Incapacidade Cognitiva I - UFMG
Incapacidade Cognitiva I - UFMG
Incapacidade Cognitiva I - UFMG
MDULO IV
INCAPACIDADE COGNITIVA I
Data, horrio e local TEMA PROFESSOR CONVIDADO
6 feira MEMRIA, FUNO EXECUTIVA, LINGUAGEM, PRAXIA, GNOSIA Prof. Edgar Nunes de Moraes
08 de junho 9:30h s 12:30h ABORDAGEM DO IDOSO COM ESQUECIMENTO Prof. Edgar Nunes de Moraes
10H: COFFEE-BREAK
Sbado (Geriatria)
DIAGNSTICO DIFERENCIAL DA INCAPACIDADE COGNITIVA:
8 s 17:30h
DEMNCIA, DEPRESSO, DELIRIUM E DOENA MENTAL
14h s 15h ETIOPATOGENIA DA DOENA DE ALZHEIMER: ASPECTOS Dra. Flvia Lanna de Moraes
15h s 17:30h FATORES DE RISCO, DIAGNSTICO CLNICO E LABORATORIAL Prof. Edgar Nunes de Moraes
FUNCIONALIDADE GLOBAL
a capacidade de funcionar sozinho ou de gerir a prpria vida e
cuidar de si mesmo
AUTONOMIA INDEPENDNCIA
DECISO: a capacidade individual de deciso e comando sobre as aes, EXECUO: Refere-se capacidade de realizar algo com os prprios meios
estabelecendo e seguindo as prprias regras.
Marcha,
postura e Viso Audio Fala, voz e motricidade
transferncia orofacial
Alcance,
preenso e
pina
Capacidade
aerbica
Continncia
esfincteriana
SADE
o mais completo bem estar bio-psico-social, e, no simplesmente,
a ausncia de doenas
FUNCIONALIDADE GLOBAL
a capacidade de funcionar sozinho ou de gerir a prpria vida e
cuidar de si mesmo
AUTONOMIA
DECISO: a capacidade individual de deciso e comando sobre as aes,
estabelecendo e seguindo as prprias regras.
COGNIO HUMOR
a capacidade mental de a motivao necessria para os
compreender e resolver os processos mentais
problemas do cotidiano
INCAPACIDADE COGNITIVA
FISIOLOGIA DA COGNIO E
ENVELHECIMENTO
DECLNIO DECLNIO
FUNCIONAL COGNITIVO
INCAPACIDADE
COGNITIVA
DECLNIO
COGNITIVO
INCAPACIDADE
COGNITIVA
PROCESSAMENTO
COGNITIVO
NORMAL MEMRIA
LINGUAGEM FUNO
EXECUTIVA
GNOSIA PRAXIA
FUNO VISUO-
ESPACIAL
CAPACIDADE DE
REGISTRAR, ARMAZENAR E
PRAXIA
FUNO EXECUTIVA EVOCAR INFORMAES
LINGUAGEM
GNOSIA
MEMRIA
FUNO VISUO-
ESPACIAL
MEMRIA
MEMRIA
MLP DE MEMRIA DE
Memria de Curto Prazo
LONGO PRAZO
Memria Suporte
CURTO
Visuo-espacial PRAZO
Suporte
Fonolgico
Episdica EXECUTIVO CENTRAL
(Ateno Concentrao)
Semntica
Memria Memria Sensorial
Manuteno e manipulao temporria de
Episdica
Semntica
informaes a serem codificadas, armazenadas e
Memria evocadas,Imediata
concomitantemente
Implcita ao seu ingresso no sistema
Memria de Trabalho
Memria
Implcita
MEMRIA DE CURTO PRAZO
Suporte Suporte
MEMRIA DE Visuoespacial Fonolgico
EXECUTIVO CENTRAL
EPISDICO
Semntica Memria (Ateno Concentrao)
Episdica Declarativa Manuteno e manipulao temporria de
informaes a serem codificadas, armazenadas e
Implcita Episdica evocadas, concomitantemente
Buffer episdico ao seu ingresso no sistema
(Memria de Trabalho ou Operacional)
MMRIA DE LONGO PRAZO
(MLP)
LONGO PRAZO
Episdica
MEMRIA IMEDIATA
EXECUTIVO CENTRAL
Semntica (Ateno Concentrao)
MemriaEpisdica Manuteno e manipulao temporria de
informaes a serem codificadas, armazenadas e
SemnticaImplcita evocadas, concomitantemente
ao seu ingresso no sistema
(Memria de Trabalho ou Operacional)
Memria
Implcita
MMRIA DE LONGO PRAZO
EPISDICA
MLP
Carter autobiogrfico, permitindo a lembrana do
Memria passado (eventos ou acontecimentos) num contexto
Episdica biograficamente especfico (especificidade
tmporo-contextual).
Memria Lembranas de coisas ou eventos associados a um
tempo ou lugar em particular, aos quais assistimos
Semntica
ou participamos.
Memria
Implcita
MMRIA DE LONGO PRAZO
SEMNTICA
Memria
Semntica
Memria
Implcita
MMRIA DE LONGO PRAZO
IMPLCITA
Memria
de
Trabalho
Memria
Episdica Memria
Semntica
ESTRUTURA DA MEMRIA IMPLCITA
A exposio repetitiva a uma
palavra, facilita seu
Pr-ativao processamento horas depois
(fenmeno de facilitao). Lista
Priming de recordao com dicas.
Memria Neocrtex
Condicionamento clssico
Respostas motoras
1. Formao de Memrias DINMICA DA MEMRIA
Registro 2. Resgate de Memrias
Reconhecimento
Seleo
Evocao livre (busca)
Consolidao
C
Estocagem rt
ex
Esto P ar
n ta l
lho
ca iet
eal
g al
raba
-Fro
em
Lat-
orso
de T
Pr
D
o
io
ria
Lob
Reg
Mem
mpo
oca o
Hip solida
Co n
MULTIDIMENSIONALIDADE DA MEMRIA
MEMRIA
Memria de Memria de
Curto Prazo Longo Prazo
Condicionamento
MEMRIA AMNSIA (distrbio da memria)
Doena de
Alzheimer
DFT- Variante Frontal
Alteraes comportamentais
Disfuno Executiva
DEMNCIA
FRONTO-TEMPORAL
FUNO COGNITIVA QUEIXA TRIAGEM COGNITIVA
LONGO
EPISDICA Esquecimento de fatos recentes, perda de objetos, acidentes MM (orientao temporal,
(eventos, relao antes domsticos (fogo ligado,...) espacial e evocao das 3
PRAZO Desorientao temporal e espacial palavras)
e depois)
Repetio de fatos (dificuldade do antes # depois) Evocao de 5 minutos:
Presena de gradiente temporal (memria episdica recente, figuras e palavras
intermediria e remota): lei de Ribot gradiente Dificuldade de
hipocampo/amgdala (30 dias), crtex entorrinal (30 a 60 reconhecimento
dias) e crtex parietal (>60 dias)
MEMRIA
GNOSIA
FUNO VISUO-
ESPACIAL
Planejamento
Categorizao
(Programao)
Controle do
Comportamento
social
Fluncia
(Seqenciamento)
Flexibilidade
mental
Tomada de
deciso
Controle
Inibitrio
Monitoramento
(Auto-regulao) Memria
Operacional
Volio
(de trabalho)
(Motivao)
Planejamento
Categorizao
(Programao)
Controle do
Comportamento
social
Fluncia
(Seqenciamento)
Flexibilidade
mental
Tomada de
FUNO EXECUTIVA
deciso
Controle
Inibitrio
Monitoramento
(Auto-regulao) Memria
Operacional
Volio
(de trabalho)
(Motivao)
Planejamento
Categorizao
(Programao)
Controle do
Comportamento
social
Fluncia
(Seqenciamento)
Flexibilidade
mental
Tomada de
FUNO EXECUTIVA
deciso
Controle
Inibitrio
Monitoramento
(Auto-regulao) Memria
Operacional
Volio
(de trabalho)
(Motivao)
Planejamento
Categorizao
(Programao)
Controle do
Comportamento
social
Fluncia
(Seqenciamento)
Flexibilidade
mental
Tomada de
FUNO EXECUTIVA
deciso
Controle
Inibitrio
Monitoramento
(Auto-regulao) Memria
Operacional
Volio
(de trabalho)
(Motivao)
LOBO FRONTAL
Sub-diviso Sub-diviso
PR-FRONTAL PARA-LMBICA
Crtex Motor
Primrio
Fora muscular
Direo de movimentos
voluntrios
rea Motora
Suplementar
Gnglios da base/Circuitos
fronto-estriatais motores
Programao e
planejamento de atividades
motoras
Alternncia de sub-
movimentos
Iniciao de movimentos
Aprendizagem
Crtex Pr-Motor
Memria Implcita
Acoplamento das informaes ambientais (viso, audio, propriocepo,
sistema vestibular) aos atos motores (resposta motora aos estmulos
ambientais Equilbrio)
LOBO FRONTAL
Sub-diviso Sub-diviso
PR-FRONTAL PARA-LMBICA
Sub-diviso Sub-diviso
PR-FRONTAL PARA-LMBICA
Sub-diviso Sub-diviso
PR-FRONTAL PARA-LMBICA
INTRUES Bata uma vez quando eu bater duas 3: nenhum erro Sndrome
CONFLITANTES e bata duas vezes quando eu 2: um ou dois erros
PRE-FRONTAL
(sensibilidade a bater uma: 1: mais de dois erros
interferncias) 1-1-2-1-2-2-2-1-1-2 0: ecopraxia quatro vezes (Dorso-lateral)
Comportamento Linguagem
Personalidade
Compreenso Expresso
Funo Executiva
Disfluncia: gagueira
LINGUAGEM AFASIA (distrbio da linguagem)
Ouvida Escrita
Lxico Lxico
Fonmico Grafmico
MUTISMO LOGORRIA
REPETIO
FLUNCIA
COMPREENSO
AFASIA NO-FLUENTE
Principais tipos de DISFASIA (afasia)
Disfasia FLUNCIA REPETIO COMPREENSO NOMEAO
(Anomia)
Broca
+ + - +
Hesitao
Pobreza da fluncia verbal
Agramatismo
A compreenso da escrita mais
alterada do que a linguagem oral
Comprometimento da escrita
Fala telegrfica
Mutismo
Geralmente associada
hemiparesia/plegia direita
AFASIA FLUENTE
Principais tipos de DISFASIA (afasia)
Disfasia FLUNCIA REPETIO COMPREENSO NOMEAO
(Anomia)
Wernicke
- + + +
Decodificao incorreta dos
fonemas e smbolos grficos
Expresso verbal fluente
Circunlquios
Parafasias (utilizao
defeituosa de fonemas ou das
palavras): semntica,
fontica e neologismos
Discurso ininteligvel
Anosognosia
Palavras sem significado
Logorria
Leso do fascculo arqueado
?
