESTO SOCIAL
Patrocnios esportivos de Furnas tiveram incio No ano de 2013, Furnas patrocinou 19 eventos,
em 2012, com o apoio ao projeto Dream Football sendo quatro por meio do Edital de Seleo P-
UPP, com o objetivo de identificar talentos entre blica de Patrocnio a Eventos do Setor Eltrico
os jovens de comunidades carentes, no muni- (Edital Eletrobras) e 15 por escolha direta, rea-
cpio do Rio de Janeiro (RJ). O projeto incluiu lizados nos Estados do Rio de Janeiro, de So
cmeras instaladas no campo e, por meio da in- Paulo, de Minas Gerais, do Paran, do Cear e no
ternet, jovens eram observados por times do Rio Distrito Federal. Os eventos, de mbito nacional
de Janeiro e da Itlia. e internacional, agregam valor marca Furnas e
seguem as diretrizes da Poltica de Patrocnios
Em 2012, as comunidades escolhidas para o desen- do Sistema Eletrobras.
volvimento do projeto foram Vidigal e Mangueira;
em 2013, foram contempladas as comunidades do
Salgueiro e Complexo do Alemo. Em 2014, o pro-
jeto ser realizado na comunidade de Santa Marta. Respeito s
A Empresa patrocinou, em julho de 2013, o pro-
comunidades |GRI SO1|
jeto Esporte Aqutico do Flamengo, com durao Com foco em aes que atendam s comuni-
de 12 meses. Os 40 atletas contemplados foram dades atingidas por impactos dos empreendi-
identificados e selecionados pelos resultados mentos da Empresa e impulsionem a prtica
tcnicos alcanados em competies estaduais, cidad, Furnas mantm desde 2005 o Programa
nacionais e internacionais. de Desenvolvimento Territorial. Desde que foi
96
GESTO SOCIAL
Desenvolvimento local
J em Vila Nova de Teotnio, em Porto Velho (RO), Em Cristalina, no Estado de Gois, 25 famlias
cerca de 50 pessoas participaram do 1 Encontro do Assentamento Vista Alegre, que fica no en-
de Integrao Comunitria, que visou implantar torno da Usina Hidreltrica de Batalha, parti-
um Ncleo de Integrao para fortalecer rela- ciparam da inaugurao de uma pequena f-
es sociais e estimular a participao dos mo- brica de farinha da Cooperativa Mista de Vista
radores no processo de desenvolvimento local. Alegre (Coopervia). Furnas foi responsvel
pela construo das instalaes, aquisio de
Nesse municpio, Furnas apoia desde 2005 o insumos, capacitao dos agricultores e pre-
projeto Mos de Teotnio Oficina de Biojoias, parao do solo para plantio de mandioca. A
que tem a participao de 20 moradoras, entre fbrica representa fonte de trabalho e renda
16 e 70 anos. Seu objetivo capacitar mulheres em uma regio carente.
para a confeco de biojoias, contribuindo para
seu desenvolvimento profissional e pessoal e Furnas participou do II Frum Mundial de De-
para a sustentabilidade da regio. Na primeira senvolvimento Local, em outubro de 2013, no
fase, as alunas conhecem os diferentes tipos de municpio de Foz do Iguau (PR), apresentando
sementes, fibras e acabamentos que sero utili- o Programa de Desenvolvimento Territorial. O
zados na oficina e, mais tarde, em suas prprias frum tinha como objetivo principal facilitar e
criaes. Alm de oferecer qualificao para a ampliar o dilogo e o intercmbio entre atores
confeco de bijuterias e orientar a comunidade locais, nacionais e internacionais sobre a efi-
na comercializao das peas, o projeto con- ccia e os impactos do desenvolvimento eco-
tribui para a conscientizao ambiental e a pre- nmico local diante de grandes desafios do
servao da floresta em p. momento atual.