Principais tipos de DISFASIA (afasia)
Disfasia FLUNCIA
Hesitao, reduo
da fluncia verbal,
mutismo,,
agramatismo, fala
telegrfica, NOMEAO
parafasia fonmica REPETIO COMPREENSO (Anomia)
Broca + + - +
Transcortical + - - +
motora
Conduo - + - +
Wernicke - + + +
Transcortical - - + +
sensorial
Global + + + +
Principais tipos de DISFASIA (afasia)
Disfasia FLUNCIA
Hesitao, reduo
da fluncia verbal,
mutismo,,
agramatismo, fala
telegrfica, NOMEAO
parafasia fonmica REPETIO COMPREENSO (Anomia)
Broca + + - +
Transcortical + - - +
motora
Conduo - + - +
Wernicke - + + +
Transcortical - - + +
sensorial
Global + + + +
Anomia: comportamentos compensatrios como os MM (nomeao
Nomeao
dos dois objetos)
circunlquios explicativo (inveno de histrias para
Compreenso dos
justificar a dificuldade cognitiva; rodeio de palavras) e de
comandos
EXPRESSO termos vagos ou genricos (coisa, negcio)
Confabulao
GEM Logorria
Discurso pobre, termos vagos (coisa, troo),
Neologismos, erros gramaticais, frases inacabadas
Disartria ou anartria
Mutismo
Repetio Preservada at fases avanadas da doena MM (repetio)
Ecolalia
COMPREENSO Anosognosia MM (comando de 3
(LINGUAGEM SEMNTICA)
estgios)
Afasia de compreenso
LEITURA Dislexia MM
(ler e executar)
ESCRITA Disgrafia MM
Na doena de Alzheimer h uma correlao positiva
entre a presena de alterao da linguagem e uma
progresso mais rpida do quadro demencial
(Faber-Langendoen e cols, 1988; Boller e cols, 1991; Braco e cols, 1994)
(Neary, 1999)
Afasia progressiva primria
(Mesulam, 2000)
APRAXIA
Incapacidade de executar
PRAXIA gestos voluntrios
FUNO EXECUTIVA
aprendidos
LINGUAGEM
MEMRIA
GNOSIA
FUNO VISUO-
ESPACIAL
Crtex PARIETAL SUPERIOR E
FRONTAL
(hemisfrio dominante)
PRAXIA rea pr-motora
FUNO EXECUTIVA
MEMRIA
Capacidade de formular,
GNOSIA
seqenciar, coordenar e
executar GESTOS ou ATOS
FUNO VISUO-
ESPACIAL
MOTORES aprendidos, SOB
COMANDO VERBAL OU
IMITAO, mesmo com
compreenso, percepo e
fora muscular preservados.
Inteno ao
(Praxicom)
O que fazer?
Como fazer?
Ideatria Dificuldade para vestir-se, amarrar os MM
Dificuldade de realizao sapatos, pentear o cabelo, andar, cozinhar, (comando de 3
de aes que utilizam ou acender o cigarro, usar a chave, etc estgios, escrever
PRAXIA dependem de um objeto frase, cpia do
APRAXIA IDEOMOTORA: dificuldade na realizao de aes que no dependem de objeto (gestos simblicos ou aes
sem propsito), como pantominas (mmicas) ou simulao da utilizao de objetos. Incapacidade de transformar a idia em
ao, sob comando. Capazes de realizar as mesmas aes espontaneamente (Dissociao voluntrio-automtica)
Degenerao Crticobasal
Degenerao crticobasal
DISFUNO VISUOESPACIAL
Incapacidade de estabelecer as
relaes espaciais dos objetos entre si
PRAXIA
FUNO EXECUTIVA
GNOSIA
LINGUAGEM
Avaliao
Neuropsicolgica Formal
Mini-Mental
Atividades de Vida Diria
Histria
FUNO EXAME NEUROPSICOLGICO FORMAL
COGNITIVA
Auditory-Verbal Learning Test (RAVLT)
Past Public Events
Califrnia Verbal Learning Test(CVLT)
MEMRIA CERAD Word List Memory
Escolha Mltipla de Benton
Wechsler Memory Scale (WMS-O, WMS-R, WMS-III)
Memory Assessment Scales( MAS)
Rivermead Behavioural Memory Test( RBMT, RBMT-11)
Rey-Osterrieth Complex Figure
Benton Visual Retention Test( BVRT)
Continuous Memory Test (CVMT)
Wais R Digit Simbol
Brown Peterson Technique
PRAXIA Fast-R
Finger Tapping Test (FTT)
Grooved Pegboard
GNOSIA Line Bisection Test
Testo f Visual Neglecent
Bells Test
Visual Scanning Test
Judment of line Orientation (JLO)
Testo f FacialREcognition of the Recognition
FUNO Bender Gestalt Test
VISUOESPACIAL Benton Visual Retention Test (BVRT)
Complex Figure Test
Block Desing ( Wechesler)
Kohs Block Desing
Object Assembly (Wechler)
LINGUAGEM Boston Diagnostic Aphasia Examination( BDAE-2)
Boston naming Test (BNT)
Vocabulary (Wecheler)
Information( Wecheler)
Multilingual Aphasia Examination( MAE)
Token Test
Narrao (Luria)
FUNO Five-Point Test
EXECUTIVA Stroop (Spreen)
Tower Test:London, Hani, Toronto
Baralho de Wisconsin
Porteus Maze Test
Mazes in the Wechesler Intelligence Scales (WISC-R,
WISC-III)
FUNCIONALIDADE
Atividades de Vida Diria:
ndices de Katz
Escala de Lawton-Brody / ndice de Pfeffer
AUTONOMIA
DECISO
COGNIO HUMOR
Mini-Mental Escala
Lista de Palavras Geritrica de
Depresso
Lista de Figuras INCAPACIDADE
Fluncia verbal COGNITIVA
Relgio
ORIENTAO TEMPORAL Ano
(05 pontos)
Mini-Exame do Estado Mental D um ponto para cada tem Ms
Dia do ms
Mini-Mental
Dia da semana
Semestre/Hora aproximada
ORIENTAO ESPACIAL Estado
(05 pontos)
Pontuao mxima: 30 D um ponto para cada tem Cidade
pontos Bairro ou nome de rua prxima
Local geral: que local este aqui (hospital, domiclio, etc)
Andar ou local especfico: em que local ns estamos
(consultrio,dormitrio)
O QUE UM EXAME
ANORMAL? REGISTRO Repetir: GELO, LEO e PLANTA
(3 pontos) CARRO, VASO e TIJOLO
COMANDO DE ESTGIOS
(3 pontos) Apanhe esta folha de papel com a mo direita, dobre-a ao
D 1 ponto para cada ao correta) meio e coloque-a no cho
ESCREVER UMA FRASE Escreva alguma frase que tenha comeo, meio e fim
(1 ponto )
Score:
Tentativa 1 4
Tentativa 2 6
Tentativa 3 8
Evocao de 5 4
minutos
Reconhecimento 8
de Palavras
Reconhecimento de Figuras
DATA (score)
RECONHECIMENTO DE FIGURAS
Escolaridade 4 anos
Bertolucci, 1998 (CERAD) 12 75% 75%
visuo-espacial grave;
em excesso;
Auto-Percepo
Tipo Tipo
MEMRIA DE TRABALHO MEMRIA EPISDICA
ESQUECIMENTO
Lapsos de memria
NORMAL ANORMAL
Tipo Tipo
MEMRIA DE TRABALHO MEMRIA EPISDICA
(Memria do Presente) (Memria do Passado)
DECLNIO DECLNIO
FUNCIONAL COGNITIVO
INCAPACIDADE
COGNITIVA
DECLNIO FUNCIONAL
IDENTIFICAR A CAUSA
No da idade
Avaliao
Neuropsicolgica Formal
Mini-Mental
Atividades de Vida Diria
Histria
DECLNIO FUNCIONAL
DECLNIO COGNITIVO
(AVDs)
INCAPACIDADE
COGNITIVA
AVALIAO DO
ESTADO MENTAL
FUNCIONALIDADE
Atividades de Vida Diria (AVDs)
AUTONOMIA INDEPENDNCIA
DECISO EXECUO
a capacidade individual de deciso e comando sobre as aes, Refere-se capacidade de realizar algo com os prprios meios
estabelecendo e seguindo as prprias regras.
COGNIO HUMOR
Conscincia /Senso-Percepo / Pensamento
AVALIAO DO ESTADO MENTAL
SENSO-
CONSCINCIA HUMOR PENSAMENTO COGNIO
PERCEPO
AVALIAO DO ESTADO MENTAL
SENSO-
CONSCINCIA HUMOR PENSAMENTO COGNIO
PERCEPO
ESTADO DE ALERTA
Capacidade do indivduo reconhecer a si prprio e o meio, e interagir com este
DELIRIUM COMA
Reversveis
DELIRIUM (DSM IV-TR)
American Psychiatric Association
B. Uma alterao na cognio (tal como dficit de memria, desorientao, pertubao da linguagem)
ou desenvolvimento de uma perturbao da percepo que no mais bem explicada por uma
demncia preexistente, estabelecida ou em evoluo.
SENSO-
CONSCINCIA HUMOR PENSAMENTO COGNIO
PERCEPO
AVALIAO DO ESTADO MENTAL
SENSO-
CONSCINCIA HUMOR PENSAMENTO COGNIO
PERCEPO
AVALIAO DO ESTADO MENTAL
SENSO-
CONSCINCIA HUMOR PENSAMENTO COGNIO
PERCEPO
ESTADO DE NIMO
(Clima emocional mais abrangente e constante)
Humor Humor
deprimido manaco
AFETO: a expresso do sentimento diante das coisas. o componente emocional dos processos
psquicos, sendo, portanto, modulvel (tristeza/alegria). Alteraes mais flutuantes no humor
(clima emocional).
EMBOTAMENTO AFETIVO: Diminuio da expresso dos sentimentos ou ausncia de emoo
(esquizofrenia)
AVALIAO DO ESTADO MENTAL
SENSO-
CONSCINCIA HUMOR PENSAMENTO COGNIO
PERCEPO
ATENO
Capacidade de focalizao
sobre determinado objeto
Vigilncia Tenacidade
Capacidade de mudar o foco Capacidade de fixar o foco
MANIA DEPRESSO
Hipervigilncia e hipotenacidade: mudana Hipovigilncia e hipertenacidade: toda ateno
freqente de foco e incapacidade de fixar o foco dirigida para sentimentos de culpa, desvalia e
(distraibilidade) runa
ATIVIDADES DE VIDA DIRIA
AUTONOMIA
Deciso
COGNIO HUMOR
Interpretao:
GDS-5 2
GDS-15 6
Suspeita de
distrbio do
humor
CRITRIOS DIAGNSTICOS PARA DEPRESSO MAIOR (DSM IV-TR)
No mnimo CINCO dos seguintes sintomas estiveram presentes durante o mesmo perodo de 2 SEMANAS e
representam uma ALTERAO A PARTIR DO FUNCIONAMENTO ANTERIOR; pelo menos um dos sintomas
(1) HUMOR DEPRIMIDO ou (2) PERDA DO INTERESSE OU PRAZER.
HUMOR DEPRIMIDO
INSNIA OU HIPERSONIA
NORMAL ANORMAL
INCAPACIDADE COGNITIVA
SENSO-
CONSCINCIA HUMOR PENSAMENTO COGNIO
PERCEPO
AVALIAO DO ESTADO MENTAL
SENSO-
CONSCINCIA HUMOR PENSAMENTO COGNIO
PERCEPO
SENSO-
CONSCINCIA HUMOR PENSAMENTO COGNIO
PERCEPO
AVALIAO DO ESTADO MENTAL
SENSO-
CONSCINCIA HUMOR PENSAMENTO COGNIO
PERCEPO
SENSAO PERCEPO
Estimulao direta dos rgos sensoriais Reconhecimento do estmulo sensorial
IMAGEM
Nitidez, corporeidade e constncia
ALUCINAO ILUSO
uma percepo sensorial que apresenta a sensao de realidade de uma verdadeira percepo, mas que ocorre Percepo alterada de
sem estimulao externa do rgo sensorial relevante. um objeto real
a vivncia de percepo de um objeto no existente.
Apresenta traos de sensorialidade.
Alucinaes auditivas, visuais, tteis, olfativas, gustativas e somticas
Alucinaes auditivas (fonte interna X externa): as vozes de comando, normalmente pejorativas ou
ameaadoras, so percebidas como distintas dos pensamentos da prpria pessoa
FALSAS ALUCINAES: falsas percepes que ocorrem durante o sonho, enquanto o indivduo adormece
(hipnaggicas) ou quando desperta (hipnopmpicas)
ESQUECIMENTO
Lapsos de memria
NORMAL ANORMAL
INCAPACIDADE COGNITIVA
SENSO-
CONSCINCIA HUMOR PENSAMENTO COGNIO
PERCEPO
AVALIAO DO ESTADO MENTAL
SENSO-
CONSCINCIA HUMOR PENSAMENTO COGNIO
PERCEPO
Memria
Funo
Funo
Executiva visuoespacial
COGNIO
Linguagem Praxia
Gnosia
Diagnstico diferencial da incapacidade cognitiva:
Demncia, Depresso, Delirium e Doena Mental
DECLNIO FUNCIONAL
DECLNIO COGNITIVO
(AVDs)
INCAPACIDADE
COGNITIVA
AVALIAO DO
ESTADO MENTAL
SENSO-
CONSCINCIA HUMOR COGNIO PENSAMENTO
PERCEPO
DOENA
DELIRIUM DEPRESSO DEMNCIA
MENTAL
ACHADO DEMNCIA DEPRESSO DELIRIUM DOENA MENTAL
Incio Insidioso Varivel Agudo, freqentemente noturno Varivel
Evoluo Lentamente progressiva. Piora matinal Flutuante, com intervalos lcidos Varivel
Sundowning diurnos, piora noite
Conscincia Clara at estgios avanados Geralmente intacta Reduzida Geralmente pouco alterada,
exceto nas agudizaes
Ateno Usualmente normal Leve reduo da ateno Hipervigilncia (mudana de foco) e Leve reduo da ateno
hipotenacidade. Distraibilidade
Orientao Freqentemente alterado Normal Usualmente alterado para tempo, Usualmente normal, exceto nas
tendncia a confundir pessoas e agudizaes
locais
Memria Alterao da memria recente e Normal. Reduo da ateno. Alterao da memria imediata e Preservada at fases
remota, sem inateno recente, com inateno avanadas da doena
Percepo Presentes em fases moderadas a Ausentes, exceto na depresso Iluses e alucinaes (usualmente Freqentes ( sintoma psicticos
avanadas psictica visuais) comuns so complexos e
freqentemente paranicos)
Linguagem Dificuldade em achar as palavras Normal Incoerente, hesitante, lenta ou rpida Normal
(fala)
Doena Freqentemente ausente Ausentes (depresso secundria Uma ou ambas presentes Ausentes
mdica
ACHADO DEMNCIA DEPRESSO DELIRIUM DOENA MENTAL
Incio Insidioso Varivel Agudo, freqentemente noturno Varivel
Evoluo Lentamente progressiva. Piora matinal Flutuante, com intervalos lcidos Varivel
Sundowning diurnos, piora noite
Conscincia Clara at estgios avanados Geralmente intacta Reduzida Geralmente pouco alterada,
exceto nas agudizaes
Ateno Usualmente normal Leve reduo da ateno Hipervigilncia (mudana de foco) e Leve reduo da ateno
hipotenacidade. Distraibilidade
Orientao Freqentemente alterado Normal Usualmente alterado para tempo, Usualmente normal, exceto nas
tendncia a confundir pessoas e agudizaes
locais
Memria Alterao da memria recente e Normal. Reduo da ateno. Alterao da memria imediata e Preservada at fases
remota, sem inateno recente, com inateno avanadas da doena
Percepo Presentes em fases moderadas a Ausentes, exceto na depresso Iluses e alucinaes (usualmente Freqentes ( sintoma psicticos
avanadas psictica visuais) comuns so complexos e
freqentemente paranicos)
Linguagem Dificuldade em achar as palavras Normal Incoerente, hesitante, lenta ou rpida Normal
(fala)
Doena Freqentemente ausente Ausentes (depresso secundria Uma ou ambas presentes Ausentes
mdica
ACHADO DEMNCIA DEPRESSO DELIRIUM DOENA MENTAL
Incio Insidioso Varivel Agudo, freqentemente noturno Varivel
Evoluo Lentamente progressiva. Piora matinal Flutuante, com intervalos lcidos Varivel
Sundowning diurnos, piora noite
Conscincia Clara at estgios avanados Geralmente intacta Reduzida Geralmente pouco alterada,
exceto nas agudizaes
Ateno Usualmente normal Leve reduo da ateno Hipervigilncia (mudana de foco) e Leve reduo da ateno
hipotenacidade. Distraibilidade
Orientao Freqentemente alterado Normal Usualmente alterado para tempo, Usualmente normal, exceto nas
tendncia a confundir pessoas e agudizaes
locais
Memria Alterao da memria recente e Normal. Reduo da ateno. Alterao da memria imediata e Preservada at fases