98
JOS LINS
GESTO SOCIAL
soas, no sindicato dos servidores pblicos do mama estimulam reflexes crticas sobre o papel
municpio. No mesmo municpio, foram abor- da mulher na sociedade, totalizando a partici-
dados os temas Neuropatia em Diabetes, Dia- pao de aproximadamente 500 mulheres.
betes Gestacional, Insulina: Conservao e Apli-
cao, e Alimentao Saudvel, por intermdio Ressalta-se a participao do Comit Pr-Equi-
do Programa Furnas de Voluntariado. dade de Gnero e Raa no III Frum Momento
Mulher, realizado em 7 de outubro em So Paulo
No campo da alimentao saudvel e respei- (SP) e que envolveu grandes empresas do Pas no
tando as diversidades regionais, 2.317 pessoas debate sobre o papel da mulher no trabalho e na
tiveram acesso a receitas diferenciadas, aprovei- sociedade.
tando integralmente os alimentos, em edies
do Programa Cozinha Brasil, desenvolvido em
parceria com o Sesi em Cristalina (MG), Serra (ES)
e Braslia (DF). Cultura indgena
Diversidade Furnas iniciou em 2013 o processo de doao
do terreno onde ser construdo o Centro
Com o intuito de estender s comunidades pr- Tcnico Cultural Av-Canoeiro, na cidade de
ximas a discusso sobre a questo de gnero, Minau, em Gois. O espao ser destinado
Furnas promoveu a comemorao do Dia Inter- divulgao da cultura indgena, visando
nacional da Mulher no Escritrio Central e em proporcionar comunidade local e regional
30 reas regionais, convidando mulheres dessas maior conhecimento sobre o tema. Contar
comunidades. com biblioteca, museu com peas que com-
pem a cultura material desse povo indgena,
Assim como nas comemoraes, eventos como o oficinas para alunos, palestras e exposies
projeto Construindo em Furnas um olhar coletivo fotogrficas e de vdeo. Alm disso, h 15 anos
sobre a mulher, talk show com o tema A mulher e Furnas se responsabiliza pela contratao dos
o Esporte, e palestra sobre o Outubro Rosa ms servios de fiscalizao da Terra Indgena Av-
dedicado a iniciativas de combate ao cncer de -Canoeiro e realiza o acompanhamento tc-
100
GESTO SOCIAL
Apoio em infraestrutura
|GRI EC8|
UHE FUNIL-RJ
Gesto ambiental
Licenas ambientais
104
LTS NA REA DA UHE FUNIL-RJ
GESTO AMBIENTAL
106
JOS LINS
GESTO AMBIENTAL
Furnas investe, desde meados dos anos 1980, na Furnas identifica impactos sobre espcies da
consolidao de unidades de conservao insti- fauna ameaadas de extino. So realizados
tudas pelo poder pblico, como parques nacio- estudos que propiciam o profundo conheci-
nais, estaduais, municipais, reservas biolgicas, mento da fauna onde os empreendimentos
estaes ecolgicas, reas de proteo ambiental esto inseridos. A identificao das espcies e
e reservas indgenas. Esse investimento direcio- o monitoramento das alteraes ocorridas nas
nado para a conservao da biodiversidade dos comunidades animais, em consequncia da im-
ecossistemas brasileiros em que a Empresa atua. plantao dos empreendimentos, so realizados
dentro do programa de monitoramento da fauna
Em 2013, foram investidos R$ 4,3 milhes em ini- silvestre, que prope medidas de recuperao e
ciativas de compensao ambiental. Nesse con- proteo para diversas espcies.