remota, sem inateno recente, com inateno avanadas da doena
Percepo Presentes em fases moderadas a Ausentes, exceto na depresso Iluses e alucinaes (usualmente Freqentes ( sintoma psicticos
avanadas psictica visuais) comuns so complexos e
freqentemente paranicos)
Linguagem Dificuldade em achar as palavras Normal Incoerente, hesitante, lenta ou rpida Normal
(fala)
Doena Freqentemente ausente Ausentes (depresso secundria Uma ou ambas presentes Ausentes
mdica
ACHADO DEMNCIA DEPRESSO DELIRIUM DOENA MENTAL
Incio Insidioso Varivel Agudo, freqentemente noturno Varivel
Evoluo Lentamente progressiva. Piora matinal Flutuante, com intervalos lcidos Varivel
Sundowning diurnos, piora noite
Conscincia Clara at estgios avanados Geralmente intacta Reduzida Geralmente pouco alterada,
exceto nas agudizaes
Ateno Usualmente normal Leve reduo da ateno Hipervigilncia (mudana de foco) e Leve reduo da ateno
hipotenacidade. Distraibilidade
Orientao Freqentemente alterado Normal Usualmente alterado para tempo, Usualmente normal, exceto nas
tendncia a confundir pessoas e agudizaes
locais
Memria Alterao da memria recente e Normal. Reduo da ateno. Alterao da memria imediata e Preservada at fases
remota, sem inateno recente, com inateno avanadas da doena
Percepo Presentes em fases moderadas a Ausentes, exceto na depresso Iluses e alucinaes (usualmente Freqentes ( sintoma psicticos
avanadas psictica visuais) comuns so complexos e
freqentemente paranicos)
Linguagem Dificuldade em achar as palavras Normal Incoerente, hesitante, lenta ou rpida Normal
(fala)
Doena Freqentemente ausente Ausentes (depresso secundria Uma ou ambas presentes Ausentes
mdica
ACHADO DEMNCIA DEPRESSO DELIRIUM DOENA MENTAL
Incio Insidioso Varivel Agudo, freqentemente noturno Varivel
Evoluo Lentamente progressiva. Piora matinal Flutuante, com intervalos lcidos Varivel
Sundowning diurnos, piora noite
Conscincia Clara at estgios avanados Geralmente intacta Reduzida Geralmente pouco alterada,
exceto nas agudizaes
Ateno Usualmente normal Leve reduo da ateno Hipervigilncia (mudana de foco) e Leve reduo da ateno
hipotenacidade. Distraibilidade
Orientao Freqentemente alterado Normal Usualmente alterado para tempo, Usualmente normal, exceto nas
tendncia a confundir pessoas e agudizaes
locais
Memria Alterao da memria recente e Normal. Reduo da ateno. Alterao da memria imediata e Preservada at fases
remota, sem inateno recente, com inateno avanadas da doena
Percepo Presentes em fases moderadas a Ausentes, exceto na depresso Iluses e alucinaes (usualmente Freqentes ( sintoma psicticos
avanadas psictica visuais) comuns so complexos e
freqentemente paranicos)
Linguagem Dificuldade em achar as palavras Normal Incoerente, hesitante, lenta ou rpida Normal
(fala)
Doena Freqentemente ausente Ausentes (depresso secundria Uma ou ambas presentes Ausentes
mdica
ACHADO DEMNCIA DEPRESSO DELIRIUM DOENA MENTAL
Incio Insidioso Varivel Agudo, freqentemente noturno Varivel
Evoluo Lentamente progressiva. Piora matinal Flutuante, com intervalos lcidos Varivel
Sundowning diurnos, piora noite
Conscincia Clara at estgios avanados Geralmente intacta Reduzida Geralmente pouco alterada,
exceto nas agudizaes
Ateno Usualmente normal Leve reduo da ateno Hipervigilncia (mudana de foco) e Leve reduo da ateno
hipotenacidade. Distraibilidade
Orientao Freqentemente alterado Normal Usualmente alterado para tempo, Usualmente normal, exceto nas
tendncia a confundir pessoas e agudizaes
locais
Memria Alterao da memria recente e Normal. Reduo da ateno. Alterao da memria imediata e Preservada at fases
remota, sem inateno recente, com inateno avanadas da doena
Percepo Presentes em fases moderadas a Ausentes, exceto na depresso Iluses e alucinaes (usualmente Freqentes ( sintoma psicticos
avanadas psictica visuais) comuns so complexos e
freqentemente paranicos)
Linguagem Dificuldade em achar as palavras Normal Incoerente, hesitante, lenta ou rpida Normal
(fala)
Doena Freqentemente ausente Ausentes (depresso secundria Uma ou ambas presentes Ausentes
mdica
ACHADO DEMNCIA DEPRESSO DELIRIUM DOENA MENTAL
Incio Insidioso Varivel Agudo, freqentemente noturno Varivel
Evoluo Lentamente progressiva. Piora matinal Flutuante, com intervalos lcidos Varivel
Sundowning diurnos, piora noite
Conscincia Clara at estgios avanados Geralmente intacta Reduzida Geralmente pouco alterada,
exceto nas agudizaes
Ateno Usualmente normal Leve reduo da ateno Hipervigilncia (mudana de foco) e Leve reduo da ateno
hipotenacidade. Distraibilidade
Orientao Freqentemente alterado Normal Usualmente alterado para tempo, Usualmente normal, exceto nas
tendncia a confundir pessoas e agudizaes
locais
Memria Alterao da memria recente e Normal. Reduo da ateno. Alterao da memria imediata e Preservada at fases
remota, sem inateno recente, com inateno avanadas da doena
Percepo Presentes em fases moderadas a Ausentes, exceto na depresso Iluses e alucinaes (usualmente Freqentes ( sintoma psicticos
avanadas psictica visuais) comuns so complexos e
freqentemente paranicos)
Linguagem Dificuldade em achar as palavras Normal Incoerente, hesitante, lenta ou rpida Normal
(fala)
Doena Freqentemente ausente Ausentes (depresso secundria Uma ou ambas presentes Ausentes
mdica
INCAPACIDADE COGNITIVA
DEMNCIA DEPRESSO
Pseudo-demncia
Pseudo-depresso
Depresso na demncia Alzheimer: 22,5 a 54,5%
Depresso como fator de risco para DA
Pode no haver correlao entre a gravidade da depresso e o grau de dismnsia
INCAPACIDADE
COGNITIVA
SENSO-
CONSCINCIA HUMOR COGNIO PENSAMENTO
PERCEPO
DEPRESSO DEMNCIA
INCAPACIDADE
COGNITIVA
SENSO-
CONSCINCIA HUMOR PENSAMENTO COGNIO
PERCEPO
DEMNCIA
ESQUECIMENTO
Lapsos de memria
NORMAL ANORMAL
Normal
Ansiedade TRANSTORNO COGNITIVO LEVE
INCAPACIDADE
Insnia COGNITIVA
Percepo mais aguada
Baixo potencial cognitivo
DEMNCIA
DEPRESSO
Envelhecimento Cerebral Delirium
Doena mental
LENTIFICAO GLOBAL DA
COGNIO
ESQUECIMENTO
Lapsos de memria
NORMAL ANORMAL
Normal
Ansiedade TRANSTORNO COGNITIVO LEVE
INCAPACIDADE
Insnia COGNITIVA
Percepo mais aguada
Baixo potencial cognitivo
DEMNCIA
DEPRESSO
Envelhecimento Cerebral Delirium
Doena mental
LENTIFICAO GLOBAL DA
COGNIO
INCAPACIDADE
COGNITIVA
SENSO-
CONSCINCIA HUMOR PENSAMENTO COGNIO
PERCEPO
DEMNCIA
Estudo Dirigido Baseado no Filme ris
A. Desenvolvimento de MLTIPLOS DFICITS COGNITIVOS manifestados tanto por (1) quanto por (2):
(1) Comprometimento da memria: AMNSIA
(b) APRAXIA: capacidade prejudicada de executar atividades motoras, apesar do funcionamento motor intacto;
(c) AGNOSIA: incapacidade de reconhecer ou identificar objetos, apesar do funcionamento sensorial intacto;
B. Os dficits cognitivos nos critrios (1) e (2) CAUSAM COMPROMETIMENTO SIGNIFICATIVO DO FUNCIONAMENTO
SOCIAL OU OCUPACIONAL e representam um DECLNIO SIGNIFICATIVO em relao a um nvel anteriormente
superior de funcionamento.