texto, a Empresa firmou parceria com o Parque
Estadual da Pedra Branca (rea protegida de Ictiofauna
12,5 mil hectares), por onde passam 11 linhas de
transmisso de Furnas. Por meio do programa de conservao e monito-
ramento da ictiofauna, Furnas identifica a com-
Considerada a maior floresta urbana do mundo, posio, a distribuio e a biologia das principais
a rea, localizada na zona oeste da cidade do Rio espcies presentes nas reas de influncia dos
de Janeiro, foi escolhida para a implantao do novos empreendimentos e acompanha as altera-
projeto Natureza Doce, que visa conservao es ocorridas durante e aps a formao dos re-
de abelhas nativas da Mata Atlntica, que no servatrios. A Empresa monitora a influncia da
possuem ferro e so fundamentais para a pro- instalao e da operao das usinas sobre o ciclo
teo do ecossistema local. O parque est sob a de vida das principais espcies e implementa
tutela do Instituto Estadual do Ambiente, que o medidas para mitigar os impactos e auxiliar na
escolheu como um dos Parques da Copa 2014. manuteno da diversidade ictiofaunstica e
dos recursos pesqueiros. O programa verifica a
eficcia dos peixamentos realizados nos reserva-
trios, para os quais so produzidos alevinos de
108
GESTO AMBIENTAL
110
GESTO AMBIENTAL
112
GESTO AMBIENTAL
UHE ITUMBIARA-GO/MG
Furnas acredita ser agora o momento de contri- selo bronze, vem evoluindo na coleta de infor-
buir na transio para um novo modelo de desen- maes e tornando seu relatrio mais completo
volvimento, baseado numa economia de baixo a cada ano desde ento.
carbono, buscando novas oportunidades de neg-
cios e construindo, juntamente com o governo e
a sociedade civil, as bases para a sustentabilidade
ambiental, econmica e social do planeta. Emisses atmosfricas
Como empresa do Sistema Eletrobras, assumiu A qualidade do ar monitorada por medies peri-
publicamente a Declarao de Compromisso dicas das emisses atmosfricas nas usinas termel-
da Eletrobras sobre Mudanas Climticas, com tricas de Santa Cruz e de Campos dos Goytacazes.
metas de reduo das suas emisses de Gases de Os nveis de emisso de alguns poluentes so ava-
Efeito Estufa (GEE). O monitoramento das emis- liados continuamente e os dados so enviados para
ses de GEE realizado bimestralmente. o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), em tempo
real. Assim, possvel verificar se as emisses esto
Em 2013, entrou em circulao o primeiro ve- em conformidade com os padres da legislao.
culo eltrico da frota do Escritrio Central da
Empresa. Resultado de um projeto de Pesquisa Reduo ou controle |GRI EN18|
e Desenvolvimento que rene empresas de
energia e automobilsticas, o veculo no emite Em 2013, Furnas reduziu significativamente
poluentes e rudos. Na subestao de Jacare- suas emisses fugitivas de GEE (92,2%, de 205.687
pagu (RJ), foi implantado o projeto piloto para tCO2eq em 2012 para 16.138 tCO2eq) principal-
a utilizao de veculos eltricos para os deslo- mente por conta da diminuio das emisses do
camentos em suas dependncias. A iniciativa gs isolante SF6 (hexafluoreto de enxofre), utili-
representa uma reduo de 10,71% na emisso zado em diversos equipamentos de alta-tenso,
de gases poluentes e ser estendida para outras como disjuntores. Tambm ocorreram menores
unidades de Furnas. |GRI EN18| emisses de GEE do Escopo 2 (de 618.114 tCO2eq
para 496.877 tCO2eq, ou menos 19,6%) por conta da
A Empresa membro do Programa Brasileiro reduo no consumo de energia indireta (adqui-
do Greenhouse Gas Protocol desde 2008. O GHG rida da rede bsica) e das perdas na transmisso.
Protocol uma ferramenta desenvolvida, ori-
ginalmente, pelo World Business Council for O aumento de 175,9% das emisses das UTEs
Sustainable Development (WBCSD) e pelo World (fontes fixas) de 526.265 tCO2eq para 1.459.988
Resources Institute (WRI) para que as empresas tCO2eq deve-se ao fato de a UTE Santa Cruz
possam efetuar a medio e a gesto de suas ter sido muito mais acionada/despachada do
emisses de GEE por meio de metodologia inter- que no ano anterior, em atendimento ao Ope-
nacionalmente aceita. Essas informaes so re- rador Nacional do Sistema Eltrico (ONS). A Lei
queridas pelos ndices de sustentabilidade em- n 12.187, de 2010, estabeleceu o compromisso
presarial nos mercados nacional (ISE/Bovespa) e nacional voluntrio de mitigar as emisses de
internacional (Dow Jones Sustainability Index e GEE com vistas a reduzir entre 36,1% e 38,9%
Carbon Disclosure Project). as emisses brasileiras projetadas para 2020. O
objetivo incentivar a gerao de energia por
Em 2013, conquistou o Selo Ouro pelo Inventrio fonte renovvel, notadamente centrais elicas,
de Emisses de Gases Estufa 2013, referente ao pequenas centrais hidroeltricas e bioeletrici-
ciclo de 2012. A Empresa, que publicou o seu pri- dade. Essas iniciativas j fazem parte da agenda
meiro inventrio em 2009, quando recebeu o de Furnas para a sustentabilidade, que traba-
114
GESTO AMBIENTAL
Materiais e resduos
Furnas adota uma srie de medidas para que os ma- GESTO DE RESDUOS |GRI EN22|
teriais e resduos provenientes de suas atividades
Destinao Quantidade (t)
sejam devidamente identificados, armazenados e
Resduos no perigosos
descartados, seguindo os critrios previstos na le-
Aterro Industrial 19.569,55
gislao em vigor. Dessa forma, incentiva a coleta
seletiva e a reciclagem de lixo e conscientiza os ope- Coleta Municipal 838,69
radores e equipes de manuteno para evitar que os Compostagem 64,63
resduos gerados causem dano ao meio ambiente. Reciclagem 369,53
Reutilizao 44,26
Plano de Gerenciamento Total 20.886,66
de Resduos (PGR) Resduos perigosos
Coprocessamento 18,46
O Plano de Gerenciamento de Resduos (PGR) foi
Incinerao 2,86
elaborado em 2011, de acordo com a legislao
Sade 69,84
ambiental e com as Normas Tcnicas da ABNT,
Total 91,16
com o objetivo de estabelecer critrios para o
controle dos resduos gerados. Encontra-se em
fase final de discusso entre os representantes ARMAZENAMENTO LOCAL DE RESDUOS
das diretorias a Instruo Normativa de Geren-
Tipo de resduos Quantidade (t)
ciamento de Resduos. Com a sua implemen-
Perigosos 1.183,46
tao, todos os rgos tero as suas atividades
No perigosos 2.173,19
relativas ao ciclo de vida dos produtos comple-
tamente padronizadas. Total 3.356,65
116
GESTO AMBIENTAL
118
GLOSSRIO
Balano Social
1 - Base de clculo 2013 Valor (Mil reais) 2012 Valor (Mil reais)
Receita lquida (RL) 4.292.195 7.265.450
Resultado operacional (RO) -293.322 -1.112.265
Folha de pagamento bruta (FPB) 1.542.746 1.465.658
2 - Indicadores Sociais Internos Valor % sobre % sobre Valor % sobre % sobre
(mil) FPB RL (mil) FPB RL
Alimentao 59.482 3,86 1,39 61.351 4,19 0,84
Encargos sociais compulsrios 384.622 24,93 8,96 324.795 22,16 4,47
Previdncia privada 1
28.962 1,88 0,67 25.260 1,72 0,35
Sade 117.876 7,64 2,75 123.784 8,45 1,70