C. Sinais e sintomas neurolgicos focais (p. ex., exagero dos reflexos tendinosos profundos, resposta extensora
plantar, paralisia pseudo-bulbar, anormalidades da marcha, fraqueza em uma das extremidades) ou evidncias
laboratoriais indicativas de uma doena crebro-vascular (p.ex., mltiplos infartos envolvendo o crtex e a substncia
branca) considerados etiologicamente relacionados pertubao.
1. MLTIPLOS DFICITS
MEMRIA
COGNITIVOS
LINGUAGEM
FUNO Amnsia
EXECUTIVA
GNOSIA
Afasia
FUNO VISUO-
PRAXIA Apraxia
ESPACIAL
Agnosia
Disfuno executiva
2. PERDA DE AVDS
3. DECLNIO
SIGNIFICATIVO
4. EXCLUIR DELIRIUM,
DEPRESSO E DOENA
MENTAL
DEMNCIA
Critrios do National Institute of Neurological and Communicative Disorders and Stroke (NINCDS) and
the Alzheimers Disease and Related Disorders Associations (ADRDA) - (NINCDS-ADRDA) - 2011
O diagnstico de demncia deve ser feito na presena de sintomas cognitivos ou comportamentais (neuropsiquitricos)
associados com:
O diagnstico de demncia deve ser feito na presena de sintomas cognitivos ou comportamentais (neuropsiquitricos)
associados com:
Irreversvel
REVERSVEL > 95%
< 5%
Irreversvel
REVERSVEL > 95%
< 5%
Causas Metablicas
Causas Txicas I
Causas nfecciosas Nutricional (B12,, cido flico,
Causas Estruturais
Drogas psicotrpicas ou Niacina e tiamina) Hidrocefalia de presso normal
Neurosfilis
Opiides Endcrina (hiper/hipotireoidismo) Hematoma subdural
SIDA ou AIDS
lcool DHEAB (hiper ou hiponatremia, Neoplasia
Metais pesados (mangans,)... Meningite crnica TCE
hiper ou hipocalemia)
VDRL Uremia
Tomografia computadorizada
Histria Insuficincia heptica
Anti-HIV do crnio, sem contraste
TSH ou
B12 e cido flico Ressonncia magntica
Uria Creatinina do encfalo
Na K Clcio
Funo heptica
DEMNCIA
Reversvel IRREVERSVEL
Reversvel IRREVERSVEL
DEMNCIA DE
ALZHEIMER
50%
Diagnstico de Excluso
IDADE 65 a 69 anos: 2%
A prevalncia duplica a cada 5 anos entre 70 a 74 anos: 4%
65 e 95 anos 75 a 79 anos: 8%
80 a 85 anos: 16%
> 85 anos: 35%
Histria familiar (parentes de 1 grau) RR 3 a 4x
Dois ou mais parentes de 1 grau: 7,5x
Parentes com DA < 60 anos: carter gentico mais acentuado
Gentipo 4/4 OR 11,2
4/3: 3x
Sndrome de Down 4 a 88%;
Cerca de 28% dos pacientes com > 30 anos tm demncia avanada
Hipercolesterolemia OR 2,3
Hiperhomocisteinemia OR 1,4
C
rt
ex
Esto P ar
n ta l
lho
ca iet
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g al
raba
-Fro
em
Lat-
orso
de T
Pr
D
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ria
Lob
Reg
Mem
mpo
oca o
Hip solida
Co n
PROGRESSO DA DOENA DE ALZHEIMER
C
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Lat-
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PROGRESSO DA DOENA DE ALZHEIMER
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Lob
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Hip solida
Co n
DISTRIBUIO ANATMICA:
Nucleus basalis de Meynert e
projees corticais
Hipocampo, crtex entorrinal e
amgdala
LOBO TEMPORAL MEDIAL
No h perda de memria Esquecimento leve mas Perda moderada da Perda grave da memria. Perda grave da memria. Apenas
ou esquecimento leve e consistente. Esquecimento memria para eventos Apenas material resqucios de memria esto
inconstante benigno. Recordao parcial recentes, interferindo com altamente conhecido presentes.
MEMRIA dos eventos. as atividades do cotidiano. continua preservado.
Informaes novas so
rapidamente perdidas.
Completamente orientado Completamente orientado, Dificuldade moderada nas Dificuldade grave nas Orientado somente quanto pessoa.
exceto pela presena de relaes temporais. relaes temporais.
discretas dificuldades nas Orientado no espao. Usualmente desorientado
ORIENTAO relaes temporais Pode apresentar no espao.
desorientao geogrfica.
Resolve problemas do dia- Comprometimento discreto na Dificuldade moderada na Comprometimento grave Completamente incapaz de emitir
JULGAMENTO E a-dia e lida bem com capacidade de resoluo de resoluo de problemas, na resoluo de julgamento e resolver problemas.
negcios e finanas. problemas, similaridades e similaridades e diferenas. problemas, similaridades
RESOLUO DE Julgamento bom em diferenas Juzo social usualmente e diferenas. Julgamento
PROBLEMAS relao ao seu perfomance mantido social usualmente
anterior comprometido.
Independente para os Compromentimento leve, se Incapaz de funcionar Completamente incapaz Completamente incapaz de funcionar
AVDIS OU nveis usuais de trabalho, houver independentemente, de funcionar adequadamente fora do domiclio.
compras, negcios e embora ainda consiga adequadamente fora do Aparenta estar muito comprometido
ASSUNTOS assuntos financeiros, realizar algumas. domiclio, apesar de no para tais funes.
COMUNITRIAS trabalho voluntrio e Apresenta-se normal no aparentar.
participao em grupos contato casual ou
sociais. superficial
AVDIS Vida domstica, hobbies e Compromentimento leve, se Comprometimento leve Apenas tarefas simples Completamente incapaz
DOMICILIARES interesses intelectuais houver mas j estabelecido. esto preservadas.
preservados Incapaz de realizar tarefas, Interesses bastante
(TAREFAS hobbies ou atividades mais restritos.
DOMSTICAS) difceis.
Independente no auto-cuidado Necessita de ajuda Requer assistncia para Requer assistncia completa no
AVDS BSICAS ocasional vestir-se, higiene pessoal cuidado pessoal. Presena de
e cuidado pessoal incontinncia.
DEMNCIA
Reversvel
IRREVERSVEL
Demncia
Demncia de Alzheimer No- Alzheimer
50 a 60%
Critrios do National Institute of Neurological and Communicative Disorders and Stroke (NINCDS) and
the Alzheimers Disease and Related Disorders Associations (ADRDA)
( NINCDS-ADRDA)
McKHAN et al, 1984
PROVVEL POSSVEL
1. Dficit de duas ou mais funes cognitivas; 1. Incio, apresentao ou curso clnico
2. Declnio progressivo da memria e de outra atpica do quadro demencial
funo cognitiva; 2. Presena de outra doena capaz de
3. Ausncia de distrbio do nvel de explicar o quadro demencial
conscincia;
4. Incio entre os 40 e 90 anos de idade DEFINITIVA
5. Ausncia de distrbios sistmicos e/ou 1. Curso clnico de demncia de DA provvel
outra doena do SNC capaz de explicar os 2. Confirmao histopatolgica
sintomas
DOENA DE ALZHEIMER
Critrios do National Institute of Neurological and Communicative Disorders and Stroke (NINCDS) and
the Alzheimers Disease and Related Disorders Associations (ADRDA) - (NINCDS-ADRDA)
Critrios de McKHAN et al, 2011
Doena de Doena de
Alzheimer Alzheimer
PROVVEL POSSVEL
Doena de
Alzheimer
PROVVEL
Preenche critrios para DEMNCIA
A. Incio insidioso
Linguagem
Apresentao Apresentao
Funo Visuoespacial
AMNSTICA NO-AMNSTICA
Funo Executiva
Doena de
Alzheimer
POSSVEL
Doena de
Alzheimer
PROVVEL
COM AUMENTO DO GRAU DE CERTEZA
Doena de Doena de
Alzheimer Alzheimer
PROVVEL POSSVEL
ABSTRACT
BACKGROUND: Autopsy series have shown that some elderly people remain with normal cognitive function during life despite
having high burdens of pathologic lesions associated with Alzheimer disease (AD) at death. Understanding why these individuals
show no cognitive decline, despite high AD pathologic burdens, may be key to discovery of neuroprotective mechanisms.
METHODS: A total of 36 subjects who on autopsy had Braak stage V or VI and moderate or frequent neuritic plaque scores based
on Consortium to Establish a Registry for Alzheimers Disease (CERAD) standards were included. Twelve had normal cognitive
function and 24 a diagnosis of AD before death. Demographic characteristics, clinical and pathologic data, as well as antemortem
brain volumes were compared between the groups.
RESULTS: In multiple regression analysis, antemortem hippocampal and total brain volumes were significantly larger in the group
with normal cognitive function after adjusting for gender, age at MRI, time from MRI to death, Braak stage, CERAD neuritic
plaque score, and overall presence of vascular disease.
CONCLUSION:
LARGER BRAIN AND HIPPOCAMPAL VOLUMES were associated with preserved cognitive function during life despite a high
burden of Alzheimer disease (AD) pathologic lesions at death.
Abetter understanding of processes that lead to preservation of brain volume may provide important clues for the discovery of
mechanisms that protect the elderly from AD.
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ASSINTOMTICA
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DECLNIO COGNITIVO SUTIL
COMPROMETIMENTO COGNITIVO LEVE
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MUDANAS COMPORTAMENTAIS: BPSDS
DECLNIO EM AVDs BSICAS
INSTABILIDADE POSTURAL
INCONTINNCIA ESFINCTERIANA
INCAPACIDADE COMUNICATIVA: Afasia de compreenso + expresso
IMOBILIDADE PARCIAL
IMOBILIDADE COMPLETA
DISFAGIA
SUBNUTRIO + PNEUMONIA DE ASPIRAO + LCERA DE DECBITO
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TERAPIA ANTI-TAU
Inibidores da hiperfosforilao da protena tau Disfuno colinrgica
TERAPIA ANTICOLINESTERSICA
NEURNIO
Excitoxicidade
Neuro-inflamao TERAPIA ANTIGLUTAMATRGICA
TERAPIA ANTI-INFLAMATRIA
Disfuno serotoninrgica,
Oxidao dopaminrgica e
TERAPIA ANTI-OXIDANTE noradrenrgica
TERAPIA PSICOTRPICA
188
TRATAMENTO CURATIVO OU MODIFICADOR DA DOENA Tratamento sintomtico
TERAPIA ANTI-TAU
Inibidores da hiperfosforilao da protena tau Disfuno colinrgica
TERAPIA ANTICOLINESTERSICA
NEURNIO
Excitoxicidade
Neuro-inflamao TERAPIA ANTIGLUTAMATRGICA
TERAPIA ANTI-INFLAMATRIA
Disfuno serotoninrgica,
Oxidao dopaminrgica e
TERAPIA ANTI-OXIDANTE noradrenrgica
TERAPIA PSICOTRPICA
189
Tratamento curativo ou modificador da doena Tratamento sintomtico
TERAPIA ANTI-TAU
Inibidores da hiperfosforilao da protena tau Disfuno colinrgica
TERAPIA ANTICOLINESTERSICA
NEURNIO
Excitoxicidade
Neuro-inflamao TERAPIA ANTIGLUTAMATRGICA
TERAPIA ANTI-INFLAMATRIA
Disfuno serotoninrgica,
Oxidao dopaminrgica e noradrenrgica
TERAPIA ANTI-OXIDANTE
TERAPIA PSICOTRPICA
190
Tratamento curativo ou modificador da doena Tratamento sintomtico
RIVASTIGMINA DONEPEZIL GALANTAMINA
Nome comercial Exelon Eranz Reminyl
Apresentao Cpsulas de 1,5 mg, 3 mg, 4,5 mg e 6 mg. Comprimidos 5 e 10mg Comprimidos revestidos de
Soluo oral: 2 mg/ml 8, 16 e 24 mg
Patch: 5cm2 e 10 cm2
Mecanismo de ao Inibio da AChE e BuChE Inibio da AChE Inibio da AChE
Efeito alostrico em
receptores nicotnicos
Meia-vida 2h 60-90h 24h
Eficcia Os ensaios comparativos so poucos e, at o momento, a eficcia entre as drogas na DA pode ser considerada
semelhante
Dose inicial 1,5 mg 12/12h 5 mg noite 8mg / dia
Patch: 5cm2 e 10 cm2
Dose teraputica Mnima: 3 mg 12/12h ou 5cm2 Mnima: 5 mg Mnima: 6 mg/dia
Mxima: 6 mg 12/12h ou 10 cm2 Mxima: 10 mg Mxima: 24 mg/dia
Intervalo para titulao 2 a 4 semanas
da dose
Comodidade posolgica ++ +++ +++
A soluo oral vantajosa na fase de Dose nica diria Dose nica diria
titulao da dose
Patch: conforto (++++)
Via Amiloidognica
Antagonistas -secretase
e/ou -secretase
Via No-Amiloidognica
Agonistas -secretase
Vacina anti- amilide
Anticolinestersicos - Memantina
Antipsicticos - Antidepressivos
ANTICOLINESTERSICO Estabilizadores do humor
192
Ansiolticos/hipnticos - Propranolol
Previso do aumento na prevalncia da doena de Alzheimer
em torno de 2050
229%
285%
497%
476%
534%
365%
1,2%
3,1%
BRASIL
Estimativa Geral:
16,7%
14,4% 799.220 pctes com DA
4,7% 11,5%
1,8%
1,3%
4%
provvel ou possvel
14,4%
7,3%
10,9%
Indicao para IAChE:
4,1%
2,8%
5,1%
4,1% 399.610 pctes
6,4%
4,1% 3,6%
Populao em uso:
12,1%
2,5% Cobertura:
22,3%
11,9%
13,9%
15,6%
Custo anual:
1,6%
R$ 99.747.356,53.
REGIO OU ESTADO DA MARANHO (MA) MATO GROSSO DO SUL (MS) PARAN (PR)
FEDERAO (sigla) Estimativa Geral: 20.602 pctes Estimativa Geral: 9.131 pctes Estimativa Geral: 46.829 pctes
Indicao para IAChE : 10.301 pctes Indicao para IAChE : 4.566 pctes Indicao para IAChE : 23.415 pctes
Estimativa Geral: Populao com
Populao em uso: 483 pctes Populao em uso: 553 pctes Populao em uso: 3.249 pctes
doena de Alzheimer provvel ou
Cobertura: 4,7% Cobertura: 12,1% Cobertura: 13,9%
possvel (estimativa)
Indicao para IAChE : Pacientes com PIAU (PI) MATO GROSSO (MT) SANTA CATARINA (SC)
indicao para uso de IAChE (50%) Estimativa Geral: 11.540 pctes Estimativa Geral: 9.146 pctes Estimativa Geral: 25.775 pctes
Indicao para IAChE : 5.770 pctes Indicao para IAChE : 4.573 pctes Indicao para IAChE : 12.888 pctes
Populao em uso: pctes em uso de Populao em uso: 832 pctes Populao em uso: 294 pctes Populao em uso: 2.013 pctes
IAChE Cobertura: 14,4% Cobertura: 6,4% Cobertura: 15,6%
Cobertura:Taxa de cobertura dos
pacientes com indicao para IAChE CEAR (CE) GOIS (GO) RIO GRANDE DO SUL (RS)
Estimativa Geral: 33.488 pctes Estimativa Geral: 21.454 pctes Estimativa Geral: 58.260 pctes
Indicao para IAChE : 16.774 pctes Indicao para IAChE : 10.727 pctes Indicao para IAChE : 29.130 pctes
RORAIMA (RR)
Populao em uso: 2.404 pctes Populao em uso: 435 pctes Populao em uso: 459 pctes
Estimativa Geral: 783 ptes
Cobertura: 14,4% Cobertura: 4,1% Cobertura: 1,6%
Indicao para IAChE : 392 pctes
Populao em uso: 12 pctes RIO GRANDE DO NORTE (RN) DISTRITO FEDERAL (DF)
Cobertura:3,1% REGIO NORTE
Estimativa Geral: 12.638 pctes Estimativa Geral: 7.526 pctes
Estimativa Geral: 40.211 pctes
AMAP (AP) Indicao para IAChE : 6.319 pctes Indicao para IAChE : 3.763 pctes
Indicao para IAChE : 20.106 pctes
Estimativa Geral: 1.184 pctes Populao em uso: 1.054 pctes Populao em uso: 135 pctes
Populao em uso: 463 pctes
Indicao para IAChE : 592 pctes Cobertura: 16,7% Cobertura: 3,6%
Cobertura: 2,3%
Populao em uso: 07 pctes
PARAIBA (PB)
Cobertura:1,2% MINAS GERAIS REGIO NORDESTE
Estimativa Geral: 17.111 pctes
Estimativa Geral: 91.200 pctes Estimativa Geral: 206.944 pctes
AMAZONAS (AM) Indicao para IAChE : 8.556 pctes
Indicao para IAChE : 45.600 pctes Indicao para IAChE : 103.472 pctes
Estimativa Geral: 7.748 pctes Populao em uso: 982 pctes
Populao em uso: 8.397 pctes Populao em uso: 8.443 pctes
Indicao para IAChE : 3.874 pctes Cobertura: 11,5%
Cobertura: 18,4% Cobertura: 8,2%
Populao em uso: 49 pctes
PERNAMBUCO (PE)
Cobertura:1,3% SO PAULO (SP) REGIO CENTRO-OESTE
Estimativa Geral: 36.308 pctes
Estimativa Geral: 185.839 pctes Estimativa Geral: 47.257 pctes
RONDNIA (RO) Indicao para IAChE : 18.154 pctes
Indicao para IAChE : 92.920 pctes Indicao para IAChE : 23.629 pctes
Estimativa Geral: 4.035 pctes Populao em uso: 735 pctes
Populao em uso: 20.693 pctes Populao em uso: 1.417 pctes
Indicao para IAChE : 2.018 pctes Cobertura: 4%
Cobertura: 22,3% Cobertura: 6%
Populao em uso: 103 pctes
ALAGOAS (AL)
Cobertura: 5,1% ESPRITO SANTO (ES) REGIO SUDESTE
Estimativa Geral: 10.345 pctes
Estimativa Geral: 13.972 pctes Estimativa Geral: 373.953 pctes
ACRE (AC) Indicao para IAChE : 5.173 pctes
Indicao para IAChE : 6.986 pctes Indicao para IAChE : 186.972 pctes
Estimativa Geral: 1.739 pctes Populao em uso: 380 pctes
Populao em uso: 1.543 pctes Populao em uso: 31.666 pctes
Indicao para IAChE : 870 pctes Cobertura: 7,3%
Cobertura: 22,1% Cobertura: 17%
Populao em uso: 24 pctes
SERGIPE (SE)
Cobertura: 2,8% RIO DE JANEIRO (RJ) REGIO SUL
Estimativa Geral: 7.042 pctes
Estimativa Geral: 82.942 pctes Estimativa Geral: 130.864 pctes
PAR (PA) Indicao para IAChE : 3.521 pctes
Indicao para IAChE : 41.471 pctes Indicao para IAChE : 65.432 pctes
Estimativa Geral: 20.442 pctes Populao em uso: 385 pctes
Populao em uso: 1.033 pctes Populao em uso: 5.721 pctes
Indicao para IAChE : 10.221 pctes Cobertura: 10,9%
Cobertura: 2,5% Cobertura: 8,7%
Populao em uso: 180 pctes
BAHIA (BA)
Cobertura: 1,8%
Estimativa Geral: 57.869 pctes BRASIL
TOCANTINS (TO) Indicao para IAChE : 28.935 pctes
Populao em uso: 1.188 pctes
Estimativa Geral: 799.220 pctes com DA provvel ou possvel
Estimativa Geral: 4.280 pctes
Indicao para IAChE : 2.140 pctes Cobertura: 4,1% Indicao para IAChE : 399.610 pctes
Populao em uso: 88 pctes Populao em uso: 47.886 pctes Cobertura: 11,9%
Cobertura: 4,1%
DEMENTIA IN THE BRAZILIAN POPULATION: PREVALENCE
ESTIMATES FOR 2010-2050
Flvio Chaimowicz - Faculty of Medicine, Federal University of Minas Gerais, Brazil. [email protected]
Poster presented at IPA May 5th 2009 Rio de Janeiro, Brazil.