Segurana e sade no trabalho 9.796 0,63 0,23 10.869 0,74 0,15
Educao 3.836 0,25 0,09 3.893 0,27 0,05
Cultura 1.735 0,11 0,04 1.906 0,13 0,03
Capacitao e desenvolvimento profissional 18.021 1,17 0,42 19.342 1,32 0,27
Creches ou auxlio-creche 12.415 0,80 0,29 11.859 0,81 0,16
Participao nos lucros ou resultados 88.504 5,74 2,06 114.372 7,80 1,57
Outros 335.952 21,77 7,83 274.515 18,73 3,78
Total - Indicadores sociais internos 1.061.201 68,78 24,73 971.946 66,32 13,37
3 - Indicadores Sociais Externos Valor % sobre % sobre Valor % sobre % sobre
(mil) RO RL (mil) RO RL
Educao 3.294 -1,12 0,08 2.009 -0,18 0,03
Cultura 11.024 -3,76 0,26 11.164 -1,00 0,15
Sade e saneamento 9.295 -3,17 0,22 9.455 -0,85 0,13
Esporte 2.712 -0,92 0,06 1.457 -0,13 0,02
Combate fome e segurana alimentar 2.300 -0,78 0,05 3.329 -0,30 0,05
Outros 3.777 -1,29 0,10 12.350 -1,11 0,16
Total das contribuies para a sociedade 32.402 -11,04 0,77 39.764 -3,57 0,54
Tributos (excludos encargos sociais) 832.341 -283,76 19,38 1.065.954 -95,84 14,68
Total - Indicadores sociais externos 864.743 -294,80 20,15 1.105.718 -99,41 15,22
4 - Indicadores Ambientais Valor % sobre % sobre Valor % sobre % sobre
(mil) RO RL (mil) RO RL
Investimentos relacionados com a 50.796 -17,32 1,18 25.293 -2,27 0,35
produo/operao da Empresa
Investimentos em programas e/ 80.779 -27,54 1,88 35.162 -3,15 0,48
ou projetos externos
Total dos investimentos em meio ambiente 131.575 -44,86 3,06 60.455 -5,42 0,83
120
BALANO SOCIAL
2013 2012
N total de reclamaes e crticas de consumidores(as):
Na empresa NA NA
No Procon NA NA
Na Justia NA NA
% de reclamaes e crticas atendidas ou solucionadas:
Na empresa NA NA
No Procon NA NA
Na Justia NA NA
Valor adicionado total a Em 2013: 2.308.441 Em 2012: 1.726.976
distribuir (em mil R$):
7 Outras informaes
Razo Social: Furnas Centrais Eltricas S.A.; CNPJ: 23.274.194/0001-19; Setor Econmico: Servios Pblicos; UF da
Sede da Empresa: Rio de Janeiro. Para esclarecimentos sobre as informaes declaradas: Lisangela Gnocchi da Costa
Reis Coordenao de Sustentabilidade da Superintendncia de Estratgia e Sustentabilidade. Telefone: 55-21 2528-
3731 / e-mail: [email protected]. Nos editais de licitao so exigidas declaraes dos fornecedores de que os mesmos
no empregam menores de 18 anos em trabalho noturno, perigoso ou insalubre e no empregam menores de 16 anos,
exceto aqueles maiores de 14 anos, empregados na condio de aprendizes. O documento Princpios e Normas de
Conduta Empresarial na Relao de Furnas com seus Fornecedores (disponvel em www.furnas.com.br/fornecedores)
parte integrante dos editais de licitao. H clusula contratual que estabelece o direito de Furnas em efetuar
diligncias e auditorias, a qualquer tempo, nas dependncias do Fornecedor e/ou em locais de realizao dos servios,
para monitorar e verificar o cumprimento dos Princpios e Normas de Conduta Empresarial na Relao de Furnas com
os Fornecedores. Alm disso, nos contratos h uma clusula especfica sobre o Cdigo de tica, pela qual a contratada
declara conhecer e compromete-se a respeitar, cumprir e fazer cumprir, no que couber, o Cdigo de tica das Empresas
Eletrobras, disponvel no site da Empresa, sob pena de submeter-se s sanes previstas nos instrumentos contratuais.
1
Valores calculados conforme as orientaes do CPC 33 do Comit de Pronunciamentos Contbeis e IAS 19 do International Accounting Standards.
2
O total de 247 acima refere-se soma de 24 empregados efetivos e 223 profissionais vinculados ao contrato
firmado com a Associao para Valorizao de Pessoas com Deficincia Avape.
3
Os padres de segurana e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos pelo Servio Especializado em Engenharia de Segurana
e em Medicina do Trabalho SESMT, do Departamento de Prestao de Servios de Recursos Humanos da Empresa. A Comisso
Interna de Preveno de Acidentes Cipa colabora por meio da elaborao de Mapas de Riscos, com enfoque qualitativo.
122
SUMRIO REMISSIVO GRI
124
SUMRIO REMISSIVO GRI
Presena no mercado
AD EC5 Salrio mais baixo comparado ao salrio mnimo local 1 80 Completo
ES EC6 Polticas, prticas e proporo de 89 Completo
gastos com fornecedores locais
ES EC7 Procedimentos para contratao local 6 - No
informado
Impactos econmicos indiretos
ES EC8 Investimentos em infraestrutura e servios na comunidade 101 Completo
126
SUMRIO REMISSIVO GRI
128
SUMRIO REMISSIVO GRI
130
SUMRIO REMISSIVO GRI
Detalhe 1
Informaes corporativas
Conselho de Administrao
Jos da Costa Carvalho Neto Presidente
Flavio Decat de Moura
Joo Guilherme Rocha Machado
Francisco Romrio Wojcicki
Vladimir Muskatirovic
Mauro de Mattos Guimares (representante dos empregados)
Conselho Fiscal
Efetivos
Fabiana Magalhes Almeida Rodopoulos (representante do Tesouro Nacional)
Sonia Regina Jung
Ticiana Freitas de Sousa
Suplentes
Maria Carmozita Bessa Maia (representante do Tesouro Nacional)
Joo Vicente Amato Torres
Ronaldo Sergio Monteiro Loureno
Diretoria-Executiva
Flavio Decat de Moura Diretor-Presidente
Cesar Ribeiro Zani Diretor de Operao e Manuteno
Flvio Eustquio Ferreira Martins Diretor de Engenharia, Meio Ambiente,
Projeto e Implantao de Empreendimentos
Lus Fernando Paroli Santos Diretor de Gesto Corporativa
Nilmar Sisto Foletto Diretor de Finanas
Olga Crtes Rabelo Leo Simbalista Diretora de Planejamento,
Gesto de Negcios e de Participaes
134
Crditos Fotografias:
AC Junior pginas 2, 3, 4, 10, 14, 20, 23, 24, 25,
26, 32, 38, 40, 46, 49, 50, 54, 86, 102, 104, 113 e 117
Coordenao Andr Camilo pginas 13, 70, 72 e 82
Superintendncia de Estratgia e Sustentabilidade Andr Luiz Mello pgina 101
Coordenao de Sustentabilidade Daniela Monteiro pginas 90 e 94
Fabiana Peanha pginas 60 e 95
Redao Gerson Landucci pgina 65
Alexandre Sampaio da Fonseca e Silva Jos Lins pginas 2, 3, 10, 19, 66, 69, 88, 90, 92,
Ana Pimentel Barbosa 99, 101, 107 e 115
Carlos Augusto Santana Braga Jos Rosenberg pginas 58 e 59
Joo Leonardo da Silva Soito Leonardo Cunha pgina 31
Maria Luisa Pendilhe Amorim Paschoal Xavier pginas 92 e 96
Roberto Bandeira de Mello Filho Teresa Travassos pgina 60
Ricardo Sforza Zuleide Pontes pgina 96 e 97
Severino dos Ramos Marinho Arquivo Furnas pgina 18