3000
(thousands)
2.71 milhes de
pctes
2000 1.25 milhes de
pctes
1000
0
2010 2030 2050
60-69 y 216 445 608
70-79 y 456 980 1606
80+ y 578 1289 2997
ESQUECIMENTO
INCAPACIDADE
COGNITIVA
Reversvel Irreversvel
T I M E
Seu pai est muito estranho foi com esta frase que minha me definia, a
princpio, as atitudes esquisitas que meu pai comeava a ter: esquecia de
coisas que acabavam de acontecer, implicava e falava frases sem sentido em
alguns momentos e reagia com teimosia em certas situaes.
Eu que trabalhava fora o dia todo e s tinha contato com meu pai noite e
nos finais de semana, custei a perceber as mudanas de comportamento e,
para falar a verdade, no dei muita importncia a princpio. Atribua isto a
coisas de velho. Quando nasci, meu pai j tinha mais de 50 anos, j o
conheci mais velho mesmo, sistemtico, enfim, achei que isto de esquecer as
coisas, trocar nomes, parecer no entender o que falvamos eram coisas da
velhice, totalmente normais e administrveis.
noite os gatos so pardos...
De dia papai ficava mais calmo, mas as confuses com o passar do tempo eram
cada vez mais freqentes. Passei a ter que trancar chave o meu quarto quando
saa porque ele passou a pegar objetos meus como, carteira e canetas e colocar no
bolso do pijama ou dentro da cueca. Ficava muito irritado quando eu tentava
recuperar meus pertences. Em outras ocasies, batia na porta do meu quarto e com
um movimento impaciente nas mos falava: Vamos? A eu dizia: pra onde, pai? E
ele completava cheio de razo: pegar o trem...
Momentos cruis, especialmente pra minha me, foram os em que ele tirava toda a
roupa (s vezes estava at frio) e no tinha Cristo que o fizesse vestir-se de novo.
Se tentssemos, ele ficava violento e falava palavres do mais baixo calo (logo
ele que era to polido e avesso a estas grosserias). Quando saudvel, era detalhista
com a aparncia, se vestia de forma clssica, passava gel nos cabelos. Com a
doena, se recusava a tomar banho e fazia uma baguna no lavabo quando ia lavar
o rosto.
Um dia acordou de noite e fez xixi dentro do armrio embutido de seu quarto.
Mame sofria com isto...
Procurando ajuda
Deu um pouco de vergonha procurar ajuda, principalmente porque no sabamos do que se tratava. Pra
mim foi um pouco mais fcil porque trabalho em hospital h cerca de 11 anos. A primeira vez que
procurei ajuda foi no hospital onde trabalho. Era de manh bem cedo, eu tinha passado por mais uma
daquelas madrugadas em viglia e estava quase em desespero. Desabei a chorar na frente de um
psiquiatra recm-formado e ele prescreveu Haldol para meu pai. A princpio, este remdio foi uma
maravilha. Papai dormiu melhor noite e ficou mais calmo, mas logo o remdio no estava valendo
nada e mesmo que valesse, estava longe de ser a soluo, pois causava efeitos colaterais desagradveis
e porque o diagnstico no tinha sido fechado.
Depois passei o caso do papai para outro mdico mais experiente, mas os cuidados dele eram s
paliativos com antidepressivos.
Chegou a ser internado, se no me engano, por duas vezes em clnica psiquitrica.
Nada de diagnstico. Este s veio por sorte num momento de azar em que papai se recusava a
comer e cuspia todos os remdios dados e teve que ser internado para no morrer de inanio.
Um mdico da Clnica Mdica, que atendeu papai, diante dos fatos, desconfiou de que o melhor seria
chamar a equipe de Geriatria. Finalmente o diagnstico: Mal de Alzheimer. Agora sabamos contra o
que estvamos brigando...
O Geriatra diagnosticou e receitou a medicao especfica para demncia de Alzheimer, medicao
que demorou 1 ms pra fazer efeito mas, quando fez, papai apresentou uma regresso da doena: ficou
menos confuso e agressivo. A medicao ainda no era disponibilizada pela Secretaria Estadual de
Sade (Programa de Tratamento da Doena de Alzheimer) e a gente teve que comprar, mas logo papai
foi submetido ao protocolo mdico que avalia se o paciente tem indicao para uso da medicao.
Quando o remdio chegou Secretaria, fui a primeira a retirar o remdio.
Papai saiu da primeira internao com gastrostomia (sonda conectada ao estmago para administrao
de alimentao enteral) e, mesmo depois de ter voltado a se alimentar pela boca a sonda foi mantida a
pedido de minha me que achou prtico mant-la para a administrao de medicao que vez ou outra
meu pai ainda teimava em no querer tomar.
Elefante no quintal
Como j ouvi outros relatos semelhantes, minha tendncia acreditar que num
certo estgio da doena, o mundo animal invade o imaginrio do doente de
Alzheimer. Papai via macaquinhos e formiguinhas, at que certo dia viu um
paquiderme no quintal, atravs da janela do seu quarto de dormir. J escolada
com a fauna imaginria e j consciente de que intil tentar trazer um doente
de Alzheimer realidade, mame, se ofereceu para ir l fora tocar o bicho. E
papai ficou calmo logo em seguida...
Passar por esta fase de aceitar que nosso pai, marido, irmo est com uma
demncia e que nunca mais ser a pessoa que um dia foi uma fase sofrida e
sou a favor de que cuidadores de portadores de Alzheimer procurem grupos
de apoio e psiclogos (embora nem eu nem minha me tenhamos feito isto).
Esta atitude torna a longa jornada e a rotina de cuidados menos sofrida.
Luto em Vida
Aos poucos papai foi se desligando do mundo. Ao longo dos 5 anos de doena
diagnosticada ele foi piorando. Sofreu uma queda, fraturou o fmur e, depois da cirurgia,
em 2003, nunca mais voltou a andar sem ajuda. Embora a recuperao do osso tivesse sido
satisfatria , ele j tinha dificuldades de entender os comandos da fisioterapeuta e no
colaborou com a reabilitao.
Aos poucos perdeu a fala, passou a usar fraldas e a quase no esboar nenhuma reao.
Dormia a maior parte do tempo na cama e mesmo na cadeira de rodas. Voltou a se
alimentar por sonda, agora definitivamente. Contratamos uma auxiliar de enfermagem
para ajudar minha me nos cuidados de banho, troca de fraldas e administrao de
alimentao enteral.
Foi to bem cuidado que no tinha escaras. Estava magrinho, pesando menos de 50Kg.
Passamos, eu e mame, pela experincia de sermos filha e viva de pai e marido vivo.
Mas agradeo muito a Deus que tenha sido desta forma. Tivemos tempo de nos
acostumarmos com a perda. Papai foi se despedindo aos poucos de ns: ano aps ano, dia
aps dia...
Agradeo tambm a Deus por ter podido retribuir a ele com ateno, como curadora (e
como duro interditar um pai!), na batalha por seus medicamentos tudo o que ele fez por
mim, pelo pai maravilhoso, atencioso e carinhoso que foi para mim e para minha irm.
A morte em vida de meu pai me conferiu maturidade, me aproximou mais da minha
me e me ensinou a dar muito valor sade.
Nota Final
Quando comecei a escrever estes relatos, a pedido do mdico do meu pai, meu
pai ainda estava vivo. Tinha sido internado mais uma vez no HC/UFMG para se
tratar de uma pneumonia. O tratamento ia bem, j tinha previso de alta quando
o quadro se alterou e os antibiticos administrados no fizeram mais efeito. O
corpo do meu pai j estava muito debilitado para suportar e ele faleceu na noite
do dia 29 de maro de 2006. Morreu cercado do amor da famlia, da mulher que
viveu com ele por 42 anos e lhe deu ateno e dedicao at os ltimos
momentos de vida. Esta mulher fez questo de mandar comprar um terno novo,
camisa, gravatas e meias para que seu marido fosse enterrado elegante e bonito
como gostava de se apresentar antes de adoecer.
RELATO DE CASO
Seu pai est muito estranho foi com esta frase que minha me definia, a
princpio, as atitudes esquisitas que meu pai comeava a ter: esquecia de
coisas que acabavam de acontecer, implicava e falava frases sem sentido em
alguns momentos e reagia com teimosia em certas situaes.
Eu que trabalhava fora o dia todo e s tinha contato com meu pai noite e
nos finais de semana, custei a perceber as mudanas de comportamento e,
para falar a verdade, no dei muita importncia a princpio. Atribua isto a
coisas de velho. Quando nasci, meu pai j tinha mais de 50 anos, j o
conheci mais velho mesmo, sistemtico, enfim, achei que isto de esquecer as
coisas, trocar nomes, parecer no entender o que falvamos eram coisas da
velhice, totalmente normais e administrveis.
noite os gatos so pardos...
De dia papai ficava mais calmo, mas as confuses com o passar do tempo eram
cada vez mais freqentes. Passei a ter que trancar chave o meu quarto quando
saa porque ele passou a pegar objetos meus como, carteira e canetas e colocar no
bolso do pijama ou dentro da cueca. Ficava muito irritado quando eu tentava
recuperar meus pertences. Em outras ocasies, batia na porta do meu quarto e com
um movimento impaciente nas mos falava: Vamos? A eu dizia: pra onde, pai? E
ele completava cheio de razo: pegar o trem...
Momentos cruis, especialmente pra minha me, foram os em que ele tirava toda a
roupa (s vezes estava at frio) e no tinha Cristo que o fizesse vestir-se de novo.
Se tentssemos, ele ficava violento e falava palavres do mais baixo calo (logo
ele que era to polido e avesso a estas grosserias). Quando saudvel, era detalhista
com a aparncia, se vestia de forma clssica, passava gel nos cabelos. Com a
doena, se recusava a tomar banho e fazia uma baguna no lavabo quando ia lavar
o rosto.
Um dia acordou de noite e fez xixi dentro do armrio embutido de seu quarto.
Mame sofria com isto...
Procurando ajuda
Deu um pouco de vergonha procurar ajuda, principalmente porque no sabamos do que se tratava. Pra
mim foi um pouco mais fcil porque trabalho em hospital h cerca de 11 anos. A primeira vez que
procurei ajuda foi no hospital onde trabalho. Era de manh bem cedo, eu tinha passado por mais uma
daquelas madrugadas em viglia e estava quase em desespero. Desabei a chorar na frente de um
psiquiatra recm-formado e ele prescreveu Haldol para meu pai. A princpio, este remdio foi uma
maravilha. Papai dormiu melhor noite e ficou mais calmo, mas logo o remdio no estava valendo
nada e mesmo que valesse, estava longe de ser a soluo, pois causava efeitos colaterais desagradveis
e porque o diagnstico no tinha sido fechado.
Depois passei o caso do papai para outro mdico mais experiente, mas os cuidados dele eram s
paliativos com antidepressivos.
Chegou a ser internado, se no me engano, por duas vezes em clnica psiquitrica.
Nada de diagnstico. Este s veio por sorte num momento de azar em que papai se recusava a
comer e cuspia todos os remdios dados e teve que ser internado para no morrer de inanio.
Um mdico da Clnica Mdica, que atendeu papai, diante dos fatos, desconfiou de que o melhor seria
chamar a equipe de Geriatria. Finalmente o diagnstico: Mal de Alzheimer. Agora sabamos contra o
que estvamos brigando...
O Geriatra diagnosticou e receitou a medicao especfica para demncia de Alzheimer, medicao
que demorou 1 ms pra fazer efeito mas, quando fez, papai apresentou uma regresso da doena: ficou
menos confuso e agressivo. A medicao ainda no era disponibilizada pela Secretaria Estadual de
Sade (Programa de Tratamento da Doena de Alzheimer) e a gente teve que comprar, mas logo papai
foi submetido ao protocolo mdico que avalia se o paciente tem indicao para uso da medicao.
Quando o remdio chegou Secretaria, fui a primeira a retirar o remdio.
Papai saiu da primeira internao com gastrostomia (sonda conectada ao estmago para administrao
de alimentao enteral) e, mesmo depois de ter voltado a se alimentar pela boca a sonda foi mantida a
pedido de minha me que achou prtico mant-la para a administrao de medicao que vez ou outra
meu pai ainda teimava em no querer tomar.
Elefante no quintal
Como j ouvi outros relatos semelhantes, minha tendncia acreditar que num
certo estgio da doena, o mundo animal invade o imaginrio do doente de
Alzheimer. Papai via macaquinhos e formiguinhas, at que certo dia viu um
paquiderme no quintal, atravs da janela do seu quarto de dormir. J escolada
com a fauna imaginria e j consciente de que intil tentar trazer um doente
de Alzheimer realidade, mame, se ofereceu para ir l fora tocar o bicho. E
papai ficou calmo logo em seguida...
Passar por esta fase de aceitar que nosso pai, marido, irmo est com uma
demncia e que nunca mais ser a pessoa que um dia foi uma fase sofrida e
sou a favor de que cuidadores de portadores de Alzheimer procurem grupos
de apoio e psiclogos (embora nem eu nem minha me tenhamos feito isto).
Esta atitude torna a longa jornada e a rotina de cuidados menos sofrida.
Luto em Vida
Aos poucos papai foi se desligando do mundo. Ao longo dos 5 anos de doena
diagnosticada ele foi piorando. Sofreu uma queda, fraturou o fmur e, depois da cirurgia,
em 2003, nunca mais voltou a andar sem ajuda. Embora a recuperao do osso tivesse sido
satisfatria , ele j tinha dificuldades de entender os comandos da fisioterapeuta e no
colaborou com a reabilitao.
Aos poucos perdeu a fala, passou a usar fraldas e a quase no esboar nenhuma reao.
Dormia a maior parte do tempo na cama e mesmo na cadeira de rodas. Voltou a se
alimentar por sonda, agora definitivamente. Contratamos uma auxiliar de enfermagem
para ajudar minha me nos cuidados de banho, troca de fraldas e administrao de
alimentao enteral.
Foi to bem cuidado que no tinha escaras. Estava magrinho, pesando menos de 50Kg.
Passamos, eu e mame, pela experincia de sermos filha e viva de pai e marido vivo.
Mas agradeo muito a Deus que tenha sido desta forma. Tivemos tempo de nos
acostumarmos com a perda. Papai foi se despedindo aos poucos de ns: ano aps ano, dia
aps dia...
Agradeo tambm a Deus por ter podido retribuir a ele com ateno, como curadora (e
como duro interditar um pai!), na batalha por seus medicamentos tudo o que ele fez por
mim, pelo pai maravilhoso, atencioso e carinhoso que foi para mim e para minha irm.
A morte em vida de meu pai me conferiu maturidade, me aproximou mais da minha
me e me ensinou a dar muito valor sade.
Nota Final
Quando comecei a escrever estes relatos, a pedido do mdico do meu pai, meu
pai ainda estava vivo. Tinha sido internado mais uma vez no HC/UFMG para se
tratar de uma pneumonia. O tratamento ia bem, j tinha previso de alta quando
o quadro se alterou e os antibiticos administrados no fizeram mais efeito. O
corpo do meu pai j estava muito debilitado para suportar e ele faleceu na noite
do dia 29 de maro de 2006. Morreu cercado do amor da famlia, da mulher que
viveu com ele por 42 anos e lhe deu ateno e dedicao at os ltimos
momentos de vida. Esta mulher fez questo de mandar comprar um terno novo,
camisa, gravatas e meias para que seu marido fosse enterrado elegante e bonito
como gostava de se apresentar antes de adoecer.